Conjuntura econômica e perspectivas redir (maio de 2018)

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Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia

Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Data de fechamento: 22/05/2018

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Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira

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Prévia da Atividade Econômica  De acordo com o IBC-Br do Banco Central (indicador antecedente do PIB), a economia brasileira apresentou crescimento de 1,8% no acumulado dos 12 meses terminados em março de 2018.

Fonte: Banco Central do Brasil

% 12 meses. Observado

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Produção Física da Indústria de Transformação – Brasil  Em 12 meses terminados em março de 2018, a produção física da Indústria de Transformação brasileira apresentou crescimento de 3,0%, numa desaceleração do movimento de recuperação da atividade industrial.

Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14) Fonte: IBGE

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Brasil: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos  O Brasil ganhou 196.651 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em abril de 2018, em movimento de retomada do emprego.  Saldo de contratações em 12 meses terminados em abril de 2018: Indústria: -32.192 Serviços (inclui Comércio): +234.497 Agropecuária: -5.654 (Saldo em 12 meses)

Fonte: Caged/MTE


Inflação – IPCA  Em abril de 2018, o IPCA registrou alta de 0,22% no mês e de 2,76% no acumulado de 12 meses. Destaque para o aumento de 0,97% nos preços livres, mas alta de 8,34% nos preços monitorados (gasolina, energia elétrica, remédios, planos de saúde, ônibus, etc.).  Conforme Relatório de Mercado do BC (18/05/2018), a perspectiva para 2018 é que o IPCA feche o ano em 3,5%.

Fonte: Banco Central do Brasil.

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Taxa Selic (% a.a.)  Contrariando expectativas, em maio de 2018 o Copom manteve a taxa Selic em 6,5% a.a. após 12 quedas consecutivas. Este é o menor patamar da história.  A taxa de juros reais no Brasil é a sétima mais elevada do mundo, abaixo da Argentina, Turquia, Rússia, México, Índia e Indonésia.

Fonte: Banco Central do Brasil e Infinity Asset Management

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Resultado Fiscal em 12 meses  O déficit primário alcançou R$108,4 bilhões (1,64% do PIB) e o pagamento de juros R$ 379,5 bilhões (5,73% do PIB) em março de 2018.  O déficit nominal no período analisado atingiu R$487,9 bilhões (7,37% do PIB).  De acordo com o Relatório Prisma do Ministério da Fazenda (maio/2018), a expectativa do mercado para o resultado primário do governo central em 2018 é de déficit de R$ 138,5 bilhões.

Fonte: Banco Central do Brasil

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Dívida Bruta  A Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 4,9 trilhões em março de 2018 (75,3% do PIB).  A expectativa é que a dívida bruta alcance 75,0% no final de 2018 (Rel. Prisma/Min. Fazenda, Maio/2018).

Fonte: Banco Central do Brasil

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Taxa de Câmbio (R$/US$ - média mensal)  Após o pico verificado em janeiro de 2016, quando a cotação do dólar atingiu R$ 4,05, houve recuo ao longo do referido ano e estabilização em 2017. Em abril de 2018, a cotação alcançou o nível de US$ 3,41 e, no momento, encontra-se em processo de alta.

Fonte: Banco Central do Brasil

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Saldo da Balança Comercial – Brasil  O saldo da balança comercial em 12 meses até abril/2018 alcançou US$ 65,9 bilhões;  Em 12 meses (até abril/2018), as exportações cresceram 11,9% e as importações aumentaram 10,5%.

Fonte: MDIC

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Transações Correntes  Em março de 2018, o resultado das Transações Correntes alcançou déficit de US$ 8,3 bilhões (-0,41% do PIB), indicando melhora em relação, por exemplo, ao registrado em março de 2017 (-1,11% do PIB).

Fonte: Banco Central do Brasil Transações Correntes acumulado em 12 meses em relação ao PIB

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Panorama Internacional – PIB

Economias Avançadas Estados Unidos Alemanha França Japão Reino Unido Canadá

Estimativas 2016 2017 1,7 2,3 1,5 2,3 1,9 2,5 1,2 1,8 0,9 1,7 1,9 1,8 1,4 3,0

Economias Emergentes Rússia China Índia Brasil* África do Sul México

4,4 -0,2 6,7 7,1 -3,5 0,6 2,9

4,8 1,5 6,9 6,7 1,0 1,3 2,0

4,9 1,7 6,6 7,4 2,5 1,5 2,3

5,1 1,5 6,4 7,8 3,0 1,7 3,0

Mundo

3,2

3,8

3,9

3,9

Fonte: FMI (Abril/2018) *Relatório de Mercado 18/05/2018

Projeções 2018 2019 2,5 2,2 2,9 2,7 2,5 2,0 2,1 2,0 1,2 0,9 1,6 1,5 2,1 2,0

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Projeções Brasil – Banco Central Variável

2018

2019

PIB (%)

2,50

3,00

Produção Industrial (%)

3,80

3,50

IPCA (%)

3,50

4,01

Selic (%a.a. fim do período)

6,25

8,00

Taxa de câmbio R$/US$ (fim do período)

3,43

3,45

Balança Comercial (US$ bilhões)

56,10

47,63

Saldo em conta corrente (US$ bilhões)

-25,08

-38,05

Fonte: Banco Central do Brasil; Relatório de Mercado 18/05/2018

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Brasil: Sondagens CNI

Sondagem Industrial – 04/2018

A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.

Sondagem Industrial da Construção – 04/2018

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Indicadores Conjunturais da Economia da Bahia

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Produção Física da Indústria de Transformação  A produção física da Indústria de Transformação baiana se manteve estável (0,0%) no acumulado de 12 meses terminados em março de 2018, contra crescimento de 3,0% da Indústria de Transformação brasileira.

Fonte: IBGE

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Produção Física da Indústria de Transformação Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual)

Estados

Mar 18 / Mar 17

Jan-Mar 18 / Jan-Mar 17

Abr 17-Mar 18 / Abr 16-Mar 17

São Paulo

4,0

5,4

4,6

Minas Gerais

0,0

2,9

1,8

Rio de Janeiro

-2,2

4,7

5,1

Paraná

-2,1

-1,2

2,6

Rio Grande do Sul

-4,8

0,3

-0,2

2,0

5,9

4,7

Bahia

-5,5

0,9

0,0

Amazonas

25,6

26,4

11,0

-16,1

-8,6

-7,0

0,5

-8,1

-0,9

-2,8

-1,3

2,3

Pernambuco

1,0

1,0

-2,0

Ceará

2,3

3,3

3,4

Mato Grosso

3,4

0,5

3,8

Brasil

1,6

3,8

3,0

Santa Catarina

Pará Espírito Santo Goiás

Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI

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Produção Física da Indústria de Transformação Bahia: PIM-PF de Março de 2018 (variação percentual) Mar 18 / Mar 17 Indústria de Transformação

Jan-Mar 18 / Jan-Mar 17

Abr 17-Mar 18 / Abr 16-Mar 17

-5,5

0,9

0,0

Refino de petróleo e biocombustíveis

-13,4

-5,8

-7,8

Produtos químicos

-20,4

-10,6

-2,7

Veículos automotores

10,8

24,1

30,5

Alimentos

16,1

13,5

6,2

Celulose e papel

-2,1

5,3

0,4

Borracha e plástico

-4,4

-3,3

4,5

Metalurgia

-0,6

2,9

-17,2

Couro e Calçados

-10,4

-7,3

0,3

Minerais não metálicos

-10,8

-11,6

-6,0

49,1

21,2

-49,6

8,9

14,0

4,2

-1,2

1,8

6,7

Equipamentos de Informática Bebidas Extrativa Mineral Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI

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Bahia: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos  A Bahia ganhou 5.309 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em abril de 2018, em movimento de recuperação do emprego.

 Saldo de contratações em 12 meses terminados em abril de 2018 : Indústria: -1.891 Serviços (inclui Comércio): +8.025 Agropecuária: -825 (Saldo em 12 meses)

Fonte: Caged/MTE

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Saldo da Balança Comercial – Bahia  O saldo da balança comercial em 12 meses até abril/2018 alcançou US$ 1,384 bilhão;  Em 12 meses (até abril/2018), as exportações subiram 16,8% e as importações cresceram 4,5%.

Fonte: MDIC

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Bahia: Sondagens CNI

Sondagem Industrial – 04/2018

A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.

Sondagem Indústria da Construção – 04/2018

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Presidente: Antonio Ricardo Alvarez Alban Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes Superintendente de Desenvolvimento Industrial: Marcus Emerson Verhine Gerência de Estudos Técnicos

Gerente: Ricardo Menezes Kawabe Equipe Técnica: Ana Paula Silveira Almeida Carlos Danilo Peres Almeida Giselda Federico Vilane de França Neiva

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