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Faculdade Itecne de Curitiba Autor: Sirlei Maria de Barros

Queda e Fratura Proximal do Fêmur no Idoso.

CURITIBA 2015


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Autor: Sirlei Maria de Barros

Queda e Fratura Proximal do Fêmur no Idoso. Artigo científico apresentado como requisito parcial de conclusão de curso de Especialização em Geriatria e Gerontologia e qualidade de vida, do Grupo Educacional Itecne. Orientadora: prof Phd Eunice K.K Nakamura.


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CUR ITIBA 2015 Queda e fratura Proximal do Fêmur no Idoso. Sirlei Maria de Barros

RESUMO

O envelhecimento exige dos profissionais de saúde mudanças e destrezas nas prevenções dos problemas, que o processo do envelhecimento causa no organismo dos idosos. Geralmente traz modificação estrutural e funcional, osteomuscular, fragilidade, sarcopênia. Que é fator predisponente da queda, que pode levar a fratura proximal do fêmur ou de outra complicação causadora de agravo a saúde, comprometendo a qualidade de vida. O cuidado de enfermagem prestado ao idoso foi durante muitos anos uma prática quase esquecida, as enfermeiras geriátricas por muito tempo foram consideradas de capacidade inferior às demais enfermeiras de outras especialidades da profissão, no entanto a enfermagem sempre esteve entre as profissões envolvidas, com os idosos. As ações de promoção da saúde para tratar os idosos, antes eram voltadas ao âmbito hospitalar e familiar, atualmente essas ações migraram para outros ambientes. Os idosos podem beneficiar-se ao máximo dessas ações de promoção da saúde desenvolvidas por enfermeiros e a equipe multiprofissional, que os ajudam a manter a sua independência


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e qualidade de vida e também a reabilitação pós tratamento da fratura proximal do fêmur e a prevenção da reincidência do evento queda, assim podendo ter o envelhecimento saudável, melhorando sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Envelhecimento, qualidade de vida, queda, Enfermagem Gerontológica.

Introdução O envelhecimento saudável é o resultado da interação multidimensional entre saúde física, saúde mental, independência nas atividades de vida diária integração social, suporte familiar e independência econômica, bem estar psicológico, sentir útil para família e a sociedade. (RAMOS 2001, VERAS 2003, BRASIL, 2006). Envelhecer com qualidade de vida e bem-estar é um desafio e também um objetivo desejável para toda população, é a habilitação preventiva e flexível que valoriza o ser humano. Há casos em que a velhice não dá uma eterna juventude, mas ao contrário uma soberana liberdade, uma necessidade pura em que se desfruta de um momento de graça entre a vida e a morte, em que todas as peças da máquina se combinam para enviar ao porvir um dardo que atravesse às eras. (DELEUZE, G. e GUATTARI, F. 1993). O envelhecimento não é uniforme, portanto não é possível escolher um indicador único, pode-se dizer que é o conjunto das alterações estruturais e funcionais do organismo, que se acumulam progressivamente com a idade. É uma evolução contínua parte de um processo ainda maior de desenvolvimento num todo biopsicossocial, da concepção a morte. E em todas as suas fases há limites e potencialidades que não são peculiares a todos, mas nem por isso um privilégio ou um prejuízo específico daquela idade. Com o aumento da população idosa a enfermagem precisa intervir e prevenir a queda que caracteriza a fratura proximal do fêmur no idoso.


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Este estudo justifica a necessidade de ampliar o conhecimento sobre os fatores predisponentes de queda, aonde na maioria das vezes é um fator desencadeador de fratura proximal de fêmur, que causa decréscimo na qualidade de vida da pessoa idosa. A independência funcional e autonomia é algo de valor em todas as fases da vida do homem. O interesse da enfermagem no processo de envelhecimento se constitui Desde o início do século XX. O primeiro artigo de enfermagem sobre o cuidado com o idoso foi escrito na data de 1904, no American of Nursing, e apresentava muitos dos princípios que orientam a prática da enfermagem nos dias atuais (ELIOPOULOS, 2005). A enfermagem Gerontogeriátrica, é uma especialidade que no Brasil vem se organizando para obter conhecimentos específicos e recebe incentivos de estudiosos brasileiros e da enfermagem norte-americana. Essa especialidade Na enfermagem, é composta de conhecimentos e saberes da prática da enfermagem fundamentada em conhecimentos da Enfermagem Geral, Geriatria e Gerontologia. O estudo do envelhecimento humano é moldado por meio de conhecimentos interdisciplinares. (GONÇALVES; ALVAREZ, 2006). O envelhecimento Mundial é dado de forma mais acentuada nos países em desenvolvimento, o que caracteriza um desafio Mundial de ordem social e necessita de atenção nas politicas de saúde e sociais, para atender as novas necessidades nesta mudança histórica demográfica, Epidemiológica, social. (TAVARES, et al;2008). As alterações relacionadas e observadas que ficam mais visíveis no processo do envelhecimento e aonde há maior probabilidade de idosos sofrerem quedas com risco de fratura proximal de fêmur são dentre elas há perda do controle postural, decorrente da falta de equilíbrio.(JACOB FILHO & SOUZA, 2000). O processo de envelhecimento no Brasil é um fato concreto, mais porem pouco estudado, os índices que são indicadores de morbidades estes como de qualidade de vida, expectativa de vida, incapacidade, capacidade funcional, autonomia e independência, não são regularmente registrados ou produzidos nos diversos níveis do sistema de saúde. Estas questões não aparecem nas estatísticas brasileiras corretamente e também as síndromes geriátricas de grande impacto social e econômico. (CHAIMOWIZ, 1997).

2. DESENVOLVIMENTO


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2.1 Envelhecimento da população Brasileira. Uma das maiores conquistas culturais de um povo em seu processo de humanização é o envelhecimento populacional, é um fato marcante deste século, tanto para os países desenvolvidos quanto para os em desenvolvimento. A transição demográfica é um fenômeno que ocorre no mundo, com profundas mudanças no tamanho e na composição das famílias, no tempo médio de vida dos indivíduos e no crescimento e na estrutura etária das populações. De maneira geral esse processo não ocorre de forma isolada há uma transição epidemiológica, e de mercado de trabalho e educacional. (Camarano Ana Amélia; 2014) . O Brasil hoje esta diante de um novo paradigma demográfico, diferente do observado nos anos 1950: Famílias de filho único; esperança de vida ao nascer e nas idades avançadas em rápido crescimento; diminuição da população e da força de trabalho; e mudanças na estrutura etária. Níveis de fecundidade muito baixos são marcadores de importantes mudanças sociais e parecem estar se tornando um aspecto estrutural do Mundo pós-moderno com a população envelhecida. (Reher, 2007; Jones, 2011). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) entre 1950 a 2025 a população brasileira de idosos crescerá 16 vezes, enquanto que a população total crescerá cinco vezes, com isso é provável que em 2025 o Brasil tenha a sexta maior população idosa do mundo, com aproximadamente 32 milhões de pessoas pertencentes a esse grupo etário, a partir disso surge a necessidade de os profissionais de saúde colocarem em pratica as políticas públicas voltadas a pessoa idosa (BRASIL, 2002). O desafio é melhorar a condição econômica e social, dar qualidade de vida ao idoso, países desenvolvidos enriqueceram por primeiro e depois envelheceram, no Brasil a população esta envelhecendo antes de serem ricos.( Kalache 2007) 2,2 Alterações anátomo-funcional É importante que o profissional de saúde ao atender o idoso conheça as alterações fisiológicas do envelhecimento, denominadas senescência processo normal do envelhecimento, e senilidade envelhecimento com presença de patologia. O processo natural de envelhecimento, causa alteração na característica anatômica dos diversos sistemas do organismo, que resultam em modificação estrutural e funcional, é de fundamental importância para os profissionais da área da saúde que trabalham com idosos, conhecer as alterações anatômicas e fisiológicas do processo de envelhecimento, para diferenciar efeito natural do processo do envelhecimento, denominado


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senescência e quando o organismo apresenta alteração patológica caracterizado como senilidade.(JACOB; SOUSA, 2000). O envelhecimento, do ponto de vista biológico, é processo multifatorial, abrange o nível molecular ao morfofisiológico, com a modulação do meio sobre o conteúdo genético, influenciado por modificações psicológicas, funcionais e sociais que ocorrem com o passar do tempo. (JECKEL-NETO, 2001). O envelhecimento normal está associado a diversas alterações estrutural e funcional no sistema fisiológico alterações normais do envelhecimento como a sarcopenia redução da massa muscular, a osteopenia Redução da massa óssea.( FARIAS N; BUCHALLA; 2005). Sob o aspecto morfofuncional do sistema periférico (membros inferiores) suas funções complexas como motricidade, pode apresentar deficiência no processo do envelhecimento que faz com que o idoso tenha prejuízo no equilíbrio estático e dinâmico apresentando um risco de queda e interferindo em sua qualidade de vida.

Mas ao dizer que na velhice ocorre mais perda do que ganho evolutivo, não quer dizer que a pessoa fica impedida de funcionar pode ocorrer adaptação ou uma possibilidade de constante auto regulação, tanto em termos biológico, psicológico e social. (: Jacob Carvalho Filho;1996). A modificação morfofuncional ocasionada no sistema musculoesquelético influencia diretamente na capacidade funcional e independência do idoso, as alterações anatômicas que ocorrem diminuem a massa muscular e massa óssea sendo as principais modificações morfofuncionais responsáveis pela deterioração da mobilidade e na capacidade funcional do idoso. (MARCHI, 2004). Capacidade Funcional é a manutenção plena das habilidades físicas e mentais, desenvolvidas ao longo da vida necessárias para uma vida com independência e autonomia. A capacidade funcional é medida pelo grau de preservação da capacidade de realizar as Atividades Básicas de Vida Diária ou auto cuidado. (Neri, 2001).A capacidade funcional para os profissionais de saúde deve ser vista em seus diferentes níveis de complexidade, exige a compreensão aos aspectos funcionais do idoso. Estes envolvem saúde física e mental, condições socioeconômicas e de capacidade de autocuidado, que revelam o grau de independência funcional da pessoa idosa. A avaliação da capacidade funcional é o melhor tipo de intervenção e monitorização do estado clínico-funcional da população idosa. (BRASIL, 2006) A capacidade funcional é preservada através da execução de uma atividade física ou de reabilitação para esta, que o idoso seja capaz de ser


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independente e autônomo para realizar suas atividades de vida diária e previne sarcopenia, perda da mobilidade osteomuscular, quedas, fratura e complicações das comorbidades natural no processo do envelhecimento. (Beckman, J.A., Golfine, A.B., Gordon M.B. et al.2006). 2.3 Envelhecimento do sistema osteomuscular e implicações na qualidade de vida. Com o envelhecimento, há uma diminuição lenta e progressiva no ventre muscular, que é verificado na massa e na área de secção transversa do músculo esquelético, esta redução na massa muscular esquelética é frequente em idosos, para descrever esta situação, utilizou o termo “sarcopenia”, do grego sarco = músculo e penia = perda.(Rosenberg 1989, CAMPBELL,1993). As limitações fisiológicas causadas pelo sedentarismo prolongado, levam a reduções acentuadas e progressivas da massa muscular, da força, da flexibilidade e do equilíbrio, de maneira que as pessoas nas faixas etárias mais elevadas evoluam rapidamente para a inaptidão total.(GHORAYB e BARROS 1999),

Uma das grandes síndromes geriátricas ou um dos gigantes da geriatria, a imobilidade acentua na diminuição da massa magra que leva a sarcopenia e diminui a instabilidade postural induzindo assim o idoso a sofrer a queda que na maioria das vezes resulta na fratura proximal do fêmur. (Bernard Isaacs 1924-1995). Um dos problemas de saúde pública são as lesões causadas por quedas em idosos, que são agravadas pelo sedentarismo. (WOLINSKY e FITZGERALD 1994). O decréscimo da função muscular, causa diminuição da funcionalidade, a diminuição da função muscular induz a uma baixa no nível de atividade física que, causa um decréscimo ainda maior na função muscular.(Hunter, McCarthy e Bamman 2004). No processo do envelhecimento o equilíbrio entre reabsorção e formação óssea desloca em direção negativa, favorecendo a maior reabsorção óssea e a menor formação de osso, e esta combinação de deficiência de massa óssea e redução da força resulta em fraturas (DEMONTIERO et al., 2012). As alterações no sistema musculo esquelético e osteomusculares podem desencadear consequências tais como incapacidade funcional, que provoca dificuldade na realização das atividades de vida diária e perda da autonomia. E ainda alterações osteomusculares pode provocar distúrbios na


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marcha consequentemente queda e fratura proximal do fêmur (ROSSI,2008 ). A preservação e a reabilitação da capacidade funcional deve ser prioridade para os profissionais da saúde na área da geriatria e gerontologia para que o idoso preserve sua autonomia e qualidade de vida . 2.4 Quedas em idosos e incidência de fraturas de fêmur em idosos. A queda seguida da fratura proximal do fêmur evento frequente e é considerado um marcador de fragilidade e declínio da capacidade funcional e da qualidade de vida do idoso podendo levar ao óbito . A queda é uma das principais causas de Fratura Proximal de Fêmur em idosos, e devido as suas complicações, é considerado um importante problema de saúde pública. Pode provocar a perda da autonomia, limitação da capacidade funcional, dependência, incapacidades, danos e morte, principalmente em indivíduos com mais de 65 anos (Rocha, Budó, Beuter, Silva, & Tavares, 2010). A queda é considerada como um ponto de partida para as incapacidades e a morte na pessoa idosa, representa uma ameaça a saúde e ao bem estar, na maioria dos casos de lesões após queda leva a hospitalização ou morte (CAMPBELL, 1996). Mesmo sendo alta incidência e considerada uma ameaça à autonomia do idoso, a queda não recebe a atenção que deveria ter por parte dos profissionais da saúde, familiares e dos cuidadores, onde muitos ainda tem incutido o pensamento do senso comum de que cair é um processo inevitável do envelhecimento. A queda pode ser definida como falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo durante o seu movimento no espaço podendo estar relacionada à insuficiência osteomuscular mantedora da postura, mas porém no entanto não é possível isolar como um único fator como determinante da ocorrência da queda. A queda no idoso deve-se à combinação e à interação de diferentes fatores como mecanismos de equilíbrio, a redução da função proprioceptiva e força muscular, função vestibular, da audição e da visão, a hipotensão postural, lentidão dos mecanismos de integração no processamento cognitivo central e na resposta motora. (MOURA et al., 1999; BARBOSA; ARAKAKI; SILVA, 2001; VIEIRA et al., 2002; FABRÍCIO; RODRIGUES; COSTA JUNIOR, 2004). Para o idoso o ato de cai, pode significar decadência e fracasso gerado pela percepção da perda da capacidade do corpo potencializado sentimento de vulnerabilidade ameaça, humilhação e culpa. (COUTO, 2006)


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As quedas que ocasiona a fratura proximal do fêmur traz consequências negativas a saúde e qualidade de vida do idoso, os agravos que este evento traz a saúde são muitos como, a imobilidade, a restrição de atividades, o aumento de institucionalizações, o medo, o risco de morte, o aumento dos custos com os cuidados de saúde e prejuízos sociais relacionados à família, pelas perdas da autonomia e da independência do idoso (RIBEIRO et. al., 2006; SILVA et. al., 2007). A fratura proximal do fêmur provoca grande impacto sobre a capacidade funcional do idoso, implica hospitalização e tratamento cirúrgico, estando relacionada a altos índices de morbidade e mortalidade (Hungria, Dias, & Almeida, 2011). A taxa média de mortalidade por fratura proximal do fêmur nesta população é de 21,8% (Mesquita, et al., 2009). A queda no idoso devido as suas complicações é considerado um importante problema de saúde pública, que causa perda da autonomia, limitação funcional, dependência, fratura proximal do fêmur, etc... (Silva, & Tavares, 2010).

A queda foi o principal mecanismo do trauma responsável pela fratura de fêmur em idosos. Em estudo retrospectivo de análise de prontuários (Muniz, Arnaut, Yoshida & Trelha, 2007), encontrou-se um percentual de 78,16% casos de fratura por queda, podendo alcançar cifras mais elevadas como 91,4% (Astur, et al., 2011). As fraturas de fêmur proximal têm etiologia multicausal e podem ser atribuídas a fatores extrínsecos relacionados ao ambiente, moradia, à renda mensal e intrínsecos faixa etária, redução da função dos sistemas que produzem o controle postural, incapacidade em manter equilíbrio e a não realização de atividades de fortalecimento muscular. (ALMEIDA ST, SOLDERA CLC;2012) Esse evento pode impactar a vida do idoso de forma irreversível trazendo consequências drásticas advindas da reabilitação pós-cirúrgica, como a perda da autonomia, dependência funcional, incapacidades e danos que podem reduzir a qualidade de vida e levar a morte (Ribeiro, Souza2008). 2.5 Atuação do Enfermeiro na prevenção de quedas e consequente

qualidade de vida do Idoso. O enfermeiro é o profissional com competências, responsável pela promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde individual e coletiva, é um profissional competente e responsável pelo cuidado e a segurança do paciente . Prevenir em Saúde é um ação bem mais abrangente do que somente evitar que algo aconteça. A prevenção envolve desde o promover e proteger


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riscos e agravos até o tratar e reabilitar disfunções nos indivíduos. (ROUQUAYROL FILHO, 1999). Os programas de prevenção de quedas devem ser idealmente, multiprofissionais com abordagem multidimensional dos diversos fatores de risco.(SBGG, 2008; AGS/BGS, 2010). O diagnóstico dos riscos de quedas identificados em idosos é importante para direcionar as melhores e as mais importantes intervenções de enfermagem para não permitir que ocorram quedas, compreender as intervenções cientificas do cuidado pode diminuir as taxas desse evento que muita das vezes causa lesões que interferem diretamente na qualidade de vida do idosos ,e pode levar a morte .(GAITAN et al .,2008; NUCKOLS et al., VRIES et al., 2008). Quando os idosos caem sofrem mais do que as pessoas mais jovens devido as comorbidades, prevalência aumentada de fatores intrínsecos hipotensão postural, sarcopênia, instabilidade, etc... Menor massa muscular menor força muscular, alta incidência e alta susceptibilidade para lesões (RUBENSTEIN LZ, ROBBINS AS, SCHULMAN BL; 2000) . É importante que o enfermeiro previna quedas por ter alto índice de incidência 30% dos idoso caem por ano, 50 % dos idosos institucionalizados no ano. (RUBENSTEIN, JOSEPHSON KR, TINETTI ME, MASSUD T 2003). É um evento devastador a principal causa de morte acidental associada ao declínio funcional e a institucionalização 5% a 10% das quedas causa grave o medo de cair faz com que o idoso tenha síndrome da imobilidade pós queda. (GARCIA R, LEME MD, GARCEZ LEME, 2006). Aumenta os custos de gastos com a saúde oneroso (PERRACINI MR, RAMOS LR, 2000 O enfermeiro precisa estar atento aos marcadores da queda e aos possíveis fatores desencadeadores desta síndrome geriátrica, doença aguda hipotensão ortostática, infeção. manifestação de doença crônica, Parkinson, demência, Alzheimer, diabete mellitus, etc.. Marcador biológico de mudanças relacionadas ao envelhecimento capacidade funcional, visão, marcha, equilíbrio etc... (PEREIRA SEM,BUKSMAN S, BARRETO KML 2002) Ao identificar os fatores de risco o enfermeiro pode realizar um programa eficaz para prevenção de quedas. (RUBENSTEIN; JOSEPHSON, 2002). Estratégia para o enfermeiro traçar um plano de cuidados para prevenir as quedas no idoso, perguntar e identificar fatores de risco, se já caiu duas ou mais vezes, se sofre de doença crônica especificar a patologia. Intervenção de enfermagem para prevenção de quedas: História anamnese exame físico, observar atividade desencadeante fraqueza extensão membros inferiores, equilíbrio ruim, medicações efeitos colaterais, hipotensão postural força diminuída dos membros inferiores dificuldade em


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levantar-se, dificuldade de subir escada, velocidade lenta de marcha equilíbrio ruim, visão prejudicada medicação e os efeitos colaterais hipotensão ortostática . Fator de risco: Hipotensão postural; intervenção: Uso de meia-elástica ingestão de líquidos, dormir com cabeceira elevada, evitar mudanças bruscas de posição. elevar a cabeceira 30°, sentar-se no leito com os pés apoiados no chão por 5 a 10 minutos, antes de sair da cama. Fator de risco: Problema na visão: Intervenção: Encaminhar ao oftalmologista. Fator de risco: Medicamentos; intervenção: Atentar para as classes medicamentosas que alterem a mobilidade e equilíbrio de acordo com a avaliação clínica da enfermagem, Orientar idoso e/ou família/cuidador quando houver mudança na prescrição de medicamentos associados ao risco de queda. Orientar, na hora da medicação, o idoso e/ou família/cuidador quanto aos efeitos colaterais e interações medicamentosas, que podem potencializar sintomas, tais como: Vertigens, tonturas, sonolência, hipotensão, hipoglicemia, alteração dos reflexos.

Se necessário encaminhar ao medico para fazer avaliação do esquema de medicamentoso, particularmente os psicotrópicos do risco beneficio da suspensão/mudança terapêutica. Fator de risco: Distúrbio do equilíbrio marcha e força; intervenção: Treino do equilíbrio marcha e força, tai chin chuan, bengalas , andador.

Fator de risco: Calçados de sola lisa; orientação uso de calçados com sola Antiderrapante, alargar a base de suporte do calçados. Fator de risco: Força diminuída de membros inferiores; intervenção: Treinamento de resistência fortalecimento do quadríceps. Fator de risco: Ambientais domiciliares após alta hospitalar; orientar quanto a adaptação do ambiente é de grande importância a maioria dos acidentes ocorrem dentro de casa. (TINETTI AND KUMAR, TRADE –OF 2010). Manter uma dieta balanceada e rica em cálcio pode reduzir em idosos o risco de lesões causadas por quedas. (RELATÓRIO GLOBAL DA OMS SOBRE PREVENÇÃO DE QUEDAS;2010 ) Os profissionais de saúde deverão orientar os familiares quanto as medidas universais para a prevenção de quedas em idosos, independente do risco. Essas medidas incluem a criação de um ambiente de cuidado


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seguro: Pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados, colocação de barras de apoio, corredores livres de entulho, o uso de vestuário e calçados adequados e a movimentação segura. É fundamental que o enfermeiro colabore na utilização de estratégias de Educacional e orientar ao idoso e familiar não só sobre o risco de queda e suas consequência mas também sobre a prevenção deste evento. A participação regular em atividade física moderada é essencial para manter a qualidade de vida e preservar a independência dos idosos contribuindo para prevenção de quedas e lesões relacionadas . Considerações finais:

Entende-se que queda da própria altura é uma das causas mais frequente das fraturas proximal de fêmur no idoso, é de suma importância aos enfermeiros e demais profissionais da saúde a prevenção de quedas. A enfermagem desenvolve a prevenção quedas através da classificação dos fatores riscos e de intervenções de enfermagem no plano de cuidados e orientações que buscam evitar complicações e promover cuidados restauradores ou compensadores de incapacidades, e também prevenir o desenvolvimento de incapacidade funcional e a decréscimo na qualidade de vida, assim reduzindo a institucionalização, morbidade, mortalidade, mantendo autonomia e a capacidade funcional e a qualidade de vida do idoso.

REFERÊNCIA

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