Edição 02 - Indústria 4.0

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SUA GESTÃO A SUA REVISTA DE NEGÓCIOS

INDÚSTRIA 4.0

Você está preparado?

Edição 02/2018


Sua Gestão Revista Sua Gestão 92 98438-2748 revistasg@gmail.com

William de Souza, A segunda edição da Revista Sua Gestão vem falando da Indústria

ª Revolução Industrial).

4.0 (também chamada como a 4

Mas o que é Indústria 4.0? O que é a industria 4.0? É um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. A partir de Sistemas CyberFísicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços, os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.

A edição vem mostrando o impacto dessa nova Revolução nos três principais ramos de atuação no mercado.

Venha conferir!!

Manaus (AM), 25 de Maio de 2018.


Amazonas (Am)

BRASIL

Manaus; Presidente Figueiredo; Iranduba; Coari; Manacapuru.

Rio Grande Do Sul (RS) Torres.

Rio de Janeiro (RJ) ItaguaĂ­.


Sumário 06

O IMPACTO DA INDÚSTRIA 4.0

09

O PERFIL DO PROFISSIONAL DA INDÚSTRIA 4.0

12

O DESEMPREGO E A INDÚSTRIA 4.0

16

A PRODUTIVIDADE DA ERA INDÚSTRIA 4.0

19

COMO MELHORAR A GESTÃO INDUSTRIAL EM 5 DICAS

21

23

5 DICAS PARA GERENCIAR UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

CONHEÇA OS 5 ERROS MAIS COMUNS NO COMÉRCIO



O IMPACTO DA INDÚSTRIA 4.0 FAMILY TRAVEL NEWSLETTER

CO-AUTORIA: GUILHERME CANO LOPES Um dos maiores impactos causados pela

O termo industria 4.0 se originou a partir de um projeto de estratégias do governo alemão

indústria 4.0 será uma mudança que afetará o

voltadas à tecnologia. O termo foi usado pela

mercado como um todo. Consiste na criação de

primeira vez na Feira de Hannover em 2011. Em

novos modelos de negócios. Em um mercado

Outubro de 2012 o grupo responsável pelo

cada vez mais exigente, muitas empresas já

projeto, ministrado por Siegfried Dais (Robert

procuram integrar ao produto necessidades e

Bosch GmbH) e Kagermann (acatech)

preferências específicas de cada cliente. A

apresentou um relatório de recomendações para

customização prévia do produto por parte dos

o Governo Federal Alemão, a fim de planejar sua

consumidores tende a ser uma variável a mais no

implantação. Então, em Abril de 2013 foi

processo de manufatura, mas as fábricas

publicado na mesma feira um trabalho final

inteligentes serão capazes de levar a

sobre o desenvolvimento da industria 4.0. Seu

personalização de cada cliente em consideração,

fundamento básico implica que conectando

se adaptando às preferências.

máquinas, sistemas e ativos, as empresas Outro ponto que será abalado pela quarta

poderão criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor que podem controlar os

revolução industrial será a pesquisa e

módulos da produção de forma autônoma. Ou

desenvolvimento nos campos de segurança em

seja, as fábricas inteligentes terão a capacidade e

T.I., confiabilidade da produção e interação

autonomia para agendar manutenções, prever

máquina-máquina. A tecnologia deverá se

falhas nos processos e se adaptar aos requisitos e

desenvolver continuamente para tornar viável a

mudanças não planejadas na produção.s politica.

adaptação de empresas a este novo padrão de indústria que está surgindo.

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Os profissionais também precisarão se adaptar, pois com fábricas ainda mais automatizadas novas demandas surgirão enquanto algumas deixarão de existir. Os trabalhos manuais e repetitivos já vem sendo substituídos por mão de obra automatizada, e com indústria 4.0 isso tende a continuar. Por outro lado, as demandas em pesquisa e desenvolvimento oferecerão oportunidades para profissionais tecnicamente capacitados, com formação multidisciplinar para compreender e trabalhar com a variedade de tecnologia que compõe uma fábrica inteligente. PILARES DA INDÚSTRIA 4.0 Com base nos princípios acima, a industria 4.0 é uma realidade que se torna possível devido aos avanços tecnológicos da última década, aliados às tecnologias em desenvolvimento nos campos de tecnologia da informação e engenharia. As mais relevantes são: Internet das coisas (Internet of Things – IoT): Consiste na conexão em rede de objetos físicos, ambientes, veículos e máquinas por meio de dispositivos eletrônicos embarcados que permitem a coleta e troca de dados. Sistemas que funcionam a base da Internet

Big Data Analytics: São estruturas de dados muito

das Coisas e são dotados de sensores e atuadores são

extensas e complexas que utilizam novas

denominados de sistemas Cyber-físicos, e são a base da

abordagens para a captura, análise e

industria 4.0.

gerenciamento de informações. Aplicada à industria 4.0, a tecnologia de Big Data consiste em 6Cs para lidar com informações relevantes: Conexão (à rede industrial, sensores e CLPs), Cloud (nuvem/dados por demanda), Cyber (modelo e memória), Conteúdo, Comunidade (compartilhamento das informações) e Customização (personalização e valores).

Segurança: Um dos principais desafios para o sucesso da quarta revolução industrial está na segurança e robustez dos sistemas de informação. Problemas como falhas de transmissão na comunicação máquina-máquina, ou até mesmo eventuais “engasgos” do sistema podem causar transtornos na produção. Com toda essa conectividade, também serão necessários sistemas que protejam o know-how da companhia, contido nos arquivos de controle dos processos.

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O PERFIL DO PROFISSIONAL DA INDÚSTRIA 4.0 POR WILLIAM SOUZA

Caracterizada principalmente pela sofisticação tecnológica e evolução para o modelo de comunicação Machine-2Machine (M2M), a Indústria 4.0 é um avanço decorrente da Terceira Revolução Industrial que aposta no aumento da capacidade dos computadores e estratégias de inovação. Com isso, a indústria muda e, consequentemente, também muda o perfil de profissional que ela exige. Ou seja, os estudam mostram que os funcionários deste novo modelo industrial serão profissionais qualificados e com nível técnico. Ou seja, o perfil do novo profissional 4.0 corresponde a funcionários que não apenas concluíram o ensino médio, como também se preocuparam em fazer cursos técnicos e de capacitação. Em relação a isso, existe, atualmente, uma grande demanda pelos cursos profissionais de curta duração. Realizados em alguns meses, semanas ou até em alguns dias, boa parte desses cursos são voltados para a área tecnológica, garantindo um certificado para o profissional.

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3 – Relacionamento em Equipe Por mais que a indústria esteja caminhando para o modelo M2M (Machine to Machine – Veja mais em: Indústria 4.0) de fabricação, é de extrema importância que o profissional tenha um bom relacionamento com as pessoas de seu trabalho, pois como cada um possuirá competência diferenciadas, pensar em Para melhor se enquadrar nas

conjunto poderá alavancar boas ideias para

características deste funcionários, os

melhor faturamento e desenvolvimento da

profissionais técnicos precisarão

empresa.

desenvolver algumas qualidades específicas, tais como:

4 – Conectados a Todo Instante

1 – Formação Multidisciplinar

Tratando-se de um modelo industrial totalmente digital, os sistemas de Big Data

Como este modelo industrial necessitará

permitirão que o funcionário tenha acesso

de pessoas qualificadas e com formações

as informações da empresa através de

específicas, cada vez mais o setor exigirá

diferentes locais, mesmo estando em casa,

que o profissional lide com áreas

em uma reunião externa ou mesmo em

diferenciadas daquelas abordadas e

outro país. Com aplicativos e serviços já

estudadas em faculdade e/ou treinamentos

disponíveis dentro do mercado, as

específicos, forçando-os a entender melhor

empresas focarão em conseguir tornar os

o funcionamento de toda indústria.

turnos de seus empregados mais dinâmicos e flexíveis.

2 – Adaptação às novas Tecnologias Com os equipamentos da empresa sendo programados para obedecer e enviar ordens através de um software, agora eles conseguirão emitir informações sobre seu próprio ciclo de vida, ou seja, mesmo antes dela apresentar um problema operacional, a máquina emitirá sinais de alerta para passar por manutenção preventiva.

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O DESEMPREGO E A INDÚSTRIA 4.0 PESSOAS X TECNOLOGIA

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O amadurecimento das tecnologias digitais (TICs) vem transformando profundamente o cenário competitivo mundial. O jornalista norte-americano Thomas Friedman referiu-se a esse fenômeno, em 2005, como a “tripla convergência”, na qual ocorreram três eventos interligados e simultâneos: (1) as inovações tecnológicas disponíveis e integradas em nível mundial; (2) o surgimento de uma massa crítica de profissionais criativos que organizaram essas tecnologias em novos modelos de negócios; (3) a inclusão de 3 bilhões de pessoas de países emergentes na economia mundial.

Esse fenômeno promoveu, em duas décadas, um campo de jogo global, mediado pela web, viabilizando diversas modalidades de colaboração (conhecimento e trabalho) em tempo real, independente da geografia, distância ou idioma.

Já é possível identificar uma conformação no mercado de trabalho diferente daquela do cenário industrial do século passado. Os empregos dos setores tradicionais, bem estruturados e relativamente previsíveis no médio e longo prazos, estão migrando para setores bem mais complexos, ainda não contemplados nos censos e pesquisas oficiais, mas que estão sendo acomodados no diversificado e abrangente setor de serviços.

Dados recentes apontam que os setores tradicionais da indústria representam apenas 10,8 % do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto que o de serviços está estimado em quase 60%. De acordo com a FENACOM (2016), o crescimento do setor de serviços foi de 3,3 % ao ano entre 1996 e 2014, taxa superior à da economia brasileira, que foi de 2,0 %, quando comparados com o valor adicionado.

Esse fenômeno teve início nos países de capitalismo avançado já na década de 1980 e se espalhou pelos países emergentes a partir da década de 2000. Houve uma divisão importante na organização da produção e dos mercados na economia global, exigindo maior flexibilidade das empresas para lidar com as incertezas provocadas pelo ritmo veloz das mudanças na economia mundial.Os novos processos de produção e práticas de emprego do sistema fordista estão sendo substituídos pelo modelo da produção enxuta, diminuindo mão-de-obra mediante a automação dos trabalhos, eliminação de tarefas e de camadas administrativas.

A substituição das atividades manufatureiras estruturadas pelas tecnologias vem sendo chamada de Indústria 4.0 (Industry 4.0) ou a quarta revolução industrial: inclui a automação, monitoração por sistemas cibernéticos, trocas de dados, cópia virtual de um mundo real, decisões descentralizadas, sendo que todo esse ecossistema comunica e coopera entre si e com as pessoas em tempo real, interagindo com plataformas da internet de serviços.

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A Indústria 4.0 caracteriza-se pela integração dos sistemas de produção chamados de ciber-físicos, em que sensores inteligentes dizem para as máquinas como elas devem ser processadas. Os processos devem se auto-governar em um sistema modular descentralizado. Sistemas embutidos espertos começam a trabalhar juntos, comunicando-se sem fio, tanto diretamente como via uma ”nuvem” na Internet (A Internet das Coisas ou Thing Internet ou IoT). Os sistemas centralizados rígidos de controle das fábricas cedem agora seu lugar para inteligência descentralizada, com a comunicação máquina a máquina (M2M) no chão de fábrica. Esta é a visão da indústria 4,0 da quarta revolução industrial (DONOVAN, 2016).

Assim, o mercado de trabalho se transforma na esteira das mudanças organizacionais, em que algumas atividades desaparecem enquanto surgem outras. O declínio do emprego industrial ocorre com a ampliação e diversificação do setor de serviços.

O perfil dos profissionais também se modificou bastante. Enquanto alguns empregos, de nível operacional desaparecem, surgem outros mais compatíveis com as habilidades humanas – o coordenador de contratos – responsável pela gestão das inúmeras atividades envolvidas na cadeia de valor que se ampliou para além dos limites das empresas.

Os empregos 40 horas semanais (nine to five) são escassos e atualmente as empresas disponibilizam telefones pessoais aos seus colaboradores e parceiros para jornadas de trabalho de 24 horas de segunda a segunda. Os ciber-serviços precisam da inteligência humana nos imprevistos que podem acontecer a qualquer momento, porém, a legislação brasileira sobre as relações de trabalho carecem de mecanismos adequados, principalmente com relação aos direitos e deveres das partes.

Essas questões adquirem importância no que se refere à inserção do Brasil nas cadeias globais de trabalho, especialmente naquelas voltadas para a produção de serviços da economia digital, cuja atuação vai além das fronteiras dos países.

A preocupação com o desemprego tecnológico não é um fenômeno recente. Como salientado por Joseph Schumpeter, em 1942, a destruição criativa é um reflexo das invenções tecnológicas, criando enorme riqueza, mas também perturbações sociais consideradas injustas pelas comunidades durante um certo tempo.

A questão central envolvida nesse debate é o equilíbrio entre a manutenção dos empregos e os avanços tecnológicos, exigindo um ajustamento contínuo entre as relações de poder na sociedade e a forma pela qual os retornos financeiros estão sendo distribuídos.

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A PRODUÇÃO DA ERA INDÚSTRIA 4.0 Entenda como a tecnologia oferece diversos benefícios ligados aos processos produtivos.

Se a 1ª Revolução Industrial se definiu a partir da utilização de teares mecânicos movidos à água ou vapor no final do século 18 e a 2ª Revolução

Se a 1ª Revolução Industrial se definiu a partir da utilização de teares mecânicos

aconteceu quase 100 anos depois com a introdução da produção em massa com a ajuda da energia

movidos à água ou vapor no final do século 18 e a 2ª Revolução aconteceu quase 100 anos

elétrica, a 3ª Revolução Industrial foi contada a partir do momento em que a TI e computadores

depois com a introdução da produção em massa com a ajuda da energia elétrica, a 3ª

começaram a ser empregados no processo

Revolução Industrial foi contada a partir do

produtivo, no início da década de 1970.

momento em que a TI e computadores começaram a ser empregados no processo

Agora, em um novo momento, já chamado de 4ª

produtivo, no início da década de 1970.

Revolução Industrial, os protagonistas são sensores, IoT, Big Data, automação, Inteligência Artificial e outras ferramentas tecnológicas que permitem, cada dia mais, que as máquinas

Agora, em um novo momento, já chamado de 4ª Revolução Industrial, os protagonistas são sensores, IoT, Big Data, automação,

interfiram e melhorem os processos produtivos.

Inteligência Artificial e outras ferramentas tecnológicas que permitem, cada dia mais, que as máquinas interfiram e melhorem os processos produtivos.

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Ameaças e fraquezas da Indústria 4.0

As características da Indústria 4.0 que permitem beneficiar diferentes negócios são, principalmente:

Entre os elementos apontados pela UE como os que mais sofrem ameaças listaram a cibersegurança, a propriedade intelectual e a privacidade dos dados, além da substituição de

1. Interoperabilidade Operação entre o homem e a máquina, que conectados se comunicam.

mão de obra humana e da vulnerabilidade das cadeias de valor globais. A União Europeia acredita que é necessário

2. Virtualização Conexão entre dados dos

considerar entre as fraquezas a grande

sensores das máquinas com modelos de simulação, que ensinam a forma correta do robô trabalhar.

dependência que essas tecnologias têm com redes de internet, o que pode causar grandes danos em decorrência de pequenas interrupções, tornando necessária a criação de muitas

3. Descentralização O aprendizado das

normas e padrões para regulamentar o setor,

máquinas permite que sistemas ciberfísicios

com tantas novidades que estão sendo

tomem suas próprias decisões baseadas em

embutidas.

repetições de padrões e programação de modelos.

No Brasil, ainda foram considerados o ambiente de negócios avesso ao investimento, o risco de

4. Capacidade em tempo real Com inúmeros

que a Norma Regulamentadora número 12 (NR

sensores instalados em todas as máquinas da

12) do Ministério do Trabalho, que tem como

cadeia produtiva, geram-se dados

objetivo garantir que máquinas e equipamentos

imediatamente, agilizado o processo de tomada

seja seguros para o uso do trabalhador,

de decisão por parte dos gestores.

prejudique a colaboração entre robôs e humanos e, por fim, a possibilidade do país se tornar

5. Orientado a serviços Oferta de serviços

apenas um cliente dessas novas tecnologias e

através da Internet.

não um desenvolvedor.

6. Modularidade Flexibilidade das fábricas inteligentes, de forma que se torna possível substituir ou expandir módulos individuais de produção.

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COMO MELHORAR A GESTÃO DA INDÚSTRIA EM 5 DICAS Fazer com que uma gestão se torne eficiente não é mesmo uma tarefa fácil. Afinal, são diversos os fatores envolvidos para que o negócio seja administrado da maneira certa. Na área industrial, o gestor deve levar em consideração aspectos como os recursos disponíveis e a estrutura organizacional. Como maior obstáculo, ele enfrenta a capacidade de integrar todos os processos que compõem a empresa. Enfim, tudo precisa estar em harmonia para que a gestão possa, de fato, funcionar. E, nesse sentido, quatro fatores entram em cena: pessoas, processos, tecnologia e demandas. Quer entender isso melhor, na prática? Então, confira a seguir 5 dicas para melhorar a gestão industrial!

1. Reduza os custos de produção O primeiro ponto que vamos abordar envolve os custos de produção. Como gestor industrial, você precisa dominar o cálculo que leva a estes números. Para isso, é preciso utilizar conceitos de análises de valor com o objetivo de buscar a redução de desperdícios, pois a redução de gastos otimiza a produção da indústria. 2. Calcule novamente sua demanda Por mais que pareça simples, nem toda indústria adéqua sua produção às demandas com as quais se compromete. Até porque, se o mercado não está aquecido e não há uma previsão de melhora a curto ou médio prazo, não há motivos para manter a produção industrial em sua capacidade máxima. 3. Centralize as informações Um dos maiores problemas de gestão industrial ainda se encontra na descentralização das informações. Desorganizadas e soltas, elas agem como um tampão na frente da visão de qualquer gestor, impedindo qualquer tipo de projeção. 4. Aumente a produtividade da equipe Em sua fábrica, nesse momento, há máquinas e funcionários que estão parados? Se você respondeu “sim”, saiba que está diante de um problema que afeta o potencial da indústria. 5. Treine e capacite os colaboradores Como a sua empresa colabora com a qualificação profissional dos seus colaboradores? Saiba que todo e qualquer investimento nesse sentido também impacta diretamente na melhoria da gestão industrial.

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5 DICAS PARA GERENCIAR UMA EMPRESA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Gerenciar uma empresa de prestação de serviços não é tarefa fácil e por vezes pode ser exaustiva. O gestor tem que atender os clientes, lidar com as necessidades dos colaboradores, cuidar das finanças, alavancar as vendas e analisar a concorrência. Tudo isso além de cuidar para que os serviços prestados atendam padrões de qualidade e garantam a satisfação do cliente. Parece tarefa impossível executar tantas atividades, mas hoje vamos oferecer 5 dicas que podem auxiliar e descomplicar esses processos. Confira!

Dedique-se ao planejamento O primeiro passo para conseguir orientar sua empresa com relação aos objetivos é estabelecer um planejamento estratégico. Ele deve ser traçado com base em informações sobre clientes, fornecedores, mercado e de capacidade de atendimento na prestação de serviços. Uma vez estabelecida a estratégia, é possível definir o plano de ação, os responsáveis pela execução do plano e quais recursos serão necessários para o atingir as metas. Controle os resultados Crie indicadores e defina metas que auxiliarão a controlar os serviços prestados, analisar o desempenho e traçar planos de trabalho. Os indicadores devem contemplar principalmente a área de vendas, finanças, clientes, fornecedores e colaboradores Melhoria contínua na prestação de serviços Busque sempre aperfeiçoar o seu conhecimento e suas técnicas. Esteja por dentro das novidades do mercado e aplique na sua empresa o aprendizado adquirido. O maior desafio da prestação de serviços, comparado ao varejo, por exemplo, é que as vendas são algo tangível. Um produto, as vezes, é muito melhor percebido pelo cliente do que um serviço, pois é bem mais difícil saber se o serviço ficará realmente bom, enquanto a qualidade do produto é avaliada no ato da compra. Entenda os clientes Conheça os seus clientes. Saiba quem são e suas preferências e organize-os em grupos que possuam semelhanças. Essa organização permite que o seu relacionamento com o cliente seja personalizado, oferecendo soluções adequadas às necessidades dele. Oferecer um tratamento diferenciado na prestação de serviços é um diferencial e tanto para fazer o seu negócio se destacar da concorrência. Valorize seus colaboradores Invista em treinamentos e cursos. Promova o bem estar e um ambiente agradável e participativo para os colaboradores. Adote ações que façam com que o colaborador se sinta valorizado pela empresa. Lembre-se: um funcionário qualificado e satisfeito com seu trabalho refletirá no serviço que é percebido pelo cliente.

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CONHEÇA OS 5 ERROS MAIS COMUNS NO COMERCIO O setor do comércio passa por um momento difícil. A crise econômica elevou os índices de inadimplência, reduziu as vendas e impactou o faturamento do comércio. Por outro lado, despesas com energia elétrica, salários, encargos sociais, impostos e aluguel não param de crescer. Em um cenário repleto de incertezas, o lojista enfrenta desafios diários. Muitas vezes, o acúmulo de responsabilidades deixa o empreendedor sobrecarregado, prejudicando a gestão do negócio. O sucesso de uma comércio está diretamente ligada a sua gestão. O correto gerenciamento do empreendimento permite ao empresário enfrentar a crise econômica e manter a viabilidade econômica do negócio.

Nos três últimos meses de 2017 realizamos um levantamento com cerca de 7000 (sete mil) empreendedores do ramo COMÉRCIO, cujo objetivo era diagnosticar o perfil e o desempenho na gestão dos negócios de comerciantes do Estado. Confira os principais erros: 56% dos estabelecimentos entrevistados nunca fizeram ou só fizeram uma vez no ano o inventário de estoque. 39% não possuem metas de vendas estabelecidas. 53% possuem acesso a internet apenas na loja. Mas não a utilizam como canal de vendas e divulgação. 26% não possuem cadastro de clientes e 38% só o fazem para crediário. Ou seja, não utilizam as informações do cliente para personalizar e antecipar vendas. 55% não executam nenhuma ação de pós vendas, ou seja, não avaliam a satisfação do cliente, tampouco buscam ações para fidelizá-lo. 47% não fazem treinamento de funcionários 66% não planejam a sucessão empresarial da empresa

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3 dicas para se dar bem na vida 1. Estude muito; 2. Trabalhe Muito; 3. Trate bem as pessoas.

"Incrível é ser você!"


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