JCE Plano de atividades

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Plano de Atividades da Rede JCE 2015/2016

Plano de Atividades da Rede JCE 2015/2016 Conteúdo

Processo de candidaturas dos Agrupamentos de Escolas/ Escolas não Agrupadas/ Estabelecimentos de Ensino Particular .....................................................................................................1 A Rede 2015-2016 ......................................................................................................................................1 Ofício de aceitação das candidaturas e Reunião com os Coordenadores dos AE ...........................2 O/a Coordenador/a do Agrupamento ....................................................................................................2 O Programa JCE na turma ........................................................................................................................2 O professor JCE ..........................................................................................................................................2 A formação de professores.......................................................................................................................2 A Programação ...........................................................................................................................................3 A sala de cinema/a sessão de cinema....................................................................................................5 A Formação dos alunos .............................................................................................................................6 A Análise fílmica ....................................................................................................................................6 A experiência artística..........................................................................................................................6 A Festa do Cinema.....................................................................................................................................7 A Avaliação .................................................................................................................................................7 Estratégias complementares....................................................................................................................7

Processo de candidaturas dos Agrupamentos de Escolas/ Escolas não Agrupadas/ Estabelecimentos de Ensino Particular Foram enviadas no mês de setembro as Candidaturas para o Programa JCE às Direções dos AE. A Direção assumiu as candidaturas individuais dos professores, após parecer do Conselho Pedagógico, integrando o Programa JCE no Plano Anual do AE. Foram indicados igualmente o nome do(s) Coordenador(es) de cada AE. Após a validação das candidaturas (outubro) foi constituída a Rede de Escolas JCE 2015/2016.

A Rede 2015-2016 A Rede 2015/2016 é constituída por 24 Agrupamentos de Escolas e 2 Colégios, com 43 Escolas relativos a 15 concelhos e 27 localidades, havendo a evidenciar que há 15 novas Escolas. Inscreveram-se 148 professores com 164 turmas, perfazendo 3.350 alunos, dos quais 2.015 em iniciação. È igualmente de salientar a inscrição de 5 turmas do 1.º ciclo, no sentido de se implementar um ano-piloto para este nível de ensino.

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Ofício de aceitação das candidaturas e Reunião com os Coordenadores dos AE Foi enviado ofício de aceitação das candidaturas e marcação de uma primeira reunião a decorrer na DSRAL, no dia 28 de outubro, com os Coordenadores de cada Agrupamento para se planificar e calendarizar as atividades do ano letivo.

O/a Coordenador/a do Agrupamento Cabe ao Coordenador do Agrupamento desmultiplicar a informação das reuniões entre coordenadores e a Coordenação da DSRAL e o envio dos materiais das sessões de formação e providenciar para que seja dado conhecimento em cada conselho de turma pelo(s) professor(es) da Rede JCE do plano de atividades e a calendarização das mesmas no seu AE, bem como organizar as sessões de cinema.

O Programa JCE na turma Idealmente devem estar envolvidos três professores em cada turma, o que potencia a análise temática interdisciplinar dos filmes a ver. Tendo em conta a seleção de filmes, propõe-se nos 2.º e 3.º ciclos do 1.º Período uma maior incidência nos professores de Educação Visual, Educação Musical e Inglês, no 2.º período os professores de Ciências Naturais e Formação Cívica e no 3.º Período os professores de História e de Educação Física. Em todos os períodos a abordagem temática pode ser em Língua Portuguesa, atendendo aos conteúdos dos Programas curriculares. No ensino Secundário os filmes podem ser abordados principalmente nas Disciplinas de Português, Línguas Estrangeiras, História, Sociologia, Filosofia e Disciplinas Artísticas.

O professor JCE Cabe ao professor integrado na Rede, dinamizar o Programa nos Conselhos de Turma, informar os professores acompanhantes sobre as regras estabelecidas para o comportamento dos alunos na sala de cinema ou no Auditório do AE (ver A sala de cinema/a sessão de cinema), marcar no livro de ponto as sessões de cinema anuais e aplicar e tratar os dados dos inquéritos aplicados aos alunos. Deverá igualmente enviar a autorização aos encarregados de educação (Doc 2), apresentar o Programa (Doc. 3 - carta aos alunos), aplicar o inquérito diagnóstico aos alunos em iniciação (Doc.4), fornecer os materiais sobre os filmes aos alunos e providenciar para que estes tenham um dossiê ou uma separata no dossiê para o Programa JCE. È também ele que deve coordenar os trabalhos sobre os filmes ou cinema em geral que os alunos podem realizar. (ver A formação dos alunos – a experiência artística). Após cada sessão da Ação de Formação compete-lhe promover junto dos alunos uma análise fílmica tratando alguns dos aspetos do filme visionado, bem assim como dar alguma informação sobre História do Cinema. (ver A formação dos Professores).

A formação de professores A valorização do cinema enquanto Arte (7.ª), junto das escolas e da comunidade, levanta necessidades de formação de base que se centram quer na formação teórica quer nas abordagens metodológicas do Programa JCE.

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A Formação de professores, para docentes de todas as áreas curriculares, tem vindo a realizar-se através de Ações acreditadas pelo Conselho Científico - Pedagógico da Formação Contínua, desenvolvidas ao longo do ano letivo e de reuniões de trabalho entre a Coordenação do Programa e os coordenadores de AE da Rede JCE. Esta formação pretende dotar os professores dos meios que possibilitem implementar e desenvolver esta área de educação artística com os alunos, através do contacto e fruição, da aprendizagem, da análise crítica e da receção ativa, a partir das obras fílmicas, com vista a uma transversalidade de saberes. A formação permite aos professores a abordagem e/ ou consolidação de competências na área da literacia fílmica, nomeadamente: conhecimentos sobre História, Estética e Linguagem do Cinema; análise e interpretação de uma obra fílmica; contextualização das obras; conhecimento das obras essenciais que fazem parte de um Património Cultural comum; reconhecimento de intertextualidades. No presente ano letivo estão acreditadas duas Ações: uma de iniciação e outra para professores em continuidade, na modalidade de Oficina (13 horas presenciais, distribuídas por 4 sessões que terão lugar em vários centros de formação e 13 horas de trabalho autónomo.) Cada professor toma a sua turma como um contexto de experimentação dos materiais construídos em formação e desenvolve as atividades programadas, fazendo da sala de aula uma oficina de leitura fílmica e de criação de atividades complementares de receção, quer através da oralidade, quer através de experimentação artística. Nesta Oficina promove-se a autonomia e também a partilha de experiências, no sentido de proporcionar a diversidade de estratégias, apoiadas num conjunto de instrumentos de complemento da análise fílmica que passa por fornecer dossiês sobre os filmes a estudar em sala de aula e textos teóricos e bibliografia sobre o cinema em geral e sobre os filmes trabalhados. Assim vão ser constituídas seis turmas de formação para os professores integrados na Rede de Escolas: 1 Turma no Centro de Formação Dr. Rui Grácio, em Lagos Colégio da Torraltinha, AE de Aljezur, AE Júlio Dantas e AE de Vila do Bispo. 2 Turmas em Portimão no Centro de Formação de Associação de Escolas de Portimão e Monchique AE Rio Arade, AE Padre Martins de Oliveira, AE Poeta António Aleixo, AE da Bemposta, AE Júdice Fialho, AE de Monchique e AE de Silves. 2 Turmas em Faro, em local a definir AE de Albufeira Poente, AE de Ferreiras, AE D. Afonso III, AE João de Deus, AE Tomás Cabreira, AE Eng.º Duarte Pacheco, AE Padre Cabanita, AE Dr.ª Laura Ayres, ES de Loulé, Colégio Internacional de Vilamoura, AE Alberto Iria e AE José Belchior Viegas. 1 Turma em Tavira na Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia AE de Castro Marim, AE Dr. Jorge Augusto Correia, AE D. José I e AE de Vila Real de St.º António. Prevêem-se igualmente reuniões de formação ao longo do ano na respetiva escola (uma por período letivo) com os professores de novos Agrupamentos, para possibilitar a orientação dos mesmos na delineação de estratégias pedagógicas a implementar, para além de todo o apoio dado quer através de correio eletrónico, quer através de telefone.

A Programação Há uma grande complexidade no ato de seleção de filmes e de elaboração de uma lista de filmes. A investigação feita a programas de educação fílmica noutros países, a experiência

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acumulada no Programa JCE e o diálogo com os professores da Rede promove a seleção e a criação de uma lista dos filmes a exibir. Os filmes são escolhidos tendo em conta critérios etários, de vários géneros e proveniência geográfica. Tendo em conta estes pressupostos base, é criado um corpus de conteúdos relativos à História, Estética e Linguagem do cinema para cada filme. Parte-se do cinema de animação no I período letivo, por possibilitar uma reflexão sobre o précinema e os dispositivos da ilusão do movimento. Por outro lado, para alunos mais jovens é um dos géneros mais vistos, embora maioritariamente cinema de animação proveniente das máquinas de produção da Disney, da Pixar ou da DreamWorks. Mostrar cinema de animação alternativo, investindo na excelência do cinema de animação português tem sido uma experiência nova e enriquecedora; por outro lado para alunos mais velhos a exibição deste tipo de cinema propicia o desmantelar de preconceitos que associam o cinema de animação à infância. No II período letivo exibe-se documentário. O documentário é um género muitas vezes associado a aspetos científicos e confundido com reportagem. Com o visionamento de um filme de cariz documental propõe-se o questionamento do real e a identificação do ponto de vista de um autor. É ainda uma possibilidade de reflexão sobre os primórdios do cinema e dos primeiros filmes de tomada de vistas, algo que é simétrico à utilização nos nossos dias dos equipamentos vídeo ou do telemóvel. Em cada ano letivo enfoca-se também um filme considerado clássico. Esta opção pretende que na Escola certos filmes que fazem parte do património mundial possam ser vistos pelos alunos. A abordagem a estes filmes é fulcral pois muitas vezes estas obras são influência ou citação em obras contemporâneas, permitindo a inscrição Histórica e estética de muito do cinema contemporâneo, ou mesmo de outras formas de filme, como os videoclipes. Possibilita também a criação de uma memória coletiva sobre o cinema. Exemplo desta opção de programação é a integração de filmes de Charlie Chaplin, Alfred Hitchcock, Jacques Tati, François Truffaut ou Manoel de Oliveira. Estas escolhas de Programação possibilitam uma abrangência diversificada e representativa de várias cinematografias que de outra forma seriam invisíveis para a larga maioria dos alunos. A experiência destes largos anos de trabalho, em contacto direto com professores e alunos, tem possibilitado aferir o interesse dos alunos sobre os filmes vistos e chegar a um compromisso entre os filmes a exibir e a aceitação dos mesmos, por parte dos alunos. Acredita-se que o ato de ver certos filmes é desde logo aquilo que pode ser um choque artístico, mas o mesmo é sustentado numa sequencialidade ao longo do tempo. E é fundamental ser sustentado no tempo, pois pode-se correr o risco de, embora com excelentes intenções, afastar os alunos de certas obras. Para formar espetadores envolvidos, como em qualquer área do saber, há que partir do mais simples para o mais elaborado, assim a lista de filmes deve refletir estes pressupostos e ir sendo complexificada com o desenvolvimento quer cognitivo, quer do domínio do sensível por parte dos alunos. A integração de um filme clássico em cada ano letivo pretende, naturalmente, assegurar uma base de conhecimento considerada canónica no cinema e permitir a criação de um património coletivo, por parte daqueles que frequentam o ensino obrigatório. Ver e não olhar é assim o primeiro eixo na formação dos alunos. Ninguém porá em causa que é através da leitura que nos tornamos mais ricos no nosso conhecimento e que tal nos vai proporcionar uma mundivivência fulcral no despontar das nossas capacidades. Ver filmes traz-nos o mesmo processo mental.

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A sala de cinema/a sessão de cinema O primeiro aspeto que importa referir na educação para o cinema, no ponto de vista do Programa JCE, passa pelo ato de ver filmes preferencialmente em sala de cinema. É a sala de cinema que cria as condições adequadas para a fruição do objeto artístico: “Durante a projecção de um filme, entram em jogo complexos processos psíquicos, como a identificação, o distanciamento, a impressão de realidade ou a `impressão de sonho, constitutivos da atmosfera espectatorial.” (Gil, Inês (2005) A Atmosfera no Cinema, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação para a Ciência e Tecnologia, pág.67). Assume-se que a criação desta atmosfera espetatorial pressupõe o cerimonial da deslocação à sala de cinema onde no escuro se projeta a luz salvadora que é para o coletivo e para cada ser individualmente. Esta deslocação é, desde logo, uma mudança no quotidiano da escola e permite tanto a criação de competências cívicas, como a possibilidade de mostrar filmes que “ passariam” mal em sala de aula, ou mesmo no Auditório da Escola. Este investimento permite concentrar a atenção para obras mais exigentes e instituir um momento de consumo artístico. Para tal há que preparar estas exibições com cuidado, tanto a montante (em sala de aula), como na própria sala de cinema. Assim a apresentação da sessão de cinema, prática comum às exibições nos cineclubes e nos festivais de cinema, é fundamental. A apresentação funciona como um momento de anacrusis e, sendo de curta duração, prepara os espetadores para um tempo que poderíamos chamar litúrgico. A deslocação à sala de cinema realiza-se três vezes em cada ano letivo e será esta repetição que atua por impregnação ao longo dos vários anos letivos, atendendo a que um dos pressupostos do Programa passa pela continuidade. A repetição deste cerimonial é pois um fator a ter em conta, pois não basta uma experiência esporádica para criar hábitos consistentes no ato de ser espetador, funcionando assim esta prática como consolidação de um hábito consistente. Tem sido assim possível tornar o ato da ida ao cinema como um hábito do quotidiano e, finalmente, alterar hábitos de consumo de cinema e de comportamento cívico. Por isso a entrada na sala de cinema deve ser feita por turma, os professores acompanhantes devem sentar-se junto da respetiva turma, não é permitido comer ou beber, os telemóveis devem estar desligados e deve permanecer o silêncio ao longo do filme. No início do ano letivo é definido com os Agrupamentos e com as Autarquias o mapa das sessões de cinema. Estão previstas 138 sessões: 2.º ciclo – 13 Sessões por período X 3 = 39; 3.º ciclo – 20 Sessões por período X 3 = 60; Ensino Secundário – 11 Sessões por período X 3 = 33 e 1.º ciclo (ano-piloto) 2 Sessões por período X 3 = 6. Destas, cerca de metade realizam-se em recintos autárquicos: Auditório Municipal de Albufeira, Biblioteca Municipal de Faro, Auditório Municipal de Lagoa, Cineteatro Louletano, Auditório do Museu Municipal de Portimão, Cineteatro António Pinheiro e Cineteatro Sanbrasense. Será feito o acompanhamento de algumas das sessões de novos Agrupamentos e de sessões nos espaços autárquicos com muitos alunos e/ou mais do que uma Escola. A Coordenação do Programa JCE institui-se como elo de ligação entre as Escolas e os Recintos culturais das Autarquias. O acompanhamento das sessões prevê a apresentação do filme e o enfoque de aspetos relevantes que serão posteriormente trabalhados pelos professores, em contexto de sala de aula. No caso da impossibilidade da deslocação a uma sala de cinema, as sessões devem decorrer no Auditório da Escola, possibilitando um visionamento com as melhores condições possíveis e procedendo-se à apresentação do filme.

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A Formação dos alunos A Análise fílmica Após a exibição cinematográfica há um compasso de tempo para a análise fílmica. Consideramos que não há condições temporais para desenvolver um debate imediatamente após a exibição (devido ao tempo de duração da sessão e das deslocações entre a Escola e a sala de cinema), mas também porque é uma oportunidade para criar distanciamento em relação ao visionamento. Este afastamento temporal implica uma alteração da perceção fílmica: se imediatamente depois de ver o filme a receção é mais de âmbito afetivo, passado um ou mais dias, ela é mais racional. Compartilha-se também a posição que valoriza a análise fílmica como fulcral na promoção da literacia fílmica referida por Jacques Aumont e Michel Marie: “ A análise de filmes (principalmente de filmes importantes), com características estilísticas atraentes, é sem qualquer dúvida uma das vias privilegiadas da educação do olhar.” (Aumont. Jacques e Marie, Michel (2009) A Análise do Filme, Lisboa, Texto & Grafia, página 190). Há assim, em sala de aula, um segundo momento crucial para a criação de espetadores críticos e espetadores criativos. No JCE a noção de espetador criativo reflete as atividades de interpretação e receção ao objeto artístico, a realizar em sala de aula, que possam ser promotoras de criação de sentido(s). A criação de um espaço de reflexão e de aprendizagem proporciona a possibilidade de desenvolver diálogo com o filme e de fundamentar juízos críticos, no âmbito da especificidade artística da obra e nas suas aproximações a outros universos científicos e artísticos. Para tal são construídos nas sessões de formação materiais que apoiam esse trabalho em sala de aula, materiais que previamente são fornecidos aos professores nas sessões de formação e materiais para os alunos. Estes materiais de apoio têm sido considerados pelos professores como uma mais-valia. Os materiais constituem-se como materiais de referência e são guias de apoio aos professores e alunos e potenciam a produção de trabalhos complementares ao filme, na ligação ao currículo, nas áreas da expressão oral e escrita, ou nas expressões plásticas e áreas performativas. A análise fílmica pode ser transversal a várias disciplinas curriculares e ser complementada/ desenvolvida em vários espaços letivos. Tal pressupõe uma integração destas atividades no Plano Curricular de Turma e uma planificação interdisciplinar, como já referido. A experiência artística Sendo a educação para o cinema desde logo uma experiência de educação artística, o visionamento e análise dos filmes são complementados com atividades intertextuais que promovem a expressão artística em áreas diversas: da expressão escrita, à expressão plástica, à música, às áreas performativas e à criação cinematográfica. São encorajadas as atividades nestas áreas, em trabalho individual e de grupo, como resposta criativa ao ato de ver e analisar filmes. Atividades como escrita de textos críticos, elaboração de cartazes e desenhos de cenas dos filmes, criação de storyboard, construção de maquetes, execução de temas musicais ou criação de novos temas, criação de banda de som para filmes de animação, encenação ou coreografia de momentos fílmicos, remontagem de sequências fílmicas ou criação de cenas ou pequenos filmes quer de animação, quer de documentário, quer de ficção. Muitas destas situações promovem o trabalho criativo individual, mas também o trabalho cooperativo e são potenciadores de uma análise tanto do processo, como do produto final.

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No início do II Período será anunciado o regulamento do Concurso anual com o objetivo de promover, dar destaque e valorizar os trabalhos resultantes dessa experimentação artística. Este Concurso tem três tipos de destinatários: alunos do 2.º ciclo, 3.º ciclo e Secundário, nas seguintes modalidades: expressão escrita, plástica, musical, vídeo e artes performativas. Serão igualmente divulgados os trabalhos, o que representa uma motivação acrescida para os alunos, quer através de espaços virtuais, quer presenciais (Exposição na Festa do Cinema).

A Festa do Cinema No final do ano letivo será realizada a Festa do Cinema, este ano comemorando 18 anos de atividade, em data e local a combinar e integrando prioritariamente os alunos de continuidade. Esta Festa é o culminar do ano letivo possibilitando a partilha de trabalho e experiências entre alunos e professores de todos os Agrupamentos integrados na Rede.

A Avaliação Sem institucionalizar o cinema em contexto de sala de aula, a forma de avaliar tem caraterísticas não formais que promovem a autoavaliação e a avaliação dos processos, com vista a estimular a autoestima e as competências de partilha. Para além de uma ficha de avaliação diagnóstica que pretende fazer um retrato dos hábitos de consumo de filmes por parte dos alunos, aplicam-se aos alunos instrumentos de avaliação de fácil preenchimento, como forma de aferir resultados e de melhorar procedimentos. Haverá ainda a avaliação por parte dos professores que pretende valorizar a prática avaliativa como indutora de melhoria da qualidade dos processos educativos, através das suas reflexões críticas e propostas. Por fim cada AE faz um Relatório, validado pelo Conselho Pedagógico. Com base nos Relatórios dos AE, é feito o Relatório Final das Atividades 2015/2016, sendo concebido igualmente o Plano Estratégico para o próximo ano letivo, com base nas críticas e sugestões.

Estratégias complementares Outro aspeto muito importante prende-se com a criação de uma dvdeteca nas Bibliotecas dos Agrupamentos com títulos de referência que possa complementar de forma autónoma, ou orientada em sessões, a formação dos alunos. Deve estar incluída nesta lista os filmes vistos em sala de cinema, permitindo que os alunos revisitem os filmes por iniciativa própria. A ligação à Biblioteca Escolar é assim mais um aspeto fundamental, dado que é o espaço da descoberta do livro e também do filme, havendo já nas Bibliotecas várias dinâmicas na promoção do visionamento de filmes. Propõe-se ainda a organização de clubes de cinema com a vertente da fruição e debate dos filmes.

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