Jornal vozes da escola 3 ª edição julho de 2017

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Agrupamento de Escolas da Damaia ESCOLA E. B. 2, 3 Professor Pedro D’Orey da Cunha

Mensagem do Diretor pág. 2

Editorial pág. 3 Página Publicitária pág. 5 e ss Atividades pág. 7 e ss Crónica pág. 20 e ss Sabias que… pág. 22 e ss Enigmas… pág. 26 e ss Passatempos pág. 28

julho 2017 Edição do 3.º Período


2 Mensagem do Sr. Diretor Mensagem a todos os membros da comunidade educativa E neste final de ano letivo gostaria de deixar uma mensagem a toda a comunidade educativa e dizervos, tal como disse no dia da minha tomada de posse como Diretor do Agrupamento de Escolas da Damaia, que o futuro não significa necessariamente o fim de todas as práticas e projetos em curso. Será, porém, um futuro com uma visão diferente, pautada pela incessante procura de ideias, projetos, parcerias e práticas que todos, sem exceções, consideremos importantes para o sucesso dos nossos alunos. Até porque as pessoas são diferentes umas das outras e é nessa diferença que todos nós crescemos. Nesta nova etapa, contamos com a colaboração de todos para dar continuidade aos projetos em curso e para outros que venham a surgir. Espero assim transmitir a serenidade necessária para a continuidade de uma convivência em comunidade, que se pretende dotada de valores como o otimismo, o comprometimento, a cooperação, com conhecimento científico e empreendedora, sempre subjacentes ao desempenho de todos os profissionais deste Agrupamento. É indispensável que, enquanto unidade organizacional, o Agrupamento de Escolas da Damaia seja uma instituição aberta, uma organização em constante construção virada para o sucesso educativo, capaz de refletir sobre a sua ação, de agilizar os procedimentos e de responder às legítimas expectativas dos seus alunos e respetivos encarregados de educação. É este Agrupamento de sucessos construídos que eu preconizo e pelo qual todos nós iremos trabalhar. A terminar quero deixar a todos, e principalmente aos nossos alunos, uma mensagem de alguém (Raul Solnado), que na sua vida nos deu sempre um sorriso: “Façam o favor de ser Felizes”.

O Diretor José Pontes


3 EDITORIAL “VOZES DA ESCOLA”

Um jornal na Escola E… chegámos ao fim. Mais um ano letivo que chega ao fim, é um ciclo com data marcada para terminar. Acreditamos que as memórias criadas, histórias partilhadas, experiências vivenciadas e aprendizagens de uma comunidade que tanto nos cativou pela sua diversidade cultural não vão terminar, vão atravessar a barreira do tempo e cruzar-se com a intemporalidade das ações, reações e experiências que nos definem. Este ano passou rápido para nós, nesta que é a dinâmica da vida, uma luta diária na qual vamos ensinando, vamos aprendendo, adaptamo-nos, evoluímos e… ensinamos os nossos alunos a “voar” para horizontes nunca antes explorados. A verdade é que nem sempre foi fácil… mas nunca desistimos. Aprendemos a contornar obstáculos, a desafiar “trilhos mais sinuosos”, a articular ideias. Procurámos a adesão dos mais “tímidos, resistentes e menos confiantes”, na senda de uma Escola multicultural, que se quer inclusiva. Ainda assim, a riqueza de espírito esteve, sempre, presente. Hesitações, angústias, receios fizeram parte deste projeto, mas nunca baixámos as cabeças. Perante as adversidades, construímos um jornal, do qual nos orgulhamos. Numa Escola, onde os alunos sofrem diariamente com as contingências das suas árduas vidas, é preciso “chamálos”, reforçar a ideia de que as suas vivências particulares, a sua cultura, as suas origens e a sua cosmovisão do mundo são notoriamente importantes. Foi esta a principal premissa do jornal. Enquanto editoras e professoras desta Escola, procurámos, sempre, a igualdade de todos os alunos e demos a todos, mesmo aos que tinham resultados escolares piores e comportamentos disruptivos evidentes, a oportunidade de participar nas três edições, quer através de desenhos, quer através de textos de tipologias várias. Não procurámos perfis ideais, centrados na ideia de que só os “bons alunos” é que poderiam participar. A dicotomia “mau” aluno/exclusão escolar, foi desde o início, assolada por nós. Nesta medida, ficarão para sempre na sua memória, as atividades em que participaram e o sucesso que nelas tiveram. Queremos deixar com as nossas ações, reações positivas e motivacionais reminiscências intemporais nos nossos queridos alunos, que vão intersetar o caminho que construirão futuramente e permanecerão perenes em cada personalidade. Assim, felicitamos todos os alunos que obtiveram sucesso académico e, também, sucesso nas suas pequenas conquistas pessoais e sociais. Aos que pensam que ainda não atingiram sucesso, deixamos o nosso incentivo e voto de confiança, pois num futuro próximo esse sucesso será conquistado. Os nossos caminhos têm pedras, assim como os caminhos dos nossos alunos pueris. Segundo José Saramago, "Não há nenhum caminho tranquilizador à nossa espera. Se o queremos, teremos de construí-lo com as nossas mãos. “ Por isso, é preciso facultar-lhes ferramentas para que percebam, de uma perspetiva construtivista, que eles podem fazer a diferença, hoje e amanhã. O jornal esteve sempre pensado, desde a sua génese, em prole de uma comunidade educativa específica, individual, sempre centrado no que cada aluno construiu este ano na Escola, quer no plano escolar, quer no plano pessoal.


4 EDITORIAL “VOZES DA ESCOLA”

Um jornal na Escola Identificámo-nos, desde o início, com este princípio de pertença a uma Escola que, apesar das contingências físicas e infrastruturais nunca se deixa abalar pelas dificuldades diárias. É preciso sublinhar que os nosso alunos estão inseridos numa comunidade escolar, que apesar de todos os obstáculos, faz impossíveis para garantir o seu sucesso, não os deixa desistir, ensina-os a sonhar…. Nesta fase, costuma-se fazer o balanço das atividades de desenvolvidas. Para nós o balanço foi positivo. Iniciámos a cultura do jornal escolar, a comunidade aderiu a este projeto e foi divulgado todo o trabalho que está subjacente à prática letiva que, muitas vezes, passa despercebido. Não obstante gostaríamos de realçar o aspeto que consideramos mais fulcral na identidade da Escola, a evolução positiva das aprendizagens e comportamentos dos nossos alunos ao longo do ano letivo, fazemos muito com pouco, incutimos valores e responsabilidade nos nossos alunos que lhes permitem alcançar o sucesso no mundo real. Incutimos uma cultura de trabalho, muitas vezes quase invisível a olhares mais distantes, mas que começa a esboçar-se de uma forma incipiente no primeiro período e que vai crescendo ao longo do ano letivo. Queremos que os meninos de hoje se tornem os Homens de amanhã! Por último, gostaríamos de deixar aqui o nosso sincero agradecimento a todos os que tornaram possível este projeto. A 1ª e 2ª edições trimestrais envolveram a colaboração dos alunos, pais, funcionários e professores da Escola, através da criação de textos, desenhos, fotografias e trabalhos solicitados pelos seus professores, que os acompanharam com afeto e dedicação.

Um muito obrigado a todos! Vozes libertas, mas com responsabilidade! Professoras Susana Dias e Neusa Cid


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Areal Editores

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Porto Editora


Atividades Torneio de Futebol dos Jogos Juvenis da Amadora Texto enviado pelo professor Pedro Costa TRICAMPEÕES

A nossa equipa da infantis participou em mais um torneio de futebol dos Jogos Juvenis da Amadora e, pela terceira vez consecutiva, conquistou o primeiro lugar. Tiago, Diogo, Ivo, Rúben, Nuno, Rafael P., André, Luís e Rafael M.

PARABÉNS TRICAMPEÕES. Prof. Pedro Costa

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Atividades

Textos Argumentativos enviados pela professora Mafalda Almeida Depois de ler duas obras tão grandiosas como Os Lusíadas, de Luís de Camões e o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, a decisão de escolher apenas uma é difícil, apesar de ambas terem tipos e objetivos opostos. Os Lusíadas é um poema épico, com o objetivo de cantar os feitos heróicos dos portugueses, enquanto a obra de Gil Vicente é um auto de moralidade, com o propósito de criticar a sociedade portuguesa através do riso "ridendo castigat mores”.

No entanto a obra que aprecio mais é o Auto da Barca do Inferno. No meu ponto de vista, tudo é melhor através do humor, que tanto pode ser usado para divertimento, como para crítica e Gil Vicente faz a junção perfeita. Embora o humor continue sempre como uma incógnita, na Grécia Antiga dizia – se “Ludu est necessarius ad conversation humanae vitae” que significa, o humor é necessário para a vida humana.

Outra das razões por gostar imenso desta obra passa pelas personagens e o seu diálogo, pois é engraçado e o latim é utilizado frequentemente, o que contribuiu para gostar ainda mais da obra, porque tenho curiosidade por esta língua. Uma consequência disso é o aumento e aprofundamento do nosso conhecimento da língua portuguesa e da sua origem. Este texto deixa muito que pensar e tem imensas vantagens e estou feliz por estar incluído nos textos obrigatórios a ler. Aluna do 9ºA

Era uma vez, um grupo de sete amigos que das duas obras que li, posso dizer que o que mais gostei foi Os Lusíadas de Luís de Camões. É um livro escrito em versos, de género narrativo e tem como intenção glorificar os feitos grandiosos dos portugueses.

Apesar desta obra apresentar uma linguagem muito diversificada e, por vezes, usar palavras em latim, desperta muito interesse para quem pretende saber mais sobre a história de Portugal e transmite-nos a ideia de que o povo português devia valorizar-se mais enquanto nação, pois tem uma história muito gloriosa. Os episódios aqui relatados demonstram os quão corajosos eram, sem falar que foram responsáveis pela descoberta de «meio mundo». Há momentos em que até mesmo os deuses temiam os portugueses, o que mais uma vez serve para comprovar a sua bravura, atrevimento e curiosidade que mais nenhum outro povo apresentou.

Para mim, Luís de Camões escreveu este livro com o objetivo de nunca deixar que a memória dos portugueses seja esquecida. Também se formos a ver todos os portugueses gostariam de saber que em tempos foram grandes heróis. Aprendi que ainda há muito mais para descobrir acerca da nossa língua portuguesa e que este livro é um bom método de ensino. Portugal tem um grande “monstro” das palavras, Luís de Camões. Aluna do 9ºA


Atividades

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Textos enviados pela professora Susana Dias Amigos É com os amigos que aprendemos Que brincamos e que vivemos. Importância não damos Quando amigos conhecemos Mas depois choramos Quando os perdemos. Mais vale perder tempo com os amigos Do que perder amigos com o tempo. E quando estamos com eles Devemos aproveitar o momento. E uns anos mais tarde Quando mostrarmos as fotos antigas E perguntarem quem são! Vocês vão dizer que foram pessoas amigas Que ficaram sempre no nosso coração Com que nós nos divertimos E quando estávamos tristes nos deram atenção.

Aluna do 7ºE

Família A família é um bem precioso Muito mais que um cantor famoso Quando alguém da família perdemos Dentro do nosso coração sofremos Já percebemos que a família é importante Vamos passar à parte interessante A família estará sempre no nosso coração Digam lá se é? Ou não? Aluna do 7ºE


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Atividades

Textos enviados pela professora Susana Dias Crianças Brincadeiras, diversão e muita imaginação As crianças são assim Digam lá se é ou não Já imaginas-te o mundo sem crianças? Olha que eu não Parques abandonados Já não há desenhos e brinquedos no chão As pessoas todas tristes Sem imaginação Porque as crianças São aquelas que nos dão a diversão

Aluna do 7ºE

A música A música é uma emoção Uma harmonia para os ouvidos Um sentimento para o coração Cada música tem uma história Bem guardada tem que estar A obrigação das pessoas é ouvir e imaginar Não é nada fácil Uma música inventar Mas temos que ser criativos Para o mundo mudar Aluna do 7ºE


Atividades

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Textos enviados pela professora Susana Dias no âmbito do Concurso Nacional “Uma Aventura Literária 2017” O Mistério da sala das três portas Nas férias de verão, duas irmãs gémeas chamadas Rafaela e Vanessa foram com os pais visitar os avós maternos, Eduardo e Ermelinda, a uma terra em Castelo Branco, chamada Almaceda. As duas irmãs adoravam passar férias na terra dos avós porque conheciam a terra de trás para a frente, todos os habitantes as conheciam porque todos os verões que lá passavam ouviam o presidente falar sobre o mistério da sala das três portas existente na Junta de Freguesia. A primeira vez que o presidente da Junta lhes contou este mistério, elas tinham apenas cinco anos. Agora, com treze anos, decidiram que seria a altura de resolver este mistério. Para conseguirem abrir as três portas, tinham de seguir as três pistas. A primeira pista estava debaixo do tapete da junta porque dizia "toda a gente era bem-vinda à terra" e dizia que a primeira chave estava num lugar onde elas sempre foram bem recebidas e comiam sempre biscoitos de gengibre que tanto adoravam, era num piso subterrâneo e que tinha uma jarra pintada de azul. Elas pensaram na casa da Dona Joana, da Dona Isabel, da Dona Fernanda e até na casa do Senhor Xavier, mas nenhuma dessas casas tinha uma jarra pintada de azul. Então, sentaram-se e pensaram na única pessoa da terra que lhes fazia biscoitos de gengibre e, rapidamente, perceberam que era na casa da Dona Francisca. Quando lá chegaram, não viram nenhuma jarra que correspondesse aquela que procuravam, até que a Vanessa encontrou um quadro pendurado na parede com uma jarra azul desenhada. A Rafaela tirou-o da parede e atrás deste estava um cofre que só a Dona Francisca tinha as chaves, então elas tiveram de ir buscar as chaves ao seu casaco de malha dentro do seu armário e assim conseguiram a primeira chave. Dentro do cofre, estava também um papel a dar a próxima pista que dizia que a outra chave estaria num local onde se cultivam os melhores botelhos e as melhores uvas da terra.

Elas foram logo à horta do Senhor Fernando, do Senhor Francisco e da Dona Arlete. Mas nenhum destes plantava botelhos, então viram o senhor Inácio carregadíssimo com três botelhos e dois baldes de uvas e, de seguida, dirigiram-se logo para a horta dele. Procuraram na capoeira, no estábulo e no curral. Mas a pista mencionava os botelhos! Então, decidiram procurar entre os botelhos, o problema era que o Senhor Fernando tinha uma enorme plantação de botelhos, por isso elas tiveram de arranjar uma solução, então lembraram-se que havia um terreno todo vedado com dois botelhos lá dentro e atravessaram um pinhal que era conhecido pelo "pinhal dos botelhos". Notaram que um deles era diferente, por isso, decidiram que este seria o escolhido. Tinham razão! A chave e mais um papel encontravam-se na realidade no interior desse botelho. O papel dizia que já estavam muito próxima da última chave, só precisavam de ir ao local onde se vai buscar água potável e fresca. Elas pensaram logo no ribeiro que corria junto à casa dos avós porque era o único local da aldeia onde se podia encontrar água. Chegadas lá e olhando em redor, não viram qualquer sítio que lhes pudesse ser familiar para guardar a chave. Então, pensando noutro sítio e olhando ao seu redor, viram, na propriedade dum senhor que detestava crianças, um poço. Pensaram, então, na maneira de tirar a chave sem serem vistas. Como o avô era pescador, logo pensaram em ir buscar a cana de pesca. Chegadas à beira do poço e olhando para baixo, viram uma coisa reluzente, era a terceira chave. Tiveram de se apressar, pois estava a ficar escuro. "Pescaram" a chave e saíram dali rapidamente. Por fim, dirigiram-se à Junta de Freguesia para abrir as portas e após abrirem a terceira descobriram que o mistério da sala das três portas da Junta de Freguesia escondia uma coisa maravilhosa. Era a PONTA DO ARCO-IRIS. Aluna do 7ºF


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Atividades

Textos enviados pela professora Susana Dias no âmbito do Concurso Nacional “Uma Aventura Literária 2017” Viagens Inesquecíveis Estava um dia chuvoso e, como não tinha nada para fazer, decidi ir a um museu. O museu tinha coisas muito interessantes, mas não me estava a divertir muito. Cheguei a uma sala onde não havia ninguém. No canto da sala, havia uma porta que dizia "Não entrar (nem mesmo os funcionários)". Fiquei mesmo muito curiosa e aproveitei que não estava ninguém na sala e entrei, mesmo sabendo que era proibido. A sala era escura e, no fundo, havia outra porta. Resolvi abrir a outra porta e encontrei uma sala grande. Lá dentro, estava uma espécie de máquina mesmo grande. Fiquei confusa. O que seria aquilo? Dei a volta à máquina e reparei que tinha muitos botões. Ia carregar num deles, quando ouvi um barulho que parecia ser alguém a entrar na sala, por isso, escondi-me atrás daquela máquina. -Que estranho, podia jurar que vi e ouvi alguém entrar aqui. - disse um homem alto que entrou pela sala. -Eu avisei, mas tu és teimoso... - disse outro homem mais pequeno que vinha com o primeiro. Eles tinham ar de cientistas porque tinham umas batas brancas vestidas. Felizmente, não me viram. - Isto é sério. Ninguém pode saber que construímos uma máquina do tempo. - disse o homem mais alto. - Pois, então nada melhor do que este lugar tão discreto, não achas?- disse o outro com ironia. - Não comeces. - respondeu e saíram da sala. Eu fiquei de boca aberta. Não estava a acreditar que à minha frente estava uma máquina do tempo verdadeira! Primeiro, achei que já tinha ouvido demais e era melhor ir-me embora, mas depois pensei "Bem, já que comecei isto, porque não continuar?". Muito ansiosa e curiosa, carreguei num botão e fui parar a um lugar diferente de onde estava. Será que tinha resultado? Olhei em frente e vi algumas habitações que não tinham nada a ver com as de atualmente, por isso percebi que tinha resultado.

Eu nem estava a acreditar. Viajei mesmo no tempo!? Mas depois pensei: onde será que eu estou? Olhei em frente e vi um rio. Olhei para o lado e vi uma pirâmide. Reparei logo que estava no Egito! Ou seja, eu fui parar ao ano 3000 a.c. !? Foi fantástico estar no Egito! Vi os faraós, as cheias do rio Nilo e muito mais. De repente, fui parar a outro sítio. Depois de algum tempo, reparei que estava no século XV. Também foi fantástico estar lá e ver como as coisas aconteciam há seis séculos atrás! Passado algum tempo, lembrei-me "Como é que iria voltar ao presente!?". Fiquei muito preocupada. Isso ainda não me tinha passado pela cabeça. Pensei, pensei e lembrei-me que obviamente o museu ainda não deveria existir naquele século, mas eu podia ir ao local onde a máquina estava e tentar voltar para o presente. A máquina no século XV estava numa oficina. Carreguei no botão com esperanças, mas infelizmente não consegui ir para o presente. Achei que estivesse no futuro porque era tudo mais "avançado" do que no presente. Os carros em vez de terem rodas flutuavam no ar! As casas e prédios eram super luxuosas! Eu gostaria mesmo de saber em que ano estava, mas naquele momento o importante era voltar para o presente. Resolvi fazer a mesma técnica que fizera antes: procurar a máquina do tempo. A máquina continuava num museu, contudo agora o museu era sobre coisas do nosso século! Quando carreguei no botão apenas pensei em voltar para o presente e resultou! Eu estava muito cansada quando voltei, por isso fui dormir. Na manhã do dia seguinte, quando acordei não sabia se tudo isto tinha acontecido mesmo ou se tinha sido apenas um sonho, mas sabia que tinha sido a melhor aventura de sempre! Aluna do 7º E


Atividades Textos enviados pela professora Sílvia Mendes Nas aulas de Físico-Química foram realizados trabalhos, no âmbito da temática, Alterações Climáticas. A temática foi trabalhada pelas turmas do 9ºA e 9ºB. As turmas assistiram ao visionamento de dois documentários: Demain de Cyril Dion e Mélanie Laurent, vencedor do prémio de melhor documentário em 2015, e do filme Before the flood, de Fisher Stevens, de 2016. Os temas subjacentes à temática foram, posteriormente, trabalhados em aula, numa parceria com o Serviço de Proteção Civil, da Câmara Municipal da Amadora.

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Atividades

Textos enviados pela professora SĂ­lvia Mendes


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Atividades Trabalhos enviados pela professora Sílvia Mendes ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS O nosso planeta está a ser afetado pelas alterações climáticas, por isso escrevi este artigo para alertar as pessoas de como é importante cuidarmos do nosso planeta pois o homem tem uma grande influência na destruição da Terra. • As alterações climáticas são já uma realidade: as temperaturas estão a aumentar, os glaciares e a neve estão a derreter e o nível médio do mar a aumentar. É provável que a maior parte do aquecimento se deva ao constatado aumento das concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera, em resultado das emissões provocadas, também pelas atividades humanas. Estas alterações climáticas possibilitam a proliferação de doenças, que estavam restringidas à zona do equador, como a Malária e o Zyca, em pontos do planeta que nunca pensámos que existiriam. •As enormes quantidades de gases com efeito de estufa provenientes de atividades como a indústria e a queima de combustíveis fósseis juntam-se às naturalmente presentes na atmosfera, reforçando o efeito de estufa e o aquecimento global.

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E o que é que podemos fazer para alterar isto? • Na aula de Físico-Química, trabalhámos o tema, em parceira com o Sr. Carlos Domingos, da Proteção Cívil, da Câmara Municipal da Amadora. E percebemos que as nossas ações são determinantes. Para prevenir isto, nós podemos fazer a nossa parte usando menos recursos e agindo de forma mais amiga do ambiente. Substituir os combustíveis fósseis por energias renováveis, morar mais perto do trabalho e da escola, parar de derrubar árvores, reciclar, reduzir e reutilizar muitos dos materiais que utilizamos e usar lâmpadas e eletrodomésticos energeticamente mais eficientes, são exemplos de algumas medidas que devemos adotar para prevenir as alterações climáticas, por isso não te esqueças, cuida do teu presente para melhorares o teu futuro. Aluna do 9ºA


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Atividades

Semana das LĂ­nguas dinamizada pelo Departamento de Humanidades (24 de abril a 5 de maio)


Atividades

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Semana das Línguas dinamizada pelo Departamento de Humanidades (24 de abril a 5 de maio)

Comemoramos a Semana das Humanidades! Várias foram as atividades que decorreram de 26 de abril a 5 de maio de 2017, uma exposição, o jogo do SuperTmatiK a HGP, Olimpíadas da História, sessões de cinema " Capitães de Abril", conferência de Domingos Abrantes e outros testemunhos de abril. Houve grande participação por parte de alunos e professores.


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Atividades

Eco-Espaço Texto enviado pelas professoras Neusa Cid e Sílvia Mendes Na 3º Feira, dia 09/05/2017, estivemos a assistir a uma apresentação sobre energias renováveis que decorreu nas disciplinas de Ciências Naturais e Físico Química. Correspondeu à segunda fase do programa Eco-Espaço subordinado ao tema: “Energia Renováveis – Desenvolvimento Sustentável”. Na primeira fase realizou-se uma visita de estudo ao Museu da Eletricidade. A segunda fase do programa incluiu a construção um carro que funciona através de uma fonte luminosa, foi uma experiência incrível onde podemos aprender a reciclar e a poupar energia. Em Portugal existem vários centros de energias. Energia Renováveis: são fontes inesgotáveis de energia obtidos da natureza que nos rodeia, como o sol ou o vento.


Atividades Eco-Espaço Texto enviado pelas professoras Neusa Cid e Sílvia Mendes Construção de carros que se movem através de energia renovável Materiais utilizados: • Caixa de gelado (retangular) • Painéis solares • Elástico • Palito • Rodas • Bateria • Fios condutores • Fica cola Este projeto teve como objetivo fazer um carro, de pequenas dimensões, que se movia através de uma fonte de energia renovável, a energia solar (utilizou-se uma lâmpada para simular a luz solar). Procedimento: 1.Começámos por colar as quatro rodas à caixa através da fita cola. 2.Pusemos a bateria em cima da caixa, colado com fita cola, no lado oposto ao que colamos as rodas. 3.Ligámos os fios condutores à bateria e sob esta colámos os painéis solares. 4.Com a roda diferenciada prendeu-se o elástico afastando-o até juntar com a bateria. 5.Depois do carro ter sido montado, foi colocada uma luz sobre o painel solar para que o carro pudesse se mover. Conclusão: o carro andou com a utilização de energias renováveis.

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Crónica

Ser diretor de turma é um cargo de relevância no acompanhamento do percurso académico e desenvolvimento psicossocial dos alunos e da turma e na articulação entre a escola e a família. Dada a relevância deste cargo o Jornal destaca nesta crónica o trabalho árduo e incansável que os diretores de turma desenvolvem nesta escola, refletido nas palavras da coordenadora dos diretores de turma, professora Maria Fernanda Rocha. Quais são as principais dificuldades/constrangimentos que sente na escola no desempenho do cargo de coordenadora de diretores de turma? O que tem feito para superar essas dificuldades/constrangimentos. - As dificuldades sentidas prendem-se, especialmente, com a questão da harmonização das funções atribuídas aos diretores de turma. Procuro transmitir feedback aos vários diretores de turma sobre as questões levantadas, esclarecendo-os sobre o seu estatuto e o seu papel de intervenção e articulação com o conselho de turma, com os encarregados de educação e com a restante comunidade. Quais as principais dificuldades que os diretores de turma reportam? - A dificuldade em contatar alguns encarregados de educação dos alunos mais problemáticos (com pior aproveitamento e/ou mau comportamento). - O menor apoio por parte de alguns encarregados de educação. Não comparecem às reuniões, não acompanham os seus educandos e “demitem-se”, assim, da sua função de “orientadores”. Este facto contribui para a desmotivação dos alunos. - A constante solicitação por parte de alunos das mais diversas situações, que por vezes, têm de ser resolvidas no momento. - A carga burocrática e a gestão de todos os pedidos informáticos. - O lado exigente do relacionamento humano: ouvir alunos, professores e encarregados de educação; informar; encontrar soluções; dar respostas; sugerir; aconselhar; responsabilizar alunos e encarregados de educação; evidenciar a utilidade e a seriedade do papel dos professores e dos alunos; contribuir, enfim, positivamente para o sucesso escolar e para o relacionamento saudável entre os intervenientes da vida escolar.


Crónica

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Para si, quais são as mais-valias que a escola apresenta? - O apoio da direção na resolução adequada e célere das situações mais caricatas. - Um corpo docente e não docente dedicado, motivado e empenhado, tendo em conta o meio envolvente em que a escola está inserida. - O espírito de entreajuda da comunidade que origina um bom ambiente escolar. - O bom ambiente de trabalho existente entre direção, docentes e não docentes e também com os alunos, conseguindo-se facilmente um ambiente familiar e descontraído fazendo com que o nosso trabalho seja mais fácil. - O apoio incansável do GAAF, na comunicação com as famílias que não comparecem na escola e na resolução da realidade particular de cada aluno que apresenta problemas.

Mensagem para os nossos alunos. - Nada se consegue sem trabalho e o esforço compensa. - É sempre gratificante vermos o nosso esforço ser reconhecido pelos outros. - Invistam na vossa educação/formação para garantirem o vosso futuro. Acreditem em vocês e no vosso trabalho porque são capazes. Nunca é tarde para melhorar.


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Sabias que… Texto enviado pela professora Lourdes Assunção

POR QUE É QUE HÁ DIAS FERIADOS? Antigamente, há muitos anos atrás, trabalhavase todos os dias. Todos mesmo. Na antiga sociedade romana, quando existiam grandes cerimónias religiosas ou mesmo civis, o trabalho era completamente proibido e todos se deviam juntar a essas festividades ou celebrações. Com o passar do tempo algumas datas passaram a ser comemoradas anualmente e nesses dias ninguém trabalhava, para que as pessoas se pudessem reunir. Hoje em dia, os feriados continuam a ser dias em que não se trabalha, para comemorar os acontecimentos importantes num País - os feriados civis - ou os acontecimentos importantes numa religião - os feriados religiosos. Sabias que existem feriados que, apesar de nem sempre calharem no mesmo dia, são comuns em quase todo o mundo? Por exemplo, o Natal e o Dia do Trabalhador... E praticamente todos os países comemoram o seu Dia Nacional, claro.

PORTUGAL É O PAÍS MAIS ANTIGO DA EUROPA Portugal ganhou a sua independência há 814 anos, mas foi com o Tratado de Alcanizes, assinado em 1297, que Portugal definiu a sua fronteira com Espanha. Excetuando pequenas alterações, como a perda de Olivença, em 1801, que Portugal ainda não aceita, as fronteiras do País têm-se mantido até hoje. Também chamada de raia, esta linha que separa os dois países mede 1214 km e vai desde a foz do rio Minho, no norte, até à foz do Guadiana, a sul.


Sabias que…

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Texto enviado pela professora Lourdes Assunção O PORTUGUÊS É A 4.ª LÍNGUA MAIS FALADA NO MUNDO

O Português é a 4.ª língua mais falada no Mundo, apenas ultrapassada pelo Mandarim, Castelhano e Inglês.

PORTUGAL FOI DOS PRIMEIROS PAÍSES A ABOLIR A ESCRAVATURA. Decorria o reinado de D. José I, quando, em 12 de Fevereiro de 1761, a escravatura foi abolida por, Marquês de Pombal, na Metrópole e na Índia. Contudo, só pelo Decreto de 1854, os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, e mais tarde os da Igreja, pelo Decreto de 1856. E, com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.


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Sabias que… Texto enviado pela professora Ambrosina Silva

LES FAUX-AMIS ENTRE FRANÇAIS ET PORTUGAIS

(Os falsos amigos: Francês e Português) Falso amigo é assim o que chamam muitas línguas (Espanhol, Francês e Inglês) ao que designamos por falsos cognatos. São palavras que parecem ser uma coisa em outra língua, mas não o são. Mantém os falsos cognatos mais próximos de ti do que de qualquer outra palavra. Ou seja, conhece-os melhor do que qualquer outra palavra. Mas, cuidado, usa-os com sabedoria (ou seja, no sentido correto) ou todos esses conselhos de nada valerão e ainda ficarás vulnerável à traição.


Sabias que…

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Texto enviado pela professora Ambrosina Silva LES FAUX-AMIS ENTRE FRANÇAIS ET PORTUGAIS


26 Enigmas enviados pela professora Luísa Diogo

Enigmas…

Para pensar... •Uma calculadora tem duas teclas: D, que duplica o número, e T, que apaga o algarismo das unidades. Se uma pessoa escrever 1999 e apertar em sequência D, T, D e T, qual será o resultado?

Para pensar... • De três irmãos - José, Adriano e Caio -, sabe-se que ou José é o mais velho ou Adriano é o mais novo. Sabe-se também, que ou Adriano é o mais velho ou Caio é o mais velho. Então quem é o mais velho e quem é o mais novo dos três irmãos?


27 Enigmas enviados pelas professoras Luísa Diogo e Ana Bessa

Soluções dos Enigmas da Edição Anterior… Soluções: Para pensar....

A motorista Num carro vão quatro romanos e um inglês. • Como se chama a senhora que vai a guiar?

UM EM INGLÊS O nome da sra é

IV

ONE

4 EM NUMERAÇÃO ROMANA Soluções:

O sr. vigário Ao sair da Igreja viu um lavrador com dois cestos de laranjas. Depois de um cálculo rápido, lembrou-se de um precioso objeto que havia esquecido na sacristia. Que objeto era?

Esqueceu-se do

terço.


28 Será que gira?

Um rosto ou um esquimó?

Será que as linhas horizontais são paralelas?

Mar ou montanha….? Atreve-te a entrar na espiral!

Imagens- Fonte: GOOGLE imagens


Edição: Neusa Cid e Susana Dias

Colaboradores: Diretor José Pontes Alunos Professores

Editores Adjuntos:

da Escola E. B. 2. 3. Professor Pedro D’Orey da Cunha

Alunos do 9ºC

Paginação: Luís Coelho, Neusa Cid e

Susana Dias Revisão: Neusa Cid e Susana Dias

julho 2017


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