Panini Corinthians, 90 Anos 2001

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GAZETA Aespon1va Jj1'


Palavra do Presidente .....................1 História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Escudos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 Uniformes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 Simbolos do Timäo .......................8 0 Clube . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 Campeäo dos Campeöes .................10 1 2 Campeäo Mundial da FIFA ...............13 Galerie de Conquistas ....................14 Heróis de 1977 ...........................17 Democracia Corinthiana ..................18

Destaques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Primeiros Campeöes Brasileiros .............20 Corinthians Nos 4 Cantos do Brasil ...........21 Fiel Torcida ..............................22 Torcedores llustres ........................23 90 Anos de Uma Paixäo ...................24


Palavra do Presidente

1

"Todo primeiro de setembro é uma data especial para a Naçäo Corinthiana, porque marca o aniversário de fun­ daçäo. Neste ano, porém, vai comemorar nada menos que 90 anos mais moço e forte do que nunca. 0 Corinthians de ontem soube vencer, soube conseguir prestigio e progredir, respeitando seus adversários no terreno esportivo, mas será sempre o Corinthians gigante por onde passaram e passam esportistas de fibra, que näo mediräo esforços para torná-lo cada vez maior. Noventa anos decorreram e säo apenas prenuncios de urn futuro incomensuráveis para o nosso valoroso "Campeäo do Mundo". E o futuro é agora, quando se tornou urn gigante em todos os sentidos e a nossa administraçäo o coloca como formidável exemplo de conquistas e realizaçöes, tanto no campo esportivo como no campo social. Debaixo de sua bandeira näo existe qualquer distinçäo de pre­ conceito, de raça ou de cor. Todos os nossos bravos associados ou torcedores de todo o Brasil, diga-se de passagem, säo trata­ dos com o mesmo carinho e afeto, porque o pavilhäo corinthiano é urn simbolo de amor e simpatia." Justifica-se, pois, a alegria nos coraçöes da nossa gente paca­ ta e sincera afeiçoada a esse gigante esportivo. Portanto, é para frente que devemos olhar em busca de novos e notáveis feitos 'e m todas as esferas de que participa o nosso time de coraçäo, que através dos anos se tornou forte e resoluto mais ainda o será quando passarmos a fronteira dos 90 anos que iremos comemorar com a mais sentida emoçäo neste ano de 2000 e na virada de séc �-

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Sob a luz de urn lampiäo na rua dos !migrantes, no bair­ ro do Bom Retiro, 5 jovens visionários se encontravam todas as noites para dlscutirem a organizaçäo de urn novo time. Dos idealizadores: Joaquim Ambrósio, Antönio Pereira, Anselmo Correia, Rafael Perrone e Carlos da Silva, somente este ultimo fez parte da diretoria que foi constituida em 1° de setembro de 1910, dia em que nascia o time do povo o Sport Club Corinthians Paulista. 0 nome do Corinthians velo de uma homenagem ao Corinthian Foot-ball Club da lnglaterra que fez uma excurçäo pelo Brasil naquela época. 0 Corinthians inglês foi uma das primeiras equipes do velho continente a excurcionar pela América do Sul. { Além do Corinthians Paulista, ele influenciou a formaçäo de uma série de equipes em vários paises vizinhos. Em que pese o Corlnthians da lnglaterra ter sido urn dos maiores times da época, hoje a equipe é amadora. Em 1939, se uniu ao Casuals, dando origem ao Corinthian-Casuals Football Club. Quando da fundaçäo do tlmäo, vários nomes foram propostos, como: 1 · Santos Dumont e Guarani. Foi Joaquim Ambrósio quem sugeriu home­ ' nagear o time inglês.

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Equipe de 1914


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0 Corinthians lnglês Escudo do time que originou o timäo. O nome do Corinthians veio de uma homenagem ao Corinthian Foot•ball Club da lnglaterra que fez uma excursäo pelo Brasil naque la época.

Escudo da LPF (Liga Paulista de Futebol) 0 Corinthians passava agora, a p lettear uma vaga na Liga oticial. Na APEA (Associaçäo Paul ista de Esportes Allélicos), a principal da época, s6 jogavam as equipes da el ite como: Paulistano, Mackenzie ou A.A. das Palmeiras. Entào o Corinthians após uma se let iv a contra as equipes do Minas Gerais e do SPAC, con­ seguiu ingressar na L iga Paulista de Futebol · LPF em 1913, quando d isputou seu primei ro campeonato ofici al.

1° Jogo Oflc lal 0 primeiro jogo do Corinthians toi contra o Umäo Lapa Futebo l C lube. Esta equ ipe era considerada uma das melhores da várzea e chegou, inclusive, a d isputar o campeonato paulista nos anos de 1916 e j 1928. 0 resultado final näo toi muito bOm pro timäo, f derrota de 1 xO.

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Corlnthlans lnglês hoje 1939, o Cori nlhian se juntou asuals Foot-Ball Club, dando origem ao Corinthian•Casuals Foot-Ball Club, que ainda hoje i existe, mas que disputa apenas campeonatos amadores.


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0 primeiro escudo do Corinthians era inspirado no seu irmäo inglês e em nada parece com o atual. A primeira variaçäo no escudo aconteceu após a conquista do titulo paulista de 1916 com o acréscimo da letra "S".

ffl 1° ESCUDO (1910) Baseado no t ime ing lês.

2° ESCUDO (1916) 1 A primeira vari açào no escudo acon• teceu após a conquisla do titulo paul ista de 1916 com o acréscimo da letra "S" e o circu lo em vo lt a da sigla .

3° ESCUDO (1916) Variaçäo do escudo de 1916. 4° EscuDo 0 escudo ganheu e fermate redendo que nunca mais seri a a bandonado.


6° ESCUDO (1926) Com a aquisiçäo da gleba onde hoje é o Pa rque Säo Jorge, em 1926, foram adicionados os elementos náuticos d o escudo: os remos, a bo ia e a àncora. Mas este escudo, só toi parar nas camisas anos mais tarde. em 1937.

5° ESCUDO (1920) Em 1920, nova mudança. No centro do escudo aparece a bandeira do Estado de Säo Pau lo.

7° ESCUDO Com o passar dos anos. o escudo foi se refi nando. A bandeira central ganhou movi mento bem como foi redesenhada para respe itar a ban­ deira Oficial do Estado. A bóia em ' volta do circulo, loi disfarçada e amarras foram colocadas para compl etar o escudo.

8" ESCUDO (1999) Depois disso o escudo só sofreu alteraçöes externas. Em 1990, foi ad icionada uma estrel a por causa da conquista do Campeonato Brasi leiro. O mesmo ocorreu em J 1998 e 1999. Naste ano, com a conquista do Campeonato Mundial i da FIFA, foi ad icionada mai s uma estrela, maior e com con torno prat eado sobre as demais.

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0 Primeiro uniforme era pra ser igual ao do time inglês. Mas a falta de tecido preto, para fazer os calçöes fez com que o Corinthians jogasse com a camisa beje e o calçäo branco. 0 curioso, é que o Corinthians inglês, tinha calçöes azuis bem escuros. Talvez esse tenha sido o problema da confusäo com o preto. Como o tecido bege da camisa desbotava facilmente, as camisas foram mudadas para a cor branca. Assim, o Corinthians passava a jogar inteiramente de branco. Como o tecido bege da camisa desbotava facil­ mente, as camisas foram mudadas para a cor branca. Com a chegada do tecido preto, em 1912, o uniforme pas­ sava a contar com o calçäo da cor que mantém até hoje.

Uniforme n° 1: carni sa beje, calçào e meias brancas

Uniformen° 2: camisa, calçäo e

meîas brancas

Ern 1949, o Corinth ians jogou contra a Poouguesa, e venceu por 2x0, vestin • do urn uniforme oor de 'linho para homenagear os jogadores do dube ,laliano do Tori no , que faleceram nurn acidente de a'liäo.

Uniformen• 3: carnisa. ca l çào e rneias pretas. corn detalhes brancas.

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Ern 1972, o un iforme reserva sofreu urna alleraçäo. As faixas pretas ficararn finas e as brancas. grossas. O resultado f icou urn tanto quanto estranho e o mode lo foi l ogo abandonado.


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Em 1995 um estilista francês desenvolveu um uniforme para jogos internacionais. mas est e, nào ca iu nas graças da torc ida e foi apose ntado.

Em 1999, fo i cri ado urn terceiro uniforme na cor ci nza. Ele durou apenas um jogo e acabou levando a lama de dar azar.

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Uniforme Olicial: camisa branca. calçào preto e me ias brancas.

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Un for;,,� reserva: Camisa preta. î t nas l stras vert ca s brancas, com i i i i calçào preto e mei as pretas.

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Uniforme do Mundial: camisa, calçào e meias brancas, com detal hes pretos. Devido ao uniforme do seu oponente. o Corinthians entroc inteiro de branco para ser campeào mundia! err. janeiro de 2000. Apesar deste nào ser urn uniforme oficial do clube. trouxe sorte. Uma outra variaçào, é todo em preto com detalhes em branco.


Existem duas histórias para explicar o Mosqueteiro. A primeira é de 1913, ano em que o Corinthians dis­ putou seu primeiro campeonato paulista. Naquela época, a Liga Paulista tinha três times fortes: lnternacional, Germänia e Americano, que eram conhecidos como os três mosqueteiros. Com a entrada do Corinthians, ele teria sido chamado de o "quarto mosqueteiro". A outra explicaçäo é de 1929, quando o Corinthians fez seu primeiro jogo internacional e venceu o Barracas da Argentina. No dia seguinte, o jor­ nalista Thomaz Mazzoni, teria dito no jornal A Gazeta, que: " os jogadores do Corinthians jogaram como ver­ dadeiros mosqueteiros". Näo importa qual das duas histórias é a verdadeira, mas sim que o Mosqueteiro caiu muito bem para o time e simboliza a garra e a força do Timäo. Além do Mosqueteiro, o Corinthians tem também outros simbolos, como o Säo Jorge, santo protetor do clube por representar o santo guerreiro.

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1• Mascote-Mosqueteiro

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Sao Jorge • estátua do Santo protetor no Parque Säo Jorge

Mosqu eteiro do Ziraldo

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0 Corinthians tem sua sede na Rua Säo Jorge 777. A área foi adquirida em 1926 por 750 contos de réis. Na época a regiäo era totalmente desabitada, e o Corinthians foi um dos percursores do crescimento da cidade em direçäo à Zona Leste. Hoje a sede näo é só o estádio. 0 clube cresceu e tem mais de 20.000 sócios. Um dos destaques é o Parque Aquático. Se comparado com os dos outros clubes particulares, é o maior da América Latina, com 11 piscinas. A inauguraçäo do Estádio Alfredo Schurig foi em 22 de julho de 1928 com um jogo contra o América Futebol Clube, que teve como resultado final, um empate em 2 gols. Pelo aspecto pacato do local, em 1930 a regiäo ganhou o apelido de "Fazendinha" dado pela i mprensa da época. Em 1961 o está­ dio ganhava refletores. No jogo inaugural, uma goleada em, grande estilo: 7 x 2 no Flamengo. Em 1994, o estádio sofre uma grande reforma e passa a ter capacidade para 15.000 lugares.

Vista aérea do clube

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Vista aérea do Parque Aquático

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"Fazendinha"

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Estád10 atualmente

Estádio Novo ·llustraçào do pro1eto do Novo Estádoo 1


Muitos foram os "tlmäos" que levaram a esta paixäo sem lgual do corinthiano. Campeäo ou näo alegraram muitos coraçöes, craques com lama nacional e internacional, vencedores destemidos que com o coraçäo e a raça corinthiana conquistaram os titulos que tanto orgulham a fiel torcida, säo eles: 23 titulos Paulista, 4 Rio/Säo Paulo, o Tricampeonato Brasllelro, a Copa do Brasil de 95 e o Mundlal de 2000. /{

Campeào Paulista de 1914

Em De- Fu -..10. Casem ,ro do Amaral e Casemiro Gonzá tez; � P011ce B •anco e Cesar: Semados: Ans lides, Pe--t>-S Arn Qr O as e Neco.

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Campeäo Paulista de 22 (Centenário) Mano. Per es, Amilcar . R atael . De l Debbio . Ge linclo. Neco, C,asca. Ta1u, Ga mbar otta . Rod ngues.

Tri-Campeonato d e 30 Em pe Tutty Nenno. Grané Gui maräes. De l Oebbio e l.lonrc2 A.gad\ ados Fi lo Neco, Peres, Rato e De Mar ia.

Campeäo Paulista de 1916 Em pé: Américo. Peres, Amflcar , Aparic10 c Neco: A ba1xados: Poli ce , B i anco e César Nune s. Sentados: Fû lvio, Sebasttäo e Casemifo Gonzátez

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Tri-campeonato de 24

Em Pé: Geli ndo, Rafael , Rueda e Co lombo , Oei Debbio e Ciasca: Agachados: P eres. Neco. Pi nheiro, Tatu e Rod ri gues .

Campeäo Paulista de 37 José 1, José Il, Jaó, Bran däo , Tel�o. Car los, Jango . Dan iel , Carhto . Cartinhos, Munhoz e Fi ló.


Campeäo Paulista de 41

E m Pé: Jango, Dino. Ch ico Preto, Brandäo. Giro, A go stinho e técn ico Oei Oebbio. Agachados : nte, Servilio, Teleco. Joane e Mi1ane .

Campeäo Paulista 51

Em pé: Cláudio . Tonquinha , Lorena, Cabeçäo. .üäo e Muri< Agachados : ldá no , Lu,z1nho. Baltazar, Jackson e Carbone.

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Campeáo Paulista de 52

Em pé: G llmar, H om ero . O l avo. ldátio, Goi ano e Robe rto; AgaChadOs : Cláud io. Lu î z inho, Bal tazar, Carbone e Souzinh a .

Em pé: Id· � Agachados:

uguinha. Nev.rto n . Belfare . B ino e Hétio; K'.>, Luizmho. Baltazar . Ne l sinho e NOf'onha .

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Campeáo do IV Centenário (Paulista de 54)

1 Gr lmar, Rafae l , Goi ano. Homero. k1áno , Alan, Nono ,Roberto, Sunäo, Lu iz inho, Cláudio e o técn ioo Oswaldo Braneläo.

Campeào Paulista de 79

Em pé: Vagu,nho, Sócrates, Pa l hinha e W ilsi nho; Agachados : Jairo. Zé Mana, Mauro, Romeu, Wl adi m îr . Amaral e Caçapava

Campeäo Paulista d e

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Em pé: Zé Mana . Tobi as, Moisês , Ruço. Ademif e Wlad,nw Agachados Vagu1nh0 , Sasflio. Palh inha . Geraldäo e Romeu

Campeào Paulista de 82 i E m pè: Sol to, A1a ba. Sócrates. Casagrande. Zenon. li i .

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Campeäo Paulista de 83

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E.m pé Leäo. Sócfates. Casagrande, Eduardo Amorîm . S,,O..Brro e Zenon; Agachados: Mauro. AJfinete. Paul inho, -"'"' rho e Wladimir.

campeäo Pauli sta de 88

Em pé: Marcel o, Ronaldo. Êdson. Oama, Aillon e Márc io: Agachados: Maccos Roberto, Êverton, Edmar. Joäo Pau l o e Paulinho Carioca.

Campeäo Brasilelr o de 90

Em pe Gi ba Jacen1t, MarcelO, Gu inei, M.3rc io e Ronaldo: AqachadOs· Fa bmho WUson Mano. Tupäzinho, Neto e Mauro .

Campeäo da Copa do Brasil de 95

Em pé: Bernardo, Cétio S1lva. Vitor. S itvinho, Henrique e Ron al do. Agachados: F abinho, Marcelinho Caooca. Souza, Marce l inho Paulista e V iola.

Campeäo Paulista d e 95

Er- i» Bernardo Ceho Sdva. HenoQue. And ré Santos e l:lc),,,M)Q_ Agachados Stlvinho. Marce intio Catioca, Zé E\-dS •.1arques. Viola e Souza

Campeäo Brasilelro d e 98

Campeào Paulista de 97

Em pé : Antonio Carlos, Romeu, Hen r.q ue, Fábio Auguste, André Luis e Ronaldo; Agacllados: Mi(andinha, Ma,cehnho Carioca. Gilmar. Sousa e Oonizete

Em pé: Nci. S il vinho, Gamarra. Bata1a, R,ncon . Vampe1a; Agachados: M irandinha, R1 card i nho. Rodrîgo. Marcel inho Carioca e Edifson.


Campeäo Paulista de 99 Em pé: Pingo, Mauric io , Nei. Gamar,a. R1ncón, Má.rcio Costa. Nenê, André Santos, Vamp eta e Si lvi nho; Agachados: Fernando Bai ano, M1raod inha, AmaraJ. Ricardinho, lnd io, Marcellnho Carioca e Ed ilson.

Campeäo Brasileiro de 99 Em pé: Mauricio , Fernando Bai ano, 0-.da, Gilmar, Joäo Carlos. Vampeta, Kléber. Má,0 10 Costa e Edu; Agachados: Au guste, Marcos Senna, Luizäo. Ricardmho. 01nei, Marcehnho Carioca e Edilson .

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Mundial de Clubes da FIFA "Campeäo dos Campeöes", expressäo das mais marcantes no hino do Corinth ians podia ser justificada pelas vitórias de 1.915 quando sem ter podi­ do disputar o campeonato daquele ano, desafiou a A.A. da Palmeiras, campeäo da APEA e o Germänia que fora campeäo pela Liga Paulista de Futebol e venc:eu a ambos. A quem defenda que esse tltu lo deve-se ao grande jogo dos 4 a 2 oontra o Vasoo da Gama em 1.930, quando ainda näo se dis­ putava campeonato nacional e era comum campeöes do Rio de Janeiro e Säo Paulo se enfrentarem. Hoje oom o troféu do mund ial nas mäos o corinthiano tem mais do que razäo para se proclamar o "Campeäo dos Campeöes".

Campeäo Mundial 2000 Em pé: D ida, Rincón, Fábio Luciano, Vampeta. Kléber e Joäo Carlos; Agachados: Luizào. lndio, Ricardinho, Marcelinho e Edflson. •,

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Troféu do Mundial da FIFA 2m1

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E lmpreciso afirmar a quantidade de troféus, é certo que estäo próximos de 5 mil, säo mais de 4 troféus por mês nestes 90 anos, portanto neste momento que se lê esta informaçäo o Corinthians pode estar ganhando mais urn. Na sala que predomina o torn dourado das vitórias, encontramos troféus de todos os tamanhos de diferentes modalidades esportivas, como o titulo inédlto de campeäo paulista de xadrez conquistado na gestäo de Lourenço LFló Junior, presidente que empresta seu- �ome para a grandlosa sala de troféus.

Troféus Geral da Sala

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Troféu Paulista-14 e 16 Os do1s primeiros c.am eonatos invictos Paulista- 23 e 24 O primeiro trcampeonato paulista i

Paulista • 22 Campeáo do Centenário da


Tri-Paulista de 30 0 segundo tricampeonato Paulista

Trl -Paulista de 39 0 tri-tricampeona to Paulista

Paulista de 77 Troféu Jubileu de Diamante

Paul ista de 54 campeäo do 4' Centenáno de Säo Pau

Paulista de 82 18° Titulo

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Paulista de 83 0 bicampeonato dep.ais de 40 anos

Paulista de 88 20° titulo

Paulista de 97 22° Titulo

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Pauli sta de 99 23° Tllulo

Brasileiro de 90 1° Titulo

Copa d o Brasil-1995 1° Titulo

Mund iallto de Caracas - 1953 Disputaram: Corinthi ans. Roma, Barcelona e Sel eçäo de Caracas

-aça dos lnvictos de 1957 "'os5e oefinmva com 35 partidas suoerou a marca dos 1nVlcios pela �;,,ez

Troféu de At letismo de 1912 O primeiro da hi stór ia do c lube

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Brasileiro de 98 e 99 Em 99, pela 1• vez campeäo Pau l ista e Bras ile iro numa mesma temp ora da

Troféu Ramón de Carranza - 1997 Disputado na Espanha

Taça Säo Paulo de Futebol Jr. 1996


Verdadeiros heróis, esta geraçào de craques resgatou a grandiosidade do Corinthians, aca bando com urn jejum de tftulos de 22 anos, e abriu cami nho para que as conquistas voltassem a ser uma cons tante na vida do timäo

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j Oswaldo Brandäo • 18/08/1916 + 29/07/1989 Taquara/RS 442Jogos Técnioo 1954 a 1958, 1964 a 1966, 1968, 1977 a 1978, 1980 a 1981 Campeäo Paulista 1954 e 1977 Campeào do Aio/Säo Paulo 1954 e 1966

Zé Maria

Basflio

José Roberto Basîlio 04/02/1949 Säo Paulo/SP

Meia-Oireita 1975 a 1981

Campeào Pauhsta 1977 e 1979

Ruço

José Carlos dos Santos 03/06/1949 Rio de J ane iro✓RJ Volante 1975 a 1978 Campeäo Paulista 1977

José Maria Aodrigues A!ves 18/05/1949 Botucatu/SP Latetal-drrei to 1969 a 1982 Cam peào Pa ulis1a 1977 , 1979 e 1982

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Geraldao Geraldo da Silva 25/07/1949 • Álvares Machado/SP Centroavante 1975 a 1981 Campeào Paulista 1977 e 1979

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Palhinha Vandertey Eustáquio de Ohveira 11/06/1950 Belo Horizonte/MG Centtoavante 1977 a 1980 Campeäo Pau1ista 1977 e 1979

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S6 mesmo num ciube nascido do povo para dar lugar a manifestaçäo livre dos pensamentos, assim foi a "democracia corinthiana• com seus atletas dando urn exemplo de partlcipaçäo na sociedade Brasileira, mostrando a todos que se podia fazer futebol e ter cultura politica, como resultado: C-Orinthians Bicampeäo Paulista (82/83)

Sócrat es Socta:es Btasdeiro Sampa io de Souza Viewa de OC 1vetra !9®1954 • Belémll'A Mela-d�ena 1978 a 1984 Campeäo Paulista 1979, 1982 e 1983

Wladimir Yliadim1r Rodr igues oos Santos 29'08,1954 Sào Paulo/SP t,.a:eraJ-esque<do de 1973 a 1986 Campeao Pauhsta 1977, 1979, 1982 e 1983

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Casagrande Waher Casagrande Junior 15/04 /1963 - Sao Pau lotSP Centroavante 1982 a 1984, 1985 a 1987 e 1994 Campeäo Pau li st a 1982 e 1983

.J fMário Travagllnl 122 ogos J B i-campeäo Paullsta de 1982183 Técn ico 1981/82 e 1985 Campeào Paulista em 1982

Zenon Zenon de Sousa Far i a 31/03/1954 - Tubarào/SC Me ia-esquerda 1981 a 1988 Campeäo Paulis1a 1982 e 1983

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Ataliba Édson Ata l ba i Cänd ido 09/07/1956 • Säo Paulo/SP Ponta•direi ta 1982 a 1984 Campeäo Pauli sta 1982 e 1983


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�,.jjij Mauro Mauro Rubens Silva 09/06/1955 • Säo Paulo/SP Zagueiro Campeào Paulista 1979, 1982 e 1983

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Domingos da Guia Domingos Antonio da Guia · 24/07/1912 • Rio de Janeiro/RJ + 18/05/2000 Zag ueiro 1944 a 1948

Biro-Blro Antönio José da S ilva Filho • 18/05/1959 • Recite/PE Volante 1978 a 1988 Campeäo Paulista 1979 , 1982. 1983 e 1988

Dos zagueiros que já jogaram pelo timäo, ninguém foi täo dássico e estilista, com técnica täo apurada e täo incom­ parável ao esti lo de Domingos. Servilio o "Bailarino", esse era o apel ido do maravilhoso jogador que a l ém de marcar seus 201 gols, também era o responsável por dar os passes maravi­ lhosos fazendo o centroavante Teleco marcar os seus gols.

Servilio Servil io de Jesus ' 15/02/1915 • Sào Félix/BA + 10/04/1984 Meia-D ireita 1938 a 1948 Campeäo Paulista 1938. 1939 e 1941


PrRIMEI Chegou o täo esperado memento, o mais alto lugar no pódio: Campeäo do Brasil, o primeiro entre os primeiros, o verdadeiro Campeäo dos Campeöes. A habilidade de Neto, decisivo para a conquista do trtulo, levou a torcida ao grito de "é campeäo" com mais força e muite orgulho.

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Nelslnho Baptista Jun ior 22.1l7 1950 • Campinas/SP 181 )090S Tecnoco 1990/91, 1992193 e 1996/97 Gampeäo Brasi leiro 1990 campeäo Paulista 1997

Wilson Mano Wllson Carlos Mano 23/05/1964 · Auriflama/SP Médio-volante 1986 a 1992 e 1994 Campeäo Pauli sta 1988 Campeäo Brasileiro 1990

Fabinho Fábio Ribeiro ' 26/1111965 · Santo André/SP Ponta•direita 1989 a 1993 e 1995 , Campeäo Brasi leiro 1990 1 Campeäo da Copa do Bras il 1995 1 Campeäo Paulista 1995 1

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Tupûinho Pedro Francisco Garcia 0��7/1968 - Uchoa/SP Vaa-<iire ita 1990 a 1996 Campeäo Brasileiro 1990 Campeäo da Copa do Brasil 1995 Campeäo Paulista 1995

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Márcio

Henrymárc io Bitencourt 19/10/1964 - Säo José dos Campos/SP Volan te 1985 a 1992 e 1993 Ca mpeäo Brasileiro 1990

Marcelo Marce lo Kiremitdjian 06/11/1966 · Säo Pau lo/SP Zagueiro 1987 a 1993 Campeäo Brasi e l iro 1990 Campeäo Paul ista 1988


Co rlnthlans de Prudente M ais tradicional e conhecido imiäo do 1imäo, o Corinthians de Prudente tem uma longa história do Campeonato Paulista. Foi urn dos primeiros c lubes a disputar a divisäo de acesso em 1948, em 1959, foi campeào da 2' d iv isäo e d isputou a 1• divisào n o ano de 1960. Atualmenle, encontra­ se na Sér ie A2, a segunda d ivisào paulista e joga no estádio F arahzäo que tem capacidade para 60.000 luga,e s.

Corinth lans de Bataguassu O mais novo cl one, está d isputando o campeonato do Mato Grosso do Sul há dOis anos. Bataguassu fica quase na d ivisa com o Estado de Sào Pau lo, perto de cidades como Presidente Prudente e Presidente Venceslau, que tem ou já tiveram equipes que home­ nagearam o 1imäo.

Corinthians de Santo André

0 pri meiro time a sofrer urn gol do Pe lé em jogo of icial pelo Santos, a equipe de San to André disputou a 1• div i säo em 1927. Sua ultima parti cipaçào no profiss ional i smo, foi na 2' divisào de 1970.

Corinthlans Alagoano

A equipe se proli ssional izou em 1995. Em, 199 7 vence a segunda divisäo e sobe para a divisäo princi­ pal de Alagoas, onde se encontra até hÓje. Estruturado como poucos clubes , o Corinth ians Alagoano, está agora construind o seu estádio e é

Corinthians de Caic6/RN Surg iu como time prof issional em 1993 e atua lment e é urn dos 10 p a r ­ ticipantes do campeonato potiguar

um dos maiores reveladores de craques do Nordest e.


A alma córinthiana. Dizem comumente que a torcida é o 12° jogador, o que näo vale para o Corinthians, pois nele a torcida é, e sempre será, o primeiro. É ela o jogador que näo se cansa nunca, que reûne num só atleta a força e a valentla de milhöes de torcedores. Näo por obra do acaso que no Parque Säo Jorge foi erguido um obelisco, já no ano de 1952, a este jogador que näo troca nunca de camisa, que a veste muito antes do inîcio e vai tirá-la muito tempo depois do jogo encerrado. No humilde monumento i nscreve-se a grandeza da naçäo corinthi­ ana: "Torcida que vibra, entusiasma, sofre, aplaude e delira. rcida exemplo, coesa e una, nas horas claras e nos momentos epusculares. Torcida razäo primordial de todas as vitórias."

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Monumento à Torcida

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lnvasäo do Maracanä em 1976

Torcida no Pacaembu na década de 40

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Entrada do Timäo em campo

Coreograf ia da torcida

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•Luciano Huck Apresentador de TV

Chico Lang Apresentad or de TV

Apresentador de TV

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•Hort ê

ncia Ra inha do Basquete

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De urn nascimento humilde, atĂŠ a conquista do mundo, foram 90 anos. A origem longe de ser esqueclda, fez do Corinthians o time mais popular de Sao Paulo e, mais que isso, urn dos maiores clubes do Brasil.

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LIVRO ILUSTRADO "CORINTHIANS" é uma publicaçáo da Panini Brasll Ltda. Editora: Sonia R. Donegá Piva; Editores de Arte: Sérgio R. lvonisko e Roberto M. Higa; Gerente de Marketing: Zilma Mendonçé;I; Coordenadora de Marketing: Cristina Carvalho; Coordenador de Promoçäo: Paulo Valentim; Comercial: Claudio Soares M. Del Monte Colaboradores: Vi lson Ortega Mantr inati e aboladabola informaçöes esportivas Fotos: A Gazeta Esportiva, Arquivo do Corinthians, aboladabola informaçöes esportivas, Ulysses Montebelo Jr., Acervo Famflia Castelli e Acervo Familia Piciocchi llustraçäo d a Capa: Higa PANINI BRASIL Ltda. CNPJ. 58.732.058/0001·00 - lnsc. Esl 492.221.020.117 Redaçäo e Atendimento: Av. Presidente Kennedy, 3883 - CEP 06298-190 Vila dos Remédlos • Osasco • SP - Caixa PostaJ 07547 PANINI BRASIL LTDA. Todos os direitos reservados. Distribuido no pais com excluslvldade pela OJNAP S.A. • Oistribuidora Naclonal de Publicaçöes.


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