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Equipe: Sofia Didier, Hilda Miranda, Ithallo Cavalcanti, Pedro Muniz
BAUHAUS
Marcel Breuer Nasceu em 21 de maio de 1902 em Pecs, Hungria. Foi um arquiteto e designer húngaro. Fez parte da primeira geração de alunos da Bauhaus, se formou em 1924 e em 1928 passou a lecionar na escola. Com a ascensão do nazismo, mudou-se para Londres e entrou para o grupo MARS. Enquanto designer, teve seu destaque como designer de móveis e revolucionou o mercado mobiliário. Em 1937, emigrou para os Estados Unidos e foi considerado o verdadeiro “arquiteto funcionalista”. Toda sua obra é inspirada no estilo International Style. Faleceu em Nova York em 1981.
Whitney Museum of American Art
É
um museu de arte contemporânea localizado em Nova York, com peças da artista Gertrude Vanderbilt Whitney. Do ponto de vista arquitetônico, é um prédio modernista que quebrou com a tradicional arquitetura da rua na época. Foi considerado pesado, e até mesmo brutal em comparação com a arquitetura do ano de 1966. Hoje em dia, é um dos prédios mais notáveis de Nova York. É considerado uma inovação diante da época em que foi construído.
Sede da UNESCO, Paris, França
L
ocalizado em Paris, esse edifício foi projetado por Marcel Breuer em conjunto com Pier Luigi Nervi e Bernard Zehfurss. A arquitetura é proveniente da época (1950). É uma exceção arquitetônica na cidade de Paris, sendo um dos poucos prédios de estilo contemporâneo. Seu formato é inovador, em forma de “Y” que permite um maior número de janelas nos andares.
Poltrona Wassaly
C
riada entre 1925 e 1927.Inspirada na bicicleta Adler, é constituída de aço tubular, uma novidade no mercado mobiliário. O uso desse material, só reforçou a ideia do design funcional da Bauhaus. Mesmo sendo uma tecnologia rígida e dura, o design conseguiu ser leve e elegante. Primeiramente produzida pela Thonet, a cadeira era disponibilizada na forma dobrável e não dobrável. Esse modelo foi uma solução ao desafio de como uma cadeira deveria ser.
Chu Ming Silveira Xangai, 4 de abril de 1941 - São Paulo, 18 de junho de 1997 Formada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie, em 1964, notabilizou-se pela concepção dos protetores telefônicos, popularmente conhecidos como Orelhinha e Orelhão. Ícones do design brasileiro e do mobiliário urbano mundial, os protetores telefônicos foram nomeados pela Companhia Telefônica Brasileira quando de seu lançamento, Chu I e Chu II, respectivamente, em homenagem à sua criadora. O ponto de origem de seu bem sucedido projeto foi o formato do ovo, segundo ela, “a melhor forma acústica”.
Bancas de jornal e de flores
E
m 1974, Chu Ming recebeu um convite da prefeitura para projetar bancas de jornal de flores com fibra de vidro. A ideia era padronizar esses estabelecimentos, assim como havia sido feito com os orelhões.
Obra em Ilhabela
E
la definia o estilo das obras como Pós-Caiçara. As casas têm arquitetura simples e foram construídas com técnicas e materiais que remetem aos povos indígenas do litoral. O uso de elementos da natureza também remete aos princípios da antiga Escola da Forma Chinesa, o Feng Shui. Além de construir uma pequena vila familiar, Chu Ming também projetou várias residências na região.
Orelhão
E
m 1972, o modelo Chu II ficou conhecido popularmente como orelhão e é uma adaptação do orelhinha. Esse projeto foi o mais desafiador, já que o objetivo era colocá-los nas ruas, ambiente onde há muito barulho e as pessoas poderiam não se sentir atraída a usar o aparelho. Mas a arquiteta conseguiu criar um projeto que caiu no gosto dos brasileiros. O material, além de dar mais privacidade ao usuário, também tem uma proteção acústica maior. Ele também é mais resistente à chuva, vento e altas temperaturas brasileiras, fator importante para a proteção dos aparelhos telefônicos.
Sergio Matos Natural do Mato Grosso, mudou-se para a Paraíba em busca da formação em design de produtos pela Universidade Federal de Campina Grande e por lá ficou. O “olhar do turista” o fez enxergar a beleza em coisas simples, como a cultura da feira, do artesanal, “das gambiarras”, como define. Esse encanto pela riqueza cultural nordestina virou fonte de inspiração e gerou parcerias com artesãos, que levaram à produção das peças do estúdio, fundado em 2010. E é na conexão com a cultura regional que está a força do trabalho de Matos, na percepção de que o design, mais do que a obrigação da função, pode ter alma – unir memória e afeição para contar uma história. Tudo com a identidade do produto feito à mão. Para fazer o encanto pela arte regional virar produto, é indispensável o convívio com comunidades e também com a natureza, que é sua principal fonte de inspiração.
Poltrona Caçuá
A
lém do projeto desenvolvido em parceria com o Sebrae Amazonas, outras regiões do País tem sua cultura representada nas peças criadas por Sérgio J Matos. São inúmeros móveis, bolsas, tapetes, fruteiras, vasos e luminárias inspirados principalmente no Nordeste do Brasil. Um exemplo é a poltrona Caçuá (foto). O nome vem de um cesto grande e comprido – originalmente de vime ou cipó – utilizado para transportar coisas no lombo dos animais de carga. Remete aos caminhos rurais do Nordeste e também inspirou um sofá e uma poltrona de mesmo nome. A peça destaca-se pela volumetria e entrelaçamento dos fios
Poltrona Balão
T
radicional no Nordeste, o São João foi a inspiração para a poltrona Balão, a partir dos traços do homônimo, que tinha como tradição avisar as pessoas que os festejos iriam começar.Com um trabalho artesanal de criação e confecção é fabricada em estrutura de aço revestida de corda naval colorida. Dando um ar de regionalidade e exclusividade.
Brasil Original
S
ergio Matos vem há quase três anos fazendo experimentações na Amazônia por meio do projeto Brasil Original, uma iniciativa do Sebrae Amazonas, no qual o designer ajuda a desenvolver produtos que vão beneficiar comunidades artesãs indígenas e ribeirinhas.
Esse trabalho, marcado pelo respeito às identidades culturais, tem trazido resultado: a linha de atuação de Sergio Matos ocorreu em meio a um fértil momento do design nacional, em que indústria, lojas e outros agentes do mercado têm, aos poucos, desafiado a tradicional doutrinação do mobiliário importado e investido em novos nomes e produtos originais, tanto em larga escala quanto em edições limitadas e peças únicas. “Isso era raro há poucos anos”, afirma o designer.
Claudia Moreira Salles Formada pela Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro em 1978. Tem como seu material de trabalho, a madeira. Possui uma vertente autoral e outra voltada ao mercado mobiliário. Conheceu Etel Carmona que criou uma fábrica de móveis voltada para a recuperação de técnicas artesanais. Juntas, Claudia Moreira Salles passa a desenhar móveis simples e racionais. Ainda explorando, as riquezas da madeira e de suas técnicas de marcenaria. Em 1988, junta-se a outra arquiteta, Liliana Saparotti e criam a Tandem Design que desenvolve projetos de interiores para espações corporativos.
Poltrona Lacuna
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oltrona desenvolvida com madeira de manejo florestal FSC junto com a comunidade de AnambĂŠ. Dando oportunidade de fabricarem poltronas para serem vendidas tanto no Brasil quanto no exterior. O projeto foi promovido pela BVRio em parceria com a Coomaflona.
Caixa Lina Bardi
A
caixa foi projetada para acomodar e expor o colar desenhado por Lina Bo Bardi. Teve inspiração na cadeira projetada por Frei Egydio. Toda feita em madeira articulada. Hoje em dia, foi reeditada para a joalheria Talento.
Poltrona Portuguesa
P
rojetada a partir da combinação de sarrafos de madeira. É um móvel elegante e engenhoso, com uma geometria leve e delicada. Seu assento é feito de madeira com trançado de papel com uma aparência de palha.