EMPRESA
Desempenho
histórico
Com recordes de faturamento e vendas em 2019, o Grupo Volvo obtém resultados que superam a média do mercado e retoma a liderança no segmento de caminhões pesados no país
IMAGENS: VOLVO
O
ano de 2019 foi histórico para o Grupo Volvo no Brasil. No ano passado, o conglomerado obteve o melhor resultado de sua história de quatro décadas no país, com um faturamento recorde de 9,3 bilhões de reais (+14%) e um volume inédito de vendas não só no segmento de caminhões pesados, seu principal produto em âmbito global, mas também no de semipesados. Acima da média geral do mercado, o desempenho está em linha com os resultados obtidos pelo grupo no mundo, com as vendas totais atingindo a marca de 432 bilhões de coroas suecas, além de um avanço também recorde de 11,1% na margem operacional. “No mundo, houve desenvolvimento em todas as áreas de negócios, mais notadamente em caminhões e equipamentos para construção”, relata Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo na América Latina. Na região como um todo, a Volvo retornou aos patamares de vendas anteriores à crise ao entregar 20.665 veículos (+39%), sendo 18% desse volume de exportações para países como Argentina (1.179 unidades), Peru (1.292 unidades) e Chile (1.182
Por Marcelo Januário
unidades). Segundo maior mercado da marca no mundo, o Brasil viu as vendas subirem 58,7% no segmento de pesados acima de 16 t, com entregas de 14.505 unidades no ano, contra 9.138 unidades em 2018, o que lhe valeu a retomada da liderança no mercado nacional do segmento. Como consequência, os números positivos alavancaram a participação de mercado, que subiu para 28% em pesados e 10,1% em semipesados. In-
cluindo todos os segmentos, o share chegou a 22,5%, o maior da história da marca no país. “Isso tudo é resultado de um movimento acentuado de renovação de frotas no país, frente ao custo operacional que começa a subir demais”, pondera Alcides Cavalcanti, diretor comercial de caminhões da Volvo. “Mas também há a questão da busca de excelência dos embarcadores junto aos transportadores.” Nesse sentido, o diretor acentua fevereiro/março/2020
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