2003-04-23 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

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19 de junho de 2002de 2003 WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 23 de Abril

42º Aniversário

A missão não está cumprida - o dever sim *A.Barqueiro A Voz de Portugal completa esta semana 42 anos de publicação. O primeiro número do jornal saiu no dia 25 de Abril de 1961. Um dia e mês que se tornou histórico na vida portuguesa., devido ao evento de 1974.

Fazendo um balanço geral, temos de concluir que o entusiasmo que nos impulsionou durante mais de quatro décadas, está quase exausto. Por factores que têm a ver com a saturação, com a idade, com a incompreensão de certos agentes da Comunidade e com as compressões orçamentais que somos forçados a seguir.

A missão a que nos propusemos, está longe de atingir o cumprimento integral. Fez-se algo a favor da Comunidade, lutámos todo este tempo para manter a obra, com abnegação e entrega, mas o objectivo não foi atingido e jamais o será. Os avanços tecnológicos e o acesso à informação electrónica vieram colocar a imprensa étnica numa posição de subalternidade, que tende a extinguir-se. O tempo em que o nosso jornal, o primeiro editado no Canadá, depois do desaparecimento do periódico Luso Canadiano , era lido sofregamente pelos portugueses espalhados por este grande país, como único elo de ligação com a Pátria, pertence ao passado.

Outros jornais congéneres sofreram já o destino do encerramento. Outros apregoam a sua firmeza no reduzido mercado português, fazendo crer que tudo vai correndo bem, quando na realidade as dificuldades repercutem-se e o futuro não é risonho nem prometedor.

A missão pode não ter sido cumprida. Mas os deveres desta plêiade de servidores do jornal podem considerar-se preenchidos. Senhoras e homens que, semana a semana, dedicam algumas das horas de repouso ao serviço desta obra, sem desfalecimentos. A única compensação para o esforço desenvolvido é o gosto pelo jornalismo, a comunhão de amizade que os une e o cumprimento de uma tarefa que visa valorizar a Comunidade.

Entretanto, é legítimo celebrar-se o aniversário de A Voz de Portugal . Um período de 42 anos no contexto onde nos inserimos, numa sociedade de acolhimento que não pulsa com a mesma intensidade, que afere os valores tradicionais por uma bitola que não é a nossa e fala idiomas diferentes, justifica uma comemoração. Sentimo-nos, por isso, com direito a celebrarmos.

Como ? Da maneira mais singela: agradecendo a quem nos tem apoiado com a publicidade, única fonte de receita que possuímos, com a promessa de que tudo faremos para que este veículo semanal de mensagens comerciais continue ao serviço das suas empresas, numa associação que só pode beneficiar ambas as partes e a própria Comunidade.

Aos colaboradores dedicados, queremos manifestar-lhes o apreço pelas provas de lealdade recebidas, com a certeza de que, seja qual for o itinerário do nosso jornal num futuro próximo, as belas recordações (e também as menos belas) do nosso relacionamento, ficarão gravadas no arquivo das nossas melhores memórias. Obrigado a todos.

Terminamos, com um pensamento do escritor francês Victor Hugo: O espírito enriquece com o que recebe; o coração com o que dá .

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

Continente

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Americanos descobrem «retiro de amor» de Saddam Nada faltava: conhaque e música de Júlio Iglésias

Declarações à imprensa proibidas Caso Moderna O apresentador de televisão Braga Gonçalves Carlos Cruz, detido preventivamente no âmbito das investiganega obras na Amostra ções ao caso da rede de pedofilia na Casa Pia, foi proibido terçafeira passada por um juiz do de instrução de prestar declarações à imprensa ou conceder entrevistas, noticiou a TVI. Carlos Cruz já foi notificado da decisão do magistrado e a defesa do apresentador já contestou a decisão judicial, acrescenta a estação de televisão.

A decisão do juiz surge após a carta aberta de Carlos Cruz, publicada na passada sextafeira, em que o apresentador

contesta a condução dos trabalhos de investigação e reclama uma vez mais a sua inocência.

PGR ordena inquérito a Isaltino Morais A Procuradoria Geral da República (PGR) ordenou a abertura de um inquérito criminal para apurar as circunstâncias que levaram à demissão de Isaltino Morais do cargo de ministro das Cidades, Ordenamento do Território e do Ambiente, noticia a Rádio Renascença.

Isaltino Morais demitiu-se do Governo após uma notícia publicada no semanário O Independente, em que eram referidas contas bancárias na

Suíça não declaradas.

O ex-ministro justificou as contas numa conferência de imprensa indicando que o dinheiro é referente a poupanças de um sobrinho, emigrante há 14 anos na Suíça.

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O principal arguido do Caso Moderna, José Braga Gonçalves, negou na passada terçafeira, no tribunal de Monsanto, quaisquer obras no centro de sondagens Amostra, dirigido pelo actual ministro da Defesa, Paulo Portas.

A existência de obras na sede dos escritórios do arguido também foi refutada por Braga Gonçalves. O testemunho do principal arguido volta a pôr em causa as declarações de Portas no processo.

O processo judicial inclui registos de cheques da Amostra pagos a uma empresa por obras na Amostra e no escritório de Braga Gonçalves. A empresa responsável pelas obras seria propriedade de um tio de Portas.

As tropas da coligação encontraram em Bagdade um esconderijo de Saddam Hussein, o qual já baptizaram como o «retiro de amor de Saddam».

Um esconderijo onde nada faltava para o seu conforto: do

Romaria a Cavalo entre a Moita e Viana do Alentejo

Energia das ondas Aveiro instala sistema criado por inventor português (Lusa) - Um sistema de produção de energia a partir das ondas, desenvolvido pelo inventor português Virgílio Preto, vai ser instalado no porto de Aveiro, anunciou a Área-Ria, Agência Regional do Ambiente e Energia da Ria. Falando à Agência Lusa à margem de um colóquio sobre o Dia da Terra, o presidente da Área-Ria, Maia Miguel, revelou que o sistema permitirá produzir dois megawatts/ano de energia a vender à EDP Electricidade de Portugal.

Já existem em Portugal dois sistemas de produção de energia a partir das ondas - um na ilha do Pico (à superfície) e outro na Póvoa de Varzim (a 50 metros de profundidade) - mas o previsto para Aveiro é mais eficiente, tendo em conta que os custos de instalação e manutenção são mais baratos , sustentou Maia Miguel.

O sistema foi especialmente concebido por Virgílio Preto para funcionar em molhes portuários.

A vaga é projectada para um tanque, colocado a um nível superior, e depois deslocada, por uma conduta em declive, para o outro lado do molhe, onde acciona a turbina , explicou Maia Miguel.

Neste momento estão a ser ultimados testes com um protótipo, à escala, num túnel de ondas do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa, e Maia Miguel assegura que as experiências estão a correr muito bem, apesar de se tratar de um sistema pioneiro, a nível mundial .

Ainda assim, o protótipo será

conhaque à música de Júlio Iglésias Os militares americanos aproveitaram todo o conforto e descansaram um pouco no mais recente esconderijo descoberto

experimentado no próprio Porto de Aveiro, antes da instalação do sistema definitivo, adiantou.

O sistema para produzir energia a partir das ondas está a ser preparado pela Área-Ria em colaboração com a Inerwave, uma empresa do sector, e a própria Administração do Porto de Aveiro.

(Lusa) - A terceira Romaria a Cavalo entre Moita e Viana do Alentejo, começou hoje e termina sábado, contando com a participação de perto de 300 romeiros, informou o município alentejano.

Os romeiros partiram da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, na Moita, e chegam sábado ao Largo de São Luís, em Viana do Alentejo, de onde seguem para o Santuário de Nossa Senhora D Aires.

A romaria pretende recuperar uma antiga tradição, abandonada há cerca de 70 anos, quando os lavradores se deslocavam com os seus animais ao Santuário de Nossa Senhora D Aires para pedir protecção e boas colheitas.

A iniciativa, a cargo da Associação Equestre Moitense com os apoios das câmaras de Viana do Alentejo e da Moita, coincide com a tradicional peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora D Aires, uma manifestação religiosa que

Sisa Autarcas socialistas querem veto de Sampaio O presidente da Associação Nacional dos Autarcas Socialistas, Mesquita Machado, quer que Jorge Sampaio vete o

diploma que determina o fim da sisa.

Em declarações prestadas à TSF, o autarca socialista, que exerce a presidência da Câmara de Braga, considerou existirem

«todas as condições políticas para que o senhor Presidente da República vete um diploma deste tipo».

Mesquita Machado classifica a decisão do Governo de modificar a sisa como uma «grande asneira» e não compreende a alteração das «regras do jogo» a meio do ano.

O mesmo argumento já tinha sido avançado pelo presidente da Associação Nacional dos Municípios, Fernando Ruas, à saída de uma reunião de trabalho com o primeiroministro realizada na segundafeira.

O autarca socialista considera ainda que as receitas dos municípios vão diminuir, o que afectará os investimentos municipais. Por isso, fica em causa a «qualidade de vida» das populações, concluiu Mesquita Machado.

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Durante os quatro dias do percurso, os romeiros vão passar por Valdera, Bairro do Margaça, Quinta do Sousa, S. Martinho de Casebres, Santa Susana, S. Cristóvão e São Brás do Regedouro.

A chegada a Viana do Alentejo está marcada para sábado à tarde, estando previstas para o fim-de-semana diversas iniciativas culturais e religiosas.

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Sousa, Pedro Mello e Castro, Maria Amélia Oliveira-Vaz, Helder Dias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva, António Vallacorba, Joviano Vaz, Adelaide Vilela, Maria Conceição Correia, Vítor Gonçalves, José Manuel Costa, Natércia Rodrigues, e Amadeu Moura; En Ontario: Fernando Cruz Gomes, Manuel Alves Louro, Fátima Toste (Toronto) et Augusto Cerqueira (Otava). Au Portugal: Augusto Machado, Joel Neto et Lagoas da Silva ; COMPOSITION ET MONTAGE: Valdalino Ferreira et Raúl Mesquita PHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ; SERVICE À LA CLIENTÈLE: Silvina Ferreira; PUBLICITÉ: Eddy Silva, Carlos de Sousa et Silvina Ferreira; PUBLICITÉ À L EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua Ads Service 9 Belmont, Toronto, Ontario M5R 1P9 Phone: (416) 922-5258; DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundo Promoção Cultural e Publicidade Ldª, Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal), Tel.: (21) 764-9992.

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 3

Visconde Anadia serve de parque para autocarros Embora ao longo da semana se registem situações pontuais e em diferentes partes do Funchal, é, sobretudo, ao sábado e na rua Visconde Anadia, que os autocarros de turismo se servem da via pública para o estacionamento dos veículos, muitas vezes, ao longo de toda a manhã, altura em que muitas pessoas se deslocam ao centro da cidade e em que todo o comércio se encontra aberto. Chegam mesmo, por vezes, a preencher

toda a faixa da direita entre a rua do Carmo e o Centro Comercial Anadia, apenas permitindo aos restantes automobilistas circularem pela esquerda. Uma situação para a qual o vereador com o pelouro do Trânsito na Câmara do Funchal apela ao «bom sendo» dos motoristas e das empresas de turismo. «Há abuso de muitos motoristas de autocarros de turismo, que em

Toiros Picados no Parlamento

vez de deixaremos os turistas que estão a transportar e virem buscá-los mais tarde, deixam os autocarros abandonados na paragem», disse. E isso, referiu, verifica-se não só na Visconde Anadia como também junto ao Palácio da Justiça. «Fazem daquilo estacionamento dos autocarros», acrescentou.

Gonçalo Câmara adianta que os locais de paragem para estes veículos são poucos, não podendo ser usados para estacionamento, salientando que «as empresas e agências de viagens têm que tomar isso em conta e têm que dar instruções nesse sentido». Embora haja dificuldades em arranjar zonas para este fim, devido à falta de espaços na cidade, o vereador salienta que será criada junto ao futuro auto-silo do Almirante Reis «uma bolsa com oito lugares para que os autocarros possam estacionar enquanto esperam pelos seus clientes até que a guia os chame para ir buscá-los a um determinado ponto». Porém, diz esperar compreensão por parte das agências de viagens para que utilizem as praças de carga e descarga de turista unicamente para esse efeito e não para deixar os autocarros estacionados e «abandonados».

30 protocolos com a Câmara de Vila Franca do Campo São cerca de trinta as instituições de carácter social, desportivo e cultural que assinaram protocolos de colaboração institucional com a Câmara Municipal de Vila Franca do Campo. Isto em consonância com a política de apoio às entidades privadas como forma eficaz de promoção do bem estar e qualidade de vida dos cidadãos do Concelho.

As mesmas instituições serão contempladas com apoios de 349.502 euros na área social,

penetração, equipamentos, orla marítima, espaços verdes e jardins, património, fossas de águas pluviais, e pequenas reparações que são o dia-a-dia das Juntas de Freguesia.

referir que o veto se enquadrou num clima geral de restrição e de factores num novo ciclo nacional iniciado com o referendo sobre a Regionalização , para defender que teria pleno cabimento a utilização,

por parte do Ministro, do chamado Veto político .

Para o parlamentar rosa , neste diferendo entre duas partes, Assembleia Legislativa e Ministro da República, não foram esgotados todos os argumentos pelas duas partes teria cabimento o veto político do Ministro da República, porque provavelmente, teria conseguido um melhor entendimento mútuo das posições de cada uma das entidades e uma real aproximação das suas perspectivas .

A finalizar a sua intervenção, Dionísio Sousa afirmou que é tempo de se começar a perceber que o exercício de uma competência constitucional, qualquer que ela seja, não diminui em nada, o órgão que, com o seu exercício, viu a sua decisão ultrapassada .

Avançam as obras na falésia dos Fenais O Governo Regional dos Açores iniciou os trabalhos da empreitada de protecção da falésia da Estrada Regional 1 - 2ª dos Fenais, na freguesia de São Mateus, na ilha Graciosa.

As obras foram adjudicadas pela Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos, através da sua Delegação da Graciosa, por ajuste directo, à firma Gracitrans, pelo valor de 97.480,08 euros, acrescido de IVA, e com um prazo de execução de 60 dias, e por razões de segurança, durante a realização dos referidos trabalhos, continuará interdita a circulação de veículos pesados na Estrada Regional junto à zona dos Fenais, ficando o restante tráfego condicionado e sujeito a demora.

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tema Unidade de Vida Autónoma. Durante a tarde haverá lugar a uma conferência por Pacheco Palha com Reabilitação Um Percurso na Hospitabilidade.

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78.560 euros na área desportiva, e 38.405 euros na área cultural, verbas que, já orçamentadas, representam um grande esforço da parte da Autarquia que, apesar das restrições naturalmente impostas por uma conjuntura económica nacional a exigir rigor, continua a apostar na dinamização sócio-cultural do Concelho e a seguir as linhas de orientação da política que a actual edilidade se propôs a pôr em prática.

A cerimónia de assinatura dos protocolos teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Vila Franca do Campo, e na mesma ocasião, procedeu-se também à formalização das já anteriormente anunciadas delegações de competências às Juntas de Freguesia do Concelho (São Pedro, São Miguel, Água d Alto, Ribeira das Tainhas e Ponta Garça), orçamentadas em cerca de 122.000 euros, na área da conservação e manutenção de arruamentos, caminhos de

O deputado socialista Dionísio Sousa defendeu no Parlamento que não foram utilizados todos os mecanismos constitucionais para derimir a sorte de varas pelo Ministro da República .

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

Comunidade Pequena Crónica de Primavera Os Direitos dos Utilizadores dos Serviços de Saúde

Por Joviano Vaz

A Primavera que temos tido nos últimos dias anuncia um Verão promissor.

As temperaturas têm-se mantido relativamente elevadas e excepção feita a certos momentos de frio e de neve serôdia, no conjunto, a presente estação não tem sido nada má.

Agora que a guerra do Iraque está terminada, e no momento em que um novo Governo Liberal entrará em funções a 29 do corrente, importa não esquecer que a vida continua e inúmeros desafios nos esperam.

Num momento, pois, em que o novo governo se propõe analisar o estado actual dos serviços de saúde e encontrar soluções adequadas, desejo nesta pequena Crónica de Primavera a todos lembrar os direitos que temos como utilizadores dos serviços de saúde.

Leia-os, decore-os, se possível, mas sobretudo guarde-os em lugar seguro de modo que a eles tenha fácil acesso.

Eis, pois, esses direitos como foram definidos pelo governo cessante.

Direitos dos Utilizadores dos Serviços de Saúde 1)- Ter acesso ao seu dossier pessoal 2)- Obter informações respeitantes aos serviços de saúde disponíveis 3)- Beneficiar dos serviços existentes de maneira adequada 4)- Ter a possibilidade de escolher o ou os profissionais desejados, assim como o estabelecimento hospitalar mais indicado 5)- Ser informado do seu estado de saúde 6)- Participar nas decisões 7)- Ser informado dos riscos e das consequências dos diferentes

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tratamentos e opções possíveis 8)- Recusar um tratamento 9)- Ser tratado em caso de urgência 10)- Ser acompanhado e assistido para obter todos os serviços existentes assim como todas as informações disponíveis 11)- Possibilidade de recorrer de uma decisão 12)- Receber serviços numa das duas línguas existentes no país Este é, pois, um ideal a atingir.

Espero sinceramente que o novo governo consiga respeitar estas regras que são essenciais ao bom funcionamento de um sistema que está doente e que necessita uma melhoria absoluta para bem dos seus utentes.

Por razões profissionais sou obrigado a estar ausente nas duas próximas semanas.

Espero voltar na edição de 14 de Maio.

Até lá a todos desejo continuação de boa Primavera.

A Primavera

Por Natércia Rodrigues

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Neste tempo .desenha-se no campo já a primavera a despontar nos verdes prados, na sua beleza e com o seu manto de flores lindas.

Os calendários estão a mostrar esta chegada; esta presença com variadas e lindas cores que vão dar o belo contraste ao verde que vai cobrir os campos. É um quadro sempre repetido, mas com muito encanto para os nossos olhos, e como um sonho para um bom pintor !

Então, num conjunto feliz chegam as flores com a sua simplicidade e perfumes suaves. Vêm as papoilas vermelhas, os malmequeres amarelos e brancos, os lírios roxos e muitas outras flores a darem grandeza a estes jardins dos campos. É tempo de sol e flores, é a primavera !Tudo se enfeita para dar alegria, sobretudo as crianças e as pessoas de idade, que é quem mais tempo tem para apreciar esta maravilha. As árvores tomam igualmente uma feição florida com os belos frutos que dão um rumor de esperança. Neste colorido de vida, é como uma ressurreição sempre muito admirada e desejada.

Estas semanas de primavera marcam um sabor muito especial para continuar uma alternativa que a todos enche de prazer e da desejos de verem o regresso. Os calendários indicam este tempo como símbolo de esperança, do voltar esta altura numa renovação da nossa ambição e desejo. Devemos pois esperá-lo sempre com alegria.

Segue-se o Verão, Outono e Inverno, onde chegam outras características e trabalhos os quais se renovam com a firmeza e beleza de sempre.

Para todo este sucesso de alegria, que está no nosso pensamento temos que contar com o auxílio do tempo, que nos ajude com as suas presenças, desde a chuva ao calor do sol, com a oportunidade que desejamos para não se perderem todas estas belezas. É este um hino com presença de cores e perfumes dos mais variados que emolduram os nossos campos, por vezes em mistério que até nos consola. Tudo isto nos motiva horas felizes sempre desejadas a atenuar mesmo alguma presença da solidão!

Mais uma virtude do tempo, quando não amargo, logo bem-vindo com algum encanto, sobretudo na estação que mais recebe louvores, que não nos cansamos de repetir, admirar e respeitar esta doce primavera .

Que belo que é o tempo das flores no campo, que bela que é a Primavera! Tudo isto nos transmite saúde e paz interior!

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fica decretado que a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se na sombra e que as janelas devem permanecer o dia inteiro abertas para o verde entrar, o verde que faz crescer a esperança

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II Encontro Comunitário de Associações Culturais Açorianas As Associações Culturais das Comunidades Açorianas nos Estados Unidos e Canadá, as Casas dos Açores do Continente Português, o Núcleo Ilhas de Bruma da Universidade de Aveiro, reuniram de 11 a 14 de Abril de 2003 na Casa dos Açores do Norte, com o patrocínio da Direcção Regional das Comunidades, da Presidência do Governo Regional dos Açores, a fim de debaterem o associativismo nas suas múltiplas vertentes.

Após uma série de apresentações e reflexões subordinadas aos temas, A Importância do Associativismo nas Comunidades, A Preservação de uma Identidade Cultural, A Participação Política das Comunidades e a realização de um espaço de reflexão, dedicado inteiramente à participação da juventude no mundo comunitário, conclui-se que: 1º- As Associações Culturais Açorianas nas Comunidades dos Estados Unidos da América e Canadá permanecem veículos privilegiados na preservação e divulgação da nossa identidade cultural na América do Norte.

2º- Face à metamorfose linguistica e às necessidades de adaptação das Comunidades, verifica-se a necessidade de utilizar o bilinguismo para transmitir os valores da nossa cultura popular e erudita.

3º- Atendendo ao multiculturalismo existente nos países de acolhimento, constata-se que é cada vez maior a necessidade das associações açorianas participarem, activamente, nas manifestações culturais das localidades onde estão inseridas e abrirem-se à participação dos outros grupos étnicos que compõem o mosaico cultural norte-americano.

4º- Dada a riqueza dos festejos populares das nossas Comunidades é imperativo que se utilizem estas vias para a transmissão de elementos da cultura erudita.

5º- Considerando as restrições orçamentais nos Açores e na Diáspora é importante partir-

se para uma maior rentabilização dos grupos ou agentes culturais que se deslocam dos Açores às nossas comunidades, permitindo um outro elo de ligação e uma maior cooperação entre as várias organizações de índole cultural do continente norte-americano.

6º- Existe a necessidade de se utilizar os meios de comunicação social, não só em língua portuguesa, mas também de língua inglesa, bem como as novas tecnologias de informação, como a Internet, para uma melhor divulgação e visibilidade dos eventos culturais das nossas comunidades.

7º- Os jovens manifestaram o desejo de serem parte integrante na organização das actividades das respectivas associações, permitindo-lhes um melhor entendimento da sua identidade cultural, estimulando a auto-descoberta, autoconfiança, introduzindo inovação na tradição, adaptada aos novos tempos e conjunturas, incluindo a promoção de intercâmbios entre as várias comunidades.

8º- É necessário reunirem-se em livro bilingue as comunicações, apresentações das associações e notas de reflexão deste Encontro, com o objectivo de ser divulgado em todas as associações culturais, sociais, religiosas, desportivas e estabelecimentos de ensino.

9º- Atendendo à assimilação das nossas comunidades no continente norte-americano é imprescindível incentivar a participação do associativismo na vida política dos países de acolhimento.

Os representantes das Associações Culturais Açorianas nos Estados Unidos da América, Canadá e Continente Português, desejam agradecer à Direcção Regional das Comunidades e à Casa dos Açores do Norte, a oportunidade de mais uma vez proporcionarem um espaço único de reflexão sobre as nossas vivências culturais além Arquipélago.

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

Liberdade de Expressão Hoje está a chover. É aquela chuva miudinha que o povo diz ser a morrinha. É um tempo que ofusca o pensamento. Dizem que a chuva refresca o cérebro.

Mas já dei a minha volta habitual ao pomar para tentar refrescar as ideias e nada pelo contrário, regressei com a cabeça ainda mais enevoada e todo encharcado. Paciência. Se queremos um Minho verde temos que aguentar a chuva. E isto só confirma a teoria dos nossos amigos algarvios - o Minho só tem duas estações: a estação do comboio e a do Inverno.

Mas vamos ao tema. Uma das vantagens em viver em democracia é, precisamente, o direito da pessoa se poder expressar livremente.

Vem isto a propósito das variadíssimas opiniões que lemos e ouvimos nos média aqui na nossa Lusitânia. O cronista José Júdice escreveu há dias um texto que, com a devida vénia, gostaria de partilhar com os nossos leitores. ...Em diversos momentos do quotidiano todos nós nos deparamos com monumentais faltas de inteligência, com crânios onde os neurónios petrificados são verdadeiros calhaus com olhos, barreiras intransponíveis ao mais básico raciocínio. A percepção dessa estupidez individual, sendo uma experiência pessoal, é necessariamente subjectiva e fruto da necessidade de que haja sempre alguém mais estúpido do que nós.

Felizmente.

Mas há uma estupidez colectiva que nada tem a ver com a subjectividade, que não se consegue analisar com testes ao Q.I. e é tão própria da espécie humana como a refracção da luz é uma qualidade própria da matéria. É uma cegueira voluntária, um bloqueio mental, uma recusa primária em aceitar a realidade, em perceber as evidências, um medo inconsciente, de que ao abrir uma fenda no perigoso universo onde nos situamos tudo se desmorone, se desfaça, perca o sentido, e todas as certezas, todas as convicções, todas as referências que nos permitem localizarmo-nos no tempo e no espaço se esvaneçam e nos abandonem.

E o cronista continua: No Inverno de 1988 estava eu no Maranhão, concelho de Avis, a freguesia mais comunista de Portugal, onde o Partido Comunista conseguia votações de 80 a 90 por cento em todas as eleições efectuadas desde o 25 de Abril, com uma regularidade impressionante. No edifício da junta, que funcionava simultaneamente como clube recreativo, sede do Partido e único refúgio para o contacto humano na solidão gelada e escura da noite alentejana, um televisor em cima de uma velha mesa debitava as imagens dramáticas de manifestações populares que anunciavam o fim da Cortina de Ferro e o desmoronar da ilusão comunista. Havia semanas que os telejornais mostravam a revolta popular, a dessacralização dos mitos, a profanação das estátuas sagradas de Marx, Lenine, Estaline, (...). Na sala, meia dúzia de espectadores desinteressados, comunistas militantes, dirigentes da Unidade Colectiva de Produção, sacerdotes de uma fé de aço aparentemente imperturbados pela revelação de que os seus ídolos tinham pés de barro. O mundo comunista esboroava-se. Os trabalhadores, o povo, as massas, estavam na rua destruindo o suposto prometido paraíso. Via-se ali, na televisão, mesmo à frente

A democracia portuguesa está consolidada *A. Barqueiro Quem ignora a História , está condenado a repetir-lhe os erros (J. Santayana) O dia 25 de Abril de 1974 foi um marco histórico para Portugal.

Com o evento da Revolução dos Cravos, iniciou-se um novo capítulo da vida portuguesa, uma era que transformou o país numa nação democrática, aceite e respeitada pela Comunidade Internacional.

Quando assistimos ao desaparecimento recente de ditaduras ferozes, nas quais foram sacrificadas vidas humanas em profusão, espezinhados os direitos dos cidadãos e negada a liberdade de expressão, enquanto dirigentes corruptos e cruéis viviam como nababos, acumulando riquezas à custa da miséria dos seus povos, temos que concordar que a revolução de Abril foi o corolário de uma época de autoridade absoluta, mas decorreu sem o derramamento de sangue inocente e de forma festiva e feliz para a maioria da população.

Os meses seguintes à Revolução foram de muita confusão e expectativa. Internamente, sentiu-se certa instabilidade social, financeira e económica. Externamente, a posse de territórios africanos, fez recair sobre Portugal a atenção de potências estrangeiras, preocupadas com o comportamento de governos improvisados e inexperientes, muito influenciados por ideologias revolucionárias.

Os primeiros governos provisórios tiveram duração efémera, sob a influência do Movimento das Forças Armadas, nessa altura dominado pelo Partido Comunista Português. O Dr Palma Carlos, chefe do primeiro governo, afirmava, no documento de demissão dirigido ao Presidente da República, General Spínola: Desculpe-me Vossa Excelência por lhe declarar, em definitivo e peremptório, que a minha demissão é inabalável e que não poderei continuar à frente do governo . Este governo não durou dois meses.

Foi depois a ascensão do obscuro coronel (depois arvorado em general) Vasco Gonçalves a Primeiro-Ministro. Este foi o mais numeroso governo da História portuguesa, com 45 elementos.

Spínola, perante tanto disparate de Vasco Gonçalves, resignaria mais tarde, mas antes pronunciou um discurso em 12 de Setembro de 1974, no qual disse: No dia 25 de Abril surgiu uma alvorada que abriu ao nosso país as perspectivas de democratização; mas é bom que todos saibam que não é possível democratizar um país e restituí-lo à liberdade sem lei, sem ordem, sem disciplina, e sem uma forte autoridade. A diferença é que a autoridade do regime democrático é uma autoridade legitimada pela vontade do próprio povo .

As ocupações violentas de edifícios oficiais, de propriedades e casas de habitação, sucederam nesse período instável. As greves e as manifestações de indisciplina nos locais de trabalho e na rua, ensombraram a sociedade portuguesa. Otelo Saraiva de Carvalho,

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Opinião Conselhos para um... Conselho

25 de Abril

Por Augusto Machado

R.C.

5

Por Fernando Cruz Gomes Toneladas de palavras. Mentiras e verdades, à compita.

Acontece sempre assim, quando termina uma campanha eleitoral. Acontece sempre assim quando o povo português da diáspora é chamado a votar e... não vota. Foi assim nas eleições legislativas e presidenciais. Foi agora, também, nas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas. O Povo, uma vez mais, sem saber o que responder quando o atacam, dizendo que não sabe, não quer, não está interessado...

E o que se passou, agora, um pouco por todo o mundo, é o mesmo, afinal, que se passa no Portugal inteiro quando das eleições.

Enquanto uns falam em falência técnica para caracterizar o estado a que chegou o país, vêm outros, logo a seguir, com o mesmo semblante a tentar dourar a pílula, mas a afirmar que... não senhor, o país nunca esteve tão bem. E, naturalmente, por cá, as coisas repetem-se.

Cá de longe, vemos e ouvimos. Com mágoa, na maior parte dos casos. E com a certeza de que, de facto, tudo poderia ser melhor.

E como as coisas são o que são, e não se vêem melhorias de estilo ou de facto, os de fora - quase metade da população portuguesa - vai entrando num não te rales confrangedor que não vai a lado algum, a não ser ao cortar do cordão umbilical que os ligava ainda à PátriaMãe (madrasta). De resto, é até fácil o corte . Ainda não há muito, um dos políticos mais mediáticos que esteve na berra, fazia autênticas campanhas de persuasão para dizer aos portugueses residentes no estrangeiro, que, de facto o melhor era integraremse nos países de acolhimento .

Não era preciso dizê-lo, porque a maioria já o faz. Há menos de 200.000 portugueses residentes no estrangeiro a recensearem-se pelo sistema português.

Se um Governo cuidadoso e criterioso quiser saber, ao certo, porque é que as pessoas se estão marimbando... para Portugal, a despeito de manterem no coração a saudade bem viva, hão-de entender. Visitem a Venezuela, o Canadá e os Estados Unidos.

Problemas diferentes. Comum apenas o facto de que Portugal há muito se esqueceu dos seus filhos da diáspora.

Sendo assim, esperavam o quê? Mais pessoas a recensearem-se?!

Esperavam, agora, que de toda essa gente, aqui no Canadá, para o Conselho das Comunidades votassem apenas cerca de 3.000 pessoas?!

Assim... o Conselho das Comunidades Portuguesas vai iniciar funções. É capaz de não representar muita gente. Mas tem de fazer valer o seu estatuto. Aconselhar... quem às vezes é capaz de nem querer o conselho...

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

Comunidade Jantar Comemorativo do 29º Aniversário do 25 de Abril

É já na próxima Sexta-feira dia 25 de Abril, que se realiza o Jantar Comemorativo do 29º Aniversário do 25 de Abril, numa organização conjunta do nosso jornal e da Associação Portuguesa do Canadá.

Do programa consta além da refeição, um apontamento musical com São e o pianista Carlos Ferreira, actuação do Grupo Coral Alentejano. Estará também presente o escritor e jornalista Joel Neto, Chefe de Redacção do jornal Correio da Manhã e nosso colaborador, que vem expressamente de Portugal para na mesma ocasião, fazer o lançamento do seu último livro O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas , e, a quem nos referimos em peça separada.

Na mesma noite, que se pretende sobretudo que seja de confraternização para todos aqueles que recordam com alegria a implantação da liberdade em Portugal, teremos ainda a oportunidade de ouvir e ver imagens da Revolução dos Cravos .

Para informações e reservas contactar a Associação Portuguesa do Canadá pelo telefone (514) 844-2269.

6

Rancho Praias de Portugal Comemoração 20º aniversário

folclórico de Ottawa-Hull e o grupo aniversariante Praias de Portugal, infantil e adulto.

Para mais informações contactar o Clube Portugal de Montreal pelo 844-1406.

O grupo folclórico Praias de Portugal vai comemorar o seu 20º aniversário no próximo dia 3 de Maio, pelas 19h00, com um suculento jantar.

Como animação terão o Duo Joe e Duarte e a actuação do grupo

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida, Pois se Deus nos deu voz, foi p ra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder...p ra me encontrar...

Florbela Espanca

Tibério Botelho Estêvão 1952 - 2003

Faleceu em Montreal, no dia 19 de Abril de 2003, o Sr. Tibério Botelho Estêvão, natural de Ribeira Grande, S. Miguel, Açores.

Deixa na dor sua esposa Maria Brazídio, seu filho Emanuel(Patrícia Grilo), sua filha Célia(Carlos Lima), seus netos Thomas Estevam, sua mãe Gilda Botelho, suas irmãs Maria Manuela(Fernando Arruda) e Lúcia(José Amaral), sua sogra Guilhermina Raposo, sobrinhos(as), cunhados(as), assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de Alfred Dallaire 1120 Jean-Talon este Eduino Martins e Marco Paulo Ferreira Tel. 270-3112 O funeral teve lugar no dia 21 de Abril após missa de corpo presente, pelas 11h00, na igreja de St. Vincent Ferrier, seguindo depois para o mausoléu St-Martin, onde foi a sepultar em cripta.

Serafim Inácio Pacheco 1916 2003

Faleceu em Montreal, no dia 19 de Abril de 2003, o Sr. Serafim Inácio Pacheco, esposo de Maria Amaral, ambos naturais de Santo António, Nordestinho, S. Miguel, Açores.

Deixa na dor sua esposa, suas irmãs Elvira Oliveira e Maria Precopio, cunhados(as), sobrinhos(as), assim como outros familiares e amigos.

O funeral teve lugar no dia 22 de Abril após missa de corpo presente, pelas 10h00, na Igreja de Santa cruz, seguindo depois para o Mausoléu St. Martin, onde foi a sepultar, em cripta.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de: Alfred Dallaire 4231 boul. St-Laurent Eduino Martins e Marco Paulo Ferreira (514) 270-3112 A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que, com a sua presença, palavras e gestos de amizade, os reconfortaram nestes momentos tão difíceis da sua vida. A todos um sincero Bem Hajam!

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

Pausa para uma opinião Saber ler, escrever e poder contar...

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Opinião De encontro ao paraíso rosa...

29º Aniversário do 25 de Abril Por Manuel Rodrigues

Por Raúl Mesquita Ao festejarmos o quadragésimo segundo aniversário do nosso Jornal força é de admitirmos que Portugal é, ainda hoje, detentor de um elevado grau de analfabetismo, mesmo se em diferentes épocas os governos que nos regeram fizeram esforços para colmatar essa brecha, bocarra enorme que é pilar de subdesenvolvimento. Económico e

cultural.

Desde a 1ª República foi decretada a obrigatoriedade escolar até à 4ª classe, defendendo o princípio básico essencial de «Saber ler, escrever e contar». Esta preocupação de alfabetizar dos republicanos, que sempre acreditaram na força e na importância da instrução, dizendo mesmo que : O homem vale sobretudo pela educação que possui , não teve na prática os resultados esperados, por falta de meios financeiros. Sob o salazarismo essa preocupação foi mantida e apoiada com a construção de escolas primárias e secundárias, assim como de diversos departamentos universitários.

Porém, apesar da estabilização financeira que as receitas da exportação de volfrâmio e de produtos agrícolas para os países envolvidos na segunda guerra mundial consolidou, o desemprego nas cidades e nos campos manteve-se e muitos portugueses percorreram os caminhos nem sempre fáceis, da emigração. Da rota do Brasil que caracterizou a primeira metade do século vinte, foi a França e a Alemanha que receberam um maior número de trabalhadores portugueses a partir dos anos sessenta, vindo depois a Venezuela, os EUA e o Canadá como destinos preferidos da gente lusa.

Onde se instalaram, cedo ganharam os portugueses o reconhecimento de gente trabalhadora e, geralmente, pacífica.

Pouco politizados, para não dizer totalmente despolitizados, para o que muito contribuiu o obscurantismo salazarista, trouxeram na bagagem os seus hábitos e costumes, tradições que, uma vez estabelecidos, implementaram nos novos locais de vivência. Muitos comércios e colectividades viram a luz. Pequenos comércios, Ver pág. 10

Portugal em 1974 era um país atrasado e isolado do contexto das nações. O início da guerra em Angola (1961), Guiné (1963), Moçambique (1964), bem como a conquista de Goa, Damão e Diu pela Índia em 1961, marcou uma viragem na sociedade portuguesa, como que um acordar brutal para a realidade nacional e internacional. Apesar de todas as vicissitudes que se seguiram e que vistas à distancia, seriam quase inevitáveis num processo revolucionário. Os cravos levaram a notícia da Revolução a todo o mundo, tornando-se o símbolo da Liberdade e da dignidade nacional reconquistada e também da unidade e fraternidade que as tornara possíveis. É importante lembrar que foi depois do 25 de Abril, instituído pela primeira vez o salário mínimo nacional, as mulheres viram os seus direitos específicos alargados, na família e no trabalho, a nova constituição definiu os direitos e deveres e organizaram-se eleições livres, entre muitas outras coisas. Vinte e nove anos depois, 4 milhões de portugueses continuam a olhar o país do exterior.

Falta ainda aplicar uma verdadeira política de apoio aos emigrantes, nomeadamente dirigida à juventude, que permita motivar e despertar a curiosidade para descobrir as origens, alegria para aprender a língua e cultura portuguesa e descobrir o Portugal real, através de viagens organizadas pelas entidades oficiais. Os emigrantes sentem-se esquecidos; é um facto que a terceira idade espera uma atitude de respeito e os que desejam voltar a Portugal, esperam ser informados nas questões relacionadas com o seu regresso, para que objectivos económicos e sociais da integração venham a ser atingidos.

Portugal tem riquezas que não são tão pequenas como muitos pensam. As potencialidades estão na riqueza natural, nos sectores industriais, agrícolas, marítimos, na pesca e no turismo.

Além disso tem a inteligência e o trabalho dos portugueses e o entusiasmo dos seus estudantes que desejam um país com mais trabalho, mais justiça e atitudes de Paz dos eleitos pelo povo.

O 25 de Abril, constitui uma forma de preservação da nossa identidade, mas também uma fonte de enriquecimento cultural e social.

O 25 de Abril tem de ser compreendido no seu verdadeiro significado pela juventude. Ela é o futuro. Porem não o poderá fazer, se não tiver o conhecimento do significado dessa data histórica.

Apesar de tudo muitos objectivos foram atingidos: a título de exemplo a Democracia está implantada em Portugal, como o demonstram os sucessivos actos eleitorais.

Valorizar o 25 de Abril, é reunir nas comemorações no Quebeque todos os portugueses.

Viva o 25 de Abril!

Viva a Paz no Mundo!

Viva Portugal!

Por Fernando Cruz Gomes Se não for sonho... vamos para os Açores! Com armas e bagagens. Levando o pecúlio subjectivo do nosso amor à terra (que nem é nossa) e o apego ao trabalho e à dedicação. É que Carlos Ávila... convenceu-nos.

Então não nos deu a conhecer pequenas maravilhas de um Governo Regional que nós pensávamos estar (quase) em

decomposição?!

Ainda recentemente estivemos, em Toronto, com o fogoso político regional e pareceu-nos ver nele um homem que... não sonha.

E se ele diz que, felizmente nos Açores, o Governo Regional prossegue opções políticas, bem divergentes das do continente que nos tem afastado dos nefastos efeitos da crise económica em que o País mergulhou , é porque é realidade e não sonho. E nós, que não gostamos de crises... teremos de bater palmas.

Vamos, portanto, enfileirar no número daqueles que querem fugir à crise. Uma Região onde os impostos baixam, se apoia a aquisição de habitação própria, não se fecham empresas, diminui o desemprego e há incentivos ao investimento... uma região assim merece todo o crédito. Até porque, contrariamente ao que acontece entre os malandros do continente, que fazem tudo ao contrário... os programas de reinserção social nos Açores continuam a ser implementados, assim como os programas de formação profissional. Era exactamente isso que... nós sonhávamos. É isso que vamos ter.

E como nos Açores se vive uma dinâmica económica de investimento público e privado, de baixa taxa de desemprego, de crescimento da riqueza ... a verdade é que a Região vai crescer em grande. Vamos para lá.

Não sabemos é se a nossa gente dos Açores - a que vive mal e entende mal a governação rosa , a que não tem trabalho e se mortifica na procura dos bens essenciais, face à penúria dos salários - entende a linguagem de Carlos Ávila. Não sabemos é se as palavras assim atiradas à cara de quem lê são mesmo filhas do realismo político - de que Carlos Ávila tantas vezes nos deu provas - ou, ao contrário, são fruto de um certo malabarismo político, que vende números tirados do seu contexto para fazer render o peixe , a jeito de mexerufada sem pés nem cabeça e que não resiste a uma Ver pág. 10

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 8

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Num encontro com membros da comunidade Sheila Copps esteve em Montreal Texto e fotos de António Vallacorba

A ministra do Património canadiano esteve recentemente em Montreal para um breve encontro com membros da nossa comunidade, a convite da Comissão Organizadora das Comemorações do Quinquagésimo Aniversário (COCQA) da chegada da primeira vaga de

imigrantes ao Canadá.

O agradável convívio, que por óbvias razões suscitou muito interesse e durante o qual a Sra. Sheila Copps confirmou a sua candidatura à liderança do Partido Liberal do Canadá, decorreu no Restaurante Estrela do Oceano, quarta-feira da semana passada, 16 do corrente, e veio certamente num momento de grande euforia política para muitos de nós, devido à vitória do Partido Liberal do Quebeque durante as recentes eleições provinciais.

Da comitiva da ministra, deputada pela cidade de Hamilton, onde reside uma forte comunidade portuguesa,

fazia ainda parte o seu conselheiro político, Pierre Méthot.

Certamente que da nossa parte, a comunidade esteve fortemente representada nas pessoas do Dr. Nuno M. Bello, Cônsul-Geral de Portugal; Dr. Arlindo Vieira, juiz da Société des Alcools du Québec e LotoQuébec; Dr. Luís Aguilar, docente de português na Univerdade de Montréal; comendador Armando Barqueiro, director deste semanário; Emanuel Linhares, presidente do Conselho de Administração da Caixa de Economia dos Portugueses desta cidade; Francisco Salvador, conselheiro das Comunidades Portuguesas; prof. José de Barros, distinto director das escolas Portuguesa e Lusitânia de Montreal, e Francisca Marques, das comunidades culturais da Câmara de Montreal, a par de muitas outras individualidades afectas à comunidade, representantes de associações locais e da Imprensa, etc., e, evidentemente, membros da COCQA: Joaquina Pires, Carlos Leitão, Maria de Andrade e Natércia Rodrigues, entre outros.

Maria de Andrade, logo após a alocução de Joaquina Pires, fez a apresentação da Sra. Copps, ao ler um resumo do que têm sido algumas das fases mais importantes da carreira política da ilustre visitante ao longo

destes últimos 20 anos.

A ministra do Património, visivelmente satisfeita por se encontrar entre nós e falando de

turalismo que muito enriquece as suas vidas.

E, como que em jeito de homenagem a todos nós e ao

presentes 250.000 para 350.000.

Paralelamente, e já no período de perguntas e respostas, confirmou ao Emanuel

improviso, congratulou-se pela ocorrência de tão importante acontecimento (os 50 anos de imigração) quer para nós, quer no âmbito histórico da construção do Canadá, tal como o conhecemos.

Referiu-se em termos gerais à comunidade de açorianos de Hamilton, à sua ligação ao mar e à pesca, enquanto realçando as suas manifestações religiosas e sócio-culturais.

Preocupou-se, sobretudo, sobre o facto de devermo-nos conhecer mutuamente e de os nossos filhos se identificarem com as raízes .

Para a ministra do Património, tem sido gratificante testemunhar durante as suas deslocações pelo Canadá, quão a maioria dos jovens se sente orgulhosa dum multicul-

reforçar a importância das nossas comunidades e do contributo de Portugal ao mundo, respondeu à sua própria pergunta quando afirmou que tinha nascido em Portugal o célebre santo que se celebra na Itália (Santo António) Instada sobre se tenciona candidatar-se à liderança do Partido, respondeu pela positiva, mas sublinhando que já o havia divulgado, ao explicar o facto de isso ter decorrido numa loja de donuts .

Debruçando-se sobre a possibilidade de vir a ser primeiraministra, prometeu implementar certas medidas que lhe merecem a maior das atenções , tais como facilitar as cartas de chamada e aumentar o número de imigrantes dos

Linhares a intenção de apoiar com 50 mil dólares as presentes celebrações da comunidade portuguesa por todo o Canadá, ao que aquele nosso comum amigo sugeriu um montante semelhante para as da nossa comunidade.

Note-se que a maioria do tempo (cerca de duas horas em que esteve presente) foi passado em ambiente de confraternização, durante o qual foi servido um beberete.

Connosco, cronista, ficou a agradável impressão de que a Sra. Sheila Copps, caso venha ser eleita chefe do Partido, irá certamente valorizar tal honroso cargo, ao acrescentar algo de novo ao discurso político e de interesse geral para a nação e para as suas comunidades imigrantes em particular.

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

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Romeiros/2003 Cada vez mais viva esta bela tradição de fé e boas vontades!

Texto e fotos de António Vallacorba Na Sexta-feira Santa, 18 do corrente, os Romeiros do Quebeque voltaram a sair à rua para mais uma edição da sua tradicional romaria quaresmal, num verdadeiro acto de muita fé, coragem e benquerença.

Com saída da Missão Santa Cruz pelas sete da manhã, logo após algumas palavras de saudação e de despedida pelo

caminhada.

Para além do jovem Bruno Costa, 10 anos e portador da cruz, João Vital foi o mestre e António Moniz o contra-mestre, desempenhando este último também a função de procurador das almas, por doença do nosso comum amigo, Laudalino Ribeiro, para quem, juntamente com outro grande ausente,

prece nos lábios e ardente fé nos corações.

A romaria foi escortada até Laval por cinco motas e três automóveis da Polícia, num exemplar e muito eficaz trabalho, que facilitou grandemente o andamento até à cidade de Laval, onde foram substituídos por cinco carros com elementos locais

padre Lourenço Ruba, e chegada à Missão de Nossa Senhora de Fátima de Laval por volta das 14h30, o rancho era constituído por cerca de cem irmãos e irmãs, com a particularidade de a maioria terem sido senhoras e moças. Na retaguarda, iam sendo acompanhados por vários devotos, conforme se prosseguia na

Américo Grilo, hospitalizado, foram dirigidas muitas intenções de rápidas melhoras, sempre que se parou para rezar nas igrejas para tal agendadas.

O tempo estava fresco e a ameaçar chuva. Contudo, esta não chegou a registar-se. Mas mesmo que o contrário viesse a verificar-se, nada demoveria a intrepidez da nossa gente, de

A primeira paragem verificou-se na Igreja Saint-EnfantJesus, seguindo-se a de Santa Cecília e, pouco tempo depois, a de S. Vicente Ferrer, na Rua Jarry, cujo pároco, padre Carlos Dias, a todos saudou e, em jeito de despedida disse que Em espírito, também vos acompanhamos pelas ruas e caminhos até Laval , sugerindo que levas-

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sem em conta intenções daqueles que virdes pelo caminho . Depois, convidou os romeiros para uma ligeira refeição, no subsolo do templo.

Nunca vi um rancho de romeiros tão disciplinado como este , afirmou o respectivo mestre, João Vital, em declarações para A Voz de Portugal , logo após a chegada da romaria a Laval, acrescentando poder-se muito facilmente compará-lo aos melhores de S. Miguel , onde esta tradição tem a mais forte das expressões e remonta ao século XXVI, por ocasião do terramoto que vitimou a sua antiga capital, Vila Franca do Campo, a 22 de Outubro de 1522.

Comunidade O povo viu-se tão aflito nessa altura, que veio em prece pelas ruas, pedindo misericórdia divina, através de Maria, mãe de Cristo, mantendo-se este ritual até hoje e pela Quaresma por ser um tempo de penitência, oração e mudança, em que apela à regeneração da alma .

Ninguém, por onde se passou e orou, pôde ficar indiferente às orações do mestre João Vital, uma autêntica fonte de inspiração e já com uma experiência de mais de 40 anos nestas andanças.

Seja louvado a sagrada vida, paixão e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo , exclamava mestre Vital, exortando seguidamente aos seus colegas Irmãos, seja para sempre louvada a Sua e nossa mãe, Maria Santíssima .

Quer nas Ave-Marias pelas ruas, quer à entrada dos templos, e mesmo dentro destes, vertiam doces lágrimas pelos rostos dos circundantes, tão comovidos ante a grandeza

e humildade da alma de homens, mulheres e crianças pedindo Orai por nós Virgem Mãe dolosíssima , em intercessão sobretudo pela paz no mundo, pelos que sofrem e pelos marginalizados.

Sois a luz e o sal da vida , disse o padre dr. José V. Arruda, responsável da Missão de Nª Sra. de Fátima, referindo-se aos romeiros, na célebre expressão do evangélo, durante a cerimónia da chegada do rancho a Laval, onde era esperado por muita gente local.

Também aqui, a Missão preparou uma refeição ligeira, da qual foi muito apreciada a saborosa e quentinha sopa.

Passava um pouco das 16h00, quando os romeiros rumaram a casa, muitos dos quais em carrinhas de apoio uma alugada pela organização dos romeiros e a outra amavelmente cedida pela firma Magnus Poirier, através do seu representante, José Teixeira.

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A democracia é uma luta de todos os dias, uma longa rota que conduz à emancipação e ao desenvolvimento dos povos do mundo inteiro. Há 29 anos, na Revolução dos Cravos, os portugueses assumiram decididamente este caminho da liberdade, rejeitando para sempre a opressão e a ditadura. A presidente da Assembleia Nacional de Quebeque, senhora Louise Harel, gostaria sinceramente de salientar esta importante conquista do povo português e manifestar a sua solidariedade com as nações de todo o mundo que se empenham na via democrática.

LOUISE HAREL

A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 10

Vária Dia de Páscoa comemorativo

Por: Maria Calisto No passado sábado dia 19 de Abril, o armazém L Aubainerie concept mode situado no 1490 rua Mont-Royal organizou uma grandiosa chasse aux cocos . Este jogo era só para as crianças de menos de 12 anos. Pois mais de 180 crianças estiveram presentes.

Quando os pequenos encontravam três ovos, dirigiam-se para as caixas onde recebiam algumas prendazinhas. L Aubainerie da Mont-Royal foi um dos únicos armazéns em Montreal a organizar algo de especial para comemorar a Páscoa. Também foi o único dos 40 armazéns d Aubainerie através Montreal e outras regiões a fazer algo assim. Parabéns a toda a equipa que colaborou nesta primeira experiência que foi um sucesso. Mas muitos parabéns às mães portuguesas que levaram as suas crianças a esta brincadeira. Não devemos só colaborar com a nossa comunidade, mas devemos ser abertos com as outras comunidades. O mais aborrecido foi que essa chasse aux cocos aconteceu entre as 10:00 e 12:20 e quando mais a tarde chegaram outras crianças já não tinham mais chocolates nem prendas. Mas graças a Deus tudo se passou na paz e amizade.

A democracia portuguesa está consolidada Cont da pág. 5

como comandante do COPCON, permite a prisão indiscriminada de pessoas destacadas do país. Foi uma época complicada para Portugal. Todavia, não se registou o banho de sangue que é norma de outras revoluções semelhantes.

Vinte e nove anos estão passados. A Democracia Portuguesa está consolidada e o povo pensa e age como quer. Os governos do PS e do PSD intercalam-se e dominam o panorama político do país. Em Portugal há liberdade e o Povo é soberano. Graças aos militares de Abril!

Esta é a grande virtude do 25 de Abril de 1974 e não serão os desvios iniciais provocados por excessos de alguns, que lhe tiram o brilho e a utilidade.

Liberdade de Expressão Cont da pág. 5

dos seus olhos. Não acredito em nada disso , disse um deles. É tudo mentira .

Isto faz-nos lembrar a revista Time que citou a semana passada a reacção de Ayman Foud, um estudante jordano, que ao ver na televisão as imagens da população de Bagdade a destruir as estátuas de Saddam e a festejar a libertação, mais uma vez à incredulidade seguiu-se a revelação: Estas pessoas foram todas pagas pelos americanos . Não admira, pois, que cada vez existam menos pessoas a perceber o Partido Comunista. Um partido cheio de mistérios, contradições e, sem coragem e vontade para mudar.

Agarrados a modelos históricos fossilizados que vigoraram nos países do Leste da Europa é um estilo de regresso ao passado.

Saber ler, escrever e poder contar...

Cont da pág. 7

pequenas colectividades. O tradicional e interiorizado sentimento bairrista não deixa ver grande. De conformistas, com o seu quê de negativismo fatalista e incapazes de se entenderem pelo diálogo construtivo, inflamam-se e excedem-se com insolência, a qualquer tipo de crítica ou opinião, persuadidos de que a culpa é sempre dos outros, e de terem sempre razão. A vítima pode ser o árbitro, o jogador da equipa adversa, o vizinho, o governo ou o político da cor contrária. Estamos assim face a um tipo de fanatismo que a nada conduz. Apesar dos seus desejos de se unirem, onde tomam frequentemente como exemplo as realizações e posições defendidas e ocupadas por italianos, por gregos e até já pelos recém chegados russos e outros povos dos países de Este, os Portugueses continuam divididos por querelas inter-regionais, de cidade, de bairro, de rua, de colectividade...

Este tipo de desgaste estéril impede a criação de estruturas colectivas de qualidade, que se impliquem na promoção e desenvolvimento do meio comunitário português, na formação e educação geral, para garantirem um sentimento justo e verdadeiro de portugalidade, como herança às novas gerações.

E portanto somos, de um modo geral, um povo excelente. Pena não o sermos sempre.

Em todas as situações.

Foi todavia no seguimento duma preocupação de comunicar o saber ler, escrevendo para contar o que de interessante ou importante se passa no meio comunitário e noutros locais, que um grupo de visionários fundou e outros prolongaram e mantêm, por vezes com grandes sacrifícios, A Voz de Portugal.

Vão lá já 42 anos.

O Jornal tem favorecido e mantido uma preocupação de objectividade que se afasta do sensacionalismo gratuito, provocador e aberrante, que infelizmente se vê em certos meios. Somos acima de tudo e contra todos, um meio de comunicação social que procura informar sem deturpar a realidade, por muito que possa indispor círculos demagógicos.

Procuramos reter, como muito bem disse esse grande homem de Letras que foi Vitorino Nemésio :«...o hábito de fundir alma e mente na apreensão do quotidiano. Não fazer distinção entre o discurso didáctico e a declaração de um sentimento. A primeira impressão, com toda a frescura perceptiva: e, depois, se possível, a reflexão a todo o poder do ponderado pois que pensar é pesar e com as seguranças possíveis do lado do aprendido e bem provado. (...) Mas, no mais, deixar correr a pena como o estilete em negro de fumo ou, se possível, fazer do jornal ou do livro, pela parte que nos toca, o electrocardiograma da nossa sinceridade».

Encontros A Comunidade portuguesa de Montreal 50 anos de Vizinhança

Para sublinhar o 50 o aniversário da comunidade portuguesa, uma exposição será elaborada sobre a história e o percurso da comunidade nos últimos cinquenta anos. Organizada pelo Centre d histoire de Montréal, em colaboração com o Carrefour lusophone, esta exposição será apresentada em três lugares (Centre d histoire de Montréal, Missão Santa Cruz, e Associação Portuguesa do Canadá).

Para que esta exposição reflicta o percurso da comunidade, é importante e primordial recolher objectos e informações históricas. Para efeito, serão organizados eventos intitulados Clínicas da memória, para as quais convidamos todos os portugueses da região de Montreal a recordarem momentos e factos da sua chegada ao Canadá, ou da chegada de seus pais ou avós, de recordações da vida em Montreal, da acção comunitária dos últimos 50 anos (festas familiares ou religiosas, instituições ou empresas portuguesas), etc.

Além da presença das pessoas pedimos que tragam objectos e artefactos tais como: ·Objectos pessoais e familiares·Documentos (passaportes, visas, contractos, cartas, ...)·Fotografias, diapositivos ou filmes·Artigos de jornais·Peças de artesanato·Instrumentos de música·Relíquias, etc.

As duas próximas Clínicas da memória terão lugar: Domingo, 27 de Abril, das 9h00 às 17h00, Centro comunitário Santa Cruz; Domingo, 4 de Maio, das 9h00 às 17h000, Missão Nossa Sra. de Fátima, Laval.

Este projecto do Centre d histoire de Montréal está a ser elaborado em colaboração com o Comité coordenador do Quebeque - Celebrações comunidade portuguesa, o Carrefour des jeunes lusophones du Québec, a Associação portuguesa do Canadá, a Missão Santa Cruz, a Casa dos Açores, e o Centro comunitário dos paroquianos de Nossa Sra. de Fátima.

Informações : Carla Oliveira Tel : (514) 802-8556

De encontro ao paraíso rosa...

Cont da pág. 7

apreciação mais cuidada.

Mas... havemos de tentar sondar o que parece insondável de tanta coisa de maravilha que enfeita a prosa escorreita de Carlos Ávila em jornal prestigioso como o Açoreano Oriental.

Temos pena é se chegarmos à conclusão que o não sonho do articulista doublé de dirigente socialista... se transforma em sonho nosso que residimos longe e ainda acreditamos que, em breve - Carlos Ávila o disse... Vitor Cruz o afirmou... - deputados pela emigração possam na Assembleia Regional fazer a diferença . E acreditamos sem grande entusiasmo. Porque nem um nem outro dos políticos dos dois maiores partidos confirmaram as promessas. É que representantes dos açorianos que vivem na diáspora... eram capazes de não entender certas palavras. Não deixariam de contrapor factos. Tentariam abrir caminhos... para desacreditar quem, com palavras fora do contexto e dados sem nexo real...fala num paraíso que, afinal, pode não existir.

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 11

Em relevo no Consulado de Portugal Exposição de pintura de Natércia Rodrigues A temática da Imigração tem desde já um espaço privilegiado a nível artístico na Sala Multiusos , do ConsuladoGeral de Portugal, através das inspiradoras telas da autoria de Natércia M Rodrigues, cuja inauguração oficial decorreu na transacta terça-feira, 15 do corrente, com um número apreciável de convidados.

Texto e fotos de António Vallacorba coragem e determinação por uma vida melhor, deixaram e do corrente ano, no horário de serviço do Consulado, e que é o encontraram .

Explicando esse desenrolar seguinte: Segundas, terças e de eventos, deu-nos conta da quintas das 9h00 às 15h00; referida sequência das telas, que começou com a saída de Portugal, onde deixaram a sua casa, a sua aldeia, o seu jardim, a sua igreja e o seu mar .

Ao chegarem cá continuou

Para além do próprio cônsul português, Dr. Nuno de Mello Bello, e da D. Luisa Fernandes, ex-Directora dos Serviços Sociais deste consulado, por aposentação, encontravam-se o Dr. Fernando Magalhães, Cônsul do Brasil, Luís Miranda e Michel Prescot, vereadores municipais, o recém eleito conselheiro das Comunidades Portuguesas, Francisco Salvador, outras individualidades comunitárias, órgãos da informação, representantes das nossas colectividades, vário imigrantes pioneiros, familiares e amigos da autora.

-, depararam-se com a imensidão do Canadá e o seu clima glacial. Como tinham que ganhar o pão nosso de cada dia, dedicaram-se aos farms , ao corte da madeira nas florestas ( ) e à construção dos caminhos-de-ferro .

Para esta artista plástica Temos uma grande herança deixada por eles , a qual espera que os nossos jovens a conservem e que nunca se envergonhem dos seus antepassados . É isto concluiu que vos queria transmitir: a coragem dos nossos pioneiros e o espírito

A exposição, sob o título genérico de Homenagem aos Pioneiros , vem no âmbito das várias actividades com as quais ao longo do corrente ano se pretende comemorar os 50 anos da chegada da primeira leva de imigrantes portugueses ao Canadá, no dia 13 de Maio, tendo a famosa travessia do Atlântico sido feita no navio Satúrnia, aportando naquele dia na cidade de Halifax, na província da Nova Escócia.

De relevo, entre mais de um vintena de quadros em exposição, com outros temas também, está a bela sequência de pinturas alusivas a esta homenagem.

No uso da palavra, a Natércia, referindo-se às presentes comemorações, disse que, querendo homenagear estes pioneiros pessoalmente pensei então fazê-lo através da pintura ( ) . Todas as telas, explicou representam o que os nossos pioneiros, homens de extrema

de aventura que os trouxe até aqui .

Na altura, foi servido um beberete, graciosidade do nosso corpo diplomático.

Natércia M. Rodrigues é natural de Santa Bárbara, Ribeira Grande, ilha de São Miguel, tendo, no entanto, ido ainda jovem para o Continente português. Para além do seu interesse pela pintura, cujos quadros têm estado patentes em várias exposições e de que foi aluna finalista da pintora e professora desta arte, Mercês dos Reis, é nossa colaboradora de redacção no A Voz de Portugal e na página electrónica Lusilinha, de Fall River, EUA. Paralelamente, mas não só, pertence à Comissão Coordenadora das Celebrações do Quinquagésimo Aniversário da chegada dos primeiros imigrantes portugueses ao Canadá.

A exposição continuará patente ao público até 9 de Maio

Quartas das 9h00 às 17h00, e Sextas das 9h00 às 12h00.

Para mais informações, devem contactar Natércia através do tel. (514) 384.1575, telemóvel (514) 909.6439 e/ou ainda para o endereço electrónico. natercia.rodrigues@accglobal.net.

Comunidade

A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página

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Deixa na profunda dor seus pais, irmãos Nelson, Elizabeth e Patricia, suas avós Ilda Armando Chibante e Idalina Oliveira, seus tios(as), Olga(Fernando), Fabiano(Fátima), Ana(Martin), Carlos, Ilda, Conceição(Eugénio), Natália(António), Fabiano(Estrela) e Lurdes, seu padrinho António Arruda, primos(as), assim como outros familiares e amigos.

O funeral teve lugar no dia 16 de Abril, após missa de corpo presente, pelas 10h00, na igreja de Santa Cruz, seguindo depois o cortejo fúnebre em direcção ao cemitério Notre-Dame-desNeiges, onde foi a sepultar.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de: Alfred Dallaire 1120 Jean-Talon Este Pedro Alves e Eduino Martins Tel. 270-3112 A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que, com a sua presença, palavras e gestos de amizade, os reconfortaram nestes momentos tão difíceis da sua vida. A todos um sincero Bem Hajam!

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 14

Comunidade O Joel que eu Conheço Por: José Manuel Costa Estávamos em tempo de Primavera.

Lisboa, descalça, vestia-se com o seu manto multicultural e do alto, entre as calçadas, o CENJOR, coberto de verde anuncia mais uma acção de formação para jornalistas profissionais, desta feita seria o Fabrico de Actualidade, a técnica em dissertação.

Com ideias frescas um conjunto de jovens jornalistas, alguns com mais experiência que outros, uns com os mesmos sonhos de Catarina

Homenagem póstuma

Assinalando o falecimento da Senhora Florence Douglas, dedicada professora, reformada, que leccionou nas Escolas StPatrick e Our Lady of Mount Royal nos anos 60 e 70, um grupo dos seus antigos alunos, reconhecendo e relembrando o amor e carinho que esta ilustre professora sempre lhes dedicou, querem deste modo prestar-lhe uma simples mas significativa homenagem, com um sentimento profundo de eterno agradecimento.

Florence Douglas foi a mamã na escola de muitas crianças portuguesas, hoje adultos, que dela se recordam com saudade e calor.

Obrigado Florence Douglas por todo o apoio, carinho e dedicação. Descanse em Paz

Furtado, uma das jovens que, por lá passou, hoje, estrela de TV em Lisboa mas que, não vingou como jornalista.

Entre estes jovens dispostos a conquistarem glorias e fama, estavam, Carlos Bico, Carla, Telmo, José Manuel Costa e Joel Neto.

Cada um deles traçou o seu destino, todos conheceram a fama e brilharam. Mas, Joel Neto destaca-se pelas suas grandes qualidades artísticas e criativas. Este jovem açoriano, chegou a Lisboa sem conhecer ninguém entenda-se padrinhos - excepto a tia que o acolheu em Cacilhas, Almada.

Eu, era o único que tinha experiência jornalística de África no grupo e, Joel Neto mostrou-se muito interessado em dialogar sobre a minha experiência do continente mãe da humanidade. Sem preconceitos, rapidamente, tornámo-nos companheiros de curso e de confidências. Ele ambicionava um trabalho no ramo. Eu, fazer política.

Os dias passaram e o grande maïtre em Sociologia de Comunicação, José Lechner dissertava sobre as novas técnicas de titulação e os efeitos dos subtítulos no relançamento dos textos e sua actualização, enquanto o professor, Orlando Raimundo, nos dava exemplos com títulos tais como, O Amor é f..., Os filhos da p... no Poder, etc.

Joel Neto, reflecte bem nos seus escritos várias tendências, imagens e pensamentos que se confundem com o Fabrico da Actualidade. Apenas 5 anos nos separavam do novo milénio, era a efervescência total; sonhos, planos, inovações, esperanças acalentadas e, porque estávamos em Abril, o grupo sob proposta do professor, decidimos fazer uma segunda Gazeta, com a temática do 25 de Abril e as nossas memórias. Muitos escreveram sobre o que ouviram e não viram, outros optaram por tecer considerações sobre o significado da data, outros cravaram espinhos sobre os cravos e nada disseram de novo e, eu, escrevi sobre o que vivi em Angola. A cena da criança de corpo franzino, filho do colono, que foi escondido debaixo da cama de um preto, foi escrita por mim e corrigida por Joel Neto e mereceu a honrosa e nobre distinção de melhor texto da classe. A morte anunciada, assim titulei.

Quinze dias depois, o grupo decidiu fazer a festa de fim de curso.

Duas máquinas estavam disponíveis para os convivas, havia, Ford Escort, Cabriolet e Renault 5 GTL que mais parecia um Citröen que escrevia novelas mexicanas e, porque não?...

Numa arrancada o Escort desapareceu do circuito com as mais belas no seu interior e, nas calmas mas seguro de si, ia o Renault com Joel Neto ao volante e seu compincha José Manuel Costa ao lado, tiveram tempo, muito tempo mesmo, para falarem de amores e, desamores, entre sorrisos e gargalhadas, porque o Escort, era afinal, produto americano mas só não sabíamos que o Renault podia escrever novelas à mexicana.

Meia hora depois da nossa partida viemos encontrar o americano estatelado sobre a ponte de Sta. Iria de Azoia, com as beldades a cuspirem fogo e o George com o celular a pedir apoio da coligação, que não aconteceu. Finalmente, Joel Neto, riu e mugiu: hoje aquela não me escapa e, assim Deus quis; o Citroën, perdão, Renault, escreveu novelas mexicanas, quer dizer, Lusitanas! E, mais não digo. Obrigado Joel.

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Foi Páscoa e cheira a sangue Por Adelaide Vilela A Primavera chegou.

Florindo horizontes chegou a estação que faz verdejar montes e vales. É tempo de Páscoa. Este ano a Páscoa entrou carregada de frio. Aos bandos imigram corvos negros prontos a anunciar os ventos da vingança e da matança. Cheira a sangue pelas ruas de Bagdade: morreu a grávida, o pai, a mãe, a menina, o menino, o avô, a avó o soldadinho e o capitão. Onde andará a Luz da Páscoa?

O frio que o Inverno deixou teima em ficar. Continuando triunfante gelando cabeças sem miolo de homens sem escrúpulos que assobiam aos ventos da morte e da desgraça. O frio de uma guerra que ainda cheira a pólvora, a dinamite e ao vulcão-pó dos desertos iraquianos. O frio das vozes roucas e secas das crianças que imploram água para sobreviverem. São frios de arrepiar em rostos pálidos. Eles choram porque têm fome. São Inocentes que não pediram para nascer, nem tão pouco para entrarem nos túneis do inferno da guerra entre o Iraque e os Estados Unidos da América.

Esta guerra-fria lamacenta, com cheiro a balas e a petróleo, nunca foi deles. Porém, pagam a fasquia como se tivessem encomendado às forças do mal, destruição e desgraça para os seus lares e para as suas vidas. A brancura da Pomba, que voou do Céu para assistir ao Baptismo de Jesus, não levou água benta aos corações dos homens impuros... Foi Páscoa e ainda cheira a sangue.

Adeus Soldadinho Vieste ao mundo pequenino nasceste em berço de amor mas quis o teu destino que perdesses o valor.

Na guerra do deserto alheio cheio de vida meu bom soldado ouviu-se choro forte e feio e morto foste transladado.

No meu silêncio soldadinho Palavras levá-las-á o vento, por ti guardarei o carinho do retrato para meu contento.

Adeus soldadinho querido tenho os olhos rasos de água, no teu silêncio adormecido também dorme a minha mágoa.

C.A.F. Assembleia

O Centro de Ajuda à Família informa todos os membros e a comunidade em geral que a Assembleia-geral terá lugar o dia 3 de Maio pelas 14h00 no 4270 boul. St-Laurent, Suite 204.

Para informações: 982-0804.

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Ana Ferreira Soares 1912 2003

Faleceu em Montreal, com a idade de 90 anos, a Sra. Ana Ferreira Soares, natural de Ponta Delgada, S. Miguel, Açores.

Viúva de José Soares, também natural de Ponta Delgada, deixa na dor suas filhas Conceição (Jorge), José(Liduína), Pedro(Leonor), Eduardo, Maria Margarida(viúva de Júlio Franco), Lúcia(Victor), Manuel(Dina), seus netos Jorge Miguel, André, Victor, Pedro, Ana-Lúcia, Madalena, Anabela, Pedro, Ana Cristina, Pedro, Sandra, Guida, Ana Maria, Manuel António, Ricardo e César, seus 21 bisnetos, assim como muitos outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de: Alfred Dallaire 4231 boul. St-Laurent Eduino Martins, 270-3112 O funeral teve lugar no dia 17 de Abril, após missa de corpo presente pelas 10h00 na Igreja de Santa Cruz, seguindo depois para o cemitério Repos St-François d Assise, onde foi a sepultar.

A família enlutada, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio agradecer a todos os que com a sua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestes momentos tão difíceis da sua vida. A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.

O Centro Comunitário de Santa Cruz, 60 Rachel Oeste, anuncia a inauguração a 27 de Abril, pelas 13 horas, duma exposição de pintura de azulejos portugueses onde o Sol, o Mar e as Descobertas fazem parte da imaginação dos 55 alunos que, seguindo os conselhos de um professor vindo de Portugal, desafiaram os rigores do Inverno para se dedicarem a estas azulejarias. A nostalgia do Sol e das marés, tão presentes nesse sentimento bem portu-guês que é a saudade, serve de transição para a primavera montrealense.

Com entrada livre, ficará patente ao público até o dia 4 de Maio, data do encerramento, com as presenças dos Senhores, Secretário de Estado das Comunidades, Embaixador e Cônsul-Geral de Portugal.

O horário da inauguração e do encerramento é das 13H00 às 17H00 e durante a semana, os visitantes poderão apreciar os trabalhos expostos das 14H00 às 20H00.

A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 15

Desporto

lugar depois de ter que contornar o Jaguar de Marck Webber. Quanto à Ferrari, Michael Schumacher e Rubens Barrichello correram a última prova com o F2002, pois segundo informações recebidas a equipa do cavalinho rampante levará para Espanha o novo F2003 seria importante de dar um fim honroso a este monolugar disse Jean Todt no final da corrida. A Renault, por seu turno, diz-se satisfeita.

Partindo oitavo na corrida Alonso, conseguiu três pontos e o sexto lugar, quando o seu companheiro de equipa Jarno Trulli terminou a corrida no 13º lugar.

A Jordan que venceu o último Grande Prémio do Brasil, por intermédio de Giancarlo Fisichella recebeu o prestigioso troféu em Imola. Lembramos que a FIA revendo a corrida do Brasil decidiu e muito bem atribuir a vitória ao piloto Italiano. Esta mesma Jordan que esteve verdadeiramente decepcionante este fim de semana não conseguindo

Fórmula1 Michael Schumacher, vence num dia triste!..

Numas circunstâncias verdadeiramente dolorosas, pois acabava de perder a sua mãe Elizabeth, durante a noite de sábado, Michael Schumacher, provou ao mundo do desporto automóvel ser um excêntrico campeão, ao conseguir dominar

Por: Hélder Dias

comunicado lido por Sabine Kehm. Os irmãos Schumacher utilizaram como símbolo do luto uma braçadeira preta na manga esquerda e Ralf uma lista preta no seu capacete. O penta campeão, que tinha conseguido brilhantemente a pole position , viu sair à frente o seu irmão Ralf depois de este ter efectuado um espectacular arranque, posicionando o seu Williams no comando da corrida. No entanto, a Ferrari dotada de uma formidável estratégia de três paragens, (todas elas sem falhas)

Williams que parecia estar em dia não, com o sistema de reabastecimento, o qual vitimou Juan Pablo Montoya em quatro visitas e um sétimo lugar na corrida. David Coulthard (McLaren) vice-lider do Mundial, Fernando Alonso (Renault) e o inglês Jenson Button seriam os últimos pilotos a pontuarem.

Jacques Villeneuve (Bar) mais uma vez foi forçado ao abandono, ele que na véspera, fazendo uma volta impecável, conseguia o sétimo melhor tempo das calif s . O sistema hidráulico do monolugar de Jacques seria a causa do abandono. Digamos, que a corrida começou muito mal para o piloto quebequense deixando-se deslizar ao 13º

Mão na bola Uma morte épica Pergunto-me se o que mudou na minha vida alguma vez foi mais do que aquele campeonato que ganhámos com o Inácio, o Acosta e o Schmeichel

alto degrau, saudando todo o público italiano. Evidentemente que as lágrimas caíram pelo rosto e o champanhe ficou por abrir. A minha mãe sempre gostou de nos ver fazer karting.

Assistia a todas as nossas corridas. Os meus pais sempre nos encorajaram para que corressemos. Estou certo, que ela queria que eu corresse, hoje aqui em Imola , disse Michael Schumacher através de um

faziam com que Michael, rapidamente se apoderasse da liderança da prova, dominando por completo até ao final da mesma. Kimi Raikkonen, McLaren/Mercedes ficou na segunda posição, seguido de Rubens Barrichello (Ferrari). O Finlandês, ao serviço da McLaren domina com 32 pontos o campeonato do mundo de pilotos e obteve o seu quarto pódio, no mesmo

número de corridas. Barrichello depois de ter conhecido uma paragem nos pit s um pouco catastrófica (problemas com a roda esquerda), rapidamente deixaria para trás Ralf Schumacher (Williams), mas seria impossibilitado de fazer o mesmo a Kimi Raikkonen (McLaren).

O quarto lugar de Ralf e os cinco pontos conquistados, foram um consolo para a

prova.

Classificação final do G.P.Imola 1. Michael Schumacher, (Ferrari) 2. Kimi Raikkonen, (McLaren/Mercedes) 3. Rubens Barrichello, (Ferrari) 4. Ralf Schumacher, (Williams/BMW) 5. David Coulthard, (McLaren/Mercedes) 6. Fernando Alonso, (Renault) 7. Juan Pablo Montoya, (Williams/BMW) 8. Jenson Button, (BAR-Honda) 9. Olivier Panis, (Toyota) 10. Nick Heidfeld, (Sauber/Petronas) 11. Heinz-Harald Frentzen, (Sauber/Petronas) 12. Cristiano Da Matta, (Toyota) 13. Jarno Trulli, (Renault) 14. Antonio Pizzonia, (Jaguar/Ford) 15. Giancarlo Fisichella, (Jordan/Cosworth) Classificação de Pilotos 1. Kimi Raikkonen, Fin 2. David Coulthard, GB 3. Michael Schumacher, Ale 4. Fernando Alonso, Esp 5. Rubens Barrichello, Bra 6. Ralf Schumacher, Ale 7. Giancarlo Fisichella, Ita 8. Juan Pablo Montoya, Col 9. Jarno Trulli, Ita 10. Heinz-H. Frentzen, Ale 11. Jacques Villeneuve, Can 12. Jenson Button, GB 13. Nick Heidfeld, Ale

32 pontos 19 18 17 14 13 10 10 9 7 3 3 1

Mundial de construtores Por Joel Neto

todas (e não seriam poucas) as suas emoções, terminando por vencer em San Marino, Imola, esta prestigiosa corrida, a 65ª na carreira do piloto alemão.

Dispensado pela FIA de se apresentar no final da corrida aos habituais protocolos de conferências de imprensa e mesmo a subida ao pódio, Michael Schumacher mostrouse de um profissionalismo extraordinário, ao subir ao mais

nenhum dos pilotos terminar a

No saco de mão tenho um livro do Bukowski e no televisor o Gil Vicente-Sporting e ao telemóvel vou trocando mensagens pirosas com os amigos que conhecem esta ansiedade das partidas. Não fui eu que me escolhi assim: é este vazio que vai e que volta, que vai e que volta sem contemplações, e nada me resta senão seduzir-me a mim próprio com as mais mundanas das mundanidades: as mulheres de Chinaski, as fitas de João Pinto, as piadas pobrezinhas repetidas até à exaustão. Parto esta noite para o Golfo, com a encomenda de cobrir a guerra, e na verdade tanto podia partir para férias no Brasil como simplesmente voltar à casa dos Açores em todos os casos este mesmo vazio se apoderaria de mim, e em cada um deles eu procuraria os truques possíveis para atenuar esta ansiedade. Mas gosto sobretudo deste papel que, a partir de certa altura, o futebol assumiu na minha vida: distrai-me, alegra-me, aliena-me.

Tempos houve em que tudo foi mais difícil. Em 1988, quando perdemos a final da Taça de Portugal com o Benfica, eu não chorei ao ver os dois golos do Diamantino: chorei de raiva e de força quando vi o Marlon Brandão reduzir para 2-1 e descobri em mim próprio a certeza de que continuaria a vibrar com o futebol. Já então esse jogo enfeitiçado era para mim como uma sina, como um peso que não havia maneira de aliviar, como uma angústia sem princípio nem fim à vista e continuaria a sê-lo por muito tempo, mesmo depois de eu descobrir que já não havia forma de sermos campeões três vezes até ao ano 2000, mesmo depois (muito depois) de ter levado dois murros no mesmo dia, espetados por um par de rapazes a quem aborreceu tanto a minha obstinação sportinguista como a cobardia de não responder ao primeiro soco (discutíamos futebol, claro).

Pergunto-me se o que mudou na minha vida alguma vez foi mais do que aquele campeonato que ganhámos com o Inácio, o Acosta e o Schmeichel. Pergunto-me, a sério: será apenas vaidade o que me move, será apenas glória o que procuro quando escrevo, será apenas a posteridade o que me leva a escrever jornais e a escrever livros e a gastar o meu dinheiro em sítios de Internet e a angariar apoios para traduções e a aceitar os convites para eventos públicos?

Não será que, agora que eu parto para o Golfo e me sonho a mim próprio numa morte épica sim, não será que, ao imaginar o meu fim, eu não queira como posteridade mais do que a frase Este homem viu o Sporting ganhar um campeonato e a certeza absoluta de que valeu a pena viver para vê-lo?

Uma morte épica... Que dramatismo. Eu vou para o Qatar, caramba, vou para um país a cerca de oitocentos quilómetros do conflito e o mais que eu posso esperar, para estes primeiros dias de viagem, é um resort de férias com centro de imprensa e uns jornalistas árabes com quem trocar impressões. O que eu tenho, claro, são as ansiedades próprias das partidas. E valem-me sobretudo o livro do Bukowski e as mensagens pirosas ao telemóvel infelizmente o Gil Vicente ganhou. Mas que o saibam os justos: Este homem viveu para ver o Sporting ganhar o campeonato.

1. McLaren/Mercedes 51 pontos 2. Ferrari 32 3. Renault 26 4. Williams/BMW 23 5. Jordan/Ford 10 6. Sauber/Petronas 8 7. BAR/Honda 6

Próximo encontro em Barcelona no Grande Prémio da Espanha a 4 de Maio. Até lá use como sempre a prudência nas estradas e siga o velho conselho: Se conduz por favor, não beba

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A Associação Portuguesa dos Residentes de Anjou, organiza no dia 3 de Maio 2003, a partir das 19h, no subsolo da igreja Santa Cruz, um jantar de apresentação da equipa de futebol veterano que pela terceira vez consecutiva participará no XII Torneio Internacional de Veteranos a realizar nos dias 15, 16, 17 e 18 de Maio em Santarém e Almeirim.

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A VOZ DE PORTUGAL, 23 de Abril de 2003 - Página 16

Desporto SUPERLIGA

Porto mantém liderança! e faltam 5 pontos!

Por Carlos de Sousa

A seis jornadas do final da I Liga, o Porto está a apenas duas vitórias de se sagrar campeão nacional. Num jogo polémico em que o árbitro foi muito infeliz, o Porto saiu favorecido e venceu pela diferença mínima o Moreirense no Estádio das Antas. Benfica e Sporting venceram os seus jogos com o Varzim e Marítimo, respectivamente. O Benfica, em casa emprestada, no Estádio do Jamor, recebeu e bateu o Varzim, com uma boa exibição.

O Sporting regressou às vitórias, depois de 2 meses sem ganhar e venceu pela nona vez consecutiva no Estádio dos Barreiros.

O Guimarães mantém a 4ª posição, apesar de ameaçado

pelo Gil Vicente. Ambos venceram os seus encontros, pelo mesmo placar, 1-0 na recepção a Belenenses e Boavista, respectivamente.

De salientar os importantes triunfos do Nacional e Paços de Ferreira, dando um importante salto na tabela. Os madeirenses receberam e bateram os açorianos do Santa Clara, enquanto que os pacenses foram arrancar 3 preciosos pontos em casa da União de Leiria.

O Setúbal também regressou às vitórias ao bater os estudantes da Académica no Bonfim e partilha agora a lanterna vermelha com o Beira Mar que não foi além de um empate em casa com o Braga.

Na próxima semana o Porto vai a Coimbra; o Benfica vai a Braga e o Sporting recebe o Beira Mar.

25 de Abril

28ª Jornada Resultados: U.Leiria-0 P.Ferreira-1 Gil Vicente-1 Boavista-0 Beira Mar-2 Braga-2 Setúbal-3 Académica-1 Porto-2 Moreirense-1 Nacional-2 Santa Clara-1 Marítimo-0 Sporting-3 Guimarães-1 Belenenses-0 Benfica -2 Varzim- 1

Classificação: 1-Porto 2-Benfica 3-Sporting 4-Guimarães 5-Gil Vicente 6-U.Leiria 7-Belenenses 8-Nacional 9-Marítimo 10-P.Ferreira 11-Braga 12-Boavista 13-Varzim 14-Moreirense 15-Académica 16-S.Clara 17-Beira Mar 18-Setúbal

28ª Jornada Resultados: Naval-2 Chaves-1 Alverca-2 Farense-1 Aves-4 Salgueiros-1 Sp.Covilhã-0 E.Amadora-0 Ovarense-1 U.Lamas-0 Rio Ave-4 Maia-0 Marco-3 Felgueiras-0 Leça-5 Portimonense-0 Penafiel-1 U.Madeira-3

Próxima Jornada: (Domingo, dia 27) Moreirense Gil Vicente Boavista - Guimarães Belenenses - Marítimo Sporting Beira Mar Braga - Benfica Varzim U.Leiria P.Ferreira - Nacional Santa Clara - Setúbal Académica - Porto Goleadores: 1-Simão (Benfica) 17 2-Adriano (Nacional) 14 3-Gaúcho (Marítimo)14 4-Fary (Beira Mar) 14 5-Dário (Académica) 12

Classificação 1-Alverca 2-Rio Ave 3-E.Amadora 4-Portimonen.

5-Naval 6-Salgueiros 7-Aves 8-Chaves 9-Maia 10-Sp.Covilhã 11-Marco 12-Ovarense 13-Farense 14-Penafiel 15-U.Madeira 16-Leça 17-Felgueiras 18-U.Lamas

A Voz de Portugal e Associação Portuguesa do Canada organizam Jantar comemorativo do

29º Aniversário da Liberdade em Portugal Sexta-feira 25 de Abril pelas 19h00 na Associação Portuguesa do Canadá 4170 St-Urbain

Joel Neto

Chefe de Redacção do

São e Carlos Ferreira Grupo Coral Alentejano Responsável do som: Fernando Vinagre Reservas e informações: Tel. (514)844-2269 Patrocínio de:

53 50 46 45 44 42 40 40 39 37 36 36 36 34 30 29 27 18

Próxima Jornada: U.Madeira - Naval Chaves - Alverca Farense - Aves

Estará presente o escritor e jornalista

Apontamento musical com

2ª Divisão B Leixões sobe à II Liga!

II LIGA

75 59 53 46 43 38 35 34 34 34 32 32 32 32 27 27 26 26

Correio da Manhã e colaborador de

A Voz de Portugal, que fará o lançamento do seu livro

O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas

Salgueiros - Sp.Covilhã E.Amadora - Ovarense U.Lamas - Rio Ave Maia - Marco Felgueiras - Leça Portimonense - Penafiel

O Leixões tornou-se hoje a primeira equipa da II Divisão B a garantir a promoção à II Liga, ao vencer em Matosinhos o Freamunde por 2-0, em jogo da 32ª jornada da Zona Norte.

A equipa de Matosinhos, finalista vencida da Taça de Portugal na época transacta - o que lhe valeu a participação na Taça UEFA da presente temporada -, é a primeira classificada com 81 pontos, mais 19 que o FC Porto B (inibido de subir de escalão) e mais 20 que o Lousada, hoje derrotado no terreno do Caçadores de Taipas.

Com seis jornadas (e 18 pontos) por disputar, o Leixões já garantiu assim matematicamente o primeiro lugar, e consequentemente a presença na edição de 2003/04 da II Liga, depois de no ano passado ter falhado a subida ao ser segundo classificado da Zona Norte.

Liga de Veteranos Na derradeira jornada do calendário normal, o FC Porto venceu facilmente a equipa italiana penúltima classificada, Legea, por 15-0, terminando isolado no 1º lugar da classificação, registando o melhor ataque e a melhor defesa. Nesta goleada estiveram de serviço, Armando Melo (1), Álvaro Rendeiro (3), Carlos Sousa (4) e Manuel Franco (7).

De salientar que Manuel Franco foi o 2º melhor goleador do campeonato a escassos 4 golos do melhor marcador, não obstante os 7 golos marcados esta semana e todos os esforços dos colegas para que chegasse ao topo.

Na próxima semana começam os play-off em que as 8 primeiras equipas se confrontam em sistema de eliminação directa, para determinar o Campeão de 2002/2003. O FC Porto jogará com a equipa dos Rams Copolli.

Gostaria de agradecer ao colega Steve Tamas, responsável de todos os dados estatísticos a cada semana da Liga de Veteranos.

Resultados: O. Glory-3 Eurocan Dorval-3 Hagen-5 Pumas-11 Rams Copolli-7 Simard-6 Carabec-9 El Maghreb-2 FC Porto-15 Legea-0 Classificação:

Hotel Blainville Service d Entretien Ménager

José Alamo Service d Entretien Ménager

José Alamo

1- FC Porto (Campeão) 2- Carabec 3- Old Glory 4- Pumas 5- Eurocan 6- Simard 7- El Maghreb 8- Rams Cop. 9- Legea 10- Hagen

49 46 42 41 38 29 26 23 9 0

Meias Finais (20 de Abril) Boavista Celtic (1-1) Lázio Porto (1-4)

Sp. Braga Jesualdo Ferreira é o novo técnico do Sp Braga!

O ex-treinador do Benfica assistiu em Aveiro ao jogo Beira Mar-Sporting de Braga, da 28ª jornada da SuperLiga, e esta segunda-feira, no Estádio 1º de Maio, foi apresentado como novo responsável técnico do clube.

O treinador Fernando Castro Santos abandonou no passado dia 9 o Sporting de Braga, na sequência da derrota caseira frente ao Marítimo (0-1), na 27ª jornada, que deixou a equipa arsenalista na 14ª posição da classificação, apenas quatro pontos acima da zona de despromoção.

O primeiro jogo de Jesualdo Ferreira, já na próxima jornada, no comando técnico do Sporting de Braga é precisamente contra a sua ex-equipa, o Benfica, no Estadio 1º de Maio.

Bota de Ouro europeia: Pauleta aproxima-se da liderança!

O internacional português Pauleta protagonizou uma das maiores subidas no topo da classificação dos melhores goleadores europeus, ao assinar um «hat-trick» na expressiva vitória alcançada este fim-de-semana pelo Bordéus (6-1) no recinto do Ajaccio.

Com estes três golos, o avançado açoriano destacou-se na liderança da lista de melhores marcadores da Liga francesa, ocupando agora a sexta posição no «ranking» europeu, com 20 golos, a par de Ruud van Nistelrooy (Manchester United).

No topo da classificação continua o italiano Christian Vieri (Inter), embora o facto de não ter apontado qualquer golo nesta ronda da Liga italiana tenha permitido ao holandês Roy Mackay (Corunha) igualálo na liderança, mercê dos dois golos ontem apontados na recepção ao Sevilha.

Lista de melhores marcadores: 1.º Christian Vieri (Inter) 24 golos / 48 pontos 2.º Roy Makaay (Corunha) 24 / 48 3.º James Beattie (Southampton) 22 / 44 4.º Thierry Henry (Arsenal) 22 / 44 5.º Mateja Kezman (PSV Eindhoven) 28 / 42 6.º Ruud van Nistelrooy (Manchester United) 20 / 40 7.º Pauleta (Bordéus) 20 / 40 8.º H. Larsson (Celtic) 26 / 39 9.º Shabani Nonda (Monaco) 19 / 38 10.º Andrei Krõlov (FC Tallinn) 37 / 37