SOLUÇÕES FLORESTAIS
Mecanização que agrega valor
Por Antonio Santomauro
D
ependentes diretos de matérias-primas provenientes da atividade florestal, os setores de papel, celulose e painéis de madeira conseguem, até mesmo por sua significativa atividade exportadora, registrar índices de expansão pouco comuns no atual contexto da economia nacional (confira Quadro na pág. 26). E, juntamente com a siderurgia, demandam suprimento contínuo e volumoso de insumos, nesse caso gerados em plantas de reflorestamento. Para atender a essa demanda e, simultaneamente, ajudar a manter a competitividade de seus clientes no disputado mercado global, a aquecida
indústria florestal precisa investir em equipamentos de incremento de sua produtividade. Muitos deles têm nomes anglófilos ainda pouco conhecidos até mesmo por profissionais mais afeitos ao universo das máquinas, como feller-buncher e harvester, que são capazes de conferir taxas expressivas de mecanização a essa indústria. Conforme estimativas de Rodrigo Junqueira, gerente de vendas e marketing da divisão florestal da John Deere para a América Latina, mais de 80% da colheita florestal no Brasil já são mecanizados. “Atualmente, mesmo os pequenos produtores florestais já vêm migrando de motosserras para máquinas flo-
JOHN DEERE
Líder de mercado em âmbito global, país assiste à evolução das tecnologias para processamento e transporte de madeira, cujas exportações avançaram 25,5% em 2018
julho/2019
19