Fogar Dixital - Servizos asistenciais para o cidadán

Page 1

Servizos asistenciais para o cidadรกn


Fogar Dixital

Índice de contidos 1.

Obxecto do documento.........................................................................................................2

2.

Contexto global do Fogar Dixital ..........................................................................................3

3.

Fogar Dixital Asistencial ...........................................................................................................5 3.1

Introdución ............................................................................................................................ 5

3.2

Obxectivos do Fogar Dixital Asistencial .......................................................................... 5

3.3

Alcance do Fogar Dixital Asistencial ................................................................................ 6

3.3.1

Consellería de Sanidade, Servizo Galego de Saúde.............................................. 6

3.3.2

Fogar do cidadán .......................................................................................................... 7

3.4

Colectivos obxectivo do HD Asistencial .......................................................................... 9

3.4.1 3.5

Oferta de servizos sanitarios ....................................................................................... 11

Definición servizos tee-asistencia .................................................................................... 12

3.5.1

Insuficiencia cardíaca ................................................................................................. 12

3.5.1.1

Contexto Patoloxía .............................................................................................. 12

3.5.1.2

Programa tele-asistencia ................................................................................... 13

3.5.1.3

Modelo tentativo do programa (diagrama de secuencia). ...................... 13

3.5.1.4

Resultados esperados ......................................................................................... 16

3.5.2

Pacientes en tratamento con anticoagulante oral .............................................. 16

3.5.3

Rehabilitación ............................................................................................................... 17

3.5.4

Solicitude renovación de tratamento terapéutico de carácter crónico ........ 17

3.6

Enfoque funcional do Fogar Dixital Asistencial ............................................................ 18

3.6.1

Servizos da plataforma no fogar ............................................................................... 19

3.6.1.1

Módulo medición de constantes ..................................................................... 19

3.6.1.2

Módulo seguimento do plan terapéutico (medicación) ............................ 20

3.6.1.3

Módulo rehabilitación ......................................................................................... 20

3.6.1.4

Módulo tee-consulta / tele-asistencia ............................................................. 21

3.6.1.5

Formación e información ................................................................................... 21

3.6.1.5.1

Servizos de carácter xeral ............................................................................. 21

3.6.1.5.2

Servizos orientados a colectivos .................................................................. 22

3.6.1.6

Lecer e entretemento ......................................................................................... 22

3.6.1.7

Consulta datos clínicos ....................................................................................... 22

3.6.1.8

Trámites administrativos ...................................................................................... 22

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o ciudadadano 15 de Xuño de 2011 Páxina 0 de NUMPAGES-1 39


Fogar Dixital

3.6.1.9

3.6.1.9.1

Alertas programas tele-asistencia ............................................................... 23

3.6.1.9.2

Alertas persoais ................................................................................................ 24

3.6.2

Funcionalidades da Interface e transporte de datos .......................................... 24

3.6.2.1

Identificación de usuario .................................................................................... 24

3.6.2.2

Seguridade datos ................................................................................................ 24

3.6.2.3

Aparencia e Look & feel .................................................................................... 25

3.6.2.4

Usabilidade e accesibilidade ........................................................................... 25

3.6.3

Funcionalidades na Consellería de Sanidade ....................................................... 26

3.6.3.1

3.7

Módulo axenda e alertas ................................................................................... 23

Xestor programas ................................................................................................. 26

3.6.3.1.1

Alarmas e mensaxería .................................................................................... 27

3.6.3.1.2

Cadro de mandos sistema ............................................................................ 28

3.6.3.2

Análise e rexistro de parámetros ...................................................................... 28

3.6.3.3

Medicación a distancia ..................................................................................... 28

3.6.3.4

Despregue de contidos multimedia ................................................................ 28

3.6.3.5

Rehabilitación ....................................................................................................... 29

3.6.3.6

Soporte servizos de formación .......................................................................... 29

3.6.3.7

Tele-asistencia (asíncrona) ................................................................................ 29

3.6.3.8

Tele-consulta (síncrona)...................................................................................... 29

Enfoque tecnolóxico plataforma ................................................................................... 31

3.7.1

Tecnoloxías e infraestrutura no fogar ....................................................................... 32

3.7.1.1

Periféricos de entrada de datos ....................................................................... 32

3.7.1.2

Concentrador domiciliario ................................................................................. 33

3.7.1.3

Dispositivos de interface ..................................................................................... 33

3.7.2

Tecnoloxías transporte de datos. .............................................................................. 34

3.7.3

Tecnoloxía e infraestruturas na Consellería de Sanidade .................................... 34

3.7.3.1

Infraestruturas necesarias ................................................................................... 34

3.7.3.2

Arquitectura plataforma tee-asistencia.......................................................... 36

3.7.3.2.1

Servizo de definición e monitoraxe de protocolos .................................. 36

3.7.3.2.2

Servizo de mensaxería.................................................................................... 36

3.7.3.2.3

Servizo de xestión de eventos e notificacións........................................... 37

3.7.3.3

Integracións e modificacións necesarias nos S.I. .......................................... 37

3.7.3.3.1

Integración Tarxeta Sanitaria ........................................................................ 37

3.7.3.3.2

Integración IANUS ........................................................................................... 37

3.7.3.3.3

Integración SIGAP ........................................................................................... 38

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 1 de 39


Fogar Dixital

1. Obxecto do documento Neste documento recóllese a información preliminar sobre o coñecemento e a visión que ten a Xunta de Galicia para facer realidade a prestación de servizos no fogar do cidadán. Estes servizos constituirían o Fogar Dixital da Xunta de Galicia ; unha estratexia global mediante a cal se prestarán servizos públicos no fogar do cidadán, en diversos ámbitos (socio-sanitario, educativo, laboral…). A fase inicial desenvolverase dentro do ámbito sanitario, e posibilitará a chegada de servizos asistenciais ao fogar do paciente, o que constituirá o Fogar Dixital Asistencial. Este enfoque será presentado pola Xunta de Galicia ás empresas do sector TIC, co fin de abrir un foro de debate para que estas acheguen plantexamentos que permitan dar solución tecnolóxica a cada un dos ámbitos da plataforma, en base ao coñecemento e as solucións das que dispoñen. Tras este punto, no que se identifica o obxecto do documento, descríbese o contexto global do Fogar Dixital, así como a caracterización funcional e técnica do Fogar Dixital Asistencial.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 2 de 39


Fogar Dixital

2. Contexto global do Fogar Dixital Dentro do marco de referencia da Xunta de Galicia en canto á estratexia da sociedade da información -a Axenda Dixital de Galicia, 2014.gal- perséguese maximizar o potencial social das tecnoloxías da información e a comunicación como peza crave que axude a converter a economía actual nunha economía intelixente, sustentable e integradora, con alto nivel de emprego, cohesión social e territorial no horizonte de 2014.. Unha das liñas estratéxicas da Axenda Dixital está relacionada coa promoción do desenvolvemento das infraestruturas de comunicacións, a que se considera un alicerce fundamental para o desenvolvemento da Sociedade da Información. Establécese na mesma unha política de telecomunicacións que constitúe a resposta a un dobre obxectivo na materia: 

Garantir a integración de Galicia na Sociedade da Información, como un dos motores principais do desenvolvemento na Comunidade Autónoma, situándoa entre as rexións de referencia no desenvolvemento de novas tecnoloxías e infraestruturas de telecomunicacións.

Mellorar os servizos ofrecidos á cidadanía a través da modernización de tecnoloxías e infraestruturas de telecomunicacións corporativas soporte dos sistemas e procesos da Xunta de Galicia.

Neste contexto, un dos programas identificados para lograr os obxectivos da liña estratéxica, é o impulso do Fogar Dixital, para o que se deseña un plan que, dado o carácter multidisciplinar asociado ao mesmo, contempla como un aspecto crave promover un foro de debate entre os distintos axentes implicados (promotores, arquitectos, enxeñeiros, operadores, integradores, fabricantes, etc.) nas iniciativas establecidas, o que permita compartir coñecemento e asegurar o seu correcto desenvolvemento. Para caracterizar o esceario de implantación das tecnoloxías do Fogar Dixital considerase necesario facer unha reflexión sobre aspectos como: a. O mercado está inmerso nun proceso de transformación das Tecnoloxías da Información e as Comunicacións (TIC), primándose cada vez máis a converxencia tecnolóxica e a conectividade. A súa influencia está a cambiar a maneira na que se producen as relacións entre cidadáns, empresas e administracións. O TIC están tan implantadas xa nalgunhas contornas da sociedade actual que nin sequera son perceptibles como algo extraordinario. b. A crecente omnipresencia dos sistemas de comunicación e elementos tecnolóxicos, e a súa aplicación a aspectos cada vez máis diversos da vida diaria, favorecen o avance do concepto de Fogar Dixital, é dicir, a gran difusión destes elementos permite aproveitalos para conseguir unha mellora das prestacións das vivendas no relativo a seguridade, confort, lecer, aforro, comunicacións, etc. Dispositivos como o teléfono móbil ou os computadores nos seus diferentes formatos, vías de comunicación como Internet ou o correo electrónico son cada vez máis habituais no día a día dunha gran parte da cidadanía. c. A aplicación das tecnoloxías de Fogar Dixital permitirá á sociedade galega sacar máis partido das posibilidades do TIC na súa vivenda. Ademais, a Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 3 de 39


Fogar Dixital

implantación das tecnoloxías de Fogar Dixital presenta novas oportunidades para o desenvolvemento do tecido empresarial TIC.

O obxectivo da Xunta de Galicia é desenvolver e estender nun futuro os ámbitos e servizos do Fogar Dixital en Galicia, unindo os intereses de cidadáns, tecido empresarial e administración pública e coordinando o proceso de innovación, desenvolvemento e introdución de produtos e servizos no mercado:

 Buscando a mellora da calidade de vida dos cidadáns mediante o impulso do Fogar Dixital, sinónimo de comodidade, seguridade, accesibilidade e sustentabilidade, favorecendo o aforro de tempo e maximizando o control sobre o fogar.  Mellorando a interactuación dos cidadáns coa Xunta de Galicia, mediante o impulso da administración electrónica.  Impulsando o sector TIC: O desenvolvemento do Fogar Dixital supoñerá un impulso importante do sector TIC relacionado co ámbito, abrindo a posibilidade de que situalo como un referente na materia.  Axudando a captar financiamento nacional e internacional ao tecido empresarial galego baseado na eficiencia e na cooperación de todos os axentes implicados co fin de complementar os orzamentos de fondos públicos cos esforzos investidores de capital privado, fomentando o desenvolvemento tecnolóxico e económico de Galicia  Situando a Galicia como referente na materia, tanto a nivel empresarial como na adopción de servizos de Fogar Dixital por parte dos cidadáns.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 4 de 39


Fogar Dixital

3. Fogar Dixital Asistencial 3.1 Introdución Tal e como se indica no obxecto do documento, o Fogar Dixital Asistencial é a fase inicial do plan global de Fogar Dixital mediante o que a Xunta de Galicia expón facer chegar servizos públicos en diferentes ámbitos ao fogar do cidadán. Dende a Xunta de Galicia quérese apostar pola prestación de servizos sanitarios no fogar (Fogar Dixital Asistencial), como ámbito pioneiro na implantación do Fogar Dixital, o que habilitará a chegada ao fogar do cidadán de servizos sanitarios a través do TIC.

3.2 Obxectivos do Fogar Dixital Asistencial Baixo o concepto de Fogar Dixital Asistencial encapsúlanse produtos e servizos innovadores para mellorar a calidade de vida do cidadán tanto no fogar como no resto de contornas sociais en xeral, o que se materializaría mediante a implantación de dispositivos e sistemas de información intelixentes que soporten a comunicación de información sanitaria orientada á prevención e promoción da saúde, a vixilancia e seguimento de patoloxías (especialmente de carácter crónico), ou que constitúan unha canle de acceso aos servizos sanitarios utilizados polos pacientes ou polos coidadores dos mesmos. A implantación destes servizos busca constituír un primeiro paso na transformación do modelo asistencial cara un novo paradigma que buscará mellorar a eficiencia dos procesos actuais e a calidade dos servizos prestados aos pacientes, perseguindo a implicación dos mesmos para que contribúan na xestión da súa saúde, converténdoos nun axente do sistema sanitario e, no medio prazo, en expertos xestores da súa enfermidade. Para iso, estes pacientes teñen que de estar asistidos con todos os elementos de comunicación dun sistema sanitario “en liña” e controlados mediante os equipos de seguimento que na actualidade pode ofrecernos a telemedicina. En última instancia a implantación deste modelo debería de reportar beneficios ao sistema sanitario: 

Minimizando tanto o número como a duración dos ingresos hospitalarios de pacientes crónicos, ao establecer un maior control nos parámetros a monitorear detectando de forma precoz posibles alteracións que requiran modificacións no tratamento das patoloxías.

Reutilizando de forma óptima o tempo dos profesionais sanitarios ao diminuír o número de consultas de seguimento xeradas polo amplo colectivo de pacientes crónicos.

Establecendo contornas colaborativas que xeren novos coñecementos médicos e poñendo estes a disposición dos profesionais sanitarios de forma rápida e precisa.

O obxectivo final é unir os centros de asistencia sanitaria co domicilio dos pacientes de forma que, os profesionais sanitarios poidan realizar de forma remota e continuada o seguimento tanto do estado do paciente como da eficiencia da terapia ou dos programas específicos de rehabilitación nos casos oportunos, e os pacientes (ou

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 5 de 39


Fogar Dixital

coidadores no seu caso) poidan seguilos desde o fogar, mantendo a súa calidade de vida e evitando desprazamentos innecesarios aos centros de saúde.

3.3 Alcance do Fogar Dixital Asistencial A implantación do Fogar Dixital Asistencial na Comunidade Autónoma implicará a o desenvolvemento dunha serie de actividades que se estenderán desde o ámbito da Consellería de Sanidade (Servizo Galego de Saúde) ata o fogar do cidadán:

Figura: Plataforma global do fogar dixital asistencial.

A continuación identifícanse as principais actividades que sería preciso levar a cabo en cada un dos ámbitos: 3.3.1 Consellería de Sanidade, Servizo Galego de Saúde: Un alicerce básico para facer realidade o Fogar Dixital Asistencial sería o despregue da infraestrutura que permita dar soporte aos servizos de tele-asistencia por parte dos profesionais do Servizo Galego de Saúde. Coa implantación dos mesmos búscase tanto o manexo de posibles patoloxías, como a prevención das mesmas e a promoción da saúde. Para iso será necesario realizar entre outras as seguintes actividades:  Definición de servizos de tele-asistencia A Plataforma de Innovación Tecnolóxica Sanitaria da Consellería de Sanidade en estreita colaboración coa Dirección de Asistencia Sanitaria do Servizo Galego de Saúde, encargarase do estudo das necesidades das solucións. -

Definición dos cambios organizativos necesarios para a integración dos servizos dixitais e a sustitución, se é preciso, de servizos presenciais ineficientes. Definición de regras de manexo por patoloxía. Grupos de expertos. Elaboración de contidos multimedia de información e formación para o paciente. Grupo de formadores.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 6 de 39


Fogar Dixital

-

-

Elaboración de propostas de reorganización da actividade asistencial, integración no labor asistencial dos profesionais de tempo para dar resposta ás consultas xeradas a través da plataforma do Fogar Dixital Asistencial. Avaliación do impacto dos servizos dixitais.

 Organización e capacitación de profesionais. Os profesionais do Servizo Galego de Saúde serán os responsables de atender as necesidades xeradas polos procesos de tele-asistencia. Para iso a Dirección de Asistencia Sanitaria debería de establecer a estrutura organizativa necesaria, dun modo facilmente escalable e replicable para os procesos de asistencia integrada a través da telemedicina. Será necesario de formar aos profesionais co fin de prover dunha resposta eficiente ante as novas demandas derivadas da tele-asistencia.  Implantación de infraestrutura Infraestrutura hardware que permita garantir a prestación dun servizo de calidade aos cidadáns, cos compoñentes necesarios para superar calquera continxencia que poida ameazar a dispoñibilidade do mesmo.  Desenvolvemento de Software Desenvolvemento dun software que implemente os fluxos xerados polos procesos de tele-asistencia, e que centralice e monitorice as comunicacións entre os actores do proceso mediante as diferentes canles. Realización das modificacións necesarias nos sistemas de información de Historia Clínica, Axendas de profesionais e as integracións dos mesmos co software desenvolvido. Desenvolvemento dos servizos web necesarios para o acceso desde as diferentes interfaces que oferten calquera dos servizos de tele-asistencia.  Desenvolvemento de contidos multimedia A posta de servizos no fogar requiriría a coordinación do desenvolvemento os contidos multimedia que se despregarán na plataforma desde o Servizo Galego de Saúde, cuxo obxectivo será a formación e información aos diferentes colectivos de pacientes aos que se presten servizos de tele-asistencia. Un punto crítico para o éxito dos servizos de formación e información do Fogar Dixital Asistencial é a capacidade de xerar contidos de alta calidade avalados dende o punto de vista científico.

3.3.2 Fogar do cidadán A posta en marcha destes servizos, en o ámbito do fogar do cidadán requiriría o desenvolvemento das interfaces e dispositivos que permitan facer realidade o fogar dixital, os cales soportarán as necesidades dos servizos definidos para o Fogar Dixital Asistencial (fase actual) pero deberían así mesmo estar orientadas a dar soporte aos demais ámbitos nos que a Xunta de Galicia espera ofrecer servizos no fogar do cidadán (Fogar Dixital). Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 7 de 39


Fogar Dixital

As necesidades que se identifican para a fase actual inicialmente consistirían en:

 Formación e capacitación de usuarios Para cada un dos servizos de tele-asistencia que serán ofertados será necesario formar aos usuarios no manexo dos dispositivos, interfaces e aplicacións que se requiran implantar no fogar do mesmo.  Desenvolvemento de dispositivos hardware periféricos Que permitan a entrada de datos na plataforma, inicialmente serían necesarios dispositivos para a medición de parámetros fisiolóxicos e identificación de usuarios.  Desenvolvemento de interfaces Deberían de implementarse interfaces para os servizos en televisión, web, teléfono e dispositivos móbiles. A canle potenciaríase en función do público obxectivo en cada caso.  Desenvolvemento de dispositivo concentrador Sería a peza crave que debería de resolver a interoperabilidade entre os dispositivos periféricos e as diferentes interfaces desenvolvidas. Podería ser un elemento Hw ou Sw que debería de desenvolver a capacidade de comunicar os dispositivos coas aplicacións desenvolvidas na plataforma.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 8 de 39


Fogar Dixital

3.4 Colectivos obxectivo do HD Asistencial A continuación identifícanse os posibles grupos de pacientes que constituirían o obxectivo inicial para prover aos mesmos servizos de teleasistencia, estimando a poboación obxectivo en cada caso, dispositivos necesarios, e describindo a alto nivel o servizo de tele-asistencia que se prestaría a cada colectivo. O dobre obxectivo dos programas persegue por unha banda o manexo e tratamento das patoloxías e doutra banda a educación médica do paciente.

COLECTIVO

PREVALENCIA POBOACIÓN GALICIA (*)

INSUFICIENCIA CARDÍACA

6,8% >45 anos 16% >75 anos (sen incluír subgrupo hiperfrecuenta dores)

ENFERMEDAD PULMONAR OBSTRUCTIVA CRÓNICA

Entre 6 % e 11%

AXENDA / NOTIFICACIÓNS

SEGUIMENTO MEDICACIÓN

MONITORAXE CONSTANTES

FORMACIÓN / INFORMACIÓN

TELECONSULTA / TELEASISTENCIA

REHABILIT ACIÓN

Resposta cuestionarios específicos. Control de constantes monitoreadas

Resposta cuestionarios específicos. Realización exercicio físico. Control de constantes monitoreadas

NON

NON

Peso ->Báscula - Medición constantes - Medicación - Actividade física

- Medición constantes - Medicación - Actividade física

Frecuencia cardíaca, Presión Arterial-> Tensiómetro Distancia -> Podómetro Fluxo respiratorio-> Espirómetro Presión Arterial-> Tensiómetro Pulsioximetría

- Consellos nutrición - Hábitos saudables - Información sobre a súa patoloxía

-

- Hábitos saudables - Información sobre a súa patoloxía

Distancia-> Podómetro HIPERTENSIÓN

35% 68% > 60 anos

- Medición constantes - Medicación

DIABETES MELLITUS

12% (tipo 2)

- Medición constantes - Medicación

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Presión Arterial-> Tensiómetro

Glicosa en sangue -> Glucómetro

DESCRICIÓN / PROGRAMA

- Consellos nutrición - Hábitos saudables - Información sobre a súa patoloxía - Consellos nutrición - Información sobre a súa patoloxía

Páxina 9 de 39


Fogar Dixital

POLIMEDICADOS

15.000 (>15) 110.000 (>6)

PACIENTES EN TRATAMENTO CON ANTICOAGULANTE ORAL

- Consellos nutrición - Información sobre a súa patoloxía

- Medicación

-

50.000

- Medición constantes - Medicación

INR-> Coagulómetro portátil

- Consellos nutrición - Información sobre a súa patoloxía

ASMA

8 -10% nenos 5% adultos

- Medición constantes - Medicación

Fluxo respiratorio-> Espirómetro

OBESIDADE

17%

- Medición constantes

Peso-> Báscula

-

- Medicación - Medición constantes

- Hábitos saudables - Información sobre a súa patoloxía - Consellos nutrición - Hábitos saudables - Información sobre a súa patoloxía Consellos sobre coidados previos e posteriores á cirurxía.

-

- Medicación - Información específica

PRE E OPERATORIOS

POST

PREPARACIÓN PROBAS DIAGNÓSTICAS PROCESOS TERAPÉUTICOS EMBARAZADAS

/

20.000 / ano.

CAMPAÑAS DE VACINACIÓN ALTERACIÓNS DO SOÑO MEDICACIÓN CRÓNICA

_

NON

Táboas Exercicios Pendente concretar colectivo.

- Consellos sobre coidados previos e posteriores á proba terapéutica.

_

NON

Peso-> Báscula

_

NON

_

_

_

Polisomnógrafo

- Solicitude renovación medicación

- Consellos nutrición - Hixiene postural

Pendente concretar colectivo.

SE

Exercicios pre-parto

_

_

- _

-

(*) Estimacións obtidas en base á prevalencia de enfermidades a nivel nacional, INE e Consellería de Sanidade. Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 10 de 39

_


Fogar Dixital

3.4.1 Oferta de servizos sanitarios Inicialmente despregaríanse na plataforma unha serie de servizos enfocados a uns colectivos determinados, que foron seleccionados pola Xunta de Galicia (Consellería de Sanidade, Servizo Galego de Saúde). Estes servizos estarían no ámbito de: Insuficiencia Cardíaca: Definición de protocolos de tele-asistencia que monitoricen e ofrezan asistencia dende o fogar a pacientes con esta patoloxía, procesos de rehabilitación, contidos formativos, servizos de información e necesidades complementarias para estes pacientes. Pacientes en tratamento con anticoagulante oral: Definición de protocolos de tele-asistencia e servizos de formación e información para pacientes que precisen deste tipo de medicación. Procesos de rehabilitación: Definición de protocolos de tele-asistencia orientados á rehabilitación de pacientes co fin de realizar o seguimento da rehabilitación desde o fogar do paciente. Medicación de pacientes crónicos: Servizos para o seguimento da medicación deste tipo de pacientes, así como a renovación da mesma nas farmacias.

(*) Estes colectivos e servizos foron identificados como prioritarios para a oferta de servizos sanitarios no fogar; non entanto, a estratexia da Xunta de Galicia a medio prazo pasa por incrementar a oferta de servizos tanto no ámbito sanitario (relacionados cos colectivos identificados na táboa anterior) como noutros ámbitos da administración. Non se descarta a opción de incluír na fase inicial outros colectivos diferentes aos propostos inicialmente.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 11 de 39


Fogar Dixital

3.5 Definición servizos tele-asistencia Neste apartado definense en detalle os servizos de tele-asistencia, e as patoloxías asociadas que se priorizarían dende a Consellería de Sanidade e o Servizo Galego de Saude. Os profesionais da Consellería de Sanidade e o Servizo Galego de Saúde definirán en detalle cada un destes servizos, para os que se expón a continuación unha primeira aproximación a alto nivel. 3.5.1 Insuficiencia cardíaca O primeiro grupo de pacientes crónicos aos que se ofertarían servizos de teleasistencia, será o de insuficiencia cardíaca. A continuación explícanse as características dos pacientes e do proceso de tele-asistencia a grandes liñas. Estes servizos dotan de ferramentas ao paciente para a auto-xestión da súa saúde e enfermidade, facéndoo menos dependente dos servizos presenciais. Realizarase un cálculo de pacientes susceptibles de beneficiarse deste servizo, valorando a capacidade de devanditos pacientes e/ou os seus coidadores de comprender e sacar o máximo partido ás funcionalidades da plataforma, así como en función da fase da enfermidade na que se atopen. O servizo de tele-asistencia será despregado por áreas sendo os pacientes que reciben o alta tras ingreso hospitalario por insuficiencia cardíaca, os candidatos iniciais a incorporarse ao protocolo. 3.5.1.1 Contexto Patoloxía A insuficiencia cardíaca (IC) é a incapacidade do corazón de bombear sangue a un volume adecuado para manter as necesidades do corpo humano, xerando con frecuencia dificultade respiratoria. O corazón pode fallar debido a un problema propio ou porque a súa capacidade de reacción non alcanza a satisfacer o que o organismo lle demanda. Patoloxías como a enfermidade isquémica coronaria, valvulopatías, arritmias ou doenzas que afectan o músculo cardíaco poden provocar insuficiencia cardíaca. A IC é unha enfermidade de mal pronóstico e cunha elevada taxa de hospitalización e reingresos. É coñecido que os pacientes con IC teñen minguada a súa calidade de vida por múltiples motivos (limitacións dietéticas, efectos adversos de múltiples medicacións ou socialización limitada por mor dos síntomas). Estímase que un tercio dos enfermos de IC non poden desprazarse ao hospital para realizar un seguimento adecuado da súa enfermidade, por razóns de dependencia, idade avanzada ou barreiras arquitectónicas, entre outros motivos. Ademais, en España existen tan só 73 unidades de IC para atender a este tipo de pacientes, un escaso número para unha enfermidade que afecta a máis de 1.205.000 de persoas no país.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 12 de 39


Fogar Dixital

3.5.1.2 Programa tele-asistencia O programa de tele-asistencia que se despregaría persegue dous obxectivos; 1) Abordar a transmisión protocolizada para cada tipo de paciente de datos biométricos (peso, presión arterial e frecuencia cardíaca), dende o domicilio do paciente á plataforma da Consellería de Sanidade. 2) Difundir vídeos educativos, cuestionarios interactivos e transmitir mensaxes aos pacientes como complemento a tele-monitoreación de constantes vitais. Os vídeos abordarán cuestións como visión xeral da enfermidade (síntomas, coidados diarios, etioloxía), medicación (cambios terapéuticos, cumprimento), visitas do profesional sanitario correspondente, prevención de recaídas, control do colesterol, hipertensión, estilo de vida (actividade física, familia e amigos, control emocional, viaxes, tensións), nutrición (comer fóra de casa, líquidos, dieta con pouco sal), vacinacións e consumo de alcol. Ademais, enviaranse cuestionarios en momentos preestablecidos aos pacientes.

3.5.1.3 Modelo tentativo do programa (diagrama de secuencia).

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 13 de 39


Fogar Dixital

O fluxo do protocolo constaría das actividades representadas no diagrama, as que será necesario validar e especificar en profundidade durante a análise funcional do proceso: 1) Inclusión en protocolo de IC (parámetros) Será o profesional sanitario correspondente, o encargado de incluír ao paciente no protocolo de tele-asistencia para a patoloxía de Insuficiencia Cardíaca, sempre que este dispoña dos medios necesarios para a súa monitoreación a distancia, e considere conveniente a súa incorporación ao protocolo. A incorporación do paciente a este protocolo de tele-asistencia supoñerá unha reorganización de asistencia presencial que recibe o paciente, con cambio de roles do especialista en cardioloxía, a enfermeira hospitalaria, o médico de familia e a enfermeira comunitaria. Todos estes axentes terán novas funcións asignadas ao proceso asistencial. As accións a realizar en cada protocolo estarán predefinidas no sistema (toma de medicación, monitoreación de constantes, difusión de contidos multimedia…) aínda que o facultativo terá a opción de personalizar aspectos relacionados coas mesmas como a periodicidade no rexistro de constantes. En canto á toma de medicación o sistema obterá directamente do módulo de prescrición da historia clínica a información a mostrar no fogar do paciente. 2) Asignación responsable seguimento Un dos pasos necesarios á hora de incluír ao paciente no programa de seguimento será o de asignarlle o persoal de enfermería que se responsabilizará do seguimento da tele-asistencia. Este seguimento consistirá no control dos parámetros recibidos, da toma correcta de medicación, así como en dar resposta a calquera dos eventos xerados de forma proactiva polo paciente ou preestablecidos no protocolo. 3) Xeración de axenda (eventos de medicación, toma de constantes) Unha vez incluído o paciente no protocolo, o sistema xerará automaticamente a axenda correspondente ao paciente, na que se incluirán os eventos programados para o mesmo. Esta axenda será mostrada ao paciente como interface principal cada vez que se conecte ao sistema no seu fogar, xerando as alertas e notificacións asociadas aos eventos que contén. Se o paciente está incluído en máis dun protocolo, a súa axenda conterá de forma unificada os eventos asociados a todos os protocolos aos que estea adscrito. 4) Despregamento contidos formativos O protocolo de tele-asistencia terá asociados unha serie de contidos formativos relacionados coa visión xeral da enfermidade (síntomas, coidados diarios, etioloxía), a medicación (cambios terapéuticos, cumprimento), visitas do profesional sanitario, prevención de recaídas, control do colesterol, hipertensión, estilo de vida (actividade física, familia e amigos, control emocional, viaxes, tensións), nutrición (comer fóra de casa, líquidos, dieta con pouco sal), vacinacións, consumo de alcol… os que serán mostrados ao paciente no seu fogar. O despregamento destes contidos poderá estar Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 14 de 39


Fogar Dixital

relacionado coa fase da patoloxía ou os condicionantes e características específicas de cada paciente. 5) Introdución de constantes (peso, tensión arterial, frecuencia cardíaca) O paciente debería de rexistrar no sistema o peso, frecuencia cardíaca e tensión arterial. A frecuencia e o modo de introdución das mesmas debería de ser definido en detalle no protocolo, así como os parámetros estables para cada grupo de pacientes e os que xerarán alertas en cada caso. Instruirase aos pacientes que se inclúan no proceso de auto-monitoreación para rexistrar o peso, a presión arterial e a frecuencia cardíaca de forma correcta no sistema, mediante os dispositivos de medición homologados por e l Servizo Galego de Saúde. 6) Confirmación toma de medicación O sistema dará soporte á toma de medicación dos pacientes, e poderase requirir a confirmación no mesmo dos fitos de administración. Poderanse definir alertas a xerar polo sistema no caso de que non se produzan as confirmacións destes eventos, aínda que estas deberían de ter certo grao de flexibilidade, ante posibles ausencias do paciente do seu fogar, ou descoidos do mesmo. 7) Validación de parámetros O sistema validará os parámetros introducidos polo paciente no sistema, detectando valores derivados de medicións erróneas, casos nos que se lle pedirá ao paciente a repetición do proceso. 8) Xeración de alertas De forma automática e en base a unhas regras definidas para o protocolo nas que se terá en conta a gravidade de cada paciente, os seus datos fisiolóxicos e a progresión dos valores rexistrados, o sistema xerará alertas de diferentes niveis, que serán mostradas ao persoal responsable do seguimento de cada paciente (enfermería). En función do protocolo e do tipo de alertas, este persoal realizará as accións definidas. 9) Tele-asistencia, tele-consulta Ben pola súa definición previa no protocolo ou pola evolución de cada paciente, no sistema poderanse crear eventos de tele-asistencia ou tele-consulta. Estes eventos poderán ser solicitados polo paciente ou ben proactivamente por parte do persoal responsable do seguimento. O paciente poderá enviar dúbidas “non urxentes” aos profesionais responsables por diferentes canles como mail, SMS e mensaxe de voz. A resolución dos mesmos poderá materializarse dende cunha chamada de teléfono ata cunha sesión de vídeo-conferencia en función da tecnoloxía dispoñible e necesaria para cada caso.

10) Concertar cita presencial Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 15 de 39


Fogar Dixital

O persoal responsable do seguimento do paciente, poderá concertar citas presenciais, que poderán responder o fluxo definido previamente no protocolo de tele-asistencia ou ben requirirse en función da evolución anómala dos parámetros fisiolóxicos recibidos. En todo caso as citas presenciais terán un obxectivo específico definido nos protocolos correspondentes. A cita debería de confirmarse co paciente, mediante vía telefónica ou directamente no sistema, e posteriormente incluirase na axenda do facultativo responsable do paciente. 11) Cuestionarios personalizados Enviaranse aos paciente cuestionarios personalizados que permitan avaliar datos do estado da súa enfermidade a través da plataforma en diferentes momentos do protocolo.

Ademais destas funcionalidades soportadas pola plataforma, considérase habilitar un teléfono de contacto como canle adicional para dar soporte tanto ao proceso de tele-asistencia da Insuficiencia Cardíaca como a outros protocolos que se definan na plataforma. As especificacións funcionais a nivel detallado para este servizo serán definidas dende o Servizo Galego de Saúde.

3.5.1.4

Resultados esperados

O programa ofrecería aos pacientes de insuficiencia cardíaca coñecementos sobre a súa enfermidade, e o auto-recoñecemento dos síntomas de descompensación, a través de ferramentas telemáticas, o que aumentará as posibilidades de que poidan recoñecer precozmente os síntomas dunha descompensación e coiden de si mesmos, avisando ao profesional sanitario correspondente a tempo antes de que as consecuencias sexan máis graves, mellorando a súa calidade de vida. Segundo estudos realizados por exemplo o CARME, (CAtalan Remote Management Evaluation), con programas de tele-medicina con estas características, logrouse diminuír as hospitalizacións dos pacientes con IC nun 68% e os días de ingreso hospitalario nun 73%.

3.5.2 Pacientes en tratamento con anticoagulante oral Outro dos colectivos aos que se ofertaría servizos de tele-asistencia é o de pacientes que seguen tratamento con medicación anticoagulante oral (Sintrom). Os servizos de tele-asistencia para estes colectivos de pacientes estarían orientados á formación e información sobre o control do tratamento coa citada medicación, así como ao seguimento da correcta administración da mesma polo paciente ou os seus coidadores. Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 16 de 39


Fogar Dixital

As especificacións funcionais a nivel detallado para este servizo serán definidas desde o Servizo Galego de Saúde en posteriores fases.

3.5.3 Rehabilitación Os procesos de rehabilitación son un dos ámbitos nos que se ofertarían servizos de teleasistencia. Polo momento non se especificaron os procesos de rehabilitación, así como as características funcionais para os mesmos, os cales serán definidos dende o Servizo Galego de Saúde en posteriores fases.

3.5.4 Solicitude renovación de tratamento terapéutico de carácter crónico Os servizos relacionados con pacientes que seguen tratamento terapéutico de carácter crónico considéranse tamén como prioritarios na implantación da plataforma de tele-asistencia. Estes servizos estarán orientados a facilitar o seguimento do tratamento por unha banda e a habilitar mecanismos que simplifiquen os trámites necesarios para a renovación dos citados tratamentos. As especificacións funcionais a nivel detallado para este servizo serán definidas dende o Servizo Galego de Saúde.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 17 de 39


Fogar Dixital

3.6 Enfoque funcional do Fogar Dixital Asistencial Mediante a implantación do Fogar Dixital Asistencial faranse chegar ao fogar dos cidadán servizos no ámbito da saúde, soportados e tutelados de forma remota por profesionais do Servizo Galego de Saúde. Inicialmente estes servizos estarán enfocados ao seguimento de pacientes crónicos. Para permitir este seguimento, serán necesarias funcionalidades na plataforma como a monitoraxe de constantes e medicación dos pacientes, canles de tele-consulta, servizos de formación e información, programas de rehabilitación e accesos remotos a certos servizos sanitarios que se poidan ofertar na plataforma.

Para analizar as características funcionais que darán soporte aos servizos de teleasistencia que se ofertarían, divídese a plataforma tecnolóxica nunha serie de ámbitos e bloques funcionais que constituirán a estrutura funcional da mesma:

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 18 de 39


Fogar Dixital

A visión actual que ten a Xunta de Galicia dividiría a plataforma en tres ámbitos para a súa análise, os que se corresponden con;  Plataforma no fogar do paciente: Onde se definen as características funcionais da plataforma que ofrecerá servizos ao paciente no seu fogar.  Interface: Caracterización da interface da aplicación nos diferentes dispositivos, e definición de las características funcionais transversais da plataforma.  Xestor de tele-asistencia: Características funcionais dos sistemas de información necesarios na Consellería de Sanidade para dar soporte aos servizos no fogar. Identificaranse as posibles interaccións cos sistemas de información actuais (Historia Clínica IANUS, Sistema de Xestión de Atención Primaria SIGAP, plataforma Web do Sergas…).

3.6.1 Servizos da plataforma no fogar

A plataforma fará chegar ao fogar do cidadán unha serie de servizos, que perseguen facilitar o seguimento da patoloxía do paciente, así como informar e formar ao mesmo en aspectos do ámbito da súa patoloxía en particular e da saúde en xeral. Para iso identifícanse necesarios os módulos de:        

Medición de constantes Seguimento de medicación (plan terapéutico) Rehabilitación Tele-consulta Formación e información Lecer e entretemento Consulta de información clínica Trámites administrativos

3.6.1.1 Módulo medición de constantes O módulo de medición de constantes guiará ao paciente no proceso de medición, rexistro e envío dos parámetros fisiolóxicos ao Servizo de Saúde a través da plataforma. O funcionamento óptimo deste módulo consistiría nunha rede BAN (Body Area Network) constituída polos diferentes sensores portables que necesitará cada paciente. Os parámetros a medir, para as patoloxías seleccionadas inicialmente (Insuficiencia Cardíaca) serían a tensión arterial e o peso. Deberíase contemplar Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 19 de 39


Fogar Dixital

necesariamente a opción de incorporar dispositivos adicionais para o control desta ou outras patoloxías como poderían ser: Coagulómetro portátil: para medición do INR en pacientes a tratamento con anticoagulantes orais. Frecuencia Cardíaca: control de enfermidades coronarias. Glicosa en sangue: control de enfermos de Diabetes Mellitus. Fluxo respiratorio: monitoraxe de pacientes con Enfermidade Pulmonar Obstructiva Crónica. Pulsioxímetro: para medir a saturación de osíxeno. Actividade física: en programas de rehabilitación. As funcionalidades que soportará o módulo poderíanse dividir en:  Rexistro/envío de parámetros: Segundo o programa de tele-asistencia no que se atope o paciente, activarase o rexistro ou rexistros de parámetros na plataforma coa periodicidade establecida. Búscase que este proceso sexa intuitivo, e que se minimicen os pasos de interacción entre o usuario e a aplicación. Unha vez rexistrados, o usuario debería de confirmar o envío dos mesmos, e a aplicación mostrará as posibles accións de resposta definidas no protocolo, que xeralmente consistirán na visualización de información predefinida en función dos valores rexistrados.  Visualización histórico medicións: O paciente poderá consultar o historial dos datos rexistrados, relacionando os mesmos cos rangos límite, valores máximos persoais ou outros eventos rexistrados na plataforma polo usuario. 3.6.1.2 Módulo seguimento do plan terapéutico (medicación) A función do módulo de seguimento do plan terapéutico garantiría a correcta administración da medicación prescrita ao paciente, lembrando ao mesmo os fitos necesarios para a mesma. Mostraránselle ao paciente as doses de cada un dos medicamentos activos no seu tratamento, valorando a opción de que se confirme por parte do paciente a toma de medicación. O protocolo de tele-asistencia poderá definir cambios en doses de medicación, os que se poderían trasladar directamente á aplicación, xerando as alertas correspondentes. Poderanse xerar avisos ou alarmas a mostrar ao paciente como recordatorios de tomas, reposición de medicación ou visitas ao facultativo de atención primaria para revisión da prescrición (ver módulo axenda e alertas). 3.6.1.3 Módulo rehabilitación A plataforma daría soporte a programas de rehabilitación asociados ás patoloxías seleccionadas, nos cales se definirán tarefas e actividades a realizar polo paciente para o cumprimento dos mesmos.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 20 de 39


Fogar Dixital

3.6.1.4 Módulo tele-consulta / tele-asistencia Módulo para soportar os procesos que requiran comunicación entre o usuario e os profesionais sanitarios do Servizo Galego de Saúde. Estes procesos poden necesitar comunicación de dous tipos:  Comunicación síncrona: A plataforma estaría dotada cun módulo que permita a comunicación directa entre o usuario e o persoal sanitario, coa dobre finalidade de procurar o diagnóstico remoto, así como de achegar psicoloxicamente a presenza do profesional sanitario ao paciente para humanizar a tele-consulta. O escenario ideal permitiría ás persoas atendidas establecer sesións de teleconferencia ou videoconferencia cos profesionais adecuados dende o seu propio domicilio. No caso, de desestimarse a viabilidade do servizo de videoconferencia, deberíase habilitar unha comunicación entre o profesional sanitario e o paciente a través de vídeo e voz.  Comunicación asíncrona: O módulo debería de soportar servizos de comunicación asíncrona, que permita tanto ao usuario como ao persoal sanitario iniciar un fluxo de comunicación bidireccional, que non requira unha resposta instantánea. Este módulo debería de orientarse cara á posibilidade de ofertar servizos adicionais como a vídeo-vixilancia (múltiples cámaras), ou a detección de alertas en tempo real (instalación de sensores adicionais). 3.6.1.5 Formación e información Dado que a plataforma debería apostar por facer ao usuario protagonista en gran medida do seu coidado, esta debería incluír servizos enfocados ao coidado da saúde, que despregarán contidos xerais relacionados con hábitos saudables ou consellos de saúde ou temas máis específicos, dentro do ámbito da patoloxía ou patoloxías que padece cada paciente. A elaboración deste tipo de contidos será responsabilidade dos profesionais do Servizo Galego de Saúde. 3.6.1.5.1 Servizos de carácter xeral Despregaranse na plataforma contidos de información/formación xeral relacionada coa saúde, os que deberían de manter o interese do usuario, para que sexan consultados periodicamente. Os tipos de contidos de carácter xeral estarían orientados a: Información sobre os servizos de sanitarios da Xunta de Galicia (ex: saturación de servizos sanitarios). Indicacións de uso da plataforma e anuncio de novos servizos implementados sobre a mesma. Promoción de hábitos de vida saudables e prevención de enfermidades. Consellos e información nutricional. Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 21 de 39


Fogar Dixital

3.6.1.5.2 Servizos orientados a colectivos En función do colectivo ao que pertenza cada usuario, faríanselle chegar contidos específicos de información e formación adaptados ás súas necesidades. A patoloxía ou patoloxías que padece o paciente serán o criterio principal de distribución destes contidos, en principio orientados a: Información necesaria que debería de ter o paciente sobre a súa patoloxía específica. Indicacións para a correcta medición de parámetros fisiolóxicos. Hábitos para a prevención de patoloxías derivadas. 3.6.1.6 Lecer e entretemento Os servizos de lecer e entretemento que se ofertarían na plataforma complementarían o carácter asistencial da mesma, e tentarían maximizar o seu uso ofertando ao usuario unha variedade de servizos e aplicacións como poderían ser. Xogos para promover o adestramento cognitivo. Aplicacións para o envío / recepción de mensaxería (correo electrónico, MMS…). Aplicacións para conexión con redes sociais. 3.6.1.7 Consulta datos clínicos Na plataforma os usuarios do Servizo Galego de Saúde poderían consultar información clínica persoal xerada nos sistemas clínicos. Inicialmente a información máis interesante sería relativa a: Prescrición de medicación, onde se detallarán os medicamentos activos do paciente así como as datas de validez dos mesmos. Historia clínica resumida, con información relevante xerada polos profesionais sanitarios ao longo dos diferentes episodios asistenciais do paciente. 3.6.1.8 Trámites administrativos Habilitarase a realización de diferentes trámites administrativos na plataforma. Esta canle permitiría aos usuarios do Servizo Galego de Saúde axilizar e resolver de xeito máis cómodo os citados procedementos. Inicialmente os trámites que se consideran están relacionados con: Tarxeta Sanitario: Modificación nos datos, petición de nova tarxeta… Lista de Espera: Consulta de datos de posición do paciente nas listas de espera nas que estea incluído. Cita: Petición de citas para asistencia sanitaria nos diferentes centros da rede do Servizo Galego de Saúde.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 22 de 39


Fogar Dixital

3.6.1.9 Módulo axenda e alertas Os eventos xerados na axenda estarían no seu maior parte definidos polo protocolo de tele-asistencia, e poderían variar en función da evolución da patoloxía do paciente (valores rexistrados nas medicións de parámetros). En todo caso, a execución das diferentes accións virá determinada polo Servizo Galego de Saúde, xa que a definición das accións a executar nos protocolos residirá nos sistemas de información da Consellería de Sanidade. O usuario poderá así mesmo rexistrar eventos persoais na axenda. Inicialmente a axenda debería conter os seguintes tipos de eventos:  Citas médicas: Xeradas directamente polo protocolo, en conexión cos sistemas de información administrativos da Consellería de Sanidade. A súa motivación poderá vir da petición do paciente ou ben ser creadas de forma proactiva polo servizo de saúde; en todo caso a xestión destas citas (alta/ baixa / modificación) non será soportada por la plataforma de tele-asistencia.  Tele-consulta: Eventos de comunicación síncrona con profesionais sanitarios a través da plataforma, os cales estarán definidos no protocolo de tele-asistencia ou se xerarán en función da evolución da patoloxía.  Toma de medicación: Coa posoloxía definida nos sistemas clínicos da Consellería de Sanidade para cada paciente polos profesionais sanitarios.  Renovación do a medicación: En función da medicación dispensada a cada paciente nas farmacias.  Medición de constantes: Definida nos protocolos de tele-asistencia en función do tipo de paciente e nivel da patoloxía.  Eventos persoais: Rexistrados polo usuario na plataforma. Poderán vincularse á medición de parámetros ou á xeración de alertas/ notificacións, e mesmo ser enviados como información adicional aos servizos sanitarios. A plataforma tería un módulo global de alertas, que permitan notificar ao usuario. Os diferentes niveis de alertas. Deberíase de valorar a opción de poder facer chegar ao usuario determinadas alertas mediante canles diferentes (móbil, teléfono). Definiranse varios tipos de alertas, en función das cales se establecerán os niveis de criticidade e as canles de comunicación. Contémplase que as alertas de maior importancia poidan facerse chegar ao usuario sen necesidade de entrar na aplicación ou canle de tele-asistencia. 3.6.1.9.1 Alertas programas tee-asistencia Serían alertas relacionadas cos programas de tele-asistencia nos que estea incluído o usuario, xeradas polos diferentes módulos da plataforma e centralizadas na axenda: Citas médicas Tele-consulta Toma de medicación Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 23 de 39


Fogar Dixital

Medición de constantes Actividade física de programas de rehabilitación

3.6.1.9.2 Alertas persoais Mostraríanse alertas relacionadas con eventos persoais rexistrados polo usuario no módulo axenda da plataforma. Así mesmo estas alertas poderían estar relacionadas cos servizos de lecer e entretemento que poida utilizar o usuario, tanto relacionadas coas aplicacións da Xunta de Galicia como co resto das aplicacións ofertadas pola interface utilizada.

3.6.2 Funcionalidades da Interface e transporte de datos

As posibles interfaces da plataforma para o acceso a servizos por parte do usuario, inicialmente serían a televisión dixital interactiva, as aplicacións web (PC) e os dispositivos móbiles (tablets, smartphones, movil…). A implementación da plataforma en calquera destes dispositivos, debería de garantir unhas características comúns, relacionas tanto coa interface como coas necesidades transversais complementarias que requira a mesma. A continuación descríbense algúns destes aspectos transversais que se terían que ter en conta para a implementación da plataforma:

3.6.2.1 Identificación de usuario A plataforma debería de estar dotada dun sistema que permita identificar de forma unívoca ao usuario que se conecta ás aplicacións da mesma. Habilitaríase así mesmo un procedemento de autenticación que permita garantir que o usuario é quen di ser. O uso do certificado dixital sería a solución óptima para dar soporte á identificación unívoca de usuario. A plataforma tería que dispoñer de permisos de acceso granulares, para a consulta de datos clínicos, trámites administrativos e sistema de alertas, en función que acceda o mesma paciente directamente ou ben un coidador. 3.6.2.2 Seguridade datos A seguridade nos seus múltiples aspectos é un elemento crave en calquera Sistema de Telemedicina Domiciliaria. Os datos médicos están considerados legalmente como Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 24 de 39


Fogar Dixital

información sensible, o que obriga a proporcionar servizos de seguridade de primeiro nivel, como son os seguintes: • Confidencialidade: asegura o segredo da información clínica. Ha de terse en conta que o acceso debería de ser persoal, podendo darse o caso de existir máis dun enfermo no mesmo fogar. • Integridade: garante que a información non se ve modificada durante a transmisión ou o almacenamento. • Non repudio: asigna a cada acto un responsable. • Rexistro de actividades: garda información acerca de todas as actividades dos usuarios. 3.6.2.3 Aparencia e Look & feel A aparencia gráfica das aplicacións xeradas en calquera das interfaces e deberían de adaptarse á imaxe de marca da Xunta de Galicia en xeral e a Consellería de Sanidade e o Servizo Galego de Saúde en particular que definiría mediante as súas guías de estilo os patróns de deseño e regras de implementación da interface gráfica das aplicacións. 3.6.2.4 Usabilidade e accesibilidade As aplicacións desenvolvidas deberían de seguir uns criterios de usabilidade orientados a un manexo de interface sinxelo, para o que se cumprirán as regras ou estándares definidos ao respecto como os por a W3C ou as pautas de accesibilidade de WAI. Estas interfaces poderían necesitar adaptacións para superar as limitacións de certos colectivos aos que se destinen as mesmas. O deseño da interface; así como os parámetros de usabilidade, navegabilidade e accesibilidade estarán determinados pola Xunta de Galicia. O manexo das interfaces (TVi, Web, móbil) podería estar implementado por dispositivos de interface de usuario avanzados (recoñecemento de voz, lectura automática de datos de dispositivos); ou ben resolverse mediante dispositivos de entrada sinxelos e intuitivos (ex: mando a distancia detector movemento para a TV).

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 25 de 39


Fogar Dixital

3.6.3 Funcionalidades na Consellería de Sanidade Por parte da Consellería de Sanidade, sería necesario despregar tanto o persoal como os sistemas de información necesarios para dar soporte aos servizos que se prestarán no fogar do paciente. O persoal sanitario daría soporte aos servizos respondendo tanto en tempo real, como de forma asíncrona, a cada unha das interaccións co paciente no seu fogar. Estas interaccións estarían definidas por protocolos nos que se identificarán as accións de resposta e as persoas responsables de atender as necesidades derivadas dos servizos que se ofertan no fogar do cidadán a través dos sistemas de información que conforman o Xestor de Tele-asistencia.

O obxectivo da plataforma consistiría en adaptar as novas funcionalidades de tele-asistencia aos procedementos de atención definidos actualmente, integrando uniformemente a información xerada pola tele-asistencia nos sistemas de información que dan soporte actualmente ao proceso asistencial. Para iso identifícanse necesarios os módulos de:         

Xestor programa tele-asistencia Cadro de mandos sistema Alarmas e mensaxería Análise e rexistro de parámetros Medicación a distancia Despregue de contidos multimedia Soporte a servizos de formación Tele-asistencia (asíncrona) Tele-consulta (síncrono)

A continuación detállanse as funcionalidades que soportaría cada un dos módulos do sistema, así como as posibles integracións con sistemas de información actuais. O enfoque tecnolóxico da plataforma na Consellería de Sanidade abórdase no punto 3.7. 3.6.3.1 Xestor programas O xestor de programas de tele-asistencia, sería o modulo encargado de definir e xestionar os procesos que se xeren en cada programa, as actividades a realizar polos mesmos, actores implicados en cada programa, pacientes incluídos… Inicialmente daría soporte aos procesos definidos para o seguimento de pacientes crónicos das patoloxías seleccionadas, aínda que de forma posterior poderá utilizarse para definir fluxos doutros tipos de procesos de tele-asistencia.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 26 de 39


Fogar Dixital

As funcionalidades que soportaría o módulo deberían de cubrir todos os aspectos da xestión global dos programas: Deseño de programas: Ferramenta capaz de configurar programas de teleasistencia, incluíndo as actividades necesarias en cada un deles (tomas de constantes, seguimentos medicación, alertas, fitos de comunicación paciente-profesional…), e coa posibilidade de modificar dinámicamente o fluxo, ou crear variantes do programa en función dos grupos de pacientes que se inclúan no mesmo. Xestión de pacientes: Alta, baixa ou modificación de pacientes incluídos en cada programa de tele-asistencia. En comunicación cos sistemas de información onde se atopan os datos de pacientes (historia clínica IANUS, sistemas de análises SIAC…), o módulo debería de desenvolver procedementos de procura e inclusión de pacientes nos programas de seguimento a distancia. Xestión de profesionais: Desde o xestor do programa de tele-asistencia, deberíase de configurar (alta, baixa ou modificación) os profesionais que darán soporte aos pacientes incluídos en cada programa. Para iso o módulo conectaríase cos sistemas de información onde se almacena a axenda de cada un dos profesionais. 3.6.3.1.1 Alarmas e mensaxería O modulo debería de configurar as alarmas e os procedementos de mensaxería que se xeren no programa, os seus destinatarios, o modo de aviso, a periodicidade das mesmas así coma os valores dos parámetros que as xeren (tendencias ou rangos de valores de constantes, ausencia de toma de medicación / medición de constantes, sesións de tele-asistencia pendentes…). As alarmas poderían ser mostradas aos profesionais no xestor de tele-asistencia ou en calquera outro sistema de información que se defina. Así mesmo o módulo de alarmas encargaríase de configurar as alertas asistenciais que se farán chegar ao paciente en relación co programa ou programas de teleasistencia nos que estea implicado.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 27 de 39


Fogar Dixital

3.6.3.1.2 Cadro de mandos sistema Para a xestión operativa da plataforma, habilitaríase un cadro de mandos, mediante o que se poida obter información acerca da utilización da mesma, e dos datos xerados en cada procedemento, co fin de que os xestores poidan tomar decisións en base ao funcionamento do servizos. Algúns exemplos da información a obter polo módulo poderían ser: Pacientes incluídos en cada proceso de tele-asistencia. Alertas xeradas en base ás medicións de parámetros fisiolóxicos. Sesións de tele-consulta / procedementos de tele-asistencia realizados. Características (número, duración) dos episodios asistenciais da pacientes teleasistidos fronte ao resto. Todos os datos deberíanse de poder analizar permitindo a súa agrupación en base ás diferentes dimensións, (profesional, procedemento, tipo de constantes, paciente…), co fin de poder poñer en valor á información xerada no sistema. 3.6.3.2 Análise e rexistro de parámetros O volume de información que xeraría o módulo de medición de constantes no fogar do cidadán, sería elevado, e requiriría dun tratamento específico polos sistemas de información da Consellería de Sanidade. Este módulo sería o encargado de almacenar ou descartar a información recibida. En función dos parámetros definidos no xestor de programas con respecto á análise de constantes fisiolóxicas, o módulo debería de rexistrar na Historia Clínica do paciente (IANUS), a información considerada relevante, a partir da cal se poderán desencadear ou non, actuacións de tele-asistencia, tele-consulta ou mesmo citas presenciais no sistema sanitario. 3.6.3.3 Medicación a distancia O módulo de medicación a distancia sería o que xestione a información que soporte o proceso de toma de medicación no fogar do paciente, lembrando ao mesmo as doses e eventos de medicación e permitindo a confirmación da correcta administración. Para iso debería de estar en conexión coa medicación prescrita ao paciente (módulo prescrición de IANUS), e rexistrar no mesmo a administración se procede. Na interface dos profesionais do sistema sanitario, este módulo podería xerar avisos e alertas, por exemplo no caso de que non se rexistre a administración da medicación. 3.6.3.4 Despregamento de contidos multimedia Na plataforma de tele-asistencia, do fogar do cidadán despregaríanse contidos de información xerais e específicos para cada paciente, para o que debería de haber un módulo que xestione a inclusión, actualización e supresión do devandito contido na plataforma. Permitiríanse definir os parámetros de visualización do contido, os que serán relativos a: Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 28 de 39


Fogar Dixital

Público obxectivo. Periodicidade. Duración da publicación. Lugar da interface da plataforma. 3.6.3.5 Rehabilitación Mediante o módulo de rehabilitación definiríanse as actividades dos programas de rehabilitación para as patoloxías seleccionadas. 3.6.3.6 Soporte servizos de formación Debería de habilitarse un módulo para dar soporte aos servizos de formación ofertados ao paciente. Os contidos formativos despregados na plataforma, poderían requirir de interacción con profesionais sanitarios, no caso de habilitarse módulos como sesións de chat, foros, avaliacións de cuestionarios ou calquera outro tipo de comunicación. 3.6.3.7 Tele-asistencia (asíncrona) Denomínanse procesos de tele-asistencia a aqueles eventos nos que se requira a comunicación entre pacientes e profesionais sanitarios de forma asíncrona. Os profesionais implicados na prestación de servizos de tele-asistencia accederían a un módulo onde estarían rexistradas as tarefas de tele-asistencia a realizar, ordeadas nunha lista de traballo segundo os diferentes criterios ou preferencias que se establezan. Mediante esta lista de traballo poderían executar as accións de tele-asistencia, as cales quedarán rexistradas no sistema. A información clínica que se xere nestes eventos debería de ser almaceada no episodio correspondente da Historia Clínica: Cambios na medicación Anotación SOIP en base á consulta realizada Solicitude de probas … Así mesmo, por mor destes eventos de asistencia a distancia, poderán requirirse a xeración de citas presenciais, para o que o módulo debería de integrarse co sistema de xestión de axendas dos profesionais correspondentes. 3.6.3.8 Tele-consulta (síncrona) Denomínanse procesos de tele-consulta a aqueles eventos nos que se requira a comunicación síncrona entre paciente e profesional. A plataforma ofertaría servizos de tele-consulta no fogar do paciente, os que farán uso dun escenario de comunicación síncrona entre as dúas partes. Para iso debería de Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 29 de 39


Fogar Dixital

habilitarse un módulo que permita a transmisión bidireccional de vídeo e audio entre paciente e profesional. Os eventos de tele-consulta poderían estar na lista de traballo dos profesionais xunto cos demais tarefas asíncronas, ou ben dispoñer dun apartado independente (dependendo dos profesionais que presten o servizo).

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 30 de 39


Fogar Dixital

3.7 Enfoque tecnolóxico plataforma A arquitectura que expón a Xunta de Galicia para a oferta de servizos de Fogar Dixital Asistencial, materializaríase nunha plataforma integrada, que debería de facer chegar ao cidadán, mediante diversas canles e interfaces, os servizos, que serán soportados por sistemas de información a desenvolver na Consellería de Sanidade.

A plataforma constaría dunha serie de dispositivos que se despregarían no fogar do paciente para a medición de constantes fisiolóxicas, recepción/transmisión de audio e vídeo… os cales xerarán información que será enviada á Consellería de Sanidade a través dunha interface que pode ser implementada sobre TV interactiva, web, ou dispositivos móbiles. La información xerada tanto por parte do cidadán, como a pola Consellería de Sanidade, debería de ser transmitida a través da rede, baixo as especificacións de seguridade establecidos. Na Consellería de Sanidade desenvolveríase un software, que en conexión cos sistemas de información existentes (historia clínica, axendas de profesionais, citas…) permitiría aos profesionais dar soporte ás necesidades xeradas polo cidadán de forma remota. O obxectivo da arquitectura proposta é o de proporcionar unha plataforma que cubra os servizos comúns a calquera Sistema de Telemedicina Domiciliaria, e que á súa vez permita o desenvolvemento e a integración de novos servizos de maneira rápida, reutilizando a infraestrutura e software existentes. Así mesmo a arquitectura debería de ser interoperable con diferentes sistemas de información que poidan dispoñer de datos sobre os pacientes. Por tanto debería de caracterizarse por ser modular, distribuída, aberta, flexible e interoperable. Ademais debería de ser facilmente portable a diferentes plataformas hardware para a súa mellor adaptación aos recursos existentes. A plataforma debería de proporcionar mecanismos para a comunicación síncrona e asíncrona entre os distintos compoñentes que a forman. A nivel tecnolóxico, o esquema global da plataforma e cada un dos compoñentes en particular debería de estar caracterizado polas capacidades de: Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 31 de 39


Fogar Dixital

Interoperabilidade. As comunicacións entre os elementos da plataforma deberían de materializarse mediante un intercambio de datos uniforme e sinxelo, a través das diferentes interfaces que se requiran (ZigBee/Bluetooth/Bluetooth Low Energy/Ethernet/…), para o que se considera fundamental o uso de estándares de comunicación (HL7, X73, KNX, CEN 13606), que garantan a interoperabilidade entre a diversidade de dispositivos e sistemas de información.

Modularidade: Sendo conscientes do amplo abanico de perfís que poden ser obxectivo dun sistema destas características, a división en módulos aplicables segundo as necesidades favorece unha personalización do servizo.

Tecnoloxías de código aberto. Non ter que asumir custos adicionais polo pago de licenzas de tecnoloxías propietarias, favorece a sostibilidade do sistema; por outra banda favorece o desenvolvemento de aplicacións a medida polos propios centros sanitarios.

Usabilidade e transparencia de funcionamento cara o usuario. Os dispositivos que integren a plataforma deberían de automatizar e simplificar na medida do posible as accións a realizar polo usuario (conexión, configuración, utilización...) co fin de que o sistema realice o seu labor cun incidente mínimo na vida cotiá do mesmo .

Niveis adecuados de seguridade que garantan a privacidade do usuario, a confidencialidade e integridade dos actos clínicos, incluíndo o rexistro da autoría dos mesmos.

3.7.1 Tecnoloxías e infraestrutura no fogar Os dispositivos a despregar no fogar os dividiríanse inicialmente en: 3.7.1.1 Periféricos de entrada de datos Denomínanse dispositivos de entrada de datos, todos aqueles que teñan a capacidade de xerar información de calquera tipo para o seu envío á plataforma. Por unha banda serían necesarios dispositivos de entrada / saída de audio e vídeo, que permitirían a comunicación síncrona entre pacientes e profesionais sanitarios, e doutra banda os dispositivos para a medición de constantes fisiolóxicas. Como dispositivos de entrada/ saída de audio e vídeo poderíanse incorporar á plataforma cámaras, micros ou calquera solución tecnolóxica que dea soporte as conferencias web entre usuarios. Ditas conferencias poderían requirir unha comunicación un a un (consulta paciente-profesional) ou ben un a moitos (sesións de rehabilitación para varios pacientes). Os dispositivos para a medición de constantes fisiolóxicas, encargaríanse de reunir información sobre o estado de saúde do paciente e facela chegar aos profesionais sanitarios, os que a analizarían persoalmente ou coa axuda de sistemas automáticos. O mercado de dispositivos de monitoraxe avanza rapidamente, e é moi frecuente que sexa desexable substituír uns dispositivos por outros, xa sexa polo seu menor custo, maiores prestacións ou maior usabilidade. A arquitectura proposta debería de permitir Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011 Páxina 32 de 39


Fogar Dixital

a substitución dos dispositivos de monitoraxe sen que isto afecte o resto do sistema, así como a incorporación sucesiva de novos dispositivos. Inicialmente contémplanse necesarios os seguintes: Tensiómetro para medir a tensión arterial Báscula para medir o peso. Cada un dos periféricos de entrada de datos, debería de ser homologado por o Servizo Galego de Saúde, quen determinaría que os mesmos cumpran as necesidades técnicas e funcionais que permitan alcanzar os parámetros de calidade óptimos para a prestación de servizos de tele-asistencia. Búscase que o modo de utilización destes dispositivos sexa sinxelo para o usuario. 3.7.1.2 Concentrador domiciliario A plataforma debería de contar cun elemento que centralice a información de cada dispositivo e que se encargue da comunicación coa mesma. Este dispositivo (concentrador domiciliario ou Gateway) tería a capacidade de conectarse cos distintos periféricos que se poidan agregar á mesma, e trasladar a información xerada polos mesmos á plataforma. Concentrador domiciliario e dispositivos periféricos poden estar comunicados por unha rede inalámbrica, formando unha rede persoal de usuario. Cada dispositivo periférico levaría aparellado un conxunto de módulos software no concentrador, que serán os que se substituirían en caso de cambiar o dispositivo, sen que sexa necesario modificar a plataforma. Búscase que este concentrador teña a capacidade de incorporar a conexión con novos tipos de dispositivos, para o que a comunicación cos compoñentes da arquitectura debería de implementarse mediante estándares como poden ser HL7, X73… 3.7.1.3 Dispositivos de interface Debido á diversidade de usuarios e escenarios de uso que podería ter a plataforma verifícase que debería de contarse con diferentes interfaces de usuario que se adapten a esas necesidades diferentes, polo que o acceso aos servizos podería habilitarse mediante distintas interfaces. Inicialmente contemplanse tres posibilidades: 

Televisión Dixital Interactiva: Os servizos de tele-asistencia poderían ser accesibles ao usuario a través de aplicacións desenvolvidas sobre a TV, ben nas plataformas dos operadores de telecomunicacións ou mediante o desenvolvemento de aplicacións independentes sobre TVi.

Canles Web: O PC constituiría outra posible interface de acceso aos servizos. Inicialmente as aplicacións estarían accesibles a través das webs ou portais da Consellería de Sanidade.

Dispositivos móbiles de usuario. A implementación dos servizos nestas interfaces (teléfonos móbiles, tablets…) dotaría de mobilidade á plataforma, permitindo a portabilidade de determinados servizos que estarían sempre dispoñibles para o usuario independentemente da súa localización.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 33 de 39


Fogar Dixital

3.7.2 Tecnoloxías transporte de datos. As redes de datos actuarían como canle de transporte de información entre a Xunta de Galicia e os cidadáns. As comunicacións a través das mesmas deberían de garantir las necesidades da plataforma en relación con: O transporte de información bidireccional. Permitiríase o transporte de información entre a Xunta de Galicia e o cidadán e viceversa. Ademais contemplarase o intercambio de información entre usuarios (p.ex. entre dependentes e coidadores, ou entre pacientes e familiares). O envío de contidos multimedia. Os servizos que se implementarían na plataforma requirirían do intercambio de contidos multimedia como imaxes ou vídeos; principalmente dende a Xunta de Galicia cara ao cidadán. Así mesmo poderá ser necesario o envío deste tipo de información entre usuarios. Os procesos de comunicación síncrona. Algúns dos servizos da plataforma poderían requirir de canles de comunicación síncrona para a súa utilización entre o usuario e as administracións da Xunta de Galicia. A solución ideal sería a vídeo-conferencia, aínda que se poderían valorar solucións que non ofrezan a transmisión bidireccional síncrona de audio e vídeo se non é viable a mesma. A seguridade e control no intercambio de datos. Debido ao carácter persoal dos datos que manexen as aplicacións, e de especial relevancia os datos relacionados coa saúde; necesitaríase un nivel alto de seguridade dos mesmos, e estes deberían de transmitirse de forma encriptada. 3.7.3 Tecnoloxía e infraestruturas na Consellería de Sanidade Na Consellería de Sanidade sería necesario instalar o hardware necesario para dar soporte aos servizos ofertados no fogar do cidadán, e desenvolver o software que implemente a intelixencia de negocio da plataforma; con capacidade de enviar a información necesaria a cada usuario e interpretar a información recibida polos mesmos a través da rede. 3.7.3.1 Infraestruturas necesarias A arquitectura hardware que se propón para a plataforma na Consellería de Sanidade, constaría dun CPD replicado, co esquema que se mostra a continuación:

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 34 de 39


Fogar Dixital

O nivel de replicación da infraestrutura consideraríase en función das necesidades de dispoñibilidade que se determinen na análise técnica, así como do número de usuarios que utilicen a plataforma.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 35 de 39


Fogar Dixital

3.7.3.2 Arquitectura plataforma tele-asistencia Á vista do tipo de servizos que se prestaría aos usuarios, e dos requisitos descritos no apartado funcional para a plataforma a despregar na Consellería de Sanidade (Xestor de Tele-asistencia), deberíase de deseñar unha arquitectura software integrada cos S.I. de historia clínica IANUS (que proporcionaría a información necesaria sobre os pacientes), cos S.I. de xestión de citas e axendas SIGAP (que proporcionarán a información relativa a axendas de traballo dos profesionais), e con calquera base de datos de pacientes e profesionais que se requiran para os procesos de procura (Tarxeta Sanitaria, Directorio Activo…). Polas características dos requirimentos funcionais definidos para o Xestor de Teleasistencia, expónse unha arquitectura orientada a servizos, na que se identifican como prioritarios os servizos de definición e monitoraxe de protocolos, os servizos de mensaxería e os servizos de notificación e xestión de eventos, os que serán utilizados polos diferentes módulos funcionais da plataforma. As tecnoloxías middleware para implementar estes servizos, deberían de garantir a interoperabilidade de sistemas e poderían estar baseadas en Corba (Common Object Request Broker Architecture) ou o conxunto de tecnoloxías coñecido como Servizos Web /SOAP (Simple Object Access Protocol). A continuación defínense os principais servizos a implementar na plataforma: 3.7.3.2.1 Servizo de definición e monitoraxe de protocolos Este servizo definiría interfaces estándar que permitirían controlar e monitorear a execución do fluxo do protocolo de tele-asistencia e xestionar a interoperabilidade entre os distintos protocolos simultáneos que poden afectar a un mesmo paciente, independentemente da entidade que os creou. Utilizando este servizo, poderanse construír as aplicacións que posibiliten a definición e seguimento automático de os fluxos de accións que xeren os protocolos. O Sistema debería de permitir a definición de regras para responder a eventos. A reacción ante eventos do sistema ou xerados polos pacientes, debería poder variar no tempo ou entre un paciente e outro, polo que un dos compoñentes do sistema será un módulo de manexo de regras. A interface de usuario para a definición das devanditas regras debería permitir que un xestor do sistema poida usalo sen necesidade de coñecer detalles da súa implementación. Para codificar as regras podería utilizarse a metalinguaxe XML. 3.7.3.2.2 Servizo de mensaxería Servizo cuxa implementación liberaría ás aplicacións da necesidade de xestionar o envío e recepción de mensaxes entre os usuarios. Este servizo encargaríase de facer chegar ao seu destino as mensaxes enviadas por un usuario a outro, incorporando un servizo de directorio para localizar ao usuario receptor. Tería a capacidade de recibir peticións para enviar mensaxes, convertelos ao formato no que o usuario receptor desexa recibilo e envialos pola canle adecuada. A súa implementación seguiría os esquemas dun servizo de Middleware Orientado a Mensaxes (Message Oriented Middleware). Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 36 de 39


Fogar Dixital

3.7.3.2.3 Servizo de xestión de eventos e notificacións Implementaríase un servizo que proporcione unha interface para que as aplicacións poidan definir e monitorear a ocorrencia de certos eventos no transcurso dos protocolos de tele-asistencia. Os usuarios da plataforma poderían definir eventos e habilitar que estes eventos actúen como disparadores doutras actividades que non sexan puramente as de notificación (xeración de citas, tele-consultas…). Estes eventos poderían ser debidos a interaccións de usuarios, a actividades automáticas ou os relacionados con aspectos temporais. Os eventos xerarían alarmas temporais que se activarían ante a ocorrencia ou non ocorrencia dos mesmos nun determinado evento nun lapso de tempo, ou a ocorrencia dese evento un número de veces nun período determinado. 3.7.3.3 Integracións e modificacións necesarias en os S.I. Neste apartado se describe unha primeira aproximación das integracións necesarias da plataforma a desenvolver cos Sistemas de Información. Nalgúns deles sería necesario desenvolver módulos específicos ou modificar funcionalidades existentes para a súa adaptación ás necesidades dos servizos de tele-asistencia. 3.7.3.3.1 Integración Tarxeta Sanitaria Os servizos software da plataforma poderían necesitar o acceso aos datos administrativos dos pacientes no sistema de Tarxeta Sanitaria, co fin de facer chegar aos mesmos as notificacións, alertas ou información clínica xerada nos procesos. Esta integración sería necesaria para dar soporte aos servizos asociados coa realización de trámites administrativos que se ofertará na plataforma. 3.7.3.3.2 Integración IANUS Os servizos de tele-asistencia xerarían e demandarían información clínica dos pacientes incluídos nos mesmos, polo que a plataforma debería de implementar unha forte integración co S.I. de Historia Clínica da Consellería de Sanidade, IANUS. Os ámbitos da Historia Clínica para os que se identificou a súa necesidade de interactuar coa plataforma son: 

Módulo de prescrición. No que se rexistra o historial farmacolóxico do paciente; cuxos datos será necesario mostrar no fogar do cidadán, para dar soporte ao módulo de seguimento do plan terapéutico (medicación). Contémplase a implementación dun módulo de administración da medicación o cal se habilitaría no fogar do paciente co fin de rexistrar a toma de medicamentos prescritos.

Episodios tele-asistencia. En IANUS deberían de quedar recollidos os diferentes tipos de episodios de atención médica a distancia, a información rexistrada polos profesionais, e as accións que se deriven dos mesmos.

Rexistro de constantes. Incluiríanse na historia clínica as medicións de constantes realizadas polo paciente no seu fogar, para o que se deberían definir a periodicidade, ou valores específicos que xeren dita inclusión.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 37 de 39


Fogar Dixital

Módulo rehabilitación. Para dar soporte aos programas de rehabilitación que se definan na plataforma, requiriríase un módulo que deixe constancia na Historia Clínica das evolucións do paciente ao longo do proceso.

Así mesmo dende a plataforma accederíase á información clínica básica que demanden os servizos de consulta destes datos que se ofertarán na mesma. As comunicacións da plataforma de tele-asistencia con IANUS deberían de implementarse utilizando estándares como poderían ser HL7, ou CEN 13606 que propón unha historia clínica comunicable versátil. 3.7.3.3.3 Integración SIGAP A plataforma de tele-asistencia xeraría eventos para os profesionais responsables da atención e seguimento dos protocolos. Estes eventos poderían ser de varios tipos, desde a revisión de datos xerados, hasta procesos de tele-asistencia síncronos cos pacientes. Para iso debería de existir unha integración co Sistema de Xestión de Atención Primaria, e en concreto cos módulos de axendas e citas dos profesionais. As interaccións que se identifican necesarias con este sistema inicialmente serían: 

Xeración de axendas profesionais con eventos de tele-asistencia, as que se cumprimentarían na plataforma mediante as listas de traballo xeradas para cada profesional.

Xeración de citas presenciais cos facultativos de AP responsables de cada paciente, en base á interpretación por parte dos profesionais dos parámetros fisiolóxicos recibidos ou como resultado de consultas de tele-asistencia.

Así mesmo esta integración daría soporte á xeración de citas dende a plataforma que se ofertará ao paciente.

Arquivo: 2014.gal –HD – Servizos asistenciais para o cidadán 15 de Xuño de 2011

Páxina 38 de 39


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.