Revista M&T - Ed. 258 - Outubro 2021

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AGREGADOS

O TERMÔMETRO

DA CONSTRUÇÃO om um papel fundamental na indústria da construção, o setor de agregados é responsável por mais de 60% da produção mineral do Brasil. Em 2021, esse mercado vive um momento de alívio, após a histórica queda de 33% registrada entre 2013 e 2017. Em 2020, diga-se de passagem, o Brasil movimentou 605 milhões de toneladas de agregados, sendo 353 milhões de areia e 252 milhões de brita. Esse montante representa um salto de 21,7% sobre as 497 milhões de tone-

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ladas alcançadas em 2017, no pior momento da década passada. Para 2021, a estimativa é um crescimento de 9%, totalizando 656 milhões de toneladas. Os dados são da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac). A redução sistemática na taxa básica dos juros desde 2016, somada à retomada das atividades da construção residencial, reformas e continuidade de obras do setor imobiliário, têm sido as principais razões para o aumento na demanda por agregados.

As perspectivas vão ao encontro de diversas áreas, como o setor de saneamento, por exemplo, que deve possibilitar forte demanda em várias obras, com investimentos previstos de R$ 700 bilhões nos próximos anos. O segmento de infraestrutura rodoviária também tem recebido atenção dos órgãos públicos, por meio de leilões e concessões. Até o final de 2022, o governo federal espera conceder 18 mil km de rodovias federais, com investimentos de mais de R$ 100 bilhões.

METSO OUTOTEC

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MERCADO BRASILEIRO DE AGREGADOS ESTIMA VENDAS DE 656 MILHÕES DE TONELADAS ATÉ O FINAL DO ANO, EM UM SALTO DE 9% EM RELAÇÃO A 2020, QUANDO MOVIMENTOU 605 MILHÕES DE TONELADAS


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