1 L a p s i c o l o g í a c o g n o s c i t iva : C a s o e m i n e n t e d e i n t e r d i s c i p l i n a . El número 35 de esta revista plantea la cuestión de la i n t e r d i s c i p l i n a d e s d e p e r s p e c t iva s q u e i n q u i e r e n d e s d e su m i s m a v ia b i l i d a d h a s t a l a s q u e p o s t u l a n su c a r á c t e r i n e l u d i b l e. E n e s t e a r t í c u l o p r o p o n e m o s q u e l a p s i c o l o g í a c o g n o s c i t iva : ( 1 ) E s u n ejemplo eminente de interdisciplina con más de medio siglo de p r o d u c t iv i d a d y e n i n c e s a n t e e x p a n s i ó n . ( 2 ) Q u e e s p r o d u c t o de influencias tanto internas como externas en psicología. (3) Que si bien las influencias internas fueron importantes para su d e s a r r o l l o, l a s e x t e r n a s i m p a c t a r o n m á s v i g o r o s a y d e c i s iva m e n t e su s u r g i m i e n t o, a m á s d e d e t e r m i n a r s u e x p a n s i ó n futura. ( 1 ) N u e s t r a p r i m e r a p r o p o s i c i ó n s u g i e r e q u e n i n g u n a r am a d e l a p s i c o l o g í a t u vo u n o r i g e n – n i ma n t i e n e u n c a r á c t e r t a n i n t e r d i s c i p l i n a r i o – c o m o l a c o g n o s c i t iva . E n e l n ú m e r o c i t a d o t a n t o M a r t í n e z – Fr e i r e ( 2 0 1 1 ) y Pa du a G a b r i e l ( 2 0 1 1 ) d e s c r i b e n a c e r t a d a m e n t e e s e c a r á c t e r, c i t a n d o d ive r s a s i n f l u e n c i a s s o b r e e l c a m p o. Po r e j e m p l o, Pa d u a G a b r i e l ( 2 0 1 1 ) d e s c r i b e l a i m p o r t a n t e c o n t r i b u c i ó n d e M . E r i ck s o n a l t r a b a j o i n t e r d i s c i p l i n a r i o e n p s i c o l o g í a c l í n i c a . N o o b s t a n t e, proponemos una diferencia profunda entre ese caso y el de la p s i c o l o g í a c o g n o s c i t iva , y a q u e e l t r a b a j o d e E r i ck s o n i n c o r p o r a c o n v e r g e n t e m e n t e va r i a s e s p e c i a l i d a d e s s o b r e l a p s i c o l o g í a c o n l a m e t a e s p e c í f i c a d e s o l u c i o n a r p r o b l e m a s c l í n i c o s. Po r c o n t r a s t e, l a s d i s c i p l i n a s q u e i n c i d e n e n p s i c o l o g í a c o g n o s c i t iva l o h a c e n d ive r g e n t e m e n t e, s u m i n i s t r a n d o e l e m e n t o s t a n h e t e r o g é n e o s c o m o : ( a ) U n t e m a c o m ú n d e e s t u d i o q u e, a p a r t i r d e e s e m o m e n t o q u e d a o b j e t iva m e n t e d e f i n i d o. ( b ) M ú l t i p l e s m e t o d o l o g í a s d e i nve s t i g a c i ó n . ( c ) I n f i n i d a d d e c o n c e p t o s t e ó r i c o s, y ( d ) N u m e r o s o s t ó p i c o s d e i nve s t i g a c i ó n ; e n t r e o t r o s. E n s e g u i d a d e s c r i b i m o s l a s p r i n c i p a l e s a p o r t a c io n e s e x te r n a s a l a p s i c o l o g í a y su s c o n t r i b u c i o n e s.
2 I . Te o r í a m a t e m á t i c a d e l a co m u n i c a c i ó n . P r o p u e s t a p o r Claude Shannon (1948, 1949), esta teoría aborda el proceso de t r a n s m i s i ó n d e i n f o r m a c i ó n , y p u e d e d e s c r i b i r – e n t r e mu ch o s o t r o s p r o c e s o s – d e s d e l a r eg u l a c i ó n e n d ó c r i n a d e u n o r g a n i s m o h a s t a l a p r o p a g a c i ó n d e r u m o r e s e n u n a s o c i e d a d ; e s d e c i r, p u e d e r e p r e s e n t a r d e s d e e ve n t o s m o l e c u l ar e s h a s t a m a c r o – p r o c e s o s. E s t a t e o r í a n o s ó l o h a i n f l u e n c i a d o v i g o r o s a m e n t e su c a m p o, s i n o l a s c i e n c i a s s o c i a l e s y e n e s p e c i a l l a p s i c o l o g í a . E n e l p r i m e r t e x t o q u e s e p u b l i c a r a c o n e l t í t u l o p s i co l og í a c og n o s c i t i va , N e i s s e r ( 1 9 6 7 ) s e ñ a l a q u e a n t e s d e p o s t u l ar s e e l c o n c e p t o d e i n f o r m a c ió n , n o s a b í a m o s c o n p r e c i s i ó n q u é e s l o q u e l o s o r g a n i s m o s p e r c i b i m o s, m e m o r i z am o s, p e n s a m o s, r e o r g a n i z a m o s y – e n u n a p a l a b r a – p r o c e s a m o s. I g u a l m e n t e, e n u n o d e l o s vo l ú m e n e s d e l a s e r i e s o b r e a p r e n d i z a j e y p r o c e s o s c og n o s c i t i vo s , E s t e s ( 1 9 7 5 ) p l a n t e a q u e a s í c o m o l a s c i e n c i a s naturales pueden concebirse como el estudio de la energía y sus t r a n s f o r m a c i o n e s, l a s c i e n c i a s s o c i a l e s s o n e l e s t u d i o d e l a i n f o r m a c i ó n y s u s t r a n s f o r m a c i o n e s. Po r e n d e, e l c o n c e p t o d e infor mación es imprescindible para comprender el objeto de e s t u d i o d e l a p s i c o l o g í a c o g n o s c i t iva y d e l a p s i c o l o g í a e n general. I I . L a l i n g ü í s t i c a . O t r o i m p u l s o v it a l p a r a e l su r g i m i e n t o d e l a p s i c o l o g í a c o g n o s c i t iva p r ov i n o d e l a l i n g ü í s t i c a , e n p a r t i c u l a r d e l a a p r ox i m a c i ó n p r o p u e s t a p o r N o a m C h o m s k y. Entre las sus importantes aportaciones podemos citar: (1) El énfasis sobre la creatividad del lenguaje. Esta noción se c o n t r a p o n í a a l a ve r s i ó n d o m i n a n t e d e l a é p o c a , l a c o n d u c t i s t a , según la cual aprendemos la lengua materna mediante el r e f o r z a m i e n t o e s t a b l e c i e n d o c a d e n a s d e a s o c i a c i o n e s e s t í mu l o – r e s p u e s t a . E n c o n t r a s t e, C h o m s k y p r o p o n e – y u n va st o p r o g r a m a d e i nve s t i g a c i ó n p o s t e r i o r m e n t e l o s u s t e n t a – q u e c a d a f r a s e q u e p r o d u c i m o s a l h a b l a r e s e s e n c i a l m e n t e nu e va , y a d e m á s d i f e r e n t e, d e o t r a s q u e p r o d u c i m o s a l o l a r g o d e nu e s t r a v i da . E n o t r a s p a l a b r a s, e l u s o d e l l e n g u a j e e s a l t a m e n t e c r e a t ivo y d i f e r e n t e e n c a d a o c a s i ó n , y s e f u n d a m e n t a e n l a
3 a p l i c a c i ó n – q u e d i s t a d e s e r e x h a u s t iva – d e u n a s e r i e d e principios limitados para producir una cantidad ilimitada de c o m b i n a c i o n e s l e g í t i m a s. E s t a e s t r a t e g i a fu e s e ñ a l a d a p o r e l n a t u r a l i s t a a l e m á n A l e x a n d e r vo n H u m b o l d t , q u i e n d e s t a c ó l a e s t r a t e g i a l i n g ü í s t i c a c o n s i s t e n t e e n u na p r o d u c c i ó n p r á c t i c a m e n t e i n f i n i t a a p a r t ir d e r e c u r s o s f i n i t o s. E n su m a , l a m e n t e h u m a n a c o n s t r u y e u n a g r a m á t i c a g e n e r a t i va c a p a z d e p r o d u c i r t o d a s l a s o r a c i o n e s q u e e m i t i m o s y, a s i m i s m o, d e c o m p r e n d e r t o d a s l a s q u e l e e m o s o e s c u ch a m o s. (2) La noción que todo ser humano aprende su lengua materna sin instr ucción for mal, y pasando por las mismas e t a p a s, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l l e n g u a j e p a r t i c u l ar q u e h a b l e. (3) Así, Chomsky plantea que aprendemos el lenguaje a b s t r ay e n d o y g e n e r a n d o i n t e r n a m e n t e u n a g r a m á t i c a m e n t a l , . () .
III. TDS.
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Re f e r e n c i a s E s t e s, W. K . ( 1 9 7 5 ) . H a n d bo o k o f l e a r n i n g a n d c og n i t i v e p r o c e s s e s Vo l . V . H i l l s d a l e : L aw r e n c e E r l b a u m A s s o c i a t e s. M a r t í n e z – Fr e i r e, P. F. ( 2 0 1 1 ) . L a i n t e r d i s c i p l i n a e n f i l o s o f í a d e l a m e n t e. L u d u s V i t a l i s , Vo l . X I X , ( 3 5 ) , 2 2 7 – 2 3 0 . N e i s s e r, U. ( 1 9 6 7 ) . C og n i ti v e p s yc h o l og y . N e w Yo r k : A p p l e t o n – C e n t u r y – C r o f t s. Pa d u a G a b r i e l , J. ( 2 0 1 1 ) . L a p r á c t i c a i n t e r d i s c i p l i n a r i a , i n e l u d i b l e e n l a s d i s c i p l i n a s m e n t a l e s. L u d u s V i t a l i s , Vo l . X I X , ( 3 5 ) , 2 5 7 –2 6 0 . S h a n n o n , C. E . ( 1 9 4 8 ) . A m a t h e m a t i c a l t h e o r y o f c o m mu n i c a t i o n . B e l l Sy s t e m Te c h n i c al Jo u r n a l , 2 7 , p p. 3 7 9 – 4 2 3 a n d 6 2 3 –6 5 6 . S h a n n o n , C. E . ( 1 9 4 9 ) . " C o m mu n i c a t i o n T h e o r y o f S e c r e c y S y s t e m s " . B e l l Sy s t e m Te c h n i c al Jo u r n a l , 2 8 ( 4 ) , 6 5 6 –7 1 5 .