Sopa N°6

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SOPA

EDITORIAL

Na SOPA #6 temos muito o que falar, mostrar e botar pra fora. Temos no pote de conteúdos, uma diversidade às avessas que vai fazer qualquer um ficar “enjoado”. Temos a entrevista exclusiva com @eduardobraga e a produção da vinheta da SOPA, que por sinal tá f#da e vem para abrir as entrevistas da nossa revista. Sem deixar de dizer, que Toast desencalhou de vez a jangada e resolveu ser também colaborador da revista, estreando com a matéria “Toast vai às compras...” e abrindo um novo espaço para discussões e debates! É, você já deve estar curioso, corre lá senão esfria. Até a próxima!

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COLABORADORES canhotagem Derivativo de canhotos autorais, copyleft. uma câmera sempre por perto, cliques sem autorização. práticas gonzojornalistas, manipulação digital. mídias populares, faça você mesmo, discordianismo e ações colaborativas. assina joão perdigão.

Um Litro “Injeto e aglutino conteúdos na web, gerencio opiniões nas redes sociais, curioso, lúdico, ilustrador, engraçado, cheff gastronômico, pesquisador, misturador de moda e tendências, sou multifacetado e multiatarefado. Acredito que as conexões emocionais entre as pessoas podem influenciar e até mesmo mudar a direção do mundo.” clarissa lanari Indefinível e apaixonada. Apaixonada por tudo aquilo que faz parte de mim e que cresce a cada momento comigo. Sou sensível e amo sentir, não importa a situação. Nunca me perco. Fotógrafa (quase) profissional, futura publicitária e amante de moda, música, arte, cultura. Solo Mascarenhas Diretor de criação, redator publicitário, gaitista wannabe, entusiasta de cultura, estranho, legalzin, tatuado, neologista assumido, firulista, fã de non sense e open minded.

Marco Túlio Ulhôa Jornalista pós-graduado em crítica cultural. Belohorizontino estudioso e apaixonado pelas diversas dimensões da criação da imagem, seja através do cinema, do vídeo, da pintura ou da música. Singelo colaborador dessa Sopa antropofágica.

luisa garcia quase não passa de um metro e meio. gosta de letras minúsculas e de ser chata. seu esporte favorito é corrigir. qualquer coisa. você. a sopa. tudo. depois de tentar a vida como jogadora profissional de counter strike e goleira de futebol, abandona tudo no auge pra deslanchar na carreira de arquitetâncias, publicar um livro e aprender a cozinhar.

EXPEDIENTE

Direção e Edição : Toast - Antoine Remy Projeto gráfico e Diagramação : Antoine Remy Revisão: Luisa Garcia Foto de Capa : Manuel Horta

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SOPA

Pag 6 Sopa de Stickers

Pag 46 Sai, Zica!

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Pag 10 Eu sou a Mosca: Vinheta Sopa

Pag 50 O sistema dos objetos

SU

Pag 20 jean jullien & Niwouinwouin: The Fall of the supers

Pag 64 Cr么nica do choconhaque: boa m煤sica e muita arte


UMĂ RIO Pag 30 Entrevista com Eduardo Braga

Pag 34 Toast vai Ă s compras

Pag 38 JOB perfeito + criativos + Snoop Dogg + carro-forte + explosivos = BIG $

Pag 70 Entrevista com Jair Navez

Pag 80 Manhattan Connection

Pag 88 Sopa de Poemas

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SOPA de

STICKERS

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STICKERS

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sopamaga

FACEBOOK TW

revista@sopa 8


azine.com

WITTER FLICKR

sopamagazine.com 9


SOPA de

sucatralia

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eu

sou

a mosca

por

Com o intuito de criar uma vinheta para a nossa revista, começamos a elaborar idéias e alternativas em cima de nosso mascote: a mosca. A tarefa parecia utópica quando surgiu a primeira sugestão que era, nada mais e nada menos, que filmar e DIRIGIR uma mosca. (Já se viu uma coisa dessas? Bom, foi o que fizemos). Para isso, tínhamos antes de criar uma cena na qual pudéssemos prender a mosca e assim pegar closes de nossa nojenta e asséptica atriz - tomando sopa. É, isso mesmo, tínhamos então que FILMAR UMA MOSCA TOMANDO SOPA! Sei que você deve estar agora se perguntando: e isso foi fácil? Pois bem, vai achando...

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SOPA de

sucatralia

A seguir

mostraremos o croqui que deu origem a nossa cena e tentaremos mostrar um pouquinho de como foi executar este inusitado e divertido projeto.

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SOPA de

sucatralia

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SOPA de

sucatralia

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CURIOSIDADES • Foram usados exatamente 1kg de Biscuit (porcelana fria) para a criação do cenário. • Antoine conseguiu pegar uma mosca em pleno vôo, pena que não conseguimos registrar essa cena, pois ela certamente estaria aqui. • A técnica usada para capturar as moscas foi tirada do filme ‘Karatê Kid’ e seu inventor foi Mister Miyagi, mestre e professor de karatê (alem de ótimo ator e encerador de carros). • Toast ficou lustrando os vidros durante aproximadamente 2 horas. • Somente no segundo tempo, após comermos pizza, a mosca resolveu tomar SOPA! • Depois de comer muita açúcar, a Mosca 2 sofreu um ataque hiperglicêmico e desmaiou no set, durante a cena 8. Felizmente a mosca 3 pôde subsituí-la. • As moscas foram capturadas em um cenário onde se encontram coliformes fecais de seres prostituídos e ou travestidos, nas redondezas da Av. Afonso Pena, em Belo Horizonte.

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SOPA de

sucatralia

O material registrado durante a gravação da vinheta foi tão promissor que rendeu cenas que dariam ainda, além de nossa nova e detalhada vinheta, muito “pano pra manga”. As imagens foram também usadas para a criação de um curta (outro vídeo) que agora participa do Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis / ArteMov. 2010. Há ainda uma votação online, que irá acontecer entre os dias 24 de setembro e 16 de novembro (de 2010, é claro), a ser realizada no site do Festival.

e so entrar e votar! se você quiser ajudar nossa mosca a levar esse prêmio,

Vai lá, é fácil!

www.vivo.com.br/artemov

Ficha Tecnica: Câmera e edição de vídeo: Manuel Horta Criação, produção e direção: Movimento Sucatralia Fotografia Still: Gabriel Caram

Agradecimentos: Luisa Garcia (por meter o “bedelho”) Mosca 1 (por entregar sua vida em prol das filmagens) Mosca 2 (por aguentar a fritação do Toast) Mosca 3 (por atuar maravilhosamente bem) Mosca 4 (por esperar em vão dentro do pote, sem nem estrelar sua carreira de atriz)


Bom, e isso! Da proxima vez que avistarem uma mosca, lembrem se, ela estara do nosso lado!

BzzzzZZZzzzzZZzzz.. . ĂŞ confere oc v A vinheta

clicando

aqui

e para seguir

a mosca

basta clicar @sopamagazine NO TWITTER E

FACEBOOK

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SOPA

Jean Jullien é designer gráfico nascido em Nantes/França. atualmente trabalha em Londres. Estudou em Quimper, graduou-se em 2008 no Central Saint Martins, e mais tarde no Royal College of Art. Suas práticas permeiam pela Ilustração, fotografia, vídeo, instalações e outros. Já teve seu trabalho publicado no The New York Times e tem clientes como Yale University, Le Centre Pompidou e Nike. A seguir mostraremos a série que foi criada pelo artista para o àlbum The Fall Of The Supers, do músico Niwouinwouin. O Álbum é composto por 9 músicas e cada uma é representada por um super herói. Se você gosta de um som rápido e potente, entre e faça o download. Você vai até achar que tem super poderes depois de escutar esse som. Cuidado! Para conhecer mais o trabalho de Jean Jullien entre: http://www.jeanjullien.com/

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Franca รง

LINK Do jean jullien http//:www.jeanjullien.com

Franca รง

LINK Do niwouinwouin

http//:www.niwouinwouin.com

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SOPA de

1 LITRO

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DESIGN ESTRATÉGICO

E MARKETING Em um ponto qualquer do universo ou em um universo qualquer ponto com. Eduardo Braga é designer gráfico pela FUMA (1992), mestrando em administração pela Universidade FUMEC e tem atuação intensa na área de design e comunicação pela TRIBO IN Design e Pessoas Comunicação de Marcas como Diretor de Estratégias Criativas.

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SOPA de

1 LITRO

Ele, que também é professor, vem em uma breve entrevista nos contar como é o comportamento das marcas hoje no século XX. Período este onde emergem dia após dia, gerações de olhares cada vez mais atentos e estratégicos. Braga participou de diversas mostras nacionais e internacionais e tem também artigos publicados em revistas e sites especializados em design e comunicação. Agora com vocês, @eduardobraga.

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Hoje a internet 2.0 mostra que o usuário tem o poder de construir e desconstruir uma marca, como isso é possível? .................................................+++++++++++ Quais são os vetores de fidelização de uma marca? ........................................................................++++++++++++++++ Como as marcas devem se preparar para atender as gerações Y e Z?........................................++++++++++++++++ o que é infobesidade?..........................+++++++++++++++++ ........................................................................++++++++++++++++ Em quais profissionais as marcas devem investir para que haja uma grande diferenciação nos produtos e serviços?..........................++++++++++++++++ As marcas estão se preparando para atender o indivíduo ou as tribos?..........................++++++++++++++++ Para se criar uma marca é indubitável saber administrá-la. Como gerenciar uma marca para se obter lucros?..........................................++++++++++++++++ Hoje, os consumidores querem o chamado “imediatismo de serviços”. Diante desse fator, qual será a posição de uma marca híbrida?......+++++++++++ Panorama das geraçãoes/ onde começam e onde terminam.....................................................++++++++++++++++ O que os nativos digitais querem? E quanto eles estão dispostos a pagar?....................................++++++++++++++++

+++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++ +++++++++

www.twitter.com/eduardobraga

http://www.triboin.com.br/

http://eduardobraga.wordpress.com/

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SOPA de

assunto

Por Toast

Como resultado de minha insatisfação escolhi usar este sucinto espaço para relatar um fato ocorrido em uma das milhares de “cópias”(filiais) do Mc Donald’s; Esta especificamente se encontra em Belo Horizonte, na praça das telefonias, ou ainda no que pode ser definido como a antiga Savassi. Bom, vamos direto ao fato. Chego ao caixa (parte externa referente ao sorvetes e sobremesas da loja) e logo peço duas casquinhas; importante lembrar que uma era sabor baunilha e outra chocolate e que sendo eu não praticante de casquinhas de chocolate, essa logo iria parar nas mãos do Antoine (amigo e parceiro da equipe), que não só presenciou como compartilhou, tirando minha raiva, toda a emocionante experiência. Pois bem, estávamos com a nota fiscal em mãos, e no tão esperado momento de ter nossas casquinhas, eis que me surge um velho amigo, Pedro Varella, e o momento se adia.

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Começamos a conversar sobre nossos projetos e como estavam as coisas... até que depois de passados exatos 14 minutos e alguns segundos, resolvemos fazer a retirada de nossas tão esperadas casquinhas. Malditas casquinhas que, se eu soubesse, sequer teria pensado em querer. =P Ergo a nota fiscal junto ao pedido, e quando o entrego para a atendente o que escuto? “Não, não podemos te dar suas casquinhas.” Toast says: ?????????????????????? Pois foi isso mesmo! Comprei as casquinhas e eles não queriam me dar, já se viu isso? O motivo usado para justificar tal ato nonsense foi que isso era ordem da gerência: os clientes deveriam fazer a retirada no momento exato da compra. Bom, a partir daí o que tive de fazer e falar para conseguir tais casquinhas é melhor nem mencionar aqui, afinal isso daria o que escrever e o espaço aqui já


ficou mais que curto para demonstrar toda minha IMENSA indignação. Mas fica aí meu relato(acho que fiquei até mais calmo agora) Cabe então a vocês se perguntarem: até onde vai o direito dessas grandes empresas de fazerem isso com seus consumidores e fiéis apaixonados?

O direito de um termina onde começa o direito do outro. Não é? Enfim, se você gostou, ou não, sabe de algum ocorrido semelhante, ou quer falar sobre o assunto, mande um e-mail pra gente. E daqui em diante não se esqueça, não demore para (re)tirar sua casquinha ou você pode acabar ficando sem!

Porissotudo,visite:

http : / / w w w . consumidorbrasil . com . br / con sumidorbrasil / te x tos / legislacao / cdc . html

No mais é isso,

beijo na

b#nda

e até segunda,

valeu!

Ass: Toast

N°1 de ) ( fã casquinhas

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SOPA de

REUZ

COLETIVO

Grupo de improvisação em movimento, som, imagem e palavra, o CREUZA.

CREUZA

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Raeu acarear cerceare ca zucar cu zarra zua acra cu cu cerara az acerare ura cruza rae zurza recreara erar erara recruzara ceca ruce recruzara zaruca recua cru zurze ceca rara careara recruzare acarra acera ura arau are ara au uru acre uru recruzare cruz uraca crua eu acarrace rae ura ca ca raa acarare arar arreara creu zua uru e acarrar receare e careza recruzara acare e cara cucare recruzara zurza acareare cruzar cruz cerceare recreara au e ca rezara ar a a curare arca are cercare ar cera carrara ere zua cru arare eu azar carreare acarrace recruzara aura acarare areare cu eu zua e zarra carreare e ar acere crera acua az zaca a arrace recruzara arra urrara ar e era acare zuca errare ara zua areare az cru recruzare au eu arre ura raa a az acarrear are recruza acarreare raa crueza zucare e rua zuca zarca re cuca recruzara caca rae creu carecer acercare cerze reze ara raeu raera cura arreara recruzara cucara acercara crere cerce cerze acarear urra curare cercare cu rua acercare recruzare recuare crua arau cure urre acarreare acercara ecu carreare urra ca zurrara urre e azare rua acuar caca cruzare urre cacau au cura recruze cru rae cucara uru e acarrace reza carreara cu cru cerare acercara e erar re arre ar cerare azar acurar ca acarreara era zucar arear errar e acue a cerrare recruzare arreara cerze e acarreare cu au curara acarreare re zua arcara cucara ura acuar raera ere ecu re uru zarca ecu ca aura recue cere raa

LINK Do creuza

http://grupocreuza.blogspot.com

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SOPA de

solo

big $

big $

JOB perfeito + criativos + Snoop Dog

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big $ big $

gg + carro-forte + explosivos = BIG $

big $ P

Por Solo Mascarenhas

Pelas mãos de um publicitário criativo passam muitas coisas. A começar pelas físicas: lápis, JOBs, Macs (diversos modelos), um eventual PC, canecas, Red Bull, XBox 360, PS3, e outras que não vêm ao caso agora. E a continuar pelas abstratas: boas idéias, más idéias, idéias incompreensíveis, idéias loucas/ inovadoras, hambúrguer.

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SOPA de

solo

A

Aí chega O dia. O dia em que veio O JOB às mãos criativas dos felizardos da agência Davis Elen: “Problema: precisamos divulgar que existe uma nova cidade a ser usurpada no game online Mafia Wars (jogo desenvolvido pela Zynga), Las Vegas”. E o que eles fizeram? Os criativos, contrariando quase tudo aprovado em campanhas publicitárias no Brasil, ainda mais pela razão de não estarem no Brasil, fizeram o que qualquer publicitário de HOJE, em sã consciência, faria: Deixaram toda a feckin’ mídia tradicional de lado, pegaram alguns quilos de explosivo, o Snoop Dogg, um carro-forte e foram para o deserto. Como já era de se esperar, colocaram o simpático rapper para explodir o carro-forte. Pura diversão testosterônica diretamente no coração do público alvo e dos amantes de coisas sendo destruídas e fogo. Que são provavelmente as mesmas pessoas. Bem, filmaram tudo e colocaram no Ustream (um parente do YouTube). Em pouquíssimo tempo, o vídeo teve mais de dois milhões de views, e se tornou o mais visto do site em 2010. Ultrapassou até mesmo o número de espectadores de muitos programas da TV americana. O mesmo vídeo foi colocado no YouTube agora a pouco e tem “exatamente”14.496 vistos enquanto escrevo essa parada aqui.

g$

PARêNTeSES VOLTANDO

Somada a essa estilosa ação, a agência desenvolveu notas falsas de 25 mil dólares e jogou nas ruas de Las Vegas. Quem as pegava, se deparava com o site do Mafia Wars. OK. Legal. Mas ao mesmo tempo uma atitude completamente mongol e que irritou a prefeitura da cidade, e a mim também. Pelo menos foi diferente do de sempre.

AO SNOOP

Até agora o seu vídeo não irritou ninguém. E esta não foi a sua primeira vez na rede. Meses atrás ele lançou o seu álbum anterior em um reality show online. Também vendeu produtos associados ao jogo online WeeWorld, há apenas alguns dias. Em resumo, ele vende.

b

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A

Assim que se aproveita um JOB com liberdade criativa: gerando um resultado TNT-tônico. Não poderia ser melhor.

big

Partindo deste exemplo, rogo a todos os publicitários, clientes e rappers: abram suas cabeças e suas carteiras. O dinheiro sai, mas volta mais rápido que o tempo levado para os pedaços do carro-forte atingirem a estratosfera. E em maior quantidade. Invistam em novas mídias. Principalmente naquelas em que as pessoas insistem que não são mídia. Os mundos estão aí. O real e os virtuais, e são pura mídia. Basta as situações corretas serem criadas.

LINKS

Filme da explosão

big $

http://www.youtube.com/watch?v=4KSCrlTmY-c&feature=player_embedded

Davis Elen Advertising

http://www.daviselen.com/

Reality Show do Snoop http://mashable.com/2009/12/07/ustream-all-access/

WeeWorld

http://mashable.com/2010/08/19/virtual-goods-booming/

LINK Do solo mascarenhas www.oursoredator.wordpress.com

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SOPA

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SOPA

Franca รง

LINK Do toyz machin http://www.toyzmachin.com

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SOPA de

CANHOTAGEM

Sai,

Zica! por Canhotagem

Há duas edições da Sopa Magazine, escrevi sobre como os fanzines foram importantes para nos preparar ao vasto cardápio de informações fragmentadas neste caldeirão de contracultura a que temos acesso no mundo virtual hoje. Agora, escrevo sobre um projeto de que participo com características similares ao fanzine. Se qualquer um pode fazer uma revista, melhor ainda é poder fazer com o maior número possível de pessoas que se possa convidar, mentes que possuam interesses em comum, com vontade não só de afagar o ego, mas com disposição para fazer trabalhos coletivos, desde os mais comprometidos até os mais despojados.

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Foi no que o pessoal da vontade editorial Urubois - este Canhotagem que vos escreve; os srs. Loise e Turtle - se viu envolvido em poder produzir. Pitaco daqui, tira que não cabe, vem coisa nova lá, o que era pra ser de um lado um pôster e do outro 16 páginas de desenhos do pessoal conhecido, no fim das contas, deu uma brochurinha A5 de 40 páginas impressa em P&B e que ainda pretende ser denominada fanzine. Este processo ainda por cima vai render algum cartaz - sem nada atrás. Pôster, música, invasão de espaço público no Mercado Novo, toda uma bagunça catapultada por um fanzine chamado A Zica. Classe média, morte e macumba pra zerar e chutar essa A Zica de vez...

Z

ica

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SOPA de

CANHOTAGEM

Com trabalhos de gente nova na praça (4:25, Alessandro Aued, Bárbara Angelo, Luiza Schiavo, Matuto, Thiago Mazza, Paula Bevilacqua, Toast/Antoine - da Sopa Magazine), pessoal que se conhece pelos seus vestígios nas ruas de Belo Horizonte (Estandelau, Desali, João Maciel, Luiz Navarro, Mosh, Ricardo Portilho, Xerelll) e até quem enviou coisa de longe (a Mayroca Estranhoca, de Floripa), resultando num melindroso e divertido processo pra se fazer. No dia 18 de setembro, acontece no 3º andar do Mercado Novo o lançamento de A Zica, o Vendendo Peixe, um evento de manhã e tarde muito legal que vai rolar pintura, poster art, instalações e grafite ao vivo, vídeo-instalações, cinema e uma varidede de coisas acontecendo junto no mesmo espaço por um dia.

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Estarão tocando no Vendendo Peixe participando nomes emergentes do cenário musical de Belo Horizonte como Grupo Porco de Grindcore Interpretativo, Vostok Deluxe, Água de Cachorro, Ram, Casper Roots, Apto2Quartos e Samba de Terreiro. Além destas bandas num canto, vai ter o pessoal do Somando o Som fazendo um improviso e convidando as pessoas a fazerem seu próprio barulho noutro canto do 3º andar do maior mercado do centrão. Enquantos os sons rolarem pelo ambiente, geral vai pintar o andar inteiro, oficializando o evento como uma reprise mais encorpada de um festival paralelo à Bienal do Grafite que aconteceu no mesmo Mercado Novo em 2008, o Kreu Krio. E logo que for lançada, A Zica poderá ser encontrada em alguns locais de BH como as pulsantes galerias Quina e Mini. E no Rio de Janeiro, na La Cucaracha. O preço? Mais barato que muita cerveja por aí...

Daí, ainda no mês do desgosto, sai essa coletânea marvada com 13 petardos, Sai, Zica!

Sai,

Zica!

01 / Sepultura Ratamahatta 02 / Gonjasufi Ded’n’D 03 / Noriel Vilela Só o Ôme 04 / RZO Pirituba Parte II 05 / Beck Deadweight (edit) 06 / Ramiro Musotto Antônio das Mortes 07 / Os Mutantes Bat Macumba 08 / The Clash White Man 09 / Garotos Podres Meu Bem 10 / Type O Negative Black No.1 (Little Miss Scare-All) 11 / Zumbis do Espaço Mato por Prazer 12 / Body Count Born Dead 13 / De Falla It’s Fuckin’ Borin’ 2 Death

LINK Do canhotagem

http://canhotagem.blogspot.com/

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SOPA

O Sistema dos Objetos por Chimicatti

“O objeto: este figurante humilde e receptivo, esta espécie de escravo psicológico e de confidente tal como foi vivido na cotidianidade tradicional e ilustrado em toda a arte ocidental até os nossos dias, tal objeto refletiu uma ordem total ligada a uma concepção bem definida do cenário e da perspectiva, da substância e da forma”.

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“Nada é mais abstrato que o mundo visual” Giorgio Morandi

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Ser interrogado pela imagem como se não fizesse sentido, ademais, o sentido é reação à visão, e o raciocínio um dos fragmentos do sentido: Somos seres visualmente mais abrangentes, como que tentando explicar a palavra por imagens. F.Chimicatti

LINK Do chimicatti www.flickr.com/umolhoso

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LINK Do crysse http://www.flickr.com/people/crysse/

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CRôNICA DO CHOCONHAQUE : BOA MÚSICA E MUITA ARTE por Manuela Tenreiro

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“Como o 007 afrodescendente , uma agradável mistura de vodka e café, criada de improviso e que já faz parte dos drinks da casa.”

A

Quando pensava que ingredientes trazer para esta Sopa, veio à cabeça o choconhaque que o escultor argentino e barista profissional Santiago, prepara para mim no Arcângelo, o novo café-bar de BH. Com vista privilegiada para a Rua da Bahia e para o Centro de Cultura de Belo Horizonte, situado na varanda do segundo piso do edifício Maleta, este lugar nada convencional trouxe ao centro da cidade uma agradável lufada de ar fresco, transformando-se pouco a pouco no quintal da minha casa desde que abriu no inicio deste ano.

“este lugar nada convencional trouxe ao centro da cidade uma agradável lufada de ar fresco.”

Primeiro era paragem obrigatória do sábado à tarde, no roteiro que levava da Praia da Estação à Quina Galeria. Logo na inauguração conheci a simpática Dani, companheira de Santiago, atriz, artista plástica, e que hoje também comanda a cozinha de onde saem deliciosos sanduíches, esfihas e pães de queijo recheados. Herdou da mãe o talento para a cozinha, de quem se diz ter melhorado a receita argentina do delicioso alfajor, doce de origem árabe e uma tradição da gastronomia de nuestros hermanos. E enquanto Dani circula entre as mesas e a cozinha, Santiago prepara os inusitados drinks que estão no cardápio, sugeridos pelos fregueses ou até mesmo criados na hora. Como o 007 afrodescendente, uma agradável mistura de vodka e café, criada de improviso e que já faz parte dos drinks da casa.

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SOPA

No início, nem café havia, estava ainda para chegar a máquina de expresso. Depois cafés, capuchinos e afins foram chamando mais clientela. O lugar, cheio de objetos à venda, transvestia-se de coisas novas todas as semanas. As mesas mudavam de lugar, apareciam livros novos na mini-biblioteca do café, a arte invadiu o espaço e as paredes foram se enchendo de escritos, desenhos e stickers. Gosto de lugares assim, lugares com vida, misturados, criativos, transformativos, freqüentados por rostos familiares e simpáticos e onde um bom papo é sempre garantido.

“Aparecem sempre por lá artistas de rua, cartunistas, estudantes de arte, e até visitantes de outras cidades ou gente que simplesmente gosta de desenhar”

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Assim, como qualquer coisa que se vê crescer, acompanhei o Café Arcângelo desde o início, e vi como Santiago e Daniela “pegaram pra criar” os vários elementos que hoje constituem a família Arcângelo. Passando muito tempo por lá corre-se esse risco, e foi mesmo o que aconteceu com os artistas Luiza Schiavo e Kehuy, e com a cozinheira Iáia que agora promete abrir o café mais cedo também durante a semana. E como se não bastasse, veio juntar-se recentemente à família, o barista velvetiano, Brasil, sempre na disposição para criar novas misturas. Veio ajudar uns dias e nunca mais foi embora. Acontece aos melhores neste café de artistas onde até famílias se constituem. No Arcângelo, há um dia especial para quem gosta de rabiscar: as quartas feiras tornaramse as noites de desenho. Instala-se uma mesa grande e bem iluminada na varanda e quem quer desenhar é bem-vindo a se sentar. Aparecem sempre por lá artistas de rua, cartunistas, estudantes de arte, e até visitantes de outras cidades ou gente que simplesmente gosta de desenhar. Entre perambulâncias pela arte em ação e as mesas da varanda, a noite termina invariavelmente no interior acolhedor, quando os copos de shot invadem o balcão do Santiago para servir aquele que já se tornou no drink da casa: o trifásico Rabo de Galo - tequilla, suco de laranja e suco de tomate com pimenta e limão. O digestivo perfeito para o prato cheio de sopa de cultura alternativa que é o Café Arcângelo.

É uma sopa feita de artistas, boêmios e outros felizes desocupados, e temperada com a boa música vinda da seleção da casa ou de DJs convidados. Sempre pronta num café com arte de sabores variados, sons alternativos e sempre na agradável companhia da família. São assim as noites no quintal lá de casa. LINK Da manuela tenreiro http://dastenras.wordpress.com

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Brasil

LINK Da stela baracho http://apiadainterna.tumblr.com/

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SOPA de

COM

musica

ENTREVISTA COM JAIR NAVES

SOPADE

ENTREVISTA

por Marco T煤lio Ulh么a

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Na música de abertura, que carrega o título de Araguari I (Meus Amores Inconfessos), podem-se ouvir gritos e clamores retirados das cenas de tortura do filme de Person.

“Na madrugada do dia 29 de novembro de 1937, depois de ser obrigado a vender, com todo prejuízo, toda uma safra de arroz adquirida com dinheiro emprestado de sua família, Benedito Pereira Caetano, sem avisar ninguém, deixa a cidade de Araguari com destino ignorado, levando consigo noventa contos de réis.” Esse que seria não só o fator que desencadou a história do maior erro judiciário do Brasil, também são as palavras que dão início ao filme O Caso dos Irmãos Naves, do diretor Luiz Sérgio Person, lançado em 1967. Porém, muito mais do que uma história trágica narrada com maestria por um dos maiores nomes do cinema nacional, o caso dos irmãos Sebastião e Joaquim Naves - que foram torturados e condenados pelo suposto assassinato de Benedito Caetano - é algo impregnado até os dias de hoje no imaginário de uma cidade e de seus moradores. Influenciado pela história dos dois irmãos e tomado pelo sentimento de nostalgia em relação à cidade berço de sua infância, o cantor e compositor Jair Naves, exvocalista da banda paulistana Ludovic, encontrou em suas próprias memórias inspiração para compor o seu primeiro álbum solo, o EP intitulado Araguari. Lançado em fevereiro desse ano, o disco conta com apenas 4 faixas. Na música de

abertura, que carrega o título de Araguari I (Meus Amores Inconfessos), podem-se ouvir gritos e clamores retirados das cenas de tortura do filme de Person. A partir daí, estaria traçado o paralelo entre o filme, a música, a cidade e a vida de Jair Naves. Coisas que se completam nesse disco e demonstram a ousadia de um cantor, ao expor sua vida com sinceridade e se arriscar em uma nova estética musical, como poucos se dispõem a fazer na música brasileira atual. Araguari, a pacata e aconchegante cidade do triângulo mineiro que dá nome ao disco de Jair, é também a cidade na qual vivi parte da minha infância e onde se encontram as minhas origens. Sendo assim, ao acompanhar o lançamento do disco de Jair Naves, não teria como não me interessar em investigar de que maneira surgiu tal inspiração para falar dessa, que é para mim, uma cidade tão importante na minha vida, quanto a minha própria cidade natal. Dessa forma, realizei uma entrevista com Jair Naves, na qual o compositor fala à Sopa Magazine um pouco da sua vida, de Araguari e de seu novo EP.

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SOPA de

musica

SOPA: Jair, sei que muitas pessoas já te perguntaram isso, porém é algo que eu gostaria que você me explicasse também. Como Araguari não é muito grande, você acha que existe algum parentesco seu com os irmãos Naves? Quando você tomou conhecimento da história dos dois irmãos? Essa história sempre me perseguiu, para dizer a verdade. Lembro que desde muito pequeno sempre havia alguém que, ao saber do meu sobrenome, mencionava o caso dos irmãos Naves. Durante muito tempo isso foi um enigma para mim, a única coisa que eu sabia a respeito é que tinha sido um crime ocorrido em Araguari, nada além disso. Há alguns anos eu resolvi ir atrás, pesquisei na internet e soube da existência do livro do João Alamy Filho, o advogado de defesa dos irmãos, e do filme do Luís Sérgio Person, baseado no tal livro. O problema é que as duas obras tinham saído de catálogo, então eu demorei anos para me deparar com alguma delas. Só em 2008, depois do fim da minha antiga banda, quando eu justamente tava procurando algo que me inspirasse para um trabalho novo, eu consegui ver o filme do Person num festival de cinema aqui em São Paulo. E foi uma experiência muito forte, até meio que reveladora. Além da história ser muito pesada, o filme foi todo filmado na mesma cidade que eu conheci tão bem, então me trouxe muitas memórias perdidas de Araguari, onde meu pai nasceu e foi criado, onde eu passei alguns dos melhores momentos da minha infância. Foi aí que eu decidi começar essa nova etapa fazendo algumas músicas sobre essas minhas raízes. Em grande parte, graças ao maravilhoso

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filme do Person. Sobre o parentesco, o máximo que eu consegui descobrir é que havia alguma ligação entre a família deles e da minha avó paterna, se eu não me engano eles eram primos ou algo assim. Não posso afirmar que eram meus parentes, mas acho muito provável que fossem, até pelos pontos que você citou na pergunta.

“Essa história sempre me perseguiu, para dizer a verdade.”

SOPA: Araguari sempre me trouxe lembranças de tempos ternos, ligados ao imaginário da infância e da proximidade com a família. A nostalgia que você diz sentir de Araguari lhe recorda quais tipos de sentimentos? Pensar em Araguari me traz sentimentos bem parecidos com os que você descreveu, mas também uma certa angústia. Talvez por me lembrar de uma inocência que eu não tenho mais e que eu nunca voltarei a ter, sabe como é isso? Então acabou sendo uma metáfora perfeita para o


SOPA: Pra mim a vivência no interior das Minas sempre me pareceu algo muito traiçoeiro. Ao mesmo tempo em que possivelmente vivemos as liberdades e

É bem isso. Sua interpretação está corretíssima, fico até feliz em ver que alguém conseguiu notar isso nas letras. O policiamento, a vigilância que existe em cidades do interior é algo muito marcante nas vidas das pessoas que crescem nesses lugares. É o oposto do anonimato que as grandes capitais oferecem, simplesmente não dá pra passar desapercebido. Então existe essa paranóia constante de não dar

que eu tava sentindo na época em que as músicas foram escritas, a dificuldade em lidar com a constatação de que a vida passa rápido, de que as coisas não voltam e nada dura para sempre.

Talvez por me lembrar de uma inocência que eu não tenho mais e que eu nunca voltarei a ter, sabe como é isso?

as simplicidades do interior, estamos em um ambiente onde a vigilância e a opressão velada daqueles que vivem na cidade pode nos incomodar e nos sufocar. Essa é uma questão presente na trajetória dos irmãos Naves, de certa forma, traídos pela cidade. Você acha que a temática de suas músicas no disco Araguari vão de encontro com esse sentimento? Como você estabelece uma ligação entre a história dos irmãos e a sua obra?

motivos para outras pessoas falarem da sua vida, a velha história de “o que diriam os vizinhos?”. O paralelo entre esse trabalho e a história deles reside basicamente nessa busca pelas raízes, no fato de haver uma ligação com a cidade, com a minha família. Fora que é uma história muito inspiradora, que tem a ver com temas que as músicas abordam.

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SOPA de

musica

SOPA: Você teve algum tipo de medo ou dúvida em se expor demais ao revisitar algo tão íntimo da sua vida, quando resolveu falar da sua infância em Araguari? Não, nunca tive esse receio. Fiquei um pouco preocupado com a hipótese de ser um assunto pessoal demais a ponto de se tornar incompreensível para os outros. Mas mesmo assim me parecia a coisa certa a fazer, nesse momento em que eu estou começando a lançar músicas sob o meu próprio nome.

a grandeza do que eles faziam - que me encorajaram muito a explorar esse lado mais, hã, “brasileiro”. E eu preciso dizer que a resposta do público foi muito, mas muito melhor do que eu esperava. Especialmente das pessoas que gostavam do meu trabalho antigo. Sinceramente, eu

SOPA: Você arriscou usar de algumas influências da música sertaneja no seu trabalho. Até que ponto você quis fazer essa mistura? Você acha que essa referência foi compreendida pelo seu público?

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E eu preciso dizer que a resposta do público foi muito, mas muito melhor do que eu esperava.

Difícil dizer como isso aconteceu. Nem sei ao certo se foi intencional. Quando eu estava escrevendo esse EP, eu tinha a intenção de que fossem músicas que eu conseguisse reproduzir sozinho ao violão, sabe? Que eu não precisasse de uma banda pra me acompanhar, caso eu não arranjasse uma. E também naquela época eu estava bem apegado a discos do Baden Powell, da Dolores Duran - me sinto até envergonhado de citá-los aqui, porque fica parecendo que eu quero me aproximar deles e eu jamais teria a ousadia de dizer que faço algo minimamente parecido com

imaginava que os fãs de Ludovic não aceitariam essas músicas novas - o que aconteceu com alguns, claro, mas numa proporção bem menor do que eu imaginava.


SOPA: Como você avalia os seus dois shows realizados recentemente em Belo Horizonte? Eu gostei muito. Foram shows que me deixaram bem satisfeito, o da Obra foi provavelmente o melhor que já fizemos. E, por mais irônico que seja, o que teve menor público também. Talvez seja essa a minha sina, que meus melhores shows em Belo Horizonte sejam para poucas pessoas. SOPA: Existe a chance de alguma possível volta do Ludovic? O que você achou do som dos seus amigos do Quarto Negro? (O Quarto Negro é composto por ex-integrantes do Ludovic) Quarto Negro é uma revelação, um dos nomes mais promissores de São Paulo atualmente. Eles estão muito acima da média do que tem sido produzido por esses lados. O Eduardo é um compositor especial, um músico de características únicas, muito intuitivo. Fico impressionado com a evolução que ele apresenta a cada vez que o vejo tocar. Aliás, devemos destacar não só o Quarto Negro, mas também o Hierofante Púrpura, excelente banda que conta com o Hugo Falcão (ex-baterista do Ludovic) e o trabalho solo do Zeek Underwood, que era o nosso guitarrista. Eu não contaria com uma volta do Ludovic tão cedo. Temos todos nossos novos projetos, demos, novos rumos para nossas vidas, temos interesses artísticos diferentes, enfim, não seria o momento para isso. Claro que foi uma etapa importantíssima da minha vida e eu ainda amo aquela banda, tenho muito orgulho de quase tudo que fizemos. Mas as coisas mudam com o tempo, sei lá. Fora que o nosso rompimento foi uma das experiências mais dolorosas da minha vida, levei muito tempo para me recuperar. Se fosse fácil manter o Ludovic em atividade, não teríamos terminado.

SOPA: Por último, eu gostaria de abordar uma questão que é a da “ancestralidade”. Talvez seja difícil definir em palavras toda a sua abrangência, porém sabemos exatamente o que ela significa. Quando você decide falar de seu passado, isso é uma questão no mínimo muito corajosa, sendo assim, é pouco comum artistas se disporem a falar de coisas tão complexas sobre suas origens. Você acha que o disco Araguari foi entendido pelos lugares por onde você passou? (principalmente São Paulo). Você acha que há um hiato muito grande entre esses dois lugares para que suas músicas possam ser compreendidas de forma legítima? Conhecendo as pessoas daqui como eu conheço, acho que foi bem recebido sim. Um disco de conteúdo extremamente pessoal, cujo título é o nome de uma cidade do interior de Minas Gerais, que flerta com arranjos de viola caipira e traz referências a filmes brasileiros antigos tinha tudo para ser completamente ignorado por aqui, já que os paulistas costumam ser especialmente exigentes com a produção nacional, você deve saber do que eu tô falando. E o disco não foi ignorado, pelo contrário. Surpreendeu positivamente as pessoas, rendeu boas críticas, pudemos fazer muitos shows, enfim. Não sei o que você achou desse disco, mas eu fiquei muito orgulhoso, ainda hoje me emociono ouvindo as músicas. Sinceramente, acho que é de longe o meu melhor trabalho até agora. E é isso o que importa pra mim, mais do que qualquer outra coisa.

LINK Do jair navez

http://www.myspace.com/jairnaves

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SOPA

ADRIEN

DEWISME

série: grains de folie

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SOPA

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Franca รง

LINK Do adrien dewisme

http://adadad.fr/

http://www.flickr.com/photos/adewisme/collections/

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SOPA de

moda

Manhattan Connection Por Clarissa Lanari

Olá meus amores. Como prometido, nas próximas linhas irei falar das quentíssimas de Nova York. E no quentíssimas, eu digo literalmente, graças a um dos verões mais quentes da minha vida! Me conformo, de certa forma, com a decepção ao estilo street wear que esperava ver nessas ruas, uma vez que o calor atrapalha um pouco a criatividade e o conforto fala mais alto que qualquer coisa!

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Porém, posso resumir o estilo novaiorquino em uma palavra: versatilidade. Misture tecidos, estampas, estilos, épocas e você vai ter algo realmente original. Essa é a única regra! É notável a presença do new wave nas ruas, entre suas muitas cores vibrantes, sobreposições inimagináveis e composições interessantíssimas. De fato as mulheres aqui são donas de um estilo autêntico e notável. Adoro ver mocinhas que não têm medo de ousar. Fazem a linha Joe Cocker e não tiram o chapéu da cabeça. Mais in do que tudo aqui, eles estão em toda esquina fazendo a cabeça de todos, sejam os clarinhos de palha para usar durante o dia ou seja em versões mais sóbreas em cores neutras que dão um ar mais sensual no look. Mas, o it do momento são as novas versões do estilinho dos anos 20 que romantizam e dão um tchan no visual. Eu mesma já adquiri os meus!!! Outra sensação do momento são as botas militares readaptadas para as meninas. Pode ser que vocês imaginem aquela bota grosseira, pesada, que algumas vezes foram usadas para passar rebeldia no look; porém essas novas adaptações possuem uma feminilidade suave, que em vez de pesar no visual, ajudam a compor. Assim, o que antes era rebelde, agora é estiloso. Um luxo, baby!


Eu gosto da dinâmica que essa cidade oferece e A DO RO quando as pessoas se destacam em meio a essa multidão, com toda a originalidade que a moda tem para oferecer! Tendência aqui é quase palavrão. E é verdade, tendências devem servir como base e não como regra. Não se prenda ao que as revistas dizem que é in ou out na temporada. Como sempre falo: dentro do bom senso, toda a criatividade é bem vinda na hora de criar seu look. Pra que ter o estilo da estação se você pode variar e mudar a cada dia?! O mais interessante de se observar, é que o maior fator de influência da moda das ruas de NY é a sua grande diversidade cultural. São milhares de pessoas que carregam sua cultura para essa cidade e a aplicam em seu visual, influenciando outras pessoas e nacionalidades. O que resulta em uma “salada”. Um verdadeiro mix cultural fantástico.

Ah!!! Não posso deixar de citar!!! Para os consumidores de plantão aí vai a minha dica: as taxas de imposto podem ser altas sobre coisas como bebida e cigarro aqui em New York, mas honey, se tem uma coisa que é barato e vale a pena fazer aqui é comprar. E eu digo, comprar bem! Lojas como H&M, Forever 21 e Zara dispões de cabides repletos de coleções lindas e com preços super acessíveis. Para aqueles que fazem questão de exibir uma marquinha aqui e ali, a Lohemann’s exibe em suas araras coleções de grifes renomadas como Gucci, Armani e Jean Paul Gaultier por preços, convenhamos, não tão acessíveis, mas simpáticos… rs! Na minha opinião, façam suas malas, aliás, tragam as malas vazias, peguem seu passaporte e venham se esbaldar nas ruas mais lindas que já coloquei meus pézinhos. Dê uma de Carrie Bradshaw e vá curtir o que Manhattan tem de mais lindo a oferecer! Antes eu era uma apaixonada por essa cidade aos olhos de Woody Allen, agora sou ainda mais com os meus próprios! Fico por aqui e vou terminar de curtir minhas últimas semanas nos States. Volto em breve, com as novíssimas de BH. #saudade mode on!

LINK Da clarissa lanari http://www.flickr.com/photos/kklanaridesignphotography

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Luiza PALHARES 83


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Brasil

LINK DA LUIZA PALHARES

http://www.flickr.com/photos/meuinstanteeterno/

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poemas

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penso não penso no senso penso e repenso adenso o pensamento e nesse adensamento um acanhamento desses de amamento e prostramento e brochamento de um bicho chupando de dentro um catarro do chumbo da vida cor de turvo da uva largada mesmo turvo da pequena extensão das coisas - seletas brotava um acanhamento extenso desses acanhamentos que mesmo que acanhado em todo seu acanhamento seguia tropeçando sem cuidados no translado atravessando engajado a avenida “qualquer fosse o defunto” porque no mundo o assunto é sempre defunto

fedendo morrendo estuprado assassinado envenenado genocídio ou suicídio ou atropelamento ou emburrecimento ou entristecimento ou entretenimento de paixão ou traição ou culpa apodrecendo a vida pra dar vida pros vermes sem vida pra ser comida por pássaros e alimentar os homens que conheço e não conheço penso não repenso o que penso não penso no que repenso não penso no pensamento pensamento turvo pensamento denso se encolhendo se dissolvendo se sujando se comendo em cima do furo do muro do mundo, em seu centro de dentro pra fora de fora pra dentro.

por luisa garcia 89


Brasil

LINK Do guto respi http://gutorespi.blogspot.com/

http://meiagorgonzola.blogspot.com/

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SOPA de

Videos NEVER DRIVE A CAR WHEN YOU’RE DEAD -

para assistir

http://www.youtube.com/watch?v=WBaWYWsSnAs

stress - Justice

para assistir http://www.youtube.com/watch?v=FU7bFpPJiww

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Gregor Dashuber & Marian Mentrup


Electro - Radio NOVA

para assistir http://www.youtube.com/watch?v=vER4JDDHOgs

Kill Me - Make The Girl Dance

para assistir http://www.youtube.com/watch?v=Mbchui6zC-c

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SOPA de

cultura

O Mixsórdia é um Informativo Cultural Independente editado pelos jornalistas Daniel Silva e Débora Fantini e pelo designer Marcelo Lustosa. Desde março de 2009 tem enviado semanalmente aos seus assinantes dicas culturais descoladas e antenadas com a produção cultural da capittal. Surgiu durante uma conversa daquelas “o que tem de bom para fazer hoje” e desde então vem conquistando um público cada vez maior. A proposta do informativo é MEXER com as pessoas, propor a saída da inércia enfadonha e arranho ao diverso.

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Vale conferir ! LINK Do mixsÓrdia

www.mixsordia.com

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SOPA de

filmes

Trinity And Beyond The Atomic Bomb Movie -Direção: Peter Kuran -Gênero: História/Documentário

Micmacs -Direção: Jean-Pierre Jeune -Gênero: Crime/Comédia

Mesrine: Public Enemy n°1 - Killer Instinct -Direção: Jean-François Richet -Gênero: Biografia/Crime

La Soufrière -Direção: Werner Herzog -Gênero: Documentário

Basquiat -Direção: Julian Schnabel -Gênero: Biografia/Drama

Hustle & Flow -Direção: Craig Brewer -Gênero: Crime/Drama

Este espaço é direcionado para sugestões de filmes e documentários, caso queira participar fazendo alguma indicação basta enviar sua sugestão para o email da sopa.

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La Soufrière de Werner Herzog


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SOPA de

ctrl c / ctrl v

Por que é impossível fazer cócegas no próprio corpo?

Pessoas são incapazes de fazer cócegas no próprio corpo (proposi-

talmente) porque o cérebro prevê seus movimentos antes que eles aconteçam,excluindo a sensação de perigo e pânico que provoca as cócegas. Quando alguém nos cutuca, o corpo reage, tornando-se tenso.Já quando tocamos o próprio corpo, ele não demonstra reação. Algumas pessoas nunca o contraem pelo toque de outros e portanto não sentem cócegas.

Como fazer gelo rapidamente? – Efeito Mpemba! Colocam-se dois recipientes iguais (de preferência transparentes) com a mesma quantidade de água no congelador. Um com água fria outro com água quente (40 ou 50°C). O recipiente que contém água quente congela primeiro! O Efeito Mpemba! Numa escola na Tanzânia em 1969, um aluno de nome Erasto Mpemba e um colega, devido a um trabalho escolar, estavam a fazer gelado. Como estavam com pressa Mpemba colocou a sua mistura no congelador sem a deixar arrefecer e o seu colega nem sequer chegou a aquecer a dele. Ao contrário do que seria de se esperar o gelado de Mpemba solidificou em primeiro lugar. O fato despertou a curiosidade do rapaz que o comunicou aos seus professores, que a princípio estavam relutantes em aceitar a idéia. No entanto o fenômeno foi confirmado e publicado. A partir daí passou a ser conhecido como Efeito Mpemba! Este efeito explica porque é que nos países e regiões frios os canos de água quente congelam primeiro que os de água fria!

Você acredita que o homem foi à Lua? Começarei e terminarei este texto com a mesma pergunta acima. Após ter acesso às inúmeras evidências de fraude que abordaremos aqui, será muito difícil que uma pessoa continue com a mesma idéia que ainda tem sobre a viagem do homem à Lua. Quando vemos alguém dizendo que não acredita que o homem tenha viajado à Lua, nossa primeira reação é a de rejeição, de menosprezo a alguém tão imbecil que não acredita em nada que foi filmado, nas inúmeras fotos comprovando tal acontecimento histórico que, de certa forma, mudou os rumos da humanidade.

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Você sabe o que é ONICOFAGIA? A onicofagia é o singular de hábito de roer unhas, é um dos hábitos mais comuns em que vemos em, crianças, jovens e adultos. O hábito é a necessidade de roer ou até mesmo de comer as unhas, está ligado a um estado de psico-emocional de ansiedade, ou seja, considerado como reflexo de desajustes emocionais. A incidência diminui após os 16 anos de idade. Portanto, considerado normal entre as idades de 4 a 18 anos, devido a sua alta prevalência nesta faixa etária.

O Sexo e As Minhocas Dona Mary Droser, paleontóloga da Universidade Califórnia Riverside, descobriu que minhocas pré-históricas foram os primeiros seres vivos deste planeta que praticaram sexo. Dá pra ser mais óbvio? Minhocas faziam sexo antes dos homens das cavernas. Na saudosa Era Neoproterozóica. As tais minhocas eram bem dotadas, tinham cerca de 30 centímetros, e foram pegas no flagra fossilizadas na Austrália. Morreram durante uma orgia há cerca de 565 milhões de anos. Eram tempos movimentados.

Onde e Quando Surgiu o Guarda-Chuva? O guarda-chuva surgiu no Antigo Egito, e era utilizado tanto pela família real quanto pelos nobres como símbolo da posição que ocupavam na hierarquia teocrática. Hoje todo mundo usa, do cidadão mais abastado ao paupérrimo. “Mas quem usa mais é o pobre, que não tem um meio de transporte próprio para fugir das intempéries do tempo”, acrescentou o historiador Élcio Valentin, do Museu Histórico Nacional do Guarda-Chuva. Projetado originariamente para cobrir um homem de porte médio das chuvas, ele nunca esteve tão pequeno. Antigamente tinha de dois metros à dois metros e vinte de diâmetro e era feito com material resistente.

Barbie

Fonte: http://www.vocesabia.net/

A boneca mais famosa do mundo foi inspirada e ganhou o nome de Barbie Handler, filha da americana Ruth Handler, fabricante de brinquedos.Ela achava as caras das bonecas da época infantis demais e desenhou a Barbie com um ar mais adulto.

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fantasmas

+ Bruno Cremer + Saint-Mandé, Val-de-Marne, 6 de outubro de 1929 - Paris, 7 de agosto de 2010. Ator francês, que fez papéis em peças de Shakespeare, Oscar Wilde e Jean Anouilh. Ficou famoso graças à série: Maigret.

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+ Harvey Pekar + Cleveland, 8 de Outubro de 1939 — 12 de Julho de 2010 Autor da série autobiográfica American Splendor

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+ Robert Von Hebb + ?, 26 de julho de 1938 - Nashville, 3 de agosto de 2010 Hebb foi cantor e compositor de importantes sucessos musicais como a canção “Sunny”, um ícone da fronteira racial.


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+ Harvey Fuqua + July 27, 1929 – July 6, 2010 Foi cantor e compositor de blues, produtor musical e executive da label Motown. Revelou Marvin Gaye’s.

+ André Geerts + Bruxelles 18 December 1955 - 27 July 2010 Criador de comics nascido na Bélgica, ficou conhecido por ter desenhado a série Jojo.

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+ Herman Leonard + Allentown, 6 de Março 1923, Los Angeles, 14 de Agosto 2010. Fotógrafo americano que fotografou lendas do jazz tais como, Louis Armstrong, Billie Holiday e Duke Ellington, além de outros músicos como Frank Sinatra Miles Davis.

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