Jornal Sporting n.º 3831

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FUNDADO EM 31 MARÇO 1922 • N.º 3831 • QUINTA‑FEIRA, 5 DE AGOSTO 2021 • SPORTING.PT • SEMANAL• ANO 99 • 1€ (IVA INCLUÍDO) • DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO

A MAIOR POTÊNCIA DESPORTIVA NACIONAL O MAIS ANTIGO JORNAL DE CLUBE DO MUNDO


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EDITORIAL

1-5-3-2 André Bernardo

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jogo, 1 conquista da Supertaça dá arranque ao início desta época. Começamos como terminámos, a ganhar, mas com uma grande diferença, e que é a maior conquista de todas: o regresso do público aos estádios. Ainda não foi a 100%, mas para lá caminhamos e brevemente teremos os espectáculos desportivos a poderem ser vividos de novo na sua plenitude e esplendor, pelo público e pelos atletas, porque ambos vivem em sincronia. Esta é a grande vitória desta próxima época versus a anterior e como ficou bem patente neste jogo, a nossa força e união como um só fora de campo transmitiu-se para dentro dele.

5 é o número de taças que o Sporting CP ganhou em menos de três anos, pós ataque de Alcochete, e que

completa uma ronda vitoriosa bem redonda em todas as competições nacionais neste período. Por ordem cronológica: 1 Taça da Liga e 1 Taça de Portugal ao leme de Marcel Keizer, e 1 Taça da Liga, 1 Liga NOS e 1 Supertaça sob a batuta de Ruben Amorim. São também cinco os anéis que se juntam na representação de cada continente para fazer o símbolo dos Jogos Olímpicos, e que figuravam na tribuna do antigo Estádio José Alvalade, com os atletas do Sporting CP a contribuírem de forma determinante para escrever a História portuguesa nos Jogos Olímpicos, e à qual damos destaque na edição de hoje.

O RELÓGIO EM TÓQUIO MARCAVA OS 45 MINUTOS DAS 4H DA MADRUGADA À ESPERA DO INÍCIO DE MAIS UM DIA OLÍMPICO NO DIA 1 DE AGOSTO, ENQUANTO DESTE LADO DO PLANETA, EM AVEIRO, COM OITO HORAS DE DIFERENÇA A MENOS, O APITO SOOU E A BOLA COMEÇOU A ROLAR PARA O JOGO DA SUPERTAÇA 2021/2022.

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títulos no futebol em 2021. Feito só alcançado também por 3 vezes, em 1982, 2002 e 2021. O Sporting derrotou o SC Braga em Janeiro na final da Taça da Liga, voltou a derrotá‑lo na Supertaça na última 6.ª feira e pelo meio trouxe o troféu de Campeão Nacional mais ambicionado de todos que nos escapava há 19 anos, o vigésimo terceiro da nossa História. 5 + 3 são 8 e é este o número de Supertaças que o Clube vai disputar em 2021/2022 resultante da epopeica época passada. Uma já teve o melhor desfecho e está no Museu. Faltam sete.

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medalhas para Portugal provenientes de atletas do Sporting CP nos Jogos Olímpicos. Muitos parabéns ao Jorge Fonseca e à Patrícia Mamona. As vitórias deles são sentidas por todos nós como se fossem nossas, mas são fruto de um esforço e dedicação, pessoal e de uma estrutura que os apoia, para que eles consigam o que conseguiram: ser os melhores entre os melhores.

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é o resultado da soma de 1+5+3+2 e é também o número de medalhas Olímpicas conquistadas por atletas do Sporting CP. Recorde quais nesta edição do Jornal Sporting, ecléctica como nós somos e que nos dá a medalha de ouro a nível nacional e nos coloca no pódio a nível europeu.

PROPRIEDADE: SPORTING CLUBE DE PORTUGAL DIRECTOR: ANDRÉ BERNARDO COORDENADORA: MAFALDA JERÓNIMO BARBOSA || MJBARBOSA@SPORTING.PT COORDENADOR-ADJUNTO: LUÍS SANTOS CASTELO || LSCASTELO@SPORTING.PTREDACÇÃO: MARIA GOMES DE ANDRADE || MGANDRADE@SPORTING.PT; PEDRO FERREIRA || PSFERREIRA@ SPORTING.PT; XAVIER COSTA || XRCOSTA@SPORTING.PT FOTOGRAFIA: JOSÉ LORVÃO; COLABORADORES PERMANENTES: JJUVENAL CARVALHO; MIGUEL BRAGA; PEDRO ALMEIDA CABRAL; TITO ARANTES FONTES AGENDA E RESULTADOS: JOÃO TORRES || JBTORRES@SPORTING.PT EDITOR E SEDE DA REDACÇÃO: ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE, RUA PROFESSOR FERNANDO DA FONSECA, APARTADO 4120, 1501‑806 LISBOA, PORTUGAL TELEFONE: +351 217 516 155 E‑MAIL: MEDIA@SPORTING.PT NIF: 500 766 630 REGISTO ERC: 100313 TIRAGEM: 9500 EXEMPLARES DEPÓSITO LEGAL: 48492/91 DISTRIBUIÇÃO: VASP, QUINTA DO GRAJAL – VENDA SECA 2739‑511 AGUALVA CACÉM IMPRESSÃO: WGROUP ESTRADA DE SÃO MARCOS, Nº 27, 2735‑521 AGUALVA CACÉM ESTATUTO EDITORIAL: HTTPS://WWW.SPORTING.PT/PT/JORNAL/ESTATUTO‑EDITORIAL ASSINATURAS: E‑MAIL: ASSINATURAJORNAL@SPORTING.PT LINHA SPORTING 707 20 44 44 INTERNACIONAL +351 30 997 1906 (segunda a sexta‑feira das 10h00 às 20h00)


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ATLETISMO

1930 2004

LENDAS DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL

Manuel José Faria nasceu a 12 de Dezembro de 1930, em Abrantes e nos anos 50 destacou-se como um dos primeiros grandes atletas nacionais e do Sporting Clube de Portugal. Autor de feitos internacionais inéditos até então, Manuel Faria notabilizou-se ao vencer consecutivamente duas edições da célebre corrida de São Silvestre de São Paulo (Brasil). Em Portugal, o corredor foi recordista dos 1500, 3000, 5000 e 10.000 metros, bem como dos 3000 metros obstáculos e sagrou-se campeão nacional por 13 vezes. Cumprem-se, no próximo sábado, 17 anos do falecimento do distinto atleta, o qual é a Lenda a recordar nesta edição do Jornal Sporting.


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MANUEL

FARIA

Texto: Xavier Costa Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação

ATLETA MARCANTE QUE FEZ TODO O SEU PERCURSO DA FORMAÇÃO AOS SENIORES DE LEÃO AO PEITO, DOMINANDO O MEIO‑FUNDO E FUN‑ DO EM PORTUGAL COMO POUCOS. RECORDISTA E CRÓNICO CAMPEÃO, MANUEL FARIA SUBIU DEFINITIVA‑ MENTE A HERÓI AO PROTAGONI‑ ZAR AS PRIMEIRAS VITÓRIAS NO‑ TÁVEIS DO ATLETISMO NACIONAL ALÉM‑FRONTEIRAS. Chegado a Lisboa para estudar, Manuel Faria desde cedo se mostrou interessado pelo atletismo, mas o impulso decisivo chegou quando se inscreveu num torneio promovido pelo Sporting Clube de

Manuel Faria foi campeão nacional por 13 vezes

Portugal. Venceu a prova de 2000 metros e começou a chamar a atenção do emblema verde e branco, ao qual rumaria para treinar às ordens do Prof. Mário Moniz Pereira. Daí em diante, Manuel Faria começou a sua evolução no atletismo e os primeiros títulos foram chegando já nos juniores: Campeão Nacional nos 5000 metros em 1950 e 1951 e de 1500 metros em 1951, sendo recordista nacional da categoria. No mesmo ano, fez ainda parte da equipa do Sporting CP que se sagrou campeã nacional de corta mato. A sua evolução e resultados destacavam‑no como um jovem promissor e a verdade é que viria a confirmar essas expectativas. Manuel Faria assumiu‑se como um atleta de relevo na década de 50 do século XX e as suas várias conquistas, entre as quais vitórias internacionais marcantes, confirmaram‑no

como um dos primeiros grandes corredores portugueses. Uma parte importante desse trajecto ascendente foi o trabalho desenvolvido em conjunto com o seu treinador Luís Aguiar, que trouxe da Alemanha métodos de treino inovadores que teriam os seus frutos. Se em 1954 a sua estreia na famosa corrida de São Silvestre, em São Paulo, no Brasil, não foi além de um 40.º lugar, dois anos depois tudo foi diferente. No último dia do ano de 1956, o atleta Leonino protagonizou a primeira grande vitória do atletismo nacional, batendo toda a concorrência na prova em solo brasileiro. Tão impressionante como inesperado, Manuel Faria, no entanto, demonstraria no ano seguinte que o triunfo não tinha sido obra do acaso. Novamente em São Paulo, repetiu o feito na clássica corrida, sendo o mais rápido à frente inclusive do então Campeão Olímpico e recordista Mundial Vladimir Kuts, da URSS. Elevado definitivamente a herói, Manuel Faria eternizou‑se como o grande pioneiro nacional nas conquistas além‑fronteiras. Os seus feitos conseguidos no Brasil foram de tal dimensão que só na década de 80 voltaria a haver portugueses no lugar mais alto do pódio, com Carlos Lopes em 1982 e 1984 e Rosa Mota de forma consecutiva de 1981 até 1986, no feminino. Herói no Brasil e recebido de forma efusiva em Portugal, Manuel Faria continuou a engrandecer a sua Lenda a nível nacional, onde não tinha rival. Recordista nacional nos 1500, 3000, 5000 – primeiro a baixar dos 15 minutos – e 10.000 metros, bem como dos 3000 metros obstáculos, o atleta verde e branco sagrou‑se campeão nacional por 13 vezes ‑ cinco em corta‑mato.

Atleta destacou‑se também a nível internacional

Tido como a maior figura do atletismo português da época, Manuel Faria foi oito vezes internacional em pista e cinco vezes no antigo Crosse das Nações, onde chegou a ser 12.º classificado em 1957, quando Portugal terminou na quarta posição por equipas. Encerrada a carreira de desportista, Manuel Faria continuou ligado ao Sporting CP, integrando várias equipas técnicas da modalidade. Com uma carreira recheada de proezas no atletismo, o corredor Leonino seria distinguido em 1995 com o Prémio Stromp na categoria Saudade. Manuel Faria, distinto atleta nacional e Lenda Leonina, faleceria a 7 de Agosto de 2004, com 73 anos.


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21/07/21

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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL

UMA CONQUISTA EM FAMÍLIA UM SPORTING CP BASTANTE SUPERIOR AO SC BRAGA CONQUISTOU (2‑1) NONA SUPERTAÇA DO PALMARÉS NO JOGO QUE MARCOU O REGRESSO DOS ADEPTOS AOS ESTÁDIOS. E SIM, FOI EXACTAMENTE COMO ESPERADO: APOIO DO INÍCIO AO FIM PARA, DEPOIS, LEVAR O TROFÉU PARA O MUSEU. Texto: Luís Santos Castelo Fotografia: José Lorvão

“Começar 2021/2022 como terminámos 2020/2021”. Se foi este o desafio lançado por Rúben Amorim aos jogadores do Sporting Clube de Portugal – e acreditamos que sim –, a nota na avaliação é a mais alta possível. No último sábado, os Leões venceram o SC Braga em Aveiro por 2‑1 e conquistaram a Supertaça Cândido de Oliveira, entrando na época da melhor forma. E tudo ficou mais especial tendo em conta que os adeptos voltaram a ver e a apoiar ao vivo os craques de Alvalade. Não se podia pedir mais. A festa começou bem antes do apito inicial do árbitro João Pinheiro. A horas do começo da partida, já muitos Sportinguistas se juntavam no Estádio Municipal de Aveiro. Sentiam‑se no ar a grande vontade e o entusiasmo de voltar a ver ao vivo a equipa que se apoia e pela qual o coração bate desde a nascença. Mais ainda depois de uma temporada 2020/2021 memorável. Afinal, era o regresso dos jogos oficiais do Campeão Nacional. Este que vos escreve, que tem tido, desde o início da pandemia de COVID‑19, o prazer e o privilégio de estar presente em dezenas de jogos de diversas modalidades que decorreram à porta fechada, arrepiou‑se

Mais um troféu levantado pelo Sporting CP. É o terceiro só em 2021

em inúmeras ocasiões desde que entrou no recinto. Um desses momentos aconteceu quando Paulinho, técnico de equipamentos do Sporting CP, entrou em campo com as bolas para o aquecimento em perfeita harmonia com as bancadas, que não se cansaram de gritar o seu nome. O calor humano, os cânticos, as ovações, os aplausos e a mera companhia em competições desportivas

eram coisas às quais já ninguém estava habituado. Voltando ao futebol propriamente dito: Rúben Amorim apostou no mesmo onze que, uma semana antes, havia superado o Olympique Lyonnais, mas foi o SC Braga a entrar melhor e a inaugurar o marcador aos 20 minutos por intermédio de Fransérgio. A resposta do Sporting CP não tardou: menos de dez

31 de Julho de 2021 | Supertaça Cândido de Oliveira | Estádio Municipal de Aveiro

SPORTING CP Jovane Cabral (29’) Pedro Gonçalves (43’)

2‑1 (2‑1 ao intervalo)

SC BRAGA Fransérgio (20’)

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Gonçalo Inácio, Sebastián Coates [C], Zouhair Feddal (Matheus Reis, 80’), Ricardo Esgaio, João Palhinha, Matheus Nunes, Nuno Mendes, Pedro Gonçalves (Bruno Tabata, 83’), Jovane Cabral (Nuno Santos, 80’) e Paulinho (Tiago Tomás, 69’). Treinador: Rúben Amorim. Disciplina: cartão amarelo para João Palhinha (17’), Pedro Gonçalves (44’) e Matheus Nunes (49’).

Pedro Gonçalves apontou um grande golo e foi eleito o melhor em campo


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A união Leonina quando soou o apito final

Os Sportinguistas voltaram a poder apoiar a equipa dentro do estádio

A equipa não esqueceu os adeptos e agradeceu o apoio

minutos depois, um passe fantástico de Nuno Mendes encontrou e isolou Jovane Cabral. O camisola 10, na cara do guardião Matheus, não desperdiçou. 1‑1 e explosão de alegria em Aveiro. O conjunto Leonino começou a crescer cada vez mais e, por esta altura, já dominava todas as incidências. Alimentado pela força das bancadas, o

Sporting CP partiu para cima dos bracarenses e conseguiu completar a reviravolta aos 43 minutos. Servido por Matheus Nunes, Pedro Gonçalves – que só não facturou antes porque Matheus realizou uma excelente defesa – surpreendeu tudo e todos ao rematar, de trivela, para o fundo das redes. Um golo fenomenal daquele que foi o melhor marcador da última

edição da Liga. A segunda parte, apesar de não ter tido golos, foi bem mais tranquila para o Sporting CP, que controlou o desafio a seu gosto e teve várias oportunidades para apontar o 3‑1. Não aconteceu o jogo acabou com a vantagem mínima, que não espelha a verdade dos factos, mas que serve na mesma para conquistar

a Supertaça Cândido de Oliveira pela nona vez. A festa, claro, foi bonita. Notava‑se, nos rostos dos atletas, que havia muita saudade dos adeptos para

matar. E vice‑versa. “Campeões, Campeões, nós somos Campeões”, entoavam os milhares de Sportinguistas no Estádio Municipal de Aveiro. E têm toda a razão.

Jovane apontou o 1‑1 após grande passe de Nuno Mendes

AS NOVE SUPERTAÇAS DO SPORTING CP 1982 1987 1995 2000 2002 2007 2008 2015 2021 Mais um dia de festa para o plantel verde e branco


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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL

“ADEPTOS FORAM GRANDE AJUDA” RÚBEN AMORIM COMENTOU A CONQUISTA DA SUPERTAÇA, A FORÇA VINDA DAS BANCADAS, A SUPERIORIDADE DEMONSTRADA CONTRA O SC BRAGA, OS OBJECTIVOS PARA 2021/2022 E JOVANE CABRAL. Texto: Luís Santos Castelo, Pedro Ferreira Fotografia: José Lorvão

No final do encontro, Rúben Amorim marcou presença na conferência de imprensa, no Estádio Municipal de Aveiro, para responder às perguntas dos jornalistas. O treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal começou por analisar um desafio em que os Leões foram claramente superiores. “O jogo não começou muito bem para a nossa equipa, o SC Braga começou melhor. Não conseguíamos passar a linha

defensiva nem fazer ligação com o ataque. Demorámos a entrar no jogo e o SC Braga fez um golo. Sem rematar muito, mas a tapar bem os espaços da nossa equipa. A partir daí libertámo‑nos um pouco. Mesmo com a equipa a jogar mal e com um golo sofrido, os adeptos apoiaram‑nos muito e provaram que toda a gente estava errada quando dizia que eram uma pressão extra. Foram uma grande ajuda. A partir daí

Rúben Amorim com a restante equipa técnica em Aveiro

começámos a dominar o jogo e a perceber onde estava o espaço. Fizemos um golo, não fizemos um segundo numa grande oportunidade e depois o Pote fez um grande golo. Fomos para o intervalo a ganhar. A segunda parte é toda do Sporting CP. Não fizemos o 3‑1, mas a vitória é justa. Sabor? É o sabor de um título. Sabemos que é apenas um jogo, mas a taça vai para o Museu. O que fica é a forma como defrontámos e fomos superiores ao SC Braga quando não tínhamos sido

no ano passado, apesar das vitórias”, disse, continuando a abordar o desafio. “Os jogadores libertaram‑se a seguir ao golo [sofrido]. Ganharam confiança, perceberam que tinham de ir para a frente sem receio. Demorámos a entrar no jogo, temos jogadores que chegaram mais tarde e notou‑se que precisaram de algum tempo para entrarem na velocidade do jogo. O público trouxe mais velocidade e vivacidade ao jogo. O mérito é dos jogadores, que perceberam onde

podiam entrar, que podiam, principalmente pelo lado esquerdo, empurrar a equipa do SC Braga para a frente, que tínhamos de esticar o jogo com alguma qualidade, até para afastar a defesa, que estava muito junta ao meio‑campo do SC Braga”, acrescentou. Questionado sobre a forma como o Sporting CP vai encarar esta temporada, sendo detentor da Liga, da Taça da Liga e da Supertaça Cândido de Oliveira, Rúben Amorim explicou que o emblema de Alvalade vai voltar a pensar jogo a jogo.


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isso. E também o trabalho do míster, que está sempre em cima de nós a pedir para deixarmos tudo dentro de campo. Está a correr bem, mas temos de estar preparados para quando as coisas não correrem tão bem. Temos de continuar unidos. (...) Este grupo dá tudo, tanto nos treinos como nos jogos. Depois, as coisas podem correr bem ou mal, mas o importante é que respeitamos muito o Clube, as pessoas que trabalham no Clube e, obviamente, os adeptos do Sporting CP”, finalizou.

”EQUIPA LUTOU ATÉ AO FIM”

Sebastián Coates voltou a liderar a equipa dentro das quatro linhas

“Queremos ganhar todos os jogos e uma equipa candidata a vencer todos os jogos é candidata a vencer o campeonato. Temos mais um ano de experiência, mas há clubes igualmente grandes mais habituados a vencer do

que nós e com outro tipo de orçamento. Isso vê‑se todos os dias. Estamos a construir algo importante no Sporting CP e não vamos mudar a nossa forma de ser. Temos de ter conhecimento da grandeza do Clube. É mais fácil para mim

Aqui com Paulinho, Antonio Adán conquistou mais um título de Leão ao peito

pensar jogo a jogo, facilita o dia‑a‑dia dos jogadores. Eu sou o culpado deste discurso, não eles. A responsabilidade é minha. Vamos jogo a jogo e não há que pensar no resto. Ganhámos um título hoje e agora vamos preparar o jogo contra o FC Vizela”, considerou. O técnico respondeu também a uma pergunta sobre Jovane Cabral, autor do primeiro golo do Sporting CP no desafio: “O Jovane disse que queria ser protagonista e logo a seguir disse que, vindo do banco ou jogando de início, queria sempre ajudar a equipa. Toda a gente tem de pensar que quer ser protagonista nesta equipa. Passou muitos anos em que se lesionava e voltava. Queremos ajudar o Jovane a ser o jogador que ele pode ser e a unidade de performance tem mérito. Ele está muito melhor e tem um talento incrível. Vai ter fases em que joga, outras em que não e é um jogador que precisa de carinho. Tem de entender que o futebol profissional é mesmo isso e não se deixar ir tão abaixo. Acreditamos muito no Jovane, que vai ser muito importante para nós. A nossa preocupação é que ele

não esteja sempre nestes altos e baixos de lesões e problemas físicos, mas ele está muito mais forte e confiante. Vai ter uma época melhor do que a época passada”.

“IMPORTANTE COMEÇAR O ANO A GANHAR” O capitão Sebastián Coates também compareceu na conferência de imprensa, tendo começado por admitir que “é sempre importante começar o ano a ganhar”. “Era uma final muito complicada porque o SC Braga fez uma grande temporada no ano passado”, contou ainda, comentando depois o regresso dos jogos com Sportinguistas nas bancadas: “Muitos jogadores não sabiam o que é jogar com os nossos adeptos e foi muito bonito ter público”. Para o internacional uruguaio, o segredo para o sucesso desportivo do Sporting CP em 2021 está na união, que, aliada ao Esforço, Dedicação e Devoção, leva à Glória. “Somos um grupo muito unido. Temos jovens com muita ambição de estar no Sporting CP e nós temos de acompanhar

Antonio Adán, guarda‑redes dos Leões, falou com a Sporting TV no final da partida e mostrou‑se, claro, satisfeito pelo triunfo. “Falámos durante a pré‑época que estávamos a trabalhar bem e a preparar este jogo. Sabíamos que era uma final contra uma equipa que já defrontámos várias vezes e que é sempre muito difícil. Eles marcaram primeiro, mas uma vez mais a equipa lutou até ao fim e conseguiu dar a volta ao resultado. É incrível, conseguimos mais um título”, começou por dizer o espanhol, que explicou que a conquista da Supertaça “reafirma tudo o que foi conseguido na época passada e dá confiança para o futuro”. “Além disso, também nos ajuda a crescer, temos muitos jovens que ainda podem melhorar e aprender e a única forma de fazer isso é ganhando títulos”, adicionou. O camisola 1 do Sporting CP comentou também o regresso dos adeptos aos estádios em Aveiro: “Estávamos ansiosos para que regressassem. Para nós e para o futebol é o mais importante, sem eles tudo é mais triste e frio. Estávamos desejosos que estivessem aqui e pudessem partilhar esta alegria connosco. O futebol é isso mesmo. (...) Eles ajudam sempre, mesmo quando metem pressão porque as coisas não estão a correr bem. Isso ajuda a equipa, ainda para mais se tivermos uns adeptos como os nossos, que conseguem empurrar a equipa até à vitória”, concluiu.


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FUTEBOL ANÁLISE

A CONQUISTA QUE FALTAVA

Rodrigo Pais de Almeida

O Sporting Clube de Portugal iniciou a temporada 2021/2022 com a mesma dinâmica de vitória com que fechou a anterior ao conquistar a sua 9.ª Supertaça para o Museu do Clube. Foi também a conquista que faltava para dourar os últimos dois anos onde venceu todos os troféus em Portugal: Taça de Portugal, Taça da Liga (por duas vezes), Liga Portugal e Supertaça. A vitória sobre o SC Braga não tem qualquer contestação dada a superioridade da turma de Rúben Amorim dentro das quatro linhas materializada num 2-1 final que se revelou curto para o domínio não apenas territorial, mas sobretudo suportado por sete ocasiões de golo flagrantes contra apenas duas do seu adversário. O início da partida trouxe um adversário com posicionamentos que procuravam imitar o 3-4-3 do Sporting CP, mas com jogadores fora dos seus terrenos normais o que permitia alguma plasticidade no jogo do SC Braga, demorando 15 minutos ao Sporting CP para se adaptar, encaixar e reagir. André Horta, mais recuado para terrenos perto de Al Musrati, e Fransérgio, quase como extremo esquerdo, davam ao SC Braga a capacidade de transformar o seu meio-campo a dois ou a três elementos, mas também chegar na frente no corredor central por

dentro e nas costas da dupla do meio campo do Sporting CP. Com uma pressão forte e individual na saída de bola de Ádan, o SC Braga tentava recuperar com intensidade a posse de bola, embora fosse uma equipa muito mais virada para destruir o jogo e com “marcha atrás” do que para construir e atacar. Ricardo Horta ganhava terreno apenas no individual e Fransérgio nunca chegava a tempo para o apoio a Abel Ruiz. O golo do SC Braga premiou a audácia e a marcação, apesar de ter nascido no primeiro e único remate enquadrado do Braga na primeira parte. O golo abanou a equipa do Sporting CP. As decisões na saída em construção e em posse começaram a ser mais acertadas jogando por fora com os alas Nuno Mendes e Ricardo Esgaio. O apoio dado por João Palhinha e Matheus Nunes passou a ser mais efectivo e em progressão, permitindo as triangulações a chamar os adversários à marcação e a libertarem espaço nas costas. E tudo isso soltou os dois fantasistas da equipa, Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, no apoio a Paulinho que chamando o jogo a si passa de número 9 a número 10 ocupando espaços entre as linhas defensiva e média dos adversários confundindo, abrindo espaços e definindo ritmos de jogo e aberturas de ataque. Sem bola a equipa subiu no terreno e ganhou confiança. Obrigou o adversário a jogar sistematicamente no 1x1 que acabava invariavelmente ou com bola no guarda-redes Matheus que era obrigado a chutar na frente e a dar a bola irremediavelmente ao Sporting CP, ou com perdas de bola em terrenos avançado que permitiam o contra-ataque da nossa equipa.

Já se justificava o empate quando uma recuperação de Coates encontra Jovane Cabral em terrenos interiores que fomenta a triangulação da meia-esquerda entre Matheus Nunes e Nuno Mendes dando tempo e espaço para Jovane Cabral se desmarcar nas costas da defesa bracarense. O passe de Nuno Mendes é sublime, mas a receção orientada com o pé esquerdo e a finalização com o mesmo pé não lhe ficam atrás. Jovane Cabral traduzia em golo o então domínio leonino. Com processos simples e posicionamentos interiores ou na largura consoante o momento do jogo, com timings de soltar a bola adequados, com instantes de decisão acertados com a ideia do seu treinador nomeadamente no partir para romper ou deixar organizar, com uma potência e velocidade decisivos no último terço do campo, Jovane Cabral foi um jogador decisivo para o desfecho feliz e para mais um trofeu! A pressão era forte. Era intensa. E o adversário decidia cada vez menos jogar, e quando o queria fazer expunha-se cada vez mais. E foi assim que João Palhinha cortou uma bola longa e deu início a um momento mágico no Municipal de Aveiro. O golo de “trivela” de Pedro Gonçalves, que dá seguimento à assistência de Matheus Nunes, é de uma execução técnica sublime e reveladora da qualidade do melhor marcador da Liga na época anterior e que o levou a estar presente no recente Europeu de Selecções, ainda que apenas e estranhamente como “espectador”. A segunda parte iniciou-se com um Sporting dominador em todo o terreno de jogo. Defensivamente a roçar a perfeição, a conseguir ter bola sem que o adversário se libertasse o suficiente sequer para tentar recuperá-la, e

quando tentava fazê-lo a equipa de Rúben Amorim alargava o campo em termos de posicionamentos da sua linha defensiva expondo o adversário ao seu jogo interior que progredia consistentemente por acção da dupla Palhinha – Matheus, que por dentro em apoio a Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, ou por fora com a largura dada por Ricardo Esgaio e especialmente por Nuno Mendes facilmente criavam situações de golo iminente e que poderiam ter permitido um resultado mais dilatado. As entradas muito positivas em campo de Nuno Santos, Tiago Tomás, Tabata e Matheus Reis mostraram capacidade da equipa para não quebrar o rendimento ao longo dos 90 minutos. Se a estes somarmos Neto, Vinagre, Porro, Bragança e Plata, e apesar de ainda estarmos longe do fecho do mercado (para entradas e para saídas) percebemos a preocupação da equipa técnica em ter elementos polivalentes e de valia por forma a enfrentar uma época tremendamente exigente e para a qual é necessária maior profundidade de opções dada a dimensão da mesma, das competições em disputa, e da tão sonhada presença na Liga dos Campeões. O Sporting CP entrará amanhã no Estádio José de Alvalade para o início da Liga Bwin com duas grandes novidades. Em primeiro lugar, mais de um ano depois, os Sócios do Clube poderão voltar a ver ao vivo a sua equipa no seu estádio (em processo de renovação com um relvado novo, cadeiras verdes 18 anos depois conforme prometido, e uma Cidade Sporting a crescer dia após dia). Ainda que a conta gotas, pois o estádio poderá ter apenas 33% da lotação devido aos constrangimentos

da COVID-19, é um momento muito aguardado por todos, principalmente pelos nossos jogadores, alguns deles que nunca tiveram essa bênção. Depois, entrará em campo com o símbolo de campeão nacional e pronto para defender o justíssimo título brilhantemente conquistado dezanove ano depois. O que poderemos esperar? Uma equipa que lute a cada jornada pelos três pontos, a cada lance por sair dele por cima do adversário, e que deixe cada Sportinguista com o sentimento de orgulho como no ano transato. Não exigindo títulos, mas sim o que é inegociável neste Clube: competir sem limites e sem ter medo de ser feliz! Deixando tudo em campo, levando a que no resultado final os valores, a organização, a formação, o método, a dedicação, a crença e uma atitude inigualável possam suplantar o poder do dinheiro (numa equipa que parte com um orçamento 40% abaixo daquele dos seus rivais directos)!


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FUTEBOL EQUIPA PRINCIPAL

O REGRESSO ÀS EMOÇÕES DA LIGA! DEFESA DO TÍTULO ARRANCA ESTA SEXTA‑FEIRA – COM PÚBLICO – NUM EMBATE CASEIRO DIANTE DO RECÉM‑PROMOVIDO FC VIZELA. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: Isabel Silva

Ainda com a conquista da Supertaça bem viva na memória, o Sporting Clube de Portugal vai dar o pontapé de saída na Liga 2021/2022 já esta sexta-feira. Os Leões vão ser a primeira equipa a entrar em campo na ronda inaugural da prova, a par do FC Vizela (20h15), num encontro que marca o regresso dos Sportinguistas às bancadas do Estádio José Alvalade. O último duelo com público remonta a 8 de Março de 2020 – triunfo sobre o CD Aves (2-0) na estreia de Rúben Amorim -, pouco antes de ter sido decretado o confinamento obrigatório. Assim sendo, 516 dias depois, são esperados cerca de 17 mil Sócios (33% da lotação) nas bancadas do recinto, precisamente na data em que este celebra o seu 18.º aniversário. O conjunto Leonino parte para a nova época com dois reforços confirmados – Ricardo Esgaio e Rúben Vinagre –, além das saídas já anunciadas de João Pereira, que integra agora a equipa técnica dos sub-23, Eduardo Quaresma, cedido por uma época ao CD Tondela, Antunes, que rumou ao FC Paços de Ferreira, e João Mário, médio que terminou o período de empréstimo. Antes do encontro que vai dar início à defesa do título, e do qual Pedro Porro deverá estar ausente por lesão, a turma de Rúben Amorim deu provas de estar em boa forma. Num total de nove jogos de preparação, os

Leões venceram oito, contra os ‘bês’ (8-3), Casa Pia AC (2-1), Belenenses SAD (1-0 e 2-1), GD Estoril Praia (3-1), SCO Angers (2-0), sub-23 do Portimonense SC (7-1) e Olympique Lyonnais (3-2). O único empate aconteceu no duelo com a equipa principal dos algarvios (2-2).

ANÁLISE AO ADVERSÁRIO Quanto ao FC Vizela, é um dos recém-promovidos ao escalão principal, à semelhança de FC Arouca e GD Estoril Praia, 36 anos depois de ter estado pela primeira e única vez entre os grandes (1984/1985). Orientado por Álvaro Pacheco, que levou a equipa à vice‑liderança e foi eleito o melhor treinador da Liga 2, o emblema minhoto conta nas suas fileiras com vários nomes conhecidos. Entre as contratações anunciadas, destaque para Tomás Silva e Nuno Moreira, jogadores que na época transacta estiveram em evidência ao serviço da equipa B do… Sporting CP. Além deles, nota para a chegada de Bruno Wilson, central que cumpriu parte da formação em Alcochete, e para a permanência de Cassiano, avançado que foi o artilheiro da última Liga 2. Ao longo da pré-época, o FC Vizela realizou sete jogos particulares, tendo perdido cinco deles. A formação do distrito de Braga foi derrotada por Gil Vicente FC (2-3), SC Braga (4-3), FC Paços de Ferreira (2-1), Vitória SC (2-1) e CS Marítimo (1-0). Nos restantes dois, empatou com o GD

NOTA DE CONDOLÊNCIAS O Sporting Clube de Portugal manifesta o seu pesar pela morte do jovem filho de Lumor Agbenyenu, ex-futebolista Leonino, no passado dia 1 de Agosto. Aos familiares e amigos, o Sporting CP e o Jornal Sporting manifestam o seu mais profundo pesar.

Leões querem estrear-se na Liga com um triunfo caseiro

Estoril Praia (0-0) e venceu o Moreirense FC (0-2). Já no único jogo oficial de 2021/2022, os vizelenses foram eliminados da Taça da Liga ao perderem com o CF Estrela da Amadora (2-1). Se olharmos para o histórico de confrontos entre os dois conjuntos, é caso para dizer

que os Leões partem em vantagem. Num total de seis jogos disputados, o Sporting CP detém um registo 100% vitorioso, somando 20 golos marcados contra apenas seis sofridos. A última vez que as duas equipas se encontraram foi a 17 de Dezembro de 2014, em

jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal que terminou com um triunfo Leonino por 2-3. Para recordarmos os dois únicos duelos em jogos do campeonato, é preciso recuar até 1984 e 1985, com o Sporting CP a vencer por 2-5, em Vizela, e por 4-0, em Alvalade, respectivamente.

BILHETES DISPONÍVEIS APENAS PARA SÓCIOS Os bilhetes para o jogo com o Vizela FC, cuja venda arrancou na última terça-feira, são exclusivos para Sócios com a quota de Julho de 2021 e de acordo com os seguintes critérios. Os Sócios vitalícios e com lugares especiais, assim como os detentores da Gamebox 2019/2020 com 14 a 17 renovações, foram os primeiros a poder comprar bilhete. Já os Sócios detentores da Gamebox 2019/2020 com sete a 13 renovações podem garantir presença, caso ainda haja disponibilidade, a partir de quinta-feira. A venda a Sócios que detêm a Gamebox 2019/2020 e uma a seis renovações vai decorrer na sexta-feira, entre as 10h00 e as 14h00. Caso ainda haja lugares a

ocupar, na sexta-feira, às 15h00, os bilhetes ficarão disponíveis para todos os Sócios. A venda será realizada nas bilheteiras do Estádio José Alvalade (10h00 às 20h00) e através do site oficial do Clube. Os preços para Sócio Adulto variam entre os €35 (cat. 1) e os €15 (cat. 7). Os detentores de ingresso terão de apresentar à entrada do Estádio um certificado digital COVID-19 válido ou um teste com resultado negativo: PCR (72 horas antes do jogo) ou Antigénio (48 horas antes). O uso de máscara é obrigatório desde a entrada até à saída e os bares de alimentação estarão encerrados. As portas do Estádio abrem às 18h15.

INFORMAÇÕES ÚTEIS - Proibida a entrada a menores de 3 anos - Maiores de 3 anos (inclusive) necessitam de comprar bilhete - Menores de 12 anos não necessitam da realização de teste COVID-19


12 - SPORTING 3831

FUTEBOL EQUIPA B

FUTEBOL FEMININO

“MUITA QUALIDADE, MUITO TRABALHO BRENDA PÉREZ É LEOA E VONTADE EM SERVIR O SPORTING CP” INTERNACIONAL ESPANHOLA DE 28 ANOS VAI VIVER A EQUIPA B LEONINA ARRANCA A ÉPOCA NO DIA 13 DE AGOSTO EM CASA DO REAL SC, EM JOGO DA PRIMEIRA JORNADA DA ZONA SUL DA LIGA 3. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: César Lomba

A equipa B de futebol do Sporting Clube de Portugal continua a preparar a nova temporada e, em particular, a Liga 3, na qual os Leões darão o pontapé de saída no dia 13 de Agosto em casa do Real SC. Hevertton Santos falou esta semana aos meios de comunicação do Sporting CP, dando conta da preparação da nova época. “Tanto para mim como para os meus colegas, tem sido muito positivo. A equipa tem trabalhado muito bem, quer no campo, quer no ginásio, e por isso há muitos progressos”, começou por dizer, acrescentando: “A equipa está muito empenhada em fazer as coisas bem e isso é o

mais importante. Ao longo das últimas semanas temos assimilado muito bem as ideias da equipa técnica e do Clube e temo-las posto em prática”. Nesse sentido, o defesa acredita que “esse caminho dará frutos” numa competição que se espera muito exigente: “A Liga 3 vai ser muito competitiva. Nesta pré-temporada já defrontámos algumas das equipas que vamos encontrar e podemos ver a competitividade que nos espera, mas nós também seremos muito competitivos”. Hevertton Santos, que na época passada fez oito jogos na equipa B e 22 na equipa sub‑23, falou ainda do grupo de trabalho que Filipe Celikkaya tem à sua disposição. “Temos juventude com muita qualidade e capacidade de trabalho

Hevertton Santos fez oito jogos pela equipa B na época passada

que, certamente, vai dar bom resultado”, disse, deixando a promessa: “Podem esperar de mim, e de todos nós, muita qualidade, muito trabalho e vontade em servir sempre os objectivos do Sporting CP”.

FUTEBOL SUB-23

“O NÍVEL DA EQUIPA ESTÁ CADA VEZ MELHOR”

PRIMEIRA EXPERIÊNCIA NO ESTRANGEIRO. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: César Lomba

Brenda Pérez é a mais recente contratação da equipa de futebol feminino do Sporting Clube de Portugal para 2021/2022. Aos 28 anos, a médio chega a Alvalade depois de ter representado o RCD Espanyol nas últimas cinco épocas e vai trabalhar às ordens da treinadora Mariana Cabral. “Estou muito contente e animada porque precisava de uma mudança na minha carreira. Este novo passo enche-me de expectativas e estou muito feliz por estar aqui”, começou por dizer em declarações à Sporting TV, admitindo ter expectativas “muito elevadas” para a nova época. “Venho para ganhar tudo, quero demonstrar a minha melhor versão para poder ajudar a equipa. Além disso, também quero ir à selecção nacional espanhola mas, sobretudo, ganhar muitos títulos”, assegurou, elogiando em seguida o Clube. “O Sporting CP está a trabalhar muito bem, tem um excelente projecto e está a apostar no futebol feminino”, sublinhou. A centro-campista, que vai

viver a primeira experiência no estrangeiro após ter vestido as cores do Club Atlético de Madrid, Valencia CF, CD Canillas e CE Sant Gabriel, é internacional pelo seu país e descreve-se como uma jogadora “com qualidade, boa visão de jogo e rápida”. “Acima de tudo, sou muito competitiva. Tento dar sempre o melhor de mim em todos os treinos e que as minhas colegas também o façam. Sou muito ambiciosa, não gosto de perder e sou uma boa colega de balneário”, frisou, deixando em seguida uma mensagem aos adeptos. “Quero animar os Sportinguistas, espero que nos acompanhem durante a temporada, que será importante e, certamente, muito bonita. Precisamos dos adeptos connosco”, rematou. Além de Brenda Pérez, o Sporting CP já garantiu mais cinco contratações para 2021/2022: Diana Silva (avançado, 26 anos), Ana Teles (avançado, 20 anos), Chandra Davidson (avançado, 23 anos), Melisa Hasanbegović (defesa, 26 anos) e Shen Menglu (avançado, 19 anos).

EQUIPA SUB-23 TEM AINDA MAIS DUAS SEMANAS DE TRABALHO, ARRANCANDO A ÉPOCA APENAS NO DIA 21 DIANTE DO CS MARÍTIMO. Texto: Maria Gomes de Andrade

Também a equipa sub-23 de futebol do Sporting Clube de Portugal continua a preparar a próxima temporada, tendo ainda mais duas semanas de trabalho numa pré-época que, segundo Renato Veiga, tem “estado a correr muito bem”. “Tem sido intensa e cansativa, como qualquer pré-temporada. Temos feito vários jogos-treino e temos estado bem. Estamos a preparar a nova época da

melhor maneira e vamos, certamente, sair-nos bem”, começou por dizer aos meios de comunicação do Clube, reforçando: “Temos estado bem, estamos a ter resultados positivos e o nível da equipa está cada vez melhor, ainda que, claro, continuemos a assimilar alguns processos”. Ansioso por começar a nova época, o médio de 18 anos, que na temporada passada fez 22 jogos na equipa sub-23, já sabe o que esperar da Liga Revelação, que o Sporting CP

inicia no dia 21 de Agosto diante do CS Marítimo. “A Liga Revelação é muito competitiva. Temos uma equipa muito jovem e pela experiência que tive no ano passado, tento passar aos mais novos aquilo que sei e eles têm correspondido”, revelou, apontando ao objectivo para 2021/2022: “O meu objectivo, e de todos, é crescer dentro do Clube e subir de nível para chegar à equipa principal, que é aquilo que todos nós queremos”.

Brenda Pérez quer “ganhar muitos títulos” no Sporting CP


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OPINIÃO

A NONA SUPERTAÇA… e aí está o CAMPEONATO!!! Nacional! Na 6.ª feira é inaugurado o Campeonato com o jogo entre o Sporting CP e o FC Vizela… em Alvalade! E sim, teremos já público, algum público, cerca de 1/3 do Estádio, em Alvalade! Sócios e adeptos do SPORTING CP que vão querer saudar a equipa neste início de época e também, simultaneamente, agradecer e comemorar o Título do SPORTING CP da época passada! O 23.º da nossa lendária História! Votos para termos uma entrada com o “pé Tito Arantes Fontes direito”… com golos que até podem ser de “pé esquerdo”! E sim, no passado sábado… No jogo da Supertaça pudemos mais uma vitória! Limpinha! A confirmar a excelência da nossa nona Supertaça já mora no nosso equipa e do trabalho de qualidade Museu SPORTING, no Estádio que Rúben Amorim imprime no José Alvalade! Desta feita lá que faz! É um dotado para a função conseguimos que nos deixassem de treinador! E é o nosso Treinador! acabar com 11 jogadores… um Sabemos que somos “alvo a abater”, “extraordinário feito” alcançado mais do que nunca, nesta época… pela arbitragem nacional! Apesar da pobre exibição do infeliz “resina” afinal na temporada passada “ousámos” fazer o que “eles” não de serviço… que, pese embora queriam… e ganhámos o Título! tenhamos ganho, a verdade é que E somos Campeões! E não temos, ainda tentou usar o seu “critério” assim, que ir às “estepes siberianas” para inclinar o campo… valeu discutir quimeras de Champions! a categoria da nossa equipa, a Pois, mas com tudo isto… sim, qualidade dos nossos jogadores somos “alvos a abater”! e o comando do nosso Rúben Estamos todos conscientes disto! para evitar que esse “pinheiro” Equipa e todos os seus jogadores, concretizasse os seus nefastos treinador Rúben Amorim e objectivos! Certo é que até Duarte Gomes (outro “vermelhusco” da laia demais equipa técnica, direcção e presidente Frederico Varandas do “resina”) criticou a arbitragem da Supertaça… pela falta de critério e – muito importante – Sócios ou – melhor dito ‑ pela duplicidade e adeptos do SPORTING CP! Temos, pois, mais do que nunca, de critérios… na amostragem de de demonstrar a nossa união cartões amarelos (Matheus Nunes foi amarelado… porquê?), nas faltas em torno da equipa! Impõe‑se o apoio constante, permanente a meio‑campo, no modo como e sem tréguas que temos de dar aborda os jogadores do Sporting CP versus a “fraternal amizade” que jogo a jogo, todos os jogos! E nutre pelos adversários… e – helás! sim, estaremos atentos a todas as – pelos inenarráveis sete minutos de “virginais sereias” que cantam loas “desconto” que concedeu no final do à arbitragem nacional… como se esta fosse algo que se recomendasse! jogo… e que, afinal, foram mesmo Temos jogadores de topo mundial! quase oito minutos! Porquê? Que Temos treinadores de topo mundial! vergonha, João Pinheiro! Temos pois já um título nesta época! E até temos, nós, SPORTING CP, dirigentes de topo mundial! Mas a E – como circula abundantemente verdade é que quanto a árbitros… na “net” – somos o clube com mais não, aí Portugal não está – como é títulos conquistados desde que se manifesto – no topo mundial! implantou o VAR… percebe‑se, Vamos, pois, conscientemente pois, porque há tantos que com apoiar o nosso SPORTING CP! ele (VAR) querem acabar… é Apoiar sempre! Apoiar mais do que para voltarmos ao “forrobodó”… nunca! Porque sim, queremos muito mas não, o VAR veio mesmo lutar pelo Bicampeonato! Afinal há para ficar…e fica! Pode e deve ser 70 anos que não ganhamos um “Bi”! melhorado… mas é para ficar! Vamos à luta! E – como portugueses E não para os dos “forrobodós” que somos – “Às armas! Contra de antigamente continuarem e persistirem em fazer o que queriam os canhões marchar! Marchar!”… e que muito gostariam de continuar o que, em Voz SPORTING CP, se traduz por… com Esforço, a querer… ao arrepio da Verdade Dedicação e Devoção… isso, Desportiva! Sempre ao arrepio da vamos buscar a Glória para o nosso Verdade Desportiva… este ano, no SPORTING!!! defeso, “servida” e “regada” com almoços na Mealhada… VIVA O SPORTING CLUBE DE Começa no próximo PORTUGAL!!! fim‑de‑semana o Campeonato

FUTEBOL SUB-19

“APRESENTÁMOS BOM FUTEBOL, FOMOS COMPETITIVOS E HOUVE EVOLUÇÃO” JUNIORES ESTIVERAM EM BOM PLANO NO TORNEIO PUSKÁS KUPA E O TREINADOR PEDRO COELHO MOSTROU-SE SATISFEITO COM A EVOLUÇÃO DA EQUIPA. Texto: Xavier Costa Fotografia: Puskás Akadémia FC

A equipa sub-19 do Sporting Clube de Portugal participou, entre os dias 27 e 30 de Julho, no Puskás Kupa, um conceituado torneio de futebol de formação, em Budapeste, na Hungria, no qual os Leões já marcaram presença em 2017/2018. Pedro Coelho, treinador Leonino, apresentou-se com a geração de 2004 e alguns jogadores nascidos em 2005. Desta forma, num ano em que o Sporting CP vai voltar a disputar a UEFA Youth League, o torneio foi aproveitado não só como preparação de pré-época, mas também para desafiar os jovens Leões a nível internacional. “Foi muito positivo para encarar cada momento como uma oportunidade para crescer e evoluir. Penso que essas foram as ideias-chave ao longo da semana e todos os atletas aproveitaram da melhor forma. A prestação foi positiva, não

Jovens Leões a bom nível na Hungria

pelas vitórias, mas por aquilo que os jogadores fizeram nos jogos”, começou por dizer o técnico à Sporting TV, continuando. “Tivemos jogos com uma intensidade muito grande, com 200 e 300 pessoas a ver e arbitragens a deixar jogar, coisas a que não estamos habituados. Aprendemos também que o nosso foco tem de estar no nosso jogo e foi importante perceber que temos de jogar rápido, pressionar de forma muito coesa e estes são princípios que queremos manter”, apontou. Nesta edição, os juniores verdes e brancos venceram o grupo B, com triunfos sobre o CR Flamengo (2-0) e o KRC Genk (2-0) e um empate frente ao Budapest Honvéd FC (0-0). Na final da prova, os anfitriões Puskás Akadémia FC levaram a melhor sobre os Leões por 1-0. “A mensagem foi sempre no sentido de dar tudo em cada jogo. No final de cada encontro, tínhamos de estar de consciência tranquila e de

certeza que o símbolo foi bem representado. Apresentámos bom futebol, fomos competitivos e houve evolução”, sublinhou Pedro Coelho, reforçando: “Lançámos as bases para uma época que será muito longa e de sucesso, esperamos nós”, atirou. Terminada a competição, os Leões Mateus Fernandes, Lucas Anjos e Diogo Travassos foram eleitos para o melhor onze do Puskás Kupa, com este último a fazer um balanço positivo da experiência internacional. “Foi um torneio que nos trouxe muitas coisas boas e conseguimos crescer enquanto equipa. Infelizmente não ganhámos, mas trazemos outros ensinamentos. Tivemos a oportunidade de jogar contra equipas de outros países, com formas de jogar diferentes e isso é algo muito bom”, realçou Diogo Travassos. Os jovens Leões iriam dar o pontapé de saída no campeonato este fim‑de‑semana, mas a primeira jornada foi, entretanto, adiada.


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PATRÍCIA MAMONA • TRIPLO SALTO • JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020 • MEDALHA DE PRATA


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FUTEBOL • SUPERTAÇA CÂ


ÂNDIDO DE OLIVEIRA 2021

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JORGE FONSECA • JUDO • JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2020 • MEDALHA DE BRONZE


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JOGOS OLÍMPICOS

UMA HISTÓRIA ECLÉCTICA PREMIADA A NÍVEL OLÍMPICO SÃO JÁ 11 AS MEDALHAS OLÍMPICAS DE ATLETAS LEONINOS, OITO DELAS POR PORTUGAL. EM TÓQUIO 2020, JORGE FONSECA DEU A PRIMEIRA AO JUDO VERDE E BRANCO E PATRÍCIA MAMONA TORNOU‑SE A PRIMEIRA LEOA PORTUGUESA MEDALHADA EM JOGOS OLÍMPICOS. Texto: Xavier Costa Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação, Comité Olímpico de Portugal

MEDALHADOS OLÍMPICOS DO SPORTING CP 1.º lugar ‑ Ouro 1984 ‑ Carlos Lopes (Atletismo) 1996 ‑ Emmanuel Amunike (Futebol)

“Tiro de partida” nas medalhas Olímpicas foi dado em 1976

Desde muito cedo que o Sporting Clube de Portugal primou pelo eclectismo. Ora, e se este tem no Olimpismo o seu expoente máximo, a relação entre o emblema verde e branco e o êxito Olímpico é, por isso, também evidente. Até ao momento, contam‑se já 11 medalhas conquistadas por dez atletas do Sporting CP – Carlos Lopes ‘bisou’ ‑ que ao longo dos anos alcançaram a proeza de subir ao pódio mais desejado do mundo desportivo [ver caixa]. É uma história longa que começou em Montreal 1976 com a precisão e a resistência prateadas de Armando Marques e Carlos Lopes, respectivamente, e que teve em Los Angeles 1984, Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Londres 2012 um rugido de Leão em cada edição. Depois, Atenas 2004 seria a melhor prestação Leonina, com três medalhados – um recorde que Tóquio 2020 está a um pódio de igualar. Esta é, por isso, uma história que promete continuar a ser escrita e que teve na intensidade de Jorge Fonseca e na superação de Patrícia Mamona, em Tóquio 2020, os mais recentes capítulos, escritos a bronze e prata, respectivamente [ver págs. seguintes]. É uma história tão rica que o ouro (duas), a prata (sete) e o bronze (duas) se fundem com o verde e branco. É também uma história que começa em

Alvalade, mas que se expande a nível internacional: das 11 medalhas Leoninas, oito repousaram sobre as cores nacionais. Aliás, Tóquio 2020 é um bom exemplo do contributo Leonino para o Olimpismo nacional, já que duas das três medalhas conquistadas até agora pertencem a atletas do Sporting CP. No entanto, também Leões da Polónia e Nigéria e uma Leoa da Roménia fazem parte desta história. É, claro, uma história ecléctica, com pódios em cinco modalidades distintas. Apesar do domínio evidente do atletismo (seis medalhas) – todas em disciplinas diferentes: 10 mil metros, maratona, 100 metros, 400 metros barreiras, 1500 metros e triplo salto ‑ há medalhas Leoninas conquistadas também no futebol (duas), no tiro em fosso olímpico (uma), na canoagem (uma) ‑ K2 1000 metros ‑ e no judo (uma) – conseguida recentemente por Jorge Fonseca. É ainda uma história que se quer cada vez mais igualitária no género também, onde se contam nove das 11 medalhas no masculino e duas no feminino. Depois de Ionela Târlea, Patrícia Mamona deu o seu contributo decisivo e tornou‑se a segunda Leoa medalhada em Jogos Olímpicos, mas a primeira portuguesa a ostentar o feito. Assim, é, acima de tudo,

uma história em que o Leão rampante foi, é e vai continuar a ser “mais rápido, mais alto e mais forte (Citius, Altius, Fortius, em latim)”, como o lema Olímpico exige.

Patrícia Mamona a mais recente medalhada Olímpica

2.º lugar ‑ Prata 1976 ‑ Armando Marques (Tiro) 1976 ‑ Carlos Lopes (Atletismo) 1992 ‑ Andrzej Juskowiak (Futebol) 2004 ‑ Francis Obikwelu (Atletismo) 2004 ‑ Ionela Târlea (Atletismo) 2012 ‑ Emanuel Silva (Canoagem) 2020 ‑ Patrícia Mamona (Atletismo) 3.º lugar ‑ Bronze 2004 ‑ Rui Silva (Atletismo) 2020 – Jorge Fonseca (Judo)


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JOGOS OLÍMPICOS

TRIPLO SALTO PARA O OLIMPO NO MAIOR PALCO DE TODOS, PATRÍCIA MAMONA ‘VOOU’ PARA AS MEDALHAS E FEZ HISTÓRIA EM TÓQUIO 2020. EM SEIS SALTOS, SAGROU‑SE VICE‑CAMPEÃ OLÍMPICA, SUPEROU PELA PRIMEIRA VEZ OS 15 METROS E BATEU O RECORDE NACIONAL, QUE JÁ ERA SEU, POR TRÊS VEZES. Texto: Xavier Costa Fotografia: Comité Olímpico de Portugal

Cinco anos de espera para Tóquio 2020, mas sobretudo cinco anos de muito treino e preparação, em conjunto com José Uva, o seu treinador de sempre. Chegado finalmente o momento, Patrícia Mamona, atleta portuguesa do Sporting CP, deu uma demonstração de força desde o primeiro dia. Na qualificação, realizada na passada sexta‑feira, a triplista Leonina chegou, pisou a pista do Estádio Olímpico, saltou uma única vez e com os 14,54 metros atingidos seguiu, concentrada, para a final. Cinco anos de trabalho, sobretudo a pensar nos seis saltos que faria para a areia japonesa no domingo, na final do triplo salto dos Jogos Olímpicos. Se cada detalhe do seu concurso teria de ser irrepreensível, Patrícia Mamona roçou a perfeição e fez

Primeira medalha Olímpica para Mamona

História. Venceu a medalha de prata e tornou‑se vice‑campeã

Triplista ‘voou’ como nunca

Olímpica. Ultrapassou a barreira dos 15 metros (15,01) pela primeira vez na carreira, integrando um lote restrito de grandes triplistas. Bateu, assim, o recorde nacional, que já era seu (14,66 metros), por três vezes em seis saltos. Aos 32 anos, Patrícia Mamona superou‑se como nunca e foi capaz de fazê‑lo no maior dos palcos desportivos ‑ e isso só está ao alcance das melhores.

PARA LÁ DOS 15 METROS

Segunda medalha para Portugal em Tóquio 2020

Foco, consistência e superação, tudo isto em doses Olímpicas, marcaram a prestação da Leoa em Tóquio 2020. Se na qualificação um salto bastou, na final não seria diferente e os impressionantes 14,91 metros inaugurais – mais 25 centímetros do que o seu anterior recorde nacional ‑ colocaram‑na no segundo lugar, de onde não sairia mais. À sua frente, ficaria apenas a ‘extraterrestre’ venezuelana Yulimar Rojas, que abriu o concurso com uns inalcançáveis 15,41 metros ‑ recorde Olímpico

e o prefácio para o novo recorde do mundo, o qual bateu no seu último ensaio (15,67 metros) por 17 centímetros. Ora, a final tinha tudo para ser memorável e a Leoa também queria ser protagonista. O ouro estava praticamente entregue e as restantes medalhas seriam disputadas pelas ‘comuns mortais’, poderia dizer‑se, porém Patrícia Mamona ousaria também subir ao Olimpo. Embora no segundo ensaio se tenha desequilibrado nos apoios (12,30 metros), no seguinte arriscou para atingir os 15 metros – marca que sempre perseguiu como um sonho – mas o salto foi nulo por apenas dois centímetros. Contudo, os sonhos por vezes tornam‑se realidade e para a triplista esse estava somente a um salto de distância – e que salto! Assim, à quarta tentativa foi de vez para a atleta do Sporting CP. Mamona reservou o melhor salto da carreira para o maior palco do desporto. Mamona superou‑se para ‘voar’ como nunca e para trás ficou,

finalmente, a marca dos 15 metros (15,01), fixando, outra vez, um novo recorde nacional. O segundo lugar e a medalha de prata estavam cada vez mais perto, apesar dos esforços de Ana Peleteiro, que embora tenha batido o recorde nacional espanhol por duas vezes não foi além dos 14,87 metros e completou o pódio. 14,66 e 14,97 metros foram as últimas marcas de Patrícia Mamona em Tóquio 2020, um palco agora inesquecível para a Leoa voadora de 32 anos. Depois de ganhar balanço com o ouro no Campeonato Europeu de pista coberta em Março, a atleta portuguesa atingiu assim o seu primeiro pódio em Jogos Olímpicos, onde somava um 12.º lugar em Londres 2012 e a sexta posição no Rio de Janeiro 2016. Do alto dos seus 1,66 metros, a Leoa agigantou‑se para ‘voar’ em Tóquio e com ela levou Portugal, que assim conquistou a segunda medalha – de três até ao momento – nestes Jogos Olímpicos.


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JOGOS OLÍMPICOS

CÃIBRAS, TRABALHO, LÁGRIMAS E SUOR: O BRONZE DE JORGE FONSECA JUDOCA DE 28 ANOS CONQUISTOU A PRIMEIRA MEDALHA DA MISSÃO PORTUGUESA NOS JOGOS OLÍMPICOS DE TÓQUIO, TORNANDO‑SE NO DÉCIMO ATLETA DO SPORTING CP A CONSEGUIR ALCANÇAR TAL PROEZA. Texto: Pedro Ferreira Fotografia: LUSA

TRABALHO E SUOR

“Nada mais tenho a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor”, disse Winston Churchill a 13 de Maio de 1940, no discurso de estreia como primeiro‑ministro britânico. Pode parecer estranho citá‑lo, mas a verdade é que se retirarmos o sangue, e adicionarmos as cãibras, esta frase aplica‑se na perfeição ao feito de Jorge Fonseca nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Leão teve de trabalhar e suar muito para eliminar os adversários que teve pela frente, viu‑se a contas com cãibras nas mãos no combate que o afastou do ouro e, por fim, não conteve as lágrimas na subida ao pódio. Apesar de não ter chegado ao primeiro lugar, escreveu mais uma página de história do desporto nacional e tornou‑se no melhor judoca nacional masculino de sempre. Além dele, nunca nenhum homem português tinha alcançado as medalhas no conjunto das três competições mais importantes: Jogos Olímpicos, Mundiais (ouro em 2019 e 2020) e Europeus (bronze em 2020). Nuno Delgado, já retirado, é o que mais se aproxima, mas ganhou “apenas” um ouro e uma prata em Europeus e um terceiro lugar nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

À partida para o Japão, onde voltou a competir no Nippon Budokan, arena que recebeu as provas de judo e na qual já tinha sido feliz ao sagrar‑se Campeão do Mundo, em 2019, Jorge Fonseca prometeu que se saísse vencedor dançaria “um pimba para mostrar quem manda”. A medalha acabou por não ser a desejada, mas a demonstração de força começou desde cedo. Isento da primeira ronda (-100 kg), o judoca partiu directamente para a segunda ronda e não perdeu tempo. Em apenas 17 segundos, despachou o Campeão Europeu, Toma Nikiforov, da Bélgica, com um triunfo supersónico por ippon. Cumprida a tarefa inicial, abandonou o tapete ‘escoltado’ pelo treinador, Pedro Soares, com a tranquilidade de quem sabia o que tinha a fazer dali em diante. Após uma autêntica entrada de Leão, o português encontrou nos quartos‑de‑final o russo Niiaz Iliasov, num combate que se revelou bem mais complicado. Sem pontuação no final dos primeiros quatro minutos, o duelo seguiu para golden score (prolongamento). Quando ambos os judocas tinham dois shidos (cartões amarelos) e qualquer erro poderia

Jorge Fonseca com o bronze ao peito

JORGE FONSECA: “É SABOROSO, MAS QUERIA MAIS”

Guham Cho (prata), Aaron Wolf (ouro), Jorge Fonseca e Niiaz Iliasov (bronze)

ser fatal, Fonseca pontuou um waza‑ari através de um sode‑tsurikomi‑goshi e garantiu o passaporte para a meia‑final.

CÃIBRAS NAS MÃOS Ao contrário do que acontecera até aí, no acesso à medalha de ouro o atleta do Sporting CP teve de enfrentar dois adversários: Guham Cho, da Coreia do Sul, e as cãibras nas mãos – que mais tarde admitiu terem sido provocadas pelo nervosismo. Ao fim de poucos segundos de combate, começou a dar sinais de desconforto e tentou resolver a situação ao esticar os dedos e sacudir as mãos por mais do que uma vez, mas de pouco ou nada serviu. Apesar do enorme equilíbrio verificado, um ippon‑seoi‑nage (que resultou num waza‑ari) a escassos 16 segundos do fim deitou por terra as hipóteses de alcançar o tão desejado primeiro lugar. Claramente abatido, como se viu pelo grito de raiva que proferiu à saída do tapete, o Leão tinha, ainda assim, uma medalha para conquistar. Amparado por Pedro Soares, que foi crucial na recuperação psicológica antes do combate decisivo, Jorge Fonseca surgiu novamente em cena pouco

depois, já com o kimono azul vestido por troca com o branco que usara até aí. Seguiu‑se então o canadiano Shady Elnahas, que tinha a vantagem de vir de um triunfo, mas nem isso teve influência. Depois de vários ataques frustrados, o judoca nascido em São Tomé e Príncipe conseguiu um waza‑ari com um o‑goshi a 33 segundos do fim e terminou a prova em terceiro. O ouro ficou com o japonês Aaron Wolf, que venceu o coreano Guham Cho na final, e o outro bronze foi arrecadado pelo russo Niiaz Iliasov, que superou o georgiano Varlam Liparteliani.

LÁGRIMAS NO PÓDIO Aplaudido pelo público e abraçado pelo treinador Pedro Soares, que não escondeu o sorriso rasgado à saída do tapete, o judoca nacional voltou a ser protagonista pouco depois de subir ao pódio ainda descalço. Assim que viu a medalha de ouro passar à sua frente, para ser entregue ao Campeão Olímpico, fingiu tirá‑la em jeito de brincadeira. Logo a seguir, já com o bronze ao peito, ficaram na retina as lágrimas de emoção que lhe escorreram dos olhos.

Logo após ter conquistado o bronze, Jorge Fonseca não escondeu a satisfação pela medalha, mas recordou que o seu principal objectivo era chegar ao primeiro lugar do pódio. “É saboroso, mas queria mais. Não estou feliz, trabalhei para o ouro. Vim com um objectivo, treinei bastante para isso. [Após a derrota nas meias‑finais] o meu treinador [Pedro Sares] acordou‑me e consegui o bronze. Queria o ouro, mas não correu como queria”, afirmou à RTP, explicando em seguida o que lhe passou pela cabeça no segundo em que terminou o combate. “Passaram muitas coisas. Queria tanto ganhar esta medalha, estava desejoso. Estava muito aflito e desesperado, não sabia o que fazer. Ainda assim, correu tudo bem. O meu objectivo era o ouro, mas não consegui. Agora vou trabalhar para conquistá‑lo em Paris, em 2024”, atirou, antes de explicar o que aconteceu no início do combate que perdeu nas meias‑finais. “Quando estou muito nervoso fico com cãibras e os braços bloqueiam. Tentei controlar‑me, respirar fundo e fazer as coisas com calma, mas não consegui”, contou o judoca, que frisou ainda a importância do seu técnico nos momentos que antecederam o combate que decidiu o vencedor da medalha de bronze. “Ele motivou‑me. Disse‑me que ainda não tinha ganho quase nada e que tinha de ir buscar o bronze, fez‑me acreditar que era possível”, concluiu.


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JOGOS OLÍMPICOS

“VOU DORMIR COM A MEDALHA AO PESCOÇO”

“ESTA RECEPÇÃO FOI ESPECTACULAR”

JORGE FONSECA FOI RECEBIDO EM AMBIENTE DE FESTA NO AEROPORTO DE LISBOA.

APÓS A CONQUISTA EM TÓQUIO 2020, PATRÍCIA MAMONA FOI RECEBIDA EM EUFORIA E FEZ AS SUAS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES EM PORTUGAL COMO VICE-CAMPEÃ OLÍMPICA.

Texto: Pedro Ferreira Fotografia: Sérgio Martins

Já passava da meia‑noite de sexta‑feira quando Jorge Fonseca, judoca que foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, surgiu na zona de chegadas do Aeroporto de Lisboa. De medalha ao peito e acompanhado pelo treinador, Pedro Soares, o atleta era aguardado por várias dezenas de fãs e pela família, tendo sido ‘engolido’ pelos muitos jornalistas presentes. “Estava ansioso para chegar, não dormi quase nada. Queria partilhar este momento com os portugueses e com os meus familiares. Esta medalha é o reflexo de tudo o que fiz, do meu trabalho e da dedicação nos treinos”, começou por dizer numa zona reservada para o efeito. “Não estava à espera desta recepção, mas imaginava que pudesse acontecer. Está cá a minha mãe, a minha namorada e o meu filho, o que é importante, e os portugueses que me apoiam todos os dias. Vou dormir com a medalha ao pescoço”, revelou, antes de frisar que não sentiu qualquer pressão durante a prova. “Sabia que estava bem e que ia acontecer algo histórico”, referiu, explicando o porquê de ter deixado escapar algumas lágrimas já em cima do pódio. “Foi por ver o meu objectivo, a medalha

de ouro, passar por mim enquanto recebia o bronze. Foi um momento de frustração, mas ao mesmo tempo estava feliz pois estava no pódio. Ser bronze nos Jogos Olímpicos não é fácil, não é para todos, mas eu consegui fazê‑lo”, contou, apontando “o trabalho e a dedicação” como os segredos para a conquista desta medalha. Depois de dedicar o feito à mãe, a sua “fã número um”, Jorge Fonseca revelou que já sabe onde vai guardar a medalha. “Vai para casa da minha mãe, trabalho para fazê‑la feliz. Ela estava muito nervosa, até mais do que eu. Ligou‑me muitas vezes para saber como estava a lidar com a pressão”, referiu, prometendo em seguida o ouro nos Jogos Olímpicos de 2024. “Vou descansar dois ou três dias e depois começo a trabalhar o mais rápido possível. Desta vez não dancei porque não conquistei o ouro, mas vou dançar em Paris, vai ser lindo. Prometo e vou cumprir. Vou estar ainda em melhor forma do que agora e vou conquistar o ouro”, disse. O judoca dirigiu‑se ainda a Frederico Varandas. “Quero agradecer ao presidente, que me tem apoiado bastante. A minha ligação ao Sporting CP tem evoluído muito e tenho uma grande amizade com o presidente. Está tudo a correr muito bem, como ele sempre quis”, atirou.

Texto: Xavier Costa Fotografia: Isabel Silva

De medalha de prata ao pescoço e entre muitos aplausos e gritos de “Portugal” das largas dezenas de pessoas presentes no Aeroporto de Lisboa, Patrícia Mamona, atleta portuguesa do Sporting Clube de Portugal, aterrou ao início da tarde desta quarta-feira em solo nacional, após o segundo lugar conseguido na final do triplo salto nos Jogos Olímpicos (JO) de Tóquio. “Esta recepção foi espectacular. Tenho aqui as pessoas mais importantes da minha vida, amigos, o meu clube, fãs... A todos eles um especial obrigado e um agradecimento também a todos os portugueses. É um orgulho para mim representar esta nação”, começou por dizer aos jornalistas presentes, depois de se ter reunido com a família, reforçando de seguida: “Quero repetir muitas vezes estas recepções, é o trabalho a ser valorizado”. Sobre a prestação em Tóquio 2020, a triplista verde e branca destacou a importância do trabalho mental desenvolvido para responder à dificuldade da final. “Estava muito confiante, sabia que valia mais que os 14,66 metros [anterior recorde nacional], mas o importante era que saísse à hora certa e no sítio certo”,

referiu, continuando. “Pela primeira vez treinei muito a minha parte mental, porque sabia que ia ser uma competição muito difícil e tinha de estar pronta para responder a qualquer momento. Só pensava em dar tudo, o resto seria consequência disso”, disse antes de realçar: “Fui feliz, vice-campeã Olímpica, estou no ‘clube’ dos 15 metros, pus Portugal no pódio... É excepcional”. Na final, Mamona não só bateu o recorde nacional por três vezes como foi capaz de fixá-lo para lá dos 15 metros (15,01), um feito inédito até então. Ainda assim, a triplista garantiu que quer mais. “Eu não me consigo contentar com o meu recorde pessoal e nacional, acho que há sempre oportunidades para melhorar. Felizmente, saí com uma marca que no início seria impensável, mas fui acreditando à medida que melhorava. Estar neste patamar dos 15 metros já é histórico, significa fazer parte das melhores de sempre no triplo salto”, sublinhou antes de traçar já os próximos objectivos. “Agora é aproveitar esta maré e pensar que há sempre algo melhor. São três anos até aos JO, mas até lá tenho outras competições importantes também. Quero consolidar estes 15 metros, porque sinceramente ainda não me caiu a ficha do que aconteceu”, concluiu, por fim, Patrícia Mamona, a nova vice‑campeã Olímpica.


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JOGOS OLÍMPICOS

LEÕES E LEOAS SUBIRAM À PISTA OLÍMPICA EM PESO AURIOL DONGMO ‘ROÇOU’ O BRONZE, DORIAN KELETELA CORREU COMO NUNCA E CÁTIA AZEVEDO COMPETIU ENTRE A ELITE. COM O INÍCIO DAS PROVAS DE ATLETISMO, O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL TEVE MAIS DE UMA DEZENA DE ATLETAS EM ACÇÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS (JO). Texto: Xavier Costa Fotografia: Comité Olímpico de Portugal

SÁBADO, 31/07 Pela terceira vez a marcar presença nos JO, Irina Rodrigues não passou na qualificação para a final de lançamento do disco. Terminou o grupo A no 11.º lugar (25.º na geral), sendo assim eliminada, com 57,03 metros como melhor lançamento. Depois, no trampolim, Diogo Abreu acabou no 11.º lugar, que apesar de ter melhorado o seu 16.º no Rio de Janeiro 2016, também não foi suficiente para alcançar a final – destinada aos oito melhores. Na primeira série, o atleta luso registou 52.135 pontos, uma marca que o colocou no sétimo lugar e na rota da final, mas um deslize na segunda rotina, fê-lo somar apenas mais 41.285 pontos e ficar de fora da decisão. De regresso ao Estádio Olímpico, destaque para os velocistas Dorian Keletela (8.º na série 2 com 10”41) e Carlos

Nascimento (7.º na série 3 com 10”37), ambos eliminados na primeira ronda dos 100 metros. Antes disso, Keletela, atleta em representação da Equipa Olímpica dos Refugiados, venceu a sua pré-eliminatória e fixou um novo recorde pessoal (10”33).

DOMINGO, 1/08 No dia seguinte, já de madrugada em Portugal, Auriol Dongmo alcançou um meritório quarto lugar. Um resultado inglório, não tivesse ficado a medalha de bronze a apenas cinco centímetros à frente do seu melhor lançamento (19,57 metros). Ainda assim, aos 30 anos, a atleta Leonina e actual Campeã Europeia em pista coberta alcançou um diploma Olímpico para Portugal, o seu primeiro a nível pessoal.

SEGUNDA-FEIRA, 2/08 Salomé Afonso foi a Leoa seguinte em acção em Tóquio

Lançadora conseguiu um diploma Olímpico

2020 e ficou em 13.º (4’10”80) na primeira série das eliminatórias dos 1500 metros, caindo eliminada naquela que foi a sua estreia Olímpica aos 23 anos.

Pouco depois, Lorène Bazolo trouxe a sua velocidade para a pista japonesa e terminou como a 20.ª melhor nos 200 metros, depois de ter sido sétima na primeira meia-final com 23”20. Antes disso, a velocista exibiu-se em grande plano na quinta série das eliminatórias, tendo sido, aos 38 anos, a segunda mais rápida (23”21). Lorène Bazolo já tinha participado em Tóquio 2020, tendo corrido nos 100 metros – distância na qual é recordista nacional - onde foi eliminada na primeira ronda. No mesmo dia, a romena Claudia Bobocea ficou-se pela segunda série da primeira ronda dos 1500 metros ao terminar no 11.º lugar, com 4’09”19 no relógio.

TERÇA-FEIRA, 3/08

Velocista exibiu-se a bom nível

Já na madrugada seguinte, Tiago Pereira, em estreia Olímpica, não conseguiu ir além da qualificação no triplo

salto. No grupo A, o seu melhor salto de 16,71 metros deixou-o no nono lugar, o que resultou numa 16.ª posição na classificação geral.

QUARTA-FEIRA, 4/08 Por fim, Cátia Azevedo atingiu as meias-finais da prova de 400 metros - distância na qual é recordista nacional - e assinou a melhor classificação portuguesa de sempre na prova. A velocista Leonina ficou na sétima posição na terceira meia-final, com 51”32 no relógio, mas que seria insuficiente para avançar para a corrida final. Na qualificação, a Leoa exibiu-se em bom plano e foi a terceira mais rápida a cortar a meta (51”26) na série 2 da primeira ronda. Aos 27 anos, Cátia Azevedo encerrou a sua prestação em Tóquio 2020 num positivo 17.º lugar na classificação geral, depois de ter sido 31.ª no Rio de Janeiro 2016.


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OPINIÃO

BASQUETEBOL

SUPER SPORTING

Pedro Almeida Cabral

Os dias passam e o Sporting CP continua a ganhar. Desta feita, a Supertaça, conquistada com mérito e sem discussão perante o SC Braga por 2-1. Os números não mentem. É a nossa nona Supertaça, que nos deixa como o segundo clube com mais troféus nesta competição. O que não é por acaso, pois o Sporting CP dá-se especialmente bem com a Supertaça: em onze finais, apenas não ganhámos em duas. Talvez o mais impressionante seja registar que nas últimas quatro provas de futebol nacional, ganhámos três, Campeonato Nacional, Taça da Liga e Supertaça. Se a época passada terminou em glória, esta em glória começou. A história do jogo faz-se como tem sido timbre do Sporting CP vencedor de Rúben Amorim: concentração, equilíbrio e fio de jogo. O que, aliás, ficou evidente na marcha do marcador: o Sporting CP entrou a perder e, sem temor nem tremor, fez uma natural reviravolta, ainda na primeira parte. É fácil falar de uma equipa que se movimenta em campo de forma tão ordenada e compacta que quase parece um único jogador, com onze componentes. Mas tal seria injusto para a prestação de alguns atletas Leoninos, que continuam no elevado nível da época passada ou a evoluir muito favoravelmente. Começando pelo marcador do golo da vitória, Pote finalizou um tento de belo efeito, numa

trivela em arco, praticamente indefensável. Pedro Gonçalves continua com golo nos pés e, por pouco, não bisou na segunda parte. Nada a estranhar do melhor marcador da temporada passada, que deixa antever mais uma grande época. Segue-se Jovane Cabral. Talvez não tenha ficado muito vincada a veia goleadora do jovem Cabral na época passada, a sua melhor até ao momento: oito golos, cinco no campeonato, dois na Taça da Liga e um na Taça de Portugal. Para muitos pode ser insuficiente, mas creio ser sinal de que o extremo esquerdo está em crescendo de maturidade e acerto. Não é de estranhar que Rúben Amorim lhe tenha dado a titularidade. Entrou aguerrido e marcou o primeiro golo, o despertar da cambalhota do Leão, numa grande desmarcação. Esteve implacável a gerir o jogo e mostrou que pode ser novamente titular. Por fim, Nuno Mendes continua dono e senhor do corredor esquerdo, num nível raramente visto num jogador que nem 50 jogos oficiais pela equipa do Sporting CP tem. Sobe e desce consoante o ritmo do jogo. Joga e faz jogar. Assiste milimetricamente quando tem oportunidade, como fez com Jovane Cabral, que marcou, e com Pote, que ia marcando. Ao fim de quase ano e meio, vimos, finalmente, o regresso de adeptos ao estádio. Os do Sporting CP não faltaram, acompanhando e vibrando com a equipa campeã nacional. Esperemos agora que a evolução da pandemia não tenha recuos e que possamos estar todos juntos novamente em Alvalade – agora muito mais bonito com o cadeirame verde – para ver este Super Sporting defender o seu título, como tanto desejamos e merecemos.

TRÊS REFORÇOS PARA A EQUIPA CAMPEÃ NACIONAL MIKE FOFANA, JOSHUA MARTIN E JOSHUA PATTON CHEGAM A ALVALADE PARA REFORÇAR A EQUIPA ORIENTADA POR LUÍS MAGALHÃES. TODOS ELES SÃO NORTE-AMERICANOS, MAS MIKE FOFANA JÁ ACTUAVA EM PORTUGAL. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Isabel Silva

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu três reforços nos últimos dias: Mike Fofana, Joshua Martin e Joshua Patton, todos eles norte-americanos. Mike Fofana, de 2,06 metros, joga como poste e chegou a Alvalade proveniente do CP Esgueira. Nos Estados Unidos da América, Fofana representou os Henderson State Reddies e os UT Martin Skyhawks, do campeonato universitário. “Estou muito entusiasmado para começar a treinar e lutar para conquistar títulos. Sinto que é um grande passo na minha carreira. Espero fazer o meu papel e ajudar este emblema. Vou dar sempre tudo, todos os dias”, começou por dizer, acrescentando: “O meu principal objectivo é divertir-me porque acho que o basquetebol deve ser divertido. Além disso, claro, quero ganhar o máximo de jogos possível”. Já Joshua Martin é extremoposte, mede 2,01 metros, e na última temporada representou o KB Ponte Prizreni do Kosovo, tendo já jogado pelos Minnesota Golden Gophers, Cal Poly Mustangs e Santa Clara Broncos, do campeonato universitário norte-americano. “Estou muito entusiasmado e agradecido pela oportunidade de vir para o Sporting CP. Sinto que esta é a direcção certa para a minha carreira e para a minha vida. O Sporting CP é um emblema histórico que é conhecido por ser vencedor e eu quero fazer parte dessa cultura”, disse o basquetebolista, atirando: “Vou dar o máximo pelo Sporting CP e espero ver os Sportinguistas nas bancadas.

Poste norte-americano de 23 anos e 2,06 metros, actuava no CP Esgueira

Poste norte-americano de 24 anos e 2,03 metros

Extremo-poste norte-americano de 25 anos e 2,01 metros

Vamos tentar trazer troféus para casa”. Por sua vez, Joshua Patton, que foi o último reforço a chegar, actua como poste e tem 2,03 metros. Depois de ter representado no país Natal os Sacramento State Hornets, do campeonato universitário, na época passada alinhou no Bipa Odessa da Ucrânia. “Estou muito feliz. Sinto-me abençoado por estar aqui e por

ter a oportunidade de jogar por um Clube como este. Acho que vai ser muito bom para mim”, revelou o basquetebolista, dizendo o porquê da sua escolha: “O Sporting CP é um clube com muita história, está habituado a ganhar e tem um dos melhores treinadores portugueses. Estou ansioso por começar a trabalhar para melhorar a cada dia e ajudar a equipa o melhor que conseguir”.


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HÓQUEI EM PATINS

OPINIÃO

PORQUÊ DEIXAR DE FUMAR?

Dra. Cecília Nunes Consulta de Cessação Tabágica na Clínica CUF Alvalade e no Hospital CUF Descobertas

DEIXAR DE FUMAR ME‑ LHORA SEGURAMENTE A SUA QUALIDADE DE VIDA, GANHA AUTO-ESTIMA E AUTO-DETERMINAÇÃO. ME‑ LHORA A SUA CAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO FÍSICO. NADA PODE DAR MAIS SA‑ TISFAÇÃO DO QUE SER SAU‑ DÁVEL. DEIXE DE FUMAR. Quase todos os fumadores referem que “adoram” fumar e gostariam de o fazer, nem que fosse dois ou três cigarros por dia de modo sem sofrerem os conhecidos malefícios do tabaco. Realmente, já os Maias consideravam o tabaco representante de Deus na Terra, pelo prazer e efeitos de bem‑estar que produzia. O tabaco é uma planta psicoactiva, dá dependência e habituação superior à cocaína, opiáceos e anfetaminas, cuja falta causa sintomas de privação, que dificultam a interrupção do hábito. Mas o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo e apesar de ser utilizado há séculos, só recentemente se começaram a conhecer os malefícios do tabaco, não só nos fumadores, mas também

nas pessoas expostas ao fumo, nomeadamente as crianças. Apesar da maior preocupação dos fumadores ser o cancro do pulmão, outras doenças relacionadas com o tabagismo são altamente limitantes e condicionam a qualidade de vida, como é o caso da doença pulmonar obstrutiva crónica, conhecida como DPOC. Para além das doenças respiratórias, também a doença coronária, hipertensão arterial, e mesmo morte súbita, têm sido descritas em fumadores com mais de 20 cigarros por dia. O tabagismo está associado a doenças gástricas, do aparelho reprodutor feminino com diminuição da fertilidade e menopausa precoce, do sistema nervoso central, acidentes vasculares cerebrais e toda a patologia vascular, quer arterial quer venosa. Por fim, o efeito altamente cancerígeno do cigarro, não só a nível do aparelho respiratório, mas também digestivo, urinário, mama. Segundo a Organização Mundial de Saúde, por ano, cinco milhões de pessoas perdem a vida, devido a doenças provocadas pelo tabaco, mais do que a soma das mortes por SIDA, cocaína, heroína, álcool e acidentes de trânsito. Metade destas mortes ocorre entre os 35 e os 69 anos. Porquê deixar de fumar? Estas são razões mais do que suficientes para deixar de fumar. Para além do que poupa em euros que dão para uma bela viagem por ano. A cessação tabágica assusta um pouco os fumadores com receio dos sintomas de privação que podem ocorrer, mas hoje em dia temos à nossa disposição terapêutica quer farmacológica quer apoio psicológico, que ajuda a ultrapassar este problema. Na realidade conseguimos obter sucesso sem stress, sem ansiedade e sem engordar ‑ que é também um problema que nos colocam com frequência na consulta de Cessação Tabágica.

JOÃO ALMEIDA CUMPRE SONHO, HENRIQUE MAGALHÃES REGRESSA PAULO FREITAS RECEBE DOIS REFORÇOS. UM PARA A DEFESA E OUTRO, QUE JÁ CONHECE BEM, PARA O ATAQUE. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Isabel Silva

João Almeida e Henrique Magalhães são reforços da equipa principal de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal. O primeiro é avançado e tem 26 anos e o segundo é defesa e tem 29, chegando ambos ao Clube depois de representarem a UD Oliveirense. “É um orgulho estar aqui. Representar o Sporting CP é um sonho que tenho desde criança. Por isso, toda a gente que me conhece sabe que estou muito feliz por realizar o meu sonho”, começou por dizer João Almeida aos meios de comunicação Leoninos, após a assinatura do contrato, revelando: “Mal recebi o convite do Sporting CP fiquei muito orgulhoso e, por ser o meu clube do coração, nem sequer pensei duas vezes”. Feliz e realizado por chegar ao Campeão Nacional e Europeu, João Almeida sublinhou que “estar no Sporting CP é estar sempre mais perto de ganhar” e, no plano individual, de evoluir: “É uma equipa com muita qualidade e quando se trabalha com jogadores assim estamos sempre mais perto de evoluir”.

“Prometo trazer vontade de ganhar e que vou trabalhar no máximo e dar tudo para estar à altura da grandeza do Sporting CP”, referiu, apontado aos objectivos de Leão ao peito para a temporada que em breve se iniciará: “As expectativas são sempre altas e o objectivo do Sporting CP é ganhar sempre, por isso vamos querer ganhar todos os títulos”. João Almeida, que defrontou por diversas vezes o Sporting CP, sabe que os adeptos Leoninos “são fantásticos e que apoiam o Clube em qualquer modalidade”, mostrandose “ansioso por tê-los no pavilhão”. “Tenho a certeza de que com eles é sempre tudo mais fácil”, afirmou. Se para João Almeida chegar a Alvalade é o realizar de um sonho, para Henrique Magalhães é a certeza de regressar a um clube onde foi feliz no passado. “É um sentimento de alegria porque nos dois últimos anos lembrei-me muito das coisas positivas que passei aqui e foram muitas. O Sporting CP, tal como a AD Valongo, foram dois clubes que me marcaram muito e obviamente poder

Avançado diz que nem sequer pensou duas vezes em aceitar o convite

voltar a uma casa onde fui feliz é muito bom”, afirmou. Por se tratar de um regresso e a equipa Leonina não ter sofrido grandes mexidas, o defesa acredita que a adaptação vai ser fácil. “Já conheço os jogadores, já falei com grande parte deles e acho que também estão felizes por eu voltar”, disse, acrescentando: “É bom olhar para o pavilhão e recordar que passei aqui bons momentos. Portanto, a adaptação não vai ser nada difícil, acho que vai ser até bastante fácil”. Passados dois anos, Henrique Magalhães diz-se o mesmo jogador, mas mais experiente, deixando elogios ao actual Sporting CP: “Os títulos falam por si. O primeiro ano em que saí foi atípico, com a pandemia a época nem acabou, e este ano o Sporting CP ganhou tudo. Continua a ser um grande clube e eu venho aqui para ajudar”. O internacional português, falou ainda dos adeptos Leoninos, dizendo ter “muitas saudades” deles. “O calor dos adeptos é muito importante e sente-se muito dentro de pista. Estou muito ansioso por poder voltar a sentir o apoio deles”, finalizou.

Defesa representou o Sporting CP entre 2017 e 2019


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GOALBALL

OPINIÃO

SPORTING CP CONTINUA APOSTA NO GOALBALL FEMININO DEPOIS DO SUCESSO DA PRIMEIRA EDIÇÃO, O SPORTING CP REALIZOU O II CAMPO DE TREINOS E CONTOU COM MUITAS JOVENS PRATICANTES. Texto: Xavier Costa

O Sporting Clube de Portugal continua a sua aposta no goalball também no feminino. Depois do sucesso do primeiro campo de treinos feminino em Junho, o emblema Leonino realizou durante o último fim‑de‑semana a segunda edição do evento, no Pavilhão João Rocha. Novamente aberto a todas as interessadas, as mais jovens não faltaram à chamada, enalteceu Márcia Ferreira, treinadora do goalball Leonino, em declarações aos meios de comunicação do Clube. “É a sequência do projecto

que foi iniciado, em parceria com Associação Europeia de Clubes de Goalball, com o intuito de fomentar o desporto no feminino, que tem uma grande lacuna sobretudo nesta modalidade paralímpica. O Sporting CP está sempre na linha da frente e esperamos realizar outros [eventos]”, atirou a técnica, antes de destacar o espírito das participantes: “Elas estão extremamente motivadas. Cada vez aparecem miúdas mais novas e sinto uma progressão enorme desde o primeiro campo de treinos”, sublinhou Márcia Ferreira. Maria Silva, experiente jogadora do goalball do

Sporting CP, também marcou presença nas actividades, o que para Márcia Ferreira é “uma mais‑valia para que possam aprender com ela”, elogiou. Por sua vez, a jogadora Leonina começou por elogiar o papel do Sporting CP na promoção da modalidade e considerou que este tipo de iniciativas dá “visibilidade ao goalball, ao desporto adaptado e, essencialmente, ao desporto no feminino”, disse, continuando. “É uma iniciativa que quer mudar este paradigma e percebe‑se pelo número de pessoas inscritas que existe vontade se lhes derem a oportunidade”, concluiu a jogadora.

FUTEBOL DE PRAIA

LEÕES NA LUTA PELO BICAMPEONATO SPORTING CP JOGA ESTE FIM-DE-SEMANA A SEGUNDA FASE DO CAMPEONATO ELITE. NO SÁBADO, EM JOGO DAS MEIAS-FINAIS, OS LEÕES DEFRONTAM A CASA BENFICA DE LOURES. A FINAL DISPUTA-SE NO DOMINGO. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Arquivo Sporting CP

A equipa principal de futebol de praia do Sporting Clube de Portugal está nas meias-finais do Campeonato Elite, depois de ter conquistado mais duas vitórias no fim-de-semana passado nos derradeiros encontros da primeira fase da prova. No sábado, no Campo de Areia da Charneca, em Leiria, os Leões venceram a Casa Benfica de Loures por 1-3 com golos de Eduard Molina e Von (2). Já no domingo, a partida disputou-se na Praia de Carcavelos, em Cascais, e os comandados de Zé Maria venceram por 5-2 com golos de Von, Rodrigo Pinhal (2) e Diogo Estrela (2). Este sábado jogam-se as meias-finais do Campeonato Elite, com o Sporting CP a defrontar a Casa Benfica de Loures. Na outra meia-final

encontram-se SC Braga e AD Buarcos 2017. Estas partidas serão disputadas no Estádio do Viveiro - Jordan Santos, na Nazaré, tal como a final, que está marcada para domingo.

Sporting CP defronta a Casa Benfica de Loures nas meias-finais do campeonato

GANHAR, OU GANHAR... EIS O SPORTING! o Sr. Olímpio, aquele que me ensinou o caminho de Alvalade em menino dizer, somos mesmo um clube demasiadamente grande para um país tão pequeno. O Sporting CP que os fundadores o quiseram tão grande como os maiores da Europa, é aos dias de hoje Juvenal Carvalho muito maior ainda. É mesmo à escala planetária. De tal forma que não sei se Digo‑o, repetindo vezes sem foi o waza‑ari que marcou a conta, que ser do Sporting medalha de bronze de Jorge Clube de Portugal é algo que Fonseca, ou o inolvidável não se consegue explicar salto de 15,01m de Patrícia por palavras, mas sim pelo Mamona, que chegaram a sentimento. E que belo é Aveiro, ou se pelo contrário este sentimento. Adjectivar de arrebatador não é exagero foi a fenomenal trivela algum, é mesmo algo que de Pedro Gonçalves, um preenche a alma. verdadeiro Pote de talento, Para mim, do ponto de vista que chegou a Tóquio. pessoal, ter o privilégio de Uma coisa sei, por tão óbvia. todas as semanas escrever É que a História ficou mais umas linhas sobre o Clube que uma vez pintada a verde e todos nós trazemos no coração branco. Com as medalhas é algo fantástico, tão fantástico conseguidas por Jorge Fonseca que só o consigo fazer de e por Patrícia Mamona, são forma sentimental. agora 11 as alcançadas em E com que sentimento Jogos Olímpicos por atletas do temos vivido tantas e tantas Sporting CP, e com a Supertaça conquistas! Tantas que felizmente por tão recorrentes, alcançada com brilhantismo semanalmente fazem com que e na lógica de continuidade do #ondevaiumvãotodos, as palavras saiam leves... tão tão bem conseguida pelo leves como uma pena. míster Ruben Amorim, fazem Desde a saída da nossa última edição, a Glória foi escrita mais pincelar indelevelmente mais uma vez na nossa História. E um pedaço de uma cultura que história temos. Primeiro ganhadora de 115 anos de vida Jorge Fonseca ‑ que Leão da nossa Instituição. insuperável, a conquistar O futuro esse, terá e deverá a medalha de bronze na ser de continuidade. Ganhar, categoria de ‑100kg no ganhar ou ganhar é o lema judo, passando pelo Estádio que terá que ser doravante Municipal de Aveiro, com assimilado para dar a conquista da nossa nona continuidade a este orgulho Supertaça Cândido de Oliveira tão Leonino. pela equipa principal de E o mais imediato é para já futebol, e acabando em Patrícia o futebol. Que amanhã, ante Mamona, a nossa “menina o Vizela, entremos com o voadora”, com a conquista da pé direito no campeonato. medalha de prata no triplo salto, tudo isto explica o quão é Jogo a jogo, não preciso de arrebatador e inolvidável amar vos pedir para honrarem o símbolo do Leão rampante. o Sporting CP. Isso é intrínseco. Desfrutem e Somos deliberadamente vençam por nós! diferentes. Como ouvia


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CLUBE FÉRIAS DE LEÃO

NÃO HÁ FÉRIAS COMO ESTAS FÉRIAS DE LEÃO ESTÃO NA QUARTA SEMANA E TÊM SIDO UM SUCESSO. TOTALMENTE ESGOTADAS ATÉ AO FINAL, ESTAS FÉRIAS PROPORCIONAM MUITA ANIMAÇÃO, DESPORTO E CONHECIMENTO, ALÉM DE DAREM ÀS CRIANÇAS A OPORTUNIDADE DE CONHECER O SPORTING CP “POR DENTRO”. Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: Isabel Silva

As Férias de Leão regressaram em grande, oferecendo a centenas de crianças uma semana de férias diferente do habitual e cheia de animação, desporto e conhecimento, além de muito Sporting Clube de Portugal. A decorrerem há quatro semanas, as Férias de Leão recebem por semana – de segunda a sexta-feira – dezenas de crianças entre os seis e os 14 anos, inseridas num só grupo, proporcionando-lhes actividades que não encontram noutro lugar. Desde actividades desportivas no pavilhão onde treinam e jogam as modalidades Leoninas, a visitas ao Museu, ao Estádio José Alvalade e ainda à Academia Sporting, em Alcochete, os dias passam a correr e ainda há surpresas pelo meio. Esta semana, que é a quarta de sete das Férias de Leão, por exemplo, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer Francis Obikwelu. “É a primeira vez que venho e estou a gostar muito de tudo: das actividades que fazemos, das modalidades que praticamos e ainda das monitoras”, disse Mariana Cordeiro, de 11 anos, atirando: “De certeza que vou voltar para o ano. Eu pelo menos

vou querer voltar”. Esse é, de resto, um desejo recorrente dos participantes das Férias de Leão, havendo por isso vários “repetentes” de anos anteriores. Um deles é Diogo Madeira, de 10 anos: “Já é a terceira vez que venho porque gosto muito e passo aqui uma semana diferente”. “Aquilo que mais gosto é de ir à Academia, em Alcochete, porque é lá que treinam os jogadores da equipa principal de futebol”, disse, revelando quem é o seu jogador preferido: “É o Nuno Santos, joga muito bem. Gostava muito de o conhecer”. Alexandra Almeida, que trabalha na Academia, estando responsável pelas visitas guiadas ao quartel-general do futebol Leonino, é uma das monitoras que tem acompanhando estas crianças nas Férias de Leão e também sabe que é o futebol que lhes desperta maior atenção. “Eles gostam de fazer um bocadinho de tudo e todos têm gostos diferentes, mas por norma é a parte do futebol que os atrai mais. Adoram ir à Academia. É sempre uma actividade que lhes desperta muito interesse”, disse ao Jornal Sporting. Numa altura em que a pandemia ainda exige vários cuidados, Alexandra Almeida contou como é que as Férias de Leão se têm processado: “Temos tido todos os cuidados e tem corrido tudo bem. Os participantes

andam sempre de máscara, só as tiram para fazerem actividades de alta intensidade e para as refeições – almoçam e lancham nas instalações Leoninas –, desinfectam as mãos recorrentemente e medimoslhes várias vezes a temperatura”. Por isso mesmo, o resultado tem sido positivo em todas as

vertentes. “As Férias de Leão estão a correr muito bem. Estamos na quarta semana e o feedback dos pais e das crianças tem sido muito bom. Somos rigorosos e eles gostam sempre muito das actividades que fazem aqui, além de que, claro, podem conhecer de perto o Sporting CP e essa experiência é

única”, comentou. As Férias de Leão, que este Verão já não poderão contar com mais participantes, uma vez que as três semanas que restam já estão totalmente esgotadas, deverão regressar no Natal para continuar a proporcionar momentos inesquecíveis às crianças.


Pag Jornal SCP Oficinas Leoninas 2021 3.pdf

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03/08/21

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30 - SPORTING 3831

RESULTADOS ANDEBOL MASCULINO Seniores ‑ Jogos Olímpicos (Manuel Gaspar) Portugal 28‑34 Dinamarca Portugal 30‑31 Japão

ATLETISMO MASCULINO Absolutos ‑ Jogos Olímpicos 100 m: 45.º Carlos Nascimento 10’’37; 47.º Dorian Keletela 10’’41 (10’’33 preliminares ‑ REC. PESSOAL) Triplo salto: 16.º Tiago Pereira 16,71 m Absolutos ‑ Prova Preparação AAL Disco 2 kg: 1.º Edujose Lima 58,42 m; 5.º André Jidkov 42,52 m Veteranos ‑ Prova Preparação AAL Disco 1 kg: 1.º José Fonseca 22,21 m Absolutos ‑ Torneio Leiria Marcha atlética 20 km: Paulo Martins não terminou

FEMININO Absolutos ‑ Jogos Olímpicos 100 m: 25.º Lorène Bazolo 11’’31 200 m: 20.º Lorène Bazolo 23’’20 400 m: 17.° Cátia Azevedo 51”32 1500 m: 33.º Claudia Bobocea 4’09’’19; 37.º Salomé Afonso 4’10’’80 Triplo salto: 2.º Patrícia Mamona 15,01 m ‑ MEDALHA DE PRATA / REC. NACIONAL; 19.º Evelise Veiga 13,93 m Peso: 4.º Auriol Dongmo 19,57 m Disco: 25.º Irina Rodrigues 57,03 m

BILHAR MASCULINO 3.º Open Nacional (Fase intermédia) Joaquim Alves (2 D)

FUTEBOL MASCULINO

Seniores ‑ Supertaça Sporting CP 2‑1 SC Braga Juniores ‑ Puskás Kupa Grupo B: Sporting CP 2‑0 KRC Genk Final: Puskás Akademia FC 1‑0 Sporting CP

FUTEBOL DE PRAIA MASCULINO

Seniores ‑ Camp. Elite CB Loures 1‑3 Sporting CP Sporting CP 5‑2 GD Chaves

GINÁSTICA MASCULINO

Trampolins ‑ Jogos Olímpicos Trampolim individual: 11.º Diogo Abreu 93.420

JUDO MASCULINO

Seniores ‑ Jogos Olímpicos ‑100 kg: 3.º Jorge Fonseca (3 V / 1 D) ‑ MEDALHA DE BRONZE

NATAÇÃO MASCULINO

Seniores ‑ Jogos Olímpicos 100 m mariposa: 54.º Salvador Gordo 55’’96 Absolutos ‑ Camp. Portugal 50 m livres: 15.º Eduardo Fernandes 24’’64; 19.º Bernardo Almeida 24’’83 100 m livres: 12.º Eduardo Fernandes 53’’77; 13.º Bernardo Almeida 53’’85; 28.º Ricardo Belezas 1’00’’55 (2.º classe S15) 200 m livres: 5.º Tiago Costa 1’53’’99; 9.º Bernardo Almeida 1’55’’83; 27.º Ricardo Belezas 2’10’’87 (2.º classe S15) 400 m livres: 3.º Bernardo Almeida 4’01’’41 800 m livres: 6.º Bernardo Almeida 8’29’’94 1500 m livres: 3.º Bernardo Almeida 16’14’’62

50 m costas: 13.º Afonso Frasquilho 28’’28 100 m costas: 12.º Afonso Frasquilho 1’01’’18 200 m costas: 10.º Afonso Frasquilho 2’13’’35 50 m bruços: 2.º Francisco Quintas 28’’55; 5.º António Mendes 29’’85; 24.º António Carvalho 32’’04 100 m bruços: 1.º Francisco Quintas 1’01’’62 ‑ CAMP. NACIONAL; 4.º António Mendes 1’05’’43 200 m bruços: 1.º Francisco Quintas 2’14’’44 ‑ CAMP. NACIONAL; 3.º António Mendes 2’21’’20 50 m mariposa: 8.º Vicente Gomes 25’’75; 11.º Eduardo Fernandes 25’’97 100 m mariposa: 14.º Vicente Gomes 57’’68; 15.º Eduardo Fernandes 57’’79 200 m mariposa: 3.º Tiago Costa 2’02’’26 200 m estilos: 5.º Tiago Costa 2’08’’06; 12.º Eduardo Fernandes 2’12’’28; 22.º Afonso Frasquilho 2’18’’05 400 m estilos: 25.º Afonso Frasquilho 5’03’’47 Absolutos ‑ Portugal Open 200 m livres: 65.º Pedro Tigre 2’09’’47 400 m livres: 9.º Bruno Barros 4’08’’24; 39.º Pedro Tigre 4’28’’22 800 m livres: 5.º Bruno Barros 8’27’’05; 25.º Pedro Tigre 9’04’’98 1500 m livres: 6.º Bruno Barros 16’29’’49; 20.º Pedro Tigre 17’17’’13 200 m mariposa: 47.º Pedro Tigre 2’22’’53 Juvenis ‑ Camp. Nacional 100 m livres: 15.º António Vieira 56’’37; 40.º Miguel Herrero 58’’85 200 m livres: 20.º António Vieira 2’04’’79; 35.º Kaio Faftine 2’08’’98 400 m livres: 10.º Manuel Pereira 4’20’’41; 22.º Tiago Pinto 4’29’’58; 30.º Kaio Faftine 4’36’’78 800 m livres: 24.º António Vieira 9’24’’99 1500 m livres: 6.º Manuel Pereira 17’17’’20; 28.º Rodrigo Mesquita 18’08’’73 100 m costas: 2.º António Vieira 1’01’’45; 15.º José Sá 1’03’’77; 24.º Miguel Herrero 1’05’’47 200 m costas: 7.º António Vieira 2’16’’18; 13.º José Sá 2’18’’86 100 m bruços: 24.º José Fonseca 1’14’’43 200 m bruços: 18.º José Fonseca 2’42’’13 100 m mariposa: 3.º Tiago Pinto 58’’80; 10.º Manuel Pereira 1’00’’56; 15.º Miguel Herrero 1’01’’19

200 m mariposa: 5.º Manuel Pereira 2’14’’87; 6.º Tiago Pinto 2’15’’37; 10.º Miguel Herrero 2’17’’07; 35.º Kaio Faftine 2’29’’54 200 m estilos: 9.º Tiago Pinto 2’18’’52; 27.º Miguel Herrero 2’24’’14; 34.º Kaio Faftine 2’26’’21 400 m estilos: 7.º Manuel Pereira 4’57’’17; 8.º Tiago Pinto 4’57’’27

200 m costas: 21.º Anastacia Tshesnovska 2’39’’17; 30.º Leonor Santos 2’42’’41 100 m mariposa: 2.º Leonor Catalão 1’05’’31; 21.º Carolina Parreira 1’11’’23 200 m mariposa: 1.º Leonor Catalão 2’25’’48 ‑ CAMP. NACIONAL 200 m estilos: 3.º Leonor Catalão 2’29’’98

FEMININO

TÉNIS DE MESA MASCULINO

Absolutos ‑ Camp. Portugal 50 m livres: 3.º Beatriz Viegas 26’’53; 13.º Mafalda Pinto 28’’01; 22.º Carolina Gomes 29’’03 100 m livres: 1.º Beatriz Viegas 58’’25 ‑ CAMP. NACIONAL; 11.º Mafalda Pinto 59’’91; 16.º Maria Moura 1’00’’27 200 m livres: 6.º Maria Moura 2’07’’18; 8.º Mafalda Pinto 2’08’’46 400 m livres: 3.º Maria Moura 4’26’’35 200 m costas: 9.º Érica Reis 2’28’’14 50 m bruços: 3.º Cláudia Borges 33’’74; 5.º Madalena Cerdeira 33’’88; 10.º Margarida Nunes 34’’61 100 m bruços: 4.º Madalena Cerdeira 1’11’’64; 6.º Margarida Nunes 1’13’’36; 8.º Cláudia Borges 1’13’’70; 20.º Érica Reis 1’18’’03 200 m bruços: 2.º Madalena Cerdeira 2’34’’20; 5.º Margarida Nunes 2’39’’85; 7.º Cláudia Borges 2’44’’20; 14.º Érica Reis 2’52’’11 50 m mariposa: 6.º Beatriz Viegas 28’’71 100 m mariposa: 6.º Maria Moura 1’03’’58; 20.º Alice Morgado 1’08’’11 200 m mariposa: 2.º Maria Moura 2’16’’60; 3.º Inês Henriques 2’17’’79; 18.º Alice Morgado 2’35’’39 200 m estilos: 3.º Inês Henriques 2’21’’66; 12.º Érica Reis 2’28’’62; 20.º Margarida Nunes 2’31’’57 400 m estilos: 9.º Inês Henriques 5’11’’48; 12.º Alice Morgado 5’22’’52; 16.º Érica Reis 5’27’’04 Juvenis ‑ Camp. Nacional 100 m livres: 3.º Leonor Catalão 1’01’’08 200 m livres: 6.º Leonor Catalão 2’13’’75 400 m livres: 27.º Leonor Santos 5’03’’61 800 m livres: 23.º Leonor Santos 10’26’’17 100 m costas: 20.º Anastacia Tshesnovska 1’14’’22

Sub‑15 ‑ Camp. Europa Jovens Singulares: Tiago Abiodun elim. 2.ª ronda (1 D) Pares: 5.º Tiago Abiodun (3 V / 1 D) Pares mistos: Tiago Abiodun elim. 2.ª ronda (1 V / 1 D) Equipas: 11.º Tiago Abiodun (7 V / 4 D)

TRIATLO MASCULINO

Duatlo ‑ Camp. Nac. Clubes (2.ª etapa) Absolutos: 3.º Hugo Figueiredo 56’37’’; 4.º João Dias 58’09’’; 10.º João Vaz 59’24’’; 12.º Filipe Marques 1h00’04’’; 42.º João Canas 1h05’48’’ 25‑29: 6.º João Canas 20‑24: 1.º Hugo Figueiredo; 5.º Filipe Marques Juniores: 2.º João Dias Cadetes: 1.º João Vaz Equipas: 1.º Sporting CP

FEMININO

Duatlo ‑ Camp. Nac. Clubes (2.ª etapa) Absolutos: 11.º Clara Rodrigues 1h14’11’’; 13.º Margarida Barão 1h15’09’’; 19.º Ana Pereira 1h18’21’’; 26.º Joana Rebelo 1h36’32’’ 45‑49: 3.º Ana Pereira Juniores: 1.º Clara Rodrigues; 3.º Joana Rebelo Cadetes: 4.º Margarida Barão Equipas: 4.º Sporting CP

XADREZ MASCULINO

Absolutos ‑ Camp. Distrital Clássicas 25.º Filipe Artur

AGENDA ATLETISMO QUINTA-FEIRA, 5 DE AGOSTO 21H30 Seniores João Vieira 50 km marcha Jogos Olímpicos Sapporo Odori Park (Sapporo, Japão)

23H00 Seniores Carla Salomé Rocha; Sara Catarina Ribeiro; Sara Moreira Maratona Jogos Olímpicos Sapporo Odori Park (Sapporo, Japão)

SÁBADO, 7 DE AGOSTO 12H30 Seniores SPORTING CP Torneio Int. Lançamentos Juv.

Vidigalense Centro Nac. Lançamentos (Leiria)

FUTEBOL DE PRAIA

GOLFE

DOMINGO, 8 DE AGOSTO 10H00

Seniores SPORTING CP vs. CB Loures Meias-finais Camp. Elite Estádio do Viveiro (Nazaré)

Stableford net 14 jogadores SPORTING CP Open de Verão Vilamoura Old Course (Vilamoura)

Seniores SC Braga / AD Buarcos vs. SPORTING CP Final Camp. Elite (em caso de apuramento) Estádio do Viveiro (Nazaré)

TIRO COM ARCO

Seniores SPORTING CP Torneio Int. Lançamentos Juv. Vidigalense Centro Nac. Lançamentos (Leiria)

FUTEBOL SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO 20H15 Seniores SPORTING CP vs. FC Vizela 1.ª jorn. Liga Portugal BWIN Estádio José Alvalade

SÁBADO, 7 DE AGOSTO 13H30

DOMINGO, 8 DE AGOSTO 12H00

13H30

Seniores SC Braga / AD Buarcos vs. SPORTING CP 3.º / 4.º lugares Camp. Elite (em caso de apuramento) Estádio do Viveiro (Nazaré)

SEXTA-FEIRA, 6 DE AGOSTO 8H15

DOMINGO, 8 DE AGOSTO 9H00 Vários escalões SPORTING CP 9.ª prova Camp. Nac. Campo Pista Atletismo Gémeos Castro (Guimarães) *Agenda sujeita a alterações após o fecho de edição. Para mais informações consulte a agenda em sporting.pt


SPORTING 3831 - 31

CLUBE PARCEIROS

SPORTING CP LANÇA PLANO SAÚDE DE LEÃO CHEGOU O PLANO DE SAÚDE PARA TODOS OS LEÕES. O Sporting Clube de Portugal lança hoje um plano de saúde exclusivo do Clube – Plano Saúde de Leão - que permite o acesso a mais de 33 mil prestadores de cuidados de saúde privados. O plano é resultado da nova parceria que o Clube estabeleceu com a Portinsurance, a partir de hoje o official health plan partner do Sporting CP. Abrangente e adaptado a todas as necessidades, no Plano Saúde de Leão não há limite de idade para

subscrição ou permanência e pode ser adquirido por apenas por 9.90€/mês para Sócios, e 12€/mês para não Sócios em saudedeleao.pt A administração da Portinsurance não esconde o orgulho em poder associar a sua marca ao Sporting CP, afirmando que o principal motivo para a concretização desta parceria foi o de poder alavancar a notoriedade da empresa “através do extraordinário prestígio da marca Sporting”, que “é, sem dúvida, uma das

marcas mais fortes em Portugal!”. Há mais de 30 anos no nosso país, a Portinsurance é especialista em soluções de seguros para particulares e empresas, com principal destaque para a protecção à saúde. A empresa acredita que esta será uma relação forte e duradoura, próxima do slogan da marca “Parceiros para a vida”. É também esse o desejo do Sporting Clube de Portugal, que seja uma parceria de sucesso e que, juntos, possam

celebrar muitas e grandes conquistas. Para estar protegido com

uma Saúde de Leão vá já a saudedeleao.pt e subscreva o seu plano.


2021/08/05 5ªFeira

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