MANIPULADORES TELESCÓPICOS CONFIGURAÇÕES
No que se refere às tendências de demanda em termos de equipamentos, as configurações mais vendidas no Brasil na atualidade incluem modelos com capacidade de carga de 4 a 4,5 t e altura de elevação de cerca de 17 m. Esses modelos, assegura Xiao, são líderes de mercado, representando mais de 80% das solicitações dos clientes. Nesse rol, a Sany conta com dois modelos que podem ser conside-
rados top de linha. O primeiro é o STH844A, que possui uma capacidade de carga de 3,6 t e oferece altura máxima de elevação de 13,4 m. “O segundo modelo em destaque é o STH1056A, com capacidade de carga de 4,5 t e altura máxima de elevação de 17,1 m”, acrescenta o executivo. Por sua vez, a JCB classifica os manipuladores em duas categorias principais: agrícola e construção; dado que são os segmentos mais populares
ELEVA BRASIL PREVÊ VENDAS ABAIXO DAS EXPECTATIVAS
JLG
O avanço do mercado de manipuladores telescópicos no mercado brasileiro embute algumas visões divergentes. Para Guilherme Bueno, diretor da Eleva Brasil, as vendas devem ter uma retração em 2023, devendo chegar a 250 unidades comercializadas. A queda, na visão do especialista, está relacionada à mudança de governo e à política de juros praticada pelo Banco Central, fatores que influenciam a tomada de decisões para investimentos. “Em relação à aplicação, o uso tem sido expressivo em montagem industrial, descarregamento de caminhões e contêineres e movimentação de materiais em obra”, observa. Dedicada à locação multimarcas de plataformas, manipuladores e empilhadeiras, a Eleva Brasil tem cerca de 80% a 85% de seu faturamento proveniente do aluguel de manipuladores, contando atualmente com modelos da JLG, JCB, Manitou, Genie e Haulotte. “Hoje, o mercado tende a optar por modelos com lanças que atingem de 12 a 17 m de altura”, afirma Bueno. “Mas também está surgindo uma demanda por alcances menores, na faixa entre 7 e 11 m, para operações em usinas e fazendas, onde o rental ainda tem baixa capilaridade.”
na linha. Segundo Hauck, os modelos agrícolas geralmente não possuem patolas dianteiras, uma vez que priorizam a agilidade no carregamento de cargas e a capacidade de trabalhar em espaços confinados. Nessa categoria, destacam-se os modelos 530-70, 531-70 e 541-70, com capacidades de carga de 3, 3,1 e 4,1 t, respectivamente, todos eles com alcance de até 7 m. Já a categoria de construção inclui o modelo 530-110, com capacidade de carga de 3 t e alcance de 11 m, bem como o 540-170, com capacidade de carga de 4 t e alcance de 17 m. “Esses modelos priorizam o carregamento de cargas de grande porte, sendo que a presença das patolas dianteiras aumenta a estabilidade do equipamento durante elevações com alcances maiores”, sublinha o gerente de produto. Já a Manitou fornece diferentes modelos no Brasil. Para a construção, as máquinas contam com lanças de 3 a 18 m de alcance, com capacidades de 2 a 40 t. No momento, frisa Bracco, os mais utilizados no agronegócio são os modelos de 3,4 t, enquanto na mineração se destacam versões de 13, 20, 25 e 33 t, todas sem patolas. “Para o próximo ano, nosso objetivo é implementar as máquinas rotativas no Brasil”, antecipa o diretor, referindo-se a soluções que permitem diferentes modos de operação. “São soluções multifuncionais que funcionam como manipulador, miniguindaste e plataforma elevatória, sendo um verdadeiro coringa nos locais de trabalho”, finaliza.
Saiba mais: Destoando das expectativas, locadora multimarcas prevê retração de mercado em 2023
18
REVISTA M&T
Eleva Brasil: https://elevabr.com.br JCB: www.jcb.com/pt-br Manitou: www.manitou.com/pt-BR Sany: https://sanydobrasil.com