Jornal Sporting n.º 3891

Aurélio Pereira fará 75 anos no próximo fim-desemana. Nesta edição do Jornal Sporting, fazemos o perfil de um homem que mudou para sempre o futebol português, que foi o pioneiro da formação verde e branca e que descobriu, ao longo de uma vida dedicada à observação, mais de 60 jogadores que vestiram a camisola da selecção nacional.

Já aqui escrevi que conheci Aurélio Pereira no velhinho Estádio José Alvalade; por sorte do destino, o camarote para onde ia com o meu pai e irmão era vizinho do camarote onde estava sempre Aurélio Pereira e vários outros ilustres Sportinguistas. “Ouve bem este senhor”, costumava dizer o meu pai. “Sabe tudo sobre futebol”. Aurélio ria com a humildade dos campeões e voltava para a conversa dos adultos, revelando sempre quem seriam as estrelas do amanhã e as certezas do presente. Ao longo da minha vida de Sporting cruzámo-nos variadíssimas vezes e, fosse em que ocasião fosse, Aurélio Pereira teve sempre tempo para perguntar pela família, de tentar saber “como vão as coisas”. Um homem diferente que respira Sporting de uma forma única: “Deus descansou ao sétimo dia porque havia um jogo de futebol e, provavelmente, jogava o Sporting Clube de Portugal”.

EXEMPLOS LEONINOS

Miguel Braga

A equipa de futsal do Sporting CP venceu a Supertaça, a 11.ª da sua história e a 5.ª consecutiva, que representou o 8.º troféu seguido nas provas internas. Quem viu a festa dos jogadores e equipa técnica certamente diria que esta era a sua primeira conquista. Quem sente assim o Clube e o sabor da vitória merece isto e muito mais: “é como se fosse a primeira Supertaça, gosto muito de ganhar e é um orgulho enorme treinar estes atletas, que dão tudo mesmo quando as forças já não existem”, disse um visivelmente satisfeito Nuno Dias no final do encontro. Se esta Supertaça foi o trigésimo título – entre competições internacionais, nacionais e regionais − alcançado pelo treinador da carreira, destaque também para o capitão João Matos que atingiu a marca das 41 conquistas. Duas carreiras ligadas pelo sucesso e também pela devoção e dedicação ao Clube.

Depois da paragem FIFA, Rúben Amorim recebeu na Academia Cristiano Ronaldo os jogadores que estiveram ao serviço das suas selecções – Fatawu, Morita, Sotiris, Ugarte, Mateus Fernandes, Dário Essugo, Rodrigo Ribeiro e Flávio Nazinho –, ultimando os preparativos para a recepção ao Gil Vicente FC esta sexta-feira. É o pontapé de saída para um ciclo de jogos de grande exigência que se estenderá até meados de Novembro, altura em que a selecção nacional inicia os preparativos para o Campeonato do Mundo, no Qatar, e que, internamente, tem início a fase de grupos da Allianz Cup. Será um mês e meio intenso, com a certeza que a equipa dará a resposta dentro de campo. Fora dele, o apoio de todos os Sócios e adeptos é, cada vez mais, essencial. Vamos Sporting!

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UM HOMEM DIFERENTE QUE RESPIRA SPORTING DE UMA FORMA ÚNICA: “DEUS DESCANSOU AO SÉTIMO DIA PORQUE HAVIA UM JOGO DE FUTEBOL E, PROVAVELMENTE, JOGAVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL”.

Nascido a 30 de Setembro de 1943, em Lisboa, Mário da Silva Mateus, mais conhecido por Marinho, foi jogador da equipa principal de futebol do Sporting CP durante dez temporadas.

Entre 1967/1968 e 1976/1977, somou um total de 322 jogos e 86 golos de Leão ao peito, tendo conquistado dois Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e uma Intertoto Cup.

Após terminar a carreira como jogador, fez parte da equipa técnica do Sporting CP na formação e nos seniores, tendo mesmo assumido o papel de treinador principal mais do que uma vez.

Natural do antigo bairro de Pedrouços, em Belém, Ma rinho deu os primeiros toques mais a sério numa bola de futebol com apenas 14 anos, ao serviço do Atlético CP. Com o passar do tempo, foi subindo de escalão em escalão, até que em 1961, com 18 anos, foi promovido aos juniores. No ano seguinte, em 1962, fixou-se de vez na equipa principal, que disputava a primeira divisão. Após cinco temporadas em que brilhou ao serviço do histórico clube de Alcântara, que tem como casa o Es tádio da Tapadinha, Marinho aguçou o apetite de vá rios emblemas, entre os quais o Sporting CP. Segundo o portal online ‘SportingCanal’, os Leões ofereceram na altura 500 contos ao jogador pela assinatura do contrato e quatro de ordenado mensal, chegando então a acordo. A estreia oficial aconteceu no dia 10 de Setembro de 1967, na primeira jornada do Campeonato Nacional, e deixou água na boca. Isto porque Marinho marcou um dos golos do triunfo em casa do Leixões SC (1-2), iniciando da melhor forma o percurso em Alvalade. A partir daí, tornou-se peça-chave na estrutura Leo nina, actuando como extremo, e terminou a época com dez remates certeiros em 34 jogos. Das dez épocas em que representou o Sporting CP, nas

MARINHO MATEUS

quais se evidenciou pela sua velocidade, há duas que merecem maior destaque. Em 1969/1970, venceu o primeiro Campeonato Nacional com as cores do Clu be, tendo marcado um dos golos da vitória por 1-2 no Restelo, frente ao CF “Os Belenenses”, que confirmou o título ainda com quatro rondas por disputar. No total, somou 39 jogos e 20 finalizações naquela que foi a sua temporada mais profícua. Já em 1973/1974, revelou-se decisivo na conquista da dobradinha ao marcar no pro longamento o golo que deu a vitória no Jamor sobre o SL Benfica (2-1), juntando a Taça de Portugal, que já vencera também em 1970/1971 e 1972/1973, ao Cam peonato Nacional. Nessa época, festejou 14 tentos em 41 partidas e foi determinante ao assistir Héctor Yazal de, ajudando o argentino a atingir a marca dos 50 golos

que lhe valeram a Bota de Ouro por ter sido o artilheiro dos campeonatos europeus.

A 8 de Maio de 1977, quando contava já 33 anos, des pediu-se do Sporting CP ao jogar os 90 minutos da 27.ª e última jornada do Campeonato Nacional com uma vitória em casa da AA Coimbra. Uma semana antes, apontara os últimos golos de Leão ao peito ao ‘bisar’ em Alvalade na goleada aplicada ao GD Estoril Praia (5-0). Depois disso, ainda jogou durante mais três tem poradas, até 1979/1980, tendo estado ao serviço do CS Marítimo, dos canadianos do Toronto Blizzard e do GD Estoril Praia, onde colocou termo à sua carreira de jo gador de futebol.

Além dos clubes por onde passou, Marinho fez tam bém o seu percurso na selecção nacional, embora tenha somado apenas cinco internacionalizações e um golo. A estreia pela turma das Quinas aconteceu em Berna, frente à Suíça, a 2 de Novembro de 1969, num duelo de acesso ao Mundial de 1970 que terminou 1-1. Já o golo foi marcado no segundo encontro que jogou por Portu gal, diante da França, em Paris, com o conjunto luso a vencer 0-2 num jogo de preparação.

Penduradas as botas, Marinho enveredou pela carreira de treinador e voltou em diferentes ocasiões ao Spor ting CP nessa qualidade. Em 1981/1982, enquanto ad junto de Malcolm Allison na equipa principal verde e branca, venceu o Campeonato Nacional e a Taça de Portugal, tendo na época seguinte assumido os juniores Leoninos, com quem conquistou o título nacional da categoria. Em Maio de 1984, voltou a orientou a equipa principal, agora nas duas últimas jornadas do Campeo nato Nacional, após o despedimento de Josef Venglos. Mais tarde, em 1987, regressou para ser treinador in terino durante a transição entre Manuel José e Keith Burkinshaw. Pelo meio, entre 1984 e 1986, integrou a equipa técnica da selecção nacional que conseguiu a qualificação para o Mundial do México sob o comando de José Torres. Já nos últimos anos de actividade, assu miu a liderança do Odivelas FC e do seu Atlético CP, emblema no qual se despediu do futebol.

Texto: Pedro Ferreira Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação

AO LONGO DAS DEZ ÉPOCAS EM QUE REPRESENTOU O SPORTING CP, MARINHO FOI FIGURA DE DESTAQUE PELA VELOCIDADE QUE IMPRIMIA EM CAMPO E PELOS GOLOS E ASSISTÊNCIAS QUE PROTAGONIZOU. A POUCOS DIAS DE COMPLETAR O 80.º ANIVERSÁRIO, A 30 DE SETEMBRO, O JORNAL SPORTING RECORDA A SUA TRAJECTÓRIA.

Nos termos dos nº. 1 e nº. 3 do artigo 33.º, da alínea b) do artigo 50.º, da alínea j) do n.º 1 do artigo 43.º e da alínea a) do nº1 do artigo 54.º, todos dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Comum Ordinária do Sporting Clube de Portugal para reunir no próximo dia 15 de outubro de 2022, pelas 9.30 horas, no Pavilhão João Rocha, situado junto ao Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 52.º dos Estatutos, a Assembleia Geral reunirá, em primeira convocação, às referidas 9 horas e 30 minutos do dia 15 de outubro de 2022, caso se encontre presente a maioria absoluta dos sócios com direito de voto, ou às 10 horas, em segunda convocação, seja qual for o número de sócios presentes.

Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e k) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 20.º, bem como com o disposto no n.º 3 do artigo 33.º dos Estatutos, os documentos respeitantes ao Ponto Único da Ordem de Trabalhos estarão à disposição dos sócios, para consulta, no Centro de Atendimento, sito no Estádio José Alvalade, durante as horas de expediente, a partir do oitavo dia anterior à data designada para a realização da Assembleia Geral ora convocada, isto é, a partir do dia 7 de outubro de 2022.

De harmonia com o estabelecido na alínea a) do n.º 1 e nos n.ºs 2 e 4 a 10 do artigo 20.º, bem como no artigo 42.º dos Estatutos, poderão estar presentes, participar nos debates e votar, apenas os admitidos como sócios do Clube há pelo menos doze meses ininterruptos à data da realização da Assembleia Geral, que tenham efetuado o pagamento da quota relativa ao mês de setembro de 2022 e que tenham, de acordo com a lei, atingido a maioridade, conforme o disposto no n.º 2 do artigo 20.º dos Estatutos.

Para efeitos de credenciação os sócios deverão apresentar, documentalmente em suporte físico ou em suporte digital, o cartão de sócio acompanhado de documento de identificação com fotografia.

A Assembleia Geral iniciar-se-á com a apresentação do Relatório de Gestão e as Contas do Sporting Clube de Portugal, pelo Conselho Diretivo, bem como da apresentação do Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar, seguidas de período(s) para eventuais pedidos de esclarecimentos por parte dos sócios e respostas.

Sem prejuízo do debate a que haverá lugar, a votação decorrerá durante a Assembleia Geral, permitindo assim, a quem o pretenda fazer, exercer desde logo o direito de voto. As filas para exercício do direito de voto encerrarão às 18 horas e 30 minutos, hora de encerramento da Assembleia Geral, podendo ainda votar os sócios integrados na fila no momento do encerramento.

A Assembleia Geral terá a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Único – Apreciação e votação do Relatório de Gestão e as Contas do Sporting Clube de Portugal, respeitantes ao exercício de 1 de julho de 2021 a 30 de junho de 2022, elaborado pelo Conselho Diretivo e acompanhado do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar.

Lisboa, 26 de setembro de 2022.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral João E. R. R. C. Palma

50 ANOS DE LIGAÇÃO FESTEJADOS A RIGOR EM ALVALADE

“Poder usar o emblema de 50 anos de Associado é um conjun to de sentimentos em que há um que sobressai: o orgulho”, a frase é do presidente do Sporting Clu be de Portugal, Frederico Varan das, e espelha bem aquilo que se viveu na passada quarta-feira no Estádio José Alvalade.

Mais de 300 Sócios do Sporting CP foram recebidos no reduto Leonino para a cerimónia de entrega dos emblemas e dos car tões referentes aos 50 ou mais anos de ligação ao Clube e, en tre todos, foi isso mesmo que se sentiu: o orgulho de pertencer a uma família com 116 anos de História, que vive do esforço, de dicação e devoção em busca da glória, sem nunca abdicar dos valores que lhe deram origem.

O dia foi, por isso, de festa verde e branca, união e partilha com Frederico Varandas a liderar a cerimónia, recebendo os convi dados no hall vip do Estádio José Alvalade, e também contou com a presença da equipa principal de futebol, que trocou a Academia Cristiano Ronaldo por Alvalade e treinou perante as centenas de Sócios presentes. Homenagea dos e acompanhantes assistiram

à totalidade do treino dado por Rúben Amorim, e a restante equipa técnica, e ainda se entu siasmaram com alguns porme nores e lances que os jogadores fizeram.

Os emblemas de ouro foram depois entregues em pleno rel vado do Estádio José Alvala de pela mão dos membros do Conselho Directivo Frederico Varandas, André Bernardo, Pedro Lancastre, Vasco Matos, Rodrigo Pais de Almeida, Gon çalo Albuquerque, Miguel Afon so e Alexandre Ferreira, dos membros da Mesa da Assem bleia Geral João Palma, Miguel

307 SÓCIOS RECEBERAM O EMBLEMA E O CARTÃO RELATIVOS ÀS CINCO DÉCADAS DE LIGAÇÃO AO SPORTING CP. ATLETAS E MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS FORAM OS RESPONSÁVEIS PELA ENTREGA DAS DISTINÇÕES

PLENO RELVADO DO ESTÁDIO JOSÉ ALVALADE.

Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: João Pedro Morais, José

Frederico Varandas e Francisco Vicente, um dos 307 Sócios que recebeu as insígnias de ouro do Sporting CP

Vinagre, José Costa Pinto, João Pedro Silva e André Pontífice Sousa, dos membros do Con selho Fiscal e Disciplinar Pedro Cabral Nunes e Carlos Ramalho e vários atletas Leoninos − Rita Fontemanha e Brenda Pérez da equipa principal feminina de fu tebol; João Matos e Zicky Té da equipa principal de futsal; Diogo Ventura e João Fernandes da equipa principal de basquetebol; Salvador Salvador e Natán Suá rez da equipa principal de ande bol; e Matías Platero da equipa principal de hóquei em patins. Frederico Varandas e João Pal ma, presidente da Mesa da As sembleia Geral do Sporting CP, tiveram a palavra durante a ce rimónia, salientando o papel e a importância de cada Associado na vida do Clube.

“Cinquenta anos de Sócio é uma vida cheia de compromisso e de dicação. Esta homenagem é, por isso, um agradecimento por tan tos anos de devoção ao Sporting CP. Os Sócios são o tesouro mais valioso do Clube, pois são vocês os guardiões da identidade, dos valores e dos 116 anos de Histó ria do nosso Clube. Poder usar o emblema de 50 anos de Asso ciado é algo que não se explica, é um conjunto de sentimentos em que há um que sobressai: o orgu lho. O orgulho de poder mostrar ao Mundo 50 anos de dedicação e amor, 50 anos de orgulho”, co meçou por dizer Frederico Va randas, referindo ainda que “ser cinquentenário é, e tem de ser, muito mais do que usar este em blema na lapela do casaco”. “É, sobretudo, ter a responsabili dade de transmitir às novas gera ções o que é ser Sporting CP e a importância dos nossos valores; é dizer presente nos momentos -chave e cruciais da vida do Clu be faça chuva ou faça sol, quer o Sporting CP esteja a vencer ou a perder, não porque o presidente A, B ou C merece, mas porque o Sporting CP merece. A principal missão de cada Sócio tenha 50, 1 ou 75 anos de Associado é, e será sempre, cuidar do Clube”, recordou o presidente Leonino, sublinhando: “O Sporting CP se rá sempre o que o Sócio quiser”. “Nós continuaremos o nosso ru mo e continuaremos a fazer cres cer o nosso Clube”, prometeu o líder verde e branco, finalizando: “Em nome do Sporting CP um simples muito obrigado.

Alexandre Ferreira, membro dos Órgãos Socais, entregou os emblemas e também recebeu o seu Brenda Pérez foi uma das atletas que entregou os emblemas aos Associados

João Matos no momento de entregar o emblema de ouro a uma Associada

João Fernandes e Diogo Ventura foram os representantes do basquetebol encarregues de entregar os emblemas de ouro

André Bernardo também esteve presente para fazer a entrega dos emblemas aos Associados

Rita Fontemanha marcou presença em Alvalade para presentar os Sócios Leoninos

Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo que também comemorou 50 anos como Associado, acompanhado pelos atletas das modalidades presentes na cerimónia

Zicky

no momento da entrega dos emblemas

Viva o Sporting Clube de Portugal”.

Miguel Afonso, vice presidente Leonino com o pelouro das mo dalidades, que tal como Alexan dre Ferreira, recebeu nesta oca sião as insígnias pelos 50 anos de ligação ao Sporting CP também falou, mas à Sporting TV, dan do conta da satisfação por viver este momento das duas formas.

“Provavelmente, além da família que tenho, o meu maior orgulho é ser do Sporting CP. Hoje sei

que alguém no céu olha muito feliz cá para baixo por me ver aqui. Aquilo que eu peço a todos os adeptos e Sócios do Sporting CP é que saboreiem esta coisa mágica que nós temos na vida que é ser do Sporting CP”, disse, referindo: “Vi aqui muita gente feliz e orgulhosa por ter atingi do a marca dos 50 anos. O maior património do Clube são os Só cios e não há nada melhor do que os ver aqui felizes a viverem o seu Sporting CP”.

“VOU SER SPORTING CP ATÉ MORRER”

“Sou Sócio do Sporting CP graças ao meu pai. Na minha época, os miúdos eram todos do SL Benfica por causa do Eusébio, mas eu e o meu pai passávamos os sábados à tarde a ver as reservas e no domingo vía mos os seniores. Era isto to dos os fins-de-semana. Foi nessa altura que nasceu o meu amor ao Clube, fiquei Sporting CP até hoje e vou ser Sporting CP até morrer”. Alberto Pinheiro, 2.554-0

“NÃO HÁ UM SEGUNDO EM QUE NÃO HAJA SPORTING CP”

“ESTE EMBLEMA É SINAL DE DEDICAÇÃO E MUITO, MUITO, ORGULHO”

“O Sporting CP faz parte da minha vida, da minha es sência. Fui basquetebolista do Sporting CP durante dez anos, ainda comecei no Pas sadiço e o meu treinador foi o Edgar, um grande homem do nosso basquetebol. An tes já o meu pai (Francisco Lopes) tinha sido jogador de futebol no Clube. Já lá vão 71 anos de Sporting CP e é com muita honra que recebo este emblema, que é sinal de dedicação e muito, muito, orgulho”. Maria da Conceição Lopes, 2.587-0

“É UMA GRANDE HONRA RECEBER ESTE EMBLEMA”

“O Sporting CP é uma das minhas paixões e é com muita paixão que sou Sócio do Clube. São 52 anos de muitas alegrias e por isso é uma grande honra receber o cartão e o emblema de 50 anos, assim como é um pri vilégio recebê-los do actual presidente. Frederico Varan das é uma grande figura, não só do Sporting CP, mas do desporto, pela sua combati vidade, seriedade e pela ma neira como está no futebol. É muito importante termos exemplos como este”. Miguel Horta e Costa, 2.630-0

“O SPORTING CP NÃO NOS DEVE NADA, NÓS É QUE

DEVEMOS A HONRA E O PRAZER DE SER SPORTING CP”

“É uma história de amor eterna a que me une ao Clube. Ser do Sporting CP é sublime. É tudo. Uma frase que transmite aquilo que eu sinto, e que o senhor que me fez Sócio dizia, é ‘o Sporting CP não nos deve nada, nós é que devemos a honra e o prazer de ser Sporting CP´. Este momento é, provavelmente, o momento mais célebre e importante de toda a minha vida de Sportinguista. Não há nada, nem ninguém, que pague a alegria, a felicidade ou o júbilo que eu sinto neste dia. Nem sei se a minha vida pessoal seria o que é hoje se não fosse o Sporting CP”. José Rafael Vicen te, 2.477-0

“Não há dia em que não ha ja Sporting CP, não há ho ra, minuto ou segundo em que não haja Sporting CP. É uma constante na vida. Sou Sportinguista desde sempre, não fui feito Sócio à nascen ça, mas logo que pude, com 14 anos, comecei a abdicar de boa parte da minha se manada por esta boa causa de pagar as quotas do Clube e mantive-me desde aí até agora. Receber o emblema de 50 anos de Associado é mais comovente e pesa-nos mais do que eu sequer pen sava”. Tito Arantes Fontes, 2.839-0

“É UM PRIVILÉGIO QUE

O MEU PAI ME TENHA INCUTIDO ESTE GOSTO

PELO SPORTING CP”

“Levo uma vida dedicada ao Sporting CP. Não falho um jogo em Alvalade, ajudo o Sporting CP naquilo que é possível e, tal como mui tos, também contribuí para a construção do pavilhão. Para mim, é um privilégio o meu pai ter-me incutido desde miúdo o gosto pelo Sporting CP”. António Al ves, 2.482-0

“TER O SPORTING CP NO SANGUE É UMA ALEGRIA

MUITO GRANDE”

“Não sei explicar o que o Sporting CP significa para mim, é algo interior. Quan do temos o Sporting CP no sangue é uma alegria muito grande. Não há nada que va lha mais do que isto. A liga ção começou nos tempos da Universidade, altura em que até fui trabalhar para a secre taria no Passadiço. Foi uma colaboração com muito gos to, sem interesses, e o amor ao Clube cresceu”. Arlindo Nascimento, 2.161-0

Rochinha distribuiu autógrafos depois do treino

TREINADORES REUNIDOS PARA MELHORAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO

OPINIÃO

GANHAR, GANHAR OU... GANHAR!

este título como se fosse o pri meiro, porque adora ganhar, ver todos os jogadores festejarem no fim do jogo como se aquela taça fosse o primeiro ‘brinquedo’ da sua vida.

Os treinadores do futebol de formação do Sporting Clube de Portugal trocaram a Academia Cristiano Ronaldo, em Alcoche te, e o Pólo EUL, em Lisboa, por um dia e reuniram-se no Estoril para a realização de mais um Coaching Day, que conjugou uma acção de formação e uma sessão de padel para descontrair.

A ordem dos trabalhos, nos quais participaram também al guns directores, como Tomaz Morais e João Couto, foi o mo delo centrado no jogador, que tem dado resultados desde que foi implementado em 2019.

“Este dia foi muito importante para dar continuidade ao traba lho que temos vindo a fazer. Ti vemos aqui todos os treinadores da formação e debatemos temas muito importantes para melho rarmos o nosso modelo e para

prepararmos cada vez melhor os nossos jogadores para chegarem ao patamar da equipa principal”, disse Marco Santos, coordena dor-técnico do futebol de forma ção do Sporting CP, aos meios de comunicação Leoninos, subli nhando: “É fundamental termos um dia de reflexão e autocrítica para podermos tornar o nosso processo cada vez melhor e mais focado no desenvolvimento dos nossos atletas”.

Bernardo Bruschy, treinador da equipa sub-15, também não tem dúvidas de que estes momentos são muito importantes para o trabalho que é feito na formação, dentro e fora de campo.

“É uma rotina que temos tido nos últimos anos e que sentimos que nos enriquece, que nos tor na mais fortes como grupo e como instituição. Aquilo que procuramos neste dia é alinhar ideias, passar mensagens que achamos importantes para cada

ano desportivo, dar seguimento e melhorar aquilo que foi feito no ano anterior e colocar me tas futuras, ao mesmo tempo que passamos um dia juntos longe da Academia, o que não é tão normal, e que reforçamos a ligação entre todos”, afirmou, justificando: “Se pedimos aos jo gadores que, ao passarem de es calão para escalão, tenham uma relação próxima entre todos, nós também temos de ter e ser um exemplo”.

António Cruz, treinador da equipa sub-13, o último escalão que trabalha no Pólo EUL, con corda com o técnico de sub-15, referindo que “criar esta proxi midade entre todos os treina dores, assim como aproximar o Pólo EUL da Academia em tudo o que são as suas ideias e em tu do o que é o modelo centrado no jogador é fundamental” para o processo de formação do Spor ting CP ter sucesso.

Que dizer mais desta modali dade que já não tenha sido dito neste percurso único, em que o nosso futsal ganha troféus como respira... de forma natural?

Direi que tudo já foi dito nes ta saga em que ganhar, ganhar, ou ganhar é um lema de todo o sempre da sua existência.

Desta vez, para diferenciar um pouco de tudo aquilo que é re corrente, e que acaba com o ine vitável ‘capitão’ João Matos de troféu no ar, rodeado dos seus colegas de equipa, começo pelo fim daquela que foi mais uma... apenas mais uma conquista do nosso futsal, no caso a quinta Supertaça consecutiva deste fa buloso grupo de trabalho. E porque falo de começar pelo fim?

Pelo simples facto de ver os jo gadores − quase todos, dos mais velhos aos mais novos já ganha ram tudo a nível nacional e in ternacional de Leão ao peito − a festejarem como se aquele fosse o seu primeiro troféu da carrei ra. A mesma alegria contagiante de sempre, a provar que nada do sucesso é por acaso. Nesta mo dalidade, o processo de integra ção dos novos é também natu ral. Parece que sempre foram da casa. É assim, tem sido sempre assim.

E ainda neste começo pelo fim, que lindo foi ver Bernardo Paçó, que acabaria por ser o herói dos heróis, a apontar para o sím bolo, aquele que nos arrebata a todos, depois de defender o último pontapé de penalidade marcado pelo eterno rival. O do Leão rampante. Aquele que com Esforço, Dedicação e Devoção abre por si só o caminho para a Glória.

Ver Nuno Dias, com os olhos a brilhar dizer que estava a festejar

Ver ainda o vogal do Conselho Directivo para a área das moda lidades, Miguel Afonso, ser com pletamente arrebatador no dis curso, como só ele, − e isto são palavras de quem como eu com ele priva há mais de três décadas, bem como com sua família − num elogio ao treinador Nuno Dias e ao grupo de trabalho que foi, por tão envolvente, viral nas redes sociais. Foi mesmo emo cionante, ouvi-lo dizer que são horas, são dias, são semanas, são meses, são anos de um trabalho fantástico desta equipa, num discurso que teve ainda recados assertivos para quem tenta des valorizar, sem o conseguir, este grupo de trabalho, que é ‘só’ a base da selecção nacional que ganhou tudo − literalmente tudo − que havia para ganhar.  Foi também comovente, porque saiu de dentro de todo o grupo de trabalho, como grito emocio nal, a dedicatória deste troféu ao fisioterapeuta Andrew Durães, a passar por um momento muito complicado da sua vida.  É neste #ondevaiumvãotodos num mote transversal às moda lidades do Clube, que o Sporting Clube de Portugal se distingue. Daqui, deste espaço, que tenho o privilégio de escrever, digo tam bém eu. Força, Andrew. Quero ver-te a erguer o próximo troféu. Sim, ele vai aparecer em breve. Porque a conquista é o ADN do nosso Clube, e tu − desculpa o trato − tens que estar no meio da próxima festa.

Passada mais esta conquista, já no próximo fim de semana, vai iniciar-se mais um Campeona to Nacional, com a recepção no ‘João Rocha’ ao Eléctrico FC. Será com respeito por esse opo sitor, como aliás por todos os ou tros, que confio seja o início de mais uma caminhada para outra época plena de sucesso.  Foi assim pelo fim, mas sabendo que nesta modalidade − e não só − existe sempre um princípio, um meio e um fim. Este, invaria velmente ganhador!

Juvenal Carvalho

DAY TEVE LUGAR NO ESTORIL E TERMINOU COM UMA SESSÃO DE PADEL, QUE SERVIU TAMBÉM PARA APROXIMAR E REFORÇAR A LIGAÇÃO ENTRE OS TREINADORES DA ACADEMIA E DO PÓLO EUL.

Texto: Maria Gomes de Andrade

João Pedro Morais

DÉRBI COM GOLEADA VERDE E BRANCA

Texto: Maria Gomes de Andrade Fotografia: João Pedro Morais

Sem pausa de selecções, a equi pa sub-15 de futebol do Sporting Clube de Portugal competiu no último domingo e manteve o re gisto vitorioso que tem tido nes te início de temporada: os Leões foram ao Seixal e venceram o SL Benfica por 2-5 em jogo da sex ta jornada da Série D do Cam peonato Nacional de iniciados e lideram, assim, de forma isolada esta fase da prova.

A partida começou dividida, mas com sinal mais para a turma Leonina, que se revelou eficaz nas oportunidades que teve nos 80 minutos, e teve e se colocou na frente do marcador logo aos 13. Mau atraso encarnado no la do esquerdo da área com Cleusio Garrafa a aproveitar, fugir à defe sa e a rematar ao primeiro poste para o 0-1.

O 0-2 surgiu apenas cinco minu tos depois, desta feita por Chris Grombahi. Passe longo do guar dião verde e branco a isolar o extremo Leonino, que, depois de deixar o guarda-redes encarna do pelo caminho, rematou cru zado para a baliza. Um defesa ainda tentou o corte, mas sem sucesso, tocando no esférico que já ia directo à baliza.

Sporting CP na frente aos 20 mi nutos de jogo e a fazer por me recer a vantagem de dois golos, com Leonardo Lopes ainda a ne gar o 0-3 a Ricardo Yordanov an tes da meia-hora. Ainda assim, a equipa da casa não se intimidou e, aos 32 minutos, após recu perar a bola, também marcou num remate de Tomás Soares à

entrada da área.

Os Leões também não se ressen tiram com o golo encarnado e a resposta foi imediata, com o 1-3 a chegar em cima do intervalo.

Estefânio Rúben recebeu a bola a meio-campo e deu curto para Ricardo Yordanov, que devolveu na diagonal, fugindo depois à defesa e entrando na área pela esquerda com Leonardo Lopes a defender e a bola a ir ao poste, entrando a seguir na baliza.

A segunda metade começou quase como terminou a pri meira: com golo do Sporting CP. Chris Grombahi recebeu do

SEIS LEÕES NA SELECÇÃO NACIONAL SUB-15

Alexandre Tverdohlebov, Diego Coxi, Isaac Santos, José Fernandes, Leonardo Tavares e Simão Soares foram chama dos pelo seleccionador nacional de sub-15 para o mini-es tágio de preparação que vai decorrer entre os dias 1 e 2 de Outubro em Viseu.

central Diego Coxi, rodou sobre um adversário e rematou ainda longe da área para o 1-4. O guar dião encarnado ainda se esticou, mas não conseguiu evitar mais um tento verde e branco.

Aos 54 minutos, o 1-5: falta na área sobre Estefânio Rúben que, no frente-a-frente com Leonar do Lopes, voltou a levar a melhor e bisou na partida. Bola para um lado, guarda-redes para o outro. Dois minutos depois, na outra área, também o SL Benfica bene ficiou de um pontapé de penali dade e Tomás Soares também não desperdiçou a oportunidade, fa zendo o 2-5 antes da hora de jogo.

Aos 61 minutos, as primeiras substituições na equipa Leonina com as saídas de Chris Grom bahi e Cleusio Garrafa e as en tradas de José Fernandes e Bran dão Batista. Dez minutos depois, e após uma fase mais morna na partida, também José Mendes entrou para o lugar de Ricardo

Yordanov.

Dez minutos para jogar, com o Sporting CP a controlar o en contro e Rafael Piedade e Antó nio Gil ainda a entraram, para os lugares de Isaac Santos e Leonar do Tavares.

Apesar da sólida vantagem, os Leões não colocaram o pé no

travão e, em cima do minuto 80, António Gil ainda teve o golo nos pés, mas o guarda-redes en carnado negou-lho e o marcador não se alterou mais com Simão Soares ainda a ver o segundo cartão amarelo nos últimos se gundos do encontro e o Sporting CP a terminar reduzido a 10.

SL BENFICA

Sporting CP: Alexandre Tverdohlebov [GR], Isaac Santos (Rafael

Simão Soares (30 e 80+5’), Estefânio Rúben (40’) e António Gil (80+4’); cartão vermelho a Simão Soares (80+5’).

SPORTING CP VENCEU NO SEIXAL

DE CLEUSIO GARRAFA, CHRIS GROMBAHI (2) E ESTEFÂNIO RÚBEN (2). LEÕES LIDERAM PRIMEIRA FASE DO CAMPEONATO

Jovens Leões foram oportunos e marcaram nas melhores ocasiões que tiveram

OPINIÃO

NA ELIMINATÓRIA

COMO A PRIMEIRA VEZ

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu, no úl timo domingo, o SF Damaiense por 1-0 na a primeira mão dos quartos-de-final da Taça da Li ga. A segunda mão está marcada para Janeiro de 2023.

As Leoas começaram a dominar desde bem cedo e foram colec cionando oportunidades de golo

ao longo de toda a primeira par te. Chandra Davidson, de cabe ça, esteve perto nos minutos ini ciais, sendo que Ana Capeta fez o mesmo passado um quarto de hora.

Pouco depois, um remate colo cado de Brenda Pérez só não deu golo porque Chandra Bednar, guarda-redes do SF Damaiense, defendeu com qualidade. No canto que se seguiu, Ana Teles cruzou e Ana Capeta atirou, de cabeça, para nova intervenção

DEZ LEOAS NAS LISTAS DE PORTUGAL (A E SUB-23)

Ana Capeta, Ana Borges, Alícia Correia, Diana Silva e Bruna Lourenço − em estreia − foram convocadas pelo seleccionador nacional Francisco Neto para o encontro diante da Bélgica, no dia 6 de Outubro, em Vizela, a contar para a primeira eliminatória do play-off de acesso ao Campeo nato do Mundo de 2023. Se Portugal ultrapassar a selecção belga, jogará depois no dia 11 de Outubro, em Paços de Ferreira, diante da Islândia. Já Ana Teles, Carolina Beckert, Inês Gonçalves, Joana Martins e Ma riana Rosa foram convocadas para representar a selecção sub-23 nos encontros particulares diante dos Países Baixos, no dia 6 de Outubro, em Elvas, e no dia 10 frente a Espanha, em Madrid.

da canadiana.

Seguiram-se mais duas chances de Ana Capeta: na primeira, rematou ao lado com um des vio de uma defesa, sendo que, na segunda, respondeu ao ex celente cruzamento de Cláudia Neto com novo cabeceamento para fora. Aos 37 minutos, o SF Damaiense esteve perto do golo pela primeira vez, tendo Marta Ferreira rematado para Han nah Seabert defender da melhor forma.

Ao intervalo, 0-0 no marcador.

A toada manteve-se para o se gundo tempo, com apenas o Sporting CP a procurar chegar ao golo. Logo nos primeiros mo mentos, Ana Capeta cruzou e e Chandra Davidson cabeceou... para fora.

Estava difícil chegar ao golo e a equipa técnica começou a me xer: a meia-hora do fim, Diana Silva e Fátima Dutra entraram para as saídas de Ana Capeta e Ana Teles, respectivamente. Pouco depois, Alícia Correia protagonizou um grande remate que não passou nada longe do poste.

Finalmente, a 15 minutos dos 90, Cláudia Neto tirou da cartola um passe monumental a rasgar a defesa do SF Damaiense e a descobrir Brenda Pérez, que, na cara de Chandra Bednar, finali zou com classe. 1-0 no Estádio Aurélio Pereira.

O 2-0 esteve perto de aconte cer aos 78 minutos, mas Joana Martins, em boa posição, re matou por cima. Houve ainda tempo para as entradas de Inês Gonçalves e Joana Dantas − saí ram Chandra Davidson e Alícia Correia − e o 1-0 acabou por prevalecer, deixando o emble ma de Alvalade em vantagem na eliminatória.

As provas domésticas vão agora parar devido aos compromissos das selecções nacionais e o Spor ting CP volta a jogar a meio de Outubro, visitando o Amora FC para a Liga.

E o Leão meteu a quinta! A abrir a temporada de futsal, conquistámos pela quinta vez seguida a Supertaça de futsal, frente ao histórico ri val, SL Benfica. Desde 2017 que este troféu nos pertence (embora não se tenha reali zado em 2020). Nos últimos anos, o domínio do futsal do Sporting CP tem sido, nada mais nada menos, que avas salador. Além dos triunfos maiores das duas UEFA Fut sal Champions League, 2019 e 2021, chegámos também ao bicampeonato nacional de 2021-2022. Temos ainda três Taças de Portugal segui das, de 2019 a 2022 (a edição de 2021 foi cancelada) e duas Taças da Liga também uma atrás da outra, de 2021 e 2022.

Este pecúlio faz com que esta Supertaça recém-conquista da seja o oitavo título a nível nacional ganho consecutiva mente pelo Sporting CP. São duas temporadas seguidas a ganhar tudo a nível interno. Não é para todos. Mas é para o Sporting CP.

O jogo disputado no fim -de-semana teve muita coi sa. Desde grandes golos, a belas jogadas desenhadas, passando por incerteza no resultado. Mas teve, sobretu do, um justíssimo vencedor. Golos só na segunda parte.

O primeiro foi um oportu no remate de João Matos a inaugurar a contagem a nosso favor. Após empate do SL Benfica, Erick, num livre ensaiado, subiu a parada pa ra o segundo. E, Estebán, a espreitar uma nesga desde a

nossa grande área, rematou colocado para o 3-1. Porém, o SL Benfica haveria de em patar. Já no prolongamento mais um golo para cada la do, com o nosso a ser mar cado por Sokolov, num belo tiro à beira da baliza, que deixa água na boca para a época que agora começou. Este equilíbrio a quatro go los teria de ser decidido nos penáltis. Para enfrentar os marcadores benfiquistas, Bernardo Paçó saiu do ban co. Logo no primeiro remate, Rocha, acusando a pressão, desperdiçou. Depois, Ber nardo Paçó encheu o espaço entre os postes e não deixou Arthur e Diego Antunes concretizarem. Vitória justa para quem a mais procurou. Qual o segredo para tanta conquista perante tão ape trechado rival? Há-de ser o trabalho sério e constante, o estudo permanente do jogo, a construção cuidada dos plantéis e, como não podia deixar de ser, o apoio entu siástico de Sócios e adep tos. Decisivo também será o trabalho do nosso treinador Nuno Dias, provavelmente o melhor treinador de futsal do mundo, que consegue, ano após ano, reinventar equipas e superar-se a cada competição. Mas talvez o in grediente secreto seja visível nas comemorações de cada título. Bernardo Paçó, escas so instante após defender o último penálti, apontou para o símbolo do Leão rampante e sorriu. Após tantos títu los, Bernardo Paçó festejou este como se tivesse sido o primeiro. A superioridade técnica dá vitórias. Aliada ao rigor táctico resulta em títulos. Mas anos e anos a ganhar só acontecem por que nunca damos nada por ganho e atiramo-nos a cada competição como se fosse a primeira vez que entramos na quadra. Tal como Ber nardo Paçó nos mostrou nas suas celebrações.

Brenda Pérez

Pedro Almeida Cabral

Desde 29 de Dezembro de 2020, há quase dois anos, que a histó ria se repete. Nesse dia, a equipa de futsal do Sporting Clube de Portugal garantiu a conquista da Taça de Portugal e deu início a uma impressionante série que se traduz agora em oito títulos con secutivos nas provas internas. O último dos quais, a Supertaça, foi arrecadado no passado domingo com os Leões a baterem o eter no rival SL Benfica por 3-1 nas grandes penalidades, após um empate 4-4 no prolongamento, e reforçou ainda mais a certeza de que os Leões são hoje detentores da hegemonia em Portugal.

Disputado no Centro de Des portos e Congressos de Mato sinhos, que encheu, o encontro deu o pontapé de saída oficial na época 2022/2023 e ficou mar cado por emoções fortes, tanto dentro como fora da quadra. O

Sporting CP esteve sempre na frente do marcador, com ex cepção das ocasiões em que as águias chegaram à igualdade, e mostrou-se mais forte nos mo mentos decisivos, com Bernardo Paçó a assumir-se como prota gonista na decisão da marca das grandes penalidades. Isto, num dérbi quase sempre jogado em alta rotação, como é habitual.

O treinador verde e branco Nu no Dias apostou em Guitta, Eri ck Mendonça, João Matos, Alex Merlim e Diego Cavinato de iní cio, e viu a partida arrancar mui to intensa, com os encarnados a darem sinal mais e a criarem al gumas situações, entre elas uma muito perigosa saída dos pés de Afonso Jesus. A partir de meio da primeira parte, o Sporting CP conseguiu reverter esse cenário e começou a demonstrar um claro ascendente, ameaçando André Sousa, que se revelou decisivo entre os postes da baliza encar nada, uma mão cheia de vezes de forma quase consecutiva. Soko lov, Cavinato, Zicky Té e Merlim,

VERDE

este último em duas ocasiões, tentaram, mas sem sucesso.

Nos minutos que antecederam o período de descanso, apesar de o SL Benfica ainda ter esboçado uma tímida reacção, e também da diminuição do ritmo de jo go, acabou por ser novamente a turma de Alvalade a andar mais perto de inaugurar as contas, galvanizada pelo forte apoio dos Sportinguistas. Erick, por duas vezes, permitiu a defesa de An dré Sousa, e João Matos quase facturou na resposta a um canto, só que mais uma vez o guardião segurou o nulo no marcador.

Intervalo trouxe golos

No regresso dos balneários, as sistiu-se ao que tinha faltado na primeira metade: golos, e logo em dose tripla. O Sporting CP entrou a todo o gás e fez o 1-0 ao fim de apenas 58 segundos, com João Matos a aproveitar uma as sistência vinda da cabeça de Ca vinato, só que 46 segundos vol vidos o SL Benfica deu resposta à altura e restabeleceu o empate por Diego Nunes. Mal dava pa ra os jogadores respirarem den tro da quadra e a persistência Leonina voltou a dar frutos 34

segundos depois, agora com Eri ck a não dar hipóteses a André Sousa e a restituir a vantagem. Depois de uns primeiros cerca de três minutos verdadeiramente frenéticos, o Sporting CP cedeu a iniciativa e o SL Benfica foi na turalmente em busca do empate. No entanto, foi precisamente aí, e aproveitando uma recuperação de bola de Tomás Paçó quando

o guarda-redes encarnado Léo Gugiel jogava adiantado, que Esteban Guerrero fez o 3-1 de baliza aberta à passagem dos 32 minutos de jogo. A diferença era agora de dois golos, mas ainda restava muito para se jogar. Nos momentos seguintes, o SL Benfica teve novamente mais bola, como seria de esperar, pois continuou a apostar nos avanços

do guardião Léo Gugiel para criar vantagem numérica e abrir espaços na estrutura dos Cam peões Nacionais. Ainda assim, e ao mesmo tempo que Guitta ia brilhando com várias paradas na baliza do Sporting CP, os Leões voltaram a ficar perto de dilatar a margem num lance em que Eri ck, de baliza aberta após recupe ração, falhou por muito pouco.

SPORTING CP VENCEU O DÉRBI COM O SL BENFICA NAS GRANDES PENALIDADES E CONQUISTOU O TROFÉU PELA 11.ª VEZ, A QUINTA DE FORMA CONSECUTIVA.

Texto: Pedro Ferreira

José Lorvão

O momento da consagração dos jogadores Leoninos

Bernardo Paçó foi herói nas grandes penalidades

Erick Mendonça em disputa de bola com Arthur

OITO TROFÉUS SEGUIDOS

NAS PROVAS INTERNAS

2 Campeonatos Nacionais (2021/2022 e 2020/2021)

2 Taças de Portugal (2021/2022 e 2019/2020)

2 Taças da Liga (2021/2022 e 2020/2021)

2 Supertaças (2022 e 2021)

Já na recta final, o SL Benfica conseguiu restabelecer mais uma vez o empate ao marcar dois go los no espaço de três minutos, relançando a discussão. Primei ro, aos 36’, Rocha encurtou para 3-2 na sequência de uma caram bola na área Leonina, e já com Ivan Chishkala a assumir o pa pel de guarda-redes avançado no 5x4, aos 38’, Arthur fez a igual dade (3-3). Nos últimos instan tes, o mesmo Chishkala atirou

ao poste e Merlim podia ter feito o golo de livre, mas o guarda-re des Léo Gugiel defendeu e a bu zina tocou, reservando todas as decisões para o prolongamento.

Cabeça fria e glória

Na primeira de duas partes com cinco minutos cada, o SL Benfica começou por ameaçar com um remate à barra de Afonso Jesus, mas depois disso foi o Sporting CP a mostrar-se melhor. Esteban Guerrero, Pany Varela e Zicky podiam ter marcado, só que foi o reforço Sokolov a fazê-lo a um minuto e quinze segundos do in terregno, após um grande lance de Guitta. Quando parecia que o Sporting CP ia para a segunda parte na frente, Chishkala fez o 4-4 mesmo a fechar.

Já na segunda metade, Sokolov ficou perto de ‘bisar’ logo no ar ranque, mas a bola saiu ao lado e a partir daí o equilíbrio voltou a ser a palavra de ordem, com as duas equipas a revelarem algum desgaste físico e a não arriscarem

tanto, pelo que as oportunidades escassearam de parte a parte. Ainda assim, excepção para os remates de Arthur, do lado do SL Benfica, e Pany Varela, no Sporting CP, com este último a ter tudo para marcar à boca da baliza, mas a chegar atrasado. A decisão ficou então mais uma vez adiada, sendo que agora se riam os pontapés da marca de grande penalidade a definir o vencedor. Aí, Bernardo Paçó foi chamado a assumir a baliza ver de e branca e destacou-se como o grande herói da tarde, ao tra var os remates de Arthur e Die go Nunes depois de já ter visto Rocha acertar com estrondo no poste. Já Cavinato, Pany e Erick converteram os respectivos lan ces e asseguraram dessa forma o triunfo Leonino por 3-1.

O Sporting CP, que garantiu as sim a conquista da 11.ª Superta ça (quinta consecutiva) para o seu palmarés, isolando-se ainda mais como recordista da pro va, e que regista já 12 vitórias nos últimos 14 duelos com o SL

SETE LEÕES NA SELECÇÃO NACIONAL

2022

NUNO DIAS: “É UM ORGULHO TREINAR OS MELHORES”

No final do dérbi, o técnico Nu no Dias não podia estar mais sa tisfeito. “É como se fosse a pri meira Supertaça, gosto muito de ganhar e é um orgulho enor me treinar estes atletas, que dão tudo mesmo quando as forças já não existem. Foi um gran de jogo e seria justo qualquer equipa vencer, mas fizemos por merecer e caiu para nós. O Ber nardo Paçó esteve muito bem e defendeu três grandes pena lidades”, começou por dizer à Sporting TV. “O adversário fez grandes finalizações, o Guitta não teve qualquer hipótese na maior parte delas. Não teve tan to a ver com erros nossos, mas sim com o acerto do SL Benfica.

É uma equipa com qualidade e que nos dificultou a tarefa, no

Benfica, volta a entrar em acção este sábado, dia 1 de Outubro, no Pavilhão João Rocha, para

prolongamento tivemos difi culdades em termos físicos pa ra segurar a vantagem. Ainda assim, parabéns aos jogadores e aos adeptos, pela forma como nos apoiaram”. Quanto ao facto de este ter si do o oitavo título conquistado nas provas internas de forma consecutiva, Nuno Dias dei xou elogios. “Toda a gente sabe a aposta que o SL Benfica fez nesta época para quebrar a he gemonia do Sporting CP. Estão a fazer o papel deles e cabe-nos fazer o nosso. Aqui fizemos o nosso trabalho muito bem feito e conquistar oito troféus seguidos em Portugal só está mesmo ao nível dos melhores. Para mim é um orgulho treinar os melhores”.

disputar a ronda inaugural da fase regular da Liga com o Eléc trico FC.

2013

João Matos, Pany Varela, Erick Mendonça, Zicky Té, Tomás Paçó, Hugo Neves e Pauleta foram chamados pelo seleccio nador nacional Jorge Braz para os dois jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo, frente à Bielorrússia no dia 6 de Outubro, em Paredes, e diante da Lituânia no dia 11, em Kaunas.

2001

Os atletas do Sporting Clube de Portugal estarão ao serviço de Portugal entre os dias 2 e 12 de Outubro.

Rocha

Arthur

Sporting

Té,

João Matos

Alex Merlim e Diego Cavinato; Bernardo Paçó [GR], Anton Sokolov, Pany Varela, Hugo Neves,

Neves

Esteban Guerrero festeja o golo que deu o 3-1

Alex Merlim e o capitão João Matos na quadra

MODALIDADES FUTSAL

LEÕES DE ESFORÇO, DEDICAÇÃO E DEVOÇÃO

João Matos

“Esta vitória foi especial porque depois de dois plenos consecutivos nas competi ções internas, começar a época desta forma e dar continuidade ao que temos feito é espectacular. Não fizemos um jogo muito bem conseguido, mas fomos eficazes, estivemos quase sempre na frente do marcador e nos penáltis tivemos um grande Bernardo Paçó. Fomos competentes e uns justos vencedores. Mais uma vez, a alma do Sporting CP esteve presente e estamos de parabéns por isso. (…) Somos uns felizardos por contar com o apoio constante dos Sportinguistas, estiveram do nosso lado a apoiar em todos os momentos e agora é importante dar continuidade semana após semana. Jogamos muito por eles, merecem esse esforço pelo tempo que per dem a apoiar-nos”.

Bernardo Paçó

“Não digo que os penáltis estivessem trabalhados, porque há uma pressão muito grande e não dá para simular o que é uma decisão neste contexto, mas estava mui to focado. Já sabia que se chegasse às grandes penalidades tinha de entrar, fui-me focando durante o prolongamento e felizmente correu tudo bem. É inexplicável ser tão útil numa grande vitória do Sporting CP, espero que continuemos a dar títulos ao Clube. Com o apoio fantástico dos Sportinguistas, somos muito melhores. Eles tratam-nos de uma forma fantástica e apoiam-nos do início ao fim”.

Erick Mendonça

“Oitavo troféu consecutivo a nível interno e quinta Supertaça seguida? São feitos mui to difíceis que temos conseguido conquistar, mas vai ser cada vez mais complicado. Dedico esta vitória, acima de tudo, aos meus colegas de equipa, que foram incríveis, mas também ao Andrew Durães, o nosso antigo fisioterapeuta, que está a passar um momento difícil, mas vai recuperar. (…) Chave do jogo? O lado emocional. Quando estávamos a ganhar 2-1, deixámos jogar um bocado e isso pesou emocionalmente. Mas com este grupo, que é único, e os adeptos todos a puxarem por nós, acabámos por levar a nossa avante. Nos penáltis, quero acreditar que foi muita confiança de quem bateu e do guarda-redes que defendeu. O Bernardo Paçó foi um dos grandes obreiros desta vitória e não tenho dúvidas de que vai ser um dos melhores do Mundo”.

“Os Sportinguistas apoiam-nos no Pavilhão João Rocha e pelo país todo, para nós é maravilhoso sentir o apoio deles e que nunca estamos sós. Quero dar os parabéns pelo espectáculo que fizeram fora da quadra e à nossa equipa por este jogo muito difícil contra uma grande equipa do SL Benfica. Não tivemos muito tempo para preparar este jogo devido às selecções, mas aqui está mais uma conquista. Hegemo nia a nível nacional? É trabalho e dedicação. O grupo é muito bom, todos confiam uns nos outros e isso é determinante. Qualquer adversário que enfrentamos faze mo-lo com o maior respeito. Sabemos que se não estivermos ao nosso melhor nível não vamos ganhar, e isso é um ponto-chave”.

Pany Varela

“Quero agradecer ao público fantástico que nos apoiou nos momentos mais duros do jogo. Começamos a época como gostamos, com troféus. É mais um que vamos levar para o nosso Museu e só assim faz sentido neste Clube, temos de competir ao máximo pelas vitórias. O que fez a diferença? Há que ser resiliente, sabemos que o SL Benfica tem uma equipa muito boa e quero dar-lhes os parabéns porque dignificaram e muito a nossa vitória. Nunca nos deixámos ir abaixo com os golos que fomos sofrendo em momentos complicados do jogo e sabíamos que podia ir a penáltis, estávamos preparados para isso e para todos os momentos do jogo. Sabe mos que não vamos ganhar sempre, mas vamos deixar tudo em campo para que a vitória seja nossa”.

Zicky Té

“Foi um jogo muito bem disputado, o SL Benfica esteve muito bem mas nós soube mos superar-nos nos momentos mais difíceis. O Bernardo Paçó esteve a um nível incrível nos penáltis, foi gigante e o herói do jogo. Muita juventude na equipa? Fo mos bem instruídos pelo Sporting CP, temos todas as bases que o Clube incute aos jogadores na formação. É isso que nos faz chegar a este nível e representar o Spor ting CP da melhor forma. O ADN Sporting é o de um clube que luta sempre para estar na frente. Entramos em todas as competições para ganhar e não nos vergamos perante nada nem ninguém. Queremos sempre mais, é isso que nos caracteriza”.

GARANTIDA A CONQUISTA DA 11.ª SUPERTAÇA, A FESTA FEZ-SE EM TONS DE VERDE E BRANCO NO CENTRO DE CONGRESSOS E DESPORTOS DE MATOSINHOS, COM OS HERÓIS LEONINOS A CELEBRAREM JUNTO DOS MUITOS SPORTINGUISTAS PRESENTES NAS BANCADAS E A DAREM CONTA DAS PRIMEIRAS EMOÇÕES À SPORTING TV.

Texto: Pedro Ferreira Fotografia: José Lorvão

Alex Merlim

Festa fez-se em tons de verde e branco

Equipa celebrou junto dos Sportinguistas

Erick e Cavinato sorridentes após nova conquista Bernardo Paçó e Nuno Dias abraçados

DEDICAÇÃO, OBSERVAÇÃO E FORMAÇÃO PARA A GLÓRIA, EIS AURÉLIO PEREIRA

Foi o olheiro que descobriu Cristiano Ronaldo? Sim, mas há mais. Também Luís Figo, igual mente Bola de Ouro, e Paulo Fu tre, Bola de Prata, lhe passaram pelo apurado ‘radar’, mas não só, pois foram tantos e tão bons os jogadores detectados por si. Vários são dos maiores talentos da História do futebol nacional – descobriu 62 internacionais A, no total - e muitos ainda o consi deram como um pai.

Isto é já tanto, mas Aurélio Pe reira foi e é mais, muito mais, so bretudo, em nome do Sporting Clube de Portugal, onde é ainda conselheiro do scouting e pelo qual já fez um pouco de tudo ao longo de mais de 50 dos 75 anos que festejará no próximo sába do, dia 1 de Outubro.

DA RUA A LEÃOZINHO

Ainda se desmontavam as fá bricas de armamento, na Ale manha, no pós-Segunda Guerra Mundial, informava a primeira página do Diário de Lisboa des se dia. Corria o ano de 1947 e, no Lumiar, um Sporting CP que jogava ao som do golo de ‘Cin co Violinos’ já tinha vencido o primeiro de três campeonatos consecutivos. Estava a nascer o primeiro Tricampeão Nacional de sempre e, a 1 de Outubro, nascia, em Alfama, Aurélio da Silva Pereira.

Começou por viver no Beco dos Paus, mas seria em Venda Nova, na Amadora, onde pas sou a sua infância, rodeado por dois irmãos, Carlos e Célia, ir requietos como ele, e pelos pais

Elvira e António, o qual só vivia para a família e para o trabalho. Bem mais tarde, Aurélio foi pai, de Mafalda e Rute, e avô tam bém, de Carolina, Tomás e Fi lipe. Uma família onde caberia ainda, por sua força, o futeboldesde sempre - e o Sporting CP. Muito Sporting CP: meio sécu lo como trabalhador do Clube somada a uma vida inteira de Sportinguismo.

E foi na rua, onde tudo acon tecia, que tudo começou para Aurélio, sobretudo nas imedia ções da igreja de Benfica ou nos terrenos baldios das redondezas. Num tempo onde as brincadei ras se inventavam, a rua era o palco perfeito: intermináveis eram os jogos de futebol, mas brincava-se também ao ciclis mo e ao hóquei em patins; os campos de futebol e até a bola, bem como as bicicletas e os sti cks, eram improvisados como se podia.

Na rua tudo era criação e foi, principalmente, este futebol inventado e de improviso - fa zendo frente àquilo que a rua opunha - que Aurélio Pereira tão bem soube, primeiro, prote ger e valorizar, como treinador, e, depois, procurar e detectar, já como olheiro. Ora, foram pre cisamente esses, os pequenos craques mais irreverentes e de estreita relação com a bola, que mais lhe saltariam à vista – e a lista é vastíssima.

Nos fins-de-semana, além da obrigatoriedade da Mocidade Portuguesa, o jovem Aurélio gostava de ver futebol e nos anos 50 só nos estádios é que isso era possível. E aí, com o irmão Car los e os amigos, as fintas eram outras, tentando ludibriar os se guranças para entrar ‘à borla’ em

TEVE DE SER JOGADOR E TREINADOR NOS PELADOS DAS CAMADAS JOVENS, ANTES DE SE AFIRMAR UM CAÇA-TALENTOS SEM IGUAL, MAS FÊ-LO SEMPRE ‘EM CASA’, ONDE É RECONHECIDAMENTE

Alvalade, na Luz ou no Restelo, embora fosse desde cedo o verde e branco a tomar-lhe o coração. Uma ligação que se fortaleceu em Agosto de 1963, aos seus 14 anos, quando os seus pais esta vam de férias perto da Pampi lhosa da Serra.

Aurélio ficou para um curso de aprendiz de mecânico na C. Santos Automóveis - onde mais tarde veio a conhecer Nani, a sua mulher –, mas não só. Viu num jornal o anúncio para as captações de juvenis do Sporting CP e foi a pé, desde as portas de Benfica, até ao Estádio José Alvalade, onde a fila de rapazes

carregados de sonhos era nume rosa. Ia “da [porta] 10-A à 15-A”, recordou no seu livro de memó rias Ver Para Crer - Memórias de Descoberta e Formação de Talentos, uma obra em co-auto ria com o jornalista Rui Miguel Tovar. Porém, para seu espanto, a fila esvaziava-se rapidamente, pois só os jovens mais altos - dos quais fazia parte - foram postos à prova, enquanto os outros mais baixos, entre lágrimas, nem che gariam a entrar – um episódio que guardou para o seu futuro de técnico e observador para quem o talento não tinha tama nho ou idade.

Ora, Aurélio fez um bom treino e ficou. “Tecnicamente, não era mau jogador, o meu forte era o jogo aéreo. Jogava com os dois pés e era um jogador de equipa, estava sempre a falar em campo”, considerou na sua última entre vista ao Jornal Sporting, em 2020. Por sua vez, o treinador que des cobriu aquele que haveria de ser o grande descobridor de talentos foi, nada mais e nada menos, o ‘Violino’ José Travassos, a quem Aurélio sempre lhe reconheceu a paciência para treinar os mais pequenos.

Já no momento da inscrição, e a meio da sua euforia, Aurélio

Aurélio Pereira nas suas próprias palavras

“Vencer, sim, mas não de qualquer maneira”

“É fundamental acreditar nos jovens promovidos”

“O talento não tem tamanho”

“Se passar por um bando de miúdos a jogar, paro logo o carro”

“Se os nossos concorrentes nos seguiram, é porque estávamos certos”

“Deus descansou ao sétimo dia porque havia um jogo de fute bol e, provavelmente, jogava o Sporting CP”

“A melhor escola do mundo é a da rua, onde as propinas são mais caras”

“Não há jovens irrecuperáveis”

“Os jogadores do Sporting CP têm de ter três qualidades: pai xão pelo treino, pelo jogo e pela profissão”

“Tomar conta dos filhos dos outros é muito pior (…) temos de estar preparados para isso”

“[Academia] Não é uma despesa, mas sim um investimento fantástico”

“Somos uma formação vencedora e uma formação de vencedores”

pediu que observassem tam bém o irmão Carlos - que até admitiu ser melhor do que ele - quando este voltasse das férias com a família, e assim foi, com igual sucesso – mais difícil, mas não impossível, foi convencer o pai, que não gostava de futebol. Curiosamente, já nesta idade Aurélio soube ler na perfeição o potencial do irmão, pois Car los Pereira não só cumpriu a formação de Leão ao peito co mo fez mais de 80 jogos pela equipa principal, vencendo um Campeonato (1973/1974) e duas Taças de Portugal (1972/1973 e 1973/1974) – e foi adjunto de Paulo Bento no comando dos Leões entre 2005 e 2010. Por seu lado, Aurélio Pereira chegou a capitão nas camadas jovens e foi campeão regional em 1964, orientado então por Juca, ao mesmo tempo que tra balhava das 8h00 às 16h00. No Sporting CP chegou até aos ju niores, sendo dispensado na passagem para o futebol sénior, onde representou o CF Benfica, o conhecido ‘Fofó’, clube da sua rua, e o Operário FC, mas se ria noutras funções que coisas maiores lhe estariam reservadas.

MESTRE AURÉLIO E SR.

FORMAÇÃO

Penduradas as chuteiras e cada vez mais desligado do mundo do futebol, tudo muda graças a duas figuras Leoninas. Primeiro,

Carlos Pereira, seu irmão, so be à equipa principal dos Leões para começar a preparar a saída do mítico Hilário, já em final de carreira, e, assim, deixa de poder treinar os juvenis do CF Benfica, um convite, por sua vez reenca minhado e aceite por Aurélio. Mais tarde, curiosamente, Hilá rio e Carlos são também os res ponsáveis por incentivar a vinda de Aurélio Pereira para o Spor ting CP, onde treinaria vários escalões de formação, forjando o seu talento de caça-talentos, mas também a sua proximidade e sensibilidade na condução de jovens atletas.

De um lado para o outro no seu Mini cor-de-laranja e com o bi gode tão característico que man tém desde essa altura, foi nesse momento que se apaixonou pelo futebol de formação, começando também “a ver miúdos a jogar na rua”, reconheceu no seu livro de memórias. Ora, fruto dessa pri meira aventura na prospecção, reuniu um grupo de jovens no CF Benfica que, nos juvenis, chegaram pela primeira vez ao Campeonato Nacional e depois, em juniores, lideraram a primei ra fase da prova. Eram os pri meiros anos da década de 1970. “As minhas linhas mestras eram sempre as mesmas: que nenhum miúdo prejudicasse os estudos por causa do futebol e que (…) jogassem um futebol com ale gria, e não para tentar ganhar de qualquer maneira”. Então,

Como técnico, venceu dois títulos nacionais de juvenis

catapultado pelos bons resultados, Aurélio Pereira assu miu também a equipa sénior do emblema lisboeta, de onde saiu - após um início de época sem derrotas - para o clube da sua vi da: o Sporting CP.

Em Alvalade, começou por trei nar com sucesso os juvenis B - quatro vezes campeão regio nal em seis anos - e, ao mesmo tempo, fez parte das mudanças implementadas pelos Leões no futebol jovem. Ora, para fazer face ao maior poderio econó mico dos rivais, o Sporting CP procurava antecipar-se de outras formas, por exemplo, recrutan do talentos cada vez mais novos, aos 10 ou 11 anos. Além disso, o Clube incentivou a criação de torneios para observar jovens jogadores: uns eram internos, contando com a chamativa par ticipação de Yazalde ou Vítor Damas, jogadores da equipa A à época, e outros em grande esca la, como o ‘Onda Verde’, de ins crições espontâneas e disputado entre mais de 200 equipas de bairro, todas de Lisboa - assim, chegou-se, por exemplo a Paulo Futre, com apenas oito anos. Depois de um jovem talentoso lhe saltar à vista, Aurélio Pereira já assumia o passo seguinte para o convencer a rumar ao Sporting CP. Como? Sendo a primeira ca ra que a família vê – e também

a última, quando se davam as dispensas, pois achava-se igual mente nesse dever. “No recruta mento, temos de pensar sobretu do nos familiares dos jogadores.

(…) Há uma coisa que nunca se pode esconder: a elevação do sentido de responsabilidade. Te nho de pensar que podia ser eu o pai daquele miúdo”, explicou, em 2020, ao Jornal Sporting. Da confiança ao respeito de forma sempre persuasiva, a proximida de - com pais e filhos – tornar -se-ia uma das suas marcas, do início até ao fim do processo de formação.

Também por isso, mais do que um descobridor de talentos, Aurélio é tido - e nunca esque cido pelos seus pupilos - como um verdadeiro pai desportivo.

Até lá, muito trabalho se de senrolava ao longo dos anos de formação. “O foco é no jogador e nos seus comportamentos”, tal como o “acompanhamento, quer social, quer escolar”, apontou o próprio numa entrevista, em 2019, a A Bola, acrescentando: “Tomar conta dos filhos dos outros é muito pior do que os nossos. Temos de estar prepara dos para isso”. E era com isso em mente que formava os seus jo vens, ganhando homens e, claro, futebolistas de primeira linha. Dentro de campo, o ‘mestre Au rélio’ queria o mesmo rigor, mas

sempre com a liberdade neces sária: “auto-estima e disciplina são fundamentais”. “Deixamos que eles tenham capacidade pa ra criar, que fintem uma e outra vez, que errem uma e outra vez. Com regras, sempre com regras muito bem definidas”, nas pa lavras do próprio. Inegociável, então, era a paixão “pelo trei no, pelo jogo e pela profissão”, como reza, ainda hoje, uma das paredes da Academia Cristiano Ronaldo.

Em plenos anos 80, com Auré lio Pereira como treinador, os jovens Leões brilharam em tor neios internacionais, em França e em Espanha, e em solo nacio nal transformaram em troféus a qualidade exibida: Campeões Nacionais de juvenis em 1984 e 1987 - mesmo que as condições, recorda a figura verde e branca, estivessem longe de ser as me lhores. “Eu treinava 50 jogado res juvenis em meio-campo e o meu irmão treinava outros 50, no escalão de iniciados, na ou tra metade. Acabámos os dois campeões esse ano”, frisou há dois anos ao Jornal Sporting, acrescentando que, apesar dis so, era o “afecto” e a forma como conheciam “por dentro as famí lias e os jogadores” que faziam a diferença.

Contudo, em 1988, Aurélio já sabia que, no fim da época, es tava de saída para outras fun ções: acompanhar os jogadores emprestados do plantel sénior. No entanto, a alcunha de ‘senhor Formação’ não surgiria ao aca so, pois para Aurélio o futebol jovem foi sempre um fim em si mesmo por uma paixão maior, e nunca um meio para atingir o futebol sénior. Apresentou então uma contraproposta para conti nuar a trabalhar na formação, e nada foi como dantes, nem para o próprio, nem para o Sporting CP, nem mesmo para o futebol nacional. Perdeu-se provavel mente um bom treinador de ca madas jovens, mas ganhar-se-ia um olheiro de excelência mun dial, e não só. Aurélio foi sem pre muito mais do que o ‘par de olhos’ de um caça-talentos.

UM ‘RADAR’ PIONEIRO EM TODO O PAÍS

Custou-lhe deixar de ser trei nador, admitiu, porém, en controu o seu habitat ideal na

OLHO PARA OS CRAQUES

A lista é interminável. Da “personalidade vincada” notada nas captações de um Luís Figo de 12 anos à chamada do ídolo Nani a William Carvalho para o convencer a rumar ao Sporting CP, passando ainda pela qualidade precoce de Emílio Peixe, que nos iniciados “já era um leão”. São muitas e boas as histórias que constroem a figura de Aurélio Pereira − e tão bem detalhadas no seu livro de memórias. Entre elas, claro, há casos de maior ou menor sucesso final e até histórias de Bolas de Ouro (e de Prata), outras deliciosas pela paixão sem fim do olheiro e os seus tru ques determinantes no momento de assegurar as contratações. Numa certa equipa do Montijo, participante no torneio ‘Onda Verde’ organizado pelo Sporting CP, viu “alguém que voava, pa recia um passarinho”. “Fiquei de boca aberta”, disse, relembran do a velocidade e qualidade técnica de um Paulo Futre de apenas oito anos, que até jogava com a cédula de outro jogador, pois nem idade tinha para participar.

Já Jorge Cadete foi uma descoberta de Aurélio que se deu a meio de um fim-de-semana romântico com a mulher, Nani. Viu um póster a anunciar o embate entre o Benavente e o Académico de Santarém e, autorizado pela mulher, bastou-lhe espreitar 15 minutos do jogo para ficar encantado com um avançado “mais rápido do que a própria sombra”.

Claro que nenhuma outra história é mais conhecida do que aquela que uniu Aurélio Pereira e Cristiano Ronaldo. “Diziam -me maravilhas dele”, lembrou o olheiro, e quando o pequeno madeirense aterrou em Alvalade para uma semana de testes, “ao segundo dia, já sabíamos que o queríamos”, completou.

Em 1997, o CD Nacional tinha uma dívida ao Sporting CP na or dem dos 4500 contos, cerca de 25 mil euros, e Cristiano Ronaldo serviu para fazer esse encontro de contas. No entanto, mais uma vez, foi a palavra de Aurélio a fazer a diferença. “Este jovem tem como praticante de futebol qualidades muito acima da média e estou em crer que justificará o investimento aparentemente avultado nesta altura”, escreveu numa troca de faxes interna que já é História e Ronaldo foi para o Sporting CP “ao cuidado do senhor Aurélio”, como lembrou Dolores Aveiro, mãe do craque. E até aos dias de hoje, a admiração é mútua. “É um amigo do peito”, reconheceu já Cristiano Ronaldo. “Para mim, é o Cristia no Ronaldo da formação, o melhor olheiro do mundo”. Palavra de Bola de Ouro, por cinco vezes.

observação, onde começou a materializar a sua contrapropos ta: iniciar um verdadeiro projec to de observação e recrutamento de jovens jogadores. “Vamos nós ao encontro dos jogadores e não ficaremos à espera de que sejam eles a vir ter connosco. Foi com esse conceito que criei o depar tamento de recrutamento”, uma ideia pioneira que viria a marcar uma era, originando a primeira rede de detecção de talento a ní vel nacional e que tantos frutos tem rendido aos Leões. Desde cedo, enquanto técnico, Aurélio Pereira já era um olheiro mesmo antes de o ser, levando para as suas equipas pequenos craques vistos nas ruas ou em captações, dos quais anotava e avaliava (de 1 a 3) as “qualidades ideais” nas suas fichas feitas à mão. No entanto, o agora olhei ro verde e branco acreditava que

havia várias coisas a mudar no processo, primeiro, nos treinos de captações.

Eram às centenas os jovens que tentavam a sua sorte nestas pro vas, mas agora era Aurélio que estava do outro lado e a altura deixou de importar, contraria mente àquilo que tinha vivido como jogador há 25 anos. “Co migo jamais alguém foi para ca sa sem treinar, nem que eu tives se de estar ali até à meia-noite”, disse ao Diário de Notícias em 2008.

‘Ter olhos’ em todos os recantos do país era o próximo passo. E como fazê-lo, sendo que, nessa altura, o departamento criado e liderado por Aurélio Pereira era composto apenas por um ga binete, um telefone e um outro funcionário, neste caso Manuel Faria, a ajudar? Com a sua ha bitual e inventiva originalidade.

Então, garantido por ambos o planeamento de observação em Lisboa e Setúbal, estendeu-se, com audácia, a rede a todo o ter ritório nacional: “Enviámos uma carta [com um formulário de resposta] a todos os Sócios e Nú cleos que dava conta da criação do departamento (…) e pergun tava se conheciam alguém onde moravam que pudesse indicar novas estrelas do futebol”. Resul tado? Mais de 90 mil cartas en viadas e uma adesão gigantesca, recordou em entrevista ao Jornal Sporting em 2016.

Privilegiando, sobretudo, as respostas de pessoas com liga ções ao futebol jovem, em pou co tempo, a rede Leonina tinha entre “20 a 30 pessoas” por dis trito - e a base de dados era um grande carrinho recheado de fi cheiros - passando a ser um jogo de equipa, entre muitos telefone mas, para oferecer um conheci mento geral e omnipresente, de Norte a Sul e ilhas incluídas, co mo até à data nenhum clube ou associação tinha. E o foco estava sempre naqueles “miúdos que têm uma excelente relação com a bola. (…) Depois, a parte téc nica aprova ou não em função daquilo que vê”, explicou na en trevista supracitada ao Diário de Notícias

Com o processo de detecção, selecção e contratação cada vez mais afinado, o Sporting CP pas sou a chegar quase sempre pri meiro aos talentos que brotavam em qualquer ponto de Portugal,

consolidando o prestígio e a tra dição de clube formador. Entre tantos outros exemplos, Rui Pa trício chegou do distrito de Lei ria, Adrien Silva directamente do de Viana do Castelo e Hugo Viana, actual director desporti vo verde e branco, foi recrutado em Barcelos.

A eleição de Jorge Gonçalves co mo presidente do Sporting CP, ainda em 1988, apresentou-se como um volte-face momentâ neo para Aurélio - saiu do Clu be - e para a formação Leonina, contudo, menos de um ano de pois, Sousa Cintra chegou a pre sidente, o ‘senhor Formação’ vol tou e nunca mais saiu, reunindo de novo os seus olheiros. O resto é História, muitas histórias [ver caixa “Olho para os craques”].

A ACADEMIA E OS ‘AURÉLIOS’

Apesar do recrutamento e for mação bem-sucedidos de vá rios jovens jogadores, havia um aspecto que nos anos 90 conti nuou a preocupar Aurélio Perei ra: as condições de treino para as várias camadas jovens, que tinham, para lá das muitas casas emprestadas, apenas um único campo pelado, junto ao antigo Estádio José Alvalade. “Os outros tinham as condições e nós os jogadores”, repetia Au rélio Pereira, mas tudo mudou com a inauguração da Academia a 21 de Junho de 2002, uma das suas datas inesquecíveis, con fessou. “Sagrámo-nos campeões

em juniores [1995/1996] com um brilhantismo fantástico e no jantar da consagração usei da palavra e disse ao Presidente José Roquette: ’estes jogadores foram Campeões Nacionais a treinar só em terra batida’. Tenho quase a certeza de que a ideia [da Academia] nasce nesse jantar”, contou o actual conselheiro do scouting aquando dos 20 anos da infra-estrutura, em Junho. Então, não só os jovens da for mação verde e branca puderam passar a usufruir de um espaço ideal e pioneiro em Portugal, mas também Aurélio pôde ver dado um passo definitivo pa ra optimizar e profissionalizar as ideias das quais foi o grande mentor desde os anos 80, em Alvalade. “Quando escolhemos o nome de Academia, em vez de centro de estágio, não foi por acaso, porque a Academia não trata só dos pés, trata também da cabeça”, enalteceu em entrevista ao Diário de Notícias em 2008, defendendo sempre que “não é uma despesa, mas sim um inves timento fantástico”. E, desde então, por Alcochete - onde a partir de 2012 Aurélio Pereira é também o nome ao campo principal da Academia - começaram a passar os inú meros talentos detectados pelo ‘senhor Formação’, entre eles aqueles que ficaram conhecidos como os ‘Aurélios’. Em 2016, a selecção nacional sagrou-se Campeã Europeia pela primei ra e única vez na sua História e

DISTINÇÕES INDIVIDUAIS

Prémio Stromp - Técnico (1982)

Prémio José Maria Pedroto − Treinador do ano futebol juvenil (1984)

Prémio Stromp Especial – Dedicação (2002)

Leão de Ouro (2006)

Leões de Portugal (2006)

Patrono do curso de treinadores nível I UEFA organizado pela AFL e FPF (2006)

Record de Ouro (2012)

Medalha de Mérito Desportivo da Cidade de Lisboa (2017)

Ordem de Mérito da UEFA (2018)

Comendador da Ordem de Instrução Pública (2018)

dos 23 jogadores convocados, dez foram descobertos por Au rélio Pereira: Adrien Silva, Cé dric Soares, José Fonte, João Mário, João Moutinho, Nani, Quaresma, Cristiano Ronaldo, Rui Patrício e William Carvalho. Até hoje, a contagem de interna cionais A detectados pelo radar do caça-talentos Leonino já está fixada em 62 jogadores, agigan tando a lenda de Aurélio Pereira, a quem o Sporting CP, Portugal e o futebol em geral devem tanto.

UM LEGADO

O contributo de Aurélio Pereira, elevando o Sporting CP enquan to clube formador, não é quan tificável. Já o legado que criou fala por si e está para durar, com o próprio ainda a contribuir de forma activa, actualmente, como conselheiro do scouting. Aliás, é claro o reflexo das várias ideias, então pioneiras, de Aurélio na quilo que são hoje em dia os pi lares, a identidade e as práticas preconizadas no futebol de for mação dos Leões.

Criar homens (agora também mulheres) e futebolistas, pro curando ser sempre, primeiro, uma formação de vencedores e, só depois, uma formação vence dora. A valorização e desenvol vimento do jogador de forma individual e o acompanhamen to formativo multidisciplinar, aglutinando o desenvolvimento pessoal, escolar e futebolístico num só processo - tal como se desenrola actualmente através do Modelo Centrado no Jogador - eram preocupações notórias no percurso do ‘senhor Forma ção’, e agora melhoradas e sus tentadas de forma cada vez mais profissionalizada e científica do Pólo EUL à Academia. O mes mo acontece com o futebol que

ainda se incentiva nas camadas jovens Leoninas, respeitando a espontaneidade e a liberdade do talento de cada atleta, acrescen tando apenas as doses necessá rias de disciplina; um futebol também onde o talento não tem idade ou tamanho. E o respeito pelo treino, pela equipa e pelo jogo continuam inegociáveis. É desta forma de trabalhar, da qual Aurélio Pereira teve o méri to de lançar as bases no Sporting CP, que se vão colhendo muitos frutos: os jovens recrutados e formados na Academia conti nuam a chegar com muita quali dade à equipa A, pintando sem pre com o ADN Sporting cada conquista. No entanto, como faz questão de relembrar o olheiro prestes a fazer 75 anos, no fute bol “não há triunfos eternos, tu do começa de novo”. No entanto, essa eternidade, pode dizer-se, personifica-se no legado de Au rélio Pereira, que, à frente do seu tempo, é há largas décadas uma das bases do sucesso do Sporting CP na sua formação. São realmente poucas as pes soas que conseguiram ter um impacto tão decisivo na Histó ria de clube centenário como o Sporting CP, mas o ‘mestre Aurélio’ é indiscutivelmente uma das poucas que recolhe es sa rara unanimidade. Com um Esforço sem limites geográficos, uma Dedicação ímpar ao fute bol jovem e à observação e uma Devoção total ao Sporting CP por mais de 50 anos, construiu as bases para a Glória de tantos jogadores e equipas. Eis, então, Aurélio Pereira aos seus 75 anos de idade, um símbolo indiscutí vel do Sporting CP e expoente máximo da sua formação, um nome com um reconhecimento e uma obra sem igual no futebol português.

PERFIL ANIVERSÁRIO AURÉLIO PEREIRA

AS HISTÓRIAS QUE MARCAM A FIGURA DO ‘SENHOR FORMAÇÃO’

AO LONGO DE MAIS DE MEIO SÉCULO NO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL, AURÉLIO PEREIRA CRUZOU-SE COM INÚMEROS JOGADORES E TÉCNICOS E DIRIGENTES VÁRIOS, DEIXANDO SEMPRE A MARCA DO SEU CARISMA. FOI COLEGA DE TRABALHO DE UNS, TREINADOR DE OUTROS, QUE LHE ELOGIAM A ATENÇÃO E PROXIMI DADE, E UM SEGUNDO PAI PARA MUITOS, COM A PORTA DE CASA SEMPRE ABERTA E UMA PALAVRA CERTA EM CADA MOMENTO. FOI, CLARO, O CAÇA-TALENTOS DE TANTOS, E TODOS SE LEMBRAM DO SEU PRIMEIRO CONTACTO COM O ‘SR. AURÉLIO’. PERSUASIVO, CRIATIVO E PLENO DE SENTIDO DE HUMOR, O RECONHECIMENTO PRESTADO AO ‘SENHOR FORMAÇÃO’ É DE UMA UNANIMIDADE ESMAGADORA, COMO DEMONSTRAM OS TESTEMUNHOS RECOLHIDOS PELO JORNAL SPORTING À PORTA DO SEU 75.º ANIVERSÁRIO.

Litos

“Foi meu treinador, era muito tranquilo, e foi meu padrinho de casamento (risos). Tem um sentido de humor tremendo e, mesmo nos grandes jogos, tinha sempre uma anedota para nos descontrair. Além disso, para muitos, como eu, que vivíamos no centro de estágios, foi um segundo pai. Ele e a sua família abriam-nos sempre a porta da sua casa. Nos treinos, o sr. Au rélio não limitava os atletas que vinham com aquele futebol de rua, dava-nos essa liberdade nos nossos 15 e 16 anos, em juve nis, uma fase importante. Não tenho qualquer dúvida de que foi determinante na evolução de muito jovens”.

Bruno Pereirinha

“Quando fui convidado para jogar no Sporting CP, foi ele que me mostrou as instalações da Academia, e já tinha uma aura à sua volta. Costumava cruzar-me com ele nos corredores e pas sava-me sempre uma mensagem de confiança. Por exemplo, no meu primeiro ano nos sub-16, no último jogo do campeonato fui expulso injustamente - foi o meu primeiro vermelho directo (risos) - e saí de lá muito transtornado. No ca minho para os balneários, apanhei o sr. Aurélio, que me deu um abraço e deu-me a ver que aquilo não era assim tão importante e que a vida ia continuar. Ele sempre teve essa sensibilidade com os jovens, tinha sempre também uma piada pronta e era uma pessoa com a qual sempre me dava prazer conviver”.

Manuel Faria

“Conhecemo-nos no início dos anos 70, quando eu era jogador e ele treinador. Mais tarde, eu acabei por ir para a secretaria do futebol e ele para o recrutamento, e a amizade dura até hoje. Quando o Aurélio criou o departamento de prospecção e recru tamento, eu comecei a ajudá-lo a enviar e a receber as cartas dos Sócios. Fizemos horas a mais, foi muito trabalho durante dois ou três anos, mas havia muita amizade e entreajuda. Quando ele começava a fazer alguma coisa gostava de levá-la até ao fim, mas como deve ser. É um grande profissional e muito Sportinguista”.

Texto: Xavier Costa Fotografia: Museu Sporting – Centro de Documentação

Carlos Pereira

“Jogávamos juntos na rua, fazíamos colecções de cromos, tivemos uma infância feliz. Vivemos muitas alegrias e muitas tristezas juntos, mas sempre com muita paixão. [Nas captações do Sporting CP] Ainda o meu irmão não estava a detectar talentos, mas foi ele que disse ao [José] Travassos que eu era melhor do que ele e que deviam ficar comigo também (risos). Costumamos dizer que há dois tipos de jogadores que não enganam: os muitos bons e os muito maus (risos), mas depois há que ter a capacidade para ver coisas noutros que estão entre esses dois grupos. Ele sempre gostou daqueles jogadores mais ‘selvagens’, que vinham de driblar os obstáculos na rua, como Ronaldo, Quaresma, Figo, Peixe e outros.

Entre várias histórias, destaco a perspicácia do Aurélio. Quando eu estava [como adjunto] com o Paulo Bento na equipa principal, aproveitávamos aqueles momen tos de os miúdos entrarem em campo pela mão dos jogadores para convencer al guns jovens a virem para o Sporting CP. Antes dos jogos, o Aurélio falava comigo e chegámos a fazer com que alguns, que tinham propostas também de rivais, pu dessem entrar com os nossos jogadores, por vezes com o capitão, o João Moutinho, na altura. Não tínhamos os ‘milhões’, mas funcionávamos assim em conjunto e esta criatividade acabava por ser decisiva nas decisões das crianças e dos pais”.

“Jogava na A. Académica de Coimbra e, na transição de infantis para iniciados, um olheiro do Sporting CP fez a primeira abordagem a seguir a um jogo. Depois, che guei a ter a oportunidade de ir para qualquer um dos ‘três grandes’ e o sr. Aurélio deslocou-se a Coimbra, viu o meu jogo, foi a minha casa e o só o facto de ser ele já ajudou a tomar a decisão, juntamente com a visita ao Estádio José Alvalade e a apresentação do projecto da Academia. Era muito próximo e atencioso connosco. Quando nos chamava ao seu gabinete, sabíamos que íamos ouvir as palavras certas. Lembro-me de, aos 13 anos, me ter convidado para ir jantar a sua casa e deixou-me uma mensagem que me levou a sonhar todos os dias, mesmo longe da família e nos momentos difíceis. Quando estava à mesa com a esposa e a filha do sr. Aurélio, ele disse-me que na minha ca deira já se tinham sentado três grandes jogadores: Figo, Simão Sabrosa e o Cristiano Ronaldo (risos). Isso alimentou o meu sonho e o culminar desses anos acabou por ser a estreia na equipa principal”.

Leonel Pontes

“Conheci o sr. Aurélio em Junho de 1995, quando me reuni com ele para ser treinador nas camadas jovens do Sporting CP. A forma cativante como apresentou as ideias e o projecto rapidamente me convenceram. Aí, tornou-se óbvio também não só o seu sentido de humor como ainda a sua capacidade de persuasão e nasceu aí uma grande amizade. Ele tem uma frase muito boa: ‘o jogador quando está dentro da área remata à baliza, e depois pensa nas outras opções’ (risos). Estava sempre a dizer isto. Era um aglutinador e é uma figura carismática. A melhor história que tenho com ele tem que ver com a forma como ele acreditou naquilo que eu e outras pessoas lhe transmitimos sobre o Cristiano Ronaldo, bem como a força que fez para o trazer para o Sporting CP. Tudo à conta da sua capacidade de persuasão, apesar do valor avultado que supunha, e da forma como tranquilizou a família do Ronaldo”.

Beto Pimparel

“Eu jogava na UD Ponte Frielas e, num pelado onde hoje é o metro, perdemos 111 ou 11-2 com o Sporting CP, mas fiz daqueles jogos em que me diverti imenso, fiz muitas defesas e travei dois ou três penáltis. Nunca me vou esquecer. Era um dia de muito sol e então estava sempre a tentar tapar o sol com as mãos até que, da parte de fora, alguém me atirou um chapéu, só que era um do SL Benfica (ri sos). Então, o sr. Aurélio encontrou os meus pais e abordou-os: ‘este guarda-redes é muito bom, mas está a usar aquele chapéu aqui, o que não é muito bem visto’ (risos). Ainda assim, convidou-me a ir prestar provas e fiquei no Sporting CP. Sempre que nos cruzamos, ele diz-me: ‘sempre vi em ti a garra de um Leão’. E fui, desde pequeno, um guarda-redes considerado baixo, mas o sr. Aurélio conseguiu ver para lá disso. É uma pessoa muito especial”.

Adrien Silva

“Conheci-o num torneio infantil de interassociações, no qual eu representava Via na do Castelo e, depois, teve ainda um papel mais importante ao acolher-me na Academia, quando eu tinha 12 anos e mal falava português. Foi uma responsabili dade enorme e acabou por ser uma história muito bonita. Lembro-me que, um dia, escreveu uma coisa num papel e disse-me: ‘Põe isto no espelho do teu quarto para veres isto sempre ao acordar’. E dizia algo como ‘O futuro pertence a ti mesmo’. Ele tinha essa facilidade com os jogos mentais (risos).

Apesar de sermos jovens, percebíamos sempre quem fazia as coisas com boas in tenções, com carinho e vontade de ajudar. Era isso que nos fazia confiar nas pessoas com mais facilidade e era mesmo isso que o sr. Aurélio nos transmitia a todos. Sabíamos que podíamos conversar sempre com ele, quer sobre questões pessoais, quer relativamente a temas de futebol. Por exemplo, a certa altura, a minha posição em campo mudou e estranhei nos primeiros jogos, porque as coisas também não me estavam a sair bem. Ele, então, apercebeu-se disso, chamou-me e convenceu-me que ter essa polivalência ia ser benéfico para o meu futuro. E tudo correu como ele tinha planeado (risos).

Outro momento que também nos aproximou muito foi uma viagem a Boston [nos EUA] que fizemos no âmbito de uma parceria do Sporting CP com uma univer sidade de lá. Passámos juntos dez dias espectaculares, a conhecer coisas novas e a partilhar ideias, o que para mim, com 17 ou 18 anos, ficou para sempre marcado. Temos uma relação muito boa e, já mais tarde, as nossas famílias costumavam estar juntas também fora da Academia. [Ser um dos ‘Aurélios’] Acima de tudo, é um orgulho, mas é também uma espécie de presente nosso para ele, pelo trabalho que desenvolveu. A maior alegria que ele tem é a de ver os seus jovens chegarem à equipa principal e fazerem carreiras com brilho”.

“O sr. Aurélio tem uma importância muito grande na minha carreira. Foi graças a ele que vim para o Sporting CP, com apenas 14 anos, era muito novo e foi difícil pa ra os meus pais aceitarem a minha ida para Lisboa. No entanto, ele soube transmitir a mensagem certa e convenceu-os de que era o passo certo para mim. Estou-lhe grato por isso. Sempre mantivemos um contacto muito próximo, mesmo quando fui jogar para fora do país. Actualmente, continuamos a falar praticamente todas as semanas e é alguém que nos transmite uma enorme confiança, com aquele seu jeito calmo, mas cativante. Temos uma ligação muito grande, não só pessoalmente, mas também a nível profissional, pois dá-nos muitos conselhos e apoia bastante o nosso projecto desportivo.

É uma pessoa muito competente e em quem é fácil confiar. Aproveito para agrade cer ao sr. Aurélio tudo o que fez por mim e todos os conselhos que me deu ao longo da minha carreira. Espero que tenha um excelente dia de aniversário e que conte muitos mais, com saúde e felicidade”.

André Martins

“Eu jogava na zona de Aveiro e um dos scouts do Sporting CP fez o primeiro con tacto, mas, depois, o sr. Aurélio falou com o meu pai e, claro, senti-me especial. Na Academia, foi como um pai para mim, porque senti realmente muitas dificuldades nos primeiros momentos, mas sabíamos que era alguém que era muito respeitado e que nos podia ensinar muito. Ele pôs-me uma alcunha muito gira, chamava-me ‘rapaz de borracha’ (risos). Di zia: ‘És pequenino e franzino, mas nunca cais, mesmo por muita porrada que leves’. Além disso, só tinha 12 anos quando fui para o Sporting CP, e estive muito perto de desistir, chorava quase todos os dias. Lembro-me de o sr. Aurélio ter ido ao meu quarto, na Academia, e, lá está, quando uma pessoa tem experiência, as coisas às vezes tornam-se simples: ‘Vamos fazer assim, nem que vás para casa e venhas jogar só ao fim-de-semana... Percebo que queiras estar perto da tua família, mas nós que remos muito que continues aqui. Ficas aqui até ao Natal e depois vemos se fazemos como te disse’. E assim foi, fiquei até ao Natal, esses momentos difíceis foram ficando para trás, fiz amigos e correu tudo bem. O que sou hoje e o que consegui no Sporting CP devo-o muito ao sr. Aurélio. Foi ele que me motivou e fez com que eu acreditasse”.

Hugo Viana

David Caiado

SPORTING CP COMEÇA ELIMINATÓRIA EUROPEIA NA FRENTE

Natán (26-16).

Com as noites europeias de re gresso ao Pavilhão João Rocha para 2022/2023, a equipa princi pal de andebol do Sporting Clu be de Portugal recebeu e venceu, na passada terça-feira, os dina marqueses do Bjerringbro-Silke borg por 31-22 na primeira mão da segunda eliminatória de apu ramento para a fase de grupos da EHF European League.

Para enfrentar o actual quarto classificado da liga dinamarque sa, o treinador Ricardo Costa lançou Leo Maciel, Francisco Tavares, Salvador Salvador, Jo nas Tidemand – saiu a queixar -se do joelho antes do minuto três −, Jens Schöngarth, Natán Suárez e Josep Folqués de início do lado verde e branco.

Depois da paragem para atender Tidemand, que já não voltou a entrar, uma defesa de Maciel e um golo de Kiko Costa deram a primeira vantagem aos Leões (2-1) − e só deu Sporting CP nos instantes iniciais. Por sua vez, Edy Silva entrou da melhor forma, roubando várias bolas na defesa e a turma de Alvalade –muito sólida atrás − chegou com brilhantismo ao 6-2, por Fran cisco Tavares, pouco depois dos doze minutos.

Com Maciel em bom plano na baliza, no ataque a velocidade e agilidade de Natán Suárez e

Kiko Costa causavam muitas dificuldades aos nórdicos, fisi camente mais fortes (8-4). Con tudo, num rápido volte-face, os Leões deixaram de encontrar es paço no ataque e o Bjerringbro -Silkeborg responderia com efi cácia até ao 9-8.

Com cinco minutos ainda por jogar até ao intervalo, um go lo do reforço Patryk Walczak e duas defesas, a seguir, de Leo Maciel ainda reavivaram o con junto de Ricardo Costa, que, apesar das oportunidades, não conseguiu distanciar-se mais no resultado – fixado em 10-8 no fim da primeira meia hora. Num primeiro tempo com poucos go los, Kiko Costa, com três, era o melhor marcador da partida, mas a melhor parte da acção vi ria a seguir.

LEÃO IMPARÁVEL

No reatamento, Mamadou Gas sama trouxe o tónico necessário, entrou com tudo e apontou três golos em quatro minutos, levan tando muitos aplausos das ban cadas (13-10). Daí em diante, a turma de Alvalade fez-se com as rédeas do jogo e assinou um parcial sem resposta de 3-0 –estava de regresso a segurança defensiva. Para culminar o bom momento verde e branco, Natán foi ao chão roubar uma bola, Gassama, lançado na transição, marcou o 18-12 e o Pavilhão João Rocha ‘rugia’. E os Leões continuaram a fazer mossa aos dinamarqueses com muita qualidade: Maciel, de baliza a baliza, atirou ao poste, mas o capitão Salvador mergu lhou para o golo, Walczak, de forma subtil, também marcou e Martim Costa, com dois tentos seguidos, aumentou para nove golos a diferença no marcador (25-16). Ao domínio absoluto e ritmo frenético do Sporting CP - sem perder a concentra ção - juntou-se muita eficácia e o Bjerringbro-Silkeborg, de repente, viu-se numa posição complicada a dez minutos do fim - agravada, a seguir ao des conto de tempo, com o golo de

Leo Maciel era, nesta fase, in transponível e a equipa nórdica foi somando erros na partida, tentando tudo para diminuir a desvantagem, mas sem grande sucesso. Até ao fim, o conjunto de Ricardo Costa não tremeu e

de forma segura garantiu uma vantagem de nove golos para a segunda mão (31-22).

Tudo se decidirá, na próxima terça-feira, na Dinamarca, mas antes os Leões visitam, no sá bado, a AA Águas Santas para o campeonato.

VITÓRIA TRANQUILA NO CAMPEONATO NACIONAL

No passado sábado, os Leões receberam e bateram o CS Marítimo por 36-24 na segunda jornada do Campeonato Nacional. Leo Maciel, Francisco Tavares, Jens Schöngarth, Carlos Ruesga, Martim Costa, Étienne Mocquais e Patryk Walczak integraram a equipa titular dos Leões, mas foi Francisco Costa a inaugurar o marcador, ainda no primeiro minuto, na conversão de um livre de sete metros.

Até ao intervalo, apesar da boa oposição madeirense, o Sporting CP conseguiu chegar aos cinco golos de diferença (18-13).

O segundo tempo foi mais tranquilo, com o conjunto de Ricardo Costa a dominar até ao 36-24.

Com nove golos, Martim Costa (na foto) foi o principal artilheiro do desafio, seguido de perto por Francisco Costa (oito).

24 de Setembro

SPORTING CP

Sporting CP: Edy Silva, Edmilson Araújo, Francisco Costa (8), Natán Suárez, Jonas Tidemand (1), Patryk Walczak (2), Carlos Ruesga, Salvador Salvador [C] (3), Mamadou Gassama (2), Francisco Tavares (3), Manuel Gaspar [GR], Jens Schöngarth (2), Étienne Mocquais (1), Leo Maciel [GR] (1), Josep Folqués (4) e Martim Costa (9). Treinador: Ricardo Costa.

Disciplina: exclusão de dois minutos para Edmilson Araújo, Patryk Walczak, Jens Schöngarth, Étienne Mocquais e Josep Folqués.

A

DE

DA

EUROPEAN LEAGUE ESTÁ UM POUCO MAIS PERTO. UMA GRANDE EXIBIÇÃO NO PAVILHÃO JOÃO ROCHA VALEU UMA VANTAGEM DE

Martim Costa, com cinco golos, foi o melhor marcador

Gassama revitalizou o ataque verde e branco no segundo tempo

CONQUISTA DO TROFÉU STROMP

Em noite de reencontro com os Sócios e adeptos no Pavilhão João Rocha, a equipa feminina de futsal do Sporting Clube de Por tugal conquistou a 3.ª edição do Troféu Stromp ao derrotar o CRC Quinta dos Lombos por 3-2, no sábado, num duelo que serviu de ensaio geral para a nova época.

Antes do apito inicial, as joga doras do plantel foram apresen tadas uma a uma, com destaque para a presença de quatro caras novas: as regressadas Kika, Ma risa Amorim e Cristiana Costa e, ainda, Cláudia Pereira. Depois, a capitã Débora Venâncio e o trei nador Márcio Marcelino, que vai cumprir a segunda temporada

no comando das Leoas, tiveram a oportunidade de dizer algumas palavras ao muito público que preencheu as bancadas.

Quanto ao que se passou dentro da quadra, é caso para dizer que as Leoas, que entraram em cam po com Cristina Fonseca, Dé bora Lavrador, Débora Queiroz, Carolina Pedreira e Lima no cin co inicial, até nem começaram da melhor forma. Isto porque foram surpreendidas logo no arranque, com Catarina Ribeiro a fazer o 0-1 para o CRC Quinta dos Lom bos no primeiro minuto. No entanto, a resposta não se fez esperar e o Sporting CP assumiu o controlo. Ainda assim, e apesar dos vários lances de perigo cria dos pela turma verde e branca, voltou a ser a formação visitante,

que apostava sobretudo nas transições rápidas, a facturar. À passagem dos nove minutos, Pa trícia Couto aumentou para 0-2 contra a corrente e deu maior injustiça ao resultado.

Até ao intervalo, com o inten sificar da pressão por parte do conjunto da casa sobre o CRC Quinta dos Lombos, o 1-2 che gou sem grande surpresa aos 15 minutos. Ana Alves, com um remate que ainda sofreu um desvio numa adversária antes de entrar, reduziu para a diferença mínima e deixou tudo em aber to para a segunda parte, que vi ria a revelar umas Leoas já mais autoritárias.

No reatamento, o Sporting CP mal deixou o adversário respirar e logo nos segundos iniciais Kika

MÁRCIO MARCELINO: “SATISFEITO PELA VITÓRIA”

Confirmado o triunfo, o treinador Leonino Márcio Marcelino fez uma análise à partida. “A ansiedade de fazer as coisas bem -feitas era tão grande que as jogadoras ficaram nervosas depois de sofrermos os dois golos. Foi um jogo de nervos para nós, elas queriam tanto jogar bem que acabámos por sofrer mais do que contávamos”, começou por afirmar o técnico à Sporting TV “Estou satisfeito porque ganhámos o Troféu Stromp, que era o nosso objectivo, e pelo que fizemos na pré-temporada que termi na aqui. Ainda assim, gostava que tivéssemos vencido por mais golos e os Sportinguistas mereciam uma exibição com um re sultado mais robusto. Quero dar os parabéns também ao CRC Quinta dos Lombos, que teve uma prestação digna”, referiu.

O técnico verde e branco revelou também a mensagem transmi tida ao intervalo, quando o Sporting CP perdia por 1-2. “Disse que tinham de fazer aquilo que tão bem sabem e esquecer o re sultado. O objectivo foi tranquilizá-las e retirar-lhes pressão por que sabíamos que mais tarde ou mais cedo a bola tinha de entrar, e elas colocaram tudo isso em campo e os golos surgiram”.

A fechar, Márcio Macelino deu ainda o mote para a época 2022/2023, que arranca oficialmente no próximo sábado com o jogo de estreia na Liga diante da EDC Gondomar: “Vamos sem dúvidas apresentar-nos competitivos e vamos a todos os pavi lhões sempre com o objectivo de ganhar”.

disparou forte e fez o 2-2 diante da antiga equipa, ela que está de regresso depois de ter vivido a primeira experiência em Alvala de entre 2015/2016 e 2019/2020.

A cambalhota no marcador fica ria consumada apenas dois mi nutos depois, aos 23’, por Débo ra Queiroz, que colocou as Leoas pela primeira vez na frente após uma recuperação da também re tornada Marisa Amorim.

Nos minutos seguintes, assistiu -se a um duelo mais equilibrado com as duas equipas em busca do golo. Ainda assim, e apesar das tentativas de parte a parte, a

indecisão arrastou-se até à recta final, quando o jogo ficou partido e ganhou emoção, embora sem resultados práticos. Nota para Matilde Cristo, guardiã de apenas 17 anos que jogou na segunda parte e foi decisiva com três enor mes defesas, e Ana Alves, que fi cou muito perto do 4-2 mesmo a fechar, mas falhou o alvo.

Segue-se agora a estreia oficial em 2022/2023 para as Leoas, na primeira jornada da fase re gular da Liga, agendada para sábado, dia 1 de Outubro, em casa da recém-promovida EDC Gondomar.

DÉBORA QUEIROZ: “INTERVALO FEZ A DIFERENÇA”

Também Débora Queiroz se mostrou satisfeita pela vitória. “Trabalhámos muito para chegar em for ma a este jogo. Não começámos tão bem talvez por algum nervosismo e por ser o regresso a casa, que esteve bem composta e com a formação presente. Ainda assim, soubemos contornar, mantive mos a calma e na segunda parte o jogo foi totalmente nosso”, considerou, revelando que “o que fez a diferença foi o intervalo”. “Quando chegámos ao balneário o mister abriu-nos os olhos e disse para mantermos a calma. Fizemos uma excelente pré-época e só tínhamos de transportar isso para o jogo. Fizemo-lo na segunda parte e daí a reviravolta e o triunfo”, atirou. Quanto às perspectivas para a nova época, o foco está em “pensar jogo a jogo”. “Agora vamos preparar o encontro contra a EDV Gondomar. Não vamos fugir aos objectivos e ao que temos vindo a traba lhar, queremos aplicar isso, ganhar a partida e depois pensar no duelo seguinte”.

FESTA NOS NÚCLEOS É SEMPRE A VERDE E BRANCO

Texto: Margarida Bibe Fotografia: Sérgio Martins

Foi um sábado em cheio para a família dos Núcleos do Sporting Clube de Portugal, com duas embaixadas do Sportinguismo a cumprir celebrações.

O Núcleo do Sporting CP do Seixal celebrou o quarto aniver sário e a festa foi rija a partir da margem Sul do Tejo. Carlos Se vilha, presidente do Núcleo Leo nino falou com os órgãos de co municação do Clube e abordou como têm sido estes quatro anos de trabalho.

“Em todos os nossos eventos fa zemos os possíveis para que se sinta o ambiente Sportinguista e o fervor Leonino. Estes quatro anos sabem a muito. Muito tra balho, muita responsabilidade, dedicação, esforço e devoção pa ra chegar à glória. Estamos satis feitos também com as ajudas que tivemos para erguer este projec to, como foi o caso do município do Seixal. O nosso Núcleo é tam bém um espaço singular porque temos o espaço memória onde está presente a vida de Albano Narciso Pereira”, disse o presi dente do núcleo verde e branco.

A festa juntou muita da família Sportinguista com vários Nú cleos do Sporting CP, de Norte a Sul do país, a marcarem pre sença. Foi o caso de Braga com Daniel Pereira a enaltecer o Sportinguismo existente: “Faze mos 400 quilómetros para cada lado porque o ideal Leonino está sempre presente. Estamos aqui com todo o gosto, pelo Sporting Clube de Portugal, pelo seu ideal e pelo amor que temos ao nosso Clube tudo se faz. Os Núcleos existem para isso mesmo, para servir o Sporting CP”.

“É importante marcar sempre presença, fazemos sempre ques tão disso. É gratificante estar nestas ocasiões. Estão aqui mui tos Núcleos Sportinguistas e isso demonstra a grandeza do nosso Clube. Somos uma fortaleza,

temos todos uma grande amiza de, já com muitos anos. Fazemos sempre questão de nos unir sem pre que se realizam estes even tos”, afirmou Luís Leandro, pre sidente do Núcleo do Sporting Clube de Portugal da Granja.

O Alentejo esteve em peso com Elvas também a marcar pre sença. Carlos Cambóias frisou o espírito de família que impe ra entre todos: “Este é sempre um convívio onde faço questão de marcar presença, desde o primeiro momento que temos acompanhado o trabalho do Carlos Sevilha. É um trabalho extraordinário e Elvas faz ques tão de estar presente nesta oca sião. O Sporting CP é um todo e este acaba por ser um convívio de família”.

Houve também espaço para ho menagear figuras do universo Leonino, como foi o caso de Pau linho, técnico de equipamentos do Clube: “É muito bom mar car presença em eventos destes. Estão aqui muitos Núcleos do Sporting CP, sinal de que há mui to Sportinguismo. Já falei com algumas pessoas, mostraram muito carinho por mim e eu por eles. Em todo o lado sinto esse carinho. Sinto-me honrado por

ser homenageado neste evento”. O município do Seixal foi um importante aliado na caminha da do Núcleo Leonino ao lon go destes quatro anos, tal como mencionou Maria João Macau, vereadora da Câmara Munici pal do Seixal: “Para nós é uma honra poder estar no quarto aniversário deste Núcleo que é parte integrante do nosso mo vimento associativo e conseguiu integrar-se na sociedade. Integra vários projectos na educação e formação de muitos jovens e tem tido um papel preponde rante na sociedade. É uma óp tima parceria. Convido todos a visitarem o Núcleo do Sporting Clube de Portugal aqui no Sei xal, assim como o espaço me mória Albano Narciso Pereira”

NOVA SEDE INAUGURADA

Já em Torres Novas a festa fez -se a propósito da inauguração da nova sede, onde as condições para receber todos os Sportin guistas foram pensadas com de talhe e cuidado.

“É um orgulho inaugurar a nova sede do Núcleo do Sporting CP de Torres Novas. Graças ao cor po directivo que me acompanha temos conseguido dar a volta

por cima, principalmente nestes dois últimos anos. Nos momen tos mais difíceis os Sportinguis tas conseguem sempre renascer. Para nós é importante saber que o Núcleo é uma mais-valia para o município de Torres Novas. E ser do Sporting CP é uma gran de e bonita herança que me foi deixada pelo meu pai”, afirmou Francisco Bragança, presidente do Núcleo do Sporting CP de Torres Novas.

Também a Câmara Municipal de Torres Novas teve um impor tante papel no novo capítulo da

vida deste Núcleo, tal como con tou Pedro Ferreira, presidente do município: “É muito impor tante para a Câmara Municipal aliar-se a este projecto. É sinal de vitalidade associativa. É um no vo espaço, prova que o Núcleo do Sporting CP de Torres Novas vem a reinventar-se desde a sua fundação. Progride e isso envol ve todos. Tem um papel muito activo no desenvolvimento dos nossos jovens e mantém firme o sentimento clubístico dos mais velhos e difunde muito a amiza de e a solidariedade”.

Um dia importante para a vida de dois Núcleos da vasta famí lia Leonina, tal como afirmou Vasco Matos, vogal do Conselho Directivo do Sporting CP: “Foi claramente um dia à Sporting CP com o nosso lema − Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. Começámos o dia com o quarto aniversário do Núcleo do Spor ting CP do Seixal e terminámos em Torres Novas com a inaugu ração da nova sede. Neste novo espaço esperamos que muitos adeptos do Sporting CP come morem muitas vitórias Leoninas em todas as modalidades. Têm um espaço nobre para receber todos. Os Núcleos estão vivos e criam cada vez mais condições para receber Leões e Leoas nes tas embaixadas do Clube”.

FIM-DE-SEMANA FICOU MARCADO PELO QUARTO ANIVERSÁRIO DO NÚCLEO DO SEIXAL E PELA INAUGURAÇÃO

DA NOVA SEDE DO NÚCLEO DE TORRES NOVAS.

Almoço de aniversário do núcleo do Seixal juntou dezenas de Sportinguistas

sede

inaugurada em Torres Novas

FUTEBOL SOLIDÁRIO PELAS CRIANÇAS BREVES

Decorreu no passado dia 25 de Setembro, domingo, no Está dio do Restelo a segunda edi ção do evento solidário “Joga pelas Crianças”, com o objec tivo de apoiar, através da Liga Portuguesa Contra o Cancro,

crianças com cancro e respecti vas famílias.

O jogo de futebol solidário juntou várias figuras públicas incluindo ex-jogadores pro fissionais. Foi o caso do antigo jogador de futebol do Sporting

CP João Pereira: “É sempre importante poder ajudar uma

causa tão relevante como es ta e ainda mais ajudando com algo de que gostamos. Temos de agradecer a todos os que aqui marcaram presença e às pessoas que compraram bilhe te para assistir a este grande espectáculo de futebol, pois

desta forma conseguimos aju dar quem mais precisa e isso é o mais importante”. Outras figuras ligadas ao uni verso Sportinguista como Da niel Carriço, Virgul, Salvador Martinha, Madjer, Miguel Costa, Nélson Pereira, Oceano

ou Manuel Fernandes também marcaram presença no evento. Uma iniciativa de cariz solidá rio que contou com o apoio da Fundação Sporting e que uniu vários sectores da sociedade onde todos jogaram futebol pa ra ajudar quem mais precisa.

Fotografia: João Pedro Morais

Jogo solidário de futebol juntou inúmeras caras conhecidas do público

João Pereira foi um dos participantes no “Joga pelas Crianças”

RESULTADOS

ANDEBOL MASCULINO

Seniores - Camp. Placard Andebol 1

Sporting CP 36-24 CS Marítimo

Seniores - Liga Europeia

Sporting CP 31-22 BjerringbroSilkeborg

Equipa B - Camp. Nac. 2.ª Div.

Sporting CP B 24-23 CF Estrela Amadora

BASQUETEBOL

MASCULINO

Sub-18 - Jogo Prep.

Scalipus 56-75 Sporting CP

Sub-16 - Jogo Apres. CC

Carnide Clube 25-114 Sporting CP

Sub-16 - Torn. Apresentação CDTN

CD Torres Novas 40-98 Sporting CP B

Sub-14 - Torn. Apresentação CDTN

CD Torres Novas 29-70 Sporting CP B

Sub-12 - Torn. Apresentação CDTN

CD Torres Novas 6-76 Sporting CP

FEMININO

Sub-14 - Jogo Apres. CC

Carnide Clube 19-74 Sporting CP

Sub-14 - Jogo Prep. S. Algés Dafundo 38-55 Sporting CP

Sub-14 - Torn. Apresentação CDTN

UDR Zona Alta 40-50 Sporting CP B

Sub-12 - Torn. Apresentação CDTN

UDR Zona Alta 11-71 Sporting CP

BOXE

MASCULINO

Seniores - Taça Portugal

Final: 2.º Ayrton Luz

01/10 – SÁBADO

FUTSAL

Competição: Liga – 1.ª jornada

Jogo: Sporting CP vs. Eléctrico FC

FUTEBOL MASCULINO

Seniores - Jogo Prep. Sporting CP 1-0 UD Vilafranquense

Seniores - Liga Nações C (Sotiris Alexandropoulos)

Chipre 1-0 Grécia Grécia 3-1 Irlanda Norte

Seniores - Jogo Prep. (Hidemasa Morita)

Japão 2-0 EUA

Japão 0-0 Equador

Seniores - Jogo Prep. (Abdul Fatawu)

Brasil 3-0 Gana

Nicarágua 0-1 Gana

Seniores - Jogo Prep. (Manuel Ugarte)

Uruguai 0-1 Irão

Canadá 0-2 Uruguai

Sub-23 - Qual. Taça Nações África (Lamarana Jallow)

Burkina Faso 0-1 Gâmbia Gâmbia 1-2 Burkina Faso

Sub-20 - Liga Elite (Flávio Nazinho; Renato Veiga; Diogo Abreu; Joelson Fernandes)

Portugal 1-2 Itália Polónia 3-1 Portugal

Sub-20 - Jogo Prep. (Jesús Alcantar) México 1-1 Paraguai México 2-1 EUA México 2-1 Perú

Sub-19 - Torn. Sérvia (Dário Essugo; Mateus Fernandes; Rodrigo Ribeiro; Gonçalo Esteves; Diogo Travassos; Martim Marques; Diogo Pinto; David Monteiro; Samuel Justo; Afonso Moreira)

Portugal 2-0 França Sérvia 0-3 Portugal

Finlândia 1-2 Portugal - VENCEDOR

Sub-18 - Torn. Turquia (Alexandre Brito; Francisco Silva; Leonardo Barroso; Manuel Mendonça; Pedro Silva)

Portugal 0-2 Espanha Roménia 0-1 Portugal

Portugal 2-2 Turquia

Sub-17 - Syrenka Cup (David Ivanov; Gabriel Silva; João Simões; Rayhan

Momade) Portugal 4-2 México Polónia 0-2 Portugal Portugal 0-0 (9-8 pen) NoruegaVENCEDOR

Sub-16 - Camp. Nac. 2.ª Div. Sporting CP B 4-0 Lusitano GC

Sub-15 - Camp. Nac. 1.ª Div. SL Benfica 2-5 Sporting CP

Sub-14 - Camp. Nac. 2.ª Div. AD Oeiras 0-0 Sporting CP B

FEMININO

Seniores - Taça Liga Sporting CP 1-0 SF Damaiense

Equipa B - Camp. Nac. 2.ª Div. Valadares Gaia B 0-3 Sporting CP B

Sub-19 - Liga CD Feirense 1-5 Sporting CP

Sub-17 - Torn. Ab. Sind. Jog. Fut. Fem.

Grupo: Sporting CP 0-0 SF Damaiense

Grupo: Sporting CP 2-0 GD Estoril Praia

Meias-finais: Sporting CP 2-0 SCU Torreense Final: Sporting CP 0-0 (1-2 pen) CF Benfica - 2.º LUGAR

FUTSAL MASCULINO

Seniores - Supertaça Sporting CP 4-4 (3-1 pen) SL Benfica - VENCEDOR

Sub-19 - Camp. Nac. Sporting CP 4-5 ADCR Caxinas

Sub-15 - Jogo Prep. FCR Rossão 0-14 Sporting CP

Sub-11 - Jogo Prep. CA Sta. Marta P. (Sub-13) 1-8

Sporting CP A

CA Sta. Marta P. (Sub-12) 2-4 Sporting CP B

02/10 – DOMINGO

VOLEIBOL

Competição: Troféu Stromp Feminino

Jogo: Sporting CP vs. FC Barcelona

FEMININO

Seniores - Troféu Stromp

Sporting CP 3-2 CRC Qta. LombosVENCEDOR

Sub-19 - Jogo Apr. CFP

CF “Os Paulenses” (Sem.) 1-0

Sporting CP

HÓQUEI EM PATINS

Feminino

Seniores - Camp. Nac. CA Campo Ourique 1-3 Sporting CP

KARATE

MASCULINO

Kumite - Karate 1 - Series A Kocaeli

-67

FEMININO

TÉNIS DE MESA MASCULINO

Horário e local: 19h00 – Pavilhão João Rocha

Transmissão: directo

Horário e local: 15h00 – Pavilhão João Rocha

Transmissão: directo e exclusivo

PESCA DESPORTIVA

MASCULINO

Camp.

Sector

Sector

Sector

FEMININO

TIRO COM ARCO MASCULINO

Final Round Camp. Nac. Campo

Seniores recurvo: 3.º Tiago Matos

Seniores recurvo equipas: 3.º Sporting CP (Tiago Matos; Luís Gonçalves; Domingos Vaquinhas)

Seniores compound equipas: 3.º

Sporting CP (Nuno Félix; Joachim Gögel; Adriano Fernandes)

Juniores recurvo: 1.º Duarte CattoniCAMP. NACIONAL; 4.º João Alves

Veteranos recurvo: 1.º António Ferreira - CAMP. NACIONAL; 2.º José Baleizão

Veteranos recurvo equipas: 1.º

Sporting CP (António Ferreira; José Baleizão; Paulo Castro) - CAMP. NACIONAL

FEMININO

Final Round Camp. Nac. Campo

Seniores recurvo: 1.º Milana Tkachenko - CAMP. NACIONAL

MISTO

Final Round Camp. Nac. Campo

Seniores recurvo: 2.º Tiago Matos / Milana Tkachenko

SURF

FEMININO

HÓQUEI EM PATINS

Competição: Campeonato Nacional Feminino – 2.ª

jornada

Jogo: Sporting CP vs. Stuart HCM

Horário e local: 20h00 – Pavilhão João Rocha

Transmissão: directo e exclusivo

AGENDA

ANDEBOL SÁBADO, 1 DE OUTUBRO

15H00

Seniores Masc.

AA Águas Santas vs. SPORTING CP

3.ª jorn. Camp. Placard Andebol 1 Pav. AA Águas Santas (Maia)15H00

Sub-18 Masc.

SPORTING CP vs. Boa Hora FC

1.ª jorn. Fase Reg. Camp. Nac. Multidesportivo Sporting16H30

Equipa B Masc.

Boa Hora FC vs. SPORTING CP

2.ª jorn. 1.ª fase/Zona 3 Camp. Nac. 2.ª Div. Pav. Fernando Tavares (Lisboa)

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO

10H00

Sub-16 Masc.

CD Mafra vs. SPORTING CP A

1.ª jorn. SA Fase Reg. Camp. Nac. Pav. Gimn. Mafra 15H00

Sub-20 Masc.

SPORTING CP vs. CF “Os Belenenses”

1.ª jorn. Fase Reg. Camp. Nac. Multidesportivo Sporting18H00

Sub-16 Masc.

SPORTING CP B vs. CF “Os Belenenses” A

1.ª jorn. SB Fase Reg. Camp. Nac. Multidesportivo Sporting

TERÇA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO17H45

Seniores Masc.

Bjerringbro-Silkeborg vs. SPORTING CP

2.ª mão 2.ª ronda Qual. Liga Europeia

JYSK Arena (Silkeborg, Dinamarca)

QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO 17H45

Sub-18 Masc.

Esfera Andebol vs. SPORTING CP

2.ª jorn. Fase Reg. Camp. Nac.

Pav. Desp. Carlos Queiroz (Carnaxide)

ATLETISMO

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 10H50

Absolutos

28 atletas SPORTING CP

Camp. Nac. Estrada Joane (Vila Nova Famalicão)

BASQUETEBOL SEXTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO 19H00

Seniores Masc.

SPORTING CP vs Antwerp Giants

Final Torn. Qual. A Europe Cup Palestra “Minatori” (Mitrovica, Kosovo)SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 17H00

Sub-23 Masc.

UD Vilafranquense vs. SPORTING CP

1.ª jorn. Sul B Camp. Nac. 2.ª Div.

Pav. José Mário Cerejo (Vila Franca de Xira)

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 9H30

Sub-12 Fem.

Lobos Malveira vs. SPORTING CP

Jogo Prep.

Pav. Venda do Pinheiro

QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO 10H45

Sub-12 Fem.

Santarém Basket/Casal Grilo vs. SPORTING CP

Jogo Apr. Santarém Basket

Pav. Nave Mun. Santarém 15H30

Sub-14 Masc.

Santarém Basket vs. SPORTING CP

Jogo Apr. Santarém Basket

Pav. Nave Mun. Santarém 18H00

Seniores Masc.

SPORTING CP vs. UD Oliveirense

3.ª jorn. Liga betclic

Pavilhão João Rocha

FUTEBOL SEXTA-FEIRA, 30 DE SETEMBRO

19H00

Seniores Masc.

SPORTING CP vs. Gil Vicente FC

8.ª jorn. Liga Portugal bwin Estádio José AlvaladeSÁBADO, 1 DE OUTUBRO

11H00

Sub-19 Masc.

UD Vilafranquense vs. SPORTING CP

8.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac. 1.ª Div. Campo do Cevadeiro (Vila Franca de Xira)

11H00

Sub-17 Masc.

CD Cova Piedade vs. SPORTING CP

8.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac. 1.ª Div. Estádio Mun. José Martins Vieira (Cova da Piedade) 15H00

Sub-15 Fem.

TOCOF vs. SPORTING CP

1.ª jorn. S2 Camp. Dist. 2.ª Div. Sub-14 M Campo da Corredoura (Frielas)15H30

Sub-13 Masc.

SPORTING CP vs. CF Estrela

1.ª jorn. S3 Camp. Dist. 2.ª Div. Sub-14 Campo n.º 5 Pólo EUL17H30

Sub-13 Masc.

GS Loures vs. SPORTING CP

1.ª jorn. Camp. Dist. 1.ª Div. Sub-14 Campo José Silva Faria (Loures)DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 9H00

Sub-14 Masc.

CIF vs. SPORTING CP

1.ª jorn. Camp. Dist. 1.ª Div. Sub-15 Estádio Pinto Basto (Lisboa) 11H00

Sub-16 Masc.

FC Barreirense vs. SPORTING CP

7.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac. 2.ª Div. Sub-17 Campo da Verderena (Barreiro)TERÇA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO13H00

Sub-19 Masc.

Ol. Marseille vs. SPORTING CP

3.ª jorn. Gr. D Youth League Stade Roger Scotti - OM Campus (Marselha, França) 15H00

Sub-23 Masc. SC Farense vs. SPORTING CP

3.ª jorn. Série B Liga Revelação Estádio Algarve (Almancil)17H45

Seniores Masc. Ol. Marseille vs. SPORTING CP

3.ª jorn. Gr. D Liga Campeões Stade Marseille (Marselha, França)QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO 11H00

Sub-17 Masc. SPORTING CP vs. SG Sacavenense

9.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac. 1.ª Div. Estádio Aurélio Pereira

FUTSAL SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 16H30

Sub-17 Masc.

CRC Qta. Lombos vs. SPORTING CP

1.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac.

Pav. Desp. Lombos (Carcavelos)17H00

Sub-15 Masc.

GR Ol. Basto vs. SPORTING CP B

3.ª jorn. Camp. Dist. 1.ª Div.

Pav. Esc. Sec. Ramada 18H00

Seniores Fem.

EDC Gondomar vs. SPORTING CP

1.ª jorn. Liga Placard

Pav. Mun. Baguim do Monte18H00

Sub-15 Masc.

VC Santarém vs. SPORTING CP

1.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac.

Pav. Nave Mun. Santarém

19H00

Seniores Masc.

SPORTING CP vs. Eléctrico FC

1.ª jorn. Liga Placard Pavilhão João Rocha DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 15H00

Sub-19 Masc.

CR Leões P. Salvo vs. SPORTING CP

2.ª jorn. 1.ª fase Camp. Nac.

Pav. CR Leões Porto Salvo

GINÁSTICA

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 17H00

Reencontros, DTP e Canarinhas/Senhoras seleção

Cerimónia Ab. Golden Age Gym Fest. Funchal (Madeira)

SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO 17H00

Reencontros, DTP e Canarinhas/Senhoras seleção

Golden Age Gym Fest. Funchal (Madeira)

TERÇA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO 17H00

Reencontros, DTP e Canarinhas/Senhoras seleção

Golden Age Gym Fest. Funchal (Madeira)

QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO 17H00

Reencontros, DTP e Canarinhas/Senhoras seleção

Golden Age Gym Fest. Funchal (Madeira)

HÓQUEI EM PATINSSÁBADO, 1 DE OUTUBRO

14H45

Sub-13 Masc.

HC Lourinhã vs. SPORTING CP B

3.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. Gimn. Lourinhã 16H15

Sub-17 Masc.

HC Lourinhã vs. SPORTING CP 3.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. Gimn. Lourinhã 21H10

Equipa B Masc.

HC Turquel vs. SPORTING CP B 1.ª jorn. Série sul Camp. Nac. 2.ª Div. Pav. HC Turquel (Turquel)

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 15H00

Seniores Masc.

CD Paço Arcos vs. SPORTING CP 3.ª jorn. Camp. Placard Pav. CD Paço de Arcos 15H00

Sub-13 Masc.

SL Benfica A vs. SPORTING CP B 1.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. de Murches 18H45

Sub-15 Masc.

CD Paço Arcos B vs. SPORTING CP

3.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. CD Paço de Arcos 20H00

Seniores Fem.

SPORTING CP vs. A. Stuart HCM 2.ª jorn. Zona sul Camp. Nac. Pavilhão João Rocha TERÇA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO 20H30

Seniores Fem.

HC Turquel vs. SPORTING CP

3.ª jorn. Zona sul Camp. Nac. Pav. HC Turquel (Turquel)QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO 15H00

Seniores Masc.

SPORTING CP vs. HC Braga

4.ª jorn. Camp. Placard Pavilhão João Rocha

15H00

Sub-15 Masc.

SPORTING CP vs. APAC Tojal

4.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. SG Sacavenense (Sacavém) 16H00

Sub-17 Masc.

SC Marinhense vs. SPORTING CP

4.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. SC Marinhense (Marinha Grande) 16H00

Sub-13 Masc.

A. Stuart HCM vs. SPORTING CP B

4.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. Prof. João Campelo (Massamá)16H30

Sub-13 Masc. SPORTING CP A vs. AD Oeiras B

4.ª jorn. 1.ª fase Camp. Reg. Pav. SG Sacavenense (Sacavém) 18H00

Equipa B Masc.

AD Oeiras vs. SPORTING CP B

2.ª jorn. Série sul Camp. Nac. 2.ª Div. Pav. AD Oeiras (Oeiras)

KARATE

SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 9H00

Cadetes, Juniores e Seniores SPORTING CP Taça Portugal Pav. Mun. Póvoa Varzim

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 9H00

Cadetes, Juniores e Seniores SPORTING CP Taça Portugal Pav. Mun. Póvoa Varzim

KICKBOXING SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 19H30

Neo Profissional Sara Rodrigues Arenka Fight Night Pavillón Torques de Marzán (Foz, Espanha)

POLO AQUÁTICO DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 14H00

Seniores Masc. CF Portuense vs. SPORTING CP Jogo Prep. Piscina Fluvial Portuense (Porto)

RUGBY

QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO 13H00

Seniores Fem. SPORTING CP vs. AEES Agrária Coimbra Supertaça Jamor (Oeiras)

SURF SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 8H00

Seniores Fem. Teresa Bonvalot

WSL CS EDP Vissla Pro Ericeira Praia Ribeira d’Ilhas (Ericeira) DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 8H00

Seniores Fem.

Teresa Bonvalot

WSL CS EDP Vissla Pro Ericeira

Praia Ribeira d’Ilhas (Ericeira)

SEGUNDA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO 8H00

Seniores Fem.

Teresa Bonvalot

WSL CS EDP Vissla Pro Ericeira

Praia Ribeira d’Ilhas (Ericeira) TERÇA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO8H00

Seniores Fem. Teresa Bonvalot

WSL CS EDP Vissla Pro Ericeira

Praia Ribeira d’Ilhas (Ericeira)

QUARTA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO

8H00

Seniores Fem.

Teresa Bonvalot

WSL CS EDP Vissla Pro Ericeira

Praia Ribeira d’Ilhas (Ericeira)

TÉNIS DE MESA SÁBADO, 1 DE OUTUBRO

10H00

Equipa B Masc.

SPORTING CP B vs. CTM Oliveirinha 9.ª jorn. S. sul Camp. Nac. 2.ª Div. Pav. Bombeiros Alvalade (Lisboa). 16H00

Equipa B Masc.

SPORTING CP B vs. Montamora SC 1.ª jorn. S. sul Camp. Nac. 2.ª Div. Pav. Bombeiros Alvalade (Lisboa)

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 11h00

Seniores Fem.

SPORTING CP vs. CCR Arrabães 1.ª jorn. Camp. Nac. 1.ª Div. Pav. Bombeiros Alvalade (Lisboa)

TIRO

SÁBADO, 1 DE OUTUBRO

9H00

Pistola 10 m

SPORTING CP

Taça António Montez Carreira Tiro CDN Jamor (Oeiras) 14H00

Carabina 10 m

SPORTING CP

Taça António Montez Carreira Tiro CDN Jamor (Oeiras)

TRIATLO

SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 15h00

Sprint SPORTING CP

Triatlo Portimão - CN Clubes Portimão

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 10h30

Sprint SPORTING CP

Triatlo Portimão - Taça Portugal Portimão

VOLEIBOL SÁBADO, 1 DE OUTUBRO 9H00

Infantis Fem.

CV Oeiras vs. SPORTING CP

Jogo Apr. CVO

Pav. Mun. S. Julião Barra (Oeiras) 13H00

Juniores Masc.

CV Oeiras vs. SPORTING CP

Jogo Apr. CVO

Pav. Mun. S. Julião Barra (Oeiras) 13H00

Juvenis Fem.

CV Oeiras vs. SPORTING CP

Jogo Apr. CVO

Pav. Mun. S. Julião Barra (Oeiras) 17H00

Sub-21 Masc.

CV Oeiras vs. SPORTING CP

Jogo Apr. CVO

Pav. Mun. S. Julião Barra (Oeiras)

DOMINGO, 2 DE OUTUBRO 15H00

Seniores Fem.

SPORTING CP vs. FC Barcelona Troféu Stromp Pavilhão João Rocha

*Informação sujeita a alterações após o fecho de edição. Consulte a agenda actualizada em sporting.pt