Jornal Sporting n.º 3809

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FUNDADO EM 31 MARÇO 1922 • N.º 3809 • QUINTA-FEIRA, 4 DE MARÇO 2021 • SPORTING.PT • SEMANAL• ANO 99 • 1€ (IVA INCLUÍDO) • DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO

À CONQUISTA DA EUROPA O MAIS ANTIGO JORNAL DE CLUBE DO MUNDO


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A MARCHA SERÁ NOSSA Miguel Braga

O SPORTING CP ESTÁ DE LUTO. MARIA JOSÉ VALÉRIO DEIXOU-NOS, MAS TAL COMO DISSE O PRESIDENTE FREDERICO VARANDAS, “A PARTIR DE HOJE, A MARCHA DO SPORTING SERÁ CANTADA DO CÉU”.

Maria José Valério deixou-nos, vítima da pandemia que assolou o mundo. Maria José Valério deixou-nos, mas ficará para sempre na memória de todos os Sportinguistas. Ao longo deste Jornal, fazemos uma pequena homenagem (páginas 16 e 17) a quem viveu o Sporting CP de forma única, contagiando todos com a sua alegria e forma de estar. Se muitos de nós já cantámos de voz e alma que “aprendemos a amá-lo e a trazê-lo no coração”, devemos esse grito de amor Leonino a Maria José Valério. Em seu nome, que a vitória seja sempre nossa. É em busca dessa vitória que partiram para Toruń, na Polónia, os representantes do nosso atletismo (páginas 18 e 19) para o Campeonato da Europa de pista coberta. Sem menosprezar a garra e a capacidade de cada um dos atletas, as nossas maiores esperanças dão pelo nome de Auriol Dongmo, Patrícia Mamona e Claudia Bobocea. Que a sorte as acompanhe. Nas vésperas da data que assinala um ano desde a chegada de Rúben Amorim ao Sporting CP (página 10), a equipa de futebol mantém-se invicta na liderança da Liga NOS (páginas 6 a 8). Na visita ao Estádio do Dragão, o Sporting CP não conseguiu ir além de um nulo, zero a zero, fazendo, no entanto, uma exibição personalizada e segura, não caindo na tentação do jogo de provocações azul e branco. E se é verdade que foi a primeira vez que o Sporting CP não marcou golos num jogo desta edição da Liga NOS, o mesmo aconteceu ao adversário, colocando um ponto final numa série de 69 jogos em casa sempre a marcar. Nos 270 minutos disputados esta época com o FC Porto, o resultado ficou em 4-3, traduzido por dois empates para o campeonato e uma vitória na meia-final da Taça da Liga, que o Sporting CP acabou por conquistar. Faltam ainda 13 jogos para o final da Liga NOS e o próximo jogo é já amanhã

contra o CD Santa Clara. Que continuem a lutar como Leões, com a humildade e a concentração que têm sido características da equipa de Rúben Amorim. Também a equipa B do Sporting CP (página 11) continua invicta no Campeonato de Portugal, confirmando a condição com uma vitória inequívoca por dois golos frente a um GD Fabril que continua o caminho penoso de vassalagem a uma equipa do norte do país. Na crónica poderá ler os (maus) exemplos do clube do Barreiro. Que seja uma excepção, a bem do futebol português. Erick Mendonça já ganhou um lugar especial no coração dos Sportinguistas. Jogador com alma de Leão, estendeu o seu vínculo com o Clube “principalmente porque se o Sporting CP renovou comigo é porque estou a fazer um bom trabalho e porque acredita em mim. É um casamento feliz”. O jogador faz parte dos eleitos de Nuno Dias que se mantêm invictos à 24.ª jornada da Liga Placard (página 23). Em entrevista ao Jornal Sporting (páginas 20 a 22), o jogador fala das suas ambições e sonhos. Que se concretizem, sempre de Leão ao Peito. O Sporting CP está de luto. Maria José Valério deixou-nos, mas tal como disse o presidente Frederico Varandas, “a partir de hoje, a Marcha do Sporting será cantada do Céu”. Que assim seja e até sempre, Maria.

PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO COORDENADOR EXECUTIVO: VÍTOR FRIAS || VRFRIAS@SPORTING.PT REDACÇÃO: LUÍS SANTOS CASTELO || LSCASTELO@SPORTING.PT; MARIA GOMES DE ANDRADE || MGANDRADE@SPORTING.PT; PEDRO FERREIRA || PSFERREIRA@ SPORTING.PT; XAVIER COSTA || XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: JOSÉ LORVÃO; MÁRIO VASA; PEDRO ZENKL COLABORADORES PERMANENTES: JUVENAL CARVALHO; PEDRO ALMEIDA CABRAL; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES || JBTORRES@SPORTING.PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501‑806 LISBOA, PORTUGAL TELEFONE: +351 217 516 155 E‑MAIL: MEDIA@SPORTING.PT NIF: 500 766 630 REGISTO ERC: 100313 TIRAGEM: 9500 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL: 48492/91 DISTRIBUIÇÃO: VASP, QUINTA DO GRAJAL – VENDA SECA 2739‑511 AGUALVA CACÉM IMPRESSÃO: WGROUP ESTRADA DE SÃO MARCOS, Nº 27, 2735‑521 AGUALVA CACÉM ESTATUTO EDITORIAL: HTTPS://WWW.SPORTING.PT/PT/JORNAL/ESTATUTO‑EDITORIAL ASSINATURAS: E‑MAIL: ASSINATURAJORNAL@SPORTING.PT LINHA SPORTING 707 20 44 44 INTERNACIONAL +351 30 997 1906 (segunda a sexta‑feira das 10h00 às 20h00)


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ATLETISMO

1979

LENDAS DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

Nasceu em São Tomé e Príncipe a 20 de Fevereiro de 1979 e foi atleta do Sporting Clube de Portugal entre 1999 e 2015. Depois de uma carreira marcante que lhe reservou um lugar na História do atletismo nacional, Naide Gomes continua em Alvalade como fisioterapeuta. Do heptatlo e pentatlo ao salto em comprimento, Naide Gomes tornou-se uma das mais notáveis atletas da sua geração. Não teve rival em Portugal, onde foi campeã nacional por 17 vezes, e saltou mais longe do que a concorrência também nos maiores palcos internacionais, conquistando 12 medalhas em Mundiais e Europeus, sobretudo em pista coberta. Esteve presente ainda em três Jogos Olímpicos, destacando-se o sexto lugar conseguido em Atenas 2004. Precisamente na próxima terça-feira, cumprem-se 13 anos do seu título mundial de salto em comprimento, em Valência, e, antes, no sábado, completam-se dez anos da sua medalha de prata nos Europeus de Paris.


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NAIDE

GOMES

Texto: Xavier Costa Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação

INSACIÁVEL, ENEZAIDE DO ROSÁRIO DA VERA CRUZ GOMES, MAIS CONHECIDA POR NAIDE GOMES, FOI UMA ATLETA FEITA DE SONHOS QUE SALTOU SOBRE AS LESÕES PARA VOAR SEMPRE MAIS LONGE. DESTA VEZ, EM ENTREVISTA AO JORNAL SPORTING, A EX-ATLETA E AGORA FISIOTERAPEUTA DO CLUBE SALTOU PARA TRÁS, NA MEMÓRIA, E RECORDOU A SUA BRILHANTE CARREIRA EM DISCURSO DIRECTO. PARTINDO DAS DUAS MEDALHAS QUE NO INÍCIO DE MARÇO CUMPREM DATAS REDONDAS ATÉ AO AMOR PELO SEU SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.

aconselharam-me a ir na condição de fazer a qualificação e na final dar-me-iam um analgésico para saltar sem dor. Estava receosa e sentia que não estava em condições de lutar pela medalha. Devido às dores, a qualificação foi muito difícil, os dois primeiros saltos foram muito maus e só no último consegui ir buscar forças onde não existiam para saltar os suficientes 6,58 metros. Cumpri o primeiro objectivo, faltava a final. No próprio dia, ainda no hotel, uma amiga mostrou-me o computador e li críticas de jornalistas portugueses que me acusavam de estar velha e em má forma. Fiquei possuída e tornou-se uma injecção de energia, fiquei chateada, mas no fim até agradeci (risos). Fui para a final sem sentir o pé e em pânico, mas quando entrei na pista, com a vontade que tinha de me superar, consegui a medalha de prata [6,79 m], a um centímetro do ouro. Para quem estava ultrapassada foi uma boa resposta.

Estão prestes a cumprir-se 13 anos de quando se tornou campeã do mundo de salto em comprimento, em Valência. Como recorda esse dia? Estou a ficar velha (risos). Foi um ano fantástico, olímpico, por isso trabalhei muito. Fiz alguns meetings escolhidos a dedo, as lesões deixaram-me um pouco em paz, e venci com marcas sempre acima dos 6,90 metros. Quando cheguei a Valência estava bem e pronta para lutar. Fiz a melhor marca do apuramento e na final comecei relativamente bem. Ainda fui ultrapassada, passando para terceiro, mas aí tive de puxar com tudo e, no quinto salto, cheguei à marca dos sete metros. Foi uma sensação indescritível, no último salto as adversárias não bateram a minha marca e tornei-me Campeã do Mundo. Quis desfrutar do meu último salto e fiz nulo (risos). Fui logo a correr para o meu treinador com a bandeira e tinha a comitiva portuguesa a apoiar-me. Já tinha sido Campeã do Mundo de pentatlo em pista coberta, mas nunca de salto em comprimento. Foi memorável e logo com aquela marca.

Depois de 17 títulos nacionais, doze medalhas em Europeus e Mundiais e três presenças olímpicas, sente que ainda assim ficou algo por conquistar? Claro que sim (risos), ficaram muitos sonhos por alcançar. Gostava de ter sido também campeã olímpica, mas as lesões deitaram tudo por água abaixo, faltava-me ter sido ainda campeã do mundo e europeia ao ar livre e chegar aos 7,30 metros. Um atleta é feito de sonhos e quando cumpres um já tens outro na mira. A física e a genética são importantes, claro, mas acho que tinha uma capacidade de trabalho e de superação que eram fora do normal. A parte mental ajudou imenso, passar pelas lesões que passei, treinar com dores e superar... Eu era realmente apaixonada pelo que fazia, não media esforço, tinha de aguentar e ponto final. Acho que isso fez a diferença, mas sinto que as lesões também me impediram de chegar mais longe. Ainda assim, foi uma carreira fantástica, mesmo querendo sempre mais, não me posso queixar. Contam-se pelos dedos os atletas como eu, mesmo a nível internacional, ganhei 12 medalhas em Europeus e Mundiais. Tive resultados incríveis, desde o salto de 7,12 metros até aos Mundiais de pentatlo e de salto em comprimento conquistados.

Diria que foi o momento mais especial da sua carreira? Não, o momento mais marcante não foi pela medalha, mas sim pela marca e aconteceu quando saltei sete metros pela primeira vez. Treinava sempre com isso no pensamento, porque queria ser a primeira portuguesa a saltar sete metros. É uma marca para a História e quando o fiz em 2007, em Madrid, foi uma sensação de outro mundo. Para mim, foi o melhor momento de todos. No próximo sábado, fará também uma década que conquistou a prata nos Europeus de Paris, a sua última medalha e ficando a um centímetro do ouro. Tinha tido uma lesão grave no pé e até ponderámos não ir a essa competição. Ainda assim, os médicos

Chegou ao Sporting CP em 1999, onde foi atleta até fim da carreira, em 2015. Que papel teve o Clube no seu sucesso? Quando o professor Mário Moniz Pereira me fez o convite para representar o Sporting CP foi um dos melhores dias da minha vida. Eu adoro e adorava o Clube quando era miúda e tinha o sonho de ingressar na equipa feminina do Sporting CP, mas para isso tinha de mostrar resultados. Não queria pedir para ser aceite no Clube, queria ser convidada, tive isso sempre em mente, destaquei-me nalgumas provas e assim foi. Quando aconteceu, dizia a

toda a gente que ia para o Sporting CP (risos). Lembro-me perfeitamente de entrar no antigo estádio de Alvalade, estar com os jogadores de futebol no relvado, por exemplo. Isso motivava-me, para uma jovem de 18 anos foi fantástico. Depois, aproveitei a oportunidade que o Sporting CP me deu. Eu vivia do outro lado do rio Tejo e o Clube suportava os meus gastos para vir treinar. Isso ajudou imenso e deu-me a estabilidade necessária para crescer, fui evoluindo e pude começar a ajudar em casa, a comprar os meus materiais e a focar-me mais nos treinos. Se não fosse o Sporting CP, obviamente, não chegaria onde cheguei, a fase inicial foi muito importante. Foi uma relação tão bem-sucedida que ainda faz parte do Clube, agora como fisioterapeuta. Sim, agora como trabalhadora e obviamente fiz por isso. Fui uma das melhores atletas do Sporting CP e sinto-me privilegiada por pertencer a esta família. Sinto-me em casa e agradeço do fundo do coração ao Clube por tudo o que me proporcionou. Quando alguns atletas se cruzam comigo e me dizem que fui a razão de terem entrado no atletismo, isso enche-me a alma. Incentivar, fazendo aquilo que mais gostava, para mim, significa que já ganhei tudo, essa é a medalha de ouro que me faltava. Enquanto fisioterapeuta, quero ajudar a que os atletas estejam nas melhores condições para atingir os seus objectivos. Às vezes também me pedem algum conselho e eu partilho a minha experiência como ex-atleta, conseguindo ajudar nas duas vertentes.


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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL

LEÕES DE JUBA RIJA CONSOLIDAM VANTAGEM SPORTING CP FOI AO ESTÁDIO DO DRAGÃO EMPATAR SEM GOLOS E MANTÉM OS DEZ PONTOS DE SUPERIORIDADE EM RELAÇÃO AO FC PORTO. APESAR DA FORTE OPOSIÇÃO, A LINHA DEFENSIVA VERDE E BRANCA VOLTOU A BRILHAR E POR POUCO MATHEUS NUNES NÃO FEZ O GOLO QUE DARIA O TRIUNFO. Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: José Lorvão

Com uma equipa jovem – os titulares Pedro Porro, Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, João Palhinha, Pedro Gonçalves e Tiago Tomás têm todos 25 anos ou menos –, o Sporting Clube de Portugal foi, no último sábado, a casa do FC Porto empatar 0‑0 para a 21.ª jornada da Liga NOS. Os Leões, que voltaram a mostrar ter a capacidade necessária para jogos ‘grandes’ como este, estiveram mais uma vez muito fortes no sector defensivo, dando continuidade ao que tem sido o espectacular trabalho da equipa técnica de Rúben Amorim. Com este resultado, o Sporting CP continua com os mesmos dez pontos de vantagem para o FC Porto, ainda que o segundo classificado, logo atrás do emblema de Alvalade, seja agora o SC Braga (a nove pontos de distância). Apesar de tudo, o jogo não foi o mais entusiasmante. As oportunidades claras de golo não abundaram e

Matheus Nunes esteve muito perto de marcar o golo da vitória na segunda parte

muitos dos duelos ficaram presos no meio‑campo, fruto das pressões altas de parte a

parte com intenção de ganhar o desafio. Numa das raras jogadas com algum perigo,

Liga NOS

P

J

V

E

D

G

1.º Sporting CP

55

21

17

4

0

42‑10

2.º SC Braga

46

21

15

1

5

39‑21

3.º FC Porto

45

21

13

6

2

45‑22

27 de Fevereiro de 2021 | Liga NOS ‑ 21.ª jornada | Estádio do Dragão

FC PORTO

0‑0

SPORTING CP

(0‑0 ao intervalo)

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Pedro Porro, Gonçalo Inácio, Sebastián Coates [C], Zouhair Feddal, Nuno Mendes (Matheus Reis, 86’), João Palhinha, João Mário (Jovane Cabral, 86’), Pedro Gonçalves, Nuno Santos (Matheus Nunes, 64’) e Tiago Tomás (Bruno Tabata, 70’). Suplentes não utilizados: Luís Maximiano [GR], Luís Neto, João Pereira, Vitorino Antunes e Daniel Bragança. Treinador: Rúben Amorim. Disciplina: cartão amarelo para Nuno Mendes (26’) e Zouhair Feddal (54’).

aos cinco minutos, Pedro Gonçalves lançou Tiago Tomás na perfeição com um grande passe, mas este último não conseguiu servir Nuno Santos. Do outro lado, aos 27 minutos, Manafá atirou para defesa de Antonio Adán. A cerca de dez minutos do intervalo, foi Taremi, avançado do FC Porto, a tentar o golo, mas o remate saiu para fora depois de desviar num defesa. No canto que se seguiu, o mesmo Taremi cabeceou à baliza, mas Adán agarrou. Terminou assim uma primeira parte com pouco para contar, muito devido à grande dificuldade que os dois conjuntos exibiam na fase de construção. Em destaque estavam, claramente, João Palhinha e João Mário. Se o primeiro foi um ‘monstro’ no meio‑campo, não dando

espaço a nenhum adversário e parecendo ter vinte pernas, o segundo foi um dos poucos dentro das quatro linhas (dos dois lados) que conseguia jogar de forma pensada. O FC Porto regressou dos balneários convicto de que ia facturar nos minutos seguintes e bem o tentou, mas sempre sem sucesso. Primeiro foi Zaidu, com um remate cruzado, a atirar para fora e depois Marega, em zona perigosa, a falhar igualmente o alvo. Aos 57 minutos, grande oportunidade de golo para os dragões, mas Taremi falhou de forma inacreditável. Rúben Amorim começou a mexer na equipa, lançando Matheus Nunes, primeiro, e Bruno Tabata, pouco depois, para os lugares de Nuno Santos e Tiago Tomás, respectivamente. E foi precisamente Matheus Nunes que, aos 73 minutos,


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João Palhinha foi um dos melhores em campo Outro elemento em destaque foi João Mário

teve nos pés a melhor oportunidade de golo para os Leões – enorme arrancada em contra‑ataque pela direita por parte do camisola 8, que deixou todos os adversários para trás e, na cara de Marchesín, rematou ligeiramente por cima. Seria um verdadeiro golaço do médio Sportinguista. Até ao final, destaque para mais algumas tentativas de Taremi na área verde e branca, mas com o destino habitual: para fora ou para as mãos de Adán.

O 0‑0 prevaleceu mesmo e os pontos do clássico foram divididos entre Sporting CP e FC Porto, o que faz com que a diferença entre os dois na tabela classificativa se mantenha nos dez pontos. Com a vitória do SC Braga no tereno do CD Nacional (1‑2), os minhotos ultrapassaram os dragões e são agora a equipa que está mais perto do líder Leonino. Ainda assim, a diferença ainda é de nove pontos entre Sporting CP e SC Braga.

RÚBEN AMORIM: “FIZEMOS UM JOGO MUITO ADULTO E CONSISTENTE” No final da partida, Rúben Amorim respondeu às perguntas dos jornalistas na conferência de imprensa. “Defensivamente estivemos bem, mas revelámos algumas dificuldades em chegar ao último terço e temos de levar a bola até lá. O Tiago Tomás está muito melhor, mas é júnior e tem de crescer. Saímos bem algumas vezes, mas temos de melhorar na capacidade de ter a bola no último terço. Defrontámos uma grande equipa, a Juventus FC sofreu aqui dois golos e nós voltámos a não sofrer nenhum”, começou por dizer o técnico dos Leões. Para Rúben Amorim, partidas destas são muito importantes para jovens como Gonçalo Inácio ou Nuno Mendes e a resposta foi muito positiva. “São muito novos e são jogos de grande intensidade. O Nuno Mendes jogava contra miúdos e agora joga contra o Corona, o Marega, o Manafá... Fizemos um jogo muito adulto e consistente e podíamos ter marcado na oportunidade do Matheus [Nunes], temos muito a melhorar, mas estou muito orgulhoso”, admitiu. “Foi um jogo combativo e difícil. Não foi muito espectacular, mas foi mais uma partida competente da jovem equipa do Sporting CP, que está no bom caminho”, lembrou.

HOMENAGEM A QUINTANA As duas equipas prestaram homenagem a Alfredo Quintana, guarda‑redes da equipa de andebol do FC Porto e da selecção nacional portuguesa que faleceu na última sexta‑feira, ao cumprirem um minuto de silêncio antes do apito inicial no Estádio do Dragão.


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FUTEBOL ANÁLISE

A CLASSE DO NOSSO JOÃO “MÁGICO”

Rodrigo Pais de Almeida

Entrando com os onzes que todos esperavam, o FC Porto e o Sporting Clube de Portugal tinham para este jogo perspectivas, responsabilidades e objectivos bem diferentes. De um lado a equipa nortenha com a ambição de encurtar a distância para o líder, com responsabilidade acrescida de ser o Campeão Nacional em título e com o objectivo de pressionar o Sporting CP a claudicar ao final de 21 jornadas sem conhecer a derrota. Do outro, um líder da Liga NOS inesperado, invicto, a melhor defesa de todas as ligas de topo na Europa, e que entrava no Estádio do Dragão com folga, mas a saber que no futebol as coisas mudam num ápice, pelo que não podia deixar de ser ambicioso. O encaixe das equipas foi total. O FC Porto tirou Luiz Diaz da equipa titular, como se esperava, fazendo regressar Otávio. Este foi adiantado com a ajuda de Sérgio Oliveira para jogar entre linhas, tentando ganhar espaços nas costas de Pedro Gonçalves e de João Mário no meio-campo para dar superioridade em cima de João Palhinha. Pressionava forte a saída de bola do Sporting CP para tentar provocar o erro e ganhar bolas em terrenos adiantados pois era a única forma de chegar ao último terço uma vez que em construção organizada a superioridade era sempre nula e fácil de anular pelo conjunto verde e branco.

O Sporting entrava com o seu esquema habitual, solidificando a equipa numa base defensiva muito organizada e corrigindo posicionamentos de aglomeração defensiva face ao último jogo da Taça da Liga. À já tradicional estratégia ofensiva do FC Porto de “Kick and Marega”, que agora encontrou em Taremi o parceiro para acrescentar incerteza no corredor onde tentam essa profundidade aleatória, Rubén Amorim deixou sempre superioridade numérica com elementos a guardar os espaços atrás dos sucessivos confrontos individuais típicos neste tipo de partidas, e a sua linha defensiva muito coordenada a provocar adiantamentos deixando os avançados do adversário acima da linha de fora-de-jogo. O acerto defensivo da linha de três bem secundada pelo “Polvo” João Palhinha, que ia dando uma aula de como um jogador pode controlar dois adversários (alguém deu por Otávio e Sérgio Oliveira?), eram complementados na primeira parte por muita qualidade na conservação da bola de João Mário e pelos golpes nas diagonais que infligiam Nuno Santos e Pedro Gonçalves. Uma palavra para o ainda júnior Tiago Tomás que, numa batalha épica perante Pepe e Mbemba, segurava ambos e não os deixava com um segundo de descanso. A primeira parte acabava com equilíbrio na posse de bola e um remate à baliza por parte do FC Porto. O Sporting CP ia segurando tranquilamente um resultado que lhe convinha, sem riscos desnecessários, e à espera da oportunidade que lhe poderia dar a chave de ouro quando e se aparecesse. A segunda parte foi cópia fiel da primeira. O FC Porto assustou o dobro das vezes do que na primeira parte, mas foram apenas duas, e ambas

em situações de perda de bola por parte de jogadores do Sporting CP (uma forçada e outra não). O Sporting CP esperou pela tal oportunidade que poderia surgir quando a pressão dos minutos se começasse a sentir no FC Porto, e na melhor ocasião da partida Matheus Nunes quase sentenciava o jogo. O Sporting CP a jogar simples e a melhorar na saída com bola, destacando-se aquele que foi para mim o MVP da partida: João Mário. Joga com o tempo de ter e não ter bola, usa a leveza dos espaços que existem e que quer criar, dá segurança à equipa com bola, mas surpreende pela ocupação de espaços sem ela, domina o terreno de jogo mesmo quando a bola

pede um pontapé para a frente e ele perde tempo a acarinhá-la, e mesmo perante superioridades do adversário ele não cede à tentação de se livrar da sua fiel amiga a quem parece estar umbilicalmente ligado desde o dia em que nasceu. Ninguém trata a bola como o João “Mágico”. A excelência da sua exibição neste jogo é digna da palavra que melhor o caracteriza, Classe. E esta não se aprende,

ou se nasce com ela ou nunca a encontramos. Nota final para mais uma narrativa que tentaram construir sobre este jogo. Que o FC Porto tinha jogado muito futebol e o Sporting CP apenas praticado antijogo. Do FC Porto, Campeão Nacional em título, esperava-se mais, muito mais. A classificação exigia mais de quem tinha a derradeira oportunidade de encurtar distâncias a depender apenas da sua performance. Depois das palavras de confiança reveladoras do conhecimento do seu treinador acerca da simplicidade de processos da equipa Leonina e de como a contrariar, não esperava uma equipa montada em função apenas de como joga o adversário.

Se os adeptos esperavam um FC Porto autoritário, dono e senhor do jogo, e a encostar às cordas os jovens jogadores do Sporting CP, ficaram decepcionados. O que se viu foi uma equipa montada por Sérgio Conceição para não conceder golos ao líder da Liga NOS, fosse em contra-ataque, no explorar dos corredores ou da profundidade, não para desmontar a equipa do Sporting CP como competia a

quem dependia do resultado do jogo para se aproximar. E quando, em desespero, nos últimos 12 minutos decidiu mexer na equipa, desorganizou-se, eclipsou-se e não criou nenhuma situação de perigo, dando inclusive ao Sporting CP a oportunidade que procurava para resolver o jogo, expondo-se ao contraataque e que Matheus Nunes numa arrancada espectacular falhou por milímetros na cara de Marchesín. Factos são estes, o FC Porto fez muito pouco para quem dependia deste jogo para sobreviver como o seu treinador fez questão de enquadrar e motivar as suas tropas na antevisão do mesmo. E quando fez, deu ao Sporting CP o que ele pretendia, a oportunidade do jogo. Factos são factos. Demagogia que fique para os que teimam em não pensar pela sua própria cabeça. Dos três clássicos jogados nesta temporada, este foi o jogo com mais tempo jogado, com mais percentagem de tempo útil de jogo, com menos faltas no total e aquele em que o Sporting CP menos faltas cometeu! Se o Sporting CP podia ter feito mais? Podia. Se devia? Obviamente que não! A estratégia para além de ser a certa deu provas de uma confiança ilimitada nos seus jovens jogadores, num sistema defensivo com provas dadas (apenas dez golos sofridos em 21 jornadas da Liga NOS, defesa menos batida de todas as Ligas de topo na Europa) e numa equipa segura, compacta e coesa. O Sporting CP entrou líder no estádio do Campeão Nacional em título, com dez pontos de avanço, e saiu exactamente nas mesmas condições e com menos uma jornada em disputa! Venham as 13 jornadas que faltam, e onde vai um, vamos continuar a ir todos!



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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL

UM ANO DE RÚBEN AMORIM TREINADOR ESTREOU-SE NO DIA 8 DE MARÇO DE 2020 NO COMANDO TÉCNICO DO SPORTING CP. VITÓRIA FRENTE AO CD AVES FOI A PRIMEIRA DAS 29, ATÉ AO MOMENTO, EM 40 JOGOS. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: José Lorvão

Rúben Amorim chegou ao comando técnico da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal há um ano, estreando-se no banco de suplentes no dia 8 de Março de 2020 no Estádio José Alvalade diante do CD Aves (2-0). O jovem treinador, proveniente do SC Braga, começou aí uma caminhada que tem mudado o futebol do Sporting CP para melhor e feito a diferença, quer dentro de campo com o seu 3-4-3, quer fora dele devido à sua comunicação assertiva, nomeadamente nas conferências de imprensa. “Estou ciente de que é um grande desafio, mas acredito muito no Clube e conheço-o porque nem só estando cá dentro se percebe a sua grandeza. (…) É um orgulho enorme estar nesta casa e defender estas cores. Sei o que o Sporting CP é, independentemente do momento. Acredito no Clube

e espero que acreditem em mim. O meu foco é no trabalho. Posso tentar convencer os Sportinguistas que não acreditam em mim, mas no futebol só interessa quem ganha. Estou preparado para este desafio. Sei que há uma grande exigência, mas vou dar o máximo para honrar este convite”, disse Rúben Amorim quando chegou e, um ano depois, percebe-se que estava pronto para este enorme desafio. Em 40 jogos como treinador do Sporting CP, Rúben Amorim soma 29 vitórias, sete empates e apenas quatro derrotas, tendo já conquistado um troféu – a Taça da Liga 2020/2021. Nesta temporada, a primeira com todo o cunho da equipa técnica que lidera, em 29 partidas o treinador soma 23 vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas. Derrotas essas que, infelizmente, acabaram por custar a eliminação na Liga Europa e na Taça de Portugal. Ainda assim, no Campeonato Nacional, o Sporting CP de

Rúben Amorim mantém-se invencível à 21.ª jornada. Com uma equipa cheia de juventude e alguma experiência, em 21 jogos já disputados, o Sporting CP venceu 17 e empatou quatro, marcou 42 golos – sendo o segundo melhor ataque da prova – e é também a melhor defesa, com apenas dez golos sofridos. Tudo isto coloca os Leões na liderança isolada da Liga NOS, com 55 pontos, mais nove do que o segundo classificado, o SC Braga. Além dos resultados, Rúben Amorim tem marcado também a diferença pelo discurso e até foi ele quem deu o mote “onde vai um vão todos”. E é com esse espírito, e com o jovem treinador no comando técnico da equipa Leonina, que jogadores e adeptos têm ido na mesma direcção, numa altura em que os Sportinguistas não podem desfrutar do Sporting nas bancadas. Aconteça, por isso, o que acontecer até ao final desta temporada, há um antes e um depois de Rúben Amorim.

DE OLHO NUMA NOVA SÉRIE DE VITÓRIAS SPORTING CP QUEBROU A ÚLTIMA SÉRIE VITORIOSA COM O EMPATE NO DRAGÃO E RECEBE AGORA O CD SANTA CLARA, ADVERSÁRIO COM QUEM NUNCA PERDEU. O OBJECTIVO É SOMAR MAIS TRÊS PONTOS E MANTER A DIFERENÇA DE NOVE PARA O SEGUNDO CLASSIFICADO. Texto: Maria Gomes de Andrade

Depois do empate no Dragão, diante do FC Porto (1-1), a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal regressa a casa com a intenção de retornar também às vitórias, após a série de oito jogos a vencer – seis para a Liga NOS – quebrada na ronda anterior. O adversário que se segue é o CD Santa Clara, que ocupa actualmente a sétima posição do Campeonato Nacional, resultado de oito vitórias, quatro empates e nove derrotas, tendo até este momento sofrido o mesmo número de golos que marcou – 23. Na última jornada, após as derrotas com o SC Braga e Gil Vicente FC, a formação insular, orientada por Daniel Ramos, voltou a vencer na recepção à equipa sensação deste campeonato, o FC Paços Ferreira, por 3-0 com golos de Allano, Cryzan e Carlos Júnior. Espera-se, por isso, que o CD Santa Clara apareça motivado em Alvalade para

jogar perante uma equipa que nunca venceu. Na primeira volta do campeonato, o Sporting CP foi aos Açores vencer por 1-2 com golos de Pedro Gonçalves – que é o melhor marcador da Liga NOS, com 14 golos –, tendo Thiago Santana, que entretanto deixou o CD Santa Clara, ainda empatado a partida. Este será o 12.º encontro entre os dois emblemas, havendo claro favoritismo dos Leões, que nunca perderam e que somam nove vitórias em 11 jogos, tendo-se registado o empate em duas ocasiões – em 1999/2000 e em 2001/2002, épocas em que o Sporting CP foi Campeão Nacional. Desta vez, o título ainda está longe de estar decidido, mas os Leões mantêm-se na liderança isolada da Liga NOS, com mais nove pontos do que o segundo classificado, e é com essa vantagem que querem fechar a jornada 22 da prova.

ÚLTIMO ONZE DO CD SANTA CLARA Sagna

Marco Pereira Fábio Cardoso

Morita

Rúben Amorim estreou-se com uma vitória e soma 29 em 40 jogos

Allano

Villanueva

Anderson Carvalho Cryzan

Mansur Lincoln

Carlos Júnior


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SUB‑23

EQUIPA B

INFELICIDADE LEONINA RESULTA EM NOVO EMPATE

JOVENS LEÕES SEGUEM IMPARÁVEIS NUM JOGO MUITO DISPUTADO, A EQUIPA B DEU MAIS UMA PROVA DE FORÇA E MATURIDADE, DESTA VEZ FRENTE AO GD FABRIL, VENCENDO COM GOLOS DE BRUNO PAZ E NUNO MOREIRA. Texto: Xavier Costa Fotografia: Mário Vasa

AUTOGOLO DE RODRIGO RÊGO DEIXOU VITÓRIA SC EM VANTAGEM, CAPITÃO HEVERTTON SANTOS FEZ O 1‑1. Texto: Maria Gomes de Andrade

A equipa sub‑23 de futebol do Sporting Clube de Portugal empatou, na passada sexta‑feira, a uma bola diante do Vitória SC em jogo referente à 11.ª jornada da fase de apuramento para a Taça Revelação. Numa primeira parte sem grandes oportunidades, a formação da casa, quinta classificada da competição, esteve mais ameaçadora, mas só chegou ao golo numa infelicidade de Rodrigo Rêgo, aos 32 minutos. O defesa Leonino tentou o corte, após um cruzamento da esquerda, mas colocou a bola na própria baliza, dando vantagem ao Vitória SC ao intervalo. Com a desvantagem no marcador, coube aos comandados de Filipe Pedro irem atrás do resultado e o empate chegou aos 58 minutos com um golo de

Hevertton Santos. Boa jogada verde e branca com Paulo Agostinho a atrasar para o capitão que, após bom trabalho individual à entrada da área, rematou rasteiro e de pé esquerdo para o primeiro poste da baliza vimaranense. Os Leões, que nas duas últimas rondas tinham empatado diante do CD Cova Piedade e do Rio Ave FC, ainda tentaram virar o resultado, mas sem sucesso. Daniel Rodrigues, que tinha entrado para o lugar de Duarte Carvalho, dispôs de uma boa ocasião, aos 89 minutos, num remate fortíssimo fora da área, mas o guardião do Vitória SC segurou o empate. Com este resultado, o Sporting CP, que este sábado recebe a Associação Académica de Coimbra, é terceiro classificado, a um ponto do segundo lugar que dá acesso à disputa da Taça Revelação.

Ap. Taça Revelação

P

J

V

E

D

G

1.º SL Benfica

32

10

6

3

1

20‑10

2.º Portimonense SC

25

10

7

1

2

17‑12

3.º Sporting CP

24

11

4

5

2

21‑17

26 de Fevereiro de 2021 | Apuramento Taça Revelação – 11.ª jornada | Campo Gémeos Castro

VITÓRIA SC

1 ‑1

Rodrigo Rêgo (autogolo 32’)

(0‑1 ao intervalo)

A equipa B do Sporting Clube de Portugal visitou, no passado domingo, o GD Fabril e venceu por 0‑2 no jogo da 18.ª jornada da série G do Campeonato de Portugal. Em apenas sete dias, este foi o terceiro jogo da formação verde e branca, todos fora e em relvados sintéticos. Antes do apito inicial, e depois de já terem recusado a transmissão da partida em directo na Sporting TV, o GD Fabril impediu a entrada no Estádio João Pedro aos jornalistas do canal dos Leões com o respectivo material, impossibilitando a gravação dos respectivos noventa segundos de direito à informação. No final do encontro, a Sporting TV foi também impedida de recolher as declarações dos intervenientes fora do recinto de jogo. Já com a bola a rolar, a entrada em campo não podia ter sido melhor para a formação Leonina. Com menos de dois minutos decorridos, o capitão Bruno Paz inaugurou o marcador ao concluir, à segunda tentativa, uma transição rápida. Cinco minutos depois, num lance similar, Loide Augusto atirou ao ferro. O GD Fabril tentou

Campeonato de Portugal P

Perto do fim, Nuno Moreira resolveu o jogo de livre directo

reagir, mas sem desmontar a organização defensiva dos Leões, que são a formação menos batida da série G, com apenas cinco golos sofridos – nenhum deles fora de casa. Os Leões ameaçavam quando conseguiam acelerar o jogo, sobretudo pelos corredores laterais. Dessa forma, João Oliveira serviu Tiago Rodrigues, mas faltou o desvio decisivo. Depois de uma primeira parte marcada por muitos duelos, o 0‑1 seguiu para o intervalo. O segundo tempo, porém, abriu com uma oportunidade do GD Fabril de livre directo, negada pelo guardião verde e branco. Na resposta, Tomás Silva, em boa posição, atirou ao poste e, daí em diante, o conjunto de Filipe

J

V

E

D

G

1.º CF Estrela Amadora

40

17

12

4

1

26‑9

2.º Sporting CP*

38

16

11

5

0

24‑5

3.º Oriental Dragon FC

28

16

8

4

4 21‑10

*A tabela não tem em conta o jogo Sporting CP vs. CO Montijo, disputado ontem à noite, após a hora de fecho desta edição.

SPORTING CP Hevertton Santos (58’)

Sporting CP: Diego Callai [GR], Rodrigo Rêgo, Hevertton Santos [C], Samuel Lobato (Diogo Cabral, 66’), João Daniel, Gonçalo Costa, Rafael Fernandes, Paulo Agostinho (Youssef Chermiti, 79’), Duarte Carvalho (Daniel Rodrigues, 79’), Lucas Dias e Joelson Fernandes. Suplentes não utilizados: Vasco Gaspar [GR], Babacar Fati, Roberto Martínez, Tiago Santos, Chico Lamba e Nicolai Skoglund. Treinador: Filipe Pedro. Disciplina: cartão amarelo para Rodrigo Rêgo (41’) e Hevertton Santos (77’).

Celikkaya controlou o encontro, mas sem conseguir aumentar a vantagem. Contudo, aos 70 minutos os papéis inverteram‑se. A equipa do Barreiro conseguiu empurrar os Leões para a sua área e desperdiçaram uma oportunidade clara para chegar ao empate. Filipe Celikkaya mexeu na equipa e o recém‑entrado Nuno Moreira ficou perto do golo, que faria, pouco depois, em grande estilo. Com a vantagem mínima no marcador, o jogo continuou vivo até que Nuno Moreira deu um pontapé na incerteza já sobre os 90 minutos. De livre directo, o jovem extremo atirou em arco para o fundo das redes, selando o 0‑2 final e mais três pontos para a equipa B do Sporting CP. O desfecho do jogo de ontem à noite entre a equipa B do Sporting Clube de Portugal e o CO Montijo, partida em atraso da 16.ª jornada da série G do Campeonato de Portugal, só foi conhecido após a hora de fecho desta edição do Jornal Sporting.

28 de Fevereiro de 2021 | Campeonato de Portugal – Série G – 18.ª jornada | Estádio João Pedro

GD FABRIL

0‑2 (0‑1 ao intervalo)

SPORTING CP Bruno Paz (2’) Nuno Moreira (89’)

Sporting CP: André Paulo [GR], João Oliveira, Eduardo Quaresma, João Goulart, Mees de Wit, Rodrigo Fernandes, Bruno Paz [C] (Chico Lamba 90’), Tomás Silva (Dimitar Mitrovski 74’), Elves Baldé (Nuno Moreira 67’), Loide Augusto (Edu Pinheiro 74’) e Tiago Rodrigues. Suplentes não utilizados: Anthony Walker [GR], Edson Silva e Tiago Ferreira. Treinador: Filipe Celikkaya. Disciplina: cartão amarelo para Eduardo Quaresma (47’) e Loide Augusto (74’).


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FUTEBOL FORMAÇÃO

QUADRO DE HONRA

LEÕES DE MÉRITO TAMBÉM NA ESCOLA FUTEBOLISTAS DAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO LEONINAS EM DESTAQUE NO PRIMEIRO PERÍODO ESCOLAR. Texto: Maria Gomes de Andrade

Terminado o primeiro período escolar, numa altura em que, infelizmente, não há competição, foram várias as crianças do Pólo EUL e das Escolas de Formação Sporting, espalhadas pelo país, com resultados muito satisfatórios na escola. O Sporting Clube de Portugal orgulha-se de ter atletas que procuram a excelência quer no futebol, quer na escola, e por

isso esse desempenho foi‑lhes reconhecido e todos eles tiveram direito a um diploma de mérito assinado pelo presidente Frederico Varandas. Para já, são 131 os atletas em destaque na escola em 2020/2021, mas, como acontece todos os anos, o Sporting CP quer ver o número crescer ao longo dos segundo e terceiro períodos escolares.

Infantis A Alexandre Tverdohlebov Simão Sobreira

Tiago Fernandes Timur Zasyaddko Tomás Santos

Infantis B Afonso Redondo Afonso Monteiro Daniel Franco Dinis Barreiros Duarte Caçote Duarte Tomás Francisco Cabeçana Issac Dzeric João Almeida João Morais José Lino Pedro Vieira Santiago Felício Tiago Pinto Tomás Gonçalves

Benjamins B Afonso Fumega Bernardo Busatori Bernardo Lavos César Sousa David Yarosh David Carvalho Diego Macedo Diogo Bastos Dinis Costa Dinis Oliveira Gabriel Vasilca Gaspar Castro Guilherme Fontes Gonçalo Cardoso Gustavo Delgado Gustavo Teixeira João Mela Joaquim Cabeçana Jorge Santana Laurindo Mendonça Martim Sousa Pedro Vidigal Rafael Reis Rodrigo Rocha

Benjamins A Duarte Esteves Gonçalo Almeida Henrique Dias Luca Mello Mateus Palma Martim Teixeira Pedro Alves

Salman Umarji Salvador Costa Salvador Gomes Santiago Santos Simão Margato Tiago Fonte Tiago Gimo Tiago Oliveira Tomás Costa Tomás Cruz Vasco Silva Xavier Santos Traquinas A Afonso Brandão Afonso Meira Aron Vieira Bernardo Cortesão Davi Lima Diego Gonçalves Diego Moreira Dinis Tomás Eduardo Maio Gaspar Kuchel Gonçalo Mendes Gonçalo Santos Gonçalo Peregrino João Ferreira João Leal

Kevin Pinto Leonardo Fernandes Luca Rodrigues Marco Rosa Martim Craveiro Martim Sadala Martim Pinheiro Miguel Caetano Rafael Andrade Rafael Pessoa Rodrigo Alves Rodrigo Rainha Theo Pechir Tiago Lima Tomás Formigo Xavier Ferreira Yuran Sanches Traquinas B Abel Pereira André Cova Dário Dumby David Leman Davi Lima Diego Pinto Duarte Coelho Enzo Lopes Gustavo Carvalho José Ferreira

Lourenço Monteiro Lisandro Vaz Lucas Resende Luís Cardoso Luciano Costin Mateus Santos Martim Janeiro Miguel Lima Rodrigo Carapeta Rodrigo Leirias Rodrigo Monteiro Santiago Santo Simão Branco Vicente Xavier Petizes Bryan Clemente Duarte Porões Erick Pereira Jaydon Ilori Mateus Silva Rodrigo Oliveira Rubim Fortes Pedro Moreira Salvador Brandão Tomás Dias Vicente Balieiro Vicente Silva

ENTREVISTA ALEXANDRA GRAÇA

“QUEREMOS ATLETAS DE REFERÊNCIA E SERES HUMANOS COM COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS, PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E ÉTICAS” Alexandra Graça, psicóloga do futebol de formação do Sporting Clube de Portugal, elogia a postura dos atletas mais novos na escola, assim como a resposta aos desafios colocados pela pandemia. O futebol de formação está parado, mas o Sporting CP mantém a proximidade com os atletas, acompanhando-os quase da mesma forma. Texto: Maria Gomes de Andrade Sim, é um orgulho, sem dúvida. E, por isso, aproveito para congratular os nossos jogadores pelo seu óptimo trabalho. O mérito é deles. Mesmo inseridos num contexto diferente do habitual, demonstraram reais capacidades de adaptação, resiliência e motivação para alcançarem bons resultados e terem sucesso escolar. A mensagem para todos eles é que continuem a trabalhar e a acreditar nas suas capacidades porque com esforço, trabalho e dedicação mais facilmente conseguiremos atingir melhores resultados, seja na escola ou noutras áreas da nossa vida.

Há sempre muitas crianças das escolas de formação do Sporting Clube de Portugal no quadro de honra e este ano, apesar de todo o contexto, não foi diferente. Isso é um orgulho, não é?

Além de ser um orgulho, para o Sporting CP é também algo imprescindível na formação deles... Claro. A educação é imprescindível na formação base deles e, nesse sentido, a escola ocupa o “primeiro lugar”. O sistema educativo tem como objectivo primordial a passagem de um conjunto de valores, conhecimentos e competências que são essenciais para o crescimento e são, também, uma preparação para o futuro. Por isso é muito importante que

os nossos jovens jogadores continuem a dedicar-se nas aprendizagens escolares, pois, futuramente e independentemente do caminho que escolherem, isso será fulcral para o desenvolvimento enquanto indivíduos.

“O SPORTING CP CONTINUA A DAR TUDO E A FAZER TUDO POR ESTAS CRIANÇAS” E só assim estas crianças poderão, também, um dia ser atletas de referência e à imagem do Clube, não é? Exactamente. O Sporting CP não procura formar só atletas, mas seres humanos completos, dotados de diversas competências, assente no lema “Formar homens para formar jogadores íntegros e competentes na vida e no campo!”. O objectivo é olharmos para um atleta de referência e vermos que, para lá da sua qualidade técnica, é um ser humano com competências académicas, psicológicas, sociais e éticas.


SPORTING 3809 - 13

Por isso mesmo, nestas idades, sabendo que muitas das crianças vão seguir outro caminho que não o do futebol, o Sporting CP acaba por preocupar-se mais com o futuro delas do que com o projecto da formação... Sim, o nosso foco nestas idades incide maioritariamente no acompanhamento escolar, psicológico e social. Em termos escolares, importa-nos acompanhar o seu trajecto e evolução e, se for necessário, disponibilizar um espaço para a realização dos trabalhos de casa, estudo e acompanhamento de dificuldades existentes. Na valência psicológica, disponibilizamos avaliação e acompanhamento psicológico às diferentes problemáticas que surjam e por último, na vertente social, o acompanhamento e apoio às famílias mais carenciadas. Ou seja, pretendemos formar e acompanhar o crescimento dos nossos jovens atletas e das suas famílias, independentemente do seu caminho no futuro.

“PANDEMIA? O SPORTING CP TEM FEITO TODOS OS ESFORÇOS PARA MANTER E REFORÇAR O APOIO AOS JOGADORES E ÀS RESPECTIVAS FAMÍLIAS” E numa altura de tanto isolamento e de tantas restrições, como é que o Sporting CP e, em particular a Alexandra Graça e os restantes psicólogos, têm acompanhado estas crianças? É uma questão de nos adaptarmos à realidade actual e mantermos o foco positivo. A nossa área de actuação mantém os mesmos objectivos, mas de forma virtual. O nosso contacto continua a ser próximo, com contactos regulares via plataforma ‘Zoom’ com os jogadores que têm acompanhamento psicológico e contactos telefónicos com as famílias para termos um maior conhecimento das suas realidades e sabermos como atravessam este período de confinamento de forma a podermos responder da melhor forma às necessidades. As formações via ‘Zoom’ também se têm revelado positivas e acabam por ser outra forma de mantermos esta proximidade, que é tão importante para nós. Ainda assim, está a ser difícil de gerir ou não? Não. O Sporting CP tem feito todos os esforços para manter e reforçar o apoio aos jogadores e às respectivas

famílias. Temos uma óptima equipa de trabalho e, mediante os recursos disponíveis, temos conseguido dar resposta às necessidades dos nossos jogadores. Os movimentos estão condicionados há quase um ano. Como é que as crianças do futebol do Sporting CP estão a lidar com isso? É uma situação desafiante e atípica e por isso, por vezes, surgem sentimentos de frustração, impaciência e muita saudade. De uma forma geral, parece-me que os nossos atletas têm conseguido lidar bem com a situação, colocando o seu foco na paixão que têm pelo futebol e em dar continuidade aos treinos e às suas aprendizagens. Tem sido um teste real à sua capacidade de resiliência e de superação. E teremos no futuro, como já muito se falou, problemas ao nível mental, social e psicomotor? Penso que é cedo para certezas. Prefiro que nos foquemos no momento presente, nas situações que nos ocorrem e como podemos actuar, sob uma perspectiva tanto de prevenção como de intervenção. Acredito que agora esta seja a melhor forma de actuarmos, para minimizar alguns desses possíveis problemas. Que resposta está a dar o Sporting CP para atenuar o impacto das limitações da pandemia nestas crianças? O Sporting CP procura estar actualizado sobre a situação actual do atleta, quer familiar, quer escolar e psicológica. Nesse sentido, e consoante a necessidade verificada, actuamos nas valências que forem necessárias. Temos mantido um contacto próximo e constante com as famílias e atletas, de forma a avaliarmos e acompanharmos as diversas situações que surgem.

“SOMOS UM CLUBE, UMA FAMÍLIA” Nesse sentido, os pais dos atletas mais novos do Sporting CP podem estar tranquilos? Sim. O Sporting CP continua a dar tudo e a fazer tudo por estas crianças. Continuamos atentos e disponíveis para acompanhar e orientar a vida deles. À luz dos nossos valores e princípios de solidariedade, entreajuda, amizade, persistência e superação, continuamos a ser uma grande família e os nossos objectivos colectivos continuam firmes e presentes no nosso dia-a-dia. Somos um Clube, uma família.

OBRIGADO, AGENOR FERNANDES Agenor Rodrigues Fernandes, director de equipa no Pólo EUL e colaborador do Sporting Clube de Portugal entre 2007 e 2015, faleceu no passado mês de Fevereiro. Sócio desde 1959, com o número 913-0, Agenor Fernandes acompanhou durante vários anos as equipas de benjamins e infantis de futebol do Sporting CP e era presença assídua quer no estádio, quer no pavilhão para acompanhar as diversas modalidades Leoninas. Aos familiares e amigos, Clube e o Jornal Spor‑ ting endereçam as mais sentidas condolências.

OPINIÃO

ATÉ SEMPRE, MARIA JOSÉ VALÉRIO

Juvenal Carvalho

Existem notícias que se do ponto de vista pessoal não a queremos receber, por ter privado algumas vezes com a nossa Zezinha, como Sportinguista é como que um punhal no coração do nosso Leão a confirmação de tão triste momento. Falar da morte de Maria José Valério é falar de uma perda irreparável para o universo Leonino, que dilacera, e que nos deixa atónitos e até incrédulos. Independentemente da geração de cada um de nós, todos os Sportinguistas se curvam à figura da mulher de cabelo verde que respirava Sporting por todos os poros da pele, que entoava a Marcha do Sporting CP, aquela marcha que desde crianças, e transversalmente, desde os netos até aos avós, gritávamos a plenos pulmões ‘Viva o Sporting’ a cada entrada da nossa equipa em campo. A Marcha de Maria José Valério funcionava, e continuará para todo o sempre a funcionar, como uma espécie de “Bíblia Leonina”, para cada um de nós. Temos a letra decorada como se do hino nacional se tratasse. No meu caso particular, recordo cada ida ao nosso estádio enquanto criança,

nos tempos em que ainda pedia ao senhor que calhasse se podia entrar com ele no estádio, e desde o velhinho pião até à central, que era a palmas a compasso que recebíamos a nossa Marcha. Assim continuou até aos dias de hoje e seguramente assim continuará a ser para os vindouros Para onde for, porque no coração de cada Sportinguista ficará eterna, a sempre nossa Maria José Valério irá continuar a cantar e a amar o Sporting CP. Continuará com aquele sorriso lindo a falar de Sporting, a tirar fotos com as pessoas que a abordavam, a espalhar aquele charme que lhe era tão peculiar. A maldita COVID-19 levou a nossa Leoa, mas não levou as recordações e o respeito de quem se curva a uma Mulher que entrará na galeria dos imortais ao lado de tanta lenda que o nosso secular Sporting Clube de Portugal já viu partir, numa história imensa e de uma valia sem paralelo. Minha querida Maria José Valério, numa confidência. Estou perto do momento de ser avô. E quanto quero com o meu neto cantar a nossa Marcha e gritar ‘Viva o Sporting’. Porque a marcha é de todos nós. Descanse em paz Leoa!

P.S. – Alfredo Quintana partiu jovem. Com ele partiu muito do andebol português, país onde se radicou muito cedo, e onde era um “monstro” na baliza do nosso rival FC Porto. Até sempre, Alfredo Quintana.


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FUTEBOL FEMININO

LEOAS ESTÃO NA FINAL DA TAÇA DA LIGA NUM JOGO MUITO EQUILIBRADO, A EFICÁCIA DE ANA CAPETA RESOLVEU O ENCONTRO FRENTE AO SC BRAGA E CARIMBOU O LUGAR DAS LEOAS NA FINAL DE 17 DE MARÇO. Texto: Xavier Costa Fotografia: José Lorvão

Na meia‑final da Taça da Liga, a equipa principal de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal bateu o SC Braga, na passada quarta‑feira, por 2‑1, garantindo um lugar na final, onde terá pela frente o rival SL Benfica. Comparativamente ao último onze, Susana Cova, treinadora das Leoas, promoveu apenas duas alterações, oferecendo a titularidade a Ana Borges e a Joana Marchão nos lugares ocupados por Carolina Mendes e Alicia Correia na anterior partida, frente ao Clube

Condeixa [ver caixa], para a quinta jornada da fase de apuramento de campeão da Liga BPI. Antes do apito inicial, cumpriu‑se um minuto de silêncio em homenagem a Maria José Valério, célebre voz da “Marcha do Sporting CP”, falecida nesse mesmo dia. Já com a bola a rolar, a primeira grande oportunidade de jogo pertenceu ao SC Braga e surgiu logo nos instantes iniciais, mas Patrícia Morais foi rápida a reagir. A resposta Leonina não tardou, mas o cabeceamento de Ana Capeta ficou nas mãos de Marie Hourihan,

guarda‑redes bracarense. Depois, o jogo disputou‑se muito no meio‑campo com as duas equipas a procurarem pressionar e encurtar os espaços ao adversário, obrigando a vários erros de parte a parte. Tudo mudou perto dos 30 minutos, quando Andreia Jacinto – em destaque no centro do terreno – conseguiu driblar várias adversárias até ser travada em falta. Surpreendendo o SC Braga, o livre, em zona lateral, foi batido rasteiro e para a entrada da área, onde apareceu o pé esquerdo de Nevena Damjanović para fazer, em arco, o 1‑0. Contudo, pouco antes do intervalo, o conjunto visitante chegaria ao empate através de Laura Luís, que finalizou uma transição rápida. Mais fortes e mais rápidas nos duelos,

as atletas bracarenses estiveram por cima no reatamento do encontro. Ainda assim, as Leoas aguentaram o ascendente do SC Braga e perto dos 70 minutos responderam com eficácia. Sobre a esquerda, Raquel Fernandes cruzou tenso e Ana Capeta voou para o 2‑1. Daí em diante, o desgaste foi notório em ambas as formações e as decisões tomadas já não eram as melhores. No entanto, a equipa verde e branca mostrou‑se segura até ao apito final e garantiu a vitória. Depois de terem deixado o Clube Condeixa pelo caminho, nos quartos‑de‑final, as Leoas de Susana Cova ultrapassaram o SC Braga e reservaram um lugar na final da Taça da Liga desta temporada, a 17 de Março, onde vão encontrar o SL Benfica.

TERCEIRO TRIUNFO CONSECUTIVO NA LIGA BPI No passado domingo, a equipa de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Clube Condeixa por 1‑0, na quinta jornada da fase de apuramento de campeão da Liga BPI. Desde o início, as Leoas assumiram a iniciativa e empurraram a formação de Condeixa‑a‑Nova para o seu meio‑campo defensivo. Apesar do claro domínio verde e branco, impondo o seu jogo, ligando e progredindo com

qualidade usando os três corredores, o conjunto de Susana Cova mostrou‑se muito impreciso no primeiro tempo e incapaz de desfazer o nulo. Embora na segunda parte se tenha mantido um jogo de sentido único – mérito também para Liliana Almeida, guardiã do Clube Condeixa – a partida só ficou decidida aos 61 minutos, quando o autogolo de Sony, defesa das visitantes, selou o triunfo verde e branco.

Liga BPI – Apur. Campeão

P

J

V

E

D

G

1.º SL Benfica

12

4

4

0

0

16‑2

2.º FC Famalicão

10

5

3

1

1

15‑5

3.º Sporting CP

10

4

3

1

0

9‑2

Ana Capeta fez o 2‑1 final na segunda parte

3 de Março de 2021 | Taça da Liga – Meia‑final | Estádio Aurélio Pereira

SPORTING CP Nevena Damjanović (30’) Ana Capeta (69’)

2 ‑1 (1‑1 ao intervalo)

SC BRAGA Laura Luís (41’)

Sporting CP: Patrícia Morais [GR]; Mariana Rosa, Bruna Lourenço, Nevena Damjanović, Joana Marchão; Andreia Jacinto, Fátima Pinto (Joana Martins 86’), Tatiana Pinto; Ana Borges, Raquel Fernandes e Ana Capeta (Carolina Mendes 86’). Suplentes não utilizadas: Inês Pereira [GR], Rita Fontemanha, Mónica Mendes, Marta Ferreira, Alicia Correia. Treinadora: Susana Cova Disciplina: Cartão amarelo a Ana Capeta (67’).

28 de Fevereiro de 2021 | Liga BPI – Fase de apuramento de campeão – 5.ª jornada | Estádio Aurélio Pereira

SPORTING CP Sony (autogolo 61’)

1‑ 0

CLUBE CONDEIXA

(0‑0 ao intervalo)

Sporting CP: Patrícia Morais [GR]; Mariana Rosa, Bruna Lourenço, Nevena Damjanović, Alicia Correia (Joana Marchão 45’); Andreia Jacinto, Fátima Pinto (Rita Fontemanha 71’), Tatiana Pinto; Raquel Fernandes, Ana Capeta (Marta Ferreira 71’) e Carolina Mendes (Ana Borges 58’). Suplentes não utilizadas: Inês Pereira [GR], Joana Martins, Mónica Mendes. Treinadora: Susana Cova.



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CANTORA

1933 2021

HOMENAGEM DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

OBRIGADO E ATÉ SEMPRE, MARIA JOSÉ VALÉRIO! A VOZ DA “MARCHA DO SPORTING” PARTIU AOS 87 ANOS. ALMA DE ARTISTA COM CORAÇÃO SPORTINGUISTA, MARIA JOSÉ VALÉRIO DEU MAIS DO QUE A VOZ AO CLUBE E FICARÁ PARA SEMPRE NA HISTÓRIA DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL.

Texto: Luís Santos Castelo, Maria Gomes de Andrade, Pedro Ferreira Fotografia: Centro de Documentação – Museu Sporting

Maria José Valério faleceu, na quarta-feira, 3 de Março de 2021, aos 87 anos. Nome ímpar da história do Sporting Clube de Portugal deixou a sua marca ao longo das últimas décadas, sendo não só voz da “Marcha do Sporting” como dos valores do Clube. Voz inconfundível e imagem singular, com a franja pintada de verde por causa do seu

amor ao Sporting CP, Maria José Valério Dourado, nasceu a 6 de Maio de 1933, na Amadora, numa família de artistas e artista se tornou desde cedo, apesar de querer seguir Direito. Foi o tio e maestro Frederico Valério que a levou a um casting na Emissora Nacional, acabando por ficar e fazer o curso de Preparação de Artistas da Rádio, começando aí uma carreira de sucesso. Em 1950, com apenas 17 anos, cantou no Cinema Tivoli numa festa do Sporting CP, e, anos depois, Manuel

Paião e Eduardo Damas escreveram-lhe a “Marcha do Sporting”, música que se

“A PARTIR DE HOJE, A “MARCHA DO SPORTING” SERÁ CANTADA DO CÉU” FREDERICO VARANDAS tornou um símbolo do Clube. Maria José Valério correu o país e o mundo a interpretar essa canção, assim como as músicas “As Carvoeiras”, “Olha o Polícia Sinaleiro” ou “Menina dos Telefones”, e

participou ainda no teatro de revista no Parque Mayer e no Teatro Variedades, bem como em digressões. Com alma de artista e coração Sportinguista, Maria José Valério foi ao longo das últimas décadas presença assídua no Estádio José Alvalade para ver o seu Sporting CP jogar e actuou variadíssimas vezes nas festas do Clube e dos Núcleos do Sporting Clube de Portugal. Em 2004, foi distinguida com o Prémio Stromp na categoria Especial e recebeu também a Medalha de Ouro da

cidade de Lisboa pelas mãos do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes. Com a sua partida, o Sporting CP ficou mais pobre e perdeu a sua voz mais marcante, que continuará a ecoar a cada jogo no Estádio José Alvalade e no Pavilhão João Rocha, e, tal como escreveu o presidente do Clube, Frederico Varandas, “a partir de hoje, a “Marcha do Sporting” será cantada do céu”. Até sempre e obrigado, Maria José Valério. Viva o Sporting!


SPORTING 3809 - 17

“É UMA REFERÊNCIA DOS IDEAIS DOS FUNDADORES DO CLUBE”

“UM EXEMPLO DE AMOR E DEDICAÇÃO AO SPORTING CP”

“A Maria José Valério é uma das grandes referências do Sporting CP. A sua voz imortalizou a sua paixão pelo Clube. A “Marcha do Sporting” é uma referência e quase não há Sportinguista que não a saiba de cor. Desde há anos que tem sido tocada nos grandes acontecimentos, tanto no Estádio José Alvalade, como nos pavilhões do Sporting CP. Será eterna também por, nos grandes acontecimentos públicos, aparecer sempre com uma referência ao Sporting CP, nomeadamente com a célebre madeixa verde que orgulhosamente sustentava. Foi distinguida com o prémio Stromp especial em 2004 pelos relevantes serviços prestados ao Sporting CP e tive muito gosto em convidá-la para ser parte activa no Centenário do Sporting CP quando fui presidente das comemorações. Vai deixar uma eterna saudade a todos os Sportinguistas porque é uma referência dos ideais dos fundadores do Clube”. Ernesto Ferreira da Silva, ex-presidente do Conselho Fiscal do Sporting CP

“Se tivesse de apontar um exemplo de amor e dedicação ao Sporting CP, escolheria a Maria José Valério. É uma enorme perda, a todos os níveis. Era uma entusiasta Sportinguista e, acima de tudo, uma óptima pessoa e alguém em quem se podia confiar totalmente. Não sei como era a relação dela com o Clube antes de eu me tornar presidente, mas sei que nessa altura passou a ir a muitos jogos em Alvalade e sentava-se sempre na Tribuna Presidencial. Foi o Sporting CP que nos juntou, e a nossa relação poderia ter sido meramente formal, mas não foi. Ela tornou-se numa amiga do coração. Guardo boas recordações dela. Vai deixar saudades, mas ficará para sempre entre nós e na nossa história. Ela e a sua voz. Sem ser dirigente ou atleta, foi e será sempre um nome importante para e do Sporting CP”. António Dias da Cunha, ex-presidente do Sporting CP

“FICARÁ PARA SEMPRE NOS NOSSOS CORAÇÕES E NA HISTÓRIA DO CLUBE” “É uma grande perda para o nosso Clube. A Maria José Valério era a voz do Sporting CP. Sportinguista ferrenha, dotada de grandes valores humanos e morais, sempre animada pela vontade de ajudar o próximo. Pessoa simples, afável no trato, com uma magnanimidade enorme e a sua popularidade nunca afectou a sua naturalidade. Tal como a letra da “Marcha do Sporting”, nós aprendemos a amá-la e a trazê-la no coração. E ela tinha um coração inigualável. Conhecia-a há muitos anos, partilhávamos várias paixões, em particular o Sporting CP, e ela vivia o Clube como poucos. Aprofundámos a nossa amizade em 2018, visitava-a na Casa do Artista e fora dela privámos em inúmeros almoços e noutros convívios, alguns deles promovidos pela Fundação Sporting. Ela acreditava profundamente no sucesso do seu Sporting CP, do nosso Sporting CP, e sempre demonstrou um grande carinho por este Conselho Directivo. Esperava um Sporting CP campeão e todos faremos tudo para lhe conceder esse desejo. Vamos ter muitas saudades dela. Ficará para sempre nos nossos corações, na nossa memória colectiva e na história do Clube. E, para terminar, nada melhor do que usar as suas palavras para a homenagear: ‘E gritem todos comigo, Viva ao Sporting’”. Maria Serrano, membro do Conselho Directo do Sporting CP

“TINHA O MAIOR CORAÇÃO QUE CONHECI E UMA BONDADE EXTREMA” “A Maria José Valério foi uma enorme amiga. Tinha o maior coração que conheci e uma bondade extrema. Dava presentes a toda a gente, muitos deles com Leões e o verde à mistura, e eu dizia-lhe que nós é que lhe devíamos dar presentes a ela. Mas ela era mesmo assim: generosa. Preocupava-se mais com os outros do que com ela e por isso ligava várias vezes a pedir ajuda para esta ou outra pessoa, chegando até a chorar. Era uma mulher incrível e uma Sportinguista fanática. Sem limites, mas educada e com imenso respeito para com os adversários. Amava o Sporting CP acima de tudo e o Clube era tudo para ela. Ficará imortalizada com a “Marcha do Sporting” e penso que a maior homenagem que lhe poderemos fazer é mesmo manter essa música para sempre. Da próxima vez que formos campeões, festejará lá de cima”. Pedro Santana Lopes, ex-presidente do Sporting CP

“ERA DAQUELAS SPORTINGUISTAS QUE ESTAVA SEMPRE AO LADO DO CLUBE” “Deixa o legado da “Marcha do Sporting”, que era cantado por ela com o entusiasmo próprio de uma Leoa e de uma pessoa simpatiquíssima que era tão Sportinguista que até pintou o cabelo de verde. No meio artístico, foi das colegas mais simpáticas que conheci. Ligava sempre no dia de aniversário, no Natal e em ocasiões mais tristes. A ‘Zezinha’ era uma pessoa excepcional. Tenho muita pena que tenha desaparecido, e acredito que esse seja o sentimento de todos os Sportinguistas e não só. É um dia muito triste para o Sporting CP. Era daquelas Sportinguistas que, mesmo que o Sporting CP ou quem o representa fizesse asneiras, estava sempre ao lado do Clube”. João Braga, fadista e Sportinguista

“SENTIA O SPORTING CP DE UMA MANEIRA FANTÁSTICA” “Quando soube da sua morte, emocionei-me. Fartei-me de chorar. É um dia muito triste para mim. Conheci a Maria José Valério há muitos anos, ela foi muitas vezes actuar aos Rugidos de Leão – e foi galardoada com o respectivo prémio – e também foi várias vezes ao Museu de Leiria. Era de uma simpatia extrema e sentia o Sporting CP de uma maneira fantástica. A “Marcha do Sporting”, que ela tão bem interpretava, é uma homenagem ao Sporting CP, a ela própria, e é a maior mensagem de Sportinguismo que ela pode deixar. A partir de agora, sempre que ouvir a “Marcha do Sporting” vai‑me cair uma lágrima de emoção pela pessoa que ela era e pelo Sportinguismo que tinha”. Bernardes Dinis, responsável pelo Museu Sporting de Leiria

“VAI FICAR PARA SEMPRE NA HISTÓRIA DO SPORTING CP” “Muitas vezes quando ia ver jogos estava com a Maria José Valério na tribuna presidencial. Fiz várias visitas e estive em jantares de Núcleos SCP em que ela também estava, sempre a cantar a Marcha do Sporting CP. Era uma pessoa que admirava, até pelo seu Sportinguismo, imortalizado pela célebre Marcha que todos nós gostamos de cantar. É de lamentar uma perda tão grande como esta e gostaria de endereçar os meus pêsames à família. Maria José Valério vai ficar para sempre na história do Sporting CP pois era uma grande figura do nosso Clube”. Manuel Fernandes, ex-jogador e ex-treinador do Sporting CP

“ESPÍRITO EXTRAORDINÁRIO E UM SPORTINGUISMO ÚNICO” “Recordo a Maria José Valério como uma óptima pessoa, com um espírito extraordinário e um Sportinguismo único. Para mim, ela será sempre a banda sonora da vida do Sporting CP e a Marcha que celebrizou não ficará só no nosso ouvido, pois será sempre a invocação de uma música ou coreografia e um ânimo para a alma Sportinguista”. Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting CP

“UM SÍMBOLO DO SPORTING CP, UMA PESSOA INESQUECÍVEL” “Para mim, a Maria José Valério é um símbolo do Sporting CP, é o Sporting CP. Era uma mulher pura, de uma generosidade incrível, que amava o Sporting CP acima de tudo. Vivemos e partilhámos muitas coisas juntas. Foi a minha grande companheira no Clube. Visitámos muitos Núcleos SCP juntas, fizemos muitos quilómetros lado a lado, falámos e rimos muito. Mantínhamos uma relação muito boa e por isso vai-me fazer muita falta. É a chamada pessoa inesquecível. Acredito que nunca nenhum de nós se vai esquecer dela. Vai ficar para sempre entre nós e na história do Clube. Pena que ela já não vá ver mais o seu Sporting CP campeão, mas quando acontecer ela vai cantar lá em cima. A maior homenagem que lhe podemos fazer é continuarmos a cantar bem alto a “Marcha do Sporting” antes de cada jogo”. Isabel Trigo Mira, ex-dirigente do Sporting CP


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ATLETISMO

NOVE LEÕES NOS EUROPEUS DE TORUŃ SPORTING CP BEM REPRESENTADO NOS CAMPEONATOS DA EUROPA DE ATLETISMO EM PISTA COBERTA. AURIOL DONGMO E NUNO PEREIRA ENTRAM EM ACÇÃO JÁ HOJE, QUINTA‑FEIRA, NA POLÓNIA.

Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: José Lorvão, Mário Vasa, Pedro Zenkl

Começam já esta sexta‑feira, 5 de Março, e decorrem até domingo, 7 de Março, os Campeonatos da Europa de atletismo em pista coberta. O evento vai realizar‑se em Toruń, na Polónia, e o Sporting Clube de Portugal vai estar representado por nove atletas: os portugueses Auriol Dongmo, Carlos Nascimento, Cátia Azevedo, Lorène Bazolo, Nuno Pereira, Patrícia Mamona e Rosalina Santos, a romena Claudia Bobocea e o congolês Dorian Keletela, que vai estar a competir ao serviço da equipa de refugiados. Apesar de a competição apenas ter início, oficialmente,

na sexta‑feira, algumas provas de qualificação vão decorrer hoje, quinta‑feira. Auriol Dongmo (lançamento do peso) e Nuno Pereira (1500 metros) vão ser os Leões que vão, já esta quinta‑feira, procurar um lugar na final do dia seguinte. Sexta‑feira é a vez de Cátia Azevedo (400 metros) e Cláudia Bobocea (1500 metros) entrarem em cena, seguidas de Carlos Nascimento e Dorian Keletela (60 metros) e Patrícia Mamona (triplo salto) no sábado. Por fim, no domingo, Lorène Bazolo e Rosalina Santos (60 metros) são as últimas atletas do Sporting CP a dar início à sua participação nos Europeus. Em jeito de antevisão, Carlos Lopes, lenda do Sporting CP e actual director da secção de atletismo do Clube, explicou que ter atletas em grandes competições é normal e

AURIOL DONGMO (PORTUGAL) LANÇAMENTO DO PESO RECORDE PESSOAL – 19,65 METROS (RECORDE NACIONAL)

CARLOS NASCIMENTO (PORTUGAL) 60 METROS RECORDE PESSOAL – 6’’63

“Quero bater o meu recorde pessoal. Se ganhar uma medalha, vai ser excelente. Sinto‑me muito bem. Estou em forma e fiz um excelente trabalho com o meu treinador. É a minha primeira grande competição ao serviço da selecção portuguesa. Tenho muitos olhos a ver o que vou fazer, mas essa pressão pode fazer com que me supere”.

“O objectivo de todos é sempre chegar o mais longe possível. Estou num momento de forma positivo e estaria a mentir se dissesse que não sonho com uma final. (…) Acredito também que é possível bater o recorde pessoal. Há pouco tempo consegui igualá‑lo e acredito que a marca pode ser melhorada”.

honra a história e os pergaminhos do emblema de Alvalade. “O Sporting CP está habituado a estar nas grandes provas e esta não foge à regra. Temos grandes treinadores e excelentes atletas e dimensão a nível europeu. Não é por acaso que, recentemente, a equipa feminina foi Campeã da Europa. Isto quer dizer que há muito trabalho, sacrifício e paciência. Estamos determinados em ser aquilo que toda a gente reconhece: os melhores”, contou em declarações aos meios de comunicação Leoninos. Ainda com a pandemia de COVID‑19 bem presente nas vidas, os participantes nos Europeus de Toruń mostraram‑se gratos por poder ter competição a este nível e revelaram os objectivos para esta prova em declarações ao Jornal Sporting.

CÁTIA AZEVEDO (PORTUGAL) 400 METROS RECORDE PESSOAL – 53’’10

“Tendo em conta as circunstâncias – a preparação física teve alguns problemas devido à pandemia de COVID‑19 –, o objectivo passa muito por chegar às meias‑finais, bater o recorde pessoal e acabar este Europeu bem de saúde”.


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CLAUDIA BOBOCEA (ROMÉNIA) 1500 METROS RECORDE PESSOAL – 4’07’’05

“Correr num Europeu é sempre um ponto alto da carreira de um atleta. Por isso, procuro estar entre as melhores nesta competição”.

NUNO PEREIRA (PORTUGAL) 1500 METROS RECORDE PESSOAL – 3’42’’10

“Ser sub‑23 e estar a participar num Europeu de seniores é um bom indicador do que ainda tenho para dar no futuro. Apesar de ser um dos atletas mais novos em competição, a minha mentalidade é sempre a mesma. O objectivo passa por passar à final. Gostava, se a prova ajudasse, de bater o meu recorde pessoal porque sei que tenho mais valor do que o actual recorde demonstra”.

AURIOL DONGMO RENOVA CONTRATO COM O SPORTING CP

DORIAN KELETELA (REFUGIADOS) 60 METROS RECORDE PESSOAL – 6’’79

“Vou fazer tudo para bater o meu recorde pessoal. Participar nesta prova é muito bom para mim e para a minha carreira. É a maior competição da Europa em pista coberta. É muito importante. (…) É a primeira vez que um refugiado vai competir neste campeonato. Sinto que estou a representar outros atletas que possam estar na mesma situação que eu”.

PATRÍCIA MAMONA (PORTUGAL) TRIPLO SALTO RECORDE PESSOAL – 14,44 METROS (RECORDE NACIONAL)

“Apesar do alto nível de concorrência, quero trazer de Toruń um motivo de alegria para os Sportinguistas e portugueses”.

A atleta do lançamento do peso, que é líder do ranking mundial, detentora da melhor marca mundial do ano, campeã e recordista nacional, mostrou‑se muito satisfeita por continuar a envergar ao peito o emblema que a acolheu em Portugal, em 2017, após deixar o seu país de origem, os Camarões. “Estou muito feliz por este passo. Espero ficar muitos mais anos a defender a camisola do Sporting CP”, começou por dizer aos meios de comunicação do Clube

LORÈNE BAZOLO (PORTUGAL) 60 METROS RECORDE PESSOAL – 7’’27

“O meu objectivo é tentar garantir a passagem às meias‑finais. Vou lá sem pressão para desfrutar de cada corrida. Não quero ter a pressão de chegar a alguma marca. Claro que quero bater as minhas marcas, mas não quero impor nenhuma em específico. Se estiver concentrada, tudo vai correr bem. Estou entusiasmada por voltar a competir a nível internacional. É sempre bom voltar a este palco e enfrentar as melhores da Europa. É sempre um privilégio”.

ROSALINA SANTOS (PORTUGAL) 60 METROS RECORDE PESSOAL – 7’’30

“É a minha primeira experiência internacional em Europeus e por isso espero desfrutar e, claro, obter o melhor resultado possível”

de Alvalade, recordando o melhor momento que viveu de verde e branco. “Aconteceu no ano passado, quando vencemos o Campeonato Nacional de Clubes. Fiquei muito feliz”, frisou. Aos 30 anos, Auriol Dongmo – que tem presença garantida e boas perspectivas para os Jogos Olímpicos de Tóquio – conta já com dupla nacionalidade desde 2019, mas só em 2020 foi autorizada a competir com o símbolo das quinas, um ano que lhe traz boas recordações,

até porque bateu diversos recordes ao vencer provas nacionais e internacionais. “Praticamente só guardo coisas boas deste último ano, foi excelente para mim. Por outro lado, também foi um pouco difícil porque tive sempre de melhorar as minhas marcas anteriores. Acredito que isso se vá repetir este ano”, afirmou, prometendo “continuar a dar tudo” em todas as competições “para conquistar mais medalhas para o Clube”.


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ENTREVISTA ERICK MENDONÇA

“REMANDO TODOS PARA O MESMO LADO, O FUTURO SERÁ RISONHO” Erick Mendonça renovou a ligação ao Sporting Clube de Portugal, onde chegou ainda em idade júnior. Depois de três épocas entre o CRC Quinta dos Lombos e a AD Fundão, o fixo regressou para se afirmar e tornar‑se peça fundamental da equipa de Nuno Dias, tendo também já ganhado o seu espaço na selecção nacional. Em entrevista ao Jornal Sporting e à Sporting TV, Erick Mendonça falou do passado e do presente, deixando ainda um repto a todos os Sportinguistas. Texto: Maria Gomes de Andrade, Mário Morgado Ribeiro Fotografia: Pedro Zenkl Três temporadas depois do regresso, a renovação. Era algo que já ambicionava? Sim, por várias razões, mas principalmente porque se o Sporting CP renovou comigo é porque estou a fazer um bom trabalho e porque acredita em mim. É um casamento feliz e, por isso, cabe‑me continuar a trabalhar para representar e dignificar esta instituição da melhor

maneira. E este novo contrato traz‑lhe uma maior responsabilidade? Eu tenho uma forma muito peculiar de ver a responsabilidade. Sinto‑me responsável, mas gosto de levar as coisas de ânimo leve. Ainda assim, obviamente, quem representa o Sporting CP sabe a responsabilidade que isso acarreta, mas gosto de pensar que tenho as mesmas

obrigações que tinha antes de renovar. O Erick Mendonça tem apenas 25 anos, é um jovem, mas ao mesmo tempo é já dos mais experientes do plantel. Vê isso de forma positiva? Não sei se gosto que me coloquem no mesmo patamar do Cavinato, Merlim, Cardinal ou João Matos... (risos). Claro que é positivo ser dos mais jovens – ainda que


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agora tenhamos uma fornada ainda mais jovem – e já ter alguma experiência. Isso dá‑me bagagem e a capacidade de transmitir algo aos mais novos.

“GOSTO DE PENSAR QUE TENHO A MESMA RESPONSABILIDADE QUE TINHA ANTES DE RENOVAR” E os mais novos vêem‑no como um exemplo e pedem‑lhe conselhos ou não? (risos) Alguns... o Zicky tem a mania que sabe tudo, a alcunha dele até é o ‘mais’ porque ele diz que é o mais em tudo. Se alguém diz que salta 30 metros, ele diz que salta mais, se alguém faz quatro golos, ele diz que marca mais... Ele diz que só responde com trabalho, mas está de chuva (risos). Até é o pior no 25, que é um jogo que nós fazemos. (...) Agora mais a sério, fora de brincadeiras... não sou o mais velho e por isso também acabo por ter uma proximidade maior com eles, mas, ao verem‑me como um jogador experiente, esses conselhos acabam por surgir de forma natural. Penso que mais com o Tomás Paçó, porque jogamos na mesma posição, ainda que dê conselhos a todos. Que tipos de conselhos é que lhes costuma dar? Técnicos mais ao Paçó, mas, por norma, os conselhos que mais dou têm a ver com a forma de estar e de como lidar com algumas situações porque não é fácil, e há uma diferença muito grande entre um plantel de seniores e um de juniores. Eu que fiz essa transição noutras equipas e sei como é complicado, sobretudo no balneário. O nosso balneário é espectacular, mas, por vezes, é difícil encontrar o nosso lugar. E o Erick fez a transição em balneários e clubes com objectivos totalmente diferentes dos do Sporting CP. Ter vivido outras realidades foi importante para si e para a sua carreira? Foi muito importante. Eu saí do Sporting CP para o

NUMA PALAVRA (OU NÃO)... Cavinato: porque é que tinha a certeza de que ele ia ser o primeiro? (risos) Podia ser maldoso, mas a melhor definição dele é ser puro. Não conheço ninguém que seja melhor pessoa do que ele. Pany Varela: pilar. João Matos: exemplo. Nuno Dias: exigência. Merlim: técnica. Rocha: ia dizer engraçado, mas vou dizer força. Cardinal: já disse exigência? Tenho várias. O Cardinal não deixa ninguém para trás, é uma qualidade. Quem está com ele, ‘está com ele’. Carlos Alves: (risos) gostava de lhe atribuir não um adjectivo, mas o meu apelido, Mendonça, porque aquilo que ele passa comigo, aquilo que ele sofre, só podia ser da minha família. Merece uma estátua. O plantel de futsal do Sporting CP: Acho que é um cliché dizer qualidade ou exigência. Acho que aquilo que o define é o ambiente. Temos um ambiente fantástico e acho que os miúdos o vieram fomentar ainda mais. São puros, às vezes nem sabem quando se pode ou não brincar, mas isso acaba por elevar o ambiente e acho que, sem dúvida, este ano, temos o melhor balneário que já tive.

CRC Quinta dos Lombos quando tinha acabado de chegar aos seniores e apanhei uma estrutura incomparável à do Sporting CP e depois saltei para a AD Fundão num patamar mais profissional. Acho que é importante passarmos por essas fases. Se não tivermos de as passar e se nos soubermos adaptar, melhor, mas acho que é importante por vários aspectos e até para vermos a diferença entre ser amador e profissional. Por vezes, quando temos tudo, não damos valor ao resto – que até é o mais normal. De tudo aquilo que viveu nessas experiências, o que é que o ajudou mais a crescer? A derrota. Nesses clubes perdia mais vezes do que ganhava, sobretudo no CRC Quinta dos Lombos. E isso fez‑me também batalhar por objectivos diferentes. São outras realidades. E o balneário também é muito diferente. O nosso é incrível, mas num balneário profissional, como é o do Sporting CP, os objectivos são outros e a exigência também. Num treino no CRC Quinta dos Lombos ou na AD Fundão se as coisas não me corressem bem, ‘ok, no próximo corre melhor’, mas aqui se não correr bem tenho logo o Cavinato a chatear porque falhei ou não lhe passei a bola. É uma exigência diferente. Regressou totalmente diferente após três anos fora ou não? Obviamente que sim e regressei com muita ambição, mas também sem saber aquilo que me esperava. Saí da AD Fundão um menino e tornei‑me num homem. Defrontava o Sporting CP e tinha perfeita consciência da qualidade da equipa, então pensava ‘onde é que eu me vou integrar ali? Qual vai ser o meu papel?’. Felizmente, acho que soube perceber onde seria importante e, por isso, o primeiro ano acabou por ser superpositivo para mim.

“NO MEU REGRESSO ENCONTREI UM SPORTING CP MAIS PROFISSIONAL” Ainda assim, o Erick já conhecia a estrutura... ou encontrou muitas diferenças? Encontrei. A organização era outra, assim como a competitividade e a qualidade. No meu regresso encontrei um Sporting CP mais profissional do que já era na minha altura. E acreditava que se poderia afirmar tão depressa como veio a afirmar? Não, de todo. Fizemos um primeiro estágio em Ansião, no qual jogámos com o CCRD Burinhosa, e depois tivemos a Master Cup, no Algarve, contra o Inter FS e o Magnus Futsal, e tive muitos minutos, mais dos que eu achava que ia ter. Com isso senti que poderia ser aposta, ainda que com algumas reticências. Depois, felizmente, o meu primeiro jogo em casa, frente ao CF “Os Belenenses”, correu‑me muito bem. Aconselhou‑se com alguém ou no regresso já sabia o que tinha de fazer? Quando era novo, ‘agarrei‑me’ muito ao Matos, por várias razões. Vivíamos perto, ele dava‑me sempre boleia e aí trocávamos muitas ideias. Quando regressei já conhecia o Matos, mas procurei beber um pouco de todos a todos os níveis. Inicialmente, acho que passei mais tempo com o Pany e, por isso, talvez seja aquele com quem me dou mais actualmente.

Que conselhos é que mais o marcaram? (pensa) Ui, não sei, recebi tantos, mas acho que aquele que foi fundamental para eu dar um salto qualitativo no meu jogo foi um do Leo e depois do Nuno Dias. O facto de ser fixo e a bola chegar ao pivô e eu querer ir lá e bater nele a toda a hora, mesmo que ele estivesse nos dez metros e eu no meio‑campo. Foi uma das coisas que o Leo me ensinou: não preciso de ir lá bater e fazer uma falta parva – ajudou‑me muito.

“CHAMPIONS? FOI INCRÍVEL E FOI LOGO NO MEU PRIMEIRO ANO” E tinha regressado com que objectivos? Muitos. Ganhar todas as competições internas – até agora escapou‑me uma –, afirmar‑me, conseguir que o Sporting CP me levasse à selecção nacional e vencer a UEFA Futsal Champions League, mas o objectivo da Champions estava guardado na gaveta... não achava que ia ser logo à primeira. A conquista da Champions League foi o ponto mais alto até este momento? Sim, não tem como não ser. Além de ser o maior título europeu, também porque nunca pensei que o pudesse ganhar logo no primeiro ano. Os astros alinharam‑se todos e aquela semana foi incrível. Desde chegarmos lá e as malas com os nossos ténis não aparecerem, à forma como tudo se desenrolou. Foi incrível. O árbitro apitou para o final do jogo e o Erick ajoelhou‑se e agarrou‑se à camisola. Do que é que se lembra mais? Lembro‑me de o Leo aliviar a bola lá atrás, eu começar a correr e, depois, de ver o Luís Ribeiro [fisioterapeuta] a entrar no campo com uma bandeira do Sporting CP e o Cardinal a mandar vir com o árbitro para ficar com a bola de jogo, porque ele gosta sempre de ficar com a bola, e o árbitro dizer‑lhe que não (risos). Depois disso, acho que não me recordo de mais nada... foi só festejar. Foi uma semana inesquecível que acabou da melhor maneira... Sim. Foi uma semana incrível. Desde chatear o Castelo (Luís Santos Castelo, jornalista do Jornal Sporting) – só ele sabe o que sofreu, é bom rapaz – ao almoço com o presidente depois de vencermos. Os jogos com o Carlinhos [roupeiro], o Adrew [fisioterapeuta], o doutor... Essas são as memórias que tenho dessa semana. Os astros estavam alinhados e mesmo aquilo que correu mal antes serviu para embelezar ainda mais essa vitória. Teve logo noção daquilo que tinham acabado de conquistar? Lembro‑me de só querer festejar e de dizer para não falarem comigo porque só queria era aproveitar, mas não tinha bem a noção do que se tinha passado. Só percebi quando chegámos a Lisboa, disseram‑nos que tínhamos de sair por outra porta e ir para o pavilhão. Ninguém sabia como é que estaria e quando chegámos... estava cheio. Aí é que nos ‘caiu a ficha’. Dedicou essa conquista à sua avó. Porquê? A minha avó foi como uma segunda mãe para mim. É um cliché, mas é verdade. Foi com ela que viemos viver quando a minha mãe veio do México com >>


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OPINIÃO GRANDE SPORTING… VENHA JÁ O PRÓXIMO JOGO!!!! (… E AZIA… TANTA AZIA…) desmascarado… sem dó, só com a verdade! Nesta época jogámos três vezes com o FCP… e este sempre tão cheio de si e com a boca atulhada de prosápia, de “champions”… mas, coitado, nunca nos ganhou! Averbaram uma derrota na meia‑final da Taça da Liga (Saravá, Jovane!) e no campeonato os resultados dos dois jogos saldaram‑se sempre por um empate. Ainda que no jogo de Alvalade, é bom recordar, o SCP tenha sido escandalosamente prejudicado pela equipa de arbitragem (expulsão perdoada ao Zaidu por “entrada assassina” sobre o Porro; penálti descarado sobre o Pote, revertido após lamentável Tito Arantes Fontes e errada intervenção do VAR, com concomitante perdão de “nova” expulsão do Zaidu… tudo da Sábado foi dia grande! Um clássico que demorava a chegar… que nunca mais chegava… autoria da dupla Luís Godinho/Tiago Martins!). Cumpre aqui dizer que a arbitragem de João e nós, o SCP, a querer jogar. Finalmente, ao Pinheiro no clássico deste sábado (que, noutros início da noite… começou o jogo! E que jogos, tanto e tanto criticámos) não nos merece maturidade, que raça, que atitude tivemos! reparos em lances capitais. O que por si só já é Defendemos primorosamente, como tem positivo. Ainda assim é de lamentar a continua sido apanágio nesta época. Controlámos permissividade perante as estaladas, bofetadas exemplarmente o “ritmo” do jogo. Deixámos de todo o tipo, cotoveladas e braçadas que o nosso adversário enredar‑se nas suas sistematicamente foram usadas pelos jogadores limitações… denunciando as fragilidades do FCP para atingir os jogadores do SCP… pois dos seus jogadores, nomeadamente dos bem, nestes lances (vários) não houve um que seus atacantes. E – corajosamente – naquela merecesse adequada sanção disciplinar por parte portentosa arrancada do Matheus Nunes do árbitro, sendo que alguns até nem sancionados íamos marcando e ganhando o jogo! Exibições foram como falta! categóricas de Adán (um excelente guarda‑redes, Segue‑se agora o CD Santa Clara! O foco é o cuja presença por si só impressiona e impõe de sempre… jogo a jogo! Pés no chão! O jogo respeito); de Palhinha (um pêndulo de relógio da próxima sexta‑feira é, neste momento, todos afinadíssimo!) e – hélas – de João Mário (fez um temos consciência disso, o “mais importante da jogo soberbo!). Obtivemos um grande resultado! época”… uma verdadeira final! E é assim, com Mantivemos os dez pontos de distância em muito respeito pelo valoroso adversário com relação a este sempre perigoso rival. Demos um quem nos toca jogar, que temos de enfrentar passo muito importante na nossa caminhada essa partida. Totalmente concentrados e desta fantástica época 2020/2021! compenetrados no que há a fazer! O SCP sabe Com a nossa exibição, com o nosso resultado… que é assim que deve e irá encarar este jogo! O veio, logo após o apito para o final do jogo, um Rúben Amorim sabe isso melhor que ninguém! outro “prato forte”… o espectáculo degradante O presidente Frederico Varandas também! e infelizmente já tradicional da azia, do fel, do Queremos o de sempre… uma vitória! Para mau perder do FCP! Bem queriam arranjar continuarmos invictos! Para batermos mais “bodes expiatórios”… bem tentaram… mas não um recorde da nossa história futebolística ao conseguiam! Tinham mesmo de se conformar… perfazermos 22 jornadas sem conhecer o sabor da o SCP mantinha os seus dez pontos de avanço! derrota! Vamos a isso! Mas foi bom de ver os dizeres e – mais uma VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!! vez – o “olhar perdido” do “educado” treinador azul e branco, sempre à procura de quezílias… P.S. 1 – Uma palavra de homenagem para um foi bom de ver o modo como o seu filho – o grande atleta. Um guarda‑redes que nos “roubou” “incensado” miúdo “recordista mundial de golos atrás de golos! Um atleta de eleição! Um penáltis” – segue bem as pisadas ordinárias homem admirado e respeitado por colegas e – o da educação que (não) recebeu em casa… foi que nos apraz salientar por ser esse o nosso bom de ver a deselegância do Sérgio Oliveira, “campo” – por adversários! Alfredo Quintana foi bem mimetizado de “cabeçudo” pelo Ristovski! grande e – vindo de Cuba – fica na história do E – por último – foi bom de ver a perseguição andebol nacional! inaceitável e vergonhosa a que gentes da “comunicação” do FCP sujeitaram um jornalista P.S. 2 – Morreu a Maria José Valério! Morreu e por este ter efectuado – na opinião deles, gentes “não morreu”! A Maria José Valério é nossa, é do FCP – perguntas incómodas… é que afinal eterna como o seu e o nosso SCP! E viverá sempre o Sérgio Conceição estava tão preocupado com connosco, nos nossos corações de Leão! Tanta os “gritos” e foi o banco do FCP que, gritando emoção! Tanta “vida vivida” ao som da Marcha e gesticulando, se levantou a reclamar da do Sporting! Tanta “madeixa verde”! Tanta arbitragem e a protestar por doze vezes… contra dedicação! Tanta devoção! Tanto esforço! Tão umas míseras e simbólicas quatro vezes do banco Leoa! Saudade eterna! E sim... ao som da Marcha do Sporting continuaremos! E festejaremos... do SCP! Então, Sérgio, como é, afinal como é??? sempre, sempre, sempre!!! Viva a Maria José Foste desmascarado e não gostaste! Mas sim, Valério! Viva!!! coitado, foste irremediável e definitivamente

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os filhos nos braços e era ela que ficava comigo quando a minha mãe ia trabalhar. Mesmo depois de já não vivermos com ela, quando a minha mãe saía de casa às 7h30 para ir trabalhar e eu ia jogar para o ringue até às 9h00, que era quando a minha avó ia à janela e me chamava para ir tomar o pequeno‑almoço com ela. Para mim é especial. Era a melhor avó do mundo. Apoiava‑o nisto do futsal? Infelizmente, ela partiu quando eu comecei a ter algum relevo, mas ela adorava futebol e era louca, mesmo louca, pelo Sporting CP – e pelo CS Marítimo porque era madeirense. A minha família é toda do Sporting CP, havia todo um ritual em casa dela quando o Sporting CP jogava e foi ela quem me passou alguns valores do Clube. Tenho pena que ela não tenha visto alguns dos momentos que tenho vivido. Tem até uma tatuagem em homenagem a ela... Sim. Tenho uma estrelícia, a flor favorita dela – acho que é típica da Madeira –, e um M e um L de Maria Lídia para eternizar a memória dela. Com isso acabo por ter um ritual de jogo que é beijá‑la a ela e ao meu avô. Além dessa particularidade, o Erick tem também algo que o caracteriza muito. Porquê tantos penteados e cores de cabelo? (risos) Há quem me diga ‘Erick, representas o Sporting CP e já tens outro tipo de imagem no Clube, se calhar isso não cai bem nos adeptos...’, mas eu não deixo de ser quem eu sou pelo penteado verde, rosa ou amarelo, porque cumpro dentro de campo. Eu sou assim, acabo por ter alguma irreverência e gosto que as pessoas se divirtam comigo. Não o faço para ser engraçado, é assim que eu sou e não tenho de ser julgado – e, atenção, não sou – por causa do cabelo. E se é para aproveitar, que seja agora enquanto não tenho filhos porque quando tiver eles vão querer fazer como eu (risos). Sendo assim, qual vai ser a próxima cor? Não costumo revelar, mas acho que vai ser rosa (risos). Voltando ao futsal e falando sobre esta época. Soma 25 jogos e 14 golos marcados, tendo ultrapassado a sua melhor marca de golos. Podemos dizer que estamos perante o melhor Erick? Eu quero acreditar que o melhor ainda está para chegar. Estou bem, mas ainda estou longe daquilo que posso fazer. Ainda assim, sim, estou no melhor momento tanto a nível de golos, como de assistências e de jogo jogado. Resta‑me continuar.

“O SPORTING CP FORMA HOMENS DE CARÁCTER QUE SABEM LUTAR PELO CLUBE” João Matos, Erick Mendonça e Tomás Paçó: os três formados no Sporting CP. Isso quer dizer que o Clube produz bons fixos? (risos) Isso quer dizer que se produzem, pelo menos, atletas com raça. Acho que ser fixo não é difícil, ainda que tenha de se saber ler o jogo, mas isso ganha‑se, acho que é preciso é ter raça. Acho que a nível ofensivo é preciso possuir uma capacidade que se tem ou não, mas a nível defensivo o fundamental ter atitude. Só passa por mim quem eu quiser e se eu permitir. Ainda assim, mais do que se formarem bons fixos, formam‑se homens de carácter que sabem o que é lutar e batalhar pelo Clube. E o que dizia o Erick de hoje àquele que se estreou na equipa principal do Sporting CP em Agosto de 2013? Diria ‘tu não jogas nada’ (risos). Ainda hoje sou gozado, principalmente pelo Pauleta, que diz aos miúdos ‘se vocês tivessem noção de como jogava o Erick quando era júnior, ninguém diria que ia estar aqui agora’ (risos). Por isso, acho que era isso que lhe dizia: ‘sai daí que não estás aí a fazer nada’. E se não estivesse aqui hoje, estaria onde e a fazer o quê? Boa pergunta. Gosto de muitas coisas, mas o que estaria a fazer não sei. Estou muito bem como e onde estou e não quero mudar para já. Que objectivos é que se seguem então? Ganhar tudo e aquilo que ainda não venci. Tenho em mente o Campeonato Nacional, que ficou pendurado no ano passado.

“NADA ME DÁ MAIOR PRAZER DO QUE VER O SPORTING CP A UNIR‑SE NOVAMENTE” E aos adeptos quer dizer alguma coisa? Sim, que continuem a ser eclécticos e a apoiar o Sporting CP. Nada me dá maior prazer agora do que ver o Clube a unir‑se novamente e falar com algum amigo Sportinguista que estava bem escondido, porque não sentia a mística, e agora sente e diz que está nervoso antes de um jogo. Que isto nunca se perca. Somos o melhor Clube do mundo. Certamente que quando houver público isto vai ser ainda mais bonito e, se remarmos todos para o mesmo lado, o futuro será risonho.


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FUTSAL

LEÕES DE NUNO DIAS SÓ SABEM GANHAR VISEU 2001 DIFICULTOU A TAREFA LEONINA, MAS NA SEGUNDA PARTE A TURMA DE ALVALADE FOI MELHOR E VENCEU POR 3‑5. LEÕES SEGUEM LÍDERES ISOLADOS E INVICTOS NO CAMPEONATO.

o seu jogo. Para concretizar a superioridade e resolver o encontro, os Leões contaram com o seu homem‑golo: Diego Cavinato. Aos 27 minutos, fez o 3‑4 e seria também o

Texto: Xavier Costa Fotografia: Mário Vasa Diego Cavinato resolveu o jogo com dois golos e atingiu os 30 no campeonato

Em jogo referente à 24.ª jornada da fase regular da Liga Placard, o Sporting CP manteve o a equipa principal de futsal do ascendente, mas já sem o Sporting Clube de Portugal mesmo acerto ofensivo. Hugo visitou, no passado sábado, o Neves, jogador verde e branco, Viseu 2001 e venceu por 3‑5. entrou e somou os primeiros Pressionantes e com a mira minutos de Leão ao peito depois afinada, os Leões entraram do regresso após empréstimo. com tudo no encontro. Com Por sua vez, o Viseu 2001 dois minutos decorridos, a melhorou e, em poucos Pub Jornal SCP_Wash here_24,8x16.pdf 1 31/08/20 12:12 turma de Alvalade já vencia minutos, conseguiu por 0‑2, graças aos golos de aproximar‑se da baliza de Rocha e Alex Merlim. Depois, Guitta, chegando mesmo ao 2‑2

de forma repentina. A formação visitada equilibrou o encontro, mas antes do intervalo Rocha voltaria a marcar, deixando os Leões na frente do marcador. Os golos não parariam de chegar e, à procura de discutir o resultado, a formação de Viseu voltou a empatar o encontro logo no início da segunda parte. Apesar disso, o Sporting CP não abanou e daí em diante impôs

ítalo‑brasileiro a marcar o quinto. Cavinato atingiu assim os 30 golos no campeonato – que o colocam no topo da lista dos marcadores – selando mais uma vitória verde e branca.

Liga Placard

P

J

V

E

D

G

1.º Sporting CP

68

24

22

2

0

165‑33

2.º SL Benfica

66

24

21

3

0

143‑29

3.º AD Fundão

43

24

12

7

5

79‑72

27 de Fevereiro de 2021 | Liga Placard – Fase regular – 24.ª jornada | Pavilhão Desportivo Cidade de Viseu

VISEU 2001 Rafael Stocker (11’ e 22’) Lucas Pereira (12’)

3‑5 (2‑3 ao intervalo)

SPORTING CP Rocha (1’ e 16’) Alex Merlim (1’) Diego Cavinato (27’ e 34’)

Sporting CP: Guitta [GR], João Matos [C], Erick Mendonça, Diego Cavinato, Alex Merlim; Gonçalo Portugal [GR], Mamadú Ture, Diogo Santos, Tomás Paçó, Zicky Té, Rocha, Bernardo Paçó [GR], Pany Varela e Hugo Neves. Treinador: Nuno Dias. Disciplina: Cartão amarelo a João Matos (24’).


24 - SPORTING 3809

VOLEIBOL

“QUEREMOS VOLTAR A CASA COM O TROFÉU” GERSINHO E MIGUEL MAIA GARANTEM QUE A EQUIPA ESTÁ PREPARADA PARA ENTRAR NA FASE DECISIVA DA TEMPORADA, A COMEÇAR JÁ PELOS QUARTOS-DE-FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL, DIANTE DA AA ESPINHO, EQUIPA EM QUE O CAPITÃO VERDE E BRANCO SE FORMOU E ONDE JOGA O SEU FILHO. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: José Lorvão

Terminada a segunda fase do Campeonato Nacional, com o Sporting CP a garantir uma vaga nas meias-finais do play-off de apuramento do campeão, diante do SL Benfica, é tempo de o voleibol Leonino concentrar-se nas decisões. Antes dessa meia‑final, há outro troféu em disputa, nomeadamente a Taça de Portugal, que vai juntar Sporting CP, AA Espinho, AA São Mamede, AJ Fonte do Bastardo, Leixões SC, SC Caldas, SL Benfica e VC Viana numa final eight que vai ter lugar no Pavilhão Municipal de Santo Tirso, entre esta sexta‑feira e domingo. “Trabalhamos diariamente para estar nas decisões. A equipa está preparada, todos querem vencer a Taça de Portugal e o Campeonato, sendo que neste último vamos ter uma meia-final difícil. A final a oito da Taça de Portugal também vai ter jogos duros, mas estamos preparados e acredito que vamos conseguir resultados positivos”, começou por dizer Gersinho, técnico verde e branco, numa opinião partilhada por Miguel Maia. “Conseguimos chegar àquilo que mais gostamos, que são os momentos de decisão, e esperamos nas próximas semanas levar de vencida os nossos adversários porque é para isso que trabalhamos. Vão ser jogos complicados contra as melhores equipas nacionais, temos de estar no máximo para podermos vencer, porque todas têm a mesma ambição. Vamos fazer tudo para podermos trazer os troféus para casa”, garantiu o capitão verde e branco. O primeiro obstáculo a ultrapassar, nos quartos-de-final

domingo (16h00). Tanto para o técnico, como para o capitão, esta possível série de jogos consecutivos não terá qualquer influência, visto que o plantel está habituado a altas cargas competitivas. “O Campeonato já nos preparou para isso porque jogámos várias jornadas duplas. Os atletas estão preparados em termos físicos e, além disso, temos um plantel que nos permite rodar algumas peças. Isso dá-nos a possibilidade de chegarmos bem à final. A nossa ideia é voltar apenas no domingo, com a Taça de preferência”, frisou Gersinho. “Os jogadores já conhecem os adversários e a partir de agora só pensamos na vitória, respeitando sempre os adversários. Estou convicto de que, se apresentarmos o nosso melhor voleibol, vamos conseguir levar de vencidos todos os adversários e no domingo lá estaremos para disputar a final da Taça de Portugal”, concluiu Miguel Maia. Miguel Maia e Gersinho foram os porta-vozes da ambição Leonina

da Taça de Portugal, será a AA Espinho, já na sexta-feira (21h00), equipa que lidera a segunda divisão de forma invicta depois de ter falhado o acesso à primeira no início da temporada. “A AA Espinho tem vários jogadores jovens. Estes jogos são perigosos porque temos de estar focados e muito motivados, não podemos relaxar por achar que o adversário não é teoricamente forte. Eles têm alguns valores individuais e temos de estar atentos”, sublinhou o técnico. “A AA Espinho vai tentar tirar partido da sua irreverência e juventude. Vão certamente dar o máximo, mas nós vamos tentar impor o nosso

ritmo, respeitando sempre o adversário. (…) Assumimos o favoritismo e vamos entrar com o objectivo de mostrar um voleibol de alto nível para vencer o jogo”, assegurou Miguel Maia, que vai jogar pela primeira vez contra o filho, Guilherme Maia, distribuidor de 18 anos que joga na AA Espinho (ver caixa). Em caso de vitória, os Leões voltam a entrar em campo logo no sábado (15h00), para disputar as meias-finais, diante do vencedor do encontro entre VC Viana e Leixões SC, podendo depois encontrar AA São Mamede, AJ Fonte do Bastardo, SC Caldas ou SL Benfica na final, no

MIGUEL MAIA: “É UM MOMENTO ÚNICO” O jogo com a AA Espinho é especial para Miguel Maia, pois o capitão Leonino vai defrontar, pela primeira vez, o filho Guilherme Maia, distribuidor que actua na equipa adversária. “É um momento único e muito importante, tanto para mim como para o meu filho. É a primeira vez que vamos jogar um contra o outro e, além disso, vou jogar contra a AA Espinho, que foi o clube que me formou. Tenho lá muitos amigos e a cidade de Espinho vai estar ligada, visto que somos os dois filhos da terra. Ambos vamos entrar para vencer, mas é um jogo que será recordado para sempre”, começou por dizer. “Ele tem uma oportunidade de ouro para se mostrar frente a uma equipa muito forte como o Sporting CP. Tanto ele como os colegas têm de aproveitar o momento, entrar alegres no campo e tenho a certeza que a cidade, a família e os amigos vão torcer por ele. Vai ser um jogo muito importante para ambos e muito especial para mim porque, apesar de ter um currículo bastante bom, isto será talvez a cereja no topo do bolo. Não é o troféu que vou colocar na prateleira, mas sim o momento especial que vou guardar no coração”, afirmou.


SPORTING 3809 - 25

VITÓRIA E RUMO AOS PLAY-OFFS LEÕES FECHAM SEGUNDA FASE NO TERCEIRO LUGAR E COM UM TRIUNFO TRANQUILO (3-0) FRENTE AO VC VIANA, O QUARTO CONSECUTIVO NA PROVA. Texto: Xavier Costa Fotografia: Pedro Zenkl

Em jogo referente à 14.ª e última jornada da segunda fase do Campeonato Nacional, a equipa principal de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, no passado sábado, o VC Viana por 3-0, no Pavilhão João Rocha.

Apesar de terem entrado nesta partida com a qualificação garantida, os Leões não baixaram o ritmo. A entrada no primeiro set foi forte e a liderança foi sempre verde e branca até ao 2516. No segundo set, o Sporting CP voltou a não dar qualquer hipótese à formação de Viana do Castelo, desta vez por uns claros 25-13, um resultado fechado com

precisão por André Saliba. Assim, de forma tranquila, os Leões orientados por Gersinho encaminharam-se para a vitória final, por 25-16, sem sobressaltos. Desta forma, o Sporting CP fechou a segunda fase no terceiro lugar com 32 pontos, garantindo um dos quatro lugares nos playoffs de apuramento de campeão (Divisão de Elite).

20 de Fevereiro de 2021 | Campeonato Nacional – Segunda Fase – 12.ª jornada | Pavilhão Rainha Dona Leonor

3‑0

SPORTING CP

AF SPORTING IRS JORNAL SCP MEIA.pdf

1

23/02/2021

VC VIANA

19:00

(25-16, 25-13, 25-16)

Sporting CP: José Rojas (12), Éder Levi (5), Victor Hugo (2), Paulo Victor (9), André Saliba (5), Miguel Maia [C], José Vinha, Robinson Dvoranen, Renan Purificação (9), João Fidalgo [L], Bruno Alves (1) e Hélio Sanches (6), Miguel Sá [L]. Treinador: Gersinho.

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NIF 513 462 554 MODELO 3

QUADRO 11

`~ INSTITUICoES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

Campeonato Nacional P

1.º AJ Fonte do Bastardo 2.º SL Benfica 3.º Sporting CP

37 35 32

Esta fase decisiva é disputada em play-offs à melhor de cinco jogos, opondo o primeiro classificado (AJ Fonte do Bastardo) ao quarto (SC Espinho) e o segundo

J

14 14 14

V

12 12 11

D 2 2 3

SETS

38-12 38-11 36-37

classificado (SL Benfica) ao terceiro (Sporting CP). Os dois vencedores seguem para a final, decidida à melhor de três que ditará o campeão nacional.

VITÓRIA SEM ESPINHAS NO DÉRBI FEMININO No último domingo, a equipa feminina foi a casa do SL Benfica vencer por 0-3 na 26.ª jornada da primeira fase do Campeonato Nacional, repetindo o resultado da primeira volta. As Leoas apenas tiveram dificuldade em vencer o primeiro set, que foi longo e apenas terminou com 27-29. Nos restantes, triunfos tranquilos para a formação de Rui Pedro Costa por 17-25 e 22-25. Em destaque estiveram as boas entradas nos sets, que acabaram por ser determinantes, e o bloco, que anulou muitas vezes o ataque encarnado. Sporting CP: Vanessa Paquete (8), Bruna Gianlorenço (15), Gabriella Rocha (9), Thaís Bruzza (9), Ana Couto (6), Aline Timm (8) e Daniela Loureiro [L], Daniana Esteves, Matilde Saraiva, Cristiana Lopes e Beatriz Rodrigues.


26 - SPORTING 3809

ANDEBOL

BASQUETEBOL

VENHAM AGORA OS ‘OITAVOS’

ASSALTO AO CASTELO PARA A LIDERANÇA ISOLADA

DESAIRES COM FÜCHSE BERLIN E CS DINAMO BUCUREȘTI POUCO OU NADA INFLUENCIARAM, POIS A VAGA NOS ‘OITAVOS’ DA EHF EUROPEAN LEAGUE JÁ ESTAVA GARANTIDA. SEGUEM‑SE OS POLACOS DO WISLA PŁOCK SA. Texto: Pedro Ferreira

A equipa de andebol do Sporting CP vai defrontar o Wisla Płock SA nos oitavos‑de‑final da EHF European League, depois de ter terminado a fase de grupos no quarto lugar, com dez pontos. Os dois últimos jogos nesta competição não correram de feição aos Leões, que encaixaram duas derrotas, primeiro frente aos romenos do CS Dinamo București, na passada sexta‑feira, por 31‑32, e depois diante dos alemães do Füchse Berlin, na terça‑feira, por 29‑19. A equipa de Rui Silva já tinha garantido uma vaga nos ‘oitavos’ ainda antes de qualquer um destes encontros, depois de o prazo para o reagendamento do jogo da primeira volta com os alemães – que não se realizou devido à pandemia –, ter terminado. Assim, foi atribuída a vitória por 10‑0 e os respectivos dois pontos ao conjunto verde e branco, cenário que permitiu aos Leões entrarem em campo frente ao CS Dinamo București já apurados para a próxima fase. Olhando para o embate com o Füchse Berlin, que foi disputado em terreno neutro, na Polónia, também devido às restrições impostas pela COVID‑19, os Leões não puderam contar com os indisponíveis Carlos Ruesga e Nuno Roque, assim como o reforço Edmilson Araújo. Por outro lado, destaque para a presença dos outros dois reforços de Inverno na convocatória: Daniel Andrejew, que se

EHF European League 1.º Füchse Berlin 2.º USAM Nîmes …. 4.º Sporting CP

P

estreara de verde e branco diante do CS Dinamo București, e Tomislav Špruk, que vestiu pela primeira vez de verde e branco diante dos alemães e logo no sete inicial. Sem nada a perder, a equipa Leonina entrou em campo com o objectivo de conseguir a melhor classificação possível e deu uma excelente reposta nos primeiros doze minutos, tanto a atacar como a defender, com Pedro Valdés a mostrar‑se de mão quente ao marcar três golos (5‑5). Só que os alemães, recheados de estrelas do andebol mundial, aproveitaram as precipitações do ataque verde e branco, conseguindo uma vantagem de quatro golos ao intervalo (14‑10). O regresso para a segunda parte também não correu bem aos Leões, que consentiram um parcial de 5‑1 nos primeiros minutos, acentuado pela exibição em crescendo do guarda‑redes adversário. Detentor de uma vantagem já bastante confortável (19‑11), o Füchse Berlin passou a controlar as operações, ao mesmo tempo que se notava cada vez mais o cansaço e a falta de discernimento no conjunto verde e branco, acabando mesmo por selar o desaire em 29‑19. A primeira mão dois oitavos‑de‑final da EHF European League, diante dos polacos do Wisla Płock SA, joga‑se a 23 de Março, no Pavilhão João Rocha, e a segunda no dia 30 de Março, na Polónia, curiosamente no mesmo recinto em que os Leões defrontaram o Füchse Berlin.

14 12

10 10

J

V

E

D 2 3

247‑223 279‑263

10

10

5

0

5

244‑241

6 5

2 2

G

2 de Março de 2021 | EHF European League – Grupo B – 10.ª jornada | Orlen Arena, Płock

FÜCHSE BERLIN

29‑19

SPORTING CP

(14‑10 ao intervalo)

Sporting CP: Aljosa Cudic [GR], Pedro Valdés [C] (5), Jens Schöngarth (2), Francisco Tavares (3), Salvador Salvador, Tiago Rocha (3) e Tomislav Špruk; Manuel Gaspar [GR], Dmytro Doroshchuk (2), Darko Đukić (1), Joel Ribeiro (3), Tomás Ferreira, Daniel Andrejew, Eduardo Almeida, Duarte Seixas e Matevž Skok [GR]. Treinador: Rui Silva. Disciplina: exclusão para Jens Schöngarth (11’ e 24’), Salvador Salvador (14’), Darko Đukić (23’), Pedro Valdés (53’) e Dmytro Doroshchuk (54’).

EM CASA DE UM VITÓRIA SC MUITO COMPETITIVO, OS LEÕES CONSEGUIRAM MANTER A VANTAGEM NO MARCADOR DURANTE TODO O JOGO. Texto: Xavier Costa Fotografia: José Lorvão

recolocou a mesma diferença de cinco pontos (32‑37). No terceiro período, as duas equipas aumentaram o ritmo e o jogo exterior também apareceu. Caíram vários triplos para os dois emblemas (47‑57), que procuravam atacar e contra‑atacar de forma mais rápida do que na primeira parte. Num jogo de parada e resposta, o Sporting CP mostrou‑se confortável e aumentou a vantagem, acabando o terceiro quarto com 51‑60. À procura de discutir o resultado, o Vitória SC entrou forte no período decisivo e aproximou‑se no marcador. Ainda assim, do lado Leonino, os triplos de Pedro Catarino encarregaram‑se de manter a distância primeiro para o 56‑65 e, depois, para o 66‑74. Apesar da réplica vimaranense, a turma de Alvalade geriu a vantagem e resolveu o encontro com 77‑82.

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visitou, no último sábado, o Vitória SC e venceu por 77‑82 no jogo da 19.ª jornada da fase regular da Liga Placard. Com este resultado, a equipa verde e branca chega aos 37 pontos no campeonato e lidera isolada, beneficiando da derrota do FC Porto. Entre os Leões em Guimarães, destacou‑se Travante Williams ao somar 29 pontos, seis ressaltos e quatro assistências. Com Shakir Smith, James Ellisor, João Fernandes, Travante e John Fields (regresso após lesão) no cinco inicial dos Leões, os primeiros dez minutos do jogo ficaram marcados pelo equilíbrio em campo e no marcador. Ambas as formações apostaram com igual sucesso em lançamentos mais seguros, mantendo a organização e um ritmo mais pausado. Só nos minutos finais do primeiro quarto, a turma de Alvalade acelerou, destacou‑se nos ressaltos e assumiu a liderança de 15‑20. O Vitória SC entrou melhor no segundo período (20‑20) e continuou a dificultar a tarefa Leonina (24‑24) à boleia de Alfred Parrish, que acabou a primeira parte com 12 pontos (25 em todo o jogo). A maior agressividade defensiva dos Leões obrigou a lançamentos forçados do adversário e, no ataque, John Fields ganhou várias faltas, convertidas em lances livres (27‑34). Sobre a buzina, o vitoriano Tyler Seibring atirou de três e

Liga Placard

1.º Sporting CP 2.º FC Porto 3.º SL Benfica

P

37 34 34

Travante Williams liderou os Leões com 29 pontos

J

19 18 19

V

18 16 15

D 2 3 7

Pontos

1684‑1287 1455‑1183 1720‑1409

27 de Fevereiro de 2021 | Fase Regular da Liga Placard – 19.ª jornada | Pavilhão Unidade

VITÓRIA SC

77‑ 82

SPORTING CP

(15‑20, 17‑17, 19‑23, 26‑22)

Sporting CP: Shakir Smith (4), James Ellisor (7), João Fernandes (3), Travante Williams (29), John Fields (16); Francisco Amiel (2), Jorge Embaló, Diogo Ventura (5), Cláudio Fonseca (2), Diogo Araújo, Pedro Catarino (8) e Micah Downs (6). Treinador: Luís Magalhães



28 - SPORTING 3809

OPINIÃO

HÓQUEI EM PATINS

SENSIBILIDADE E BOM SENSO

Pedro Almeida Cabral

O embate do Sporting Clube de Portugal com o FC Porto fez parar o país. As duas equipas que lideram a prova defrontaram‑se pela terceira vez esta época. De um lado, o Sporting CP com apenas três empates e sem derrotas para o campeonato. Do outro, o FC Porto, campeão em título, vindo (quase) directamente de uma vitória sobre a poderosa Juventus FC. Muito se falou sobre as circunstâncias deste jogo. Tempo útil, posicionamento defensivo, escassa produção ofensiva, a continuada arruaça do banco do FC Porto e a falta de desportivismo (para não dizer mais) de um jogador portista. Tudo isto pertence ao clássico. Mas tudo isto nos diz pouco sobre o clássico. E ainda menos sobre o que significou o empate a zero e o ponto alcançado pelo Sporting CP. Em seis jogos com rivais e SC Braga temos quatro vitórias e dois empates, ambos com o FC Porto. Nos últimos oito jogos, sofremos apenas um golo. E foi a primeira vez que o FC Porto não marcou para o campeonato em casa esta época. Mas o mais impressionante é mesmo a maneira como se

apresentou este Sporting CP. Alinharam sete jogadores sub‑23, dois dos quais juniores. E foram estes miúdos que souberam dar luta a jogadores da craveira de Pepe ou Corona. Quem não acompanhe este Sporting CP pode achar que foi mero acaso. Quem estiver mais atento, reconhece que a articulação táctica da equipa se vem consolidando e que a inteligência em campo para anular este FC Porto nunca poderia ser sorte. Resultado importante, exibição de qualidade e crescimento da equipa. Embora se tenha mantido a distância para o FC Porto, o SC Braga aproximou‑se, estando agora a nove pontos. Faltam 13 jogos, 39 pontos em disputa, deslocações aos campos do SC Braga e do SL Benfica e jogos com quatro equipas da primeira metade da tabela. Pensar que este campeonato está encerrado é como pensar que a pandemia já acabou. Jogo a jogo. Lance a lance. Golo a golo. Nunca é demais repetir. P.S. – Uma palavra final de pesar. Desde há décadas que a Marcha do Sporting faz parte do património imaterial de cada Sportinguista. Assistir a um jogo no estádio exige cachecol ou camisola e cantarolar os versos da nossa Marcha. A Maria José Valério nunca verdadeiramente se despedirá da família Sportinguista enquanto assim for. E essa é a melhor homenagem que lhe podemos fazer.

CLÁSSICO TERMINA COM EMPATE SPORTING CP DIVIDE PONTOS COM FC PORTO (2‑2) EM CASA DOS DRAGÕES. Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: José Lorvão

No último sábado, horas antes do clássico no futebol, houve outro embate entre Sporting Clube de Portugal e FC Porto. Desta feita no hóquei em patins, no qual o emblema de Alvalade foi ao Dragão Arena empatar a dois golos na 21.ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional. Depois de uma emotiva homenagem a Alfredo Quintana, guarda‑redes da equipa de andebol do FC Porto e da selecção portuguesa que faleceu na última sexta‑feira, o duelo teve início com grande intensidade. O Sporting CP entrou melhor e teve várias oportunidades de golo por intermédio de Gonzalo Romero, João Souto e Matías Platero, mas os dragões responderam por intermédio de Gonçalo Alves, que acabou por inaugurar o marcador a cerca de cinco minutos do intervalo. Na segunda parte, foi preciso esperar até aos 40 minutos para o Sporting CP empatar: assistência de Alessandro Verona e finalização certeira de João Souto. Contudo, logo a seguir, Gonçalo Alves voltou a facturar, desta feita de grande penalidade, mas o Sporting CP também foi rápido a reagir. Dois minutos depois do 2‑1, Gonzalo Romero disparou do meio da rua para um grande golo. Até ao final, as duas equipas procuraram vencer, mas os guarda‑redes Ângelo Girão e Xavi Malián foram mais fortes e a divisão de pontos prevaleceu.

Gonzalo Romero esteve em destaque na pista do rival nortenho

LEÕES COM REUS DEPORTIU E UD OLIVEIRENSE NO GRUPO DA LIGA EUROPEIA A equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal conheceu no sorteio do passado sábado os adversários que irá defrontar na fase de grupos da Liga Europeia desta temporada. Os Leões, inseridos no grupo A, terão pela frente o Reus Deportiu a 9 de Abril e a UD Oliveirense, dois dias depois, a 11 de Abril, naquela que é a maior competição europeia de clubes e da qual a equipa de Alvalade é ainda a campeã em título. O local das partidas ainda está por definir.

Campeonato Nacional

P

J

V

E

D

G

1.º FC Porto 2.º OC Barcelos … 5.º Sporting CP

48 48

20 21

15 15

3 3

2 3

103‑55 110‑61

37

17

11

4

2

65‑38

GOLEADA SOBRE A AA COIMBRA A equipa feminina de hóquei em patins recebeu, no último domingo, a AA Coimbra, tendo vencido por uns claros 8‑0 na primeira jornada da segunda fase do Campeonato Nacional. Os golos das Leoas, que chegaram ao intervalo, foram apontados por Ana Catarina Ferreira (três), Sofia Moncóvio, Adriana Costa, Inês Florêncio, Rita Lopes e Rute Lopes.

27 de Fevereiro de 2020 | Campeonato Nacional ‑ 21.ª jornada | Dragão Arena

FC PORTO Gonçalo Alves (20’ e 40’)

2‑2 (1‑0 ao intervalo)

SPORTING CP João Souto (40’) Gonzalo Romero (42’)

Sporting CP: Ângelo Girão [GR], Matías Platero, Gonzalo Romero, João Souto e Toni Pérez. Jogaram ainda: Telmo Pinto, Pedro Gil, Alessandro Verona e Ferran Font. Treinador: Paulo Freitas. Disciplina: azul para Matías Platero (7’).


SPORTING 3809 - 29

KICKBOXING

“TEMOS UMA ESTRATÉGIA MUITO BEM MONTADA” ANDRÉ SANTOS MOSTROU‑SE CONFIANTE ANTES DE VIAJAR PARA BELGRADO, NA SÉRVIA, ONDE VAI DISCUTIR O TÍTULO MUNDIAL DE KICKBOXING DA WAKO DIANTE DO ACTUAL CAMPEÃO DO MUNDO E ATLETA DA CASA, O SÉRVIO ALEKSANDAR KONOVALOV. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: Mário Vasa

André Santos, atleta do kickboxing do Sporting Clube de Portugal, vai disputar já esta sexta‑feira, dia 5 de Março, o título mundial da WAKO, a Associação Mundial de Organizações de Kickboxing, com o actual campeão do mundo, o sérvio Aleksandar Konovalov. Esta não é a primeira vez que o atleta luso de 23 anos, actual campeão europeu em Low Kick ‑64,5 kg, vai lutar para trazer este título para casa, visto que já o tinha tentado conquistar em 2017, na categoria ‑63,5 kg, diante do mesmo Aleksandar Konovalov, e em 2019, em K1, frente a Mohamed Galaoai, que acabaria por tornar‑se tetracampeão mundial. Desta vez, André Santos vai lutar numa categoria acima da sua (‑66 kg), estando previsto que o combate tenha cinco assaltos de três minutos cada. Antes de embarcar rumo a Belgrado, na Sérvia, cidade onde vai decorrer o combate, o atleta verde e branco revelou qual a razão para ter

sido escolhido para disputar novamente um título mundial. “Chamaram‑me à última da hora visto que o adversário que estava definido testou positivo à COVID‑19. Além disso, escolheram‑me porque tenho conseguido boas classificações na WAKO e o promotor do combate gosta bastante de mim. Já tinha tentado acertar este combate em 2018, mas nessa altura estava lesionado e não pude aceitar. Daí ele ter‑me chamado outra vez”, explicou aos meios de comunicação Leoninos, revelando que a preparação “não foi fácil”. “Estamos habituados a um período de dez a doze semanas de preparação, e ser chamado muito em cima da hora obrigou o meu treinador a fazer uma preparação completamente diferente. Não foi fácil porque não tenho os meus colegas de treino habituais comigo: está tudo fechado e eles não podem treinar. Treinei apenas com o meu pai e com o meu irmão (Tiago Santos, lutador do kickboxing do Sporting CP). Não foram as condições ideais,

André Santos mostrou‑se confiante antes de partir rumo a Belgrado

mas de certeza que vai correr bem”, afirmou o Leão, que foi o primeiro atleta nacional a receber o estatuto de alto rendimento. Quanto ao combate propriamente dito, André Santos não espera facilidades, até porque o adversário tem provas dadas, a começar pelo facto de ser o actual campeão mundial. “Será certamente um combate muito intenso e duro porque vou enfrentar um adversário muito difícil. Tem ‘apenas’ um registo de 225 vitórias e muitos

títulos conquistados. Por si só tem um jogo bastante duro, mas

penso que podemos ganhar por vários factores que não posso revelar agora”, referiu, garantindo ter “uma estratégia muito bem montada”. “Confio muito no meu trabalho e no que tenho vindo a fazer. Se for fiel a isso, acredito que posso trazer um bom resultado para o Sporting CP. Sei perfeitamente que o adversário me respeita, assim como eu o respeito a ele. Com certeza vai ser um combate muito bom”, salientou. O combate tem início marcado por volta das 22h00 (hora de Portugal continental) de sexta‑feira, dia 5 de Março, e poderá ser acompanhado através da SPORT TV.

RICARDO FERNANDES: “O ANDRÉ VAI PARA A SÉRVIA MUITO FORTE”

Tiago Santos (irmão e atleta SCP), Adolfo Barão (atleta SCP), Ricardo Fernandes, Paulo Santos (pai e treinador) e André Santos

Ricardo Fernandes, director técnico do kickboxing do Sporting CP, mostrou‑se muito satisfeito com a presença de André Santos num dos maiores eventos do mundo na modalidade. “É uma gala de uma dimensão enorme e ter um atleta do Sporting CP num evento destes vai dar uma exposição tremenda. O André está muito forte e vai combater contra um lutador de renome que é campeão do mundo. Acreditamos num bom combate por parte do André e o título pode vir para Portugal, sabendo que a missão é muito difícil”, começou por dizer, não escondendo as boas perspectivas e a confiança que deposita no seu atleta. “O André é como eu, quer estar nestes palcos. Quando chegamos a um pavilhão com cinco ou dez mil pessoas a gritar pelo adversário, sabemos que é ali que queremos estar e que aquele é o nosso lugar. Temos de estar entre os melhores e o André vai para a Sérvia muito forte, estamos muito confiantes. Podemos dizer que leva uma mala cheia de esperanças”, finalizou.


30 - SPORTING 3809

ADN DE LEÃO LOGO ORIGINAL

PODCAST

NUNO SANTOS MOSTRA O SEU ‘ADN DE LEÃO’ GUILHERME GEIRINHAS ESTEVE À CONVERSA COM O EXTREMO NO NOVO EPISÓDIO DO PODCAST OFICIAL DO SPORTING CP. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: José Lorvão

Nuno Santos é o 14.º convidado do podcast oficial do Sporting Clube de Portugal, ‘ADN de Leão’. Depois de os colegas de balneário João Mário, Sebastián Coates, Tiago Tomás, Luís Neto, Pedro Gonçalves e Zouhair Feddal já terem passado pelo estúdio situado na Academia Sporting, agora foi a vez do extremo dar‑se a conhecer um pouco melhor, numa conversa recheada de boa disposição e conduzida pelo humorista Guilherme Geirinhas. “Gostei muito. Foi uma excelente experiência poder conhecer o Guilherme e falar um pouco da minha história de vida e do meu passado. Foi tranquilo, não estava nervoso”, começou por dizer ao Jornal Sporting logo após o fim da gravação do podcast. “O Guilherme ainda disse alguns palavrões a meio da conversa, mas acho que isso não virá a público, vamos ver”, revelou entre risos. Quanto aos temas abordados, o atleta de 26 anos não quis

Guilherme Geirinhas esteve à conversa com Nuno Santos

revelar em demasia, mas acabou por destapar um pouco o véu. “Falámos do meu passado. Tudo aquilo que aconteceu na minha vida, as minhas lesões, os clubes por onde passei, a confiança que têm depositado em mim e no futebol que a equipa está a jogar”, explicou. Nuno Santos tem sido um

A boa disposição foi uma constante ao longo da conversa

dos destaques da excelente campanha realizada pela equipa de Rúben Amorim na presente temporada, a primeira de Leão ao peito após ter chegado a Alvalade proveniente do Rio Ave FC. O extremo conta já no currículo com uma Taça da Liga conquistada ao serviço do Sporting CP e é o segundo

melhor marcador dos Leões em todas as competições com sete golos em 27 jogos, registo superado apenas por Pedro Gonçalves (14). O esquerdino iniciou a sua formação no emblema da sua terra natal, o CD Trofense, de onde saiu a meio da temporada 2004/2005 para ingressar no FC

Porto, clube em que se manteve até ao final de 2011/2012 (foi emprestado ao Padroense FC pelo meio). Em 2012/2013 passou a representar o Rio Ave FC, saindo na época seguinte para o SL Benfica, onde acabaria por estrear‑se como atleta profissional e conquistou mesmo uma Liga NOS. Ainda ligado às águias, foi emprestado ao Vitória FC em 2016/2017, símbolo pelo qual actuou em 32 jogos, o que fez com que o Rio Ave FC o voltasse a chamar em definitivo em 2018/2019. Em três épocas ao serviço dos vila‑condenses, disputou 105 jogos e apontou 17 golos, números que chamaram a atenção dos responsáveis Leoninos e que justificaram a sua contratação na janela de transferências do último Verão. O ‘ADN de Leão’ com Nuno Santos vai ser emitido no dia 9 de Março, às 19h06, nas plataformas habituais de podcasts, e poderá ainda ser visto no canal do Sporting CP no Youtube e na Sporting TV.

Os preparativos antes do início da gravação do podcast


SPORTING 3809 - 31

RESULTADOS ANDEBOL MASCULINO

Seniores ‑ Liga Europeia Sporting CP 31‑32 CS Dinamo București Füchse Berlin ‑ Sporting CP

NACIONAL; 5.º Xavier Magalhães 13,38 m Salto com vara: 2.º Carlos Pitra 5,02 m ‑ REC. PESSOAL Lançamento do peso: 2.º André Carvalho 13,47 m; 5.º Tomás Rodrigues 12,63 m Colectivo: 1.º Sporting CP 97 pts ‑ CAMP. NACIONAL

ATLETISMO MASCULINO

Absolutos ‑ Provas prep. FPA 200 m: 3.º Luís Gonçalves 24’’07 1500 m: 1.º Rodrigo Lima 3’59’’68; 2.º Jacinto Seniores ‑ WAITG / Meeting Villa de Madrid Gaspar 3’59’’70; 3.º Pedro Neves 4’03’’19; 5.º 60 m: 4.º Carlos Nascimento 6’’63 ‑ REC. Duarte Grilo 4’07’’16 PESSOAL 60 m barreiras: 1.º Bruno Pinto 8’’46 Salto em comprimento: 2.º Bruno Pinto 6,92 Absolutos ‑ Camp. Nacional Lanç. longos Lançamento do disco: 1.º Edujose Lima 56,89 m; 3.º Martim Henriques 6,35 m Salto com vara: 2.º Carlos Pitra 5,00 m; 3.º m ‑ CAMP. NACIONAL Lançamento do martelo: 2.º Rúben Antunes 67,29 m Gonçalo Uva 4,70 m Lançamento do dardo: 4.º Ilírio Nazaré 59,35 m Lançamento do disco: 1.º Edujose Lima 55,43 m; 6.º André Zhidkov 39,61 m Sub‑23 ‑ Camp. Nacional Pista Coberta 60 m: Extra Dorian Keletela 6’’89; 2.º Rui Seniores ‑ WAITG / Meeting Villa de Madrid Corvelo 7’’00; 8.º Tomás Gonçalves 7’’13 400 m: Extra Omar Elkhatib 48’’96; 5.º Duarte Triplo salto: 2.º Patrícia Mamona 14,21 m Fernandes 49’’77; 6.º Tomás Gonçalves 49’’86 Seniores ‑ WAITB / Serbian Open Indoor 800 m: 2.º David Garcia 1’54’’92; 7.º Jacinto Meeting Gaspar 1’56’’48 ‑ REC. PESSOAL; 17.º Pedro 400 m: 5.º Cátia Azevedo 54’’32 Neves 2’01’’00 Salto em comprimento: 5.º Evelise Veiga 6,39 m 1500 m: 2.º Rodrigo Lima 4’01’’40 Absolutos ‑ Camp. Nacional Lanç. longos 3000 m: 1.º Rúben Amaral 8’18’’15 ‑ CAMP. Lançamento do disco: 2.º Irina Rodrigues 61,88 m NACIONAL / REC. PESSOAL; 10.º Duarte Lançamento do martelo: 1.º Vânia Silva 59,10 Santos 8’48’’63; 11.º André Massuça 9’06’’54 m ‑ CAMP. NACIONAL 60 m barreiras: 6.º Pedro Matos 8’’75; 12.º Lançamento do dardo: 1.º Cláudia Ferreira Francisco Ferraz 8’’98 5000 m marcha: 1.º Rúben Santos 21’57’’51 ‑ CAMP. 51,87 m ‑ CAMP. NACIONAL

FEMININO

NACIONAL ‑ REC. PESSOAL PISTA COBERTA 4x400 m: 1.º Sporting CP 3’23’’36 ‑ CAMP. NACIONAL Salto em comprimento: 5.º Tomás Dinis 7,05 m Triplo salto: 1.º Tomás Dinis 15,20 m ‑ CAMP.

Sub‑23 ‑ Camp. Nacional Pista Coberta 60 m: 4.º Beatriz Andrade 7’’77; 5.º Matilde Sousa 7’’84; 16.º Catarina Figueiredo 8’’28; 18.º Maria Neto 8’’31

400 m: 1.º Juliana Guerreiro 56’’42 ‑ CAMP. NACIONAL; 4.º Beatriz Gameiro 58’’87 800 m: 2.º Rita Figueiredo 2’19’’44; 9.º Beatriz Mendes 2’26’’93 1500 m: 1.º Beatriz Rodrigues 4’33’’18 ‑ CAMP. NACIONAL 3000 m: 3.º Tatiana Moura 10’20’’50; 5.º Beatriz Rios 10’30’’55 3000 m marcha: 6.º Beatriz Dionísio 14’51’’75 4x400 m: 1.º Sporting CP 3’58’’68 ‑ CAMP. NACIONAL Salto em altura: 6.º Mariana Bento 1,50 m Salto em comprimento: 5.º Mariana Bento 5,60 m Lançamento do peso: 1.º Débora Quaresma 13,47 m Colectivo: 1.º Sporting CP 73 pts ‑ CAMP. NACIONAL Absolutos ‑ Provas prep. FPA 60 m: 3.º Nicolle Santos 8’’23 1500 m: 3.º Tatiana Moura 4’47’’67; 4.º Beatriz Mendes 5’02’’83 60 m barreiras: 2.º Mariana Bento 8’’82 Salto em comprimento: 2.º Anastácia Gula 4,83 m Salto com vara: 1.º Marta Onofre 3,95 m Lançamento do disco: 3.º Jéssica Inchude 47,14 m; 6.º Clara Rodrigues 30,62 m Lançamento do martelo: 1.º Margarida Feliciano 40,15 m

ESPORTS MASCULINO

FEMININO

Equipa ‑ eLiga Portugal FC Porto/Soccersoul ‑ Sporting CP

FUTEBOL MASCULINO

Seniores ‑ Liga NOS FC Porto 0‑0 Sporting CP Equipa B ‑ Camp. Portugal GD Fabril 0‑2 Sporting CP B Sporting CP B ‑ CO Montijo Sub‑23 ‑ Ap. Taça Revelação Vitória SC 2‑2 Sporting CP

FEMININO

Seniores ‑ Liga BPI Sporting CP 1‑0 Clube Condeixa Seniores ‑ Taça da Liga Sporting CP ‑ SC Braga

FUTSAL MASCULINO

Seniores ‑ Liga Placard Sporting CP 6‑3 CR Candoso Viseu 2001 ADSC 3‑5 Sporting CP

FEMININO

Seniores ‑ Camp. Nacional Sporting CP 8‑0 AA Coimbra

PÓLO AQUÁTICO MASCULINOS

Seniores ‑ Camp. Portugal A1 Sporting CP 9‑16 S. Algés e Dafundo

TÉNIS DE MESA MASCULINO

Seniores ‑ WTT Middle East Hub Singulares: Thiago Monteiro (1 D)

FEMININO

Seniores ‑ WTT Middle East Hub Pares mistos: Bruna Takahashi (1 D)

TIRO COM ARCO MASCULINO

7.ª prova Camp. Nac. Sala Seniores recurvo: 2.º Luís Gonçalves; 3.º Tiago Matos; 5.º Domingos Vaquinhas; Seniores recurvo equipas: 1.º Sporting CP Seniores compound: 6.º Nuno Félix; 13.º Bruno Costa Juniores recurvo: 2.º Duarte Cattoni

Seniores ‑ Camp. Nac. 1.ª Divisão GD Chaves 2‑2 Sporting CP

VOLEIBOL MASCULINO

BASQUETEBOL MASCULINO

HÓQUEI EM PATINS MASCULINO

FEMININO

QUARTA‑FEIRA, 10 DE MARÇO 20H00 Equipa

HÓQUEI EM PATINS SÁBADO, 6 DE MARÇO 15H00 Seniores

Título Mundial WAKO Pro Kovilovo Resort (Belgrado, Sérvia)

DOMINGO, 7 DE MARÇO 17H00 Seniores Fem.

SPORTING CP 9.ª prova Camp. Nac. Sala Pav. Desp. Centro Social de Prime (Viseu)

Seniores ‑ Liga Placard Vitória SC 77‑82 Sporting CP

Seniores ‑ Camp. Nac. 1.ª Divisão FC Porto 2‑2 Sporting CP

Seniores ‑ Camp. Nacional 1.ª Divisão Sporting CP 3‑0 VS Viana Seniores ‑ Camp. Nacional 1.ª Divisão SL Benfica 0‑3 Sporting CP

AGENDA ANDEBOL SÁBADO, 6 DE MARÇO 19H00 Seniores

SPORTING CP vs. ADA Maia/ISMAI 19.ª jorn. Camp. Placard Andebol 1 Pavilhão João Rocha

ATLETISMO QUINTA‑FEIRA, 4 DE MARÇO 18H15 ‑ 19H30 Seniores

Auriol Dongmo; Nuno Pereira Camp. Europa Pista coberta Arena Toruń (Toruń, Polónia)

SEXTA‑FEIRA, 5 DE MARÇO 10H05 ‑ 11H00 Seniores

Cátia Azevedo; Claudia Bobocea Camp. Europa Pista coberta Arena Toruń (Toruń, Polónia)

18H06 ‑ 20H40

Seniores Auriol Dongmo; Cátia Azevedo; Claudia Bobocea; Nuno Pereira Camp. Europa Pista coberta (em caso de apuramento) Arena Toruń (Toruń, Polónia)

SÁBADO, 6 DE MARÇO 9H20 ‑ 12H10 Seniores

Carlos Nascimento; Dorian Keletela; Patrícia Mamona Camp. Europa Pista coberta Arena Toruń (Toruń, Polónia)

18H50 ‑ 20H00

DOMINGO, 7 DE MARÇO 9H00 ‑ 11H30 Absolutos

10 atletas SPORTING CP Guimarães Street Race AvePark (Barco, Guimarães)

SPORTING CP vs. CS Marítimo 2.ª jorn. Gr. B Temp. Primavera eLiga Portugal Online

Seniores Lorène Bazolo; Rosalina Santos Camp. Europa Pista coberta Arena Toruń (Toruń, Polónia)

FUTEBOL SEXTA‑FEIRA, 5 DE MARÇO 20H45 Seniores

9H20 ‑ 11H50

16H20 ‑ 17H50 Seniores

SPORTING CP vs. CD Santa Clara Lorène Bazolo; Rosalina Santos; Patrícia Mamona 22.ª jorn. Liga NOS Camp. Europa Pista coberta (em caso de apuramento) Estádio José Alvalade Arena Toruń (Toruń, Polónia)

SÁBADO, 6 DE MARÇO 11H00 Sub‑23

BASQUETEBOL DOMINGO, 7 DE MARÇO 18H30 Seniores

SPORTING CP vs. AA Coimbra 12.ª jorn. Ap. Taça Revelação Estádio Aurélio Pereira

DOMINGO, 7 DE MARÇO 11H00 Equipa B

FC Porto vs. SPORTING CP 21.ª jorn. Liga Placard Dragão Arena (Porto)

QUARTA‑FEIRA, 10 DE MARÇO 20H00 Seniores

16H00 Seniores Fem.

SPORTING CP vs. FC Barreirense 20.ª jorn. Liga Placard Pavilhão João Rocha

SPORTING CP vs. SC Braga 6.ª jorn. Ap. Campeão Liga BPI Estádio Aurélio Pereira

ESPORTS QUINTA‑FEIRA, 4 DE MARÇO 21H30 Equipa

FUTSAL DOMINGO, 7 DE MARÇO 16H00 Seniores Fem.

Seniores Carlos Nascimento; Dorian Keletela; Claudia Plutoinos PassaFrente vs. SPORTING CP Bobocea; Cátia Azevedo Camp. Europa Pista coberta (em caso de apuramento) 3.ª jorn. Grupo A FPF Masters eFootball Arena Toruń (Toruń, Polónia) Online

06/03 – Sábado Futebol

Competição: Liga Revelação – Apuramento para a Taça Revelação –12.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. AA Coimbra Horário e local: 11h00 – Estádio Aurélio Pereira Transmissão: Directo e exclusivo

Hóquei em patins

SPORTING CP B vs. CD Rabo Peixe 19.ª jorn. Série G Camp. Portugal Estádio Aurélio Pereira

Competição: Campeonato Nacional – 22.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. AJ Viana Horário e local: 15h00 – Pavilhão João Rocha Transmissão: Directo e exclusivo

SPORTING CP vs. UA Povoense 7.ª jorn. 2.ª fase/Manut. Camp. Nac. 1.ª Div. Pavilhão João Rocha

SPORTING CP vs. AJ Viana 22.ª jorn. Camp. Nac. 1.ª Div. Pavilhão João Rocha

CA Feira vs. SPORTING CP 6.ª jorn. 2.ª fase / G1 Camp. Nac. Pav. da Lavandeira (Sta. Maria da Feira)

QUARTA‑FEIRA, 10 DE MARÇO 20H00 Seniores

Famalicense AC vs. SPORTING CP 17.ª jorn. Camp. Nac. 1.ª Div. Pav. Mun. Famalicão

JUDO SEXTA‑FEIRA, 5 DE MARÇO 4H00 Seniores

Maria Siderot; Joana Ramos; Wilsa Gomes Grand Slam de Tashkent Humo Arena (Tashkent, Usbequistão)

SÁBADO, 6 DE MARÇO 4H00 Seniores

João Fernando Grand Slam de Tashkent Humo Arena (Tashkent, Usbequistão)

KICKBOXING SEXTA‑FEIRA, 5 DE MARÇO 22H00 Seniores Low Kick 66,8 kg

André Santos vs. Aleksander Konovalov

TIRO COM ARCO DOMINGO, 7 DE MARÇO 9H45 Seniores

VOLEIBOL SEXTA‑FEIRA, 5 DE MARÇO 21H00 Seniores

AA Espinho vs. SPORTING CP Quartos‑de‑final Taça Portugal Pav. Mun. Santo Tirso

SÁBADO, 6 DE MARÇO 15H00 Seniores

VC Viana / Leixões SC vs. SPORTING CP Meias‑finais Taça Portugal (em caso de apuramento) Pav. Mun. Santo Tirso

DOMINGO, 7 DE MARÇO 15H00 Seniores Fem.

Vitória SC vs. SPORTING CP 8.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac. 1.ª Div. Pav. Desp. Unidade Vimaranense (Guimarães)

16H00

Seniores SPORTING CP vs. Adversário a designar Final Taça Portugal (em caso de apuramento) Pav. Mun. Santo Tirso *Agenda sujeita a alterações após o fecho de edição. Para mais informações consulte a agenda em sporting.pt

Andebol

Futebol

07/03 – Domingo Futebol

10/03 – Quarta‑feira Basquetebol

Competição: Campeonato Nacional – 19.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. ADA Maia Horário e local: 19h00 – Pavilhão João Rocha Transmissão: Directo e exclusivo

Competição: Campeonato de Portugal – Grupo G – 19.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. CD Rabo de Peixe Horário e local: 11h00 – Estádio Aurélio Pereira Transmissão: Directo e exclusivo

Competição: Liga Bpi – Apuramento de Campeão – 6.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. SC Braga Horário e local: 16h00 – Estádio Aurélio Pereira Transmissão: Directo

Competição: Liga Placard – 20.ª jornada Jogo: Sporting CP vs. FC Barreirense Horário e local: 20h00 – Pavilhão João Rocha Transmissão: Directo e exclusivo


Que seja um ano de novos sorrisos

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