Guia de escaladas: Visual das Águas - Bragança Paulista

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Tacio Philip www.tacio.com.br


Sobre o local e sobre este croqui O Visual das Águas faz parte da Fazenda Serrinha (www.fazendaserrinha.com.br) e recebe esse nome por causa da vista de algumas vias para a Represa Jaguari, uma das responsáveis pelo abastecimento de São Paulo, que ficou famosa em 2014 quando seu nível ficou absurdamente baixo (compare o nível da água nessas duas fotos com a capa e quando você escalar no local). Nele predominam vias esportivas de dificuldade moderada (muitas por volta de 6º grau) e recentemente também foram abertos muitos boulders (croquis em www.fb.com/visualboulder). O conheci dia 03/jun/2001, retornei dezenas de vezes até que, em 2016, iniciei o processo de mudança definitiva para Bragança Paulista e me tornei seu vizinho, morando a apenas 7 km de distância. Hoje trabalho como professor de escalada e, depois de ter lançado o Guia de Escalada

Vista da Parede do Visual em 03/jun/2001

da Pedra do Santuário - Pedra Bela (www.climbing.com.br/croqui-pedra-bela), nada mais justo que lançar um novo e atualizado guia do Visual, onde tanto escalei e tanto escalo. E como você deve imaginar, não tive nenhum patrocínio para montar este guia, mas ele deu trabalho. Foram diversos dias de escalada mais muitas horas de desenho e formatação no computador, até que ele estivesse disponível para download, gratuitamente, em formato pdf, no link www.climbing.com.br/croqui-visual-das-aguas. Assim, se estiver usando e gostado, colabore! Isso me incentivará a lançar novos croquis e mantê-los atualizados. Acredito que R$ 15,00 sejam um valor justo por esse trabalho que

está

em

suas

mãos.

Para

doar

use

o

link

https://goo.gl/sS1pAq E caso encontre erros ou saiba de atualizações me informe pelo email tacio@climbing.com.br. Panorâmica da Parede do Visual em 16/nov/2014

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Segurança VOCÊ É RESPONSÁVEL PELA SUA SEGURANÇA E DAS PESSOAS QUE ESTIVEREM COM VOCÊ. -

Use SEMPRE capacete, mesmo que não esteja escalando; Antes de escalar e fazer segurança cheque os procedimentos, equipamentos e nós seus e de seu parceiro; Faça nó de backup (prussic ou similar) e nó de segurança na ponta da corda ao fazer rapel; Não escale com anéis, alianças, pulseiras nem com pessoas que não dominem os procedimentos de segurança; Escale apenas vias que estejam de acordo com o seu nível técnico e psicológico;

Antes de entrar em uma via certifique-se que se sua graduação e exposição estão de acordo com seu nível de escalada. Não se arrisque desnecessariamente! Quer conhecer bem o seu equipamento e aprender os nós e procedimentos para uma escalada mais segura? Acesse www.climbing.com.br.

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Declaração do Tirol A Declaração do Tirol, publicada em 2002, é uma compilação de valores e visões sobre como as pessoas deveriam se portar em relação aos esportes e ambiente de escalada/montanha. Apesar de muitas de suas "máximas" parecerem óbvias, algumas podem não ser tão simples de serem entendidas e absorvidas, principalmente aos novatos nesse mundo cada vez mais "acessível", onde o resultado importa mais que a evolução e o processo. Sendo assim, se você pretende frequentar o ambiente de escalada, você deve respeitar e entender quais as práticas recomendadas e aceitas. Uma tradução completa encontra-se disponível no site da FEMERJ (Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro), no link www.femerj.org/wpcontent/uploads/declaracao_tirol.pdf, recomendo a leitura. A seguir sua introdução, que não substitui o conteúdo integral, mas que resume sua ideia. “Ampliem seus limites, elevem seus espíritos e almejem o topo” Adotada pela Conferência sobre o Futuro dos Esportes de Montanha, Innsbruck, 6 - 8 de Setembro, 2002 A Declaração do Tirol sobre a Melhor Prática em Esportes de Montanha, promulgada pela Conferência sobre o Futuro dos Esportes de Montanha em Innsbruck, em 8 de setembro de 2002, contém um conjunto de valores e máximas que proporcionam uma orientação sobre a melhor prática em esportes de montanha. Não são regras ou instruções detalhadas no lugar disso, elas: · · · · ·

Definem os valores fundamentais atuais nos esportes de montanha; Contêm princípios e padrões de conduta; Formulam os critérios de ética para tomada de decisões em situações incertas; Apresentam princípios éticos pelos quais o público pode julgar os esportes de montanha; Introduzem a iniciantes os valores e princípios morais de seu esporte.

É objetivo da Declaração do Tirol ajudar a concretizar o potencial inato dos esportes de montanha para recreação e para crescimento pessoal, e também para promoção de desenvolvimento social, compreensão cultural e consciência ambiental. Para essa finalidade, a Declaração do Tirol se vale de valores e códigos de conduta não escritos inerentes ao esporte e os expande para satisfazer as demandas de nosso tempo. Os valores fundamentais em que a Declaração do Tirol é baseada valem para todos os praticantes de esportes de montanha de todo o mundo sejam eles caminhantes e andarilhos, escaladores esportivos ou montanhistas buscando estender seus limites em grandes altitudes. Mesmo que algumas das orientações de conduta sejam relevantes apenas para uma pequena elite, muitas das propostas formuladas na Declaração do Tirol são endereçadas à comunidade de esportes de montanha como um todo. Com essas sugestões nós desejamos atingir nossos jovens, pois eles são o futuro dos esportes de montanha. A Declaração do Tirol é um apelo para que: · · · · · · ·

Aceitem os riscos e assumam responsabilidade; Equilibrem seus objetivos com suas habilidades e equipamentos; Joguem por meios razoáveis e relatem honestamente; Esforcem-se pela melhor prática e nunca parem de aprender; Sejam tolerantes, respeitem e ajudem uns aos outros; Protejam o caráter selvagem e natural das montanhas e paredes; Apoiem as comunidades locais e seu desenvolvimento sustentável.

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Como Chegar O principal acesso é pela saída 20 da Rod. Fernão Dias (BR-381). Siga pela Rod. Pe. Aldo Bollini, sentido Piracaia, por 4,5 km até a saída à esquerda que indica "Serrinha". Após 1,5 km o asfalto acaba e passa a ser de terra (não saia para a Fazenda Serrinha). Continue mais 2,5 km pela estrada principal e você chegará em frente à "Cabrita", à esquerda, onde ficam os carros. A trilha de acesso fica do outro lado da rua, subindo.

E lembre-se: NUNCA jogue lixo no local, sempre que possível recolha o lixo que encontrar, seja cordial com outros escaladores e ajude a economia local (no km 69 da Pe. Aldo Bollini tem um bom "PF" no almoço - exceto domingos, no km 70 tem um mercado onde é possível comprar pães, frios etc. e logo ao lado um açaí e pastelaria como boas opções para fechar um dia de escalada). Link do Google Maps com o caminho a partir da saída 20 da Fernão Dias: https://goo.gl/maps/k89RSNpGqy12 Tacio Philip www.tacio.com.br


Setores O Visual das Águas possui diversos setores de escalada e seu acesso se dá pela mesma trilha, praticamente em frente onde ficam os carros, na "Cabrita". Da rua, se você olhar para cima poderá visualizar facilmente os setores Visual e Urubu Assassino. Subindo a trilha você passará por diversos boulders e chegará ao Negativo do Visual. Saindo do Negativo, seguindo para esquerda e subindo, se seguir

direto

chegará

ao

setor

Refúgio,

atualmente

abandonado com vias muito sujas e úmidas. Contornando para a direita você chegará ao setor Urubu Malandro. Os outros setores ficam no sentido oposto: Saindo do Negativo para a direita, 15 metros depois você estará na Parede do Visual e 5 metros depois na Pedra da Sombra. Para ir ao setor Urubu Assassino passe o Sombra e logo que vir uma bifurcação na trilha à esquerda suba. No final você vai virar à esquerda e chegará a sua base. Para o setor Sol passe o Sombra e siga a trilha sem subir nem descer muito, a trilha não é bem definida, mas logo você estará na base da parede, fácil de identificar por ter tetos no seu topo.

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Urubu Malandro Parede pouco frequentada com apenas duas vias e a variante Joelho de porco, que não dá mais para subir porque a árvore cresceu. O visual do topo é um dos melhores da região. A via Urublues é uma opção interessante para quem está começando a escalar em móvel, podendo proteger em móvel na fenda, mas com backup em proteções fixas. O acesso ao setor é pela trilha que sobe à esquerda do setor Negativo do Visual ou após escalar a Parede do Visual. LEGENDA: P = grampo "P" X = Chapeleta B = Chapeleta dupla Bonier C = Cantoneira Xo = Chapeleta com argola Co = Cantoneira com argola Pc = P com costura* Xc = Chapeleta com costura* *excelente trabalho do Birão e Renan com colocação de "costuras" feitas com correntes nas vias do Negativo.

# nome

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1

Joelho de Porco

2

Urublues

3

Sem nome

grau

proteções

7a

1

3º sup

6

7


Negativo do Visual Primeira parede bem negativa no final da trilha, onde estão as vias mais fortes e alguns artificiais. Recentemente foram quase todas equipadas pelo Birão e Renan com costuras feitas de correntes.

#

nome

grau

proteções

4

Jararaca

4º + 6º

5+5 (+móvel)

5

Bela

7

6

Cascavel

8b

10

7

Carma meu

8b

9

8

Fenda do Francês

10a / A2

10

9

Francês no more

9b

10

10 Cliff Mania

A2

11 + móvel

11 Fenda do Maluf

9b

13

12 Via do Teto

A1

15

8c (10º?)

8

13 Electra Tacio Philip www.tacio.com.br


Parede do Visual Parede mais frequentada com predominância de vias fáceis e bem protegidas. A Travessia, Água que Passarinho não bebe e Tribal são clássicas!

#

nome

grau

proteções

14 Água Viva (travessia)

6+6

15 Mamão com açúcar

6

16 Direita da mamão

7

17 Água Mole

7

18 Água seca

7

19

Água que passarinho bebe

6+4

20

Água que passarinho não bebe

6º sup / 7a

6+4

móvel

7b

3

23 Acesso para platô

2

24 Índia

7c

8

25 Tribal

7a

8

21 Água de cheiro 22

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Mamão com açúcar e sal


Pedra da Sombra Outra parede bem frequentada, principalmente por ter sombra o dia todo e muitas vias com graduação ao redor de 6º grau, com predominância de pequenos e doloridos regletes. Um bom desafio é a Via da chapeleta, praticamente um boulder com graduação controversa. Para a Cucaracha o ideal é passar por dentro dos galhos, se desviar pelo lado a corda pode enroscar. E nem preciso falar que na Via da raiz não vale usar a raiz! :-P

#

nome

26 Dia do Coringa 27 ??? 28 Domingo de Chuva 29 Via da chapeleta 30

Cucaracha Borracha

31 Variante Cucaracha 32 Via da raiz Tacio Philip www.tacio.com.br

grau

proteções

7a / 5º

7

???

2

6º sup

6

7b/c

2

7

7

5º sup

8


Pedra da Sombra

(cont.) Continuação da Pedra da Sombra, o acesso para os setores Urubu Assassino e Pedra do Sol é pela trilha depois da via Star. As vias Liló e Coisa Verde são clássicas (não vale usar a árvore!). A Só para tirar a zica foi alterada com colocação de mais proteções e mudança na altura de outras, com a justificativa que "ninguém entrava na via" (e continuam não entrando...). Mas é uma via que vale a pena, crux em pequenos regletes na saída da parede vertical.

#

nome

grau

proteções

33 Liló

5º sup

6

34 Smurf não faz

6º sup

6

35 Só pra tirar a zica

6º sup

7

36 Coisa verde

5º sup

7

6

37 Star Tacio Philip www.tacio.com.br


Urubu Assassino Setor pouco frequentado que fica acima da Pedra da Sombra (acesso pela trilha depois da via Star, siga alguns metros e pegue o desvio subindo à esquerda). A Nanico Perreia, via fácil de identificar porque idiotas picharam a parede, é uma via exigente (principalmente porque quebrou o bico de pedra que ela tinha na saída). Se desviar pela direita das proteções é um 6º grau. A Pega Leve é boa para iniciantes que querem começar a esticar um pouco entre as proteções. ;-)

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#

nome

grau

proteções

38

Nanico Perreia

7b

5

39

Vai que dá

5

40

Pega Leve

4º sup

4


Pedra do Sol Setor que estava aparentemente abandonado onde a Lorena e eu demos uma recuperada na linha das vias, escovando a parede para tirar musgos e tirando mato. Três vias que valem muito a pena serem escaladas, principalmente as que viram o teto. O acesso é pela trilha depois da via Star, na Parede da Sombra. Em vez de subir para o Urubu Assassino siga a trilha, seguindo praticamente pela curva de nível até a base da parede. E como o nome diz: pega bastante Sol, inclusive na base.

#

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nome

grau

proteções

41 Excalibur

7

42 Lelê

6º sup / 7a

7

43 Mini Teto

6º sup / 7a

8


Tabela detalhada de vias #

nome

grau**

proteções

conquistadores

observações

7a

1

Andre Prata, Fernando Davanzo

Emenda na Urublues, mas a árvore cresceu e atrapalha a saída (P enferrujado).

3º sup

6

André Prata, Alexandre Quadros

Tem proteções fixas, mas é boa para treinar móvel. Peças pequenas e médias. Vista espetacular do topo.

7

Tico, Jorge

Levar costura longa para o lance final.

4º + 6º

5+5 (+móvel)

Renato Denardo, Claudio Murano

Tem proteções fixas na 1ª enfiada, mas pode ser feita em móvel. A 2ª enfiada começa em móvel e está bem suja por ser pouco escalada. Peças pequenas e médias.

7

Tico

Continuação da Jararaca em chapeletas.

8b

10

André Prata, Kether Arruda

Linda fenda em diagonal com crux para sair dela.

8b

9

Jean Ricardo Fluber

Variante que começa na Cascavel e termina na parada da Fenda do Maluf.

URUBU MALANDRO 1 2 3

Joelho de Porco * Urublues Sem nome

NEGATIVO DO VISUAL 4

Jararaca

5

Bela

6

* Cascavel

7

Carma meu

8

Fenda do Francês

10a / A2

10

André Prata

Primeiro 10a do estado de São Paulo, escalado em 2003. Pode ser escalado em artificial móvel (peças pequenas).

9

Francês no more

9a

10

Jean Ricardo Fluber

Variante que começa na Fenda do Francês e termina na Cascavel.

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10

* Cliff Mania

11 12

Fenda do Maluf * Via do Teto

13

Electra

A2

10 + móvel

André Prata, Geraldo Ávila

Via em artificial (peças pequenas e cliffs para os buracos de 1/2" cavados!). Dá para emendar nas vias laterais.

9b

13

André Prata, Geraldo Ávila, Fernando Davanzo

Via que pode ser dividida em 2 partes, até a primeira chapeleta (6ª proteção) é um 8a.

A1

15

André Prata, Geraldo Ávila, Fernando Davanzo, Paulo Gil

Artificial fixo que atravessa o teto e sai na parede do Visual. Parada em apenas 1 "P".

8c (10º?)

8

Jean Ricardo Fluber

De acordo com o Fluber: 8c a partir da 3ª chapeleta. Sugerido 10º para a via inteira (precisa de confirmação).

6+6

André Prata, Alexandre Quadros

Um dos visuais mais "aéreos" do local. Na saída para o final dá para proteger na parada da Mamão com Açúcar.

PAREDE DO VISUAL Água Viva (travessia)

14

*

15

* Mamão com açúcar

6

João Bisqui

Linha bonita e fácil, com agarrões no final e parada bem no "bico" do Visual.

16

Direita da mamão

7

João Bisqui

5º se passar a barriguinha, se desviar pela esquerda é 4º.

17

* Água Mole

7

André Prata, Fernando Davanzo

Via mais frequentada do Visual com crux no lance final.

18

* Água seca

7

Alexandre Quadros, Fernando Davanzo

Outra via muito frequentada.

19

*

6+4

André Prata

Mesma parada que a Água que passarinho não bebe. Ninguém costuma escalar a 2ª enfiada.

20

Água que * passarinho não bebe

6º sup / 7a

6+4

André Prata, Fernando Davanzo

Via clássica, das mais escaladas e com grau controverso, para mim está mais para 6º sup.

21

Água de cheiro

móvel

Desconhecido

Via desengonçada, mas interessante para praticar uso de proteções móveis. Peças pequenas.

22

Mamão com açúcar e sal

7b

3

Tico e João Bisqui

Praticamente um boulder (recomendo proteger antes).

Água que passarinho bebe

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23

Acesso para platô

2

Desconhecido

Variante em regletinhos para subir até o platô.

24

* Índia

7c

8

Kether Arruda

Começa junto com a Tribal, mas segue direto, crux com lance forte de ombro.

25

* Tribal

7a

8

André Prata, Kether Arruda

Uma das vias mais bonitas do Visual. Clássica!

PEDRA DA SOMBRA 26

Dia do Coringa

7a

7

Renato Denardo, Claudio Murano, Fabrício

Via que estava abandonada e para "reabrir" subi com pedaço de vassoura. Se desviar pela esquerda no crux é um 5º grau.

27

???

???

2

desconhecido

2 "P"s antigos "perdidos" na parede, rocha bem suja.

28

* Domingo de Chuva

6º sup

6

Roberto Lacaze, Claudio Vilela

Saída delicada em regletes doloridos com lance bem legal para chegar à rampa final. Levar uma costura longa.

29

* Via da chapeleta

7b / c

2

desconhecido

Uma das agarras chave da saída quebrou há alguns anos, praticamente uma saída de boulder. Continua na Domingo de chuva ou Cucaracha borracha.

30

Cucaracha Borracha

7

Roberto Lacaze, Mabel Sotomayor

A árvore cresceu e para a corda não enroscar é melhor passar por "dentro" dos galhos.

31

Variante Cucaracha

7

João Bisqui

Final da Cucaracha em chapeletas pela face bem vertical da rocha.

32

* Via da raiz

5º sup

8

André Prata, Fernando Davanzo, Boris Sperandio

Final em um diedro bem bonito.

33

* Liló

5º sup

6

Kether Arruda, Alemão

Clássica do Visual. Provavelmente a via que mais escalei até hoje.

34

Smurf não faz

6º sup

6

Claudio Murano, Renato Denardo

O crux é subir a barriga da parede. Se desviar cai para 5º sup ou 6º.

35

* Só pra tirar a zica

6º sup

7

Roberto Lacaze, Claudio Murano

Via que foi alterada com mais proteções e mudança de altura em outras. Escalada bonita, cruz no lance vertical.

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36 37

* Coisa verde Star

5º sup

7

Claudio Murano, Renato Denardo

Clássica. Uma das mais frequentadas da parede.

6

André Prata

Via com um lance chave de saída (fácil para quem é alto) e já acabou!

7b

5

Rodrigo Roman, Tadeu Lopara

Via em cristais doloridos. Se desviar pela direita das proteções é um 6º.

5

Tadeu Lopara, Fernando Moraes

Saída delicada.

4º sup

4

Rodrigo Roman, Tadeu Lopara

Via tranquila e bem protegida nos lances chave, boa para iniciantes.

7

A. Koberle, C. Koberle, Rodrigo "Braga"

Para chegar à parada passe no meio do mato.

6º sup / 7a

7

Renato Denardo, Claudio Murano

A via em si é um 5º, mas o crux é virar o negativo. Subi com escova de aço e agora está escalável novamente.

URUBU ASSASSINO 38

* Nanico Perreia

39

Vai que dá

40

* Pega Leve

PEDRA DO SOL 41 42

Excalibur * Lelê

6º sup / Um 6º (saída) com o crux também na virada do teto. Também 8 Renato Danardo, Claudio Murano 7a foi limpa recentemente. * Vias recomendadas pelo autor. ** Para as graduações usei como referência o "Guia de escalada: Bragança e região", do Birão e Daniela, mas também minha experiência pessoal, inclusive porque a dificuldade de uma via pode variar com o tempo devido diversos fatores, como quebra de agarras. Também conversei sobre algumas graduações com outros escaladores da região (Juvenil, João Bisqui, Tico, Renan, Birão etc.). Caso tenha sugestão de graduação para alguma via entre em contato! 43

* Mini Teto

Existe ainda o setor Pedra do Refúgio, com outras quatro vias, mas como ninguém as escala o setor está muito sujo (mas na próxima temporada darei mais uma olhada e quem sabe não o limpo e coloco na próxima edição deste guia).

Se tiver correções ou sugestões entre em contato por email: tacio@climbing.com.br Tacio Philip www.tacio.com.br


Sobre o "autor" Sou professor de escalada há alguns anos e já formei algumas centenas de novos escaladores. Escalo desde o milênio passado (ano 2000), conheci o Visual das Águas em 2001 e já escalei em diversos estados do Brasil e no exterior, com foco principal na escalada tradicional e montanhismo. Nasci em São Paulo, mas hoje moro em Bragança Paulista, a 7 km do Visual das Águas e trabalho com cursos, entre eles de escalada em rocha básico, avançado e montanhismo, que ofereço através do meu site www.climbing.com.br, além de cursos de fotografia, navegação GPS, calculadoras hp etc. Para me conhecer melhor acesse meu site www.tacio.com.br. Na base da via Liló, foto por Fátima (ex-aluna)

Boas escaladas!

Agradecimentos Agradeço a todos os parceiros de escalada que tornaram esse guia possível, com destaque para Lorena Quadros, que escalou comigo nos muitos dias que os croquis estavam sendo desenhados (e ilustra a capa no final da "Via da Travessia") e aos parceiros de escalada de Bragança que incentivaram e ajudaram com informações sobre as vias e sugestões de grau (Juvenil, João Bisqui, Tico, Renan, Birão etc.). Este arquivo (e atualizações) estão disponíveis para download em www.climbing.com.br/croqui-visual-das-aguas. Gostou? Colabore! Acredito que R$ 15,00 sejam um valor justo por esse trabalho que está em suas mãos. Para doar use o link https://goo.gl/sS1pAq

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