Jornal AORP Jul.Ago.Set 2014

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JORNAL JUL AGO SET 2014

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MANUEL ALCINO SILVERSMITH Tradição da Prata

PORTOJÓIA 2014 “Bodas de Prata”

OURIVESARIA EM SEGURANÇA Lançamento em Setembro


Nuvens em Filigrana by Susana tEIXEIRA Jewelry

SusanaTeixeiraJewelry é uma linha de joalharia de autor produzida usando processos manuais. Tendo como principal motivação a aplicação de técnicas ancestrais de joalharia, Susana Teixeira apresenta um conjunto de peças de joalharia com um design atual e provocante. A coleção “Nuvens” apresenta um conjunto de peças únicas (pregadeiras e colares) inspiradas na diversidade e na inconstância das formas que as nuvens apresentam.


Caros Colegas, O posicionamento da ourivesaria portuguesa como setor de qualidade, de criatividade e de excelência exige-nos renovadas energias e superação para conduzirmos os nossos negócios. De vários quadrantes chegam notícias que nos mostram que esta afirmação é sustentada. Cada vez mais as participações das nossas empresas em diversos certames internacionais, como feiras, concursos, missões, significam conquistas positivas, apesar do elevado grau de esforço que tais investimentos implicam. Mas, a conquista destes mercados acarreta atrás de si uma responsabilidade acrescida para o nosso setor, que é a necessidade de cumprir contratos e de manter a reputação edificada. A identidade de um setor demora muito a construir, implica um esforço coletivo grande, um investimento financeiro elevadissímo, mas, a sua destruição pode ocorrer em minutos, fruto de atitudes desresponsaveis de poucos. Cabe a esta associação o papel de construção da imagem de grande setor, responsável e elevada qualidade, mas cabe também o papel de alertar e até punir aqueles que quase levianamente destroiem esta reputação. Voltamos mais uma vez às questões essenciais na construção de um negócio, de uma empresa ou de um setor, que são os temas da edução e da formação. A aprendizagem é a pedra de toque de qualquer realidade. É velho o ditado que diz que “ninguém nasce ensinado”, e se assim é, então é obrigatório os nossos empresários aprenderem. Neste jornal fazemos uma revista sobre as escolas de ourivesaria no país, quem são, o que ensinam e qual o seu posicionamento. Um destaque nesta edição para o que dizem de nós outros setores de excelência do país, como nos vêm e nos definem. Um orgulho! Anunciamos o lançamento do nosso novo portal “Ourivesaria em Segurança” que estará disponível ainda este mês de Setembro, e que pretende ser um local informativo sobre todas as questões de segurança ligadas à ourivesaria, onde se apresentam estatísticas, medidas específicas para combater o inimigo, procedimentos e boas práticas, quem são os agentes setoriais na segurança, etc. Pela primeira vez no nosso país, esta problemática é tratada como fator chave para o desenvolvimento competitivo do nosso setor. Por fim, desejamos que as empresas façam o melhor aproveitamento possível da plataforma de negócios que é a Portojóia de 25 a 28 de setembro e que este ano celebra as suas bodas de prata, cumprindo assim 25 anos. Boas leituras e bons negócios.

(Presidente AORP)

CONCEPÇÃO GRÁFICA

FOTOGRAFIA CAPA

Sílvia Silva Gabinete de Comunicação e Imagem da AORP silvia.silva@aorp. pt

Orlando Gonçalves Brincos: Joana Mota Capitão Colar: Bruno da Rocha Pulseira: Patrícia Gorriz

PROPRIEDADE

EDITORIAL

AORP Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Por tugal geral@aorp. pt

AORP Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Por tugal



05 TENDÊNCIAS

DIOR | BE DIOR Brincos Tribais, ouro e pérolas.

GABRIEL RIBEIRO JOIAS DE AUTOR Anel coleção “Cruzada”, Prata dourada 925 com aplicação de pérola.

KENNETH JAY LANE Colar banhado a ouro com pérolas.

MIMATA by Joana Mieiro Coleção Empress, anel em ouro branco e pérolas.

RARE JEWELLERY Brincos em ouro branco, diamantes e pérola. ROSANTICA Colar de pérolas de água doce mergulhadas em ouro.

PEKAN JEWELLERY Aliança em ouro, prata, pérola e zircónias

STYLIANO JEWELLERY Anel prata e ouro com ametista e quar tzo verde, pérola limão nucleada.


06 OURIVESARIA FORA DE PORTAS

A beleza intemporal das Joias in revista Portuguese Soul

Já não são raras as vezes em que a Moda Portuguesa mistura e cria parcerias de excelência entre os agentes dos setores que a integram, a ourivesaria, o calçado e o vestuário. Este é mais um exemplo desse funcionamento em rede, com o objetivo máximo de promoção da moda portuguesa dentro e fora de portas. A Portuguese Soul é uma revista de qualidade indiscutível de promoção Herdeira de uma do calçado português no mundo, que promove mais tradição milenar, a Ourivesaria portugue- do que sapatos. A portugalidade, a qualidade das sa soube reinventar-se marcas portuguesas são o palco da revista. Na edição e conquistar um lude junho, a ourivesaria gar nas montras das portuguesa mereceu atenção maiores ourivesarias num artigo assinado pela do mundo. jornalista Lídia Pinto. Símbolo máximo de esplendor e requinte, uma joia é uma peça em que criatividade e a arte se combinam para encantar homens e mulheres. Em Portugal, o saber fazer da ourivesaria remonta à época pré-romana. Mas, isso não significa que esta é uma indústria parada no tempo. Lado a lado, tradição e inovação coexistem numa atividade predominantemente manual, onde a preocupação com a alta qualidade dos acabamentos e o rigor e detalhe com os quais as peças são executadas são duas constantes. E hoje, a ourivesaria portuguesa de beleza intemporal pode ser admirada nas mais conceituadas ourivesarias de

todo o mundo. Sabiam que muitas peças da Hermès, Louis Vuitton e até mesmo de Tiffany são produzidas em Portugal, algumas na região de Guimarães? Ou que as jóias da Eleuterio, um ícone da ourivesaria de luxo portuguesa nos mercados internacionais, estão à venda no British Museum, um dos mais antigos do mundo? Esta arte milenar está enraizada em técnicas altamente perfeccionistas - como a filigrana no ouro ou a cinzelagem na prata – e é destacada pelo seu caráter manual, mas também porque maximiza o uso da matériaprima. Portugal é um dos poucos países no mundo a preferir trabalhar o ouro de 19 quilates, que é até conhecido como “ouro português”. Este ouro é diferente do que é utilizado noutros países, devido à constituição da liga, onde existe uma concentração do metal amarelo de 80%, em vez dos mais comuns 75%. A filigrana, a arte de tecer fios juntos delicados e extremamente finos de ouro, formando motivos em círculo ou espiral, é agora muito apreciada em mercados como o Japão. Existem empresas cuja produção total é absorvida por encomendas vindas da terra do sol nascente. Mas isso não é tudo. A Sharon Stone foi fotografada enquanto passeava em Beverly Hills, usando ao peito um “Coração de Viana” - uma das peças de filigrana mais tradicionais e emblemáticas. A imagem espalhou-se pelo mundo e

produziu um efeito impressionante, fazendo com que a procura interna e externa disparasse em flecha. Mas a Ourivesaria portuguesa não se confina em ser fiel às suas origens. A chegada de novos designers e criadores trouxe uma visão progressista e ousada ao setor. Nomes como Topázio, Eugénio Campos, Olga Noronha, Valentim Quaresma ou Filipa Oliveira lideram uma nova maneira de ser e criar ourivesaria contemporânea. Assim como Bruno da Rocha ou Marco Cruz Joalheiros. Ou mesmo Eleuterio, que, apesar de ter sido criada há quase há 90 anos, tem sabido reinventar a arte da filigrana e elevá-la ao status de ourivesaria de luxo, apresentando peças arrojadas, como a coleção “black filigree”, ou os diamantes incrustados. Estes nomes ganharam a atenção dada, na edição de março da Vogue Gioiello, que destaca o papel de apoio da AORP Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal. Um setor de micro-dimensão com um forte caráter familiar-empresarial em que cada empresa emprega uma média de dois/ três trabalhadores, representa uma indústria que tem vindo a abrir-se ao mundo, colocando seus produtos em mercados como Espanha, França, Reino Unido ou no Japão. A internacionalização tem sido um enfoque relativamente recente, mas consistente. Só em 2013, as exportações cresceram 45%, atingindo 60 milhões de dólares.


07 GEO GRAPHIC

NA VOGUE ACCESSORY As pretensões globais contidas na designação GEO Graphic, conjugam a força da grafia, dos blocos, das cores, interconectados com as joias para guiar os interessados numa rota pelo fascínio de uma arte joalheira comprovadamente única no seu género na Europa, e no universo cosmopolita da joalharia.

assarelas de moda, principais salões internacionais: as produções lançadas no marco da campanha Portuguese Jewellery Shaped with Love são o veículo que melhor transmite o posicionamento da ourivesaria portuguesa nos últimos anos. O setor que se transforma a uma velocidade vertiginosa abraça a era da comunicação do 3.0 com confiança. GEO Graphic, a mais recente produção, é arrebatadora. E fá-lo com a determinação do transgressor. O sentimento é transmitido, sem perder de vista a tradição e a qualidade da manufatura nacional. Logra reinventar o presente num universo mais trendy e irreverente. Com GEO Graphic a AORP (Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal) oferece uma visão fresca da criatividade nacional. Na reportagem, a marca Portuguese Jewellery Shaped with Love, já reconhecida pela criatividade e qualidade distintiva de um país com valores, apresenta uma visão mais cosmopolita e super atual. GEO Graphic patenteia nas suas composições o espírito exclusivo do

Made in Portugal através de peças de impato, de marcas e designers nacionais. As pretensões globais contidas na designação GEO Graphic, conjugam a força da grafia, dos blocos, das cores, interconectados com as joias para guiar os interessados numa rota pelo fascínio de uma arte joalheira comprovadamente única no seu género na Europa, e no cosmopolita universo da joalharia. A produção “GEO Graphic” integra a campanha global Portuquese Jewellery Shaped with Love. É divulgada no número de setembro da Vogue Accessory o que foi possível devido ao apoio do Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, no âmbito do projeto What’s Coming Next promovido pela AORP. www.portuguesejewellery.pt www.facebook.com/aorp.associacaoourivesaria



09 INSIGHT

INSIGHT

Lançamento de nova ferramenta de promoção da ourivesaria portuguesa Com o foco na promoção internacional da ourivesaria portuguesa, a AORP continua a desenvolver diversas iniciativas, que pretendem alimentar a dinâmica e atrair visibilidade para a nossa indústria. Já em velocidade acentuada na divulgação do que de melhor se faz em Portugal na ourivesaria, e sabendo que dentro e fora de portas conseguimos posicionar-nos no mapa enquanto indústria de qualidade, queremos agora apontar para um caminho de promoção mais direcionada para as nossas marcas e produtos. Desta vez apresentamos o novo espaço Portuguese Jewellery – INSIGHT dedicado a promover e destacar isoladamente, numa perspetiva individual e personalizada o que de melhor e mais interessante cada uma das nossas empresas faz. O Portuguese Jewellery INSIGHT servirá para divulgar e apresentar o lançamento de coleções temáticas e/ou vanguardistas, peças de design e respetiva inspiração, inovações, recriações, participação nos media, presenças internacionais, campanhas, prémios, parcerias e outras iniciativas, das nossas empresas, dando especial preferência aos nossos associados, que sejam suscetíveis de despertar o interesse do mercado e dos media nacionais e internacionais. Esta promoção será feita através dos nossos meios de comunicação, usando-se preferencialmente o envio individualizado de email para uma larguíssima base de dados, facebook, instagram e portuguesejewellery.pt Os empresários interessados em participar neste ”Portuguese jewellery – Insight, deverão enviar as informações, criações e/ou iniciativas, que tenham perfil para serem publicadas nos nossos meios e promovidas internacionalmente, para o email geral@aorp.pt. A informação a enviar deverá ter sempre um contexto informativo de texto, logótipo da empresa ou link com toda a informação atrás descrita. Este Portuguese Jewellery – INSIGHT terá uma periodicidade quinzenal, e iniciará o seu caminho já na próxima semana. Fique atento, e participe.


10 ENTREVISTA ASSOCIADO

uem é a Manuel Alcino Silversmith? A Manuel Alcino & Filhos, Lda, fundada em 1902, dedica-se ao trabalho manual da prata e a sua oficina reflete a sua história em cada recanto e em cada bancada, ocupada por ferramentas e moldes. A empresa centenária aposta na criatividade, aliada à tradição, e cada peça transmite o conhecimento e experiência que possuem na arte de ourivesaria. Ao longo destes anos, o gosto pela prata está presente nas peças que idealiza e fabrica, e o aperfeiçoamento técnico dos seus artesãos permitiu-a afirmarse no mercado nacional e também desafiar-se além-fronteiras, pela presença em feiras internacionais. Hoje, a Alcino pretende conquistar ainda mais mercados e continuar a desenvolver peças e projetos que surpreendam os clientes, pelo seu caráter único e intransmissível. O seu maior desejo é que quem os visite, os volte a procurar cada vez mais e os tome como uma referência de qualidade no sector da Ourivesaria.

No setor da Ourivesaria qual é o vosso posicionamento? O que vos distingue? A Alcino é uma empresa que se foca em cinco áreas de atuação: artigos de decoração e mesa, arte sacra, projetos de autores, restauro e joalharia. Para a marca, o mais importante é criar histórias que sejam contadas através das suas peças e dos imaginários que estas representam. Sendo fabricantes, a possibilidade de materializar os desejos dos seus clientes é algo que os diferencia de outras empresas no sector da Ourivesaria. O que move a Alcino é o processo criativo e a posterior execução das peças. Ver nascer uma peça, isto é, dar-lhe as suas formas e torná-la no objeto que foi pensado e desenhado é uma sensação única e incomparável. A relação com os clientes é também fundamental e a Alcino procura não só satisfazer mas sim superar as suas expectativas, através da dedicação e da constante preocupação em ir de encontro às suas ideias.

Podemos encontrar várias gerações na história da Alcino, uma empresa cuja direção foi sempre exclusivamente familiar. Como são esses valores familiares importantes? Neste momento, a Alcino vai na 6ª geração, algo que é bastante raro hoje em dia em qualquer parte do mundo. A empresa procura manter os valores e princípios que têm sido transmitidos ao longo destes anos e de geração em geração que são, acima de tudo, a paixão e dedicação pelo que fazem. A partilha do gosto pela arte da manufatura e pelas peças de prata é a sua maior arma e o percurso feito até aqui é e será sempre uma inspiração para os que continuam este caminho.

Em 2011 abriram uma loja numa das zonas mais atrativas da cidade do Porto, considerada uma cidade de excelência do turismo. Quais os desafios da abertura de uma loja ao público? A abertura de loja permitiu uma maior aproximação ao cliente final e o conhecimento da marca pelo público. Ao longo de todos estes anos, a Alcino tem vindo a trabalhar para os grossistas e armazenistas, para o retalho (Ourivesarias) e hoje foca-se mais no cliente final. O maior desafio provocado pela abertura de loja foi expor as peças de forma completamente diferente do que se vê nas restantes Ourivesarias. Para tornar


Manuel Alcino Silversmith é uma das mais antigas empresas portuguesas na produção de pratas, e um dos mais antigos associados da AORP. Uma casa centenária que se distingue e caracteriza pela produção totalmente manual, onde a tradição e a modernidade jogam na construção de peças que são obras de arte. Reconhecida mundialmente, esta casa encarna a alma da ourivesaria portuguesa.



13 ENTREVISTA ASSOCIADO

A trabalhar a prata com arte, tradição e qualidade, há mais de um século. as montras visualmente dinâmicas e originais, a Alcino tem trabalhado com uma equipa de Vitrinismo e Visual Merchandising e, juntos, constroem ambientes inspirados nas diferentes estações do ano, na manufatura, na cidade do Porto e noutros elementos que consideram importantes para dar a conhecer o mundo da Alcino ao público e clientes. Esta aposta na exposição das peças tem revelado resultados muito positivos o que faz com que, em cada nova montra, o processo de criação seja cada vez mais exigente na escolha dos temas e materiais a utilizar, tornando a disposição irreverente aos olhos de quem passa pela loja. Foi necessário algum esforço em termos de organização ou reestruturação interna face à abertura de uma loja ao público? Sim, foi necessário. A Alcino recrutou mais colaboradores, o que lhe permitiu dar resposta às necessidades e exigências que envolvem a gestão de uma loja. Tem sido um processo de aprendizagem e a empresa continua a fazer ajustes para que a loja seja um ponto de referência e qualidade, e um reflexo da forma como trabalham. Como é que a Alcino tem reagido a este crescimento e como se tem adaptado a este público? Nos tempos que correm, é cada vez mais necessário estar em constante adaptação e mudança e, para a Alcino, tem sido muito gratificante e enriquecedor receber as opiniões dos clientes, tanto os de longa data como os novos, sejam nacionais ou internacionais. O turismo no Porto tem crescido exponencialmente e a

localização da loja é, de facto, privilegiada nesse aspeto. Recentemente, o Showroom foi também remodelado para melhor corresponder às necessidades e expectativas dos clientes, no geral. A sua satisfação é a prioridade da Alcino e é neles que pensa em primeiro lugar. Quais são os atuais desafios para a ourivesaria portuguesa? Para além da mudança de mentalidades e de hábitos de consumo das sociedades que se tem vindo a sentir nos últimos anos, é cada vez mais desafiante criar peças que sejam objetos de desejo aos olhos do público pois não se tratam de bens primários. No entanto, a Alcino acredita que quem tem paixão pela prata, procura peças que primam pela originalidade e beleza e cujo valor do trabalho é realmente incomparável. A evolução das novas tecnologias proporcionou a criação de pontos de venda cada vez mais imediatos como as lojas online, e essa rapidez de acessibilidades tornou a compra num ato de impulsividade. Embora as necessidades se tenham alterado, a Ourivesaria e Joalharia são uma indústria com influência e prestígio em Portugal e que, perante a conjuntura económica, se tem reinventado, apostando na formação, inovação e design para combater as dificuldades. Essa vitalidade e capacidade de adaptação, visível pelos reflexos muito positivos no mercado e na exportação, mostra que a Ourivesaria tem pela frente um futuro promissor.


ESAD


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esad

Fundada em 1989, a ESAD, Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos, é uma instituição de ensino superior privada que gradualmente se impôs como uma referência de qualidade ao nível da formação, investigação e dinamização no campo do design e das artes.

Cursos Licenciatura em Artes/Joalharia A Licenciatura em Joalharia existe na ESAD há duas décadas, com um currículo e conteúdos atualizados continuamente, que visam dotar o estudante de uma visão panorâmica em torno da joia. Fazer joalharia requer a aquisição de competências técnicas, mas pensar joalharia, projetando novas formas, exige reflexões teóricas que preparam e complementam a aplicação de novas ideias e linguagens, articulando-as com aspetos concretos ao nível de materiais ou tecnologias. Público Alvo Todos os interessados em Artes e Joalharia, com o 12º ano concluído e um dos seguintes exames nacionais: Desenho, Geometria Descritiva ou

História da Cultura e das Artes. Desafios A joia é um objeto que carrega uma mensagem simbólica e emocional. Um artefacto que utiliza o corpo, com que interage, como referência, e reflete o tempo em que foi concebido: valores, gostos e estilos de vida. Estudar Joalharia significa compreender as várias funções e significados da joia, experimentar novas formas e materiais, desafiando estereótipos e convenções na procura de novas respostas semânticas. Objetivos A Licenciatura em Joalharia da ESAD procura oferecer uma formação que parte de competências tradicionais do fazer joalharia, examinando conteúdos e finalidades de outras formas artísticas, tendo em vista a criação de peças que reflitam o mundo contemporâneo a nível social, simbólico, material e tecnológico. Propomos aos nossos alunos projetos multidisciplinares que se movem entre a arte e o design, entre a joalharia artística e a indústria, entre técnicas tradicionais e novas tecnologias, tendo sempre por base uma consciência crítica, criativa e ética face às questões atuais da sociedade.

Visão do ensino da ourivesaria em Portugal e do mercado A joalharia experimental e contestatária, que surgiu na década de 60, introduziu alternativas ao mainstream. Permitiu abandonar manufaturas ou materiais desprovidos de reflexão e de dinâmicas proactivas, que caracterizam as actividades de projeto, implantando-se em escolas e universidades. Fornece, hoje, elementos destacáveis para o estudo de uma história viva: desafiou e intersectou a arte, revestindo-se de aspectos sociais e performativos. A ESAD distingue-se no panorama do ensino da joalharia em Portugal, procurando nas suas décadas de existência, manter ativa a mesma energia expansiva que outrora revitalizou o mercado, adaptando-a progressivamente ao mundo contemporâneo. Para a plataforma projectual, multidisciplinar, confluem reflexões teóricas, preexistências, manualidades, tecnologias 3D, prototipagem rápida e estudos de marketing, procurando projetar joias inovadoras e comercialmente interessantes, aptas a competir nos mercados nacionais e internacionais.

ESAD

Avenida Calouste Gulbenkian, 4460-268 Senhora da Hora PORTO

Contactos T. +351 22 957 8750 www.esad.pt

Arlindo Ferreira

Cláudia Gomes


16 ENSINAR OURIVESARIA

O Ar.Co nasceu em 1973 como escola de arte independente dedicando-se à experimentação, à formação e à divulgação das artes, artesanias e disciplinas da comunicação visual. Ontem como hoje, a natureza alternativa do projeto pedagógico centra-se numa forte ênfase conferida à experimentação prática e numa conceção do ensino artístico como servindo os mais diversos públicos e objetivos.

contexto dos objetivos e vocação da escola (programas de intercâmbio, conferências, intervenções de especialistas convidados, organização de exposições, workshops especializados e viagens de estudo). O Ar.Co é uma associação cultural, sem fins lucrativos, de utilidade pública.

Nas suas atuais áreas departamentais - Desenho e Pintura; Escultura; Fotografia; Design Gráfico; Joalharia; Cerâmica; Ilustração/Banda Desenhada; Cinema/ Imagem em movimento e História e Teoria da Arte – a formação pretende pois constituir em simultâneo um treino completo, profissionalizante e competitivo e uma oportunidade pontual de sensibilização ou reciclagem, não descurando as dimensões de aprendizagem técnica e de experiência terapêutica. A par da formação e como parte integrante desta, o Ar.Co realiza exposições públicas. O Ar.Co mantém relações de colaboração com entidades institucionais e privadas, nacionais e internacionais, visando a promoção de iniciativas no

Curso Noturno de Joalharia I Introdução à Joalharia através de uma abordagem simultaneamente teórica e prática. É dada grande importância à aprendizagem das técnicas básicas de joalharia, aplicadas a projectos criativos com grau de dificuldade crescente e ao longo dos quais se promove a pesquisa de conteúdos, formas e materiais.

Curso regular de 3 anos: Opção de desenvolvimento posterior com candidatura a Projecto Individual, Curso Avançado de Artes Plásticas ou outra. . Joalharia 1º Ano . Joalharia 2º Ano . Joalharia 3º Ano

Curso Noturno de Joalharia II Aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ano anterior através de um trabalho teórico-prático. Desenvolvimento da aprendizagem técnica para a realização dos projetos criativos acompanhados de uma pesquisa

temática e de uma investigação de materiais menos convencionais. Curso Noturno de Joalharia III Introdução à Joalharia através de uma abordagem simultaneamente teórica e prática. É dada grande importância à aprendizagem das técnicas básicas de joalharia, aplicadas a projetos criativos com grau de dificuldade crescente e ao longo dos quais se promove a pesquisa de conteúdos, formas e materiais.. Público Alvo O Ar.Co tem como filosofia atrair um público muito abrangente na generalidade dos cursos. A partir dos 15 anos qualquer pessoa que tenha completado o 9º ano de escolaridade poderá inscrever-se num curso do Ar.Co e o de joalharia não é excepção. Desafios Sendo uma escola artística o ensino da joalharia é dado tendo presente esse contexto e como tal desafia o aluno a definir uma linguagem plástica própria e actual. Objetivos O curso de joalharia do Ar.Co tem como objetivos a construção de um abecedário visual e de um percurso de aprendizagens através da experimentação, manipulação e transformação de uma variedade de materiais utilizados na joalharia contemporânea.


17 ENSINAR OURIVESARIA

O conhecimento das ferramentas e tecnologias aplicadas nos projetos a desenvolver serão introduzidas por via de um progressivo contacto, promovido na disciplina de Materiais e Metodologias Os participantes são encorajados a construir uma linguagem própria e a adquirir uma compreensão crítica e analítica das questões mais relevantes enquadrando a prática da joalharia contemporânea.

Visão do ensino da ourivesaria em Portugal e do mercado O ensino da joalharia em Portugal continua a ser dado de modos bastante fragmentados. Importa que o interessado se informe dos conteúdos dos cursos de cada escola de modo a encontrar aquela com que mais se identifica pois cada uma tem objetivos e programas muito específicos.

Além da aprendizagem das diferentes tecnologias aplicadas ao metal, encoraja-se os participantes, através de exercícios pré-definidos, a investigar novos processos e tecnologias para a materialização dos trabalhos a desenvolver na disciplina de Projeto. Apresentação e reflexão sobre a obra e o percurso, ao longo das últimas décadas, de importantes autores-joalheiros nacionais e internacionais.

O ensino da joalharia em Portugal, de uma forma geral, assenta exclusivamente no ensino técnico desligado de uma consciência da história da disciplina e da sua evolução ao longo dos tempos e em especial na atualidade. Os alunos são na maioria das vezes orientados numa aprendizagem exclusivamente técnica persistindo uma enorme lacuna na orientação criativa e teórica.

Notamos também a grande falta do ensino superior público não ter até hoje integrado uma licenciatura em joalharia. Em Portugal, o Ar.Co continua a ser uma das únicas escolas com a preocupação de formar o aluno em joalharia num contexto artístico. Sem descorar a parte técnica, o aluno é desde o primeiro momento orientado no sentido de compreender a raiz da sua disciplina, a sua história e os seus autores bem como experienciar materiais interessantes ao campo da joalharia descobrindo e explorando caminhos que o ajudem a definir a sua forma de expressão e a sua identidade.

AR.CO

Rua de Santiago, 18 1100-494 LISBOA

Contactos

T. +351 21 880 10 10 / 11 direccao@arco.pt www.arco.pt


18 ENSINAR OURIVESARIA

O CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria – foi criado a 26 de Dezembro de 1984 por protocolo celebrado entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P. (IEFP) e a AORP, sendo o único centro de formação profissional em Portugal instituído, especificamente, para o setor da ourivesaria e relojoaria, pertencente à rede de Centros de Gestão Participada do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

CURSOS Sistema de Aprendizagem; · Cursos de Educação Formação de Adultos; . Formação de Formadores; · Formação Modular Financiada e Não Financiada; · Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências – RVCC.

• Repuxagem • Microfusão • Cad • Banhos químicos • Informática • Gestão e marketing • Comércio • Línguas estrangeiras • Multimédia

Sistema de Aprendizagem (formação financiada de longa duração): Cursos de formação profissional inicial, em alternância, dirigidos a jovens entre os 15 e os 24 anos. Privilegiam a inserção no mercado de trabalho e permitem o prosseguimento de estudos. Para além do curso “Técnico/a de Ourivesaria”, o CINDOR disponibiliza outros em áreas complementares ao setor da joalharia, ourivesaria e relojoaria: “Técnico Comercial”, “Técnico de Multimédia” e “Técnico de Informática – Sistemas”.

Cursos de Especialização Tecnológica Formação pós-secundária não superior que confere qualificação de nível 5. Desenvolvida em parceria com instituições do ensino superior, incide sobre as áreas do Empreendedorismo e Inovação em Ourivesaria.

Educação e Formação de Adultos (formação financiada de longa duração): Destinados a adultos com mais de 23 anos, estes cursos conferem dupla certificação: escolar e profissional. No CINDOR é ministrado o curso de “Técnico de Ourivesaria”. Formação Modular (formação financiada de curta duração) Permite o aperfeiçoamento e formação contínua e destina-se a ativos empregados e desempregados. A oferta formativa do CINDOR incide sobre a joalharia e ourivesaria, mas aposta também em áreas satélite à atividade do setor: • Joalharia • Cravação • Filigrana • Ourivesaria • Ourivesaria de pratas • Cinzelagem

Formação Não Financiada A Formação não financiada visa dar resposta a áreas específicas que não constam do Catálogo Nacional de Qualificações e também a públicosalvo que não são elegíveis para frequentar ações de formação modular certificada financiada. Estão disponíveis no CINDOR os seguintes cursos: • Joalharia • Gemologia • Cravação com ajuda ótica • Relojoaria • Avaliação de joias • Fotografia e tratamento de imagem aplicado à Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria O CINDOR organiza ainda ações de formação pedagógica inicial de formadores e ações de formação à medida das empresas. PÚBLICO ALVO Jovens desempregados (18 – 24 anos) Adultos desempregados (> 23 anos) Adultos empregados (> 18 anos) Empresários

OBJETIVOS - Aumentar o nível de escolaridade e certificação profissional dos recursos humanos do setor da joalharia, ourivesaria e relojoaria - Dinamizar o conhecimento e a tecnologia no setor - Apoiar o empreendedorismo no setor - Aumentar o envolvimento das empresas com a atividade do CINDOR - Aumentar a notoriedade da marca CINDOR DESAFIOS - Divulgação: o CINDOR tem feito uma grande aposta na divulgação e abertura à comunidade. Para tal, têm sido organizadas visitas guiadas, dirigidas a instituições e à comunidade escolar. A ideia é mostrar o que se faz no CINDOR e permitir a experimentação, potenciando a exploração vocacional. Mais, a abertura de portas ao público em geral apresenta grande potencial ao nível do Turismo Industrial, vertente que importa o setor da joalharia, ourivesaria e relojoaria pode e deve explorar. - Maior ligação ao tecido empresarial: importa articular mais proximamente com os empresários, garantindo a máxima adequação da formação às suas necessidades e aos desafios que o setor enfrenta. - Aposta no design, inovação e empreendedorismo: enquanto centro de referência do setor, o CINDOR procura interpretar os reptos de um novo contexto, em que a qualificação adequada dos recursos humanos ganha redobrada importância. VISÃO DO ENSINO DA OURIVESARIA EM PORTUGAL E DO MERCADO Numa altura em que o paradigma do setor mudou muito claramente,


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radicando agora nos imperativos do universo da moda, há que garantir que os seus recursos humanos são capazes de responder adequadamente aos desafios que a joalharia, a ourivesaria e a relojoaria enfrentam. Para tal, é fundamental que possam aceder a uma oferta formativa consentânea com as suas necessidades, que abranja não só a dimensão de aquisição e consolidação de competências técnicas ao nível da fabricação de peças, mas também a aquisição de competências intrinsecamente ligadas à criatividade, à inovação, ao design e ao empreendedorismo.

O CINDOR quer estar na vanguarda desta fase de transição, em que o presente inova o passado e a tradição se reinventa e recria, numa dinâmica que seguramente animará o mercado. Para tal, com a visão estratégica que se impõe, tem procurado providenciar uma oferta formativa capaz de responder cabalmente aos diversos desafios que hoje se colocam ao setor e ao país em geral, alinhado com as diretrizes do IEFP e numa ótica de clara articulação com a AORP e com o setor que essa Associação representa.

CINDOR

Centro de Formação Profissional da Indústria da Ourivesaria e Relojoaria Rua Padre Augusto Maia, 12 4420-245 Gondomar

Contactos

geral@cindor.pt www.cindor.pt T. +351 224662730 F. +351 224662739


13 13 OURIVESARIA OURIVESARIA FORADE DEPORTAS PORTAS FORA

A escola Contacto de Autor foi criada em setembro de 2010. É vocacionada para uma aprendizagem ligada aos conceitos de Joalharia Contemporânea de Autor.

Público Alvo Maiores de 16 anos com necessidade em adquirir e/ou aperfeiçoar competências técnicas da joalharia com design de expressão contemporânea numa preceptiva profissional ou de ocupação os tempos livres. Desafios Consolidar experiências formativas, promover eventos e afirmar-se a nível nacional como uma escola de excelência. Objetivos A Contacto de Autor - Galeria Escola de Joalharia cria e desenvolve projetos de formação baseados em técnicas tradicionais e inovadoras, com o uso de materiais preciosos e alternativos, aplicados aos conceitos da Joalharia Contemporânea de Autor. “Jóias, peças únicas, nascidas de conceitos pessoais abstratos que adquirem forma a partir de pesquisa, análise e desenvolvimento”.

Visão do ensino da ourivesaria em Portugal e do mercado O mercado Português e o ensino da ourivesaria está em grande evolução. O aparecimento de expressões como joia de autor, joia de criador, joia com design, artística ou simplesmente contemporânea, constitui um indicador evidente que atualmente o criador de joias busca uma identidade própria e atribui um cunho pessoal às suas criações. A fusão de técnicas de joalharia clássica com as novas tecnologias, a utilização de diferentes materiais, alguns pouco comuns na ourivesaria, são também fatores de mudança e evolução. Na Contacto de Autor existem três cursos, com objetivos distintos: CURSO MATRIZ: Destina-se à sensibilização e formação de criativos, esmerados no uso de técnicas e materiais, tradicionais e alternativos. Este curso permite adquirir competências técnicas e artísticas na criação e execução de joias, utilizando métodos de pesquisa conceptual e formal, com recurso a técnicas e materiais elementares e alternativos. CURSO HOBBY: Destina-se a ocupação de tempos livres, na aprendizagem de técnicas de joalharia. Este

curso permite a aprendizagem e o conhecimento prático de técnicas de joalharia, direcionando o formando para a conceção de joias com design de expressão contemporânea. CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM JOALHARIA (CAJ): Destina-se a profissionais de joalharia e estudantes de joalharia vindos de outras escolas ou oficinas, com experiência em técnicas elementares. Este curso permite competências técnicas complementares de execução de joias, utilizando pesquisa conceptual e formal, com recurso a técnicas e materiais elementares e alternativos. Durante o ano realiza-se diversos workshops para complementar o programa dos cursos existentes com outras técnicas e materiais: · Cinzelagem; · Cravação; · Filigrana; · Anodização de metais; · Banhos eletrolíticos; · Acrílicos, silicones e resinas; · Crochet em metal · Modelação de ceras Estes workshops são destinados não somente aos alunos, como a qualquer pessoa que queira aprofundar os seus conhecimentos nestas áreas.

Contacto de Autor Galeria Escola de Joalharia Rua Álvares Cabral, 371 4050-041 PORTO

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21 ENSINAR OURIVESARIA

Catarina Silva

de joalharia. A exigência técnica é levada a um nível superior. Destina-se a todos que queiram descobrir, pesquisar e perceber desde os materiais nobres aos alternativos, todas as possibilidades que a criação nos pode oferecer. É dada importância acrescida ao processo criativo e à exploração. Formações satélite: Workshop Modelagem em cera: Aprendizagem das técnicas básicas da modelagem em cera. (Esta formação faz parte do programa pedagógico do curso design/artístico). Workshop Filigrana: Aprendizagem das técnicas de filigrana. Formação com nível básico e avançado. Workshop Pedras e lapidação de materiais moles – âmbar e azeviche. Aprendizagem das técnicas básicas para a lapidação de materiais moles.

Alquimia-Lab é um projeto, uma escola, um atelier. Um laboratório de ideias. A aprendizagem das técnicas desde as bases mais simples permite que se impulsionem descobertas e se trilhem caminhos únicos e individuais. Quer sejam feitos através da joalharia de autor, onde o material vai para além do valor cunhavel, quer sejam através do protótipo que seguirá para a fábrica e trará ao design linhas novas ou ainda, quer seja através da forma pela forma, do simples adorno a um prolongamento do corpo. Cursos Curso ocupacional: destina-se a todos que queiram aprender a executar as técnicas básicas da joalharia que lhes permitirão realizar peças únicas. Curso design/artístico: inclui as técnicas básicas e as mais avançadas

Workshop Esmalte a altas temperatura: Aprendizagem das técnicas de esmalte a altas temperaturas. Formação com nível básico e avançado. Workshop Macramé em metal: Aprendizagem em metal da técnica do macramé. Workshop Técnica de enfiar a terço (elo reforçado) e enfiar a aço com canutilho e travão: Aprendizagem das técnicas com fio de metal, aço e canutilho.

daqueles que apesar de já terem formação na área, querem melhorar as suas competências.

faculdades e escolas onde a tecnologia, o projeto e a maqueta fazem parte da linguagem comum.

Desafios O desafio passa por fazer entender a todos que estão, de uma forma ou de outra, envolvidos na área da joalharia, que a cooperação entre todos potencia o crescimento global do setor. Aliás, lançamos o desafio para todos virem conhecer a nossa escola e o nosso método de ensino.

É difícil para os mais velhos compreenderem, sentem-se ultrapassados e o seu espaço invadido por palavras desconhecidas. È difícil para os mais novos compreenderem, sentem a dificuldade de integração, a desconfiança e o desdém.

Objetivos A nossa filosofia alia a exigência da qualidade técnica à experimentação e ao desenvolvimento de cada indivíduo enquanto ser único. O aluno é estimulado a encontrar o seu caminho e nele incluir as suas várias experiências. O aluno deve ser levado a “testar-se “ nas várias vertentes da joalharia; Joalharia conceptual, Joalharia contemporânea e de autor, joalharia comercial (dirigida às massas), Joalharia para um cliente especifico (lojas, singular, etc.) Ao terminar a formação o aluno deverá ter uma equipa de técnicos que o apoiem (cravador, gravador, esmaltador, etc.) e estar habituado a trabalhar com eles; deverá ser autónomo relativamente adquirir qualquer tipo de matéria-prima, deverá saber orçamentar colecções ou peças encomendadas, controlar prazos de entrega, estar atento às tendências e acima de tudo ter a noção e a humildade de que o erro faz parte do crescimento.

Workshop Técnicas criativas em chapa e fio de latão (iniciação á joalharia): Aprendizagem das técnicas básicas: serrar com serra de ourives, soldar, limar, lixar, furar, modelar o metal, branqueamento, acabamentos, etc.

Visão do ensino da ourivesaria em Portugal e do mercado O ensino da ourivesaria em Portugal está em mudança mas reflete bem a nossa cultura que tem tendência a se fechar sobre si própria e pensar que separados terão mais para cada um.

Público-alvo O público-alvo são os alunos que procuram uma formação em joa-lharia para se tornarem profissionais e alunos que procuram uma formação nesta área como opção paralela à profissão que exercem, ainda o caso

Passamos de saberes, técnicas e experiências que se herdavam desde muito cedo, de negócios familiares onde todos colaboraram e onde as peças de inovação se resumiam, muitas vezes, à cópia de peças vindas de fora, para um número crescente de

Escola Alquimia-Lab

Rua de S.Francisco, n.º 5, 1º Andar, 4050 Porto

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22 ENSINAR OURIVESARIA

Engenho e Arte Escola de Joalharia Contemporânea A experiÊncia de 15 anos ao serviço do ensino e os inúmeros profissionais formados pela escola, permitem olhar para o futuro com esperança e também querer melhorar O SEU método de ensino. Vocacionados para um ensino personalizado, dispõe de dois pÓlos em duas áreas distintas da cidade do Porto (Marquês e Foz), onde se pode encontrar duas oficinas equipadas com tudo que é necessário para o desenvolvimento dos vários processos de fabrico.

Dispõe de uma biblioteca com mais de um milhar e meio de livros e diversos documentos, assim como de muitos desenhos originais resgatados de um fim trágico.

Ao longo dos últimos anos adquiriram um espólio pertencente a antigas oficinas composto por muitas máquinas, ferramentas e uma panóplia de utensílios que lhes permitem mostrar aos alunos diversas técnicas, muitas delas já perdidas, mas que para a escola é fundamental recuperar.

A componente técnica muito diversificada do curso é composta por diversos exercícios escolhidos criteriosamente com a finalidade de dar uma preparação sólida a todos os alunos, preparando-os assim para um mercado de trabalho cada vez mais exigente. De salientar a componente teórica que vai desde aulas so-

CURSOS Os seus cursos (Joalharia Contemporânea vertente profissional ou ocupacional, Joalharia para Teatro e acessórios de Moda), destinam-se a pessoas de todas as idades independentemente da sua formação, podendo ser frequentados em horário diurno e pós laboral, ou seja de manhã, tarde e noite. Com esta diversidade de horários podem cativar todos quantos se quiserem juntar ao projeto.

bre metais, ligas e suas composições, história da joalharia, passando por disciplinas de higiene e segurança, uso de químicos e muitas outras que são sempre uma mais-valia para a vida quotidiana. De referir que todos os candidatos poderão fazer uma aula experimental gratuita e sem qualquer compromisso, bastando para tal ligar para a escola e fazer a marcação. Os alunos e antigos alunos têm-se destacado e vencido diversos prémios, dos quais destacamos alguns desses já joalheiros que poderão ser consultados assim como visualizado o seu trabalho: Verónica Leonor, Carolina Curado, Victor Neto, Patrícia Pina, Olga Noronha, Adelaide Sousa, Francisco Braga da Cruz, Bruna Vasconcelos, Luísa Pedroso, Áurea Praga.

ENGENHO & ARTE Pólo do Marquês: Rua Faria Guimarães, 619 PORTO t.+351 225090577

Pólo da Foz: Rua Padre Luís Cabral, 1120-1124 PORTO t. +351 220947790 geral@engenhoearte.com www.engenhoearte.com


23 FEIRAS NACIONAIS

PortoJoia 2014

comemora neste ano as suas «bodas de prata»

São, assim, 25 anos de presença no mercado a fomentar negócios e facilitar relações comerciais, apoiando as empresas e dando a conhecer as mais relevantes tendências e marcas, com o envolvimento de mais de 5.000 expositores e atraindo mais de 300.000 visitas. Desde a sua 1.ª edição, em 1989, a PortoJoia tem sido marcada por uma história que se confunde com a de algumas empresas. Foram elas as protagonistas da sua criação, quando se uniram e decidiram organizar uma feira. Era o setor a sentir a necessidade de criar um momento de encontro, lançamento de designers, marcas, tendências, coleções e de venda direcionada a profissionais. Estamos convictos de que a PortoJoia, ao longo deste quarto de século, contribuiu para o crescimento da atividade comercial e industrial. Atualmente, o país atravessa momentos difíceis, mas já se sentem ventos de mudança e mais positivos na economia. É tempo de acreditar, de ousar e de aproveitar essa tendência de crescimento possível. Desistir nunca é o caminho. Nós, na Exponor, queremos fazer parte desse processo de recuperação, com os nossos 25 anos de experiência, mas sempre prontos para mudar e apoiar os empresários que todos os dias constroem o futuro deste setor. A PortoJoia apresenta-se, por isso, ao serviço dos agentes económicos e representa para todos os stakeholders, nomeadamente para as empresas, parceiros e AORP - Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, a oportunidade de cooperar melhor entre si e contribuir para o reforço do posicionamento da indústria da ourivesaria, joalharia

e relojoaria no mercado interno e internacional. Quanto ao futuro, estamos confiantes na dinamização do setor, e a organização da Portojoia encontra-se já a trabalhar no sentido de desenvolver uma nova proposta de valor, que se traduz num novo posicionamento para a feira, indo ao encontro das expetativas do mercado. Assim, propomos criar um comité, constituído por um grupo de especialistas representantes das diferentes áreas - Joalharia, Ourivesaria, Relojoaria e Design -, com a missão de contribuir com sugestões inovadoras que permitam a valorização do produto e da marca PortoJoia. A par disso, e numa estratégia de expansão, a Exponor tem como objetivo a migração do produto Portojoia para mercados Internacionais, que se constituirá como uma iniciativa capaz de oferecer aos profissionais mais uma oportunidades de venda e simultaneamente, alargar as suas redes de distribuição. Pretende, também, realizar um evento seletivo e intimista, direcionado para as marcas, com acesso a um leque de clientes que procuram produtos exclusivos, inovadores e de alto valor acrescentado. Este evento de marcas deverá espelhar a necessidade de evolução e as mutações do setor, oferecendo soluções diferenciadas. Mas tudo isto só será possível com o apoio do setor. É oportuno recordar que, já em 1999, o guru da gestão moderna Peter Drucker, alertava para a necessidade de as organizações estarem preparadas para agir

Carla Soares Mendonça | Paulo Maia | Pedro Matos Trigo

www.msimpacto.com

em ambientes de mudança céleres e constantes. Isto é, as empresas e organizações precisam de estar recetivas a inovações. Só assim é que elas conseguirão garantir sucesso num mercado altamente competitivo e de grande instabilidade.


24 SEGURANÇA

INICIATIVA PARA O SETOR DA SEGURANÇA EM PORTUGAL LANÇADA DURANTE O MÊS DE SETEMBRO, NO MARCO DA PORTOJÓIA

Por trás do nome OES Bem-vindo ao OES A iniciativa Ourivesaria em Segurança, denominada OES, é a primeira lançada em Portugal para o setor da ourivesaria. Visa melhorar as condições de competitividade específicas da fileira através da minimização dos graves problemas de insegurança e criminalidade que a afetam em Portugal. O OES é desenvolvido pelas empresas do setor da ourivesaria e promovido pela AORP (Associação de Ourivesaria e de Relojoaria de Portugal) dentro do seu plano estratégico de competitividade. Está enquadrado no projeto Ourivesaria no 3.0.. Lançado em 2013, conta com a chancela e apoio do Sistema de Incentivo às Àções Coletivas, financiado pelo QREN. No OES, a segurança na ourivesaria é objeto de medidas específicas. Pela primeira vez esta problemática é tratada como um fator chave

para o desenvolvimento competitivo da generalidade da fileira. Nele é reivindicada a implementação de medidas consensuais com enfoque na cooperação alargada dentro e fora dos limites da ourivesaria. Para além de informação qualitativa e partilha de conteúdos e experiências, são também integradas medidas específicas para conhecer o inimigo, podendo-se identificar as características da criminalidade, descodificando as suas modalidades operativas, e também, identificar e reconhecer os procedimentos e as práticas incorretas. Pretende-se referenciar e reforçar os elos fracos da segurança operativa para que se renove e fortaleça todos os dias.

O Ourivesaria em Segurança (OES) não pretende ser mais um projeto de intenções. É a vontade da AORP e dos associados implicados fazer com que o OES seja útil de uma forma transversal à ourivesaria, desde os industriais até aos comerciantes. Para isso simplificamos muito a participação e o acesso aos resultados. Basicamente são duas as ações desenvolvidas. A primeira incide no alinhamento de esforços. Para isso estamos a trabalhar junto de um alargado grupo de entidades, internos e externos ao setor, mas todos com intervenção na problemática que nos ocupa (Forças e serviços de segurança, fornecedores especializados de serviços,...). O objetivo principal é informar sobre o que torna a fileira em Portugal específica e coordenar as iniciativas para as tornar mais eficazes. A segunda intervenção materializase no lançamento de um Portal ou página internet com acesso direto, pensada à medida dos interesses da ourivesaria.


25 SEGURANÇA

LANÇAMENTO SETEMBRO

Porque deveria unir-me à iniciativa OES? As utilidades do Portal www.ourivesariaemseguranca.pt O Portal da segurança fornece suporte e soluções à ourivesaria em Portugal. Pretende ser uma ferramenta prática que contribua no sentido de fazer recuar duravelmente os números da criminalidade. Contém informações e recolhe experiências (testemunhos, ideias, conselhos…) para que possam ser partilhadas no sentido de melhor conhecer os contornos da criminalidade na ourivesaria O Portal Ourivesaria em Segurança, www.ourivesariaemseguranca. pt, disponibiliza informação sobre o enquadramento legislativo, bases de dados especializadas, o panorama com a caracterização de crimes e informações práticas e conselhos Ali pode encontrar informação detalhada sobre a iniciativa OES, uma seleção de legislação nacional que se aplica ao setor, os contactos das Forças e Serviços de Segurança Pública nacionais, os contactos de fornecedores de serviços especializados, nomeadamente de condições físicas do estabelecimento, tecnologias de informação e comunicação, transporte e proteção de valores, vigilância e segurança privada, formação e

consultadoria, seguros, entre outros. No Portal encontra ainda a contextualização do panorama nacional da criminalidade na ourivesaria, uma compilação de notícias sobre crimes ocorridos, o manual de boas práticas editado pelo Governo Civil do Porto (2010), os Relatórios de Segurança Interna nacionais de 2012 e 2013, e, de realçar, uma secção de auto-análise e conselhos comportamentais de prevenção e de reação em caso de assalto. O Portal permite ainda aos usuários criar conteúdos, colaborar e partilhar experiências e conhecimentos sobre a problemática. Trata-se de uma forma de estabelecer redes e uma comunidade de entidades interessadas na melhoria das condições de segurança na ourivesaria, promovendo e apoiando a cooperação entre os agentes envolvidos.

Porque a problemática, de insegurança e criminalidade ligada à ourivesaria, é uma das que mais afeta o desenvolvimento e promoção da ourivesaria em Portugal e porque temos a noção da relação direta entre a melhoria nas condições de segurança e os ganhos de competitividade. Os dados recolhidos a partir dos RASI (Relatório Anual de Segurança Interna), elaborados pelo Gabinete do Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna, e que disponibilizamos, evidenciam estas afirmações. Em Portugal entre 2012 e 2013 registou-se uma diminuição significativa no número de ocorrências de crimes. O valor registado em 2013, de 90 ocorrências de crimes violentos e graves supõe um decréscimo de -45,1%, em relação aos valores registados em 2012. Sendo que o ano de 2012 aparece com o maior número de incidências da série analisada (2011-2103). Entre os anos de 2011 e 2013 registaram-se -34,3% de crimes violentos e graves em ourivesarias. O OES aplica-se neste contexto que apesar de positivo deve ser analisado

O Ourivesaria em Segurança é divulgado durante a PortoJoia, entre os dias 25 e 28 de setembro. A partir dessa data o Portal estará disponível online em www.ourivesariaemseguranca.com Para mais informação: Site: www.ourivesariaemseguranca.pt (a partir de 25 de setembro) Ou contatar a AORP: telefone (+351 225379161) ou e-mail (geral@aorp.pt)

com muita cautela, pela recente inversão da tendência e pela inexistência de dados globais para toda a fileira... No entanto, consideramos que os sinais de melhoria surgem de vários fatores que nos encontramos a consolidar agora: a maior sensibilização; a consciencialização do conjunto dos atores; a implementação de soluções simples tais como a informatização e a melhoria em termos de ordenamento de espaço; a iluminação; aos quais se juntam fatores exógenos, mas não menos importantes, como a estabilização no preço dos metais preciosos e o maior controlo no circuito de vendas dos metais preciosos usados. O que queremos é somar para contribuir no recuo durável nos números da criminalidade e nos índices de vulnerabilidade e para isso acontecer precisamos da mobilização de todos!


26 ESTÁGIOS

APROVADAS NOVAS REGRAS DE MEDIDAS DE ESTÁGIO E EMPREGO

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MEDIDAS ESTÁGIO-EMPREGO Quem pode ser entidade promotora? Entidades que dispõem de contabilidade organizada e que cumpram as obrigações legais às quais se encontram vinculadas, nomeadamente de natureza fiscal e contributiva. São elegíveis empresas que tenham iniciado processos tipo PER ou SIREVE. Quem são os destinatários? Desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que cumpram os seguintes requisitos: Jovens com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos que tenham concluído o 9º ano. Pessoas com idades superiores a 30 anos, que tenham concluído o 9º ano ou qualificação superior há menos de 3 anos, que estejam à procura de novo emprego e não tenham desenvolvido atividade profissional nos 12 meses anteriores à data de seleção. Qual a duração e incentivo? Os estágios terão a duração de 9 meses. É comparticipado pelo IEFP 80% do valor

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PROGRAMA INVESTE JOVEM O Programa Investe Jovem tem como objetivo promover e fomentar o empreendedorismo, a criação de emprego e o crescimento económico, através de apoios financeiros ao investimento e à criação do próprio emprego, bem como de apoio técnico para alargamento de competências na área do empreendedorismo e na estruturação e consolidação do projeto de criação de novas empresas e que apresentem, nomeadamente, viabilidade económico financeira e um investimento total entre 2,5 e 100 Indexante Apoios Sociais (IAS). O Programa destina-se a promover a criação de empresas por jovens, com idade igual ou superior a 18 anos e inferior a 30 anos, inscritos como desempregados no IEFP, e que possuam uma ideia de negócio viável e formação adequada para o desenvolvimento do negócio.

das bolsas nas seguintes situações: Pessoas coletivas de natureza privada sem fins lucrativos. Primeiro estágio, nesta medida, desenvolvido por entidade com 10 ou menos trabalhadores (desde que não tenha já obtido condições de apoio mais favoráveis noutro estágio financiado pelo IEFP). Em todas as outras situações a comparticipação é de 65%.

2

Foram aprovadas e encontram-se agora em vigor novas regras relativas às medidas de apoio ao emprego. O Instituto de Emprego e Formação Profissional apresenta as novas medidas que visam o desenvolvimento de uma experiência prática em contexto de trabalho, através da inserção de jovens ou profissionais desempregados nesse mesmo contexto.

MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO Quem pode ser entidade promotora? Entidades que dispõem de contabilidade organizada e que cumpram as obrigações legais às quais se encontram vinculadas, nomeadamente de natureza fiscal e contributiva. Quem são os destinatários? Beneficiários de prestações de desemprego, Beneficiários de Rendimento Social de Inserção, Desempregados há pelo menos 60 dias consecutivos, nos casos de desempregados com idade inferior a 30 anos ou com mais de 45 anos ou ainda outros desempregados que não tenham registos na Segurança Social nos últimos 12 meses que precedem a data da candidatura. É sempre necessária a inscrição no IEFP.

a termo certo, por prazo igual ou superior a 6 meses, multiplicado por metade do número de meses da duração do contrato, não superior a 6. No caso de contratos sem termo é fixado em 12 vezes 1.1 IAS (€461,14). O apoio financeiro é calculado em 100% quando se trata da contratação de desempregados em situações específicas. As entidades empregadoras que contratem jovens à procura de 1.º emprego ou desempregados de longa duração ficam dispensadas de pagar à Segurança Social contribuições a seu cargo (23,75%), por esses trabalhadores, durante 36 meses (no máximo). No entanto, mantém-se a obrigação contributiva relativa à quotização do trabalhador, ou seja, os 11% a cargo do trabalhador.

Qual o incentivo? 80% do IAS (€419,22), no caso de contratos No âmbito deste Programa são concedidos apoios financeiros ao Investimento: Apoio financeiro até 75% do investimento total elegível e criação do próprio emprego dos promotores Esta medida está a ser objeto de regulamentação. A abertura de candidaturas será oportunamente publicitada no Portal do IEFP.

Na AORP temos um departamento à sua disposição que o pode ajudar com todas as questões em relação a estas medidas, bem como com as candidaturas!

Fonte: www.iefp.pt




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