TORREs DE ILUMINAÇÃO
Luz nos
C
canteiros
Especialista explica as vantagens do uso de tecnologias LED e de energia solar nas torres de iluminação, que vêm evoluindo em capacidade e autonomia de funcionamento unidades autônomas de iluminação, que começou a projetar ainda nos anos 80, em um movimento pioneiro da indústria nacional. Em seu portfólio, a fabricante atualmente oferece desde torres halógenas ou de vapor metálico até modelos de balão, que fornecem iluminação periférica de curto alcance, passando por versões mais recentes de projeção que utilizam lâmpadas de LED (Light-Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz, do original em inglês). “A mineração utiliza muito esses modelos de LED, pois na mina a iluminação precisa ficar longe, para não atrapalhar a escavação”, posiciona Leonardo Kordon, diretor comercial da Gamma Cobra. Segundo o executivo, torres rebocáveis convencionais como as da série Force – que inclui três diferentes
modelos patolados, todos com mastros de 9 m e motores a diesel de 16, 27 e 31 hp, respectivamente – trabalham com 7,5, 10 e 15 kVA de saída, o suficiente para acender de quatro a seis refletores de vapor metálico com lâmpadas de 1.000 W durante 70 h de trabalho. Há ainda duas versões militares (F-10 e F-15) mais robustas, com potências de 10 a 15,5 kVA, respectivamente, gerador embutido e luzes de combate, enquanto o modelo USAF (feito por encomenda da United States Air Force) é uma torre fora de estrada de quatro rodas, que dispensa as patolas. “Todas essas soluções também trazem o que chamamos de ‘iluminação de engenheiro’, que utiliza uma fonte luminosa auxiliar de 12 V, direcionada para o pé do equipamento”, completa Kordon. Imagens: GAMMA COBRA
om o prolongado represamento das obras de infraestrutura, o mercado de torres de iluminação também se retraiu em números absolutos, mas isso não impede que as soluções – altamente customizáveis – avancem em termos de tecnologia para atender a outros segmentos da economia, como mineração e agribusiness, por exemplo. Uma das fabricantes nacionais de destaque neste segmento, a Gamma Cobra ilustra bem o avanço dessas máquinas. Com unidade fabril no bairro paulistano de Santo Amaro, a empresa – que também produz dumpers, oficinas móveis rebocáveis e outras soluções para a construção – possui engenharia própria para a produção de diversos modelos de
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REVISTA M&t