EDIÇÃO BRASIL
A REVISTA PROFISSIONAL DOS GESTORES DE FROTAS
Dezembro 2014 / N0 7 / R$ 10,50
ENTREVISTA COM GESTORES
Micael Duarte de Almeida Costa, analista financeiro da IBM Brasil PÁGINA 14
GESTÃO
Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva? PÁGINA 22
PARAR
Conferência Global reúne mais de 300 gestores de frotas leves PÁGINA 18
MONTADORAS
Renault Novo Fluence 2015 Chevrolet Cruze 2015 Nissan Novo Sentra 2015 Volkswagen Cross up! Ford Focus
LOCADORAS / GESTORAS
Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas
ENTREVISTA COM GESTORES
«Temos muitos desafios na gestão de uma frota grande e diversificada» Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila Gestora de serviços administrativos e frota da CPFL
PÁGINA 34
O que é Car Sharing Corporativo? PÁGINA 36
PRESTADORAS DE SERVIÇOS
Segmento de blindagem automotiva se torna mais seletivo PÁGINA 41
PÁGINA 10
AIAFA
Congresso AIAFA reúne maior número de profissionais do setor Realizado em São Paulo, quarto Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas supera expectativa de público qualificado e se consolida como evento mais importante do setor frotista no País. Esta edição traz a cobertura completa desse encontro de gestores de frotas PÁGINA 4
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O PONTO DE ENCONTRO DOS GESTORES DE FROTAS
DIA da
FROTA 2015 Interlagos, São Paulo Maio 2015
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AIAFANews
EDITORIAL / SUMÁRIO
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AIAFA 04 Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas 2014 é sucesso de público
ENTREVISTA COM GESTORES 10 Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila, gestora de serviços administrativos e frota da CPFL
Temos o prazer apresentar a vocês mais um número da revista AIAFANews! Com esta edição, a AIAFA no Brasil encerra um ano muito produtivo. Entre as atividades que realizamos, destacamos o Dia da Frota em Interlagos, em abril, e o Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas, do qual trazemos a cobertura completa nas páginas de 4 a 9.
14 Micael Duarte de Almeida Costa, analista financeiro da IBM Brasil
GESTÃO 13 Gestor de frota ontem e hoje
Jaume Verge
22 Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva? 23 Emplacamento por vendas diretas até novembro de 2014 25 Política de frotas: você já fez a sua?
Queremos agradecer a todos os gestores associados e empresas colaboradoras da AIAFA por tornar realidade nosso evento. A participação desses profissionais e o apoio das empresas parceiras da nossa entidade fizeram possível a realização do quarto Congresso da AIAFA no Brasil. Já estamos organizando o calendário de atividades para 2015, do qual destacamos a nova edição do Anuário de Frotas, no próximo mês de março. Nessa publicação, as empresas de serviços relacionadas ao setor frotista poderão divulgar seus trabalhos aos gestores. Também estamos avaliando a melhor data para organizar o Dia da Frota 2015, no renovado circuito de Interlagos, para quando se concluam os trabalhos de reforma. Finalmente, informamos que, junto com o Instituto PARAR, que recentemente celebrou a Conferência Global, em São Paulo, estamos preparando um curso do Programa para Gestores de Frotas (PGF). Convidamos a todos os interessados a fazer a pré-inscrição. Será a primeira vez que esta certificação se oferecerá na modalidade presencial, possibilitando o intercâmbio de experiência profissional entre todos os gestores de frotas participantes. Desejamos a todos os leitores da AIAFANews um feliz 2015!
PARAR 18 Conferência Global reúne mais de 300 gestores de frotas leves
MONTADORAS 26 27 28 29 30
LOCADORAS / GESTORAS 34 Entrevista com Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas 36 O que é Car Sharing Corporativo? 38
TENDÊNCIAS
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VEÍCULOS ELÉTRICOS PRESTADORAS DE SERVIÇOS
40 Multas de trânsito: a empresa pode apresentar o condutor? 41 Segmento de blindagem automotiva se torna mais seletivo 42
EDITORA Sociedad Iberoamericana de Administradores de Flotas, S.L. CIF: B61912077 Horaci, 14-16 08022 - Barcelona, Espanha DIRETOR EDITORIAL Jaume Verge JORNALISTA RESPONSÁVEL Liana Aguiar (Mtb 7324/DF) imprensa@aiafa.com DIAGRAMAÇÃO E DESIGN Guillermo Bejarano hola@guillermobejarano.com FOTOGRAFIA Lillian Bento Milton Pavão
COLABORADORES Carlos Tudisco Elfio de Carvalho Neto Flávia Baratella Marcelo Nogueira
Maria Baldin Roberto Manzini Rogério Garrubbo
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Associação Internacional de Administradores de Frotas de Automóveis Horaci, 14-16 08022 - Barcelona, Espanha T. +34 932 042 066 / F. +34 932 057 373 info@aiafa.com / www.br.aiafa.com
Renault Novo Fluence 2015 Chevrolet Cruze 2015 Nissan Novo Sentra 2015 Volkswagen Cross up! Ford Focus
NOVAS TECNOLOGIAS
AIAFANews é a publicação oficial da Associação Internacional de Administradores de Frotas de Automóveis. Esta revista é exclusivamente veiculada por distribuição direta. Para recebê-la gratuitamente, é necessário inscrever-se no site www.br.aiafa.com. As opiniões expressas nos artigos desta edição são exclusivas de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião da AIAFA. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização expressa da editora.
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Congresso AIAFA atrai a maior concentração de gestores e profissionais de frotas do Brasil Fotos: Milton Pavão
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Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas 2014 superou as expectativas de público. Realizado no dia 30 de outubro pela AIAFA Brasil, no Auditório Elis Regina – Parque Anhembi, em São Paulo, o evento teve a participação de cerca de 500 profissionais do setor, entre gestores de frotas e representantes de montadoras, locadoras, empresas gestoras e prestadoras de serviços. Esta foi a quarta edição do Congresso, que se estabeleceu como o principal encontro de profissionais do setor de frotas no Brasil. O evento reuniu especialistas que compartilharam visões, estratégias e experiências valiosas sobre as tendências da gestão de frotas. Durante as palestras e mesas-redondas formadas por profissionais altamente especializados em frotas, o público teve a oportunidade de conhecer cases inspiradores e técnicas para resultados positivos. O intuito do debate era ajudar e potencializar o desenvolvimento e profissionalização dos gestores de frotas.
Quarta edição do evento da AIAFA reuniu, em São Paulo, cerca de 500 profissionais do setor frotista “O Congresso AIAFA Brasil se firmou como principal encontro de profissionais do segmento de frotas no Brasil, possibilitando a troca de experiências nos variados níveis de gestão”, afirmou Jaume Verge, vice-presidente executivo da AIAFA. “Foi uma satisfação realizar um evento voltado a um grande número de participantes, com palestrantes de alto nível e apoiado pelas principais empresas do segmento”, comemorou. O evento foi realizado em parceria com o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do Salão Internacional do Automóvel, participou da abertura do Congresso, e elogiou a parceria com a AIAFA.
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Nas palestras e mesas de debate, especialistas renomados do setor compartilharam visões, estratégias e experiências valiosas sobre desafios e tendências da gestão de frotas PALESTRANTES DE RENOME A primeira palestra, “Desenvolvimento profissional do gestor de frotas”, foi ministrada pelo diretor de marketing e vendas da GolSat, Flavio Tavares, que falou sobre as particularidades e os desafios da gestão de frotas. Ele ressaltou a necessidade de profissionalizar a função, para que o gestor possa ter melhores condições de conhecer o cenário em que atua e capacidade para modificá-lo.
Juan Pablo de Vera (Reed Exhibitions), Jaume Verge (AIAFA)
Tavares também salientou a importância do papel do administrador de frotas e, sobretudo, a “adoção de um olhar mais humano nos processos em que atua”. Ele ainda deu dicas sobre como ser um gestor sustentável e de responsabilidade social. Mauro Barros, gestor de despesas (expense manager) da Edenred, na palestra “Estratégias de gestão de combustíveis” falou sobre a importância da gestão do insumo, análise dos dados e avaliação dos fatores. Ele sugeriu aos gestores de frotas “um olhar menos operacional e mais social” e exemplificou que, com o uso das ferramentas atuais do mercado, podem-se proporcionar melhores condições aos usuários da frota. Barros sugeriu ainda que a gestão sustentável de uma frota deve ser também social e ambiental.
Jose Luis Criado (LeasePlan International), Luciano Brunherotto (Takasago)
Na primeira mesa-redonda, “Telemetria aplicada ao controle de custos de frota”, debateram-se as principais funcionalidades da ferramenta, a importância de preparar o cenário para implantação e as dificuldades que podem ser encontradas. A mesa foi composta por Micael Duarte, analista financeiro da IBM Brasil (indicado pela GolSat), Rita d’Ávila, gerente de frota da CPFL (indicado pela Pointer Brasil) e Lucas Veloso, gerente nacional de Key Account da Sascar.
Networking no lobby do Congresso
Luiz Carlos Magalhães (CF), Flavio Gerdulo (Locblind), Cláudio Gontijo (Control Fleet)
AIAFA
“Foi uma satisfação realizar um evento voltado a um grande número de participantes, com palestrantes de alto nível e apoiado pelas principais empresas do segmento”, avalia Jaume Verge Eles ressaltaram o potencial da ferramenta e os resultados que podem ser alcançados e apresentaram suas possibilidades nas diferentes fases de desenvolvimento do projeto. Leandro Ferraz, diretor da Efficient Consulting, foi o mediador do debate.
Ronaldo di Nardi (Armando), Wilson Belekevicius (MSD)
ESTRATÉGIAS Ricardo Fonzaghi, SVP internacional sales da LeasePlan, na palestra “Melhores técnicas de gestão aplicadas a operação de frota”, apresentou experiências do mercado exterior. Ele ressaltou a necessidade do gestor de frotas em desenvolver um trabalho estratégico e, para isso, a necessidade de adequações e melhoria dos processos internos. Sérgio Rego, diretor institucional e sustentabilidade da Ecofrotas, ministrou a palestra “Eficiência na gestão de frotas: resultados em sustentabilidade e redução de custos”. Ele apresentou os desafios de se ter uma frota mais eficiente e sustentável, mostrou as dificuldades do cenário brasileiro, e analisou fatores como mobilidade, falta de estrutura, estresse, consumo e poluição. Rego destacou ainda a necessidade de inovação na gestão de frotas a serviço da eficiência dos condutores e de um novo valor para a sociedade. A segunda mesa de debate, sobre as “Tendências do mercado de locação: novos serviços para frotistas”, foi composta por Gabriel Andrade, gerente de marketing e vendas da Localiza Gestão de Frotas; Roberto Varallo, diretor comercial da LeasePlan Brasil; Luiz Pinheiro, gerente de desenvolvimento de negócios da LM; e Ana Paula E Silva, customer service manager da Hertz. Eles analisaram os desafios e a necessidade de profissionalizar o mercado da locação, para trazer mais segurança aos clien-
Simone Beutle, Fernanda Borges (BMW)
Mesa debate Gestores: Micael Duarte (IBM), Leandro Ferraz (AIAFA), Rita d’Ávila (CPFL), Lucas Veloso (Sascar)
Flavio Tavares (Golsat)
Auditório Elis Regina
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AIAFA
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tes, e destacaram a importância de uma política clara e transparente na gestão da frota. No mesmo debate, mediado por Marcelo Nogueira, sócio-diretor do Cork Services, os especialistas também ressaltaram que, para prestar um atendimento de alto nível, o mercado das locadoras tende a desenvolver produtos que tragam soluções completas aos gestores. Desse modo, eles deverão ter, em um mesmo contrato, todas as ferramentas necessárias – veículo, meios de pagamento, telemetria, seguros etc. O próximo Congresso AIAFA Brasil será realizado junto ao Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga (Fenatran), em outubro de 2015, também em São Paulo.
Equipe Vendas Diretas Ford
Sérgio Rego (Ecofrotas)
Mauro Barros (Edenred)
Marcelo Nogueira (Cork)
Mesa debate Locadoras: Gabriel Andrade (Localiza), Luiz Pinheiro (LM), Marcelo Nogueira, Roberto Varallo (LeasePlan), Ana Paula e Silva (Hertz)
Auditório Elis Regina
Ricardo Fonzaghi (LeasePlan International)
Leonardo Ferreira (CPFL), Suzileide Pires e Daniel Barbosa (Pointer)
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Vanderlei Silva (Foco Group)
GolSat
Hertz
LM
Localiza
FocoGroup
A AIAFA agradece ao Salão Internacional do Automóvel de São Paulo e às empresas patrocinadoras por contribuírem para tornar possível a realização do Congresso, evento que reuniu o maior número de profissionais de frotas até hoje no Brasil.
Apoio:
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ENTREVISTA COM GESTORES
AIAFANews
«Temos muitos desafios na gestão de uma frota grande e diversificada» Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila Gestora de serviços administrativos e frota da CPFL
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Que sistema a CPFL adota para adquirir os veículos? Quais são as principais vantagens e desvantagens da frota própria e da frota terceirizada? Aprovamos junto à diretoria da CPFL um plano plurianual de renovação da frota, para o período de 2010 a 2014, visando readequar e redimensionar a frota para atender às necessidades das áreas operacionais e tendências de mercado. Este plano teve como objetivos aumentar a produtividade na operação através de tecnologias embarcadas nos veículos e equipamentos; reduzir a idade média da frota; reduzir custos operacionais; além de reduzir os impactos ambientais, através de veículo e equipamentos energeticamente mais eficientes, reduzindo emissão de dióxido de carbono. Para desenvolver o trabalho, foram realizados diversos estudos técnico-financeiros, considerando: o estudo do ponto ótimo de substituição para cada classe de veículos; o que adquirir e quais os melhores modelos disponíveis no mercado; como adquirir (compra, locação,
Lillian Bento
ão muitos os desafios na gestão de uma frota de veículos grande e diversificada, como a da CPFL Energia, que tem sede em Campinas (SP). Gerenciar os 2.700 veículos de marcas variadas (Toyota, Mercedes-Benz, GM, Ford e Volkswagen) e idade média de 4,5 anos, requer de um gestor, em primeiro lugar, conciliar a redução de custos operacionais com o ganho de produtividade das equipes técnicas. Em entrevista à AIAFANews, a gestora de serviços administrativos e frota da CPFL, Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila, detalha os desafios e as mudanças pelas quais a área tem passado, desde que a assumiu, há cinco anos. Em meio aos serviços de facilities, como segurança empresarial, expedição, arquivo de documentos e agência de viagens, Rita afirma que, apesar da diversidade de temas, a frota, por ser uma ferramenta de trabalho importante para as áreas operacionais, é a área que demanda a maior parte de seu tempo. Nesta entrevista, ela mostra o porquê.
Frota da companhia foi readequada e redimensionada nos últimos cinco anos para atender às necessidades das áreas operacionais e tendências de mercado, explica a gestora. Outra novidade é a aposta por veículos elétricos leasing) e qual o mix de recursos financeiros – próprios e de terceiros. A decisão por comprar foi baseada em estudos de viabilidade financeira, e o fator decisório considerado foi a alta capacidade de aquisição com recursos do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social), pois o projeto contemplou alterações de especificações da frota reduzindo os veículos leves e médios para veículos pesados. Outro fator também importante, e que não viabilizava a terceirização, foi o fato de encontrarmos empresas que locavam veículos, mas não os implementos. Concluímos que para a terceirização ser viável, seria necessário que todo o processo e todos os veículos fossem locados. O fato de ser parcial não gera o benefício esperado de terceirização de um processo.
Qual o modelo de gestão de frota que a CPFL utiliza? A frota é destinada para que serviços da companhia? A principal demanda é para serviços de manutenção? Temos duas áreas distintas para executar uma boa gestão. Uma delas é focada no dia a dia da frota, cuidando das manu-
Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila
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"A condução segura e correta dos recursos gera grandes economias e maior disponibilização. Para treinar e capacitar os condutores, temos o desafio de garantir parceria com os principais fornecedores" tenções, relatórios gerenciais e apoio às equipes de campo que utilizam os veículos como ferramenta de trabalho. A outra área, corporativa, composta por engenheiros e analistas com larga experiência, está focada em novas tecnologias, tendências de mercado, aquisições de veículos, decisões estratégicas, implantação de novos projetos, primarizações de atividades e gestão dos custos de operação. Nossa frota é composta por dois terços de veículos operacionais, como caminhões de 7, 8 e 15 toneladas, os quais todos possuem algum tipo de equipamento acoplado, guindautos e cestas aéreas. Esses são utilizados na manutenção de rede primária e secundária e subestações do sistema
Lillian Bento
de distribuição de energia elétrica. As camionetes e pick ups são direcionadas para as atividades: comercial, de emergência, iluminação pública (urbana e rural), ge-
Veículos da frota da CPFL Rita d’Ávila, gestora de frotas da CPFL, dautos e modelos de veículo e equipaexplica que a companhia tem um plano mento disponíveis no mercado nacional plurianual de renovação da frota, cujo e internacional para assegurar eficiência principal critério para a decisão de qual operacional e segurança no trabalho: veículo a ser substituído é baseado no • Veículos traçados, híbridos, com ponto ótimo de troca, considerando os motores energeticamente mais custos de manutenção e frequência de eficientes manutenções. Com isso, anualmente se • Equipamentos over center, articusubstituem, em média, 18% dos veículos.
lados e telescópicos, controlados
Os modelos adquiridos pela CPFL são remotamente, para trabalho ao caminhões e camionetes com tração 4x4 potencial para atendimento tanto na área urbana • Ferramental (compactador de solo, quanto na rural, caminhões para guinbrocas, saca postes)
renciamento e manutenção de usinas. Os veículos leves são destinados para o setor comercial (venda de energia, grandes clientes), pool, inspeções e lideranças.
Para atender com rapidez os imprevistos que o fornecimento de energia elétrica acarreta, é necessário ter uma frota superdimensionada? Neste caso, como a companhia minimiza a ociosidade dos veículos? Para minimizá-la, temos um acordo com as equipes de manutenção da frota de um TMI (tempo médio de indisponibilidade) de, no máximo, cinco dias. Ou seja, quando um veículo entra numa oficina, ele é monitorado e recomposto em até cinco dias. Além desse indicador, os veículos reservas são definidos pelas áreas operacionais e priorizados somente os que causariam maior impacto no atendimento ao sistema elétrico. Temos também um sistema de telemetria e monitoramento dos veículos, que nos auxilia a localizar os veículos subutilizados e os que estão com sua utilização máxima. Com isso, auxiliamos as áreas operacionais no dimensionamento da frota.
Como é feita a compra de combustível dos veículos? Os funcionários dispõem de cartão de combustível? Como o utilizam e que informações conseguem por esse meio? Utilizamos uma empresa de sistema de gestão de frotas com rede credenciada de postos de combustíveis, onde todos os veículos possuem um cartão para abastecimento e os usuários possuem uma senha individual. Através desse cartão, também são registradas as manutenções nos veículos. Mensalmente são emitidos relatórios
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contendo um grande volume de informações, cujas principais são: limites dos cartões, com controle de saldo e recarga; quilometragem rodada por veículo; consumo de combustível por tipo e por veículo; consumo e desempenho da rede credenciada – oficinas e postos de combustíveis; manutenções por tipo de intervenção, peças, equipamentos, mão de obra e tempo de imobilização; e indicadores de desempenho por veículo (R$/km, km/l).
Quais são os principais desafios da gestão de uma frota? Entendo que temos muitos desafios na gestão de uma frota de veículos grande e diversificada. Primeiramente, é preciso conciliar a redução de custos operacionais com o ganho de produtividade das equipes técnicas. Hoje temos pouca tecnologia disponível no mercado nacional e a necessidade de equipamentos importados dificulta o processo de manutenção. Outro ponto que deve ser observado é o treinamento constante dos condutores de veículos e operadores de equipamentos. A condução segura e correta desses recursos gera grandes economias e maior disponibilização. Para treiná-los e capacitá-los, temos o desafio de garantir parceria com os principais fornecedores.
Qual é a principal dica para uma boa gestão? A principal dica é ter foco, separando as atividades de operação do dia a dia com as atividades estratégicas e ter uma equipe especializada e experiente.
Recentemente, a CPFL ampliou a frota com veículos elétricos. Que modelos serão adquiridos? A CPFL Energia lançou a segunda etapa do Programa de Mobilidade Elétrica, que estuda os impactos dos veículos elétricos para o setor elétrico no Brasil. Esta é uma iniciativa da área de Inovação da CPFL,
"A utilização em massa de veículos elétricos abre muitas possibilidades para as empresas do setor, que terão de entender esse novo perfil de cliente em um modelo de distribuição de energia bidirecional" que desenvolve o programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Na primeira fase do estudo foram utilizados seis veículos, cinco Renault Kangoo e um Renault Zoe, que percorreram 17 mil quilômetros e consumiram 3.249 KW/h de energia, o que equivale ao consumo aproximado de 16 residências durante um mês. Os veículos deixaram de emitir 2.3 ton/ CO2 na atmosfera, o que equivale a retirar das ruas aproximadamente 27 carros populares que rodem 15 quilômetros por dia durante um mês. Com a segunda fase do projeto, a frota própria da companhia saltará de seis para 27 veículos elétricos até o final de 2015. A ampliação do número de veículos elétricos virá acompanhada da incorporação de novos modelos à frota. Estamos adquirindo da Renault o Fluence Z.E e há negociações em andamento com a fabricante chinesa BYD para a compra dos utilitários elétricos E6 e o Hybrid, que se somariam aos carros já adquiridos.
Para quais serviços os veículos elétricos serão disponibilizados? Eles preveem que autonomia e qual é a frequência de recarga? Na primeira fase do estudo, os veículos foram utilizados para uso da operação da CPFL Paulista, uma das oito distribuidoras do Grupo CPFL Energia, e dos parceiros
3M e Natura, que utilizam o veículo elétrico em sua operação de logística padrão na região metropolitana de Campinas. Agora na segunda fase do programa, está prevista a realização de testes com a utilização diária dos veículos elétricos por motoristas fora do contexto empresarial. Isso porque se planeja disponibilizar algumas unidades para aluguel em locadoras de automóveis. Adicionalmente, a CPFL Energia pretende introduzir os carros elétricos na frota pública executiva e também na frota municipal de táxi. Sobre a autonomia dos veículos elétricos atuais, o Zoe, um dos carros utilizados na pesquisa, tem autonomia aproximada de 200 km. Para divulgar os resultados da primeira fase do estudo, a área de Inovação da CPFL realizou a primeira viagem intermunicipal do veículo da frota, de Campinas até a capital paulista, sendo reabastecido em São Paulo para retornar com segurança.
Para a senhora, quais são os desafios para a mobilidade elétrica no Brasil? Por que a CPFL está engajada nesse tema? O interesse da CPFL Energia com esses estudos é entender os impactos dessa nova tecnologia para o setor elétrico, bem como endereçar os principais pontos para o desenvolvimento e desmistificação da mobilidade elétrica no Brasil. Atualmente, o padrão que temos é de um consumidor de energia estático, ou seja, hoje todo o cliente da CPFL está conectado a um medidor de energia, que é fixo nas residências, comércio e indústrias. A utilização em massa dessa tecnologia nos veículos abre muitas possibilidades para as empresas do setor elétrico, que terão que entender esse novo perfil de cliente em um modelo de distribuição de energia bidirecional. A história da CPFL Energia com a mobilidade elétrica remonta ao ano de 2007, quando a empresa se envolveu em projetos de construção de veículos elétricos em parcerias com centros de estudos e montadoras. Mais tarde, a partir de 2013, essa nova fase dos estudos foi lançada para entendermos os impactos que a utilização dos veículos irá gerar na rede elétrica na aplicação em massa dessa tecnologia e nesta mudança no perfil de consumo. Com o resultado preliminar destes estudos, já é possível projetar que, em 2030, o uso dessa tecnologia consumiria entre 0,6% e 1,7% da carga do SIN (Sistema Interligado Nacional), quando a frota de veículos elétricos atingirá respectivamente 5 milhões e 13,3 milhões de unidades. Até 2018, a pesquisa receberá R$ 21,2 milhões de recursos para aplicação em estudos, infraestrutura e veículos. Para realizar a pesquisa e desenvolver o laboratório real de mobilidade elétrica, participam do projeto, em parceria com a CPFL, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na frente de estudos, e a Natura e 3M na utilização dos veículos.
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Gestor de frota ontem e hoje O papel desse profissional nunca estará em risco, pois é o elemento humano que converge e dá o ritmo ao processo
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tuando por mais de 10 anos no mercado de gestão de frotas, testemunhamos uma grande evolução tecnológica. Mas por que o papel do gestor de frotas ainda encontra muitas dificuldades para atingir seus objetivos? Para começar a responder essa pergunta precisamos entender o ambiente desse profissional.
ORÇAMENTO
GESTOR DE FROTAS
DISPONIBILIDADE
Nesse contexto de dupla pressão, as principais dificuldades estão associadas à limitação do tempo para a prática da gestão e o acesso limitado a informações confiáveis sobre a frota. O tempo disponível do gestor é consumido com a criação de relatórios e principalmente soluções de uma grande quantidade de pequenos problemas. Quanto às informações faltam referências seguras e principalmente mais precisas para a avaliação do seu trabalho. Como explicar essa dificuldade de atuação diante da quantidade de opções de soluções tecnológicas? Mesmo as mais recentes soluções para gestão de frotas não eliminam ou pelo menos reduzem o tempo
COMPETÊNCIAS DO GESTOR DE FROTAS PASSADO Conhecer mecânica automotiva (ex-mecânico) Ter baixa exigência de relacionamento interpessoal Possuir perfil executor Centralizar as tarefas operacionais PRESENTE Entender o papel da frota na estratégia da empresa Fazer a gestão de fornecedores Promover relacionamento interpessoal Conhecer tecnologias associadas à frota Conhecer matemática financeira Ter conhecimentos contábeis Conhecer os aspectos fiscais associados à frota Delegar/terceirizar tarefas operacionais
da criação e interpretação das informações. Dados e informações ricos demandam um tempo de análise que o gestor não dispõe. Mesmo os sistemas mais convergentes que utilizam as fontes de meio de pagamento e telemetria não são suficientes para gerar o valor esperado. O valor da economia proposta pelas soluções não inclui essa variável onerosa, que impacta diretamente a produtividade do gestor. Quanto às referências para comparação do desempenho, são normalmente realizadas com base nos dados internos ou por meio de algum indicador de mercado, como o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) etc., que não refletem a realidade. Os exemplos mais comuns de referências não confiáveis são: “Consegui negociar um desconto de 20% nas peças para as manutenções da minha frota.” O desconto de 20% é sobre qual referência de preço? Onde está o preço de lista da montadora? Como posso verificar se o preço final está correto? “As minhas despesas com a frota subiram 2% no último trimestre. Fui eficiente, pois o IGPM acumulado no mesmo período foi de 3,5%.” Pesquisando a variação de preços de combustíveis, peças e mão de obra, identificamos uma variação de 1%, o que mostra um aumento superior à referência correta. O gestor de frotas precisa de soluções que ultrapassem o limite da geração de relatórios customizáveis. A gestão implica na construção de um orçamento mais preciso e no equilíbrio desse orçamento com a disponibilidade da frota. O papel desse profissional nunca estará em risco, mesmo quando houver a terceirização de atividades operacionais, pois é o elemento humano que converge e dá o ritmo a esse processo e, portanto, é insubstituível. Com ferramentas e informação disponíveis no mercado é necessária uma mudança de postura do gestor que precisará desenvolver novas competências. O fato de ainda termos oportunidades de economia nos gastos com frota superiores a 15% no Brasil, em relação a oportunidades inferiores a 1% na Europa e Estados Unidos demonstra o enorme potencial ainda a ser explorado.
O TEMPO DO GESTOR DE FROTAS DEFINIÇÃO TÁCTICA E ESTRATÉGICA
SOLUÇÃO DE PEQUENOS PROBLEMAS
10%
60%
CRIAÇÃO / GERAÇÃO INFORMAÇAO
30%
Para realizar um trabalho eficaz:
• Utilize cruze todos os dados disponíveis sobre a frota, criando indicadores sólidos; • Busque referências corretas de desempenho; • Explore todo o potencial da telemetria; • Reserve mais tempo para pensar; • Não é possível fazer isso sozinho? Delegue ou terceirize desde que a economia pague o investimento. Como disse o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeno, “somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”.
Marcelo Nogueira Sócio-diretor do Cork Services
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ENTREVISTA COM GESTORES
AIAFANews
«Exportamos boas ferramentas de gestão da operação da frota» Micael Duarte de Almeida Costa Analista financeiro da IBM Brasil
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IBM Brasil – Indústria, Máquinas e Serviços Ltda tende a ser referência global ao criar uma ferramenta de gestão da operação da frota. Desenvolvido na unidade de São Paulo, o software faz a geolocalização do técnico e das ordens de serviços que ele atende e indica as melhores rotas em tempo real, para tornar a operação mais produtiva. O software ganhou visibilidade e já começou a ser implementado em outros países da América Latina. “Estamos nos tornando referência e exportando boas ferramentas de gestão da operação da frota”, explica o responsável pela criação do software, o analista financeiro da IBM Brasil, Micael Duarte de Almeida Costa.
Qual é o sistema utilizado pela IBM Brasil para adquirir veículos? Quais são as principais vantagens e desvantagens da frota própria e da frota terceirizada? Na IBM, todos os veículos são terceirizados. O gerenciamento da frota própria é mais complexo e demanda uma quantidade maior de pessoas para fazer a gestão. Nesse caso, a vantagem é que parte do investimento inicial pode ser recuperado e reaplicado. Já na frota terceirizada, todo o gerenciamento está nas mãos da locadora, o que permite ao gestor ser mais estratégico. Porém, não existe recuperação do investimento, como na frota própria.
Em quais atividades da companhia os veículos costumam ser empregados? As Fiorinos são utilizadas para entrega e retirada de peças, e os Palios são utilizados pelos técnicos espalhados em todo
Fotos: Milton Pavão
Com uma frota de 610 veículos (600 Fiat Palios e 10 Fiat Fiorinos) e idade média de um ano, a IBM Brasil implantou também outras mudanças na gestão, que permitiram a redução de custo. Em entrevista à AIAFANews, Costa detalha como realiza a gestão financeira e operacional da frota e do combustível.
Com 610 veículos, com idade média de um ano, a IBM Brasil implantou uma série de mudanças na gestão de frotas, que permitiram a redução de custo e a troca de fornecedores o Brasil para se locomover entre clientes, que podem ser de automação comercial, automação bancária e computadores de grande porte (servidores).
Quais são os principais desafios da gestão de frota da IBM Brasil? A frota da IBM vem passando por uma evolução, e a principal dificuldade tem sido a escolha dos fornecedores. Durante os dois últimos anos, conheci diversas empresas, visitei algumas e tenho interação constante com elas e o que tenho percebido é que: primeiro, todas possuem praticamente os mesmos produtos e serviços “de prateleira”, com pequenas variações entre elas. Segundo, quando pedimos algo fora do escopo/portfolio das locadoras, somos impelidos a aceitar que aquilo não é possível de ser feito. E, terceiro, nenhuma das locadoras com as que interagi faz um trabalho de tentar
Micael Duarte de Almeida Costa
tornar a frota mais produtiva com produtos e serviços que otimizem a operação da IBM. Então, nosso maior desafio hoje é encontrar um fornecedor que seja capaz de se antecipar a nossas demandas e que esteja disposto e capacitado para criar produtos e serviços específicos para as necessidades da IBM, ao invés de tentar adequá-las aos produtos que eles têm em suas “prateleiras”.
Como a experiência da gestão de frotas da sede da IBM, nos Estados Unidos, influencia na hora de tomar decisões no Brasil?
"É essencial investir na formação do gestor da frota, pois ele é peçachave para reduzir os custos e otimizar a operação. Ele precisa estar capacitado para fazer esse trabalho" Como o senhor conseguiu reduzir custos da gestão de frotas da IBM Brasil? Analisei de forma detalhada todos os serviços (pneus, carros reserva, manutenções, modelos de carro etc.), solicitei à locadora da época o “extrato” de uso de todos os serviços contratados e, com base nessa informação, fiz um redimensionamento de quase todos eles. Toda essa análise detalhada me permitiu diminuir o custo da frota em aproximadamente 13%, mesmo aumentando a frota em pouco mais de 10% (passando de 550 para 610 carros).
O senhor pode nos explicar como funciona o cartão combustível na IBM Brasil? Como gerencia as mudanças de logística? Foi necessário trocar fornecedores? Há aproximadamente um ano, passamos por uma mudança de fornecedor após um
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processo de licitação (BID), e a escolha da Ecofrotas foi crucial para elevar o nível da gestão do combustível. Começando pela logística de mudança de fornecedor, em menos de 48 horas de assinado o contrato, recebemos todos os cartões separados por Estado e por gerente. Tivemos apenas o trabalho de postar no correio e, em menos de uma semana, já tínhamos 80% dos cartões entregues e sendo utilizados. Além disso, no BID demandamos a criação de um aplicativo (app) para Iphone e Android, que permite ao usuário do cartão localizar o posto credenciado mais próximo e com menor preço. Nesse posto, o app indica qual o melhor combustível a ser utilizado, de acordo com a performance histórica do veículo. O uso do app já nos permitiu reduzir o custo (R$/Km) em 1 centavo, o que representa R$ 15 mil a menos no custo mensal de combustível.
Que dicas o senhor daria para que outras empresas consigam reduzir o custo de fornecedores e otimizar a gestão de frotas? A primeira dica é investir na formação do gestor da frota, pois ele é peça-chave para a redução dos custos e otimização da frota. É essencial que ele esteja capacitado para fazer esse trabalho. Para isso, o PARAR tem feito um trabalho pioneiro e fundamental para a formação do gestor de frota no Brasil. Um gestor preparado permitirá a em-
solution
A gestão no Brasil, assim como em outros países, é feita de forma independente. Porém, há dois anos e meio, desenhei um software para fazer a geolocalização do nosso técnico (pelo sinal do celular e agora pela telemetria) e das ordens de serviços que ele atende. O software cria melhores rotas em tempo real e torna a operação mais produtiva, com menor custo e maior nível de satisfação dos clientes. Já pensando no futuro, nós a desenvolvemos em formato multi-country. No começo deste ano, o software ganhou visibilidade em outros países e começou a ser implementado na América Latina. Já existem planos de torná-lo global. No Brasil, estamos nos tornando referência e exportando boas ferramentas de gestão da operação da frota.
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ENTREVISTA COM GESTORES
AIAFANews
"A telemetria é de extrema importância na estratégia da gestão de frotas, pois permite mapear os condutores e tomar ações preventivas” sibilita chances reais de redução de custo e gestão estratégica da frota. Telemetria sem consultoria é apenas mais um custo que dificilmente se paga. Em termos de consultoria, a GolSat foi a escolha da IBM pelo excelente nível de serviço que possui.
Na sua opinião, por que hoje menos de 10% da frota corporativa no Brasil é terceirizada, se comparado à Europa e aos Estados Unidos, onde o cenário é quase o inverso?
presa sair do meio da operação do dia a dia e começar a olhá-la de cima, de forma mais estratégica. A segunda dica é escolher corretamente o fornecedor. O gestor precisa avaliar a capacidade da locadora em atender às demandas da empresa e, posteriormente, avaliar os produtos e serviços oferecidos. E como fazer essa escolha? Na minha opinião, o benchmarking é uma das ferramentas mais poderosas que temos em mãos.
Pode nos dar algum exemplo sobre esse trabalho que o PARAR faz na capacitação de gestores? O PARAR começou com workshops sobre os principais assuntos relacionados a gestão de frotas (Supply Chain, KPI’s, Telemetria, Redução de Custo etc.) e recentemente lançou o Programa para Formação de Gestores de Frota. Esse programa tem cinco módulos ministrados a distância, e, no final, o gestor recebe o CFM (Certified Fleet Manager), hoje a única certificação existente no Brasil. Temos mais de 100 gestores de frota participando dessa primeira turma e já estamos montando duas novas turmas para 2015.
Qual o papel do Conselho Consultivo do PARAR, do qual o senhor é um dos membros? O Conselho Consultivo tem como objetivo definir ações efetivas voltadas para a conscientização e profissionalização dos executivos e gestores de frotas corporativas no Brasil. Entre essas ações, estão palestras, realizadas nas principais cida-
"Para ser um bom gestor de frota, o ideal é ter sido um usuário, conhecer os problemas e necessidades na prática. O maior segredo é gostar do que faz" des brasileiras, bem como publicações e cursos, apontando alternativas economicamente rentáveis e, principalmente, visando a disseminação de uma cultura de segurança, eficiência e responsabilidade no trânsito.
Qual a importância da telemetria na gestão de frotas? Quando há um bom serviço consultivo atrelado a ela, a telemetria é de extrema importância na estratégia da gestão de frotas e no mapeamento dos pontos onde é possível reduzir custo, pois permite ao gestor mapear seus condutores e tomar ações preventivas. Se integrado com a locadora, permite uma gestão completa do TCO (Total Cost Ownership, o custo total da operação da frota), essencial para ser utilizado como base nas renegociações e redução de custos da frota. Se integrado com o cartão de combustível, permite o bloqueio de tentativas de fraudes, o controle da quilometragem real, entre outros. A telemetria integrada à consultoria pos-
Entendo que existem três motivos para o Brasil ainda estar longe de ter uma frota corporativa terceirizada em sua grande maioria. O primeiro é que estamos em um processo lento de evolução no que diz respeito a terceirização de frotas. Para que esse processo possa ser acelerado, as empresas e os gestores de frota precisam mudar. O segundo motivo é que as gestoras de frota precisam ouvir mais as necessidades das empresas, por exemplo, ajudá-las a tornar a operação mais produtiva. Me arrisco a afirmar que as empresas que não estão dispostas a terceirizar a sua frota hoje o fazem porque acreditam ter uma gestão igual ou melhor do que uma empresa gestora de frota. Para mudar esse cenário, cabe às empresas gestoras de frota ouvir mais os clientes e, principalmente, desenvolver produtos e serviços personalizados para cada um. E o terceiro motivo é que os gestores de frota precisam estar mais capacitados e mais abertos a ouvir e conhecer fornecedores, produtos e serviços existentes no mercado. Precisam também saber expressar aquelas necessidades inerentes à frota, mas que vão muito além de uma simples gestão do veículo, do condutor e seus indicadores.
Para o senhor, qual é o segredo para ser um bom gestor de frotas? Para ser um bom gestor de frota o ideal é ter sido um usuário, conhecer os problemas e necessidades na prática. Além disso, não só para ser um bom gestor de frota, mas para qualquer função, acredito que o maior segredo é gostar do que se faz. Quando gosta do que faz, você tem motivação para fazer mais, para ser bom, para inovar, para ir além. Quando não se gosta do que se faz, nenhuma recompensa (financeira) vai te fazer ser melhor ou te motivar mais.
EXPERIÊNCIA
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Focados em segurança e atitudes preventivas Área de transportes da Souza Cruz desenvolve boas práticas também relacionadas a condições ambientais e saúde ocupacional Trabalho há 17 anos na Souza Cruz sendo oito deles como gerente nacional de Transportes. Desde que assumi a Gerência Nacional, a área de transportes evoluiu bastante no que diz respeito à gestão de frota. Implementamos diversos indicadores de desempenho e controles para auxiliar na tomada de decisões. No início, tínhamos 1.500 veículos, apenas cuidando dos carros de TM&D (Trade Marketing and Distribution). Com passar dos anos, incorporamos ao setor a gestão de frota do Departamento de Tabaco e atualmente administramos 2.700 veículos em TM&D e 500 no Departamento de Tabaco. Em 2013, agregamos a Transportes a área de EHS (Enviroment, Health and Safety), que tem como objetivo conscientizar cada colaborador sobre o tema “segurança”, difundir a cultura do “zero acidente” e desenvolver as melhores práticas referentes a condições ambientais, saúde ocupacional e segurança do trabalho. Essa união entre a área de Transportes e a área de EHS foi necessária, pois cerca de 97% dos acidentes que ocorrem em TM&D são originados por veículos. O trabalho de prevenção de acidentes e conscientização dos condutores é foco em comum de ambas as partes. Com essa reestruturação, a área de Transportes/EHS assumiu novas responsabilidades, buscando sempre sustentar o crescimento e agregar valor ao negócio da Souza Cruz, tornando-se uma área ainda mais estratégica para a companhia. Garantir a segurança no trabalho é prioridade máxima na área de Transportes/EHS. Com esse propósito, desenvolvemos diversos projetos e ações de capacitação e conscientização dos colaboradores a fim de estimular comportamentos seguros. Assim, a Souza Cruz está sempre engajada em temas como: direção defensiva e segurança no trabalho. Anualmente desenvolvemos treinamentos direcionados ao aprimoramento e desenvolvimento do condutor, reforçando as noções de segurança, direção defensiva, funcionamento do veículo e respeito ao meio ambiente. Durante o treinamento, realizamos uma indução que dura cerca de quatro horas com cada um dos nossos condutores, abordando temas recorrentes de suas atividades de campo. Realizamos também treinamentos práticos com os próprios veículos da companhia para enfatizar questões importantes na condução preventiva, como posicionamento ergonômico, a
Garantir a segurança no trabalho é prioridade máxima na área de Transportes/EHS. Com esse propósito, desenvolvemos diversos projetos e ações de capacitação e conscientização dos colaboradores a fim de estimular comportamentos seguros importância dos reflexos, tipos de frenagem, visão macro dos acontecimentos, tecnologia embarcada e rápida tomada de decisão. Devido à estrutura logística da Souza Cruz, optamos por ter veículos próprios, pois nossos veículos são submetidos a severas condições, atendendo aproximadamente 300 mil pontos de vendas distribuídos em todo o Brasil. Essas situações adversas que enfrentamos na nossa operação impactam diretamente na produtividade das entregas e, principalmente, na disponibilidade de veículos da frota. Além disso, nossos veículos são adaptados de forma a promover praticidade, ergonomia, segurança e agilidade nas operações da companhia. Em relação à aquisição de novos veículos, julgamos a segurança como fator de grande importância, assim como o custo por quilômetro, produtividade e a tecnologia dos veículos, buscando reduzir a agressão ao meio ambiente. Na hora da escolha dos modelos de veículos que vamos adquirir, levamos em consideração alguns pontos, os quais achamos essenciais, como consumo do combustível, durabilidade, manutenção, peças de reposição, fatores ambientais, ergonomia e segurança. Buscamos também iniciativas
para trabalhar com combustíveis renováveis, o que impacta positivamente no controle de emissão de gases poluentes. Além de todos esses fatores e de bons indicadores de desempenho, para se ter uma boa gestão de frota é necessário também reduzir os índices de acidentes, investir em manutenção preventiva, trazer novas ideias, tecnologias e, principalmente, reduzir custos de combustível e manutenção. Pelo tamanho da nossa frota, cada centavo economizado gera um retorno muito positivo para a companhia. Além de focar na segurança dos colaboradores, meio ambiente e na qualidade do abastecimento do mercado, tudo isso contribui diretamente para a sustentabilidade do negócio da Souza Cruz. A segurança deve fazer parte do nosso cotidiano e é um dos aspectos primordiais da qualidade de vida. Cada colaborador deve executar suas atividades com foco na segurança e antenados nas atitudes preventivas.
Elfio de Carvalho Neto Gerente nacional de Transportes/EHS
PARAR
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AIAFANews
Conferência Global do Instituto PARAR debate gestão de frotas leves Durante evento, profissionais do setor discutem segurança, telemetria, terceirização, gerenciamento de combustível e manutenção
O
s gestores de frota, como consumidores individuais e compradores corporativos de veículos, podem mudar o mercado muito rapidamente no Brasil. Assim, Alejandro Furas, diretor técnico do Global New Car Assessment Programme (Global NCAP) fechou a palestra sobre a segurança dos automóveis vendidos no País e na América Latina. Ele veio do Uruguai ao Brasil especialmente para apresentar os últimos testes do Global NCAP naquele que acabou se tornando um dos maiores eventos para gestores de frotas leves já realizado na América Latina: a Conferência Global PARAR 2014. A palestra de Alejandro Furas encerrou as atividades do evento, que foi realizado nos dias 12 e 13 de novembro, no AMCHAM Brasil, em São Paulo. Para os participantes, esse encontro de gestores de frotas leves foi um dos momentos mais relevantes das ações já propostas pelo Movimento PARAR. Para Loraine Santos, PARAR leader e gerente de marketing da GolSat, a Conferência Global “foi, sem dúvida, a primeira vez que os gestores de frotas do Brasil tiveram a oportunidade de vivenciar dois dias de intenso conteúdo e network”. Mais de 300 gestores de frotas estiveram presentes no evento. A Conferência Global proporcionou uma série de debates com profissionais considerados referência no mercado, como Joe LaRosa, vice-presidente da Associação Norte-Americana de Gestores de Frotas (NAFA) e gestor de uma frota de quase 25 mil veículos; Tom Johnson, fundador do Prêmio 100 Best Fleets, nos Estados Unidos; Nicolas Crescent, principal executivo de vendas internacionais da ALD International; e Fred Madeira, diretor comercial da WEX. A Conferência Global reuniu temas variados do setor frotista, com mais de 20 palestras e mesas de debate. Entre os palestrantes brasileiros, destacaram-se as presenças de Luis Flavio Gomes, do Instituto Avante Brasil; Dirceu Alves Jr., diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet); Christiane Yared, deputada federal mais votada deste ano nas eleições do Paraná; Maurício Januzzi, presidente da comissão de trânsito da Or-
PARAR
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dem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) e um dos juristas por trás da Lei Seca; além de uma série de especialistas na área de telemetria, terceirização de frotas, gestão de combustível e manutenção. Para Flavio Tavares, que é um dos fundadores do PARAR, o evento conseguiu “fazer com que as pessoas entendessem o valor social, mantendo a profissionalização sempre em pauta”. Fred Madeira, um dos palestrantes que veio dos Estados Unidos para a conferência, acrescenta que “os esforços do PARAR são admiráveis”. Além das palestras, os participantes puderam visitar os estandes dos expositores e conferir as soluções mais recentes do mercado frotista em áreas como softwares de gestão, compra e locação de carros, blindagem, treinamento, entre outras.
História do Instituto PARAR O PARAR (Pensando Alternativas Responsáveis, Administrando Frotas com Resultado) foi criado em 2012 pela GolSat, uma empresa que atua no ramo da telemetria de frotas leves, em todo o país. Ricardo Imperatriz, um dos fundadores e líderes do movimento, conta que a empresa visitava diariamente seus clientes frotistas, e começou a identificar uma série de necessidades referentes à gestão de frotas. “Diferente do que acontece nos Estados Unidos e em países da Europa, no Brasil não existe um curso de formação nessa área, ou seja, as empresas e os gestores de frotas ficam sem saber onde buscar informação”, explica. Na mesma época, a empresa se deu conta da escalada no número de vítimas de acidentes de trânsito no Brasil e re-
solveu criar um movimento para tentar resolver estes dois problemas. Eles buscavam algo que demonstrasse que as empresas, por meio de uma gestão mais profissional de suas frotas, tinham a responsabilidade de reduzir os alarmantes números do trânsito no País. E que os gestores ainda conseguiriam inúmeros benefícios econômicos no processo. Por isso, em 2012, a empresa criou o primeiro fórum para gestores de frotas do Brasil. De lá para cá, 16 fóruns e mais de uma centena de workshops foram realizados, nas principais cidades do País.
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PARAR
AIAFANews
AGENDA PARA 2015 A próxima edição da Conferência Global PARAR será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2015, em São Paulo. De acordo com os líderes do PARAR, a agenda de eventos para 2015 já está fechada. Serão cinco fóruns nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador, 12 Cafés Online (eventos gratuitos transmitidos via web). Faz parte do calendário de 2015, ainda, a abertura de duas turmas do PGF – o programa para formação e certificação de gestores de frotas promovido pelo Instituto PARAR. O programa inclui formação e certificação em disciplinas como gestão estratégica de frotas, criação de política de frotas, gestão de custos, indicadores e compras. Além das turmas na modalidade online, o PARAR em parceria com a AIAFA realizarão um curso presencial em São Paulo. (Veja mais detalhes na página ao lado)
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GESTÃO
AIAFANews
Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva?
A
primeira importação de um veículo da Europa para o Brasil ocorreu em 1893 e, em 1904, foi criado o exame para motoristas, segundo relatos históricos. De lá para cá, os veículos, assim como os itens de segurança, evoluíram muito. Na contramão disso, nós, seres humanos, evoluímos pouco na nossa forma de operar esses equipamentos em sua plenitude. Os veículos atualmente possuem mais tecnologias, estão mais seguros, confortáveis, eficazes, inclusive em relação a consumo e emissões. Mas saber utilizá-los completamente é algo a ser aprendido. O número de acidentes no Brasil é uma demonstração do quanto precisamos evoluir em relação à forma de conduzir automóveis em nosso País. Somente em 2013, mais de 54 mil brasileiros perderam a vida devido a acidentes de trânsito. Se compararmos o tamanho dessa catástrofe à média de mortos por ano com a Guerra do Vietnã (40 mil) e a Guerra dos Estados Unidos contra o Iraque (48 mil), estamos tratando de um cenário pior que o de uma guerra. Em outras palavras, perdemos mais de 150 pais, mães, filhos e cidadãos brasileiros que não retornam à suas casas ao final do dia. Voltando a falar em evolução, muito foi feito em relação aos equipamentos pela indústria automobilística, ou ações foram tomadas para contribuir com a melhoria do comportamento dos condutores, como freios ABS, air bag, sistemas de controle de estabilidade, e, por outro lado, multas mais caras e punições mais pesadas. Mas a redução dos acidentes está longe de ser a desejada. Alguns estudiosos defendem que estamos regredindo na forma de dirigir, devido a uma autoestima exagerada, pela falta de conhecimento dos próprios limites, das máquinas e das condições externas. As pessoas pensam ou querem mostrar que já sabem tudo e acabam esquecendo-se de premissas básicas para poder manusear os equipamentos com segurança. Para um condutor se formar no Brasil, são necessárias 25 horas/aula, e o foco do treinamento é passar em um exame que consiste em uma volta no quarteirão. O recém-habilitado tem a permissão de guiar qualquer tipo de automóvel, com qual-
É preciso criar uma consciência de segurança nas pessoas em relação ao ato de dirigir e prepará-las para as situações críticas do trânsito. Afinal, como podemos cobrar alguém, se não o ensinamos a fazer o trabalho corretamente? quer potência e tecnologia, seja em ruas ou estradas, e em qualquer circunstância climática ou de visibilidade. Enquanto isso, em países como a Austrália, é necessário mais de 120 horas/aula, na França, 90, e na Alemanha, 80, para que então o recém-habilitado tenha a permissão para dirigir. Mas qual a diferença que isso faz? A diferença é a taxa de mortalidade causada pelo trânsito, que, nesses países, são 5.2, 4.9 e 4.3, respectivamente, para cada 100 mil habitantes, enquanto que, em nosso País,
estamos falando de 22.5 para cada 100 mil brasileiros que morrem anualmente. Guiar bem, guiar seguro e guiar rápido não são invenções, são interações. O carro é um equipamento mecânico, que serve para nos levar e trazer, com segurança e prazer. Esse prazer só é possível quando se tem o domínio da máquina. Ensinar um condutor já habilitado a ter domínio da máquina e dirigir de maneira segura e defensiva é um trabalho para especialistas, requer competências específicas, técnicas, conhecimentos e experiências daqueles que instruem. É uma irresponsabilidade acreditar que qualquer pessoa pode instruir outros condutores a ter este domínio. Existe ainda pouco esclarecimento a respeito das diferenças entre “direção segura ou preventiva” e a “direção defensiva”, que, na prática, são de grande importância na forma de condução de todos os motoristas. A direção ou pilotagem preventiva é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir os acidentes de trânsito. Trata-se de prevenir um acidente com o simples ato de observar, entender e agir com o ambiente em que você e seu veículo estão inseridos naquele momento. Como exemplos, podemos citar o motorista que, ao avistar crianças brincando na
Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva?
calçada, reduz a velocidade e fica atento à possibilidade de ter que frear bruscamente ou desviar por uma criança que corre para a rua. Ou ainda, o simples fato de avistar um semáforo fechado à frente, e o condutor desacelera o veículo e freia suavemente, contribuindo para o ecodrive. Como diriam nossos avós, prevenir é sempre melhor que remediar, então direção preventiva deve ser o foco da condução, e a direção defensiva atua nas situações emergenciais. Enquanto a primeira também contribui para a redução no consumo de combustível, óleo do motor, pastilhas de freio e pneus, a segunda visa somente a segurança e a preservação da vida em atitudes condicionadas que somente um condutor exposto a treinamento prático (que em seu escopo deve constar frenagem de emergência, sendo esta proibida em vias públicas) é capaz de realizar. Muitos equipamentos de segurança existem para minimizar os riscos de acidentes de trânsito, e, além deles, outros vêm sendo utilizados mais constantemente, como é o caso da coleta de dados. Isso é muito válido, mas que precisa ser visto como uma ferramenta do plano de gestão eficiente, do qual devem fazer parte o treinamento e o feedback. Apenas dessa forma, a ferramenta de avaliação contribui com a medição desses resultados. É preciso criar uma consciência de segurança nas pessoas em relação ao ato de dirigir e prepará-las para as
Ensinar um condutor já habilitado a ter domínio da máquina e dirigir de maneira segura e defensiva é um trabalho para especialistas, que requer competências específicas e experiência situações críticas do trânsito. Afinal, como podemos cobrar alguém, se não o ensinamos a fazer o trabalho corretamente?
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Quantas pessoas de sua empresa usam veículos para executar as atividades diárias? Quantos usam o carro simplesmente para ir e vir ao trabalho? Quantas usam seus veículos apenas em finais de semana? Todos são importantes e estão expostos aos riscos do trânsito, mas quantos foram realmente treinados de maneira adequada para estarem expostos a esses riscos? Se você leu este artigo até aqui, percebeu que não há respostas para muitas dessas perguntas. Está na hora de começar a treinar seus funcionários para a direção segura, preventiva e defensiva.
Dirigir defensiva e preventivamente não são ações com fim em si mesmas, mas algo cuja interação está diretamente envolvida com os pilares da sustentabilidade: No pilar econômico, na redução de consumo de combustível, pneus, redução de custos de manutenção, despesas com acidentes;
Roberto Manzini Presidente do Centro Pilotagem Roberto Manzini
No pilar ambiental, a redução de consumo de combustível e outros componentes dos veículos contribuem para a redução de emissão de poluentes e para o meio ambiente; E no pilar social, contribuímos na formação de condutores responsáveis e conscientes de seus atos, evitando acidentes e salvando vidas.
LADO A LADO
C
GESTÃO
www.centropilotagem.com.br
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GESTÃO
AIAFANews
EMPLACAMENTO POR VENDAS DIRETAS ATÉ NOVEMBRO DE 2014
A
AIAFANews faz a análise do número de emplacamentos realizados por Vendas Diretas de janeiro até novembro. O levantamento da JATO, a maior fornecedora de inteligência para a indústria automotiva, tem como base os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Vendas diretas totais No quadro 1, pode-se observar que o peso relativo das Vendas Diretas cresceu acima de 29% do total de mercado, com emplacamentos acumulados de 869.289 de automóveis e veículos comerciais leves até novembro. Entre os automóveis, praticamente um em cada quatro se comercializa por esse canal. Entre os comerciais leves, a média é de mais de quatro em cada dez.
QUADRO 1
QUADRO 3
VENDAS DIRETAS - TOTAL ACUMULADO NOVEMBRO 2014
VENDAS DIRETAS - MODELOS ACUMULADO NOVEMBRO 2014
AUTOMÓVEIS
544.780
24,5%
AUTOMÓVEIS
COMERCIAIS LEVES
324.509
43,2%
1º
GOL
77.051
2º
UNO
52.862
3º
PALIO
41.726
4º
VOYAGE
39.128
5º
SANDERO
27.302
AUTOMÓVEIS + COMERCIAIS LEVES
869.289
29,2%
6º
FOX/Cross FOX
20.992
QUADRO 2
7º
SIENA
20.644
VENDAS DIRETAS - MONTADORAS ACUMULADO NOVEMBRO 2014
8º
ONIX
18.767
9º
FIESTA
18.364
10º
CELTA
17.221
11º
SPIN
14.495
AUTOMÓVEIS 1º
VOLKSWAGEN
169.754
31,2%
12º
COBALT
14.139
Ranking por marcas
2º
FIAT
155.480
28,5%
13º
LOGAN
13.807
Por marcas, verifica-se no quadro 2 que, em relação a julho, o ranking por marcas não variou no segmento de Vendas Diretas. Por volume, a marca Fiat lidera este segmento, com 32,9% das unidades totais. A marca consegue vantagem com relação à Volkswagen com a picape Strada entre os comerciais leves, onde supera as 98.000 unidades, mais que o dobro que a segunda do ranking, a VW Saveiro. A VW, entretanto, graças às vendas do Gol, lidera o segmento de Automóveis, com 31,2%. Somados os comerciais, a VW se situa em segundo lugar, com 26,6% do total, a 6,3 pontos do líder em volume. A terceira marca em vendas diretas, tanto de automóveis como de comerciais leves, é a GM, com 16,3%. Entre as três marcas do topo do ranking, a GM é a única que melhorou em comparação a julho, crescendo 0,6 ponto percentual, enquanto a Fiat e a Volkswagen recuaram 0,8 e 0,6 ponto percentual.
3º
GM
89.017
16,3%
14º
PRISMA
13.524
15º
UP!
10.737
16º
DOBLÓ
7.649
17º
KA
7.388
18º
COROLLA
7.328
19º
CIVIC
6.795
20º
HB20
6.628
4º
RENAULT
51.100
9,4%
5º
FORD
39.714
7,3%
6º
HONDA
15.308
2,8%
7º
TOYOTA
7.191
1,3%
8º
CITROËN
4.358
0,8%
9º
HYUNDAI
3.487
0,6%
10º
OUTRAS
9.370
1,7%
1º
STRADA
98.165
2º
SAVEIRO
45.801
40,1%
3º
MONTANA
27.380
4º
S10
21.843
5º
DUSTER
20.707
6º
FIORINO
14.239
7º
AMAROK
9.969
8º
MASTER
9.913
COMERCIAIS LEVES 1º
FIAT
130.258
COMERCIAIS LEVES
2º
VOLKSWAGEN
61.657
19,0%
3º
GM
52.571
16,2%
4º
RENAULT
33.327
10,3%
5º
HYUNDAI
14.700
4,5%
6º
FORD
12.980
4,0%
9º
DUCATO
8.331
7º
TOYOTA
10.319
3,2%
10º
TUCSON
7.325
8º
MITSUBISHI
4.121
1,3%
11º
HILUX
7.265
FRONTIER
7.098
Concentração das Ventas Diretas
9º
PEUGEOT
1.038
0,3%
12º
As três primeiras marcas (Fiat, VW e GM) continuam concentrando a maior parte das Ventas Diretas no Brasil: 75,8%. Se somadas à Renault, em quarto lugar com 9,7% (aumento de 0,5 ponto em relação a julho) e à Ford, em quinto lugar com 6,5%, verifica-se que as cinco primeiras marcas concentram 92% das unidades neste canal.
10º
OUTRAS
3.537
1,1%
13º
ECOSPORT
6.271
14º
RANGER
5.733
AUTOMÓVEIS + COMERCIAIS LEVES
15º
ix35
5.501
1º
FIAT
285.909
32,9%
16º
HR
3.675
2º
VOLKSWAGEN
231.231
26,6%
17º
KANGOO
2.908
18º
KOMBI
2.865
19º
HILUX SW4
2.793
20º
DOBLÓ
2.611
3º
GM
141.520
16,3%
4º
RENAULT
84.495
9,7%
Ranking por modelos
5º
FORD
56.069
6,5%
No quadro 3 aparecem os 20 modelos mais comercializados por Vendas Diretas. As cinco marcas principais dominam as primeiras posições. Vale destacar que a Renault entrou no Top 10 com os modelos Sandero, em automóveis, e com Duster e Master, nos comerciais leves.
6º
HYUNDAI
18.255
2,1%
7º
TOYOTA
17.560
2,0%
8º
HONDA
15.299
1,8%
9º
CITROËN
5.303
0,6%
10º
OUTRAS
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1,6%
Fonte: Fenabrave
GESTÃO
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Política de frotas: você já fez a sua? Medidas adotadas por companhia telefônica mostram a importância de estabelecer regras, limites e ferramentas para gerir veículos e condutores com eficiência
E
m um evento do Movimento PARAR, em Porto Alegre, Joselmo Oliveira, gestor nacional de frota do BPO Accenture/Oi, explicou como foi a implantação da política de frotas na Oi, uma das maiores companhias telefônicas do Brasil. A operação da Oi conta com 5.200 condutores e quase 4.000 veículos. A criação e implantação de uma política de frotas fazem parte de um processo bastante específico, pois as particularidades de cada empresa, do tamanho da frota e do setor de atuação influenciam as orientações a serem formalizadas.
“Não há nada melhor para garantir a auditoria que a telemetria. Se o condutor sabe que pode ser auditado, ele atua de forma diferente, e isso muda sua relação com a frota”, afirma Joselmo Oliveira Segundo Oliveira, na companhia, o ponto inicial foi trabalhar em cima de uma proposta que atendesse a fatores mais amplos, para somente depois chegar aos detalhes. “Não era possível, em tão pouco tempo, cuidar dos detalhes. Nós tínha-
DICAS PARA A GESTÃO DE FROTAS NA EMPRESA Centralização de informações Processos relevantes como autorização de gastos, cadastro de condutores, cartões de combustível, telemetria, contratações e compras devem ser definidos por uma única central de inteligência. Presença local Se sua frota ultrapassa os limites dos Estados ou se você tem equipes concentradas em zonas do interior, por exemplo, é preciso nomear gestores locais para estas áreas. Serviços terceirizados Contar com parceiros para áreas que não necessitam de atuação direta da equipe de frotas – e com os contatos divulgados entre seus funcionários e parceiros. Divisão por especialidades Se possível, trabalhar com pessoas que conheçam diferentes áreas como locação, abastecimento, multas, faturamento, bases, cadastros e gestão. Controle e auditoria Hoje não há nada melhor para garantir a auditoria que a telemetria. Se o condutor sabe que pode ser auditado, ele atua de forma diferente. Isso muda a relação do condutor com a frota. Entre os documentos mais importantes a serem criados pelo departamento de gestão de frotas estão: Política de frotas Estabelece a orientação empresarial (estratégica) sobre a atividade de frota no aspecto da sua gestão, objetivos e
fim. Define as competências da estrutura organizacional e a forma de gerir contratos, recursos e serviços. Regulamento de frotas Rege a relação do condutor com a frota. Deve tratar especificamente de temas como utilização da frota, garageamento, abastecimento, infrações, sinistros, manutenção, custos, locação, avarias etc. Outros documentos Regulamentos específicos para agregação, para cartões de combustível e para ações cotidianas da equipe de gestão; e documentos de suporte como termos de responsabilidade etc. Fonte: Joselmo Oliveira/BPO Accenture/Oi
mos de focar e fazer o que seria objetivo, ou perderíamos o essencial para o trabalho”, afirmou.
aliza. Além disso, define as competências da estrutura organizacional e a forma de gerir contratos, recursos e serviços.
A partir da experiência da Oi, ele destacou que a política de frotas estabelece a orientação estratégica da empresa sobre a gestão e objetivos da atividade que re-
De acordo com Oliveira, é muito importante que o condutor seja comunicado das políticas de frota, por meio de todos os canais disponíveis da empresa.
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Renault Novo Fluence 2015: prazer em dirigir um completo sedã O sedã médio da Renault sempre foi reconhecido como uma das melhores opções do segmento e se destaca por oferecer prazer em dirigir. Agora, o Novo Fluence 2015 chega com mais tecnologia, mais segurança e traz um novo design alinhado à nova identidade visual da marca O segmento dos sedãs médios é um dos mais importantes da Renault, com uma representação de 8% das vendas do mercado brasileiro, e é um dos mais concorridos com a participação de mais de 10 concorrentes. Entre os destaques da linha 2015 do Novo Fluence estão o novo sistema multimídia R-Link, com tela maior, de 7 polegadas, com recurso multitoque semelhante aos smartphones e comando de voz para efetuar chamadas telefônicas; o ISOFIX, sistema de fixação de cadeirinhas infantis no banco traseiro; luzes LED na traseira e nos indicadores de setas nos retrovisores.
Tecnologia O Novo Fluence 2015 oferece qualidades que tornam o modelo um dos melhores do mer-
cado com itens que facilitam o dia a dia. Um dos destaques é o Walk away closing. Basta o motorista se afastar do veículo com a chave no bolso que ocorre o travamento das portas. Na versão Privilège ocorre também o recolhimento automático dos retrovisores. A função é exclusiva do Novo Fluence no segmento. Também possui GPS integrado com sistema TomTom e Eco-condução, função que permite obter dados precisos sobre o consumo do veículo, histórico de percursos e a quantidade de combustível consumida. Além disso, oferece visualização das imagens na câmera de ré quando acionada.
A função Eco-condução permite obter dados precisos sobre o consumo do veículo, histórico de percursos e a quantidade de combustível consumida
Renault Fluence Dynamique CVT 2.0 16V FLEX PREÇO SUGERIDO:
a partir de R$ 71.890,00 CILINDRADA:
1.997 cm3 POTÊNCIA MÁXIMA:
Segurança O veículo possui sistema de controle de estabilidade (ESP), que garante segurança nas curvas ao corrigir movimentos que fazem o veículo sair da trajetória normal. Também possui controle de tração (ASR), que auxilia o veículo a ter maior aderência ao solo. O sistema de freios ABS tem assistência de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), que garante maior eficiência em situações onde o freio é exigido com mais intensidade. O veículo possui ainda seis airbags disponíveis (dianteiros, laterais e tipo cortina) na versão Privilège e quatro (dianteiros e laterais) na versão Dynamique.
Motor e câmbio O já reconhecido prazer ao dirigir é proporcionado pelo motor 2.0 16V Hi-Flex, com duplo
Etanol: 143 cv / Gasolina: 140 cv VELOCIDADE MÁXIMA:
195 km/h COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:
462 / 181 / 147 cm TANQUE:
60 litros
comando de válvulas no cabeçote. São duas opções de câmbio: 6 marchas manual, para quem não abre mão da esportividade, e o câmbio CVT X-Tronic, que proporciona uma troca de marchas com suavidade, sem trancos, e ainda contribui para a economia de combustível. O propulsor desempenha 143 cv (etanol) / 140 cv (gasolina) a 6.000 rpm, com um dos maiores torques do segmento 20,30 kgfm (etanol) / 19,90 kgfm (gasolina) a 3.750 rpm.
Versões Para este segmento em que o cliente busca prestígio e qualidade superiores em diversos itens, o Novo Fluence 2015 está disponível em quatro versões: Dynamique, Dynamique CVT, Dynamique CVT Plus e Privilège. O modelo é completo em todas as versões e equipado com itens que oferecem praticidade e facilitam o dia a dia. Segundo a assessoria de imprensa da Renault, a versão Dynamique CVT é a que tem mais saída para o público frotista. Em 2013, o Fluence foi o carro mais vendido do mercado em venda direta, puxado pelo Dynamique CVT. O segredo do sucesso é que oferece um carro com ótimo nível de equipamento aliado ao conforto do câmbio CVT.
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Chevrolet Cruze 2015: maior agilidade, menor consumo Modelo global da Chevrolet O modelo ainda pode vir equipado com sensor de chuva e crepuscular, câmera de ré com mais vendido no mundo, o gráfico para o auxílio a manobras, navegador Cruze passa no Brasil por sua com GPS, airbag de cortina, sistema presencial primeira grande evolução. Além de abertura das portas e de acionamento do de mudanças estéticas, o veículo motor por meio do botão Start/Stop no painel. recebe importantes alterações Evoluções na calibração do mecânicas e conteúdos inéditos motor e transmissão automática Entre as mudanças em relação à performan- de segunda geração deixam o ce, o Cruze 2015 mostra maior agilidade no modelo mais econômico e com trânsito aliado a um menor consumo de com- melhor dirigibilidade. Modelo bustível, resultado da maior disponibilidade ganha também acionamento do de torque (força) em médias rotações e do remapeamento do ponto de troca de marchas. motor por controle remoto Essas novidades estreiam simultaneamente no Sport6 e no sedã cerca de três anos após o lançamento no País. Desde então, a dupla, equipada com o moderno motor Ecotec 1.8 Flex de 144 cavalos, ocupa o posto de automóvel de passeio nacional topo de linha dentro do portfólio Chevrolet no Brasil. Entre os destaques, os vidros elétricos agora são erguidos automaticamente assim que o usuário trava as portas pelo controle remoto. Outra novidade é a possibilidade de acionamento do motor por meio de uma tecla no chaveiro do veículo.
Segurança Desde a configuração LT de entrada, o Cruze vem equipado com diversos itens de segurança, como controles eletrônicos de tração e estabilidade (ESP), airbags frontais e laterais, cinto de segurança de três pontos em todos os assentos e trava interna antissequestro. Também possui ar-condicionado eletrônico, direção elétrica progressiva, retrovisor interno eletrocrômico, sistema multimídia com bluetooth com comando por voz em português e volante multifuncional regulável em altura e profundidade reforçam a lista.
Chevrolet Cruze Sedan LT 1.8 PREÇO SUGERIDO:
a partir de R$ 73.500,00 CILINDRADA:
Motor Na parte mecânica nota-se outro salto evolutivo, com ganho de performance e eficiência energética. Além da recalibração do moderno motor Ecotec 1.8 Flex (144 cv), os engenheiros da Chevrolet desenvolveram uma nova geração da transmissão de seis velocidades, batizada de GF6-2. Tanto o modelo sedã como o Sport6 mostram mais agilidade e suavidade nas trocas, melhorando significativamente a performance e o conforto ao dirigir. Em comparação com o antecessor, o modelo 2015 foi até 1.2s mais rápido na prova de 0 a 100 km/h, cravando 10.2s quando abastecido com etanol. Retomadas de velocidade
1.796 cm3 POTÊNCIA MÁXIMA:
Etanol: 144 cv / Gasolina: 140 cv VELOCIDADE MÁXIMA:
203 km/h COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:
460,3 / 209,8/147,5 cm TANQUE:
60,3 litros também ficaram mais ágeis, seja no modelo manual como no automático. Isso porque o propulsor Ecotec 1.8 Flex reúne diversas tecnologias de ponta para motores aspirados. Entre elas o cabeçote conta com duplo comando de válvulas continuamente variável, que torna as respostas do propulsor muito rápidas e colabora para uma queima de combustível otimizada. O coletor de admissão variável (VIM) é outro destaque. Privilegia o torque em baixas rotações e a potência em altas rotações, tornando as respostas do motor mais elásticas. Para informar o motorista quanto ao momento ideal para a troca das marchas, o Cruze manual passa a trazer uma luz de alerta no quadro de instrumentos. Já a versão automática apresenta melhora no consumo de combustível e agilidade ao efetuar as trocas em espaço de tempo 50% inferior, sendo capaz de realizar reduções duplas e triplas. Por ser inteligente, a transmissão aciona automaticamente o freio motor quando o controle de cruzeiro está acionado, mantendo estável a velocidade selecionada em declives.
Recorde O Cruze atingiu a marca de 3 milhões de unidades emplacadas e é o modelo Chevrolet mais vendido no mundo. No Brasil, mais de 140 mil unidades foram vendidas, o que o posiciona como um dos líderes do segmento.
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Nissan Novo Sentra 2015: mais opções de acabamento O novo sedã da Nissan registrou 126% de crescimento de vendas este ano em relação a 2013, quando ainda estava no mercado a geração anterior. Topo de linha SL conta agora com opção sem teto solar O Nissan Novo Sentra chega à linha 2015 com acabamentos inéditos, que amplia o leque de opções para os consumidores. O quarto sedã médio mais vendido em 2014 no País passa a contar com bancos de couro na versão intermediária SV, em substituição aos de tecido, deixando o carro ainda mais requintado. O pacote mais completo do modelo (SL) ganha mais uma opção, podendo ser comprado agora também sem teto solar. Lançada em setembro de 2013 no Brasil, a sétima geração do Nissan Novo Sentra – a terceira à venda no País – conquistou consumidores e chamou a atenção por conta do design moderno, do pacote completo de itens de série e do preço competitivo.
Inovação Desde a versão de entrada 2.0 S o modelo vem equipado com itens importantes como ignição do motor por botão; chave presencial i-Key; rodas de liga leve aro 16 (17 na versão SL); comandos de som no volante; Bluetooth; abertura e fechamento das portas; abertura do porta-malas e acionamento do alarme através de controle remoto; ar-condicionado; banco traseiro bipartido 60/40, dobrável (180 graus); computador de bordo com funções de medição de consumo
médio de combustível, tempo de viagem, velocidade média, autonomia, temperatura externa e aviso de abertura das portas; direção elétrica com assistência variável; retrovisores externos com regulagem elétrica; sistema de partida a frio Flex Start; volante com acabamento em couro; maçanetas externas de abertura das portas cromadas; lanternas traseiras em LED; rádio CD Player com MP3, função RDS e 4 alto-falantes; entre outros.
Lançada em setembro de 2013 no Brasil, a sétima geração do Nissan Novo Sentra conquistou consumidores por conta do design moderno e do pacote completo de itens de série
Novo Sentra 2.0 SL Flex CVT PREÇO SUGERIDO:
R$ 74.990,00 (sem teto solar) CILINDRADA:
1.997 cm3 POTÊNCIA MÁXIMA:
Motor O motor 2.0 16V, exclusivo para o modelo brasileiro, oferece um bom desempenho, com seus 140 cavalos de potência a 5.100 rpm e entregando torque de 20 kgfm a 4.800 rpm, ao mesmo tempo em que possui a nota "A" no
140 cv VELOCIDADE MÁXIMA:
186 km/h COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:
462,5/176,1/151,3 cm TANQUE:
50 litros
ranking de eficiência de consumo do Inmetro. Nas versões SV e SL, este propulsor trabalha em conjunto com o câmbio CVT de última geração e carrega duas décadas de liderança da Nissan em inovação em transmissões continuamente variáveis. As mudanças levaram o câmbio a outro patamar de eficiência em consumo e de funcionamento suave. Com cerca de 60% dos componentes novos, o novo CVT está 13% mais leve e produzindo 30% menos atritos em comparação à geração anterior. A versão S é equipada com uma transmissão manual de seis marchas.
Qualidade A crítica especializada também confirmou as qualidades do modelo da Nissan. Além de ter vencido diversos comparativos com modelos concorrentes, o Nissan Novo Sentra foi escolhido pela equipe da revista Autoesporte, da editora Globo, como a melhor opção entre os sedãs médios na pesquisa "Qual Comprar 2014", guia anual que orienta os consumidores para a decisão de compra. A versão SV foi escolhida recentemente como a "Melhor Compra Entre R$ 60 mil e R$ 80 mil" pela revista Quatro Rodas, da editora Abril, na pesquisa "Melhor Compra 2014", guia anual da publicação.
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Volkswagen Cross up!: pronto para a aventura A Volkswagen do Brasil está ampliando a gama de versões da família up! com o Cross up!. Com essa novidade, a linha up! se torna ainda mais completa e abrangente para diferentes perfis de consumidores O visual off-road destaca a robustez do hatchback, que é feito em Taubaté (SP), e atende plenamente o consumidor que busca um veículo aventureiro para utilizar nas cidades e na estrada. Equipado com o consagrado motor 1.0l de três cilindros da família EA211 e com opção de transmissão manual (MQ200) ou automatizada (SQ100), ambas de cinco marchas, o Cross up! é oferecido exclusivamente com carroceria quatro portas. O Cross up! integra a família up!, que já conta com as versões take up!, move up!, high up!, black up!, red up! e white up! e opções de carroceria de duas e de quatro portas. Além disso, o Cross up! é o quarto modelo da família Cross, que também é composta pelos modelos CrossFox, Space Cross e Saveiro Cross. O Cross up! traz componentes exclusivos para quem busca um hatch urbano que concilia desempenho, economia de combustível, segurança, conforto e recursos de entretenimento para os ocupantes, evidenciando o espírito aventureiro do modelo.
Visual O nome “Cross” identifica modelos Volkswagen que exibem marcante aparência off-road. A versão aventureira do up! deu ao modelo um aspecto robusto, preservando o desenho limpo e moderno do hatch, que já nasceu como um ícone e cheio de traços fortes e de presença. O visual esportivo e imponente do Cross up! é marcado por vários elementos exclusivos, sempre conciliando forma e função.
Segurança O Cross up! oferece o máximo em segurança para os ocupantes, com 5 estrelas na proteção de adultos e 4 estrelas na proteção de crianças no Latin NCAP, organização que avalia a segurança dos veículos. A segurança é reforçada pela oferta de freios ABS com EBD, dois airbags dianteiros, cintos de segurança com pré-tensionador e limitador de carga.
Modelo é o mais seguro da categoria produzido no Brasil, obtendo 5 estrelas na proteção de adultos no Latin NCAP. Estrutura utiliza aços formados a quente e de alta resistência para manter baixo peso e segurança elevada
Cross up! 1.0 Total Flex PREÇO SUGERIDO:
a partir de R$ 38.490,00 CILINDRADA:
999 cm3 POTÊNCIA MÁXIMA:
Etanol: 82 cv / Gasolina: 75 cv Os materiais da estrutura do Cross up! têm 7,8% de aço conformado a quente, que possui altíssima resistência, o que aumenta a segurança. E graças à utilização desse tipo de aço o peso da estrutura do carro foi reduzido em 14 kg. Além disso, por meio da combinação do uso de aço de alta resistência, motor leve e
VELOCIDADE MÁXIMA:
160 km/h (G) / 161 km/h (E) COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:
362,8/164,9 / 150,6 cm TANQUE:
50 litros
compacto e a busca por remover cada grama supérfluo, o Cross up! mantém o baixo peso: são 960 kg com o câmbio manual MQ200 e 959 kg quando equipado com a transmissão automatizada SQ100.
Motor O Cross up! é equipado com o motor 1.0l MPI de 3 cilindros Total Flex, da família EA211, produzido na fábrica de motores da Volkswagen em São Carlos. Moderno e econômico, o motor EA211 1.0l R3 foi eleito o “Motor do Ano 2014”, por um júri formado por jornalistas especializados e engenheiros. A premiação, uma das mais importantes da indústria automobilística brasileira, é organizada pela revista Autoesporte, da Editora Globo. O motor EA211 1.0l pode ser combinado à consagrada transmissão manual MQ200 ou à nova automatizada SQ100. Em ambos os casos, as relações são longas, permitindo ao motor trabalhar em rotações mais baixas, resultando em menor consumo de combustível e redução nas emissões. Essa característica colabora para tornar o up! um dos veículos com menor consumo de combustível no Brasil, com classificação “A” no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO (referência janeiro/2014).
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Ford Focus: tecnologia, segurança e atitude O Focus chegou ao mercado brasileiro com muita tecnologia, sofisticação, performance e conforto para uma nova experiência ao dirigir no segmento de carros médios O Novo Focus é um carro global que traz tecnologias de segmentos superiores para a categoria. A linha de veículos mais vendida no mundo exibe um design esportivo nos modelos Sedan e Hatch. O modelo impressiona pela sua inovadora motorização e transmissão, além de equipamentos de última geração desde as versões iniciais até as topo de linha. Os preços partem de R$ 70.689,90 em três versões de acabamento e conteúdo: S, SE e Titanium, nas opções de motores 2.0 com injeção direta flex ou 1.6 com duplo comando variável flex e transmissões sequencial PowerShift ou manual. A Ford investiu no Novo Focus para ser a bandeira de tecnologia da marca no mundo e, hoje, é uma referência em seu segmento por dispor, por exemplo, de sistema AdvanceTrac com controle eletrônico de tração e estabilidade para mais aderência e auxílio em frenagens, assistente de partida em rampas e aviso de pressão baixa dos pneus; limitador de velocidade eletrônico; transmissão sequencial PowerShift de seis velocidades e dupla embreagem ou transmissão manual de cinco velocidades; entre outros.
Motor As duas novas opções de motores – 2.0 Duratec Direct Flex e Sigma 1.6 TiVCT Flex – são outros exemplos de alta tecnologia. Com bloco, cabeçote e cárter em alumínio, eles aprimoram o desempenho sem deixar de lado a economia. O 2.0 Duratec Direct Flex, com injeção direta bicombustível e duplo comando de válvulas
independente e variável, gera 178 cv com etanol e 175 cv com gasolina e torque de 221/211 Nm, respectivamente. Ele é o primeiro flex com injeção direta no mundo e não necessita de qualquer recurso auxiliar para a partida com etanol a frio, usando somente a compressão do motor. O alto torque da versão 2.0 dá agilidade ao Sedan e uma pegada esportiva ao Hatch. A sonoridade do motor contribui para a sua condução empolgante.
O modelo impressiona pela sua inovadora motorização e transmissão, além de equipamentos de última geração desde as versões iniciais até as topo de linha O Sigma 1.6 TiVCT Flex, com duplo comando de válvulas independente e variável, entrega 135 cv (etanol) e 131 cv (gasolina) e torque de 169/164 Nm, respectivamente. Ele conta com o sistema "Easy-Start", que também dispensa o tradicional "tanquinho" na partida a frio. O torque elevado dos motores 2.0 e 1.6 faz uma perfeita combinação com a transmissão sequencial PowerShift de seis velocidades, de série no Sedan e opcional no Hatch. Para o Hatch 1.6 há a versão manual com a consagrada
Novo Focus 2.0 PREÇO SUGERIDO:
a partir de R$ 70.689,90 CILINDRADA:
1.999 cm3 POTÊNCIA MÁXIMA:
Etanol: 178 cv / Gasolina: 175 cv VELOCIDADE MÁXIMA:
206 km/h COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:
453,4/182,3/148,4 cm TANQUE:
55 litros
IB5, presente em vários carros mundiais da Ford. O conjunto de suspensão independente do Novo Focus é leve, eficiente e atende os requisitos de estabilidade e conforto para quem gosta de uma condução firme e com o carro na mão. A traseira é do tipo Multilink, que reforça o conforto e o controle total do veículo. A disponibilidade da direção elétrica acrescenta prazer e segurança ao dirigir.
Segurança O Novo Focus dispõe de segurança ativa e passiva para evitar acidentes e proteger os ocupantes. É um veículo classificado com cinco estrelas na Europa (EU-NCAP), nos Estados Unidos (NHTSA) e Ásia (C-NCAP) e foi projetado para alcançar os mesmos parâmetros no Latin NCAP, que regula a segurança dos veículos na América Latina. Além de freio ABS com distribuição eletrônica (EBD) e auxílio em frenagem de emergência (EBA), ele oferece, conforme a versão, dois, quatro ou seis airbags. O sistema AdvanceTrac tem controle eletrônico de estabilidade e tração e controle de torque em curvas, que evita a perda de tração na aceleração. Entre os equipamentos inteligentes e inéditos na categoria que o Novo Focus oferece está o sistema de estacionamento automático (Active Park Assist), que monitora o caminho para detectar espaços vazios e manobra o carro na vaga sem que o motorista precise tocar no volante.
BREVES
Jaguar Land Rover começa construção de fábrica no Rio A Jaguar Land Rover deu início à construção de sua fábrica em Itatiaia, no sul do Estado do Rio de Janeiro. A cerimônia do lançamento da pedra fundamental foi no início de dezembro. Trata-se da primeira empresa britânica do ramo automotivo a investir na construção de uma fábrica no Brasil. Os investimentos na unidade são na ordem de R$ 750 milhões. Durante a primeira fase do programa, a nova unidade industrial de 60 mil metros quadrados irá gerar cerca de 400 empregos diretos e terá capacidade para produzir até 24 mil veículos ao ano. Conforme a assessoria de imprensa, como parte do comprometimento da Jaguar Land Rover com a indústria automotiva brasileira, a empresa irá utilizar na produção uma série de com-
ponentes nacionais de fornecedores locais, além de importar outros componentes de sua rede global. A Jaguar Land Rover também está investindo em sua rede de concessionários no Brasil. Até março de 2015, a empresa deverá contar com uma rede de 42 lojas em todas as regiões do País. O novo Discovery Sport foi confirmado como um dos veículos que a empresa planeja construir no Brasil, com previsão de sair da linha de montagem em Itatiaia em 2016. Desde essa confirmação, feita pelos executivos da empresa durante o Salão do Automóvel de São Paulo, o Discovery Sport vêm recebendo uma aceitação bastante positiva por parte dos consumidores brasileiros.
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Ford inicia produção do novo Mondeo Hybrid na Espanha A Ford começou a produzir na Espanha o novo Mondeo Hybrid. O veículo combina um motor 2.0 a gasolina com motor elétrico e bateria de íons de lítio de 1,4 kWh, capaz de rodar 23,8 km/l e gerar apenas 99 g/km de CO2. Este é o primeiro carro híbrido da marca na Europa e tem características similares ao Fusion Hybrid já comercializado em vários países, como Estados Unidos e Brasil. O Mondeo passa a oferecer a maior variedade de motores de sua história, incluindo a nova versão EcoBoost 1.5 a gasolina e um 2.0 TDCi diesel aprimorado. Nos Estados Unidos, a Ford é a
segunda maior fabricante de híbridos, com um total de 400.000 veículos desde o lançamento. No Brasil, o Fusion Hybrid lidera o segmento com 80% das vendas. Desde que foi lançado, em 1993, o Mondeo já vendeu mais de 4,8 milhões de unidades. O novo modelo é produzido na avançada fábrica da Ford em Valência, Espanha, e será lançado em toda a Europa ainda este ano. O modelo a gasolina também será produzido na Rússia, onde começará a ser vendido em 2015. Fonte: Imprensa Ford
Fonte: Imprensa Jaguar Land Rover
Honda inaugura primeiro parque eólico da empresa no mundo O parque eólico da Honda Energy do Brasil iniciou oficialmente suas operações. Localizado na cidade de Xangri-Lá (RS), o projeto é pioneiro no setor automotivo brasileiro e no grupo Honda no mundo. Desde que a construção do parque eólico foi iniciada, em outubro de 2013, a Honda fez investimentos na ordem de R$ 100 milhões para a implementação total do projeto. A partir de agora, a unidade produzirá energia suficiente para atender toda a demanda de energia elétrica da fábrica da Honda Automóveis em Sumaré, interior de São Paulo, que
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tem capacidade produtiva anual de 120 mil veículos. O parque eólico que acaba de entrar em operação possui nove aerogeradores de 3MW cada, com capacidade total de 27MW, que devem gerar 95.000 MW/ ano, o equivalente ao consumo de energia de cidades com aproximadamente 35 mil pessoas. Assim, com o pleno funcionamento do parque, a empresa deixará de emitir 2,2 mil toneladas do CO2 por ano, o que representa aproximadamente 30% do total gerado pela fábrica de automóveis. Fonte: Imprensa Honda
Jacareí recebe instalações industriais da Chery Brasil A Chery Brasil consolidou-se com a primeira fabricante chinesa de automóveis a se instalar industrialmente no país, com investimento de US$ 530 milhões. O aporte contempla uma fábrica de veículos de passeio e outra de motores, ambas localizadas no Vale do Paraíba, na cidade de Jacareí (SP). Construída em um terreno de mais de um milhão de metros quadrados, a fábrica de Jacareí tem uma área construída de 400 mil metros quadrados, onde estão localizadas três unidades produtivas – montagem, soldagem e pintura, além do prédio administrativo e da edificação do restaurante. O complexo da Chery em
Jacareí ainda contempla uma pista de testes, com aproximadamente um quilômetro de extensão, que conta com variações diversas de terreno, possibilitando simular as condições mais adversas de solo. Neste mês de dezembro, terá início a produção comercial para abastecer a rede de concessionárias da marca, que atualmente conta com 67 revendas. A empresa também detém o título de pioneira ao lançar o primeiro automóvel chinês com transmissão automática, o Tiggo. Atualmente, ainda são comercializados a versão manual do mesmo modelo, além do QQ, Celer e Face. Fonte: Imprensa Chery Brasil
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BREVES
Fábricas da GM no Brasil recebem certificação por educação ambiental As fábricas da General Motors do Brasil de São Caetano do Sul e de Joinville foram reconhecidas pela Wildlife Habitat Conuncil (WHC), organização internacional sem fins lucrativos dedicada à conservação da natureza. Os dois complexos industriais receberam a certificação Corporate Lands for Learning (Propriedades corporativas para aprendizado) por engajar parceiros da comunidade na promoção da educação ambiental nas áreas de preservação situadas nas suas localidades. Este programa de certificação do WHC reconhece esforços extraordinários de educação ambiental que oferecem oportunidades de ensino na prática ao usar as áreas de preservação localizadas em propriedades empresarias para ensinar conceitos de ecologia e o papel do homem na sua preservação. As duas fábricas realizaram uma série de atividades educacionais.
As exigências para certificações do programa Wildlife Habitat Council são rígidas e requerem uma renovação periódica. A unidade de fabricação de componentes de Mogi das Cruzes foi recertificada neste ano, tendo mostrado as evoluções contínuas em seu programa de educação ambiental e de sua área de preservação. As unidades de manufatura em Gravataí e São José dos Campos receberam a certificação em 2013. Essas fábricas da GM do Brasil mais a de Joinviille e São Caetano do Sul se juntam a 36 outras no mundo todo com programas de preservação certificados pela WHC – mais do que qualquer outra montadora, segundo a assessoria de imprensa da GM. A empresa gerencia ativamente quase 5.000 acres de área de preservação globalmente, representando mais de 22% das suas emissões de gases certificadas. Fonte: Imprensa GM Brasil
Peugeot será a montadora oficial do Rio Open Pelo segundo ano consecutivo a Peugeot será a montadora oficial do Rio Open de tênis. Ao todo, a marca disponibilizará 25 veículos que farão o traslado de atletas e autoridades. O torneio, considerado o mais importante da América do sul, será realizado de 16 a 22 de fevereiro de 2015 no Jockey Club Brasileiro. A marca aproveitará a oportunidade para apresentar ao público o novo Crossover Peugeot 2008 (foto), que será produzido e comercializado no Brasil no primeiro semestre de 2015. O carro ficará exposto da quadra central. A PEUGEOT também irá apresentar mais três modelos de sua gama de produtos: RCZ, 3008 e 308 CC. No Brasil, a Marca comercializa desde outubro o 308 Roland Garros, uma série especial concebida para um consumidor
seletivo e exigente, limitada a 250 unidades. O modelo é baseado na versão topo de linha, Griffe THP, e vem equipado com detalhes exclusivos, como os faróis de máscara negra e rodas diamantadas exclusivas de 17 polegadas. O 308 Roland Garros é equipado com o motor THP (Turbo High Pressure), que desenvolve 165 cavalos de potência a 6.000 rpm. Com torque máximo de 24,5 mkgf disponível a 1.400 rpm, oferece ao condutor força e segurança em ultrapassagens e retomadas de velocidade. Acoplada a essa motorização encontra-se a caixa automática sequencial de seis velocidades. A série especial Roland Garros é oferecida somente na cor branco nacré (perolizada) ao preço de R$ 79.990,00. Fonte: Imprensa Peugeot
Fiat Automóveis investe R$ 4 milhões para ampliar reuso de água A Fiat Automóveis quer reduzir o consumo de água e ampliar os índices de reuso, contribuindo para melhorar a oferta e a qualidade desse recurso natural. Para isso, está investindo R$ 4 milhões para tornar ainda mais eficiente seu Complexo de Tratamento de Efluentes, que já recicla 99% da água usada na planta de Betim (MG). Com o investimento, a economia poderá chegar a 43 milhões de litros – o suficiente para suprir as necessidades de consumo de cerca de 14 mil pessoas. Paralelamente aos investimentos para otimizar os índices de reciclagem de água, a empresa vem intensifican-
do as campanhas internas para identificar oportunidades de economia, criando soluções que vão desde a redução na frequência da lavagem dos carros da frota até a adoção de novas tecnologias no processo produtivo. Na Funilaria, os alvos são as torres que resfriam a água que, por sua vez, é aquecida ao resfriar as pinças de solda. Já em fase de implementação, o projeto implica na construção de pequenas estações de tratamento em cada uma das 13 torres de resfriamento da área. A economia mensal de água nas torres de resfriamento será de 30%. Fonte: Imprensa Fiat Brasil
BREVES
MONTADORAS
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Salão Internacional do Automóvel de São Paulo recebe mais de 750 mil visitantes A 28ª edição do Salão Internacional do Automóvel reuniu 756.114 pessoas durante 11 dias de evento no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Segundo a organizadora, Reed Exhibitions Alcantara Machado, participaram 84 expositores, representando 41 marcas, com 547 veículos expostos, além de acessórios e produtos de montadoras famosas em todo o mundo, como Porsche, Audi, BMW, Mitsubishi e Mercedes-Benz. Entre os modelos apresentados no Salão, 150 eram novidades no mercado. “Os 150 lançamentos reforçaram o papel do Salão Internacional do Automóvel como plataforma importante de estímulo à indústria e ao mercado automobilístico nacional. A recente vinda de novas fábricas para o Brasil somente comprova essa tendência”, disse Juan
Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, segundo sua assessoria de imprensa. Pela primeira vez, o Salão do Automóvel reservou uma área para os testes drives, realizados no estacionamento do Anhembi com três montadoras. Cerca de 5 mil visitantes tiveram a oportunidade de dirigir os veículos da Volkswagen (Golf GTI ou Passat CC); Toyota (Etios); e Lexus ( IS 250 F Sport). Além disso, o teste ride Camp Jeep levou mais de 14 mil visitantes a conhecer o Jeep Wrangler, o Grand Cherokee e o Cherokee. O Salão Internacional do Automóvel de 2014 foi realizado entre 30 de outubro e 9 de novembro. A próxima edição do evento será em 2016. Fonte: Imprensa Salão do Automóvel
Novos quadros diretivos
Ronaldo Znidarsis
Roger Alm
Thomas Schmall
A Nissan anunciou a chegada de Ronaldo Znidarsis (foto) como vice-presidente de Vendas e Marketing para o Brasil. Com mais de 25 anos de experiência na indústria automotiva global, o executivo é conhecido por suas habilidades em liderança, estratégia em operações complexas e abordagem empresarial, necessárias para ajudar as equipes a obter bons resultados. Znidarsis vai se reportar ao Chairman da Nissan para a América Latina, José Luis Valls. Também será peça-chave de liderança da Nissan do Brasil, presidida por François Dossa. Formado em Economia pela Universidade Mackenzie, possui mestrado em Gestão pela Universidade de Boston. José Luiz Vendramini, diretor de Vendas e de Desenvolvimento de Rede, Arnaud Charpentier, diretor de Marketing, e Tai Kawasaki, diretor de Pós-Vendas, irão se reportar a Znidarsis. Fonte: Imprensa Nissan
O presidente do Grupo Volvo América Latina, Roger Alm (foto), foi apontado para comandar a operação da companhia na Europa do Norte, onde será responsável por 35 países, um dos maiores mercados da marca em todo o mundo. Em seu lugar ficará o também sueco Claes Nilsson, que hoje responde pela região assumida por Alm. A mudança se efetiva a partir de janeiro de 2015. Alm deixa o cargo depois de cinco anos, período em que comandou a subsidiária da Volvo num de seus maiores e melhores momentos no continente. Em sua administração, a Volvo foi a única marca do Brasil que teve crescimento sustentado, partindo de 13% de participação de mercado em 2009 para os atuais 21,1% de market share no segmento de caminhões acima de 16 toneladas, no acumulado de janeiro a setembro de 2014. A Volvo é líder no segmento de pesados.
A Volkswagen anunciou mudanças no quadro diretivo a partir de 1º de janeiro de 2015. Thomas Schmall (foto) será o novo membro do Conselho de Administração da marca Volkswagen em nível mundial. Ele havia assumido a presidência da Volkswagen do Brasil em 2007 e, segundo a companhia, promoveu a maior renovação do portfólio de produtos da história da marca no País. Nesse período, a empresa introduziu as novas gerações do Gol, o modelo mais vendido no mercado brasileiro, e promoveu a renovação da linha Fox, uma das mais bem-sucedidas no mercado. David Powels, atual diretor geral da Volkswagen da África do Sul, será o novo presidente e CEO da Volkswagen do Brasil. Ele já atuou na empresa no Brasil como vice-presidente de Finanças e Estratégia Corporativa.
Fonte: Imprensa Volvo América Latina
Fonte: Imprensa Volkswagen Brasil
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LOCADORAS / GESTORAS
AIAFANews
“O principal diferencial da LM é oferecer um pacote apropriado para cada cliente“ Marcelo Diniz Guerra
Fábio Peixoto/LM
Diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas
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m dos diferencias da LM Frotas é a flexibilidade dos contratos, customizados de acordo com as necessidades dos clientes. Esse é um dos fatores que fez com que a empresa se tornasse uma das maiores no segmento de locação em frotas corporativas. Quem explica é Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas, que possui sede em Salvador (BA). A empresa vai iniciar 2015 com uma frota superior a 20 mil veículos. Com mais de 35 anos de atividade, três filiais comerciais, 10 operacionais e 360 integrantes, a LM atende em todo o território nacional.
"Nossos projetos têm a capacidade real de melhorar a produtividade dos negócios de nossos clientes. Geram valor financeiro, possibilitando que os gestores de cada empresa investam na própria organização os valores que seriam destinados à compra e manutenção de veículos"
Nesta entrevista à AIAFANews, Marcelo Diniz Guerra detalha as boas práticas de gestão que fazem a LM se destacar no mercado. Qual a sua experiência no setor de locação de frotas? Comecei a atuar no segmento no início deste ano e tem sido um grande desafio conhecer as especificidades do mercado. Por outro lado, tenho utilizado a minha experiência em outros segmentos de mercado com gestão de vendas e definição de estratégias de negócios. Algumas boas práticas de gestão são universais e as utilizamos para alavancar os negócios da LM Frotas.
Marcelo Diniz Guerra
Na sua opinião, qual o diferencial da LM e, como a empresa se tornou uma das maiores no segmento de locação em frotas corporativas? Trabalhamos exclusivamente para o mercado corporativo. Temos filiais por todo o País, o que facilita o atendimento aos contratos. Mas o principal diferencial da LM é a flexibilidade para customizar contratos e serviços, oferecendo um pacote apropriado para cada demanda. Nossos projetos têm a capacidade real de melhorar a produtividade dos negócios de nossos clientes. Geram valor financeiro, possibilitando que os gestores de cada empresa invistam na própria organização os valores que seriam destinados à compra e manutenção desses veículos. Como funciona a assessoria que a LM presta aos clientes corporativos na escolha dos veículos, implementos e fornecedores? Que tipos de conselhos a LM costuma oferecer às empresas na hora de definir o veículo mais adequado às suas necessidades? A LM busca entender os requerimentos, as demandas e a forma de utilização futura da frota para indicar os modelos mais adequados. Temos também uma preocupação muito grande em entender o direcionamento estratégico da empresa que contrata nossos serviços, bem como os objetivos de negócio. Isso para oferecer uma solução que esteja alinhada e que contribua para alcançar os resultados desejados. Dessa forma, agregamos valor à oferta da LM Frotas. Quais são os modelos mais solicitados pelos clientes corporativos? A maioria é de frota leve, média ou pesada? A nossa maior frota é de veículos leves, com utilização leve e severa. Uma demanda que tem se demonstrado crescente é a de veículos pesados, em decorrência da grande necessidade de recursos para investimento em frota própria.
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"A LM busca entender os requerimentos, as demandas, a forma de utilização futura da frota e o direcionamento estratégico da empresa. Assim, podemos indicar os modelos mais adequados aos clientes"
A LM é líder nas regiões Norte e Nordeste. Há planos de expansão para as demais regiões do Brasil? Tivemos uma boa expansão este ano nas regiões Sudeste e Sul, resultante de uma maior atuação comercial e de ações de marketing. Ampliamos e capacitamos nossa equipe de vendas, investimos na divulgação da empresa em mídias especializadas e em eventos do setor voltados para gestores de frotas. Quais as estratégias e principais desafios para expandir a participação em outras regiões? Os principais desafios são entender as características de cada região e construir uma nova rede de relacionamentos, com clientes e fornecedores. Fazer com que todos entendam claramente nossos diferenciais e desenvolver relações pautadas na confiança e cumprimento dos pactos são estratégias utilizadas pela LM nesta expansão e conquista. Como foi o ano para o setor de terceirização de frotas? Entendo que foi um bom ano, levemente impactado pelo calendário que incluiu a Copa do Mundo de futebol e as Eleições. Como pontos positivos dentro do ano de 2014, podemos citar um mercado de ter-
Vantagens de terceirizar a frota Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM, destaca as principais vantagens da terceirização para os clientes:
• Foco no negócio principal da empresa • Melhoria nos processos internos, pois toda parte de insumos (peças, pneus, óleos, mão de obra) passam a ser geridos pela locadora • Liberação dos recursos investidos em veículos para serem aplicados em áreas produtivas da empresa • Fluxo de caixa constante, pois as despesas de locação são lineares • Eliminação do processo de compra e venda de veículos próprios • Maior otimização da frota
LOCADORAS / GESTORAS
ceirização de frotas mais maduro, com gestores de frota cada vez mais capacitados para a escolha de um bom fornecedor. Isso é visto com bastante nitidez. Como o senhor avalia a atuação da LM nesse contexto? A LM teve um ótimo desempenho, tanto comercial quanto operacional, e se consolida como um dos grandes players do mercado. Quais as expectativas para o setor de locadoras para 2015? Existem alguns fatores que devem afetar o mercado, como o retorno das alíquotas maiores de IPI (imposto sobre produtos industrializados) e o aumento das taxas de juros. Além da terceirização e gestão de frotas, quais são as outras áreas de atuação do Grupo LM? A LM é uma das empresas que compõem o Grupo LM, que também é formado pela AuraBrasil, empresa de locação de platarformas aéreas; e pela Bravo Caminhões e Ônibus, uma rede de concessionárias Volkswagen/MAN.
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LOCADORAS / GESTORAS
AIAFANews
O que é Car Sharing Corporativo? Em tempos de discussão sobre o excesso de carros nas ruas, como otimizar custos e como reduzir os impactos de nossas ações sobre o meio ambiente, esse assunto surge como uma possibilidade interessante
M
undo afora vemos cada vez mais gestores de frotas corporativas implementarem seus próprios programas de carros compartilhados, em busca de maiores economias para suas operações sem reduzir o nível de serviço prestado aos condutores. Na França, a ALD Automotive foi pioneira e lançou seu produto de Carros Compartilhados para Empresas, o ALD Sharing. Mas o que é exatamente Car Sharing? Como funciona? Quais são as estratégias para implementar com sucesso um programa desses e maximizar a utilização dos veículos – e as reduções de custo? Trata-se de uma estratégia para reduzir custos e dimensionar corretamente sua frota facilitando o uso de um mesmo veículo por mais de uma pessoa. Cada veículo que pode ser eliminado de uma frota gera em média uma economia anual de R$ 15.000 a R$ 20.000 em despesas de manutenção, seguro, depreciação e administração. O programa de Car Sharing surgiu inicialmente para atender a consumidores finais, pessoas físicas, em regiões metropolitanas densamente povoadas, que precisam alugar um carro por algumas horas (normalmente menos de 24 horas). Em geral, esses carros pertencem a uma locadora que cuida da manutenção e gestão. No caso de frotas corporativas, o programa envolve o compartilhamento dos carros da empresa entre funcionários. O processo de reserva e controle da disponibilidade e uso dos carros é feito através de um software que os próprios usuários acessam online.
Oportunidades Nas frotas corporativas existem muitas oportunidades de otimização com o conceito de compartilhamento. Se observar-
Se um veículo roda 40%, 50% ou 60% da quilometragem média dos demais carros, deve ser investigado o porquê, e possivelmente esse uso pode ser compartilhado, eliminando esse carro da frota mos o estacionamento das empresas, vemos vários carros parados durante o dia, enquanto funcionários utilizam táxi para seus deslocamentos. No caso de carros de serviço, como pick ups e utilitários, também se podem avaliar os momentos de
demanda entre departamentos, pois normalmente é possível que vários departamentos compartilhem os mesmos carros, ao invés de cada um ter o seu. As melhores oportunidades para um programa de compartilhamento encontram-se onde há alta concentração de pessoas e de carros na mesma localidade. Uma boa dica para identificar potenciais veículos a serem compartilhados é olhar para a quilometragem percorrida. Se um veículo roda 40%, 50% ou 60% da quilometragem média dos demais carros, deve ser investigado o porquê, e possivelmente esse uso pode ser compartilhado, eliminando esse carro da frota. Outra abordagem é olhar os relatórios de reembolso de quilometragem. É comum pessoas irem à mesma reunião em carros diferentes e todas solicitarem reembolso. Se estão indo à mesma reunião, deveriam utilizar um mesmo carro.
ALD Automotive Brasil
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Cada veículo que pode ser eliminado de uma frota gera, em média, uma economia anual de R$ 15.000 a R$ 20.000 em despesas de manutenção, seguro, depreciação e administração Limitações Assim como em todas as estratégias de redução de custos, o compartilhamento de veículos não pode ser aplicado em qualquer situação. Nos casos em que os carros estão equipados com ferramentas específicas, ou carregam muita mercadoria, não faz sentido compartilhar, pois o trabalho de carregar e descarregar o carro não é prático. É importante observar que nem sempre “baixa quilometragem” significa que o carro está subutilizado e pode ser compartilhado. Existem casos de visitas a clientes, inspeções ou outras atividades, em que os deslocamentos são curtos, mas o funcionário está em campo trabalhando e realmente não é possível compartilhar o carro.
Como implementar com sucesso um programa de Car Sharing na empresa A resposta é criar uma boa política de uso dos carros e reforçá-la. Qual é a consequência no caso de atrasos na devolução dos veículos? Você deve prever ferramentas tecnológicas adequadas para capturar os dados de utilização de forma eficiente e assim poder advertir aqueles funcionários que repetidamente atrasam as devoluções. A base de um bom programa depende de um conjunto de políticas, procedimentos e controles, para que os usuários possam conhecer e contar com a disponibilidade dos veículos. São necessários também os processos de negócios para alocação correta dos custos da utilização. Uma das métricas mais importantes para dimensionar o programa é verificar quantas vezes alguém tentou usar um carro e não conseguiu por falta de disponibilidade. E então avaliar qual é o ponto de equilíbrio, a partir de quando é melhor comprar mais carros ou vender alguns. Por exemplo: se em um mês mais de oito vezes se utilizou locações externas ou táxi porque não havia disponibilidade na frota, pode ser o caso de se adquirir mais um veículo. Por outro lado, se sempre há carros disponíveis, pode ser o caso de reduzir ainda mais o tamanho da frota.
Um veículo subutilizado que é eliminado permite à empresa realocar recursos para melhor manter sua frota remanescente e atender a outras necessidades do negócio Como lidar com a resistência Quando falamos em compartilhar veículos da empresa, nem todos os funcionários vão gostar da idéia de abrir mão dos carros que lhes foram designados, ainda que por algumas horas. Na ALD Automotive Brasil iniciei essa discussão no meu departamento e de imediato encontrei esses comentários negativos. Nosso objetivo na ALD, além de reduzir custos, é combater o desperdício. Uma das formas é eliminando as despesas com táxi e evitando o aumento da frota interna. A empresa tem crescido bastante e novos níveis gerenciais e de supervisão foram criados, uma forma eficiente de atender às demandas é compartilhando os carros designados. Para quebrar a resistência é importante conscientizar a todos sobre os benefícios para a empresa, pois a economia permite continuar o crescimento de forma responsável e sustentável. Em uma cidade como São Paulo, onde as pessoas mal conse-
guem se mover dentro de seus carros, fazer a nossa parte contribuindo para a redução de alguns veículos nas ruas – por mais contraditório que possa parecer, considerando a natureza do nosso negócio – ajuda a motivar os funcionários a colaborarem. Cada veículo subutilizado que é eliminado permite à empresa realocar recursos para melhor manter sua frota remanescente e atender a outras necessidades do negócio. A ALD Automotive atua em parceria com a JoyCar para disponibilizar programas de carros compartilhados para seus clientes corporativos no Brasil. O compartilhamento de veículos evita diárias de aluguel e despesas de táxi desnecessárias. “Compartilhar é cuidar.” Referência: Green Fleet Magazine
Maria Baldin Diretora de desenvolvimento de negócios na ALD Automotive Brasil, empresa especializada em aluguel, gestão e terceirização de frotas, subsidiária do Grupo Société Générale
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TENDÊNCIAS
BREVES
Estudo faz prognósticos para mercado de automóveis em 2034
Bombeiros do Rio premiados como melhores em extinção de incêndios A marca Magirus do CNH Industrial N.V., um dos líderes mundiais no setor de tecnologia de extinção de incêndios, reconheceu o trabalho dos bombeiros de todo o mundo na cerimônia anual do Prêmio Internacional Conrad Dietrich Magirus. O corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, com uma longa trajetória, conseguiu o maior número de votos online e se sagrou como o ‘”Corpo de bombeiros internacional do ano”. A cerimônia de premiação foi realizada no final de novembro, na sede da companhia em Ulm (Alemanha). Segundo o CNH Industrial, a ação que contribuiu para a vitória da equipe
carioca foi uma missão de salvamento para extinguir um incêndio causado por um veículo, depois de se chocar contra uma passarela que estava situada sobre uma rodovia urbana e com trânsito intenso. Como vencedores, os bombeiros do Rio de Janeiro ganharam uma viagem a Nova York, com todas as despesas pagas, para visitar o departamento de bombeiros da cidade (FDNY), um dos mais famosos do mundo. O segundo prêmio foi para o corpo de bombeiros de Absam, na Áustria, e o terceiro, para o da ilha de Lampedusa, na Itália. Fonte: Imprensa CNH Industrial
Um estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra a tendência do mercado brasileiro de automóveis para um horizonte de 20 anos. Intitulado “2034 – Uma Visão do Futuro”, o trabalho considera o aumento da população e do PIB per capita e a tendência mundial de evolução da taxa de motorização e conclui que essa taxa no Brasil sairá de 5,1 habitantes por veículo em 2013 e chegará a 2,4 daqui a 20 anos. Segundo o estudo, isso significa que a
O Nissan LEAF, veículo 100% elétrico mais vendido do mundo, com mais de 120 mil unidades comercializadas, é mais um modelo da marca japonesa a ser testado com a pintura autolimpante Ultra-Ever Dry. A aplicação na carroceria do carro de emissão zero tem como objetivo demonstrar no mercado norte-americano o potencial de uso da tecnologia em veículos de produção no futuro. A Nissan é uma das primeiras fabricantes a utilizar essa tinta em automóveis.
A companhia explica que o produto, que é a prova de água e óleo, cria uma camada protetora de ar entre a pintura e o ambiente para evitar que a sujeira fique depositada na carroceria. Produzida e vendida pela Ultra Tech Internacional, a tecnologia tem sido utilizada em testes por engenheiros do Centro Técnico da Nissan Europa. Segundo a Nissan, até o momento, o produto tem respondido bem em chuva, geada, granizo e água parada. Fonte: Imprensa Nissan Brasil
Fonte: Imprensa Anfavea
Novo Lexus NX300h terá sistema de recarga sem fio para celulares O novo SUV compacto da Lexus será o primeiro veículo de produção em série que incorporará um sistema de recarga por indução para smartphones e outros dispositivos móveis. Será um equipamento de série em todos os modelos de tração integral. O sistema se localiza abaixo do apoia-braços central dianteiro, onde uma bandeja permite instalar qualquer dispositivo móvel para carregar a bateria sem necessidade de cabo algum.
Nissan LEAF testa pintura autolimpante Ultra-Ever Dry
frota circulante crescerá 140%, ou seja, atingirá 95,2 milhões de autoveículos – em 2013 a frota era de 39,7 milhões. Para atingir esses resultados, o trabalho mostra também que o licenciamento, em 2034, chegará ao patamar de 7,4 milhões de unidades comercializadas por ano – um crescimento médio de 3,7% ao ano no período. Para a Anfavea, o estudo é mais uma prova do potencial brasileiro, que atrai investimentos das grandes empresas.
Além disso, esse sistema é compatível com o uso do telefone, pois o Bluetooth do veículo ou as conexões Wifi a bordo não interferem na recarga do dispositivo. O sistema de recarga sem fio do NX 300h trabalha com o standard Qi e é o que tem mais implantação em todo o mundo. Esse modelo é adotado pelos principais fabricantes de dispositivos móveis. Fonte: Imprensa Lexus
Toyota e Panasonic conectam automóveis a eletrodomésticos A Toyota Motor Corporation e a Panasonic Corporation estão desenvolvendo em conjunto um serviço que conecta carros a eletrodomésticos. A iniciativa faz parte de um trabalho contínuo das empresas em tornar a mobilidade ainda mais inteligente, conveniente e que aprimore o conforto, além de agregar o valor dos automóveis ao dia a dia das pessoas. A Toyota vai alavancar sua base de dados na nuvem, o Toyota Smart Center, que conectará pessoas, carros e casas. Em junho do ano passado, as duas empresas concordaram em desenvolver,
conjuntamente, serviços para sistemas de telemática de última geração que ligam carros a eletrodomésticos. Desde então, as companhias desenvolveram uma interface de ligação dos respectivos serviços em nuvem. Um dos principais avanços foi a criação de aplicativos que, uma vez ligados ao GPS do carro, poderão lembrar o motorista de desligar o ar condicionado antes de sair de casa, além de poder ligar um aparelho remotamente de dentro do veículo. A novidade será lançada no Japão. Fonte: Imprensa Toyota Brasil
BREVES
Aliança Renault-Nissan atinge marca de 200 mil vendas A Aliança Renault-Nissan alcançou a marca de 200 mil veículos elétricos vendidos e chegou à liderança do segmento zero emissão, com 58% de participação de mercado. Juntos, os veículos elétricos Renault e Nissan já rodaram aproximadamente 4 bilhões de quilômetros sem emissão de poluentes – o que seria suficiente para circundar o planeta 100 mil vezes. A utilização dos veículos elétricos Renault-Nissan permitiu economizar 200 milhões de litros de combustível – o equivalente a quase 80 piscinas olímpicas. Além disso, esses veículos deixaram de emitir 450 milhões de quilos de dióxido de carbono (CO2) durante o uso.
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a Aliança vendeu aproximadamente 66.500 unidades, um aumento de aproximadamente 20% em comparação com o mesmo período de 2013. A Aliança vende em torno de dois de cada três veículos elétricos comercializados em todo o mundo. A marca de 200 mil foi atingida no início de novembro, quatro anos após o lançamento do Nissan LEAF, o primeiro veículo elétrico comercializado em massa em todo o mundo. O Nissan LEAF continua sendo o veículo elétrico mais vendido de toda a história. Fonte: Renault Imprensa Brasil
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BMW cria postes com tomadas para recarregar automóveis A BMW desenvolveu um sistema de iluminação de rua, que funciona como uma estação de carregamento de veículos elétricos. Trata-se de postes de luz dotados de tomadas para carregar os veículos. O sistema pioneiro é resultado de um projeto piloto batizado de “iluminação e recarga” (Light and Charge). Os dois primeiros protótipos dos postes “Light and Charge” combinam luz LED com a rede ChargeNow de carregamento para veículos elétricos da BMW. Em todo o mundo, essa rede já oferece aos clientes da companhia aproximadamente 18 mil estações de carregamento.
A BMW informou que, com seu design modular de LED, a “Light and Charge” é muito mais eficiente do que a iluminação convencional de rua e fornece iluminação mais eficaz. Segundo a assessoria de imprensa do grupo, esse projeto é um exemplo de como a BMW está usando sua experiência tecnológica não apenas para o desenvolvimento de veículos elétricos, mas também como parte de um compromisso mais amplo de mobilidade elétrica. O projeto piloto será lançado em Munique, na Alemanha, na primavera europeia de 2015. Fonte: Imprensa Group BMW
Audi apresenta modelo ultraleve durante Salão do Automóvel A Audi apresentou, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, um modelo de veículo elétrico. O Audi urban concept é um carro ultraleve com 1+1 lugares, especial para áreas urbanas congestionadas. O estudo técnico já apresentado num dos salões de Frankfurt, não se enquadra em nenhuma das categorias convencionais de automóveis. O Audi urban concept combina elementos de carro de corrida, veículo de lazer e automóvel urbano num novo e radical conceito. O Audi urban concept tem uma carroceria esguia. As rodas são salientes e seus para-lamas protetores envolventes trazem faixas de LEDs. O visual altamente compacto, com suas linhas convergindo para a dianteira, é dinâmico e dá à linguagem de design da Audi um impulso totalmente novo. A bordo há espaço para duas pessoas
em dois bancos ligeiramente defasados (o do motorista fica mais à frente que o do acompanhante), esportivamente baixos. Todos os controles e materiais são sujeitos aos princípios da construção ultraleve, para garantir que a experiência sensorial por eles transmitida seja única e tocante. O motorista pode ajustar o volante e os pedais às suas características físicas. Dois motores elétricos e-tron com produção de 20 cavalos de potência constante e e 47 Nm de torque são responsáveis pela propulsão, dando ao Audi urban concept condições para uma vigorosa aceleração, já que a sua carroceria é muito leve. Uma bateria de íons de lítio de 7kWh fornece a energia, ideal para longos passeios pela cidade. Proporciona aproximadamente 70 km de autonomia, o suficiente para um carro destinado a andar futuramente nas cidades. Fonte: Imprensa Audi do Brasil
Quatro marcas japonesas se unem a favor do carro elétrico Honda, Mitsubishi, Nissan e Toyota chegaram a um acordo no Japão para formar conjuntamente a empresa Nippon Charge Service, com o objetivo de promover a instalação de carregadores para veículos elétricos (PHV, PHEV, EV) e criar uma rede de recarga que ofereça uma maior comodidade aos condutores japoneses. O Bank of Japan Inc (DBJ) apoiará o esforço conjunto das quatro montadoras com a criação do “Fundo para a Competitividade Japonesa”. Os pontos de recarga se instalarão em lugares chave, como centros comerciais, residenciais, zonas hoteleiras e de
estacionamento ou em determinadas rotas de estradas transitadas. O Nippon Charge Service vai administrar os carregadores, e os instaladores das estações de recarga serão convidados a participar na rede de infraestrutura operada pela nova empresa. Com a nova empresa, as quatro montadoras proporcionarão aos proprietários de automóveis um cartão de recarga universal. O sistema estará em funcionamento já neste final de ano. As montadoras visam ampliar o uso e maximizar as possibilidades desses veículos elétricos, como o Mitsubishi iMiev (foto) ou o Nissan Leaf. Fonte: Imprensa Nissan
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PRESTADORAS DE SERVIÇOS
Multas de trânsito: a empresa pode apresentar o condutor? Se ficar constatado que era conivente com imprudência do motorista, a companhia terá a imagem comprometida perante a sociedade
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uma dúvida bastante comum entre os gestores de frotas e de RH se a empresa pode, ou não, apresentar o condutor quando recebe multas de trânsito em veículos da frota. Naquelas situações em que a responsabilidade pela infração seja realmente do condutor, a resposta correta é um sonoro “sim”. A exceção, obviamente, ficaria para aqueles casos em que a culpa não possa ser atribuída diretamente ao motorista (exemplo: infração por licenciamento do veículo em atraso). Nos demais casos, a empresa não apenas pode, mas deve apresentá-lo, pois, agindo diferente, estará se expondo a riscos jurídicos e financeiros elevados e desnecessários. A ideia que se generalizou nos meios empresariais é a de que existe uma brecha na legislação, e que esta brecha permite deixar de apresentar o condutor, resultando isso na aplicação da multa “em dobro”. Porém, há um erro nesse conceito. Na verdade, a multa não é aplicada em dobro, mas sim, multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas no período de 12 meses. É isso que determina o parágrafo 8º do art. 257 do Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja, se o mesmo veículo recebe cinco multas por excesso de velocidade no prazo de 12 meses, esta última terá seu valor multiplicado por cinco, e não apenas o dobro – e assim sucessivamente. Desnecessário demonstrar que isso pode ser a causa de prejuízos de alto valor. Mas não é só o aspecto financeiro que deve ser levado em conta. Quando a empresa omite o condutor, de certa forma ela está sendo conivente com a imprudência de seus colaboradores e prepostos, contribuindo ela própria para uma cultura interna de indiferença e insegurança. Imaginemos um caso de imprudência, digamos, por excesso de velocidade. Um colaborador causa um acidente com vítimas ou ele próprio é a vítima. Certamente num processo criminal ou trabalhista, caso fique constatado que a empresa
Quando omite a responsabilidade do condutor, a empresa contribui para uma cultura interna de indiferença e insegurança adotava a prática de ser “conivente com a imprudência” (ou até mesmo incentivadora dela), omitindo o condutor ou abonando as multas, acabará fatalmente se colocando numa situação bastante delicada, inclusive comprometendo sua imagem perante clientes e a sociedade. Também deve se considerar que, agindo dessa forma, a empresa se fragiliza juridicamente naquelas situações em que deseje aplicar penalidades trabalhistas aos seus empregados em razão de multas de trânsito. Se ela adota como procedimento omitir o condutor, num eventual processo trabalhista isso pode, no mínimo, ser considerado um comportamento contraditório e, dependendo do caso, um “perdão tácito”, pelo simples fato de, ela mesma, praticar atos incompatíveis com a sua intenção de punir.
Diante desse quadro, a sugestão que fica para as empresas que ainda acolhem essa prática, é que, por meio de um termo de ajuste assinado pelo colaborador, fique estabelecido que em caso de infrações de trânsito, a partir daquela data “x”, serão os condutores apresentados às autoridades na forma da lei, e as infrações de trânsito serão passíveis de punição trabalhista, bem como de desconto em folha de pagamento. Fazendo isso, além de se proteger de riscos desnecessários, é inegável que a empresa contribui para um trânsito mais pacífico, protegendo a vida e a segurança do não só do seu colaborador, mas, sem dúvida, de toda a sociedade.
Carlos Tudisco Especialista em direito corporativo
PRESTADORAS DE SERVIÇOS
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Segmento de blindagem automotiva se torna mais seletivo Com o cliente cada vez mais exigente, empresas do setor precisam adotar medidas que melhorem as políticas de gestão, qualidade do material e mais qualificação empresarial
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ara se destacar no mundo corporativo, regularmente grandes empresas multinacionais vem adotando medidas que permitem uma melhoria de imagem de sua marca. Nesse processo, essas empresas adotam normas e padrões que obrigam seus fornecedores e terceiros a estarem alinhados com suas políticas de gestão, qualidade, ambientais e certificações. Algumas das medidas acabam fazendo uma seleção natural de fornecedores e terceiros, pois, para muitos, acompanhar o ritmo de profissionalismo imposto pelas grandes empresas acaba inviabilizando permanecer no relacionamento comercial dessas grandes corporações. Atualmente se tornou mandatório que as empresas que estão inseridas no mundo corporativo requisitem aos seus fornecedores e parceiros o comprometimento com a responsabilidade social e sustentabilidade, como forma de selecionar qual está em sintonia com suas diretrizes e padrões éticos e também com a qualidade. Certificações como a ISO 9000, modelos de gestão ambiental e transparência se tornaram pré-requisitos básicos nesta modalidade de relacionamento comercial. Alinhado com o contexto atual, empresas do segmento de blindagem automotiva, que por muito tempo eram vistas como uma operação de pouco profissionalismo, também já estão em conformidade com a avalanche de exigências corporativas. De que maneira o setor está sendo atingido pelas exigências corporativas? Regularmente, a Concept fornece serviços de blindagem para grandes empresas multinacionais. Para participar do processo de fornecimento, sempre disponibilizamos nossas certificações. Inicialmente era exigido apenas certificado de qualidade, hoje, já solicitam certificado de produto, ambiental, termo de responsabilidade social. Essa cultura, nós também acabamos repassando para os nossos fornecedores, pois assim garantimos uma qualidade e processos superiores. As empresas de blindagem que ainda operam de forma amadora e na informalidade acabam naturalmente sendo excluídas do mercado.
Materiais e técnica Inovações tecnológicas dos novos produtos acabam direcionam as empresas de blindagem automotiva na busca de materiais que propiciem a utilização de todas as tecnologias desenvolvidas inicialmente para os produtos. Os vidros blindados precisam passar por constantes evoluções, não somente de resistência e peso, mas também em relação a sensores. Tanta inovação desafiou o setor de vidros blindados, que precisam constantemente investir em tecnologia para acompanhar as tendências do setor. Também quando nos referimos a blindagem opaca, é imperativo a solução do painel balístico (aramida) com material de procedência, fio e metodologia de adesão dos tecidos. O projeto que respeita cada modelo é o que se pode chamar de alma da blindagem, pois ele permite assegurar ao cliente a mais perfeita utilização dos materiais e com isso garantir realmente que o veículo está protegido e a sua dinâmica original preservada ao máximo.
O atendimento ao cliente é peça-chave para o sucesso de qualquer empresa – e no segmento de blindagem ele se torna ainda mais sensível ajudar seus clientes, mas principalmente em soluções de rápida reparabilidade, que permita que o veículo fique na oficina o menor tempo possível. Uma boa iniciativa é a implantação do box com serviço de atendimento rápido, que é um diferencial para as empresas que respeitam seus clientes e buscam fidelização. Com as ferramentas de conectividade disponíveis e a interatividade constante, o cliente se torna cada vez mais exigente com a qualidade.
Respeito ao consumidor O atendimento ao cliente é peça-chave para o sucesso de qualquer empresa – e no segmento de blindagem ele se torna ainda mais sensível. Nenhum cliente deseja ficar sem o veículo. Quando ele é blindado, a situação se agrava, pois, aliado ao sentimento de ausência temporária, o cliente agora também está inseguro. Uma blindadora de sucesso precisa investir não apenas em um sistema de call center para
Rogério Garrubbo Engenheiro e CEO na Concept Blindagens
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NOVAS TECNOLOGIAS
BREVES
No Japão, Toyota lança Mirai, veículo movido a hidrogênio A Toyota lançou no mercado japonês o primeiro veículo híbrido movido a hidrogênio produzido em larga escala. O híbrido Mirai marca o início de uma nova era para a companhia, trazendo um carro com zero emissão de gases poluentes na atmosfera, como o CO2, liberando apenas água ou vapor d’água. O veículo utiliza hidrogênio como combustível para gerar energia elétrica ao motor. O novo híbrido da Toyota foi apresentado no 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, ainda com o nome FCV. O veículo traz performance de um carro movido a gasolina, tecnologia embarcada de última geração, alto nível de segurança e ainda pode
servir como gerador em causa de falta ou corte de energia. Segundo a Toyota, o Mirai possui um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com capacidade máxima de 70 Mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de comando e a célula combustível a hidrogênio – uma estação localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro desta estação onde ocorre a reação química para colocar o Mirai em movimento. Os dois tanques de hidrogênio fazem com que o Mirai tenha autonomia para rodar 650 km sem necessidade de reabastecimento. Fonte: Imprensa Toyota do Brasil
Audi desenvolve produção de combustíveis sintéticos A marca Audi, conjuntamente com a empresa Global Bioenergies, está pesquisando e desenvolvendo produção de combustíveis sintéticos. Esses carburantes, denominados Audi e-diesel e Audi e-etanol, não derivam do petróleo e são produzidos por micro-organismos. As pesquisas mostram que esses combustíveis se comportam exatamente igual que os combustíveis convencionais, e graças a suas características químicas geram menos emissões contaminantes. Para a produção desses novos combustíveis não fósseis só se requer água, luz solar, CO2 e micro-organismos a medida. Esses últimos são organismos uni-
celulares, de apenas 3 milésimos de milímetro, que, como as plantas, utilizam o oxigênio da fotossíntese para sintetizar hidrocarboneto e multiplicar-se. Como meio de vida não requerem nem água potável limpa, apenas água salgada ou água de uso industrial. No caso do Audi e-diesel, uma das vantagens é que não contém enxofre nem compostos aromáticos, ao contrário do diesel derivado do petróleo. Os responsáveis pelo projeto apontam que, em um futuro próximo, já se poderão produzir várias centenas de milhares de litros de combustível sintético líquido por dia. Fonte: Imprensa Audi
Ford e Heinz pesquisam plásticos Goodyear transforma cinzas feitos à base de fibra de tomate de arroz em sílica para pneu A Ford está desenvolvendo, em parceria com a Heinz, uma pesquisa para a produção de peças de automóveis à base de fibras de tomate. Entre outras aplicações, a pele de tomates secos transformada em plástico 100% sustentável poderá ser aplicada em componentes como braçadeiras para fios e porta-objetos usados nos carros da companhia. Segundo a Ford, o objetivo da pesquisa é ter novos materiais, fortes e leves, para reduzir o impacto ambiental dos derivados de petróleo. A companhia informa que sempre busca alternativas de médio e longo prazo para novas propostas de sustentabilidade e que atendam os requisitos dos veículos. A Ford utiliza já utiliza oito materiais de base biológica. É o caso dos componentes de console reforçados com fibra de celulose e suportes de capota elétrica feitos com casca de arroz. Outros exemplos são materiais compostos à base de coco, carpetes e tecidos feitos com algodão reciclado e bancos e apoios de cabeça com espuma de soja.
Os resíduos de casca de arroz que antes eram enviados para aterros estão agora ajudando a Goodyear Tire & Rubber Company a produzir pneus energeticamente eficientes. A Goodyear anunciou que vai utilizar as cinzas que sobraram da queima da casca de arroz para produzir eletricidade, como fonte ecológica de sílica para uso em seus pneus. A Goodyear testou a sílica derivada da cinza de casca de arroz nos últimos dois anos, no Centro de Inovação da empresa em Akron, nos Estados Unidos, e descobriu que seu impacto sobre o desempenho dos pneus é igual ao das fontes tradicionais. O descarte da casca de arroz no mundo é um desafio ambiental. Muitas vezes, as cascas são queimadas para gerar eletricidade e reduzir a quantidade de resíduos enviados para aterros. A Goodyear explicou que a sílica é misturada com borracha nas bandas de rodagem dos pneus para aumentar a resistência da borracha e ajudar a reduzir a resistência à rolagem, melhorando a economia de combustível. Ela também pode ter um impacto positivo na tração de um pneu em superfícies molhadas.
Fonte: Imprensa Ford Motor Company Brasil
Fonte: Imprensa Goodyear do Brasil
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