JI Setembro de 2017 | Ed. 469

ANOS

Na década de 1990, a crise da era Collor ameaça e, depois, fortalece a JPR twitter.com/spradiologia facebook.com/sociedadepaulistaderadiologia @spradiologia

Informativo da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem | Setembro de 2017 | Edição 469

Oncologia é tema do 1º Curso Temático do Gera Nos dias 11 e 12 de novembro, o 1º Curso Temático Anual do Grupo de Estudos de Radiologia do Abdome (Gera) será realizado em São Paulo e terá como tema Oncologia - Pelve Masculina e Feminina. As inscrições online estão abertas até 4 de outubro.

O evento terá programação completa de aulas, palestras e discussão de casos dividido em seis módulos e contará com a participação do oncologista Dr. Philip Schenberg, hematologista formado nos Estados Unidos.

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EVENTOS SPR

Botucatu recebe Clube Manoel de Abreu

APLICATIVO DO JORNAL DA IMAGEM Esta edição também está disponível em versão digital. Baixe o aplicativo na app store do seu dispositivo (versões para Android e iOS), ou acesse https://goo.gl/xOeCIw em seu computador.

Nos dias 22 a 24 de setembro, os radiologistas poderão se encontrar no penúltimo encontro do ano do Clube Manoel de Abreu, em Botucatu. O tema principal é Oncologia Geral – confira a programação de aulas. Página 6

SPR GLOBAL

NOTÍCIAS

Diventerò: inscrições até 13 de setembro

CBR apresenta seu 46º Congresso em outubro

As inscrições para a terceira edição do Progetto Diventerò se encerram em 13 de setembro: iniciativa da SPR e da Fundação

O Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 17) será realizado de 12 a 14 de outubro, no Expo Unimed, em Curitiba. As inscrições com

Bracco seleciona três radiologistas para uma bolsa de estudos de seis semanas na Itália.

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maior desconto estão abertas até 29 de setembro no site do evento.

Garanta sua vaga!

Páginas 24

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PALAVRA DO PRESIDENTE Edição 469 – Setembro de 2017 Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Av. Paulista, 491 – 3º andar – CEP 01311-909 – São Paulo – SP Tel. (11) 5053-6363 – Fax (11) 5053-6364 www.spr.org.br

Filiada ao Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) • Departamento de Diagnóstico por Imagem da Associação Paulista de Medicina (APM)

DIRETORIA PARA O BIÊNIO 2017/2019

Carlos Homsi Presidente da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Mirando no bom exemplo Estive representando a SPR no Congresso Colombiano de Radiologia (CCR) no comecinho de agosto. Foi uma experiência muito agradável e enriquecedora.

O congresso é realizado na cidade de Cartagena de Índias, cujo centro histórico, que data do começo do século XVI, é envolvido por uma bela muralha fortificada, construída para proteger a cidade das seguidas invasões de piratas e corsários, franceses e ingleses. Sua bela arquitetura está restaurada e preservada, e passear pelas pitorescas e estreitas ruas é um deleite. É notável a organização e o cuidado público e privado com o turista e o turismo. Comércio charmoso, bons bares e restaurantes.

Em meio a tudo isso, chama a atenção a expressiva presença de estudantes de todos os níveis e idades em escolas públicas no seio da vila turística. A educação e a cultura ocupam espaço distinto naquele país, como pude observar na excelente organização do congresso, com sessões plenárias abordando temas diversos da radiologia, nas apresentações folclóricas e no respeito às tradições culinárias nacionais dos eventos sociais.

Não é à toa que a Colômbia passa por um bom momento do ponto de vista social e econômico.

Países exitosos investem seriamente em educação e cultura; esse é o exemplo a ser mirado.

Na SPR, seguimos fazendo nossa parte, principalmente nesse âmbito – consciente do quão essencial é a atualização científica para o sucesso na prática diária do radiologista, nossa Diretoria trabalha constantemente para buscar os melhores parceiros e professores.

Eles nos ajudam a compor cursos didáticos, elucidativos e que permitam aos participantes acessar não apenas a teoria médica, mas ver e entender a prática dos procedimentos.

Agora, em setembro, teremos a realização do X Encontro Nacional de Radiologia Cardíaca (ENRC), em São Paulo, que reúne

professores renomados para apresentar os temas da área a radiologistas, cardiologistas e médicos nucleares. Contamos com a parceria de duas importantes entidades norte-americanas neste evento: a Society of Cardiovascular Computed Tomography (SCCT) e a Society for Cardiovascular Magnetic Resonance (SCMR) que, além de nos ajudar com conteúdo diferenciado e promover a vinda de profissionais do exterior, estabelecem conosco pontes de intercâmbio.

O Curso Avançado de Ultrassonografia Musculoesquelética também já acontece a todo vapor – sua parte teórica, oferecida online, está disponível desde agosto aos participantes, e assim ficará até outubro. Em novembro, serão realizadas as demonstrações práticas, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo – e, assim, a SPR terá oferecido seu primeiro curso híbrido, oferecendo conteúdo de qualidade e proporcionando comodidade aos participantes, que não perderão a oportunidade de vivenciar a prática do procedimento.

A 3ª edição do Progetto Diventerò, que realizamos em parceria com a Fundação Bracco, está com inscrições abertas até 13 de setembro. A iniciativa vai selecionar três radiologistas para cursar uma bolsa de estudos de seis semanas em instituição de excelência na Itália.

E, finalmente, lembro que teremos as duas últimas edições do Clube Manoel de Abreu nestes dois meses: agora, em setembro, será em Botucatu e, em outubro, em Ribeirão Preto. Além das aulas e do ambiente acolhedor e informal, a reunião oferece a manhã de domingo com discussão de casos, sempre muito proveitosa!

Convido a todos, portanto, a se envolver nas atividades de suas áreas e manter o conhecimento vivo e em constante progresso!

Que possamos, diariamente, vivenciar os inspiradores exemplos colombianos!

Presidente Vice-Presidente Secretário-Geral

1º Secretário

2º Secretário Tesoureiro-Geral

1º Tesoureiro

2º Tesoureiro

Diretor Científico

Diretor de Defesa Profissional

Diretor de Patrimônio

Diretora de Assuntos Culturais

Diretor de Tecnologia da Informação

Presidente do Clube Roentgen

Presidente do Clube Manoel de Abreu

Presidente SPR Jr.

Presidente do Conselho Consultivo

Carlos Homsi Mauro José Brandão da Costa Cyro Padilha Balsimelli César Higa Nomura Henrique Simão Trad Décio Roveda Jr. Gustavo Skaf Kalaf Douglas Jorge Racy Renato Adam Mendonça Jaime Ribeiro Barbosa Mauro Miguel Daniel Eloísa M. de Mello Santiago Gebrim Marcelo de Maria Félix Pablo Rydz Pinheiro Santana Nelson Gomes Caserta Renato Hoffmann Nunes Antônio Soares Souza

CONSELHO CONSULTIVO Antônio Soares Souza

Antônio José da Rocha

Ricardo Emile Baaklini Tufik Bauab Jr. Marcelo D’Andrea Rossi André Scatigno Adelson André Martins Renato Adam Mendonça Celso Hiram de Araújo Freitas Aldemir Humberto Soares Nestor de Barros Jaime Ribeiro Barbosa Luiz Antônio Nunes de Oliveira Giovanni Guido Cerri José Michel Kalaf

Comissão Editorial

Aldemir Humberto Soares Carlos Homsi Celso Hiram de A. Freitas Cássio Ruas de Moraes Tufik Bauab Jr.

Edição Lilian Mallagoli – MTb 30.443-SP

Comunicação e Marketing Tatiana Gentina jornaldaimagem@spr.org.br

Design Gráfico Marco Murta – Farol Editora farol@faroleditora.com.br Impressão Hawaií Gráfica e Editora São Caetano do Sul, SP

NESTA EDIÇÃO Cursos Avançados..........................4 e 5 Curso Online de Radiologia...............5 Clube Manoel de Abreu.........................6 Feres Secaf.............................................7 a 9 JPR’2017...............................................10 a 17 SPR Global.......................................................19 Clube Roentgen.........................................21 Grupos de Estudos.................................21

Artigo......................................................22 e 23 Notícias..............................................................24 #SPR50..............................................................25 Food&Arts........................................................26 Arte e Medicina...........................................27 Túnel do Tempo........................................ 29 Negócios & Oportunidades........... 30 Agenda................................................................31

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da SPR.

DEFESA PROFISSIONAL

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ANS prepara rol de procedimentos atualizado para janeiro Entre os meses de junho e julho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fez uma consulta pública para atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Por meio da contribuição popular, feita via website, foi discutida a inclusão de novos procedimentos na relação dos que devem ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde. O novo rol será adotado em janeiro de 2018.

Na área da Radiologia, os procedimentos inicialmente sugeridos para inclusão pelo relatório da Agência – disponível em goo.gl/zNXQFb – foram: • Ablação percutânea por radiofrequência para tratamento de osteoma osteoide; • Angio-RM arterial de membro inferior (com diretriz de utilização); • Angiotomografia arterial de membro inferior (com diretriz de utilização); • Colonoscopia virtual por tomografia computadorizada (com diretriz de utilização); • RM – fluxo liquórico – complementar à ressonância magnética (com diretriz de utilização).

O relatório também sugeria: • A incorporação de: Tratamento de Pseudoaneurisma por Compressão com USDoppler; Ultrassonografia Tridimensional (US3D); Tomossíntese Digital Mamária; Tomografia Computadorizada – Escanometria Digital; Colonoscopia Virtual por Tomografia Computadorizada; Ablação Percutânea de Osteoma/Osteóide; Tomografia Computadorizada – Reconstrução Tridimensional de Qualquer Órgão ou Região; Ressonância Magnética (RM) Endorretal; Tomografia Computadorizada de Vias Urinárias (Urotomografia); Angiotomografia Arterial de Membro Inferior; Angiotomografia Arterial de Membro Superior; Angiotomografia Venosa de Membro Inferior; Angiotomografia Venosa de Membro Superior; AngioRessonância Magnética Arterial de Membro Inferior; Angio-Ressonância Magnética Venosa de Membro Inferior; Angio-Ressonância Magnética

Venosa de Membro Superior; AngioRessonância Magnética Arterial de Membro Superior; Reconstrução Tridimensional – Ressonância Magnética; Ressonância Magnética – Fluxo Liquórico (Complementar); Mamotomia por Ressonância Magnética (RM); Histerossonografia; • A inclusão de Diretrizes de Utilização (DUT) de: Densitometria Óssea; Densitometria do Corpo Inteiro.

A cada dois anos, a ANS realiza o processo de revisão e consulta pública referente ao rol. Essa atualização tem como objetivo garantir o acesso dos pacientes ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de patologias com técnicas que permitam melhores resultados.

Agora, com a discussão pública finalizada, a Agência avaliará as sugestões para submetê-las à sua diretoria. Na sequência, é publicado um documento para que as operadoras possam se ajustar às novas regras. A partir de 1º de janeiro de 2018, elas terão que estar prontas para o atendimento dos procedimentos incluídos.

Já respondeu a pesquisa sobre o Jornal da Imagem?

Produzido há 38 anos, o Jornal da Imagem pode ser visualizado por todos pelo site da SPR ou por meio do aplicativo desenvolvido especialmente para smartphones e tablets, disponível para sistemas Android e iOS. Visando otimizar os recursos, queremos saber de você, caro(a) leitor(a), se deseja manter o recebimento desse exemplar via correio.

Pedimos a gentileza de nos informar via e-mail (jornaldaimagem@spr.org.br) ou por meio da pesquisa, disponível no site da SPR.

Agradecemos sua participação, essencial para prestarmos o melhor serviço!

Acesse a pesquisa https://goo.gl/R3fRqL

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EVENTOS SPR Edição 469 – Setembro de 2017

Primeiro Curso do Gera traz Oncologia como tema Nos dias 11 e 12 de novembro, o 1º Curso Temático Anual do Grupo de Estudos de Radiologia do Abdome (Gera) será realizado em São Paulo, no Maksoud Plaza Hotel.

Nesta edição, Oncologia – Pelve Masculina e Feminina será o tema principal do encontro.

As inscrições online estão abertas até 4 de outubro. Sob coordenação dos Drs. Douglas J. Racy, Nelson Caserta, Regis Otaviano Franca Bezerra e Tufik Bauab Jr., o evento de um dia e meio terá programação completa de

aulas, palestras e discussão de casos dividido em seis módulos. Um deles será de conceitos básicos – o que o radiologista precisa saber –, com a participação do renomado oncologista Dr. Philip Schenberg, hematologista formado nos Estados Unidos.

Outros assuntos mais aprofundados serão apresentados no en-

contro, como câncer de próstata, útero, ovário e também uma abordagem profunda no tema Endometriose. No fim do primeiro dia, destaca-se também a sessão de discussão de casos em oncorradiologia, para que os participantes possam interagir e aprender de forma descontraída.

Confira a programação completa e todas informações: http://spr.org.br/eventos/cursos-avancados/gera-2017-grupo-de-estudos-de-radiologia-do-abdome.

Curso de Cardio reforça importância das parcerias internacionais Já está tudo pronto para o X Encontro Nacional de Radiologia Cardíaca (ENRC), em 15 e 16 de setembro, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza. Abordando o que há de mais atual na área em conteúdo científico e tecnológico, radiologistas, médicos nucleares e cardiologistas participam deste evento para trocar experiências e aprender de forma multidisciplinar.

A Society of Cardiovascular Computed Tomography (SCCT) e a Society for Cardiovascular Magnetic Resonance (SCMR) são parceiras da SPR na organização do evento, que é coordenado pelos Drs. Andrei Skromov de Albuquerque, Henrique Simão Trad, Juliano de Lara Fernandes, Marcelo Hadlich, Otávio Rizzi Coelho Filho e Walther Ishikawa. Por isso, o VII SCCT Brazil Annual Meeting e o V SCMR Brazil Annual Meeting serão realizados simultaneamente ao curso.

Participante ativo da SCRM, Dr. Juliano fala sobre a importância da conexão entre as entidades: “A parceria entre a SPR e a SCMR se iniciou em 2013, desde o VI Encontro Nacional de Radiologia Cardíaca. Graças aos esforços de muitos membros da SPR, em especial do Dr. Carlos Rochitte, então membro do Board of Trustees

da SCMR, houve um primeiro acordo para trazer os primeiros palestrantes internacionais ao Encontro como parte da iniciativa de International Outreach da SCMR”, explica Dr. Juliano, que atua no Instituto de Ensino e Pesquisa José Michel Kalaf e na Radiologia Clínica de Campinas.

“A história do Brasil com a SCMR já havia sido iniciada anteriormente com sucesso, com a implantação do capítulo latino-americano da SPR com a visita do Dr. Gerald Pohost, um dos membros fundadores da sociedade, em 2007. Desde então, a parceria

só foi solidificada, tendo o Encontro recebido colegas do mais alto nível na ressonância cardíaca mundial, como Jeanette Schulz-Menger, David Bluemke, Orlando Simonetti, Victor Ferrari, Vanessa Ferreira e James Carr.

A participação destes palestrantes é algo de muito valor já que permite o contato e a difusão de ideias de maneira muito mais próxima com pessoas que estão na fronteira do conhecimento da área”, completa.

A ligação com a SCMR gerou tantos frutos que permitiu ao Brasil também alçar maior destaque e responsabilidade internacional. “Muitos pesquisadores brasileiros estabeleceram riquíssimas pontes de intercâmbio com centros de pesquisa estrangeiros graças a esta parceria, e tem produção cientifica de primeira qualidade gerada aqui no país.

Além disso, em 2018, vamos ter a honra de ter um brasileiro (pela primeira vez um médico estrangeiro fora do eixo EUA-Europa) a presidir o maior congresso mundial na área, um congresso realizado apenas a cada três anos com a unificação das sociedades americana e europeia em Barcelona, na Espanha, chamado CMR2018 (www.cmr2018.org)”, reforça Dr. Juliano.

Para ele, tudo isso é um reflexo do esforço de anos de investimento colocados nesta parceria, que estão rendendo muitos frutos ao Brasil.

“Este ano, seguimos com a tradição de receber grandes nomes, tendo a presença confirmada da Dra, Patricia Bandettini, do NIH americano, e do Dr. João Cavalcante, da Universidade de Pittsburgh, também nos EUA. Eles terão uma difícil tarefa de responder às perguntas que elencamos ser as principais dúvidas dos praticantes de ressonância cardíaca numa sessão bastante interativa, além das tradicionais palestras sobre os temas mais importantes em nosso meio.

Mais uma vez, o ENRC está imperdível e é o local onde qualquer médico que queira saber mais sobre o método deve estar em 2017”, finaliza.

Durante o evento, aproveite para conhecer as novidades da área, que serão expostas pelas empresas GE Healthcare, Siemens, Toshiba e Xirisa, que contribuirá com o hands on em Osírix. Todas as informações sobre o curso estão disponíveis em http://spr.org.br/eventos/cursos-avancados/x-encontro-nacional-de-radiologia-cardiaca/. Confira, na edição de outubro do Jornal da Imagem, a cobertura do evento.

EVENTOS SPR

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Demonstrações práticas no Curso de US musculoesquelética O módulo teórico (a distância) do novo Curso Avançado da SPR, Ultrassonografia Musculoesquelética, se iniciou no mês passado e vai até 31 de outubro. Já as demonstrações práticas (parte presencial) serão feitas em 18 de novembro, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo.

Segundo Dr. Mauro Brandão, vice-presidente da SPR e coordenador do curso, a aula teórica contempla 19 temas transmitidos online e têm como meta cobrir as patologias mais frequentes do dia a dia.

“Já na atividade prática serão apresentados no auditório exames com alterações, obtidos previamente em pacientes sintomáticos, visando não só a exibição da patologia em si, mas a revelação de manobras, estudo dinâmico e outras artimanhas que podem aumentar a sensibilidade diagnóstica do método. Nesta oportunidade, também está previsto estudarmos elementos anatômicos, ainda que normais, mas de difícil manejo para o não especialista, como microestruturas do punho e dedos, tendões, bursas

Drs. Carlos Homsi, Vanessa Souza e Mauro Brandão gravaram, na Santa Casa de SP, os vídeos que serão exibidos na parte prática do curso

e lábio do quadril e ligamentos do tornozelo, entre outros”, explica.

O principal objetivo é oferecer exclusivamente aos membros da SPR um curso avançado de uma subespecialidade da ultrassonografia, com teoria e demonstrações práticas, e a visão do radiologista que procura integrar os vários métodos de diagnóstico por imagem.

Dra. Vanessa Souza, que conduzirá aulas no evento, explica que, no dia a dia e na convivência com os residentes, percebe que existe uma insegurança em relação ao ultrassom de musculoesquelético, tanto pela complexa anatomia quanto pela necessidade de realizar as manobras dinâmicas que, se não forem bem executadas, poderão atrapalhar no

correto diagnóstico das patologias.

“Será uma oportunidade única, inédita e bem acessível para os radiologistas entrarem em contato com a parte prática do ultrassom de musculoesquelético”, explica.

Confira todas as informações em: http://spr.org.br/educacao-digital/ curso-avancado-de-ultrassonografia-musculoesqueletica/.

O essencial papel dos tutores no Curso Online O Curso Online de Radiologia (COR) da SPR está com inscrições abertas para quatro dos seus módulos até 18 de outubro: • Imagem da Mulher (turma 22); • Cabeça e Pescoço (turma 23); • Mama (turma 24); • Coluna Vertebral e Medula Espinhal (turma 25).

Os módulos de Cabeça e Pescoço e Coluna Vertebral e Medula Espinhal foram totalmente reformulados, com novas aulas e com vídeos em alta definição.

Atividade de grande procura pelos residentes, o COR já registrou 3.677 matrículas desde seu lançamento, em junho de 2017. O aluno conta, ainda, com o suporte de tutores online gabaritados para esclarecer dúvidas, um papel essencial para o sucesso do curso.

São selecionados como tutores profissionais considerados jovens talentos na área, identificados pelos coordenadores como pessoas com potencial de crescimento. Cabe a eles res­ponder dúvidas e interagir com os alunos por meio dos fóruns.

Recém-chegadas ao cargo – desde julho –, as Dras. Tomie Ichihara e Bruna Allegro compartilham suas

experiências nos módulos de Mama e Neurorradiologia, respectivamente. “Para mim, tem sido uma oportunidade excelente de transmitir conhecimento de maneira prática, voltada para dúvidas do cotidiano em temas relevantes. O formato do curso, com aulas em vídeo e resolução de questões, possibilita o ensino dos principais pontos de interesse na área de Mama, contribuindo para fundamentar o conhecimento, inclusive para os concursos de ano adicional e título em Radiologia e Diagnóstico por Imagem”, avalia Dra. Tomie.

“Apesar de recente, tem sido uma experiência muito boa. O papel do tutor não é somente de responder às dúvidas dos alunos, mas também de estimulá-los a buscar conhecimento, seja assistindo às aulas disponíveis no curso, através da

leitura do material de apoio ou do envio de perguntas. Acredito que isso também nos estimula a aprender mais e nos ajuda a construir um conhecimento sólido sobre a nossa especialidade”, reforça Dra. Bruna.

Como conselhos aos participantes, Dra. Tomie lembra que o material didático adicional é muito rico; “há sugestões de artigos usados na prática diária bem como na própria elaboração das aulas. Por isso, não deixem de acessar”. Dra. Bruna ressalta que o COR é uma oportunidade de aprender sobre as diversas áreas da especialidade com alguns dos melhores médicos e professores do País. “Então, meu conselho é que o aluno aproveite esta oportunidade, assistindo às aulas, fazendo as provas e lendo o material de apoio”, finalizando, reforçando a mensagem de sua colega.

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EVENTOS SPR Edição 469 – Setembro de 2017

CMA discute Oncologia Geral em Botucatu Neste mês, dos dias 22 a 24, os radiologistas poderão se encontrar no penúltimo encontro do ano do Clube Manoel de Abreu, que será realizado no Areté Eventos, em Botucatu – R. Campos Sales, 23712433, Vila São Judas Thadeu.

O tema escolhido, de grande importância para a especialidade, foi Oncologia Geral, e o evento é organizado pelos Drs. Seizo Yamashita, Sérgio Marrone Ribeiro e Andre Petean Trindade, anfitriões, além do Dr. Nelson Caserta, presidente do CMA. As aulas serão conduzidas por radiologistas renomados e responsáveis por grandes serviços do Estado.

22 de setembro de 2017 – Sexta-feira 20h

23 de setembro de 2017 – Sábado 08h às 09h 09h às 09h30

Credenciamento – Areté Eventos

O que Informar no Hepatocarcinoma – Dr. Giuseppe D’Ippolito – São Paulo, SP

09h35 às 10h05

Diagnóstico dos Tumores das Vias Biliares – Dr. Giuseppe D’Ippolito – São Paulo, SP

10h05 às 10h35

Intervalo

10h35 às 11h05

Estadiamento do Adenocarcinoma do Pâncreas – Dr. Giuseppe D’Ippolito – São Paulo, SP

11h10 às 11h40

Diagnóstico Diferencial dos Tumores Malignos do SNC I – Dr. Antônio José da Rocha – São Paulo, SP

11h45 às 12h15

Diagnóstico Diferencial dos Tumores Malignos do SNC II – Dr. Antônio José da Rocha – São Paulo, SP

12h15 às 14h

Almoço – Areté Eventos

14h às 14h30

Principais Tumores do Mediastino – Dr. Pablo Rydz Pinheiro Santana – São Paulo, SP

14h35 às 15h05

Atualização do Estadiamento do Câncer Pulmonar – Dr. Pablo Rydz Pinheiro Santana – São Paulo, SP

15h10 às 15h40

Características dos Principais Tumores Ósseos I – Dr. Marcello Henrique Nogueira-Barbosa – Ribeirão Preto, SP

15h45 às 16h15

Características dos Principais Tumores Ósseos II – Dr. Marcello Henrique Nogueira-Barbosa – Ribeirão Preto, SP

16h15 às 18h Confira ao lado a programação e garanta sua reserva e de sua família no Hotel Chaillot (www.hotelchaillot.com.br) com a Consultare Eventos – cma.spr@consultareeventos.com.br.

Happy hour de boas-vindas – Mão na Roda – Av. Dr. Vital Brasil, 898 – Jardim Bom Pastor

19h30 às 22h30

Trucochope e Futechope AD (Associação dos Docentes) UNESP – Alameda das Sibipirunas, 740 – Parque das Cascatas, Botucatu – SP Jantar de Confraternização – Areté Eventos

24 de setembro de 2017 – Domingo 09h às 12h 12h

Apresentação e discussão de casos selecionados – Areté Eventos Almoço de Encerramento – Areté Eventos

Outubro: última reunião de 2017 em Ribeirão Preto Ribeirão Preto receberá os participantes do Clube Manoel de Abreu para a última reunião do ano, de 20 a 22 de outubro. O evento disponibili-

zará conteúdo simultaneamente em duas salas que abrangerão temas de Tórax, Medicina Interna e Pescoço. Coordenada pelos Drs. Henrique Simão

Trad, Mário Muller Lorenzato, Mauro Brandão (anfitriões) e Nelson Caserta (presidente do CMA), esta edição contará com um convidado estrangeiro:

EMPRESAS PARCEIRAS

Confira os contatos destas empresas na página 30 desta edição.

Dr. Luis Fajre de Tucumán, da Argentina, conduzirá aulas de Tórax. Agende-se desde já e veja outras informações em https://goo.gl/dzBdqC.

EVENTOS SPR

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Feres Secaf 2017: atualização, troca de experiências e aprendizado Com reportagem de Karoline Teixeira e fotos de Carolina Cassiano

De 28 a 30 de julho, o Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo, recebeu o 21º Curso de Atualização em Imagem (Prof. Dr. Feres Secaf).

O encontro reuniu 2.100 participantes, entre congressistas, professores e equipe.

As sessões de aulas que ocorreram nos três dias de evento possibilitaram a atualização científica, revisão e a troca de experiências – a sala Minas Gerais, na sexta-feira e no sábado, abrigou o módulo Abdominal, Digestivo e Geniturinário e, a sala São Paulo, o de Cabeça e Pescoço no primeiro dia.

A sala Rio de Janeiro, na sexta-feira, abordou Mama e, no dia seguinte, a pauta foi Radiologia Geral.

O Anfiteatro teve como tema Musculoesquelético nos dois primeiros dias.

Na sala São Paulo, Neurorradiologia foi o tema da sessão; um dos convidados internacionais do evento, Dr. Kelly Koeller, dos Estados Unidos, promoveu a aula Neoplasias da Medula Espinhal e seus Imitadores no primeiro dia do evento. Já no sábado, abordou o tema Neoplasias Cerebrais – Tumores Intra-axiais – divido em três partes – e Neoplasias Cerebrais – Tumores Extra-axiais.

Apesar de esta ter sido a primeira vez que o Dr. Koeller lecionou no Curso Feres Secaf, foi a quinta viagem dele ao Brasil e a São Paulo, e ele já lecionou na JPR. “Trata-se de um curso bem menor do que a Jornada, mas me pareceu essencial aos residentes.

Soube que na próxima semana eles passarão por uma prova importante [na semana subsequente, foi realizada a segunda etapa da Prova de Título do Colégio Brasileiro de Radiologia], e entendo que este curso serve também como uma preparação para eles.

Sei que estão sob muito estresse, mas espero que todos consigam bons resultados”, afirmou.

Ele disse que não recebeu em sala muitas perguntas dos participantes,

“mas, pela minha experiência, não só os brasileiros, como também os norte-americanos são bem quietos.

Acho que há um misto aí de muita educação e de timidez também”.

Dr. Koeller elogiou, ainda, o conteúdo do evento: “Os palestrantes das aulas que pude ver eram ótimos, com material extremamente atualizado, conteúdos bem abrangentes, e foi realmente um curso muito bom”.

Bastante disputado, o curso de Suporte em Eventos Adversos em Diagnóstico por Imagem (SEADI) foi apresentado nos três dias de evento, no qual os residentes participaram de aulas teóricas com discussões sobre radiologia e emergência clínica, realizaram um pré-teste e, no fim, colocaram a mão na massa com as atividades práticas de Suporte Básico e Avançado à Vida e Manejo das Vias Aéreas.

“Adorei as aulas práticas; os equipamentos e professores são ótimos.

Acrescenta muito na vida da gente que trabalha em um ambiente hospitalar, mesmo que seja na radiologia. Apesar de ser raro estes eventos acontecerem, é sempre bom o médico radiologista estar preparado para estas situações adversas

e saber como manejar o paciente”, comentou a Dra. Amora Duarte, R1 no IAMSPE – Hospital do Servidor Público Estadual, em São Paulo.

Tórax foi o tema da sala Goiás.

Dr. Seth J. Kligerman, dos Estados Unidos, que participou pela primeira vez do curso – esta foi sua primeira viagem ao Brasil –, falou na sessão de aulas do primeiro dia sobre Organização e Patogênese da Fibrose e Doença Pulmonar Mediada Imune.

Já no sábado, Massas Mediastinais Anteriores foi o tema abordado por ele, em duas partes.

Encantado com as belezas do País – ele teve a oportunidade de viajar ao Rio de Janeiro e a Foz do Iguaçu –, Dr. Kligerman se disse surpreso com o tamanho do evento: “É maior do que pensei; já lecionei em cursos para 200 pessoas e depois no Congresso da RSNA, onde você fala para oito mil alunos. As palestras aqui foram muito boas e as pessoas são realmente interessadas, o que é ótimo”.

Ele também se surpreendeu pelo fato de o Curso Feres Secaf ser de revisão: “É muito abrangente para os residentes, para os que estão formando sua educação ou mesmo para quem precisa de revisão. Foi muito interessante verificar as patologias que mais preocupam aqui, porque os focos são diferentes dos da América do Norte – temos doenças diferentes. Temas que achava mais raros, como infecções do mediastino ou tuberculose no mediastino, ou outras infecções que lá não vemos, foram muito abordados aqui”.

Dr. Kligerman também elogiou o comprometimento da plateia, “sempre muito atenta às aulas”, e a organização do evento, “extremamente responsiva, muito atenciosa e rápida, com uma estrutura muito boa”.

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EVENTOS SPR Edição 469 – Setembro de 2017

Colocando em prática O programa do curso também teve muitas aulas hand on no módulo de Ultrassonografia, com sala sempre lotada. Os professores mostravam a prática dos procedimentos, reproduzida em telão, para explicar como o profissional deve conduzi-los. Durante a manhã do dia 28, foi apresentada a demonstração prática de Exame US Hepático.

Na plateia, Dra. Marcela Abath, R1 do Hospital das Clínicas – UFPE de Recife, afirmou ter gostado muito, pois em sua cidade o único congresso oferecido na área não tem esse tipo de exercício prático.

“Assistindo a esta aula, algumas das nossas percepções mudam, como coisas que eu não fazia no exame e precisava prestar atenção. Para

mim, principalmente a parte de segmentação hepática, que não estava muito clara, me ajudou muito, pois a explicação do professor foi ótima”, comentou.

Dr. Wesley P. Ferrão, R1 do IAMSPE – Hospital do Servidor Públi-

co Estadual, em São Paulo, participou da demonstração prática Sistematização do Exame Cervical, sob o comando do Dr. Harley de Nicola, e concordou: “Esse tipo de aula é ótimo, principalmente para quem está começando”.

No segundo dia, a demonstração prática com o tema Ultrassonografia Morfológica do Primeiro Trimestre – Como eu faço?, apresentada pelo Dr. Mauricio Saito, reuniu diversos participantes que, no fim, participaram fazendo perguntas. Entre eles, estava o Dr. Cesar Camargo, radiologista e ultrassonografista do Hospital São Lucas de Ribeirão Preto, que achou a aula interessante e importante, pois considera o ultrassonografista um examinador dependente, que precisa mesmo de prática, de mostrar como é feito o exame.

“Aula excelente, muito interativa, com bastante informação, principalmente para aqueles que estão começando a realizar a ultrassonografia, justamente chamando atenção para os sinais mais importantes do primeiro trimestre; com certeza, foi bastante enriquecedor”, concluiu.

Alta qualidade no Concurso SPR-AIRP No fim do sábado, o anfiteatro abrigou a final do Concurso SPR-AIRP (American Institute for Radiologic Pathology). Dr. Antônio Rocha fez a abertura; lembrou o histórico do concurso, iniciado em 2001: “Já foram contemplados 39 residentes que foram ao Curso de Quatro Semanas do AIRP”. A edição de 2017 contou com 24 inscritos e oito selecionados para a etapa final. Após a apresentação dos casos, os seis melhores saíram premiados.

“Agradeço a presença de todos! A SPR cumpre um papel importante aqui e sente orgulho dessa parceria com o AIRP. Acreditamos estar prestando um bom serviço à nossa comunicade, aprimorando a qualidade dos nossos residentes com a possibilidade de fazer o curso fora. Parabenizo todos os concorrentes; foram 24 trabalhos de altíssima qualidade, e foi difícil selecionar os oito melhores”, afirmou Dr. Carlos Homsi.

Dr. Seth Kligerman, representante do AIRP na ocasião, agradeceu a oportunidade de estar presente e frisou: “Se você tiver a chance de viajar para o curso, aproveite ao máximo esta oportunidade. Temos gente da Ásia, do Oriente Médio, que anseia por participar do curso e lá ouvir os melhores radiologistas do mundo!”.

Sobre o processo de avaliação, Dr. Renato Hoffmann explicou que fora aprimorado para este ano: “Duplicamos o número de pessoas que participam da Comissão Julgadora – foram seis profissionais. Os processos também foram aprimorados, para tornar a seleção mais justa e padronizada. O resultado vocês verão hoje: casos muito interessantes e muito bem apresentados”.

Em seguida, iniciaram-se as apresentações dos casos. Ao fim, os integrantes da mesa se reuniram e apresentaram os vencedores: • 1º lugar – Danieli Grave Marini

– caso: Intussuscepções Intestinais como Primeira Manifestação de Síndrome de Peutz-Jeghers • 2 º lugar – Jonathan Lorran Pinto Rodrigues – caso: Linfoma não Hodgkin Primário da Calota Craniana Mimetizando Meningioma Pterional

• 3º lugar – Ana Paula Alves

Fonseca – caso: Meningite de Base por Paracoccidioidomicose • 4º lugar – Fernanda Boldrini Assunção – caso: Tumor de Células Gigantes na Patela • 5º lugar – Luís Roberto de Almeida Martins – caso: VIPoma Metastático • 6º lugar – Lizieux Matos Fernandes – caso: Achado Incidental de Doença de Von Hippel-Lindau

Os dois primeiros lugares receberam passagem e inscrição para o Curso de Quatro Semanas do AIRP, custeadas pela SPR. O 3º lugar foi premiado com a inscrição no curso, oferecida pelo AIRP. Os 4º a 6º lugares receberam 50% de desconto na inscrição do curso, também oferecidos pelo Instituto.

Daniel Fonseca, diretor interino da área de radiologia da Bayer, foi convidado ao palco: “Para nós, é muito importante participar de atividades como esta. Nossa relação tem que ser muito além da relação comercial”. Finalizando a sessão, Dr. Homsi agradeceu o apoio da Bayer e parabenizou todos os participantes: “A diferença de pontuação ocorreu nos detalhes; todos os casos têm alta qualidade”.

EVENTOS SPR

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Domingo de prática e discussão de casos O último dia foi movimentado.

As salas São Paulo e Brasil reuniram diversos profissionais e estudantes para a sessão de aulas de Ultrassonografia Geral. Outro programa que teve destaque foi o BI-RADS®. O curso apresentou aos participantes o sistema de classificação das patologias da mama em um estudo prático de 40 casos, e mostrou os caminhos para utilizá-lo em suas rotinas.

Dra. Priscila Sapore, R1 do Hospital Santa Casa de Santos, contou porque gostou do curso: “A interação das imagens com os comentários importantes esclarece nossas dúvidas, e nos ajuda a fazer um raciocínio clínico pertinente. As ‘pegadinhas’ feitas pelos palestrantes para identificar o BI-RADS® nos ajuda a memorizar melhor também”.

A manhã também abrigou a terceira edição do Encontro de Residentes e Aperfeiçoandos em Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

Dr. Nelson Caserta deu as boas-vindas, agradeceu a presença de todos e convidou Dr. Hugo Guerra, da Argentina, para falar sobre o evento. “A ideia é que participem cada vez mais residentes e que seja um grupo de amigos que se encontrem para falar de radiologia. Não é a intenção do encontro ser uma palestra; estamos aqui para nos divertirmos e aprender”, disse.

Em seguida, iniciaram-se as apresentações dos 14 casos convidados. Os residentes tiveram a chance de discutir, trocar ideias, serem questionados pelos participantes que estavam na plateia e pelos Drs. Guerra e Caserta.

“Houve um aumento na participação de residentes; porém, precisamos crescer mais, e termos um número maior de serviços participantes”, disse Dr. Caserta em entrevista.

Segundo ele, este ano os residentes estavam mais desembaraçados e participativos; porém, ainda é pre-

ciso tirar a inibição deles: “É importante frisar que este é um encontro entre amigos, ninguém está aqui para disputar quem é o melhor, pelo contrário: é para mostrar uma troca de experiência entre os diversos serviços”. Sobre os casos apresentados, ele conta que foram todos excelentes e que certamente trouxeram ensinamento para todos os presentes.

Dr. Guerra também comemorou a participação de todos, principalmente a presença de diferentes escolas. “O Encontro de Residentes precisa ser um espaço comum, em que os jovens se conheçam profissionalmente e, fora dele, façam laços de amizade”. Ele contou que o encontro da Argentina começou pequeno, e que agora está muito grande. Pretende que no Brasil, um país maior, o encontro também seja maior.

“Aproveito para passar uma mensagem aos residentes: participem, e Colocação

Veja mais fotos do evento no aplicativo do Jornal da Imagem e no perfil da SPR no facebook www.facebook.com/sociedadepaulistaderadiologia

A 22ª edição do Curso de Atualização em Imagem (Prof. Dr. Feres Secaf) já está agendada: será de 16 a 19 de agosto de 2018, também no Maksoud Plaza Hotel

convidem seus amigos de profissão para conhecer o encontro, um local em que todos se divertem e aprendam se equivocando”, concluiu.

Cinco convidados da Argentina, Colômbia e Chile também apresentaram casos, representando as seguintes entidades: Associação Colombiana de Radiologia – ACR (Dr. Carlos Arias); Sociedade Chilena de Radiologia – SOCHRADI (Dr. Rodrigo Inostroza); Federação Argentina das Associações de Radiologia – FAARDIT (Drs. Diego Nicolosi e Muriel Henríquez) e Sociedade Argentina de Radiologia – SAR (Dr. Juan Bernasconi).

Após as apresentações, a mesa julgadora se reuniu para selecionar os ganhadores – seis foram selecionados. Os dois melhores casos – 1º e 2º lugares – receberam passagem oferecida pela SPR e hospedagem pela FAARDIT no evento CADI 2017 (14 a 16 de setembro), em Buenos Aires, Argentina. O 3º lugar ganhou passagem oferecida pela SPR e hospedagem pela SAR também para o CADI 2017; o 4º e o 5º melhores casos ganharam passagem pela SPR e hospedagem pela SOCHRADI para o Congresso Chileno de Radiologia 2017 (19 a 21 de outubro), em Santiago, no Chile; e o 6º lugar, inscrição gratuita em um dos módulos do Curso Online oferecido pela SPR.

Autor

Caso

1º

Marcela Andreetta Hypólitho

Linfoma Primário de Mama com Disseminação para Pulmão e Subcutâneo

2º

Fernando Reis Martins

Linfangiomatose Generalizada

3º

Bruna Bianca Allegro

Encefalite Anti-NMDAr

4º

Layara Bichuette Inácio

Síndrome de Caroli

5º

Eduardo Kaiser Ururahy Nunes Fonseca

Síndrome de Aicardi

6º

Victor Carneiro da Fonseca Cartaxo

Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP)

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JPR’2017 Edição 469 – Setembro de 2017

Um evento internacional legítimo Congressistas e professores de diversos países se surpreendem com a qualidade dos conteúdos, o tamanho da Jornada e sua organização Esta edição do Jornal da Imagem apresenta a última parte da cobertura da 47ª Jornada Paulista de Radiologia (JPR’2017), realizada de 4 a 7 de maio, em São Paulo. O maior congresso anual organizado pela SPR contou, este ano, com a parceira da Sociedade Francesa de Radiologia (SFR), o que permitiu a presença de muitos professores renomados da França, dentre outros países. Confira os destaques de mais alguns módulos e agende-se para a JPR’2018, que será de 3 a 6 de maio, em parceria com a Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA).

Com reportagem de Gustavo Angimahtz, Marco Murta e Oldair de Oliveira e fotos de Carolina Cassiano e Renato TK

Idealizado há dois anos, Latin Safe se consolida Pela primeira vez, a Jornada contou com um módulo do Latin Safe, iniciativa de médicos latino-americanos cuja missão é promover na região, por meio da educação, o diagnóstico por imagem de maneira segura, com ênfase na proteção radiológica. Nesta edição, os trabalhos foram coordenados pelos Drs. Hilton Muniz Leão Filho, Lory Dean Couto de Brito e Pablo Soffia.

A ideia de se criar o Latin Safe surgiu na JPR de 2015, quando o tema do evento foi Diagnóstico por Imagem na Dose Certa. Naquele ano, preocupado com a questão da radiação sobre os pacientes e inspirados em outros grupos já existentes nos Estados Unidos e Europa, um pequeno conjunto de radiologistas da Argentina, Brasil e Chile assumiu o compromisso pela conscientização da classe. A ideia foi então formalmente apresentada pelo Dr. Renato Adam Mendonça, no painel internacional Segurança de Radiação, dentro do programa dedicado à sessão Image Gently-Image Wisely, e concretizada na edição do ano passado.

O programa deste ano contou com seis aulas e mais uma sessão de análise de casos sobre otimização de doses de radiação em serviços radiológicos. Dois dos professores presentes foram os Drs. Ximena Ortega e Philippe Devred. A médica chilena falou sobre Otimização de radiação

em pediatria, e buscou mostrar aos congressistas o porquê se esforçar para reduzir as doses de radiação em seus pacientes. “Se justifica o esforço pela redução?”, perguntou à

plateia, para, em seguida, ela própria responder: “Sim, porque somos nós os responsáveis pelo importante aumento da exposição à radiação”.

A respeito da JPR, a médica, que estava participando pela terceira vez, não poupou elogios. “Há muitos congressos radiológicos com um nível básico e que têm pouca coisa a oferecer para quem é especialista. Isso faz com que tenham pouco interesse para alguns. Mas este é um evento de nível internacional. Encontramos aqui, além da radiologia geral de melhor nível, temas específicos em todas as áreas. Guardadas as devidas proporções, é muito parecido com os Congressos da RSNA e o Europeu e para nós, latinos, tem o atrativo de ser geograficamente próximo”, frisou.

Já o francês Dr. Devred falou aos presentes sobre o tema Radioproteção – Radiologia e emergência: como agir na exposição aos raios X. Ele trouxe a experiência do Centro Hospitalar Universitário (CHU) de La Timone, em Marselha, onde é chefe do serviço de radiologia pediátrica.

Seu desafio foi ensinar aos presentes como conciliar a prática de cada dia com radioproteção.

“A diminuição da radiação nas atividades de urgência é uma responsabilidade nossa. Devemos entender que a baixa dose é fundamental, e é normal”, destacou, reforçando ainda que “nunca se deve tratar uma criança como um adulto, quando o assunto é radiação”. Sua primeira passagem pelo Brasil foi em 1954 e, a partir de 2007, ele intensificou os contatos com a JPR por conta da organização do primeiro Congresso França-América Latina de Radiologia, realizado em 2009, durante a 39ª JPR. “A preparação para este congresso começou no ano passado. Estive aqui na Jornada anterior para começar a trabalhar com os Drs. Lisa Suzuki, Carlos Homsi e Renato Mendonça. Fizemos o planejamento inicial e depois mantivemos a comunicação via internet”, lembrou o médico, também fluente em espanhol por ter vivido no Uruguai antes de sua estadia no Brasil, na década de 1950.

JPR’2017

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Pediatria teve leve sotaque espanhol O curso de Pediatria foi um dos grandes destaques da JPR, ocupando uma intensa grade que seguiu ao longo dos quatro dias de eventos. Tamanha programação exigiu bastante da coordenação, formada pelos Drs. Antônio Soares Souza, Chantal Durand, Lisa Suzuki e Yoshino Tamaki Sameshima.

A grade completa incluiu apresentação de casos com interatividade, aulas de neurorradiologia, tórax, fígado, vias biliares, pâncreas, pontos relevantes em urologia pediátrica, ultrassonografia e atualização em musculoesquelético, além de discussão de casos desafiadores em pediatria. Outro detalhe foi a presença de professores do México, da Argentina e Chile, cinco ao todo.

O mexicano Dr. Victor Terrazas foi responsável por três das 32 aulas do módulo, e falou sobre a abordagem diagnóstica nos casos de massas cervicais, de seio dermoides nasal e outros defeitos da linha média e dos desafios diagnósticos em musculoesquelética pediátrica. Era sua primeira vez na JPR e ficou admirado com a dimensão do evento e sua organização: “É um congresso muito bem organizado, com muita informação útil a nós, radiologistas, que atuam nas mais diversas frentes”.

Ele, que já foi presidente da Sociedade Latino-Americana de Radiologia Pediátrica (Slarp), aproveitou para fazer uma análise de como se encontra a especialidade na América Latina, especialmente no

México. “Em geral, a radiologia pediátrica está muito centralizada nas grandes cidades. Posso dizer, com base em minha experiência, que essa especialidade é praticada em alto nível na América Latina, mas, com relação ao México, precisamos crescer nesse sentido. Há bons equipamentos no meu país, mas ainda somos poucos”, destacou.

Outro especialista bastante exigido no módulo de pediatria foi o Dr. José Lipsich, da Argentina. Ele esteve presente em três dos quatro dias do curso e foi responsável por quatro aulas, além de se fazer presente na banca que discutiu casos desafiadores. Experiente de JPR, elogiou a proximidade entre as Sociedades Argentina e Paulista de Radiologia, que tem resultado em maior número de médicos de seu país no Transamerica Expo Center a cada ano. Para ele, nem mesmo as dife-

renças entre português e espanhol são limitadoras para a atração cada vez maior que a JPR vem exercendo sobre os profissionais argentinos.

“Tenho muita admiração pela JPR. Como latino-americano, sinto orgulho que a América do Sul tenha um congresso como este, com sua

qualidade, organização e a maneira com a qual os cursos são oferecidos”, afirmou Dr. Lipsich, que confessou estar tentando aprender português, mas que ainda não se animou a falar neste idioma em suas aulas. “Aqui me sinto em casa e há quase nada para se mudar. Por isso que, quando me convidam para participar, sempre me coloco à disposição”, completou.

Pela primeira vez no Brasil, a francesa Dra. Chantal Durand foi, além de uma das coordenadoras, também palestrante de três aulas do módulo. Classificou o evento como magnífico e confessou que não esperava que fosse tão grande e abrangente. “A qualidade das aulas e dos professores é muito boa, semelhante à que vemos na Europa, e as pessoas são muito interessadas pelos temas”, disse. Como mensagem final, pediu que a coordenação mantivesse o bom trabalho.

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JPR’2017 Edição 469 – Setembro de 2017

Neurorradiologia agrada por casar temas inovadores aos de revisão A sala de neurorradiologia esteve muito cheia em praticamente todas as palestras realizadas nos quatro dias de evento, e contou com a presença de grandes profissionais de diversos países. Os participantes aproveitaram as projeções e técnicas compartilhadas.

Dr. Antônio Rocha, sobre a importância de um evento do porte da JPR em São Paulo, não economizou palavras. “Ao longo dos anos, observamos que o que há de mais moderno na radiologia no mundo é trazido para o evento, para que a radiologia brasileira possa ter um contato precoce e atualizado com os temas”, ressaltou. “Quando ingressei na radiologia, há 25 anos, havia dois ou três palestrantes estrangeiros na JPR. Hoje são cinquenta”, completou. Ele foi o organizador do módulo com os Drs. Fabrice Bonneville, Lázaro Luís Faria do Amaral e Renato Hoffmann Nunes.

O palestrante francês Dr. Fabrice Bonneville, pela primeira vez no evento, disse que trouxe um tema mais clássico para sua aula. “Minha sessão foi um mix de aulas interativas e cases, com alguma pedagogia”, explicou. Já o Dr. René Anxionnat, também membro da comitiva francesa, foi otimista com relação à radiologia brasileira. “O Brasil tem a mesma tecnologia que nós, mas a França é bem pequena, então é mais fácil tratar o paciente mais rapidamente”, contou o médico, que defende que a radiologia tem um papel essencial na medicina, pois aumenta o número de elegíveis para tratamento, o que é bom para o paciente.

O tema da neurorradiologia também trouxe profissionais do Chile, Argentina e Estados Unidos. Dr. Marcelo Galvez, médico neurorradiologista chileno, afirmou que “paulatinamente, ano após ano, os médicos chilenos passaram a vir nesse congresso”, estima. “É um dos principais eventos radiológicos, em âmbito mundial, e certamente referência para a comunidade radiológica latino-americana”, completou.

Sobre o tema da JPR’2017, a radiologia francesa, o médico colocou a experiência da medicina francesa como grande responsável pelo seu sucesso: “A anatomia é produzida na França há duzentos anos, e, portanto, tem uma cultura e uma relação com os pacientes diferente,

e um conceito econômico relacionado com a medicina diferente do que vivemos na América do Sul, que é mais parecido com o norte-americano”. Dr. Sergio Moguillanski, argentino, concordou: “Acredito que é importante misturar as nacionalidades porque enriquece, melhora e vemos como se pratica a radiologia nos distintos lugares. Olhando as exposições, dá-se conta de como se dá o manejo da tecnologia e que importância é dada a ela”, apontou.

Dr. Leonardo Medeiros, radiologista carioca, veio pela terceira vez ao congresso para assistir às aulas de neuro. “São muito boas, com bastante variedade de programação. Sempre agrega conhecimento”, enfatizou. “Fico mais na parte de neuro e cabeça e pescoço, pois trabalho mais com isso, e acho interessante o fato de terem tanto

aulas básicas como assuntos novos, propiciando, ao mesmo tempo, revisitar temas antigos e aprender novidades das áreas”, completou.

Ao que o Dr. Bonneville acrescentou: “A JPR remete aos congressos europeus ou uma escala menor do grande congresso da RSNA. É definitivamente um lugar para visitar”.

Assim, participantes e professores vão criando um vínculo com a JPR; Dr. Scott Atlas, que fala português, mas prefere palestrar em inglês pela facilidade com os termos médicos, já se apaixonou pelo país e pela JPR, e trouxe muita energia para o evento em sua aula: “A JPR é um dos melhores encontros de radiologia no mundo. É impressionante como cresceu e como os trabalhos são sofisticados, os palestrantes são excelentes.

Faz vinte anos que venho para o Brasil. Eu sou ‘amerioca’ (risos)”.

JPR’2017

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Educação e Introdução à Pesquisa discute dados quantitativos Coordenado pela Dra. Claudia da Costa Leite, o módulo Educação e Introdução à Pesquisa foi realizado no período da manhã do segundo dia da JPR e contou com a participação dos Drs. Giuseppe D’Ippolito, Jorge Elias Júnior, Edson Amaro Júnior, Paulo Roberto Valle Bahia, Alfredo Buzzi e Regina Lúcia Elia Gomes.

O primeiro bloco do módulo consistiu em um Curso de Atualização, com temas que focaram em diferentes aspectos da pesquisa em radiologia, como o desenho de uma pergunta científica, o processo, aprovação e publicação de uma pesquisa, além do uso da tecnologia da informação pelo pesquisador.

A aula Tecnologia da Informação como Base para a Pesquisa e Decisão Clínica, ministrada pelo Dr. Edson Amaro Junior, encerrou o bloco inicial do módulo. Durante sua exposição, o professor demonstrou que a forma de atuar e de fazer pesquisa em radiologia está mudando: “A gente tem que deixar essa visão de procurar sinais, padrões e artefatos nos exames, e começar a entender um pouco mais a respeito de dados quantitativos”. Para ele, o foco do trabalho do profissional da especialidade está cada vez mais relacionado à identificação do processo e à descoberta de como trazer a inovação para a prática clínica.

“Se ajustarmos os algoritmos computacionais para detectar lesões com alta sensibilidade, ou seja, fazer o screen, o que sobra para a gente é saber se existe algum erro e descrever se há problemas de quantificação ou não, além de interpretar o caso, em vez do exame. Usar a nossa capacidade de entender o paciente, afinal, somos médicos”, explicou.

Ele também abordou o receio de alguns profissionais com as implicações do uso da inteligência artificial: “A inovação e a tecnologia da informação vão nos levar adiante, isso é verdade, mas o que a gente nunca vai perder é a capacidade de aprender e de gerar conhecimento. Nós temos vocação para ir além. Para a

A inovação e a tecnologia da informação vão nos levar adiante, isso é verdade, mas o que a gente nunca vai perder é a capacidade de aprender e de gerar conhecimento. Nós temos vocação para ir além desenvolvimento profissional e formação continuada da nova geração de estudantes.

“A adoção da mentoria pelas instituições beneficia toda a equipe envolvida no processo. O mentor atua como conselheiro, compartilhando sua experiência e conhecimento. É um professor que instrui, orienta e ajuda o mentorando a alcançar o almejado sucesso profissional”, afirmou.

Na prática, disse a professora, todos saem ganhando: “O professor tem o privilégio de disseminar sua expertise e apresentar suas habilidades ao grupo de mentorandos. Por sua vez, os alunos têm a oportunidade de ampliar a rede de relacionamentos e o universo de conhecimento; e a instituição é beneficiada com um índice maior de retenção de talentos”, concluiu. nossa especialidade, abre-se espaço para o profissional atuar com pesquisa em radiologia a partir de algoritmos de extração quantitativa. É tempo de começar a entender, em vez de ficar chorando”, concluiu.

A segunda metade do módulo foi reservada a uma sessão de aulas com moderação do Dr. Nelson Caserta, na qual foram abordados os temas: Como fazer uma apresentação oral, Educação em Radiologia e O papel do mentor, este último ministrado pela Dra. Regina Lúcia Elia Gomes, do Hospital Albert Einstein, que expôs diferentes modelos de mentoria e sua importância no processo de

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JPR’2017 Edição 469 – Setembro de 2017

Intervenção chama a atenção no módulo de Radiologia Musculoesquelética A comitiva francesa participou de aulas em diversas salas, e na área de Musculoesquelético foi uma das que mais contribuiu. Mais da metade dos professores do país europeu conduziu aula sobre o assunto. Os temas foram variados, literalmente abarcando procedimentos e diagnósticos desde a planta dos pés até os ombros. E foi nesta sala que foi montado um espaço para procedimentos, para que os participantes pudessem verificar, ao vivo, alguns procedimentos radiológicos em tempo real.

Dr. Gabriel Corcos, pela primeira vez no evento, é francês de criação brasileira, e esforçou-se para, pela primeira vez em sua carreira, dar a aula em português. “Foi uma emoção especial compartilhar um pouquinho da minha experiência com radiologistas brasileiros, por quem tenho muito respeito. Fiquei um pouco nervoso porque nunca tinha palestrado em português, mas preparei bastante essa comunicação, a escolha das palavras, para não ter erros de vocabulário, ortografia e gramática”, explicou o médico. “O evento é de um profissionalismo absoluto. Estou super feliz com o resultado”, adicionou. Já Dr. Hervé Bard, que veio em 2001 e retornou 16 anos depois, enfatizou o aprendizado constante. “Já tivemos algumas ideias para a nossa próxima edição por lá e para as próximas daqui também”, antecipou. Dr. Olivier Fantini, que também acompanhou Dr. Bard em 2001, arrependeu-se: “Não sei por que não vim nesse meio tempo. Foi um erro (risos)”.

A impressão geral da comitiva para o congresso foi positiva. O veterano Dr. Jean Luc Drapé, vice-presidente da Sociedade Francesa de Radiologia, retornou pela quarta vez ao evento, e também elogiou. “A organização está muito boa, e não é minha primeira vez. Hoje, substituí o Professor Amoretti”, comentou, e contou sobre a experiência revolucionária do Dr. Nicolás Amoretti com radiologia intervencionista em

procedimentos na coluna vertebral em Nice, na França. Dr. Amoretti, por sua vez, que defende a revolução do procedimento menos invasivo possível, explicou sua crença: “A intervenção na coluna é uma das mais importantes patologias e a primeira causa de mobilidade em países industriais. É algo muito revolucionário o procedimento para a hérnia de disco, por exemplo, pois antes abríamos e retirávamos a hérnia, uma importante intervenção; e agora, com o rastreamento de TC, é possível ir direto ao disco e, com uma incisão milimétrica, extrair a hérnia com anestesia local, e o paciente pode ir trabalhar dois dias depois”, celebrou. “A coluna tem certo romantismo, é algo potencialmente perigoso de lidar, e muito interessante”, acrescentou o

professor Olivier Hauger, após sua aula. O tema é procurado pelos congressistas por diversas razões. Para o Dr. Leonardo Poncinelli, de Juiz de Fora, MG, a experiência só agrega. “Sou radiologista musculoesquelético, então sempre venho para essa especialidade, mas assunto de intervenção me interessa muito, já que faço algumas intervenções e venho praticando cada vez mais”, explicou. A radiologista Dra. Marcela Cedres veio de Montevidéu, Uruguai, e se encantou com as aulas de abertura da sexta-feira. “Quando nos inscrevemos, já vemos o programa e marcamos o que mais nos interessa”, deu a dica.

O recado que a maioria dos professores deixou para os estudantes e participantes da JPR é sobre a importância de participar de congres-

sos médicos. “É essencial compartilhar conhecimento, e precisamos deste tipo de congresso mundo afora para saber onde estamos na nossa prática e também para melhorarmos”, disse Dr. Amoretti.

“Parte do trabalho do radiologista é aprendido no serviço, nos hospitais, mas o congresso é o único jeito de ouvir pessoas trabalhando diferentemente e lidando com novos procedimentos”, completou Dr. Hauger. Pela primeira vez na JPR, Dra. Valérie Vuillemin trouxe à tona o tema do evento em seu comentário. “Penso que é fundamental na nossa prática diária sermos humanos. Para nós, é muito importante, é o coração da profissão do médico”, enfatizou a professora. “É a segunda vez que venho, é um congresso muito grande e com organização impecável, me sinto muito à vontade. Estou muito feliz pelo nível acadêmico”, afirmou Dr. Carlos Capiel, convidado argentino do congresso, que fez apresentação sobre tumores em partes brandas nas mãos e punhos. “Sem a interpretação detalhada da imagem, não se pode dar um diagnóstico”, concluiu.

Dr. Raphael Guillin, que esteve pela primeira vez no Brasil, concluiu desejando: “Que as Sociedades Paulista e Francesa se aproximem ainda mais nos próximos anos. Acredito que o Brasil também tenha uma medicina bastante humana”.

JPR’2017

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Radiologia Geral varia entre teoria e discussão de casos Músculo relembra casos das Olimpíadas do Rio O Bloco Olímpico, apresentado na sala de Musculoesquelético, foi realizado no terceiro dia de JPR e reuniu vários médicos radiologistas que integraram a Policlínica Olímpica durante as Olimpíadas e Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em meados de 2016. Cada profissional levou imagens e casos reais de atletas para dividir com a comunidade radiológica, além de fotos e histórias da vila olímpica. “Era praticamente um hospital de campanha, mas muito bem estruturado. Por mais que não estivéssemos ganhando nada, a gente saía, às vezes, às onze da noite, mas com um sorriso no rosto”, contou Dr. Carlos Henrique Longo. O bloco foi idealizado pelo Dr. Abdala Skaf, com outros profissionais, e foi muito bem recebido pelo público.

O módulo de Radiologia Geral, ainda que presente em apenas um dia do evento, garantiu ao público ótimas abordagens acerca da prática médica e casos.

Para as aulas, foram convidados professores dos polos de referência de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e São Paulo.

O participante Dr. Caio Ferraz Basso, de Botucatu, esteve pela primeira vez na JPR e fez questão de participar das aulas.

“Estou gostando. Superou muito minhas expectativas”, constatou o residente do primeiro ano. Em seu segundo dia de congresso, pôde constatar a relevância das aulas propostas, que variaram em temas como atualização em radiologia geral, alterações por meio de tomografia computadorizada e casos didáticos, na parte da manhã. Já na parte da tarde, os temas circundaram pelos assuntos relacionados a estudos, alguns diagnósticos comuns como hérnia de disco, tuberculose e lesões do intestino. “Esta sala está

muito interessante. Como sou R1, acho que é bacana que a JPR aborde de tudo. São várias aulas de conhecimentos mais gerais e várias outras com outros específicos”, disse.

A sessão de que ele participou abordou a tomografia computadorizada de tórax, e suas impressões foram as melhores. “Foi um tema abrangente, dinâmico e teve uma sessão de uma hora com várias perguntas. Achei muito interessante consolidar e sedimentar o conhecimento nessa área”, apontou.

Entre os professores convidados, estavam os Drs. Clóvis Simão Trad e Mauro José Brandão da Costa, de Ribeirão Preto; Nelson Caserta, de Campinas; Arthur Soares Souza Jr., de São José do Rio Preto; e o corpo docente de São Paulo era formado pelos Drs. Gustavo Meirelles, Mário Barreto D’Ávila, Flavio Duarte Silva, Dany Jasinowodolinski, Giuseppe D’Ippólito e Renato Adam Mendonça.

No que diz respeito ao evento, a impressão do congressista e estudante de radiologia também apontou contentamento. “A JPR é um

evento mundial, com congressistas franceses e de toda a América Latina. Sua importância se dá não apenas pela quantidade de pessoas presentes, mas também pelos temas de importância. É um evento significante do ponto de vista didático, de atualização, de produtos novos, de informações novas, de contatos, de integração entre diversos institutos.

Eu diria que é fundamental”, finalizou Dr. Caio.

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JPR’2017 Edição 469 – Setembro de 2017

Informática em Radiologia atraiu de jovens a experientes gestores O módulo de Informática em Radiologia é cada vez mais apreciado na JPR. Coordenado este ano pelos Drs. Marcelo de Maria Félix e Thiago Julio, atraiu desde jovens radiologistas a gestores e chefes de departamentos experimentados, que buscavam se aprofundar em temas diversos, desde enterprise imaging e governança organizacional de imagens médicas a aplicações clínicas da impressão 3D e análises estatísticas em business intelligence.

No primeiro dia, um dos destaques foi o Dr. Louis Michael Lannun, que, por dez anos, foi o responsável pela estratégia de imagem corporativa da Cleveland Clinic. Seus temas foram Enterprise Imaging e Sistema de governança organizacional de imagens. “Foi uma aula bem interessante, porque é um cenário que a gente ainda está começando a entrar aqui no Brasil, basicamente nos grandes centros e nas grandes instituições. Serviu para abrir a cabeça e, para aqueles que não conheciam o assunto, foi bom para que saibam que isso é um desafio que ainda vão enfrentar. Se os grandes estão encarando isso agora, é provável que as clínicas pequenas e médias também passem pelo mesmo desafio daqui a algum tempo”, enfatizou Dr. Thiago Julio.

Já o Dr. Luciano Prevedello (dos Estados Unidos), introduziu os presentes ao universo da informática em

radiologia. Seu foco era os residentes, portanto, buscou ser bem didático para se comunicar adequadamente com quem estava dando os primeiros passos nesta área. Quem também participou do módulo foi o Dr. Marcelo de Maria Félix, diretor de Tecnologia da SPR, com a aula sobre processamento de linguagem natural.

Ele falou sobre a experiência digital dos pacientes, que hoje, conectados, são muito mais exigentes no que diz respeito a informações e estratégias.

Quem também teve seu espaço foi o jovem radiologista Dr. Bruno Aragão da Rocha, que falou sobre as aplicações clínicas da impressão 3D. A técnica, que permite a criação de órgãos e outras partes da anato-

Serviu para abrir a cabeça e, para aqueles que não conheciam o assunto, foi bom para que saibam que isso é um desafio que ainda vão enfrentar mia do paciente, oferece ao médico uma grande gama de informações, inclusive permitindo se planejar melhor para a realização de um procedimento cirúrgico. “A impressão 3D nada mais é que um método de manufatura aditiva, em que a máquina vai depositando camada por

camada para construir um objeto.

Não é um procedimento tão novo, mas sempre ficou restrito a designers e à indústria automobilística e de produtos. Nos últimos tempos, tem ganhado espaço na medicina também”, explicou.

Já a aula da Dra. Heimar de Fátima Marin, sobre avaliação de sistemas de informação em saúde, foi voltada ao gestor. A professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e editora-chefe do International Journal of Medical Informatics falou, entrou outros temas, sobre como implantar tais sistemas e avaliá-los. “A qualidade do sistema é inversamente proporcional ao tamanho do manual. Não se implanta um sistema e sai avaliando. Antes, é necessário saber em que patamar ele se encontra, pois só devem ser avaliados depois que atingem determinado nível de maturidade”, explicou.

O módulo cobriu, ainda, realidade virtual, tema proferido pelo Dr. José Eduardo Venson, e um exercício sobre a perspectiva de futuro do PACS daqui a uma década, feito pelo Dr. Felipe Barjud Pereira do Nascimento. Para encerrar, as duas últimas aulas foram dedicadas a uma incursão sobre o universo da tecnologia de Inteligência artificial, com os Drs. Simon Rascovsky (Colômbia) e Luciano Prevedello, que atraíram um grande número de interessados.

JPR’2017

Professores de Medicina Interna admirados com o porte da Jornada Três professores estrangeiros de Medicina Interna concederam entrevistas ao Jornal da Imagem durante a JPR: os Drs. Francis Scholz, dos Estados Unidos, e Jean Pierre Tassu e Olivier Rouvier, da França – os franceses dividiram a coordenação do módulo com os brasileiros Drs. Douglas Racy, Nelson Caserta e Tufik Bauab Jr. Os entrevistados se mostraram impressionados com o tamanho do congresso. “Não esperava que a JPR tivesse este porte e tal qualidade em sua organização. Me lembrou dos grandes congressos de radiologia que organizamos em Paris”, disse Dr. Rouvier que, como seu colega francês, estava pela primeira vez no Brasil. “Além do tamanho, a importância do evento me surpreendeu: é incrível o que organizam aqui, a quantidade de participantes, a tecnologia exposta na exibição técnica, além da qualidade das aulas – tudo realmente muito bom!”, completou Dr. Tassu.

Os professores franceses concordaram em um ponto a melhorar: a interação da plateia com os professores ao fim das palestras. “Estou muito acostumado a participar de discussões acaloradas após cada aula, e achei estranho aqui não ter havido perguntas após minha sessão”, disse Dr. Tassu. “Talvez por dependermos de tradução, essa discussão final seja prejudicada, não sei.

Mas recomendo sempre aos participantes a encarar suas dúvidas e fazer suas perguntas. Às vezes, achamos que entendemos um tópico, mas a discussão no fim nos mostra coisas além”, afirmou Dr. Rouvier. Já Dr. Scholz elogiou a audiência, “pois não vi ninguém com o celular na mão; estavam todos muito atentos à minha aula. Nos Estados Unidos, canso de ver os participantes dividindo sua atenção com o aparelho”.

Dr. Scholz também ficou impressionado em ver o quanto o evento progrediu desde sua primeira vinda, em 2011. “A qualidade das aulas está extraordinária – a aula do

Dr. Juan Manoel, da Colômbia, foi incrível, a tradução muito bem feita e as imagens, ótimas! Prestei atenção nas aulas e, ao mesmo tempo, fiquei repassando a minha na cabeça, pois estava muito ansioso em fazer um bom trabalho”, afirmou.

Muito bem humorado, disse ser especialista em fazer previsões, e fez a sua para a JPR: “Este evento está se tornando muito famoso nos Estados Unidos porque, os que vêm participar, voltam extasiados com a organização e o porte. Hoje, a JPR já é maior do que o congresso da RSNA quando eu comecei a frequentá-lo, em 1974. Vocês estão muito à frente pela idade que a JPR tem, e acho que vai continuar a crescer, vai se tornar internacionalmente famosa. Um dia, será a RSSA – Radiological Society of South America [‘Sociedade Radiológica da América do Sul’, em um trocadilho

com a RSNA, da América do Norte], com salas de aulas organizadas e divididas por países da América do Sul. Escreve isso aí!”.

Escrito está, Dr. Scholz!

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© Carestream Health, 2016.

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SPR GLOBAL

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SPR é representada no 42º Congresso Colombiano Mais uma vez, a SPR teve a honra de fazer valer a parceria com a Associação Colombiana de Radiologia (ACR) e participar ativamente do Congresso Colombiano de Radiologia, que este ano chegou à sua 42ª edição e foi realizado de 3 a 6 de agosto, em Cartagena de Índias. Simultaneamente, foi apresentado o 17º Congresso da Sociedade Iberoamericana de Intervencionismo (SIDI), cujo presidente é o Dr. Miguel Ángel de Gregorio.

Professores e congressistas foram recebidos pelo Dr. Juan Mauricio Lozano, presidente da ACR: “Para mim, é um grande orgulho presidir esta Associação, que agremia profissionais da radiologia reconhecidos em nosso meio e no mundo por sua excelente qualidade. Nos satisfaz ver o permanente interesse de todos pela atualização científica”, afirmou.

Dentre os palestrantes, estava o brasileiro Dr. Henrique Simão Trad, 2º secretário da SPR e um dos coordenadores do X Encontro Nacional de Radiologia Cardíaca. Ele conduziu as palestras RM na Enfermidade Cardíaca Congênita: Análise e Laudo;

Os Drs. Gregorio (SIDI) e Lozano (ACR) na abertura do evento

SPR se reúne com representantes da Colômbia. A partir da esq.: Drs. Federico Lubinus, Mendonça, Lozano, Carlos Homsi, Martha Oyuela e Trad

RM em Cardiomiopatias Não Isquêmicas; e Otimizando a Angiotomografia Coronária: Análise e Laudo. Dr. Renato Mendonça, diretor científico da SPR, também apresentou palestra: intitulada Iniciativa Latin Safe, ele abordou a origem e objetivos desta iniciativa a favor da redução de dose em exames de imagem, organizada por profissionais de diversos países da América Latina.

Diferenciada por estar mais afastada do âmbito científico, a palestra

do Dr. Mauricio Castillho, que atua nos Estados Unidos, englobou aspectos comportamentais, sociais e psicológicos dos radiologistas. Insatisfação, Esgotamento e Desigualdade: Três Grandes Desafios na Radiologia foi o título da aula que explorou fatos importantes: as altas taxas de burnout em médicos e residentes; os considerados ainda bons salários dos radiologistas; a queda no interesse pela profissão entre os estudantes de Medicina norte-

-americanos; e a presença de poucas mulheres e representantes de grupos minoritários na especialidade.

Dentre as ações para manter o equilíbrio, ele sugeriu sono e descanso no âmbito da saúde; um balanço entre propósitos e valores na carreira, que ajude a dar significado a ela; aprender a dizer não e administrar comportamentos disruptivos.

Confira fotos do evento na página da ACR no Facebook: www.facebook.com/ACR.radiologia.

Diventerò: inscreva-se até 13 de setembro As inscrições para o Progetto Diventerò estão abertas e se encerram este mês, no dia 13. O projeto visa agraciar três radiologistas brasileiros – que serão selecionados pela SPR em parceria com a Fundação Bracco – com uma bolsa de estudos de seis semanas em uma instituição de excelência na Itália em 2018, em áreas que serão definidas no processo de seleção.

Para participar, os candidatos devem ser cidadãos brasileiros, membros da SPR, nascidos entre 1984 e 1990, possuir ótimo entendimento na língua inglesa ou italiana (imprescindível) e ter no mínimo três anos de experiência na área – residência médica, estágio em radiologia ou ultrassonografia.

Entre os dias 14 e 27 de setembro, uma junta, composta por uma Comissão Científica da SPR e por um representante da Fundação Bracco, fará a seleção por meio da análise dos currículos, cartas de recomendação e de motivação preenchidos no momento da inscrição.

Enquanto o profissional permanecer no centro de estudos da Itália não haverá avaliações; porém, ele receberá um Certificate of Attendance. Há ainda um mentor que será conferido para cada fellow, para orientar e auxiliar nos assuntos científicos e técnicos.

Confira o cronograma das atividades e agende-se: • Até 13 de setembro de 2017 – todos os documentos para inscrição deverão ser preenchidos por meio do link divulgado no site; • Segunda quinzena de outubro de 2017 – convocação para entrevista; • Entre 4 a 18 de outubro de 2017 – Entrevista presencial ou via Skype; • Até o dia 30 de outubro de 2017 – Divulgação dos aprovados; • Início de março de 2018 (data a ser confirmada) – Saída dos três bolsistas para a Itália;

• Abril de 2018 – Retorno ao Brasil após 45 dias; • Até junho de 2018 – Apresentação de trabalho (artigo científico ou caso para o Caderno 2 com direitos cedidos à SPR baseado na área de interesse estudada) e/ ou entrevista de conclusão para o Jornal da Imagem – a ser definido pela Comissão.

Mais informações em: spr.org.br/concursos-epremiacoes/progetto-diventero.

EVENTOS SPR

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Dra. Denise Tokechi conduz aula do Clube Roentgen A aula de abertura do mês passado, em 9 de agosto, teve como tema: Nódulo da Tireoide: do Modo-B à Citologia, apresentada pela Dra. M. Cristina Chammas. Os casos discutidos foram enviados pelo Hospital Sírio-Libanês, tendo sido coordenados pelo Dr. Luis Filipe de Souza Godoy.

A reunião do Clube Roentgen de setembro está agendada para o dia 13, e terá a aula de abertura sobre Casos de Musculoesquelético no Plantão: Principais Armadilhas e Erros, ministrada pela Dra. Denise Tokechi do Amaral.

O formato do encontro consiste na aula expositiva, seguida de uma mini CCRP, na qual são discutidos quatro casos de áreas diferentes. Neste mês, a Med Imagem é responsável por levar os casos a serem debatidos, sob coordenação do Dr. Douglas J. Racy.

Presidido pelo Dr. Pablo Rydz Pinheiro Santana, o Clube Roentgen

possui o objetivo de aproximar os radiologistas para uma troca de experiência. O encontro é realizado tradicionalmente na segunda quarta-feira de cada mês, às 20h, no Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, em São Paulo. A participação nessa atividade é livre.

Confira outras informações no endereço: spr.org.br/eventos/clube-roentgen

Grupos de Estudos: aprendendo com a prática Em setembro, a SPR organizará o encontro de nove dos seus Grupos de Estudos: Geproge, Get, Gemcr, Cardio, Germe, Gene, Geus, Geped e Giq. Confira os dias e locais em que será apresentada cada reunião na seção Agenda, na página 31 desta edição.

Para participar, basta comparecer ao local do evento – sede da SPR ou Hotel Golden Tulip Paulista Plaza, de acordo com a reunião – ou, se preferir, participe online. Desde 2003, ano da fundação do primeiro dos grupos – o Germe –, profissionais da área de Diagnóstico por Imagem se reúnem para compartilhar experiências, transmitir dicas práticas e exibir casos científicos.

Atualmente, há grupos de Abdome, Radiologia Cardiovascular, Mama, Ultrassonografia, Neurorradiologia,

Com o apoio da Pixeon, o evento é transmitido online em tempo real, permitindo que os internautas não apenas assistam, como também enviem perguntas aos apresentadores. Veja como participar em: spr.org.br/cursos-via-web.

Pediatria, Radiologia Musculoesquelética, Tórax, Cabeça e Pescoço, Imagem Quantitativa, Meios de Contraste Radiológicos, Tecnologia e Informática em Radiologia e Profissionalismo e Gestão.

Para verificar todas as informações sobre os grupos, acesse: spr.org.br/ grupos-de-estudos. Veja como funciona a participação nas reuniões que são transmitidas online em spr.org.br/ cursos-via-web.

Confira algumas fotos dos encontros de agosto – veja no aplicativo do jornal fotos de todas as reuniões do período.

Cenas do encontro do Gene, em agosto. Transmitida online em tempo real, contou com a participação dos Drs. Lorenzo Pinelli (da Itália) e Prasad Hanagandi (da Suécia), tornando-se, assim, um encontro internacional. "Acabei de assistir à reunião pelo Webinar. Que ótima! Casos muito interessantes, bem demonstrados e claramente explicados. Aprendi muito, e gostaria de agradecer pela oportunidade”, afirmou Dr. Pinelli.

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ARTIGO Edição 469 – Setembro de 2017

É válido hidratar o paciente antes da injeção do meio de contraste?

Dra. Ana Teresa de Paiva Cavalcante

A hidratação profilática tem sido preconizada por seu efeito protetor contra a Nefropatia Induzida pelo Contraste (NIC). No entanto, a recente publicação do estudo AMACING1 (A MAstricht Contrast – Induced Nephropathy Guideline) suscitou uma discussão em torno da validade dessa prática.

Por que hidratar o paciente?

O objetivo final da hidratação é a expansão do volume intravascular de modo a aumentar o fluxo sanguíneo renal, a filtração glomerular e o volume de fluxo de urina pelos segmentos tubulares do néfron, reduzindo a concentração do meio de contraste (MC) na urina e sua potencial ação tóxica sobre as células tubulares2. Taxas elevadas de diurese, na ordem de 150 mL/h, são consideradas protetoras3.

Protocolos de hidratação Não existe consenso sobre o protocolo mais adequado de hidratação.

O uso intravenoso de solução salina isotônica é preconizado para pacientes internados pela maioria dos guidelines, variando o volume e o ritmo de administração. O American College of Radiology (ACR), por exemplo, recomenda para pacientes internados o uso de 100 mL/h de solução salina, começando 6 a 12 horas antes e continuando por 4 a 12 horas depois da injeção do MC4.

O uso de soluções com bicarbonato de sódio tem sido valorizado por alguns autores por seu efeito antioxidante5. Seus benefícios, porém, são controversos 6.

O ACR desaconselha o uso de diuréticos em conjunto com a hidratação para obtenção de maior fluxo urinário4.

Seria a hidratação realmente benéfica para profilaxia da NIC? Dados do ensaio clínico AMACING, publicado por Nijssen EC et al1, questionaram os efeitos benéficos da hidratação profilática. O protocolo foi desenhado como um estudo de não inferioridade, com o objetivo de verificar se a omissão da profilaxia seria não inferior à hidratação intravenosa, considerada como padrão.

O estudo comparou pacientes submetidos a procedimentos radiológicos ou cardiovasculares com o uso de contraste, estratificados em dois grupos: protocolo sem hidratação e protocolo de hidratação com solução salina normal.

Os autores reportaram incidência baixa e similar de NIC nos dois grupos (2,6% dos pacientes do grupo sem hidratação e 2,7% dos pacientes do grupo com hidratação) e o intervalo de confiança ficou dentro da margem não inferioridade do estudo.

No estudo AMACING, a hidratação foi relacionada a um custo mais elevado e a um maior risco de complicações relacionadas com a própria hidratação (falência cardíaca, edema pulmonar, arritmia).

Os autores demonstraram, portanto, que omitir a profilaxia foi não inferior e menos custoso para prevenir a NIC em comparação com a hidratação intravenosa proposta pelos guidelines.

Questionando o estudo AMACING Analisando os dados do estudo AMACING, observa-se que o grupo de estudo foi composto em sua maioria de pacientes ambulatoriais, com taxa de filtração glomerular acima de 45 mL/min/1,73m², para procedimentos diagnósticos e com injeção do MC por via intrave-

nosa. Foi utilizado contraste não iônico de baixa osmolaridade e em volume médio de 91 mL, considerado de baixo risco para NIC no grupo em estudo. Os resultados do estudo referem-se, portanto, a uma população de baixo risco e não podem ser generalizados para todos os pacientes7,8.

Além disso, é questionável fazer um estudo de não inferioridade tendo a hidratação intravenosa como grupo controle, uma vez que os dados históricos são por demais heterogêneos para serem usados na definição das margens e dos intervalos de confiança9.

Os critérios usados para a decisão da hidratação profilática precisam ser reavaliados Mesmo assim, a baixa incidência de NIC do protocolo AMACING chama a atenção para a necessidade de reavaliação dos critérios usados para fornecer hidratação profilática antes da administração do contraste, tendo em vista as mudanças nas práticas clínicas, incluindo reduzido volume de contraste e uso de material não iônico e de baixa osmolaridade.

Injúria Renal Aguda Pós-Contraste (IRA-PC) e Nefropatia Induzida pelo Contraste (NIC) têm sido erroneamente usadas como sinônimos para denominar situações clínicas correlatas, porém diferentes. Injúria Renal Aguda Pós-Contraste (IRA-PC) é um termo genérico usado para descrever uma deterioração súbita na função renal que ocorre dentro de 48 horas após a administração intravascular do meio de contraste iodado, que pode ter várias causas.

Nefropatia Induzida pelo Contraste (NIC) é um termo específico usado para descrever uma deterioração súbita na função renal que

foi causada pela administração intravascular do meio de contraste iodado. Portanto, a NIC é um subgrupo da IRA-PC4.

A dificuldade em diferenciar IRA-PC de NIC vem contaminando as publicações relativas à incidência de NIC, as quais tendem a incluir não apenas as alterações da função renal relacionadas ao MC, mas também aquelas decorrentes de outros fatores clínicos adversos como ICC, choque e internação em UTI10.

Um estudo epidemiológico recente concluiu que o risco de IRA em pacientes hospitalizados que receberam contraste não foi dramaticamente diferente daquele dos pacientes que não receberam. A injeção de contraste nesse estudo foi associada a um risco de desenvolver IRA de 0,9311.

A associação entre a IRA-PC e complicações clínicas adversas determina fatores de confusão que não são corrigidos em muitas publicações, ocasionando vieses que elevam erroneamente os índices de mortalidade atribuíveis à NIC12.

Do mesmo modo, as diretrizes sobre condutas profiláticas como a hidratação acabam por refletir esses vieses de publicação. Exames de tomografia de emergência e de pacientes internados sofrem atrasos desnecessários por conta de protocolos de hidratação intravenosa, elevando a morbimortalidade para os pacientes e os custos ao sistema de saúde13.

O risco de NIC em exames de tomografia tem sido superestimado A incidência de NIC é muito maior quando o contraste é administrado pela via intra-arterial do que pela via intravenosa14.

Estima-se que a injeção do MC por via intra-arterial, o deslocamento de êmbolos de ateroma pelo cateter e a dose maior e mais concentrada

Dra. Ana Teresa de Paiva Cavalcante é graduada em Medicina pela UFRJ com residência em Radiologia pelo HC-FMUSP. Fez Doutorado em Ciências pela FMUSP. É membro titular do CBR, membro da RSNA e coordenadora do setor de RM do Hospital Carlos Chagas – Guarulhos.

ARTIGO

de contraste estejam relacionados à maior incidência de IRA-PC em estudos de angiografia coronariana. Do mesmo modo, os pacientes submetidos à angiografia são, em sua maioria, portadores de doença vascular avançada, com instabilidade hemodinâmica, e apresentam outros fatores clínicos de risco elevado para IRA-PC. No entanto, dados derivados de estudos de angiografia cardíaca têm sido usados como parâmetros na estimativa do risco de NIC para a injeção do MC intravenoso em procedimentos de radiodiagnóstico15.

A incidência de NIC em exames de tomografia é extremamente baixa. Demonstrou-se ausência de relação entre a exposição ao meio de contraste em exames de tomografia computadorizada e um aumento da incidência de NIC, mesmo em pacientes com função renal muito comprometida16. Além disso, o curso clínico da IRA-PC é usualmente assintomático e breve

e o dano renal permanente é infrequente12,17,18.

A via de injeção do MC e o perfil de risco do paciente devem orientar a decisão sobre a hidratação A melhor forma de decidir sobre o uso ou omissão da hidratação intravenosa é levar em consideração a via de injeção do MC e o perfil de risco do paciente19.

A hidratação seria omitida em caso de injeção intravenosa, em pacientes de baixo risco (taxa de filtração glomerular-TFG – entre 45-59 mL/min/1,73 m² + 1 fator de risco adicional) e de risco intermediário (TFG 30-45 mL/min/1,73 m² ou 45-59 mL/min/1,73 m² + 2 ou mais fatores de risco adicionais) e recebendo baixa dose de contraste.

Os fatores de risco adicionais são diabetes mellitus, desidratação, doença cardiovascular, uso de diurético e idade avançada.

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Essa conduta é justificada considerando-se a baixa incidência de IRA-PC do protocolo AMACING e também os transtornos clínicos, atrasos e custos para providenciar hidratação profilática antes da administração do contraste nesses pacientes.

Para injeção intravenosa em pacientes de alto risco (TFG <30 mL/ min/1,73 m² independentemente da presença de fator de risco adicional) e para pacientes de baixo, médio e alto risco recebendo contraste por via arterial, a recomendação de hidratação profilática ainda é mantida.

No entanto, a hidratação deve ser sempre direcionada a cada paciente tendo em vista que a hiper-hidratação já foi relacionada a um aumento no risco de IRA-PC e com risco aumentado de morte20. Pacientes de risco moderado e alto devem ser monitorados durante o procedimento de modo a ajustar o volume de hidratação e assim reduzir o risco de edema pulmonar19,21.

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A hidratação oral pode ser recomendada antes da TC Estudos evidenciaram efeito similar entre a hidratação oral e a hidratação intravenosa22,23. A hidratação oral é um método seguro, de baixo custo e prático. Pode-se recomendar a hidratação oral para corrigir a depleção de volume intravascular de pacientes ambulatoriais, com função renal normal ou de baixo risco e que serão submetidos à tomografia computadorizada.

Para obter as referências bibliográficas utilizadas neste artigo, envie um email para jornaldaimagem@spr.org.br.

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NOTÍCIAS Edição 469 – Setembro de 2017

Dr. Antonio Matteoni é o presidente eleito da Flaus Em 14 de julho, a Federação Latino-Americana das Sociedades de Ultrassonografia (Flaus) elegeu em assembleia seu novo presidente por votação unânime: Dr. Antonio Carlos Matteoni de Athayde, ex-presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) – que tomará posse em 2019.

A diretoria da Flaus, para os próximos dois anos, também foi definida na ocasião. Dr. Jorge Rabat, da Venezuela, tornou-se presiden-

te em exercício; Dr. Luis Fernando Chavarría Estrada, da Costa Rica, ex-presidente; Dra. Edda Chaves, da Venezuela, secretária; e Dr. Fernando Huerta, do Peru, foi nomeado tesoureiro.

Ao falar de seu futuro cargo, Dr. Matteoni afirmou acreditar que a função principal da entidade é propagar a educação médica continuada e a formação de médicos praticantes da Ultrassonografia em países com condições financeiras mais

baixas: “Sabemos que países como Brasil e Argentina têm capacidade de formar seus próprios doutores dentro dessa área; porém, existem outros com realidade totalmente opostas na América Latina. Essa é a missão primordial da Flaus, e vamos identificar alguns meios que nos ajudem a realizá-la”.

O radiologista também contou que as atividades da Federação não serão esquecidas, e que a organização do XIX Congresso da Flaus de

Dr. Antonio Carlos Matteoni de Athayde

2019, em Fortaleza, no Ceará, será uma das atividades em destaque.

“Sinto ter uma obrigação maior com a realização do evento, que será em conjunto com o Congresso Brasileiro de Radiologia”, finalizou.

Congresso do CBR tem inscrições até 29/9 O Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 17) será realizado de 12 a 14 de outubro, no Expo Unimed, em Curitiba. As inscrições online com maior desconto estão abertas até 29 de setembro no site do evento e, depois, será possível se inscrever apenas no local.

“Muito mais do que um congresso!”: esta é a mensagem principal do CBR, que visa promover uma atualização sobre os temas de maior interesse e aprofundamento em estudos e práti-

cas mais avançadas da Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

O evento propõe exposição técnica e diferentes atividades, incluindo aulas teóricas e cursos eminentemente práticos. “O ambiente acolhedor e a oportunidade de conversar diretamente com colegas e professores tem se tornado uma característica importante do evento”, comenta Dr. Manoel de Souza Rocha, presidente do CBR. Mantendo a tradição, a programação científica será um dos grandes

destaques com professores nacionais e internacionais de grande reconhecimento na especialidade. Curso baseado em casos, Ultrassonografia Geral, Tórax, Medicina Interna e Radiologia Intervencionista, são alguns dos módulos oferecidos. Confira a programação completa no site do CBR (www.congressocbr2017.com.br).

Há cursos específicos que exigem inscrição a parte: BI-RADS®, Densitometria Óssea, Simpósio SBNR – Avaliação por imagem no AVC isquêmico agudo, AVR, Tomossíntese

e Hands-On de Ultrassonografia.

Novidade da última edição, a Maratona Brasileira dos Residentes em Radiologia e Diagnóstico por Imagem também será realizada este ano, no último dia do evento. O programa visa a competição de conhecimentos radiológicos por meio de 43 perguntas. As inscrições são gratuitas para os que participarão do congresso e deverão ser feitas pelo site do evento até 6 de outubro, ou no local, no dia 12.

#SPR50

ANOS

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Do confisco do Plano Collor aos primeiros contatos com a RSNA O início da década de 1990 trouxe risco à realização da Jornada, mas também permitiu os primeiros contatos com a Sociedade norte-americana Por Oldair de Oliveira e Patrícia Morgado

Se em 1989, com o fim da gestão do Dr. Giovanni Guido Cerri, o clima dentro da SPR era de satisfação, devido à Jornada Paulista de Radiologia (JPR) ter chegado à marca de 1 mil congressistas, no ano seguinte este sentimento foi substituído por outros bem diferentes: apreensão e desafio. Sob a batuta do Dr. Luiz Antonio Nunes de Oliveira, a Sociedade teve de questionar, em pleno momento de expansão interna, se realizaria ou não seu principal evento, que, desde 1976, acontecia anualmente. E a dúvida não era sem razão: o Brasil vivia tempos incertos, com a ascensão à presidência do País de Fernando Collor de Mello e o “confisco” parcial dos valores de contas correntes e poupanças.

Com a medida inesperada, iniciada em 16 de março de 1990, os brasileiros poderiam sacar de suas contas bancárias no máximo 50 mil cruzados novos (cerca de 1,3 mil dólares). Por isso, definir rapidamente o que fazer e como proceder era de fundamental importância para definir o destino da Jornada naquele ano. Optou-se pela sua realização e, logo, uma série de contatos foram feitos para que a 20ª JPR saísse do papel e tomasse forma e corpo, em 28 de abril. Negociações com representantes do Hotel Maksoud Plaza, da Quality e outros prestadores de serviço foram acordadas, e aos participantes foi proposto o pagamento parcelado da inscrição. Quanto aos pagamentos das passagens dos professores estrangeiros convidados, a solução veio de um acordo com a norte-americana GE. “Procuramos economizar e reduzir custos, dispensando as atividades sociais e diminuindo em um dia a programação”, afirmou o Dr. Luiz de Oliveira, que, durante sua gestão, também manteve forte a questão da defesa de classe, participando de assembleias e reuniões junto ao Secretário da Saúde da época, José Aristodemo Pinnoti.

O foco na defesa dos radiologistas paulistas foi mantido com o Dr. Jaime Ribeiro Barbosa, que substituiu o Dr. Luiz na presidência da SPR, entre

Sessão solene de abertura da 22ª JPR, no Maksoud Plaza, com o Dr. Jaime Ribeiro Barbosa (centro) no comando

A JPR de 1994 marcou a mudança em definitivo para o Anhembi, depois de mais de uma década no Maksoud Plaza

1991 e 1993. No seu último ano à frente da entidade, Dr. Jaime iniciou uma importante campanha junto à Assembleia Legislativa de São Paulo para que fosse dada a isenção de ICMS para a importação de equipamentos médico-hospitalares sem similares no Brasil. Esse rol de aparelhos incluía tomografia, mamografia e ressonância magnética.

Paralelo a isto, investiu na reforma gráfica e editorial do Jornal da Imagem, que passou a ter o suplemento científico Caderno Dois e trouxe novos colaboradores. Entre eles, os Drs. Adilson Prando, José Michel Kalaf, Waldir Maymone e Renato Adam Mendonça. A linha editorial, até então nas mãos do Dr. Luiz Karpovas, passou a ser dividida com o Dr. Celso Hiram de Araújo Freitas. E no que se refere à parte científica, foi criado, com a colaboração dos Drs. Jorge Kavakama e Ricardo Pires de Souza, o Curso de Radiologia para Residentes. Com relação a mudanças na

JPR, foi instituída a venda em metro quadrado da parte técnica. “Criamos um modelo igualitário, que persiste até hoje”, conta Dr. Jaime.

Mas as transformações junto à Jornada estavam apenas começando. E foi na gestão do Dr. Nestor de Barros (1993-1995) que elas se intensificaram. Seu mandato foi marcado com a mudança do evento, que, desde 1984, acontecia no Maksoud Plaza, para o Anhembi, em 1994. Também foi neste período que ocorreram os primeiros contatos com a Sociedade Radiológica da América do Norte (RSNA). “O primeiro contato foi feito na minha gestão, quando eu, Nelson Caserta e Feres Secaf fomos a Chicago”, rememorou Dr. Nestor.

E, em vista das diversas inovações que ocorriam dentro da especialidade, a Sociedade passa a ser o Departamento de Diagnóstico por Imagem da Associação Paulista de Medicina (APM).

Até então, esta era chamada de Departamento de Radiologia. No entanto, diante nos diversos mecanismos de diagnóstico, foi necessário ajustar o nome aos novos tempos que chegavam. E, por fim, já no limiar da sua gestão, o Dr. Nestor de Barros conseguiu um acordo com o Dr. Feres Secaf e assim conseguiu encampar o tradicional Curso de Diagnóstico por Imagem, promovido pela Unidade Radiológica Paulista (URP) em parceria com a Universidade de Loyola, desde dezembro de 1983. Dessa forma, o evento foi rebatizado em homenagem ao seu fundador, passando a ser denominado de Curso de Atualização em Imagem Prof. Dr. Feres Secaf.

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FOOD&ARTS

Ulysses Torres Médico radiologista do Grupo Fleury no Hospital São Luiz

You Are Welcome to Elsinore Este é o título de um poema que, a meu ver, é dos mais belos já escritos em língua portuguesa, do genial poeta e pintor português Mário Cesariny (1923-2006), um dos pais do surrealismo em Portugal. Vivemos tempos em que as lúgubres paredes de Elsenor já não querem dizer muita coisa a muita gente, mas Elsenor (Helsingør, em dinamarquês; Elsinore, em inglês) é a medieval cidade dinamarquesa onde se desenrola a tragédia de Hamlet; o local onde se ergue, contra o céu ameaçador e de um feio cinza perene, o nefasto castelo de Kronborg. Ali, onde o ar é espesso e difícil, o fantasma do pai de Hamlet (o rei assassinado pelo próprio irmão e usurpado de seu trono) vagueia pela escuridão a clamar por sangue e vingança; as paredes cavernosas e as sombras ameaçadoras esmagam e oprimem, em vertiginosa loucura, a mente do jovem príncipe órfão.

Como descreveu Sophia de Mello Breyner Andresen (outra grande escritora portuguesa) em um poema que tomo a liberdade de aqui transcrever linearmente, em Elsenor “o mal era um veneno sutil, invadia o ar e a luz, penetrava os ouvidos, as narinas, o próprio pensamento. O amor era impossível e ninguém podia libertar-se”.

Cesariny aborda em seu poema o poder das palavras, essa poderosa criação humana que molda nosso mundo como o conhecemos, e menciona a shakespeariana cidade para dizer que, entre nós e as palavras, estão, “surdamente, as mãos e as paredes de Elsenor”. Ou seja, quase o próprio inferno. Barreira maior não parece haver. Mas escrevo isso para

Arroz de polvo

Natas do céu

chegar à parte do poema que me interessa, a segunda das intransponíveis barreiras: “(...) e há palavras impossíveis de escrever por não termos conosco cordas de violinos”.

Acho este trecho de um brilho poético ímpar porque acredito que há inúmeras coisas e sensações na vida que, vez ou outra, fazem com que nos deparemos com esta vontade de exprimir o inexprimível. O cheiro de um perfume que repentinamente nos traz à memória o lampejo de um momento feliz no passado. Um beijo inesperado de quem se ama. A beleza de uma manhã de sol de domingo em um jardim qualquer (penso neste

momento nos do Holland Park, de Londres, no verão), quando todas as cores da natureza parecem se casar com a música que se está a ouvir (a Water Music, de Handel, talvez, e já fiz isso uma vez). O gosto da lasanha da mãe, a família reunida à mesa...

Esse verso do Cesariny veio-me inesperadamente (mas não inexplicavelmente) à cabeça um dia desses. Estava em um restaurante de cuja comida gosto muito, chamado Rancho Português. Já ia alta a tarde de um domingo preguiçoso, e o ótimo almoço se encaminhava para o final. Caldo verde com chouriço, sardinhas, arroz de

ARTS

polvo, um bom vinho... E a hora da sobremesa havia chegado. Pedi a que sempre peço. Das coisas mais simples e apaixonantes do mundo.

Natas do Céu. Provei pela primeira vez ainda molecote, na época em que morei em Portugal, um sorriso de iluminação me abriu à boca, e desde então sinto que o nome não é uma aleatoriedade. Em formato de pavê, servida em taça, uma singela combinação de bolacha-maria triturada a ponto de farofa, creme gelado de leite e ovos; não sei, mas desconfio que sou fisgado pelo conjunto de texturas agradáveis, os sabores e a temperatura geladinha. Como algumas outras, essa receita desperta em mim o êxtase gastronômico do inexprimível.

Mas dessa vez foi especial porque Cesariny me veio à cabeça.

Os doces portugueses, como todos sabem, são uma perdição, e em alguma das próximas colunas (se não na próxima), pretendo comentar sobre alguns bons que encontramos em São Paulo. Com ou sem comida, meu caro leitor, uma coisa é certa: o que seria da vida sem os momentos especiais em que nos faltam cordas de violino?

PARA NÃO SAIRMOS DA TERRINHA, a dica do mês é a exposição Coleções em Diálogo, que está acontecendo na Pinacoteca de São Paulo (www.pinacoteca.org.br) até o dia 16 de outubro. Entre pinturas, gravuras, esculturas e desenhos, 93 obras do Museu Nacional de Soares dos Reis (o mais importante do Porto e o museu público mais antigo de Portugal) estão sendo cá exibidas. Ótima oportunidade de se ver a obra de nomes importantes, mas pouco conhecidos do público brasileiro, como Henrique Pousão, Silva Porto e Marques de Oliveira, entre outros.

Henrique Pousão, por exemplo, um dos expoentes do naturalismo português na pintura, não obstante ter sido precocemente vitimado pela tuberculose (aos 25 anos), deixou uma vasta e bela obra em que alguns críticos, interessantemente, vêem elementos impressionistas, e mesmo modernos e abstratos. Cecília, um de seus mais belos quadros, é a pièce de résistance da amostra. Sim, de fato vale a pena um longo e demorado olhar sobre a bela Cecília. Visitas de quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30 (fecha às 18h). Ingressos por R$ 6, e aos sábados a entrada é franca.

ARTE E MEDICINA

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Alfredo Buzzi é Professor Titular de Diagnóstico por Imagem da Universidade de Buenos Aires e Membro Honorário Internacional da SPR

Erasístrato descobre a causa da doença de Antíoco em seu amor por Estratonice (Jacques Louis David, 1774), e a importância do pulso Erasístrato foi um médico da Grécia Antiga, fundador, com Herófilo, da Faculdade de Medicina de Alexandria.

Foi um precursor de neurofisiologia e da neurologia e é considerado o fundador da fisiologia experimental. Além disso, com Herófilo, foi o primeiro a praticar a dissecção de cadáveres humanos com interesse científico.

Porém, mais do que por suas investigações anatômicas e fisiológicas, passou para a história por causa da arte, por um curioso evento do qual foi o protagonista.

O império de Alejandro Magno foi dividido, após sua morte, entre seus generais. Destes, Seleuco ficou com a parte mais extensa. Reinou na Babilônia e na Síria em um império de 30 milhões de pessoas de 305 a.C. a 281 a.C. Ele se casou novamente com a jovem Estratonice quando ela tinha 17 anos, e ele quase 50. Antíoco I, filho mais velho de Seleuco I e de sua primeira esposa Apamea, único herdeiro ao trono, era apaixonado por sua madrasta.

Antíoco lutou contra esta paixão, sabendo que seus desejos eram ilegais. Então, ele ficou doente além da cura e decidiu morrer. Erasístrato, que tinha sido chamado para atendê-lo, rapidamente percebeu que o problema era o amor. A fim de descobrir o objeto desse amor, esperou ao lado de sua cama, observando as emoções do doente sempre que algumas mulheres da corte o visitavam. Percebeu, assim, que cada vez que Estratonice o visitava, sozinha ou acompanhada, os sintomas apareciam: sua voz vacilava, seu rosto ficava corado,

Erasístrato descobre a causa da doença de Antíoco em seu amor por Estratonice (Jacques Louis David, 1774). Óleo sobre tela de 120 cm por 155 cm.

Escola Nacional Superior de Bellas Artes, Paris

seus olhos espreitavam, um suor súbito irrompia em sua pele, e seu batimento cardíaco (e seu pulso) ficava irregular e violento.

Erasístrato entendeu a dificuldade de informar a sua descoberta a Seleuco. Confiando no amor do rei por seu filho, lhe disse que a causa da doença era um amor impossível. Para o espanto de Seleuco, Erasístrato assegurou-lhe: “Seu filho está apaixonado por minha esposa”. O rei implorou: “Amigo Erasístrato, você seria capaz de se recusar a dar a sua esposa ao meu filho e único sucessor, se não houver outra maneira de salvá-lo?”.

Erasístrato respondeu: “Você, que é o pai, não faria isso se ele estivesse apaixonado por Estratonice”. Seleuco caiu na armadilha e respondeu: “Que os céus e todas as coisas divinas tornem a paixão que meu filho sente por sua esposa em uma paixão pela minha, e eu daria não só a Estratonice, mas também todo o reino para curar Antíoco”. Erasístrato, pegando a mão dele, disse: “Nesse caso, você não precisa de mim, porque você,

que é o marido, o pai, o rei, é também o médico certo para sua própria família”. Seleuco, então, decidiu tornar Antíoco o rei e Estratonice a rainha de todas as províncias da Ásia. Claro, Antíoco se recuperou.

Esta história romântica, que combina drama familiar, paixão e pureza moral, inspirou músicos, escritores e artistas. Entre as pinturas, destacamos o francês Jacques Louis David, pintor de considerável influência no estilo neoclássico. David pintou esta história romântica em 1774 com o título Erasístrato descobre a causa da doença de Antíoco em seu amor por Estratonice. No quadro, vemos Erasístrato como um homem velho, coberto com vestes vermelhas, sentado à

Autorretrato de Jacques Louis David, de 1794 (1748-1825)

beira do leito e apontando para a bela Estratonice, vestida de branco, que humildemente abaixa a cabeça, enquanto o pai e marido rei recebe a notícia surpreso, entre outros membros da corte. É notável como Erasístrato toma o pulso de Antíoco.

Com esta obra, David ganhou o Prix de Roma. Em seu retorno a Paris, foi recebido na corte do rei Luís XVI. Mais tarde, David se tornou um participante ativo na Revolução Francesa, e foi o líder das artes sob a República Francesa. Logo se alinhou ao regime de Napoleão Bonaparte. Em suma, ele soube se acomodar nos três regimes políticos em que viveu: a Monarquia Bourbônica, a República Francesa e o Império Napoleônico.

Provavelmente, Seleuco I entregou a seu filho a sua própria esposa para garantir a sua cooperação. Mas os escritores helenísticos propagaram a versão, mais tarde coletada por Plutarco, de que o episódio foi causado por uma história de amor.

As qualidades que permitiram a Erasístrato diagnosticar e tratar a doença grave de Antíoco foram sua inteligência, capacidade de observação, conhecimento de sua ciência e alguma astúcia. Sem dúvida, as qualidades que todo bom médico deve ter.

Conheça a Revista ALMA – Cultura y Medicina Dr. Alfredo Buzzi, autor desta coluna e antigo parceiro da SPR, é o editor da Revista ALMA – Cultura y Medicina, que pode ser acessada online: www.almarevista.com. Produzida em espanhol, a publicação trimestral apresenta de forma rica temas de interesse comum entre a cultura e as ciências médicas. Confira o site para mais informações e visite também a página da revista no Facebook – https://goo.gl/fmwBjt.

TÚNEL DO TEMPO

“São Paulo dá as boas-vindas à Imagenologia Brasileira” foi a chamada de capa do Jornal da Imagem há 30 anos. O texto dizia que o XXI Congresso Brasileiro de Radiologia tivera dois anos de muito trabalho para ser realizado e que 180 professores brasileiros participariam ministrando aulas ao lado de 31 professores gabaritados convidados – o evento estava agendado para outubro de 1987.

Outro fato foi destacado: pela primeira vez na história dos eventos de radiologia, simultaneamente, todos os setores do diagnóstico por imagem estariam envolvidos – médicos, técnicos, físicos, biomédicos e outros, além de uma área que muito vinha se beneficiando do diagnóstico por imagem, a da reprodução humana.

Naquela edição, a nomeação de Dr. Giovanni Guido Cerri para presidente da Sociedade Paulista de Radiologia, durante o Clube Manoel de Abreu, foi divulgada. Mantendo a tradição da época, o nome do doutor surgiu espontaneamente, e sua eleição foi por unanimidade.

O então presidente Dr. José Michel Kalaf discursou para a Assembleia Geral agradecendo os dois últimos anos de trabalho e conquistas, dando boas-vindas ao profissional eleito e explicando a importância da SPR para a área. “A Sociedade Paulista de Radiologia realiza hoje, a cada mês, uma verdadeira Jornada de Imagenologia”, comemorou, ao se referir aos diversos cursos e eventos que a SPR já propunha na época.

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O discurso do Dr. Giovanni também mereceu texto no jornal. Em seu pronunciamento, lembrou que a principal finalidade da nova diretoria seria dar continuidade ao trabalho iniciado, congregando e unindo cada vez mais os radiologistas de todo o Estado. E, para isso, pretendia dinamizar ainda mais a sua principal atividade, a do aprimoramento científico e do ensino, dando toda a força para que os diversos departamentos programassem atividades mensais.

A inauguração de uma sede e a construção de um apart-hotel pelo CBR estamparam a página 6. Na matéria, foram anunciadas a reforma e ampliação de sua sede com o objetivo de criar condições para a realização de pequenos cursos e reuniões cientificas, em um moderno auditório, além de todas as demais pendências necessárias para seu ideal funcionamento. Além disso, um passo à frente de todas as demais entidades do gênero no País, construía um apart-hotel, no terceiro andar do mesmo edifício, para abrigar médicos e residentes, em estágios ou cursos de pequena duração, bem como diretores do CBR residentes fora de São Paulo.

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NEGÓCIOS&OPORTUNIDADES Edição 469 – Setembro de 2017

EQUIPAMENTOS COMPRA-SE máquina de ressonância magnética Siemens Magneton C usada. Tratar com Dr. André de Queiroz. Contato: (99) 3524-8807 ou contato@cadidiagnostico.com.br. (3) VENDEM-SE CR Agfa 85x completo e mamógrafo 600T usados. Tratar com Leandro Lamenha: (82) 99667-1666. (3) VENDE-SE ressonância magnética aberta 0,35T Siemens Magneton C, ano 2008, completa e em perfeito estado de funcionamento, acompanha bobinas e dois condensadores de ar Carrier de 62.000 Btus. Valor R$700 mil. Contato: Oswaldo | oswaldo.vicente@uol.com.br | (14) 98123-9812. (3) VENDE-SE aparelho de US Toshiba Nemio XG 2012, com três sondas e Video Printe, pouco usado e bem conservado.

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Como anunciar Os membros da SPR que estiverem em dia com a anuidade poderão publicar seus anúncios nesta seção gratuitamente. Os radiologistas que não forem associados devem pagar uma taxa. Para sócios em dia do CBR, o ônus por publicação é de R$ 250. Já para os radiologistas que não forem membros nem da SPR nem do CBR, o ônus por anúncio é de R$ 300. O anúncio deve ser enviado até o dia 10 de cada mês, para publicação no mês subsequente. Outras informações: jornaldaimagem@spr.org.br.

A Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem não se responsabiliza, nem cível, nem

OPORTUNIDADE VENDE-SE participação em Clínica de Diagnóstico por Imagem na cidade de Itapevi, SP. Possui ressonância magnética e ultrassom. Contato: (11) 98211-3303 | contatohr8@gmail.com. (2) VENDE-SE clínica de ultrassonografia no interior do estado de São Paulo, há 26 anos no mercado, com excelente localização e ótima carteira de convênios, com possibilidade de ampliação. Tratar com Eliane nos telefones (17) 3022-5678 e (17) 98224-0242 das 7h às 22h. (1)

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criminalmente, pelas informações inseridas nesta seção, sendo estas única e exclusivamente responsabilidade do anunciante. A SPR também não possui qualquer participação ou interesse econômico nos negócios efetuados em decorrência dos anúncios.

AGENDA

Eventos da SPR

2017

SET

Data 5

13

14

Local

Reunião do Grupo de Estudos de Tecnologia e Informática em Radiologia (Get)*

Sede da SPR

Reunião do Grupo de Estudos de Profissionalismo e Gestão (Geproge)*

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

Reunião do Grupo de Estudos de Meios de Contraste Radiológicos (Gemcr)

Sede da SPR

Clube Roentgen* - Mini CCRP Med Imagem

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

Reunião do Grupo de Estudos de Radiologia Cardiovascular (Cardio)*

Sede da SPR

Reunião do Grupo de Estudos de Neurorradiologia (Gene)*

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

Congresso Argentino de Diagnóstico por Imagem (CADI 2017) www.cadi2017.com.ar

Buenos Aires, Argentina

XX Congresso Equatoriano de Radiología / I Jornada Equatoriana-Paulista de Radiologia - FESR – www.fesr.com.ec/web

Quito, Equador

X Encontro Nacional de Radiologia Cardíaca

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

Reunião do Grupo de Estudos de Ultrassonografia (Geus)*

Sede da SPR

22 a 24

Clube Manoel de Abreu

Botucatu, SP

22 a 24

29º Euroson 2017 – Congresso da EFSUMB – www.euroson2017.org/en/

Liubliana, Eslovênia

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Reunião do Grupo de Estudos de Pediatria (Geped)*

Sede da SPR

27

Reunião do Grupo de Estudos de Imagem Quantitativa (Giq)*

Sede da SPR

28 e 29

State of the Art in Chest Imaging – International Symposium www.chestimagingbarcelona2017.com

Barcelona, Espanha

14 a 16

15 e 16 19

Eventos da SPR

2017

OUT

Outros eventos

Evento

Reunião do Grupo de Estudos de Radiologia Musculoesquelética (Germe)*

Data

Evento

Local

3

Reunião do Grupo de Estudos de Tecnologia e Informática em Radiologia (Get)*

Sede da SPR

4

Reunião do Grupo de Estudos de Meios de Contraste Radiológicos (Gemcr)

Sede da SPR

Outros eventos

Reunião do Grupo de Estudos de Radiologia do Abdome (Gera)* 5

Reunião do Grupo de Estudos de Radiologia Musculoesquelética (Germe)*

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

Reunião do Grupo de Estudos de Mama (Gema)* 12 a 14

46º Congresso Brasileiro de Radiologia – www.congressocbr2017.com.br

Curitiba, Paraná

13 a 16

Jornada Francesa de Radiologia, da Sociedade Francesa de Radiologia (SFR) – http://jfr.radiologie.fr

Paris, França

13 a 17

16º Congresso da Federação Mundial de Ultrassonografia em Medicina e Biologia (WFUMB 2017) – www.wfumb.org

Taipei, Taiwan

Reunião do Grupo de Estudos de Ultrassonografia (Geus)*

Sede da SPR

Reunião do Grupo de Estudos de Tórax (Geto)*

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

18

Clube Roentgen* – Mini CCRP Santa Casa de São Paulo

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

19

Reunião do Grupo de Estudos de Neurorradiologia (Gene)*

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

19 a 21

Congresso Chileno de Radiologia 2017 – congresochilenoradiologia.cl

Santiago, Chile

20 a 22

Clube Manoel de Abreu

Ribeirão Preto, SP

Reunião do Grupo de Estudos de Pediatria (Geped)*

Sede da SPR

Reunião do Grupo de Estudos de Cabeça e Pescoço (Gecape)*

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza

17

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Informações sobre eventos da SPR: www.spr.org.br ou (11) 5053-6363.

Sede da SPR: Av. Paulista, 491, cj. 41, São Paulo.

Hotel Golden Tulip Paulista Plaza: Al. Santos, 85, São Paulo.

Hotel Maksoud Plaza: Rua São Carlos do Pinhal, 424, São Paulo. *Evento com transmissão via web pela SPR ou pela Pixeon. **Agenda completa das transmissões em www.spr.org.br/cursos-via-web.

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