Entrevista
SERGIO KARIYA
IMAGENS: MILLS SOLARIS
Apesar do persistente cenário de crise vivido no Brasil, as empresas Mills e Solaris – duas das maiores locadoras de máquinas do mercado nacional, principalmente de plataformas de trabalho aéreo – nunca deixaram de acreditar em uma retomada do setor. Tanto que, desde 2018, as empresas vinham conversando sobre uma possível fusão, que acabou enfim se concretizando em maio deste ano, formando uma das principais companhias do segmento no país, com receita líquida consolidada de R$ 81,9 milhões no segundo trimestre deste ano. Para o executivo Sergio Kariya, presidente da Mills desde 2015, a união de forças permitirá que ambas as empresas mantenham e renovem suas bem-sucedidas trajetórias no mercado brasileiro de máquinas. Segundo ele, que após a fusão permaneceu como CEO à frente da nova companhia Mills Solaris, as empresas serão responsáveis por 28% de market share no segmento de locação de equipamentos, ocupando assim o 24º lugar no ranking mundial em volume de frota. Antes de chegar à Mills há 11 anos, onde liderou o início das operações da unidade de negócios em Rental, o executivo atuou na Elevadores Otis por mais de uma década e na própria Solaris, onde permaneceu por quatro anos. Apegado aos estudos, o CEO é graduado em engenharia mecânica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI/USP), pós-graduado em marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), com MBA em administração pelo IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) e especialização em finanças pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) e em estratégia pelo Insead (Instituto Europeu de Administração de Empresas). Nesta entrevista exclusiva à Revista M&T, dentre outros assuntos Kariya revela que a transação para a unificação das empresas foi feita com a emissão de aproximadamente 76 milhões de novas ações na bolsa de valores, sendo que a Solaris, no final, passou a ser 100% controlada pela Mills. “Estamos aliando o que há de melhor das duas companhias, seja em termos comerciais, como no atendimento personalizado e na eficiência operacional”, diz ele. Acompanhe.
“BUSCAMOS OUTRAS FORMAS DE ATUAÇÃO” 90
REVISTA M&t