Revista sobre Numismรกtica - Ano X - Fevereiro 2016 Nยบ2
EDITORIAL
Sejam todos bem vindos! A revista moeda de troca é dedicada à todas pessoas que se interessam pelo tema Numismática, sejam colecionadores, curiosos, cientistas ou historiadores. Buscamos reunir nessa publicação todos os assuntos mais interessantes e importantes para cada um. Essa revista foi feita para vocês, é totalmente interativa e aberta à discussões além de ter espaço para que cada indivíduo que queira contribuir conosco. A cada edição publicaremos um artigo ou discussão que vocês nos enviarem, portanto não tenham medo de encher nossa caixa de email de assuntos. Só assim essa revista cumprirá seu propósito
de ser um meio de comunicação verídico e livre. Contamos com você, faça parte da nossa história. A ideia de fazer uma revista com esse tema surgiu com a junção de uma paixão por moedas e um trabalho de conclusão de curso. Esse casamento trouxe para o meio digital uma revista que comtempla moedas, selos e medalhas para um país que nunca antes tinha visto esse tipo de publicação.
Moeda Nacional com defeito de cunhagem
Moeda de Troca - Ano X - Jan 2016 Nº 1
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SUMÁRIO Editorial--------------------------------------2 Curiosidades:
sobre o cunho --------------------------------4
Moedas do mundo:
as mais valiosas -----------------------------5
Moedas do Brasil:
História da moeda nacional-----------12
Medalhas:
História das medalhas olímpicas---16
Cunhagem
Defeitos de cunhagem ------------------27
Novidades
Moedas Olímpicas ------------------------29
Capa:
Moeda rara do brasil 20 REIS 1868 Dom Pedro II
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Curiosidades
Moedas da China
As antigas moedas chinesas, durante cada fase da história, foram fabricadas com diferentes materiais e refletiam não apenas a força política, mas também o estado da economia e o nível de desenvolvimento tecnológico. A moeda sempre esteve intimamente ligada ao desenvolvimento da sociedade de forma geral. As alterações e substituições das moedas nos ajudam a contar e aprender a história das vicissitudes das nações, a ascensão e queda das dinastias, e refletem inteiramente a habilidade e a imaginação dos fabricantes das moedas, que fizeram do dinheiro uma arte rica,
única e muito útil. As primeiras formas de moedas da história adotaram a aparência de alguns objetos feitos de metal, tais como pás, enxadas e facas. Estas moedas, além dos símbolos do céu e da terra, tinham impressas a indicação do seu peso e valor no mercado. Na China, a história da moeda remonta a mais de 4 mil anos, mas se diz que pode chegar a 5 mil anos. Os tipos de moedas usadas na época eram muitas e variadas. Dentre as mais antigas formas de moeda pode-se encontrar o ouro,
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MOEDAS NO MUNDO
As 5 mais valiosas do mundo 5º lugar – Milhão canadense Valor: US$ 4 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões)
Fonte da imagem: Reprodução/Embaixada dos EUA no Canadá
O exemplar acima, lançado pela Casa da Moeda do Canadá é, na verdade, uma versão comemorativa e jamais poderia entrar em circulação. Feita com 99,999% de ouro puro, além de ser uma das moedas mais valiosas do mundo, ela tam-
bém é a mais pesada, com incríveis 100 quilos. A peça traz o busto da Rainha Elizabeth II em uma das caras e folhas de bordo — símbolo do Canadá — na outra e foi leiloada em 2010 na Áustria.
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As 5 mais valiosas do mundo 4º lugar – Florim de Eduardo III Valor: US$ 6,8 milhões (cerca de R$ 16 milhões)
Fonte da imagem: Reprodução/The Fitzwilliam Museum
Em circulação na Inglaterra entre dezembro de 1343 e julho de 1344, esta moeda de ouro é considerada como um dos exemplares mais raros e valiosos do planeta, já que apenas três unidades sobreviveram à passagem dos séculos.
Esta foi a primeira moeda cunhada pelo rei Eduardo III da Inglaterra e foi vendida durante um leilão em Londres em 2006.
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As 5 mais valiosas do mundo 3º lugar – Dobrão de Brasher Valor: US$ 7,4 milhões (cerca de R$ 17,3 milhões)
Fonte da imagem: Reprodução/Public Resource
A moeda acima foi cunhada em 1787 pelo talentoso ourives Ephraim Brasher, que desejava que o Estado de Nova York emitisse novas moedas em cobre. Mas, embora o pedido tenha sido negado, Brasher decid-
iu seguir adiante com seu projeto e cunhou as moedas mesmo assim, a maioria delas em cobre. Contudo, o ourives também criou alguns poucos exemplares em ouro 22 quilates, como a raridade da foto acima. Moeda de Troca - Ano X - Jan 2016 Nº 1
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As 5 mais valiosas do mundo 2º lugar – Saint-Gaudens double eagle Valor: US$ 7,6 milhões (cerca de R$ 17,8 milhões)
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
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As 5 mais valiosas do mundo Criada pelo escultor Augustus Saint-Gaudens em 1907, a moeda da imagem tem história! Ela era feita em ouro e equivalia a 20 dólares, e o desenho em alto relevo foi considerado muito complicado para ser reproduzido pela Casa da Moeda dos EUA. Para solucionar o problema, o responsável por cunhar os objetos decidiu simplificar o design e eliminar a frase “In God We Trust” (ou “Em Deus Confiamos”, em tradução livre), o que causou uma verdadeira comoção no Congresso. A versão simplificada, apesar dos protestos, foi cunhada para ser utilizada em transações comerciais internacionais, no entanto, 20 exemplares em alto relevo acabaram sendo produzidos e, claro, hoje se tornaram extremamente raros. Um deles foi vendido em um leilão em 2005 por quase US$
3 milhões, mas é a versão da “double eagle” de 1933 que se tornou especialmente valiosa por motivos históricos. Apesar de ter sido cunhada, a moeda jamais entrou em circulação. Ela foi proibida pelo presidente Franklin Roosevelt que, em 1933, ordenou que tanto o Tesouro como todos os bancos que tivessem peças de ouro nos EUA repassassem esses objetos à Reserva Federal com o objetivo de solucionar a crise financeira que assolava o país na época. Assim, todas as “double eagles” de 1933 foram derretidas, menos uma, que foi leiloada por uma fortuna em 2002.
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As 5 mais valiosas do mundo 1º lugar – Cabelos ao vento Valor: US$ 10 milhões (cerca de R$ 23,3 milhões)
Fonte da imagem: Reprodução/Stack’s Bowers
A moedinha acima — feita de prata e cobre — é o primeiro exemplar de dólar já cunhado nos EUA e, por isso, vale tanto dinheiro hoje em dia. Produzida em 1794 na recém-inaugurada
Casa da Moeda dos EUA, a moeda traz o busto da Liberdade estampado em uma das caras com cabelos esvoaçantes e foi leiloada em janeiro deste ano pela bagatela de US$ 10 milhões.
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MOEDAS NO BRASIL
História da moeda nacional Da
série, história da moeda nacional, vamos começar falando do cruzeiro e cruzeiro novo O Cruzeiro foi a segunda moeda do Brasil. Substituiu o primeiro plano “Real” em 1 de novembro de 1942 e durou até 12 de fevereiro 1967. A razão para o Cruzeiro acontecer foi a inflação que já estava em um nível bastante avançado e deixava o “Real” cada vez mais desvalorizado. A mesma inflação decretou o fim do cruzeiro em 1967 para virar “Cruzeiro Novo”. O Cruzeiro está intimamente ligado a toda história do Brasil, já que esteve em circulação por três vezes, sendo que ainda houve o “Cruzeiro Real” e o Cruzeiro Novo”, ambas moedas de transição.
Os valores disponíveis para o Cruzeiro foram, inicialmente de cédulas de 10, 20, 50, 100, 200, 500 e 1.000, devido à Segunda Guerra Mundial ter afetado também o Brasil (já que, em 1942, o Brasil se uniu oficialmente aos Estados Unidos e países dos Aliados). Posteriormente, foram lançadas cédulas com valor de 5.000 e 10.000 por conta da desvalorização que a moeda já estava sofrendo. A guerra trouxe gastos para o Brasil e fez com que cédula de 1 mil-réis fosse utilizada para representar o valor de 1 cruzeiro. Outra consequência dessa guerra foi a criação de cédulas no valor de 1, 2 e 5 cruzeiros. Isso porque as produção de moedas, pela falta de metal (estava sendo investido na guerra), ficou comprometida.
Outra função do Cruzeiro foi
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História da moeda nacional Já as moedas, os centavos, foram produzidas com os valores de: 0,10 - 0,20 - 0,50 centavos e 1,00/2,00 e 50,00 Cruzeiros. CRUZEIRO NOVO Com a frequente desvalorização do Cruzeiro, foi necessário, assim como foi feito com o Real, criar um novo padrão monetário que devolvesse valor à economia brasileira. Entrou em circulação no dia 13 de fevereiro de 1967 e saiu de circulação no dia 14 de maio de 1970, para ser substituído por, novamente, pelo Cruzeiro. Era uma moeda de caráter transitório e desde o seu início, já estava estabelecido que, posteriormente, o nome ‘Cruzeiro” voltaria. A transição do Cruzeiro para o Cruzeiro Novo era de 1.000
Cruzeiro para 1 Cruzeiro Novo. As cédulas do antigo padrão foram aproveitadas e fez com que o Cruzeiro Novo entrasse para a história brasileira como único padrão financeiro que não teve notas próprias. As notas do Cruzeiro então foram carimbadas e usadas nesse período. CRUZEIRO O Cruzeiro voltou a vigorar em em 15 de maio 1970 e só iria sair em 28 de fevereiro de 1986. Não, necessariamente, uma nova moeda, mas sim uma fase final da reforma que começou com o “Cruzeiro Novo”. Essa transição, ao contrário das outras mudanças econômicas, não houve a conversão de 1.000 para 1. Um Cruzeiro Novo foi equivalente a um Cruzeiro. As moedas desse plano perderam seu val-
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História da moeda nacional or oficialmente em 1987.
que visavam atacar a inflação.
Entre outras medidas o Plano Collor congelava os valores de caderneta de poupança e mudava a moeda oficial para o Cruzeiro. Seu início foi em 1990 e foi substituído em 1994 pelo Plano Real. Novamente pela inflação, o Cruzeiro teve de ser extinto para a vinda de uma nova moeda. Dessa vez, a conversão não seria feita na proporção de 1 para 1000, mas CRUZEIRO Uma nova moeda voltou a cir- sim de: 1 para 2750. cular no Brasil depois do Cruzado. Novamente pelo efeito da inflação, uma moeda caiu e foi preciso “criar” outra. A escolha pelo nome antigo se deu para que se evitassem problemas judiciais, como os ocorridos no plano Cruzado. Essa mudança ocorreu por meio do “Plano Collor”. Esse plano foi um conjunto de medidas econômicas O Cruzeiro teve fim, mais uma vez, em 1986, para ser substituído pelo Cruzado. A razão para essa nova mudança foi novamente a inflação. As cédulas e moedas do Cruzeiro foram divididas em três fases:a 1º família, 2º família e a Précruzado(que já antecedia o plano seguinte).
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Hist贸ria da moeda nacional
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MEDALHAS
História das medalhas Olímpicas Em 2016 teremos os Jogos Olímpicos Rio 2016, e já começam as curiosidades para ver como estarão as medalhas que os atletas receberão. Aproveitando carona, pergunta-
1º - Atenas (Grécia), 1896 Na primeira Olimpíada da Era Moderna, a medalha entregue aos vencedores era de prata – os primeiros colocados também ganhavam um ramo de oliveira e um diploma. Aos atletas que ficavam em segundo, a
mos vocês sabem das medalhas olímpicas que marcaram história dos jogos olímpicos? Não? Então preste atenção na seguinte lista:
medalha era de bronze. No desenho da parte da frente aparecem o rosto de Zeus (Rei dos Deuses) e sua mão segurando um globo com a deusa grega Nice em cima. Nice na mitologia grega representa a vitória. Na parte de trás, a Acrópole de Atenas.
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História das medalhas
2º - Paris (França), 1900 A medalha de Paris-1900, segunda edição dos Jogos na Era Moderna, chama atenção principalmente por seu formato. Foi a primeira e única medalha da Olimpíada que não era redonda, mas sim retangu-
lar – uma espécie de placa pequena. Sua arte traz Nice carregando um ramo de louros com a capital francesa ao fundo. Na parte de trás, um atleta vencedor aparece no pódio com um ramo de louro erguido e, ao fundo, há um estádio e a Acrópole de Atenas.
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História das medalhas
3º - St. Louis (Estados Unidos), 1904 Foi o primeiro evento a premiar atletas com medalhas de ouro, prata e bronze. Inclusive, as medalhas entregues aos vencedores das provas eram feitas de ouro maciço. A última Olimpíada a oferecer medalhas maciças foi Estocolmo-1912. Hoje em dia, a medalha de ouro é composta por 92,5% de prata e coberta com pelo menos
6g de ouro. A peça traz na parte da frente um atleta segurando na mão direita uma coroa de louros (símbolo da vitória) e o braço esquerdo levantado, além da inscrição “OLYMPIAD’. Na parte de trás, aparece a deusa Nice em cima de um globo e o busto de Zeus. Essa foi a primeira e única vez nos Jogos que a medalha foi acoplada a uma fita colorida e presa no peito dos atletas com uma espécie de broche.
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História das medalhas
4º - Amsterdã (Holanda), 1928 Os Jogos de Amsterdã-1928 trazem uma das medalhas mais importantes de toda a história da competição, pois o desenho da peça determinou um padrão que foi seguido por muitos anos. O COI (Comitê Olímpico Internacional) organizou em 1921 um concurso que definiria o design da medalha. O vencedor foi o artista italiano Giuseppe Cassioli, que desenhou para a parte da frente a deusa grega Nice
carregando, na mão esquerda, uma folha de palmeira e, na direita, uma coroa de louros. No verso da medalha, um campeão olímpico é carregado por pessoas com um estádio ao fundo. O desenho de Cassioli foi mantido ininterruptamente nas medalhas de 1928 até 1968. Na Olimpíada de Munique, em 1972, a parte de trás foi desenhada com outro símbolo – a partir dessa edição todas as medalhas tiveram desenhos diferentes no verso até Atenas-2004 estabelecer novo padrão.
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História das medalhas
5º - Estocolmo (Suécia), 1956 A Olimpíada de 1956 aconteceu em Melbourne, na Austrália. Contudo, uma das provas da competição acabou sendo realizada em Estocolmo, na Suécia. Por conta das leis rígidas do governo australiano em relação à entrada de cavalos estrangeiros no país, o hipismo precisou ser realizado meses antes dos Jogos na capital sueca. Para
as provas da modalidade, medalhas especiais foram produzidas e é exatamente por isso que entra como uma das medalhas mais curiosas da história. A parte da frente foi desenhada por John Sjösvard, artista sueco, e traz um atleta em cima de um cavalo. Na parte de trás, anéis olímpicos e a tocha formam o desenho em uma composição baseada no trabalho de Vasos Falireas, artista grego.
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6º - Roma (Itália), 1960 Uma das medalhas mais bonitas e interessantes dos Jogos Olímpicos. Excepcionalmente para Roma, os desenhos tradicionais de Giuseppe Cassioli foram invertidos, com o campeão
olímpico carregado na parte da frente e Nice na parte de trás. As medalhas de Roma eram círculos de bronze envoltos em uma coroa de louros do mesmo material.
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História das medalhas
7º - Munique (Alemanha), 1972 Foi a primeira Olimpíada que teve medalhas com desenho diferente do feito por Giuseppe Cassioli. A parte da frente foi mantida, mostrando Nice sentada com a folha de palmeira e a coroa de louros. Já na parte de trás aparecem dois jovens nus, que representam Castor e Pólux, filhos
gêmeos de Leda e de pais diferentes: Tíndaro e Zeus, respectivamente. Eles simbolizam a competição esportiva e a amizade e seu desenho e suas presenças na parte de trás quebraram uma tradição de 40 anos. O design do verso da medalha foi assinado por um representante da Bauhaus, escola alemã de design e arquitetura de vanguarda.
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História das medalhas
8º - Atenas (Grécia), 2004 Com o retorno da Olimpíada à Grécia, o principal aspecto das medalhas de 2004 são os caracteres gregos aparecendo nos dois lados. Essa medalha também estabelece um padrão que seguiu para os Jogos seguintes: na parte da frente a deusa grega Nice não está mais sentada
como no desenho de Giuseppe Cassioli, mas sim em pé, voando para dentro do Estádio Panatenaico (reformado para a Olimpíada de 1896) levando a vitória ao campeão. Essa foi a primeira vez que a frente da peça mudou desde 1928, em Amsterdã. Na parte de trás, há a modalidade na qual o atleta conquistou a medalha.
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História das medalhas
9º - Pequim (China), 2008 As medalhas chamavam atenção primeiramente por seu tamanho. Eram maiores e mais espessas que as anteriores: tinham 7cm de diâmetro e 6mm de espessura. Na parte de trás, apresentava o símbolo dos Jogos no meio rodeado por
um círculo de jade. A presença do jade na medalha foi uma novidade e deu um toque extremamente regional à peça. Muito presente na cultura chinesa, o jade aparece em esculturas ornamentais ou peças cerimoniais. As medalhas de prata em Pequim eram feitas de prata pura.
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História das medalhas
10º - Londres (Inglaterra), 2012 Assim como em Atenas-2004 e Pequim-2008, a medalha de Londres mostra Nice voando para o Estádio Panatenaico na parte da frente. Já na parte de trás, a peça traz o emblema dos Jogos de 2012 sobre linhas retas multidirecionadas, uma metáfora das cidades modernas. Ali também se encontra um quadrado,
que direciona o olhar para o emblema da Olimpíada no centro, reforçando a ideia de lugar e espaço. Na fita da medalha, há um desenho que representa o Rio Tâmisa, que corta a capital inglesa. Para o Brasil, essa medalha foi particularmente importante pois ficou marcada pela vitória de Arthur Zanetti, primeiro brasileiro a subir no pódio na ginástica artística – e com ouro no peito!
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CUNHAGEM
Defeitos de Cunhagem
Nesta secção apresento moedas com diversos defeitos de cunhagem, podendo serem originados por diversos fatores no processo de fabricação das moedas. Estes defeitos podem ser: Discos de Cunhagem por terminar (Acontece sempre
Cunhos Fendados (acontece quando o cunho superior ou inferior começa a partir criando riscos em alto relevo nas moedas), Cunhos cansados (acontece quando o cunho começa a apanhar desgaste ou de parte alguma parte da matriz do
que operador deixa passar o mesmo sem levar as restantes operações até á sua conclusão), Falhas de metal nos rebordos (Acontece quando no corte de Tira para extração de disco fica descentrado do guia e o disco sai imperfeito), Discos descentrados (Acontece sempre que a estampagem é feita sem o disco estar corretamente encaixado na matriz de cunhagem),
mesmo criando uma imperfeição ou um relevo pouco vincado na moeda toda ou numa zona especifica da moeda), Outros diversos defeitos que são identificáveis como serem de causa natural. Todas estas moedas não deveriam passar na filtragem de seleção e contagem da casa da moeda mas como em tudo o que é fabricado
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Defeitos de Cunhagem não há exceção á impossível tolerância “0”defeitos. É preciso ter especial atenção pois á muita moeda que tem defeitos causados á posterior, defeitos esse que são feitos com o propósito de iludir os colecionadores menos atentos e informados desta temática de
“Moedas com Defeitos”. moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas moedas.
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NOVIDADES
Moedas Olímpicas
A
nova “modinha” é colecionar as moedas de ! real cunhadas especialmente para os jogos olímpicos de 2016. São uma variedade de modelos, e a maioria das pessoas esperam obter algum tipo de lucro no futuro vendendo-as a valores maiores. Mas fora as moedas de “circulação nacional” existem as moedas feitas especialmente para os colecionadores que podem ser adquiridas no site ou agências do Banco do Brasil. Uma moeda mais linda que a outra e os preços variam um pouco de moeda para moeda. Acesse o site para mais informações. existem as moedas feitas especialmente para os colecionadores que podem ser adquiridas no site ou agências do Banco do Brasil.
Uma moeda mais linda que a outra e os preços variam um pouco de moeda para moeda. Acesse o site para mais informações. Uma moeda mais linda que a outra e os preços variam um pouco de moeda para moeda. Acesse o site para mais informações.
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