Revista M&T - Ed. 238 - Outubro 2019

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CONCRETO

Evolução

passo a passo Atendendo com mais rigor às especificações de engenharia, concreto produzido em centrais vem se tornando mais competitivo inclusive do ponto de vista financeiro

S

no mercado nacional – vem se tornando mais competitivo, inclusive quando avaliado do ponto de vista financeiro. No Brasil, o concreto misturado em centrais sempre foi taxado como produto industrializado, sujeito a alíquotas fiscais superiores às do ISS (Imposto Sobre Serviços), tributo incidente sobre a simples dosagem na usina, com mistura nos caminhões. Essa particularidade, afirmam os fabricantes, segue es-

timulando os fornecedores de concreto a privilegiar a mistura nos caminhões, prejudicando a opção pelas centrais misturadoras. Todavia, para o presidente da ABESC (Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Concretagem), Jairo Abud, essa questão fiscal já está equacionada, pois o próprio Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que o concreto misturado não deve ser taxado como produto industrializado, até SUPERMIX

e comparado ao material finalizado em caminhões-betoneira, o concreto produzido em centrais consegue atender de maneira mais rigorosa às especificações dos engenheiros. Como sua formulação pode ser repetida inúmeras vezes, sempre com a mesma exatidão, também proporciona maior homogeneidade. E esse concreto despejado já misturado nos caminhões – ainda minoritário

Por Antonio Santomauro

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