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Asas negras sobre Arkansas Duas tragédias, em três dias, levaram apreensão ao estado americano do Arkansas. Um acidente na usina nuclear em Russellville matou ontem um funcionário e deixou outros três feridos. Enquanto equipes de emergência ainda trabalham para conter um colossal vazamento no oleoduto Pégasus, em Mayflower. Milhares de barris de petróleo já invadiram ruas da cidade e expulsaram vários moradores de suas casas. Pág. 7

MAX.

Ano 87 - Nº 23.841

Jornal do empreendedor

O pastor da discórdia e a democracia Página 6

Conclusão: 23h50

www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, sexta-feira, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda-feira, 1 de abril de 2013

Produção de 220 para tomadas de 110 Atingido por intervenções do governo, o setor de eletroeletrônicos esperava crescimento em torno de 13% em 2012, mas acabou fechando o ano com incremento de apenas 5%. Para 2013, o avanço é estimado em 8%. A receita do progresso (qualidade produtiva e plena absorção dela) é desafogar já a indústria – incluindo a retomada de investimentos na área de distribuição de energia. Feira reunindo 1,2 mil marcas começa hoje no Anhembi. Pág. 20 Alessandro Bianchi/Reuters Peter Leone/Estadão Conteúdo

Batman e Patatá, do grupo "Loucos pela Paz", foram presos ontem ao protestar, fazendo rapel, no Viaduto do Chá. Pág. 8 NYT

Em clima de g Kim Jong-un uerra, quer mais armas nuclea res. Ditador nor te-co

Em clima de Páscoa, papa pede paz entre as Coreias. Na sua primeira missa de Páscoa, diante da multidão na Praça de São Pedro (foto), papa reza pelo entendimento entre os dois países. Pág. 7

reano diss bombas são a "vida nacio e ontem que as nal" e que re diálogo com cusará as grandes potências. P ág. 7

Granola: a riponga da contracultura ganha o mercado de consumo. Mix de cereais e frutas secas tira a saiona, veste um tubinho preto e fica cada vez mais chique. Já virou também produto gourmet no Brasil. Pags. 16 e 18

Cyndi Lauper Cantora excede: escreve livro em tom confessional, participa de reality-showe se prepara para estrear como compositora em espetáculo na Broadway. Pág. 11

ISSN 1679-2688

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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o

sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

A guerra fiscal do ICMS está sendo enfrentada de maneira especialmente incompetente. Everardo Maciel

pinião

Divulgação

E LA NAVE VA...

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federalismo fiscal brasileiro, na reforma tributária dos anos 1960, guardava certo grau de consistência, ao menos no tocante à titularidade dos tributos e ao regime de transferências intergovernamentais, ainda que fosse claudicante na repartição dos encargos públicos. Desde então, o federalismo fiscal vem sofrendo uma persistente degradação, ressalvadas episódicas iniciativas, como a reestruturação da dívida pública dos estados e municípios e a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal. Sempre que ocorre uma crise financeira nas entidades subnacionais, notadamente nos municípios, gera-se uma enorme pressão para ampliar os repasses federais, em nome de uma mítica descentralização fiscal. Assim, por exemplo, os percentuais do Imposto de Renda e do IPI destinados à formação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foram crescendo continuamente, desde os 10% originais até quase a metade da arrecadação daqueles impostos. Em consequência, as receitas de contribuições sociais, não partilhadas com estados e municípios, cresceram espetacularmente, porque ao aumento dos Fundos não correspondeu uma transferência efetiva de encargos. Por isso mesmo, as finanças daqueles entes ficaram extremamente vulneráveis às quedas de arrecadação do imposto de renda e do IPI, inclusive quando decorrentes de desonerações tributárias. A Constituição de 1988 ofereceu generosa colaboração para tornar ainda mais inconsistente o federalismo fiscal: elevou as transferências à conta do FPE e do

tuem uma batalha que está longe de terminar. Os estados "produtores" alegam, em seu favor, uma patética tese de ofensa a contratos celebrados, sem que jamais neles tenham sido parte, e a um curioso direito adquirido (direito de quem?). Quanto aos não produtores, por sua vez, assanhados pelo eldorado do pré-sal, não se sensibilizam com o desastre que decorreria da abrupta descontinuidade naquelas transferências. A guerra fiscal do ICMS está sendo enfrentada de maneira especialmente incompetente. A Resolução nº 13 do Senado, não bastasse ser inconstitucional, está gerando burocracia, acúmulo de créditos e violação de segredos comerciais das empresas. Assim como no filme de Felini, nos refestelamos em festins, mesmo com o navio seguindo sem rota. FPM; incorporou ao ICMS os impostos únicos federais sobre combustíveis e lubrificantes, energia elétrica, minerais, transportes e telecomunicações, o que posteriormente serviu de pretexto para o abandono das demais bases imponíveis (hoje, aquelas bases representam mais de 40% da arrecadação daquele imposto, a despeito de o ICMS manter-se praticamente constante como proporção do PIB); tornou ambíguo o concei-

to de transferências intergovernamentais; pretendeu, sem sucesso, instituir a cooperação intergovernamental na execução das políticas de competência comum e, simultaneamente, admitiu a possibilidade de, por lei complementar, autorizar os estados a legislar sobre matéria de competência privativa (sic) da União; acolheu a participação dos estados e municípios "produtores" nas receitas provenientes da exploração de petróleo e gás; partilhou com os estados e municípios a arrecadação da CIDE-Combustíveis, malgrado tratar-se de receita francamente extrafiscal etc.

E EVERARDO MACIEL

ssa atabalhoada construção produziu uma estrutura de federalismo fiscal difusa e desarticulada, que estimula falsos dogmatismos, competições predatórias e a manipulação política. Nesse território, floresceram arbitrários critérios de transferências, com especial destaque

para o FPE e para os royalties do petróleo, a guerra fiscal do ICMS, do ISS – e, por incrível que pareça, do IPVA. O STF considerou, em fevereiro de 2010, inconstitucionais os critérios de partilha do FPE, modulando os efeitos da decisão até 31 de dezembro de 2012. A União deu a entender que não se envolveria nessa matéria, como se os estados fossem entidades extragalácticas. Os congressistas, demasiado ocupados com a indicação de prepostos para cargos públicos e com a liberação de emendas parlamentares, abdicaram da responsabilidade de legislar. Hoje, essas transferências - vitais às finanças da grande maioria dos estados são efetivadas com base em uma esdrúxula interpretação do Tribunal de Contas da União, posteriormente amparada por liminar concedida pelo STF, em ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Os royalties do petróleo consti-

O

projeto de Resolução que pretende uniformizar as alíquotas do ICMS, com o objetivo de eliminar a guerra fiscal, é uma pérola de ingenuidade. Guerra fiscal existe porque não se admite a competição fiscal lícita e porque não existem sanções para sua prática. Vincular o seu enfrentamento à uniformização das alíquotas do ICMS tem custo fiscal elevado, forte resistência dos Estados mais pobres e eficácia duvidosa. Há, portanto, uma curiosa alternância entre a omissão desidiosa e a intervenção negligente. Ainda assim, como no filme de Federico Fellini, E la nave va, seguimos sem rota e sem futuro, travando batalhas surrealistas e nos refestelando como comensais privilegiados de macunaímicos festins. EVERARDO MACIEL É CONSULTOR TRIBUTÁRIO, EX-SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL (1995-2012) E ESCREVE NESTE ESPAÇO NA PRIMEIRA SEGUNDA-FEIRA DE CADA MÊS.

TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE

O

Diretório Nacional do PT, reunido dias 1 e 2 de março em Fortaleza, emitiu umcomunicado conclamando o governo de Dilma Rousseff a iniciar a reforma do marco regulatório das comunicações, nos termos do Projeto de Lei de iniciativa popular "proposto pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), pela CUT e outras entidades". Não é de hoje que os bolcheviques do PT se obstinam em controlar a mídia tupiniquim. Para eles, "o oligopólio que controla o sistema de mídia no Brasil é um dos mais fortes obstáculos... à transformação da realidade do nosso país". Eles sabem que a forma mais eficiente de controle social é controlar o que os cidadãos acreditam ser verdadeiro

ou falso, certo ou errado. Ao cortar o senso crítico e moral do indivíduo, ele passa a obedecer à autoridade sem necessidade do uso da força.

T

al controle, para ser eficiente, requer o monopólio da informação, ou ao menos o controle de grande parte dela. Por isso os estados totalitários

Reconstrução da realidade implica monopólio da informação, a releitura da história e a criminalização de ideias.

estabelecem veículos de comunicação públicos monopolistas, abolem a liberdade de expressão e de imprensa, manipulam a propaganda e tentam monitorar o que as pessoas dizem umas às outras. É preciso eliminar qualquer concorrência e deixar a informação só nas mãos dos agentes bem treinados do Estado. A transformação da realidade se dá pelo controle da verdade. Os "fatos" são fabricados pelos controladores da informação e transmitidos pela mídia e/ou pela propaganda, automaticamente passando a se tornar verdadeiros, porque emanados das autoridades ou da mídia. Ao mesmo tempo, uma verdadeira guerra de palavras vai sendo travada. Pelo estabelecimento do que é

politicamente correto ou incorreto, certas palavras vão sendo banidas do uso comum, facilitando o controle do pensamento. A censura de certas palavras e a disseminação do uso de outras é um ataque poderoso à capacidade de pensar objetiva e independentemente. Mas a estratégia não se esgota aqui. Relativismo e subjetivismo têm papel importante e devastador sobre a manipulação dos fatos e do pensamento. Em um mundo onde a realidade é construída, não devem existir verdades absolutas ou fatos incontestáveis. A realidade não só é fabricada, como pode mudar, de acordo com a

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

conveniência do príncipe. Enfim, "tudo é relativo". A melhor forma de alterar a realidade é alterar não só a linguagem, mas também o passado. Reescrevam-se os textos, em especial os consagrados. Assim é que o MEC pretende, por exemplo, alterar textos antigos de escritores famosos, como se tentou com a obra de Monteiro Lobato, para torná-la politicamente correta. E se isso não for possível, pode-se partir até para o banimento da obra, utilizada nas escolas brasileiras há décadas. Em resumo, o trabalho de reconstrução da realidade começa pelo monopólio da informação, passa pela

JOÃO LUIZ MAUAD proibição de palavras, releitura da história e finda com a criminalização de pensamentos e ideias.

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uem melhor resumiu esse processo foi George Orwell, no genial 1984: "Se você controla a língua, controla o argumento. Se você controla o argumento, controla a informação. Se você controla a informação, controla a história. Se você controla a história, controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro". JOÃO LUIZ MAUAD É EMPRESÁRIO E COLUNISTA DO SITE WWW.MIDIAAMAIS.COM.BR

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editor de Fotografia: Alex Ribeiro. Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Marcus Lopes, Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke e Tsuli Narimatsu. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

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o PEITOS PELO PROGRESSO pinião

INDICAÇÃO DE DEPUTADOS CONDENADOS É A FRO NTA MAIOR QUE O CASO DO PASTOR.

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omo já tive oportunidade de comentar aqui diversas vezes, Itaparica sempre esteve na vanguarda e não raro puxou o bonde nacional. Assim foi quando, depois de os aturarmos durante quase um ano, na época do padre Vieira, enchemos o saco de tantos vanderdiques e vanderleis e botamos os holandeses da ilha para fora – e tudo às carreiras, tanto assim que vários ficaram para trás, para usufruto das conterrâneas mais necessitadas ou mais assanhadinhas, assim se originando as flores que são nossas mulatas de olhos verdes, as quais vem gente de todo o mundo para conhecer. Quase dois séculos mais tarde, se não fosse a ilha, talvez não houvesse independência, pois a convicção dos historiadores sérios é de que o grito do Ipiranga não passou de gogó e sair mesmo no tapa com os portugueses foi na ilha e redondezas. E não é somente nessa história mais remota que nos destacamos, mas, por exemplo, finado Lamartine, Deus o tenha, contava que um certo coronel Veiga, do tempo em que Lamartine era menino, recebeu um telegrama do Rio de Janeiro, enviado no dia 9 de novembro de 1889, dizendo o seguinte: "MEU CORONEL VG COUSA ESTAH FEIA PT PROCLAMO OU NAO PROCLAMO REPUBLICA INT AGUARDO PREZADAS I N S T R U C C O E N S P T S A U D ACOENS VG SEU CRIADO DEODORO". Quis, todavia, o dedo ingrato do destino que esse 9 de novembro caísse num sábado, o que atrasou um pouco o telegrama, que só chegou no sábado seguinte, dia 16, quando a desgraça, quer dizer, a república já estava feita. Lamartine lembrava que o coronel xingou o telégrafo até morrer, argumentando que o atraso o fizera cometer uma desfeita contra Pedro 2º, com quem sempre tivera bom trato.

E

m matéria de modas, das filosóficas e artísticas às de aparência e comportamento, tampouco ficamos atrás. Manda a honestidade reconhecer que nunca fomos ditadores da moda, se bem que, no tempo em que o navio atracava na ponte em frente à pensão de Anita, o desfile das moças à espera do desembarque fosse mais elegante e colorido do que em muitas passarelas do Sul do País. Mas também se frise que, embora acompanhemos as preferências mais modernas, jamais incorremos em imitação servil e até por vezes marchamos, como se diz hoje em dia, na contramão de certas tendências, como o que aconteceu com a discutida questão da qualidade de vida. A qualidade de vida até que pareceu que ia pegar e Beré de Babau chegou a fundar uma acade-

ARISTÓTELES DRUMMOND

AMNÉSIA NACIONAL

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JOÃO UBALDO RIBEIRO mia de ginástica aeróbica com trilhas sonoras de Michael Jackson, mas diz o povo que Babau ficava espiando as alunas e aí Beré deu uns cachações nele e se despediu da carreira de magistério. Sobrou somente Badego que todo dia, chova ou faça sol, sai andando acelerado de costa a contracosta, mas se sabe que Badego, excelente e educadíssima pessoa, por todos admirado, nunca regulou bem da ideia, qualquer um no Mercado corrobora. Gugu Galo Ruço, que é várias vezes rico milionário em Salvador e vem à ilha treinar deitar na rede, me esclareceu a posição que prevalece na terra. – O problema – disse ele – é que, para garantir qualidade de vida, a gente tem que sacrificar muito a qualidade de vida. Faz cada exercício medonho, come regrado, não come açúcar, não come gordura, não come carne vermelha, não come conserva, metade do prato é capim, não fuma, bebe uma merreca de um dedal de vinho por dia, não perde noite, não toma porre, passa o dia inteiro bebendo água, tem que ter

muita abnegação. – Mas assim você garante uma boa qualidade de vida na velhice. – E na velhice eu vou poder fazer todas essas coisas? – Não, claro que não. Não é isso o que… – Quer dizer, não faço nem na mocidade nem na velhice, é isso? Assim, ou eu vivo ou tenho qualidade de vida. Eu cheguei à conclusão de que viver é preferível.

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as pelo menos uma moda contemporânea parece que vai ter melhor destino, a julgar pelo que foi revelado em primeira mão, no largo da Quitanda, por Zecamunista. Ele, sempre muito interessado no papel político das mulheres, vem acompanhando com grande interesse os protestos, cada vez mais numerosos, em que elas aparecem com os seios à mostra, para denunciar leis iníquas, abusos de poder e discriminação de todos os tipos. – Ontem mesmo eu vi na internet uma manifestação fantástica – contou ele. Uma coisa de um

vigor impressionante, não há massa que não fique mobilizada. Tinha uma delegação norueguesa muito boa, até agora estou impressionado. – E a manifestação era contra o quê? – Bem, não me lembro, na hora eu não percebi, também não se pode assimilar tudo. Vou ter que ver mais algumas vezes ainda, vou precisar. – Vai precisar? – Não se meta a engraçado, eu sou um homem sério e um feminista de respeito, um paladino das mulheres. Eu vou canalizar o potencial das mulheres aqui da ilha, mais uma vez. Vou fundar uma ONG chamada Peitos Cívicos da Ilha e tenho certeza de que em breve seremos uma das entidades mais temidas do Brasil. Os poderosos tremerão, quando anunciarem que as soldadas dos Peitos Cívicos chegaram. Vai ser mais devastador do que a cavalaria para os índios americanos, vai ser peito pulando por todos os lados, um massacre! – Eu não acredito que isso dê certo. – Nem eu — disse ele. Mas tem muita mulher precisando de uma desculpa correta para mostrar os peitos. É uma colaboração da minha parte, eu sempre procuro apoiar a mulher. JOÃO UBALDO RIBEIRO É CRONISTA, ROMANCISTA E PERTENCE À ACADEMIA

BRASILEIRA DE LETRAS.

ealmente o clima no País não anda muito bom. É de chamar atenção o fato de se ter feito tanto barulho com a ida do deputado-pastor Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos, enquanto uma cortina de silêncio cercou a indicação pelo PT dos deputados condenados pelo STF João Cunha e José Genuíno para a Comissão de Justiça. E isso é uma afronta e um deboche muito maior do que o caso do pastor, cujas posições, por sinal, foram exageradas na imprensa e entre os seus acusadores. Também soa estranho o que se passa em círculos empresariais de peso, como o valor de bolsa das empresas do sr. Eike Batista, que, segundo consta, é um grande devedor dos bancos oficiais. Pelo lado da representação empresarial, chegou ao limite da pusilanimidade as declarações do presidente da FIESP e candidato a governador de São Paulo, de que pode-se apurar denúncias contra seus antecessores. Antes, outro presidente da Federação das Indústrias, a de Minas, e atual presidente da própria CNI, se viu envolvido em ato de peleguismo ao pagar , com dinheiro do sistema 'S' , por palestras não realizadas por político de esquerda. Além disso, há os resultados frustrantes das duas maiores empresas brasileiras, a estatal Petrobras e a hoje privada Vale. A siderurgia, que sempre foi um segmento de prestígio nas bolsas, está longe do que era há alguns poucos anos. E até os bancos andam ganhando menos...

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ão seria exagero afirmar que existe uma conspiração contra o setor privado, acossado pelas agências reguladoras, pelos Procons, pela gula fiscal – e dos fiscais, por vezes –, pela ameaça de quebra de contratos, ou de consenso, como no caso das elétricas e, dizem, que das concessionárias de rodovias que seriam as próximas chamadas para alterações do pactuado. A estas questões subjetivas, somam-se os números desconfortáveis das contas públicas, do endividamento das famílias, dos gargalos na infraestrutura, sem solução à vista. A questão econômica e política de parceiros preferenciais do Brasil no continente parece que se agravam e nos atingem, pelos interesses econômicos envolvidos e pela exagerada proximidade política. No mais, não se fala na execução das condenações no processo do mensalão, nem por onde anda a D. Rosemary, muito menos da impunidade dos responsáveis por irregularidades, como as ocorridas no fundo dos funcionários de Nova Iguaçu, no Rio, na gestão do senador Lindberg Faria. E por aí vai; temos uma série de fatos falados, publicados e logo esquecidos. E, o que é mais grave, não cobrados. ARISTÓTELES DRUMMOND É JORNALISTA E VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO. ARISTOTELESDRUMMOND@MLS.COM.BR

MANCHETES NO 1º DE ABRIL

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eria muito bom se nesse 1º de abril as notícias na imprensa fossem as seguintes : G Governo reduz ministérios : agora são só dez . G Justiça acelera processos e põe em dia pendências de anos. G Estão na cadeia todos os criminosos do Mensalão.

Inflação não passa de 3 por cento ao ano. G Juros caem e a economia cresce. G Diminui de forma acentuada a violência no País. G Estádios ficarão prontos antes do previsto para a Copa das Confederações e do Mundo. G Não há mais filas de espera em hospitais e pronto-socorros para atender a população. G Equipamentos modernos e médicos satisfeitos elevam padrão da saúde pública no Brasil. G Estradas federais asfaltadas e em bom estado de conservação G

em todo o País. G Portos escoam produção agrícola recorde sem filas de espera. G Nova malha ferroviária diminui custo Brasil nos transportes. G Políticos e empresários corruptos são julgados e presos. G Seleção tem forte time para as Copas, sem politicagem. G Acabou a corrupção no futebol, na política e nas obras públicas. G Brasil não tem mais analfabetos. Todas as crianças estão na escola. G A qualidade de ensino e IDH no Brasil ultrapassa a do Canadá; G Fim dos conflitos no Oriente Médio: predominam tolerância e paz em todas as nações; G Os governos representam

de fato a vontade do povo; O PT é vencido nas eleições em âmbito estadual e municipal em todas as capitais e no governo federal; G No Brasil, quatro partidos políticos sobrevivem à moralização da contribuição em campanhas; G O poder publico fará prestação de contas à população. G Eleitores responderão pelos desvios e crimes administrativos e políticos de seus representantes; G Votação em todas as Câmaras será feita por voto verbal e publicada em site específico para conhecimento publico do desempenho e posições dos representantes do povo. G A propaganda de governo é proibida em todas as mídias. G Patrocínio governamental G

PAULO SAAB é proibido em todas as atividades que envolvem lucro. G Benefício dos aposentados por tempo de serviço é de 10 salários mínimos. G Classe média recebe estímulos fiscais para recuperar poder de compra. G Educação pública equipara-se à particular em qualidade e carga horária G Universidades publicas não trabalham mais com cotas e disputa público/privada está acirrada no vestibular. G Políticas públicas eficientes

melhoram o transporte coletivo e trânsito diminui 40%. G Reforma judiciária é responsável por aumento na eficiência de condenações sem espera para julgamentos. G Cidade limpa é reflexo do sucesso de campanhas educativas eficientes.

E

stas são manchetes que eu realmente gostaria de ver. Há muitas outras, mas o espaço é pequeno . Pena que é primeiro de abril... Claro que assumo, até porque faço isso em toda coluna, a responsabilidade pelo que penso. E a Constituição , para tristeza de muitos, me garante o direito de pensar e de externar minha opinião livremente. Viu, turma da patrulha? PAULO SAAB É JORNALISTA E ESCRITOR


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013


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sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

DIÁRIO DO COMÉRCIO

5 ELEIÇÃO DE FELICIANO E DEMOCRACIA Leia, na página 6, entrevista com a especialista em pentecostais Maria das Dores Campos Machado, do Núcleo Religião, Gênero, Ação Social e Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

olítica

Estadão Conteúdo

A

semana do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de ser homofóbico e racista, começa hoje com a promessa do PPS-SP de convencê-lo a renunciar. Se isso não acontecer, o partido promete entrar amanhã no Conselho de Ética contra ele por quebra de decoro parlamentar. Para a semana, ainda há a ameaça de renúncia coletiva dos membros da Comissão. Isso levaria a uma nova composição do órgão e nova eleição para presidente. "Precisamos acabar de vez com a situação vexatória vivida na a Câmara desde a eleição do pastor para presidir o colegiado", disse o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). Já o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), vai reunir líderes partidários e Feliciano para pedir que ele deixe o posto. Feliciano sofreu vários ataques no final de semana do feriado prolongado. Na última sexta-feira, ele teve que sair às pressas e sob escolta policial do ginásio de Barrinha, em Passos, no sul de Minas Gerais, durante evento da União das Igrejas Abençoando Passos (Uniap) que reuniu duas mil pessoas. No Sábado de Aleluia, o deputado foi transformado em Judas Iscariotes na tradicional brincadeira da "malhação do judas". Ontem, no entanto, ele sumiu de cena. A malhação de Feliciano foi realizada em frente ao Congresso por um grupo de moradores. Eles ainda fizeram cartazes como os dizeres "Amaldiçoado é o teu preconceito" e "O deputado Marco Feliciano não representa os brasileiros". Antes de ser expulso do evento em Passos, o deputado fez um discurso inflamado sobre os ataques que tem sofrido. Disse ser vítima de perseguição mas enquanto discursava, dezenas de pessoas protestavam do lado de fora do ginásio. (Agências)

Será o apocalipse para Feliciano? Partidos iniciam hoje processos para tentar tirar deputado da Comissão de Direitos Humanos

Senadores debatem FPE e seca

A

s novas regras de distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e a concessão de auxílio para regiões atingidas pela seca devem dominar os debates no plenário do Senado, nesta semana. O primeiro item a ser discutido é o projeto de lei de conversão que libera recursos para agricultores atingidos pela seca, que está trancando a pauta do Senado. Já as novas regras de repartição FPE devem assegurar a cada unidade federativa um piso igual aos valores atualmente distribuídos. Se sobrar, depois de feita a distribuição com base no piso, os recursos poderão ser repartidos de acordo com dois critérios: população e inverso da renda per capita. (Agências)

Moradores de Brasília malham Feliciano e pedem renúncia

Dilma cria novo ministério

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presidente Dilma Rousseff sancionou a criação do 39º ministério do seu governo, o da Micro e Pequena Empresa. A sanção deve ser publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, deverá auxiliar na elaboração de políticas de estímulo ao microempreendedorismo. As competências do Min i s t é r i o d o D e s e n v o l v imento, Indústria e Comércio Exterior referentes à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato serão transferidas para a recém-criada secretaria. O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, é o cotado para assumir o novo ministério. (Agências)

CGU põe prefeituras para fazer lição de casa Ideia é acelerar a implantação da Lei de Acesso à Informação com o programa Brasil Transparente, que distribui material técnico e de orientação. Mário Tonocchi

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Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União.

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Controladoria-Geral da União (CGU) cobra de todas as prefeituras a implantação da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/11). Para isso lançou o programa Brasil Transparente, que distribui material técnico e de orientação, capacitação e a disponibilização do código-fonte do Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC). O Brasil Transparente contará com a atuação de 60 servidores da CGU nas ações de cooperação. De acordo com a Controladoria, os treinamentos dos funcionários das prefeituras serão realizados pela internet e em sala de aula. "Serão fornecidas publicações sobre Lei de Acesso, tra nspa-

rência ativa, desenvolvimento de portais da transparência e acesso à informação", informou a CGU. O eSIC é uma ferramenta de controle e registro de pedidos de acesso a órgãos e entidades do Executivo Federal. Pelo e-SIC, é possível fazer pedidos, acompanhar prazos, receber respostas de pedido por e-mail, interpor recursos, apresentar reclamações e consultar as respostas. De acordo com o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, "depois de concentrar todos os esforços na bemsucedida implementação da Lei de Acesso à Informação no âmbito do Governo Federal, a CGU poderá agora apoiar os governos subnacionais nessa tarefa, para que todo o País avance, de forma mais homogênea, na transparência e na abertura de informações públicas". A transparência e o acesso à informação estão previstos como direito do cidadão e dever do Estado na Constituição Federal, mas faltava uma lei específica como a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/11), para completar sua regulamentação, embora já antecipada, em alguns aspectos, em dispositivos esparsos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar n.º 101/00) e na Lei Complementar nº 131/09. REDE – A Rede Nossa São Paulo lançou uma página na internet denominada Para onde foi o meu din h e i ro ? . O site mostra, utilizando

informações dos governos federal, estadual e municipal, quanto estas instâncias gastaram e investiram em cada setor. O objetivo da iniciativa, segundo a Rede Nossa São Paulo, é facilitar o acompanhamento e o entendimento, por parte do cidadão, de como estão sendo aplicados os recursos originados nos impostos e nas taxas que ele paga. Além do site na internet que pode ser acessado pelo endereço www.paraondefoiomeudinheiro.com.br, o aplicativo gratuito também já está disponível para celulares que utilizam plataforma Android. TRANSPARÊNCIA – Uma pesquisa da Rede Nossa São Paulo realizada pelo Ibope no início do ano mostrou que a área de "Transparência e Participação Política" é a pior avaliada pelos paulistanos. Com média de 3,5 pontos, o tema recebeu a menor nota entre os 25 abordados pelo levantamento. A pesquisa solicitou aos pesquisados que atribuíssem notas de 1 a 10 – onde a média da escala é 5,5 – para 10 itens relacionados ao tema "Transparência e Participação Política". As piores pontuações obtidas foram para os itens "Transparência dos gastos e investimentos públicos" (3,0) e "Honestidade dos governantes" (2,9), demonstrando a insatisfação do paulistano. Outro tema ligado à transparência mal avaliado foi "Punição à Corrupção", com 3,1.


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olítica

Como capitão do Exército, sou um soldado do Feliciano. Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), em encontro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, dizendo que se sente como "irmão" do presidente da comissão, o deputado Marco Feliciano.

Wilson Dias/ABr

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr-27/03/13

O que está em crise são vocês (imprensa), falando besteiras e coisas que não existem. Marcos Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, que enfrenta protestos da população e de parlamentares. O deputado pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos, deixa audiência protegido por seguranças em virtude de protestos.

O Chico Buarque me mandou um e-mail dizendo: 'Assino qualquer lista em defesa da Comissão de Direitos Humanos e pela saída deste deputado horroroso'. Deputado estadual Marcelo Freixo (PSol-RJ).

Reprodução

A eleição de Feliciano é um fato da democracia

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Eu sou defensor do financiamento público de campanha como forma de moralizar a política. E mais: não só se deveria aprovar o financiamento público como tornar crime inafiançável o financiamento privado. Ex-presidente Lula. Em 2006, ao ser reeleito, ele declarou ter recebido R$ 81,2 milhões em doações.

Mário Tonocchi

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Pode parecer grande, mas para São Paulo é adequado. Precisamos saltar de R$ 3 bilhões para R$ 6 bilhões de investimentos por ano. Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, dizendo que o cumprimento das metas deve custar entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões até 2016. Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

O dinheiro federal é do povo. O importante é que cada um faça um esforço de integração de recursos para fazer as obras, não ficar discutindo quem fez e quem não fez. Tudo isso é feito com dinheiro do povo, do contribuinte. A sociedade é quem paga tudo isso. Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, um dia após a presidente Dilma Rousseff ter anunciado R$ 3,1 bilhões em obras no Estado.

Sempre haverá um espaço de destaque para o governador Serra. Senador Aécio Neves (PSDBMG) em encontro de tucanos em São Paulo, quando o governador Geraldo Alckmin formalizou seu apoio a ele.

André Dusek/Estadão Conteúdo

Que você, Aécio, assuma a presidência do PSDB, percorra o Brasil, ouça o povo brasileiro, fale ao povo brasileiro e una o partido. Geraldo Alckmin, governador de São Paulo.

Nenhuma força política sozinha é capaz de dirigir esse País com essa complexidade. Precisamos de parceiros. Precisamos que esses parceiros sejam comprometidos com esse caminho. Presidente Dilma Rousseff, em discurso em Serra Talhada, sertão de Pernambuco, terra de Eduardo Campos.

EFE

Quem dá dinheiro para banqueiros sem parar são eles (PT). Dão ao BNDES, que dá aos bancos. Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

nos. Ele representa um estilo e um tipo de fazer política que não é muito diferente do estilo de fazer política do brasileiro em geral. A cultura política do pentecostal não é muito diferente da cultura política do brasileiro. Ela apresenta os mesmos vícios, os mesmos problemas que a nossa política de uma forma geral.

eleição do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) é um fato próprio da democracia. Pode ser questionado veementemente pelos movimentos sociais que o acusam de homofoDC – Temos no Congresso bia e racismo, mas a decisão Nacional uma frente da Comissão tem de ser res- parlamentar evangélica. peitada. A tese é da pesquisa- Ela atua como qualquer dora da Escola de Serviço So- outra frente? cial da Universidade Federal Maria das Dores – Eles estão do Rio de Janeiro (UFRJ) Maria lá como também estão lá os das Dores Camruralistas, os pos Machado, defensores da autora de centearma, os reprenas de artigos e sentantes do livros sobre removimento lações de gênesem-terra. Eles ros e pentecosestão lá como tais na política. qualquer outro Há duas décagrupo de intedas ela estuda o resse na socieOs evangélicos compo rtamendade. Só que to desse grupo também acionam esse é um grureligioso na polí- esse discurso po de interesse tica tanto do Es- de minoria. forjado a partir tado do Rio de da identidade Janeiro quanto religiosa. Tamno governo federal. "Os outros bém temos lá no Congresso os integrantes daquela comis- carismáticos, os católicos... são é que não foram suficientemente capazes de se mobiliDC – Por que o zar para evitar a eleição dele. estranhamento da sociedade O caminho que ele (Feliciano) diante dos evangélicos? seguiu foi o caminho da polítiMaria das Dores – O que esca que é o caminho da demo- tranha e o que choca a sociecracia. E a democracia permi- dade é o fato de que essa sote que não só os democratas ciedade era até pouco tempo ou do campo mais liberal, li- vista como plenamente catóbertário falem, mas também lica e uma sociedade na qual que o conservador fale", disse a elite era branca, classe méa pesquisadora ao Diário do dia e católica, principalmenComércio. Autodefinida como te a elite política. O evangéliprogressista, Maria das Dores co, agora, trata-se de uma diz que os evangélicos "são nova elite, formada por atotratados de forma discrimina- res sociais que estão em astória pelo Estado e pela socie- censão. São parlamentares dade" em suas atitudes e con- v i n d o s d a b a s e s o c i a l , d e servadorismo. classes sociais pobres com alguns deles tendo uma traDiário do Comércio - Como jetória com uma universidaos evangélicos se de ou uma escola mais qualicomportam na política? ficada. E são atores políticos Maria das Dores Campos Ma- que não se engajaram ou tichado – O que tem que ficar cla- veram participação nos proro é que o campo evangélico é c e s s o s d e m o c r á t i c o s d o s muito plural e existem dife- anos 80 e 90. Estão entrando rentes tipos de concepções de na política muito recentepolítica entre os evangélicos mente por uma via que não a além de estilos diferentes de dos movimentos sociais. agir politicamente entre os evangélicos. DC – É preconceito? Veja a grande discussão Maria das Dores – Eles são neste momento com o depu- u m a m i n o r i a r e l i g i o s a , s e tado pastor Marco Feliciano na sentem como minoria e estão Comissão de Direitos Huma- com um discurso de minoria.

Eles usam esse discurso de minoria para enfrentar as outras minorias. Como temos os movimentos feministas, de gays e lésbicas que se col o c a m c o m o m i n o r i a t a mbém. Os evangélicos também acionam esse discurso de minoria para obter acesso a uma série de recursos. Eles também são tratados de forma discriminatória pelo Estado e pela sociedade. Eles foram até bem pouco tempo extremamente hostilizados pela mídia tanto a televisiva como a impressa. E eles ainda são muito discriminados pela sociedade de uma forma geral. E isso tem a ver com um certo estranhamento com o estilo deles não só de rezar, orar como também com sua proposta convercionista. Isso é muito característico de qualquer grupo religioso novo de querer convencer o outro de sua verdade.

MARIA DAS DORES CAMPOS MACHADO, PESQUISADORA DA ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.

sar com outro homossexual? Isso é uma questão de direitos humanos ou é uma questão de pecado? Isso são questões em debate na sociedade brasileira e isso é democracia. Da mesma maneira como é democrático que os movimento a favor dos gays se manifestem e procurem mobilizar a sociedade civil para que os atores sociais conservadores impeçam seus avanços sociais.

DC – Os evangélicos tem um projeto de poder? Maria das Dores – Na verdade não existe uma unidade entre eles. E não existe um projeto elaborado. Eles tem na cabeça deles, como qualquer grupo de interesse, ideários que orientam a sua condita parlamentar. Inclusive eles são contrários a isso. Nós fizemos agora 58 entrevistas com 18 líderes pentecostais e 18 deles são deputados. Todos enfaticamente DC – O pastor Feliciano tem o defenderam a democracia direito de presidir a Comissão contra a teocracia. O que perde Direitos Humanos... cebemos claramente é que Maria das Dores – Todo mun- não há um projeto delineado, do diz que os evangélicos es- pronto. Existe sim na cabeça tão falando uma linguagem deles uma concepção de que que não é a da política mas não a sociedade, se fosse oriené verdade. Eles estão simples- tada pelos valores cristãos, mente acionans e r i a u m a s odo um mecanisc i e d a d e m emo político. Eles lhor. Agora, ise s t ã o s e a p eso pode ser gando a algo conseguido de que é extremavárias formas, mente legítimo uma delas é a e democrático eleição do que é participar maior número principalmente possível de reO caminho que ele no caso do Felip re se nt an te s seguiu foi o da ciano. Ele foi d o c r i s t i a n i spolítica, que é o da eleito por uma mo para os carcomissão. Os gos políticos. democracia. outros integrantes daquela coDC – Que missão é que não foram sufi- nível de poder os evangélicos cientemente capazes de se têm hoje no Congresso, por mobilizar para evitar a eleição exemplo? dele. O caminho que ele seMaria das Dores – Eles são guiu foi o caminho da política somente 12% do Congresso que é o caminho da democra- Nacional. Se eles tomarem cia. E a democracia permite uma posição, sozinhos, com que não só o democratas ou do essa representação, eles não campo mais liberal, libertário mudam nada. A questão não fale mas permite que também é essa. A questão é que eles o conservador fale. não estão sozinhos. Falam de um cristianismo que envolve DC – Isso é disputa pelo também os parlamentares poder... católicos e espíritas que têm Maria das Dores – É importan- muitas posições em comum te que se entenda que existe com eles. Além disso, tamuma disputa em torno da inter- bém envolve setores conserpretação do que é direitos hu- vadores que não se colocam manos. É, por exemplo, direito com identidade religiosa no humano um homossexual ca- Congresso.


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7 SÍRIA Regime de Assad acusa rebeldes de atear fogo em poços de petróleo

nternacional

ÁFRICA DO SUL Mandela melhora, mas segue internado por causa de pneumonia.

DESASTRE DUPLO EM ARKANSAS P Primeiro, um vazamento de milhares de barris de petróleo atinge a cidade de Mayflower. Depois, um acidente nuclear atinge Russellville, matando um funcionário.

ara os moradores do Estado de Arkansas, nos Estados Unidos, o feriado da Páscoa deste ano estava mais próximo da catástrofe do que da ressurreição. Enquanto equipes de emergência trabalhavam ontem para conter o vazamento de milhares de barris de petróleo em Mayflower, na região central do Estado, não muito longe dali, um acidente em uma usina nuclear provocou apreensão entre os habitantes de Russellville. As autoridades de Russellville, a 123 quilômetros a noroeste da capital Little Rock, rapidamente tranquilizaram os moradores, garantindo que não houve risco de vazamento de material radioativo. No entanto, um funcionário morreu e outros três ficaram feridos, informou a companhia Entergy, que administra a usina Arkansas Nuclear One. O vice-presidente executivo e chefe nuclear da Entergy, Jeff Forbes, expressou seu "pesar" pelo ocorrido e seu apoio a todos os trabalhadores. "O acidente aconteceu quando caiu o 'stator' (parte fixa) de um gerador, no momento em que ele estava sendo retirado da turbina", explicou a empresa. O primeiro reator da central nuclear estava desligado para receber combustível, e o segundo parou automaticamente. De acordo com a companhia, os reatores agora encontram-se estáveis.

Arkansas Democrat-Gazette/Reuters

Divulgação

Arkansas Democrat-Gazette/Reuters

Um vazamento derramou petróleo em uma área residencial de Mayflower, atingindo ao menos 22 casas (à esq. e acima). Em Russellville, o problema era nuclear (foto maior).

Por conta do acidente, a usina nuclear se encontra em situação de "acontecimento incomum", a mais baixa das quatro classificações de emergência da Comissão de Regulação Nuclear. O grupo fornece energia elétrica para 2,8 milhões de consumidores no Arkansas e Estados vizinhos do Texas, Louisiana e Mississippi. Rio negro - A menos de 90 quilômetros dali, moradores de Mayflower acompanhavam os trabalhos da petrolífera Exxon Mobil para conter o vazamento de um oleoduto que derramou milhares de barris de petróleo bruto em

uma área residencial da cidade. Pelo menos 22 imóveis precisaram ser esvaziados por causa do vazamento. O oleoduto Pégasus, que tem capacidade para transportar mais de 90 mil barris por dia (bpd) de petróleo de Illinois para o Texas, foi fechado após o vazamento ser identificado no final da sexta-feira passada, disse a companhia em comunicado. A Exxon afirmou não ter estimativa para a reabertura do oleoduto, que transportava petróleo bruto do Canadá no momento do vazamento. A companhia acrescentou que, na madrugada de sábado,

Mais e mais armas nucleares O apetite de Kim Jong-un é insaciável. Afinal, elas são a 'vida' da Coreia do Norte.

O

líder norte-coreano, Kim Jong-un, manteve ontem sua retórica belicista contra a Coreia do Sul e os Estados Unidos, prometendo a ampliação "quantitativa e qualitativa" de seu arsenal nuclear para se proteger das ameaças. O jovem ditador afirmou que irá promover a economia e o desenvolvimento nuclear de maneira "simultânea". As declarações foram feitas durante reunião do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte – a primeira desde setembro de 2010. Em nota, a agência estatal de notícias norte-coreana afirmou que as armas nucleares são a "vida" do país e um "tesouro nacional" que não podem ser usadas como uma "moeda de troca política" em negociações. Alvos - Diante das provocações de Pyongyang, a Coreia do Sul anunciou ontem que realizará este mês novos exercícios militares em conjunto com os EUA em seu território para comprovar sua capacidade diante de potenciais ameaças do regime do Norte. O Japão também se manifestou, ontem, pela primeira vez durante a crise nas Coreias, afirmando que não pode permitir a "provocação agressiva" de Pyongyang e que reforçará a segurança no país. (Agências)

Papa quer paz Em missa de Páscoa, Francisco pede reconciliação.

E

m sua primeira homilia de Páscoa, o papa Francisco fez ontem um apelo à paz no mundo e por uma solução diplomática para a crise na Península Coreana. Francisco declarou sua mensagem da sacada da Basílica de São Pedro – o mesmo local onde ele foi apresentado ao mundo após ser eleito papa em 13 de março – para uma multidão estimada pelo Vaticano em ao menos 250 mil pessoas. "Paz na Ásia, acima de tudo na Península Coreana: que os desentendimentos possam ser superados e que um renovado espírito de reconciliação

cresça", disse ele, em italiano. O pontífice também pediu que as negociações de paz entre israelenses e palestinos sejam retomadas; que conflitos políticos na África sejam solucionados e que a guerra civil na Síria chegue ao fim. Ele fez um apelo por paz para a população síria e também um alerta sobre a situação dos refugiados, dizendo que eles aguardam por "ajuda e consolo". "Quanto sangue derramado! E quanta dor ainda terá de ser causada antes que se consiga encontrar uma solução política para a crise?", questionou o papa. (Agências)

Ciro De Luca/Reuters

Poderosa Afrodite

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chanceler alemã, Angela Merkel, é raramente vista com as pernas à mostra, já que ela tem preferência por calças. Em uma imagem rara, a líder estava bem à vontade nos banhos termais de Afrodite, na ilha italiana de Ischia, onde passa férias. Crise, que crise?

não havia vazamentos adicionais vindos do oleoduto. Imagens da mídia local mostravam petróleo serpenteando ao longo da estrada. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos classificou o vazamento como "de grande proporção", segundo a Exxon, que afirmou estar se preparando para lidar com um vazamento de mais de 10 mil barris. A Exxon expandiu o oleoduto Pégasus em 2009 para transportar mais petróleo do Canadá, passando pelo MeioOeste dos EUA, para o complexo de refinarias do Golfo do México e instalou o que cha-

mou de nova "tecnologia de detecção de vazamento". Na semana passada, a Exxon foi alvo de uma multa de US$ 1,7 milhão por um vazamento no rio Yellowstone em 2011. Um porta-voz da companhia confirmou que o oleoduto carregava petróleo betuminoso diluído com produtos para permitir seu fluxo, de acordo com a CEPA, associação canadense de oleodutos.

Alguns ambientalistas argumentam que o petróleo betuminoso é mais corrosivo que o petróleo convencional, embora a CEPA tenha dito que o petróleo diluído não é mais agressivo que outros petróleos pesados. O vazamento ocorre quando o Departamento de Estados norte-americano estuda o destino dos 800 mil bpd do oleoduto Keystone XL, que poderia transportar petróleo cru do Canadá para a região do Golfo do México. Ambientalistas, preocupados com o impacto da exploração do petróleo betuminoso, têm tentado barrar a aprovação. (Agências)


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SABOR BOLIVIANO As salteñas são semelhantes às empanadas argentinas, mas com um recheio mais cremoso. O tradicional salgado boliviano é encontrado na feira Kantuta, no Pari.

idades Fotos: Newton Santos/Hype

Bolivianos sopram os ares andinos na terra da garoa Cada dia maior, comunidade ganha força econômica e cultural em São Paulo. Mariana Missiaggia

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ssim como um dia foram os italianos, os árabes e os portugueses, a comunidade boliviana ganha força e conquista um espaço cada vez maior em São Paulo. Não há uma estatística oficial, mas estimativas apontam que cerca de 350 mil bolivianos vivem no Brasil. Deste total, 75% estão na cidade de São Paulo, segundo o consulado da Bolívia. Os dados colocam os vizinhos dos Andes como uma das principais colônias estrangeiras residentes na capital paulista. Da cultura à economia, aos poucos eles conquistam seu espaço na metrópole e se sentem cada vez mais em casa. Apesar de ainda enfrentarem problemas e terem uma imagem muito ligada às precárias condições de trabalho, principalmente em oficinas de costura clandestinas, os bolivianos revelam um outro lado da imigração, muito mais alegre e pujante. Além da festa anual que marca a Independência da Bolívia, comemorada em agosto, em dezembro do ano passado foi realizada, no Cine Olido, a primeira edição da Semana de Cinema Boliviano de São Paulo, que acontecerá todos os anos. Na estreia, foram apresentados alguns clássicos locais, como Wara Wara (1930), de Fernando Vargas, restaurado pela Cinemateca Boliviana, e obras recentes, como Ins urgentes, de 2012. Remessas – No setor econômico, a empresa de câmbio Western Union identificou a colônia boliviana como uma das nacionalidades com maior potencial para envio de dinheiro para o exterior. Por is-

so, a Western criou uma campanha publicitária direcionada especificamente para esse público. Diversos anúncios de transferência de dinheiro foram espalhados pelas estações de metrô, em espanhol. Posto – No ano passado, os bolivianos também ganharam um posto de atendimento especial para cidadãos que pretendem solicitar ou renovar a segunda via da Cédula de Identidade para Estrangeiro.

Inca Kola, o sabor refrescante. Para não restar dúvidas da presença da colônia em São Paulo, eles têm espaço garantido na praça Kantuta, no Pari, todo domingo, das 11h às 19h. É neste endereço que a comunidade se reúne para saborear a gastronomia andina, escutar músicas típicas e matar um pouco a saudade de sua terra. A dentista Dóris Encinas de Almeida, 46 anos, frequenta a feira com sua família todos os domingos com seu marido, Donizete Benevides de Almeida, 50 anos, administrador, e suas filhas, Paula Encinas de Almeida, 10 anos e Sofia Encinas de Almeida, 1 ano. Dóris chegou a São Paulo em 1967 com seus pais e já voltou

muitas vezes para a Bolívia, somente para passar férias. Para ela, a feira da Kantuta é um pedacinho de seu país em São Paulo, "Venho para conviver, sentir o clima da minha terra natal e também para que minhas filhas tenham contato com a minha cultura", disse. Desde os 2 anos, Paula faz parte da fraternidade folclórica Caporales San Simón, que todo domingo ensaia na Kantuta para se apresentar em eventos da comunidade. Nesta dança, as mulheres exibem toda sua sensualidade, e os homens, força e agilidade na realização dos passos. O ensaio do grupo San Simón é responsável pela música ambiente de toda a feira, já o perfume vem das barracas que servem iguarias bolivianas. Salt eñas – As salteñas são unanimidade entre os visitantes da feira e saem em grandes fornadas ali mesmo na praça. A mais tradicional é de Fricase (R$ 4), recheada com pernil, cebola, mote (milho boliviano), salsinha, cebolinha e aji-amarillo. A aparência é idêntica a uma empanada argentina, mas o sabor é bem diferente. A primeira regra é comê-la usando garfo, pois o recheio é bem molhado. Os sabores de carne, queijo e frango também fazem sucesso. Quem preferir uma refeição mais ousada tem que estar preparado para comer muito. A sopa é a entrada obrigatória para qualquer prato boliviano e chama-se api (R$ 6). Tratase de um suco de milho roxo, que se bebe quente acompanhado de buñuelo, uma massa caseira frita, grossa e redonda, semelhante ao pastel brasileiro, mas sem recheio. Os pratos principais são picantes e fartos, como o charquekan (R$ 14), que possui car-

Frequentadores da feira Kantuta, no Pari, se divertem nas mesas de pebolim, jogo muito popular na Bolívia.

Dançarina da fraternidade folclórica Caporales San Simón, que todo domingo ensaia na feira Kantuta, no Pari. ne seca frita, milho, batata desidratada, batata normal cozida, queijo fresco e um ovo cozido servido com a casca. Já o pique a lo macho (R$ 13) é feito com carne de porco, batata frita, ovo cozido, pimentão e especiarias. A vendedora, que arrisca algumas palavras em português, compara o prato ao conhecido strogonoff, mas a comparação passa longe. Outro item interessante são os refrescos fermentados que levam frutas desidratadas. O Fresco de Quiza ou moconchi-

che (R$ 2) é o mais vendido. Na verdade, trata-se de um suco de pêssego fermentado com canela e pêssego desidratado. Alpaca – O restante da feira contempla artigos andinos como itens em lã de alpaca, couro, bandeiras e souvenires que lembram o folclore e a cultura local. Há também uma tenda muito procurada, onde uma infinidade de bolivianos vasculham álbuns e mais álbuns de fotografias. É lá que estão milhares de retratos feitos pelo fotógrafo oficial da co-

munidade boliviana em São Paulo, o boliviano Alberto Valencio Apaza, 71 anos. Cada foto revelada sai por R$ 4. Quatro tendas de "peluquería", (cabeleireiros) chamam a atenção pela extravagância dos penteados. A necessidade do serviço nasceu não só pelos preços (qualquer corte na Kantuta custa R$ 8), mas também pela dificuldade de comunicação, que não permite que o corte desejado pelo boliviano seja compreendido nas barbearias tradicionais.

A dentista Dóris Encinas de Almeida com o marido e as filhas na Kantuta: preservação das raízes culturais. Peter Leone/Folhapress

SECRETARIA DA SAÚDE DIVISÃO TÉCNICA DE SUPRIMENTOS - SMS.3 ABERTURA DE LICITAÇÕES Encontram-se abertos no Gabinete, os seguintes pregões: PREGÃO ELETRÔNICO 080/2013-SMS.G, processo 2013-0.005.154-6, destinado ao registro de preço para o fornecimento de MEDICAMENTOS DIVERSOS I, para a Divisão Técnica de Suprimentos - SMS.3/Grupo Técnico de Compras GTC/Área Técnica de Medicamentos, do tipo menor preço. A abertura/realização da sessão pública de pregão ocorrerá a partir das 9 horas do dia 10 de abril de 2013, pelo endereço www.comprasnet.gov.br, a cargo da 3ª Comissão Permanente de Licitações da Secretaria Municipal da Saúde. RETIRADA DE EDITAIS Os editais dos pregões acima poderão ser consultados e/ou obtidos nos endereços: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br; www.comprasnet.gov.br, quando pregão eletrônico; ou, no gabinete da Secretaria Municipal da Saúde, na Rua General Jardim, 36 - 3º andar - Vila Buarque - São Paulo/SP CEP 01223-010, mediante o recolhimento de taxa referente aos custos de reprografia do edital, através do DAMSP, Documento de Arrecadação do Município de São Paulo. DOCUMENTAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO Os documentos referentes às propostas comerciais e anexos, das empresas interessadas, deverão ser encaminhados a partir da disponibilização do sistema, www.comprasnet.gov.br, até a data de abertura, conforme especificado no edital.

SANTA PERSISTÊNCIA

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pós mais um protesto do grupo "Loucos pela Paz", que usa fantasias para fazer manifestações, um homem vestido como o palhaço Patatá ficou enroscado em uma corda ao tentar descer de rapel no Viaduto do Chá, no Centro, ontem. Patatá, que protestava ao lado de outro homem vestido de Batman, foi socorrido pelo Corpo de Bombei-

ros e não sofreu ferimentos. Segundo a Guarda Civil Metropolitana, os manifestantes se recusaram a descer, mas depois acataram a ordem dos agentes assim que Patatá se viu enroscado. Após o protesto, Batman e Patatá foram presos e encaminhados ao 2º Distrito Policial (Bom Retiro), por desobediência. (Folhapress)

Batman faz rapel no Viaduto do Chá: contra os baixos salários dos professores.


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acsp distritais

Prêmio para as empreendedoras Empreendedoras de 15 regiões da capital, indicadas pelas distritais, receberam prêmio do Conselho da Mulher pelo papel que desempenham no mundo dos negócios. André de Almeida

Fotos: Newton Santos/Hype

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empresária Débora Farias, proprietária da escola de educação infantil Ponto de Partida, no Butantã, conseguiu ótimos resultados em 2012. Mesmo com a concorrência de instituições maiores e que oferecem o ensino fundamental, viu aumentar o número de alunos matriculados, em relação a 2011. O faturamento anual também cresceu. "É uma parceria de confiança que construímos ao longo de 36 anos entre nossos professores e os pais de alunos", destacou a empresária. O desempenho da escola no ano passado fez com que Débora fosse indicada pela Distrital Butantã da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) a destaque empresarial feminino daquela região. Outras 14 empresárias também foram homenageadas pelas distritais da ACSP, dentro das respectivas áreas de abrangência das entidades. Em comum, histórias de mulheres que ousaram empreender, fizeram escolhas corretas e foram atrás d e s e u s s onhos. O prêmio Destaque Empresarial Feminino é uma iniciativa do Conselho da Mulher (CM) da ACSP em home nagem ao Dia Internacional da Mulher, com o Marly Barufaldi, coordenadora do CM, e as homenageadas Valéria Medure, da Editora e Gráfica Catálise, e Débora Martins, dona da escola Ponto de Partida. apoio do vereador Gilberto Natalini. A cerimônia foi reaNa opinião de Marly, para que mulheres no mercado de tra- lhos de mulheres de cada Inventy Editora; Lucia Hamalizada semana passada no au- a mulher tenha sucesso hoje, balho. "Hoje elas já represen- uma das entidades. Também guchi, da Zarif Decorações; ditório da Câmara Municipal. deve assumir a capacidade de tam 45% dos empreendedo- estavam presentes à mesa Maria Marta Silva, da NSA Ser"Essas mulheres que estão enfrentar riscos, valorizar a éti- res do País e continuam em as- os coordenadores das distriaqui hoje são vencedoras e lu- ca e a integridade, ter visão de censão. Montem seus negó- tais das regiões norte, sul, taram para conseguir seu espa- futuro e capacidade de planeja- cios, não importa se serão de leste e oeste da cidade. ço. Hoje, elas comandam com mento, ter espírito inovador e pequeno ou grande portes. O As premiadas foram: Débomuita competência empresas criativo, possuir habilidade em difícil não é ser pequeno e sim ra Farias, da escola Ponto de dos mais variados tamanhos e resolver problemas trabalhar ser sozinho. Por isso contem Partida; Débora Martins, da segmentos. Ainda estamos lon- com energia e dinamismo, com a ACSP, que estará sem- Atender Bem Consultoria e ge de termos como padrão uni- "sem contudo se esquecer de pre presente para auxiliá-las", Treinamento; Valéria Medure, versal a igualdade de estatus cuidar de si própria. Parabéns a disse Monteiro. da Editora e Gráfica Catálise; entre os sexos. No entanto, de- todas as mulheres". Homenagens - As 15 empre- Zélia Castro, da Red Blue Prevemos continuar lutando para O vice-presidente da ACSP, sárias homenageadas foram sentes e Papelaria; Lilian Gonaumentar cada vez mais a re- Carlos Monteiro, na ocasião premiadas por Carlos Mon- çalves, da Rede Biroska; Alzira presentatividade feminina no representando o presidente teiro, Marly Barufaldi, Gilber- Gonçalo, da GO Arquitetura; mundo dos negócios ", afirmou Rogério Amato, parabenizou to Natalini, pelos superinten- Maria José Trombini, do Ateliê a coordenadora do CM da ACSP, as homenageadas e ressaltou dentes das distritais pelas da Lingüiça; Júlia Lamas, da JR Marly Barufaldi. a importância do papel das coordenadoras dos conse- Editora; Edivania Aguiar, da

G Ir

Agendas da Associação e das distritais

Hoje I São Miguel – Ás 9h30, 3ª

reunião do Núcleo Setorial de Beleza – Empreender. Av. Marechal Tito, 1042 I Tatuapé – Ás 19h30, reunião do Núcleo Mecânica de Moto – Empreender. Rua Apucarana, 1.388.

Amanhã I Penha – Às 16h, 2ª reunião

de Organização da 5ª Edição da Tarde da Beleza. Av. Gabriela Mistral, 199. I Pinheiros – Às 19h30, apresentação do superintendente Gestão 2013/2015. R. Simão Álvares, 517. I Tatuapé – Às 19h30, reunião do Núcleo Automotivo GAEQ – Empreender. R. Apucarana, 1.388.

Quarta I Butantã – Das 19h às 21h,

palestra gratuita "Imposto de Renda Pessoa Física 2013", em parceria com o SesconSP, com o diretor da AesconSP e coordenador da

Comissão de Responsabilidade Social, Salvador Strazzeri. R. Alvarenga, 591. I Santo Amaro – Às 19h, reunião Extraordinária da Diretoria Executiva e Conselho Diretor – Gestão 2013/2015. Avenida Mário Lopes Leão, 406. I Tatuapé – Às 19h30, curso Bosch – Injeção Eletrônica – Projeto Empreender. Rua Apucarana, 1.388.

Quinta I Reunião – O vice-

presidente da ACSP Luiz Roberto Gonçalves coordena apresentação das

"Vantagens e Facilidades de operação com o Porto de Antuérpia/Bélgica", com Luc Arnouts e Walter Van Muklers, diretores do porto. Às 10h, rua Boa Vista, 51/9º. I Tatuapé – Às 14h, apresentação do Empreender – Beleza e Bem Estar. Rua Apucarana, 1.388. I Tatuapé – Ás 19h30, palestra Original – Gaeq e Automotivo II do Programa Empreender. Rua Apucarana, 1.388. I Penha – Ás 19h30, reunião de Trabalho. Av. Gabriela Mistral, 199.

O prêmio Destaque Empresarial Feminino é uma iniciativa do Conselho da Mulher (CM) da ACSP. As empreendedoras homenageadas foram escolhidas pelas distritais. viços Empresariais; Valdirene Aparecida Barroquello, do Fisk; Maria Carolina Biazon, da Fuzia Lufti & Filhos; Maria Luiza Comelli, da Walma Publicidade; e Cibele Fonseca, da Clínica Fonseca. Para Valéria Medure, indicada pela Distrital Ipiranga, foi uma honra ser premiada. Há mais de 20 anos no mercado, sua editora obteve um bom desempenho em 2012, muito em função das eleições municipais do segundo semestre. "Hoje em dia eu tenho o respeito dos meus funcionários. No início não era assim, pelo fato de eu ser mulher. Tive que mostrar meu potencial dia a dia para ganhar a confiança de todos", contou. "Dizem que a mulher é o sexo frágil. Entretanto, aqui estão reunidas empreendedoras que mostraram suas forças e conquistaram seus objetivos", completou Débora Martins, indicada pela Distrital Centro. Finalizando o evento, o vereador Gilberto Natalini, um dos responsáveis pela realização da cerimônia, destacou sua identificação e parceria com a ACSP. "Temos trabalhado juntos em uma série de projetos, já que há uma grande identidade na maneira de pensar e agir. Cumprimento as premiadas, que souberam ousar e quebrar barreiras", concluiu.


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NO SIMPLES Podem aderir ao programa as micro e pequenas indústrias enquadradas no Simples, formalizadas há mais de 12 meses e com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

facesp regionais

Divulgação/Acep

Em Pompeia, projeto investe nas empresas. Programa Gestão da Indústria capacitará micros e pequenas indústrias, principalmente do setor metal-mecânico.

Índios Coroados moravam lá Pompeia (acima e à esquerda) tem 20 mil habitantes e um parque fabril com 123 micros e pequenas indústrias, além das de médio e grande porte.

André de Almeida

A

cidade de Pompeia, a 480 quilômetros de São Paulo, tem pouco mais de 20 mil habitantes, mas é dona de um significativo parque fabril. Levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) - Escritório Regional de Marília mostra que o município tem 123 micros e pequenas indústrias, grande parte delas voltada ao segmento metal-mecânico, além de outras de médio e grande portes, com destaque para a fabricante de máquinas agrícolas Jacto, que tem mais de três mil funcionários. Com o objetivo de melhorar os resultados e aumentar a competitividade das micro e pequenas indústrias, o Escritório Regional do Sebrae de Marília está implantando o Programa Gestão da Indústria, que capacitará empresários por meio de uma série de ações. "Uma vez habilitado, o empresário promoverá sua empresa a um patamar de maturidade organizacional através de uma maior capacidade de gestão", afirma o gerente regional do Sebrae Marília, Marcelo Augusto Montagnana. Metodologia - Segundo o consultor de Qualidade do Sebrae-SP e responsável pelo programa em Pompeia, Flávio José dos Santos, o processo de capacitação terá duração de seis meses e abordará basicamente quatro eixos estratégicos de gestão: produção, marketing, controles internos e recursos humanos. Não há custos para os participantes. Podem aderir as micro e pequenas indústrias enquadradas no Regime Simples de Tri-

butação, formalizadas há mais de 12 meses e com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. "Algumas ações, incluindo consultorias individuais e coletivas, serão realizadas nas próprias indústrias. As restantes, de cunho teórico, serão promovidas na sede da Associação Comercial e Empresarial de Pompeia (Acep)", explica Santos. A ideia do consultor, a princípio, é trabalhar com um grupo de 20 indústrias, principalmente do setor

Mês das mulheres em Guarulhos

O

Conselho da Mulher Empreendedora (CME) da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Guarulhos comemorou, semana passada, no Colégio Carbonell, o mês das mulheres e os seis anos de fundação de sua fundação. Participaram empreendedoras de vários segmentos, o presidente da ACE, Jorge Taiar, e o vicepresidente da Facesp regional administrativa Alto do Tietê, Wilson Lourenço. Na ocasião, foi apresentada a palestra "Inteligência financeira para mulheres poderosas", com Eliane Toledo, que mostrou exemplos práticos de

como mulheres e homens são diferentes na hora de empreender. O ator e consultor empresarial André Tadeu realizou um 'training show' com dez dicas para uma liderança eficaz. Aniversário - O CME-Guarulhos foi criado em 2007 com o objetivo de unir mulheres empresárias e profissionais liberais. De acordo com a diretora do CME, Regina Yabú Pavanello, desde sua criação, o conselho tem mostrado a força das mulheres no mundo dos negócios. “Adquirimos mais qualidade em nossas ações, nos aprimoramos. Hoje, o grupo está muito mais organizado”, disse.

metal-mecânico. "Começaremos o projeto ainda este mês abordando conceitos estratégicos de marketing. A proposta é finalizarmos o programa até o início de agosto". Na opinião do presidente da Acep, Alair Mendes Fragoso, Pompeia tem o perfil industrial necessário para a implantação do projeto. "Muitos industriais serão beneficiados pelas palestras, workshops e consultorias individuais e coletivas. O programa possibilitará aos empresários a in-

corporação de melhores práticas de gestão, que, por sua vez, trarão resultados motivadores em toda a empresa", diz Fragoso. Otimismo - Os empresários que já confirmaram a participação no programa estão otimistas. "Preciso melhorar meu departamento de vendas. Espero que novos conceitos e dicas que aprender possam aumentar nossa competitividade no mercado", afirma Carlos Roberto Bravo, proprietário de uma metalúrgica. O empresário soube do programa pela Acep, da qual é associado. "Já fiz outros cursos no Sebrae, todos pagos. Este, por ser gratuito, estimula ainda mais a participação", completa. Para o empresário Ailton Ruys, também do segmento metal-mecânico, o Programa de Gestão da Indústria, além de oferecer aprendizado, será uma ótima oportunidade para conhecer outros industriais da cidade. "É uma forma de fazer contato com potenciais clientes e fornecedores", afirma. Como é possível que as empresas levem até dois participantes, Ailton será acompanhado do filho nas palestras e workshops. "Para ele será uma ótima oportunidade de adquirir bagagem teórica em vários campos do conhecimento", conclui Ruys.

Lei do Bem em Santo André

A

manhã, às 19h, a Associação Comercial e Industrial de Santo André (Acisa) irá realizar um encontro de empreendedores e promover a palestra "Benefícios da Lei do Bem", ministrada por Luiz Raphael Vieira Angela, do escritório DG Advocacia, especializado na identificação de incentivos fiscais. Em razão do grande potencial das empresas instaladas na região do Grande ABC, o palestrante discutirá c o m o o c o r r e o a p r o v e i t amento dos benefícios oferecidos pela legislação de fomento à inovação tecnológica e quais os seus requisitos.

Os interessados em participar podem fazer inscrições pelos telefones 21991622/2199-1630/21991674 ou ainda pelo e-mail marketing@acisa.com.br . A ACISA está localizada na avenida XV de Novembro, 442, no centro de Santo André. O palestrante Luiz Raphael Vieira Angela é advogado, consultor para assuntos de planejamento tributário e instrutor nos cursos do grupo Aduaneiras, Cenofisco e Lex. Foi também professor, árbitro, coordenador jurídico, consultor da Revista Cláudia e é autor de obras e artigos na área jurídica e fiscal.

A

região onde hoje está o município de Pompeia, no centro-oeste do Estado, foi habitada pelos índios Coroados. As primeiras investidas dos desbravadores aconteceram em 1852, quando o então Governo Imperial deu posse das terras a alguns 'homens brancos'. Inicialmente, as terras pertenciam a três grandes proprietários: Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda (vertentes do rio Peixe) e os irmãos Lélio e Marcelo Pizza (vertentes do rio Feio). Por volta de 1919, chegou de Cravinhos Julio da Costa Barros, acompanhado de um grupo de exploradores. Adquiriram as terras dos irmãos Pizza e, em 1922, iniciaram as as primeiras plantações de café. A localidade foi então chamada de Novo Cravinhos. Em 1928, os irmãos Rodolfo e Luiz Miranda planejaram dar início a uma cidade e ordenaram a derrubada de 250 hectares de matas no espigão Peixe-Feio. O povoado foi elevado a distrito de paz em 1928, com o nome de Patrimônio de Otomânia. Neste mesmo ano passou a se chamar Pompeia. Naquela época, a Companhia Paulista de Estrada de Ferro costumava dar nomes às suas estações, a partir de Piratininga, em ordem alfabética. Cabia ao recém-criado povoado a letra 'P'. Assim escolheu-se Pompeia em homenagem à mulher do fundador Rodolfo, Aretuza Pompeia da Rocha Miranda. O municipio foi criado em 1938 e instalado um ano depois. (SM)

Americana antecipa o inverno

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om o apoio da Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia) acontece dia 10, às 19h30, o Preview do Fórum de Inspirações Inverno 2014, ministrado pelo estilista Walter Rodrigues, no Unisal - Centro Universitário Salesiano de São Paulo. O Preview é uma oportunidade que a indústria e o mercado da moda têm para conhecer e antecipar as Inspirações do Verão 2014. Além da Palestra de Inspirações, os participantes receberão um exemplar da publicação Verão 2014, que resume e sintetiza as informações da temporada.

Esta é a segunda vez que o evento será realizado em Americana. "É uma oportunidade para conhecermos com antecipação as inspirações que serão tendências no inverno de 2014", disse a diretora coordenadora do Departamento de Moda da Acia, Iraildi Degasperi. "Americana tem potencial forte na área de moda e a participação neste evento é significativa para quem deseja estar à frente no mercado", afirmou o presidente da Acia, Germano Pavan Neto. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site ww3.assintecal.org.br/inscricao-preview-forum-inspiracoes.


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Mercado de arte

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cultura

Começa na quinta (4) a SP-Arte, feira dedicada ao mercado de arte. Pavilhão Cicillo Matarazzo. Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº. Portão 3. Parque Ibirapuera. Tel.: 5573-9932. Quinta, sexta. 14h às 22h. Sábado, domingo. 12h às 20h. R$ 15 a R$ 30. Até 7/4.

"E

stou parecendo aquela mulher de Sunset Boulevard (Crepúsculo dos Deu ses), afirmou Cyndi Lauper com sua voz esganiçada. A cantora conferiu o visual no espelho do hall, cercada de discos de platina emoldurados. Embora fale com a altivez de uma prostituta tirada de um filme dos anos 1940, misturada com um personagem de Os Bons Companheiros - e com todos os xingamentos correspondentes - Lauper está longe de se parecer com a profana Norma Desmond (personagem de Crepúsculo dos Deuses). Vestida de preto dos pés à cabeça, a não ser por um casaco de oncinha e um chapéu que apertava seus cabelos cor de rosa, a cantora de sucessos eternos como Girls Just Want to Have Fun e True Colors parecia ser o que realmente é: uma pioneira do rock. Isso aconteceu numa quartafeira, pouco antes de sair de seu apartamento no edifício Apthorp, em Upper West Side, NY, quando caminhou algumas quadras até o Beacon Theater para ver a apresentação das amigas Tegan e Sara, uma dupla de gêmeas indie pop. Essa foi uma das raras noites em que Lauper pôde passear, num dos anos mais criativamente diversificados de sua carreira. Nos bastidores, ela contou à dupla Tegan e Sara Quin - sobre os últimos projetos: um livro de memórias, publicado em setembro; um reality show chamado Still So Unusual (ainda tão estranha), o segundo depois de uma curta passagem por Celebrity Aprentice sobre sua vida durante a turnê e com a família; e principalmente a versão para a Broadway do filme Kinky Boots: Fábrica de Sonhos, de 2005, para o qual Lauper compôs sua primeira trilha sonora. Tegan e Sara ficaram impressionadas. "Desde que fizemos a turnê com você, sempre comentamos sobre como está afiada e cantando bem", afirmou Tegan. Durante o show a dupla cantou um dos hits de Lauper, When You Were Mine, dedicando-o à compositora; essa foi uma canção que as influenciou durante a infância, conta-

Os artistas pop vão até você e dizem: "Quem quer escrever um espetáculo para a Broadway? Eis as minhas canções". Mas Cyndi foi além, fez realmente o trabalho. Harvey Fierstein, escritor

Melena Rysik ram. Na plateia, Lauper se emocionou. Nos últimos tempos, a extravagante Lauper tem chorado bastante de emoção, principalmente por conta de Kinky Boots. Embora tenha ajudado a produzir os próprios discos e escrito dezenas de sucessos de rádio, tendo vendido mais de 40 milhões de discos, Lauper não é vista como compositora. O espetáculo Kinky Boots , transformado em musical, pode mudar isso para sempre, com canções que vão do pop ao funk, passando pelo new wave e o tango, com baladas e letras muito pessoais, abrindo uma nova fase em sua carreira. Os ensaios e a estreia marcada para 4 de abril representam o auge de quatro anos de colaboração entre Lauper, o diretor Jerry Mitchell e o escritor Harvey Fierstein. "É a primeira vez que entro na dança", afirmou. "Eu queria que ficasse muito bom, porque eles acreditaram em mim. Estava tranquila, lavando louça Então o Harvey me ligou e perguntou: O que você está fazendo?". Fierstein afirmou que viu na adaptação uma oportunidade para trabalhar com alguém com grandes habilidades musicais, "alguém que pudesse escrever músicas dançantes", além de canções para espetáculos. (Mesmo antes de uma temporada-piloto em Chicago, o remix de uma música do show, Sex Is in the Heel, chegou ao top 10 da parada da Billboard, a primeira canção da Broadway a realizar esse feito em 25 anos.) Segundo Fierstein, a história de uma fábrica de sapatos prestes a

falir na Inglaterra e que é salva quando o dono resolve fazer uma parceria com uma drag queen para criar fabulosos sapatos de salto alto para seus compatriotas parecia estar dentro do objetivo de Lauper. Ambos se identificaram com os temas do espetáculo: a descoberta de identidades, a aceitação e a criatividade como caminho para a transformação. "Sabia que ela entenderia a mensagem do marginalizado", afirmou Fierstein, explicando sua amizade. "Temos origens parecidas. Ela é do Queens, eu sou do Brooklyn. A foto da capa de seu primeiro disco foi tirada em frente ao museu de cera de Coney Island", afirmou, referindo-se a She's So Unusual, o primeiro disco solo de Lauper, lançado em 1983, de onde saíram quatro canções que chegaram ao Top 5 da Billboard, in cluindo Girls Just Want to Have Fun, She Bop e Time After Time. Fierstein espera que Kinky Boots ajude a consagrar ainda mais essa artista de visão singular: "Nosso setor é muito duro com as mulheres e ela precisou batalhar para ser levada a sério, não porque é mulher, mas porque é uma mulher com aquele sotaque, aquela voz e aquela cara de 'olhem para mim, estou me divertindo".

Melena Rysik escreve para The New Yor Times

A Sagração trocada em miúdos

DUDAMEL ATACA

Sagração com a Berlim Gustavo Dudamel, regenteprodígio, volta à Cidade, depois de dois anos. Mais uma vez, estará à frente da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, integrada por jovens. No repertório, Sinfonia Nº 5 em Dó Menor Op. 67, de Ludwig van Beethoven, e A Sagração da Primavera, balé centenário de Igor Stravinsky. Início da Temporada 2013 da Sociedade de Cultura Artística. Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, 16. Tel.: 3223-3966. Sábado (6) e domingo (7). 21h. R$ 140 a R$ 390.

Uma estranha na Broadway

Árabes e israelense tocam Beethoven Veja e ouça a versão da Quinta de Beethoven com outra jovem e carismática orquestra: a West-Eastern Divan, criada por Daniel Barenboim e Edward Said, integrada por jovens árabes e israelenses. Gravação (DVD) realizada ao vivo no Palácio Cultural de Ramallah (Cisjordânia) em 22 de agosto de 2005. Regência de Barenboim.

Veja e ouça performance da Orquestra Filarmônica de Berlim, em grandiosa recriação da Sagração da Primavera de Stravinsky, ao acompanhar estudantes do Projeto Pedagógico de Artes (semelhante ao trabalho de Ivaldo Bertazzo em São Paulo). Documentário Rhythm Is It (DVD/2003). Gravação realizada na Arena Berlim. Regência do titular da orquestra, Sir Simon Rattle.

Veja o documentário Keeping Score Revolution in Music -, apresentado pelo maestro Michael Tilson Thomas à frente da Orquestra Sinfônica de S. Francisco. Thomas explica a composição e a estrutura de A Sagração da Primavera de Stravinsky. Gravação em DVD (2006).

OS MELHORES FILMES O iraniano A Separação (Oscar 2012 de melhor filme estrangeiro) abre quinta (4) o 39º Festival Sesc Melhores Filmes. CineSesc. Rua Augusta, 2075. Tel.: 3087-0500. 14h30. R$ 8.

82 filmes de verdades É Tudo Verdade Festival Internacional de Documentários chega à 18ª Edição. Estão programados 82 filmes, de 26 países. As obras serão exibidas no Cine Livraria Cultura, no Centro Cultural Banco do Brasil e no Cine Reserva Cultural. Destaque: o longametragem Palme (esq.), sobre o sueco Olof Palme (1927-1986), assassinado quando era primeiro-ministro. Sexta (5), 19h, no Cine Livraria Cultura. Sábado (6), 14h, no Reserva Cultura. Entrada grátis em todas as sessões.


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www.dcomercio.com.br

Olhe para baixo Quem disse que peso de porta precisa ser sem graça? Agora você pode aposentar aquela galinha e adotar um aparador cheio de personalidade. Divertidos, eles podem vir no formato de aviãozinho de papel, barra de ouro e até casquinha de sorvete derretido. www.blessthisstuff.com/stuff/living/misc-living/cool-doorstops

Palavra certeira Este marcador de livro localiza não só a página, mas a palavra exata em que a leitura foi interrompida. Feito de silicone, o "apontador" pode ser acoplado a qualquer tipo de livro. Preço: US$ 6. thegadgetflow.com

C LIMA A VÁCUO

Xamãs, agora cientistas.

Vinho para nerds Esta rolha é para os amantes do vinho... e da tecnologia! Preço: US$ 9.

A

C ENSURA

Sauditas sob ameaça do 'Big Brother' A Arábia Saudita confirmou ontem que está tentando controlar o uso local de aplicativos como o Skype, Whatsapp e Viber e ameaçou tomar "ações apropriadas" se os fornecedores desses serviços não cumprirem as exigências do país. O anúncio da Comissão de Tecnologia da Informação e Comunicação veio depois que jornais locais relataram que o

governo pediu às empresas de telecomunicação que busquem maneiras de monitorar tais serviços. O movimento reflete o desconforto do governo diante do avanço do uso de mídias sociais e de internet no país como novos meios de comunicação e expressão. Os sauditas estão entre os mais ávidos usuários do Twitter e do Youtube no mundo.

estavam perdendo a exatidão. "A partir dessas indagações, descobrimos que alguns fenômenos provocados pelas mudanças climáticas afetavam seus cálculos", disse Afonso, que também foi coordenador do estudo. "Os próprios xamãs admitem que suas previsões não estavam sendo exatas, já que as chuvas se antecipavam ou se atrasavam e os rios secavam antes do previsto. O curioso é que eles mesmos culpavam as mudanças climáticas." Afonso esclareceu que esse

problema não pode ser atribuído diretamente ao aquecimento global, mas também aos fenômenos que causam o efeito estufa e os que são provocados pelo mesmo, como o desmatamento da Amazônia, a poluição ambiental e a construção de represas na floresta. Após a constatação do problema, os pesquisadores iniciaram um projeto para transmitir aos xamãs alguns conhecimentos científicos e, com isso, ajudá-los a corrigir suas previsões. (EFE)

Sergio Moraes/Reuters

thegadgetflow.com

s previsões que os índios da Amazônia brasileira fazem com a ajuda dos astros para determinar o melhor momento para plantar ou pescar, entre outras atividades, se veem afetadas pelas mudanças climáticas, segundo estudo realizado com diferentes etnias indígenas no Brasil. De acordo com o astrônomo e professor da Universidade do Estado do Paraná, Germano Afonso, os xamãs começaram a se queixar que suas previsões

T ECNOLOGIA

'Mini' não é exclusivo da Apple O Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos (USPTO, na sigla em inglês) rejeitou um pedido da Apple para patentear seu iPad mini – uma versão menor, mais leve e barata de seu popular tablet. Em carta enviada à Apple em janeiro passado, as autoridades alegam que o termo "mini" é "meramente descritivo", isto é, ele "se limita a descrever uma função ou característica" e, portanto, não cria "um significado único". (EFE) A STRONOMIA Nasa/Reuters

J ARDINAGEM

O despertar do Sol

L

RELÂMPAGO - O recordista mundial Usain Bolt venceu ontem com facilidade o desafio dos 150m, na praia de Copacabana, no Rio, mas não bateu o próprio recorde. Após a prova, o jamaicano dançou funk e cumprimentou o público.

Cofre pré-histórico Hotel para insetos Com a chegada do frio, este hotel feito de pinho e bambu é ideal para abrigar abelhas e borboletas do jardim. inthralld.com/2013/03/ habitat-bamboo-insect-hotel/

C ICLISMO

Um trailer para duas rodas

Nada de moedinha: este cofrinho é para os grandes poupadores. Pelos buracos passam apenas cédulas de dinheiro enroladas. Alinhadas, elas lembram as costas de um dinossauro. www.lemoutonnoirandco.com

O Sol voltou a mostrar a sua fúria. A imagem, captada em luz ultravioleta extrema, mostra o momento em que o plasma quente se rompe a milhares de quilômetros acima do astro, como se flutuasse no espaço. M ÚSICA

Novo recorde para 'Sgt. Pepper's' Uma cópia do álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", assinada pelos quatro integrantes dos Beatles em 1967, foi leiloada por um preço recorde de US$ 290,5 mil, informou ontem a revista The Hollywood Reporter. Um comprador anônimo dos EUA arrematou o álbum em um leilão realizado no último sábado por uma casa de leilões em Dallas. L IBERDADE

É possível gostar da natureza com conforto. www.blessthisstuff.com/stuff/vehicles/cycles/ bicycle-camper-trailer-by-kamp-rite/

Jornal: novidade em Mianmar. Para a maioria das pessoas em Mianmar (ex-Birmânia), será uma novidade quando os jornais privados chegarem às suas casas hoje. Muitos não haviam nem nascido quando o falecido ditador Ne Win impôs o monopólio estatal na imprensa diária, nos anos 1960. Esse monopólio será quebrado agora com o lançamento de quatro jornais de empresas privadas. (Estadão)


e CAIXA 1 conomia

O seu consultor financeiro

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Com bolsa na lanterna, ouro e dólar são destaques de março. Lee Jae-Won/Reuters

ganho real no atual ambiente de Selic. Com a taxa básica de juro no menor nível da história, as aplicações que acompanham a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também oferecem retornos menores para os investidores. Nesta categoria, os fundos DI ofereceram um retorno de 0,45% a 0,60% no mês passado, dependendo da taxa de administração cobrada. No ano, o rendimento bruto foi de 1,67%. Rentabilidade similar foi oferecida pelos fundos de renda fixa, e foi de 0,45% a 0,60%, dependendo da carteira e da taxa de administração cobrada pelo gestor. Os fundos de renda fixa deverão continuar apresentando resultados instáveis, segundo Colombo. O ajuste de preços dos ativos desses fundos, movimento conhecido como marcação a mercado, deve continuar por causa da expectativa do mercado de aumento futuro na taxa Selic como medida de combate à inflação. No ano, o rendimento bruto médio dos fundos de renda fixa foi de 1,62%.

Ibovespa descolou do bom desempenho das bolsas no exterior e caiu 1,87%. Atuações do Banco Central no mercado de câmbio fizeram o dólar acumular valorização de 2,33% no mês.

REJANE TAMOTO

E

nquanto os índices das principais bolsas do mundo fecharam março no azul – mesmo diante da queda da confiança no euro por causa da crise bancária no Chipre – no Brasil o Ibovespa seguiu caminho inverso e fechou o mês em queda de 1,87%, o pior resultado entre as aplicações financeiras mais conhecidas. No ano, a bolsa já perdeu 7,55%. Para o administrador de investimentos Fabio Colombo, o fraco desempenho está relacionado a motivos internos, como o baixo crescimento da atividade econômica e o aumento da inflação, que indica um possível aumento na taxa básica de juros (Selic). Neste momento, Colombo recomenda ao investidor que aproveite o período de preços baixos para fazer a compra gradativa e parcial de ações para carteira de longo prazo. Em março, o ativo de maior rentabilidade foi o ouro, que fechou em alta de 3,50%. O investimento pode ser feito na compra do próprio metal ou

em fundos de investimento atrelados às oscilações de preço do ouro. Embora tenha subido em março – em razão da valorização no exterior e da alta do dólar no Brasil – o ouro registrou prejuízo de 5,48% no acumulado do ano. O segundo investimento mais rentável de março foi o dólar, que teve alta de 2,33%. Aproveitou o rendimento quem investe em fundo cambial atrelado à moeda norteamericana. No entanto, o dólar acumula perdas de 1,12% no ano. De acordo com o gerente da Mesa de Operações do Banco Confidence, Felipe Pellegrini, a trajetória de alta do dólar começou no dia 11 de março, quando o Banco Central (BC) fez a compra da moeda por meio de contratos futuros de swap (troca). "Essa atitude mostrou que a moeda estava perto de descer abaixo do piso de R$ 1,95. Mas a intervenção do BC veio acompanhada da crise do Chipre e o dólar subiu no exterior, inclusive na comparação com o euro", explica Pellegrini.

FI

Para este mês, o gerente do Confidence diz que é preciso observar os mesmos movimentos que levaram a moeda a subir. Segundo ele, no ambiente interno o BC já fez outra operação de swap de venda de dólar, mas o cenário externo ainda será o protagonista das oscilações de preço da moeda. "Ainda não houve solução definitiva para o Chipre e também há os problemas da Itália para pagar as dívidas e quitar pendências. A valorização do mês passado foi pontuada por esses eventos. O cenário externo vai ditar os próximos movimentos", afirma. O euro fechou o mês positivo em 0,35% mas, no ano, acumula prejuízo de 4,07%.

Rendimento da poupança

Inflação é destaque em renda fixa Entre as aplicações em renda fixa, mais uma vez o destaque ficou com o título do Tesouro Nacional indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que encerrou março com rendimento na faixa de 0,65% a 0,80%, dependendo do prazo do papel. Este é o investimento que mais ofereceu ganhos no acumulado de 2013. A estimativa para o ano é de uma rentabilidade em torno de de 2,69%.

Segundo Colombo, o papel é uma opção de diversificação e paga a variação do IPCA mais um cupom de juros de 3% a 4% ao ano. "A projeção é que o IPCA de março feche em 0,50%. O título deve continuar com bons resultados", diz.

O matemático, conselheiro do Conselho Regional de Economia de São Paulo (CoreconSP) e vice-presidente da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) José Dutra Vieira Sobrinho, explica que o título indexado ao IPCA ainda oferece

No mês passado, a poupança nova apresentou ganhos superiores aos títulos indexados ao Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). A nova caderneta com aniversário em 1º de abril teve retorno líquido de 0,41% no mês. Já os títulos que seguem o IGP-M ofereceram rendimento bruto na faixa de 0,35% a 0,50%, dependendo do prazo do papel, e seguiram a inflação medida pelo índice, que foi de 0,21% em março. No ano, no entanto, estes papéis ofereceram ganhos de 1,51%, superiores aos 1,25% da nova caderneta. Segundo Dutra, a maioria das aplicações estão perdendo da inflação no mês, e a antiga poupança – aquela com depósitos realizados até 3 de maio do ano passado – está praticamente empatando com a inflação. "Ainda não apresenta perda real. A antiga caderneta em 12 meses rendeu 6,38%, e encosta na inflação acumulada pelo IPCA, que foi de 6,31% nos 12 meses acumulados até fevereiro."

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NÇ AS

Alphaville

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Alphaville Urbanismo, controlada pela Gafisa, entrou com pedido de registro de companhia aberta junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Gafisa havia informado em setembro que analisaria opções estratégicas para o futuro da Alphaville, empresa voltada ao desenvolvimento de condomínios urbanos de alto padrão, que poderiam envolver abertura de capital ou venda de fatia da companhia, com objetivo de maximizar valor ao acionista. Em 2006, a Gafisa adquiriu 60% da Alphaville, que hoje representa a divisão mais rentável da construtora e incorporadora. (Reuters)

Eletrobrás

F

ortemente afetada pelo novo marco regulatório do setor elétrico, a Eletrobrás teve o pior resultado de sua história no ano passado. Foi o maior prejuízo já registrado por empresas de capital aberto brasileiras em qualquer período trimestral, de acordo com levantamento da empresa de informações econômicas Economatica. As mudanças promovidas pelo governo geraram uma perda contábil de R$ 10 bilhões para a companhia. Com isso, o prejuízo líquido foi de R$ 6,879 bilhões em 2012, revertendo o lucro líquido de R$ 3,733 bilhões registrado no ano anterior. No quarto trimestre, o prejuízo líquido foi de R$ 10,499 bilhões. A Eletrobrás teve que recalcular todos os seus ativos, antes avaliados pelo valor contábil, pelo critério de valor novo de reposição. (Estadão Conteúdo)

Investimentos

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ais paulistanos passaram a ter aplicações financeiras no mês de março, mostrou a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (Prie) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada na última sexta-feira. No período, 44,6% dos paulistanos tinham algum tipo de investimento, 6,1 pontos percentuais acima dos 38,5% registrados em fevereiro, apurou o levantamento. A caderneta de poupança (76,6%) e os investimentos em renda fixa (13,4%) continuam sendo as aplicações preferidas dos paulistanos, alcançando 90% do total. Com percentuais muito menores apareceram as carteiras de previdência privada (5,1%), ações (1,7%) e outras (3,3%). (DC)

Cetip registra LCI

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partir de hoje a Cetip – câmara de ativos privados e depositária de títulos privados de renda fixa – passa a registrar as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), que são títulos de renda fixa atrelados ao crédito imobiliário, muito procurados pela pessoa física por causa da isenção de Imposto de Renda (IR). Segundo a empresa, será disponibilizado no sistema Cetip NoMe, toda infraestrutura para registro de informações e condições relativos aos créditos utilizados como lastro de emissões de LCI. A medida ocorre em atendimento às normas do Banco Central (BC). De acordo com Ricardo Magalhães, gerente-executivo de Engenharia de Produtos da Cetip, no registro da LCI serão identificadas as condições de emissão e os créditos que lastreiam a operação. (DC)


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e Jovens com o DNA de Santos Dumont Procuramos dedicar muito do tempo ao projeto, para estudar e para construir o avião. Nossa equipe batalhou muito para chegar ao topo do pódio. Fred Moulin, capitão da equipe

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Equipe mineira ganha importante prêmio de aerodesign nos EUA ao inovar com um modelo de 3,7 metros de envergadura, capaz de decolar com 18 quilos de aço. Karina Lignelli

Fotos divulgação

cidade de carregar até 18 kg de plaão basta o governo cas de aço. liberar bilhões desO diferentinados à inovação cial desenvolpara tentar aumen- vido por eles, tar a taxa de investimentos no no caso, foi o País, ou parcelas de empreen- eixo projetadedores batalharem para em- do para o trem placar seu projeto inovador. de pouso alTer uma ideia realmente boa cançar maior faz diferença, conforme de- velocidade na monstrou um grupo de jovens corrida de deuniversitários brasileiros, que c o l a g e m – utilizou seus conhecimentos mesmo transacadêmicos para inovar por p o r t a n d o conta própria – e até vencer mais carga. uma competição internacioCom isso, a nal – em um campo complexo aeronave da como o aerodesign. Resulta- equipe, insdo: o desenvolvimento de ae- crita na clasronaves mais leves que, por s e R e g u l a r , outro lado, têm capacidade de bateu recortransportar maior peso. de mundial A equipe Uai Sô Fly, de alu- da categoria nos da Universidade Federal a o c a r r e g a r de Minas Gerais (UFMG), foi 1 7 , 2 k g – o campeã, pela segunda vez m a i o r p e s o consecutiva, da competição da competiSAE Aerodesign East Compe- ç ã o . N e s s a tition, encerrada no último dia e d i ç ã o d o 17 em Forth Worth, no estado campeonato, norte-americano do Texas. a ideia da Uai Formada por nove estu- S ô F l y – q u e dantes de engenharia entre t a m b é m f o i 19 e 24 anos – Matheus Maga- c a m p e ã d a A equipe Uai Sô Fly, de alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conquistou prêmio na SAE Aerodesign East Competition, realizada no Texas. lhães e Saulo Silva, na área etapa braside mecânica, e João Campos, leira, a SAE Aero Design Brazil, volvida pelo seu grupo. nos, interessados em obter também em programas, livros dúvidas", afirma. Rodrigo Gonçalves, César realizada em novembro, em Além da Uai Sô Fly, mais bra- conhecimentos em aerodi- e ideias. "Procuramos dedicar Fred também procura reCaixeta, Rafael Mourão, Ale- São José dos Campos (SP) – foi sileiros tiveram boa colocação nâmica, cargas, estruturas, muito do tempo ao projeto, pa- forçar a ideia de que o desafio xandre Araújo, Jonathan Ro- investir em um projeto total- no SAE East Competition. En- desempenho, plantas, esta- ra estudar e para construir o acadêmico é feito com base drigues e o capitão Fred Aride mente novo, evitar falhas, as- tre eles a (equipe) Cefast, do bilidade, controle e elétrica. avião. Nossa equipe batalhou apenas em adquirir conheciMoulin, todos da área aeroes- segurar boa colocação e, ao Centro Federal de Educação O objetivo de todos, claro, é muito para aprender, e assim mento e no "amor ao que se pacial – a equipe, orientada mesmo tempo, manter os de- Tecnológica de Minas Gerais de atuar em alguma empresa chegar ao topo do pódio. Outra faz". "Não há interesse finanpelo professor Paulo Henri- safios, disse o capitão Fred. (Cefet-MG), terceira colocada do ramo no futuro. vantagem é que o Centro de Es- ceiro algum em participar ques Iscold, que contou com "Para nós que participamos na classe Regular. Já a Céu Algumas características da tudos Aeronáuticos (CEA) da (dos SAEs) – até porque a prea participação do piloto de da SAE Brazil, foi mais desafia- Azul, da Universidade Federal equipe, conta Fred, fazem com UFMG proporciona ferramen- miação da competição é bem aeromodelos Rodrigo Zana- dor ainda participar da SAE de Santa Catarina (UFSC), que ela se diferencie por deixar tas, local de trabalho e profes- baixa: R$ 7 mil no Brasil, e si, projetou um aeroplano ra- East, que possui desafios total- também ficou em terceiro, o legado do conhecimento em sores com conhecimento avan- US$ 1 mil (cerca de R$ 2 mil) diocontrolado com 3,7 me- mente diferentes e que nos le- mas na classe Micro. A quarta outros projetos inovadores, e çado em aeronáutica para tirar nos EUA", garante. tros de envergadura e capa- varam a adotar um projeto to- equipe a representar o Brasil talmente no- foi a Aerorio Advanced, da vo em compa- Pontifícia Universidade Católir a ç ã o a o ca do Rio de Janeiro (PUC-RJ), daqui, como quarto lugar na classificação diferença no geral da classe Advanced. somatório das Tradição – Assim como muidimensões, e t o s j o v e n s d e h o j e , b o a s a proibição do ideias mescladas ao espírito uso de fibras empreendedor e de busca de r e f o r ç a d a s conhecimento fizeram com (carbono, Ke- que Fred Moulin e sua equipe vlar, fibra de se destacassem em seu camvidro etc)", ex- po de estudo no quesito inoplicou ele, que vação. De acordo com o estuconsiderou o dante, o aerodesign surgiu projeto do eixo na UFMG, que possui tradição como "a" ino- na área aeronáutica, unicaO aeroplano: avanço tecnológico no trem de pouso. vação desen- mente por iniciativa dos alu-

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O fascínio por aviões

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ais um garoto fascinado por aviões consegue transformar seu brinquedo predileto em futura profissão. Sem trabalhar na área por enquanto, nem ter tradição familiar em engenharia, Fred Moulin, 22 anos, o capitão da equipe de alunos da UFMG vencedora do concurso no Texas, saiu da sua Cachoeiro do Itapemirim

(ES) natal para vir para São José dos Campos (SP) "estudar fortemente para o vestibular na área", conforme diz. Até conquistar a vaga na UFMG: lá decidiu enveredar pela vertente do aerodesign, segmento que descobriu através de um projeto extracurricular. "Gosto de mexer com assuntos relacionados a aeronaves. No início queria

ser piloto, depois vi que o gosto era mesmo por conhecer e projetar, entender a arte de saber voar, estudar a beleza do voo. (Participar do SAE) É como um estágio: no lugar de ganhar apenas dinheiro, ganho em dobro conhecimentos, ao aplicar o que é aprendido em sala (a parte teórica) em projetos de aviões em escala", finaliza. (KL)

Experiência fora da sala de aula

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SAE Aerodesign (ou Society of Automotive Engineers, na sigla em inglês), competição acadêmica que envolve alunos de engenharia da Europa e das Américas, tem como objetivo oferecer aos futuros profissionais do ramo a oportunidade de praticar o que é aprendido em sala de aula. Nela, os participantes desenvolvem aeronaves radiocontroladas e com capacidade de transportar carga exclusivamente para participar da disputa. As melhores colocações

das equipes dependem dos elementos inovadores desenvolvidos no projeto de cada aeronave, como criar dispositivos para que fiquem mais leves, por exemplo – e que, em contrapartida, levem ao melhor desempenho de voo. Expressivo histórico – No caso da competição norteamericana, realizada no Texas, as equipes dos jovens estudantes brasileiros acumulam expressivo histórico de participações, que inclui sete primeiros lugares na classe Regular, quatro primeiros na classe

Advanced e um primeiro lugar na classe Micro. Para o engenheiro Ricardo Reimer, presidente da SAE Brasil (ou Sociedade de Engenheiros da Mobilidade), o objetivo do conhecimento tecnológico conquistado pelos alunos é o processo da inovação e da introdução de novas tecnologias, tendo em vista o plano de chegar à sua utilização sistêmica com fins econômicos e sociais. "É essa a filosofia que a SAE Brasil adota nessas competições, que desafiam alunos de engenharia à ousadia e à criatividade nos projetos", diz Reimer. (KL)


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Richard Perry/ The New York Times

A granola, um mix de cereais e oleaginosas, é um coringa culinário. Por isso ganha cada vez mais fama e mercado.

O símbolo da contracultura que virou indústria

Jeff Gordinier * Uma granola bem feita remete ao que você veria tipicamente numa bandeja de queijos, mas tudo junto em uma só mordida. AIMEE OLEXY, CHEF

ocê mergulha sua colher naquela tigela saudável de aveias, frutas oleaginosas e frutas secas da mesma forma como você coloca uma terceira camada de roupas em uma manhã fria. A granola sempre foi símbolo do espírito integral que brotou da contracultura nos anos 60 e 70 – tanto que seu próprio nome virou sinônimo de um modo de vida hippie. A granola podia ser muitas coisas, desde um item obrigatório no dormitório da faculdade até uma cobertura de sorvete, mas, definitivamente, não era chique. Se você continua se referindo a ela dessa maneira, porém, dê uma olhada mais de perto no corredor de cereais do seu supermercado, ou no menu de restaurantes inovadores por aí. A granola trocou o suéter desajeitado por um pretinho básico. Por todo o país, empresários veem a granola como um setor em expansão, ao passo que os chefs a veem como uma tela em branco elegante de braços abertos para experimentos culinários.

Enquanto os grupos de aveia e oleaginosas que fazem parte de seus pratos são bem tradicionais, nada mais é. Dependendo da temporada e dos caprichos da cozinha, você pode abocanhar um picles de manga, papaia verde ou de abacaxi em compotas. Você provavelmente achará folhas frescas de azedinha e de hortelã. E, boiando em uma luxuosa piscina de leite de amêndoas e creme de leite fresco. Como Choi coloca: "Cada mordida, um novo sabor". Esse pode, muito bem, ser o mantra do renascimento norte-americano da granola, especialmente em restaurantes. Há muitas novas variações para o café da manhã, como a de Longman & Eagle, em Chicago, onde o chefe, Jared Wentworth, aplicou sua moderna técnica numa questão que ele também dividiu com sua equipe: "O que teria num prato legal de granola com iogurte?". A resposta envolve "couro" mastigável feito de iogurte desidratado; cereal de milho caseiro que fica de molho no leite por horas e é transformado em um purê doce; a crocância das cranberries e nozes; e uma calda de caramelo ao estilo doce-de-leite.

Alimentação saudável

Chefs

Nascida no movimento da alimentação mais saudável no final do século XIX e revivida meio século atrás como uma comida seriamente saudável, a granola está, repentinamente, aparecendo em variações luxuosas, extravagantes e, às vezes, assumidamente engordativas. Qualquer passeio por esse novo mundo deveria começar no Sunny Spot, um restaurante com espírito de ilha caribenha no sul da Califórnia, aberto em 2011 por Roy Choi, o homem que apresentou o mundo ao taco coreano. No brunch, durante os meses mais leves, o Sunny Spot serve um prato de granola que poderia ter sido bolado por uma parceria entre Bob Marley e Andy Warhol. Por exemplo, ele não tem uma tonalidade sépia. É verde, laranja, amarelo e azul. Quando Choi chegou, pela primeira vez, para sua equipe do Sunny Spot e sugeriu uma pegada de frescor para a granola, ele disse a eles que queria ver cor. "É sempre tão marrom", disse ele. "Por que não podemos deixá-la bem festiva?" Ele também disse a eles para abalarem as expectativas. "Eu queria que fosse uma tigela de surpresas, ao invés de apenas uma colherada após a outra", disse ele. "Eu não entendo o processo de comer coisas apenas para se submeter ao tédio."

Mas os chefs também estão aperfeiçoando as granolas – doces, saborosas, apimentadas – que trazem camadas extras de textura e sabor para aperitivos e pratos principais. Um mix com alecrim e pistache se torna uma crosta que envolve um pedaço de carne de alce no OAK at Fourteenth, um restaurante em Boulder, Colorado. Uma granola de pinhão e frutas cítricas pode acompanhar vieiras grelhadas ou batatas doce assadas. E se houver um toque sutil de consciência hippie nisso, melhor ainda. Afinal de contas, disse Steve Redzikowski, chef e um dos donos: "estamos em Boulder". No entanto, o mesmo se aplica numa encruzilhada de poder em Manhattan. "Eu quero que as pessoas saibam que o Four Seasons está realmente servindo comida hippie", disse Julian Niccolini, o homem que preside esse salão de jantar elegante, onde uma salada de raiz vegetal com granola é parte do menu de inverno. "Os anos 60 eram bons tempos." Esse eco cultural funciona muito bem com a chef Aimee Olexy, especialmente "se você associar 'hippie' com coisas reais, pé no chão", disse ela. Olexy dirige um restaurante em Filadélfia, Talula's Garden, onde você achará "muita granola", segundo a chef. Ela pode prepará-la com pimen-

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ta preta grossa ou com pedaços de chocolate agridoce, ela pode até combiná-la com queijo de cabra ou um torchon de foie gras. Crocante, cheia de frutas oleaginosas, mel e frutas secas: uma granola bem feita geralmente remete a "coisas que você veria tipicamente em uma bandeja de queijos, mas tudo junto em uma mordida", Olexy disse. (E ela adicionou um ponto gastronômico fino: em relação às sensações causadas na boca e à concentração de sabores, a granola pode ser uma prima dos "amontoados" comestíveis descolados que cobrem os pratos em restaurantes reverenciados como o Noma, em Copenhague.) Marco Canora, chef do Hearth, em Nova York, se descreve como um "fanático por textura". Para a primavera, ele está desenvolvendo um prato que envolverá espalhar iogurte caseiro dentro de uma tigela cheia de beterrabas; ele irá cobrir o iogurte com uma granola saborosa que pode incorporar sementes de girassol, estragão e grãos inchados como farro e quinoa. "Granola é um caminho para a gordura e um veículo para a doçura."

Doces, salgadas ou apimentadas, as granolas vêm com novo sabor e textura em pratos principais e aperitivos.

Mil e uma variedades

Empresários veem a granola como um produto em expansão, ao passo que os chefs a veem como uma tela em branco elegante de braços abertos para experimentos culinários.

Dependendo de onde você faz compras, você pode encontrar granola artesanal; granola sem glúten; granola com chocolate, que seduz imitando uma barra de chocolate despedaçada; granola "crua" misturada e guarnecida com "supercomidas" como raiz de maca, spirulina, vagem de algaroba, brotos de amaranto e camucamu; e até mesmo matzolah kosher para a Páscoa, que contém fragmentos de matzá. Em janeiro, no Winter Fancy Food Show (Show de Comidas Chiques de Inverno), que acontece anualmente, a granola provou ser uma obsessão internacional. "Nós temos visto muitas permutas e combinações", disse Louise Kramer, diretora de comunicações da Associação Nacional do Comércio de Alimentos Especiais, que realizou o evento. Agradeça à fome crescente por todos os produtos locais e caseiros. Agradeça a obsessão pela alimentação saudável – mesmo que a granola, com seu bombardeio de açúcar e gordura, venha sendo um tipo de penetra calórico nas festas de spas. "Há uma aura saudável em torno da granola", Kramer disse. "As pessoas não parecem estar contando tanto calorias como costumavam fazer. Elas estão procurando por um algo bem nutritivo." * The New York Times

Leia mais sobre a granola na página 18.


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ECONOMIA/LEGAIS - 17

SALAVERRY EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. CNPJ 09.253.963/0001-71 Relatório da Administração Demonstrações do Resultado - Exercícios Findos Senhores Acionistas em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Em cumprimento aos preceitos legais e às normas estatutárias, vimos com satisfação submeter à consideração de V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Agradecemos a colaboração recebida e continuamos ao inteiro dispor de V.Sas., 2012 2011 Receita operacional líquida 42.605 28.551 em nossa sede social, para quaisquer esclarecimentos relativos às contas prestadas. São Paulo, 27 de Março de 2013 A Administração Custos operacionais (28.265) (21.107) Custo com venda de imóveis Balanços Patrimoniais - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Lucro bruto 14.340 7.444 Ativo 2012 2011 Passivo 2012 2011 Receitas/(despesas) operacionais: Administrativas e gerais (232) (31) Circulante Circulante (1.286) (1.636) Caixa e equivalentes de caixa 2.222 3.109 Fornecedores 1.464 2.221 Comerciais Provisão para demandas judiciais e administrativas (47) (268) Contas a receber 51.483 28.958 Financiamentos 22.894 86 65 42 Outras receitas/(despesas) operacionais Imóveis a comercializar 33.729 24.704 Obrigações trabalhistas e tributárias 344 316 (1.500) (1.893) Créditos diversos 475 443 78 124 Adiantamento de clientes Resultado operacional antes do resultado 2.040 1.925 financeiro Total do ativo circulante 87.512 56.895 Impostos e contribuições diferidos 12.840 5.551 Provisão para garantias 581 265 Despesas financeiras Não circulante (91) (28) 5.070 10.900 Receitas financeiras Contas a receber – 1.692 Partes relacionadas 54 66 6 10 Total do ativo não circulante – 1.692 Outras contas a pagar (37) 38 Dividendos a pagar 2.862 602 Resultado operacional antes dos impostos Total do passivo circulante 35.736 16.768 sobre o lucro 12.803 5.589 Não circulante Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro (710) (239) Financiamentos 18.457 18.118 Corrente (42) (683) Impostos e contribuições diferidos – 114 Diferido 12.051 4.667 Provisão para garantias – 106 Lucro líquido do exercício Provisão para demandas judiciais e administrativas 318 271 0,57 0,22 Lucro por ação em Reais Total do passivo não circulante 18.775 18.609 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Patrimônio líquido Demonstrações do Resultado Abrangente - Exercícios Findos Capital social integralizado 21.278 21.278 em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros 11.723 1.932 Total do patrimônio líquido 33.001 23.210 2012 2011 Total do ativo 87.512 58.587 Total do passivo e patrimônio líquido 87.512 58.587 Resultado líquido do exercício 12.051 4.667 Outros resultados abrangentes – – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Resultado abrangente do exercício 12.051 4.667 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos Reserva de lucros em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Capital Reserva Reserva de Lucros/(prejuízos) 2012 2011 social legal retenção de lucros acumulados Total Das atividades operacionais Saldos em 31 de dezembro de 2010 21.278 – – (2.133) 19.145 Resultado antes dos impostos sobre o lucro 12.803 5.589 Lucro líquido do exercício – – – 4.667 4.667 Ajustes para reconciliar o resultado líquido do Proposta para destinação do lucro líquido: – – – – – exercício com o caixa e equivalentes de caixa Reserva legal – 127 – (127) – gerado pelas atividades operacionais: Impostos e contribuições diferidos (41) 801 Dividendos propostos – – – (602) (602) Provisão para demandas judiciais e administrativas 47 268 – – 1.805 (1.805) – Reserva de retenção de lucros (Aumento)/redução nos ativos operacionais 21.278 127 1.805 – 23.210 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Contas a receber (20.833) (22.270) Reversão de dividendos propostos – – 602 – 602 Imóveis a comercializar (9.025) (12.588) Lucro líquido do exercício – – – 12.051 12.051 Créditos diversos 46 (36) Proposta para destinação do lucro líquido: Aumento/(redução) nos passivos operacionais Reserva legal – 602 – (602) – Fornecedores (757) 1.253 Dividendos propostos – – – (2.862) (2.862) Obrigações trabalhistas e tributárias 79 119 Adiantamento de clientes 32 304 – – 8.587 (8.587) – Reserva de retenção de lucros Outros passivos 206 291 Saldos em 31 de dezembro de 2012 21.278 729 10.994 – 33.001 Caixa líquido aplicado nas atividades As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras operacionais (17.443) (26.269) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Imposto de renda e contribuição social pagos (761) (149) Caixa líquido aplicado nas atividades 3 - Estoques 1 - Contexto operacional operacionais (18.204) (26.418) A Sociedade tem por objeto social o planejamento, a promoção, a Os estoques estão avaliados ao custo de construção ou aquisição, Das atividades de financiamentos Financiamentos 23.147 18.204 incorporação e a venda, compreendendo a entrega de unidades os quais são inferiores ao valor de mercado. 4 - Contas a receber Partes relacionadas (5.830) 10.900 habitacionais, prontas e acabadas, com as respectivas construções A carteira de clientes é representada por clientes adquirentes de imóveis, Caixa líquido gerado nas atividades concluídas e averbadas no registro de imóveis. de financiamentos 17.317 29.104 tendo como garantia o próprio imóvel objeto da venda. Aumento/(redução) de caixa e equivalentes 2 - Demonstrações financeiras 5 - Capital social de caixa (887) 2.686 As demonstrações foram preparadas de acordo com as práticas contábeis O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31/12/2012 e Saldos de caixa e equivalentes de caixa adotadas no Brasil, com base nas Orientações e nas Interpretações 31/12/2011 é representado por 21.577.588 ações ordinárias nominativas, No início do exercício 3.109 423 No final do exercício 2.222 3.109 sem valor nominal. emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis-CPC. Aumento/(redução) de caixa e Edivaldo Aparecido Cardoso (887) 2.686 equivalentes de caixa A DIRETORIA Contador - CRC 1SP 166496/O-9 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

IMOLEVE ALPHA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. CNPJ 07.903.386/0001-90 Relatório da Administração Demonstrações do Resultado - Exercícios Findos Senhores Acionistas em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Em cumprimento aos preceitos legais e às normas estatutárias, vimos com satisfação submeter à consideração de V.Sas. as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Agradecemos a colaboração recebida e continuamos ao inteiro dispor de V.Sas., 2012 2011 em nossa sede social, para quaisquer esclarecimentos relativos às contas prestadas. Receita operacional bruta São Paulo, 27 de Março de 2013 A Administração Com venda de imóveis 56.022 33.685 (1.960) (1.200) Deduções da receita Balanços Patrimoniais - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Receita operacional líquida 54.062 32.485 2012 2011 Passivo 2012 2011 Custos operacionais Ativo Circulante Circulante (32.452) (19.210) Com venda de imóveis 21.610 13.275 Caixa e equivalentes de caixa 3.862 1.467 Fornecedores 852 997 Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais: Contas a receber 64.072 32.809 Financiamento 37.620 – Administrativas e gerais (167) (184) Imóveis a comercializar 3.933 2.427 Obrigações trabalhistas e tributárias 490 257 Comerciais (6) (340) Impostos a recuperar 11 11 Impostos e contribuições diferidos 4.312 2.070 Tributárias (3) (29) Créditos diversos Adiantamento de clientes 11 2.080 102 – Provisão para demandas judiciais (84) (29) 170 46 Outras receitas Partes relacionadas – 5.076 Total do ativo circulante 71.980 36.714 (90) (536) Dividendos a pagar 4.700 2.735 Ativo não circulante Resultado operacional antes do resultado Contas a pagar Contas a receber 4.118 – 435 209 financeiro 21.520 12.739 Créditos diversos 309 309 Total do passivo circulante 48.420 13.424 Receitas financeiras 127 49 Imobilizado – – Passivo não circulante (54) (28) Despesas financeiras Financiamento – 9.874 Total do ativo não circulante 4.427 309 73 21 Impostos e contribuições diferidos 277 – Resultado operacional antes dos impostos 21.593 12.760 sobre o lucro Contas a pagar – – Imposto de renda e contribuição social Provisão para demandas judiciais 120 36 sobre o lucro Total do passivo não circulante 397 9.910 Corrente (651) (368) Patrimônio líquido (1.152) (677) Diferido 19.790 11.715 Lucro líquido do exercício Capital social integralizado 800 800 Lucro líquido do exercício por ação R$ 24,74 14,64 Reservas de capital 4.108 4.108 Reservas de lucros 22.682 8.781 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações do Resultado Abrangente - Exercícios Findos Total do patrimônio líquido 27.590 13.689 em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Total do ativo 76.407 37.023 Total do passivo e patrimônio líquido 76.407 37.023 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 2012 2011 Resultado líquido do exercício 19.790 11.715 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) – – Outros resultados abrangentes Reservas de lucro 19.790 11.715 Resultado abrangente do exercício Capital Reservas Reserva Reserva de Prejuízos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras social de capital legal retenção de lucro acumulados Total Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Saldos em 31 de dezembro de 2010 800 4.108 – – (199) 4.709 2012 2011 Lucro líquido do exercício – – – – 11.715 11.715 Das atividades operacionais Proposta para destinação do lucro líquido: Resultado operacional antes do imposto de renda Reserva legal – – 576 – (576) – 21.593 12.760 e contribuição social Dividendos propostos – – – – (2.735) (2.735) Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas – – – 8.205 (8.205) – Reserva de retenção de lucros pelas atividades operacionais: 800 4.108 576 8.205 – 13.689 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Depreciações – 226 Distribuição de dividendos complementares – – – (1.189) – (1.189) Tributos diferidos 1.367 800 Lucro líquido do exercício – – – – 19.790 19.790 Provisão demandas judiciais 84 29 Proposta para destinação do lucro líquido: (Aumento)/redução nos ativos operacionais Contas a receber (35.381) (23.072) Reserva legal – – 989 – (989) – Imovéis a comercializar (1.506) (531) Dividendos propostos – – – – (4.700) (4.700) Créditos diversos (102) 3 – – – 14.101 (14.101) – Aumento/(redução) nos passivos operacionais Reserva de retenção de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2012 800 4.108 1.565 21.117 – 27.590 Fornecedores (145) 654 Obrigações trabalhistas e tributárias 196 57 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Adiantamento de clientes (2.069) 1.135 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Partes relacionadas (5.076) (990) 3 - Estoques 1 - Contexto operacional 226 133 Outros passivos (20.813) (8.796) A Sociedade tem por objeto social o planejamento, a promoção, a Os estoques estão avaliados ao custo de construção ou aquisição, os quais Caixa líquido das atividades operacionais Imposto de renda e contribuição social pagos (614) (318) incorporação e a venda, compreendendo a entrega de unidades são inferiores ao valor de mercado. Das atividades de financiamentos 4 - Contas a receber habitacionais, prontas e acabadas, com as respectivas construções 27.746 9.874 Financiamento A carteira de clientes é representada por clientes adquirentes de imóveis, Caixa líquido das atividades de investimentos 27.746 9.874 concluídas e averbadas no registro de imóveis. tendo como garantia o próprio imóvel objeto da venda. Das atividades de investimentos 2 - Demonstrações financeiras 5 - Capital social Pagamento de dividendos (3.924) – As demonstrações foram preparadas de acordo com as práticas contábeis O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31/12/2012 Caixa líquido das atividades de investimentos (3.924) – 760 adotadas no Brasil, com base nas Orientações e nas Interpretações e 31/12/2011 é representado por 800.000 ações ordinárias nominativas, Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 2.395 Saldo de caixa e equivalentes de caixa sem valor nominal. emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis-CPC. No início do exercício 1.467 707 3.862 1.467 No final do exercício Edivaldo Aparecido Cardoso Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa 2.395 760 A DIRETORIA Contador - CRC 1SP 166496/O-9 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Gonçalves Dias Empreendimentos Imobiliários S/A

Gonçalves Dias Empreendimentos Imobiliários S.A. CNPJ/MF 05.965.205/0001-25 - NIRE 35.300.350.324 Data e local: 15/10/12, às 15hs, na sede social. Presenças: 100% do capital social. Mesa: Pres.: André Gonçalves Dias. Secr.: Eduardo Gonçalves Dias. Deliberações Tomadas por unanimidade: a) Os acionistas deliberam extinguir o Conselho de Administração, para que a Cia. seja administrada somente por uma diretoria. b) Em razão da extinção do Conselho de Administração, os acionistas deliberam reformular o Estatuto Social, alterar disposições existentes e incluir novas. c) Reeleger a diretoria, c/ mandato até a A.G.O. de 2015, da seguinte forma: Dir. Pres.: André Gonçalves Dias, RG. 29.189.460-4 SSP/SP, CPF 299.595.498-60; Diretores sem designação específica: Fábio Gonçalves Dias, RG 29.189.462-8 SSP/SP, CPF 321.956.128-43 e Eduardo Gonçalves Dias, RG 29.186.461 SSP/SP, CPF 303.649.958-07. A reeleição dosDiretoresdispensanovotermodeposse,tendoemvistaqueosdiretoresjáestavaminvestidosemseusrespectivoscargos.Encerramento: Formalidades legais. Acionistas: André Gonçalves Dias, Eduardo Gonçalves Dias, Fábio Gonçalves Dias. JUCESP 112.086/13-5 em 14/03/13. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

PRÓ METALURGIA S.A. CNPJ nº 56.994.924/0001-05 - NIRE 35.300.049.49-7 Ficam os Srs. Acionistas da Pró Metalurgia S.A. convocados a comparecer à Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 16/04/2013, às 09:00 hs em 1ª convocação, e às 10:00 hs em 2ª convocação, na sede social, na Av. Tégula, nº 888, Edifício Topázio, Bloco F, módulo 17, sl. 1, dentro do CEA (Centro Empresarial Atibaia), no Bairro Ponte Alta, na Cidade de Atibaia, SP, CEP 12952-820, para as necessárias deliberações a respeito da seguinte Ordem do Dia : (a) Tomar as contas dos Administradores; examinar, discutir e votar o Relatório de Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras; incluindo o Parecer da Auditoria Externa e Independente, relativos ao exercício findo em 31/12/2012; (b) fixar a remuneração dos Conselheiros e dos Diretores da Companhia para o exercício em curso; e (c) Outros assuntos de interesse da Companhia. SP, 14/03/2013 - Luiz Augusto Trindade - Presidente do Conselho de Administração e Diretor de Relações com o Mercado.

Companhia Fechada - C.N.P.J. 05.965.205/0001-25 Relatório da Administração Senhores Acionistas, as demonstrações financeiras da Gonçalves Dias Empreendimentos Imobiliários S.A. referentes às atividades encerradas em 31/12/2012 são submetidas à apreciação de V.sas. Destacamos os pontos relevantes para auxílio no entendimento do demonstrativo. Negócios, resultados e situação financeira. O ano de 2012 foi marcado por uma estabilização dos negócios da empresa, sem lançamento de novos empreendimentos. Perspectivas. O ano de 2013 está previsto novos lançamentos, de maneira que haverá um grande desembolso para início das obras. Gonçalves Dias Empreendimentos Imobiliários S.A. A atuação da Gonçalves Dias Empreendimentos Imobiliários S.A. é ampla e diversificada, obtendo suas receitas através de venda e aluguel de imóveis próprios, adquiridos muitas vezes em leilão judicial, aumentando desta forma a lucratividade da atividade. Demonstração Financeira em 31 de Dezembro de 2012 - Lei 6.404/76 - Lei 11.638/07 (Valores Expressos em Milhares de Reais) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2012 (Valores expressos em Milhares de Reais) Balanço Patrimonial Capital Adto. p/Futuro Ajustes de Ativo 2011 2012 Subscrito e Aumento Ações em Reservas Avaliação Reservas Lucros Lucros do 4.369.229 5.250.947 Ativo Circulante Integralizado de Capital Tesouraria de Capital Patrimonial de Lucros Acumulados Exercício Total Disponível (Bancos conta Movimento) 324.839 1.303.363 Saldos em 01/01/2011 90.000 2.421.000 – – – 111.626 (12.954.004) 12.954.004 2.622.626 Clientes 200.000 100.000 Dest. Lucro: Res. Legal 18.000 18.000 Adiantamento a Terceiros 34.530 5.000 10.287.293 10.287.293 Estoques Imóveis a Comercializar 2.969.597 3.002.320 Dividendos Propostos (111.626) (111.626) Valores a Receber de Terceiros 840.264 840.264 Reserva Estatutária 90.000 2.421.000 – – – 10.305.293 – – 12.626.293 Ativo não Circulante 14.900.524 15.706.165 Saldos em 31/12/2011 1.810.467 1.810.467 Realizável a Longo Prazo 4.390.440 4.390.440 Lucro Líquido do Exercício 1.810.467 (1.810.467) – Empréstimos a Terceiros 1.218.000 1.218.000 Res. de Ret. de Lucros 90.000 2.421.000 – – – 12.115.760 – – 14.626.760 Saldos em 31/12/2012 Empréstimo Controlada 3.172.440 3.172.440 Demonstração do Resultado do Exercício 2011 2012 Demonstração do Fluxo de Caixa 2011 2012 Investimentos 10.510.084 11.315.725 1.200.000 1.200.000 Atividades Operacionais R$ (41.009) R$ 1.880.019 Participações Societárias 8.654.336 9.459.977 (=) Receita Operacional Bruta Aluguel de Imóveis 1.200.000 1.200.000 Lucro Líquido Do Exercício R$ 3.834.176 R$ 1.810.467 Ágio em Investimentos 1.855.748 1.855.748 (44.891) (45.420) Variação Clientes (=) Deduções da Receita Bruta R$ (100.000) R$ 100.000 19.269.753 20.957.112 Total do Ativo (–) Impostos Incidentes sobre as Vendas (44.891) (45.420) Variação Adiantamento a Terceiros R$ (29.530) R$ 29.530 Passivo 2011 2012 (=) Receita Operacional Líquida 1.155.109 1.154.580 Variação Estoque Imóveis a Comercializar R$ (234.597) R$ (32.724) Passivo Circulante 126.988 36.179 (=) Lucro Operacional Bruto 1.155.109 1.154.580 Variação de Valores a Receber de Terceiros R$ (811.000) R$ – Obrigações Tributárias 3.681 3.807 (=) Despesas Operacionais Administrativas 2.795.930 777.537 Variação de Empréstimos a Terceiros R$ 471.597 R$ – Contas a Pagar 27.453 32.373 (–) Despesas Gerais Administrativas (41.130) (100.994) Variação Empréstimo Controlada R$ (3.172.440) R$ – Obrigações com os Acionistas 95.854 – (–) Despesas Financeiras (444) (611) Variação Obrigações Tributárias R$ 26 R$ 125 (–) Despesas Tributárias (2.552) (3.181) Passivo não Circulante 6.326.471 6.294.172 R$ 760 R$ 4.920 (+) Receitas Financeiras 29.901 44.383 Variação Contas a Pagar Exigível a Longo Prazo 6.326.471 6.294.172 – R$ (32.299) (+) Receita de Equivalência Patrimonial 2.810.155 805.641 Variação Outras Obrigações Créditos de Pessoas Ligadas 790.981 790.981 Atividades de Financiamento – R$ (95.854) (+) Outras Receitas – 32.299 Empréstimos de Sócios 3.128.853 3.128.853 – R$ (95.854) 3.951.038 1.932.117 Pagamento Dividendos Empréstimos de Terceiros 1.107.671 1.107.671 (=) Resultado Operacional Líquido R$ 362.286 R$ (805.641) (136) – Atividades de Investimentos (=) Resultados Não Operacionais Outras Obrigações 1.298.966 1.266.667 R$ 850.000 R$ – (–) Despesas Não Operacionais (136) – Variação de Empresas Coligadas Patrimônio Líquido 12.816.294 14.626.761 R$ (487.714) R$ (805.641) (=) Lucro Líquido antes do IRPJ e CSLL 3.950.902 1.932.117 Variação Participações Societárias Capital Social 90.000 90.000 321.276 R$ 978.524 (116.726) (121.650) Diminuição/Aumento Líquido em Caixa R$ (=) Provisão para o IRPJ e CSLL Adto. p/Futuro Aumento de Capital 2.421.000 2.421.000 (–) Imposto de Renda e Adicional (79.475) (83.096) Diretoria Reserva Legal 18.000 18.000 (–) Contribuição Social (37.251) (38.554) 10.287.294 12.097.761 (=) Lucro Líquido após o IRPJ E CSLL Reserva de lucros André Gonçalves Dias - Diretor Presidente - CPF: 299.595.498-60 3.834.176 1.810.467 Total do Passivo 19.269.753 20.957.112 (=) Resultado Líquido do Exercício Paulo Sergio dos Santos - Contador CRC 1SP-177.741/O-5 3.834.176 1.810.467


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sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

É um ingrediente diversificado, que contém muitos sabores, nuances e texturas na mesma mistura. Camila Prado, chef do Viena

conomia

Granola vira produto gourmet no Brasil Grandes chefs de cozinha adotam o mix de cereais para conferir textura aos pratos e aproveitam para enriquecer suas receitas com itens mais saudáveis Fotos: Divulgação

Karina Lignelli

Q

uem diria: a granola, associada desde sempre à alimentação saudável no Brasil, passa a ser uma das principais coadjuvantes nos cardápios de alguns restaurantes e redes de alimentação mais "in" do circuito gastronômico. Exemplos disso são as versões com laranja, amêndoas e gengibre do Moinho de Pedra, a salada de granola do Beth Cozinha de Estar, ou as salgadas das redes Wraps e Viena. O composto de cereais ganhou até novas versões que, além de agradar paladares mais sofisticados, também se tornou um dos bons resultados de um projeto para valorizar os produtos nacionais, apoiado por chefs como Alex Atala e Heloísa Bacellar. Mesmo sem ser um ingrediente indispensável no cenário gourmet tupiniquim, nem de ter voltado à moda entre os restaurantes "inovadores", como em Nova York, a versatilidade da granola sempre a mantém no circuito. "Seu consumo, de fato, sempre é associado à alimentação saudável, ao de cereal matinal agregado à frutas ou iogurte. Mas há boa aceitação em pratos quentes ou frios, saladas e sobreme-

sas, seja para compor, fazer acabamento, gerar crocância, textura ou visual inusitado", explica Michele Novembre, professora do curso de gastronomia do Centro Universitário Senac – Águas de São Pedro. Exemplo disso é a rede de restaurantes Viena, onde há tempos a granola caiu no gosto dos clientes. Usada no bufê de sobremesas há dez anos – principalmente na salada de frutas com calda de frutas vermelhas –, recentemente entrou no menu como opção salgada do gourmet para finalizar saladas, diz a chef Camila Prado. "É um ingrediente diversificado, que contém muitos sabores, nuances e texturas na mesma mistura. Ela sempre remeterá à alimentação mais saudável, mas o consumidor está tão acostumado que 'abrasileirou' o produto com suas próprias frutas, passas e oleaginosas", afirma. Outro exemplo é o restaurante de culinária natural gourmet Moinho de Pedra, da chef Tatiana Cardoso. Lá, a granola tem lugar cativo, e é usada como principal ingrediente de bolo, na salada de frutas ou na versão salgada, com aveia, semente de girassol, castanha e gergelim. Simpatizante do composto, Tatiana criou até uma granola diferenciada, com laranja, amên-

Tatiana Cardoso: fã do mix. doas e gengibre "para comer em casa" – um hábito bem comum do brasileiro, segundo a própria chef. "Diferente de Nova York, aqui se toma café na 'padoca', não em restaurantes. Falta um cereal bacana, uma panqueca legal, um bom iogurte. Por isso a granola, que é um superenergético, costuma ser mais consumida como um item complementar, que não vai muito além do circuito 'natural. Mas isso está mudando nos últimos anos", acredita. Gourmets – Michele, do Senac, confirma. Segundo ela, há três, quatro anos, alguns profissionais do mercado têm pesquisado novas composi-

ções para a granola. Como exemplo, a professora cita a linha gourmet do produto da marca "Retratos do Gosto", parceria do chef Alex Atala e

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www.dcomercio.com.br

da empresa de gestão de marcas alimentícias Mie Brasil, em uma espécie de movimento de chefs para valorizar o produto nacional.

Café da manhã preferido da chef Heloísa Bacellar – e por isso, escolhida para fazer parte da linha –, as granolas da "Retratos do Gosto" têm três tipos: Dourada, com frutas como coco, abacaxi, banana, manga e maçã; Morena, com banana-passa, melaço de cana, maçã e cupuaçu; e Salgada, com amendoim, milho, abóbora, queijo provolone seco, tomate desidratado e outros temperos. Essas misturas de sabores foram criadas para o composto de cereais deixar de parecer "comida de passarinho", nas palavras da própria chef. O diferencial, diz ela, é a base de amêndoas de cacau cultivadas no sul da Bahia pelo produtor Diego Badaró. A safra utilizada na linha de granolas, inclusive, têm notas florais e frutadas – assim como cafés especiais ou chocolates com "terroir". "A amêndoa de cacau acrescenta um crocante, um perfume, e um ligeiro amargor muito interessantes", conta. Para Michele, do Senac, quem ganha com essas novidades é o consumidor. "O público aceita bem as novidades, gosta de ser surpreendido, de provar algo que não tinha comido antes. E com a granola não será diferente", conclui.


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ECONOMIA/LEGAIS - 19

BANCO BRACCE S.A. CNPJ nº 48.795.256/0001-69 Relatório da Administração O Banco Bracce (“Banco”) é uma sociedade anônima de capital fechado que, operando na forma de banco múltiplo, tem foco em operações de dívida privada estruturada para emissores voltados a captação de recursos junto a investidores de mercado de capitais. Os clientes do Banco encontram a expertise dos grandes bancos globais de investimento em conjunto com o atendimento personalizado dos bancos locais. O Banco viabiliza a captação de recursos através de operações customizadas, que apresentam características específicas do negócio de cada cliente: cada operação é única, desenhada especificamente para atender a demanda do cliente, de acordo com os seus objetivos e suas condições econômico-financeiras, aprimorando a sua gestão

financeira, permitindo-as crescer de forma sustentável, com foco no longo prazo. Para investidores, as operações de crédito estruturadas pelo Banco são oportunidades únicas para o investidor aumentar a rentabilidade de sua carteira de investimento. Investir nas operações estruturadas do Banco significa investir em operações diferenciadas, livres do conflito de interesses entre as partes, estruturadas com alto padrão de qualidade e transparência, e com retorno acima da média de mercado para oportunidades de mesmo risco, características imprescindíveis às melhores práticas em gestão de recursos. A equipe do Banco é formada por especialistas com alto padrão técnico e amplo relacionamento com investidores dos mercados local e internacional de capitais. Nossa

Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais - R$) ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no mercado aberto Títulos e valores mobiliários Carteira própria Vinculados a prestação de garantias Relações interfinanceiras Créditos vinculados Correspondentes Operações de crédito Setor público Setor privado (Provisão para créditos de liquidação duvidosa) Outros créditos Rendas a receber Diversos Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Títulos e valores mobiliários Carteira própria Operações de crédito Setor público Setor privado (Provisão para créditos de liquidação duvidosa) Outros créditos Rendas a receber Diversos Outros valores e bens Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso (Depreciações acumuladas) Diferido Gastos de organização e expansão (Amortizações acumuladas) Total do ativo

Nota

2012 2011 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 57.380 59.959 Circulante 3 573 504 Depósitos 3 7.245 12.002 Depósitos à vista 7.245 12.002 Depósitos a prazo 4 24.825 17.481 Relações interfinanceiras 19.934 16.452 Correspondentes 4.891 1.029 Relações interdependências 2.682 4.512 Recursos em trânsito de terceiros 1.217 2.416 Outras obrigações 1.465 2.096 Cobrança e arrecadação de tributos 6 11.567 10.110 Sociais e estatutárias 2.089 1.007 Fiscais e previdenciárias 9.809 9.675 Diversas 7 (331) (572) Exigível a longo prazo 8.162 10.279 Depósitos 9.a 1.754 943 Depósitos a prazo 9.b 6.408 9.336 Outras obrigações 2.326 5.071 Fiscais e previdenciárias 1.717 3.732 Diversas 11 609 1.339 Patrimônio líquido 93.461 104.685 Capital 4 40.418 50.459 De domiciliados no País 40.418 50.459 De domiciliados no exterior 6 4.417 6.490 Aumento de capital 1.079 3.019 Reserva de capital 3.423 3.580 Reserva de lucros 7 (85) (109) Ajustes de avaliação patrimonial 47.891 44.585 Prejuízos acumulados 9.a 3.460 4.023 9.b 44.431 40.562 735 3.151 1.717 11 735 1.434 1.536 1.951 12.a 1.484 1.745 4.381 4.150 (2.897) (2.405) 12.b 52 206 1.063 1.062 (1.011) (856) 152.377 166.595 Total do passivo e do patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 13

14.a 14.b 13 14.a 14.b

2012 36.541 29.849 1.367 28.482 10 10 6.682 26 150 543 5.963 72.032 54.831 54.831 17.201 14.842 2.359 43.804 49.364 1 49.363 1.950 130 (7.640)

2011 22.107 14.823 890 13.933 1.462 1.462 58 58 5.764 9 1.052 574 4.129 93.890 77.634 77.634 16.256 13.818 2.438 50.598 49.364 1 49.363 95 1.139 -

152.377

166.595

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Exercícios Findos em 31/12/2012 e 2011 e Semestre Findo em 31/12/2012 (Em milhares de reais - R$) Capital Aumento Reserva Reserva social de capital de capital de lucros 49.364 1.950 95 (95) 49.364 1.950 49.364 95 94 1.045 15.c 49.364 95 1.139 15.a 921 (110) 1.029 (1.029) (95) 49.364 1.950 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Nota

Saldos em 30 de junho de 2012 Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízo líquido do semestre Reversão de reserva de capital Saldos em 31 de dezembro de 2012 Saldos em 31 de dezembro de 2010 Lucro líquido do exercício Destinações do resultado: Reserva legal Reserva estatutária Juros s/o capital próprio Saldos em 31 de dezembro de 2011 Ajustes de avaliação patrimonial Aumento de capital Prejuízo líquido do exercício Reserva legal Reserva estatutária Reversão de reserva de capital Saldos em 31 de dezembro de 2012

Ajuste de avaliação patrimonial 130 130 130 130

Prejuízos acumulados (4.573) (3.162) 95 (7.640) (745) 2.195 (94) (1.045) (311) (7.845) 110 95 (7.640)

Total 46.836 130 (3.162) 43.804 48.714 2.195 (311) 50.598 130 921 (7.845) 43.804

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31/12/2012 e 2011 e ao Semestre Findo em 31/12/2012 (Em milhares de reais – R$, exceto o preço unitário da ação) 1.Contexto operacional: O Banco Bracce S.A. (“Banco”) é uma sociedade anônima de capital fechado que, operando na forma de banco múltiplo, tem como objeto social a prática de operações ativas, passivas e acessórias inerentes às respectivas carteiras autorizadas de banco comercial e de crédito imobiliário, de acordo com as disposições legais e regulamentares em vigor. Em 20 de outubro de 2011, o Banco vendeu a empresa controlada Muitofácil Arrecadação e Recebimento Ltda. para Muito Fácil Holdings Ltda. pelo valor de R$28.600, recebendo parte na data da venda, e o restante em 48 parcelas mensais, fixas, não reajustáveis e sucessivas, a partir de 30 de janeiro de 2013. Em 27 de dezembro de 2012, o Banco recebeu antecipadamente o montante de R$1.000 referente as 12 parcelas vincendas no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. O Banco tem concentrado seus esforços e atuado com destaque na área de operações estruturadas, através da colocação no mercado de capitais de títulos de crédito privado. Os clientes do Banco encontram a expertise dos grandes bancos globais de investimento em conjunto com o atendimento personalizado dos bancos locais. O Banco viabiliza a captação de recursos através de operações customizadas, que apresentam características específicas do negócio de cada cliente. Cada operação é única, desenhada especificamente para atender a demanda do cliente, de acordo com os seus objetivos e suas condições econômico-financeiras, aprimorando a sua gestão financeira, permitindo-as crescer de forma sustentável, com foco no longo prazo. Para investidores, as operações de crédito estruturadas pelo Banco são oportunidades únicas para o investidor aumentar a rentabilidade de sua carteira de investimento. Investir nas operações estruturadas do Banco significa investir em operações diferenciadas, livres do conflito de interesses entre as partes, estruturadas com alto padrão de qualidade e transparência, e com retorno acima da média de mercado para oportunidades de mesmo risco, características imprescindíveis às melhores práticas em gestão de recursos. A equipe do Banco é formada por especialistas com alto padrão técnico e amplo relacionamento com investidores dos mercados local e internacional de capitais. Nossa equipe é especialmente treinada para oferecer as melhores soluções de produtos, valores, prazos e garantias que atendam, de forma customizada, as particularidades e as necessidades de cada cliente, desde soluções para a readequação do perfil de endividamento, até a estruturação de captações que financiam projetos de investimentos de longo prazo. Novo segmento de Mercado: O Banco entende que existe uma oportunidade a ser explorada no segmento de Crédito Corporativo para empresas de médio porte brasileiro, que representa um diferencial de mercado e uma abordagem inovadora. Esta visão estratégica tem como objetivo principal atuar neste mercado a fim de disponibilizar aos investidores novas oportunidades, viabilizando o acesso ao mercado de capitais para empresas de médio porte. Nossa expertise está na análise de crédito e na estruturação de operações, que geram ativos financeiros que rentabilizam o capital disponível dos investimentos, estabelecendo-se como um banco reconhecidamente sólido neste mercado. Nossa carteira própria de crédito deve refletir esta expertise e servir como instrumento de prospecção de potenciais operações estruturadas ao mercado de capitais. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis: 2.1. Base de apresentação: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Conselho Monetário Nacional (“CMN”) e Banco Central do Brasil (“BACEN”). A preparação das demonstrações financeiras requer a adoção de estimativas por parte da Administração do Banco, impactando certos ativos e passivos, divulgações sobre riscos, receitas e despesas nos períodos demonstrados. Uma vez que o julgamento da Administração do Banco envolve estimativas referentes à probabilidade de ocorrência de eventos futuros, os montantes reais podem diferir dessas estimativas. As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional do Banco. Exceto quando indicado, as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo. 2.2. Principais práticas contábeis: 2.2.1. Caixa e equivalentes de caixa: São representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações interfinanceiras de liquidez, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias, e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. 2.2.2. Aplicações interfinanceiras de liquidez: As aplicações interfinanceiras de liquidez são apresentadas pelo valor de aplicação, acrescidas dos rendimentos auferidos até as datas das demonstrações financeiras. 2.2.3. Títulos e valores mobiliários: Conforme estabelecido pela Circular BACEN nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: • Títulos para negociação: são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados pelo valor justo em contrapartida ao resultado do exercício; • Títulos disponíveis para venda: são aqueles que não se enquadram como para negociação ou como mantidos até o vencimento, e ajustados pelo valor justo em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; e • Títulos mantidos até o vencimento: são aqueles para os quais há a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. 2.2.4. Operações de crédito: As operações de crédito são registradas a valor presente, calculadas “pro rata die” com base no indexador e na taxa de juros pactuados, sendo atualizadas até o sexagésimo dia de atraso. Após o sexagésimo dia, o reconhecimento do resultado ocorre quando do efetivo recebimento. 2.2.5. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo). As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa faixa por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As recuperações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita, quando efetivamente recebidos. A receita com operações cedidas, com ou sem coobrigação, são reconhecidas no resultado na data em que as cessões são efetuadas. 2.2.6. Imobilizado de uso e diferido: São demonstrados ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações e amortizações acumuladas, calculadas pelo método linear de acordo sua vida útil: móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10% ao ano; sistema de processamento de dados e sistema de segurança - 20% ao ano. O saldo do diferido corresponde aos gastos com benfeitorias em imóveis de terceiros, sendo que as amortizações ocorrem em conformidade aos prazos contratuais de locação. 2.2.7. Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment): É reconhecida uma perda por impairment se o valor contabilizado de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairment, quando identificadas, são reconhecidas no resultado do período. A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por impairment. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a Administração não reconheceu perdas por impairment. 2.2.8. Imposto de renda e contribuição social: As provisões para imposto de renda e contribuição social são constituídas às alíquotas vigentes, sendo: imposto de renda - 15%, acrescidos de adicional de 10% para o lucro tributável excedente a R$240 (no exercício), e contribuição social - 15%. Adicionalmente, são constituídos créditos tributários sobre as diferenças temporárias, no pressuposto de geração de lucros tributáveis futuros suficientes para a compensação desses créditos. 2.2.9. Estimativas contábeis: A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração do Banco efetue estimativas e adote premissas, no seu melhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de certos ativos, passivos, receitas e despesas e outras transações, tais como valor justo de ativos, provisão para créditos de liquidação duvidosa, determinação de prazo para realização dos créditos tributários, taxas de depreciação do ativo imobilizado, amortização do diferido, constituição e reversão de passivos, entre outras. Os valores reais podem diferir dessas estimativas. 2.2.10. Despesas antecipadas: São controladas por contrato e contabilizadas na rubrica de despesas antecipadas. A apropriação dessa despesa ao resultado do período é efetuada de acordo com o prazo de vigência e realização dos contratos. 2.2.11. Ativos e Passivos contingentes e obrigações legais: As práticas contábeis para registro e divulgação de provisões ativas e passivos contingentes e obrigações legais estão consubstanciadas na Resolução CMN nº 3.535/08, Resolução CMN nº 3.823/09 e Carta Circular BACEN nº 3.429/10, e são as seguintes: • Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; • Provisões: são registrados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados, e aqueles não mensuráveis com suficiente segurança e como de perdas remotas não são provisionadas e/ou divulgados; e • As obrigações legais: referem-se às discussões sobre a constitucionalidade e exigibilidade de alguns tributos, sendo registradas como exigíveis, independente da avaliação sobre as probabilidades de êxito. 2.2.12 .Outros Ativos e passivos circulantes, realizáveis e exigíveis a longo prazo: Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor do Banco, e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando o Banco possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São

acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como realizáveis e exigíveis a longo prazo. 2.2.13. Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de seu recebimento ou pagamento. As receitas e despesas de natureza financeira são apropriadas observando-se o critério “pro rata temporis”, substancialmente com base no método exponencial. As operações com taxas pósfixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até as datas das demonstrações financeiras. 2.2.14. Participações no resultado: As participações no resultado são constituídas pelo pagamento de benefício aos funcionários, calculada de acordo com a convenção coletiva e através de programa próprio de plano de participação homologado no Sindicato dos Bancários de São Paulo, e estão registradas na conta de despesas de pessoal, na demonstração de resultado. 2.2.15. Lucro (prejuízo) líquido por ação: É calculado com base na quantidade de ações em circulação do capital social integralizado na data das demonstrações financeiras. 2.2.16. Alterações de normas contábeis: Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638 com o objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo “International Accounting Standards Board” - IASB. Em decorrência deste processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), as quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo CMN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados são: • Resolução nº 3.566/08 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01); • Resolução nº 3.604/08 - Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03); • Resolução nº 3.750/09 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05); • Resolução nº 3.823/09 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25); • Resolução nº 3.973/11 - Eventos Subsequentes (CPC 24); • Resolução nº 3.989/11 - Pagamento Baseado em Ações (CPC 10 R1); • Resolução nº 4.007/11 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23); e • Resolução nº 4.144/12 - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil Financeiro. Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e, nem tampouco, se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva para a demonstração financeira do Banco. 3. Caixa e equivalentes de caixa 2012 2011 Disponibilidades 573 504 Aplicações interfinanceiras de liquidez 7.245 12.002 Total 7.818 12.506 4. Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2012, os títulos e valores mobiliários estavam classificados na categoria “Títulos disponíveis para venda”, assim compostos: a. Diversificação por tipo 2012 2011 Valor Valor Custo contábil/ Custo contábil/ atualizado mercado atualizado mercado Carteira própria Letras Financeiras do Tesouro - LFT 47.562 47.512 66.509 66.500 Cotas de Fundos de Investimento 12.172 12.172 Ações de companhias abertas no exterior 161 668 411 411 59.895 60.352 66.920 66.911 Vinculados a prestação de garantias Letras Financeiras do Tesouro - LFT 4.891 4.891 1.029 1.029 4.891 4.891 1.029 1.029 64.786 65.243 67.949 67.940 Ativo circulante 24.825 17.481 Ativo realizável a longo prazo 40.418 50.459 O valor justo dos títulos e valores mobiliários registrados na categoria “disponíveis para venda” foi apurado com base em preços e taxas praticados em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, divulgados pela Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, pelos administradores dos fundos de investimento e pelas Agências Internacionais de Informações. As cotas de fundos de investimento foram atualizadas pelo respectivo valor da cota, no último dia útil do exercício. O Banco não participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. b. Diversificação por prazo 2012 2011 Sem vencimento 12.840 411 A vencer até 360 dias 11.985 17.070 A vencer acima de 360 dias 40.418 50.459 65.243 67.940 5. Relações interfinanceiras: Os créditos vinculados são representados, basicamente, por valores requeridos pelo BACEN, para cumprimento das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos à vista e crédito rural. O saldo de correspondentes representa o montante arrecadado pelas entidades credenciadas pelo Banco, distribuídos por todo território nacional. Essa arrecadação é proveniente de contratos firmados com o Banco, cujo repasse ocorre em até dois dias úteis. 6. Operações de crédito: As informações da carteira de operações de crédito, em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, são assim sumariadas: a. Composição da carteira de operações de crédito por modalidade de operação 2012 2011 Empréstimos 600 1.912 Cédula de crédito bancário 15.800 15.369 Outros 387 400 16.787 17.681 Operações de crédito no ativo circulante 11.898 10.682 Operações de crédito no ativo realizável a longo prazo 4.502 6.599 Outros créditos diversos no ativo realizável a longo prazo 387 400 b. Diversificação da carteira por vencimento 2012 2011 A vencer Vencidas A vencer Vencidas Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Até 90 dias 3.204 19,97 506 68,38 2.962 17,34 469 78,30 De 91 a 180 dias 6.239 38,88 45 6,08 2.618 15,33 86 14,36 De 181 a 360 dias 2.102 13,10 94 12,70 4.486 26,26 28 4,67 Acima de 360 dias 4.502 28,05 95 12,84 7.016 41,07 16 2,67 16.047 100,00 740 100,00 17.082 100,00 599 100,00 c. Diversificação da carteira por segmento de mercado 2012 2011 Saldo % Saldo % Setor público Outros Serviços 3.168 18,88 4.026 22,77 Setor privado Indústria 6.720 40,03 4.188 23,69 Comércio 639 3,81 4.625 26,16 Intermediários financeiros 70 0,40 Outros Serviços 5.298 31,55 2.034 11,50 Pessoas físicas 962 5,73 2.738 15,49 16.787 100,00 17.681 100,00 d. Diversificação da carteira por nível de concentração 2012 2011 % % 10 maiores devedores 16.187 96,43 15.689 88,74 50 seguintes maiores devedores 235 1,40 792 4,48 100 seguintes maiores devedores 123 0,74 377 2,13 Demais devedores 242 1,44 823 4,65 16.787 100,00 17.681 100,00 e. Composição da carteira por nível de risco 2012 2011 Nível de % Curso Total da Total da risco provisão normal Vencidas carteira Provisão carteira Provisão AA A 0,5 6.630 6.630 33 8.926 45 B 1 2.753 2 2.754 28 3.419 34 C 3 6.378 343 6.721 202 4 D 10 246 312 559 56 5.195 480 E 30 1 1 8 2 F 50 31 17 48 24 16 8 G 70 1 1 2 2 4 3 H 100 7 65 72 72 109 109 Total 16.047 740 16.787 416 17.681 681

equipe é especialmente treinada para oferecer as melhores soluções de produtos, valores, prazos e garantias que atendam, de forma customizada, as particularidades e as necessidades de cada cliente, desde soluções para a readequação do perfil de endividamento, até a estruturação de captações que financiam projetos de investimentos de longo prazo. Um Banco com foco em um Nicho Promissor e pouco explorado: O Banco entende que existe uma oportunidade a ser explorada no segmento de empresas de médio porte brasileiro, que busca alternativas de captação a um custo mais atraente e com prazos mais longos. Diversas empresas deste segmento já apresentam as

condições mínimas de governança para acessarem o mercado de capitais com o objetivo de suprirem sua demanda de captação, ao mesmo tempo em que oferecem aos investidores de mercado de capitais, oportunidades de investimento atrativas e estruturadas com qualidade pela equipe do Banco. Nossa expertise está na análise de crédito e na estruturação de operações que geram ativos financeiros que rentabilizam o capital disponível dos investimentos. Nossa carteira própria de crédito tende a refletir esta expertise e servir como instrumento de prospecção de potenciais operações estruturadas para o mercado de capitais.

Demonstração de Resultados Exercícios Findos em 31/12/2012 e 2011 e Semestre Findo em 31/12/2012 (Em milhares de reais - R$, exceto o valor unitário de ações)

Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercícios Findos em 31/12/2012 e 2011 e Semestre Findo em 31/12/2012 (Em milhares de reais - R$)

Semestre Exercício Nota 2012 2012 2011 Receitas da intermed. finan. 4.014 9.088 16.547 Operações de crédito 1.129 2.515 8.842 Res. de oper. c/tít. e valores mob. 2.885 6.573 7.705 Despesas da intermed. financeira (4.188) (9.064) (16.463) Operações de captação no mercado (4.061) (9.418) (16.373) (Provisão) Reversão de créditos de liquidação duvidosa 7 (127) 354 (90) Result. bruto da intermed. financeira (174) 24 84 Outras receitas/desp. operacionais (4.912) (12.337) (16.887) Receitas de prest. de serviços 16 1.558 1.977 8.537 Despesas de pessoal 17 (3.003) (6.427) (5.727) Outras despesas administrativas 18 (3.779) (8.339) (17.136) Despesas tributárias (203) (313) (1.342) Resultado de particip. em controladas (2.348) Outras receitas operacionais 19 676 1.341 4.109 Outras despesas operacionais 20 (161) (576) (2.980) Resultado operacional (5.086) (12.313) (16.803) Resultado não operacional 21 38 62 17.776 Res. antes da tribut. sobre o lucro (5.048) (12.251) 973 Imposto de renda e contrib. social 1.886 4.406 1.222 Provisão para imposto de renda (914) Provisão para contribuição social (569) Ativo fiscal diferido 22 1.886 4.406 2.705 Lucro (prej.) líq. do sem./exercício (3.162) (7.845) 2.195 Quantidade de ações ordinárias em circulação 69.743.933 69.743.933 69.743.933 Lucro/(prej.) líq. p/ação - em reais-R$ (45,34) (112,48) 31,47 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7. Provisão para créditos de liquidação duvidosa: A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa encontra-se apresentada no quadro abaixo: 2º Semestre Exercício 2012 2012 2011 Saldo inicial 273 681 906 Constituição / (Reversão) 127 (249) 90 Créditos baixados para prejuízo (16) (16) (315) 416 416 681 8. Cessão de créditos sem coobrigação: No exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram realizadas cessões de créditos sem coobrigação com entidade não integrante do Sistema Financeiro Nacional, no montante de R$666 (R$3.473 em 2011), que nas datas de suas realizações totalizavam R$711 (R$3.967 em 2011). O resultado das cessões foi registrado na rubrica “Despesas de cessão de operações de crédito”, no montante de R$45 (R$494 em 2011). 9. Outros créditos: a. Rendas a receber 2012 2011 Comissionamento a receber (i) 4.178 4.214 Outros (ii) 1.036 752 5.214 4.966 Ativo circulante 1.754 943 Ativo realizável a longo prazo 3.460 4.023 (i) Refere-se a rendas a receber de operações estruturadas de Cédulas de Crédito Bancário (“CCB’s”); (ii) Refere-se à remuneração por operação estruturada a receber. b. Diversos 2012 2011 Devedores por depósitos em garantia (a) 17.846 16.801 Créditos tributários - IRPJ/CSLL (nota nº 10) 15.298 10.876 Valores a receber exclusividade Banco do Brasil (b) 4.453 9.733 Valores a receber de partes relacionadas (c) 8.800 9.800 Impostos e contribuições a compensar (d) 2.573 2.270 Devedores diversos - País 1.237 Outros 632 418 50.839 48.898 Outros créditos diversos no ativo circulante 6.408 9.336 Ativo realizável a longo prazo 44.431 40.562 (a) Refere-se basicamente a depósitos recursal para interposição de recursos trabalhistas e cíveis dos quais R$15.272 refere-se a um depósito efetuado em 25 de outubro de 2007, decorrente de uma ação cível a qual, de acordo com os assessores jurídicos do Banco, possui probabilidade de perda remota. (b) Refere-se a valores a receber relativos à transferência ao Banco do Brasil da exclusividade detida pelo Banco de seus correspondentes, conforme contrato de parceria negocial assinado em 15 de julho de 2009 que garante ao Banco remuneração em função do número de transações a serem processadas em decorrência da parceria. O valor registrado foi mensurado de acordo com estudo de avaliação econômico-financeiro do contrato de parceria negocial elaborado pela administração do Banco e validado por empresa independente especializada, que emitiu seu relatório em 10 de julho de 2009. O objetivo deste estudo foi de utilizar premissas de realização de valor coerentes e conservadoras. Para tanto, foram desenvolvidos 3 cenários (Otimista, Realista e Pessimista) com relação à projeção de número de transações que ocorrerão com relação a este contrato. Para atender plenamente o princípio contábil da Prudência, a Administração do Banco decidiu por utilizar o menor valor para o componente do Ativo que é a premissa pessimista. (c) Em 20 de outubro de 2011, o Banco alienou sua participação na empresa controlada Muitofácil Arrecadação e Recebimento Ltda., para a Muito Fácil Holdings Ltda. pelo valor de R$28.600, recebendo R$18.800 na data da venda. Em 27 de dezembro de 2012 foram recebidas 12 parcelas antecipadamente, restando o montante de R$8.800 a ser recebido em 36 parcelas mensais, fixas, não reajustáveis e sucessivas, a partir de 30 de janeiro de 2014. (d) Refere-se basicamente aos valores de impostos e contribuições antecipados no exercício de 2011 no montante de R$1.819, cuja compensação será realizada de acordo com a legislação tributária vigente. 10. Créditos tributários: Os créditos tributários foram constituídos sobre as diferenças temporárias e o prejuízo fiscal do imposto de renda (“IRPJ”) e da base negativa de contribuição social sobre o lucro líquido (“CSLL”) e serão realizados à medida em que estas diferenças forem revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. 2012 2011 Adições temporárias IRPJ CSLL Total Total Provisão para créditos de liquidação duvidosa 132 79 211 438 Provisão para ações fiscais e cíveis 3.650 2.190 5.840 5.499 Passivos trabalhistas 94 56 150 136 Outras adições temporárias 18 11 29 193 Prejuízo fiscal compensável e base negativa 5.668 3.400 9.068 4.610 9.562 5.736 15.298 10.876 Os créditos tributários são registrados por seus valores nominais e serão revertidos conforme suas exclusões no cálculo do resultado tributável em períodos futuros, quando os valores contábeis dos ativos forem recuperados ou liquidados, conforme a seguinte expectativa: 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Total 398 430 445 481 494 607 691 2.934 4.409 4.409 15.298 O valor presente do crédito, em 31 de dezembro de 2012, calculado com base na taxa média de captação, o qual foi calculado considerando a expectativa de realização anteriormente mencionada é de R$6.914. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011, os créditos tributários apresentaram as seguintes movimentações: 2012 2011 (=) Saldo no início do exercício 10.876 8.795 (+) Constituição, líquida da reversão 4.406 2.081 (-) Realização de passivo diferido 16 (=) Saldo no fim do exercício 15.298 10.876 Em atendimento ao requerido pelas Resoluções nº 3.355, de 31 de março de 2006 e nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002, ambas do Conselho Monetário Nacional (“CMN”), a manutenção dos créditos tributários, bem como eventual análise de perda por impairment, como mencionado na nota 2.2.7, foram avaliados pela administração do Banco através de estudo técnico de crédito tributário, tendo como principal parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique os valores registrados. Referido estudo é objeto de revisão periódica pela Administração e, em decorrência da atualização do estudo e da projeção do lucro tributável futuro, assim como das determinações contidas nas Resoluções nº 3.355 e 3.059 do CMN, a Administração do Banco decidiu a partir de janeiro de 2013, não mais constituir crédito tributário sobre diferenças temporárias e prejuízo fiscal até que existam evidências concretas de geração de lucros tributáveis. 11. Despesas antecipadas 2012 2011 Comissão para captação de recursos (a) 991 1.885 Consultoria técnica especializada 181 559 Outros 172 329 1.344 2.773 Ativo circulante 609 1.339 Ativo realizável a longo prazo 735 1.434 (a) Substancialmente representado por despesas provenientes de captação de recursos, que serão amortizadas de acordo com o prazo da captação. Outros valores e bens: Referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, compostos basicamente por imóveis e veículos recebidos em dação de pagamento. 12. Permanente a. Imobilizado 2012 2011 Depreciação Imobilizado acumulada Total Total Instalações, móveis e equipamentos de uso 2.266 (1.304) 962 1.160 Equipamentos de informática/comunicação 2.113 (1.591) 522 585 Equipamentos de segurança 2 (2) 4.381 (2.897) 1.484 1.745 b. Diferido 2012 2011 Amortização Diferido acumulada Total Total Benfeitorias em imóveis de terceiros 582 (559) 23 92 Gastos c/aquisição e desenvolvimento de logiciais 481 (452) 29 114 1.063 (1.011) 52 206 13. Depósitos a. Composição por vencimento 2012 2011 Vencimentos À vista À prazo não-ligadas À prazo ligadas Total Total Sem vencimento 1.367 - 1.367 890 Até 30 dias 17 17 16 De 31 a 60 dias 1.713 1.713 2.246 De 61 a 90 dias 16 16 De 91 a 180 dias 62 62 5.013 De 181 a 360 dias 25.931 743 26.674 6.658 Acima de 360 dias 53.421 1.410 54.831 77.634 Total 1.367 79.431 3.882 84.680 92.457 Passivo circulante - 29.849 14.823 Passivo exigível a longo prazo - 54.831 77.634 b. Composição por segmento de mercado 2012 2011 Composição À vista A prazo Total Total Sociedades ligadas 4.694 4.694 2.246 Governo 572 572 580 Pessoas físicas 5 5 128 Pessoas jurídicas 790 78.619 79.409 89.503 Total 1.367 83.313 84.680 92.457 c. Concentração por depositantes 2012 2011 Depósitos Concentração À vista A prazo Total Total 10 maiores 1.316 76.810 78.126 81.867 50 seguintes maiores 50 6.503 6.553 10.587 100 seguintes maiores 1 1 3 1.367 83.313 84.680 92.457 14. Outras obrigações a. Fiscais e previdenciárias 2012 2011 Provisão para riscos fiscais 14.673 13.818 Impostos e contribuições a recolher 543 508 Provisão para impostos e contribuições diferidos 169 66 15.385 14.392 Curto prazo 543 574 Longo prazo 14.842 13.818 Movimentação dos processos: O Banco é parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, às quais vem contestando judicialmente a legalidade da exigência de diversos impostos e contribuições, bem como vem respondendo a diversos processos na esfera fiscal, trabalhista e cível como segue: Dezembro/2011 Exercício 2012 Saldo inicial Constituições Baixas Saldo final Riscos fiscais (a) 13.818 855 14.673 Riscos trabalhistas (b) 340 50 15 375 Riscos cíveis 32 32 Saldos 14.190 905 15 15.080

Semestre Exercício Atividades operacionais Nota 2012 2012 2011 Prejuízo líquido ajustado (4.620) (11.958) (6.968) Lucro (prejuízo) líq. do semestre/exercício (3.162) (7.845) 2.195 Depreciação e amortização 18 301 647 904 Resultado de participações minoritárias 2.348 Prov. (reversão) de créd. de liquid. duvid. 7 127 (354) 90 Alienação de participações em controlada (9.800) Ativo fiscal diferido (1.886) (4.406) (2.705) Variação de ativos e passivos 1.180 6.581 (8.883) (Aum.) Redução em títs. e vals. mobiliários 4.499 2.697 (3.737) Red. em relações interfinan. e interdep. 998 319 12.764 (Aum.) Redução em operações de crédito (5.676) 881 46.963 Red. em outros créd. e outros vals. e bens 4.618 8.597 318 Redução em depósitos (5.933) (7.777) (43.496) Redução em captações no mercado aberto (5.378) Aumento (Redução) em outras obrigações 2.674 1.864 (16.317) Caixa líquido aplicado nas ativid. operacs. (3.440) (5.377) (15.851) Atividades de investimento Alienação de partic. em contr. no país 22.993 Aquisição de imobilizado de uso (170) (232) (374) Caixa líq. (aplic.) proven. das ativid. de invest. (170) (232) 22.619 Atividades de financiamento Aumento de capital 921 Juros s/o capital próprio pagos e/ou provis. (311) Caixa líq. (aplic.) proven. das ativid. de financ. 921 (311) (Redução)/Aum. de caixa e equival. de caixa (3.610) (4.688) 6.457 Caixa e equival. de cx. no início do sem./exerc. 11.428 12.506 6.049 Caixa e equiv. de cx. no final do sem./exerc. 3 7.818 7.818 12.506 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. (a) Refere-se basicamente a obrigação legal decorrente do questionamento da base de cálculo de PIS/COFINS de acordo com o art. 3° da Lei n° 9.718/98, no montante de R$14.673. (b) Refere-se a ações trabalhistas movidas contra o Banco, que objetivam discutir paridade aos direitos de bancários. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos e na experiência anterior referente aos valores reivindicados, constitui provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas, considerando remotas as possibilidades de que eventuais pagamentos decorrentes da resolução final das demandas judiciais sejam superiores aos valores provisionados. As obrigações legais de natureza fiscal e previdenciária têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. O montante aproximado dos processos fiscais em andamento em que o Banco figura como réu, cujas probabilidades de perda, segundo nossos assessores jurídicos são consideradas como possíveis montam R$14.568. b. Diversas 2012 2011 Recebimentos através de correspondentes (a) 3.929 2.199 Certificado de depósito bancário vinculado (b) 1.721 2.066 Fornecedores 575 584 Riscos trabalhistas e cíveis 407 340 Provisão para remuneração de parceiros 115 350 Despesas de pessoal a pagar 349 279 Credores diversos 654 238 Outros 572 511 8.322 6.567 Curto prazo 5.963 4.129 Longo prazo 2.359 2.438 (a) Representa o montante arrecadado pelos correspondentes credenciados pelo Banco, distribuídos por todo território nacional, a serem repassados substancialmente às concessionárias de serviços públicos. (b) Refere-se a saldo Cédula de Crédito Bancário - CCB vinculada a processo de cobrança em esfera administrativa.. 15. Patrimônio líquido: a. Capital Social: Em 27 de junho de 2012, o Banco aumentou seu capital no valor R$1.950, com emissões de 2.756.590 novas ações. A homologação deste aumento de capital está em fase de aprovação pelo BACEN. O capital subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2012 está composto por 69.743.933 ações ordinárias, sem valor nominal. b. Reserva de capital: A reserva de capital, nos termos da Lei nº 11.638/07, somente poderá ser utilizada para (i) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) incorporação ao capital social; (iii) cancelamento de ações em tesouraria e (iv) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. c. Reserva de Lucros: A conta de reserva de lucros do Banco era composta por reserva legal e reserva estatutária. O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social do Banco, e qualquer excedente deve ser capitalizado ou distribuído como dividendo. O Banco não possui reservas de lucros. Reserva legal - Nos termos da Lei nº 11.638/07 e do estatuto social, o Banco deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal. A reserva legal não poderá exceder 20% do capital integralizado do Banco. Ademais, o Banco poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social. Reserva estatutária - Nos termos da Lei nº 11.638/07, o Estatuto Social do Banco pode criar reservas, desde que determine a sua finalidade, o percentual dos lucros líquidos a ser destinado para essas reservas e o valor máximo a ser mantido em cada reserva estatutária. A destinação de recursos para tais reservas não pode ser aprovada em prejuízo do dividendo obrigatório. O Banco aumentou seu capital social com o saldo da reserva estatutária, no montante R$1.029, e absorveu parte do prejuízo apurado no exercício findo com o saldo da reserva legal no valor de R$110, visando à manutenção de margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações ativas do Banco. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio - No exercício social de 2012, o Banco não distribuiu dividendos aos acionistas (R$311 em 2011). 16. Receitas de prestação de serviços Sem. 2012 Ex. 2012 Ex. 2011 Tarifa de concessionária de serviços 178 381 2.563 Tarifa de crédito digital 108 3.334 Remuneração operação estruturada 1.301 1.301 2.229 Tarifas bancárias 79 187 181 Outras 230 1.558 1.977 8.537 17. Despesa de pessoal 2º Sem. 2012 Ex. 2012 Ex. 2011 Proventos 1.788 3.616 2.809 Encargos Sociais 597 1.340 1.246 Benefícios 355 642 633 Honorários 218 760 947 Remuneração de estagiário 40 60 38 Treinamento 5 9 54 3.003 6.427 5.727 18. Outras despesas administrativas 2º Sem. 2012 Ex. 2012 Ex. 2011 Serviços do sistema financeiro 275 601 2.856 Serviços de terceiros 364 1.008 6.226 Serviços técnicos especializados 1.168 2.818 2.578 Aluguéis 283 564 1.051 Amortizações e depreciações 301 647 904 Comunicações 381 798 869 Processamento de dados 339 660 683 Transporte 51 93 361 Arrendamento de bens 334 Viagens 156 291 194 Propaganda e publicidade 19 88 215 Outras 442 771 865 3.779 8.339 17.136 19. Outras receitas operacionais 2º Sem. 2012 Ex. 2012 Ex. 2011 Interbancária 146 3.577 Variações monetárias ativas 207 380 135 Outras 469 815 397 676 1.341 4.109 20. Outras despesas operacionais 2º Sem. 2012 Ex. 2012 Ex. 2011 Processo trabalhista 46 55 8 Processo cível - operações bancárias 26 46 203 Outras (a) 89 475 2.769 161 576 2.980 (a) Refere-se a descontos concedidos sobre operações de crédito. 21. Resultado não operacional 2º Sem. 2012 Ex. 2012 Ex. 2011 Lucro na alienação de investimentos (a) 18.013 Outras receitas / (despesas) não operacionais 38 62 (237) 38 62 17.776 (a) Refere-se à alienação da Muitofácil Arrecadação e Recebimento Ltda., conforme mencionando nas notas 1 e 9b. 22. Reconciliação das despesas do imposto de renda e contribuição social Exercício 2012 2011 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social (12.251) 973 Juros sobre o capital próprio - dedutível para fins fiscais (311) Resultado antes da tributação (12.251) 662 Alíquota vigente 40% 40% Imposto de renda e contribuição social nominal 4.900 (264) Resultado de equivalência patrimonial - perda não dedutível (939) Outras exclusões líquidas das adições (494) (280) Constituição de crédito tributário de períodos 2.705 Total do imposto de renda e contribuição social 4.406 1.222 23. Outras Informações: a) O Banco encontra-se enquadrado nos Limites Mínimos de Capital Realizado e Patrimônio Líquido requeridos pela Resolução CMN nº 2.099/94 que versa sobre o Acordo de Basiléia e atualizada com o Novo Acordo de Capital (Basileia II) cuja apuração do Patrimônio Líquido de Referência e do Patrimônio de Referência Exigido foram alteradas pelas Resoluções CMN nº 3.444/07 e 3.490/07. Em 31 de dezembro de 2012 o índice de Basileia do Banco é de 28,26%. b) Em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 o Banco não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos em seu portfólio. c) O Banco presta serviços a clientes de registro de operações em órgão custodiantes, registrados em contas de compensação, no montante de R$399.000. 24. Estrutura de gerenciamento de riscos: • Gerenciamento do risco operacional: É definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos; pessoas e sistemas, ou de eventos externos. A premissa do trabalho de gerenciamento de risco operacional é promover a adequação dos processos e das rotinas internas do Banco aos padrões estabelecidos pela Diretoria e em cumprimento às exigências do BACEN, através da Resolução CMN nº 3.380. A partir de 1º de julho de 2008 a Resolução CMN nº 3.380, passou a exigir das Instituições Financeiras a alocação de capital para risco operacional, para tanto, o Banco optou pela utilização da Abordagem do Indicador Básico de alocação de capital. • Gerenciamento do risco de mercado: Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas em decorrência resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pelo Banco. Entre os eventos de risco de mercado, incluem-se os riscos de: • operações sujeitas à variação cambial; • taxas de juros; • preços de ações; e • preços de mercado (commodities). O gerenciamento de risco de mercado é efetuado de forma centralizada, pela área de Gestão de Riscos, que mantém independência com relação à Tesouraria e Mercado de Capitais, aplicando a política e diretrizes fixadas pelo Asset and Liability Committee - ALCO. Para o monitoramento do risco de mercado, o Valor a Risco (V@R) é calculado diariamente a partir de técnicas estatísticas para estimar a perda financeira possível para um dia levando-se em conta o comportamento do mercado. O cálculo do V@R é a marcação a mercado (MTM) das posições ativas e passivas do Banco, o processo consiste na atualização diária dos valores financeiros utilizando-se das curvas e preços de mercado. • Gerenciamento do risco de crédito: Busca fornecer subsídios à definição de estratégias, além do estabelecimento de limites, abrangendo análise de exposição e tendências, bem como a eficácia da política de crédito elaborada pelo Comitê de Crédito. O Comitê de Crédito delibera essa atividade estratégica essencial. Ele é composto por diretores, gerentes e analistas do Banco que votam sobre cada operação. As reuniões do Comitê de Crédito são precedidas por uma análise das características do tomador, de seu negócio, do setor de atividade etc. As conclusões de tal análise são apresentadas sob a forma de relatório aos membros do Comitê que deliberam após exposição do analista responsável. O atendimento aos limites estabelecidos pelo Comitê de Crédito é acompanhado, diariamente, pela área responsável pela gestão de risco e Diretoria do Banco. • Gerenciamento do risco de liquidez: É a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - “descasamento” entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade de pagamento do Banco, levandose em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações, de que trata a Resolução CMN nº 2.804 de 21/12/2000. O risco de liquidez é monitorado diariamente através de projeções diárias dos saldos de caixa levando-se em conta as liquidações dos fluxos futuros dos seus ativos e passivos. Este controle é feito para evitar que o Banco tenha dificuldades em honrar suas obrigações futuras de pagamento ou incorrer em custos de captação maiores que aqueles regularmente praticados. Os relatórios referentes a risco operacional e de mercado encontram-se à disposição na sede do Banco.

A Diretoria

Rodrigo Natacci - Contador - CRC - 1SP 221019/O-3 Relatório dos Auditores Independentes

Aos Acionistas e Administradores do Banco Bracce S.A. - São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Bracce S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os

procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, do Banco Bracce S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre e exercício findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes ao exercício e semestre anteriores: Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e ao semestre findo em 30 de junho de 2012, apresentados para fins de comparação, são oriundos das demonstrações financeiras anteriormente auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatórios datados de 10 de fevereiro e de 17 de agosto de 2012, respectivamente, que não continham nenhuma modificação. São Paulo, 25 de fevereiro de 2013 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Gilberto Bizerra de Souza Contador - CRC nº 1 RJ 076328/O-2 “S” SP


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sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

Estamos tendo uma paralisia nos investimentos das distribuidoras de energia Humberto Barbato, presidente da Abinee

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Todos os holofotes na indústria elétrica e eletrônica Feira do setor reúne 1,2 mil marcas e deve receber 63 mil visitantes até a próxima sexta-feira no Pavilhão de Exposições do Anhembi Carlos Ossamu

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omeça hoje no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi a 27ª edição da FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação. Trata-se do maior evento da indústria eletroeletrônica da América Latina, que até sexta-feira estará reunindo cerca de 1,2 mil marcas nos estandes dos expositores nacionais e internacionais. O evento ocupa uma área de 60 mil metros quadrados do Anhembi e espera receber em torno de 63 mil visitantes, entre executivos, técnicos e especialistas, representantes de empresas do Brasil e do exterior. Amigo high tech

A Vivacity Didactic mostra no evento o robô NAO, voltado para o segmento educacional. Trata-se de um humanoide de 58 centímetros de altura, dotado de inteligência artificial e utilizado por mais de 450 universidades no exterior para pesquisas e simulações laboratoriais e em salas de aula. "É

Divulgação

um grande aliado dos estudantes, agora disponível também nas redes de ensino técnico e universitário em todo o País", diz André Araújo, diretor da Vivacity. Criado pela empresa francesa Aldebaran Robotics, nova parceira da Vivacity, o NAO reproduz movimentos humanos, manuseia objetos delicados e identifica sons e voz. Possui rede de sensores táteis, de pressão, câmeras e microfones (para noções de profundidade, distância, equilíbrio, distância e identificação de sons), dispositivos de comunicação (sintetizador de voz, luzes LED e alto-falantes) e 25 juntas móveis, que permitem caminhadas, danças e movimentos, como se atirar ao solo, se levantar após ser empurrado ou evitar e se proteger de quedas. O "coração" do robô é um processador Intel Atom de 1,6 G H z r o d a n d o L i n u x e m i ddleware proprietário NAOqi, desenvolvido pela Aldebaran, e baterias internas com autonomia superior a 90 minutos de uso. Duas câmeras, com resolução de 920 pixel, gravam imagens a 30 quadros por segundo. O robô tem ainda qua-

da uma delas 3,75 V e 50 Ah. O Mitsubishi iMiEV não necessita de nenhum tipo de adaptação ou instalação especial para ser carregado. A carga da bateria pode ser feita em uma tomada residencial, a mesma usada para carregar o celular ou ligar o micro-ondas, por exemplo. E pode ser tanto 110v, como 220v. O veículo também pode ser "abastecido" em carregadores rápidos, chamados de quick chargers, que carregam 80% da bateria em até 30 minutos. No Brasil, a cidade de São Paulo já tem um deste tipo, instalado no campus da Universidade de São Paulo. Projeto no computador

NAO: robô humanoide reproduz movimentos humanos, manuseia objetos e identifica sons e voz. tro microfones instalados e o seu sistema de reconhecimento de voz permite que ele se comunique em oito idiomas. Carro do futuro Uma das novidades desta 27ª edição da FIEE é a criação do "Espaço de Tecnologia Aplicada", que irá reunir players

i-Miev: carro elétrico da Mitsubishi pode atingir a velocidade de 130 km por hora e tem autonomia para 180 km.

do mercado automotivo para apresentar as mais impactantes inovações da indústria em meios de transportes elétricos e novos recursos embarcados. Nele, o visitante poderá conhecer os recursos tecnológicos aplicados, por exemplo, no primeiro carro 100% elétrico produzido em série, o Mitsubishi i-Miev. A Mitsubishi Motors foi a primeira a produzir um veículo 100% elétrico, em série, o iMiEV, em 2009. De lá para cá, mais de 30 mil unidades foram vendidas em países da Europa, no Japão e Estados Unidos. No Brasil, algumas unidades do Mitsubishi iMiEV já circulam por grande capitais, como São Paulo e Rio. A linha 2013 ganha muitas novidades, a começar pelo Miev Remote System, que une a alta tecnologia com a praticidade. Com um controle remoto, é possível programar a ho-

Intervenção do governo, para o bem e para o mal.

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o começo de 2012, a Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, esperava um crescimento do setor em torno de 13%, mas acabou fechando o ano com um incremento de apenas 5% – de qualquer forma, bem acima do PIB brasileiro, que cresceu somente 0,9%. Para este ano, a expectativa é um avanço de 8%. Nesta entrevista, Humberto Barbato, presidente da Abinee, comenta sobre os desafios da indústria elétrica e eletrônica, o intervencionismo exacerbado do governo na economia, a paralisia nos investimentos das distribuidoras de energia e aproveita para reclamar sobre a Resolução nº 13/2012 do Senado Federal, que tem o objetivo de acabar com a chamada Guerra dos Portos, mas que trouxe uma excessiva burocracia.

ção da nossa moeda estava inviabilizando alguns setores industriais, pois os produtos importados chegavam mais baratos. Assim, algumas intervenções eram necessárias, pois a participação da indústria no PIB caiu vertiginosamente. A aprovação da MP 579, que visou a redução das tarifas de energia elétrica, não trouxe

transmissão não é afetada, mas foi afetada um pouco da geração e muito da distribuição de energia. Em 2012, o segmento de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD) teve um crescimento de 18%. Como será este ano? O crescimento não deve ficar muito abaixo disso, porque os investimentos em ge-

Zé Carlos Barretta/Hype

Humberto Barbato: a indústria vem sofrendo com a burocracia. Diário do Comércio - O senhor concorda que a mão do governo sobre a economia está muito pesada e que esse intervencionismo tem gerado desconfianças, inibindo os investimentos das empresas? Humberto Barbato - Se m sombra de dúvida, se percebe que este governo está com uma atuação na economia bem mais forte que no passado. Nós vemos com certo cuidado essas intervenções do Estado. Do lado da indústria, algumas atitudes eram extremamente necessárias, já que a valoriza-

insegurança para o setor elétrico? Estamos tendo uma paralisia nos investimentos, principalmente no setor de distribuição de energia elétrica. Neste momento, este é o setor que está com maior dificuldade dentro da Abinee, que são os fabricantes de equipamentos para esta área. A gente sempre vê com bons olhos a redução de tarifas, mas a forma como ela foi feita, de cima para baixo, está criando uma série de desconfortos para o setor. A

ração e transmissão continuam acontecendo. O problema está muito concentrado na distribuição. É neste setor que a medida trouxe dificuldades, pois houve uma redução considerável das tarifas. Nós estamos neste momento utilizando as termoelétricas para suprir a demanda, que possuem um custo mais alto do que a hidrelétrica. Por isso, as empresas de distribuição estão comprando energia mais cara e vendendo por um preço menor. Assim, é

natural que elas diminuam sensivelmente o nível de investimento. O setor de distribuição dentro da área de GTD não corresponde a mais de 25% do setor. Geração e transmissão têm um peso muito maior. Por isso, este ano ainda não deveremos ter um reflexo mais sério, uma queda muito acentuada no faturamento nesta área. Atualmente, o que mais tem incomodado o setor? Um tema muito importante para nós tem sido a regulamentação da Resolução nº 13/2012 do Senado Federal, que entrou em vigor em janeiro de 2013, com o objetivo de acabar com a Guerra dos Portos. Ela estabelece que produtos importados, ou com mais de 40% de conteúdo importado, devem ser taxados com alíquota de 4% para o ICMS nas vendas interestaduais. Entretanto, as empresas que utilizam componentes importados devem discriminar cada um deles, com respectivo valor, na Ficha de Conteúdo de Importação (FCI). Essa regra pode inviabilizar o cumprimento da norma e as empresas terão mais um entrave burocrático para afetar sua competitividade. Uma forma de resolver esta situação é a proposta da CNI, que tem o apoio da Abinee, de que os governos estaduais adotem algo semelhante ao Regime de Regras de Origem, mecanismo utilizado no controle de nacionalidade de produtos no comércio exterior. (CO)

ra de recarga, aproveitando o período de menor consumo de energia. O sistema ainda permite programar o acionamento do ar-condicionado e o aquecimento do veículo, bom para os dias muito quentes ou muito frios, já que se pode deixar o carro na temperatura certa na hora de sair de casa. E para quem ainda tem dúvidas sobre o desempenho, esse elétrico tem uma potência máxima de 49kW (69 cv) e conta com torque de 196 Nm (20 kgf/m) a partir de 01 RPM, além de atingir até 130 km/h. A autonomia do veículo é de 180 quilômetros, suficiente para rodar durante o dia nas grandes cidades. O conjunto de baterias de lítio está estrategicamente posicionado sob o assoalho e fornecem uma tensão de corrente contínua de 330 Volts. Ao todo, são 88 células de lithium-ion conectadas em série, tendo ca-

A DS SolidWorks, fornecedora de tecnologia CAD 3D, está expondo na feira, por meio de suas revendas autorizadas SKA e IST Sistemas, a nova solução SolidWorks Electrical, um inovador sistema de projeto esquemático em 2D com uma ferramenta de modelagem elétrica 3D integrada, lançado na América Latina em janeiro deste ano. O SolidWorks Electrical é um produto essencial para a indústria metal mecânica e engloba produtos para projetistas elétricos que constroem esquemas em 2D, integração do projeto elétrico dentro do projeto mecânico em 3D e, ainda, para usuários que realizam as duas tarefas. A utilização dos aplicativos pode simplificar o planejamento de sistemas elétricos e auxiliar a integração de aspectos elétricos em modelos 3D. Além disso, otimiza a colaboração entre equipes de engenharia mecânica e elétrica no planejamento de sistemas.

Começo de ano difícil para o setor

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Abinee divulgou a sua Sondagem de Conjuntura do mês de fevereiro de 2013, um levantamento mensal que mostra o desempenho dos negócios no setor eletroeletrônico. Os dados não são animadores. Segundo a pesquisa, as vendas e encomendas das indústrias ficaram abaixo das expectativas, os estoques de produtos acabados estão com níveis acima do normal, mas o nível de emprego mostrou estabilidade. Perguntado sobre as vendas/encomendas em relação ao mês anterior, 36% disseram que houve crescimento, 26% afirmaram que ficaram estáveis e 38% que as vendas caíram. Na pesquisa anterior, em janeiro, esses números foram 41%, 22% e 37%, respectivamente. O nível de emprego do setor deu sinais de estabilidade (68%), com redução de 3 pontos percentuais no total de respostas que deram essa indicação em relação à pesquisa de janeiro (71%). No mês de janeiro de 2013, o total de trabalhadores do setor alcançou 184 mil, contra 183 mil no final de 2012. Apesar de ser esperado que o mês de fevereiro aponte resultados mais amenos devido à sazonalidade, chama a atenção o aumento dos resultados abaixo das expectativas, que passaram de 30%, em janeiro, para 49%, enquanto reduziram 11 pontos percentuais as respostas que indicaram negócios conforme o

esperado (de 47% para 36%). Como consequência das vendas abaixo das expectativas, verificou-se aumento de estoques de produtos acabados. Nesta sondagem, cresceu de 15% para 31% as respostas que indicaram estoques acima do normal. A boa notícia vem da manutenção da tendência de crescimento das exportações do setor, que apesar de apresentar queda de 10% em dólares, no primeiro bimestre deste ano, vis a vis a igual período do ano anterior (passou de US$ 1,08 bilhão para US$ 977 milhões), em reais cresceu 3%. Mas com o comportamento dos negócios mostrado em fevereiro, as empresas diminuíram o nível de otimismo quanto ao resultado do ano, porém, ainda pode-se manter a expectativa de crescimento do faturamento em torno de 8% apurado pela Abinee na pesquisa sobre o Desempenho Setorial da Indústria do Setor Eletroeletrônico. As expectativas são favoráveis para o 1º trimestre de 2013, com 54% das empresas entrevistadas indicando crescimento em relação ao igual período de 2012. Para o 1º semestre de 2013, 69% das empresas acreditam que as vendas serão superiores às ocorridas no mesmo período do ano anterior. A projeção para 2013, é de crescimento para 74% das empresas, 18% acreditam em estabilidade e 8%, em queda. (CO)


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sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

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ECONOMIA/LEGAIS - 21 O Abinee Tec 2013 reunirá representantes das indústrias do setor, além de membros dos poderes executivo e legislativo.

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O futuro do setor P Fábio Gandour, cientista-chefe da IBM: palestra sobre desenvolvimento tecnológico na indústria.

Divulgação

aralelamente à Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação (FIEE), a Abinee realiza, de hoje até sexta-feira, o Abinee Tec 2013, que reunirá representantes das indústrias do setor, membros dos Poderes Executivo e Legislativo. O tema principal do fórum, que acontece no Hotel Holiday Inn Anhembi, será "Os 50 anos da Abinee", que será

abordado pelo presidente da entidade, Humberto Barbato, e o "Futuro da Indústria Elétrica e Eletrônica", com palestra do cientista-chefe da IBM, Fábio Gandour. Em sua exposição, Gandour abordará formas de como as empresas terão de se preparar para o futuro, que deve ser acompanhado de grande desenvolvimento tecnológico.

O Abinee Tec terá, também, nos dias 2 e 3, o Seminário Resultados da Lei de Informática, que apresentará os efeitos da aplicação da lei nos vários segmentos do setor eletroeletrônico. Na ocasião, serão mostrados os resultados da lei em Automação Industrial, Comercial e Bancária; Bens de Informática; Telecomunicações; Energia; Manufatura em Eletrônica; Componentes; entre outros. (CO)


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22 -.ECONOMIA/LEGAIS

PIONEER CORRETORA DE CÂMBIO LTDA. CNPJ/MF nº 69.251.239/0001-30 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em (E R$ mil) il) 2012 2011 ATIVO 2012 2011 PASSIVO Circulante 1.244 1.784 Circulante 4.289 3.657 1.244 1.784 Disponibilidades 3.056 1.602 Outras Obrigações 85 Outros Créditos 1.216 2.035 Sociais e Estatutárias 85 Rendas a Receber 935 1.001 Dividendos e Bonoficações a pagar Impostos e Contribuições 233 418 Adiantamentos e Antecipações Salariais 16 24 135 250 Imposto de Renda a Compensar 265 404 Imposto de Renda 98 168 Outros pagamentos 6 Contribuição Social 217 223 Devedores Diversos (nota 4) 600 Fiscais e Previdenciárias Impostos e Contribuições s/Sálarios 88 90 Outros Valores e Bens 17 20 28 28 Despesas Antecipadas 17 20 Impostos e Contribuições s/Serviços Prestados Outros 101 105 Realizável a Longo Prazo 325 502 Diversas 709 1.143 Outros Créditos 325 502 Despesas de Pessoal 248 239 Devedores por Depósito em Garantia 314 491 Provisão para Pagamentos a Efetuar 369 304 Incentivos Fiscais 11 11 Credores Diversos (nota 7) 92 600 Permanente 127 138 Passivo Exigível a Longo Prazo 283 283 Imobilizado de Uso 127 138 Provisão para Passivos Contigentes 283 283 Edificações 27 27 Patrimônio Líquido 3.214 2.230 Móveis e Equipamento de Uso 61 101 Capital Social 2.400 2.000 Outras Imobilizações de Uso 137 332 De Domiciliados no País 2.400 2.000 Depreciações Acumuladas (98) (322) Reservas de Lucros 814 230 Total do Ativo 4.741 4.297 Total do Passivo 4.741 4.297 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO 2.º SEMESTRE E DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em R$ Mil) Capital Aumento Redução Reservas de Lucros Lucros/Prej. Eventos Social De Capital De Capital Legal Contigências Expansão Outras Acumulados Total Saldos em 01 de Julho de 2012 2.000 800 (400) 137 94 (126) 2.505 Aumento de Capital 800 (800) Redução do Capital (400) 400 Dividendos e Bonificações a pagar (94) (6) (100) Lucro no 2ºsemestre 809 809 Reserva Legal 41 (41) Reserva para Contigências 386 (386) Reserva para Expansão 250 (250) Saldos em 31 de Dezembro de 2012 2.400 178 386 250 - 3.214 Mutações do Período (400) 800 (400) (41) (386) (250) 94 (126) (709) Saldos em 01 de Janeiro de 2012 2.000 137 94 - 2.231 Aumento de Capital 800 800 Redução do Capital (400) (400) Dividendos e Bonificações a pagar (94) (6) (100) Lucro no exercicio 683 683 Reserva Legal 41 (41) Reserva para Contigências 386 (386) Reserva para Expansão 250 (250) Saldos em 31 de Dezembro de 2012 2.400 178 386 250 - 3.214 Mutações do Período 400 41 386 250 (94) 983 Saldos em 01 Janeiro de 2011 2.000 93 (1.017) 1.076 Lucros do exercício 1.154 1.154 Reserva legal 43 (43) Reserva Especial de Lucros 94 (94) Saldos em 31 de Dezembro de 2011 2.000 136 94 - 2.230 (43) (94) (1.017) (1.154) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO 2012 E 2011. (Valores Expressos em R$ Mil) 1. Contexto Operacional: A Corretora tem por objeto social exclusivo a in- 4. Outras Obrigações Tributárias 31/12/2012 31/12/2011 termediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de Itens 7 7 taxas flutuantes. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: As de- PIS 44 47 monstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis ISS 42 45 adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronuncia- COFINS 8 6 mentos, as Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronuncia- IOF 101 105 mento Contábeis – CPC, e apresentadas com as diretrizes estabelecidas, pelo TOTAL Banco Central do Brasil, através do Plano Contábil das Instituições do Sistema 5. Diversas-Provisão para Pagamentos a Efetuar 31/12/2012 31/12/2011 Financeiro nacional – COSIF. Estas demonstrações contábeis foram aprovadas Itens 38 20 pela Diretoria da corretora em 26 de Março de 2013. 3. Principais Práticas Aluguéis Assessoria Técnica 165 139 Contábeis: A) Imobilizado de Uso – É demonstrado ao custo de aquisição, 2 3 corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1.995. As depreciações são Manutenção/Conservação de Bens 3 2 calculadas pelo método linear, com base na vida útil dos bens, às seguintes taxas Material de Expediente 161 139 anuais: 20% para Sistema de Processamento de Dados; 4% para Edificações Despesas outras provisões TOTAL 369 303 e 10% para as demais contas. B) Provisão para Férias – É constituída com base nos direitos adquiridos pelos empregados até a data do balanço, e inclui 6. Contingências: A Administração da corretora e os consultores jurídicos, estão questionando os processos trabalhistas e tributários em tramite, bem como alguns tributos os correspondentes encargos sociais. C) Apuração de Resultados - O regime sob deposito judicial, onde eventuais reflexos nas demonstrações contábeis ficam conde apuração do resultado é o da competência. D) Provisão para Imposto de dicionados ao desfecho de tais contingências. 7. Capital Social: O Capital Social é Renda e Contribuição Social – No exercício encerrado em 31 de Dezembro de R$ 2.400 mil (2011 R$ 2.000 mil) totalmente subscrito e integralizado por quotistas de 2012,e 2011, a provisão de imposto de renda e contribuição social foram domiciliados no país, é representado por 2.400 quotas (2011 2.000 quotas), no valor de provisionados nos termos da legislação. E) Caixas e Equivalentes de Caixa: R$ 1,00 cada uma. 8. Risco Operacional: A Corretora em cumprimento as disposições Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda da Resolução CMN 3.380/06 gerencia seus riscos operacionais em consonância com nacional e estrangeiras, cujo vencimento das operações na data de efetiva aplica- as disposições regulamentares e as melhores práticas do mercado. A Diretoria definiu e ção seja igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança aprovou a política de gerenciamento e disponibilizou adequados recursos humanos e made valor justo, que são utilizados pela Corretora para gerenciamento de seus teriais. É responsável pelas informações e promove ampla divulgação, aos clientes e colacompromissos de curto prazo. boradores, sobre a estrutura de gerenciamento de seus riscos operacionais, inclusive em 31/12/2012 31/12/2011 sua página na rede mundial de computadores,(www.pioneercorretora.com.br). 9. Risco Caixa 1 1 de Mercado: A Pioneer Corretora de Cambio Ltda, em cumprimento às disposições da Depósitos Bancários 2.868 1.442 Resolução CMN 3.464/07, gerencia seus riscos de mercado em total consonância com as Disponibilidades em moedas estrangeiras 187 159 disposições regulamentares. Sua Diretoria está plenamente engajada no processo, definiu Total Caixa e equivalente de caixa 3056 1.602 e aprovou a política de gerenciamento e disponibilizou adequados recursos humanos e A Diretoria

www.pioneercorretora.com.br DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO 2.º SEMESTRE E DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO(R$ mil) 2012 2011 2.º Sem. Exerc. Exerc. Receitas da Intermediação Financeira 1.289 2.236 1.871 Resultado de Operações de Câmbio 1.289 2.236 1.871 Despesas da Intermediação Financeira (5) (12) (14) Provisão para Créditos de Liquidação duvidosa (5) (12) (14) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 1.284 2.224 1.857 Outras Receitas (Despesas) Operacionais (247) (916) (301) Receitas de Prestação de Serviços 5.950 11.209 12.174 Despesas de Pessoal e Honorários (2.138) (4.281) (4.382) Outras Despesas Administrativas (3.611) (6.823) (6.774) Despesas Tributárias (662) (1.247) (1.307) Outras Receitas e (Despesas) Operacionais 214 226 (12) Resultado Operacional 1.037 1.308 1.556 Resultado Não Operacional 5 (392) 17 Resultado Antes Da Tributação Sobre O Lucro 1.042 916 1.573 Imposto De Renda E Contribuição Social 233 233 418 Provisão para Imposto de Renda 135 135 250 Provisão para Contribuição Social 98 98 168 LUCRO LIQUÍDO (PREJUÍZO) 809 683 1.155 Quantidade de Quotas 2.400 2.400 2.000 LUCRO (PREJUÍZO) POR QUOTA - R$ 1,00 0,34 0,28 0,58 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. Ç DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DO 2º SEMESTRE E DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO(R$ mil) 2012 2011 2.º Sem. Exerc. Exerc. Fluxo ce Caixa das Atividades Operacionais Lucro Líquido 809 683 1.155 Lucro Líquido 809 683 1.155 Depreciação 11 31 24 Depreciação / Amortização 10 23 24 Provisão para Outros Créditos 1 8 0 Variação em Ativos Operacionais (Aumento) / Diminuição 726 1.391 (1.245) Outros Créditos 728 988 (1.240) Outros Valores e Bens (2) 3 (5) Aumentio de Capital 0 400 0 Variação em Passivos Operacionais - Aumento / (Diminuição) (1.956) (545) 880 Outras Obrigações (1.956) (545) 880 Caixa Proveniente / Aplicado das Atividades Operacionais Aumento / (Diminuição) (410) 1.560 814 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Imobilizado de Uso 0 (14) (28) Resultado liquido na baixa 0 2 Caixa Proveniente / Aplicado nas Atividades de Investimento - (Aumento) / Diminuição 0 (12) (28) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Caixa Proveniente / Aplicado nas Atividades de Financiamento - Aumento / (Diminuição) Dividendos e bonificações (94) (94) 0 Caixa Proveniente / Aplicado nas Atividades de Financiamento - Aumento / (Diminuição) (94) (94) 0 Aumento / (Diminuição) do Caixa e Equivalentes de Caixa (504) 1.454 786 Modificações na posição financeira Caixa e Equivalentes de Caixa No início do período 3.560 1.602 816 No fim do período 3.056 3.056 1.602 Aumento / (Diminuição) do Caixa e Equivalentes de Caixa (504) 1.454 786 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.

sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

e Boa Vista valoriza ideias de sua equipe conomia

Empresa estimula funcionários a compartilharem sugestões em rede social corporativa, a Rede Nós. Patrícia Cruz/LUZ

materiais. É responsável pelas informações e promoveu ampla divulgação aos clientes e colaboradores em sua página na rede mundial de computadores, (www.pioneercorretora. com.br) e em publicação especifica disponível a todos os interessados. O Sistema, resumidamente é composto por: a) Política de Gerenciamento de Risco de Mercado; b) Definição de Papéis e Responsabilidades; c) Limites Operacionais; d) Identificação, avaliação, monitoramento e controle do risco de mercado; e) Avaliação de Riscos para novos produtos; f) Testes de Avaliação do Sistema e de Estresse; g) Processo estruturado de comunicação e informação. 10. Gerenciamento da Estrutura de Capital: Visando o atendimento à Resolução 3.988 de 30/06/2011 do Banco Central do Brasil, em 2012 a Corretora, dotou uma política de gerenciamento de capital que constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que asseguram a adequação de capital da Corretora de forma tempestiva, abrangente e compatível com os riscos incorridos pela Corretora de acordo com a natureza e complexidade dos produtos e serviços oferecidos a seus clientes. 11. Ouvidoria: Desde 30/11/2007 está implantada a Ouvidoria da Pioneer Corretora de Câmbio, estando assegurada a estrita observância das normas legais e regulamentares relativas ao direito do consumidor e de atuação como canal de comunicação entre a Corretora e seus clientes e usuários de seus produtos e serviços. Está ativado desde a data de sua implantação o telefone 0800.722.2286 bem como o endereço eletrônico ouvidoria@pioneercorretora.com.br e, desde então divulgado em sua página da rede mundial de computadores, www.pioneercorretora.com.br, estando ainda incluídas todas as informações acima em todos os materiais de divulgação da empresa, bem como, de todos os documentos que chegam às mãos dos clientes. Edson Mesquita - CRC: (SP) 182.682/O-3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ilmos. Senhores - Diretores e Cotistas da Pioneer Corretora de Câmbio Ltda - de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base “Corretora”. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas São Paulo SP - Examinamos as demonstrações contábeis da Pioneer Corretora em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Admide Câmbio Ltda (“Corretora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos nistração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondente ao semestre e exer- segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as decício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para monstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas de- aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Pioneer Corretora de Demonstrações Contábeis: A Administração da “Corretora” é responsável pela monstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento Câmbio Ltda, em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações Contábeis de acordo do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstra- os seus fluxos de caixa correspondente ao semestre e exercício findo naquela data, com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas ções contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações con- e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da “Corretora” para São Paulo, 20 de fevereiro de 2013. tábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, Veneziani Auditores Independentes - CRC 2SP13744/O-1 erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes: Nossa responsabilida- mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Alcindo Takachi Itikawa - CONTADOR CRC 1SP088652/O-9

MORUMBI MOTOR COMÉRCIO DE AUTOS S.A. CNPJ 60.969.144/0001-82 Relatório de Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento ás disposições legais e estatutárias submetemos a V.Sas. O Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2012, bem como as Demonstrações do Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa e Mutações do Patrimonio Líquido. Colocamo-nos á disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos adicionais. São Paulo, 25 de março de 2013. Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro de 2012 e 2011( em Reais ) Dem. dos Fluxos de Cx. dos Exerc. findo em 31/12/2012 e 2011(( Em R$) 2012 2011 Nota 2012 2011 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Ativo/Ativo Circulante Nota 2012 2011 Passivo/Passivo Circulante 550.626 (633.805) 9 5.834.072 7.604.433 Lucro do Exercicio Caixa e Equivalentes de Caixa 4 589.893 788.110 Fornecedores 385.303 383.727 10 1.877.770 1.500.000 Depreciação e Amortização Contas a Receber de Clientes 5 4.162.704 3.321.573 Bancos Conta Emprestimos 1.054.912 407.782 28.435 1.072.321 Baixas de Bens do Permanente Outros Creditos 862.893 1.005.494 Adiantamento de Clientes 1.990.841 157.704 696.101 635.352 Estoques 6 5.885.951 7.442.196 Obrigações/Provisões Trabalhistas 136.474 502.881 382.762 Aum. (Red.) de Ativos/Contas a Rec. de Clientes (841.131) Impostos a Recuperar 260.700 108.541 Obrigações Tributárias 142.601 (62.039) 213.733 231.564 Outros Creditos Total do Ativo Circulante 11.762.141 12.665.914 Contas a Pagar 1.556.245 (1.507.927) 9.152.992 11.426.432 Estoques Realizavel a Longo Prazo/Desp. Antecipadas 137.094 211.606 Total do Passivo Circulante (152.159) (30.774) 89.335 Obrigações Bancárias 10 3.815.660 3.329.781 Impostos a Recuperar Depositos Judiciais 96.666 (7.467.971) 7.966 Creditos Tributarios - IPI 7 7.535.152 - Obrigações Tributárias 7.621.596 86.444 Realizavel a Longo Prazo (6.762.415) (1.456.300) Total do Realizavel a longo prazo 7.768.912 300.941 Rec. Antecipadas(menos impostos) 6.769 Investimentos 4.317.874 4.317.874 Total do Passivo não Circulante 11.437.256 3.422.994 Aumento (Redução) de Passivos/Fornecedores (1.770.361) 2.843.039 (17.831) (53.477) Imobilizado Operacional 8 1.626.340 1.769.090 Patrimonio Liquido/Capital Social 1.796.596 1.796.596 Contas a Pagar (1.043.886) (1.021.375) Imobilizado não Operacional 8 2.651.408 2.781.408 Reservas de Lucros 5.739.831 5.189.205 Adiantamentos de Clientes 7.716.020 190.056 Total do Ativo Não Circulante 16.364.534 9.169.313 Total do Patrimonio Liquido 7.536.427 6.985.801 Obrig.Trabalhista e Tributarias (6.769) 631 Total do Ativo 28.126.675 21.835.227 Total do Passivo 28.126.675 21.835.227 Receitas Antecipadas 4.877.173 1.958.874 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercicio findo em 31/12/2012 e 2011 ( Em Reais ) Caixa liquido proveniente de Ativ. Operacionais 105.599 660.278 Discriminação Capital Realizado Reservas de Capital Reserva Legal Retenção de Lucros Lucros Acumulados Total Fluxo de Cx. das Ativ. de Invest./Aquis. Ativo Imob. (1.297.465) (959.395) Saldos em 31/12/2011 1.796.596 1.689.038 322.319 3.177.848 0 6.985.801 Aumento/Dim.Benf. em Imoveis de Terceiros 130.000 120.000 Lucro/Prejuizo Líquido do Exercicio 0 0 27.532 523.094 0 550.626 Caixa liquido proveniente de Ativ. Investimentos (1.167.465) (839.395) Saldos em 31/12/2012 1.796.596 1.689.038 349.851 3.700.942 0 7.536.427 Fluxo de Cx das Ativ. de Financ.Empr. e Financ. 863.649 403.866 Notas explicativas ás Demonstrações Contábeis findos em 31/12/2012 e 2011 (em Reais) Caixa liquido proveniente de Ativ. Financiamentos 863.649 403.866 2012 2011 Aumento de Caixa e equivalentes de caixa (198.217) 224.749 1- Contexto Operacional: A Morumbi Motor Comercio de Autos S/A. tem 6) Estoques/Descrição 3.912.325 4.791.069 Caixa e equivalentes no inicio do periodo 788.110 563.361 por atividade o Comércio de Veiculos Novos e Usados, Peças, Acessórios Veiculos Novos 1.263.350 1.556.600 Caixa e equivalentes no final do periodo 589.893 788.110 e Serviços de Assistencia Tecnica especializada. Dn.558 -Concessionaria Veiculos Usados 710.276 1.094.527 Aumento de Caixa e equivalentes de Caixa (198.217) 224.749 autorizada Volkswagen. 2- Apresentação das Demonstrações Contabeis: Peças, Acess. Lubrificantes 5.885.951 7.442.196 As demonstrações Contabeis foram elaboradas de acordo com as prati- Total Demonstração do Resultado findo em 31/12/2012 e 2011 - ( em R$ ) cas contabeis adotadas no Brasil, inclusive com as alterações introduzidas 7-Creditos Tributários-IPI: R$ 7.535.152 -Provisão constituida por conta de 2012 2011 na Lei 6.404/76 principalmente nos aspectos relativos a sua elaboração e direitos de Creditos de IPI em processo junto a montadora, em contrapartida Rec.Liquida Vendas e Serviços 111.924.459 94.342.427 apresentação e divulgação pela Lei 11638/07 e Lei 11.941/09 e pronuncia- com a conta no Passivo de Creditos Tributárias. (101.798.654) (86.819.938) 2012 2011 ( - ) Custos das Vendas/Serviços mentos emitidos pelo CPC. 3- Resumo das principais praticas contábeis: 8) Imobilizado/Descrição 10.125.805 7.522.489 1.079.375 1.012.694 ( = ) Lucro Bruto Ajustes a valor presente: Não existiam contas a receber e contas a pagar Maq.Ferram.e Equipamentos ( ) Despesas Operac.C/Vendas (8.000.734) (7.294.557) 801.133 801.133 de curto e longo prazo que tivessem que ser ajustado ao valor presente. Móveis e Utensílios ( ) Desps.Gerais e Administrativas (2.637.339) (2.555.196) 2.066.388 2.107.205 3.1-.Procedimentos Contábeis: Dentre os principais procedimentos adota- Veículos ( Frota e Test-Drive) 3.880.442 4.112.911 (2.320.556) (2.151.942) ( + ) Outras Rec.Operacionais Liquidas dos para a preparação das demonstrações contábeis, ressaltamos: a) O re- (-) Depreciação Acumulada (2.491.003) (2.168.713) 1.626.340 1.769.090 ( - ) Despesas Financeiras sultado é apurado pelo regime de competencia dos exercicios. b) Estoques Total Imobilizado Operacional 5.859 12.830 155.000 155.000 ( + ) Receitas Financeiras - Os Estoques estão demonstrados pelo custo médio que não excedem o Terrenos ( + )Outras Receitas Operacionais 208.038 120.158 2.496.408 2.626.408 valor de reposição ou realização. c) Imobilizado - Está demonstrado ao Benfeitorias em Imoveis de Terc. ( ) Depreciações e Amortizações (385.303) (383.727) 2.651.408 2.781.408 custo de aquisicao acrescido de Correção Monetária até 31/12/05, ajustado Total Imobilizado não Operacional 705.765 (633.805) 4.277.748 4.550.498 ( = ) Lucro Antes I.Renda e CSLL por depreciações acumuladas, pelo método linear, a taxas estabelecidas Total do Imobilizado (47.419) 9) Fornecedores/Descrição 2012 2011 ( - ) Prov.p/ Contrib. Social em função do tempo de vida útil dos bens. d) Provisão de Férias: Foi cons( ) Prov.p/ Imp. De Renda (107.720) 4.116.154 5.685.418 tituída com base nos direitos adquiridos pelos funcionarios, acrescida dos Veiculos Novos VW ( = ) Lucro Líquido do Exercício 550.626 (633.805) 1.193.862 1.402.322 respectivos encargos. 4) Caixa e Equivalentes de Caixa: Representado Veiculos Usados 0,31 352.811 292.251 Lucro por Ação (em Reais) por numerários em caixa, saldos em conta banco movimento e aplicações Peças 506.537 259.000 Diversos Peças outros e Consumo 171.245 224.442 Votorantim financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias. 1.500.000 1.500.000 7.604.433 Santander 5.834.072 Descrição 2012 2011 Total de Fornecedores 3.815.660 3.329.781 2011 Total Longo Prazo Caixa e Bancos 422.846 334.936 10) Bancos Conta Emprestimos /Instit. Financeira 2012 7.329.287 6.089.781 1.000.000 500.000 Total de Bancos Conta Emprestimos Aplicações Financeiras 167.047 453.174 Itaú 100.000 0 11) Patrimônio Liquido: a) Capital: O Capital Social é de R$ 1.796.596,00 589.893 788.110 Santander totalmente subscrito e integralizado; é representado por 1.796.596 ações Safra 677.770 0 5) Contas a Receber de Clientes: Representados pelos 100.000 1.000.000 ordinarias no valor nominal de R$ 1,00 cada uma. b) Reserva Retenção valores nominais de emissão/ Descrição 2012 2011 Unibanco 1.877.770 1.500.000 de Lucros: Em 31/12/09 a reserva de lucros foi constituida nos termos do Cheques em Cobrança 124.669 135.990 Total Curto Prazo 302.033 569.781 art.196 Lei 6.404/76, com o objetivo de aplicação futura Contas de Clientes 1.282.392 1.046.145 HSBC Agenor Bacchin - Diretor 0 1.001.000 Duplicatas a Receber 2.650.416 2.080.872 Itaú Irineu Bacchin - Diretor Abc 507.090 0 Garantia em Andamento 105.227 58.566 Carlos Roberto do Nascimento - TC - 1SP154166/O-0 1.000.000 0 Total 4.162.704 3.321.573 Safra

Maturin Participações S.A. CNPJ/MF nº 14.181.768/0001-13 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais) Balanços Patrimoniais Demonstração do Resultado Nota explicativa 2012 2011 Ativo Nota explicativa 2012 2011 Passivo Nota explicativa 2012 2011 Receitas (despesas) operacionais 4 403 489 Circulante 110 14 Circulante 19 – Resultado de equivalência patrimonial (19) – Caixa e equivalentes de caixa 14 14 Obrigações a pagar 19 – Outras despesas Lucro líquido do exercício 384 489 Dividendos a receber 4 96 – Patrimônio líquido 5 983 599 Lucro por ação 3,84 4,89 Não circulante 892 585 Capital social 100 100 Demonstração dos Fluxos de Caixa Investimento 4 892 585 Reseva de capital 10 10 Fluxos de caixa das atividades operacionais 2012 2011 Total do ativo 1.002 599 Reseva de lucros 19 – Lucro líquido do exercício 384 489 Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido Lucros acumulados 854 489 - Resultado de equivalência patrimonial (403) (489) Capital Reserva Reserva Lucros 1.002 599 Lucro líquido ajustado (19) – social de capital de lucros acumul. Total Total do passivo 19 – Subscrição de capital vos circulantes e não circulantes são demonstrados por valores conhecidos Aumento de passivos: - Obrigações a pagar em 24/10/2011 (nota 5.2) 1 – – – 1 ou calculáveis, incluídos os encargos e variações monetárias incorridas, Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimentos – (96) Aumento de capital quando aplicável. e) Imposto de renda e contribuição social: O IRPJ e – (96) em 31/10/2011 (nota 5.3) 96 – – – 96 a contribuição social são calculados com base nos lucros tributáveis, de Caixa líquido consumido nas atividades de investimento Aumento de capital acordo com a legislação tributária brasileira, à taxa de 15% de IRPJ, com Fluxo de caixa das atividades de financiamento – 1 em 01/11/2011 (nota 5.3) 3 10 – – 13 adicional de 10% sobre o excedente à R$ 240, e 9% de contribuição social. Subscrição de capital – 109 Lucro líquido do exercício – – – 489 489 f) Redução do valor recuperável dos ativos: Anualmente é realizada a Aumento de capital – 110 Em 31/12/2011 100 10 – 489 599 revisão dos valores liquido dos ativos a fim de avaliar a necessidade de Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento – 14 Lucro líquido do exercício – – – 384 384 serem constituídas eventuais provisões para desvalorização. g) Ajuste a Acréscimo líquido no caixa e equivalentes de caixa 14 – Reserva legal (nota 5.4) – – 19 (19) – valor presente: Os ativos e passivos monetários são avaliados e, quando Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 14 14 Saldos em 31/12/2012 100 10 19 854 983 necessário e relevante, são ajustados a seu valor presente, o qual considera Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício Acréscimo líquido no caixa e equivalentes de caixa – 14 os fluxos de caixa e taxa de juros explicitas ou implícitas. 4. Investimentos – Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 1. Contexto operacional – A Sociedade tem como objeto social a parti- Os dados da controlada em 31/12/2012 e 2011 estão assim demonstrados: Em 31/10/2011, conforme instrumento particular da 2º alteração e consoli2012 2011 dação do contrato social, os sócios decidem aumentar o capital social em cipação no capital social de outras sociedades, no Brasil ou no exterior. 2. 929 609 R$ 96.096,00, mediante a emissão de 96.096 quotas, com valor nominal Apresentação das demonstrações contábeis – As demonstrações con- Patrimônio Líquido 420 809 de R$ 1,00 cada uma, totalmente subscritas e integralizadas, passando o tábeis, cuja conclusão foi autorizada pela administração em 11/03/2013, Lucro do Exercício Dividendos propostos (100) (600) capital social para R$ 97.096,00, dividido em 97.096 quotas com valor nomiforam elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Bra96% 96% nal de R$ 1,00. Em 1/11/2011, conforme ata de transformação da sociesil, as quais abrangem as disposições contidas na legislação societária, % de participação acionária 403 dade limitada em sociedade anônima, a empresa passou a ser S.A., com pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Resultado de equivalência patrimonial do exercício Resumo da movimentação do investimento: o mesmo capital social, dividido em 10.000 ações ordinárias, nominativas, Contábeis – CPC, tendo optado pela adoção do Pronunciamento Técnico Saldo inicial em 31 de dezembro 585 sem valor nominal e com direito a voto, sendo 5.100 ações integralizadas CPC-PME – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, nas normas Equivalência patrimonial 403 pela Brasil Franchising Participações S.A. e 4.900 pela Solo Alimentos Partido Conselho Federal de Contabilidade que são, em geral, convergentes ou Dividendos propostos (96) cipações Ltda. Na mesma data, os acionistas aprovaram o aumento de capiem acordo com as normas internacionais (IFRS) emitidas pelo International Saldo final em 31 de dezembro 892 Accounting Standard Board (IASB). 3. Resumo das principais práticas 5. Patrimônio líquido – 5.1. Capital social: O capital social, totalmente tal social em R$ 2.904,00, mediante a emissão de 10.000 ações ordinárias contábeis – As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração subscrito e integralizado, é de R$ 100.000,00, dividido em 20.000 ações nominativas, ao custo total de emissão de R$ 12.904,00, sendo R$ 10.000 dessas demonstrações contábeis são as seguintes: a) Moeda funcional: ordinárias nominativas e sem valor nominal (10.000 ações mantidas em a título de ágio, registrado na conta de reserva de capital, conforme boletim de subscrição de ações, passando o capital social para R$ 100.000,00. Ato As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais, moeda funcio- tesouraria), assim distribuídas: Ações Valor contínuo, a unanimidade dos acionistas aprovou a compra de 10.000 ações nal e de apresentação, e todos os valores aproximados para milhares de Brasil Franchising Participações S.A 5.100 51.000 ordinárias nominativas de titularidade da Brasil Franchising Participações reais, exceto quando indicado de outra forma. b) Apuração do resultado: Solo Alimentos Participações Ltda. 4.900 49.000 S.A., pelo valor total de R$ 10.000,00, as quais serão mantidas em tesouAdota-se o regime de competência mensal para a contabilização das des10.000 100.000 raria. 5.4. Reserva legal: Foi constituída conforme art. 193, da Lei 6.404, pesas e das receitas do exercício. c) Investimento: Avaliado pelo método 5.2. Subscrição de capital: Em 24/10/2011, a sociedade foi subscrita com de 1976. de equivalência patrimonial, com base em demonstrações contábeis levan- 1.000 quotas ao valor de R$ 1.000 advinda do acionista Brasil Franchising Diretores: Flavio Milano e Elena Kuflik Benclowicz tadas na mesma data-base da empresa, demonstrado na nota 4. d) Demais Participações S.A., conforme instrumento particular da 1º alteração e consoRubens Corti Junior – Contador CRC 1-SP-197.144/O-1 ativos e passivos circulantes e não circulantes: Os demais ativos passi- lidação do contrato social datado de 24/10/2011. 5.3. Aumento de capital:

Renato Carbonari Ibelli

Além disso, é possível investir nas ideias consideradas mais Boa Vista Serviços, promissoras por meio do administradora do programa Em Vista, que Serviço Central de funciona dentro da Rede Nós. Proteção ao Crédito Os investimentos são feitos (SCPC), tem estimulado os com moedas virtuais, funcionários a contribuírem chamadas Boas Vistas, que com ideias que potencializem todos recebem ao participar os negócios da empresa. E os da Rede. As propostas que resultados deste processo ganham mais investidores estão se mostrando positivos. sobem de ranking e são Foi de sugestões de levadas ao Comitê de funcionários que nasceu o Inovação da Boa Vista, que serviço que permite ao após alguns processos, consumidor fazer consulta do decidirá se a sugestão pode CPF pela internet para se tornar um projeto viável. Já verificar pendências o autor – e colaboradores – da financeiras. Assim como a ideia podem trocar as interiorização, para 14 moedas que receberam por cidades, do prêmios. Acertando Suas A Rede Nós Contas, funciona há considerado Com a interação, dois anos na o maior empresa. Hoje, aumentamos a programa de mais de 500 disseminação do projetos, sustentabilidade conhecimento e a nascidos de de crédito do País. ideias de capacidade de Mas o embrião funcionários, inovar. destas ideias estão em FERNANDO COSENZA, não se discussão e DIRETOR DE MARKETING desenvolveu em avaliação. uma caixa de Entre aqueles sugestões típica. que se tornaram realidade O processo na Boa Vista é um dos destaques é a diferente. A empresa possibilidade de consulta do estimula os funcionários a CPF pela internet. Mais de compartilharem suas ideias 2 milhões de brasileiros já em uma rede social utilizaram este serviço da corporativa, a Rede Nós. Boa Vista, que é acessado por Debate – Nela, as propostas meio do portal do disseminadas pelos Consumidor Positivo (www.consumidorpositivo.com.br). funcionários podem ser A consulta do CPF pela debatidas e aperfeiçoadas internet é o mesmo por todo o quadro da oferecido no posto físico empresa. do SCPC. Além da "Com a interação, aumentamos a disseminação possibilidade de consultar potenciais pendências do conhecimento, on-line, caso elas existam colaboramos na construção o consumidor poderá obter de oportunidades de negócio informações dos seus e amplificamos a nossa credores, o que possibilita capacidade de inovar", diz Fernando Cosenza, diretor de negociar a pendência diretamente com eles. Marketing da Boa Vista.

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sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 23 Nas nossas estimativas, uma taxa de desemprego não inflacionária giraria em torno de 6,5%. Flávio Serrano, economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi).

conomia

Projeção do BC para inflação piora Conforme relatório trimestral de inflação do Banco Central, o IPCA ficará em 5,7% neste ano, ante previsão anterior de 4,8%; e em 5,3% em 2014.

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Banco Central (BC) piorou todas as perspectivas de inflação para este e para o próximo ano, admitindo, inclusive, que a alta dos preços vai estourar o teto da meta entre abril e julho no acumulado em 12 meses. Ainda assim, o Relatório Trimestral de Inflação divulgado na última quinta-feira repetiu o que o Comitê de Política Monetária (Copom) havia afirmado no comunicado após seu último encontro, que irá esperar mais dados para então definir o que fazer à frente. Segundo o documento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará em 5,7% neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 4,8%; e em 5,3% em 2014, acima da estimativa anterior, de 4,9%. Em um momento em que economistas dizem que o BC precisa elevar o juro básico, hoje em 7,25% ao ano, para conter as pressões inflacionárias, o relatório de inflação mostra que a autoridade monetária calculou haver um risco de 25% de a alta dos preços ficar acima do teto da meta neste ano e de 24% no ano que vem. De acordo com o Banco Central, a inflação acumulada em 12 meses vai estourar o teto da meta no segundo trimestre deste ano, chegando a 6,7%, mas, a partir daí, ela começará a ceder. Essa desaceleração, po-

rém, não levará a uma trajetória de convergência para o centro da meta estipulado em 4,5%, já que o Banco Central estimou que depois de fechar 2014 em 5,3%, os preços voltam a subir chegando a 5,4% em 12 meses no primeiro trimestre de 2015. Na opinião do chefe de pesquisa para mercados emergentes nas Américas do Nomura Securities International, Tony Volpon, o relatório sinaliza que o Brasil teria se acomodado a um novo patamar da inflação e, por esta razão, a meta deveria ser alterada. "Não há nenhuma convergência de volta à meta (de 4,5%) e (o relatório) mostra que o aumento da inflação representa algo permanente", disse Volpon. "Entende-se que pela projeção do BC, o Brasil está convivendo com um inflação de equilíbrio ao redor de 5,5%." "Se de fato é isso, eles deveriam mudar a meta oficialmente dizendo que é 5,5%", sugeriu Volpon. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) informou que o IPCA-15, prévia do indicador oficial, acumulou nos 12 meses encerrados em março alta de 6,43%. Na opinião de Volpon, falta clareza sobre qual inflação o Banco Central persegue, o que contribui para as expectativas estarem desancoradas. "Na falta de referência e não estando muito claro, ficamos

Desemprego baixo pressiona o aumento de preços

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taxa de desemprego divulgada na última quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que ficou em 5,6% em fevereiro – deve continuar a representar um fator de pressão inflacionária. "Nas nossas estimativas, uma taxa de desemprego não inflacionária giraria em torno de 6,5%", afirma Flávio Serrano, economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank (Besi). De acordo com Serrano, a estimativa, no entanto, é de que o desemprego se mantenha nos níveis atuais, historicamente baixos. A expectativa, na análise do Besi, é de que o ano termine com uma taxa de desemprego em torno de 5,3%. E, para 2014, retorne aos 5,5% de 2012. O Banco Central (BC) afirmou no Relatório Trimestral de Inflação, também divulgado na quinta-feira, que um risco importante para a inflação advém do mercado de trabalho. "O comitê reafirma que um aspecto crucial nessas circunstâncias é a possibilidade de o aquecimento no mercado de trabalho levar à concessão de aumentos reais de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação", afirmou o documento. Segundo Serrano, a observação da autoridade monetária agrega pouca informação. "É o básico da teoria econômica." Para ele, o relatório mostra que o BC deve continuar cauteloso com a política monetária. O economista do Besi afirma que o País vive um momento de desequilíbrio, com crescimento abaixo do potencial e emprego alto. Justamente por isso ele lembra da necessidade de uma taxa de desemprego em um nível mais elevado. "É ruim dizer isso, os economistas não gostam de falar

que o desemprego tem de aumentar. Mas queremos o melhor para a economia, queremos que tudo cresça, porém no mesmo ritmo", explica. "Emprego é bom, mas ter preços em elevação é ruim." Segundo Serrano, a baixa taxa de desemprego e um rendimento médio real em expansão (em fevereiro teve aumento de 1,2% ante janeiro) provocam pressão inflacionária principalmente no setor de serviços. "Pelo menos no curto prazo, a parte do consumo deve continuar forte. Com emprego e renda, as pessoas tendem a consumir e o setor de serviços é o que mais absorve este consumo", diz. Alimentação – O mês de abril pode trazer um alívio na inflação de alimentos para o consumidor medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que compõe o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), se forem repassados os movimentos observados em março no preço dos produtos agrícolas no atacado. Em março, itens como trigo e milho apresentaram quedas expressivas no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). "Já estamos vendo que várias matériasprimas agora começam seu caminho de desaceleração e vão trazer certamente seu impacto para o IPC", disse o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e responsável pelo indicador, Salomão Quadros. Segundo ele, a soja teve queda acentuada em fevereiro, o que representou uma deflação no IPA mais forte do que a registrada em março. Apesar disso, o terceiro mês do ano trouxe baixas nos preços do trigo e do milho, bem como acentuação na deflação da carne bovina. Estes produtos, disse Quadros, podem ter menos peso para o IPA e, portanto, o indicador deve diminuir a deflação, como já ocorreu neste mês. (Estadão Conteúdo)

sem saber o que querem no final do dia e qual inflação que podem aceitar. Por isso, a tendência (da expectativa) é ir para o topo da meta", afirmou o economista. Próximos passos – O BC preferiu reforçar a mensagem do comunicado divulgado após a última reunião do Copom, repetindo que "o comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para en-

tão definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária". Por outro lado, numa clara mudança de linguagem em relação ao relatório divulgado em dezembro, o BC advertiu que a disparada dos preços afetam o crescimento potencial e a criação do emprego. Apesar da inflação pressionada, boa parte do mercado acredita que o BC manterá a taxa básica de juros na reu-

nião de abril do Comitê de Política Monetária, deixando para elevá-la a partir de maio, para encerrar o ano a 8,5%. O economista-sênior do BES Investimento, Flávio Serrano, disse que o relatório reforça a ideia de que ainda há incertezas sobre se a alta da inflação é temporária ou permanente. "O documento sugere que o Banco Central poderá esperar um pouco mais para elevar a taxa de juros e que qualquer

elevação será gradual e com cautela", disse Serrano. O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem dito que, se necessário, ações de política monetária podem ser tomado e que, só a mudança na mensagem já trouxe "mudança relevante nas condições financeiras de modo geral". No relatório, o BC prevê também que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste ano crescerá 3,1%. (Reuters)


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IPI menor mantém produção e emprego, diz Anfavea.

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prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis até 2014, anunciada no último sábado pelo Ministério da Fazenda, ajuda a manter os níveis de produção e de emprego no setor automotivo, avaliou ontem o diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Ademar Cantero. "Mantendo os níveis de vendas, você automaticamente está assegurando níveis de produção e, consequentemente, níveis de emprego", afirmou. De acordo com Cantero, o efeito da medida sobre o mercado é "muito positivo". "A indústria automobilística representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O efeito econômico social desse mercado é muito importante na economia. Nós saudamos a medida", disse o diretor. A questão do incentivo fiscal foi levada ao Ministério da Fazenda pelas associações como um dos temas tratados em reuniões com o governo. "Evidentemente, nós temos muitos encontros com o governo federal em função dos nossos temas. Esse tema da possibilidade de prorrogar o IPI menor nós discutimos com o governo, que, considerando o efeito disso na economia, decidiu prorrogá-lo." O setor automotivo já contratou, entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano,

1.819 trabalhadores, conforme a Anfavea. Reportagem publicada na edição de ontem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que a indústria automobilística, com 131,7 mil trabalhadores, está perto de alcançar seu recorde histórico em número de funcionários (133,6 mil em fins de 1980). A partir de abril, a alíquota de IPI sobre veículos subiria novamente – após uma primeira rodada de aumento no início do ano – e, em julho, retornaria à alíquota original. Os veículos flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, por exemplo, teriam a partir de hoje as alíquotas majoradas de 2% para 3,5%. O governo, no entanto, decidiu manter o imposto em 2% para a categoria até o final do ano. Reversão – O diretor da Anfavea ressaltou que, no início do ano passado, o setor registrava diminuição nas vendas de automóveis, movimento revertido depois do anúncio do benefício da alíquota do imposto reduzido. "O governo adotou a redução (da alíquota) do IPI, as montadoras reduziram os seus preços e o crédito foi destravado. Em função desse conjunto de medidas, no ano passado conseguimos inverter essa curva para um crescimento de 4,5% no mercado", disse Cantero. A medida representa uma renúncia fiscal adicional de R$ 2,2 bilhões de abril a dezembro de 2013 em relação ao que já estava programado. (Estadão Conteúdo)

O impacto das novas normas para domésticos Karina Lignelli

identificar o efeito máximo das horas extras no rendimento – que incidiria, obviamente, uitos já vêm alardean- sobre os formalizados. De do o contrário, mas o acordo com a Pesquisa Nacioefeito da nova legisla- nal de Amostra de Domicílios ção dos trabalhadores domés- (PNAD) de 2011, do total de ticos sobre a inflação do con- 6,7 milhões de domésticos, sumidor será limitado e não apenas 30% têm registro em deve onerar excessivamente carteira. Uma simulação posos empregadores. A conclu- sível de efeito máximo no IPCA são é do Departamento de seria estimar que metade pasPesquisas e Estudos Econômi- sasse a receber hora extra. cos do Banco Bradesco, que O montante estimado, de analisou o impacto dos novos acordo com o estudo, seria a direitos que devem entrar em diferença entre o número de v i g o r c o m a P r o p o s t a d e horas extras máximas permiEmenda à Constituicao (PEC) tidas antes (220 horas) e na que garante à nova legislacategoria jorç ã o ( 1 8 8 h onada semanal ras). Essas 32 máxima de 44 horas extras horas e horas mensais impliextras, entre cariam em auoutros – ainda mento do renque alguns nedimento habicessitem de retual desses g u l a m e n t adomésticos ção, como o em 24% (conF u n d o d e G asiderando o rantia do Temadicional de dos po de Serviço 50% da hora empregados ( F G T S ) e a d iextra). domésticos cional noturno. Ou seja: o Do ponto de estudo do Bravista do impacto, o departa- desco concluiu que, aproximento avaliou a metodologia madamente 15% dos emprede apuração do item "empre- gados domésticos teriam elegado doméstico" no Índice de vação de 24% do rendimento Preços ao Consumidor Amplo médio habitual nessa simula(IPCA) do Instituto Brasileiro ção – o que implicaria uma vade Geografia e Estatística (IB- riação de 3,6% desse item no GE), onde apropria a variação índice de inflação. E se em vez mensal dos rendimentos bru- de metade, apenas 10% dos tos. Entre as implicações, o le- formalizados passassem a revantamento indica que, ape- ceber extras, a alta estimada sar de os 8% do Fundo de Ga- seria de 0,72%. De acordo rantia do Tempo de Serviço com o levantamento, varia(FGTS) representarem custo ções nesse percentual podem adicional ao empregador, não aparecer no indicador de inflahaverá impacto na inflação, já ção, não de imediato, mas que ele não eleva a renda ha- principalmente ao longo do bitual mensal da doméstica. segundo semestre (dadas as Ou seja: o impacto só ocorre se defasagens da Pesquisa Menempregados formalizados sal de Emprego do IBGE). "Em passarem a receber horas ex- suma, muito provavelmente, tras de forma habitual, e não o efeito dessa nova legislação esporádica. sobre o IPCA será limitada", Outra simulação procurou conclui o estudo.

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Café Donuts Franquias S.A. CNPJ/MF nº 08.807.484/0001-97 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em milhares de reais) Balanços Patrimoniais Demonstração do Resultado 2012 2011 Ativo 2012 2011 Passivo 2012 2011 Receita bruta de serviços prestados 2.024 2.362 Circulante 1.377 1.028 Circulante 446 417 Imposto sobre vendas (PIS, COFINS e ISS) (175) (206) Caixa e equivalentes de caixa 1.091 761 Fornecedores 7 5 Receita líquida de vendas 1.849 2.156 Contas a receber 241 250 Adiantamento de clientes 40 32 Lucro bruto 1.849 2.156 Impostos a recuperar 14 14 Obrigações tributárias 51 95 Despesas Operacionais Outros créditos 31 3 Obrigações trabalhistas e previdenciárias 15 17 Administrativas (1.083) (904) Total do Ativo 1.377 1.028 Dividendos propostos 100 – Outras despesas (205) (193) Rateio de despesas administrativas 142 – Resultado operacional antes do res. financ. líquido 561 1.059 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Antecipação de verbas de marketing 91 268 Resultado financeiro líquido 81 (2) 1. Contexto Operacional – O “Café Donuts Franquias S.A.” é uma rede Não Circulante 2 2 Resultado operacional antes dos impostos 642 1.057 especializada em cafés e bebidas sofisticadas, além de oferecer produ- Outras contas a pagar 2 2 (-) Contribuição social (65) (72) tos doces e salgados de alto padrão de qualidade. 2. Apresentação das Patrimônio Líquido 929 609 (-) Imposto de renda (157) (176) Demonstrações Contábeis – As demonstrações contábeis, cuja conclu- Capital social 100 100 Lucro Líquido do Exercício 420 809 são foi autorizada pela administração em 11/03/2013, foram elaboradas de Reserva de lucros 829 509 Lucro por Ação 4,20 8,09 acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem Total do Passivo 1.377 1.028 Demonstração dos Fluxos de Caixa as disposições contidas na legislação societária, pronunciamentos técnicos Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2012 2011 Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo optado Lucro líquido do exercício 420 809 Reserva de lucros Lucros pela adoção do Pronunciamento Técnico CPC-PME – Contabilidade para (Aumento) redução de ativos: - Contas a receber 9 94 Capital Reserva (prej.) Pequenas e Médias Empresas, nas normas do Conselho Federal de Con- Outros créditos (28) 17 social Legal de lucros acumul. Total tabilidade que são, em geral, convergentes ou em acordo com as normas 100 – 300 – 400 Aumento (redução) de passivos: internacionais (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standard Board Saldos em 31/12/2010 - Fornecedores 2 (56) Distribuição de dividendos – – – (600) (600) (IASB). 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis – As principais prá8 (341) – – – 809 809 - Adiantamento de clientes ticas contábeis adotadas para a elaboração dessas demonstrações contá- Lucro líquido do exercício (44) 25 – – 209 (209) – - Obrigações tributárias beis são as seguintes: a) Moeda funcional: As demonstrações contábeis Transf. p/ reserva de lucros - Obrigações trabalhistas e previdenciárias (2) 9 Em 31/12/2011 100 – 509 – 609 são apresentadas em Reais, moeda funcional e de apresentação, e todos 142 – – – – 420 420 - Rateio de despesas administrativas os valores aproximados para milhares de reais, exceto quando indicado de Lucro líquido do exercício - Antecipação de verbas de marketing (177) 123 Reserva legal – 21 – (21) – outra forma. b) Apuração do resultado: Adota-se o regime de competên330 680 – – – (100) (100) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais cia mensal para a contabilização das despesas e das receitas do exercício. Divid. propostos – – 299 (299) – Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamento c) Caixa e equivalentes de caixa: As disponibilidades são avaliadas pelo Tranf. p/ reserva de lucros – (600) 100 21 808 – 929 Dividendos distribuidos custo, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, quando Saldos em 31/12/2012 Caixa líquido consumido nas ativid. de financiamento – (600) aplicável. Compreendem dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplica- rável dos ativos: Anualmente é realizada a revisão dos valores liquido dos Acréscimo Líquido no Caixa e Equivalentes de Caixa 330 80 ções financeiras de liquidez imediata, com baixo risco liquidez. d) Contas a ativos a fim de avaliar a necessidade de serem constituídas eventuais proviCaixa e equivalentes de caixa no início do exercício 761 681 receber: Os clientes são avaliados e apresentados pelo valor de realização. sões para desvalorização. h) Ajuste a valor presente: Os ativos e passivos Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 1.091 761 A provisão para créditos de liquidação duvidosa é analisada e estabelecida monetários são avaliados e, quando necessário e relevante, são ajustados a Acréscimo Líquido no Caixa e Equivalentes de Caixa 330 80 quando existe uma evidência objetiva de que a empresa não será capaz seu valor presente, o qual considera os fluxos de caixa e taxa de juros explide cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais dos citas ou implícitas. 4. Patrimônio Líquido – 4.1. Capital social: O capital 4.2. Reserva legal: De 21.000,00, foi constituída conforme art. 193, da Lei 6.404, de 1976. 4.3. Dividendos: Aos acionistas são garantidos dividendos social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 100.100,00, dividido em clientes. e) Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes: Os demais ativos passivos circulantes e não circulantes são demonstrados por 100 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, assim distribuídas: mínimos de 25% sobre o lucro liquido do exercício, conforme art. 202, da Ações Valor Lei 6.404, de 1976. 4.4. Reserva de Retenção de Lucros: A Administração valores conhecidos ou calculáveis, incluídos os encargos e variações mone96 96.096,00 da Cia. submete aos acionistas proposta de retenção de lucros, no valor de tárias incorridas, quando aplicável. f) IRPJ e contribuição social: A Cia. Maturin Participações S.A. 1 1.001,00 R$ 808, a fim de que seja possível cumprir o orçamento de capital por ela optou pela sistemática do lucro presumido para a apuração do IRPJ e da Sergio Milano Benclowicz 1 1.001,00 previamente aprovado. Estes lucros serão mantidos na rubrica Reserva de contribuição social sobre o lucro liquido que considera 32% sobre as recei- Ary Kuflik Benclowicz 1 1.001,00 Retenção de Lucros, aguardando sua deliberação em AGO dos Acionistas. tas tributáveis para a determinação da base de calculo daqueles tributos Anette Trompeter Curi 1 1.001,00 para posterior aplicação das alíquotas de 15% com adicional de 10% para Oscar Ângelo Machado Curi Diretores: Flavio Milano Benclowicz e Oscar Ângelo Machado Curi 100 100.100,00 o IRPJ, e de 12% para contribuição social. g) Redução do valor recupeRubens Corti Junior – Contador CRC 1-SP-197.144/O-1

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3180 3175

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA EDITAL RESUMIDO PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 034/2013 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 34/13, referente à “Aquisição de mistura em pó para preparo de bebida para atendimento à alimentação escolar”, com encerramento dia 11/04/2013, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 28 de março de 2013. PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 040/2013 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 40/13, referente à “Aquisição de polpa de fruta congelada, para atendimento à alimentação escolar”, com encerramento dia 12/04/2013, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 28 de março de 2013. PREGÃO Nº 044/2013 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PP nº 44/13, referente à “Aquisição de cadeira, ventilador, fogão de 04 bocas, refrigerador, micro system, mesa dobrável e compressor de ar”, com encerramento dia 10/04/2013, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 27 de março de 2013. PREGÃO (REGISTRO DE PREÇOS) Nº 045/2013 A Prefeitura torna público que se acha aberto no Depto. de Licitações e Compras, sito na Av. N. Sra. do Bom Sucesso, n° 1.400, Bairro Alto do Cardoso, o PPRP nº 45/13, referente à “Aquisição de materiais para atender as oficinas do Projeto Nosso Bairro”, com encerramento dia 10/04/2013, às 8h, e abertura às 8h30. O edital estará disponível no site www.pindamonhangaba.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas no endereço supra das 8h às 17h ou através do tel.: (12) 3644-5600. Pindamonhangaba, 27 de março de 2013.

Gibirinha Participações S.A. CNPJ/MF n° 15.186.066/0001-95 – NIRE 35.300.434.91-9 Ata da AGE realizada em 28 de Fevereiro de 2013 1 Data, hora e local: No dia 28/02/2013, 10hs, na sede social da Gibirinha Participações S.A., em SP/SP, na R. Libero Badaró, n° 293, 27°, Conjunto 27-D, Sala 56 (“Cia.”). 2 Presenças: Acionista representando a totalidade do capital social da Cia., conforme assinatura constante no “Livro de Presença de Acionistas”. 3 Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do Art. 124, §4º da Lei n° 6.404, 15/12/1976, conforme alterada (“LSA”). 4 Mesa: Presidente: Ariovaldo Pereira Ribeiro Neto. Secretário: Rodrigo César de Menezes Cardoso. 5 Ordem do dia: Apreciar e deliberar sobre a (I) alteração da razão social da Cia.; (II) alteração do endereço da sede social da Cia.; (III) consequente reforma e renumeração do Art. 1° do estatuto social da Cia.; (IV) destituição dos atuais diretores da Cia.; (V) eleição do Diretor Presidente e do Diretor sem designação específica da Cia.; e (VI) consolidação do estatuto social da Cia.. 6 Deliberações: Após análise e discussão das matérias constantes da ordem do dia, os acionistas da Cia. deliberaram, por unanimidade de votos: I. Alterar a razão social da Cia. de Gibirinha Participações S.A. para Orange County Participações S.A.; II. Alterar o endereço da sede social da Cia. da Rua Libero Badaró, n° 293, 27° andar, Conjunto 27-D, Sala 56, na cidade de São Paulo, estado de São Paulo para Rua Gomes de Carvalho, n° 1.069, 15° andar, conjuntos 151, 152, 153 e 154, Vila Olímpia, CEP 04547-004; III. Aprovar, diante disso, a reforma e renumeração do Art. 1° do estatuto social da Cia., que passará a vigorar da seguinte forma: Art. 1° - A Orange County Participações S.A. (“Cia.”) é uma Cia. que se rege pelo presente Estatuto Social e pela Lei n° 6.404, de 15/12/1976, conforme modificações posteriores (“Lei das S.A.”), com sede e foro na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, na Rua Gomes de Carvalho, n° 1.069, 15° andar, conjuntos 151, 152, 153 e 154, Vila Olímpia, CEP 04547-004, sendo-lhe facultada estabelecer e encerrar filiais, agências ou sucursais em qualquer ponto do território nacional e no exterior, por deliberação em assembleia geral de acionistas (“Assembleia Geral”). IV. Destituir do cargo de Diretor Presidente o Sr. Roberto Figueiredo Mello, RG n° 3.922.596 SSP-SP e CPF/MF n° 532.755.358-20 e destituir do cargo de Diretor sem designação específica o Sr. Ariovaldo Pereira Ribeiro Neto, RG n° 14.763.713-2 SSP-SP e CPF/ MF n° 088.916.378-23; V. Eleger para o cargo de Diretor Presidente, o Sr. Ronaldo da Silva Pereira Junior, RG n° 8.133.580 IFP/RJ e CPF/MF n° 007.471.547-08, e eleger, para o cargo de Diretor sem designação específica, o Sr. Rodrigo César de Menezes Cardoso, CPF/MF n° 079.287.027-11, na OAB/RJ n° 104.337. Os Diretores ora eleitos aceitam a designação e declaram expressamente, para fins do art. 147, § 1° da LSA não estarem incurso em quaisquer dos crimes ou penas que os impeçam de exercer a atividade empresarial e firmará, no prazo legal, o respectivo termo de posse no livro próprio; e VI. Consolidar o estatuto social da Cia., à luz das deliberações tomadas nos itens acima nos termos do Anexo I. 7 Lavratura: Foi autorizada, por unanimidade de votos, a lavratura da presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do Art. 130 da LSA, bem como sua publicação com omissão das assinaturas dos acionistas, nos termos do parágrafo 2º do Art. 130 da LSA. 8 Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia Geral Extraordinária, da qual se lavrou a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 28 de fevereiro de 2013. Mesa: Sr. Ariovaldo Pereira Ribeiro Neto (Pres.) e Sr. Rodrigo César de Menezes Cardoso (Secr.). Acionista presente: Sr. Ronaldo da Silva Pereira Junior. SP, 28/02/2013. Ariovaldo Pereira Ribeiro Neto-Presidente; Rodrigo César de Menezes Cardoso-Secretário. Acionista: Ronaldo da Silva Pereira Junior. Jucesp nº 124.372/13-2 em 25/03/2013. Gisela S. Ceschin-Secr. Geral.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

FDE AVISA: CONCORRÊNCIA - TIPO TÉCNICA E PREÇO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Projeto: CONCORRÊNCIA Nº - OBJETO - QUANTIDADE DE PRÉDIOS - ÁREA TOTAL MÉDIA (M²)/PRÉDIO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 46/01560/12/01 - Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança/Região 02 - 64 - 2.426 - 720 - 09:30 - 16/05/2013. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 01/04/2013, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI, na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI Presidente

TANTUM GROUP CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA. CNPJ 10.935.384/0001-98 - NIRE 35.223.393.834 Reunião de Sócios Quotistas Edital de Convocação Ficam convocados os senhores sócios quotistas da sociedade limitada Tantum Group Consultoria Empresarial Ltda., inscrita no CNPJ/MF sob n° 10.935.384/0001-98, com sede social situada na Alameda Rio Negro, 1.030 – Conjuntos 204 e 206 – Centro Empresarial de Alphaville – Barueri – SP – CEP 06454000, para comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária que se realizará, em primeira convocação, às 9h00, com a presença de, no mínimo, sócios titulares de ¾ do capital social integralizado e, em segunda convocação, as 9h30, com qualquer quórum, ambas a serem realizadas no dia 16/04/2013, no escritório SAAD ADVOGADOS ASSOCIADOS, sito na Rua da Consolação, 348, 21º andar, Centro, CEP 01302-903, São Paulo, SP, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (1) Exclusão de sócio minoritário (Marcelo Alessandro Fernandes), nos termos das cláusulas 21ª e seguintes do Contrato Social; (2) Retirada de sócios, (3) entrada de novos sócios; (4) alteração do objeto social. Os sócios poderão exercer direito de voz e de voto através de procurador, o qual terá a incumbência de exibir o respectivo instrumento de mandato para a comprovação de seus poderes. São Paulo, 08 de março de 2013. FANNY SCHWARZ – sócia administradora.

Tekno S.A.–Indústria e Comércio Companhia Aberta - C.N.P.J. 33.467.572/0001-34 Edital de Convocação - AGOE São convocados os Srs. acionistas a se reunirem em AGOE, a se realizarem no dia 29/4/2013, às 14hs, na sede social, R. Alfredo Mário Pizzotti, 51, nesta capital, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia. 1°-AGO a) Relatório de Administração, Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2012; b) Destinação do lucro do exercício findo e distribuição dos dividendos; c) Fixação da verba anual da remuneração dos administradores. d) Instalação do Conselho Fiscal. 2°-AGE - Exame e deliberação a respeito da proposta da administração de: a) Aumento do Capital Social de R$ 163.000.000,00 para R$ 170.000.000,00, mediante a capitalização de R$ 1.740.177,06 de reserva de incentivos fiscais e de R$ 5.259.822,94 da conta de reserva de retenção de lucros, com emissão de ações bonificadas. Os senhores acionistas deverão comparecer a assembleia com seus documentos de identidade e os representantes legais e procuradores dos acionistas, deverão também, comprovar a legitimidade da representação até 3 dias antes da assembleia, na sede social da Cia. SP, 27/3/2013. Valter Takeo Sassaki-Pres. do Conselho de Administração. (28,29/03 e 02/04/2013)

Companhia Melhoramentos Norte do Paraná CNPJ n° 61.082.962/0001-21 - NIRE-SP n° 35.300.026.438 São convocados os Senhores Acionistas para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, no próximo dia 08/04/2013, às 11:00 horas, no prédio da sede social, na Capital do Estado de São Paulo,na Rua dos Pinheiros,610,6º andar,conjuntos 65 e 66,Pinheiros, para tratar da seguinte ordem do dia: Assembleia Geral Ordinária: a) prestação de contas dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2012 e destinação do resultado; e b) fixação dos honorários globais da diretoria e membro do conselho consultivo. Assembleia Geral Extraordinária: a) consolidação do Estatuto Social da Companhia. São Paulo, 04 de março de 2013. Diretoria.

Tekno S.A.–Indústria e Comércio Companhia Aberta - C.N.P.J. 33.467.572-0001/34 Aviso Aos Acionistas Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, na sede da Sociedade, a Rua Alfredo Mario Pizzotti, 51 - Vila Guilherme - S. Paulo - SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 27 de março de 2013. Valter Takeo Sassaki-Diretor de Relações com Investidores. (28,29/03e02/04/2013)

ECONOMIA/LEGAIS - 25

CASTELBLANCO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. CNPJ 09.144.211/0001-72 Relatório da Administração Demonstrações do Resultado - Exercícios Findos Senhores Acionistas em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Em cumprimento aos preceitos legais e às normas estatutárias, vimos com satisfação submeter à consideração de V.Sas. as Demonstrações Financeiras 2012 2011 referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Agradecemos a colaboração recebida e continuamos ao inteiro dispor de V.Sas., Receita operacional líquida 102.671 95.633 em nossa sede social, para quaisquer esclarecimentos relativos às contas prestadas. Custos operacionais São Paulo, 27 de Março de 2013 A Administração Com venda de imóveis (61.884) (64.348) Lucro bruto 40.787 31.285 Balanços Patrimoniais - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Receitas/(despesas) operacionais: 2012 2011 Passivo 2012 2011 Ativo Administrativas e gerais (360) (44) Comerciais (2.427) (2.798) Circulante Circulante Provisão para demandas judiciais e administrativas – (316) Caixa e equivalentes de caixa 16.391 3.818 Financiamentos 59.869 35.199 Despesas com depreciação (2) (2) Contas a receber 127.968 71.478 Fornecedores 2.807 5.357 332 43 Outras receitas/(despesas) operacionais Imóveis a comercializar 28.021 26.401 Obrigações trabalhistas e tributárias 1.211 818 (2.457) (3.117) 170 252 Créditos diversos Adiantamento de clientes 131 1.676 Resultado operacional 172.550 101.949 Total do ativo circulante Impostos e contribuições diferidos 5.248 4.691 antes do resultado financeiro 38.330 28.168 Não circulante Provisão para garantias 1.186 479 Despesas financeiras (101) (63) Contas a receber 1.159 28.118 Outras contas a pagar 552 9 548 101 Receitas financeiras 447 38 Partes relacionadas – 387 Partes relacionadas 2.613 – 8.774 5.969 Resultado operacional antes dos impostos Créditos diversos 91 – Dividendos a pagar sobre o lucro 38.777 28.206 12 457 Total do passivo circulante 82.391 54.198 Imobilizado Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 1.262 28.962 Não circulante Total do ativo não circulante Corrente (2.232) (811) Financiamentos – 17.296 399 (2.268) Diferido Impostos e contribuições diferidos 46 1.892 Lucro líquido do exercício 36.944 25.127 Provisão para garantias – 289 Lucro por ação - R$ 1,04 0,71 326 326 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Provisão para demandas judiciais e administrativas 372 19.803 Total do passivo não circulante Demonstrações do Resultado Abrangente - Exercícios Findos Patrimônio líquido em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) 35.550 35.550 Capital social integralizado 2012 2011 55.499 21.360 Resultado líquido do exercício Reserva de lucros 36.944 25.127 – – 91.049 56.910 Outros resultados abrangentes Total do patrimônio líquido 36.944 25.127 173.812 130.911 Total do passivo e patrimônio líquido 173.812 130.911 Resultado abrangente do exercício Total do ativo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Capital social Reserva de lucros 2012 2011 Das atividades operacionais Reserva Reserva de Lucros/(prejuízos) 38.777 28.206 Subscrito A integralizar Integralizado Total Resultado antes dos impostos sobre o lucro legal retenção de lucro acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2010 35.550 (73) 35.477 144 2.058 – 37.679 Ajustes para reconciliar o resultado líquido do exercício com o caixa e equivalentes Integralização de capital – 73 73 – – – 73 de caixa gerado pelas atividades operacionais: Integralização de capital social – – – – – – – Depreciações de estandes de vendas 443 443 Lucro líquido do exercício – – – – – 25.127 25.127 Depreciações - outras 2 2 Impostos e contribuições diferidos (890) 2.688 Proposta para destinação do lucro líquido: Provisão para demandas judiciais e administrativas – 316 Reserva legal – – – 1.257 – (1.257) – (Aumento)/redução nos ativos operacionais Dividendos propostos – – – – – (5.969) (5.969) Contas a receber (29.531) (74.536) – – – – 17.901 (17.901) – Reserva de retenção de lucro Imovéis a comercializar (1.620) (12.775) 35.550 – 35.550 1.401 19.959 – 56.910 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Partes relacionadas 3.000 (387) Créditos diversos (9) 235 Reversão de dividendos propostos – – – – 5.969 – 5.969 Aumento/(redução) nos passivos operacionais Lucro líquido do exercício – – – – – 36.944 36.944 Fornecedores (2.550) 3.935 Proposta para destinação do lucro líquido: Obrigações trabalhistas e tributárias 301 326 Reserva legal – – – 1.847 – (1.847) – Adiantamento de clientes (1.545) 801 Dividendos propostos – – – – – (8.774) (8.774) Credores por imóveis compromissados – – 961 522 Outros passivos – – – – 26.323 (26.323) – Reserva de retenção de lucro 35.550 – 35.550 3.248 52.251 – 91.049 Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 7.339 (50.224) Saldos em 31 de dezembro de 2012 Imposto de renda e contribuição social pagos (2.140) (591) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 5.199 (50.815) Das atividades de investimentos Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras – – Aquisição de imobilizado Caixa líquido aplicado nas atividades 1 - Contexto operacional 3 - Estoques – – de investimentos Os estoques estão avaliados ao custo de construção ou aquisição, os quais A Sociedade tem por objeto social o planejamento, a promoção, Das atividades de financiamentos a incorporação e a venda, compreendendo a entrega de unidades são inferiores ao valor de mercado. Integralização de capital – 73 habitacionais, prontas e acabadas, com as respectivas construções 4 - Contas a receber Financiamentos 7.374 52.495 A carteira de clientes é representada por clientes adquirentes de imóveis, Dividendos pagos – (685) concluídas e averbadas no registro de imóveis. tendo como garantia o próprio imóvel objeto da venda. – – Partes relacionadas 2 - Demonstrações financeiras 5 - Capital social Caixa líquido gerado nas atividades As demonstrações foram preparadas de acordo com as práticas contábeis O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31/12/2012 e de financiamentos 7.374 51.883 12.573 1.068 adotadas no Brasil, com base nas Orientações e nas Interpretações 31/12/2011 é representado por 35.550.000 ações ordinárias nominativas, Aumento de caixa e equivalentes de caixa Saldos de caixa e equivalentes de caixa emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. sem valor nominal. No início do exercício 3.818 2.750 16.391 3.818 No final do exercício Edivaldo Aparecido Cardoso 12.573 1.068 Aumento de caixa e equivalentes de caixa A DIRETORIA Contador - CRC 1SP 166496/O-9 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

TRISUL PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ 08.844.167/0001-40 Relatório da Administração Senhores Acionistas Demonstrações do Resultado - Exercícios Findos Em cumprimento aos preceitos legais e às normas estatutárias, vimos com satisfação submeter à consideração de V.Sas. as Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. Agradecemos a colaboração recebida e continuamos ao inteiro dispor de V.Sas., 2012 2011 em nossa sede social, para quaisquer esclarecimentos relativos às contas prestadas. Receitas e (despesas) operacionais: São Paulo, 27 de Março de 2013 A Administração Despesas administrativas (18) (13) Balanços Patrimoniais - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) 14.468 (23.559) Resultado com equivalência patrimonial 14.450 (23.572) Ativo 2012 2011 Passivo 2012 2011 14.450 (23.572) Resultado operacional Circulante Circulante Resultado antes do imposto de renda e Disponibilidades 7 8 Dividendos a pagar 3.432 – 14.450 (23.572) contribuição social sobre o lucro 2.097 – Contas a receber Débitos diversos 30 13 14.450 (23.572) Lucro/(prejuízo) líquido do exercício 2.104 8 Total do passivo circulante Total do ativo circulante 3.462 13 0,18 (0,29) Lucro/(prejuízo) líquido do exercício por ação - R$ Ativo não circulante Patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 257.092 244.721 Investimentos Capital social 86.471 86.471 Demonstrações do Resultado Abrangente - Exercícios Findos 257.092 244.721 Total do ativo não circulante Reserva de capital 2.130 2.130 em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros 167.133 156.115 255.734 244.716 Total do patrimônio líquido 2012 2011 259.196 244.729 Total do passivo e patrimônio líquido Total do ativo 259.196 244.729 Resultado líquido do exercício 14.450 (23.572) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras – – Outros resultados abrangentes 14.450 (23.572) Resultado abrangente do exercício Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Reservas de lucros Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios Findos Capital Reserva Reserva Reserva de Lucros em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011 (Em milhares de Reais) Total social de capital legal retenção de lucro acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2010 94.779 2.130 10.677 183.867 – 291.453 Cisão parcial ocorrida em 30/06/2011 (8.308) – – (14.849) – (23.157) Dividendos distribuídos – – – (8) – (8) Prejuízo líquido do exercício – – – – (23.572) (23.572) (23.572) 23.572 – Absorção de prejuízo 86.471 2.130 10.677 145.438 – 244.716 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Lucro líquido do exercício – – – – 14.450 14.450 Proposta para destinação do lucro líquido: – – – – – – Dividendos propostos – – – – (3.432) (3.432) Reserva legal – – 722 – (722) – 10.296 (10.296) – Reserva de retenção de lucros 86.471 2.130 11.399 155.734 – 255.734 Saldos em 31 de dezembro de 2012 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. 1 - Contexto operacional A Companhia possui por atividade preponderante a participação em outras 3 - Capital social sociedades, na qualidade de sócia, quotista ou acionista. O capital social totalmente subscrito e integralizado em 31/12/2012 e em 2 - Demonstrações financeiras As demonstrações foram preparadas de acordo com as práticas contábeis 31/12/2011 é de R$ 86.471 representado por 80.312.525 ações ordinárias, adotadas no Brasil, com base nas Orientações e nas Interpretações nominativas, escriturais e sem valor nominal. A DIRETORIA

Edivaldo Aparecido Cardoso Contador - CRC 1SP 166496/O-9

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA

EXTRATO DE HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO. PROCESSO Nº 22/13 – TOMADA DE PREÇOS Nº 04/13. OBJETO: Contratação de empresa especializada para execução de obras de reforma no estádio O Príncipe da Noroeste (Estádio Evandro B. Calvoso) - Contrato de Repasse n° 766384/ 2011/Ministério do Esporte/Caixa/Processo n° 2587.0373189-42/2011. Considerando a regularidade do procedimento, hei por bem, com base no inc. VI, do art. 43, da Lei Federal nº 8.666/93, HOMOLOGAR e ADJUDICAR o item do objeto licitado, à empresa: Aaz Comércio Representação e Serviços Ltda. Andradina, 28 de março de 2013. JAMIL AKIO ONO - Prefeito

PROCESSO LICITATÓRIO Nº 18/2013 - TOMADA DE PREÇOS 02/2013 Decisão do Prefeito no Processo Licitatório nº 18/2013, Tomada de Preços 02/ 2013, que tem como objeto a contratação de empresa especializada para implantação de rede de distribuição de energia elétrica no parque empresarial. Considerando as razões fáticas e de direito discorridas pela Comissão Permanente de Julgamento de Licitações, na ata dos trabalhos da sessão de julgamento de 27 de março de 2013, decido, a teor do disposto no art. 109, § 4º, da Lei 8.666/93, CONHECER do recurso interposto pela empresa WR Construtora Eletricidade e Iluminação Ltda., e, no MÉRITO, negar-lhe provimento, mantendo-se em seus exatos termos a decisão recorrida. Andradina-SP 28 de março de 2013. Jamil Akio Ono - Prefeito.

SÃO PAULO TRANSPORTE S/A Allis Partipações S.A

CNPJ nº 60.498.417/0001-58

CNPJ N° 08.648.295/0001-19 - NIRE 353000337867 - Cia. Aberta Aviso aos Acionistas Comunicamos aos Senhores Acionistas que desde 26/03/13 se acham a disposição de V.Sas., na sede social da Cia (Av. Brig. Faria Lima, 1355, 15º andar, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/12, e que serão apreciados na AGOE de 26/04/12, 15h00. Copias eletrônicas destes documentos poderão ser solicitadas pelo email ri@allis.com.br, ou obtidas no site da Cia. (www.allis.com.br/dados) e da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br).São Paulo, março de 2013. A Administração. (27, 28 e 29/03/2013)

UNOTEL TELECOM S.A.

CNPJ nº 08.356.224/0001-42 AVISO AOS ACIONISTAS Convocamos aos Srs. Acionistas que se encontram à sua disposição, na sede social da Cia. na Av. Dr. Alfredo Egidio de Souza Aranha, 75, Conj. 62, Bloco B, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012. MARCIO AURÉLIO GARIBALDI CAVALINI - Diretor Presidente (28, 29/03 e 02/04) COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP CNPJ Nº 61.585.220/0001-19 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos, para os devidos fins, que se acham à disposição dos Srs. Acionistas desta Companhia, em sua sede social, na Av. Miguel Estéfano, 3.900, Capital, os documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6404 de 15.12.76, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012. São Paulo, 27 de março de 2013. Jairo de Almeida Machado Junior - Diretor Presidente.

INTERMEZZO COMERCIAL DE PRODUTOS GOURMET S.A. CNPJ/MF nº 04.107.954/0001-59 – Aviso aos Acionistas À disposição, na sede social documentos do Art. 133, Lei 6404/76, referente exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo. 26/03/2013. Conselho Administração. (27, 28, 29/3/2013)

Springer S.A. CNPJ nº 92.929.520/0001-00 AVISO Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa na Rua Howard Archibald Acheson Junior, 55 - Bloco A - 1º andar - Jardim da Glória, Cotia-SP, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei 6404 de 15/12/76, alterada pela lei 10303 de 31/10/2001, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012. Cotia, 27 de março de 2013. ROGÉRIO PINTO COELHO AMATO - Presidente do Conselho (28,29,02) de Administração

2012 2011 Das atividades operacionais Lucro/(prejuízo) líquido do exercício 14.450 (23.572) Equivalência patrimonial (14.468) 23.559 Aumento nos passivos operacionais Outros passivos 17 13 Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (1) – Das atividades de investimentos Dividendos recebidos – 5.388 Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos – 5.388 Das atividades de financiamentos Dividendos pagos – (5.389) Caixa líquido aplicado nas atividades – (5.389) de financiamentos Redução de caixa e equivalentes de caixa (1) (1) Saldo de caixa e equivalentes de caixa No início do exercicio 8 9 No final do exercicio 7 8 Redução de caixa e equivalentes de caixa (1) (1) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

AVISO AOS ACIONISTAS Acham-se à disposição dos Senhores Acionistas desta Sociedade, na Superintendência Financeira da Diretoria de Administração e Finanças, na Rua 3 de Dezembro, 34 – 1º andar, os documentos a que faz referência o artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 25 de março de 2013. JILMAR TATTO – Diretor Presidente

Soccer Champions Assessoria e Consultoria Esportiva S/A - CNPJ nº 13.985.998/0001-72 Edital de Convocação A Soccer Champions Assessoria e Consultoria Esportiva S/A, estabelecida na Trav. Orsi, 21, Cj. 3, s/ 02, Jardim das Hortencias, Guarulhos/SP, convoca os Acionistas, para a AGE, a ser realizada na R. Dr. Ramos de Azevedo, 159, 16º, s/ 1611, Condomínio Central Office, Centro, na Cidade de Guarulhos/SP, dia 19/4/2013, com 1ª chamada às 12hs e a 2ª chamada às 13h., quando terá início a Assembleia Geral Extraordinária, onde serão discutidos os seguintes itens: • Retificação da AGEs de 16/01/2012, 08/02/2012, 12/03/2012; • Outros assuntos do interesse de todos. Guarulhos, 28/3/2013. Edmilson de Assis-Diretor Presidente. (29/03e02e03/04/2013) Soccer Champions Assessoria e Consultoria Esportiva S/A - CNPJ nº 13.985.998/0001-72 Edital de Convocação A Soccer Champions Assessoria e Consultoria Esportiva S/A, estabelecida na Trav. Orsi, 21, Cj. 3, s/ 02, Jardim das Hortencias, Guarulhos/SP, convoca os Acionistas, para a AGO, a ser realizada na R. Dr. Ramos de Azevedo, 159, 16º, s/ 1611, Condomínio Central Office, Centro, Guarulhos/SP, dia 17/4/2013, com 1ª chamada às 12hs e a 2ª chamada às 13hs, quando terá início a AGO, onde serão discutidos os seguintes itens: • Examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31/12/2011; • Outros assuntos do interesse de todos. Guarulhos, 28/3/2013. Edmilson de Assis-Diretor Presidente. (29/03e02e03/04/2013)

G2J Agentes Autônomos de Investimentos Ltda. CNPJ 07.899.183/0001-78 - CCM 3.506.228-2 - Extravio de Documentos - Comunicamos o extravio dos livros modelos 51 e 57 da Prefeitura do Município de São Paulo, da empresa G2J Agentes Autônomos de Investimentos Ltda., situada a Rua Amauri, 255 - 8º andar - Sala A - São Paulo - SP. A Diretoria. (29/03, 02 e 03/04/2013)

CASA DE SAÚDE SANTA RITA S/A CNPJ/MF nº 60.882.289/0001-41 – Aviso aos Acionistas À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei nº 6404/76, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 26/03/2013. A Diretoria. (27, 28, 29/3/2013)

CIA. LILLA DE MÁQUINAS, INDÚSTRIA E COMÉRCIO CNPJ/MF nº 61.139.622/0001-90 – Aviso aos Acionistas À disposição, na sede social documentos do Artigo 133, Lei 6404/76, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 26/03/2013. A Diretoria. (27, 28, 29/3/2013)

Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. CNPJ/MF 61.082.426/0002-07 NIRE 35.300.026.136 Comunicação de Extravio de Documento. Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. (atual denominação da Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos Ltda.) comunica a quem possa interessar que as 2 (duas) vias originais da Alteração do Contrato Social, realizada em 09 de abril de 2009, arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo ( JUCESP ) sob o nº 148.493/09-9 e NIRE atribuído indevidamente pela JUCESP sob o nº 35.300.368.045, em sessão de 30 de abril de 2009, a qual aprovou a transformação de sociedade empresária limitada em sociedade por ações, foram extraviadas. São Paulo, 26 de março de 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS - SP PREFEITURA MUNICIPAL DE BROTAS - SP AVISO DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 036/2.013 Acha-se aberta na Prefeitura Municipal de Brotas, a seguinte licitação: - Pregão Presencial nº 036/2.013. Objeto: REGISTRO DE PREÇOS para contratação de empresa especializada na locação de concentradores de oxigênio para a Secretaria Municipal de Saúde. Encerramento: 16/04/2.013 às 14:00 horas. O Edital, na íntegra, poderá ser retirado no Setor deAdministração de Materiais, sito à Rua Benjamin Constant, nº 300, Centro, Brotas – SP, de segunda à sexta feira, das 13:00 horas às 16:30 horas ou através do site: www.brotas.sp.gov.br Brotas, 28/03/2.013 – GUINTHER MULLER –Administrador de Materiais

METALURGICA GOLIN S/A CNPJ: 49.034.275/0001-35 - NIRE: 35300045955 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que, acham-se a disposição, em nossa sede social os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404/76. Guarulhos, 28 de Março de 2.012. Lourival Odécio Golin - Presidente do Conselho de Administração.

AVISO DE RETIFICAÇÃO DE PUBLICAÇÃO DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 35/2.013. - A Prefeitura Municipal p de Brotas comunica a todososinteressadosaRETIFICAÇÃOdaPUBLICAÇÃOconformesegue:Onde se lê: “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LOCAÇÃO DE 40 (QUARENTA) CABINES SANITÁRIAS (BANHEIROS QUÍMICOS)”, leia-se corretamente: “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO Ç DE SERVIÇOS Ç DE LOCAÇÃO DE 20 (VINTE) CABINES SANITÁRIAS (BANHEIROS QUÍMICOS)”. As demais informações constantes da publicação anterior, com exceção das aqui apresentadas, permanecem inalteradas. Outras dúvidas poderão ser sanadas diretamente no Setor de Administração de Materiais desta Prefeitura no seguinte endereço: Rua Benjamin Constant, nº 300, CEP: 17380-000, Brotas-SP, ou através do telefone (14) 3653-9900 – Ramal 9966. Considera-se, portanto, RETIFICADAa PUBLICAÇÃO acima mencionada. Brotas, 28 de Março de 2.013 Guinther Müller –Administrador de Materiais

GOLIN PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ: 05.487.746/0001-95 - NIRE: 35300315189 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Senhores Acionistas que, acham-se a disposição, em nossa sede social os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404/76. Guarulhos, 28 de Março de 2.012. Carlos Antonio Golin - Diretor.

Chapman Freeborn Airchartering Fretamento e Logística do Brasil Ltda. CNPJ: 09.482.736/0001-18 Aviso aos Sócios Quotistas Estão à disposição dos sócios, na sede social da sociedade, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao exercício fiscal findo em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 29 de março de 2013. A Diretoria. COMPANHIA ULTRAGAZ ULTRAGAZ S.A. S.A. -- CNPJ Nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401 - Aviso aos Acionistas - Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, em nossa sede social, localizada na Av. Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.343, 9º andar, na Cidade e Estado de São Paulo, os documentos mencionados no Artigo 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, (28-29/03 - 02/04) 28 de março de 2013. Thilo Helmut Georg Mannhardt - Presidente do Conselho de Administração.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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e

sexta, sábado e domingo, 29, 30 e 31 de março, e segunda, 1 de abril de 2013

Garantir a propriedade privada assim como a dignidade humana são direitos constitucionais. Joanna Paes de Barros, advogada do Schmidt, Dell Agnolo, Candello & Paes de Barros Advogados

conomia

FIQUE POR DENTRO INFORMAÇÕES O primeiro Atlas Iberoamericano de Proteção ao Consumidor foi divulgado na semana passada pelo Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). A publicação tem como principal objetivo disseminar a cultura de respeito ao consumidor, seus direitos e garantias. O Atlas Ibero-americano, coordenado pelos órgãos de proteção e defesa do consu-

Euler Paixão/Hype

midor do Brasil, Argentina e Uruguai, reúne informações atuais sobre as legislações e políticas de proteção ao consumidor de 19 países da Ibero-América de língua portuguesa e espanhola e da sociedade civil, representada pela Consumers International. O acesso pode ser feito pelo link http://port a l . m j . g o v . b r / d a t a / P ag e s / M J 7 C B D B 5 B E I T EMID3B560878C810456E8FBB8 D85D0AD67F2PTBRNN.htm

PROIBIÇÃO Está sendo discutido na Câmara o Projeto de Lei 4926/13, do deputado Jorginho Mello (PR-SC), que proíbe a fabricação, a venda e a utilização de andador infantil em todo o Brasil. Informa a Agência Câmara que o autor do projeto justifica a proibição com base na campanha de médicos da Sociedade Brasileira de Pediatria

(SBP) para banir os tradicionais andadores infantis. "O argumento dos médicos é de que os andadores não trazem nenhum benefício ao desenvolvimento dos bebês e ainda os sujeitam a riscos como tombamento, queda de escada e acesso facilitado a fontes de perigo, como bocas de fogão acesas e produtos tóxicos", diz Mello.

SUSPENSÃO

Prevenção a furtos é direito das empresas

As lojas do comércio varejista de Minas Gerais foram proibidas pelo Procon local de ofertar seguros de garantia estendida a partir de hoje. A decisão é resultado de investigação das condições de oferta e contratação do seguro, que constatou diversas irregularidades praticadas, como, por exemplo, a venda casada. A decisão também atinge as seguradoras e corretoras que, segundo a

Mas devem tomar cuidado para não incorrer no embate com os direitos de seus clientes. Se fizerem isso, vão provocar o desequilíbrio e terão de responder ação por danos morais.

É

muito raro encontrar no mercado varejista um fornecedor que não tenha uma história de furto para contar praticado pelos próprios clientes ou colaboradores. O principal alvo são as mercadorias de pequeno porte, mas que dão um rombo enorme no fechamento das contas e em alguns casos chega a inviabilizar o negócio. Mensurar esses prejuízos é uma das propostas da pesquisa denominada de 12ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro, realizada pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com a Nielsen e o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar). A versão que trata dos números de 2011 revela que as perdas no varejo somaram, em média, 1,76% da receita operacional das empresas. Entre as principais causas desse prejuízo estão os furtos externo (19%) e

interno (16%). Os dados completos da pesquisa podem ser obtidos diretamente com o Programa. Ela é realizada anualmente e os números referentes a 2012 estão em fase de apuração. A prevenção é a chave para reduzir essas perdas e o comércio em geral não vem economizando no investimento para conter os furtos. No mercado há uma infinidade de parafernálias eletrônicas de fácil acesso e algumas de baixo custo que reduz a probabilidade de ocorrências – câmeras filmadoras, rádios-comunicadores, lacre de sacolas, monitoramento eletrônico de caixas, correntes ou dispositivos de fixação de produtos, etiqueta eletrônica acústica magnética, etiquetagem eletrônica magnética, etiqueta eletrônica por radiofrequência, etc. Há também empresas que se especializaram no treinamento específico de seguranças no combate ao furto. Ações – Além das perdas

operacionais, as empresas têm de se preocupar também com o pagamento de indenizações por danos morais caso algum consumidor recorra ao Judiciário por se sentir constrangido ou agredido por alguma ação de empresas na prevenção de furto. Exemplos não faltam nos Tribunais de Justiça e Varas Cíveis, como a de uma mãe que ingressou com ação contra uma cadeia de lanchonetes após seu filho ser acusado de ter furtado uma ficha de sorvete e foi indenizada em R$ 6 mil. Outro caso é de um consumidor que recebeu R$ 5 mil de indenização por dano moral após ter sido abordado em um supermercado na presença de vários clientes sob a alegação de furto de uma chupeta. Toda empresa, explica a advogada Joanna Paes de B a r r o s , d o e s c r i t ó r i o S c hmidt, Dell Agnolo, Candello & Paes de Barros Advogados, tem como direito fundamental proteger seu patrimônio,

porém deve resguardar a privacidade de seu cliente. "Garantir a propriedade privada assim como a dignidade humana são direitos constitucionais. A empresa pode adotar medidas de prevenção, mas sem incorrer no embate com os direitos de seus clientes. Se fizer isso, provocará o desequilíbrio e terá de responder ação por danos morais." É certo que não faltam consumidores mal-intencionados que montam esquemas para caracterizar uma situação de constrangimento com a intenção de reivindicarem dano moral e ainda há aqueles que, de má-fé, tentam inverter uma situação, ou seja, não praticou uma má ação, mas quer tirar vantagem após ser abordado por um segurança ou o alarme tocar. "Nessas situações, é importante que quem for falar com o consumidor seja cortez e até peça desculpas se comprovar que houve equívoco", completa a advogada.

CDC não restringe o uso de mecanismos de monitoramento

É

importante saber que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) não coloca restrição ao monitoramento eletrônico ou pessoal antifurto. Mas é preciso que o consumidor seja informado, de forma clara, sobre quais são os sistemas empregados pela empresa. Se for por filmagem, isso deve ser dito via cartazes, assim como informar sobre os lacres ou seguranças. Agindo assim, a empresa se exime de ter de responder judicialmente caso algum consumidor se sinta constrangido por ter sido filmado. O que não pode é instalar filmadoras em áreas que invadam a privacidade do consumidor,

como por exemplo em provadores e banheiros. Sobre os alarmes, ainda que o consumidor seja informado de sua existência nas mercadorias, eles podem render ações judiciais por danos morais. Isso porque uma coisa é informar. Outra é o disparo na saída do estabelecimento, mesmo que por falha humana, pois dá a entender que ele não pagou algo que está levando para casa. Quanto à abordagem ao cliente por segurança dentro do estabelecimento quando há suspeita ou no disparo do detector de alarmes é preciso que haja discrição e a abordagem ser feita por mais de uma pessoa, de preferência do mesmo

sexo do cliente. Os encarregados pela conversa com o consumidor devem pedir autorização ao cliente para revistar a sacola. Se o procedimento do estabelecimento for de tirá-lo do local, é importante levá-lo para um ambiente onde tenha câmeras de monitoramento e a porta tem de ficar aberta. Essas providências irão garantir ao fornecedor provas de seu comportamento caso, futuramente, o consumidor abra uma ação judicial. "O CDC não tutela a relação comercial e, sim, a relação de consumo", explica Fábio Lopes Soares, professor em relação de consumo da Escola de Direito Rio da Fundação Getúlio Var-

gas e fundador do Bureau Sapientia, empresa de soluções de conhecimento e gestão em relações de consumo e ouvidoria. "O artigo 4º da lei consumerista é claro quando diz que o consumidor tem de ser respeitado em sua dignidade", enfatiza o advogado. Ele pondera que as empresas devem considerar que o cliente sempre tem razão, boa-fé, e se não provar que o consumidor está errado, dará margem para o direito de reparação. "A prova é sempre do fornecedor." Informa o advogado que pelo artigo 27 do CDC, o consumidor pode requerer indenização por dano moral até cinco anos do fato.

assessoria de comunicação do Procon-MG, participaram de contratos coletivos de seguros, com revendedores de eletrodomésticos e seguradoras, e não deram assistência aos consumidores no momento da oferta dos produtos. Eles transferiram a obrigação aos vendedores das lojas de eletrodomésticos, o que seria incorreto, por violar o código do consumidor e a lei do corretor de seguros.

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo e-mail: doislados@dcomercio.com.br

Cobrança indevida termina em indenização

P

or ter feito uma série de cobranças indevidas, uma operadora de telefonia celular irá pagar a um consumidor R$ 3 mil de indenização por danos morais. A decisão é da juíza da 24ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza (CE). As cobranças tiveram início em 2008, quando o consumidor solicitou alteração no plano contratado objetivando redução da conta telefônica. Só que na fatura o valor lançado estava errado, para maior, que foi corrigido após a reclamação do assinante. Nos meses seguintes, entretanto, a empresa continuou enviando faturas com valores superiores, que não foram ajustados mesmo após vários telefonemas de reclamação do consumidor. Se não bastasse, ele teve bloqueado os bônus obtidos na contratação do plano e recebeu correspondência avisando sobre as possibilidades de suspensão dos serviços prestados e de ações de restrição ao crédito se as faturas não fossem pagas.

O consumidor ajuizou ação, com pedido liminar – concedida pela Justiça –, solicitando que o nome dele não fosse incluído nos cadastros de proteção ao crédito. Também pleiteou indenização por danos morais e materiais. A empresa admitiu perante a Justiça ter cometido equívoco, mas defendeu a inexistência de provas que justificassem o dever de indenizar. Entretanto, para a juíza, o consumidor viveu situação constrangedora e vexatória devido ao aumento persistente e injustificado da conta telefônica. "Não basta confirmação maior de prejuízo moral que uma cobrança indevida, seguida de ameaça de interrupção da prestação de um serviço essencial, garantido constitucionalmente até mesmo aos inadimplentes", disse. Entretanto, não concedeu danos materiais ao consumidor, uma vez que ele não quitou as faturas com valores a maior. Fonte: Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE)

O QUE DIZ O CDC Artigo 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a

transparência e harmonia das relações de consumo. Artigo 27 Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço prevista na Seção II deste Capítulo, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.


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