Bent Objects
Anna Anjos
Max MĂdia
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Anna Anjos
A nossa entrevistada de hoje dispensa apresentações. Uma das mais brilhantes ilustradoras brasileiras da nova geração, Anna Anjos, 25 anos, é paulistana, ilustradora e designer freelancer formada pela Belas Artes/SP. Já trabalhou como colorista e designer na Fábrica de Quadrinhos e hoje atua no mercado editorial e publicitário amando o que faz. Seus trabalhos possuem uma característica bem particular, ilustrações ricas em referências visuais, que você confere mais na nossa entrevista. Muito massa! Aproveitem a entrevista e Anna, muito obrigado! TIPOS! – Você é filha de um desenhista autodidata, apaixonada por ilustração desde criança, mas que iniciou a carreira como designer. Como foi a decisão de sair de uma profissão onde atuava há alguns anos e partir para sua paixão? Anna - Meu pai sempre desenhou muito bem, mas nunca seguiu a profissão. Isso me deixava um pouco apreensiva em relação à carreira artística, porque apesar de sempre ter gostado muito de desenhar, eu queria fazer um curso superior e, na época, ainda não havia c urso com formação em Ilustração. Então, em 2003 prestei vestibular para Design Gráfico na Belas Artes de São Paulo, pois sabia que esse curso me daria uma base na área e talvez me propiciasse mais chances dentro do mercado de trabalho. Sem dúvida fazer Design me fez adquirir muito conhecimento na área e ganhar certa experiência. Mas ainda assim eu me sentia “incompleta”. Sempre fui uma pessoa bastante lúdica e me faltava essa necessidade de expressar toda essa lisergia através de linhas, traços, criando meu próprio universo visual. Após ter trabalhado em algumas agências de publicidade resolvi me tornar freelancer e trabalhar somente como ilustradora. Não foi uma decisão fácil, precisei de coragem para deixar a agência onde trabalhava para partir para o mercado como freela, mas arrisquei. Hoje vejo que fiz a coisa certa, sou muito feliz por trabalhar com o que sempre foi minha verdadeira paixão, a ilustração. Atualmente tenho atuado também como artista
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plástica, desenvolvendo meu trabalho em outros suportes e experimentado diferentes materiais. TIPOS! – Você atua como ilustradora free lancer. Qual a parte mais legal e a parte que te chateia mais (se é que existe) nessa forma de negócio? Anna - Ser freelancer, ainda mais no Brasil, é um grande desafio. O mais bacana em ser freelancer é o fato de se poder criar sua própria rotina de trabalho, estabelecendo seus próprios horários. Claro que às vezes pode ser um pouco desgastante ter de sacrificar alguns finais de semana pra terminar um job. Mas, na minha opinião, ainda assim vale a pena ser freelancer. TIPOS! – Como você vê suas ilustrações. Como arte, como objetos de desejo decorativo ou puramente comerciais? Anna - Na verdade, acho que é um pouco de cada coisa, dependendo da aplicabilidade de cada projeto. Atualmente estou procurando experimentar suportes novos para o meu trabalho e, com isso, alcançar novas perspectivas para minha carreira. TIPOS! – É perceptível em suas ilustrações, ver uma gama de detalhes, de cores e linhas bem distribuídas, composições bem trabalhadas, você acha que chegou no seu estilo próprio ou definitivo? Anna - Acredito que tenha chegado sim a um estilo próprio, porém não definitivo. Como artista visual estou sempre em busca do novo, procurando aprimorar meu trabalho. Em novembro de 2009 tive a oportunidade de conhecer a Argélia, um dos países mais incríveis do norte da África. Lá procurei absorver o máximo possível de informação visual, toda sua riqueza cultural. A cultura do Nordeste do Brasil e Africana, juntamente com o Tropicalismo são as minhas maiores referências para o desenvolvimento do meu trabalho atual. Recentemente comecei a desenvolver minha própria mitologia, cujos personagens
denominei “Entidades Afrotropicais”. Hoje meu trabalho está mais maduro – tanto tecnicamente quanto em relação a conceitualização das artes. TIPOS! - Para terminar, deixe seu recado, dica para quem quer entrar no mercado da ilustração e que admira seu trabalho. Anna - Ser ilustrador no Brasil não é fácil, principalmente pelo fato dessa profissão não ser regularizada e nossa classe não possuir leis que nos assegure alguns direitos básicos. Pode soar clichê mas é a mais pura verdade: eu acredito que o mais importante de tudo é amar verdadeiramente o que se faz. Há três “regrinhas” que considero fundamentais para quem quer trabalhar como ilustrador: 1 – Não espere que o trabalho bata à sua porta. Vá à procura, busque, informe-se. Tenha interesse e vontade de se superar a cada novo trabalho. 2 – Faça uma seleção somente com os seus melhores projetos/ilustrações; crie um portfolio bacana em versão digital, onde o cliente possa ter acesso aos seus trabalhos mais recentes. (Lembre-se que menos é mais). 3 – Determinação e segurança são pontos muito importantes: mantenha-se firme em seu objetivo e acredite sempre em você. Aproveito pra agradecer a todos que gostam e acompanham meu trabalho e convidar a visitar meu novo site: www.annaanjos.com
O design minimalista dos jogos que marcaram a infância de muita gente
Ashley Browning é um designer gráfico com uma imensa paixão por videogame, tanto que tem várias criações inspiradas na sua paixão. No flickr dela tem diversas, mas a gente hoje vai dedicar atenção especial as artes minimalistas
que ele fez de jogos de luta. Sim, ele começou fazendo do Street Fighter, e o sucesso foi tanto que ele aumentou a coleção dos personagens do street fighter e criou também as artes minimalistas pro Mortal Kombat. Já dizia o velho ditado: Menos é Mais!
Se você conseguir olhar para as imagens acima e citar o nome dos personagens, você também é um viciado em videogame (e no saudoso SNES, como eu)…
YO Propaganda A Yo é uma agência que concentra muito do espírito design dentro de sua empresa. Seus projetos vão além de campanhas e trabalham com a marca e a identidade visual de seus clientes. Localizados em Chapecó SC e em Sampa, eles são multidisciplinares, desenvolvendo vários produtos para resolver a problema comunicacional de seus clientes. E não é rasgação de seda, eles mandam muito bem. Confira alguns trabalhos dessa equipe
Além de criativos, estes anúncios renderam a MOMA Propaganda uma grande repercussão. Pudera, só ver o anúncio sobre o Twitter com aquelas pessoas seguindo o “garoto propaganda” já vale muito.
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Os sucos de caixinha estão ficando cada vez mais naturais. Uma marca que acredita nisso é a do Bem, mas faz isso com um projeto gráfico de suas embalagens de encantar os olhos em qualquer gôndula de supermercado. Todas as embalagens dos sucos do Bempossuem um design minimalista, focado na simplicidade. Tudo dentro do posicionamento que a marca adotou, envolvendo uma metodologia saudável, natural e que passa por todas as etapas do processo até o ponto de venda. A filosofia da marca é muito interessante: Nós da do bem™ temos uma
Bent Object Não é só em desenho animados que os objetos do dia-a-dia ganham vida… Terry Border dá vida aos objetos cotidianos mostrando que eles também tem dramas, afazeres e sentimentos… Divertídissimo! No site do projeto tem inúmeras imagens, além disso se você quiser pode comprar olivro dele na Amazon.
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filosofia simples: fazer as melhores bebidas naturais do mundo (sem contar a que sua mãe fazia quando você era pequeno). Nossa paixão é a busca incansável pelos melhores ingredientes 100% verdadeiros. Desde a fruta fresca, ao processo de fazer o suco, passando pela gentil pasteurização e pela embalagem consciente. A do bem™ respeita ao máximo o direito de você beber o que é puro. Além disso, acreditamos que podemos ter uma relação mais direta com as pessoas. Tratar você como tratamos nossos amigos e parentes. Menos empresa e mais família. Exatamente isso: uma família. (Fonte: do Bem)