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JAN / FEV-14 - Edição n•04
RAÇA DESTAQUE
Gato BENGAL O MINI LEOPARDO
APRENDA COM O
DR.PET Alexandre Rossi fala sobre o adestramento inteligente
Especial: CUIDADOS COM OS PETS NO VERÃO | Aves: CANÁRIO BELGA Variedades: ANIMAIS ATORES | Saúde: PEDIGREE ROSA
EDITORIAL A primeira edição da revista É O BICHO! do ano está do jeito que a gente gosta: muita informação, variedade de assuntos, belas imagens e principalmente, a sua participação. Já podemos dizer que 2014 começou com o pé direito neste quesito. A cada dia, aumentam os envios de fotos para estampar nosso mural Meu Pet é o Bicho, assim como as dúvidas de leitores para nosso Plantão Veterinário. E que continue assim, pois é para isso mesmo que criamos estas duas ferramentas interativas.
Nesta edição preparamos também várias dicas para não passar apuro com seu animal de estimação durante a estação mais quente do ano, já que os peludos sofrem muito mais com o calor do que nós. Você também vai saber o que é o Pedigree Rosa e qual a sua importância; vai se encantar pela raça de gatos Bengal, conhecidos como mini leopardos; além de conhecer mais sobre a criação de Canários Belgas. E bichos-atores, você já viu? Então é só virar a página e mergulhar no mundo dos pets.
Mila West Editora Chefe
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entrevista
ALEXANDRE ROSSI DR. PET O zootecnista e mestre em psicologia virou celebridade ensinando como as pessoas devem tratar seus bichinhos de estimação
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Saúde
GATO BENGAL
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A aparência selvagem é só para disfarçar. Os Bengals agradam aos olhos e ao coração
NÃO ESQUENTE A CABEÇA Cuidados e dicas especiais para não passar apuros com o seu pet no verão
24 Pedigree Rosa
raça destaque
especial de verão
31 Canários Belgas Aves
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Especial
NÃO ESQUENTE
A CABEÇA
Animais sentem o aumento da temperatura no ambiente com muito mais intensidade e precisam de cuidados especiais para não passar apuros 6
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Q
uem nunca viu um cachorro ou gato “largado” em casa nos dias mais quentes do verão, às vezes até recusando comida, brincadeiras e passeios? Se nós já sentimos incômodo com as altas temperaturas, umidade, abafamento e sol a pino, imagine seu melhor amigo com toda aquela camada de pelos! Por isso, é natural que nessas ocasiões eles apresentem menos disposição, muito mais sede, oscilações no apetite e até mesmo maior predisposição a alguns problemas de saúde. Os cães não transpiram como nós e a respiração é a única forma de controlar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corpórea ideal. Por isso, quando submetidos a calor intenso ou situações de estresse os cães podem não ter condições de perder calor, ficam muito ofegantes e a temperatura corporal pode atingir 42º C, provocando vômitos, edemas pulmonares, paradas cardíacas e até mesmo a morte. A situação é ainda mais complicada para os cães braquicéfalos, ou seja, que tem o focinho curto e achatado, como os Bulldogs, Pugs, Boxers, Shitsus, Lhasas Apso, entre outros. Eles sofrem mais devido à dificuldade de respirar e perder calor. No entanto, algumas medidas simples podem ajudar a promover mais conforto térmico e bem-estar nessa época do ano.
Confira algumas dicas dadas por Débora Ribeiro Lachi, médica veterinária pósgraduada em Dermatologia. Ofereça água fresca e limpa à vontade e em volume maior do que o habitual. Se perceber que a água acaba muito rápido, opte por um bebedouro maior ou espalhe mais de uma vasilha pela casa, prestando atenção em deixá-las na sombra, para a água não esquentar. Os animais podem demonstrar alteração de apetite e comer menos em épocas de calor. Muitas vezes preferem se alimentar no período da noite, quando as temperaturas estão mais agradáveis. Isso acontece mais frequentemente com gatos. Deixe que eles comam no horário em que se sentirem mais confortáveis. Se você passa boa parte do dia fora de casa, lembre-se que pela manhã o sombreamento no terreno é um, e ao meiodia é outro”, alerta a médica veterinária Débora Lachi. Por isso deixe sempre um lugar coberto disponível para o animal se proteger do sol nas horas mais quentes do dia. Evite promover atividades físicas e passeios em horários de sol alto e forte. O É O BICHO JAN / FEV 2014
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ideal no verão é passear antes das 09h e após as 17h. E muito cuidado com o asfalto ou pisos quentes demais, que podem queimar o coxim plantar (almofadinha da pata) do melhor amigo. Uma boa dica é testar com seu próprio pé: se estiver muito quente para você, com certeza estará também para ele! Lembrese de levar uma garrafinha com água para oferecer durante o passeio e fazer pausas na sombra quando o bichinho se mostrar muito ofegante. Raças mais peludas naturalmente sofrem mais com o calor. Tosas mais frequentes ajudam no conforto térmico. Caso não seja possível tosar (como no caso de raças onde o corte dos pelos não é indicado), procure manter o pet em local mais fresco. Aumente a frequência de banhos. Os que estão acostumados a tomar banhos quinzenais, por exemplo, podem passar a um por semana. Mas adote produtos neutros, que não irão agredir a pele e retirar em excesso a oleosidade natural. Banho é bom, mas não vale deixar de secar bem tanto os cães quanto os gatos,
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especialmente os de pelagem longa e densa. O abafamento e a umidade favorecem a proliferação de fungos e bactérias que podem levar a problemas de pele. Mas evite o uso de secadores com ar muito quente. O mesmo vale para aqueles cães que amam entrar na piscina. A dica da veterinária Débora Lachi é evitar os banhos diários e sempre secar bem os pelos após a brincadeira na água. E não permita que ele beba água da piscina, pois contém produtos químicos que podem causar vômitos e até gastrite. As escovações e desembaraço dos pelos devem ser mais frequentes, pois a presença de nós favorece o acúmulo de água e umidade e consequentemente o aparecimento de dermatites. Cães e gatos com a pele clara ou rosada e pelos brancos devem usar protetor solar. Assim como os humanos, eles são suscetíveis a queimaduras e ao desenvolvimento de doenças dermatológicas graves, como o câncer de pele. Atenção especial às áreas mais expostas e sem pelos: focinho, ponta das orelhas, entorno dos olhos, barriga e
patas. “O ideal é reaplicar o produto a cada hora, quando o animal estiver mais exposto ao sol”, recomenda a médica veterinária. É importante procurar protetores de uso veterinário, com fórmulas especiais que não causam intoxicação se lambido pelo animal. No verão aumentam as infestações por ectoparasitas (pulgas e carrapatos) e a proliferação de moscas, mosquitos e pernilongos. Mantenha o cão ou gato protegido com bons produtos e cuide do ambiente em que vivem. Isso é fundamental para evitar problemas muitos problemas. Animais doentes (por exemplo os cardíacos ou com problemas respiratórios) ou obesos devem ser ainda mais protegidos do desconforto térmico. O calor tende a acentuar o mal estar, potencializando o sofrimento do pet.
COMO ATUAR EM UMA EMERGÊNCIA Aos primeiros sinais clínicos de hipertermia, o animal deve ser retirado imediatamente do ambiente quente, colocado sob refrigeração ou ventilação adequada. Molhar o animal com um borrifador e toalhas frias também auxilia no processo de refrigeração. Porém, não se deve mergulhá-lo em água fria, pois isso leva a vasoconstrição periférica, dificultando ainda mais a dispersão de calor. É preciso também procurar imediatamente um médico veterinário.
Jamais deixe um cão esperando dentro do carro, mesmo que seja por pouco tempo. Num ambiente quente e sem ventilação adequada, o animal não consegue manter a temperatura interna apropriada e pode morrer de hipertermia, ou seja: de calor!
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Raça Destaque
DOCES
FERAS
A aparência selvagem, lembrando onças e leopardos, é só para disfarçar. Os gatos da raça Bengal são doces criaturas que agradam aos olhos e ao coração
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lguns os chamam de mini leopardos, outros de pequenas jaguatiricas. Na verdade são apenas gatinhos de estimação, como quaisquer outros. A diferença é que surpreendem os mais desavisados ao se depararem com um bichano com porte de rei da selva andando solenemente pela sala. Mas tirando sua aparência selvagem que encanta os olhos de todos que tem a oportunidade de vê-los de pertinho, os Bengals são adoráveis e ótimas companhias. Origem A origem da raça data de bem pouco tempo atrás e é resultado do cruzamento do Leopardo Asiático, um felino selvagem de porte pequeno encontrado nas florestas da Índia, Tailândia e Rússia, com raças de gatos domésticos como o Abssínio, Mau Egípcio e American Short Hair. Nos anos 70, um médico norte-americano realizou os cruzamentos durante um experimento científico para estudar a imunidade que o Leopardo Asiático possui em relação à Leucemia Felina. Depois, doou alguns destes animais híbridos para Jean Sudgen Mill, que foi a primeira entusiasta da raça e promoveu sua popularização nos EUA. Ela registrou a nova variedade na Associação
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Internacional de Gatos em 1983 para poder participar de exposições. O nome Bengal deriva diretamente do nome científico do seu parente selvagem, Felis Bengalensis. Temperamento Mas sua herança feroz ficou mesmo no passado. Os Bengals criados hoje são um exemplo de doçura e companheirismo. A empresária Beatriz Pimentel é testemunha: há quatro meses ela ganhou de presente o Zafir, um filhote simplesmente encantador. “A gente pode fazer carinho nele o dia inteiro que ele deixa, diferente dos meus outros gatos”, diz. A criadora Silvia Galante, do gatil Yaguareté, garante que a raça é extremamente afetuosa
e apegada aos donos, mas explica que por ser originária de um felino selvagem, possui algumas particularidades: “são excelentes caçadores, adoram subir em árvores e tem reflexos muito mais rápidos, principalmente para fugir de perigos”. Não é rara a comparação destes gatos com cães, tamanha a interação deles com seus donos. Brincar é uma de suas atividades preferidas e têm energia para dar e vender. Adoram escalar coisas, perseguir objetos e até brincar na água. “O Zafir ama deitar dentro da pia quando abrimos a torneira para lavar as mãos ou escovar os dentes”, conta Beatriz.
São excelentes companhias para crianças, pois nunca se cansam e não costumam estranhar as pessoas e nem mesmo outros animais. São gatos muito sociáveis, principalmente se forem castrados, já que as fêmeas inteiras podem ser sim um pouco territoriais. “A socialização deve ser feita desde os primeiros meses de vida, no convívio com a mãe e os irmãos, para que ele se torne um adulto confiante sem traços de medo ou timidez”, diz Silvia. Quando o filhote é proveniente de um bom gatil, os criadores já tomam o cuidado de fazer esta interação desde o nascimento.
CARACTERÍSTICAS DA RAÇA Os Bengals possuem corpo alongado e musculoso. Quando adultos podem pesar entre 4 kg e 8 kg, sendo considerados de porte médio a grande. A pelagem é curta e de textura única, muito macia e sedosa, diferenciando-se de qualquer outra raça pela presença do glitter, um brilho na ponta dos pelos que dá uma aparência reluzente ao animal. “Como a raça é recente, há padrões de pelagem que ainda estão em definição e algumas instituições não reconhecem certas variedades, como a silver e a snow”, explica a criadora Silvia. Confira quais os padrões gerais de cores e marcações:
Se a pelagem for muito alaranjada, que é exatamente como a maioria das pessoas deseja, a tendência é que as pintas desbotem com o passar do tempo. A cor dos olhos varia do cobre ao verde e nesta variedade nunca podem ser azuis.
Brown É a pelagem com marcas marrons ou negras sobre fundo marrom mais claro.
Seal Sepia Tabby - cor de fundo que varia do creme ao bronze claro, com marcas em tons de marrom-escuro. Os olhos podem ser dourados, amarelo-esverdeados ou verdes.
Snow Se divide em três tipos: Seal Linx Point - cor de fundo que varia entre o marfim e o creme, com marcas que variam entre o marrom profundo, cinza-escuro, marrom-claro, bronze ou camurça. Os olhos são de um tom azul intenso.
Seal Mink Tabby - é uma combinação dos genes de Siameses e Burmeses. Apresentam uma cor de fundo que varia do marfim ao creme, com marcações de tonalidade marrommédio, os olhos são azuis-esverdeados. Silver Pelagem de fundo da cor cinza claro tendendo ao branco, com marcações de cinza mais escuro. A cor dos olhos pode variar entre o cobre e o verde. É O BICHO JAN / FEV 2014
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Além dessas cores, há também os Bengals Melanistic (preto com marcas pretas, perceptíveis sob iluminação), Blue (cinza azulado) e o Charcoal (carvão). As marcações podem ser spotted (pintas), rosetas (pintas maiores, mais espaçadas e geralmente em duas cores) e marbled (aspecto marmorizado). Entre a terceira e quinta semanas de vida, o filhote apresenta uma pelagem feia, acinzentada, que é chamada de fuzzy ugly. Essa fase pode durar pouco tempo ou se prolongar por até seis meses. Depois que essa pelagem cai, a cor aparece mais nítida e com mais contraste. Provavelmente, isto é uma herança do ancestral selvagem que na natureza tem sua belíssima cor “camuflada” na infância, período que se encontra mais vulnerável. Assim, é difícil predizer a tonalidade que o pequeno Bengal vai ter quando crescer. Uma boa dica é avaliar os pais, pois muitas vezes um filhote preterido desponta como um exemplar de bonitas marcações.
Cypress
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Beatriz e Zafir
Miado selvagem Quem nunca escutou um Bengal miar, pode até se assustar. “O barulho que faz lembra até o esturro de uma onça”, diz a médica veterinária Juliana Souza, outra feliz proprietária de um gato da raça, o Cypress, que apesar de já ser idoso (tem 14 anos), é ainda muito ativo e brincalhão. Silvia Galante explica que esta é outra característica herdada dos Leopardos Asiáticos. Os Bengals possuem um miado diferente, forte, e adoram “falar” com seu dono, apresentando um vocabulário mais extenso que os outros felinos domésticos e emitindo vários tipos de sons. Cuidados Manter o Bengal saudável não costuma ser difícil, exigindo apenas cuidados básicos
com a alimentação e a higiene. A pelagem curta não embaraça e cai pouco, bastando apenas uma ou duas escovações semanais para retirar os pelos mortos. Como com todos os gatos, a alimentação deve ser balanceada e com ração de boa qualidade, inclusive para garantir uma pelagem ainda mais vistosa. Muito tem se falado sobre a HCM (Cardiomiopatia Hipertrófica) e a incidência em algumas linhas da raça. Para tentar evitar o problema, escolha um criador criterioso que analisa suas linhas de sangue e faz cruzamentos onde a probabilidade de desenvolvimento da doença seja o menor possível. “Se devidamente cuidado e vindo de um gatil responsável, o Bengal é uma raça que pode ser considerada bem resistente”, garante Silvia. É O BICHO JAN / FEV 2014
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Entrevista
ADESTRADOR
INTELIGENTE
O zootecnista e mestre em psicologia Alexandre Rossi virou celebridade ensinando como as pessoas devem tratar seus bichinhos de estimação
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C
O animal tem prazer em obedecer, assim fica mais feliz com o dono
ara de menino, simpático, carismático e muito competente. Alexandre Rossi, que já entrou para a faixa dos 40 anos, conquistou o público brasileiro com seus ensinamentos sobre adestramento em programas de TV. Em 2002, iniciou na telinha com um quadro no Late Show, da Rede TV. De lá para cá, sua notoriedade só cresceu. Na Rede Record, em 2009, ele ganhou o apelido de Dr. Pet e até hoje muitas pessoas o conhecem e o chamam assim. Atualmente, apresenta o programa Missão Pet, no canal National Geographic, e o quadro Desafio Pet, no Programa da Eliana, no SBT. E foi um longo caminho para chegar ao estrelato. Sua paixão pelos bichos vem desde criança, quando ele já conseguia adestrá-los. Ensinou seus peixes a passar por argolas e a tocar sinos na hora de comer. Treinou coelhos, hâmsters e até os bichos dos amigos. Não deu outra, escolheu o curso de Zootecnia e fez na Universidade de São
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Paulo, se especializando em Comportamento Animal. Além disso, teve o primeiro título de especialista na Universidade de Queensland, na Austrália. Continuou rodando o mundo, trabalhou e desenvolveu pesquisas em zoológicos na Irlanda, Portugal e África do Sul. Adestrou as mais variadas espécies de animais, até elefantes e cangurus! Quando voltou ao Brasil, concluiu mestrado em psicologia, também pela USP. É autor dos livros: Adestramento Inteligente; Meu Irmão, o Cão; Conhecendo seu m e l h o r Amigo; Os Segredos dos Gatos; Cão de Família; Eu cuido com carinho do meu cão e Eu cuido com carinho do meu gato. Sua parceira mais fiel e que também virou estrela é a Estopinha, uma cadelinha de quatro anos, simpática como o dono. Ela participa dos programas, tem página em rede social e faz o maior sucesso com a criançada e os apaixonados por cães. Na última feira Pet South America, Alexandre Rossi mostrou como é possível passar comandos aos seus bichos até via Skype. É a modernidade tomando conta da vida animal. Ele conversou com a Estopinha através da internet no estande de sua empresa. Alexandre também possui outro amigo: Baruk, um labrador de oito anos, que ele conheceu no Missão Pet. Apesar da raça, o caso de agressividade dele era bem complicado, já tinha atacado várias pessoas e o futuro dele era incerto. Hoje, Baruk vive na chácara do zootecnista, é amigo do caseiro e até nada na represa. Aqui ele conta os segredos para se amansar as feras.
Qual o principal objetivo do seu trabalho? Conscientizar as pessoas que existem maneiras de aproveitar melhor a convivência com seu cachorro. Ensino e dou dicas para um enriquecimento ambiental. Mostramos que o dono deve dar atividades para seu animal que são compatíveis com o ambiente e com o seu comportamento. É um conceito multidisciplinar. Por isso você é Mestre em Psicologia. Você tem que entender de cachorros e de pessoas para realizar um bom trabalho? Sim. Além da Psicologia, exerço a Etologia, ciência que estuda o comportamento animal. Tenho que adaptar ao indivíduo e utilizar as noções das diversas disciplinas. Como é feito este trabalho? Em 1998, criei a empresa Cão Cidadão com a missão de melhorar a qualidade de vida dos animais, integrando-os adequadamente à sociedade por meio da educação. Temos profissionais treinados que utilizam o método de Adestramento Inteligente. O que é o Adestramento Inteligente? O fundamento do Adestramento Inteligente são os reforços positivos, valorizar as atitudes corretas e não as erradas. O método não admite nenhum tipo de violência, por
exemplo, tem dono que esfrega o focinho do cão no xixi quando ele faz em locais proibidos. As recompensas estimulam o aprendizado de cães, gatos e outros animais e melhoram a relação entre eles e seu dono. Qual a principal vantagem do Adestramento Inteligente para o animal, além de não sofrer maus tratos? O animal tem prazer em obedecer, assim fica mais feliz com o dono. A partir de quanto tempo de vida pode-se aplicar este método? A partir dos 50 dias de vida em cães e gatos, sem limite de idade. Os “velhinhos” também aprendem, contrariando o que muita gente imagina. O dono também tem vantagens com o Adestramento Inteligente? Claro, como incentivamos as atitudes corretas, o dono também sofre boas mudanças de comportamento. Além dele mesmo não precisar ser agressivo, nos casos de hostilidade por parte do animal, ele deixa de ter medo do seu bicho de estimação. Como funciona os serviços da sua empresa, a Cão Cidadão? A Cão Cidadão não vende animais É O BICHO JAN / FEV 2014
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nem tem serviços veterinários, é uma empresa especializada em consultas de comportamento e adestramento em domicílio. Quais os principais motivos que um dono de animal te procura, além do simples adestramento? Trato bastante de casos de agressividade e traumas. Os animais também sofrem de ansiedade ou pela separação da mãe ou do dono. Tem muitos que são medrosos porque já foram judiados, vieram das ruas, tem convulsões. Outros se tornam agressivos pelo medo.
Você também dá palestras e cursos, tem uma agenda lotada, não é? Sim, promovemos cursos, palestras, workshops e eventos para diversos públicos, desde profissionais que atuam na área até os próprios donos dos bichos de estimação. Você também participa do CRMV – Conselho Regional de Medicina Veterinária, qual seu papel lá? Dou parecer sobre as leis. Estudo e vejo a opinião do governo e do Conselho e estou lutando pela regulamentação da profissão de adestrador. Também acredito que tenha que existir uma lei que obrigasse a ter condições mínimas para se ter um cachorro em casa. E os canis também deviam ser vistoriados. Precisa de um responsável técnico, espaço adequado, ambiente com sol e de jeito nenhum pode ter maus tratos com os animais. A Estopinha, sua mascote, já está bem famosa também. Como foi que vocês se conheceram? Eu resolvi visitar um abrigo de cães, pois estava a procura de um para adotar e ser meu assistente, meu fiel escudeiro. Prefiro animais adultos, pois já estão com a personalidade formada. Cheguei lá e havia mais de 100 cães esperando um dono. Selecionamos seis para estudar o comportamento e realizar alguns testes. Quando foi a vez da Estopinha, percebi que era hiperativa e muito sensível, mas a dona do canil me avisou que ela poderia morder crianças. Após mais alguns testes, vi que ela sofria de ansiedade, mas mesmo assim se saiu muito bem. Todo este processo de escolha foi gravado e exibido no meu programa. Foi muito emocionante!
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O meu trabalho é conscientizar as pessoas que existem maneiras de aproveitar melhor a convivência com seu cachorro
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Saúde
PEDIGREE
ROSA
O controle rígido na criação de Pastores Alemães no Brasil está deixando sob controle a incidência de displasia coxofemoral nos animais
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conseguiu reduzir ao máximo a incidência xistem pessoas apaixonadas por de doenças e caraterísticas indesejáveis nos cães, de qualquer raça, forma, cor, animais. É o que conhecemos como Pedigree. tamanho e idade. E existem pessoas Mas porque o Pedigree dos Pastores apaixonadas por determinadas Alemães é tão especial? “O controle rígido na raças de cães. Dentre estas, podemos criação da raça garante que o consumidor seguramente dizer que o Pastor Alemão estará comprando um animal totalmente é um dos que mais arrebanham fãs pelo dentro dos padrões”, esclarece mundo. Não é para menos: a Todos os exemplares de Claudio Martin, criador desde raça é considerada uma das Pastores Alemães com 1981 e atualmente presidente mais completas, podendo Pedigree recebem uma da Sociedade Brasileira de desempenhar múltiplas tatuagem de identificação Cães Pastores Alemães – tarefas, como guarda, na orelha direita. Ela possui SBCPA. “Quando se compra pastoreio, busca, salvamento, um código numérico que dá um filhote com Pedigree, policial e companhia. Com acesso a várias informações compra-se também a garantia bom treinamento, o cão sobre o animal, como a data de que seus pais, avós, pode até se tornar uma de nascimento, canil de onde bisavós e etc. são totalmente espécie de “babá” de crianças. veio, nome dos pais, etc. equilibrados”, diz. Seu temperamento super É aqui que entra o tal Pedigree controlado e equilibrado Rosa. Claudio explica que existem três tipos torna-o excelente amigo para os pequenos. de Pedigree para Pastores Alemães: branco, Originário dos cães de fazenda da azul e rosa. No primeiro, nenhum dos pais Alemanha, foi reconhecido em 1882. Mas é selecionado para criação. No segundo, apenas em 1899, com a fundação da primeira apenas um dos pais é selecionado, e no sociedade da raça, é que se passou a planejar terceiro ambos os pais são selecionados. a criação. Hoje em dia é uma das mais sérias Para isso, além de estar totalmente dentro do e organizadas criações mundiais de cães que padrão racial, o cão precisa ter um grau de existe, e a seleção tornou-se tão eficiente que
adestramento básico, passar por uma prova de trânsito e de proteção e ser feito o controle da displasia coxofemoral, doença que é o grande pesadelo dos donos de Pastores Alemães. A displasia é uma má formação da articulação entre o osso da pelve e o fêmur, e é transmitida de forma hereditária. Animais com esta enfermidade podem apresentar muita dor e dificuldades de locomoção que podem ser leves até gravíssimas, onde o cão não consegue mover as pernas traseiras. Para ter a exata noção do grau de displasia, é necessário fazer um exame de raio-x. Apenas os pastores com níveis considerados aceitáveis da doença podem ser selecionados para procriação. Isto faz com que a incidência
Irajá e Amora
de displasia nos filhotes seja minimizada o máximo possível. Obviamente não há 100% de garantia que o exemplar com Pedigree Rosa estará livre da doença. “Nenhum tipo de Pedigree pode garantir isto. A displasia é genética, mas também pode receber influência do ambiente onde o animal vive, da alimentação e do manejo”, diz Claudio. Por isso convém evitar, nas raças predispostas, a ocorrência de obesidade, traumas, esforços exagerados e principalmente pisos lisos. O presidente da SBCPA revela que esta classificação foi criada justamente para incentivar os criadores a promover o melhoramento da raça e diminuir o número de animais doentes. “Quando os pais são selecionados, a taxa de registro da ninhada é menor. O Pedigree mais caro é o branco”, explica ele. Um fato interessante é que, conforme sua classificação, os Pastores Alemães recebem uma determinada permissão para gerarem filhotes. Os com Pedigree Branco podem cruzar apenas uma vez na vida, enquanto os com Pedigree Rosa podem acasalar até 60 vezes por ano. O empresário Irajá Kogawa não pensou duas vezes antes de adquirir um cão da raça. “Na hora de escolher, pesou o fato de que o Pastor com Pedigree Rosa tem mais chances de ser um cão saudável”, conta ele. Claro que saiu mais caro para o bolso, mas Irajá explica: “o custo é maior na compra, mas com certeza será compensado no futuro, onde vou evitar gastos com problemas de saúde”. Hoje, sua Amora está com 07 meses, e já é notadamente um lindo exemplar da raça.
Detalhe da tatuagem
Variedades
L A M I N A O C ELEN ma, o . Por trás da fa o ã is v le te e d iais ovelas e comerc r diante das câmeras n , s e lm fi m e ce cena mágica aconte a Eles roubam a z fa o m o c ta s” con animais “atore
adestrador de
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ropagandas onde aparecem animais sempre caem no gosto popular e são lembradas por muito tempo. Se são feitas com filhotes então, sucesso garantido! Também, quem não se derrete ao ver essas criaturas fazendo charme ou aprontando todas na telinha da TV? Mas é claro que o bichinho não nasceu sabendo, e por trás disso tudo está o trabalho árduo de um adestrador especializado. Ricardo Zanini é treinador de cães há mais de 14 anos e também criador de algumas raças, como Spitz Alemão e Border Collie. Devido à demanda do mercado, há nove anos se especializou em adestramento para trabalhos publicitários. Hoje sua empresa fornece todo tipo de animais para atuar em comerciais, filmes, novelas, eventos e até aniversários de criança. E quando falamos todo tipo de animais, é todo tipo mesmo. Desde os tradicionais cães e gatos, até ratos, porcos, aves, répteis, macacos, elefantes e hipopótamos! “Recentemente treinamos esses dois grandalhões para comerciais, e foi muito desafiador. Eu nunca havia tido contato com estes animais”, conta Zanini. Hoje, além dos cães que cria, ele mantém em
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sua chácara serpentes, lagartos e uma coruja; todos adquiridos de criadores legalizados e autorizados pelo IBAMA. Quando o trabalho requer um animal diferente, a empresa recorre a parceiros, como zoológicos particulares. Não há limites para a criatividade dos profissionais de mídia, assim como não há bicho que não possa integrar um elenco animal! Segundo Zanini, os mais fáceis de treinar são os cães e os porcos. “Me espantei com a inteligência destes animais”, afirma o adestrador, que já tem a sua própria mini porquinha, a Pipoca. “Com dois meses de idade ela já realizava vários comandos, e aos quatro meses ganhamos uma importante competição”, se referindo ao quadro Se vira nos 30 do programa Domingão do Faustão. Enquanto todos levavam seus cães e gatos para realizar truques no palco, ele surpreendeu a plateia ao completar todo o circuito com a porquinha. De recompensa, levou pra casa o prêmio de R$ 15 mil. Muitos dos animais de Zanini já ficaram famosos, principalmente os que atuam em novelas. Mas ele conta que o trabalho que lhe deu mais satisfação foi com um cão que participou do filme Ensaio sobre
a Cegueira, do diretor brasileiro Fernando Meirelles. Durante as gravações, os bichos são tratados com toda a mordomia dos atores: tem camarim próprio, comida, água fresca, descanso entre uma cena e outra, além de muito paparico de todos os membros da equipe de filmagem. “Sempre trabalhamos respeitando o bem estar dos animais. Para eles é uma festa, mas acompanhamos tudo de perto para garantir que as cenas sejam feitas corretamente e que todos estejam em segurança, inclusive os bichos”, explica o adestrador.
Quando não estão trabalhando, levam uma rotina normal, como qualquer outro animal de estimação. A diferença são os treinamentos constantes, para estarem sempre aprendendo coisas novas. Zanini já contou com a parceria de Alexandre Rossi, o Dr. Pet, durante seis anos. Ele utiliza bastante o método do adestramento inteligente, fundamentado em estímulos positivos e recompensas, fazendo com que o próprio treinamento e as gravações sejam uma diversão para os animais.
FESTA ANIMAL Um dos trabalhos mais curiosos prestados pela empresa de Ricardo Zanini é a animação de festas de aniversário. Mas esqueça dos palhaços e mágicos: ele leva até o local cães, gatos, mini porquinhos, corujas, araras, cobras e lagartos. O objetivo é surpreender os convidados, claro, mas também promover momentos de aprendizagem para a criançada, que na grande maioria das vezes nunca teve contato com estes animais. Diversão na certa!
É O BICHO JAN / FEV 2014
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Aves
CANÁRIOS
BELGAS
Suas cores encantam os olhos e seu canto os ouvidos. Quem entende do assunto garante: criar canários pode facilmente passar de um simples hobby a uma grande paixão
O
militar Fernando Monteiro ganhou de presente de sua esposa um casal de canários belgas. Seis anos depois, já são 180 destes animais vivendo em sua casa, em um espaço especialmente construído para abrigar dezenas de pequenas gaiolas muito bem organizadas. “Me apaixonei por eles e por isso resolvi abrir o canaril. É uma forma de terapia anti-stress”, conta ele, que hoje é presidente da Associação Ornitológica Campo-grandense. Criação A criação de canários no Brasil é muito voltada para a participação em exposições e concursos, onde são avaliados o canto, a cor e o porte dos animais. Os ganhadores levam prêmios em dinheiro e ganham fama entre os criadores, servindo de matrizes para a geração de filhotes. Mas a criação como animais de estimação é tradicional e tem muitos adeptos, principalmente pela praticidade e pela beleza do bichinho, afinal, são mais de 500 cores de canário belgas já catalogadas. Há os que criticam e condenam quem mantém pássaros engaiolados. Mas Fernando explica que os canários belgas foram domesticados há muito tempo e são animais nascidos e criados em cativeiro. “Se tentar soltar, eles morrem, pois não conseguem
voar longas distâncias, não sabem procurar comida e não são resistentes a intempéries e doenças”, diz o criador. Ele frisa a diferença entre os canários domesticados e os silvestres: “há criadores comerciais de canários silvestres, que precisam de licença do IBAMA para mantê-los. Pegar qualquer pássaro da natureza e engaiolar é crime ambiental”. Ele recomenda ainda que a compra de canários belgas seja feita diretamente com criadores sérios que já poderão orientar os futuros donos sobre os cuidados com o bichinho. Apesar de serem muito fáceis de manejar, não são como outros pets e exigem um pouco de conhecimento específico. Local Canários adultos medem até 15 cm, e por isso não necessitam de um grande espaço na gaiola. As mais recomendadas são retangulares, feitas de arame galvanizado e com poleiros em madeira. O local para pendurá-la deve ser tranquilo, longe de barulhos altos, arejado e iluminado, mas sem incidência direta de vento e sol. O ideal é que a gaiola seja instalada a dois centímetros da parede para facilitar a ventilação. Casais podem ficar na mesma gaiola, mas esta deve ter uma grade vertical removível para separálos quando estiverem fora do período de acasalamento.
Fernando. Em um ano, um casal pode gerar até oito filhotes. Durante este período, a tranquilidade no local deve ser muito bem preservada. Caso contrário, a fêmea pode abandonar o ninho, ou seja, não chocar os ovos ou até quebrá-los devido à agitação. O criador alerta que se deve mexer o menos possível na gaiola, e jamais manusear os passarinhos, a não ser que seja extremamente necessário. “É interessante também deixar um pedaço de estopa ao alcance da canária, porque ela gosta de arrancar os fios para montar o próprio ninho”.
Alimentação Canários são animais granívoros, ou seja, alimentam-se principalmente de sementes, como o alpiste. Porém esta dieta pode ser complementada com algumas verduras cruas, como couve e almeirão e até frutas, como a maçã. Mas Fernando Monteiro salienta: devem ser orgânicas, ou seja, cultivadas sem agrotóxicos para não prejudicar os passarinhos. Para os filhotes, rações especiais são encontradas em lojas do ramo. Quem os alimenta são os pais, que comem a ração e depois a regurgitam dentro do bico dos filhotes. “Devemos sempre observar se esta alimentação está ocorrendo corretamente. Em alguns casos, podemos ajudar dando papinha de ração com a ajuda de um palitinho, diretamente para os filhotes”, diz o criador. A água dos bebedouros deve ser trocada todos os dias. Reprodução A época de reprodução começa em junho e vai até janeiro. Cada ciclo demora cerca de um mês: depois do acasalamento, em uma semana a fêmea põe os ovos (de três a quatro é o normal) e após 13 dias chocando nascem os filhotes. Com 20 dias de idade eles já saem do ninho, mas ainda são dependentes da canária para se alimentarem. “Os filhotes estão totalmente prontos dentro de 45 dias, e já podem ser separados das mães”, explica
Higiene A limpeza das gaiolas é muito importante para manter a saúde dos pássaros e deve ser feita diariamente. Troque o forro do piso, retirando todas as fezes, pois o acúmulo de dejetos pode causar coccidiose, uma doença fatal e de fácil contágio para os outros canários. Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, estes animais logo se curam se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas. “Canário saudável tem que ser agitado. Canário quieto é sinal de doença”, alerta Fernando. Ele adverte ainda para algo curioso: se você estiver muito estressado é melhor não tocar nos bichinhos, pois a energia transmitida pode adoecê-los ou até matá-los.
CURIOSIDADES O preço de um canário belga varia conforme a cor e a linhagem, mas saem a partir de R$ 50. O custo da criação de um animal é de penas R$ 40 por ano, somando gastos com alimentação, gaiolas e medicamentos. A recomendação é sempre comprar a partir de um casal, para que possam fazer companhia um para o outro. E você sabia que somente o canário macho canta? Pois é, a fêmea não possui esta habilidade. E se está pensando em comprar um, lembre-se: são bichinhos que vão lhe acompanhar por um bom tempo, pois podem viver até 12 anos!
PLANTÃO VETERINÁRIO Quantos dias dura a menstruação de uma cadelinha? É preciso tomar algum cuidado especial neste período? (De: Evaldo Basile)
As cachorrinhas tem o ciclo estral dividido em fases. A fase que ocorre o sangramento (o que você chamou de menstruação) é o proestro, esta fase dura em média 9 a 11 dias. É quando observamos o inchaço da vulva, pode ter um pouco de corrimento com secreção transparente e sem cheiro, o sangramento e uma tendência de lamber a área genital o tempo todo. A próxima fase é o estro, o cio propriamente dito, inicia-se do 9° ao 11° dia após o início do sangramento, nessa fase que a fêmea aceita o macho, geralmente nesta fase não há mais sangramento. Não é necessário cuidado especial nesta fase, se não deseja que sua cachorrinha tenha filhotinhos deixe-a longe de machos por no mínimo 20 dias.
Tassila Vasconcelos Carvalho CRMV-MS 4049 Vet Central (67) 3222 3009
Cães e gatos podem ter problema de pressão alta? Quais os sintomas e como posso saber se meu bichinho sofre desta doença? (De: Rogério Montiel)
Sim, a hipertensão é um mal que também acomete cães e gatos. Diferente dos humanos, que na maioria sofre de hipertensão primária, a hipertensão nos animais é principalmente de origem secundária. As causas de hipertensão secundária incluem a obesidade, cardiopatias,
as doenças renais e endócrinas, como, por exemplo, diabetes e hipotireoidismo. As consequências clínicas da hipertensão dependem de sua gravidade e do tempo de duração. Os efeitos predominantes ocorrem no coração, cérebro, olhos e rins. Portanto, os sinais clínicos podem ser variados. O ideal é o acompanhamento clínico de rotina dos animais (check-ups periódicos) para a detecção das doenças que promovem a hipertensão. Frente a suspeita dessas condições, o médico veterinário solicitará a mensuração da pressão arterial e indicará onde o exame pode ser realizado.
Andreia Regis de Assis – CRMV/MS 1938 Mário Pillon Tabosa – CRMV/MS 4271 VetDx – Diagnóstico por Imagem (067) 3043-4404/3043-4401
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