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A forma não é a substância, mas...
JORGE CORREIA Cronista do jornal
Dificilmente saímos surpresos com os “casos e casinhos” que ocorrem sucessivamente em Portugal, protagonizados pelo governo, mas também aqueles que afetam alguns deputados e atuais ou passados participantes do poder local.
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O diz que disse e o desdizer o que foi dito, a par com o “não sabia de nada” ou outra forma de sacudir a água do capote, seria uma comédia se não fosse trágico para um país que precisa de tanta transformação para marchar decididamente na senda do progresso em vez de se arrastar ou muitas vezes rastejar ao sabor dos elementos.
Eu tive a oportunidade de liderar equipas no meu passado profissional e desde cedo aprendi que há dois fatores fundamentais no desempenho de alguém: motivação e competência!
Aplicado aos políticos, muito raramente a motivação é um fator em falta, acho que é óbvio pois ninguém é forçado a fazê-lo por necessidade de se sustentar.
A competência, essa sim é completamente diferente...
Na política temos ainda a agravante do orgulho pessoal e cegueira ideológica que junto de grande motivação e fraca ou inexistente competência leva a situações trágicas para a sociedade que é governada.
Ao “habituem-se” do primeiro ministro António Costa, é caso para perguntar-se: habituemo-nos à incompetência?