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40 ANOS J DE SOUZA: UMA TRAJETÓRIA DE EFICIÊNCIA, PRECISÃO E FORÇA AS DIVERSAS OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE ÁRVORES CULTIVADAS
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KLABIN, UM NOVO CICLO DE EXPANSÃO.
Única companhia do país a oferecer soluções em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, a Klabin dá início ao maior investimento de sua história com aporte previsto em R$ 9,1 bilhões. A expansão compreende a construção de duas máquinas de papel para embalagens, com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial em Ortigueira-PR, onde está localizada a Unidade Puma. A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis
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EDITORIAL UM BRASIL PARA CHAMAR DE NOSSO O que retrataremos nas próximas páginas é tão somente a força desse mercado. De um povo que luta para transformar a realidade, alcançar números positivos, recordes, oportunidades e negócios. Vale dizer, que luta bravamente para apagar de vez a sombra da insegurança de um país que até então estava em silêncio para a corrupção que insiste em nos afligir. Esta degradação não ocorreu somente nos cofres públicos, e nem tampouco deixou de existir. O que há, é um movimento (fantástico) que envolve cidadãos comuns e empresas em um novo caminho, mais transparente e justo para todos os filhos do Brasil. Que daqui em diante, possamos bater no peito, e dizer orgulhosos que somos brasileiros, que além de um mercado florestal em expansão, somos felizes em ter nascido e prosperado aqui. E, justamente em comemoração a este novo ciclo, é que trouxemos o case de uma empresa que completou 120 anos de existência e supera as incontáveis crises econômicas do país, troca de moedas, governantes, enfrenta os mais variados desafios do mercado nacional e mundial, entre outras incontáveis variáveis: a Klabin, é a empresa que escolhemos para ilustrar a nossa capa desta edição, e que marca esta nova fase. Uma empresa que vi (de perto) transformar-se para atender as novas demandas do mercado, contemplando também o modo como as pessoas enxergam os produtos que consomem em suas casas, ensinando e aprendendo junto do bem maior: a vida na Terra, mantendo o crescimento de seus negócios, rentabilidade e saúde financeira, participação no mercado, com investimentos de curto, médio e longo prazo. Tratando de tecnologia para colheita florestal, destacamos neste mês o sistema de controle Active Crane, que torna o trabalho de carregamento e descarregamento muito mais ágil, seguro e ergonômico. Uma tecnologia inovativa Ponsse. Na seção Mercado & Negócios, discorremos sobre a evolução da Planalto: a empresa tornou-se líder no mercado de picadores nacional após ampliar seu portfólio, atuando também em novas regiões do Brasil e iniciar exportações para países da América do Sul, Central, América do Norte, África e Europa. Com artigo assinado por Paulo Hartung, economista, ex-governador do Estado do Espírito Santo, e atual Presidente da Ibá, o fascinante segmento de base florestal e suas diversas oportunidades para o setor de árvores cultivadas. E ainda nas próximas páginas, você vai conhecer a trajetória da J de Souza, empresa com capital 100% nacional, que impulsiona a cadeia produtiva da madeira em uma jornada disruptiva: uma trajetória de eficiência, precisão e força! Esperamos que estes conteúdos sejam inspiradores, capazes de estimulá-los para transformar o Brasil em um país para chamar de nosso! Boa leitura! Sol Andreassa
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São cinco modelos de Garras Pesadas que foram
ÍNDICE 8 KLABIN, LÍDER NOS MERCADOS DE EMBALAGENS DE PAPELÃO ONDULADO E SACOS INDUSTRIAIS, INICIA UM NOVO CICLO DE EXPANSÃO
16 SANTA CATARINA CRESCENTE POLO MADEIREIRO
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LIGNUM LATIN AMERICA: UM NOVO CICLO DE NEGÓCIOS ESTÁ MARCADO 6
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REPRESENTATIVIDADE E DEFESA DE INTERESSES: A MARCA DA ABIMCI
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SISTEMA ACTIVE CRANE: UMA PRODUÇÃO EXTRAORDINÁRIA
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AS DIVERSAS OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE ÁRVORES CULTIVADAS
KLABIN, INICIA UM NOVO CICLO DE EXPANSÃO
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40 ANOS J DE SOUZA: UMA TRAJETÓRIA DE EFICIÊNCIA, PRECISÃO E FORÇA
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MERCADO DE BIOMASSA EM EVOLUÇÃO ACELERA OS NEGÓCIOS DA TRADICIONAL EMPRESA CATARINENSE
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TÁ NA WEB
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TÁ NA WEB
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NOSSA CAPA
KLABIN, LÍDER NOS MERCADOS DE EMBALAGENS DE PAPELÃO ONDULADO E SACOS INDUSTRIAIS, INICIA UM NOVO CICLO DE EXPANSÃO Fundada em 1899, a Klabin possui 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. O maior investimento de seus 120 anos existência, o Projeto Puma II, é guiado pela inovação e princípios da indústria 4.0, com o objetivo de continuar oferecendo ao mercado soluções em embalagens cada vez mais eficientes, biodegradáveis, recicláveis, provenientes de fontes renováveis
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Imagem: Marcio Bruno
KLABIN Bobinas de papel kraft - Unidade Monte Alegre
Este é o ano em que se comemoram os 120 anos de mercado de uma das mais tradicionais fábricas de celulose do Brasil. A Klabin, atualmente, é a única companhia do país a oferecer soluções em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Recentemente a companhia deu início ao maior investimento de sua história, com aporte previsto em R$ 9,1 bilhões. A expansão compreende a construção de duas novas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial em Ortigueira-PR, onde está localizada a Unidade Puma. A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis.
MÍNIMOS DETALHES O Projeto Puma II, como é chamado, será dividido em duas fases e as obras têm previsão de duração de 24 meses cada. A primeira etapa consiste na construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner, com capacidade de 450 mil toneladas por ano. A segunda contempla a construção de uma linha de fibras complementar integrada a outra máquina de papel kraftliner, com capacidade de 470 mil toneladas anuais.
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AUTOSSUFICIENCIA NA PRODUÇÃO DE ENERGIA
“Este é o maior investimento da Klabin em seus 120 anos de história e um importante marco que reforça a competitividade e capacidade de transformação da companhia. Nosso foco em eficiência operacional tem sido essencial para alcançar resultados expressivos e manter os consideráveis investimentos feitos pela empresa nos últimos anos. Com este anúncio, aliamos a nossa essência inovadora à trajetória de sucesso e reforçamos a nossa vocação para o futuro biodegradável, alinhado às tendências globais de consumo sustentável”.
A produção anual de 1,6 milhão de toneladas de celulose da Unidade Puma continuará abastecendo os mercados interno e externo. Com a inauguração da fábrica, que aconteceu há três anos, a Klabin dobrou a sua capacidade e ampliou sua representatividade na indústria mundial de papel e celulose, tornando-se a única companhia do País a oferecer ao mercado, a partir de uma operação totalmente projetada para essa finalidade, uma solução em celulose branqueada de fibra curta, fibra longa e fluff. A Unidade também possui a capacidade de gerar 250 MW de energia elétrica, o que elevou a empresa à condição de autossuficiente na produção de energia. No exato dia 19 de abril de 2019, a empresa comemorou seus 120 anos de existência, com o lançamento de seu novo posicionamento institucional: “Transformar o futuro é a nossa matéria-prima”. O conceito é inspirado no poder transformador da companhia e no seu compromisso com a geração de valor compartilhado, com o objetivo de contribuir para a construção de um futuro melhor. A trajetória da Klabin possui diversos marcos que se fundem com a história do Brasil. Para resgatar a memória da empresa, serão realizadas exposições nas fundações Ema Klabin (SP) e Eva Klabin (RJ). No Museu da Casa Brasileira (SP), a empresa patrocina a mostra de Alexandre Wollner, criador do atual logo da marca. Além disso, a empresa planeja uma série de atividades voltadas para as comunidades instaladas nas regiões onde possui operações, honrando seu compromisso em contribuir para o desenvolvimento social, cultural e ambiental.
Cristiano Cardoso Teixeira, diretor-geral da Klabin. Durante o ponto alto das obras do Projeto Puma II, estima-se que 9 mil postos de trabalho serão gerados e após o início das operações serão 1,5 mil vagas (diretas e indiretas), que beneficiarão principalmente a região dos Campos Gerais do Paraná. As licenças necessárias para a construção do projeto já foram concedidas pelos órgãos responsáveis e o empreendimento tem potencial de geração de ICMS incremental no Estado do Paraná de até R$ 200 milhões por ano, favorecendo o desenvolvimento das comunidades locais. Além disso, haverá impacto positivo na região em função da geração de impostos, negócios, benfeitorias socioambientais e desenvolvimento de infraestrutura.
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17 UNIDADES INDUSTRIAIS NO BRASIL E UMA NA ARGENTINA
30 TRIMESTRES CONSECUTIVOS DE CRESCIMENTO
+ DE 19 MIL COLABORADORES DIRETOS E INDIRETOS
04 UNIDADES DE NEGÓCIO: FLORESTAL, CELULOSE, PAPÉIS E EMBALAGENS
1ª NO SETOR DE CELULOSE E PAPEL NO HEMISFÉRIO SUL A OBTER A CERTIFICAÇÃO FSC® - FOREST STEWARDSHIP COUNCIL®
Imagem: Marcio Bruno
Centro de Tecnologia Klabin
A empresa, que também possui escritórios em Miami - EUA, na cidade de Buenos Aires – Argentina e em Viena na Áustria, já finalizou as negociações com os principais parceiros para a implantação da primeira fase do projeto: • Pátio de Madeira: Andritz; • Caustificação e Forno de Cal: Andritz; • Caldeira de Recuperação e Caldeira de Força: Andritz; • Planta de Evaporação: Confab Industrial /Veolia HPD; • Turbogerador: Siemens; • Estações de Tratamento de Água, de Efluente e de Água para Caldeiras: SUEZ Water Technologies & Solutions Brasil; • Linha principal de Fibras: Valmet; • Máquina de Papel: Valmet; • Engenharia e gerenciamento das plantas complementares e interligações entre ilhas de processo: Pöyry.
NEGÓCIOS & PRODUTOS Ao todo, são 04 unidades de negócio: florestal, celulose, papéis e embalagens, entenda:
FLORESTAL MATÉRIA-PRIMA Com 239 mil hectares de florestas plantadas de pínus e eucalipto distribuídos entre os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a Klabin foi a 1ª empresa de papel e celulose da América Latina a assegurar a origem da matéria-prima utilizada na fabricação de produtos com a certificação Forest Stewardship Council® - FSC®. Além de atender a demanda de matéria-prima para a fabricação de celulose e papel da Klabin, sua Unidade Florestal também lidera a comercialização de madeira em toras para serrarias e laminadoras, atendendo os mercados moveleiro e de construção civil.
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Unidade Puma Ortigueira - PR
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Imagem: Divulgação
MANEJO FLORESTAL Comprometidos com o desenvolvimento sustentável, o plantio em mosaico é sua marca registrada, sistema que mescla vastas áreas de florestas nativas preservadas – que correspondem a quase metade de sua área florestal, vale destacar que são florestas plantadas em diferentes idades. Esse manejo ajuda na proteção dos recursos naturais, melhora o potencial de produção das florestas e colabora com a conservação da biodiversidade por meio dos corredores ecológicos, que favorecem a circulação de centenas de espécies de animais silvestres.
CELULOSE A variedade de fibras se traduz em uma multiplicidade de soluções e combinações, que atendem às características de cada tipo de papel: produtos de higiene requerem maciez, resistência, integridade do painel e capacidade de absorção; papéis para escrever e imprimir demandam resistência e opacidade; papéis especiais exigem composições específicas. CELULOSE DE FIBRA LONGA Proveniente de florestas plantadas de pínus, a celulose de fibra longa confere resistência a papéis dos segmentos de tissue (como papel higiênico, toalhas e guardanapos), papéis de imprimir e escrever, embalagens e papéis especiais (diversos tipos de filtros e embalagens). A combinação das celuloses de fibra longa e curta, é uma solução disponível na Unidade Puma.
KLABIN
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CELULOSE DE FIBRA CURTA Obtida a partir de florestas plantadas de eucalipto, a celulose de fibra curta da Klabin é utilizada na produção de diferentes tipos de papel, como tissue (como papel higiênico, toalhas e guardanapos), papéis para imprimir e escrever e papéis especiais. Suas principais características envolvem a formação e distribuição de fibras, maciez e opacidade. CELULOSE FLUFF Convertida a partir da fibra longa de pínus, a celulose fluff é comercializada em bobinas e ideal para aplicação em fraldas, infantis e adultas, e absorventes de alta qualidade, com alta integridade do painel, baixa energia de desfibramento e rápida capacidade de absorção. Resultado deste pioneirismo, os fabricantes de papéis e produtos absorventes situados no Brasil tem a possibilidade de empregar matéria-prima 100% nacional, reduzindo ou eliminando a etapa de importação de celulose. Principais características: retenção de líquidos, maciez e alta qualidade, rápida capacidade de absorção.
PAPÉIS PAPELCARTÃO A linha papelcartão da Klabin utiliza diferentes composições de fibras virgens de pínus e eucalipto para obter a melhor relação entre rigidez, estrutura, resistência ao rasgo e qualidade de impressão.
PAPÉIS RECICLADOS Estes papéis reciclados, utilizados para miolos, são constituídos de fibras recicladas, cuja resistência pode ser otimizada pela aplicação de amido em equipamentos Speed Sizer, ou através da adição de agente de resistência à umidade na massa, proporcionando a elevação dos testes físicos dos papéis. Possui também uniformidade de gramatura, baixo índice de impurezas e COBB equilibrado. No caso dos papéis reciclados para capas, estes apresentam superfície limpa e uniforme, proporcionando mais qualidade na impressão, com uso indicado como capa externa e interna de caixas de papelão ondulado.
EMBALAGENS PAPELÃO ONDULADO São fornecidos para todos os setores de negócio, de acordo com as especificações do cliente, produtos que atendem às mais elevadas exigências de qualidade do mercado. Suas caixas de papelão são resistentes às mais diversas condições de armazenamento e transporte, bem como ambientes úmidos e com baixa temperatura, garantindo a integridade da mercadoria até o destino final.
SACOS INDUSTRIAIS São oferecidas soluções customizadas de sacos para qualquer tipo de segmento, que têm como diferencial a resistência, a porosidade, a elasticidade, um ótimo acabamento e qualidade de impressão. Além disso, os sacos são impressos com tinta à base de água e estruturados com cola ecológica que não contaminam o solo, resultando em um produto com alta biodegrabilidade que se reintegra ao ecossistema em poucos meses. Atualmente, é a maior convertedora de sacos industriais do Brasil e líder também na Argentina. GESTÃO & PRINCÍPIOS Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.
Imagem: Divulgação
PAPEL KRAFT A linha Kraftliner Klabin é composta por papéis diferenciados, produzidos 100% a partir do mix de fibras virgens de pínus e eucalipto. Em diferentes apresentações, esta linha de produtos oferece elevada qualidade de impressão e estrutura para as mais diversas aplicações.
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ARTIGO | INDÚSTRIA MADEIREIRA
SANTA CATARINA CRESCENTE POLO MADEIREIRO Semanas atrás, foi lançado na sede da ACR, Associação Catarinense de Empresas Florestais, mais uma edição do Anuário Estatístico de Base Florestal para o Estado de Santa Catarina 2019 (ano base 2018). O trabalho elaborado pela STCP Engenharia, expôs uma realidade que muitos já sabem, qual seja o crescimento constante da indústria madeireira catarinense, em que pese os altos e baixos do mercado de madeira em geral, provocado pelas conjunturas nacionais e internacionais. Ele confirma em números e gráficos o que se percebe conversando com empresários locais e dá ao assunto respaldo estatístico gráfico. Destacamos alguns tópicos ali encontrados para adiante comentarmos: • Houve crescimento da demanda de madeira de 2016 para 2017 e leve crescimento entre 2017 e 2018, depois de longo período de estagnação. • O estoque de madeira estimado em SC é de 240,5 milhões de m³, dos quais 76% representados pelo gênero Pinus e 24% por eucalipto. • Desde 2015 as exportações de compensado de Pinus vêm crescendo, passando de US$ 100 milhões em 2015 para mais de US$ 200 milhões em 2018. • As exportações dos painéis reconstituídos de madeira deram um salto de 50 mil m³ em 2013 para 400 mil m³ em 2018. Apenas para citar alguns itens da cesta de produtos florestais que tiveram crescimento a despeito dos percalços conhecidos. O outro lado dessa medalha, são os preços da madeira em pé, que insistem em ficarem estagnados causando um fenômeno que será de difícil reversão, qual seja a rejeição ao investimento em florestas. Andando pelo Estado, percebe-se a insatisfação geral dos pequenos e médios investidores, que ao conseguirem negociar seus maciços florestais, imediatamente os transformam em lavoura ou pecuária. O aumento da demanda de madeira, conforme pontuado acima, não puxou nem um pouco o preço da madeira em pé. Uma grande esperança reside no aumento ainda maior do consumo de madeira, com a instalação prevista de nova
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fábrica de MDF e a ampliação de indústria de celulose. O resultado é que o nível de reflorestamento é menor do que a demanda e previsões de “buraco” no abastecimento alimentam as discussões de especialistas, uns prevendo 5 anos e outros, menos otimistas, 3 anos. Essas previsões, são influenciadas, obviamente, pela conjuntura mundial. Há muito tempo previa-se falta de madeira reflorestada para as indústrias não verticalizadas com o reflorestamento. Isto acabou não acontecendo em função da crise imobiliária norte americana de 2008 e a entrada no mercado de madeira russa da Sibéria, o que freiou bruscamente a exportação brasileira, enquanto a indústria nacional também sentia os reflexos da crise americana, somada com a crise doméstica. Apenas as indústrias de papel e celulose e placas de madeira seguem com seus programas de reflorestamento, pois sabem do risco de depender de terceiros nesse assunto. É verdade que preço de madeira é uma função de mercado e este se baseia na lei da oferta e procura, para a qual não existe emenda parlamentar. Porém há que se chamar atenção dos empresários do setor que deveriam olhar a conjuntura geral para que a tendência de crescimento da indústria madeireira do Estado de Santa Catarina, a terceiro no setor, não sofra solução de continuidade por uma falta de visão momentânea. Esta afirmação vale para os demais Estados do Sul. O fato relevante é que os empresários catarinenses vem dando exemplo de que o Estado de Santa Catarina caminha para ser destaque no cenário nacional no assunto madeira de reflorestamento, ainda que o Governo Estadual pouco faça para ajudar e o custo Brasil para exportar.
Manoel Francisco Moreira é Engenheiro Florestal e Consultor.
ACONTECE
LIGNUM LATIN AMERICA: UM NOVO CICLO DE NEGÓCIOS ESTÁ MARCADO
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“Toda a cadeia produtiva da madeira estará em um só lugar. A intenção é aumentar a visibilidade da feira para os profissionais ligados à cadeia produtiva da madeira, especialmente nos países da América do Sul, como Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru”, afirma Ricardo Malinovski, diretor da Lignum Latin America.
Imagens: Divulgação
A cadeia produtiva da madeira terá uma feira ainda mais forte em 2019. Com a expectativa em alta pelos grandes investimentos do setor que vem se consolidando em todo o país, o fortalecimento gradativo das empresas é apenas uma consequência. Com resiliência o segmento segue avançando e neste sentido, a Lignum Latin América além de bem posicionada no calendário de eventos do ano, traz expositores que oferecem alta tecnologia, inovações e oportunidades para o bom e velho relacionamento face to face, que somente as feiras de qualidade podem oferecer. Atualmente, a preocupação com os negócios sustentáveis, o aumento da demanda por produtos oriundos da madeira, o crescimento populacional mundial, e a movimentação natural do mercado, tem modificado as estratégias das empresas, que estavam bastante preocupadas com o desempenho brasileiro. A excelência que se desenvolve no Brasil, não existe em nenhum outro lugar do mundo, e esta peculiaridade é o que traça o destino deste mercado, tornando-nos cada vez mais competitivos e com menos possibilidades de serem alcançados pelos concorrentes. E é com a iniciativa dos mesmos realizadores da Expoforest, que a Lignum será o palco dos negócios para o último trimestre de 2019 durante a III Semana Internacional da Madeira (SIM), marcada para acontecer em Curitiba (PR), entre os dias 10 e 13 de setembro.
Estão confirmados para a Semana Internacional da Madeira cinco encontros técnicos: 3º Wood Trade Brazil; o 2º ProWood; 3º Encontro Brasileiro de Biomassa e Energia da Madeira; e os inéditos Floresta 4.0 e Gis Forest. Na edição de 2017, os eventos técnicos contaram com a participação de 630 profissionais em busca de conhecimento de alto nível e de novidades e tendências do mercado madeireiro. Já a Lignum Brasil teve 6.188 visitantes, 86 expositores e gerou R$ 98,2 milhões em vendas e prospecções. A Lignum Latin America 2019 acontecerá entre os dias 11, 12 e 13 de setembro no Expo Barigui em Curitiba – Paraná.
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ABIMCI EM AÇÃO
REPRESENTATIVIDADE E DEFESA DE INTERESSES: A MARCA DA ABIMCI Além do fortalecimento das ações para promoção dos produtos de madeira no exterior, associação tem trabalhado para alavancar oportunidades no mercado interno para o setor. Entre as novidades de 2019 está o lançamento da versão atualizada do Estudo Setorial
Com as principais pautas do setor industrial de madeira definidas para os próximos anos com foco em políticas públicas, mercados internacional e nacional, sustentabilidade dos negócios, certificação de qualidade e de origem, além da melhoria da competividade, a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) iniciou 2019 com uma agenda intensa. Desde o início do ano, a entidade tem participado de encontros no Brasil e no exterior com o objetivo de apresentar as demandas da indústria, mas também de promover o produto brasileiro de madeira nos diferentes mercados. Recentemente, por exemplo, a Abimci esteve em evento promovido pela federação que reúne importadores alemães de madeira. Como única entidade estrangeira convidada a participar do encontro, foi possível apresentar a mais de 100 importadores daquele importante mercado, o cenário madeireiro brasileiro, as perspectivas de futuro em
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relação a suprimento, as certificações de qualidade e de origem da madeira, bem como o cenário político e econômico do país. Foi também uma oportunidade para ter acesso às informações dos mercados alemão e europeu e do comportamento dos volumes produzidos e consumidos pelo bloco europeu. Ainda no mercado europeu, duas missões internacionais promovidas pela Abimci levaram empresas associadas para conhecer as novidades e tendências dessa região. Na primeira, fabricantes de portas que fazem parte do Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações (PSQ-PME) visitaram a Made Expo, na Itália. Durante a viagem também foram realizadas visitas técnicas a fornecedores locais. Já na missão para a feira Ligna em Hannover, na Alemanha, realizada em parceria com o Centro Internacional de Negócios da Fiep, empresas associadas estiveram na exposição que é considerada a mais importante em nível
mundial para o segmento florestal e madeireiro, com apresentação de toda a tecnologia para a indústria da madeira e de móveis e o mais completo programa de máquinas e ferramentas e suas inovações, lançamentos e padrões de produção. Outra atuação importante quanto aos negócios internacionais tem sido o fortalecimento da relação com o mercado norte-americano. Uma das ações mais recentes ações capitaneadas pela Abimci foi durante o evento Select USA Summit. Esta foi a terceira participação da Associação no encontro que acontece em Washington para atração de investimentos e promoção de mercado, e reúne mais de 3 mil participantes de mais de 60 países para prospectar e melhor entender esse importante mercado. Também no mercado americano a Abimci está desenvolvendo agendas institucionais importantes com a National Association of Home Builders (NAHB, Associação Americana de Construtores de Casas em tradução livre) para otimizar e desenvolver as potencialidades de suprimento de produtos madeireiros naquele mercado, bem como melhor entender os requisitos necessários, sejam técnicos e de origem legal, para o consumo pelas construtoras americanas.
CENÁRIO NACIONAL Na expectativa da recuperação da economia interna, a Abimci tem acompanhado de perto as decisões do governo federal, com o qual abriu uma frente de diálogo, por intermédio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC), que integra o Ministério da Economia (ex-Ministério da Fazenda). Em agenda em Brasília, a Associação teve a oportunidade de apresentar ao atual governo a importância e a representatividade do setor madeireiro como gerador de emprego e renda e a participação dos produtos madeireiros na balança comercial através das exportações. Além disso, foi possível expor as principais demandas como a necessidade da recomposição do Reintegra; da nulidade da possibilidade anunciada pela Receita Federal da cobrança de IOF sobre valores oriundos das exportações; de uma política de câmbio que mantenha uma taxa competitiva para as exportações e que mantenha o produto nacional em igual nível de competitividade internacional; do apoio ao desenvolvimento de acordos bilaterais comerciais com países estratégicos, atuando assim de forma assertiva em determinadas linhas tarifárias; de uma melhor política de fiscalização e entendimento sobre as taxas portuárias praticadas no Brasil; da necessidade da desburocratização e diminuição da carga tributária, além de outros temas de defesa de interesse da indústria nacional. Parte dessa representação institucional também tem sido cumprida na agenda das coalizões nacionais empresariais,
que têm atuado para destravar o desenvolvimento econômico do país, propiciar um melhor acesso ao crédito para o aumento da demanda e consumo interno para, assim, alavancar a economia. A representação da Associação nesses grupos amplia a voz do setor de base florestal e coloca luz aos entraves que impedem um crescimento maior e a geração de negócios. A Abimci possui assento em importantes coalizões nacionais, como a Coalização pela Construção Civil, Empresarial Brasileira (CEB), Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras (CFB), assim como na Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Um dos desdobramentos positivos dessas agendas de representação e de esforço conjunto está no recente anúncio feito pelo governo para a revisão das Normas Regulamentadoras (NR) - em especial a NR-12. O objetivo da medida é proporcionar uma melhor harmonização entre as normativas, o impacto regulatório e de desdobramento das alterações esperadas e, em especial, trazer para a realidade industrial brasileira normativas que não impeçam o crescimento e o desenvolvimento das indústrias por excesso de burocracia. Também no campo da representação setorial, em recente agenda do setor da construção civil, a Abimci participou de atividades e reuniões de trabalho no 91º Encontro Nacional da Construção, realizado no Rio de Janeiro pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A Coalizão pela Construção Civil também esteve representada, já que entre os objetivos das ações do grupo é trabalhar pela recuperação do segmento da construção civil no Brasil, uma das principais forças da economia nacional. Ainda em relação ao mercado interno, a participação em eventos florestais tem sido uma forma de compartilhar informação sobre a indústria, assim como de entender a situação do suprimento de toras para toda a cadeia. Em 2019, dois momentos foram significativos na pauta da Abimci. O primeiro deles no 6º Workshop Embrapa Florestas/Apre, durante o qual foi possível atualizar empresas, produtores florestais e pesquisadores com informações de mercado, consumo e utilização da matéria prima, além de abordar as expectativas do setor e as ações que a Abimci vem desenvolvendo para estimular o aumento do consumo da madeira no Brasil. Já no evento HDOM Summit – Forest Leaders & Investors Meeting, que teve como foco o tema “Suprimento Florestal: Produção e Consumo da Indústria de Transformação”, a Abimci proferiu palestra e participou de debate sobre planejamento estratégico do setor florestal e madeireiro e comunicação. Entre os assuntos abordados estavam os cenários de plantio de eucaliptos e pinus no Brasil e na América Latina, a visão geral do mercado florestal, além de processos sobre tecnologias e competitividade do setor.
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Dados atualizados Como subsídio para todo esse trabalho de defesa de interesses desempenhado pela Abimci, um novo Estudo Setorial está sendo finalizado para ser lançado ainda no primeiro semestre. Vários cenários serão abordados no documento, como os recursos florestais no Brasil, a indústria de madeira processada, o perfil das empresas, indicadores socioeconômicos, a cadeia produtiva, mercados interno e externo, perspectivas setoriais, entre outros. Com versões em português e inglês, a publicação serve como material de trabalho para a Associação e fonte de informação para o mercado, empresas, entidades, federações nacionais e internacionais, órgãos de governo federal e estaduais, bancos e investidores, pesquisadores, universidades e imprensa.
PELLETS E BIOMASSA Uma das ações institucionais mais recentes da Abimci foi a formalização do Comitê de Pellets e Biomassa como parte da estrutura organizacional da entidade. A iniciativa vem somar às ações e atividades dos demais comitês já existentes e atende uma demanda já identificada no mercado. A expectativa é de que esse se torne um comitê bastante atuante, tanto pela sua importância e atuação, bem como pelo potencial de consumo em vários segmentos e mercados consumidores.
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA Os preparativos para a terceira edição do WoodTrade Brazil, que a Abimci realiza como parte da programação da Semana Internacional da Madeira, estão adiantados. Para a entidade, essa é uma das agendas mais importantes ao longo deste ano, quando toda a cadeia de base florestal estará reunida em Curitiba (PR), entre os dias 10 e 13 de setembro. Na avaliação da Associação, será uma excelente oportunidade para a troca de informações, avaliação de mercado e definição de expectativas e estratégias para 2020.
CONSTRUÇÃO - CASAS DE MADEIRA Outra ação que deve ter um passo significativo este ano, da qual a Abimci tem sido uma das protagonistas, é o envio para consulta nacional da norma técnica para o sistema construtivo wood frame. Com isso, diversos segmentos da indústria de madeira devem ser beneficiados, com aumento da demanda por produtos a partir da possibilidade de financiamento de obras nesse sistema. Paralelo ao desenvolvimento dessa norma, outras Comissões de Estudos da ABNT que estão no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-31), coordenado pela Abimci, também estão em processo de revisão das normas, caso da madeira serrada, por exemplo.
CONFIRA QUAIS SÃO AS COMISSÕES DE ESTUDO QUE COMPÕEM O CB-31 CE 31.000.02 – Madeira Serrada CE 31.000.05 – Chapas de Madeira Compensada CE 31.000.07 – Painéis de Fibra de Madeira CE 31.000.10 – Madeira para Carretéis CE 31.000.11 – Mourões de Madeira Preservada CE 31.000.12 – Portas de madeira CE 31.000.13 – Pisos de Madeira Maciça CE 31.000.14 – Madeira Tratada CE 31.000.15 – Preservação de Madeira CE 31.000.16 – Cruzeta Roliça de Eucalipto Tratado CE 31.000.17 – Postes de Eucalipto Preservado CE 31.000.18 – Painéis de Partículas de Madeira CE 31.000.19 – Chapa Dura de Fibra de Madeira Por Juliane Ferreira.
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TECNOLOGIA
SISTEMA ACTIVE CRANE: UMA PRODUÇÃO EXTRAORDINÁRIA O sistema de controle Active Crane torna o trabalho de carregamento e descarregamento muito mais ágil, seguro e ergonômico. Uma tecnologia inovativa Ponsse
Atualmente o setor florestal brasileiro é um dos mais competitivos do mundo. Contamos com crescimento rápido das florestas por circunstâncias climáticas, o melhoramento genético florestal, e as tecnologias aplicadas em todas as fases do processo produtivo, que nada mais são que somatórias que convergem para a alavancagem e crescimento do setor no Brasil. Tratando especialmente de colheita florestal, sabe-se que muitas tecnologias já foram personalizadas para atender a demanda produtiva nacional, que se dá especialmente pela necessidade de gestão com alta produtividade e minimização dos custos para extração, e neste sentido, novas tecnologias fazem-se necessárias, onde algumas características são altamente desejáveis: agilidade, segurança e ergonomia. Com isto, a Ponsse trouxe para o Brasil, O Active Crane, que oferece controle eletrônico do telescópio da grua do forwarder: a direção e velocidade são Controlados simultaneamente ao invés de movimentos individuais. O sistema torna o trabalho de carregamento e descarregamento muito mais ágil, seguro e ergonômico, proporcionando uma produção extraordinária. Confira os diferenciais:
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Jober Fonseca, Diretor Geral da Timber
"Um conceito totalmente novo de forwarders. Criamos uma nova classe, com maior capacidade de carga: o Ponsse Elephantking 8W com a novíssima Grua K21 pode atingir até 25% mais de produtividade, em relação aos equipamentos existentes no mercado na mesma operação".
AUMENTO DE PRODUTIVIDADE • Fácil de operar uma vez que o operador se concentra apenas em movimentar a grua para o local desejado, sendo a velocidade controlada automaticamente. Ajudando ainda mais operadores inexperientes. • Maior ergonomia, resultando em melhor eficiência por todo turno de trabalho.
SEGURANÇA • A velocidade da grua telescópica é ajustada conforme a posição da máquina, da própria grua e do peso da carga na garra. • A velocidade máxima da grua pode ser ajustada para diferentes condições operacionais.
ERGONOMIA • O controle elétrico do sistema e os movimentos de carregamento e descarregamento otimizados reduzem o stress sobre o operador, impactando na saúde e produtividade final.
GRUA K121 COM ACTIVE CRANE A grua K121, para forwarder Elephantking, vem com uma estrutura totalmente renovada: estrutura mais simples e robusta, +22% de torque de levante e +45% de torque de giro comparado à grua Ponsse K100+. Esse modelo de grua, assim como a K90+ e a K100+, possuem como opcional o sistema Active Crane. O sistema Active Crane consiste em sistema de controle da grua em que o braço, lança e telescópio são movidos em conjunto e se ajustam conforme reconhecimento da posição da mesma pelo sensor de giro. O sistema torna o trabalho de carregamento e descarregamento muito mais ágil, seguro e ergonômico, garantindo ganho em produtividade e redução no consumo de combustível.
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ELEPHANTKING & GRUA K121 COM ACTIVE CRANE, A COMBINAÇÃO PERFEITA O forwarder PONSSE Elephant King é projetado para condições extremamente exigentes e cargas pesadas. A enorme força de tração, motor poderoso e a impressionante capacidade de carga, área útil de 6,7m² garantem transporte de madeira eficiente tanto em locais íngremes quanto áreas planas. A estrutura do chassi do Elephant King é mais robusta e os componentes e pontos de manutenção foram posicionados considerando a facilidade da manutenção. Os intervalos de manutenção extremamente longos aumentam as horas de trabalho efetivas e reduzem os custos de manutenção. A cabine completamente nova oferece grande espaço de armazenamento, os controles mais ergonômicos disponíveis no mercado e excelente visibilidade em todas as direções. A cabine espaçosa, os controles ergonômicos e a facilidade de manutenção asseguram que os operadores sintam menos cansaço durante o trabalho, melhorando assim sua produtividade global. A extremamente potente grua PONSSE K121, o espaço de carga com área de seção transversal de 6,7 m2; a flexível transmissão e o sistema de controle da grua, asseguram o posicionamento do PONSSE Elephant King como o mais eficiente forwarder do mercado (nasce uma nova classe, com capacidade de carga inigualável) – sem dúvida a combinação perfeita para sua melhor produtividade na floresta. Em tempo: a Timber Forest estará presente na Lignum Latin América, em Curitiba-PR entre os dias 11 e 13 de setembro, com novidades para o segmento.
SOBRE A TIMBER
Imagens: Divulgação
A Timber é uma empresa que atua também no desenvolvimento da mecanização florestal no Brasil há quase duas décadas, sendo revendedor exclusivo da Ponsse nos três estados do Sul do País. Com sede em Curitiba-PR, Lages-SC, e Guaíba no Rio Grande do Sul, a Timber comercializa, instala e realiza suporte aos melhores equipamentos florestais do mercado mundial.
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DOSSIE FLORESTAL
Imagem: Divulgação
AS DIVERSAS OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE ÁRVORES CULTIVADAS
Por Paulo Hartung
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O setor de base florestal é fascinante. Esta é uma indústria que há anos demonstra estar sempre preparada, seja para atender às demandas do mercado, seja contribuir com a agenda do País na questão climática. É admirável perceber como o segmento tem a capacidade de produzir em grande escala e diversidade, com um olhar bastante cuidadoso para a natureza. Esta inclusive é uma demanda do novo consumidor, que está mais atento à procedência dos produtos, zelando pela origem responsável e destinação adequada. Atualmente, são mais de 5.000 produtos e subprodutos originados a partir de árvores cultivadas para fins industriais que são fundamentais no nosso dia a dia. Além dos popularmente conhecidos pisos laminados, painéis de madeira, celulose, papel e carvão vegetal, é possível citar a fralda descartável para bebês, que leva celulose em sua composição,
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Imagens: Divulgação
ou uma caixa de chocolates, que costumeiramente compramos em uma prateleira de um mercado. A embalagem de papel, inclusive, é um bom exemplo de um de um item que desde a matéria-prima é ambientalmente correto, é extremamente eficaz na proteção do produto e pode retornar à cadeia após seu uso. Hoje há 7,84 milhões de hectares de florestas plantadas no País, que, antes de originar produtos sustentáveis, estocam 1,7 bilhão de CO2 eq., geralmente recuperam áreas anteriormente degradadas e, mesmo ocupando menos de 1% do território nacional, são fundamentais para o Brasil atingir suas metas em acordos climáticos internacionais, como o Acordo de Paris. O Brasil é uma referência mundial no quesito sustentabilidade e, sem dúvidas, a indústria de florestas cultivadas tem papel fundamental neste reconhecimento. Não à toa, os produtos florestais nacionais têm mercado em dezenas de países. Somente em 2018, o setor exportou US$12,5 bilhões. Além da qualidade, a origem correta dos produtos é um diferencial, já que outras nações também precisam trabalhar para mitigar a emissão de gases de efeito estufa. Este cenário, inclusive, incentiva novos movimentos no mercado. De acordo com dados da Ibá, houve crescimento exponencial na exportação de toras, para distintos fins, mas com a China despontando como principal destino. O Pinus, especialmente comercializado para serrar lâminas da madeira e dar acabamento a móveis, cresceu mais de 200% nos primeiros cinco meses de 2019 (109 mil toneladas), quando comparado com 2018 inteiro (33 mil toneladas). O Eucalipto, comercializado para produção de celulose, chegou a 221 mil toneladas vendidos até junho, enquanto em todo o ano anterior este número ficou em 207 mil toneladas. Para além das oportunidades que já estão postas à mesa, a indústria pensa diariamente no futuro. Os usos das árvores cultivadas estão se multiplicando e, em breve, serão alternativas sustentáveis para substituições de materiais agressivos ao meio ambiente. Nanofibras e nanocristais poderão ser utilizados em tintas, cosméticos, fios têxteis, próteses e suplementos alimentares. Bio-óleos, por sua vez, em breve, serão uma opção a combustíveis de alto impacto poluidor. Não se trata somente de mais um setor da economia, mas de um modelo de negócios para o mundo. A indústria de árvores plantadas orgulha a todos aqueles que a conhecem e dela fazem parte. Aos poucos a sociedade está passando a reconhecê-la e a desejar seus produtos. (*) Economista, presidente da Ibá, ex-governador do Estado do Espírito Santo (2003-2010/2015-2018). Para mais informações, faleconosco@iba.org.
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EMPRESAS
40 ANOS J DE SOUZA: UMA TRAJETÓRIA DE EFICIÊNCIA, PRECISÃO E FORÇA Consolidada no mercado florestal, a J de Souza, empresa catarinense, completa 40 anos de atuação, disponibilizando cerca de 150 modelos de equipamentos que otimizam a produtividade dos setores de silvicultura, colheita florestal, movimentação de madeira e derivados. A experiência acumulada ao longo das décadas em mercados diferentes, com espécies dissemelhantes, e incontáveis tipos de climas e cultura de uso, fez com que os desenhos, materiais, projetos e os produtos evoluíssem incomparavelmente, a ponto de torna-la ímpar no atendimento às robustas demandas do setor florestal que exigem extrema eficiência, precisão e força. Atualmente seus produtos estão em atividade em 12 países americanos, com atuação estendida nos principais mercados do Brasil, Canadá, Chile, Uruguai, e também em Angola na África. Porém, para o seu fundador, João de Souza, esta evolução é um processo natural, que transforma o dia a dia das empresas com melhores desempenhos, mas é, acima de tudo, o resultado de muito trabalho e dedicação; o reflexo da confiança de seus clientes e parceiros ao longo de todos estes anos. E nas próximas páginas, você vai conhecer a trajetória desta empresa com capital 100% nacional, que impulsiona a cadeia produtiva da madeira em uma jornada disruptiva em prol do segmento.
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A FUNDAÇÃO O caminho da maturidade florestal requer mudanças profundas, com comprometimento, investimentos e liderança assertiva. Em 1979 a J de Souza foi fundada pelo torneiro mecânico e economista João de Souza que tinha um pequeno torno de bancada, uma serra e uma máquina de solda em sua garagem. Com estes equipamentos, prestava serviços de usinagem para serralherias e madeireiras trabalhando nas madrugas e finais de semana. Com o objetivo de prestar serviço de torno e solda para o setor madeireiro e de transporte rodoviário, abriu uma pequena oficina na Rodovia BR116 em Lages, atuando como operador de torno, contando apenas com o apoio de um único auxiliar. A região, desde a década de 50 era um polo florestal, primeiro com florestas de Araucária e depois Pinus. No início da década de 90 impulsionado por empresas como Igaras, Battistella, empresas terceirizadas da Klabin e outras madeireiras da região, o Sr. João que buscava um caminho para migrar do setor de serviços para o industrial, vislumbrou oportunidades de iniciar a fabricação de máquinas, e desta forma deu o pontapé inicial produzindo equipamentos especiais como grades desgalhadoras, subsoladores, lâminas, garfos, carrocerias, carretas Ju-
Parte da equipe da J de Souza com a maior garra já produzida pela empresa, a GJ 7000 com seção de área de 7,00 m2 em frente a quarta unidade da empresa em Lages-SC
Imagens: Divulgação
cenário de adoção progressiva de tecnologia florestal. No entanto, não demorou para que a marca avançasse pelo restante do Mercosul. Já no ano de 2013, após a participação na feira Expocorma, abriram-se os horizontes chilenos. A entrada na América do Norte ocorreu de fato em 2017 depois de um período de mais de dois anos de estudos. Hoje, o mercado externo responde aproximadamente por 15% das vendas da empresa, e o mercado nacional, continua sendo mais importante para a companhia.
João de Souza Diretor Geral e Fundador & Dayane de Souza Diretora Administrativa e Financeira lietas para transporte de toras, e equipamentos para viveiros – sua produção acontecia sob demanda e de forma bastante artesanal, prestando ainda serviços de manutenção de equipamentos florestais diversos.
A EXPANSÃO A elevada resistência, facilidade de manutenção e desempenho dos produtos J de Souza dão a tônica de como são reconhecidos no mercado. A atuação além das divisas brasileiras aconteceu no ano de 2004 através de indicações e recomendações de consultores brasileiros: o Uruguai foi o primeiro país a receber os equipamentos da marca em um
TECNOLOGIA INTELIGENTE PARA UM SETOR EM FRANCA EXPANSÃO Crescer juntos sempre foi o impulso para as maiores conquistas. E é assim que os principais diferenciais dos equipamentos J de Souza são projetados para suportar o rigor das florestas. Com estrutura robusta e durável, fabricadas com aço nacional Usi Ar 450 e ASTM A-572 grau 50 e tubos mecânicos Valourec, a qualidade dos componentes são superiores, e não param por aí: suas vedações, válvulas e motores Parker, mangueiras e terminais Manuli, sabres Rotary-Ax, correntes Oregon, rotatores Indexator e AVS. Desde os primeiros projetos elaborados pelo fundador, os equipamentos oferecem simples compreensão e fácil manutenção, conferindo elevada disponibilidade mecânica e alta produtividade. E no que tange o atendimento pós vendas, contando com a austeridade florestal, é possível encontrar com facilidade peças de reposição nas unidades próprias de Lages-SC, Sete Lagoas-MG e em breve em Imperatriz-MA, além de encon-
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trá-las também junto de alguns representantes que já contam com pequenos estoques de peças, caso de Atlanta nos Estados Unidos, Ciudad de la Costa no Uruguai, Ciudad de México, San Pedro de la Paz no Chile e Villeta no Paraguai. A J de Souza também conta com técnicos capacitados para manutenção externa com veículos equipados para atendimento, além de diversos profissionais para reparos na fábrica em Lages - Santa Catarina.
• Ampliação e melhorias na linha de cabeçotes multifuncionais de sabre, destaque para o novo MJ 450; • Ampliação da linha de equipamentos de movimentação de toras e derivados, com destaque para as novas garras com área entre 1,70 e 7,00 m² de área de seção. • Parceria com a americana Diamond para equipamentos de roçada e trituração de mata, árvores invasoras e redução de tocos.
A PAIXÃO PELO SETOR INSPIRA NOVOS PRODUTOS
NEGÓCIOS FLORESTAIS
Uma gestão profissional, extremamente conectada no dia a dia das empresas, traz desafios ainda maiores. Uma delas é a ampliação da linha de equipamentos para que acima de tudo, os clientes possam produzir mais e melhor, atendendo um mercado em expansão, e mundialmente equilibrado. Com diferenciais importantes para a produtividade, a empresa destaca novidades: • Garras traçadoras de grande porte modelos TJPSG 1200 e TJPMG 1450 (com seção de área de 1,20 e 1,45 m² respectivamente); • Cabeçote Feller de Disco CDJ 14A, para escavadeiras e pás-carregadeiras;
Com a expansão das fronteiras, aplicações e técnicas modernas e novos negócios do setor florestal, a família de soluções só cresceu. Conheça o portfólio J de Souza: • Feller Buncher de disco, Feller de tesoura, Cabeçote Multifuncional de Sabre para derrubada aplicáveis em escavadeiras, tratores e triciclos; • Mini skidders para tratores agrícolas; • Garras Traçadoras e Mesas Traçadoras (Slashers) para escavadeiras e tratores; • Garras para toras aplicáveis em Escavadeiras, pás-carregadeiras, triciclos, pontes rolantes, guindastes portuários; • Carregadores frontais e horizontais, Garfos Frontais e paleteiros aplicáveis para pás-carregadeiras, caçambas e conchas, tratores e mini carregadeiras;
LINHA DO TEMPO - J DE SOUZA Sr. João de Souza adquire um torno de bancada e uma serra, iniciando a prestação de serviços;
1975 1978
Sr. João pede demissão de seu emprego e funda a J de Souza Tornearia;
1979 1986
Inicio da fabricação de engrenagens;
1988 1991
Fabricação do primeiro traçador de toras;
1995 1997
Início da participação da 2ª geração da família no negócio; Fabricação do primeiro cabeçote voltado a corte, o Derrubador Florestal DJ 800;
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2003 2004
Sr. João conclui a faculdade de Ciências Econômicas
Construção do primeiro galpão no terreno, onde está instalada a matriz;
Fabricação dos primeiros equipamentos voltados ao segmento florestal;
Compra da primeira máquina CNC, um torno Romi.
Participação como expositor na primeira feira de alcance nacional (FENAM em Curitiba); Primeira exportação da história, uma Mesa traçadora MTJ 3000 para o Uruguai;
• Unidades hidráulicas para alimentação de garras e mesas traçadoras; • Ancinhos para pás-carregadeiras, tratores agrícolas e de esteiras; • Subsoladores Florestais de um e dois sulcadores aplicáveis em tratores agrícolas e com acessórios como discos de cortes de vegetação, dedos sulcadores com desarme hidráulico, sistema adubador, conjunto de discos leradores e enxada rotativa; • Acessórios como links (biela), prolongadores de lança, suporte engate rápido para pás-carregadeiras, grades de proteção; • Serviço de adequação hidráulica para implementos florestais J de Souza e Diamond; • Representante exclusivo dos Trituradores (mulchers) e Roçadeiras Diamond; • Distribuidor exclusivo dos rotatores austríacos AVS e revendedor Indexator.
Primeira exposição fora do Brasil (Expocorma no Chile);
GOVERNANÇA, INVESTIMENTOS DO PRESENTE E FUTURO A J de Souza atende empresas de pequeno, médio e grande porte, com destaque para indústrias produtoras de celulose, siderúrgicas, fabricantes de chapas e usinas de preservação de madeira, indústrias produtoras de alimentos e bebidas, serrarias, reflorestadores, prestadores de serviço de colheita florestal, supressão florestal, silvicultura, conservação de estradas e linhas de transmissão, e também concessionárias de máquinas pesadas. Por enxergar o mercado florestal brasileiro como promissor, e também os demais países em que atuam, a segunda geração da Família Souza, representados pelo Engenheiro Anderson de Souza - Diretor de Comércio, Indústria e Serviços, e Dayane de Souza - Diretora Administrativa e Financeira, acompanhados pelo Sr. João, investem ainda mais em seu negócio: já estão em andamento as obras da Filial de Imperatriz no Maranhão: a unidade ajudará muito no fornecimento de peças e serviços para o norte e nordeste brasileiro, um formato bastante similar ao da unidade de Sete Lagoas-MG. O mesmo ocorre com a nova filial de montagem, instalação e distribuição que está sendo construída em Lages. Na planta industrial também existem investimentos, novas máquinas estão sendo adquiridas: solda, calandra, ponte rolantes e talhas para movimentação. Para 2020 o centro-oeste deve ganhar um comercial dedicado com possível filial para 2021.
2013 2014
Abertura da primeira filial, a unidade de Sete Lagoas-MG;
2015 2016
Primeira exposição na América do Norte (Oregon Conference em Eugene nos EUA);
2017 2018
Prevista abertura da unidade de Imperatriz-MA e da segunda unidade em Lages, dedicada a montagem, instalação e distribuição.
Primeira exportação fora do Mercosul, uma Garra Traçadora TJPG 850 para Chile;
Conclusão da primeira negociação no continente africano;
Primeira venda para o Canadá: Garra Traçadora TJP 580-2; Início da aliança com a americana Diamond; Fabricação do primeiro Feller Buncher de disco;
2019
Em tempo: a principal feira do segmento florestal no Brasil de 2019, a Lignum Latin America foi escolhida como a vitrine de apresentação de seus novos produtos e inovações. A Lignum acontecerá entre os dias 11 e 13 de setembro, das 14 às 20 horas, no pavilhão Expo Barigui em Curitiba-PR.
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MERCADO & NEGÓCIOS | CASE DE SUCESSO
MERCADO DE BIOMASSA EM EVOLUÇÃO ACELERA OS NEGÓCIOS DA TRADICIONAL EMPRESA CATARINENSE Empresa tornou-se líder de mercado de picadores nacional após ampliar seu portfólio de produtos, atuando em novas regiões do Brasil e iniciar exportações para países da América do Sul, Central, América do Norte, África e Europa
Registros bastante contundentes, com base de dados CAGED-RAIS/MTE, nos revelam que o setor florestal e indústria da madeira e móveis, tem importante participação na balança comercial do Brasil, dos quais somados ultrapassam 23% de colaboração. Os dados de emprego do setor florestal que incluem atividades de silvicultura e extração vegetal, celulose e papel, madeira e móveis, convertem mais de 640 mil postos de trabalho (2016), onde as indústrias de madeira e móveis respondem por 56% da geração destas vagas. Neste sentido, com as novas demandas do mercado, oportunidades são percebidas diariamente, juntamente com a necessidade de manter-se competitivo em um país de economia instável, que vem transformado a indústria
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madeireira nacional ao longo dos anos. Importante ressaltar também, que existe uma preocupação com a saúde ambiental delicada de nosso planeta, onde a busca pelo uso racional dos recursos e menores desperdícios, inclusive das fontes renováveis de energia, impulsionam o desenvolvimento de melhor desempenho e formas de aproveitamento. Entre todas estas variáveis e das recorrentes mudanças no cenário político-econômico do País, a Planalto sempre manteve a sua tradição de qualidade, desenvolvimento e diferenciais de customização nesses seus 21 nos de caminhada. E foi no próprio mercado consumidor de biomassa, que encontraram a fonte de inspiração para o seu crescimento e fidelização da marca.
Silo Vertical com distribuição. Suas atividades iniciaram em 1998 em Campos Novos, com três sócios e apenas um funcionário, instalados em um pequeno cômodo, deram o start na comercialização de produtos para a indústria madeireira. Pouco tempo depois, os clientes já mostravam grande interesse em aproveitar a experiência da equipe para desenvolvimento e produção de maquinários. A empresa solidificou-se no mercado como fabricante de picadores de madeira e transportadores de correia para picagem de resíduos de serraria. A sala ficou pequena, novos colaboradores foram contratados, e a empresa expandiu ainda mais em Erval Velho. Nos últimos 11 anos atua na mesma cidade de origem, no estado de Santa Catarina, com uma equipe sólida.
CUSTOMIZAÇÃO FAZ A DIFERENÇA Fabricando quatro modelos standard de máquinas, a customização desde o início era o ponto forte da empresa. Diferentes aplicações requeriam diferentes propriedades nos equipamentos. As equipes de engenharia e produção desde então, são amplamente treinadas pela Planalto, valorizando o ser humano e toda sua capacidade, desenvolvendo as soluções que os clientes necessitam.
Já na época, o mercado para estes produtos era amplo e em poucos anos, a linha de produtos aumentou consideravelmente: a Planalto também iniciou o fornecimento de produtos para indústrias de MDF e compensados, e desenvolver pátios de cavaco para alimentação de caldeiras de indústrias alimentícias e esmagadora de grãos. Entretanto, plantas de picagem e movimentação de cavaco exigem mais que picadores e transportadores. É preciso selecionar o material e estocá-lo adequadamente. Foi então que novamente, pela necessidade do mercado, a empresa seguiu em crescimento. Para atender de forma mais completa aos layouts dos pátios de movimentação, novos produtos foram desenvolvidos: silos, redlers, peneiras vibratórias, e outros. O desenvolvimento de picadores passava por mais um desafio que gerou oportunidades; um novo perfil no mercado de cavacos: os produtores independentes. Estes tinham (e ainda tem) como objetivo a produção e venda em larga escala do cavaco para a indústria de geração de energia. Um nicho do mercado descoberto, e que poderia ser satisfeito com o desenvolvimento de picadores maiores, mais potentes e eficazes. Em três anos de existência, a Planalto já oferecia nove modelos de picadores, e atualmente segue com as atualizações de seus produtos, desenvolvimento de modelos com novas funções e customizações. Percebe-se então que como a exigência mercado aumenta, buscando cada vez mais o nível máximo de aproveitamen-
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to e eficiência. Demanda mais que produtos e fornecedores, desejam mais comodidade e solução completa, a garantia de sistemas completos e integrados. Com este intuito, desde 2005 a Planalto firmou parceria com grandes fabricantes de caldeiras nacionais - isso para atender com conjuntos integrados de geração de energia e alimentação, gerando aumento importante no desenvolvimento da linha de produtos.
“Tais parcerias mantem-se até hoje e estão cada vez mais fortalecidas, agregando conhecimento e robustez aos serviços prestados” enfatiza o diretor comercial, Sr. Luís Carlos Mecabô.
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EXPORTAÇÃO Compartilhar o melhor dos times de engenharia e execução aliando know how, trouxe outras benesses: o mercado de celulose internacional também passou a ser atendido com picadores a tambor para fabricação de celulose a partir de resíduos de serraria. Aliás, não apenas o de celulose; a Planalto exporta toda sua linha de produtos para diversos países da América do Sul, Central e do Norte, África e Europa. Oportunamente, o setor de peças de reposição e a formação da equipe de assistência técnica especializada foram criadas naturalmente, pela demanda natural de manutenção preventiva e corretiva, quando necessário. Por volta de 2006, os produtores de florestas de eucalipto perceberam que estava perdendo os resíduos gerados pelo corte raso. Até então era impossível eliminar galhos, destopos e madeira não aproveitável na indústria, porém a partir daí estas perdas passaram a ser opcionais. Os primeiros picadores a ser utilizados para este processo eram picadores fixos, adaptados muitas vezes pelos próprios produtores, em cima de caminhões. Depois da necessidade tornar-se real, os fabricantes de picadores passaram a adaptar os picadores fixos em cima de chassi, surgindo assim os picadores florestais.
Imagens: Divulgação Fabrica Planalto 2014 - em Campos Novos - SC
Com o passar dos anos, a possibilidade de diminuir custos e aumentar lucros com as florestas, impulsionou o desenvolvimento dos picadores florestais. Hoje, eles já integram a linha avançada de picagem in loco, diretamente no campo. Robustos e resistentes, prontos para o trabalho pesado, os picadores florestais trouxeram para uma nova roupagem a floresta, picando a madeira já no local onde foi colhida. Podendo ser levados a qualquer lugar, eles eliminaram os custos de estocagem e movimentação das toras de madeira e permitiram ao produtor sair da floresta já com o material picado, pronto para entrega no consumidor.
DESAFIOS Passando a atender as indústrias termoelétricas com pátios de grande porte e complexos, a confiabilidade no sistema necessitava ser total. Este ramo da indústria de biomassa atua 24 h por dia, sem intervalos. Assim, a alimentação precisa ser precisa e a prova de falhas. Neste momento, a certificação ISO 9001, conferida a empresa em 2004, confirmando toda a rastreabilidade do processo produtivo, cravou-se como diferencial. Além de exaltar a qualidade intrínseca nos produtos, este mercado soube explorar o que a Planalto tem de melhor: produtos 100% customizados a necessidade do cliente.
NOVAS LEIS E A TECNOLOGIA Não apenas o mercado, mas o governo também impulsiona a indústria de bioenergia. Novas leis trabalhistas entraram em vigor no Brasil e, com embasamento sensato e razoável, elas são mais rigorosas no que diz respeito a segurança do trabalhador. Além da adaptação de todo o portfólio para atender a nova exigência e proporcionar aos operadores um ambiente e equipamento mais seguro, um novo conjunto foi desenvolvido para atender esta demanda. Um mercado até então dominado em sua quase totalidade pelas toras de madeira, as fornalhas para secagem de grãos eram alimentadas a mão por operadores, trabalhando diretamente com sobrecarga de peso e temperatura. “O cavaco é uma solução fantástica para esta demanda”, afirma Mecabô. Aliando a tradição, experiência e desenvolvimento de novas tecnologias, a empresa entrega no mercado o Conjunto Alimentador de Fornalhas. Além de tornar toda a alimentação da fornalha automática e mais segura com o conjunto, o cavaco confere maior estabilidade na temperatura e secagem do grão, diminui o tempo de secagem e consumo de madeira (quando comparado a lenha). Sempre em busca de novos horizontes, a Planalto investe em desenvolvimento e tecnologia. Picadores de madeira, fixos e florestais, repicadores, transportadores, mesas de impacto, redlers, silos, peneiras e outros tantos, feitos sob medida para cada cliente, é o que inspira e impulsiona o crescimento desta trajetória de sucesso.
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TA NA WEB
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komatsuforestbr Forwarder Komatsu 855 na SkogsNolia. O Komatsu 855 é um forwarder para todo tipo de trabalho, adequado tanto para desbaste como para corte final. É potente mas compacto e oferece produtividade a longo prazo em todas as situações.
veracelcelulose Ao longo dos anos, construímos um relacionamento de confiança com as comunidades indígenas da nossa região. Respeitamos sua cultura e seus direitos, entendemos suas peculiaridades e necessidades. No sul da Bahia, existem 25 mil índios, 29 aldeias Pataxó e três Tupinambá. E nos últimos cinco anos, investimos cerca de R$3,4 milhões em ações junto a essas comunidades, com o apoio à agricultura familiar, à cultura e valorização da tradicionalidade e apoio à educação.
celuloseirani Nas florestas de Pinus elliotti, localizada na Unidade Resina, em Balneário Pinhal (RS), produzimos breu e terebintina extraídos da goma-resina (foto). O breu e a terebintina são indicados para a produção de tintas, vernizes, adesivos, esmaltes, perfumes e outros produtos.
stihloficial Quinta-feira é dia de #TBT. Que tal fazer uma viagem no tempo? 1926 foi o ano de lançamento do primeiro produto STIHL: uma motosserra que pesava 56 quilos e exigia o empenho de duas pessoas para que fosse operada. Hoje em dia as ferramentas são muito mais leves e podem ser manuseadas por apenas uma pessoa. O que não mudou é a qualidade que a STIHL coloca em tudo que faz.
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2019 NACIONAIS CURSO BÁSICO DE FABRICAÇÃO DE PAPEL TISSUE Local: ABTCP - São Paulo - SP Data: 25 e 26 de junho www.abtcp.org.br CIBIO Local: Expotrade Convention Center - Pinhais - PR Data: 25 a 27 de junho www.congressobiomassa.com 1º SEMINÁRIO DE CELULOSE Local: Suzano - Limeira - SP Data: 27 de junho www.abtcp.org.br CONSTRUSUL Local: FIERGS - Porto Alegre - RS Data: 30 de julho a 02 de agosto de 2019 www.feiraconstrusul.com.br
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8ª EDIÇÃO FÓRUM SUSTENTABILIDADE & GOVERNANÇA Local: Curitiba – PR Data: 21 a 22 de agosto de 2019 www.sustentabilidadegovernanca.com.br 3º WOODTRADE BRAZIL Local: Campus da Indústria – FIEP – Curitiba – PR Data: 13 de setembro ww.lignumlatinamerica.com PROWOOD – CONFERÊNCIA SUL-AMERICANA DE TECNOLOGIAS PARA TRANSFORMAÇÃO E BENEFICIAMENTO DA MADEIRA Local: Campus da Indústria – FIEP – Curitiba – PR Data: 10 de setembro ww.lignumlatinamerica.com GIS FOREST Local: Campus da Indústria – FIEP – Curitiba – PR Data: 10 e 11 de setembro ww.lignumlatinamerica.com
FLORESTA 4.0 Local: Campus da Indústria – FIEP – Curitiba – PR Data: 10 e 11 de setembro ww.lignumlatinamerica.com LIGNUM LATIM AMÉRICA Local: Expo Renault Barigui - Curitiba - PR Data: 11 a 13 de setembro 2019 ww.lignumlatinamerica.com 52º CONGRESSO INTERNACIONAL DE CELULOSE E PAPEL - ABTCP Local: Hotel Transamérica - São Paulo - SP Data: 22 a 24 de outubro www.abtcp.org.br
CURSO BÁSICO DA FLORESTA AO PRODUTO ACABADO (C&P) Local: ABTCP - São Paulo - SP Data: 06 e 07 de novembro www.abtcp.org.br 16º ENCONTRO DE OPERADORES DE CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO Local: Suzano - Imperatriz - MA Data: 27 e 28 de novembro www.abtcp.org.br 3º ENCONTRO DE OPERADORES DE CALDEIRA DE FORÇA Local: Suzano - Imperatriz - MA Data: 27 e 28 de novembro www.abtcp.org.br
INTERNACIONAIS FITECMA Local: Centro Costa Salguero Exhibition Center Buenos Aires - Argentina Data: 02 a 06 de julho www.feria.fitecma.com.ar/pt/
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