Especial
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15 anos de história Você vai conhecer, passo a passo, como a Casa das Artes se firmou no município, ao longo desses 15 anos, como uma referência da expressão artística e do fomento à cultura local. (pág. 03)
15° aniversário é A associação comemorado com realiza impormuitas apresenta- tantes parcerias ções artísticas Procurando solidificar-se como asPara os apaixonados por arte, a melhor forma de se celebrar um acontecimento é justamente oferecendo eventos artísticos de qualidade. Com essa filosofia a Casa das Artes comemora seus 15 anos de trajetória. Com entrada franca nos espetáculos, a comunidade festeja também. (pág. 05)
sociação cultural voltada ao desenvolvimento local, a Casa das Artes buscou adequar-se a um mundo de portas abertas para o empreendedorismo e assim firmou importantes parcerias comerciais. Soluciona e Direção Cultura são bons exemplos de parceiras que contribuíram para sua inovação. (pág. 05)
Iniciativas A comunidade avalia esses 15 viram eventos anos de trabalho tradicionais Saiba o que os pais, professores e alunos da Casa das Artes têm a dizer sobre a atuação da associação no município. E a comunidade, como acolhe as atividades e eventos por ela realizados? Leia e saiba também. (pág. 09)
Um Grito de Carnaval, um Concerto de Natal, um Musical... eram apenas ideias que foram sendo partilhadas, com uma pitada de iniciativa e muita dedicação ao longo do tempo, não apenas tornaram-se realidade como passaram a ser eventos tradicionais realizados pela Casa das Artes. (pág 07 e 08)
Para quem tem esperança, “o futuro já começou”
Apesar de toda festa e comemoração, os membros da Associação Casa das Artes sabem que a formação não pode parar, pois é mantendo seus objetivos que o desenvolvimento dos alunos acontece e, consequentemente, da própria associação. Conheça os planos para o futuro traçados pela equipe e agende os próximos eventos. (pág 09)
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Editorial Como Diretor Artístico da Casa das Artes e membro da associação desde sua fundação, posso dizer que é muito satisfatório fazer parte desses 15 anos de história. Em seu nome venho dizer que a ideia da elaboração deste jornal surgiu da vontade de compartilhar com um número maior de pessoas um pouco do que tem sido para nós a Casa das Artes. Apesar de já ter acontecido uma exposição na nossa sede no mês de julho, sobre os 15 anos da Associação, ela não foi suficiente para apresentar aos visitantes todos os aspectos que gostaríamos, como a trajetória dos eventos que se tornaram tradicionais, as ricas apresentações oferecidas neste ano de aniversário e como isso se tornou possível, por exemplo. Assim, além de fornecer uma sequência histórica da associação, este jornal tem como objetivo informar a comunidade sobre esses outros aspectos que consideramos também importantes. Esta edição vem como uma proposta de comunicação entre a Casa das Artes e a comunidade. Da mesma forma, se pretende também desenvolver no município, para o próximo ano, uma agenda cultural, através da qual se possa acompanhar todos os eventos culturais que estiverem acontecendo na cidade, o que sentimos fazer falta no municí-
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Expediente pio, pois é comum ocorrerem coincidências de datas e eventos e sobrarem outros dias ociosos, sem atividade alguma. Além de que, nem sempre, a divulgação se torna eficaz e muitas pessoas só ficam sabendo de um evento depois de ele já ter ocorrido. Estabelecemos a meta de criar essa agenda com o intuito de integrar os grupos artísticos em atuação na cidade de Itapira e região, disponibilizando-nos como canal de informação, organização e divulgação de informativo mensal, a ser distribuído nos mais diversos meios de comunicação local. Assim, nossa visão é que haja atividade artística constante e, especificamente para a Casa das Artes, que tenha continuidade e venha a se tornar um polo de referência artística e profissionalizante. É muito gratificante para nós perceber que já estamos formando agentes multiplicadores do nosso trabalho musical, pois diversos alunos que conosco iniciaram seus estudos, estão hoje se profissionalizando na música. Espero que no futuro, novos gestores e mantenedores possam dar prosseguimento aos ideais dessa associação, visando sempre a fomentação da cultura local e o desenvolvimento humano.
César Lupinacci
Este Jornal Informativo visa divulgar as atividades desenvolvidas pela Casa das Artes de Itapira. As matérias e artigos assinados, não refletem, necessariamente, as opiniões de seus responsáveis.
Casa das Artes de Itapira Rua Campos Salles, 04 - Centro Cep 13970-170 - Itapira/SP Horário de Funcionamento: De segunda às sextas-feiras das 8h às 11h30 e das 13h às 22h Sábados, domingos e feriados apenas com eventos agendados. Conselho Diretor 2012 – 2014 Presidente: Reynaldo Hemeo Pierossi Vice-Presidente: Alessandro Ninci Tesoureiro: Luis Gustavo Giovelli Secretário: Francisco Carlos Rosário Conselho Fiscal: Renata Rodrigues Pierossi Carlos Alberto Lupinacci Luiz Antônio Paniçolo
Equipe Técnica: César Ricardo Lupinacci – Direção Artística Heloisa Bueno de Moraes – Coordenação Pedagógica Alexandre Galdino de Oliveira – Coordenação Administrativa Corpo Docente: Dener Ângelo Dalbem Billato Diana de Oliveira Bitencourt Diogo Henrique Gomes Elvis Fernandes Augusto Henrique Augusto Lupinacci João Carlos Domingues Jr Lourdes Bernadete de Matteu Luis Fernando Corradini Luis Gustavo Giovelli Natal Pierossi Raphael de Oliveira Lupinacci Salua Bosso de Oliveira Stella Robustes de Godoy Monitores Kennedy Rondoni Luis Carlos de Oliviera
Suplente: José Luiz Bellini Natal Pierossi Silvia Conrado Bacchim
Administrativos Adriana de Melo Lupinacci Talissa Valentina Ribeiro Gabriel de Oliveira Bitencourt
Conselho Deliberativo: Atílio Frassetto Gomes Antônio Carlos Bacchim Lucrécia Staibano Giovelli
Fotografia João Oliveira Filmagem Rinaldo Brida Redação e Edição Heloísa Bueno de Moraes Publicidade e Diagramação Agência Soluciona Impressão Jornal Tribuna de Itapira Tiragem 1000 exemplares
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Nasce uma escola de música Projetos sonhados tornamEm 1997, César Lupinacci foi convidado a ministrar aulas de música no prédio da antiga Estação da Fepasa, que havia sido concedida ao Círcolo Italo-brasiliano. Atendendo à solicitação de membros da Banda do Nheco, que haviam adquirido instrumentos musicais (de banda) e queriam realmente aprender a tocar, passou a ensinar-lhes. Logo surgiram inúmeros interessados em aprender a arte musical e assim se
formou a Escola de Música Venezia. Em agosto desse mesmo ano os alunos realizaram sua primeira apresentação, na chamada I Noite da Música. E em dezembro, durante as festividades natalinas, à Rua José Bonifácio, aconteceu a primeira apresentação oficial da banda, acompanhada do coral da escola, regido por Carlos Lupinacci, o X-9. No mesmo mês, coral e banda reapresentaram-se para os internos da Clínica Santa Fé.
A escola de música expande-se e ultrapassa fronteiras O ano de 1998 foi marcado pela expansão das apresentações e aulas, tornando a Banda e o coral conhecidos por toda a região, inclusive no sul de Minas. A escola foi se estruturando. A Noite da Música, evento de demonstração do
aprendizado dos alunos, acontecia anualmente. Realizaram encontros locais de Coral e Banda e participaram de eventos como estes em diversas cidades. Além disso, atendiam às solicitações de apresentação em eventos do Círcolo.
se realidade
Em 1998, teve início o projeto Banda e Coral nas Escolas, que futuramente transformou-se em Projeto Batutinha.
A escola de música promoveu a 1ª Festa Junina no Círcolo Ítalo-brasiliano, que no ano de 2000 foi transformada na I Festa da Nonna. Em 2003, a sede do Círcolo mudou-se para o Clube XV de Novembro; Em 2004 aconteceu o primeiro evento da série Grito de Carnaval, que desde então, tornou-se uma tradição local, abrindo os bailes na cidade com o resgate das alegorias carnavalescas e com direito a fantasias, marchinhas, frevo, samba-enredo... ao som da animada Banda.
Grito de Carnaval 2012
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Escola de música conquista a emancipação Em 2005, tendo se tornado uma Associação, a agora “Banda Musical Itapira” passou a realizar seus ensaios e atividades na Casa da Cultura, o que perdurou até meados de 2007, quando se deu a criação da Casa das Artes e a escola passou a atender em nova sede: a conhecida “casa do padre”, tendo seu trabalho ampliado e aberto à comunidade. Nasce nesse momento o projeto Batutinha que consiste em musicalização e expressão corporal aplicados nas Escolas de Ensino Fundamental de Itapira atendendo cerca de 600 vagas. Esse projeto tem como resultado fanfarra, bate-latas, flauta, coral e arte cênica. Através de uma parceria com a Prefeitura Municipal de Itapira, aulas de mu-
sicalização passaram a ser ministradas gratuitamente a crianças provenientes da maioria dos bairros da cidade, atendendo inicialmente a 58 alunos. Conforme foram desenvolvendo conhecimentos musicais, esses alunos passaram a ter aulas específicas de instrumentos, de acordo com o interesse e a habilidade. Para isso, novos professores passaram a fazer parte da equipe e na medida em que se capacitavam, os alunos foram tornando-se membros da Banda Musical Itapira. O interesse da população em geral pelas artes, nas suas mais diversas modalidades, favoreceu o preenchimento das vagas possíveis e resultou na criação de uma enorme lista de espera.
Casa das Artes comemora 15 anos oferecendo eventos artísticos abertos à comunidade O ano de 2012, quando a Associação Banda Musical de Itapira, comemora seus 15 anos de existência, novos cursos, oficinas e eventos preenchem as agendas dos alunos e da
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comunidade em geral para celebrar o sucesso desse investimento cultural, que firma-se na cidade como uma associação de fomento à cultura e incentivo à arte.
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Casa das Artes firma Importantes Recital lírico, cinema na casa parcerias No ano de 2009, o número de aten- da associação. e oficina de dimentos superou a marca de 400 aluA captação de recursos aconteceu nos e a relação de interessados que tranquilamente, uma vez que a associa- percussão aguardavam por uma vaga; impulsionou a Associação a buscar novas parcerias, na tentativa de atender à alta demanda. A partir de 2010, projetos culturais passaram a ser elaborados pela equipe, e os editais abertos pelo Ministério da Cul-
tura, a ser consultados periodicamente. Em 2012 a Associação foi contemplada com instrumentos musicais, através do Edital Funarte de Apoio à Banda de Música. E teve também aprovado um projeto via Proac, de incentivo fiscal, através do qual poderia proporcionar inúmeros eventos artísticos à comunidade. Para tal, contou com a assessoria da produtora cultural Direção Cultura, que desde 1999 se dedica à idealização e execução de soluções culturais apresentando e gerindo projetos aprovados nas leis de incentivo fiscal. Essa parceria foi fundamental para alavancar as ações
ção já contava com credibilidade nos meios empresariais devido ao trabalho sério que vem sendo realizado no município. Quatro empresas, em especial, apostaram no projeto: Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, Allevard Rejna, Micropack, Amortecedores Monroe.
Sônia Regina Ferreira André, natural de São Paulo, já morou em diversas cidades de grande porte e acompanhou o sistema de parceiros nas iniciativas culturais dessas localidades. Vivendo em Itapira há 3 anos e mãe de aluna, Sônia diz perceber o desenvolvimento da associação e comenta que foi notório o desabrochar das atividades neste ano, a partir das parcerias firmadas com as empresas através da lei de incentivo fiscal. “Parceria – esse é o caminho”, ela conclui. E decorrente desse grande passo dado no sentido da ampliação dos trabalhos, outros planos puderam ser postos em prática, como a contratação da Agência Soluciona de Publicidade e Propaganda, que apresentou publicamente o novo Logotipo da Casa das Artes em 15 de junho deste ano.
Desde o mês de maio, quando passou a contar com o patrocínio de empresas da região para o Projeto Casa das Artes, mediante lei de incentivo fiscal estadual (Proac), uma série de eventos e apresentações passou a ser realizada, sendo o primeiro, um Recital Lírico com a soprano Regina Márcia Moura Tavares, o tenor Antoine Kolokathis e, no piano, Chiquinho Costa. O evento foi oferecido gratuitamente, em 25 de maio, nas dependências da associação, e contou com público estimado em 85 pessoas.
Ainda no final daquele mês, a Casa promoveu o “Cine Casa das Artes”, com a apresentação dos filmes: Ritmo total (30/05), Billy Elliot (31/05), O Concerto (31/05) e A Bela e a Fera (01/06). Na sequência,
uma oficina de percussão coordenada pelo músico e professor Diogo Henrique Gomes, foi oferecida aos alunos de bateria e percussão. Aconteceu em 03 de junho e teve como tema os “Ritmos brasileiros”.
Sarau, excursão, exposições e oficina de metais Apesar de o mês de julho ter sido destinado às férias dos alunos e professores, a Casa das Artes manteve-se aberta e em pleno funcionamento nesse período. No dia 07 o espaço físico foi cedido ao grupo Varal de Poesias de Itapira, que comemorava seu 7°aniversário. Em parceria com os músicos da Casa, o público presente pode compartilhar de muita música e poesia. Naquela mesma semana, um grupo de alunos, professores e colaboradores da Casa das Artes, realizou uma excursão cultural à cidade de São Paulo, onde visitou a Sala São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa.
E ao longo de todo o mês das férias, o espaço esteve aberto à visitação, acolhendo ampla Exposição de Artes, com telas das pintoras Creusa Tofanello e Lila Sartori; pintura sobre madeira de alunos da Professora Fernanda M. Zacchi Pedroso (Colégio Anglo), as exposições fotográficas Festa de Maio e Revolução de 1932 (de fotógrafos diversos); Arte com materiais recicláveis de alunos das professoras Rosicleire Scudeler Cigagna e Renata Andre de Morais Nucci (EMEF D. Isaura da Silva Vieira); Gravuras e xilogravuras do artista Eduardo Nascimento; a exposição de desenhos intitulada “Sonhos cintilantes”, da jovem Maiara Cecília, exibição do filme Meu Bairro, um resgate histórico local (resultado do projeto Mostra Municipal de Pesquisa Histórica Sr. Jácomo Mandato) e a exposição histórica dos 15 anos da associação. E no último dia do mês, 31 de julho, as atividades retornaram com uma especial Oficina de Metais (trombone, trompa, tuba e trompete) oferecida especialmente aos alunos de musicalização. A oficina foi ministrada pelos professores Paulo Matheus Santos Alves e Tiago Henrique Rosa e contou com uma apresentação dos alunos de metais da Casa.
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Cantata de Natal já virou uma tradição
Outro evento tradicional realizado pela Casa das Artes são os concertos natalinos, que sempre estiveram presentes em suas atividades, desde o nascimento do grupo, em 1997.
A partir de 2005, com o desenvolvimento do Projeto Batutinha, os concertos foram ampliados, passando a envolver um grande número de crianças.
Ano a ano, a equipe de colaboradores da Casa das Artes vem se dedicando para tornar esse tradicional evento cada vez mais rico e criativo. Para o mês de dezembro já temos dois concertos de Natal agendados, sendo dia 12/12 às 20h na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida (Prados), dia 16/12 às 20h na Igreja Matriz Nossa Senhora
da Penha (Centro), dia 14/12 às 20h na Igreja São Judas Tadeu e 21/12 às 20h no Centro Espírita Luiz Gonzaga. Estamos também agendando novas datas que em momento mais oportuno será divulgado. Neste ano, desde o final de outubro, está sendo desenvolvida uma oficina natalina produzida com materiais reci-
cláveis, que promete enriquecer os enfeites nos arredores da Casa das Artes, decorando especialmente a Ladeira São João, onde surpresas musicais poderão acontecer. Vale a pena ficar atento e acompanhar a divulgação pelo sítio eletrônico da casa das Artes (www.casadasartes.art.br).
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Trio Reolhares, oficina literária e recitais movimentam a Casa das Artes Em meados de junho, a nova identidade visual da Casa das Artes foi apresentada oficialmente pela empresa criadora (Agência Soluciona), como abertura à apresentação do grupo Trio Reolhares, de música brasileira. A formação do trio é feita pelos professores Luis Giovelli (Piano), Luis Fernando Corradini (Flauta Transversal) e Luis Gustavo Giovelli (Clarineta e Saxofone). Logo na semana seguinte, a professora Helô Bueno, também membro da equipe, ofereceu à comunidade uma oficina de literatura, que se deu no dia 23 de junho e baseou-se no livro Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque. De 26 de junho a 06 de julho, a Casa foi movimentada pela Semana de Recitais, quando todos os alunos apresentam seu desenvolvimento, fechando as atividades semestrais. Na sequência, o público formado por amigos e familiares dos alunos, puderam apreciar os recitais de: Musicalização (26/06 - Prof. Cesar Lupinacci), Clarineta e Saxofone (28/06 -Gustavo Giovelli), Violão e Viola (03/07 – Prof. Raphael Lupinacci e Stella de Godoy) Flauta e Piano (04/07 – Luis Fernando Corradini e Lourdes de Matteu) e Recital de Metais (06 de julho – Professores: Salua de Oliveira, Natal Pierossi e Tiago Henrique Rosa).
Duo flauta e piano, Madrigal Voxxes, Contação de histórias
No dia 12 de setembro, os professores Luis Fernando Corradini (flauta transversal) e Luis Giovelli (piano) apresentaram um Duo Flauta Piano, em evento dedicado aos alunos, porém, aberto à comunidade. E no dia seguinte (13/09) o Madrigal Voxxes apresentou o recital didático “Conhecendo a história da música”, acompanhados de músicos convidados.
Mas os eventos não pararam por aí, o dia 17 foi marcado por momentos de Contação de Histórias com a artista Tamires Ponces, que encantou crianças e adultos com sua teatralidade.
Musical da Casa das Artes também vira tradição
O desafio de se realizar um musical manteve-se um desejo latente por vários anos até que, em 2011, a ideia pode ser posta em prática e a Casa apresentou o espetáculo Os Quatro Músicos de Bremen, adaptado do original dos Irmãos Grimm, por Elvira Drummond. A Casa pretende manter a realização de musicais como mais um evento tradicional a ser reservado em seu calendário anual.
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Batutinha participa do XXI encontro de corais
Tarde do choro, desfile e musical Em outubro, um evento especial destacou-se por estender o espaço físico a Casa das Artes para o Parque Juca Mulato, quando fez reviver o coreto, oferecendo à comunidade uma Tarde do Choro, que contou com a presença de professores da Casa acompanhados de músicos renomados da região. Na manhã do dia 24 de outubro, a Casa das Artes participou do desfile em comemoração ao aniversário da cidade, apresentando, além do projeto Batutinha (Fanfarra e Bate-latas), desenvolvidos nas escolas da rede municipal, os demais programas que oferece, entre eles Musicalização (flauta), Viola, Violão e Banda musical, em que pela primeira vez, os alunos desfilaram tocando.
O encerramento da programação comemorativa ao aniversário de 192 anos do município aconteceu na noite de sábado, 20, com o 21º Encontro de Corais promovido pelo Coral Cidade de Itapira que tem a regência de Marcela Cristina Pereira. Participaram do encontro o Batutinha, Coral Municipal de Jaguariúna, Coral Boca Livre de São João da Boa Vista e Madrigal Cantabilis da cidade de Jundiaí. Segundo os organizadores do even-
to, cerca de 500 pessoas acompanharam as duas horas e meia de apresentação. O Coral do projeto Batutinha foi o único coral na categoria infantil que participou do encontro. O repertório executado foi: de Luiz Gonzaga – Qui nem Jiló, de Claudinho e Buchecha – Fico Assim sem Você, de Toquinho – O Caderno, de Dorival Caymmi – Maracangalha. A regência das crianças ficou por conta da professora Diana Bitencourt.
Os dias 28, 29 e 30 foram marcados pelo espetáculo musical Sítio do Pica-Pau Amarelo, que foi realizado no Colégio Oásis e envolveu cerca de 80 crianças que cantaram e encenaram para um público estimado em 250 pessoas por apresentação.
Teatro, laboratório de música contemporânea e mostra
O mês de agosto foi marcado por eventos especialmente focados no público adulto. No dia 11 a Casa apresentou o espetáculo teatral A cicatriz é a flor, dirigida por João Paulo (Jota) Rafaelli, e no dia 20, uma Oficina Laboratório de música contemporânea com o pianista Arno Roberto von Buettner (Bebeto Unicamp). Ambos os eventos foram muito apreciados pelos públicos presentes.
E setembro retomou o clima de apresentações no estilo “prata da casa”, começando no dia 09 com a tradicional Mostra da Casa das Artes, projeto este que envolve todos os alunos, em todos os níveis de aprendizado para o desenvolvimento de um tema, sendo que este ano prestou homenagem a Luiz Gonzaga e Mazzaroppi.
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Avaliando esses 15 anos de trabalho Para o presidente da associação pelo segundo mandato consecutivo, Reynaldo Hemeo Pierossi, “a Casa das Artes é um motivo de orgulho. Participar do seu processo de crescimento é desafiante, mas prazeroso, porque a equipe de trabalho, os alunos, amigos... formam uma boa parceria, é como uma família”. Henrique A. Lupinacci, filho do maestro Cesar Lupinacci, um dos fundadores da Casa das Artes, praticamente cresceu dentro da associação e assim aprendeu a gostar de música. Tendo a oportunidade de aprender violino, hoje atua na Orquestra Jovem de Paulínia e tem aulas com professores altamente renomados, como a doutora em violino e única professora capacitadora do método Suzuki no Brasil, Sra Shinobu Saito. Henrique é uma inspiração para diversos alunos que pretendem fazer da música sua profissão. Que a música humaniza, é um fato. Basta observar os efeitos que uma apresentação de banda provoca no público. Luís Carlos de Oliveira, 44, já havia concluído iniciação musical em outra entidade e passou por um teste com o professor de percussão da Casa, “Juninho”. Tendo demonstrado bastante interesse pelo estudo da música, começou a estudar leitura em grupo e a tocar com a banda, participando assim das atividades da Casa. Hoje Luís atua como monitor de alunos de percussão e diz sentir-se motivado. “A música transmite emoções. O que vale a pena é perceber a emoção nos olhos das pessoas que estão assistindo a uma apresentação, principalmente dos pais e avós das crianças do projeto”. Luís continua tendo aulas com professor de bateria e percussão e desenvolvendo suas habilidades musicais. “Nunca é tarde para perseguir os seus sonhos”, finaliza Luís. E a música também profissionaliza. Oferecer ensino musical é formar multiplicadores e semear realidades onde caibam sensibilidade artística e apreciação do belo. Para a aluna Laura Helena Campanini, 14, formar-se em música é seu objetivo. “Pretendo continuar os estudos e fazer faculdade de Música. Sonho em me formar Bacharel e fazer da música a minha profissão”. Laura Helena começou a cursar musicalização na Casa das Artes em 2007. Em 2009 fez a escolha do instrumento em que iria continuar desenvolvendo seus estudos: a flauta transversal. Desde então faz parte da Banda da Casa das Artes.
Vagas abertas limitadas até 14/11/12
Muitos eventos ainda estão por acontecer em 2012
Em dezembro as atividades prosseguem em ritmo total. No dia primeiro, o grupo Varal de Poesias de Itapira realizará, nas dependências da Casa das Artes, a segunda edição do Festival de Poesias, onde serão sorteados livros e outros brindes entre os participantes. A divulgação será feita também nas escolas a fim de acolher o público infanto-juvenil e incentivar que o mesmo se expresse através da poesia. A primeira semana, de 03 a 07 de dezembro, está destinada aos Recitais. Esse é um tipo de evento conclusivo dos módulos de estudo, finalizado pelos alunos da Casa semestralmente. Os Recitais representam momentos festivos, em que os familiares e amigos dos alunos apreciam seu desenvolvimento no estudo musical. Para os professores, os recitais representam um estímulo aos alunos, através dos quais exercitam a exposição ao público e aprimoram seu desempenho. Segundo Stella Robustes de Godoy, professora de Viola, seus alunos, de maneira geral, adoram participar do Recital; não fazendo parte da banda, os alunos não têm muitas oportunidades de mostrar o que estão aprendendo. Para o grupo, é um momento especial e esperado, é quando realmente podem se apresentar ao público. A cada noite acontece a apresentação de um grupo de instrumentos. Assim, há Recital de Musicalização; de Clarineta e Saxofone; de Violão e Viola; de Flauta, Teclado e Piano; de Metais e de Percussão. A equipe já começou a se mobilizar para o encerramento do período, buscando oferecer inovações e criatividade. Assim, os recitais deste ano prometem uma surpresa ao público.
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Entrevista com a agência responsável pela comunicação da Casa das Artes Soluciona é a agência de publicidade responsável pela comunicação do evento de 15 anos da Casa das Artes, além de produzir o vídeo, reformular a identidade e comunicação visual. O Jornal Casa das Artes realizou uma rápida entrevista com a equipe da agência Soluciona para saber um pouco mais sobre tudo que norteou o conceito de criação do projeto. Fale-me um pouco do trabalho que desenvolvem na agência?
Luís Galaverna: Estamos localizados na cidade de Itapira. E a agência Soluciona atua toda a região. Nosso desafio é evoluir o setor e atender a exigências de mercado em marketing, propaganda e publicidade. Criamos campanhas publicitárias convencionais e também desenvolvemos projetos especiais de acordo com a necessidade dos nossos clientes. O vídeo homenagem aos 15 anos da Casa das Artes é um exemplo disso. Fale-nos o que foi desenvolvido para a Casa das Artes.
Amauri Lamari: Primeiro, atuamos conceitualmente na reformulação do
logotipo. O ícone anterior era interessante, contudo, estava focado no prédio, no objeto, no cenário. Percebemos estudando a Casa das Artes que tudo foi construído com muito suor, muita lágrima, muita emoção. Então abandonamos completamente a linha anterior e decidimos que a Casa das Artes é vida, sonhos, arte... Como surgiu a ideia do vídeo homenagem?
Amauri Lamari: O César Lupinacci nos procurou pedindo um vídeo que falasse a história dos 15 anos. Pensamos em muitas frentes. Achamos melhor deixar uma homenagem para as pessoas envolvidas com a Casa das Artes - Elas mesmas contado suas história pra nós. Luís Galaverna: Esta é uma data muito especial. E quando fomos contratados para pensar no aniversário de 15 anos da Casa das Artes, precisávamos comunicar também de uma forma especial. Foi assim que, durante as nossas reuniões tivemos a ideia de exibir um vídeo durante o jantar de aniversário. Para envolver e interagir com as pessoas.
Qual é a ideia principal dessa produção?
Luís Galaverna: Nossa intenção era emocionar as pessoas com suas próprias histórias. Espero que todos tenham uma boa surpresa ao assistir o vídeo. Amauri Lamari: Queríamos deixar uma reflexão para o interlocutor de qual a importância da Casa das Artes em nossa comunidade, em nossa vida.
significado muito especial a cada uma delas. A partir disso, pensamos que seria interessante, sintetizar tudo isso. Gravamos muitas entrevistas durante um mês inteiro. Seguimos um roteiro semiaberto para cada depoimento ficar espontâneo. Pois nosso objetivo é captar esse sentimento de cada um.
Amauri Lamari: Pensamos apenas em fatos, verdades, trabalhos, queríamos realmente saber o quê – de fato – descobrimos: a importância da Casa das Artes em nossas vidas. Falem a respeito do resultado final do vídeo.
Conte-nos um pouco sobre o processo de criação?
Luís Galaverna: A Casa das Artes é feita pelas pessoas que se envolvem com ela. Para representar um pouco da história e do trabalho desenvolvido, conversamos com muitas pessoas. E foi assim, ouvindo com atenção, descobrimos que a Casa das Artes tem um
Luís Galaverna: É fruto de um trabalho feito com todo nosso esforço e muita dedicação. Agradecemos pela confiança e nos sentimos muito honrados por contribuir com essa homenagem. Amauri Lamari: foi um trabalho especial de fazê-lo, porque vi, de perto, a grandeza do que captamos na Casa das Artes.
Guilherme Jugni (Mídia), Lucas Bagatella (Diretor de Arte), Amauri Lamari (Planejamento) e Luis Galaverna (Filmmaker)
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A Agência Soluciona tem profissionais engajados em pensar e executar ações de comunicação integrada: publicidade, propaganda e marketing estratégico. Aplicamos Análise Conceitual de Marcas e Produtos, Avaliação das Métricas. Desenvolvemos Comunicação Visual, Criação de Posicionamento Estratégico, Campanhas Publicitárias Convencionais e Campanhas Publicitárias Digitais e também Pesquisa de Mercado. Nós, da Agência Soluciona, apresentamos soluções específicas para sua empresa.
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Patrocínio
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Parceria
Assessoria Cultural
Apoio
Programa realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural 2012
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