portfรณlio
Tahis Teixeira
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[ índice ] currículo .................................................................................................................................. 5 1. interiores ............................................................................................................................ 6 2. arquitetura ........................................................................................................................ 12 3. urbanismo ......................................................................................................................... 18 4. paisagismo ........................................................................................................................ 22 5. concurso | abrigo de emergêcia ....................................................................................... 28 6. concurso | bicicletário do recife ....................................................................................... 32
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curriculo
IRA
experiências 2014: ingresso no curso de arquitetura
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arquiteta
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2015: monitora de geometria descritiva 2016: estagiária em Lins Arquitetos 2016: voluntária na ong Tierra Grata (Colômbia)
sobre
2018: estagiária em
Tahis Teixeira, sempre em busca de conhecimento e assim poder ajudar quem precisa.
2019: estagiária em Sanford Arch Partners
Formada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitario 7 de Setembro (UNI7). qualidades pessoais
CRIATIVA TRABALHO EM EQUIPE
Architectus
qualidades profissionais autocad sketchup v-ray revit illustrator lightroom photoshop indesign office contato e mais tahis_texeira@hotmail.com (85) 996428205
RESILIENTE https://tinyurl.com/tahistcc https://tinyurl.com/lupiland
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interiores
[
Quando se fala de arquitetura a primeira coisa que lembramos é daquelas casas maravilhosas de revistas, super decoradas e que é o sonho de qualquer pessoa. Mas o que alguns não sabem é que para planejar um cômodo, muitos conhecimentos além dos relacionados à decoração são também muito importantes como, por exemplo, as técnicas de ergonomia, acústica, térmica, luminotécnica, além de várias outras. É importante lembrar que nunca um projeto será igual ao outro, e que é fundamental perceber as necessidades de cada cliente sem se esquecer também do meio ambiente; e assim apresentar um produto que condiz com as necessidades de ambos.
O projeto que será apresentado foi resultado do trabalho final da disciplina de arquitetura de interiores, realizado no segundo semestre do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário 7 de Setembro. Para o portfólio as maiores preocupações giram em torno de um layout mais funcional e da decoração dos ambientes, a seguir serão apresentados três cômodos da residência: a sala de estar, de jantar, varanda, e o quarto da filha.
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salas de estar e jantar + varanda
materiais utilizados piso em porcelanato piso de madeira ventilação predominante: sudeste
parede em tijolos aparentes papel de parede
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quarto
materiais utilizados móveis projetados em fórmica piso de madeira ventilação predominante: sudeste
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papel de parede
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Nós estudantes sabemos que as áreas de atuação de um arquiteto são várias, e algumas vezes pode até ser difícil decidir em qual vamos atuar depois de formados. Mass assim como interiores, o projeto arquitetônico é um dos mais lembrados quando o assunto é a carreira que escolhemos. De acordo com o arquiteto americano James Marston Fitch, aos poucos os arquitetos e construtores foram se esquecendo das milenares regras de acomodação às condições locais para irem se entregando, talvez, em busca de novos formalismos, às novas técnicas bruscamente empregadas sem terem sido longamente testadas. No livro Arquitetura Brasileira de Carlos Lemos, o autor nos lembra ainda que essa ‘’nova’’ arquitetura, que surgiu com a Revolução Industrial, foi imposta ao povo sem que esse tivesse opções regionais ou regionalizáveis para os seus projetos. Pensar sustentavelmente é tão importante quanto as novas tecnologias que sempre estão surgindo para contribuir com o trabalho dos profissionais envolvidos nas áreas de arquitetura, engenharia e construção. Desse modo, para a produção da boa arquitetura é fundamental que os projetos aproveitem ao máximo as condições climáticas, que se utilizem de materiais da região e que conversem com o contexto local.
O projeto que será apresentado foi resultado do trabalho final da disciplina de ateliê integrado, realizado no oitavo semestre do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário 7 de Setembro. Vivendo principalmente da agricultura familiar e vítimas da indústria da seca, foi proposto aos moradores do assentamento de Xique Xique (município de Monsenhor Tabosa, semiárido cearense), que a medida que o povoado se desenvolvesse fosse construído uma nova tipologia de habitação, visto que as residências atuais apresentavam algumas deficiências. Objetivando amenizar essas problemáticas observadas nas casas atuais que seguem o padrão INCRA, o modelo para as novas habitações é um projeto mais flexível e que disponibiliza mais espaços de convívio na residência. Planejada para ser construída com materiais locais, como o tijolo de adobe, cimento queimado e telha cerâmica, a residência possui 80m² que se distribui em uma sala de estar, jantar, cozinha, dois quartos, um banheiro, área de serviço e duas áreas de convívio externas. Os materiais, as dimensões das esquadrias e as alturas da habitação foram pensados de modo a aproveitar ao máximo as condições climáticas que o semiárido cearense apresenta, fazendo com que a casa possua uma temperatura agradável tanto de dia quanto de noite, por meio da inércia térmica e da ventilação natural.
arquitetura 13
planta baixa
ventilação predominante: nordeste
cortes
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CORTE A’A’’
CORTE B’B’’
CORTE C’C’’
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requalificação do trecho da CE 266 que passa dentro do assentamento, passeio e via no mesmo nível e de piso intertravado equipamentos culturais próximos a áreas paisagísticas
pavimentação em pedra tosca nas ruas
habitações já existentes em xique xique
novo modelo de habitações propostas
pavimentação com pedriscos nos principais caminhos utilizados
urbanismo
Considerado uma ciência que nasceu no final do século XIX, o termo urbanismo surgiu como uma maneira de estudar, organizar e intervir no espaço público, buscando alterar a realidade caótica dos habitantes que viviam nas grandes cidades europeias na época da Revolução Industrial. Desde então, com a Carta de Atenas e Le Corbusier, o Urbanismo Moderno nos apresentou uma cidade que separa os ricos dos pobres, prioriza os automóveis, atende minimamente as necessidades da população, e que se divide em quatro funções: habitação, circulação, trabalho e divertimento. Com o passar do tempo as cidades e a definição dessas vão mudando. A partir da década de 80 surge o conceito do Novo Urbanismo que, entre diversas abordagens, procura proporcionar uma cidade policentrica e plural; em que habitação, trabalho, infraestrutura e lazer estejam presentes na mesma região, e que os pedestres sejam tão importantes quanto os automóveis.
Saindo um pouco do contexto das cidades mais urbanas, o projeto que será apresentado encontra-se em uma área rural, mas que mesmo assim não deixa de prezar pelos pilares do Novo Urbanismo, que é planejar uma cidade em que o foco seja as pessoas, e fazer com que as atividades que essas realizam no seu dia a dia sejam menos complicadas. O projeto foi resultado do trabalho final da disciplina de ateliê integrado, realizado no oitavo semestre do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário 7 de Setembro. A fim de transformar em uma praça linear, compartilhada por automóveis e pedestres, foi proposto a requalificação do trecho da CE-266 que passa dentro do assentamento de Xique Xique, no município de Monsenhor Tabosa. Ao propor que a via paisagística possua uma pavimentação em tijolo intertravado, faz com que os automóveis espontaneamente sejam induzidos a reduzir a velocidade ao passar por ela. Além disso, esse trecho está no mesmo nível dos grandes vazios de areia circundantes. A delimitação para os automóveis, pedestres e bicicletas acontece por meio de balizadores e a via compartilhada possui mobiliário de apoio para pedestres, postes de iluminação dupla e ajustável para escala do pedestre e do veículo, e arborização de porte médio que contribui para a criação de um microclima. Desse modo, a via além de servir à comunidade como um novo espaço de encontro, poderá também atrair comércios e serviços que sirvam aos viajantes que ali passam, e aos moradores dos assentamentos vizinhos. Além da requalificação desse trecho da CE-266, os caminhos espontâneos que existem no grande vazio de areia do assentamento de Xique Xique também foram tratados. Esses que originalmente são identificados apenas como rastros dos caminhos mais ou menos frequentados pela população local, receberam uma pavimentação de pedriscos nos caminhos mais usados, objetivando amenizar a poeira que é frequente na região.
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paisagismo
Todo bom projeto é reconhecido pelo cuidado dado aos detalhes. Durante muito tempo o paisagismo foi visto como um destes detalhes, mas de tão marcante se tornou um aliado importante para valorizar e humanizar vários ambientes; isso se ele já não for o próprio projeto. O Paisagismo é muito mais do que montar um jardim, uma praça ou uma área de convívio, essa belíssima área da arquitetura tem como um dos principais objetivos buscar os elementos necessários que integre as pessoas a um ambiente mais natural, trazendo mais tranquilidade, e muitas vezes mais produtividade ao dia a dia das pessoas. Além do compromisso de analisar os melhores materiais a serem utilizados, que tipo de mobiliário deve ser implementados em projetos que variam da pequena à grande escala; é fundamental se utilizar de espécies vegetais locais, objetivando uma maior adequação ao clima e uma redução de gastos na hora da manutenção.
O projeto que será apresentado foi resultado do trabalho final da disciplina de paisagismo, realizado no sexto semestre do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário 7 de Setembro. Há décadas, a Praça das Lavadeiras foi uma região de Fortaleza muito frequentada por mulheres que tinham o hábito de lavar roupas no recurso hídrico que até então já existia ali; anos depois, em 1996, foi projetado nesse local uma praça. Na época em que esse estudo foi realizado (2016), a Praça das Lavadeiras encontrava-se em mau estado, abandonada na maior parte do dia, e com seu recurso hídrico escasso e poluído, bem diferente da época das lavadeiras. Apesar do espaço possuir pouco uso e visibilidade na maior parte do tempo, seu entorno lhe oferece grande potencial para que essa situação seja diferente. As residências, os diversos equipamentos, uma importante avenida que estão próximos à praça, dão o suporte necessário para que essa seja muito utilizada pela população em todos os horários. Entre alguns pontos positivos, se pode citar a presença de uma grande área sombreada pelas árvores e o próprio espaço que delimita a praça; o que falta, então, é requalificar o projeto original e resolver algumas problemáticas, como a falta de limpeza ou o conserto de estruturas danificadas, por exemplo. Desse modo, o projeto de requalificação apresentado procurou preservar ao máximo a vegetação existente. As árvores que se encontravam em bom estado foram mantidas enquanto as que precisavam ser recuperadas, foi proposto a substituição por espécies que se adaptam melhor ao clima local. Objetivando também reduzir os possíveis custos com a requalificação da praça, o desenho do projeto original foi mantido; o foco foi recuperar a calçada da praça que apresentava algumas regiões esburacadas, além de implementar mais equipamentos que atendessem as necessidades da população e que estimulassem o encontro dessa, como os mobiliários ‘’orgânicos’’, as mesas para piquenique, a nova parada de ônibus e o redário com vista para o riacho. Recurso hídrico esse que também foi proposto uma requalificação, principalmente, por meio da sua limpeza.
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TABELA VEGETAL NUMERO
ORIGEM
FAMÍLIA
NOME CIENTÍFICO
NOME POPULAR
PORTE PLENO
05
Brasil
Bignoniaceae
Tabebuia Serratifolia
Ipê Amarelo
20 m
07
América do Sul
Bignoniaceae
Tabebuia Impetiginosa
Ipê Roxo
08
Ilha de Madagascar
Fabaceae
Delonix Regia Raf
09
América do Sul
Bignoniaceae
10
Brasil
11
0
COR DA FLORAÇÃO
ÉPOCA DA FLORAÇÃO
QUANTIDADE NO PROJETO
7m
Amarela
Agosto Novembro
01
12 m
5m
Rosa
Primavera
12
Flamboyant
12 m
10 m
Vermelha
Outubro Dezembro
05
Tecoma Stans
Ipê de Jardim
6m
3m
Amarela
Outono
08
Fabaceae
Clitoria Fairchildiana
Sombreiro
15 m
10 m
Verde
Verão
12
China e India
Lythraceae
Lagerstroemia Indica
Resedá
9m
3m
Rosa
Inverno
05
12
Filipinas
Arecaceae
Veitchia Merrili
Palmeira de Manila
10 m
5m
Verde
Verão
11
13
África
Lamiaceae
Clerodendrum Thomsonae
Lágrima de cristo
3.6 m
-
10 m
Primavera Verão
02
14
Oceania
Bignoniaceae
Podranea Ricasoliana
Sete Léguas
2m
-
Rosa
Primavera Verão
02
16
China, Japão e Ásia
Poaceae
Zoysia Japonica
Grama Esmeralda
Até 0.15 m
-
Verde
Primavera Verão
04
5
10
20m
DIÂMETRO DA COPA
IMAGEM
EQUIPAMENTOS Banco
Redário
Estar para piquenique
Pergolado
Banco orgânico
Mesa + banco
Parada de ônibus
12 12
12 12
10
12 12
12
12
12 10
12 13
12
11 11
10 10
10
13
16
8
10
9
7
7
10
16
7 14
10
14
9
16 8
10
10
5
8 16
10 7
7
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8
7
0
5
10
20
30m
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concurso | abrigo de emergĂŞncia
O projeto que será apresentado foi resultado do trabalho em equipe entre Tahis Teixeira, Lara Veras, Scarllet Farias, Rafael Carvalho e Wellington Sampaio para o 18º concurso de arquitetura realizado pela plataforma digital Projetar.org, com o tema abrigo de emergência.
Mesmo que o aquecimento global seja um evento de ordem natural, a globalização e as ações antrópicas, na maioria das vezes incompatíveis com o equilíbrio do meio ambiente, intensificaram esse processo tornando-o catastrófico. Diversos pontos da região sudeste do Brasil sofrem com enchentes e deslizamentos próximos a importantes corpos hídricos, ocasionando um número elevado de mortos e desabrigados. O alojamento e assistência emergencial a estas pessoas acabam se tornando uma grande temática não discutida, e um novo campo para jovens arquitetos com ideias inovadoras. Na tentativa de aumentar as ações sustentáveis e aproveitar o grande potencial da rede hidroviária do Sudeste, propõe-se o uso de balsas para transportar o abrigo emergencial para a área de locação do projeto. Primeiros socorros, refeitório, sanitários e vestiários são requisitos emergenciais primários para os atingidos; para tanto, esses módulos já viriam instalados e prontos para uso nas três primeiras balsas, que ficariam estacionadas no local; enquanto isso, as balsas seguintes trariam o restante dos módulos desmontados, que completariam o programa do abrigo e que seriam organizados em terra, próximo ao local impactado. Preocupando-se com o caráter emergencial e relativamente efêmero do projeto, a necessidade de modulação, materiais leves, de fácil montagem e transporte, são fundamentais para o pleno funcionamento do abrigo. Esse busca na simplicidade do manuseio e travamento de objetos do dia a dia, a inspiração para o redesenho tanto dos elementos estruturais quanto dos elementos de abertura que serão propostos. Logo, uma modulação básica que permite organizar inúmeros arranjos em diversas direções, possibilitando abrir qualquer programa através dos diagramas de composição, composto de uma estrutura leve e articulada são os elementos que formam a unidade básica. Além disso, essa estrutura tem a possibilidade de ser compactada por meio de um esquema tipo ‘’sanfona’’, que facilita a diminuição de sua forma para melhorar o seu transporte na balsa, sendo o material de seu fechamento composto de polímeros em tipos translúcidos e opacos em diferentes cores, permitindo a passagem de luz natural. Acredita-se que com essas ferramentas, será possível criar um refúgio que ofereça uma maior flexibilidade e eficiência de montagem para se adequar as mais diferentes situações e oferecer um rápido atendimento à população atingida. montagem dos módulos
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Módulos básicos juntos
Arranjo com pátio interno Nessa distribuição poderiam ser ofericidos espaços de dormitórios e quartos, facilitando sua identificação através dos pátios centrais, além de ambientes comuns menores, como escritório para administração e consultórios.
Arranjo transversal
Arranjo longitudinal Para essa distribuição é possível obter espaços comuns maiores, como refeitório, capela, ambulatório e banheiros, com pátios centrais e uma conexão contínua.
Essa disposição pode ser usada tanto para ambientes menores como para apenas corredores.
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guarda volume externo
bebedouro
sanitários públicos / pne feminino e masculino
espaço para funcionário sala de reparos
café lanchonete
térreo
guarda volume interno vestiários feminino e masculino espaço para 12 bicicletas
pavimento intermediário
espaço para 68 bicicletas
pavimento superior
concurso | bicicletário do recife
O projeto que será apresentado foi resultado do trabalho em equipe entre Tahis Teixeira, Lara Veras, Paula Rodrigues, Isabella Freire e Roderico Neto para o 14º concurso de arquitetura realizado pela plataforma digital Projetar.org, com o tema bicicletário do recife.
Em uma cidade histórica e ao mesmo tempo com grandes traços tecnológicos, a proposta do bicicletário do Recife surge como uma forma de oferecer para a população a possibilidade de viver a cidade de uma maneira mais tranquila, saudável e sustentável em meio a complexa rede de mobilidade moderna. Rodeado por pontos históricos, o novo espaço mantém sua memória ao respeitar elementos já existentes na Praça Visconde de Mauá por meio da preservação parcial do seu paisagismo e do pequeno espelho d’agua, pois se acredita que esses elementos são fundamentais para o bem estar local. Paralelamente, a praça é presentada por um novo equipamento urbano que atrai olhares e curiosidade; seja por sua forma, sua função ou pela delicadeza que se relaciona com o Rio Capibaribe e as pontes de Recife. Imaginando uma possível replicação do equipamento por toda a cidade, foi pensada um estrutura de módulos triangulares fabricados em perfis tubulares de alumínio, que têm a capacidade de se adaptar aos mais variados formatos e lugares, sendo esse um dos principais pontos do projeto, junto a ponte e os espaços livres. Essa estrutura modular, conectada por chapas de aço e piso steel deck, compõem parte considerável do projeto. Para o fechamento desse módulo se considerou duas possibilidades: a primeira seria um painel totalmente fechado, para proporcionar que intervenções artísticas, especialmente locais, pudessem ser realizadas; e a segunda, painéis perfurados, que permitiriam a passagem de ventilação e iluminação natural, além de trocas visuais (ou panoramas) entre ambientes internos e externos. Além disso, se considerou um segundo tipo de estrutura, representada na escolha do tijolo ecológico, para o fechamento de ambientes que necessitassem de mais privacidade e recursos mais específicos, como as encanações hidrossanitárias. Para se adequar ao programa de necessidades o projeto foi dividido em três equipamentos, conectados por uma rampa que se eleva gradualmente e libera espaços no nível térreo, que poderão ser utilizados de diferentes maneiras e sob a imaginação de seus ocupantes. Essa ‘’ponte’’ atravessa ainda o espelho d’água e torna-se um dos pontos mais marcantes dentro do projeto, pois além de possibilitar visuais diferentes, esse elemento traz também as lembranças das diversas pontes que permeiam os rios da cidade, também conhecida por ‘’Veneza brasileira’’. Os espaços livres no térreo, nascem como áreas adaptáveis às necessidades e vontades de cada indivíduo de fazer acontecer nesses espaços ‘’de tudo um pouco’’; desde aproveitar a sombra para ler um livro até reunir os amigos para desfrutar de uma festa. São nesses ‘’espaços significativos sem nome’’, denominados por Flávio Morra, que tudo acontece justamente por não determinarem um uso específico e permitirem que a própria sociedade decida o que irá acontecer ali.
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Tahis Teixeira arquiteta e urbanista
contato (85) 9 96428205 tahis_texeira@hotmail.com