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O PAPEL DA TECNOLOGIA NO NOVO CENÁRIO

Construção seca, construção modular, construção off-site. Hoje, são várias as definições para um conceito construtivo que vem elevando o setor da construção a um novo patamar de industrialização em seus processos, criando uma linha de montagem que reduz ciclos e desperdícios e permitindo a padronização da qualidade das estruturas.

Para desdobrar o tema, o Especial Grandes Construções do Mercado Imobiliário – Módulo Industrialização mostra como as empresas dedicadas à inovação têm utilizado soluções como módulos e perfis metálicos e de concreto e demais sistemas pré-fabricados, muitos deles produzidos em fábrica, o que vem redefinindo os padrões de produtividade e a previsibilidade de custos nos canteiros de obras.

Esse avanço é mais que necessário, tendo em vista que a construção civil brasileira ainda conta com muitos processos artesanais, como a montagem da estrutura de concreto armado, que representa cerca de 80% do tempo gasto em um canteiro de obra.

Com efeito, quando se caminha para um processo de industrialização, inevitavelmente há ganhos em produtividade, o que é viabilizado pelo desenvolvimento de soluções como estruturas pré-fabricadas e recursos de digitalização, incluindo ferramentas como BIM, visualização 3D e simuladores, por exemplo, que permitem uma maior integração entre fornecimento de insumos, projetos construtivos, centrais de serviços e a obra em si. “É um olhar para o ciclo de vida completo de um ativo, desde projetar e construir até manter”, comenta o consultor Wilton Catelani.

Idealmente, transformar o canteiro de obras em um sistema produtivo fabril possibilita reduzir e planificar as etapas construtivas, com maior controle e assertividade nas atividades. A padronização e uniformização são consideradas desde a obtenção do contrato até a finalização da obra, em um fluxo contínuo de produção.

“Mas somente a tecnologia não basta se não fizermos uma gestão adequada desses recursos”, afirma Laura Marcellini, diretora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). “Muitas vezes contamos com tecnologias, equipamentos e soluções, mas não temos uma lei que estimule esse potencial”, aponta a especialista, destacando nesse rol as questões tributárias, que geram dificuldades para a expansão das inovações.

É nesse quadro que o Especial também traz um levantamento de construtoras brasileiras que já empregam a inovação em suas obras, destacando a atual penetração desses novos conceitos nos canteiros. Boa leitura.

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