13 A 17 DE JUNHO
• MAIS ÁREA PARA A SOJA, MENOS PARA O MILHO: os futuros do milho na Bolsa de Chicago, apesar de passar por duas sessões negativas, encerraram a semana com ganhos. Se na soja é previsto aumento de área nos Estados Unidos, no milho é ao contrário. A expectativa de aumento da área de soja é reflexo da redução da área de milho, com uma relação de preços mais favorável para oleaginosa.
SOJA
pregão positivo na sexta-feira, os futuros da soja na Bolsa de Chicago encerraram a semana do lado negativo, somando quatro sessões de perdas na semana. A expectativa de aumento de área de soja nos Estados Unidos, na temporada 2016/17, foi o principal fator que influenciou as quedas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) havia estimado, anteriormente, que a área de soja diminuiria em 2016/17. A safra 2015/16 foi plantada em 82,7 milhões de acres, resultando em uma safra recorde de 106,93 milhões de toneladas. A expectativa de que haverá aumento de área, e se será significativa, só poderá ser confirmada no relatório do USDA no final do mês, mas as expectativas mexem com as cotações e mantém os investidores mais cautelosos. O lado financeiro também esteve presente nas cotações na semana. A expectativa de saída do Reino Unido da União Europeia também afugenta os investidores de commodities. No mercado interno, as cotações começaram a semana em alta, com cotação de R$ 98,00/saca no porto de Paranaguá e cederam para R$ 96,50/ saca na quinta-feira. O pregão de sexta-feira é positivo por conta da previsão de temperaturas acima do normal nos Estados Unidos neste momento de plantio, e bom resultados das exportações americanas.
PREÇO CBOT (US$/bushel) Na semana (contrato julho/16)
11,56
Máxima da Semana (contrato julho/16)
11,69
Mínima da Semana (contrato julho/16)
11,34
Em maio - 2016
10,78
Em maio - 2015
9,53
Na média dos últimos 5 anos (mês junho)
12,95
PREÇO MÉDIO NOMINAL PRODUTOR (R$/SACA) - SEAB Na semana (SEAB)
83,48
Em maio
73,10
Há um ano
56,80
PRÊMIO PORTO DE PARANAGUÁ (JULHO/16) Porto de Paranaguá (cents/bushel)
125
Fonte: Seab, CMA, Safras e Mercado. Elaboração: DTE | Sistema FAEP
PREÇO CBOT (US$/bushel)
MILHO
• SOJA FECHA A SEMANA COM MOVIMENTO NEGATIVO: apesar de um
Na semana (contrato julho/16)
4,30
Máxima da Semana (contrato julho/16)
4,36
Mínima da Semana (contrato julho/16)
4,25
Em maio - 2016
3,90
Em maio - 2015
3,60
Na média dos últimos 5 anos (mês junho)
5,49
PREÇO MÉDIO NOMINAL PRODUTOR (R$/SACA) - SEAB Na semana (SEAB)
41,19
Em maio
39,98
Há um ano
19,17
Fonte: Seab, CMA, Safras e Mercado. Elaboração: DTE | Sistema FAEP
No mercado interno o percentual colhido do milho safrinha é de 5% segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (SEAB). Os preços seguem em alta, dado as geadas ocorridas que podem ter comprometido o potencial de produção de 12,1 milhões de toneladas no Estado. No trigo os futuros passaram por uma semana negativa em Chicago, com avanço da colheita e boas condições nas lavouras americanas. A redução de área no Estado será de 15% segundo a SEAB. Na Argentina é estimado aumento de 25% na área, com percentual de plantio de 30%, segundo a Bolsa de Cereales.
CÂMBIO (R$/US$)
Projeção Focus (fim período)
17 jun/15
16 jun/15
15 jun/15
14 jun/15
13 jun/15
10 jun/15
9 jun/15
8 jun/15
7 jun/15
6 jun/15
mai/15
mai/14
R$ 4,00 R$ 3,50 R$ 3,00 R$ 2,50 R$ 2,00 R$ 1,50 R$ 1,00 R$ 0,50
Fonte: BC - projeção fim do período | relatório 06.06.2016. Elaboração: DTE | Sistema FAEP
SOJA: Preço médio recebido pelo produtor (R$ saca) R$ 85,20 R$ 85,00 R$ 84,80 R$ 84,60 R$ 84,40 R$ 84,20 R$ 84,00 R$ 83,80 R$ 83,60 R$ 83,40
MILHO: Preço médio recebido pelo produtor (R$ saca) R$ 42,50 R$ 42,00 R$ 41,50 R$ 41,00 R$ 40,50 R$ 40,00 R$ 39,50 R$ 39,00 R$ 38,50 R$ 38,00
13/06/2016 14/06/2016 15/06/2016 16/06/2016 17/06/2016
13/06/2016 14/06/2016 15/06/2016 16/06/2016 17/06/2016
Fonte: Seab | Elaboração: Sistema FAEP
SOJA Período
Argentina
Brasil
EUA
Plantio
-
-
98% Normal
Colheita
91,4% Atrasado
97,5% Normal
-
Período
Argentina
Brasil
EUA
Plantio
-
-
100%
Colheita
35,3% Atrasado
96,8% Normal
-
MILHO VERÃO
Fonte: USDA, MINAGRI, SAFRAS E MERCADO. Elaboração: DTE | Sistema FAEP
Sistema FAEP - Departamento Técnico e Econômico | Economista Tânia Moreira Alberti