YachtLife, May 2014 - Brazil

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STAR SAILORS A novíssima Star Sailors League quer levar a tradicional classe Star para além dos Jogos Olímpicos e, só para variar, consagrou Robert Scheidt e Bruno Prada como seus primeiros grandes campeões. Confira!

Carlo Borlenghi

Fotos_Carlo Borlenghi e Marc Rouiller

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a contramão do que se poderia imaginar após a retirada da mais clássica das modalidades da vela olímpica dos Jogos de 2016, oficializada no início de fevereiro, a classe Star se fortaleceu ainda mais com a Star Sailors League (SSL), criada em 2013 pelos próprios velejadores. O objetivo da liga é oferecer aos atletas uma oportunidade de profissionalização que provavelmente não encontrariam desenvolvendo campanhas olímpicas. A primeira edição da SSL Finals reuniu, no encerramento da temporada, a nata da classe Star em Nassau, nas Bahamas, e teve domínio absoluto da dupla brasileira, Robert Scheidt e Bruno Prada, que chegou ao inédito título com o incontestável retrospecto de seis vitórias nas 12 regatas; o pior resultado foi um quarto lugar. O Nassau Yacht Club recebeu 36 velejadores (18 duplas) de 13 países, com seis equipes norte-americanas, devido à proximidade com a Flórida. Robert Scheidt, que acabara de vencer o Mundial de Laser, em Omã, no inacreditável retorno à classe que o consagrou, desembarcou em Nassau como um dos astros da competição que levou às águas do Caribe outros nomes consagrados, como o convidado especial Paul Cayard,

A mais que consagrada dupla Robert Scheidt e Bruno Prada veio, viu e venceu nas Bahamas. E olha que na água havia a nata da classe mais técnica da vela mundial

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Para o Brasil, infelizmente, a classe Star ficou fora dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio, mas sua força continua evidente no cenário internacional

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dono de sete títulos mundiais, incluindo o da classe Star em 1988. Os também americanos Mark Mendelblatt (terceiro na SSL Finals, com Brian Fatih), George Szabo e Craig Moss, a dupla polonesa Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki (vice-campeã) e o francês Xavier Rohart reforçaram o time de campeões mundiais e medalhistas olímpicos do evento. Além de vencer, Scheidt se divertiu nas Bahamas ao lado de velhos amigos da Star e ficou entusiasmado com a realidade da nova liga. “O Comitê Olímpico Internacional sempre pressionou a Isaf (Federação Internacional de Vela) para que as regatas dessem mais audiência, mas vela é consistência, não adianta correr duas ou três regatas curtas. Tem de fazer 12, 14 provas com um percurso técnico, mais longo e que ofereça condições de o velejador mostrar suas habilidades”, recomendou o principal atleta olímpico do país em todos os tempos. O modelo de uma liga de velejadores profissional e autossuficiente ficou nítido com a inédita “Star Sailors League Finals” nas Bahamas. Os 36 atletas convidados criteriosamente de acordo com o ranking estabelecido pela SSL competiram durante quatro dias em um nível técnico só comparável aos dos Jogos Olímpicos e campeonatos mundiais. Um grande sucesso!

Carlo Borlenghi

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