ASFALTO
Reciclados de
alto desempenho Utilização de RAP na produção de asfalto a quente ainda é praticamente ignorada no Brasil, embora a tecnologia envolvida no processo já seja disponibilizada pelos fabricantes de usinas
resíduos podem ser reutilizados de duas formas. Uma delas, no local da obra – daí a denominação in situ –, onde são aplicados a frio para compor camadas estruturais de um pavimento novo ou em recuperação. Também é possível reaproveitá-los – o que vem ocorrendo em escala crescente – na produção a quente de asfalto novo, uma operação reali-
zada em usinas, sem perda de qualidade no produto final e que pode ser normalmente aplicado em camadas de revestimento. No processo a quente, pode-se adicionar RAP triturado e homogeneizado apenas até um percentual de 10%. A partir daí – até 40% ou pouco mais –, se não houver secagem prévia do material será preciso aquecer os agre-
REPRODUÇÃO
A
licerçado na possibilidade de minimizar impactos ambientais e simultaneamente reduzir custos, o reaproveitamento de materiais consolidou-se como proposição básica do conceito de sustentabilidade na indústria de equipamentos. Nesse quadro, a evolução da tecnologia que permite o reúso de resíduos asfálticos, especificamente, vem sendo cada vez mais rápida em vários países. No Brasil, contudo, diversos fatores tornam essa tecnologia subaproveitada. Agrupados na sigla RAP (do inglês Reclaimed Asphalt Pavement, ou Pavimento Asfáltico Recuperado), os
Por Antonio Santomauro
fevereiro/março/2020
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