Revista Imáginario

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EDIÇÃO # 1 MAIO 2014 R$ 12,90

DESIGN .

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pag 40 2 MÉTODOS RÁPIDOS PARA PRETO E BRANCO

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Edição e Criação Symon Malts


O nome “Imaginário” pode ser definido, de uma forma simples, como a produção de imagens, ideias, concepções, visões de um indivíduo ou de um grupo para expressar sua relação de alteridade com o mundo através dos sentidos, inspirações e experiências. A revista tem como meta levar o tema design a vida, universitária e profissional, de uma forma descontraida e leve, mas sem perder a seriedade que deve ser dada ao tema. Passamos a maior parte do nosso tempo coletando informações e compilando nosso conhecimento e experiência. A revista trata também de música e trabalhos audovisuais de videoartistas, vjing, e performances audiovisuais. A crítica cultural, arttística e a exposição de trabalhos autorais é o principal foco.

A Revista Imaginario é uma publicação do Imaginario!Studio / Belo Horizonte - MG Brasil todos os artigos publicados na revista são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião dos editores. É expressamente proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das imagens por qualquer meio, sem a nossa prévia autorização.

Imaginario ® é marca registrada. www.ImaginarioMagazine.com.br

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Esta edição sera voltada às artes visuais, arte digital e arte eletrônica, com trabalhos e obras artísticas interativas e relevantes de um cenário de artes, não tão promovido quanto aos circuitos tradicionais estabelecidos.

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12 Design e Sociedade Atual.....09 Oque é Design........................12 Seguimentos do Design........13 Oque é não é Design..............16 Oque é Talento........................20

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Pérolas Tipográficas............................26 O Universo místico de Silvia Grav......34 Mulheres Barbadas..............................40 Frases que um designer costuma ouvir.....48

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Fotografe uma ideai!...............56 100 Dias de Tipografia............62

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• Como me tornar um designer? • Que cursos posso fazer para me tornar um designer? • É preciso saber desenhar para ser um designer? • Eu posso comer ovo e arrotar frango?

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DESIGN E A SOCIEDADE ATUAL Como me tornar um designer?

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ou logo lhe avisando, esta vida não é para muitos, ou melhor, se formos avaliar o que a sociedade pensa sobre o design ( e o designer ) veremos que há muita gente que acha que design é uma coisa fácil, que para ser bem sucedido na profissão basta ter talento. Tem gente que acredita que esta é uma atividade sem importância alguma, e que não se quer um valor de mercado satisfatório. Os mais otimistas a classificam como uma vertente da propaganda, uma espécie de subdivisão, um empreguinho para os artistas que não tem nada melhor pra fazer. Ok, pode parecer exagero, mas é assim mesmo! Mas se você não liga em receber uma mixaria, ser tachado de “menino do computador” ou de “o cara da informática”, trabalhar dois ou três dias sem nem dormir, continue lendo!

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Tenho certeza que, como eu, você também vai encontrar o lado bom do design, que, embora eu tenha lhe assustado nestes primeiros parágrafos, confesso ser o amor da minha vida, a profissão dos meus sonhos, e também o meu ganha-pão. Mas vá tirando o cavalhinho da chuva se você pensa que ser um designer é apenas mexer no “Fotoxop” ou criar “cartões de visitas” no “CorelPAU”. Você precisa entender que design é muito mais que estética ou um desenho físico, o design é sentimento, é projeto, é uma ciência!


OQUE É DESIGN ?

Muita gente pensa que design está diretamente relacionado com computadores e aplicativos.

Isto não é verdade! Se você se deu ao trabalho de ler pelo menos um dos links que eu mencionei acima, vai perceber que o design tem um propósito totalmente diferente de criar cartazes ou cartões de visitas no Photoshop. Ele está relacionado ao produto, e as melhorias para que ele atenda as necessidades do dia-a-dia das pessoas. “Entende-se por design a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais do produto, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários .O design é o meio de adicionar valor aos produtos industrializados, levando à conquista de novos mercados. As empresas têm usado o design como poderoso instrumento para introduzir diferenciações nos produtos e destacarem-se no mercado, perante aos seus concorrentes.” O design já foi diretamente relacionado unicamente à indústria, ao projeto, mas hoje possui tantas vertentes que fica até difícil listar cada uma delas. Como trabalho com comunicação e impressão, vou falar do design que está presente no meu trabalho, e com certeza o design que o trouxe até aqui.


SEGUIMENTOS DO DESIGN

Abaixo gostaria de listar algumas das vertentes mais comuns do design atualmente. Você pode, inclusive, usar a lista para escolher que área gostaria de seguir, e quem sabe começar a estudar mais sobre ela.

Design estratégico Design de comunicação Design de som Design visual Design gráfico Tipografia Design editorial Design institucional Design digital

Design de hipermídia Web design Design de produto Design automobilístico Design de embalagem Design de mobiliário Design de moda Design de joias Design de estampa

Design de ambientes Design de interiores Design de iluminação Design de sinalização Design de interação Design de interfaces Design de serviços Design de jogos

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OQUE NÃO É DESIGN

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Design não é apenas mexer em aplicativos Sim, acho que já expliquei bem isso, se você quer se um bom profissional, precisa conhecer os conceitos fundamentais do design, suas teorias, psicologias e ações. Você não pode, por exemplo, comunicar uma ideia de maneira precisa se não sabe como fazer isso.

Design não é aparência A estética é muito importante, há designers que defendem a boa aparência com unhas e dentes, mas para se considerar algo bonito ou feio, é preciso entender o que realmente é bonito, ou feio. Não o que você acha bonito, mas o que as pessoas de um modo geral, de acordo com sua cultura ou costumes pode achar bonito. Você precisa pensar no público alvo, não apenas no seu gosto pessoal. Não existe bonito nem feio no design, existe o que funciona e é eficiente.


Design não é desenho Quem desenha é o ilustrador, quer dizer, mais ou menos, pois até mesmo o ilustrador pode desenvolver material diferente do que pode ser considerado desenho. Como o design possui muitas vertentes, como vimos mais acima, um designer pode ser ilustrador, assim como um ilustrador não necessariamente será um designer. Acho que isto é tudo por agora, espero que você tenha compreendido um pouco mais sobre o que é design, e que para ser um bom profissional é preciso muito mais do que apenas mexer no Illustrator ou CorelDRAW. Além disso, você pode se tornar um bom profissional de design, basta que pra isso invista em seu conhecimento, e acredite que para ser um profissional de sucesso, é preciso muito mais do que apenas talento.


Há muito tempo a sociedade atribui a genialidade às pessoas com habilidades especiais, isto é apenas uma questão de autodefesa. Como gostamos muito de nós mesmos, mas não queremos nos esforçar para alcançar um objetivo (nem dedicar tempo pra isso), acreditamos que exista um dom divino e raríssimo. O que nos leva a um falso conforto, pois é algo que não nos incomoda, é divino, é especial, e nem todos podem ter. Você se acomoda. A origem do talento já vem sendo questionada há um bom tempo e baseando-se no que algumas teorias modernas mostram podemos identificar que ele tem tudo a ver com a formação de cada indivíduo. Crianças que nascem em famílias de músicos têm grandes probabilidades de desenvolverem habilidades relacionadas à música. Convivem e aprendem a se acostumar com harmonia, treino e paciência.

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O QUE É TALENTO ?


Você já parou para observar como tudo acontece? Como estas pessoas se dedicam em reunir partes de matéria prima criativa, trabalhá-las e juntá-las formando um todo harmônico e bem acabado? Trazendo isto para a profissão que você escolheu seguir, acredita que conseguirá atingir seus objetivos se não se esforçar? Sem se dedicar exaustivamente em descobrir como o design interfere na vida das pessoas, não apenas fisicamente mas psicologicamente? Para se tornar um profissional qualificado, talentoso e eficiente, dedique-se, esforce-se, não acredite em tudo o que lhe dizem, não se acomode. O design é uma profissão que exige formação, que exige experiência e que precisa ser respeitada. Seja humilde, nunca pense que já sabe o suficiente, sempre pense que ainda tem muito a aprender.


Ter talento ou “jeito pra coisa” é importante, mas se não houver dedicação e esforço isso não lhe servirá de nada. Você pode vir a se tornar um grande profissional, um designer qualificado e que é capaz de demonstrar suas habilidades dentro de um mercado de trabalho saturado. Mas para que isso aconteça, não pense que é preciso um dom divino, o que é preciso é apenas um pouco mais de você mesmo, um pouco mais de seu suor, de sua dedicação, de seu esforço.



ART &

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Pérolas Tipo Inspire-se, com

Claudio Rocha


ogrรกficas


Pérolas Tipográficas Como recriações digitais de peças gráficas históricas.




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As gravuras da série Pérolas Tipográficas são recriações digitais de peças gráficas históricas. Foram escolhidas 32 imagens de materiais promocionais de tipos clássicos, entre capas de catálogos de tipos, specimens e cartazes. Também fazem parte dessa série capas e páginas internas de livros e revistas de tipografia. As imagens foram vetorizadas com as respectivas fontes digitais, mantendo ao máximo a integridade do design original.

A série Pérolas Tipográficas será reproduzida em dois sistemas diferentes: • fine art print (impressão ink jet em papel de algodão 270g, com pH neutro), formato A3 • impressão em offset digital (em couché fosco 230g), também no formato A3. As gravuras, nos dois sistemas de impressão, serão assinadas e acondicionadas em envelope impresso em tipografia. Serão embaladas em papelão rígido para envio pelo correio. A série completa sera acondicionada em uma caixa especial, confeccionada em cartão micro-ondulado, com pH neutro.

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O universo mĂ­stico de Silvia Grav

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Certa vez ouvi dizer que se as cenas dos nossos sonhos forem coloridas, significa que estamos vivendo aquilo em outra realidade; se forem em preto e branco, são apenas frutos da nossa imaginação. Sou dessas pessoas que sonham bastante, dormindo e acordada. Já me disseram que isso é um sinal de mente criativa, de gente que não deixa a cabeça descansar e tem um milhão de ideias ao mesmo tempo. Se for verdade ou não, pouco importa, mas essas ideias certamente combinam com o trabalho de Silvia Grav, uma fotógrafa espanhola cujo trabalho parece ter sido recortado de um sonho, um momento psicodélico que só podemos vivenciar diante de um sono profundo. Com imagens monocromáticas e sóbrias, Silvia enxerga a beleza no contraste dos tons. Sua tendência obsessiva pelo preto tem muita relação com o desvio e a concentração de atenção que só esse estilo de fotografia produz: o foco nos detalhes, a leitura que começa nos tons claros e caminha para as sombras. O preto e branco nos faz procurar por mistérios e sentidos ocultos, e é exatamente esse um dos intuitos das fotografias que compõe o portfólio desta Grav. Silvia é autodidata e tem como referência a fotógrafa Fracesca Woodman, cujo trabalho foi apresentado por um amigo no início de seu interesse pela arte.

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Na época, não se importou muito com as fotos, mas o tempo passou e ela desenvolveu sua linguagem que mescla imaginação, realidade, escuridão, sonhos, vida e morte. Em estudos recentes, Silvia se viu novamente frente à frente com o trabalho de Francesca Woodman. Para sua surpresa, identificou muitas semelhanças com o que via. Silvia cursou apenas um ano de Belas Artes na faculdade. Depois de se ver frustrada com um ambiente de comodismo, onde faltava paixão nos que lecionavam e interesse nos que aprendiam, decidiu se manter longe do curso e concentrar sua atenção e criatividade naquilo que a interessava: as pessoas que são apaixonadas pelo que fazem. Cercada de inspirações e boas influências a partir de então, passou a buscar conhecimento de formas alternativas, sempre carregando consigo algo muito importante, o lema de que a sua sede por conhecimento nunca seria saciada. Seu trabalho consiste em autorretratos, em registros de pessoas desconhecidas, paisagens e objetos. Para a fotógrafa, tudo pode ser objeto de transformação, do qual a fase criativa pode durar uma hora ou dias inteiros para alcançar o resultado desejado. As duplas e triplas exposições, os esquemas surpreendentemente simples e estonteantes de iluminação, os efeitos e colagens são a externalização de ideias de uma mente brilhante e extremamente sensível.


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Dois ilustradores que decidiram “colorir” o mundo em preto e branco. Henrique Lima e Júlio Zukerman, ou os já conhecidos “Mulheres Barbadas”, começaram a preencher espaços vazios com seus desenhos divertidos em meados de 2007.


Assumindo o pseudônimo Mulheres Barbadas, conquistaram com seus desenhos em preto e branco os olhares de grandes empresas como Nestlé e Micasa. Em entrevista à revista, eles falam sobre o início da carreira e o dia a dia de seu trabalho. Confira!

Como vocês se conheceram? MB-Éramos diretores de arte na agência F/Nazca, e aí no tempo livre, ou quando estávamos de ‘saco cheio’ do trabalho, desenhávamos escondido e quando entravam na sala fechávamos o arquivo (risos).

Foi assim que começaram a desenhar? MB-É, fazíamos por hobby. Cada um tinha o seu trabalho na F/Nazca. O diretor de criação contratou vários diretores de arte que tinham uma formação mais de ilustrador, mas que faziam tudo, eram menos publicitários, sabe?! Nós quisemos fazer um pôster grande em que todos desenhassem, começamos a desenhar e, quando passávamos para os outros, as pessoas diziam: ‘Ah! Não dá. Estou meio sem tempo. Depois desenho’. E acabou que fechamos o pôster inteiro e ficou mais ou menos com a cara do que é o nosso trabalho hoje. Nós gostamos, fizemos mais três ou quatro, que ficaram com uma identidade, então resolvemos fechar dez e montar um site.

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E começou a surgir trabalho? MB - Ficamos cerca de dois anos tocando em paralelo, mas depois começaram a aparecer trabalhos grandes para a Nestlé e Micasa, uma loja conceito de arquitetura, que daria para pagar as contas por um tempo, e passamos a perder oportunidades por causa do trabalho na agência. Então saímos e desde 2009 estamos trabalhando só com isso.

A arte de vocês pode ser considerada grafite? MB - Não fazemos grafite, na verdade é ilustração. Acho que o Kobra vai lhe falar melhor sobre grafite. A minha visão de grafite é o que está na rua, Street Art, tem a pichação e várias coisas diferentes, não fazemos nenhum desse tipo. Fazemos mural, mas somos ilustradores, artistas no máximo (risos).

Como surgiu a o nome Mulheres Barbadas? Foi aleatório ou pensaram: ‘eu tenho barba, você tem barba’. Vamos colocar no nome? MB - Foi quase isso… (risos) que nem nome de banda, achei que podia pôr no site tipo um ‘projetinho’… Hoje nem associamos mais com o fato mulheres de barba.

Teste testes

A impressão que dá é que vocês têm muita similaridade. Antes de se conhecerem já faziam o mesmo tipo de desenho? MB - Já desenhávamos antes e era meio parecido. Era simples, assim, mais traço mesmo. Nós dois evoluímos naturalmente e estamos gastando mais tempo desenhando. No começo era possível ver uma diferença maior entre os trabalhos, mas depois chegou nisso daí e manteve.

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Quando vocês fazem arte digital, trabalham separados? MB – Nós pegamos um arquivo, um desenha de dia e outro à noite, ou um começa da direita e o outro da esquerda e depois vamos trocando. Vez ou outra aparece alguma coisa para fazermos como, por exemplo, o “Mônica Parade” em comemoração aos 50 anos da Mônica. Nós criamos uma, e neste caso, faz um pouco de falta ter um estúdio, mas aí nós trazíamos a Mônica para cá ou levávamos para a casa de alguém.

Mas vocês conversam sobre o processo de criação? MB – Não conversamos nada sobre o que vamos fazer. Só conversamos antes quando fazemos mural. Alguém cria um desenho primeiro para dar escala, o outro desenha uma cabeça e a maior cabeça fica sendo daquele tamanho… Nunca fizemos nenhum desenho sozinhos, quando é digital enviamos pelo Dropbox, e conforme vamos mexendo, mandamos atualizado.

Fazendo desta maneira, vocês não criam uma expectativa sobre o resultado final… MB – O estilo do traço permite isso. Mesmo se o Júlio criar algo que eu não goste tanto, não faz diferença, está ali no meio… E sempre o elemento que você não gosta no desenho é geralmente o seu, você olha e diz: ‘Nossa, que horrível’ (risos) porque você mesmo sabe o que imaginou e se saiu, ou não, da maneira que queria…

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Vocês não costumam usar cor, mas quando usam o trabalho ganha destaque. Quando vocês trabalham com cor é por que pediram ou depende de vocês? MB - Não gostamos. Quando usamos é geralmente o fundo de algo, não colorimos nada… Preferimos preto e branco sempre.

Recusaram trabalhos por causa disso? MB - Se for algo muito agressivo, do tipo colorir o rosto dos personagens… não fazemos. Tem que ser algo que faça sentido, já negamos trabalho por isso. Se a pessoa pede para fazer com menos elementos até conseguimos, mas não é o que costumamos fazer.

Quem vocês admiram na área de vocês? MB - Curtimos qualquer pessoa que tenta fazer algo sozinho. Não somos grafiteiros, mas temos amigos grafiteiros também e admiramos o trabalho de alguns como Os Gêmeos (Gustavo e Otávio Pandolfo) e o (Eduardo) Kobra.

Vocês são de São Paulo? MB - Não. Eu sou do interior e o meu sócio é de Belo Horizonte.

Acreditam que o trabalho que vocês e outros artistas fazem poderiam ser mais explorados na Cidade? MB - Não sei, acho que a graça de não ser tão explorado é dar visibilidade para quando alguém faz alguma coisa. Se em todos os espaços fosse permitido fazer tudo, talvez o grafite dos Gêmeos não fosse tão expressivo.

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M E U D T

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Fr

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A maioria das pessoas que trabalha com criação já se deparou com verdadeiras “pérolas” faladas por clientes, familiares e até colegas de trabalho.Pensando nisso, resolvemos criar um projeto coletivo onde nossos leitores pudessem nos enviar frases que fazem parte do diaa-dia de profissionais de criação. As frases foram desenvolvidas no site recitethis.com que permite criar belas citações em poucos minutos, com várias opções prédefinidas.O objetivo deste projeto era estimular a criatividade de nossos leitores, além de dar a oportunidade para todos contarem as frases mais marcantes que costumam ouvir.


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2 MÉTODOS RÁPIDOS PARA PRETO E BRANCO

O preto e branco não pode ser apenas uma solução para uma fotografia colorida que não funcionou. Toda imagem e toda edição – exceto fotojornalismo, talvez – precisa ser pensada antes de colocarmos em prática. O problema é que, às vezes, não temos muito tempo para trabalhar horas a fio numa única fotografia e precisamos recorrer a métodos de edição mais rápidos. Apesar de o princípio básico do preto e branco ser a saturação, diminuir completamente o slide Saturação não produz um resultado muito legal. A imagem fica sem contraste, chapada, sem tridimensionalidade. Hora de aprender dois métodos rápidos para fugir disso, quê tal? Mas, antes disso, duas dicas fundamentais:

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Fotografe em cores e, sempre que possível, em raw. Se você usar a pré-definição Monocromático, depois será impossível controlar a luminescência das cores, o que afetará o contraste entre uma e outra área da imagem. Independente do método que você escolher para converter sua imagem em preto e branco, chegue a uma aparência satisfatória com a imagem ainda colorida. Isso será a base do seu resultado!

Primeiro método: Preto e Branco + Curvas Passo 1: Num retrato em que a pele for o ponto principal, crie uma camada de ajuste Preto e Branco. O slide Vermelho controla os meios tons e as sombras; o Amarelo, as altas luzes. Movimente-os até conseguir observar uma sutil diferença entre os tons

Dica: O Photoshop coloca, automaticamente, 40 para o vermelho e 60 para o amarelo. Sempre que aumentar uma quantidade no vermelho, aumente o dobro no amarelo. Na imagem acima, os valores foram alterados para 60 (+20) e 100 (+40).


Passo 2: Depois de criar a camada de Preto e Branco, é hora de melhorar o contraste. Para isso, crie uma camada de ajuste Curvas. Selecione a mãozinha. Perceba que seu ponteiro do mouse será transformado num conta-gotas. Em cima da imagem, clique numa área de altas luzes e numa de sombras. Assim, dois pontos serão criados sobre a linha do histograma. Muito levemente, suba o ponto mais alto e desça o mais baixo, criando uma curva de contraste em S.mais escuros e mais claros.

Segundo método: Mapa de Degradê Este é o método mais simples e que garante o melhor resultado, tendo em vista sua rapidez. Na paleta de cores, basta certificar-se de que a de cima está preta e a de baixo está branca. Assim, crie uma camada de ajuste Mapa de Degradê. Se achar que o contraste está muito grande, em vez de selecionar o preto, opte por um cinza bem escuro

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Tudo isso começou com uma ligação de alguém enviado alguém e finalmente me alcançou. Era um artigo de Michael Bierut sobre uma oficina que ensina a cada ano na Yale School of Art, o objectivo deste workshop foi um exercício muito simples que imediatamente despertou minha curiosidade, Bierut insta os alunos a escolher um pseudônimo sob o qual eles são capazes realizar uma peça de design diária para um total de cem dias. O projeto parecia um desafio tentador, bem como um excelente exercício de disciplina e aprendizado pessoal e profissional, por isso decidi experimentar por mim mesmo. Eu escolhi o cartaz como suporte porque ele estava cometendo a imprudência de começar a sentir muito confortável com isso, a tipografia como fio do projeto porque ele sempre foi uma das áreas de design gráfico que eu estava mais atraído e maior desafio surgiu para mim e decidi que iria usar recursos livres para isso estou certo de que o exercício teria lugar longe das fontes clássicas e as conotações que poderiam dar a mim mesmo.


Então, esses são os pré-requisitos para a criação, a cada dia vai conceber um cartaz utilizando um tipo de letra livre que pode ser baixado da Internet. Assim começa uma aventura que eu espero ser capaz de cobrir neste diário Vou publicar uma peça por dia e uma breve impressão do projeto, as dificuldades encontradas eo que eu aprender ao longo do caminho.

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