UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA ARQUITETURA E URBANISMO TAIANA C. DA C. PINHEIRO RA: C665BG-0
BIBLIOTECA PRAÇA DA CULTURA
São Paulo SP 2019
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA ARQUITETURA E URBANISMO
TAIANA C. DA C. PINHEIRO RA: C665BG-0
BIBLIOTECA PRAÇA DA CULTURA
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Arquitetura e Urbanismo apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Luíz Gustavo Della Noce
São Paulo – SP 2019
Ficha Catalogrรกfica
Dedicatória Dedico este presente trabalho еm primeiro lugar а Deus, pоr ser essencial еm minha vida, e sempre me dar forças para continuar. Aos meus amados avós, por sempre me dar todo apoio necessário, por me amarem, e pоr acreditar еm mіm.
Agradecimentos
Agradeço em primeiro lugar à Deus por me guiar e me capacitar para chegar até aqui. À minha avó que me acompanhou até o final da faculdade me apoiando, e ao meu avô (in memoriam), que sempre me apoiou e acreditou em mim, sempre foram minha base, meus alicerces. Ao Leandro, pessoa cоm quem аmо partilhar а vida. Obrigado pelo carinho, а paciência е pоr sua capacidade dе me trazer pаz nа correria e loucura dе cada semestre, sempre me ajudando com o que era possível, inclusive nas madrugadas acordadas para entregas finais. Аоs meus amigos, Kananda, Talita, Karen, Simone, Vitória, Karine e Bruno Ledo pеlаs alegrias, tristezas, dores, muita paciência com a minha super ansiedade e toda ajuda compartilhas. À Karine em especial por ter me ajudado tanto com a topografia do meu terreno super acidentado, e com as minhas pranchas, eu não faria sem você, agradeço de coração, e principalmente por me acalmar nos momentos difíceis. E ao meu professor e orientador Luiz, por toda paciência nа orientação, por me ensinar muitas coisas mais técnicas que antes não tive oportunidade de aprender, por me fazer buscar mais sobre legislações, por me ensinar muito ao longo desse ultimo ano, por me ajudar a crescer pessoalmente e profissionalmente, por todo o incentivo qυе tornaram possível а conclusão desta monografia. À professora Fádia que sempre esteve disponível e pronta para ajudar em tudo que ela sabe independente de qualquer coisa. Ao professor Yokota por conseguir ver no projeto melhorias que eu não vi sozinha. E à todos os meus professores ao longo do curso, que contribuíram para meu crescimento profissional e pessoal. Ao Bruno do núcleo, por toda paciência, amizade e por sempre ouvir e ajudar todos os alunos. Ao meu primo Gabriel que sempre esteve pronto para me ajudar em todas as situações ao longo da faculdade, desde me levar cheia de trabalhos para a faculdade como não me deixar desistir em momentos difíceis. À Bianca que me ajudou muito na minha maquete eletrônica, só consegui com a ajuda dela. À todos os meus familiares que me apoiaram. Ao Danilo, que me ajudou na elaboração da maquete final, teve muita paciência, obrigada pela amizade. À minha família, mãe, Bia, José, Lucas, agradeço muito vocês por sempre acreditarem em mim e me apoiar muito, por todo carinho. À minha família, todos os meus primos queridos, a todos os meus tios queridos. À minha família nova, Cláudia, Edmilson, Camila, Letícia e Lucas, agradeço por todo apoio e carinho. Á todos os meus familiares que me apoiaram e incentivaram até hoje.
Epígrafe “No Egito, as bibliotecas eram chamadas de “Tesouro dos remédios da alma”. De fato, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras.” Jacques Bénigne Bossuet
Abstract e Keywords
O intuito deste trabalho é propor o projeto de uma Biblioteca
The purpose of this paper is to propose the project of a Public Library
Pública na cidade de São Paulo, no bairro do Jardim São Paulo.
in the city of São Paulo, in the neighborhood of Jardim São Paulo.
O projeto tem como objetivo implementar um ponto mais atrativo
The project aims to implement a more attractive point for children and
para crianças e adultos, proporcionando um espaço de encontro,
adults, providing a space for meeting, culture, leisure and being.
cultura, lazer e estar. Visando a democratização do conhecimento,
Aiming at the democratization of knowledge, and access to
e do acesso à informação. Assim melhorando a qualidade de vida
information. Thus improving the quality of life of library users.
dos usuários da biblioteca. Work begins with regional surveys, case studies, and project O trabalho se inicia com os levantamentos da região, estudos de
guidelines.
caso, e as diretrizes para o projeto. Keywords: development, studies, culture, leisure, library. Palavras Chave: desenvolvimento, estudos, cultura, lazer, biblioteca.
Resumo / Abstract
Resumo e Palavras-chave
1. Introdução.............................................................................pág.07 1.1 Objetivos ..............................................................................pág. 09 1.2 Metodologia ..........................................................................pág. 09 1.3 Justificativa ...........................................................................pág. 10 1.3.1 A Biblioteca Hoje ..................................................................pág. 12 1.3.2 Biblioteca em São Paulo ......................................................pág. 13 1.3.3 Definição do local de projeto ............................................... pág. 14 1.3.4 Bibliotecas existentes na região ...........................................pág. 15 1.3.5 Biblioteca e seus benefícios ................................................ pág. 17 1.3.6 Bibliotecas x População ...................................................... pág. 18 1.3.7 Bibliotecas e melhoria social ............................................... pág. 19 2. Masterplan.............................................................................pág. 20 3. Leitura Urbana ......................................................................pág. 22 3.1 Legislação ............................................................................pág. 22 3.2 Uso do solo ..........................................................................pág. 23 4. Histórico do bairro Jardim São Paulo ..................................pág. 24 5. Estudos de Caso ....................................................................pág. 25 5.1. Biblioteca Brasiliana ............................................................. pág. 26 5.1.1 Visita à Biblioteca Brasiliana .............................................. pág. 27 5.2 Biblioteca São Paulo – Carandiru .......................................... pág. 28 5.3 Biblioteca Parque Villa Lobos ................................................ pág. 29 5.4 Palácio do Itamaraty .............................................................. pág. 30 5.5 Biblioteca Parque do Estado ..................................................pág. 31 6. Programa de necessidades ..................................................... pág. 32 7. Legislações e normas ...............................................................pág. 33 8. Estudo Preliminar do projeto .................................................... pág. 34 8.1 Localização ............................................................................ pág. 34 8.2 Ficha técnica do terreno .........................................................pág. 35 8.3 Quadro de áreas .....................................................................pág. 35 8.4 Fluxograma ............................................................................ pág. 36 8.5 Plano de massas ................................................................... pág. 37 8.6 Implantação ............................................................................pág. 38 8.7 Perfil natural e modificado do terreno .....................................pág. 39 8.8 Auditório ................................................................................ pág. 40 8.9 Escadas ................................................................................ pág. 41
8.10 Espaços abertos .......................................................................... pág. 42 8.11 Estrutura ....................................................................................... pág. 43 8.12 Calculo de Caixa d’agua............................................................... Pág. 44 9. Sustentabilidade ............................................................................... pág. 45 9.1 Piso permeável atérmico ............................................................... pág. 46 9.1.1 Reservatório de aguas da chuva..................................................pág 47 9.2 Telhado verde ................................................................................. pág. 48 9.3 Proteção solar ................................................................................ pág. 49 9.4 Iluminação e ventilação natural.......................................................pág. 50 9.5 Conforto térmico ............................................................................. pág. 52 9.6 Redução do consumo de água ...................................................... pág. 53 9.7 Redução do consumo de energia ................................................... pág. 54 9.8 Mobiliário ........................................................................................ pág. 55 9.9 Bicicletario ...................................................................................... pág. 56 10. Estudo de incidência solar ............................................................. pág. 57 11. Volume do edifício .......................................................................... pág. 58 12. Árvores existentes ......................................................................... pág. 59 13. Projeto ............................................................................................ pág. 60
Lista de tabelas Tabela 1 – Programa de necessidades...........................................................................................pág. 32 Tabela 02 – Dados do terreno .................................................................pág. 35 Tabela 03 – Quadro de áreas ..................................................................pág. 35
SUMÁRIO / LISTA DE IMAGENS /TABELAS
Sumário
Figura 1 Ilustração de objetivos ...........................................................................pág. 09 Figura 2, 3 e 4 Foto Biblioteca Mario de Andrade ...............................................pág, 13 Figura 5 Mapa de escolas e bibliotecas do entorno ...........................................pág. 14 Figura 6 Legenda do Mapa de escolas e bibliotecas do entorno........................pág. 14 Figuras 7 Fotos Biblioteca São Paulo..................................................................pág. 15 Figura 8 Foto Biblioteca Nuto Sant’Anna.............................................................pág.15 Figura 9 Foto Biblioteca Narbal Fontes................................................................pág. 16 Figura 10 Tabela Secretaria Municipal de Cultura...............................................pág. 18 Figura 11 Mapa de Bibliotecas por habitantes Brasil...........................................pág. 18 Figura 12 Legenda do mapa de bib. por hab.......................................................pág. 18 Figura 13 Gráfico de taxa de homicídios em Midelín...........................................pág. 19 Figura 14 Gráfico de taxa de homicídios em cidades colombianas....................pág. 19 Figura 15 Mapa de índices de homicídios no Brasil em 2019.............................pág. 19 Figura 16 e 17 Mapa de estudo............................................................................pág. 20 e 21 Figuras18 Mapa de legislação e mobilidade .......................................................pág. 22 Figuras19 Mapa de uso do solo ..........................................................................pág. 23 Figura 20 Tramway Cantareira em funcionamento..............................................pág. 24 Figura 21 Mapa mostrando o bairro antigamente................................................pág. 24 Figura 22, 23, 24 e 25 Biblioteca Brasiliana .......................................................pág. 26 Figuras 26, 27, 28 e 29 Fotos Biblioteca Brasiliana ............................................pág. 27 Figuras 30, 31, 32 e 33 Biblioteca São Paulo análise........................................pág. 28 Figuras 34, 35, 36 e 37 Biblioteca Parque Villa-Lobos análise...........................pág. 29 Figuras 38, 39, 40 e 41 Fotos Palácio do Itamaraty...........................................pág. 30 Figuras 42, 43, 44 e 45 Biblioteca Parque Estadual........................................... pág. 31 Figuras 46 e 47 Mapa de localização do terreno.................................................pág. 34
Figura 48 Fluxograma.............................................................................................pág. 36 Figuras 49, 50, 51 e 52 Estudos de volume...........................................................pág, 37 Figuras 53 e 54 Croqui do terreno..........................................................................pág. 38 Figuras 55, 56, 57 e 58 Terreno Natural e Modificado...........................................pág. 39 Figuras 59, 60, 61 e 62 Desenhos explicativos do auditório..................................pág. 40 Figuras 63 e 64 Escadas ........................................................................................pág.41 Figs. 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72 e 73 Desenhos explicativos da implantação..pág. 42 Figuras 74, 75 e 76 Gráficos Yopanan...................................................................pág.43 Figuras 77 e 78 Tabelas NBR5626.........................................................................pág.44 Figura 79 Corte explicativo.....................................................................................pág. 44 Figura 80 Exemplo de piso permeável...................................................................pág. 46 Figuras 81 e 82 Cortes explicativos.........................................................................pág 47 Figura 83 Caminho de água da chuva.....................................................................pág 47 Figuras 84, 85, 86, 87 e 88 Desenhos explicativos telhado verde........................pág 48 Figuras 89 e 92 Desenho explicativo do vidro........................................................pág 49 Figuras 90 e 91 Foto brise Brasiliana......................................................................pág 49 Figuras 93 e 94 Foto brise.......................................................................................pág 50 Figura 95 Corte explicativo......................................................................................pág 50 Figura 96 Corte explicativo......................................................................................pág 51 Figura 97 Desenho explicativo................................................................................pág 51 Figura 98 Foto exemplo brise verde.......................................................................pág 51 Figura 99 Exemplo de vedação das alvenarias......................................................pág 52 Figuras 100, 101 e 102 Explicativo inst. Hidro sanitárias......................................pág. 53 Figuras 103 e 104 Energia fotovoltaica .................................................................pág. 54 Figura 105 Exemplo de mobiliário..........................................................................pág. 55 Figuras 106 e 107 Exemplo de bicicletario ............................................................pág. 56 Figuras 108 á 117 Estudo solar...................................................... ......................pág. 57 Figuras 118, 119 e 120 Estudo de volume ............................................................pág. 58 Figura 121 Árvores existentes ..............................................................................pág. 59
SUMÁRIO / LISTA DE IMAGENS /TABELAS
Lista de ilustrações
1. INTRODUÇÃO
A palavra Biblioteca tem origem grega Bibliotheke, a palavra é derivada de duas outras, Biblion que significa ‘’papel ou rolo com escrita’’ e Theca, que tem o significado de depósito. Por isso era considerada um depósito de livros, materiais escritos, papiros e pergaminhos e são por definição locais destinados a uma coleção de informações em geral, proporcionando acesso ao conhecimento e cultura. Biblioteca pode ser definida como um espaço concreto ou virtual que reúne coleção de
1. INTRODUÇÃO
informações de qualquer tipo. A importância da biblioteca para a preservação e conservação do conhecimento é inquestionável. A humanidade sempre sentiu a necessidade de registrar e preservar seus conhecimentos. Milênios antes da era cristã, os egípcios já produziam documentos escritos , como sumérios
assírios e babilônicos, também produziam em placas de argila, arquivos informativos, ou seja a Biblioteca surgiu antes mesmo dos livros e pergaminhos. Hoje a tecnologia se integra aos sistemas das bibliotecas, esse novo espaço deve ser mais do que um espaço aonde a função principal seria guardar livros, a Biblioteca deve ser um espaço de lazer, um espaço que as pessoas gostem de estar e passar um tempo, deve ter por objetivo democratizar o conhecimento, estimular pessoas de diferentes grupos e níveis sociais a frequentar e aproveitar o privilégio que podemos ter, pois anteriormente os livros eram privilégio
apenas de pessoas de alto poder aquisitivo, os livros não eram acessíveis como são hoje.
O lazer e a cultura são de fundamental importância na qualidade de vida do ser humano, e estão diretamente ligados à saúde, à educação e à qualidade de vida. As Bibliotecas da cidade de São Paulo não são suficiente para atender a população, até 2018 existem apenas 54 bibliotecas na cidade de São Paulo, que conta com 12.176.866 habitantes, aonde muitas ainda não se adaptaram aos novos usos que uma biblioteca deve ter para ser sustentável hoje, para atrair o público, ser um espaço de estar.
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Foram realizados estudos e levantamentos na cidade de São Paulo, no eixo de transformação urbana, dos bairros do Jaçanã, Tucuruvi, Parada Inglesa, Jardim São Paulo e Santana.
De acordo com os estudos levantados o local escolhido para a execução do projeto se localiza entre os bairros, Santana e Jardim São Paulo, de acordo com à potencialidade identificada.
Devido à essa carência de ambientes melhores, mais atuais e adequados, e que consiga
1. INTRODUÇÃO
atender a grande população que temos em São Paulo, a proposta do projeto à ser implantado é uma Biblioteca que consiga atrair as pessoas, promovendo cultura, lazer e convívio, melhorando
a qualidade de vida da população.
O levantamento dos bairros, e a pesquisa sobre o tema, auxiliou na escolha do local de
implementação do projeto, sendo privilegiado, tendo fácil acesso com serviços de transporte e infraestrutura instalados, indicando que a localização é estratégica.
Com à escolha estratégica da localização, a Biblioteca deve se tornar um Marco Urbano, um ponto de encontro importante para os moradores da cidade, conseguindo atender uma grande quantidade de pessoas.
O partido arquitetônico está vinculado à topografia do terreno e à ligação da rua principal Dr. Zuquim com o edifício.
O projeto proposto contribui para democratização do conhecimento, implementação de mais cultura e lazer, gerando maior qualidade de vida aos usuários.
O trabalho primeiro apresenta os levantamentos e estudos da região, estudos de caso de bibliotecas como referencias, e o desenvolvimento da proposta de projeto.
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08
O objetivo de propor uma Biblioteca Pública é levar maior qualidade de vida para os
Para alcançar os objetivos de conseguir propor uma Biblioteca mais atual, foi realizado visitas
usuários, propor um lugar mais atual, que as pessoas gostem de estar, um espaço de lazer,
técnicas em bibliotecas já existentes, mais antigas e mais atuais, verificando a evolução do que
um ponto de encontros, colaborar para democratizar a busca pelo conhecimento, estimular
mudou, com pesquisas sobre bibliotecas no exterior mais atuais também, nos usos de cada tipo
as pessoas à frequentarem mais esse tipo de lugar, conseguir colaborar para uma maior
de biblioteca e quais atraem mais o público para uso.
inclusão social.
Para escolha do local de implantação do projeto foram realizadas visitas técnicas ao eixo de
O objetivo da proposta da Biblioteca Pública na cidade de São Paulo, no bairro Jardim São
estudo, dos bairros, Jaçanã, Tucuruvi, Parada Inglesa, Jardim São Paulo e Santana, pesquisas
Paulo, para que possa atender tanto a população e as escolas e como também os
de campo com alguns moradores da região, legislações, sistema viário, equipamentos de
estudantes de nível superior e técnicos do seu entorno, permitir que as pessoas tenham
transporte existentes e as condições atuais, uso e ocupação do solo, foi analisado problemas e
mais acesso à informação, à cultura e lazer.
potenciais de cada bairro.
A proposta também conta com espaços para convivência ao ar livre, praças abertas para
Após esse levantamento e análise em grupo, foi escolhido o terreno para implantação do projeto,
maior interação e lazer dos usuários.
com realização do levantamento do histórico do local, quantidade de escolas e equipamentos de
A arquitetura tem como objetivo de criar um espaço que seja capaz de atrair pessoas de
educação da região, levantamento e análise do terreno, estudando a topografia, entorno, gabarito
diferentes níveis de conhecimento, cultura e interesses, para consultar os exemplares
médio de altura do entorno, legislações incidentes.
disponíveis e expandir seus conhecimentos e coabitarem este espaço, socializar e trocar
Leituras bibliográficas, busca por estudos de caso de bibliotecas como referencias projetuais,
experiências.
visitas técnicas à Bibliotecas, análise de programa de necessidades para elaboração do mesmo.
Como demonstrado na figura 01, a intenção do projeto é trazer mais cultura, lazer, inclusão social e qualidade de vida aos usuários do projeto. Figura 1 – Ilustração de objetivos
Cultura
Lazer
Qualidade de vida
Inclusão social
Com isso foi desenvolvido o fluxograma do projeto, estudo da volumetria levando em consideração a insolação incidente e ventos predominantes e como elemento fundamental houve
1. INTRODUÇÃO
1.2 Metodologia:
1.1 Objetivos:
a concepção do projeto.
Fonte: Elaboração própria autoria.
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1.3. JUSTIFICATIVA – BIBLIOTECA
Por volta do ano 700 a.C. as bibliotecas não eram públicas, serviam apenas como depósito
Esta biblioteca tinha seus livros organizados em uma série de depósitos e corredores montados em
de livros, os acervos ficavam em armários, e as disposições arquitetônicas dos edifícios
pátios, inclusive os livros eram lidos no próprio local. (CAMPEBELL, 2015)
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
História da Biblioteca
tinham o objetivo de impedir a saída dos livros. (CAMPEBELL, 2015) A primeira biblioteca surgiu no ano de 3.000 a.C. na Mesopotâmia. Esta Biblioteca, a de Nínive, armazenava placa de argilas com manuscritos esculpidos, e chegou a possuir cerca de 25.000 placas em sua coleção e foi fundada pelo rei assírio Assurbaniapl II (século VII a.C.). (CAMPEBELL, 2015) A Biblioteca de Nínive estava localizada em um palácio, propriamente esses depósitos
A biblioteca se perdeu devido a sucessivos desastres naturais e saques. Mas em 2002, houve uma inauguração da Nova Biblioteca de Alexandria.
As bibliotecas romanas consistiam em uma sala ampla que media 16,7 x 10,9 m e era um espaço único, com duas sacadas e uma plataforma alta que circulava as paredes, as quais tinham nichos enfileirados. (CAMPEBELL, 2015)
pequenos se localizavam próximos a entrada principal do palácio, onde residia o rei. (CAMPEBELL, 2015) Esses depósitos pequenos e compactos eram trancados com seles nas portas. A existência da Mesopotâmia antiga é de significância cultural, mas as evidências encontradas até hoje
mostram que eram desinteressantes do ponto de vista arquitetônico. (CAMPEBELL, 2015) Os Egípcios formaram suas bibliotecas, sendo a biblioteca de Hórus em Edfu, localizada dentro de um templo, ao qual a sala onde abrigava a biblioteca era equivalente a pouco mais do que um armário amplo com nichos nas paredes feitas de pedras e nessas paredes também havia escritas. (CAMPEBELL, 2015) Na Grécia as bibliotecas estavam localizadas também em templos, a primeira biblioteca foi a
A idade média foi a grande época das bibliotecas ligadas a ordens religiosas, não só entre sacerdotes católicos, mas também nos centros árabes, nos monastérios irlandeses, entre outras religiões. (CAMPEBELL, 2015) Dado o interesse em manter a informação restrita aos grupos dominantes, as bibliotecas eram prédios de difícil acesso, localizada em monastérios e todo o aceso era controlado pelos religiosos. (CAMPEBELL, 2015)
As bibliotecas dos mosteiros juntou-se com as bibliotecas universitárias europeias a partir do século XIII. (CAMPEBELL, 2015)
Pérgamo e sua arquitetura era uma estrutura de quatro cômodos, o primeiro e maior tinha
plataformas de pedra de 90cm de altura posicionadas a 50cm das paredes de três lados e as outras salas uma era sala de banquetes e as outras salas de leitura. (CAMPEBELL, 2015) A Biblioteca de Alexandria foi fundada em 280 a.C. por Ptolomeu I Sóter (o Salvador), e
Por meio desses levantamentos e pesquisas pode se notar que as bibliotecas da antiguidade e da Idade Média, eram elitizadas, criadas somente como símbolo de poder e acúmulo de conhecimento para uma pequena elite, não sendo acessível ao grande público.
existiu até a Idade Média. Possuía cerca de 700.000 rolos de papiros e pergaminhos. A biblioteca estava localizada dentro do templo das Musas.
Essas bibliotecas se mantiveram até o Renascimento com o caráter religioso. Mas é no renascimento que as bibliotecas tem um papel de disseminar a informação. (CAMPEBELL, 2015)
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1.3 JUSTIFICATIVA – BIBLIOTECA No século XVII - A relevância pública e social das bibliotecas ganhou impulso.
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
Primeiramente nos países mais desenvolvidos da Europa e depois nos Estados Unidos “com o surgimento do conceito de biblioteca pública moderna, constituída de acervos gerais de livros e aberta gratuitamente ao público em horários regulares”. Desde então, a biblioteca pública passou a representar a modernidade, em oposição às bibliotecas da antiguidade e
da idade medieval que a antecederam. (portaldobibliotecario.com) A coleção de livros e da organização das bibliotecas passaram a ser algo importante, e tinham apoio de duque, mercadores e reis para manter essas bibliotecas. (CAMPEBELL, 2015) A preocupação com a disposição arquitetônica, a organização interna, e outros detalhes começaram a ser avaliados com mais atenção, sendo assim surgiu o bibliotecário que tinha essa função. (CAMPEBELL, 2015) Foi assim uma porta de abertura para a nova era na história das bibliotecas. (CAMPEBELL, 2015)
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A atual era digital em que vivemos hoje não descarta de maneira alguma a importância e existência das bibliotecas, pelo contrário, se faz mais necessária. Aonde a tecnologia é aliada da nova biblioteca,
e um complementa o outro. Um dos principais objetivos de uma biblioteca é fazer com que as pessoas tenham acesso à informação, e estimular a leitura e busca do conhecimento, a nova biblioteca deve ser um espaço livre de barreiras, deve ser um espaço convidativo, e que pense em usos atuais para leitura e cultura de
A sociedade não está pronta para abandonar a biblioteca, e provavelmente nunca estará. Bibliotecas podem adaptar-se as mudanças sociais e tecnológicas, mas elas não são substituíveis. Enquanto que as bibliotecas são distintas da internet, os bibliotecários são os melhores profissionais para guiar acadêmicos e cidadãos para um melhor entendimento de como encontrar informação de valor online. Certamente, existe muita informação online. Mas ainda existe muita informação em papel. Ao invés de galopar cegamente através da era digital, guiado apenas pelos interesses corporativos da economia da web, a sociedade deveria adotar uma cultura de guias e sinalizações. Hoje, mais do que nunca, as bibliotecas e os bibliotecários são extremamente importantes para a preservação e melhoria da nossa cultura. Will Sherman
todas as idades. Para estimular a leitura não existe uma forma certa ou errada, qualquer ferramenta ou modo que incentive a leitura é bem vindo em uma biblioteca pensada para os dias de hoje aonde temos tantos
novos meios para isso.
O uso da internet complementa o conhecimento e acesso aos livros, um não é substituto do outro, são
A ironia é que nos dizem que os livros e, portanto, as bibliotecas estão ameaçadas. Então, será que este estudo servirá apenas como memorial de um tipo de construção extinto? Talvez, mas ainda não. Hoje em dia, mais e mais livros estão sendo impressos todos os anos em uma quantidade nunca vista antes (CAMPBELL; PRYCE, 2016, p. 15).
completamente diferentes e ambos são necessários para o conhecimento e cultura da sociedade. Mesmo hoje, nem todo mundo tem acesso à internet, onde em regiões mais pobres o acesso online pode ser muito mais difícil do que o acesso à biblioteca. Nem todos podem comprar livros. Sendo assim indispensável o uso da biblioteca para democratização de conhecimento e análise.
O acesso à informação, à cultura, seja por livros ou tecnologia, torna as pessoas mais independentes, aprendendo a buscar esse conhecimento para desenvolver trabalhos através dessas pesquisas. A biblioteca pública, portanto, torna-se muito mais crucial para a democratização da informação.
É preciso dessacralizar a biblioteca, fazer retornar a dimensão divertida e prazerosa, criar ecos e cruzamentos entre as propostas culturais e documentais para que um adolescente que venha jogar videgame possa, talvez, deixar a biblioteca com o Conde de Monte Cristo." A opinião é da francesa Mélanie Archambaud, que já trabalhou no Centro de Informação do Centro George Pompidou e é hoje responsável pela cooperação da rede de bibliotecas públicas municipais em Bordeaux. https://cultura.estadao.com.br
Transformações da era digital Uma das questões envolvendo o papel das bibliotecas na sociedade é como será o impacto provocado pelas mudanças constantes da era digital. No início de outubro, o SisEB promoveu uma palestra com a especialista francesa Agathe Kalfala que lotou o auditório da Biblioteca de São Paulo. O intuito foi compreender melhor a relação entre adolescentes e esses espaços de leitura, aprendizado e cultura. Para a especialista, conhecer os anseios desse público é fundamental para esse objetivo. “Quando digo que os adolescentes já leem, digo porque temos, muito rapidamente, a impressão que eles não leem nada. Oras, eles leem! Eles só não leem aquilo que para nós, adultos, é referência”, afirmou a coordenadora da associação Lecture Jeunesse, sediada em Paris. Ruprecht acrescenta ainda que a biblioteca deixa de ser uma prateleira com livros para se tornar um espaço de informação e conhecimento, um mediador cultural, com destaque para o profissional dessa área, que deve ganhar ainda mais importância nos próximos anos. “Nosso papel é principalmente ajudar as pessoas a tirarem o melhor proveito do espaço e tudo o que ele oferece. Em uma pesquisa recente sobre as 30 profissões mais importantes do futuro, o profissional da biblioteca está lá”, completou.
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
1.3.1 A Biblioteca Hoje
http://www.saopaulo.sp.gov.br
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1.3.2 Biblioteca em São Paulo Figura 2 – Foto da biblioteca Mario de Andrade
em 1960 recebeu o nome de MARIO DE ANDRADE. Durante o desenvolvimento do trabalho foi realizada visita ao local, e estudo do funcionamento, a biblioteca se integra com a praça Dom José Gaspar que está inserida em quase todos os ambientes, janelas, jardins abertos que se misturam, os ambientes são grandes e muito agradáveis com bastante iluminação natural e bem organizados. Mesmo a biblioteca ficando em uma rua movimentada, não é possível ouvir nenhum ruído vindo de fora dela, os ambientes são bem silenciosos e confortáveis. Uma das condições para o terreno ser doado, e ser construído a Biblioteca era que o edifício se
Fonte: http://cidadedesaopaulo.com
adaptasse ao local, o que foi atendido com sucesso, um espaço de leitura ao ar livre foi projeto todo em volta de uma bela e enorme arvore, o que deixou o ambiente muito agradável e muito gostoso de estar. Em 2005 teve inicio nas reformas que seriam necessárias na Biblioteca, onde todas as ações de projeto
e de instruções técnicas condizentes para instalação, levando em consideração sua importância histórica para a cidade. Todo restauro foi para melhora do funcionamento, sendo na maior parte reversível, distinguível e a mínima intervenção que foi possível. Com base no levantamento das patologias e danos do edifício, a proposta de restauro da argamassa, dos materiais de revestimentos – pedras e madeiras – e esquadrias metálicas abrangeu todos os
A Biblioteca Mário de Andrade foi fundada em 1925, foi a primeira biblioteca pública da cidade. Contempla um dos maiores acervos culturais do Brasil com mais de 3 milhões de itens, entre livros, periódicos, mapas e materiais audiovisuais. Recentemente reformada, contém diversas salas de leitura, além de uma sala de convivência e um auditório. http://cidadedesaopaulo.com Figura 3 – Foto da biblioteca Mario de Andrade
Figura 4 – Foto da biblioteca Mario de Andrade
componentes e incluiu também o restauro dos itens relevantes de mobiliário original. Na figura ... Mostra como o ambiente se integra com a praça existente com fechamentos de vidro, os
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
Em 1942, o Prefeito Prestes Maia entregou à população o prédio da Biblioteca Pública Municipal, que
ambientes acabam se misturando, e nessa mesma figura podemos ver como os elementos da reforma e do restauro são distinguíveis do restante. Na figura ... Conseguimos ver o corredor colocado na obra de restauro, que liga os duas partes do edifício, também sendo distinguível do restante do edifício.
Fonte: http://cidadedesaopaulo.com
Fonte: http://cidadedesaopaulo.com
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1.3.3 Definição do local de projeto
A Biblioteca Pública proposta não gerará nenhum conflito com as já existentes, irá contribuir
As Bibliotecas existentes próximas da área de intervenção, conforme o levantamento são a biblioteca
e agregar valor às demais bibliotecas com conteúdos e acervos mais atuais e diversos,
São Paulo, a biblioteca Nuto Sant’ Anna e a Biblioteca Narbal Fontes, como mostrado na figura 5
com maior variedade de atividades culturais, como meios multimídia, acervo em Braille, e
abaixo
audiovisual, tornando-a mais dinâmica a fim de atender um maior quantidade de usuários
A Biblioteca São Paulo não chega a aparecer no mapa pois está localizada um pouco mais distante,
com necessidades diversas.
ao lado do metrô Carandiru.
O terreno escolhido para área de intervenção está localizado em uma ZC, entre as ruas, rua
Já as bibliotecas Narbal Fontes e Nuto Sant, Anna estão relativamente mais próximas, como
Dr. Zuquim, e a rua Vitória Perpétua, e a rua Bocajá.
conseguimos ver no mapa.
No entorno da região escolhida contamos com uma grande quantidade de escolas, cursos
As duas linhas de metrô existentes na região dão fácil acesso ao local proposto.
técnicos, faculdades e diversos tipos de equipamentos de educação conforme foi analisado e listado no mapa, podemos analisar com mais detalhes. Com mais de vinte desses equipamentos ao redor, isso apenas ao alcance que conseguimos ver no mapa. Figura 5 – Mapa de escolas e bibliotecas no entorno
Dado à esse estudo e os outros já apresentados e também a proximidade do local com duas linhas de metrô, e linhas de ônibus concentradas nessa região, o local é estratégico e privilegiado, conseguindo atender não apenas as escolas em geral do entorno, como grande parte do público que pode acessar com o transporte público já instalado e bem servido que a região proporciona.
Figura 6 – Legenda do Mapa de escolas e bibliotecas no entorno
Fonte: Própria autoria
Fonte: Própria autoria
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
Bibliotecas existentes e equipamentos de Educação no entorno
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A Biblioteca São Paulo
Biblioteca Nuto Sant'Anna
No seu extenso catálogo com mais de 39 mil itens constam, além
A Biblioteca Nuto Sant'Anna, inaugurada em 1957, conta com um
dos clássicos e obras aclamadas pela crítica, os últimos lançamentos e os exemplares mais vendidos da literatura nacional e estrangeira, fato marcante que difere a Biblioteca de São Paulo de seus congêneres. A maior parte do acervo é constituída por
acervo de aproximadamente 23 mil exemplares que é constituído por livros de literatura e informação, jornais, revistas, multimídia, etc. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br
livros de literatura.
Figura 07 – Foto da Biblioteca São Paulo
Figura 08 – Foto da Biblioteca Nuto Sant’Anna
Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
1.3.4 Bibliotecas existentes na Região Proposta
Fonte: www.archdaily.com.br
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Biblioteca Narbal Fontes
A Biblioteca Proposta
A Biblioteca Narbal Fontes conta com um acervo de
O ideal é que a Biblioteca Pública esteja inserida em um lugar com grande circulação
aproximadamente 25 mil exemplares que é constituído por livros
de pessoas, podendo proporcionar uma utilização diversificada e de fácil acesso.
de literatura e informação, revistas, atlas, multimídia, etc.
De acordo com esses estudos levantados, do entorno, e sobre cada uma das
bibliotecas existentes do entorno a proposta seria de complementar essas outras bibliotecas, que hoje contam com a maior parte dos acervos de literatura, algumas com conteúdos de informação, jornais, revistas, multimídias e atlas. Existindo a Figura 09 – Foto da Biblioteca Narbal Fontes
necessidade de termos bibliotecas que abranja outros temas. Com base nisso a proposta é que o acervo da nova biblioteca seja mais diversificado com ênfase no desenvolvimento do mundo atual, mantendo sim uma parte para o acervo comum, mas também contando com livros mais atuais, com temas diversos
como tecnologias, engenharias, fotografias, cinema, teatro, artes, designer industrial, designer digital, softwares, arquitetura, cultura. Dessa forma propondo uma melhora e complementação do que essas outras não conseguem propor, assim completamos um eixo da cidade com boas bibliotecas. Trazendo com isso uma melhor infraestrutura e apoio para que a população tenha acesso à esses equipamentos.
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
1.3.4 Bibliotecas existentes na Região Proposta
Fonte: pt.wikipedia.org
16
1.3.5 A Biblioteca e seus Benefícios
e nossas conexões sociais. Esses fatores estão diretamente associados a uma menor concentração de hormônios do estresse. Ficar estressado faz mal à saúde, além de mental também à saúde física, principalmente a do coração. Atividades culturais e de lazer, podem aumentar o nível do neurotransmissor serotonina e do hormônio ocitocina, que estão associados ao bem-estar psíquico e, consequentemente, à saúde física. Há, também, a estimulação de centros cerebrais de recompensa, associados ao
prazer. Ativar estes centros garante a sensação de bem-estar e de prazer, e a cultura e o lazer podem ser importantes estimulantes para isso. Estar em contato permanente com atividades culturais também é um excelente exercício para o cérebro. A cultura contribui com informações importantes para o desenvolvimento do aprendizado e da inteligência.
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
Atividades de lazer e cultura podem aumentar a nossa rede de relacionamentos
17
1.3.6 Bibliotecas x População Figura 11 – Mapa de bibliotecas por habitantes Brasil
2014 era de 1 biblioteca para cada 33 mil habitantes. Como mostrado nas figuras 11 e 12. Em São Paulo esse número era de 1 biblioteca para mais de 50 mil habitantes. E em 2018 não tivemos grandes evoluções segundo a Secretaria Municipal de Cultura, até o final de 2018 temos apenas 54 Bibliotecas Públicas no estado de São Paulo. (como mostra figura 10).
De acordo com os estudos levantados, temos uma grande demanda para implementar e incentivar a cultura e lazer na cidade de São Paulo. Fonte: http://g1.globo.com Figura 10 – Tabela Secretaria Municipal de Cultura
Figura 12 – Legenda do Mapa de bibliotecas por habitantes Brasil
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
Estudos mostram que a média do país de habitantes por biblioteca pública em
Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br
Fonte: http://g1.globo.com
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1.3.7 Bibliotecas e Melhoria Social
Podemos analisar o exemplo de Bogotá e Midellín, na Colômbia, que utilizando-se do espaço
Figura 14– Gráfico de taxa de homicídios em cidades colombianas
desigualdade social. O poder público dessas cidades investiram em educação e cultura, e conseguiram obter
bons resultados. Como podemos notar nas figuras 13 e 14 A melhoria social teve um aumento significativo com a implementação de mais cultura e lazer. Hoje se tornaram referência em desenvolvimento social e enfrentamento à violência urbana. De acordo com as pesquisas que foram demostradas melhoras na qualidade de vida das pessoas de Bogotá e Midelín e os números que temos hoje no Brasil.
Fonte: http://www.vitruvius.com.br
Porque não continuarmos a melhorar esses números como exemplo de Bogotá e Midelín ? Podemos e devemos continuar a melhorar esses números, à melhorar a qualidade de vida das pessoas sempre que possível. Por isso é viável e adequado à implantação de melhores e equipamentos de cultura,
Figura 15– Mapa de índice de homicídios no Brasil em 2019
educação e lazer.
Figura 13– Gráfico de taxa de homicídios em Medelin
O Brasil teve uma queda de 25% no número de assassinatos nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Essa é a primeira parcial divulgada no ano. Fonte: http://www.vitruvius.com.br
JUSTIFICATIVA - BIBLIOTECA
público como ferramenta de mudança da cidadania, de diminuição da violência e
Fonte: http://g1.globo.com Fonte: http://g1.globo.com
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2. Masterplan Em conjunto com os alunos da sala foram realizados levantamentos e estudos de todo eixo de reestruturação urbana, dos bairros, Jaçanã, Tucuruvi, Parada Inglesa, Jardim São Paulo e Santana (como apresenta figura ao lado). A visita técnica foi realizada em todo trecho nos pontos principais de cada bairro, aonde cada grupo estudou mais detalhadamente uma determinada região.
Figura 16 – Mapa de estudo
MASTERPLAN
Jardim São Paulo / Santana Para região do Jardim São Paulo e Santana, trecho um foram propostas as seguintes
melhorias, Requalificar áreas verdes; Adensamento e Uso misto; Comércio grande porte; Requalificação de calçadas; Equipamento de saúde pública; Equipamentos de lazer, voltado a idosos; Ampliar ciclovias da Leôncio de Magalhães até a Dumont Villares; Ampliar meios de transporte; Projetos alargar o canal do rio evitando alagamentos;
Parada Inglesa Para a região da Parada Inglesa, trecho dois foi proposto melhorias habitacionais, ampliação do terminal de ônibus, melhorar as vias da Av Ataliba Leonel, implantação de um parque linear desde a Parada Inglesa até o jardim São Paulo, e melhoria das áreas verdes já 300m. 400m.
existentes. Fonte: Trabalho elaborado em grupo.
Parada Inglesa / Tucuruvi Para o trecho três foi proposto à melhora das vias e calçadas, melhoria do transporte local, ter manutenção das vegetações existentes com maior frequência, e implantação de equipamentos culturais, esportivos e de saúde.
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Tucuruvi Para a região do Tucuruvi, trecho quatro foi proposto a ligação entre o metrô Tucuruvi e uma nova estação em Guarulhos mantendo o trajeto do Tramway da cantareira, Trajeto: Av Dr
Maria Laet - R. Benjamin Pereira - R. Abílio Pedro Ramos até R. Cristina em Vila Galvão,
Figura 17 – Mapa de estudo
Guarulhos. E como modal de transporte foi proposto enterrar o estacionamento do metrô, incluir um túnel para carros, dando assim espaço para a implantação do VLT, acompanhado
MASTERPLAN
de um parque Linear, com ciclovias dentro do parque. O plano conta com 1,7 KM de Parque Linear, totalizando 100 mil m². Com ligação aos lotes laterais por meio de passarelas.
Tucuruvi / Jaçanã Entre esses bairros devido à quantidade de imóveis subutilizados e pouquíssimas áreas verdes, foi proposto como intervenção o desenvolvimento socioeconômico, o desenvolvimento imobiliário, requalificação urbana com implantação de parque linear, ciclovia, calçadas ampliadas, e também para melhorar o transporte à implantação de um VLT.
Jaçanã Nessa região foi identificado baixa empregabilidade, e por isso algumas propostas são de
300m. 400m.
incentivar a melhoria da economia da região, com implantação de novos edifícios de bens e serviços, industrial e de logística, usos mistos, alta intensidade tecnológica, edifícios
Fonte: Trabalho elaborado em grupo.
comerciais, equipamentos culturais, espaços públicos que priorizem áreas verdes, melhoria
do transporte, saúde e educação.
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3. Leitura Urbana Figura 18 – Mapa de legislações, e Mobilidade
Após o estudo de toda área de Eixos de Estruturação da Transformação Urbana e Eixos Previstos, em grupo, o trecho um foi selecionado devido às suas características para proposta de implantação do projeto. Por isso foram realizados estudos mais detalhados dentro do trecho um, e para melhor
entendimento foi elaborado dois mapas síntese.
De acordo com os levantamentos realizados, conseguimos ver na figura ao lado que a maior
M
parte do local de estudo se caracteriza como ZEU e ZEPAM, a ZEU se caracteriza como um Eixo de Estruturação e Transformação Urbana, aonde o estímulo é que promovam edifícios com alta densidade demográfica e construtivas, afim de adensar mais esses locais devido ao seu potencial e localização próximas ao transporte público já estruturado. Já a ZEPAM se caracteriza como uma Zona Especial de Proteção Ambiental, tendo como principal objetivo preservar e proteger o patrimônio ambiental que ainda temos, preservando também a permeabilidade do solo, ajudando assim no controle de controle de processos erosivos e de inundação. Na figura ao lado também podemos notar em amarelo as áreas verdes significativas que temos na região, que junto com a área reservada como ZEPAM de praças e parques contribuem para a qualidade ambiental.
Com relação a poluição sonora, somente as avenidas principais como a Av. Leôncio de
Fonte: Elaboração em grupo, com edição própria
Legenda:
100m.
M
200m.
300m.
LEITURA URBANA
3.1 Legislação
Estação Jardim São Paulo / Ayrton Senna
Magalhães, Av. Voluntários da Pátria, e a rua Dr. Zuquim, que concentram maior fluxo de carros sofrem com ruídos do transito local. O metrô fica localizado no centro da área de estudo, com as flechas em azul também conseguimos ver aonde passam linhas concentradas de ônibus. Referente a Hidrografia do local, com as linhas em azul mais claro indicam os córregos existentes na região e por onde passam.
As linhas em azul mais escuro indicam aonde existe ciclovias, que também se localizam nas ruas de principal fluxo dos ônibus.
Córregos
Linhas de ônibus concentradas nas principais Avenidas Nova Cantareira – Leôncio de Magalhães Dr. Zuquim – Av. Dumont Villares Ciclovia
22
3.2 Usos do Solo Figura 19 – Mapa de uso do solo
De acordo com os levantamentos realizados, conseguimos ver na figura ao lado que o uso predominante do local é o uso residencial, e em seguidas áreas institucionais, com áreas
menores de uso de prestação de serviços e comércio. Foi listado e localizado no mapa para melhor entender o bairro, equipamentos de lazer, educação, saúde e pontos históricos. históricos só contamos com um, o Mirante de Santana. No local também temos a Biblioteca Narbal Fontes que é um bem tombado por seu contexto histórico que foi construída no estilo Normando. Foi um edifício adaptado para ser uma
biblioteca.
Problemas urbanos e Potencialidades arquitetônicos
Com a
leitura urbana
realizada, foi possível identificar problemas e potencialidades
apresentados dentro da região estudada. Fonte: Elaboração em grupo, com edição própria
Potencialidades:
• • •
•
Infraestrutura viária / transporte em massa; Equipamentos de esporte e lazer; 11 Hospitais (Privados) na região; Grande quantidade de escolas sendo 4 públicas;
Problemas:
• • • • •
Falta de sinalização; Falta de iluminação pública; Calçadas deterioradas; Risco de alagamento; Falta de segurança;
100m.
200m.
300m.
LEITURA URBANA
Os equipamentos de saúde e educação do bairro são bem estruturados, equipamentos
Legenda do Mapa: (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)
Sesc Santana Grêmio Recreativo C.E.S X-9 Paulistana Centro Esportivo Alfredo Inácio T. Teatro Jardim São Paulo Biblioteca Narbal Fontes (Tombada) EMEI Arthur Etzel EMEF Professor Maximo Moura Santos CEI Indireto Jardim São Paulo E.E Professor Antonio Lisboa Rede Privada (Creches-Ensino Médio)
(11) Hospital do Servidor Municipal (12) Davita – Tratamento Renal (13) Hospital San Paolo (14) Hospital dos Olhos Jardim São Paulo (15) Notre Dame Intermedica (16) Mirante de Santana Bens Tombados Fora do Eixo: CEPAV – Colégio Estadual Padre Antônio Vieira Escola Estadual Benedito Tolosa
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4. Histórico do bairro Jardim São Paulo / Santana O bairro de Santana / Jardim São Paulo, é uma região que, apesar de ser um antigo núcleo
O bairro Jardim São Paulo localizado na Zona Norte, nasceu de chácaras que foram
populacional da zona norte da cidade, permaneceu durante muito tempo isolado do restante
desmembradas. O crescimento ocorreu decorrente da consolidação do bairro Santana, ampliação
da capital devido a barreiras naturais como o Rio Tietê e a Serra da Cantareira. Esse
de eixos de transporte como trem da Cantareira (1915-1965), e até a atual estação da linha azul
isolamento permaneceu até o início do século XX quando, seguindo os passos de toda a
Jardim São Paulo/Ayrton Senna (1998). A área faz parte da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi;
cidade, Santana se desenvolveu rapidamente devido ao processo de industrialização e à
•
Densidade demográfica de 94,28 hab/ha;
riqueza gerada através do ciclo do café em todo o estado.
•
População predominante de idosos acima de 60 anos;
No início da década de 1940 o distrito ganhou uma nova ligação com o centro da cidade, com
•
Poder aquisitivo: Classe Média;
Com o crescimento e consolidação do bairro possui grande parte residencial, é interessante trazer
No dia 31 de março de 1965, após 72 anos de uso, o Tramway foi desativado para liberar
maior estrutura e qualidade de vida aos moradores, com a implantação do equipamento de
caminho para o Metropolitano de São Paulo. Dez anos depois o distrito de Santana completou
cultura, trabalho e lazer no bairro.
HISTÓRICO
a construção da Ponte das Bandeiras, que substituiu a antiga Ponte Grande.
sua integração com o resto da cidade: com a construção da Linha 1-Azul do Metrô, a região passou por um processo de desenvolvimento e avanços em sua infraestrutura, que a transformou em um dos principais pólos comerciais da zona norte da cidade. Figura 21 – Mapa mostrando o bairro antigamente
Fonte: http://santana3emb.blogspot.com Figura 20 – Tramway Cantareira em pleno funcionamento, no ano de 1949
Fonte: http://santana3emb.blogspot.com
Fonte: http://santana3emb.blogspot.com
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24
28
5. ESTUDOS DE CASO
5.1 Biblioteca Brasiliana Figura 23– Biblioteca Brasiliana Croqui de corte
Ficha técnica:
Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
Imagem 9
Grande vão da praça aberta
Figura 24– Biblioteca Brasiliana Diagrama
Análise: A implantação da Biblioteca foi pensada de forma que ligasse dois prédios importantes da USP, por isso ela tem um eixo de circulação livre, aonde abriga uma grande praça coberta (como mostrado na figura 25). Um grande vazio no meio (como mostrado na figura 22, abriga a praça aberta, aonde uma parte dessa praça aberta no meio do edifício abriga o saguão da IEB (demostrado na figura 25). A primeira camada de proteção é o vidro que faz mediação exterior e interior com filtro, depois tem os elementos de sombreamento como as brises e as chapas de alumínio perfuradas. Um sistema de caixa dentro de outras caixas, tudo para proteção dos livros (como mostrado na figura 24). Aço, alumínio, concreto e vidro são os materiais predominantes nesse projeto. 4 mil m² foram projetados para área de acervo.
Sistema de caixas dentro de caixas
Praça aberta
ESTUDO DE CASO
Arquitetos: Eduardo de Almeida, Mindlin Loeb + Dotto Arquitetos Localização: Biblioteca Brasiliana, Cidade Universitária, USP, São Paulo - SP,Brasil Área: 21950.0 m2 Início do projeto: 2006 Conclusão da obra: 2013 Fotografias: Nelson Kon
Acesso
Acesso
Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
Figura 25– Biblioteca Brasiliana planta do térreo
Praça aberta
Figura 22 – Biblioteca Brasiliana
Consulta
Terraço Terraço
Saguão IEB
Fonte: http://www.vitruvius.com.br
Leitura
Auditório
Administração
Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
Grande vazio da praça aberta
Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
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Figura 27– Foto Biblioteca Brasiliana vista frontal
Na visita à Biblioteca Brasiliana, foi possível ver melhor a escala, o tamanho dela, os acessos, o clima muito tranquilo, dentro da biblioteca não se ouve nenhum ruído vindo de fora, as salas de estudo algumas são equipadas com computadores, sofás, espaços com mesas livres para estudo, tudo muito agradável e propício ao estudo e concentração. Espaços grandes e confortáveis. As chapas em aço utilizadas nas fachadas são elementos que além de proteger o acervo da radiação solar direta, ainda fica esteticamente mais limpo, uma fachada mais lisa. O projeto levou em conta elementos sustentáveis. A grande cobertura com lanternim central de vidro laminado permite a entrada de luz natural, promovendo economia de energia, além de filtros UV e um plano de chapa perfurada, que protegem os livros de radiação solar direta. Os 4.000m2 de áreas de acervo contam com sistema de ar condicionado e controle de umidade, sistema de sprinkler préaction e detecção, e monitoramento através de câmeras e sensores.
Fonte: www.archdaily.com.br Figura 28 – Foto Biblioteca Brasiliana vista
Figura 26– Foto Biblioteca Brasiliana interna
ESTUDO DE CASO
5.1.1 Visita a Biblioteca Brasiliana
Fonte: www.archdaily.com.br Figura 29 – Foto Biblioteca Brasiliana praça
Fonte: www.archdaily.com.br Fonte: www.archdaily.com.br
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Figura 31 – Biblioteca São Paulo croqui de corte
Ficha Técnica: Biblioteca de São Paulo Local São Paulo, SP Início do projeto 2009 Conclusão da obra 2010 Área do terreno 3.502,25 m2 Área construída 4527.0 m2 Pavimentos: 2 Altura total: 12 m Arquitetura Aflalo & Gasperini Arquitetos Interiores Dante Della Manna Arquitetura Identidade visual Univers Design Acústica Acústica Engenharia Climatização Teknika Paisagismo Rosa Grenna Kliass Construção Ductor Luminotécnica Cia. de Iluminação Fotos Daniel Ducci
Análise: A Biblioteca possui iluminação zenital (como mostrado na figura 32), o que contribui para a eficiência energética e ao mesmo tempo consegue proteger os livros da luz do sol com a disposição aonde os livros ficam. Esse projeto também conta com uma grande abertura na laje do primeiro pavimento, que consegue integrar os dois ambientes da biblioteca (como mostrado na figura 31). Foram projetados terraços da face leste e oeste com cobertura de pérgolas (ver na figura 30). A maior parte de edifício é formada por acervo e áreas de estar como o grande café e terraços. Concreto, alumínio e vidro são os materiais predominantes nesse projeto. A estrutura é formada por 20 pilares e 10 vigas, espaçadas a cada 10 metros.
Pavimento superior
Imagem 24 Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
ESTUDO DE CASO
5.2 Biblioteca São Paulo - Carandiru
Grande vão
Figura 32 – Biblioteca São Paulo croqui de corte com iluminação zenital
Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
Figura 33 – Biblioteca São Paulo planta térreo
Figura 30 – Biblioteca São Paulo planta primeiro pavimento
Espaço para funcionários Circulação vertical
Sanitários
Circulação vertical
Sanitários
Café
Circulação vertical
Estudos Espaço para funcionários Terraço
Vazio
Acervo adulto
Auditório
Acervo Infantil Terraço
Circulação vertical
Acervo adulto e estudos Acesso Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
Fonte: www.archdaily.com.br com edição própria
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Figura 35 – Biblioteca Parque Villa-Lobos – Corte
5.3 Biblioteca Parque Villa-Lobos Ficha Técnica
Grande vão aberto
Análise: Assim como nas outras duas bibliotecas, Brasiliana e São Paulo, essa também conta com uma grande abertura no centro, formando um grande vazio com pé direito mais alto, formando um espaço de estar da biblioteca (como mostrado na figura 35). A proteção solar do edifício é feita por uma estrutura de concreto que envolve o edifício e uma malha de cabos de aço, fixada na moldura de concreto que envolve o volume principal. Essa grelha espacial foi recoberta por vegetação, que funciona como filtro solar e atenuador da temperatura. Assim a iluminação natural consegue entrar sem que prejudique o acervo (como demostrado na figura 36). Logo na entrada da biblioteca já estamos nesse grande vazio, aonde tem um grande espaço de leitura e estar, ao redor está localizado o acervo infantil, juvenil, e gibiteca no térreo, o café e deck são grandes, e também tem um deck separado para crianças, como podemos ver na figura 34.
Fonte: http://arcoweb.com.br com edição própria
Figura 36 – Foto da Biblioteca Parque Villa-Lobos
Proteção contra o sol
Imagem 13 Fonte: http://arcoweb.com.br com edição própria
Figura 34– Biblioteca Parque Villa-Lobos planta térreo
Figura 37 – Biblioteca Parque Villa-Lobos planta 1º pavimento
ESTUDO DE CASO
Biblioteca Parque Villa-Lobos Local São Paulo, SP Data do início do projeto de arquitetura 2009 Data da conclusão da obra 2013 Data do projeto de implantação da biblioteca 2014 Data da conclusão da implantação da biblioteca 2014 Área construída 4.475 m2 Área do parque 976.000 m2
Grande vão
Fonte: http://arcoweb.com.br Fonte: http://arcoweb.com.br
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5.4 Palácio do Itamaraty
Figura 39 – Foto Palácio do Itamaraty
Ficha Técnica
Análise: "As colunas internas sustentam as lajes de piso e as externas, a cobertura." - Programa multídia da Fundação Oscar Niemeyer. Fonte: https://casavogue.globo.com
O projeto do Ministério das Relações Exteriores compõe o conjunto da Esplanada dos Ministérios no Eixo Monumental, concebido por Lúcio Costa em seu Plano Piloto de Brasília; a Oscar Niemeyer coube a concepção arquitetônica das edificações, cuja disposição já havia sido planejada por Lúcio Costa em seu plano original. - Lucio Costa. Relatório Lucio Costa Sobre o projeto do Palácio do Itamaray, pretende-se criar na Biblioteca proposta a mesma integração, entre espaços abertos e fechados. Criar um fluxo agradável entre as exposições externas, as áreas internas, a praça, o jardim, espelhos d’água e jardins com esculturas, um lugar calmo para contemplação, descanso e estudos. Como demostrado nas figuras 38, 39, 40 e 41.
Figura 40 – Foto Palácio do Itamaraty
Imagem 13
Figura 38 – Foto Palácio do Itamaraty
ESTUDO DE CASO
Ano: 1962 Local: Brasília País: Brasil Arquitetos: Oscar Niemeyer / Lucio Costa
Fonte: https://casavogue.globo.com Figura 41 – Foto Palácio do Itamaraty
Fonte: https://casavogue.globo.com Fonte: https://casavogue.globo.com
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5.5 Biblioteca Parque Estadual Ficha Técnica
Análise: Para aspectos de sustentabilidade, foi escolhido o estudo de caso da Biblioteca Parque Estadual no Rio de Janeiro. Esse projeto foi uma reforma realizada em um prédio já existente, aonde a prioridade era ser sustentável, que foi atendido com sucesso. O projeto conta com aproximadamente 2.000m² de ecotelhado, usina de geração de energia fotovoltaica, o equipamento fornece cerca de 50 MWh por ano, contribuindo para economia no consumo de energia. O chão é de madeira certificada, os vidros das janelas reduzem o calor, a formica feita no mobiliário é feita de garrafas PET, toda a água captada pelo telhado é reusada para fins não potáveis. A biblioteca possui fácil acesso, com grande oferta de transporte público, e bicicletário. A biblioteca também conta com uma parceira com a Clin, a BPN que realiza semanalmente ações de coleta seletiva e reciclagem de lixo. Com esses recursos a biblioteca se torna socialmente, economicamente e ambientalmente sustentável. Para a biblioteca proposta pretende-se atender essas questões e implantar tais soluções.
Figura 43 - Foto Biblioteca Parque Estadual
Fonte: http://arcoweb.com.br com edição própria
Figura 44 – Foto da Foto Biblioteca Parque Estadual
Figura 42– Foto Biblioteca Parque Estadual
ESTUDO DE CASO
Fundada em 1873 por d. Pedro II Localização Avenida Presidente Vargas, Centro, Rio de Janeiro Projeto e obra 2009-2014 Área construída 12.857 m2 Arquitetura Glauco Campello
Fonte: http://arcoweb.com.br com edição própria
Figura 45 – Biblioteca Parque Estadual
Grande vão
Fonte: http://arcoweb.com.br
Fonte: http://arcoweb.com.br
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O programa de necessidades foi elaborado de acordo com os estudos de caso e referencias projetuais levantados. Verificando quais espaços eram predominantes, como os de leitura, acervo, exposições, auditório e ambientes de estar. E repensado para se adequar ao terreno e legislações locais. A partir disso foi elaborado um tabela com os ambientes e dimensões para que cada uso tenha um mínimo de espaço como visto nos estudo de caso.
PROGRAMA DE NECESSIDADES
6. Programas de necessidades
Tabela 1 – Tabela do programa de necessidades
Fonte: Elaboração própria
35
32
7. Legislações e Normas
O tipo de edifício por ser uma biblioteca se enquadra no nR1: Uso não residencial compatível com a vizinhança residencial. Segundo o Decreto nº 57.378, de 13 de outubro de 2016. Sendo nR1-8: serviços de educação Biblioteca ou gibiteca Atividades de bibliotecas e arquivos. Segundo o anexo integrante da lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 1 Quadro 4A – Condições de instalação por subcategoria de uso, grupos de atividade e usos específicos Para esse tipo de uso será necessário 1 vaga de automóvel a cada 75m² construídos, e 1 vaga de bicicleta para cada 250 m² construídos, também é necessário vestiário para o biclicletário, e vaga para embarque e desembarque. O mínimo à ser atendido seria de 195 vagas para automóvel e 59 para bicicletas. E o projeto conta com um total de 194 vagas para o bicicletário e 195 vagas para automóvel, para o bicicletário foi projetado mais vagas para também estimular esse tipo de transporte até a biblioteca.
As instalações sanitárias foram instaladas conforme o Código de Obras de 2018 sendo de 1 sanitário para cada 50 pessoas. Para esse cálculo foi considerado o uso de biblioteca como F1 sendo 1 pessoa para cada 3m² somando uma população total de 5.400 pessoas. Levando em consideração a área construída total de 16.200 m² Com isso ficou um total mínimo de 1:50 = 108 sanitário. E no projeto o total de sanitários adotado foi de 122 sanitários.
NBR 9077 O edifício se caracteriza como um F-1 Locais onde há objetos Museus, galerias de arte, arquivos, bibliotecas e F de valor inestimável assemelhados. Com altura N Edificações medianamente altas 12,00 m < H - 30,00 m. Quanto à área total St (soma das áreas de todos os pavimentos da edificação) W Edificações muito grandes. At > 5000 m2 Para o calculo do dimensionamento das saídas de emergência foi considerado: Tabela 5 - Dados para o dimensionamento das saídas F-1 Uma pessoa por 3,00 m2 de área Capacidade da U. de passagem Acessos e descargas 100 Escadas(B) e rampas 75 Portas 100 Considerando o maior pavimento com 2.117,5 m² / 3 pessoas = 706 pessoas P= 706 p. / 75 = 9,4 N= 9,4 Un. P. 10 x 0,55m. = 5,50m. De largura mínima para a saída de escadas de emergência. Com duas escadas cada um ficou com a largura mínima de 2,75m.
Com relação à classificação e características construtivas da edificação, foi considerado na Tabela 4. Classificado como Z Edificações em que a propagação do fogo é difícil. Prédios com estrutura resistente ao fogo e isolamento entre pavimentos. Prédios com concreto armado calculado para resistir ao fogo, com divisórias incombustíveis, sem divisórias leves, com parapeitos de alvenaria sob as janelas ou com abas prolongando os entrepisos e outros.
LEGISLAÇÕES E NORMAS
O terreno do projeto se localiza em um zoneamento de ZC, Aonde o C.A. máximo é de 2, T.O. de 0,70, gabarito de altura máximo de 48m. Recuo mínimo de frente de 5m, e laterais de 3m.
Também foi levado em consideração a Tabela 6 para verificar a distancia máxima permitida à ser percorrida para esse tipo de classificação Z. Onde seria o máximo de 55m. Segundo à Tabela 7 é necessário ter 2 escadas a prova de fumaça para a classificação do uso D1; N (quanto à altura) e o tipo de pavimento maior que 750m².
33
8.1 Localização do projeto O terreno está localizado na cidade de São Paulo, no bairro Jardim São Paulo, próximo aos metros Santana e Jardim São Paulo.
Figura 46– Mapa com localização do terreno
M
Situação / Localização
A localização próxima à duas linhas do metrô facilita o acesso á Biblioteca proposta. Na rua principal do projeto, a Av. Dr. Zuquim, também passa linhas de
ônibus em grande quantidade, facilitando o acesso de diversas regiões. Para implantação do projeto será utilizado um terreno que hoje subutilizado, sem uso nenhum, não necessitando assim retirar nenhum outro edifício para implantação.
M
Fonte: Elaboração própria Figura 47 – Mapa de localização do terreno
ZC 11 mil m²
Fonte: Elaboração própria Fonte: Elaboração própria com base do Geosampa
ESTUDO PRELIMINAR DO PROJETO / LOCALIZAÇÃO
8. Estudo Preliminar do Projeto
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O terreno está localizado em uma ZC, aonde é incentivado usos não residenciais, e com densidades construtivas e demográficas médias, nesse zoneamento também é incentivado a melhoria dos espaços paisagísticos e públicos.
Tabela 02 – Dados do terreno
8.3 Quadro de áreas
O quadro de áreas foi elaborado em cima de pesquisas de bibliotecas já existentes e também pensando em como a biblioteca tem que ser hoje.
Tabela 03 – Quadro de áreas
Fonte: Elaboração própria
QUADROS DE ÁREAS
8.2 Ficha técnica do terreno
Fonte: Elaboração própria
35
8.4 Fluxograma por setores
Conseguimos ver no fluxograma que a maior parte dos espaços da biblioteca foi pensado para ser totalmente público ou semiFigura 48 – Fluxograma
público, a única área que seria restrita seria somente os depósitos.
Recepção
Administração
Acervo
Café
Espaços de leitura e estar
Jogos Recepção Legenda: Público Semi-Público
Exposições
Recepção Café
FLUXOGRAMA
Praça aberta
Foyer
Auditório
Depósito
Privado Fonte: Elaboração própria
36
8.5 Planos de massas Foram realizados estudos sobre a volumetria do edifício pensando na topografia, insolação, ventilação, e aproveitamento do terreno, com esses estudos
a
Figura 50 – Estudo da volumetria
volumetria que melhor se enquadrou no espaço foi em forma de L.
Perpétua
ao desnível apresentado entre as ruas Dr. Zuquim e a rua Vitória por conseguir atender os espaços esperados e permitir um bom
aproveitamento do terreno com praças e usos ao ar livre. Com a volumetria em forma de L o terreno foi bem aproveitado, localizando uma
Fonte: Elaboração própria
grande praça no meio do terreno, para uma praça de esculturas, permitindo convivência e lazer. Como demostrado nas figuras a seguir.
Figura 51 – Estudo da volumetria
Figura 49 – Volumetria final
Fonte: Elaboração própria
PLANO DE MASSAS
Devido
Figura 52 – Estudo da volumetria
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
37
8.6 Implantação
A implantação do terreno foi pensada após a volumetria em L ser decidida para melhor aproveitamento do terreno, pensando em conjunto os espaços abertos e fechados, com essa forma conseguiu-se um bom tamanho do edifício, atendendo as necessidades da biblioteca, pensando na praça central aberta
sendo um espaço importante com exposições de esculturas, com espaços para
O auditório foi pensado para ficar no local mais silencioso do terreno, dessa forma com melhor qualidade acústica. Ao redor do edifício foi projetado pérgolas e espaços tranquilos para leituras e descanso.
Figura 54 – Croqui de implantação
IMPLANTAÇÃO
contemplação, convivência e lazer.
Figura 53 – Croqui de corte
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
38
8.7 Perfil Natural do Terreno e Perfil Modificado Para conseguir interligar as duas ruas Vitória Perpétuo (com a cota mais baixa), e a rua Dr. Zuquim (mais alta), que contam com um desnível de 12 metros, foi pensado em criar o térreo no nível na rua Dr. Zuquim que é a principal com maior movimento, com um recuo frontal de 25 metros temos uma praça aberta que dá
Figura 56 – Cortes do terreno PNT – Perfil Natural do Terreno
Figura 34 – Croqui de implantação
acesso ao prédio, com um café na frente. Figura 57 – Cortes do terreno modificado PMT - Perfil Modificado do Terreno
escadarias, que vão servir não apenas para vencer os desníveis, mas como espaços abertos de lazer e estar, contando com árvores e espaços ao ar livre para ler bons livros ou somente descansar, local deve se tornar um ponto de encontro para pessoas de todas as idades.
Fonte: Elaboração própria
Figura 55 – PNT em planta
Fonte: Elaboração própria
Figura 58 – Planta com Perfil Modificado do Terreno
Fonte: Elaboração própria
PNT E MODIFICADO
Para o restante do terreno foi pensado em vencer os desníveis com grandes
39
8.8 Auditório Figura 60 – Croqui do auditório
O auditório foi projetado na parte mais isolada do terreno, com a intenção de ter um melhor aproveitamento acústico, mais distante da rua Dr. Zuquim que é a mais movimentada. As poltronas foram pensadas para a maior parte de concentrar no meio, com uma melhor visualização.
Acesso ao palco por rampa
O auditório foi projetado com 15 cadeiras lado a lado e em 14 fileiras como demonstrado na figura 60 E com os corredores laterais e escadas para acesso, conforme permitido no código de obras.
15
A inclinação da plateia juntamente com as placas refletoras de gesso, proporcionam uma boa visão do palco sem nenhum obstáculo na frente e boa reverberação do som por todo o auditório.
Para o calculo de sanitários do auditório foi considerado o uso conforme o Código de Obras de 2018 sendo 1 sanitário para cada 50 pessoas, o auditório que conta com total de 210 assentos então ficou com 5 sanitários, sendo todos unissex, e um para pcd.
Fonte: Elaboração própria
Figura 61 – Croqui de corte do auditório Figura 18 – Planta do auditório
AUDITÓRIO
14
Figura 59 – Planta do auditório
Entrada Camarins
Fonte: Elaboração própria
Figura 62 – Corte do auditório Camarins
Sanitários Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
Rampa (acesso ao palco)
Fonte: Elaboração própria
40
8.9 Escadas O edifício se caracteriza como um F-1 Locais onde há objetos Museus, galerias de arte, arquivos, Com altura N Edificações medianamente altas 12,00 m < H - 30,00 m. Quanto à área total St (soma das áreas de todos os pavimentos da edificação) W Edificações muito grandes. At > 5000 m2 Figura 64 – Corte da escada
Para o calculo do dimensionamento das saídas de emergência foi considerado: Tabela 5 - Dados para o dimensionamento das saídas F-1 Uma pessoa por 3,00 m2 de área Capacidade da U. de passagem Acessos e descargas 100 Escadas(B) e rampas 75 Portas 100
Considerando o maior pavimento com 2.117,5 m² / 3 pessoas = 706 pessoas P= 706 p. / 75 = 9,4 N= 9,4 Un. P.
Figura 63 – Escada em planta
CIRCULAÇÃO VERTICAL
bibliotecas e F de valor inestimável assemelhados.
10 x 0,55m. = 5,50m. De largura mínima para a saída de escadas de emergência. Com duas escadas cada um ficou com a largura mínima de 2,75m. Para calcular os espelhos e largura dos pisos foi considerado segundo a norma 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm. Como as alturas de pé direito variam entre 4,5 m e 6 m. os espelhos variam de 0.17 a 0.18 cm. Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
41
8.10 Espaços abertos
Figura 70 - Exemplo de espelho d’água com escultura
Figura 69 - Exemplo de banco
Figura 71 - Exemplo de bancos/ redes próximo das árvores
Figura 68 - Exemplo de marquise
Figura 65 – Croqui de implantação Figura 72 - Exemplo de fachada sul com brise verde
Figura 67 - Exemplo de jardim com esculturas
CIRCULAÇÃO VERTICAL
A praça abeta, será direcionada à exposições ao ar livre, com espaço amplo, livre, para proporcionar liberdade, com espaços para apreciar e meditar sobre as obras expostas, com possibilidade de organização como for melhor para cada exposição, um jardim ao ar livre, abrigar exposições de esculturas ao ar livre, a praça aberta também conta com espaços para leitura, como pérgolas e cadeiras projetadas especialmente para o espaço.
Figura 66 - Exemplo de pergolado verde no telhado Figura 73 - Exemplo de pérgola / leitura
Fonte: Elaboração própria
42
8.11 Estrutura Figura 74 – Gráfico pilares de concreto
Para estrutura do edifício foi escolhida a laje em grelha por ser economicamente viável com vãos a partir de 7m x 7m, ficando com as dimensões de 0,7cm. Contando com 8 andares e carga pesada considerada (pelo peso do acervo), e vão máximo de 15m entre pilares.
Para o estacionamento os pilares foram dimensionados com 0,75x0,75cm considerando 10 andares acima. O restante dos pilares também em concreto foi considerado 8 andares totalizando pilares de
Para o auditório foi considerado o vão de 30 metros x 16 metros, a altura total da treliça
Fonte: Livro ‘’Bases para projetos estruturais’’ Yopanan Rebello Figura 75 – Gráfico treliça espacial
espacial fico de 1,15 m. e os pilares de concreto de 0,45cmx0,45cm, considerando a carga
leve (pois conta somente como cobertura).
Para estrutura da laje grelha foi usado o cálculo: Altura total: h= 4% L+ l / 2 h= 4% (15000 + 15000) / 2 = 60 cm
Aonde a base: bo = 60 / 4 = 15 cm
Fonte: Livro ‘’Bases para projetos estruturais’’ Yopanan Rebello
ESTRUTURA
0,70x0,70cm.
Figura 76 – Gráfico laje grelha
O espaçamento: = 1,5 x 60 = 90 cm
Para estrutura da treliça espacial do auditório: h= 5% L + l / 2
h= 5% (30000 + 16000) / 2 = 23000 h= 5% = 1,15 m Fonte: Livro ‘’Bases para projetos estruturais’’ Yopanan Rebello
43
8.12 Cálculo de caixa d’água Figura 78 – Consumo predial diário
Para o dimensionamento das caixas d’água foram usadas as tabelas da norma NBR5626. Demonstrando as tabelas ao lado e calculo abaixo.
Para estrutura da caixa d’água foi usado o cálculo:
Para edifícios públicos foi considerado o uso de 50 litros por pessoa aproximadamente.
Fonte: Norma NBR5626
2.728 p. x 2 dias de reserva = 272,73 mil litros O total da necessidade da reserva de água, foi dividido com 40% em reservatório superior ficando com 109 mil litros de água divido entre os dois núcleos rígidos, ficando com 55 mil litros em cada caixa superior. As dimensões de cada caixa d’água superior ficou de 3,80x 3,80x 3,80m. Para o reservatório inferior foi armazenado 60% do total, somando então 162 mil litros. As dimensões da caixa inferior ficaram de 6x 6x 4,5m.
Figura 79 – Corte demostrando localização de reservatórios superiores
Reservatórios superiores
CAIXA D’ÁGUA
Uma pessoa por cada 5,50 m² de área Com total de 16.200m² de área construídos Total de pessoas é de 2.728 pessoas
Figura 77 – Tabela de taxa de ocupação
Fonte: Norma NBR5626 Fonte: Elaboração própria autora
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9. Sustentabilidade
SUSTENTABILIDADE
Para a parte de sustentabilidade do projeto,
9. Sustentabilidade 9.1 Piso Permeável Atérmico
capacidade de drenar até 100% da água da chuva. Esses pisos também são atérmicos e antiderrapantes, e os mais ecológicos atualmente no mercado. Com uso ideal para ambientes externos, tem alta aderência e alta resistência ao
atrito, podendo ser utilizado também em local de manobra e transito de veículos. O piso permite a utilização imediata logo após a execução. Nesse tipo de piso a base/sub-base do piso é formada por materiais granulares que criam vazios para a passagem de água. Esta estrutura de base/sub-base, que armazena temporariamente a água escoada pela superfície, e permite a passagem desta água como se fosse um filtro, possui aberturas com cerca de 30% de vazios. A água chega ao sub-solo (terreno natural), infiltra naturalmente.
Figura 80 – Exemplo do piso permeável
Alta qualidade ambiental: - É composto de materiais não poluentes. - Produz baixo impacto ambiental. - Não sofre processo de queima em sua fabricação. - Em seu aspecto social, utiliza mão de obra local, gerando renda e emprego para as comunidades locais e regionais. - Melhor conforto/isolamento térmico (redução da temperatura ambiente em até 7 graus com relação ao asfalto e redução das ilhas de calor). - Reduz os gastos com reservatórios de retenção e com recursos de drenagem de água. - Requer menor potência de iluminação, devido às suas cores mais claras, o que representa aí uma considerável economia de energia. - Ajuda a combater enchentes e inundações (reduz em até 100% as enxurradas, os escoamentos superficiais). - Retarda a chegada da água ao subleito, reduzindo a erosão. - A camada de base granular funciona como um filtro para a água das chuvas, reduzindo a sua contaminação.
Pontuação no LEED (certificação ambiental): 1. Reduz as ilhas de calor. 2. É produzido próximo ao local de uso. 3. Reduz o escoamento superficial da água. 4. Reduz 100% das enxurradas, por seus coeficientes de permeabilidade e de escoamento. 5. Filtra a água, melhora sua qualidade e possibilita a coleta de água de reuso. 6. Reduz a poluição de fontes não pontuais. 7. Reduz as áreas impermeáveis e mantém os espaços úteis do terreno. 8. Reduz os gastos com recursos de drenagem de água e reservatórios.
SUSTENTABILIDADE
Para toda a área externa da Biblioteca, serão usados pisos de concreto poroso, aonde tem a
resistência à compressão: > 25 Mpa dimensões: 40 x 40 x 6 cm / 40 x 40 x 8 cm peso: 18,7 Kg / 22 Kg consumo: 6,25 peças/m2 cores: natural (cinza claro), grafite (cinza escuro), vermelho (terracota) e amarelo (ocre). Fonte: http://www.rhinopisos.com.br
46
Figura 82 – Armazenamento telhado verde
9. Sustentabilidade 9.1.1 Reservatório de águas de chuva
Chuva
Chuva
Para o armazenamento de águas de chuva de todo o terreno que terá o piso permeável, será
localizado um reservatório abaixo do auditório, junto com o andar técnico aproveitando
A Biblioteca conta também com armazenamento de águas das chuvas no próprio telhado verde, que com perfil laminar alto, tem a capacidade de armazenar até 180 l/m². (como
Telhado verde com armazenamento de água
demostrando na figura 82).
Fonte: Elaboração própria autora
Figura 83 – Caminho de águas da chuva
Abaixo - Reservatório águas de chuva inferior
Figura 81 – Corte do auditório
Caminho que á água percorre para reservatório inferior
ÁGUAS DE CHUVA
melhor o espaço (como demostrado nas figuras 81 e 83 ).
Filtros Reservatório águas de chuva
Saída de resíduos de filtragem para galeria pluvial de esgoto
Fonte: Elaboração própria autora Fonte: Elaboração própria autora
47
9. Sustentabilidade 9.2 Telhado Verde
Figura 85 – Corte telhado verde
Para a drenagem das águas de chuva, foi proposto um telhado verde de laminar alto, com capacidade de armazenar até 180 l/m².
Para isso será feito uma impermeabilização com PVC. Fonte: ecotelhado.com Figura 86 – Corte detalhado telhado verde
cisterna de água da chuva e que é independente de irrigação com água potável. Isto porque ele retém água da chuva, e também funciona como tratamento e polimento de águas residuais. O Laminar Alto é usado no Sistema Integrado Ecoesgoto e permite a reutilização da água para fins não potáveis. Fonte: ecotelhado.com
Com isso aumentando a retenção da água da chuva e o conforto térmico e acústico dos ambientes internos do edifício.
Figura 87 – Funcionamento telhado verde
Figura 84 – Exemplo do telhado verde
SUSTENTABILIDADE
O sistema Laminar Alto é o único telhado verde no mercado que serve como
Fonte: ecotelhado.com Figura 88– Impermeabilização
Fonte: ecotelhado.com
Exemplo de impermeabilização e escoamento da água Fonte: ecotelhado.com
48
9. Sustentabilidade 9.3 Proteção solar Figura 90 – Foto Brise
Para proteção solar foi pensado em brises inteiros ao redor de todo edifício, como
Figura 91 – Foto Brise
uma espécie de pele, proporcionando proteção solar, e com isso gerando o menor consumo de ar condicionado e maior conforto térmico.
Brises
realizado a proteção com os brises (chapas de aluminio), em três das fachadas terá esse revestimento, tanto para proteção como para efeito estético. Como nas figuras 90 e 91.
Brises
Todos os vidros também contam com proteção solar, em todos os ambientes, e
nos ambientes que tem acervo a proteção maior.
Fonte: Foto tirada pela própria autora
Os vidros de proteção solar bloqueiam a passagem da radiação solar (calor) sem comprometer a passagem da luz. Nos insulados, o calor é bloqueado pela ausência de elemento condutor. Nos vidros Low-E (ou baixo emissivos), o calor é bloqueado pela contenção dos raios infra vermelhos, sem reflexão da luz visível.
Figura 89 – Ilustração do vidro com proteção solar
Fonte: Foto tirada pela própria autora
Os vidros utilizados serão Vidro Habitat Neutro Verde Recebe uma metalização mais suave dando uma aparência semelhante ao vidro comum, e com isso deixa a casa mais iluminada, integrada com o ambiente externo e protegida dos raios UV.
SUSTENTABILIDADE
As fotografias tiradas na visita à biblioteca Brasiliana demonstram comô será
Figura 92 – Tabela de vidro utilizado
Fonte: http://www.divinalvidros.com.br
Fonte: http://www.divinalvidros.com.br
Fonte: http://www.lindevidros.com.br
49
9. Sustentabilidade 9.4 Iluminação e ventilação natural
Além das chapas em alumínio para controlar a incidência de radiação solar dentro da
Figura 95 – Corte em detalhe
Biblioteca, os brises são mais leves o que diminui a carga da estrutura, e o material além de Ventilação natural por bolsão de ar
reciclável as peças podem ser desmontadas e reaproveitadas sem desperdícios, caso tenha
SUSTENTABILIDADE
necessidade. Como demonstrado nas figuras 93 e 94.
As aberturas das chapas de alumínio também permitem a passagem de luz natural controlada e de forma mais confortável para um ambiente de leitura, aonde muita luz natural também pode atrapalhar na concentração. Devido a proteção dos brises e vidros eficientes foi possível abrir janelas maiores, aproveitando bastante a iluminação natural. Como demonstrado nas figuras 94 e 95.
Para a ventilação natural, os brises foram colocados a 40cm de distancia das fachadas, para
criar uma ventilação natural que ajude a reduzir o consumo do ar condicionado. Como demonstrado na figura 95.
Figura 93 – Foto Brise
Figura 94 – Foto Brise
Fonte: Elaboração própria autora Fonte: https://renoxbell.en.made-in-china.com/
Fonte: www.graepels.com
50
9. Sustentabilidade 9.4 Iluminação e ventilação natural
assim como no único pavimento que é inteiro o L, tem duas aberturas em Lanternin para
Figura 97 – Desenho explicativo
Abertura de vão
Inclinação em ângulo
também ajudar na iluminação indireta, colaborando para redução do consumo de energia.
A inclinação em ângulo de uma das fachadas também permitiu a abertura de varandas sem prejudicar o acervo, porque a própria inclinação e lajes servem como proteção para o interior.
A fachada sul por necessitar de menor proteção solar, terá brises verdes, possibilitando maior entrada de iluminação e ventilação natural. A vegetação usada nesses brises que ficam a
Local das varandas acompanhando inclinação
Fachada sul, com brise verde
maior parte do ano com sombra serão a primavera (bougainvillea), que preferem meia sombra ou sombra, e a Jibóia (epipremnum pinnatum), que também preferem sombra e meia
sombra.
Figura 96 – Detalhe em corte Passagem de ventilação e iluminação natural
Iluminação natural indireta
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Desenho elaborado pela própria autora Figura 98 – Foto exemplo de brise verde
Fonte: https://br.pinterest.com/
SUSTENTABILIDADE
No centro do edifício foi feita a abertura de um vão, que ajuda a entrar luz natural indireta,
51
9.5 Conforto térmico 9.5.1 Tijolo cerâmico Para maior conforto térmico foi escolhido o bloco cerâmico para fechar as vedações. Devido à alta inércia térmica da matéria-prima utilizada nos blocos cerâmicos (argila), os mesmos oferecem um excelente conforto térmico, superior ao concreto, esse fator torna as
As propriedades químicas e físicas da argila, popularmente chamada de barro, que é a matériaprima do tijolo cerâmico, fazem com que o material seja resistente às intempéries climáticas, impedindo a absorção de humidade. A pouca porosidade da cerâmica oferece baixa absorção de água, o que faz com que as
construções com tijolos cerâmicos sejam duráveis. Lançam 66% menos de CO2 na atmosfera em relação aos produtos de concreto e 83% em relação as paredes de concreto. Para 2 milhões de casas de aproximadamente 70m2, essa quantidade equivale a 14 meses de
Figura 99 – Exemplo de vedação das alvenarias
emissões de CO2 na cidade de São Paulo.
Sustentabilidade
SUSTENTABILIDADE
construções mais agradáveis, amenizando frio e calor.
A cerâmica é um elemento feito a partir da argila, matéria-prima 100% natural, de baixo impacto ambiental, pois favorece a eficiência energética da edificação, a partir das vantagens que seus atributos térmicos oferecem para o conforto no ambiente, diminuindo a necessidade de refrigeração e aquecimento artificiais. O tijolo cerâmico tem longo ciclo de vida, pois é reciclável. Ele também pode ser descartado
sem causar danos à natureza, quando triturado e dispensado na terra. Segurança A cerâmica é incombustível, ou seja, ela é resistente à chama e não contribui para a propagação de incêndios.
Fonte: https://www.obramax.com.br
52
9. Sustentabilidade 9.6 Redução do consumo de água Figura 100 – Foto de vaso sanitário
Para a redução do consumo de água utilizada do edifício, - sanitários com caixa acopladas que reduz cerca de 2/3 se comparado - Descarga de acionamento duplo, aonde é possível escolher acionar a parcial
de
3
litros
de
água,
ou
a
total
de
6
litros.
- Torneiras com temporizador e com reguladores de vazão e arejadores, que mistura ar á água, diminuindo o fluxo e mantendo a sensação do volume. - reuso das águas de chuva para irrigação, vasos e mictórios
Fonte: ecotelhado.com Figura 101 – Foto de torneira com sensor
- O vaso sanitário utilizado no projeto, é uma inovação da Ecotelhado, que utiliza apenas meio litro de água em cada acionamento da descarga. A economia com esse sistema chega a ser de 70% a 80% Os arejadores serão instalados em todas as torneiras do edifício. Uma torneira convencional dispensa de 8 a 20 litros/minuto, os
SUSTENTABILIDADE
ao sistema de parede.
arejadores LLUMINUS tem vazões de 1,8 , 3,6, ou 6 litros/minuto, sem perda de conforto. Tudo para a melhor economia de água possível dentro e fora do
Fonte: orneiraeletronica.com.br
Figura 102 – Foto de arejador de torneira
edifício.
Fonte: http://www.arejador.com.br
53
9. Sustentabilidade 9.7 Redução do consumo de energia
Para um sistema mais sustentável e renovável, a biblioteca contará com painéis fotovoltaicos para geração de energia solar, para que assim contribua para a geração de energia limpa que não produz
O programa SunData tem como objetivo calcular a média mensal de radiação solar diária em qualquer lugar do país e é uma tentativa da CRESESB de oferecer uma ferramenta de suporte para dimensionar sistemas fotovoltaicos. Ele tem sido utilizado no design de sistemas em várias etapas do PRODEEM.
SUSTENTABILIDADE
resíduos e gases. Esse tipo de energia é gerada por um processo natural que se repõe constantemente, portanto inesgotável e sem agredir o meio Figura 104– Radiação solar no terreno
ambiente. O sistema também não gera poluição sonora.
Com o uso da energia solar é possível reduzir entre 50% a 90% o valor da conta de luz mensal. Os equipamentos e componentes do sistema são de tecnologia simples, por isso a necessidade de manutenção é mínima e um painel solar fotovoltaico dura pelo menos 25 anos. Portanto é um sistema ambientalmente sustentável e econômico.
Fonte: Elaboração própria no site http://www.cresesb.cepel.br
Figura 103 – Exemplo de painel fotovoltaico
Para a redução do consumo de energia também será utilizado no edifício,
lâmpadas
LED.
As lâmpadas LED tem um ótimo custo-benefício proporcionado para as indústrias é bastante favorável, pois elas têm um baixíssimo consumo de energia, cerca de 95% menor que as tradicionais. Além disso, esse tipo de material não emite radiação infravermelha e ultravioleta, não possui mercúrio nem qualquer outra substância nociva ao meio Fonte: https://www.portalsolar.com.br
ambiente.
54
9. Sustentabilidade 9.8 Mobiliário
Para todo o mobiliário da biblioteca, serão usados materiais reutilizados, e
Figura 105 – Exemplo de mobiliário
madeiras certificadas, para garantir o manejo responsável das florestas. Para todo tipo de revestimentos em paredes, piso será usado produtos
SUSTENTABILIDADE
ecologicamente corretos. A Lamiecco que é o fabricante o qual se pretende utilizar o para fornecer os revestimentos e mobiliários, retira mais de 8 milhões de garrafas PET por mês do meio ambiente e utiliza na produção de seus produtos. Aonde compreendem o efeito de uma compra, adquirindo produtos eticamente corretos, ou seja, cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos e meio ambiente. 75% de toda a matéria-prima utilizada pela Lamiecco é de origem reciclada.
Já para madeiras, de qualquer mobiliário que seja necessário, será utilizada a
madeira com a certificação florestal, garante que a procedência da madeira seja de um manejamento correto. São produtos que não degradam o meio ambiente, e contribuem para o desenvolvimento social e econômico das florestas. O plano de manejo determina que, em uma área de um hectare, de duas a três árvores podem
ser
retiradas
a
cada
ciclo
de
25
a
30
anos.
A produção de madeira certificada é feita a partir do levantamento de árvores de um determinado espaço e requer a aprovação de um órgão oficial, no caso o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) ou algum órgão estadual competente. Fonte: http://www.lamiecco.com.br
55
9. Sustentabilidade 9.9 Bicicletário O tipo de edifício por ser uma biblioteca se enquadra no nR1: Uso não
O mínimo à ser atendido seria de 195 vagas para automóvel e 59
residencial compatível com a vizinhança residencial.
para bicicletas.
Sendo nR1-8: serviços de educação
E o projeto conta com um total de 194 vagas para o bicicletário e
Biblioteca ou gibiteca
195 vagas para automóvel.
Atividades de bibliotecas e arquivos. O Bicicletário contará com 194 vagas para estimular o uso desse Segundo o anexo integrante da lei nº 16.402, de 22 de março de 2016 1 Quadro
tipo de transporte alternativo que contribui para não poluir o ar.
4A – Condições de instalação por subcategoria de uso, grupos de atividade e usos específicos.
Para esse tipo de uso será necessário 1 vaga de automóvel a cada 75m² construídos, e 1 vaga de bicicleta para cada 250 m² construídos, também é necessário vestiário para o biclicletário, e vaga para embarque e desembarque. Figura 107 – Foto de brise de exemplo
SUSTENTABILIDADE
Segundo o Decreto nº 57.378, de 13 de outubro de 2016.
Figura 106 – Foto de brise de exemplo
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
56
As figuras a seguir mostram os estudos realizados sobre a incidência solar no edifício projetado, e com isso foi possível verificar uma das melhores soluções para proteção do acervo, como os brises mostrados anteriormente na figura 93.
Figura 110 – Estudo do sol
Figura 111 – Estudo do sol
Outono: Abril 12:00 hrs
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
Figura 108 – Estudo do sol Figura 112 – Estudo do sol
Figura 113 – Estudo do sol
Inverno: Julho 12:00 hrs Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
Outono: Abril 8:00 hrs
Figura 114 – Estudo do sol
Figura 109 – Estudo do sol
Figura 115 – Estudo do sol
Primavera : Outubro 12:00 hrs Fonte: Elaboração própria Fonte: Elaboração própria Figura 116 – Estudo do sol
Fonte: Elaboração própria
Inverno: Junho 17:00 hrs
Figura 117 – Estudo do sol
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS
10. Estudo da incidência solar
Verão: Janeiro 12:00 hrs
Fonte: Elaboração própria
Fonte: Elaboração própria
57
11. Volume do edifico
Figura 119 – Perspectiva externa volumétrica de estudo
Fonte: Elaboração própria
Figura 118 – Maquete de estudo volumétrico
Fonte: Elaboração própria
Figura 120 – Perspectiva externa volumétrica de estudo
VOLUME DO EDIFÍCIO
O volume do edifício foi pensado a partir das curvas de nível existente no terreno, pensando em aproveitar o máximo possível, tendo o acesso principal de pedestres pela Rua Dr. Zuquim e acesso somente de veículos pela rua Vitória Perpétuo. O formato de L também aproveita os lados mais largos do terreno, dessa forma foi possível abrigar o edifício e e criar uma praça central. A maquete de estudo e volume em 3d contribuíram para definir a proposta.
Fonte: Elaboração própria
58
Na figura 121 Conseguimos identificar as árvores que já existem dentro do terreno, e todas continuam no mesmo local e mais algumas novas serão acrescentadas.
Figura 121 – Implantação com cobertura
ÁRVORES EXISTENTES
12. Árvores existentes no terreno
Legenda:
Árvores existentes no terreno
Árvores novas implantadas no terreno
Fonte: Elaboração própria
59
O
PROJETO
O PROJETO
13.
3D É possível ver nas imagens em 3d, a entrada no nível da Av. Dr. Zuquim, com o bicicletário, como foi trabalho o desnível com as escadarias, como ambiente de estar e não apenas de passagem. A praça com grandes ambientes de estar, junto com esculturas e espelhos d’água, para apreciação e descanso. Também conseguimos ver o café
preferir, a vista do grande vão no meio do edifício. E também o terraço com o telhado verde, lanternins e ambientes de estar.
PROJETO
suspenso, que dá acesso à praça por elevadores para quem precisar ou
82
PROJETO
3D
83
Perfil Natural do Terreno
Maquete com entrada e acesso à Zuquim
Escala 1:500
Escala 1:500
Maquete com entrada e acesso à Zuquim Escala 1:500
Maquete mantendo o máximo possível das curvas naturais
Maquete mostrando desnível Escala 1:500
PROJETO
Fotos Maquete
Maquete em perspectiva Escala 1:500
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Referencias
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Referencias
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Obrigada!!