AS DORES
DA RETOMADA A
ENFRENTANDO GARGALOS NA CADEIA DE PRODUÇÃO E AUMENTO DE CUSTOS, A VOLVO APOSTA NA RENOVAÇÃO DAS FROTAS PARA RECUPERAR O TEMPO PERDIDO POR CONTA DA PANDEMIA Por Marcelo Januário
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REVISTA M&T
pós uma queda de 13% nas entregas para a América Latina em 2020, o Grupo Volvo avalia que esse resultado foi “relativamente bom”, levando-se em conta que, no 2º trimestre do ano passado, as perspectivas eram de uma diminuição ainda mais acentuada nos negócios. Com -11%, o Brasil foi o país que menos sofreu na região. Como comparação, no mercado peruano – um dos principais da marca no continente – a retração foi de -29%. Com isso, a participação do mercado brasileiro nos negócios na América Latina chegou a 80% do total em 2020. “Mas os mercados fora do Brasil continuam sendo fundamentais para a nossa escala de produção e desenvolvimento da cadeia local”, pondera
IMAGENS: VOLVO
FABRICANTE
Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina. Já no final de 2020, diz o executivo, o setor de transportes passou a ser mais demandado, melhorando o desempenho dos fabricantes. “Com recuperação acelerada no 3º e 4º trimestres, o resultado superou as expectativas do mercado e repercutiu de forma positiva, pois mostrou a capacidade do grupo de entregar resultados em períodos de desafios, confirmando as expectativas de investimento”, comenta Lirmann. “Mas continuamos enfrentando os desdobramentos da pandemia, o que cria um ambiente de alguma volatilidade e incerteza.” Exemplos disso são as perturbações na produção e os aumentos de custos, que persistem na cadeia de abasteci-