A MARCHA DOS ELÉTRICOS
NA INTRALOGÍSTICA JUNGHEINRICH CRIA AÇÃO PARA SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS A COMBUSTÃO POR SOLUÇÕES ELÉTRICAS NO BRASIL, QUE TAMBÉM INCLUI PARCERIA COM INICIATIVA DE REFLORESTAMENTO
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omemorando 20 anos de presença direta no Brasil, a Jungheinrich acaba de anunciar uma nova política comercial para estimular a adoção de equipamentos elétricos no país. A empresa de origem alemã – que fornece soluções de intralogística como transpaleteiras manuais até armazéns autoportantes automatizados, incluindo AGVs (Automated Guided Vehicles) – já conta com mais de 97% de seu portfólio global composto por elétricos, com uma participação crescen-
Por Marcelo Januário, editor
te de equipamentos com bateria de íon-lítio (tendo vendido o primeiro equipamento com essa tecnologia no país em 2017). Com sede em Itupeva (SP), a Jungheinrich tem filiais no Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru, empenhando-se na substituição das frotas também na América do Sul. “Há muito espaço para trocar a empilhadeira movidas a combustão pela elétrica, assim como por outros equipamentos mais adequados, como transpaleteiras, selecionadoras e rebocadores”, diz
Vigold Georg, vice-presidente da Jungheinrich para a América Latina. “Existe grande potencial na região, tanto na redução nas emissões quanto no uso de equipamentos mais produtivos.” Segundo ele, a frota global de empilhadeiras – que no ano passado chegou a 1,6 milhão de unidades – apresenta um percentual de 36% de soluções movidas a GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), com 15% de máquinas elétricas. Na Europa, são 18% a combustão, com 13% elétricas. Em contraste, no Brasil esses 1202/ORBMEVON
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IMAGENS: JUNGHEINRICH
EMPRESA