PORTFÓLIO
Stéphanie Garces Cerioli arquitetura obras selecionadas 2020
02
Índice 04
Curriculum Vitae
Projetos Acadêmicos 06
Operar o tempo: A fábrica contemporânea | TCC
18
Casa Tao Habitação Urbana
32
Concursos 42 48
Galeria da Reexistência Banca Feira do Livro de Porto Alegre
Pesquisa 52
Pavilhões em Exposição: Construção e Permanência
Projetos Profissionais 56
Evento Ahead! - RBS TV
57
Experience Spot - Amaro
58
Planeta Atlântida - RBS TV
59
La Prat Lab - Clínica La Prat
03
StĂŠphanie Garces Cerioli arquiteta e urbanista UFRGS Porto Alegre Rio Grande do Sul 24 anos Brasileira ste.cerioli@gmail.com +55 51 9 9828 8303 behance.net/stecerioli linkedin.com/in/stecerioli
04
Curriculum Vitae Formação Acadêmica 2019
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2016
Bolsista de Iniciação Científica
2015
University of New South Wales
2012
Colégio Leonardo Da Vinci - Alfa
Porto Alegre, Brasil Graduação | Arquitetura e Urbanismo
Projeto: Arquiteturas Extêmporaneas Autora: Ana Carolina Pellegrini
Sydney, Autralia Programa Ciências Sem Fronteiras
Porto Alegre Graduação | Ensino Médio
Formação Complementar 2018
Curso Como Projetar o Tempo?
2018
Curso Projetar o Inesperado
2016
Curso Arquitetura Contemporânea Internacional
2014
Curso de Fotografia
Escola Livre de Arquitetura, Porto Alegre, Brasil
Escola Livre de Arquitetura, São Paulo, Brasil
Metropolitano | Gabriel Kogan, Porto Alegre, Brasil
Escola Fluxo, Porto Alegre, Brasil
Experiência 2018 - 2020
Studio Menta | Estágio
2017 - 2018
Pulso Arquitetura | Estágio
2017
ATV Arquitetura | Estágio
2014
Foco Arquitetura | Estágio
Porto Alegre Arquitetura Efêmera, Cenografia e Eventos
Porto Alegre Arquitetura Residencial e Comercial
Porto Alegre Arquitetura de Interiores
Porto Alegre Arquitetura Residencial, Comercial e Corporativa
Habilidades Interesses
Idiomas
Softwares
Arquitetura Efêmera Cenografia Arte Literatura Fotografia Mídias Sociais -
Português
AutoCAD ArchiCad VectorWorks Revit SketchUp V-Ray Rendering Adobe InDesign Adobe Photoshop Adobe Illustrator Microsoft Office
nativo
Inglês
fluente Escola Brasas, Porto Alegre, Brasil TOEFL iBT Score: 92/120
Espanhol
avançado Escola Enforex, Sevilla, Espanha
Francês
básico Instituto Roche, Porto Alegre, Brasil
05
+++++ +++++ +++ ++ +++++ +++ +++++ +++++ +++++ +++++
Operar o tempo: A fábrica contemporânea Nos últimos anos, o cenário da moda vêm sofrendo mudanças em seu padrão de consumo. As pessoas têm buscado um consumo mais sustentável e social, procurando entender a complexidade de toda cadeia de produção de suas peças de roupa. A cidade de Porto Alegre sempre foi um pólo da indústria têxtil. Antigamente concentrava suas indústrias na zona do Quarto Distrito, mas com o passar dos anos, a área sofreu um esvaziamento pois muitas indústrias de grande porte faliram ou se mudaram para a região metropolitana Atualmente, a cidade conta com inúmeras marcas e pequenos produtores alinhados à moda sustentável, entretanto não há um lugar que concentre essa produção, o que encarece e dificulta a manutenção de gastos destas pequenas empresas. Assim, nasceu a ideia de operar o tempo e criar uma fábrica contemporânea, valendo-se de um antigo pavilhão que outrora sediou uma fábrica têxtil no IV distrito, entre as ruas Dr. João Inácio e Comendador Taváres no bairro Navegantes, e que agora busca unir marcas e pequenos produtores em um espaço colaborativo de trabalho, visando novos debates e trocas de conhecimento acerca do tema. Além de espaços para a comunidade desfrutar de atividades culturais, educacionais e de lazer, e ainda espaços de moradia, resgatando o conceito de vila operária e aproveitando a proximidade com o centro.
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso Orientadora: Cláudia Cabral Ano: 2019
06
07
situação atual pavilhão encoberto pelo entorno
145
m m
115
abertura de via prevista no pddua pavilhão em destaque
trabalho
habitação
comércio
programa inserido valorizando pavilhão quadra aberta para comunidade
av. se
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ru
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axonométrica do conjunto 08
end
ado r ta vár es
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C
B
rua comendador taváres A
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continuação rua frederico mentz
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rua doutor joão inácio
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planta baixa térrea GSPublisherVersion 0.76.100.100
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planta baixa subsolo GSPublisherVersion 0.76.100.100
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rua comendador taváres A
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continuação rua frederico mentz
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rua doutor joão inácio
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planta baixa pavimento tipo GSPublisherVersion 0.76.100.100
C
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rua comendador taváres A
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continuação rua frederico mentz
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C
rua doutor joão inácio
planta baixa cobertura GSPublisherVersion 0.76.100.100
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B
GSPublisherVersion 0.76.100.100
corte AA’
fachada 1
GSPublisherVersion 0.76.100.100
fachada 2
GSPublisherVersion 0.76.100.100
GSPublisherVersion 0.76.100.100
corte BB”
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13
cobertura
laje de cobertura com camada de argamassa de regularização, impermeabilização em manta asfáltica e camada de proteção mecânica.
piscina
piscina em concreto armado com camada de argamassa de regularização, impermeabilização em manta asfáltica, camada de proteção estruturada com tela e revestimento em pastilhas de cerâmica.
corte perspectivado - habitação
14
fachada
sacada em concreto armado com impermeabilização em argamassa polimérica e fachada com esquadria de correr em alumínio e chapa perfurada com pintura eletrostástrica branca, fixada em perfil T preso na borda da laje.
fachada
sacada com impermeabilização em argamassa polimérica e fachada com esquadria de correr em alumínio e chapa perfurada com pintura eletrostática branca, fixada em perfil T preso na borda da laje.
terraço
rebaixo da laje nervurada com camada de argamassa de regularização, impermeabilização em manta asfáltica e camada de proteção mecânica em basalto.
corte perspectivado - trabalho GSPublisherVersion 0.74.100.100
15
cobertura verde
sistema modular alveolar leve Ecotelhados, camada de argamassa para regularização, impermeabilização em manta asfáltica, módulo alveolar, membrana de absorção, substrato e vegetação, terraço com guarda corpo em vidro temperado.
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D
corte perspectivado pavilhĂŁo
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C 1 2 3 A
A
A
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BD
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C D
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C
D D
D
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A Bpermeável B Copaco
C D esquadria 1 D
esquadria 2
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piso elevado por estrutura de metalon 30x70mm painel wall com acabamento em placa cimentícia chapas em mdf com acabamento em pintura branca A forro com estrutura de metalon 30x70mm B chapas de gesso com acabamento em pintura branca C estrutura em perfis de aço para composição da parede drywall D chapa em mdf com pintura branca para acabamento da fachada esquadria em alumínio anodizado com pintura eletrostática branca
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1 2 3 4 5 6 7 8
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Casa Tao
A Casa Tao foi pensada como um refúgio em meio ao ambiente urbano e industrial da cidade. Como forma de melhor se relacionar ao seu entorno, foi proposto um uso comercial de acordo com o perfil da moradora, um studio de yoga. O studio têm 35m2 e tem planta livre, com copa e banheiro, tornando o ambiente versátil. A parte residencial configura-se através de duas barras, uma social, com sala, jantar e cozinha integrados, e outra intíma, com quarto, banheiros, sendo um PNE, e escritório. A residência totaliza 97m2, sendo desdes, 72m2 área coberta fechada. A casa ainda possui dois pátios, um com caratér mais social e outro de caratér mais íntimo. O acabamento também foi pensado de forma dual, contrastando interior e exterior através de suas materialidas: bambu e madeira queimada, respectivamente. Na parte interna, o bambu é responsável por proporcionar um espaço acolhedor e confortável. Já a madeira queimada provoca uma introspecção em relação ao exterior, já que pode ser completamente fechada aumentando assim a privacidade. De maneira geral, a casa Tao é um ambiente de relaxamento, contemplação e acolhimento no meio do antigo distrito industrial da cidade, além de ser um projeto sustentável, visando o melhor conforto térmico, acústico, aproveitamento de luz e água.
Tipo: Projeto Acadêmico Grupo: Stéphanie Cerioli, Luiza Maia e Luiza Tonial Ano: 2019
18
19
terreno volume único
recuo de 4 metros
volume único com recuo
modulação 1,2x1,2m
substração dos pátios social e íntimo
usos
marcação dos acessos
materialidade contraste dentro x fora
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planta baixa térrea
fachada - habitação
fachada - habitação
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fachada - yoga
corte 01
corte 03
corte 04
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Sistema Construtivo
módulo estrutural
módulo estrutural com anexo da varanda
Cobertura
Parede Interna
pu vegetal compensado naval quadro de madeira chapa OSB isolamento em lã de pet chapa OSB barrotes de madeira forro de bambu prensado
chapa de bambu prensado 20mm quadro de madeira com isolamento em lã de pet chapa de bambu prensado 20mm
Piso
Parede Externa
chapa de bambu prensado quadro de madeira com piso radiante chapa OSB isolamento em lã de pet chapa OSB barrotes de madeira
chapa de bambu prensado 20mm quadro de madeira com isolamento em lã de pet chapa de madeira queimada 350mm
Núcleos - Áreas Molhadas
Encaixes
madeira - junta seca
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banheiro suíte lavabo banheiro/ copa - yoga
Módulo Estrutural Épuras
D01
D02
00.100
D04
D03
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D06
00.100
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Maquete
Mรณdulo Estrutural
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Projetos Complementares Aquecimento de Água
reservatório água fria A
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boiler térmico 250l placas coletoras para aquecimento solar
planta de cobertura
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M
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O
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S
T
reservatório água fria
U
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Z
500l
boiler água quente para uso
corte
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I
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Energia Solar
inversor + CD medidor de consumo
planta de cobertura
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painéis fotovoltaicos
inversor quadro de distribuição
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corte
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Seção Bioclimática
semipermeabilidade solar no turno da manhã
ventilação cruzada
ar quente sai pelas aberturas superiores
ilumin entrada de ar fresco pela altura do ocupante camadas de isolamento térmico em toda casca da edificação
leste
oeste
norte
verão
isolamento e vidro duplo mantém o frio fora da casa
maior ins ao ângulo
manutenção da temperatura interior
maior alc solar no i camadas de isolamento em toda a envoltória da edificação
leste
oeste
inverno
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norte
proteção da fachada norte com beiral
te sai pelas as superiores
iluminação natural abundante
ventilação cruzada
vidro duplo com camada de ar
elevação proporciona ventilação e redução da umidadeno inferior da edificação
oeste
norte
sul
verão
proteção da fachada norte com beiral
te sai pelas as superiores
iluminação natural abundante
ventilação cruzada
vidro duplo com camada de ar
elevação proporciona ventilação e redução da umidadeno inferior da edificação
oeste
norte
sul
inverno
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Habitação Urbana
O projeto Habitação Urbana fica localizado no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É um conjunto habitacional com diversas residências e um equipamento público aberto à comunidade. O desafio do projeto era propor unidades de residência com apenas 4 metros de fachada, de forma a respeitar o tecido urbano característico de bairro com pequenos lotes. Assim, as unidades habitacionais são estreitas e compridas, com 3 andares e um pátio interno para gerar mais iluminação natural. O térreo das residências funciona como um espaço coringa, podendo servir de comércio ou ambiente de trabalho, como escritório, atelier, oficina, etc. O terreno tem como limite duas ruas, Rua Lopo Gonçalves e Rua Joaquim Nabuco, assim por possuir uma escala de quadra, também se configura como uma nova praça para a área, com áreas de praça verde e praça seca ao longo do terreno, proporcionando novos espaços e usos para um miolo de quadra.
Tipo: Projeto Acadêmico Grupo: Stéphanie Cerioli e Luiza Maia Ano: 2016
32
P3
habitação urbana
luiza maia e stéphanie cerioli
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terreno volume único
P3
habitação urbana
subtrações quadra aberta
subtrações pátios internos
luiza maia e stéphanie cerioli
maquete do conjunto
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iluminação natural habitabilidade
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2
P3
cerioli
habitação urbana
luiza maia e stéphanie cerioli
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2 35
planta baixa subsolo
P3
habitação urbana
luiza maia e stéphanie cerioli
planta baixa térrea
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professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2
casa tipo 1
sala de estar – casa tipo 1
copa – casa tipo 1
planta baixa pavimento 1
P3
habitação urbana
luiza maia e stéphanie cerioli
atelier – casa tipo 1
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2
sala de estar – casa tipo 2
planta baixa pavimento 2
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sala de estar – casa tipo 1
P3
habitação urbana
luiza maia e stéphanie cerioli
P3
habitação urbana
luiza maia e stéphanie cerioli
copa – casa tipo 2
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asa tipo 2
cerioli
casa tipo 2
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2
asa tipo 2
cerioli
atelier – casa tipo 2
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto fau – ufrgs 2016.2 39
cortes
Ampliação de uma tipologia residencial
P3
habitação planta baixa urbana l u i z a
maia e stéphanie cerioli
copa – casa tipo 2
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professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto
fachada
fau – ufrgs 2016.2
casa tipo 2
fachadas
corte 1
sala de estar – casa tipo 1
copa – casa tipo 1
sala de estar – casa tipo 2
habitação corte 2 habitaçãol u i z a m a i a e s t é p h a n i e c e r i o l i P3 urbana P3 urbana l u i z a m a i a e s t é p h a n i e c e r i o l i
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sala de televisão – casa tipo 2
professoras claudia cabral e maria luiza sanvitto claudia cabral e maria luiza sanvitto fau professoras – ufrgs 2016.2 fau – ufrgs 2016.2
Galeria da Reexistência Marco na história e arquitetura do Brasil, o Palácio de São Cristóvão teve sua narrativa interrompida em 2018 ao ver sua estrutura e parte do valioso acervo que abrigava consumidos pelo fogo simbolicamente na semana da pátria. Das cinzas, resiste a memória. Devemos encarar essa tragédia premeditada como uma lição para não esquecermos. Devemos valorizar nosso patrimônio material e imaterial, nosso passado e nossa história. Parte dos artefatos, de valor inestimável, sobreviveram ao incêndio. Temos, então, a oportunidade de salvar o acervo que restou, de dar seguimento à pesquisa, de preservar e valorizar a história de nosso país. A Galeria da Reexistência surge como um espaço de sobrevida ao Museu. Um espaço de memória, que nos permite relembrar o passado, mas também de esperança, que nos permita pensar no futuro. O Museu Nacional, negligenciado, pedia socorro. No centro da nova galeria um sinal de fumaça remete ao incêndio e sinaliza o alerta que não deve ser esquecido. A partir desse sinal, um filete de água, elemento que simboliza a passagem do tempo, escorre até os limites externos do edifício, abrindo caminho para um novo - e consciente - futuro. No entorno desse sinal de fumaça foram dispostos os volumes, separados conforme seus usos, criando um ambiente de reflexão e contemplação.
Tipo: Concurso Plataforma Projetar Grupo: Stéphanie Cerioli, Natalia Zaffari, Mariana Samurio, Ana Flávia Panzenhagen e Thaís Gerhardt Ano: 2019
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plataforma elevada
volumetria
relação com o palácio
envoltório criando unidade
corte perspectivado
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zoneamento
eixo monume
axonométrica do edifício
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N GSPublisherVersion 0.0.100.42
planta baixa tĂŠrrea
planta baixa segundo pavimento
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Banca da Feira do Livro de Porto Alegre A Feira do Livro de Porto Alegre nasce com o intuito de levar a livraria ao povo, permitindo o acesso ao saber para todos, com o lema “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”. Assim, uma nova banca foi proposta fazendo uma releitura do formato das bancas de feira tradicionais, remetida pelo formato da estrutura metálica. Na parte interna, um núcleo de madeira compensada abriga uma área de exposição e de caixa. Esse núcleo possui diferentes alturas de expositores, garantindo acessibilidade, além de balcões de trabalho e espaços para estocagem de produtos. Ao lado do núcleo de madeira, foi pensado um espaço de estar com banco e expositores, permitindo uma maior permanência do público e fortalecendo a relação do cliente com a editora. A estrutura é dividida em módulos de 60cm, facilitando a produção e montagem das peças, e permitindo queosmesmoselementossejamusadostantoparaasbancasmaiores(M1)quantoparaasmenores(M2). Adiferenciaçãoentreasbancasdaáreageralparaasinfantiséfeitapeloespaçodeestar,queoraéum canto de leitura para os adultos, ora vira um espaço mais lúdico para as crianças, com quadro negro e pufes. Além do espaço interno da banca, expositores do tipo caixa de saldo foram pensados para as laterais externas, pois ficariam próximas ao caixa, incentivando à compra. Esses elementos também teriam uma relação com o espaço de estar da banca seguinte, dando continuidade entre elas e para a Feira como um todo. Acreditamos que, com isso, as bancas deixam de ser somente um local de exposição ou passagem e passam a ser vividas e ocupadas, convidando à permanência dos visitantes.
Tipo: Concurso Plataforma Minimum Grupo: Stéphanie Cerioli, Natalia Zaffari, Mariana Samurio, Ana Flávia Panzenhagen e Thaís Gerhardt Ano: 2019
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planta baixa banca M1
planta baixa banca M2
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corte perspectivado
detalhe 01
detalhe 02
detalhe 03
axonomĂŠtrica explodida
51
detalhe 04
Pavilhões em Exposição: Reeconstrução e Permanência
Projeto de pesquisa de Inciação CIentífica desenvolvido durante o período de um ano na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O trabalho foi desenvolvido no âmbito da pesquisa ‘Projeto e Patrimônio: Arquiteturas Extêmporaneas’, de autoria da professora Ana Carolina Pellegrini, que se dedica ao estudo de obras arquitetônicas cuja realização desperte algum tipo de debate acerca das questões de tempo, memória e interesse patrimonial, tais quais reconstruções, completamentos, construções póstumas e reformas de edifícios notáveis. Assim, a pesquisa em questão, visando o alinhamento com o projeto da orientadora, se deteve ao estudo dos pavilhões, tipologia fundamental para a consolidação da arquitetura moderna. Exemplos icônicos destas arquiteturas são o Pavilhão do L’Esprit Nouveau, de Le Corbusier (construído para a Exposição de Artes Decorativas, em 1925, em Paris), e o Pavilhão Alemão em Barcelona, de Mies Van der Rohe, construído para a Exposição Internacional de 1929. Com o objetivo de trazer o estudo para a contemporaneidade, os projetos elaborados para os pavilhões da Galeria Serpentine, em Londres, foram escolhidos como estudo de caso. Através destes pavilhões, a pesquisa visa o debate de questões como o transitório e o permanente, a arquitetura como produto ou como patrimônio, entre outros tópico.
Tipo: Projeto de Iniciação CIentífica Orientação: Ana Carolina Pellegrini Ano: 2016
52
PAVILHÕES EM EXPOSIÇÃO:
2000
Zaha Hadid
1
2001
Daniel Libeskind com Cecil Balmond
2002
UFRGS | Acadêmica: Stéphanie Garces Cerioli | Orientadora: Prof.a Dr.a Ana Carolina Santos Pellegrini 2
Toyo Ito com Cecil Balmond
2003
RECONSTRUÇÃO E PERMANÊNCIA
3
Oscar Niemeyer
4
2004
MVRDV não construído
5
2005
Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura 6
2006
Rem Koolhaas
7
2007
Zaha Hadid 8
2007
Olaffur Eliasson e Kjetil Thorsen 9
2008
Frank Gehry
10
2009
SANAA
11
2010
Jean Nouvel
12
2011
Peter Zumthor
Este trabalho se desenvolveu no âmbito da pesquisa “Projeto e Patrimônio: Arquiteturas Extemporâneas”, que se dedica ao estudo de obras arquitetônicas cuja realização desperte algum tipo de debate acerca das questões de tempo, memória e interesse patrimonial, tais quais reconstruções, completamentos, construções póstumas e reformas de edifícios notáveis. Assim, após a leitura da tese da professora orientadora, despertou-se o interesse pelas reconstruções de edifícios de tipologia fundamental para a consolidação da Arquitetura Moderna: os pavilhões de exposição.Exemplos icônicos destas arquiteturas são o Pavilhão do L’Esprit Nouveau, de Le Corbusier (construído para a Exposição de Artes Decorativas, em 1925, em Paris), e o Pavilhão Alemão em Barcelona, de Mies Van der Rohe, construído para a Exposição Internacional de 1929. Tais exemplos já foram exaustivamente estudados ao longo dos últimos anos – bem como suas reconstruções, realizadas, respectivamente, em 1977 e 1986, em Bolonha e na própria cidade de Barcelona. Este trabalho, por sua vez, visa a abordar a reconstrução de pavilhões contemporâneos e as questões implicadas neste tipo de operação. Para tanto, os projetos elaborados para os pavilhões da Galeria Serpentine, em Londres, foram escolhidos como estudo de caso. Como é de amplo conhecimento, todos os anos, desde 2000, um arquiteto de renome internacional – que ainda não tenha construído nenhuma obra no Reino Unido – é escolhido pela comissão da Galeria para projetar um pavilhão temporário, que ficará exposto durante o verão britânico, nos gramados do Kensington Gardens. Ao final do período de exibição, o pavilhão é desmontado e fica disponível para venda. Até o presente momento, nos 17 anos de Galeria Serpentine, apenas dois pavilhões lograram ser comprados. O de 2016, do Bjarke Ingles Group (BIG), foi vendido para a incorporadora canadense Westbank
e será reconstruído ao lado da sede da empresa, em Vancouver, no Canadá. O outro pavilhão negociado foi o Lilas, de Zaha Hadid, exposto na Galeria Serpentine em 2007 e reconstruído nos jardins do Chatsworth House, palácio rural localizado no interior da Inglaterra. Os pavilhões Serpentine são projetados visando ao caráter transitório, uma vez que o propósito é estarem expostos durante apenas uma estação. Sua reconstrução em caráter permanente – e em local distinto para o qual foram concebidos – implicam uma série de consequências que vão desde a modificação de sua materialidade (com vistas à maior durabilidade) até a falta de relação com o entorno. Além disso, reconstruções são ambíguas em relação a questões de autenticidade, originalidade e autoria, as quais acompanham os debates acerca deste tipo de operação, pelo menos, desde o século XIX. Além de propor reflexão crítica sobre os temas acima abordados, o trabalho também apresentará uma contextualização histórica, mostrando a difusão das arquiteturas efêmeras através dos pavilhões das Grandes Exposições Internacionais, assim como uma retrospectiva dos 17 anos da Galeria Serpentine.Os procedimentos adotados para a realização do estudo incluem pesquisa bibliográfica, que permitiu a aproximação ao tema e ao estudo de caso, levantamento iconográfico, levantamento fotográfico e confrontação teórica acerca do tema. Os resultados alcançados permitem ampliação do escopo do trabalho realizado na abrangência da pesquisa liderada pela professora orientadora, tal como na formação do repertório teórico da bolsista acerca das possibilidades das arquiteturas para expor e serem expostas, nas suas questões temporais, funcionais e estéticas, além de contribuírem para o incremento da cultura disciplinar.
Pavilhão Lilas de Zaha Hadid, 2007, reconstruído nos jardins Chatsworth House.
Pavilhão BIG, 2016, que será reconstruído em frente à sede da empresa Westbank.
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2012
Ai WeiWei e Herzog & De Meuron
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2013
Sou Fujimoto
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2014
Smilijan Radic
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2015
SelgasCano
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2016
BIG 18
2017
Francis Kéré
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BIBLIOGRAFIA: DOROTEO, Jan. Arquivo: O Serpentine Pavillion ao longo dos anos, 6 julho 216.Disponível em: <http://www. archdaily.com.br/br/790840/arquivo-serpentine-pavilion-ao-longo-dos-anos>. Acesso em: 15 junho 2017. HOWARTH, Dan. BIG’s Serpentine Pavilion finds permanent home in Vancouver, 28 março 2017. Disponível em: <https://www.dezeen.com/2017/03/28/big-bjarke-ingels-serpentine-gallery-pavilion-permanent-home-vancouver-canada/>. Acesso em: 15 junho 2017. LYNCH, Patrick. Serpentine Pavilion de Zaha Hadid é reconstruído na Chatsworth House, 11 setembro 2016. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/794959/serpentine-pavilion-de-zaha-hadid-e-reconstruido-na-chatsworth-house>. Acesso em: 15 junho 2017. PELLEGRINI, Ana Carolina. Quando o projeto é patri mônio: a modernidade póstuma em questão. 2011. 276 f. Tese (Doutorado em Teoria, História e Crítica da Arquitetura)-Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. PESAVENTO, Sandra Jatahy. Exposições Universais, Espetáculos da Modernidade do Século XIX. São Paulo, Brasil. Editora HUCITEC, 1997.
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PUENTE, Moisés. 100 Anos Pabellones de Exposición, Pavilhôes de Exposição. Barcelona, Espanha. Editora GG, 2000. Serpentine Pavillions. Disponível em: <http://www.serpentinegalleries.org/explore/pavilion>. Acesso em: 15 junho 2017. Imagens: Fig. 1,6,8,9,10,13,14,15,16,18,19: http://www.serpentinegalleries.org/explore/pavilion Fig. 2,3,11,12,17; http://www.archdaily.com.br/br/790840/arquivo-serpentine-pavilion-ao-longo-dos-anos Fig. 4: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/oscar-niemeyer-galeria-serpentine-10-09-2003 Fig. 5: http://trends.archiexpo.com/project-210856.html Fig. 7: http://alfavino.blogspot.com.br/2015/11/562-pabellon-serpentine-2006-rem.html Fig. 20: http://www.archdaily.com/794266/zaha-hadids-2007-serpentine-pavilion-re-erected-at-chatsworth-hoUse Fig. 21: http://arcoweb.com.br/noticias/arquitetura/vancouver-sera-destino-final-do-pavilhao-serpentine-do-big
Projetos Realizados em colaboração com Studio Menta
Alguns dos projetos realizados durante o período de estágio (out/2018 - jan/2020) no escritório Studio Menta, com sedes em Porto Alegre e São Paulo. O escritório tem foco nas áreas de arquitetura efêmera, comericial, corporativa e cenográfica, realizando projetos variados como stands para feiras, lojas, quiosques, eventos de pequeno a grande porte, etc. A equipe é composta por duas sócias; Patricia Milano e Cláudia Laurindo e demais funcionários. Durante o período de estágio, pude experienciar as diversas fases de um projeto, participando de levantamentos, briefings, conceituação e concepção dos projetos, detalhamentos e execução, participando de algumas montagens, como a do Planeta Atlântida 2019. Pude evoluir habilidades como criatividade, dinamicidade e organização, pois trabalhar com arquitetura efêmera exige agilidade e muita disciplina para que os prazos sejam cumpridos e a excelência do projeto mantida. Através dessa experiência descobri uam grande satisfação pessoal em realizar e estudar projetos efêmeros - comerciais e artísticos.
Tipo: Projetos Profissionais Equipe Studio Menta Ano: 2018 - 2020
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Cenografia | Evento Ahead! - RBS TV - Porto Alegre
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Stand | Experience Spot - Amaro - Estudo
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Cenografia | Planeta Atlântida 2019 - RBS TV
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Loja | La Prat Lab - Clínica La Prat - São Paulo
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