NÚMERO 07 - PREÇO R$ 5,00 PUBLICAÇÃO ESPECIAL Ano IV | Outubro/Novembro 2010
NORDESTE
A SUA 1º REVISTA DO AGRONEGÓCIO
PARIPUEIRA: A virada aconteceu, vamos mostrar os primeiros passos. ENCHENTES Resumo do Evento Climático Pag. 14
A Volta das Cavalgadas Pag. 26 e 27
Transformação Institucional do CECA-UFAL na Universidade Federal Rural de Alagoas (UFERAL) Pag. 30 e 31
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Léia’s Hotel Pousada e Terraço * Suítes Confortáveis * Vista para o Mar * Estacionamento * Bar com Tv e DVD 82 3293.1362 Paripueira - Alagoas - Brasil
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PREFEITURA MUNICIPAL DE
PARIPUEIRA
M
unicípio turístico em língua tupi, “paripueira” significa “águas mansas”. O município tem como atrações belas praias com piscinas naturais, como a Praia de Sonho Verde, que se destaca por sua beleza e por sua infraestrutura. É nesse recanto ecológico que se refugia o peixe-boi, espécie em extinção, aqui protegido pelo Parque Municipal Marinho de Preservação do Peixe-Boi, único na América Latina.
A VIRADA ACONTECEU, VAMOS COMEÇAR A MOSTRAR OS PRIMEIROS PASSOS 7
PARIPUEIRA
PREFEITURA MUNICIPAL DE
Prefeito Abrahão Moura
A VIRADA ACONTECEU, VAMOS COMEÇA Saúde: o PSF do centro de Paripueira está oferecendo boa estrutura
e bom atendimento. O PSF do Alto da Boa Vista hoje é uma realidade, as ambulâncias usadas foram recuperadas, chegaram novas ambulâncias e atualmente possui uma frota de cinco veículos. Os postos de saúde funcionam 24 horas com medicamentos gratuitos para a população, seja na parte baixa ou alta, com atenção especial a melhor idade, melhorando o nível da qualidade de vida.
Educação:
escolas recuperadas com mais anexos para aumentar a capacidade de receber novos alunos, creches para crianças de dois a quatro anos com transportes escolares de boa qualidade, oferecendo novas vagas para o ano novo, no ensino fundamental e médio. Dessa forma Paripueira vai mostrando a sua nova cara.
Infra-estrutura e obras:
reformas de caçambas, carros de apoio de limpeza diária das ruas, pavimentação da avenida principal Antônio Reinaldo, calçamento iniciado em várias ruas da parte baixa e da parte alta, como exemplo, a Pimenteira e muitas outras, a iluminação pública é uma questão de honra. Tudo sempre muito bem iluminado.
O prefeito Abrahão Moura está parabénizando seu secretariado e c 8
promove campeonatos esportivos em várias modalidades, a exemplo do futebol e outros projetos que estão em andamento. O mais recente acontecimento foi a união dos desportistas com a comunidade no Dia Mundial da Limpeza de Praia.
Finanças: O Prefeito Abrahão, reconquistou o chamado “ Calque”,
esta sigla significa colocar as finanças da prefeitura em dia e atualmente está livre para receber todos os convênios, sejam do governo do Estado ou do Federal.
Câmara de Vereadores: A mesma dá um grande exemplo de civismo quando tem a conveniência de aprovação dos melhores projetos para o beneficio da sua sociedade, segundo comunga deste pensamento a maioria dos vereadores.
PARIPUEIRA
Esporte e lazer:
PREFEITURA MUNICIPAL DE
AR A MOSTRAR OS PRIMEIROS PASSOS:
Parabéns, senhor prefeito! O senhor é o exemplo da nova administração pública que o Brasil precisa. corpo técnico pelos primeiros passos do início da sua administração.
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O
EDITORIAL
SUMÁRIO
bstinação é a vontade de realizar, de conquistar, de criar um ideal mesmo sabendo que tem barreiras a enfrentar, mas é necessário usar toda a sabedoria, a paciência e a experiência adquirida daqueles grandes idealistas que no passado e no presente souberam sair das suas dificuldades para conquistar a sua liderança, a sua marca, a sua personalidade. A exemplo desses grandes personagens podemos citar da sua época Assis Chateaubriand, Delmiro Gouveia, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Mario Covas, Zilda Arns, Dom Helder Câmera, Nelson Mandela, Lula da Silva, Ayrton Senna e muitos outros acredito, é obstinação. A Revista Trevo Rural em sua sétima edição se espelha nesses grandes idealistas.
Prefeitura Municipal de Paripueira 07
José Cavalcante Neto
Chácará Mãe de Deus 22
Fábrica de Pedras 12 Enchentes 14 Expedição a cavalo por Alagoas 16 Fala Dr.Veterinário 18 História da Nossa Terra 19
Cavalgada de Joaquim Gomes 26 Cavalgada de Batalha 27 Ceca 30
EXPEDIENTE Direção: José Cavalcante - revistatrevorural@hotmail.com | Jornalista Responsável: José Cavalcante | Administrativo e Comercial: José Cavalcante | Fotos: Valmir Pereira, Marcio Anjos, Israel Fotografias | Colaborador: Jacque Damasceno Pereira, Marcos Carnaúba, Mauricio Dacal, Dr. Joaquim Ferro | Projeto Gráfico e Edição de Arte: Felipe Pitanga Machado - felipepitanga@ msn.com | Impressão: Gráfica e Editora Mascarenhas - 82 3217.3600. Revista Trevo Rural é uma realização da CR Comunicação Visual Ltda. CNPJ: 10.711.846/0001-93 - Av. Eraldo Lins Cavalcante, 215 Sala 06 - Serraria - Maceió - Alagoas CEP: 57046-570 Comercial: Residencial Recanto dos Lírios, 06 - Salvador Lyra - Tabuleiro dos Martins - Maceió - Alagoas CEP: 57000-000 Fone: 82 8825.9245 As matérias são de responsabilidade de seus autores. Reprodução de artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte.
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Estaca de Sabiรก DISK ESTACAS DE SABIร 82 9941.7521
8874.0131
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FÁBRICA DA PEDRA Delmiro Golveia - AL
por Jacque Damasceno Pereira
D
elmiro montou o seu império em uma localidade que se encontrava a cerca de 130 quilômetros de Canudos e, apenas tão somente, cinco anos depois. Os personagens desse intrigante teatro da história brasileira foram, exatamente, os mesmos (os sertanejos). (...) Delmiro confrontou a insânia e a insensatez desencadeada no fim do mundo de Canudos, contrapondo o socialismo de Antônio Conselheiro com o capitalismo de suas empresas; a agricultura de sobrevivência de Belo Monte com a indústria moderna de alta produtividade da Pedra; mártires com operários; guerrilheiros com
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construtores, enfim, o paraíso prometido pelo beato Conselheiro no céu, com uma vida digna na terra. (entrevista ao O POVO, por e-mail, concedida pelo pesquisador Alberto Gonçalves em outubro de 2007). Ainda na fase da montagem da hidrelétrica e do edifício da fábrica, Delmiro achou oportuno fundar sociedade anônima que encampasse as responsabilidades da indústria nascente. Até então agira em nome da Iona & Cia., que foram os incorporadores da Cia. Agro-Fabril Mercantil, designação escolhida para a empresa fundada, cujos estatutos foram elaborados em maio de 1912, na
capital pernambucana. Com o aproveitamento da água e energia da cachoeira da Paulo Afonso (Angiquinhos), através de adutora e linhas de transmissões respectivamente, até a localidade de vila da Pedra, Delmiro viajou a Europa para adquirir a maquinaria da sua sonhada fabrica de linhas. As máquinas foram fornecidas por Dobson & Barlow, da Inglaterra e em setembro de 1913, foi iniciada o edifício da fábrica, que seria inaugurada em 1º de julho de 1914. Técnicos europeus dirigiam o serviço de montagem das máquinas em suas bases, examinando peças, mandando colocá-las nos lugares e apertar os parafusos e juntas. Aqui a fiação, o fabrico ali, o polimento e encarretelagem acolá e a rotulagem e encaixotamento lá. Os técnicos estrangeiros ensinavam aos nossos os misteres e segredos dos mecanismos, a mexer nas alavancas e a resolver os enguiços. As máquinas estavam prontas, pois, para movimentar a manufatura, compreendendo linhas, fios e fitas de vários tipos e espessuras. A linha teria a marca registrada “Estrela” e, por símbolo, dois gigantes a puxar um fio, passando pelo polimento antes de ir para os carretéis, cujo enchimento seria assistidos por moças, atentas aos defeitos de fabricação. Os carretéis cheios seriam acondicionados em caixotes, estes com caixinhas de dúzias, doze dúzias destas em cada caixa. Somente os carretéis eram importados, vazios, da Finlândia, bem como o primeiro algodão que foi mandado vir do Egito. Depois foi que se utilizou, com vantagem, o nacional “seridó”, vindo do Rio Grande do Norte. Delmiro tentou introduzir este algodão produzindo no Rio Grande do Norte,
mas, não conseguiu produzir as fibras com o mesmo tamanho, talvez devido ao tipo e pobreza do solo sertanejo. Tudo mais, portanto era brasileiro e fabricado na fabrica da pedra. Ali se começou pela primeira vez, no sertão, a fabricar linha de coser, bem como a aproveitar, industrialmente, o homem e matéria-prima regional. A produção diária era de 216.000 carriteis de linha, para coser, para crochê, para bordar, além da malharia, cordão branco e de cores. Delmiro, verdadeiro capitão de indústria, homem de pulso forte e de cérebro esclarecido, escreveu, para os que com ele com ele trabalhavam na fábrica, as seguintes máximas: “Quem manufatura nunca está fazendo bem feito demais. Por mais minuciosa e bem cuidada, nunca a fiscalização è suficiente e completa. Nunca se conseguira ser tão asseado quanto se deveria. Jamais se poderá dizer que o produto è irrepreensível, ou livre de defeito. Enfim, todos os dias deve-se cuidar do melhoramento do produto. Não seguindo estes conselhos, tudo baqueará”. Coerente com a lógica que presidiu a concepção de núcleos fabris,Pedra foi concebida como um lugar do trabalho; como um espaço pensado para favorecer a produção de mercadorias e a reprodução de uma força de trabalho capacitada para o trabalho industrial e conduzida para respeitar o patrão e suas propriedades. Como uma extensão da fábrica, o núcleo existia para ela. Pedra foi estruturada como um meio onde todas as circunstâncias se atrelavam à produção, onde tudo conspirava para converter o morador em indivíduo previdente, ordeiro, metódico, trabalhador e obediente. Continua na próxima edição.
Sede: Av. Camaçari, s/n - Colônia Pindorama, Coruripe-AL Fone: (82) 3274-6464/ Fax: (82) 3274-5127 Escritório central: Rua Goiás, 371 - Farol, Maceió/AL Fone: (82) 3216-5900 / Fax: (82) 3216-5901
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ENCHENTES
FOTO: SITE UOL
DR. MARCOS CARNAÚBA
RESUMO DO EVENTO CLIMÁTICO •Nos dias 16 e 17 de junho de 2010 um evento climático se apresentava com tendência a atingir o Litoral de Pernambuco, proximidades do Recife, o que gerou um Alerta da Diretoria de Meteorologia da SEMARH em conjunto como Radar da UFAL. •Sob a influência de uma Onda de Leste, oriunda da África, temperatura do oceano acima do normal e ventos de leste/sudeste, a nebulosidade de deslocou para o interior de Pernambuco gerando precipitações anômalas em curto espaço de tempo. Como exemplo choveu em Correntes 54 mm no dia16, e184 mm no dia 17 (chuva de um mm = 1 litro de água por metro quadrado. 14
COMENTÁRIOS E CONSEQUÊNCIAS •Sob chuvas de trovoadas já ocorridas no semi-árido de Pernambuco e Alagoas a malha de acumulação de água estava praticamente cheia. Destaca-se a alta precipitação nos dias 03 e 04 de junho. •A precipitação anômala gerou o transbordamento de açudes e barragens de pequeno e médio portes, que fluíram para as calhas dos principais rios: Paraíba, Mundaú, Jacuípe, Una, Serinha é me outros, destruindo dezenas de cidades no percurso. •Não foi constatada a ruptura em série de barragens. Rompeu em Bom Conselho uma pequena barragem de 600 mil m³, o que não justifica o evento destruidor que atingiu os dois estados, em bacias hidrográficas distintas. RIO LARGO - VISITA TÉCNICA •Sob o chamamento do MP, amparado em Relatório Técnico da Defesa Civil elaborado em conjunto
como DNPM, técnicos da SEMARH, IMA e UFAL, visitaram a área afetada pelo rompimento de um pequeno barramento destinado à geração de energia elétrica e abastecimento da usina Santa Clotilde. As foto se comentários estão adiante. COMENTÁRIOS •O barramento existente tem forma poligonal, ao nosso entender fomentando a formação nociva de turbilhonamentos sob grande volume de descarga do rio. Rompeu no canto esquerdo, no vértice do L–ombreira. •As comportas estavam travadas, segundo informações, empenadas, sem condições de acionamento. •Propusemos, para rebaixar o nível da água, demolir parcialmente o barramento de alvenaria de pedra onde está assinalado. A reconstrução da área afetada deverá ter amparo em estudos hidrodinâmicos e geotécnicos para evitar destruição recorrente.
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EXPEDIÇÃO A CAVALO POR ALAGOAS
O
Brasil tem hoje cerca de 35 mil criadores filiados as principais associações de raças eqüídeas. Este movimento é fruto de importantes mudanças ocorridas nas últimas décadas, dentre as quais se destaca a inversão dos interesses da criação e utilização de cavalos em todo o mundo, sendo evidenciada em decorrência de uma sensível redução do efetivo animal, pela crescente mecanização do trabalho nas áreas rurais. Com isso, verificou-se uma aceleração da demanda de cavalos ligados a atividades esportivas, de entretenimento e fisioterápicos. Dentre as atividades esportivas que tem impulsionado a demanda por cavalos, está a c avalgada. Este segmento tem trazido milhões de pessoas, em todo o mundo, a usar o cavalo para passeios nos finais de semana, colaborando assim
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para, devido à demanda, surgirem novos criadores, centros de equitação, hotéis para cavalos, turismo rural, etc. A cavalgada em Alagoas surgiu na década de 90, do século passado, na Zona da Mata de nosso Estado, chegando rapidamente a ser praticada no Litoral, mais precisamente em Marechal Deodoro, pela proximidade com a capital, despertou interesse nos empresários que viam na atividade que reunia muitas pessoas, uma maneira de divulgar produtos ligados ao mundo rural (rações, vacinas, medicamentos, etc.) e consequentemente na imprensa que rapidamente mostrou para todo o estado, a satisfação dos participantes de estarem com a família e/ou amigos mantendo contato com a natureza em lugares belíssimos.
2- Histórico:
4- Meta:
Desta semente, surgiu o Centro de Equitação e Lazer – CEL, fundado em março de 2001, na antiga Hípica Country Park, no bairro da Serraria, Maceió. O CEL além de funcionar como hotel para cavalos, se propôs a organizar e realizar cavalgadas nos finais de semana, tanto próximo a sua sede, como também em diversas cidades do interior. Com a experiência adquirida, partimos para desafios maiores, tais como: Maceió/Garanhuns (03 dias) julho de 2001, Maceió/ Japaratinga (02 dias) fevereiro de 2002, Palmeira dos Índios/Garanhuns (02 dias) janeiro de 2003; Marechal Deodoro/Major Isidoro (04 dias) junho de 2005, 2006, 2007 e 2008. Destas viagens para Major Isidoro surgiu a idéia da “EXPEDIÇÃO A CAVALO POR ALAGOAS”.
A nossa meta é percorrer os 300 km que separam, Maceió de Água Branca, em 10 dias de cavalgada – chegando à abertura do festival de inverno da cidade.
3- Justificativa: Nós, alagoanos, infelizmente não conhecemos, nem valorizamos as belezas naturais e os aspectos culturais de nosso Estado. Então, se realizarmos uma viagem a cavalo, saindo da capital em direção à cidade mais distante, passando por todas as regiões (Litoral, Zona da Mata, Agreste, Sertão e Alto Sertão) e por importantes municípios (Rio Largo, Atalaia, Maribondo, Tanque D’arca, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Dois Riachos, Santana do Ipanema, Inhapi e Água Branca), despertaremos na população, na imprensa e nos governos interesse em conhecer esta aventura, através de um documentário que será produzido para a televisão mostrando o dia-a-dia da expedição e o conhecimento que proporcionará aos participantes.
5- Objetivo Geral: O nosso grande objetivo é conhecer em detalhes as regiões visitadas, costumes de seus habitantes, como vivem, o que produzem, os aspectos culturais, as opiniões dos participantes e registrar tudo isso em um documentário que será produzido para a televisão, que mostrará para todos, as experiências e conhecimentos que os participantes da EXPEDIÇÃO A CAVALO POR ALAGOAS, terão a oportunidade de adquirir.
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História da nossa terra
Dr. Joaquim Ferro Fazendo História
PENSANDO NUM GOVERNO NOVO? TERÁ QUE SER BOM
C
hega um dia em que precisamos trocar de
desenvolver alguns programas visando a moralização
político. Mesmo um indivíduo como eu, que
das contas públicas. No entanto, deixaram a desejar
se apega às coisas e, em matéria de governo,
nos principais segmentos formadores da sociedade,
fica longo tempo com cada um deles sem usufruir
ou sejam Educação, Segurança e Saúde. Outros,
a satisfação de mantê-lo e conservá-lo como BOM,
infelizmente, nada de positivo podemos registrar.Além
porque observo que este não dá mais certo.
do desprezo total aos três segmentos supracitados,
constatamos que suas gestões não passaram de
O perfil do nosso político tem apresentado
curiosidades
aqueles
invenções que a maioria dos brasileiros adora e
Tradicionais, de berço culturalmente fundamentado
adota, como criação de veículos administrativos
nas origens políticas e aqueles que migram de diversos
capazes de gerar inúmeros cargos e empregos
segmentos sociológicos e profissionais, ditos Bons,
visando a acomodação dos “seus”, garantindo assim,
até se tornarem, também, Tradicionais. O tempo é
seu sucesso nos próximos pleitos eleitorais. São os
apenas suficiente para se concluir que os políticos
verdadeiros jeitinhos brasileiros...
Bons não são Tradicionais e os Tradicionais não são
Bons.
cívico de votar. Contudo, farei de tudo para que este
interessantes.
Existem
Fico reticente para cumprir o meu direito
O mercado político, ora apresentado, está
meu direito venha a se tornar um sentimento de
esquisito. Qualquer um que se tente escolher não
cumplicidade com o que possa acontecer de BOM
apresenta credenciais para a desenvoltura ideal do
no próximo mandato governamental.
Governo, pois, mesmo que não se queira, todos
No demais, coloco a título de meditação, um texto
viáveis portam, geneticamente, a mesma característica
de Charles Chaplin em uma das suas alusões,
do político Tradicional. Não se encontra um confiável
substituindo palavra VIDA pela palavra GOVERNO.
e capaz de Governar, potencialmente, voltado para o interesse público, a não ser, claro, que surja um obrigatoriamente Bom.
Encaro
com
muita
desconfiança
o
comportamento político dos candidatos e venho procurando me instruir sobre o assunto. Os prováveis a serem eleitos já tiveram suas oportunidades governamentais anteriores. Uns, a meu ver, aceitáveis, pois apresentaram uma pequena disposição em
AO GOVERNO “GOVERNAR É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE ENSAIOS. POR ISSO CONHEÇA, ESTRATEGIE,TRABALHE E GOVERNE INTENSAMENTE, ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA TERMINE SEM APLAUSOS” 19
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CACHOEIRINHA-PE TEM TRADIÇÃO PRODUÇÃO DE SELAS, ARREIOS.
NA
C
achueirinha é uma cidade da região do agreste de Pernambuco, localizada a 40 km de Caruaru, que transformou-se em um polo industrial muito importante na fabricação de celas, arreios e ferragens para animal. Seja na produção artesanal ou industrial, de pequenas ou médias empresas, é uma referência nordestina para este seguimento, gerando emprego e renda para o povo desta região.
Pça. Engenho José Marques, 21 - CEP 55.380-000 Telefax: 81 3742.1009 / 9982.4381 Cachoeirinha - PE 21
CHÁCARA MARIA MÃE DE DEUS
A
chácara Maria mãe de Deus está localizada na cidade de Rio Largo, próximo ao aeroporto de Maceió, é um modelo na criação de carneiros das raças Santa Inês e Dorper. Com modernas baias em cerâmica, oferece conforto e eficaz tratamento aos animais. Da criação ao corte são submetidas as mais modernas técnicas de seleção e manejo, assegurando um ótimo sabor e rendimento à
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carne. Vários animais já contam com o Registro Nacional. O empresário Luiz Carlos Tavares, satisfeito com o investimento, está construindo um Centro de Beneficiamento de Carne, com câmera de resfriamento e alto padrão de qualidade. Muito em breve estará inaugurando a primenira loja exclusiva de carne de carneiro, que se chamará “ponto do Carneiro”, nas margens da BR-104, logo após o viaduto do aeroporto. Você pode visitar a Chacará Maria mãe de Deus, agendando pelo telefone: 82 3325.1056
Futura instalação da loja de carne Ponto do Carneiro
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História de Caruaru - PE
O
Brasil era ainda uma colônia e Pernambuco, uma capitania. Os portugueses chegaram aqui no começo do século XVI para extrair, entre outras coisas, o pau-brasil, do qual se tirava excelente corante vermelho e uma madeira nobre, de boa resistência. Depois, foi o açúcar. A terra era muito rica, como bem disse Pero Vaz de Caminha. Para que essa riqueza não caísse em mãos erradas, dos franceses, por exemplo, o jeito foi colonizar. Navios e mais navios chegaram à terra e do litoral para a zona das matas, foi um pulo. Nessa época, Caruaru não existia, era apenas um bom trecho de terra no caminho que ia até o sertão, habitado por índios. O que hoje se conhece como Caruaru começou tomar forma em 1681, quando o governador Aires de Souza de Castro, em 02 de junho, concedeu à família Rodrigues de Sá uma “sesmaria” com 30 léguas de extensão, à margem esquerda do Ipojuca. Mas a família só viria se instalar aqui, vinda do Recife, no final do século XVII e a Fazenda (do) Caruru, que foi o início de tudo, foi fundada logo depois, por
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Simão Rodrigues de Sá. Em 1754, registra o professor Josué Euzébio Ferreira, Simão Rodrigues Duro, filho de Simão Rodrigues de Sá, casou-se com Antônia Thereza de Jesus, filha dos fundadores do sítio de Altinho. Tiveram três filhos: Joaquina Rodrigues de Jesus, JOSÉ RODRIGUES DE JESUS e Maria Conceição de Jesus. Após a morte dos pais, os irmãos foram morar na fazenda Juriti, ficando a Fazenda Caruru abandonada. Em 1776, José Rodrigues de Jesus decidiu voltar para a fazenda do pai, casando-se em 1781 com uma sobrinha, Maria do Rosário Nunes, filha de Manoel da Silva e Joaquina Rodrigues de Jesus, numa união que até hoje têm descendentes na nossa cidade. Pouco depois, a fazenda Caruru ganhava uma capela, dedicada à Nossa Senhora da Conceição, e uma pequena povoação começou a se formar dentro do terreno pertencente à fazenda, sendo administrada por José Rodrigues de Jesus até sua morte, em 1820, aos 64 anos de idade, sendo considerado o fundador de Caruaru pois foi de sua fazenda que nasceu a cidade. Continua na próxima edição.
Av. Agamenon Magalhães, 1800 - Maurício de Nassau - Caruaru - PE Fone: 81 3723. 2337 | www.viaregional.com.br
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CAVALGADA de Joaquim Gomes - AL
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ino e filhos com apoio do Neto estão de parabéns. Segundo o levantamento feito pela coordenação do evento, participaram mais de 700 cavaleiros e amazonas. De cavalo, carro, moto, às 08:00 horas deu início a concentração, no trevo da cidade (J.G.). Os cantores(as) Nunes, Jacson Macedo e Evaldo Silva, foram os responsáveis pelas toadas no percuso de toda cavalgada. O prefeito Bida, como sempre e por ser adepto ao evento, marcou presença, a família fragoso não deixou de prestigiar. BetoTenório desta vez, cavalgou ao lado do seu filho, Alexandre Tenório. Entre os demais convidados estavam, Adriano Pinheiro, Márcio e humberto, Jonas e Stefany e Zuza Pereira. Agradecimentos: À Deus, FAT, Botequim do Macarrão, o empresário Ivaldo Barbosa, Tec Gás e a todos que prestigiaram o evento.
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CAVALGADA de Batalha - AL
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o último 7 de Setembro a Fazenda Serrinha em Batalha-AL, foi palco de uma das maiores cavalgadas do nordeste. A policia militar calculou entre 950 a 1100 cavalos que desfilaram nas ruas de Batalha e diversos poavoados. A concentração ocorreu no parque de exposição, com a chegada na Fazenda Serrinha, que durante todo o dia e a noite houve vários shows com bandas regionais. Com o público participante de aproximadamento 7000 pessoas presentes nas alturas da Serra com direito a grande e linda vista de Batalha e parte da região da bacia leiteira e o legendário Rio Ipanema. Homens, mulheres, crianças e idosos apaixonados por cavalgadas, vinham dos estados vizinhos em carro, ônibus e helicopteros para abrilhantar a grande festa da bacia leiteira. Todo 7 de Setembro acontece a Cavalgada da Serrinha. A gente se encontra lá.
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Professores do CECA ultrapassam limite entre universidade e agricultores familiares
O
s agricultores familiares do médio sertão de Alagoas podem contar com o apoio técnico dos professores do CECA. A parceria para apoio técnico e experimento com sete população de milho alagoano e melhoramento da semente crioula (semente da resistência) é realizada entre o diretor do Centro de Ciências Agrária (CECA), Professor Paulo Vanderlei Ferreira, da Universidade Federal de Alagoas e o Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma), organização não governamental. “Queremos uma universidade diferente presente com os pequenos produtores, vendo a necessidade do nosso Estado e contribuindo para mudar essa realidade. Mudar para um Estado produtivo, destacou, o diretor do CECA.
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A primeira experiência com as populações do milho alagoano no semi-árido ocorreu no período de 25 a 30 de setembro, na comunidade bananeira. De acordo com o professor Paulo Vanderlei a universidade tem obrigação em ajudar a sociedade, porque o Estado a mais de 15 anos fechou a empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) e a empresa de Pesquisa Agropecuaria de Alagoas (EPEAL). A universidade tem um potencial e os professores precisam atuar junto as comunidades mais carente. Os agricultores familiares não dispõem de estudo da semente crioula (semente passada de geração para geração) e de assistência técnica do Estado esse fato associado ao solo pobre e salino compromete a produção agrícola. Segundo o diretor presidente do Cdecma, Albani Vieira da Rocha essa parceria com o CECA vai aumentar a produtividade dos agricultores e garantir a segurança alimentar. No último dia 3 de setembro dez servidores sendo professores e técnicos pesquisadores do CECA e um professor da Comunicação Social, José Wagner Ribeiro visitaram a barragem subterrânea na comunidade Bananeira, a cisterna de produção no sítio Macena , em São José da Tapera. Eles orientaram e elogiaram a atuação das familias pela produção, e parabenizaram as instituições da Articulação do Semi-árido (ASA), pela implementação de tecnologias sociais para apoiar os agricultores no combate a pobreza, a degradação ambiental e ao êxodo rural. Segundo o professor Cícero Alexandre Silva, responsável pelo laboratório de solo na UFAL ao falar sobre a produção do senhor Edésio Alves Melo conhecido como Dedé da comunidade Bananeira “encontramos um agricultor organizado apesar da limitação, devido ao solo pobre. Farei a análise do solo e da água para irrigação, embora esse papel não seja da universidade e sim do Estado, mas cada professor vai dar a contribuição necessária para melhorar as condições social e ambiental”. O professor Raimundo Nonato Gomes Junior, que coordena o canal do sertão disse que o senhor Dedé é uma pessoa da região semi-árida, do município e do Brasil considerado um dos mais pobres, porém ele demonstrou que com pouco recurso é possível proporcionar a família uma vida melhor. A experiência da barragem subterrânea deve ser multiplicada e o apoio da universidade através do CECA vai trazer benefícios.
Para o senhor Dedé que dispõe de uma produção orgânica de 96 espécies vegetais para alimentação humana, animal e medicinais. “Água é vida e se e o governo pensar em ajudar as famílias a ter acesso a água, ele vai tirar a miséria na região, pois com a barragem além de ter uma boa produção ainda dou água para os vizinhos que precisam. Em relação ao apoio dos professores e pesquisadores ressaltou que as informações vão ajudar a aumentar a produção, e quando eles retornarem vão ver que coloquei em prática tudo que ensinaram”.
S IN T UFAL
Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (82) 3221-9722 / 3336-3666 Rua França Morel, 240 - Centro - Maceió-AL www.sintufal.org.br 29
CECA
Paulo Vanderlei Ferreira Diretor do CECA-UFAL
Transformação Institucional do CECA-UFAL na Universidade Federal Rural de Alagoas (UFERAL)
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Estado de Alagoas tem como âncora de para a criação de um estabelecimento de ensino sua economia a agropecuária, e nela o superior em Ciências Agrárias, visando disponibilizar agronegócio alcança mais de 70% das profissionais habilitados e atender as demandas atividades desenvolvidas no Estado. Desse total, a da área, em função da agropecuária e suas cadeias cana-de-açúcar, sozinha, ocupa a maior área cultivada produtivas terem sido, até os dias atuais, a principal e o maior valor da produção. Na pecuária, destaca-se atividade econômica do Estado de Alagoas. Nessa a criação de bovinos de leite no Agreste e Sertão, a perspectiva, foi criado em 1975 o Centro de Ciências bovinocultura de corte no Agreste e Zona da Mata Agrárias (CECA), que ficou atrelado a Universidade e a ovinocultura em todo o Estado, ficando a criação Federal de Alagoas (UFAL), iniciando suas atividades, de pequenos animais, inclusive a avicultura, restrita de forma precária, na Fazenda São Luiz, doada pelo aos pequenos produtores de subsistência. município de Viçosa à UFAL, com 13 docentes, dos Um dos grandes obstáculos ao quais apenas um Mestre, e 25 técnico-administrativos. desenvolvimento de Alagoas tem sido a baixa Atualmente, o Centro de Ciências Agrárias encontraprodutividade de quase todas as atividades rurais, não se funcionando no município de Rio Largo, contando sendo possível competir com com 63 docentes, destes 45 produtores de outros Estados “A demanda por esses são Doutores e 15 Mestres, nordestinos e, sobretudo, do técnico-administrativos novos serviços e produtos, edo 92 Sudeste. quadro efetivo. Em termos Nos Super e Hiper mercados por parte dos produtores proporcionais, é uma das os produtos alagoanos têm Unidades Acadêmicas mais bem presença pouco expressiva rurais,sempre exerceu uma tituladas da UFAL em relação e sua produção se destina ao corpo docente. Além disso, às feiras livres, pois grande pressão juntos aos possui estruturas fora da sede, faltam qualidade e preços governos para a criação cujas áreas somadas a sua sede competitivos. Esse cenário totalizam, aproximadamente, desfavorável à agropecuária e de um estabelecimento 472 ha, que corresponde a ao desenvolvimento sustentado 59,15% da área física total da de Alagoas decorre, em grande de ensino superior em UFAL. parte, da ausência de pesquisa Na área de ensino, o CECACiências Agrárias”. na área de Ciência e Tecnologia, UFAL conta, atualmente, com bem como pela falta de dois cursos de graduação: assistência técnica qualificada que permita a inserção um de Agronomia e outro de Zootecnia, bem dos produtos alagoanos nos mercados local, regional, como cinco cursos de pós-graduação, a saber: um nacional e internacional. O exemplo disso é a cana- doutorado em Proteção de Plantas, três no nível de de-açúcar produzida pelos grandes produtores que mestrado: Produção Vegetal, Proteção de Plantas e gera uma produtividade no campo e na indústria Zootecnia, e um de especialização em Proteção de altamente competitiva, exatamente porque possuem Plantas. Juntos esses cursos somam, atualmente, 718 um aparato de pesquisa e assistência técnica alunos matriculados e já formou em torno de 1.200 moderno. No entanto, a cana-de-açúcar produzida profissionais (Engenheiros Agrônomos, Zootecnistas, pelos pequenos fornecedores não tem acompanhado Mestres em Agronomia e Especialistas em Proteção o nível de produtividade do que ocorre nas usinas, de Plantas), no período de 35 anos, desde a sua justamente por falta de uma assistência técnica fundação. Conta, também, com projetos para criação qualificada, o que tem excluídos muitos produtores. de novos cursos de graduação e pós-graduação, a A demanda por esses novos serviços e saber: Curso de Graduação em Biotecnologia, Curso produtos, por parte dos produtores rurais, sempre de Graduação em Engenharia Florestal e Curso de exerceu uma grande pressão juntos aos governos Pós-Graduação em Cana-de-açúcar (nível: mestrado
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profissional). decisivo na melhoria significativa do padrão Na pesquisa e extensão, o CECA-UFAL, de desenvolvimento do Estado, principalmente para atender as demandas locais e regionais, tem incrementando e fortalecendo o meio rural, ocupado desenvolvido importantes projetos e programas com atividades agrícolas e não-agrícolas, formando nas áreas de produção vegetal e animal através de profissionais capacitados para atender as demandas seus diversos setores de estudos e laboratórios, da agropecuária e suas cadeias produtivas, bem envolvendo as áreas de biotecnologia, fisiologia como promovendo a educação continuada dos seus vegetal, melhoramento genético de plantas, manejo e egressos e profissionais da região, a exemplo do fertilidade do solo, irrigação e drenagem, fitossanidade, que vem acontecendo em vários Estados da região suinocultura,avicultura,ovinocultura,etc.,destacando- Nordeste do país. Essa transformação do CECAse o Programa de Melhoramento Genético da UFAL na UFERAL deve ser encarada como uma Cana-de-açúcar (PMGCA), que desenvolve pesquisa solução tanto para o setor agrícola como para a área em rede com 10 universidades, sendo quatro do educacional do Estado de Alagoas, caracterizandoNordeste, três do Sudeste, duas do Centro-Oeste se como uma separação benéfica para o Estado, a e uma do Sul. Além da participação anual efetiva na exemplo do que ocorreu nos Estados da Bahia EXPOAGRO, com cerca de 300 alunos dos Cursos (Escola de Agronomia da UFBA na Universidade de Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária Federal do Recôncavo Baiano), Paraíba (Campus de distribuídos em todos os setores da exposição e Campina Grande da UFPB na Universidade Federal com estande para divulgar as ações da Unidade de Campina Grande) e Rio Grande do Norte (ESAM Acadêmica. Recentemente foi criado no CECA em na Universidade Federal Rural do Semi-Árido). uma área de 50 há o Projeto O desenvolvimento local para Fazendinha, que será uma “O ser sustentável necessita de desenvolvimento local pequena propriedade modelo tecnologia de ponta,que aplicada para ser sustentável necessita localmente gere serviços e do Sistema Agro ecológico. O CECA tem feito um de tecnologia de ponta, que produtos competitivos ao esforço enorme para atender nível global. Sem atender os apenas uma pequena fração aplicada localmente gere ser- pré-requisitos universais de da alta demanda reprimida viços e produtos competitivos qualidade e produtividade de educação agrícola, ciência o desenvolvimento fica e tecnologia, mas, sobretudo, ao nível global. Sem atender severamente comprometido. de assistência técnica aos os pré-requisitos universais de Para atender a nova demanda produtores rurais, pois mesmo qualidade e produtividade o dos consumidores se faz ocupando três grandes áreas necessário uma mudança físicas diferentes (Viçosa, Rio desenvolvimento fica severa- no sistema de produção, de Largo e Murici), possui fortes produtividade da agropecuária mente comprometido.” limitações decorrentes da do Estado, o que não é possível condição de sua estrutura ser feito com a dimensão institucional, que recebendo uma pressão de institucional de Unidade Acadêmica da UFAL. demanda própria de Universidade Rural, opera Portanto, como são notórios os benefícios que como Unidade Acadêmica da UFAL, sofrendo um esta transformação trará para o Estado de Alagoas, grande constrangimento de pressão do pleito não espera-se, no entanto, contar com o apoio político atendido, pois com o fechamento da EMATER e da incondicional dos parlamentares alagoanos a esta EPEAL a grande maioria das exigências científicas e causa, para que este grandioso sonho da sociedade tecnológicas é canalizada para o CECA, que ficando alagoana de ter uma instituição pública rural de na dependência da UFAL só consegue atender, apenas, nível superior, voltada para a vocação do Estado de uma pequena parcela desses pleitos. Alagoas, possa se tornar realidade, viabilizando a A transformação do CECA na Universidade transformação do CECA-UFAL na UFERAL. Federal Rural de Alagoas (UFERAL) terá papel
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CONTRACAPA
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