ENTRE. A CASA É SUA.
AQUI VOCÊ BUSCA O CONHECIMENTO, DEBATE NOVAS IDEIAS, PARTICIPA DE UM CONVÍVIO INTENSO.
AV. EPITÁCIO PESSOA, 1.164 LAGOA, RIO DE JANEIRO, RJ CEP: 22.410-090 TEL.: (21) 2227-2237 (222SABER) INFORIO@CASADOSABER.COM.BR WWW.CASADOSABER.COM.BR
Há 2.500 anos, o filósofo grego Heráclito refletiu sobre a impossibilidade de se entrar duas vezes no mesmo rio. Para ele, a pessoa que mergulhasse pela segunda vez teria mudado em relação à primeira – assim como o próprio rio, que, afinal, poderia estar mais caudaloso, com mais correnteza, mais barrento... O pensamento de Heráclito (que será tema de um curso neste semestre) é uma forma de enfatizar que cada vivência é uma experiência única, por mais que pareça familiar. Pois é essa experiência renovada que os alunos da CASA DO SABER vivenciarão neste semestre. Somos a mesma CASA, e somos diferentes. E não apenas pela ampliação do nosso nome. Hoje somos CASA DO SABER RIO O GLOBO. Com a parceria agora aprofundada por proposta da Infoglobo, que edita o jornal O Globo, à CASA DO SABER RIO. Nossa programação continua sendo responsabilidade da Direção de Conteúdo, é claro. A estrutura societária e a responsabilidade pela administração executiva também não mudaram. Como foi anunciado aos alunos no lançamento oficial da parceria, “são duas marcas admiradas, líderes nos seus segmentos, compromissadas com o fazer bem-feito, ambas maduras, o que qualifica esta nova – e sobretudo inédita – experiência de ativação conjunta”. E o ganho para o aluno é grande e variado. A parceria revigora, por exemplo, a curadoria de exposições, que passou a ser programada em conjunto, pela CASA e O Globo. Abrimos espaço para O Globo organizar debates e reflexões sobre assuntos mais ligados ao noticiário ao menos uma sexta-feira por mês – sem prejuízo para os encontros de Saúde e Bem-Estar, imensamente populares. Também passamos a usar, esporadicamente, os finais de semana para eventos especiais organizados pelo jornal com o apoio da CASA. E ampliamos as promoções com o Clube do Assinante. Temos orgulho em comunicar que continuaremos contando com o apoiador que, desde o início de 2013, viabiliza o alto padrão das nossas atividades: o UBS – patrocinador institucional da CASA no Rio de Janeiro e em São Paulo. Internamente, anunciamos a chegada de dois novos diretores para cuidar tanto da parte de conteúdo quanto da área operacional. E este catálogo é o primeiro fruto disso. Nós mudamos, mas a essência é a mesma. Mantemos nossa identidade e o compromisso de dar sequência ao projeto de um centro permanente de troca de conhecimento, com um contato enriquecedor em que privilegiamos um saber sem dogmas, com uma linguagem clara, acessível, porém rigorosa. E os 68 cursos e palestras oferecidos neste semestre estão aí para provar isso.
É uma tradição da CASA trazer novos nomes e assuntos para discussão e reflexão. Teremos pela primeira vez um ciclo sobre o filósofo alemão Ludwig Wittgenstein, considerado uma das 100 pessoas mais importantes do século XX pela revista Time. Os encontros serão ministrados por um professor de filosofia francês, Ludovic Soutif, que fará sua estreia conosco. Também teremos cursos sobre cerveja e vinho com dois dos maiores especialistas nos assuntos – e as aulas serão acompanhadas de degustação. Os alunos assíduos terão o prazer de reencontrar professores tradicionais entre nós, como o filósofo André Martins, a antropóloga Mirian Goldenberg e a historiadora Mary del Priore. E outros professores campeões de frequência nos brindam com cursos renovados, como o professor de história da arte Hélio Dias Ferreira e os filósofos Leandro Chevitarese, Júlio Pompeu e Auterives Maciel Jr. Em nossos encontros especiais juntaremos a artista plástica Beatriz Milhazes e o diretor do Paço Imperial, Lauro Cavalcanti. O antropólogo Roberto DaMatta e o apresentador Pedro Bial vão debater sobre voyeurismo e exibicionismo. Traremos Zico para ser entrevistado por professores da CASA; os publicitários mais premiados em Cannes para falar dos 60 anos do festival; bem como os principais executivos no Brasil de Facebook, Twitter e Google – sem os quais não teríamos as redes sociais que temos hoje e os protestos que sacudiram o planeta. Sobre esse fenômeno, aliás, os cientistas políticos Bruno Borges e Maurício Santoro se debruçarão, analisando o mal-estar na democracia no mundo. E o historiador Maurício Parada falará dos legados das grandes revoluções – algo apropriado em tempos tão reivindicativos. Por fim, fizemos alterações no site e na newsletter. E pensamos maneiras de recompensar você – que tem ajudado a construir essa história de sucesso nos últimos sete anos. Criamos um programa de fidelidade para premiar os alunos mais assíduos e ampliamos a política de descontos, criando, inclusive, um incentivo para quem efetivar a inscrição antecipadamente. Tudo para você mergulhar neste rio muitas e muitas vezes.
ARMANDO STROZENBERG
Luiz antonio ryff
pelo conselho diretor diretor de conteúdo
QUEM SOMOS A CASA DO SABER é um centro de debates e disseminação do conhecimento, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que permite o acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a CASA DO SABER oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de artes plásticas, ciências, cinema, filosofia, literatura, história, música, pensamento contemporâneo e psicanálise, reunindo renomados professores e conferencistas. As palestras e os cursos, estes com duração de um a três meses, em encontros de duas horas, apresentam o diferencial de serem ministrados em pequenos grupos para promover a troca de ideias e uma maior interação entre os participantes e os mestres.
CARTA DE PRINCÍPIOS POR UM SABER SEM DOGMAS O saber é um meio de aprimorar o ser humano: pressupõe o debate, o embate democrático e a diversidade de ideias.
PELA PRESERVAÇÃO E USUFRUTO DA CULTURA É uma necessidade do ser humano, em busca do crescimento, absorver, traduzir e entender a riqueza cultural existente.
PELA CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE TROCA A CASA DO SABER é um lugar privilegiado de troca de conhecimento. Aqui se resgata e se estimula o debate entre as diferentes áreas do saber. Aqui se acredita que o saber se transmite de forma mais eficiente por meio do intercâmbio e do diálogo.
POR UMA LINGUAGEM CLARA, ACESSÍVEL E RIGOROSA A linguagem e a metodologia devem ser claras, eficazes e facilitadoras de acesso ao conhecimento e de sua apreensão. A linguagem deve incentivar a conversa, a curiosidade e o prazer da reflexão.
POR UM CONTATO ENRIQUECEDOR A CASA DO SABER é também um centro do prazer de pensar, de se expressar e de aprender.
CONSELHO RIO DE JANEIRO CONSELHO DIRETOR ALEXANDRE RIBENBOIM ANTONIO ALBERTO GOUVEA VIEIRA ARMANDO STROZENBERG ELISABETE CARNEIRO FLORIS ILANA STROZENBERG JORGE CARNEIRO LUIZ EDUARDO VASCONCELOS PATRICIA FAINZILlBER
DIRETOR DE CONTEÚDO LUIZ ANTONIO RYFF
DIRETORA DE OPERAÇÕES GLAUCI BENTES
CONSELHO são paulo CONSELHO DIRETOR ANA MARIA DINIZ CELSO LODUCCA GABRIEL CHALlTA JAIR RIBEIRO DA SILVA NETO LUIZ FELIPE D’ÁVILA MARIA FERNANDA CÂNDIDO PIERRE MOREAU
DIRETOR EXECUTIVO MARIO VITOR SANTOS
casa do saber para empresas A CASA DO SABER desenvolve atividades exclusivas para empresas interessadas em investir na ampliação dos horizontes de seus profissionais. Os programas podem abranger diversas áreas de conhecimento, em diferentes formatos e durações. Ministradas com a qualidade característica dos cursos da CASA DO SABER, essas aulas especiais podem acontecer na empresa, em nossa sede na Lagoa ou em outro espaço definido de comum acordo. Para mais informações, visite: www.casadosaber.com.br/empresas ou mande e-mail para empresas_rio@casadosaber.com.br
EVENTOS E REUNIÕES A CASA DO SABER oferece seu espaço para reuniões de trabalho internas ou com seus parceiros comerciais e para eventos em geral. Com excelente localização, possui ambientes confortáveis, salas equipadas com aparelhos de projeção e som e estrutura para coffee-break. Mais informações pelo e-mail: empresas_rio@casadosaber.com.br
CARTÃO PAIDEIA UNIVERSALIS A CASA DO SABER desenvolveu um cartão exclusivo que garante ingresso em todos os cursos, palestras e eventos da programação do segundo semestre de 2013. Com ele, é possível compor um conjunto de cursos mais amplo e adequado aos diversos interesses do aluno. Para isso, basta adquirir o Paideia Universalis (R$ 5,5 mil) e comunicar sua presença na aula com até duas horas de antecedência. A edição é limitada a dez cartões. Para conhecer os cursos que serão oferecidos durante o segundo semestre, acesse o site www.casadosaber.com.br
VALE-PRESENTE Presenteie pensamento, arte, filosofia, história, ciências, psicanálise. Invista na formação, na informação e na transformação. A CASA DO SABER preparou vales que dão acesso aos cursos. Apresentados em embalagens especiais, indicam o título do curso escolhido ou representam um valor que poderá ser convertido em aulas.
FORMAS DE PAGAMENTO À VISTA Pode ser feito através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), cartão de débito (Visa ou Mastercard), cheque ou dinheiro.
INTERNET O novo site da CASA DO SABER permite que o aluno pague sua inscrição usando seu computador, sem precisar ligar nem ir pessoalmente à CASA DO SABER. Acesse www.casadosaber.com.br
TELEFONE Os pagamentos efetuados através de cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard) podem ser feitos por telefone. Nesse caso, o canhoto do cartão e o recibo serão entregues ao aluno no primeiro dia do curso.
PARCELAMENTO A divisão de parcelas é realizada de acordo com as premissas de cada curso e por meio de cheques pré-datados, feitos na inscrição (as parcelas seguintes à da inscrição podem ser datadas para períodos consecutivos de 30 dias após o início do curso). O pagamento também pode ser feito com cartão de crédito (Visa, Amex ou Mastercard), mas, nesse caso, as parcelas mensais contam a partir da data da inscrição. Apenas o pagamento garante a vaga em qualquer curso ou especial da CASA DO SABER. Não serão permitidas inscrições para aulas avulsas. Em caso de dúvida, por favor, entre em contato conosco: inforio@casadosaber.com.br/ (21) 2227-2237/ 222SABER.
DESCONTOS PROGRAMA DE FIDELIDADE A CASA DO SABER valoriza aqueles que escolhem o nosso espaço como fonte de conhecimento e troca de ideias. Por isso, criamos um programa de fidelidade para beneficiar nossos alunos mais assíduos neste semestre. O desconto é válido para todos os cursos da programação do 2º semestre de 2013. – 15% de desconto para quem se matricular em quatro cursos (Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quarto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente). – 20% de desconto para quem se inscrever em cinco ou mais cursos (Se as inscrições forem feitas em momentos diferentes, o desconto vale a partir do quinto curso adquirido e não será aplicado aos que tenham sido pagos anteriormente).
15% DE DESCONTO PARA PAGAMENTOS ANTECIPADOS Não deixe para a última hora a inscrição no curso que você deseja frequentar. Quem efetuar o pagamento até 15 dias antes do início de um curso terá 15% de desconto no preço. O desconto é válido para todos os cursos da programação do 2º semestre de 2013.
DESCONTO PARA CLUBE DO ASSINANTE A CASA DO SABER RIO O GLOBO oferece descontos exclusivos para membros do Clube do Assinante: 50% de desconto nos cursos da tarde (o número de vagas é limitado). Nos outros cursos da programação o desconto, mediante apresentação da carteira do clube, é de 10% (sem limite de vagas). Assinantes também terão 20% de desconto na aquisição do Cartão Paideia Universalis, limitado aos 10 cartões que a CASA DO SABER emite por semestre.
DESCONTOS PARA UNIVERSITÁRIOS E PROFESSORES A CASA DO SABER RIO mantém uma política de descontos exclusiva para alunos e professores universitários de todos os níveis. – 50% de desconto em cursos selecionados. As vagas são limitadas e a confirmação da matrícula deve ser feita com antecedência de uma semana antes do início do curso. – 20% de desconto na matrícula feita a qualquer tempo de antecedência do início do curso. O benefício é válido para todos os cursos da programação. Será exigido documento que comprove a matrícula ativa em qualquer instituição de ensino superior. * É importante ressaltar que os descontos não são cumulativos entre si nem com qualquer outra promoção veiculada pela CASA DO SABER.
POLÍTICAS DE CANCELAMENTO Se você cancelar a inscrição no curso com mais de 15 dias de antecedência em relação à primeira aula, receberá um reembolso integral do pagamento efetuado à CASA DO SABER. Caso o cancelamento ocorra entre 15 dias e 48 horas antes do início do curso, o reembolso será de 50% do valor pago. Após as últimas 48 horas que antecedem o início do curso, não haverá restituição, porém você poderá indicar outra pessoa para ocupar o seu lugar na classe (nossos cursos têm vagas limitadas e a eventual desistência de última hora dificultará a oferta da vaga a novos alunos).
1. Para melhor controle mútuo, o cancelamento de cursos deve ser feito por escrito, via e-mail, para: cancelamento_rio@casadosaber.com.br, ou via fax, pelo tel.: (21) 2227-2237, a/c da Gerência Administrativa e Financeira.
2. O curso poderá ser cancelado pela CASA DO SABER até 48 horas antes de seu início na hipótese de não atingir o número mínimo de inscrições. Nesse caso, os valores já pagos pelo aluno serão integralmente restituídos mediante a apresentação dos dados bancários completos, que deve ser feita até o dia 20 de dezembro do ano corrente.
2째 SEMESTRE DE 2013
ESPECIAIS
1 OS MEGAPRODUTORES
Os bastidores dos grandes shows no brasil LUIZ OSCAR NIEMEYER E ROBERTA MEDINA
2 ZICO, O MAIOR ÍDOLO DA MAIOR TORCIDA DO MUNDO
ZICO MODERAÇÃO: Luisa duarte, SÉRGIO BESSERMAN e PEDRO DUARTE
3 AS ARTES DE BEATRIZ MILHAZES BEATRIZ MILHAZES MODERAÇÃO: LAURO CAVALCANTI
4 OS LEÕES DE CANNES
Grandes premiados celebram 60 anos de criatividade publicitária MARCELLO SERPA, FÁBIO FERNANDES, ANSELMO RAMOS E JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF MODERAÇÃO: ARMANDO STROZENBERG E RUY LINDENBERG
5 JOÃO CABRAL DE MELO NETO POR CLEONICE BERARDINELLI CLEONICE BERARDINELLI
6 O SOM DA MPB
CHARLES GAVIN E CONVIDADOS
7 UMA VISÃO DO FUTURO DIGITAL
Facebook, Google e Twitter ALEXANDRE HOHAGEN, FABIO COELHO e GUILHERME RIBENBOIM
8 BASTIDORES DO MUNDO FASHION O diabo veste mesmo Prada? DANIELA FALCÃO
9 UMA SOCIEDADE VOYEUR E EXIBICIONISTA PEDRO BIAL E ROBERTO DAMATTA
AULAS ABERTAS 10 MULHERES QUE INSPIRAM MULHERES I
RACHEL DE QUEIROZ POR NÉLIDA PIÑON NÉLIDA PIÑON
11 MULHERES QUE INSPIRAM MULHERES II
PRINCESA ISABEL POR MARY DEL PRIORE MARY DEL PRIORE
12 MULHERES QUE INSPIRAM MULHERES III
LEILA DINIZ POR MIRIAN GOLDENBERG MIRIAN GOLDENBERG
PENSAMENTO 13 A FILOSOFIA DE CHUTEIRAS
o que o futebol nos faz pensar ANDRÉ MARTINS E ARTHUR ARRUDA
14 O QUE PLATÃO TEM A NOS ENSINAR SOBRE A VIDA
JÚLIO POMPEU
15 OS PENSADORES
ALEXANDRE COSTA, MARCUS REIS PINHEIRO, TITO MARQUES PALMEIRO, JOSÉ THOMAz BRUM, ROGÉRIO SOARES da costa, MARCELO BACKES e MARCOS GLEIZER
16 REFLEXÕES SOBRE A FILOSOFIA DE HERÁCLITO
O ser, o devir, o tempo e a morte ALEXANDRE COSTA
17 MICHELANGELO E DA VINCI PELO OLHAR DE FREUD
A Virgem e o menino com santa Ana e Moisés MARCOS COMARU E GUILHERME GUTMAN
18 QUATRO LIÇÕES SOBRE O AMOR
As perspectivas de Schopenhauer, Robert Wright e Sobonfu Somé RENATO NOGUERA
19 NIETZSCHE E OSWALD DE ANDRADE
ADRIANY mendonça E ALEXANDRE MENDONÇA
20 TRÊS CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS SOBRE O BRASIL
ANDRÉ MARTINS
21 SUJEITO E IMAGEM NA ERA DA INTERNET
TANIA RIVERA
22 INTRODUÇÃO A WITTGENSTEIN
A segunda fase do pensamento do autor de Investigações filosóficas LUDOVIC SOUTIF
23 ANTROPOLOGIA DAS EMOÇÕES
MARIA CLAUDIA COELHO
24 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER
JOSÉ THOMAZ BRUM
25 O NARCISISMO NA MODERNIDADE
SANDRA NISKIER FLANZER
26 A MORTE DO HOMEM E O ALÉM-HOMEM
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
27 MARTIN HEIDEGGER E HANNAH ARENDT
Filosofia, Política e Amor PEDRO DUARTE
28 O QUE É NORMALIDADE?
O que muda com as novas definições da DSM-5 FABIO BARBIRATO, ANTONIO GERALDO, FATIMA VASCONCELOS, ANALICE GIGLIOTTI, CARMITA ABDO, GABRIELA DIAS, ANTONIO EGÍDIO E RICARDO KRAUSE coordenação: fabio barbirato
29 SEIS OBRAS FUNDAMENTAIS DE FREUD
GUILHERME GUTMAN, SANDRA niskier FLANZER e MARCOS COMARU
30 GRANDES TEMAS ÉTICOS CONTEMPORÂNEOS
LEANDRO CHEVITARESE
31 O PENSAMENTO DE EMIL CIORAN
da romênia à frança JOSÉ THOMAZ BRUM E MARCO LUCCHESI
História, ciências e atualidade 32 UMA CERTA ADOLESCÊNCIA INTERMInável
CéSAR MUSSI IBRAHIM
33 RIO DE JANEIRO, UMA CIDADE GLOBAL
As relações da capital carioca com o resto do mundo MONIQUE SOCHACZEWSKI
34 GAMES: A INDÚSTRIA DE ENTRETENIMENTO QUE MAIS CRESCE NO MUNDO
Censura, aprendizado e narrativa ARTHUR PROTASIO
35 O QUE AS GRANDES REVOLUÇÕES NOS ENSINARAM?
Inglaterra, Estados Unidos, França e Rússia MAURÍCIO PARADA
36 O MUNDO DOS SÍMBOLOS
Dos brasões medievais à logomarca capitalista FRANCISCO VIEIRA
37 AS LEIS DA MODA
De Luís Xiv a Louboutin PAULA ACIOLI E BRUNA REGO LINS
38 INTRODUÇÃO ÀS MÍDIAS SOCIAIS
O futuro da comunicação FABRÍCIO SAAD
39 CERVEJA E SUAS HISTÓRIAS
JOSÉ RAIMUNDO PADILHA
40 BATALHAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA
LEANDRO KARNAL
41 NOÇÕES DE CULPA, PECADO E PERDÃO NAS GRANDES RELIGIÕES
LEANDRO KARNAL
42 FEIRA MODERNA: A TECNOLOGIA NA INDÚSTRIA CRIATIVA
ALEX SANDRO, FABIANO MUNIZ GALLINDO, FELIPE VENETIGLIO E GUILHERME VELHO COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN
43 A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO
LEANDRO KARNAL
44 O MAL-ESTAR NA DEMOCRACIA
BRUNO BORGES E MAURÍCIO SANTORO
45 PARA PENSAR O VINHO
MARCELO COPELLO
46 CORPO, ENVELHECIMENTO E FELICIDADE
MIRIAN GOLDENBERG
47 PATERNIDADE E MATERNIDADE NO SÉCULO XXI
DANIEL BECKER, SANDRA NISKIER FLANZER, ROSANE ESQUENAZI E CHRIS NICKLAS
48 ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA TRAGÉDIA GREGA
SUSANA DE CASTRO
49 HABSBURGOS, ANATOMIA DA MAIS IMPORTANTE DINASTIA EUROPEIA
FRANCISCO VIEIRA
50 FEIRA MODERNA: MÚSICA E TECNOLOGIA
FELIPE LLERENA, JOÃO BRASIL e LEONI COORDENAÇÃO E MODERAÇÃO: BETO LARGMAN
51 À PROCURA DE DEUS
Deus visto pelas três grandes religiões monoteístas RENATA SANCOVSKY, ANDRÉ CHEVITARESE E PAULO GABRIEL HILU
ARTES 52 HISTÓRIA DA ARTE: O FINAL DO SÉCULO XIX
HÉLIO DIAS FERREIRA
53 O SENSACIONISMO NA POESIA E NA PINTURA
FERNANDO PESSOA, PAUL CÉZANNE E GILLES DELEUZE AUTERIVES MACIEL JÚNIOR
54 O DIVÃ E O PALCO
MAITÊ PROENÇA E JORGE FORBES
55 SHAKESPEARE, ESCRITOR DO MUNDO
VIVIEN KOGUT lessa de sá
56 ARISTÓTELES E FREUD INTERPRETAM SERIADOS AMERICANOS II
Homeland, The Walking Dead, The Newsroom e Lost FELIPE PENA
57 GRANDES COMPOSITORES ALEMÃES
MARCEL GOTTLIEB
58 A LITERATURA AINDA É A MELHOR FORMA DE VIAJAR
Itália, Alemanha, Moscou e o interior dos estados unidos MARCELO BACKES
59 AS FUNÇÕES DO AUTOR NA ERA DIGITAL
CRISTIANE COSTA
60 IMAGEM E PALAVRA NA ARTE
SÉRGIO bruno MARTINS
61 FORMAÇÃO DA ARTE BRASILEIRA
FRANZ MANATA
62 O CINEMA POR TRÁS DAS TELAS
ALBERTO FLAKSMAN
63 TEATRO E MITOLOGIA
Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes ANDRÉ GARDEL
64 DIÁLOGOS ENTRE O CLÁSSICO E O POPULAR
O que o rock deve à música erudita e vice-versa ARTHUR DAPIEVE
65 O UNIVERSO DE SÍMBOLOS E MITOS NA HISTÓRIA DA ARTE
HÉLIO DIAS FERREIRA
66 ARTE BRASILEIRA NOS ANOS 80
DANIELA NAME
67 GRANDES ESCRITORES ALEMÃES
Goethe, Kafka, Schnitzler, Thomas Mann e outros MARCELO BACKES
68 UMA VIAGEM À ÓPERA DE WAGNER
MARCEL GOTTLIEB
especiaIS
OS MEGAPRODUTORES
Os bastidores dos grandes shows no Brasil LUIZ OSCAR NIEMEYER E ROBERTA MEDINA • 2 ENCONTROS
Com os empresários Luiz Oscar Niemeyer e Roberta Medina os números são superlativos. Eles botaram milhões de pessoas para cantar, pular, dançar e se divertir nos últimos anos nos maiores shows realizados no Brasil. Luiz Oscar foi o responsável por colocar os Rolling Stones diante de 1,5 milhão de pessoas na praia de Copacabana, em 2006. Na virada dos anos 80 para 90, promoveu o festival Hollywood Rock. De lá para cá, trouxe Nirvana, Bob Dylan, Bruce Springsteen, Sting, Eric Clapton, Elton John, U2, Stevie Wonder e Beyoncé, entre outros astros. Também conseguiu que em 1990 Paul McCartney tocasse para mais de 180 mil pessoas no Maracanã – o maior público de um artista solo, segundo o Guiness. Convenceu Paul a retornar para outras 11 apresentações nos últimos quatro anos em oito cidades brasileiras. Roberta Medina passou a dividir com o pai, Roberto Medina, a organização e produção do Rock in Rio. Criado em 1985, o maior festival de música do mundo é um divisor de águas na história do showbizz e da indústria do setor no país, além de ter ampliado o conceito de evento musical. As 12 edições em três cidades (Rio, Lisboa e Madri) reuniram 6 milhões de pessoas. Luiz Oscar e Roberta vão contar em dois bate-papos como se faz algo tão grandioso e como se lida com tantas estrelas. De quebra, revelarão inúmeras histórias de bastidores sobre esses eventos.
1 16 AGO > LUIZ OSCAR NIEMEYER 2 30 AGO > ROBERTA MEDINA LUIZ OSCAR NIEMEYER. Empresário. Criador e presidente da Planmusic.
Foi presidente da gravadora BMG-Ariola por 11 anos. ROBERTA MEDINA. Publicitária formada pela PUC-Rio. Sócia e vice-presidente executiva do Rock in Rio, festival que ocorre no Brasil, em Portugal e na Espanha. Sócia e presidente executiva da Better World Comunicação e Eventos, empresa que atua em Portugal e Espanha. Sócia e presidente da Dream Factory Entretenimento.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 220,00
especiaIS
1
especiaIS
2 ZICO, O MAIOR ÍDOLO DA MAIOR TORCIDA DO MUNDO zico
Moderação: Luisa Duarte, Sérgio Besserman e Pedro Duarte • 1 ENCONTRO
Arthur Antunes Coimbra, o Zico, é o maior artilheiro da história do Maracanã. Os 333 gols que o eterno camisa 10 da Gávea fez no mais famoso estádio de futebol do mundo foram transformados em bens imateriais da cidade do Rio de Janeiro. Zico foi indicado pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol um dos 15 melhores jogadores de futebol do século XX – o terceiro melhor do Brasil, atrás apenas de Pelé e Garrincha. Este ano Zico completou 60 anos e conversa sobre a sua trajetória e suas visões do esporte na CASA DO SABER RIO O GLOBO com uma crítica de arte, um economista e um professor de Filosofia apaixonados por futebol. ZICO. Ex-jogador de futebol e treinador. Considerado um dos dez maiores jogadores de todos os tempos pela France Football, na votação que elegeu Pelé o atleta do século. Maior ídolo e artilheiro da história do Flamengo. É o quarto maior artilheiro da Seleção Brasileira. Jogou na Itália e no Japão, onde seu apelido é Deus do Futebol. LUISA DUARTE. Crítica de arte e curadora independente. Mestre em filosofia pela PUC-SP. Vive e trabalha entre Rio e São Paulo. Membro do conselho consultivo do MAM-SP. Crítica de arte do jornal O Globo. SÉRGIO BESSERMAN. Professor de Economia Brasileira na PUC-Rio.
Foi presidente do IBGE, onde lançou, entre outras publicações, Indicadores de desenvolvimento sustentável e Glossário do meio ambiente. Foi diretor de Planejamento de Meio Ambiente do BNDES e participou, como membro da missão diplomática brasileira, das Conferências das Partes da Convenção Mundial do Clima. Preside a Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropolitana da cidade do Rio. PEDRO DUARTE. Professor adjunto de Filosofia da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, onde é colaborador no Curso de Especialização em Arte e Filosofia. É autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna. 22 AGO > QUINTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 120,00
As ARTEs DE BEATRIZ MILHAZES BEATRIZ MILHAZES
Moderação: Lauro Cavalcanti • 1 encontro
No final do ano passado, a tela Meu limão, criada por Beatriz Milhazes em 2000, foi arrematada por US$ 2,098 milhões em um leilão da Sotheby’s em Nova York. É a obra mais cara de um artista brasileiro vivo. Mas, mesmo antes disso, a artista já tinha conquistado seu espaço aqui e no exterior. Seus trabalhos estão presentes em alguns dos principais acervos do mundo, como os dos museus Metropolitan e MoMA, em Nova York, Tate Modern, em Londres, e Reína Sofia, em Madri. Com uma identidade visual singular, suas peças apresentam um universo de formas geométricas e cores fortes em um diálogo com a cultura brasileira. Isso poderá ser visto entre 29 de agosto e 27 de outubro deste ano, quando o Paço Imperial acolhe a exposição Meu bem: Beatriz Milhazes, que exibirá 60 colagens, gravuras e pinturas produzidas a partir de 1989. A CASA DO SABER RIO O GLOBO se antecipa à mais ampla panorâmica de Beatriz nos últimos anos e traz a artista para uma conversa sobre sua obra. BEATRIZ MILHAZES. Pintora, gravadora e ilustradora. LAURO CAVALCANTI. Arquiteto e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, com pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea da mesma universidade. Professor da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) e diretor do Paço Imperial. Autor, entre outros livros, de Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-1960), Ainda moderno: arquitetura brasileira contemporânea e Quando o Brasil era moderno: guia de arquitetura (1928-1960).
27 AGO > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 110,00
especiaIS
3
especiaIS
4 OS LEÕES DE CANNES
Grandes premiados celebram 60 anos de criatividade publicitária MARCELLO SERPA, FÁBIO FERNANDES, ANSELMO RAMOS E JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF Moderação: Armando Strozenberg e Ruy Lindenberg • 4 ENCONTROS
A CASA DO SABER RIO O GLOBO recebe quatro dos maiores caçadores brasileiros de Leões do Festival de Publicidade, que estreou em Veneza há exatos 60 anos, é realizado em Cannes desde os anos 70 e agora ostenta a palavra Criatividade em seu título. Três são diretores de criação de agências de propaganda, um é o segundo diretor de comerciais mais premiado da história do festival e todos já integraram seus júris. Este ano as agências brasileiras bateram o recorde em uma mesma edição, com 115 troféus. Imaginem quantas histórias eles têm para contar e anúncios para revelar.
1 29 AGO > MARCELLO SERPA 2 05 SET > FÁBIO FERNANDES 3 12 SET > ANSELMO RAMOS 4 19 SET > JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF MARCELLO SERPA. Publicitário. É sócio e diretor de Criação da Almap/BBDO,
eleita Agência do Ano em Cannes por três vezes (2000, 2010 e 2011). FÁBIO FERNANDES. Publicitário. É sócio e diretor de Criação da F/Nazca Saatchi&Saatchi, eleita a Agência do Ano em Cannes em 2001. ANSELMO RAMOS. Publicitário. É diretor de Criação da Ogilvy Brasil,
eleita Agência do Ano na 60ª edição do festival, este ano. JOÃO DANIEL TIKHOMIROFF. Publicitário. É sócio da produtora Mixer, ex-Jodaf. ARMANDO STROZENBERG. Jornalista e publicitário. Foi fundador e presidente
da Contemporânea de 1983 a 2008. É chairman do Havas Worldwide Brasil, foi jurado em Cannes em 2000 e é sócio da CASA DO SABER RIO O GLOBO. RUY LINDENBERG. Publicitário. Foi diretor de Criação de várias agências
de propaganda, como Leo Burnett Brasil, Young&Rubicam Brasil, Talent, W/Brasil, e tem uma vasta coleção de Leões. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 240,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 240,00
JOÃO CABRAL DE MELO NETO POR CLEONICE BERARDINELLI Cleonice Berardinelli • 1 AULA
Aos 97 anos, Cleonice Berardinelli é uma das maiores especialistas em literatura portuguesa no Brasil. Com seu conhecimento, simpatia e vitalidade, ela conquistou os alunos da CASA, que costumam lotar suas aulas. Nesse encontro único, dona Cléo, como é chamada, vai falar de um dos grandes nomes da literatura brasileira, João Cabral de Melo Neto, amigo que ela conheceu nos anos 80 em Portugal, quando ele era cônsul na cidade do Porto. “Conversamos um pouco sobre sua obra: bem menos do que eu gostaria, mas o Poeta era homem de poucas palavras, sobretudo no que tangia à sua obra”, lembra ela, destacando que João Cabral é um autor que apresenta pelo menos duas fases em sua criação. “A primeira, a que se promete no seu primeiro livro, A pedra do sono; a segunda, que será desenvolvida a partir do volume O engenheiro, que deu origem a este ensaio: Dois poetas engenheiros.” CLEONICE BERARDINELLI. Professora da CASA DO SABER RIO desde sua inauguração, dedica-se aos estudos de literatura portuguesa há mais de cinco décadas. Professora emérita da PUC-Rio e da UFRJ. Membro da ABL. Autora, entre outros, do livro de ensaios Fernando Pessoa: outra vez te revejo, organizou diversas edições com poemas do poeta português. O mais recente foi Fernando Pessoa – Antologia poética.
09 OUT > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 110,00
especiaIS
5
especiaIS
6 O SOM DA MPB
CHARLES GAVIN E CONVIDADOS • 4 ENCONTROS
Ex-baterista dos Titãs, Charles Gavin se reinventou como pesquisador musical – garimpando arquivos das gravadoras e relançando álbuns esquecidos – e como diretor e apresentador de TV no Som do vinil, exibido na TV Brasil, onde ele entrevista músicos da MPB contando os bastidores de álbuns clássicos. Em 150 programas desde 2008, Gavin já conversou com quase toda a nata da música brasileira explorando sua diversidade: de Paulinho da Viola e Luiz Melodia a Sidney Magal e Odair José; de Caetano Veloso e Gilberto Gil a Leny Andrade e Dóris Monteiro; de Milionário e José Rico a Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti; de Adriana Calcanhotto e Marisa Monte a Lenine e Arnaldo Antunes. Nesse ciclo especial, informal e informativo (com apoio em áudio e vídeo), o artista vai trazer alguns desses músicos para compartilhar curiosidades e histórias divertidas com o público na CASA DO SABER RIO O GLOBO.
1 22 OUT > PRIMEIRO ENCONTRO 2 29 OUT > SEGUNDO ENCONTRO 3 05 NOV > TERCEIRO ENCONTRO 4 12 NOV > QUARTO ENCONTRO CHARLES GAVIN. Músico, produtor, pesquisador e apresentador. Foi baterista
dos Titãs entre 1985 e 2010. Produtor de discos, entre os quais Samba esquema noise, do Mundo Livre S/A. Como pesquisador musical ajudou as gravadoras no relançamento de mais de 400 títulos. Idealizou e produziu os livros Bossa nova e outras bossas: a arte e o design das capas dos LPs e 300 discos importantes da música brasileira. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
UMA VISÃO DO FUTURO DIGITAL Facebook, Google e Twitter
ALEXANDRE HOHAGEN, FABIO COELHO e GUILHERME RIBENBOIM • 3 ENCONTROS
É impossível pensar o mundo hoje sem a internet. E é impossível pensar a internet sem três de seus principais atores: o Facebook, o Google e o Twitter. Os principais executivos no Brasil dessas três empresas vêm à Casa do Saber Rio O Globo para falar sobre cada uma delas e sobre como elas trabalham o nosso futuro digital.
1 28 OUT > FACEBOOK
ALEXANDRE HOHAGEN
2 04 NOV > GOOGLE
FABIO COELHO
3 11 NOV > TWITTER
GUILHERME RIBENBOIM
ALEXANDRE HOHAGEN. Vice-presidente de Vendas do Facebook para a América
Latina, comanda as operações da empresa na região. Foi vice-presidente do Google para a América Latina. FABIO COELHO. Diretor-geral do Google no Brasil. Foi presidente do Interactive
Advertising Bureau (IAB Brasil), entidade que representa as empresas de internet no País. Foi presidente do portal iG. Presidiu nos Estados Unidos a AT&T Intelliventures, unidade da AT&T. GUILHERME RIBENBOIM. Diretor-geral do Twitter para o Brasil. Formado em Economia pela PUC-Rio com mestrado em Economia pela mesma universidade. Foi CEO do Clickon, um dos maiores portais de compras coletivas do país. No Yahoo!, onde trabalhou por mais de 12 anos, ocupou diversos cargos, sendo o último deles como vice-presidente do Yahoo! Latin America and US Hispanics. Além disso, foi presidente do conselho da Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil).
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 240,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 240,00
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8 BASTIDORES DO MUNDO FASHION O diabo veste mesmo Prada? DANIELA FALCÃO • 2 ENCONTROS
Há oito anos diretora de redação da edição brasileira da Vogue, a revista de moda mais famosa e importante do mundo, Daniela Falcão vem à CASA DO SABER RIO O GLOBO para dois bate-papos animados. Ela vai explicar como é a rotina de um editor durante a cobertura das semanas de prêt-à-porter de Nova York, Londres, Milão e Paris: da disputa pelo melhor lugar no front row à visita aos showrooms após os desfiles. A relevância da crítica de moda especializada hoje, num cenário em que blogueiras são as estrelas do show, tomando o lugar de editores e compradores. E tendo como exemplo a edição anual dedicada ao Rio de Janeiro, que sai no final de novembro, Daniela também vai contar como é editar a principal revista de moda do país; da definição do que entra ou não na pauta à escolha dos fotógrafos, modelos e locação de um editorial. O relacionamento entre as grifes e os editores: jabás, interferência do departamento comercial e outras questões polêmicas.
1 22 NOV > POR DENTRO DA VOGUE
A Edição especial do Rio de Janeiro.
2 29 NOV > DESFILES INTERNACIONAIS
As passarelas em Nova York, Londres, Milão e Paris.
DANIELA FALCÃO. Jornalista. É diretora de redação da Vogue desde 2005. Antes, editou as revistas Trip e Tpm. Foi repórter da Folha de S.Paulo de 1994 a 2001, trabalhando no Cotidiano e na Sucursal de Brasília, além de ter sido correspondente em Nova York e editora assistente do caderno Equilíbrio. Foi editora da revista Domingo no Jornal do Brasil. Tem especialização em cobertura jornalística de assuntos ligados à infância pela Columbia University (NY).
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 125,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 125,00
UMA SOCIEDADE VOYEUR E EXIBICIONISTA PEDRO BIAL E ROBERTO DAMATTA • 1 ENCONTRO
Vivemos uma época em que a noção de privado já não é a mesma de antigamente. Perdemos o pudor de mostrar e de ver. Os indícios estão aí, escancarados: os reality shows, as revistas de celebridade, os sites na internet mostrando o dia a dia dos famosos e dos não tão famosos, para não falar nas redes sociais, onde as pessoas revelam para quem quiser – e quem não quiser – onde estão, o que fazem, o que comem, o que vestem, com quem estão, o que curtem e o que deixam de curtir. São tempos de “evasão de privacidade”, para usar uma expressão cunhada pelo jornalista Alfredo Ribeiro. Com o objetivo de discutir esse fenômeno moderno juntamos Roberto DaMatta, um dos antropólogos que melhor pensa o Brasil, e Pedro Bial, um dos grandes jornalistas de TV de sua geração, cineasta, apresentador do principal reality show do país e alvo de paparazzis. PEDRO BIAL. Jornalista, poeta, cineasta e apresentador de TV. Formado em Jornalismo pela PUC-Rio. Foi, no início da década de 90, correspondente internacional da Rede Globo, para a qual cobriu eventos como a Guerra do Golfo e a queda do Muro de Berlim. Foi apresentador do programa Fantástico. Atualmente apresenta o reality show Big Brother Brasil e comanda o Na moral, ambos na Globo. É autor do livro Roberto Marinho, biografia do fundador da Rede Globo. ROBERTO DAMATTA. Antropólogo e professor titular na PUC-Rio. Mestre e doutor pela Universidade de Harvard, Estados Unidos. Professor Emérito de Antropologia na Universidade Notre Dame, Estados Unidos. É autor de diversos livros, entre os quais, Carnavais, malandros e heróis; Universo do carnaval: imagens e reflexões; Relativizando: uma introdução à antropologia social; O que faz o brasil, Brasil?; A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil; Torre de Babel: ensaios, crônicas, críticas, interpretações e fantasias. É articulista semanal dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo.
26 NOV > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 130,00
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aulas abertas
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1
10 MULHERES QUE INSPIRAM MULHERES I
Rachel de Queiroz por Nélida Piñon Nélida Piñon
Primeira escritora a entrar para a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1977, Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma pioneira. Seu livro de estreia, O quinze, é um marco da literatura nacional. Publicada em 1930, é uma das obras inaugurais do romance regionalista brasileiro. Na época, O quinze foi saudado por outro escritor como “um livro de macho”, pois, segundo a própria autora, “literatura feminina era feita por senhoras que escreviam histórias comoventes ou poesias apaixonadas”. Além de ter feito peças de teatro e romances, entre os quais O memorial de Maria Moura, Rachel de Queiroz foi a primeira cronista da imprensa brasileira. A autora terá sua trajetória lembrada por outra jornalista, escritora e acadêmica: Nélida Piñon, também uma precursora. Foi a primeira mulher a presidir a ABL, reduto masculino em um universo masculino, o das Letras. NÉLIDA PIÑON. Jornalista e escritora. Estreou na carreira literária com
o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo em 1961. Recebeu, em 2005, o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras, um dos mais importantes da literatura mundial. E foi a primeira mulher e autora de língua portuguesa a receber o Prêmio Internacional de Literatura Juan Rulfo, o mais prestigioso da América Latina. Presidiu a Academia Brasileira de Letras, da qual faz parte desde 1989. 20 AGO > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO. > Essa aula conta com o apoio da Chevron
AULAS ABERTAS
• 1 AULA
11 MULHERES QUE INSPIRAM MULHERES II
Princesa Isabel por Mary del Priore Mary del Priore
AULAS ABERTAS
• 1 AULA
Antes de Dilma Rousseff chegar ao Palácio do Planalto, outras mulheres também tiveram uma participação importante na vida política do país. Autora de História das mulheres no Brasil, Mary del Priore já contou percursos cheios de obstáculos enfrentados por figuras históricas como a Condessa de Barral e a Marquesa de Santos. Em O castelo de papel ela aborda a vida da Princesa Isabel (1846-1921), a última princesa imperial e regente do Brasil. Filha de Dom Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina, ela entrou para a história por ter assinado a Lei Áurea, abolindo a escravidão. Mas será que esse episódio é representativo de sua figura pública? “Por trás do mito se esconde uma mulher identificada aos paradigmas femininos de seu tempo: maternidade, lar e família, cuja vida doméstica sobrepôs-se à vida pública”, explica Mary, que revelará as múltiplas visões que a história teve de Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Imperatriz Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil. MARY DEL PRIORE. Historiadora com pós-doutorado na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França. Lecionou na PUC-Rio e na USP. Colabora com diversas publicações, entre as quais o jornal O Estado de S. Paulo. Recebeu o prêmio Jabuti por História das mulheres no Brasil. É autora de O castelo de papel, lançado em 2013, entre outros livros.
17 SET > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO. > Essa aula conta com o apoio da Chevron
12 MULHERES QUE INSPIRAM MULHERES III
Leila Diniz por Mirian Goldenberg • 1 AULA
Se uma mulher simboliza no Brasil a liberação feminina na revolução dos costumes que varreu o país e o mundo nos anos 60 e 70, ela se chama Leila Diniz (1945-1972). Bela, alegre, provocadora e, acima de tudo, livre, a atriz escandalizou a sociedade em uma época de grande repressão cultural, social e moral – o período da ditadura militar. Dizia o que pensava e vivia do jeito que queria. Defensora do amor livre, foi criticada por feministas antes de se tornar, ela mesma, um símbolo da nova mulher brasileira, por quebrar tabus comportamentais. Sua trajetória e a história da mudança da mulher nas últimas décadas são contadas pela antropóloga Mirian Goldenberg, autora de uma biografia sobre a atriz, além de especialista em comportamento e em questões que envolvem o feminino. MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora do Departamento
de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ. Autora de Toda mulher é meio Leila Diniz, entre outros livros. Colunista da Folha de S.Paulo. 15 OUT > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H EVENTO GRATUITO. VAGAS LIMITADAS. INSCRIÇÕES A UMA SEMANA DO ENCONTRO. > Essa aula conta com o apoio da Chevron
AULAS ABERTAS
Mirian Goldenberg
pensamento
AULAS ABERTAS
1
Apoio acadêmico:
Café Especial do Brasil Fazenda Sertãozinho – Sul de Minas
Na mitologia grega, Orfeu sempre esteve vinculado ao mundo da música e da poesia. Sua maestria na citara e a suavidade de sua voz eram tais que os animais selvagens o seguiam, as árvores inclinavam suas copas para ouvi-lo e mesmo os homens mais insensíveis eram invadidos por ternura e bondade.
13 A FILOSOFIA DE CHUTEIRAS O que o futebol nos faz pensar ANDRÉ MARTINS E ARTHUR ARRUDA • 5 AULAS
PENSAMENTO
A relação entre o futebol e os saberes especializados pode se dar de diversas maneiras. Em sua forma mais difundida, esse jogo nada mais seria do que um dócil objeto que se ofereceria à comprovação de teses consagradas, sob uma ótica unicamente negativa: desde o “ópio do povo”, passando pela “sublimação desejante das massas”. Ou seja, em geral, o futebol é visto como uma antítese a qualquer modo de pensamento crítico. Como escapar dessa armadilha e fazer com que o futebol abra um novo campo de pensamento, levando a novas questões? Em meio a eventos mundiais de grande importância no Rio de Janeiro, a proposta desse curso é refletir sobre o que a vivência da paixão pela bola no campo nos faz pensar, procurando não julgar essa paixão, mas compreendê-la melhor.
1 12 AGO > APRESENTAÇÃO: FUTEBOL E FILOSOFIA ANDRÉ MARTINS
2 19 AGO > O QUE HÁ DE SÓLIDO NA MODERNIDADE LÍQUIDA ARTHUR ARRUDA
3 26 AGO > A REALIDADE INVENTADA DA PAIXÃO DO TORCEDOR ARTHUR ARRUDA
4 02 SET > A POSITIVIDADE DAS ALEGRIAS COMPARTILHADAS ANDRÉ MARTINS
5 09 SET > O ARREBATAMENTO PELO FUTEBOL COMO AFIRMAÇÃO DA VIDA ANDRÉ MARTINS
ANDRÉ MARTINS. Professor associado da UFRJ. Doutor em Filosofia pela
Universidade de Nice, na França, e em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado em Filosofia pela Universidade de Provence, França. Membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e do Espace Analytique de Paris. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência, entre outros livros. Co-organizador (com Arthur Arruda e Robert Segal) de Uma bola no pé e uma ideia na cabeça: o que o futebol nos faz pensar. ARTHUR ARRUDA. Professor adjunto do Instituto de Psicologia da UFRJ. Doutor em Psicologia pela PUC-SP e pós-doutorado pela Universidad Nacional de Educación de Madrid. Pesquisador do CNPq, organizou o livro História da psicologia: rumos e percursos; e co-organizou (com André Martins e Robert Segal) Uma bola no pé e uma ideia na cabeça: o que o futebol nos faz pensar.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 275,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 275,00
14 O QUE PLATÃO TEM A NOS ENSINAR SOBRE A VIDA Júlio Pompeu • 6 AULAS
1 13 AGO > FILEBO: O BOM, O BELO E COMO VIVER MELHOR 2 20 AGO > HÍPIAS MENOR: O MAL E O AGIR HUMANO 3 27 AGO > HIPARCO: A COBIÇA E A AVIDEZ 4 03 SET > EUTÍFRON: A PIEDADE E A IMPIEDADE 5 10 SET > PRIMEIRO ALCIBÍADES: O AUTOCONHECIMENTO 6 17 SET > PROTÁGORAS E MÊNON: SOBRE A VIRTUDE JÚLIO POMPEU. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e doutorando em Psicologia na mesma instituição. Mestre em Direito pela PUC-Rio. Autor de Somos maquiavélicos: o que Maquiavel nos ensinou sobre a natureza humana.
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 220,00
PENSAMENTO
Júlio Pompeu é um dos professores da CASA desde o seu início, em 2006. Nesse curso ele aborda Platão, cuja obra é extensa e abrange todas as grandes áreas da filosofia: a ética, a estética e a metafísica. Seu estilo é direto e claro, apresentado em diálogos que têm como protagonista Sócrates, o divisor de águas da filosofia. O foco será nos diálogos em que Platão dá conselhos sobre a vida que vale a pena ser vivida.
1 15 OS PENSADORES
ALEXANDRE COSTA, MARCUS REIS PINHEIRO, TITO MARQUES PALMEIRO, JOSÉ THOMAZ BRUM, ROGÉRIO SOARES DA COSTA, MARCELO BACKES e MARCOS GLEIZER • 8 AULAS
O curso reúne destacados professores para apresentar os aspectos mais relevantes do pensamento de alguns dos principais filósofos do Ocidente. Os temas serão analisados sob a perspectiva do contexto histórico, da biografia dos autores e de sua contribuição para a filosofia.
1 14 AGO > PRÉ-SOCRÁTICOS
ALEXANDRE COSTA
2 21 AGO > SÓCRATES
MARCUS REIS PINHEIRO
PENSAMENTO
3 28 AGO > PLATÃO
TITO MARQUES PALMEIRO
4 04 SET > ARISTÓTELES
ALEXANDRE COSTA
5 11 SET > SANTO AGOSTINHo
JOSÉ THOMAZ BRUM
6 18 SET > SÃO TOMÁS DE AQUINO
ROGÉRIO SOARES DA COSTA
7 25 SET > MONTAIGNE
MARCELO BACKES
8 02 OUT > DESCARTES
MARCOS GLEIZER
ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros. MARCUS REIS PINHEIRO. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com pós-doutorado pela UFRJ. Publicou vários artigos sobre filosofia e mitologia gregas, revisou a tradução da Ilíada, de Homero, e co-organizou o livro Mística e filosofia.
TITO MARQUES PALMEIRO. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio, com parte
dos estudos realizados na Universidade Paris IV – Sorbonne, França. Professor dos Cursos de Especialização em Filosofia Contemporânea e de Arte e Filosofia da PUC-Rio. JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização
em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran. ROGÉRIO SOARES DA COSTA. Professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e doutor em Filosofia pela mesma instituição. Pesquisador de pós-doutorado na Uerj. Pesquisa nas áreas de filosofia e história da ciência, metafísica, epistemologia, filosofia da natureza, filosofia antiga e medieval e religião comparada.
de Freiburg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor da tese de doutorado Lazarus über sich selbst (sobre o poeta alemão Heinrich Heine, Frankfurt, 2005) e do romance O último minuto, entre outros livros. MARCOS GLEIZER. Professor associado do Departamento de Filosofia da Uerj. Doutor em Filosofia pela Universidade Paris IV – Sorbonne, França, com pós-doutorado na Universidade de Princeton, Estados Unidos. É autor de Verdade e certeza em Espinosa e Espinosa e a afetividade humana.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 3 parcelas de R$ 220,00
PENSAMENTO
MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade
16 REFLEXÕES SOBRE A FILOSOFIA DE HERÁCLITO O ser, o devir, o tempo e a morte ALEXANDRE COSTA • 4 AULAS
O propósito do curso consiste em demonstrar o forte vínculo com que o filósofo pré-socrático Heráclito (aproximadamente 535 a.C.-475 a.C.) apresenta as noções de ser, devir, tempo e morte. Todas elas são fundamentadas em uma concepção mobilista da realidade: numa vida em que tudo é movimento, exige-se a pergunta pelo seu sentido, indagando-se, portanto, para onde nos movemos. Segundo o filósofo de Éfeso, a finalidade desse sentido, bem como seu principal desejo, é a morte, sendo o tempo e o devir as potências que a realizam.
PENSAMENTO
1 15 AGO > A “GUERRA” COMO FUNDAMENTO DO COSMO,
A DIALÉTICA DA CARÊNCIA E DA SACIEDADE: MOVIMENTO, SENTIDO E DESEJO
2 22 AGO > O MOBILISMO E A TENSÃO DOS CONTRÁRIOS (HARMONIA) 3 29 AGO > A MARCHA DO DEVIR OU: O TEMPO EM MOVIMENTO 4 05 SET > O MUNDO COMO LINGUAGEM: A MORTE E O SILÊNCIO ALEXANDRE COSTA. Professor adjunto do Departamento de Filosofia da UFF. Doutor em Filosofia pela Universität Osnabrück (Alemanha) e pela UFRJ. Pós-doutor em Teoria da Música na Antiguidade (USP) e em Filologia Clássica (USP/Humboldt-Universität zu Berlin). Autor de Heráclito: fragmentos contextualizados e A história da filosofia em 40 filmes (coautoria com Patrick Pessoa), entre outros livros.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
17 MICHELANGELO E DA VINCI PELO OLHAR DE FREUD
A virgem e o menino com Santa Ana e Moisés MARCOS COMARU E GUILHERME GUTMAN • 3 AULAS
A psicanálise se aproveitou da arte para discutir algumas questões. Freud dedicou seu interesse a duas obras máximas do Renascimento italiano: A virgem e o menino com Santa Ana (1513), de Leonardo da Vinci; e Moisés (1515), de Michelangelo. Para uma compreensão ampla dessas leituras freudianas, será desenvolvido em sala um estudo prévio em torno das noções de sexualidade, pulsão, inconsciente e recalque. O objetivo é descobrir o que Freud viu em Da Vinci e Michelangelo.
1 16 AGO > UMA VISÃO PANORÂMICA SOBRE PULSÃO, INCONSCIENTE E RECALQUE E A TEORIA DA SEXUALIDADE EM FREUD
MARCOS COMARU
2 23 AGO > A VIRGEM E O MENINO COM SANTA ANA, DE DA VINCI GUILHERME GUTMAN
3 30 AGO > MOISÉS, DE MICHELANGELO GUILHERME GUTMAN
MARCOS COMARU. Psicanalista. Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, professor convidado do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, da Sociedade de Psicanálise e do Instituto Cultural Freud. GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista. Professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 165,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 165,00
PENSAMENTO
18 QUATRO LIÇÕES SOBRE O AMOR
As perspectivas de Schopenhauer, Robert Wright e Sobonfu Somé RENATO NOGUERA • 4 AULAS
O objetivo desse curso é desenvolver reflexões e inflexões sobre o amor (“erótico”) a partir de pontos de vista filosóficos e psicológicos de épocas distintas e de matrizes culturais diferentes. A experiência amorosa será abordada colocando-se em paralelo o viés cultural e a leitura científica como motes para uma análise filosófica. Assim, pretende-se levantar perspectivas para indagações constitutivas da condição humana, tais como: o que é o amor? Como saber se um sentimento é realmente amor?
1 19 AGO > O AMOR PLATÔNICO PENSAMENTO
O amor erótico à luz da filosofia de Platão. A questão da alma gêmea.
2 26 AGO > A METAFÍSICA DO AMOR SEXUAL
A questão do amor na filosofia de Schopenhauer. Os critérios inconscientes para a escolha da pessoa amada. O gênio da espécie.
3 02 SET > PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA E O AMOR
Escolha de parceiros, amor, casamento à luz da psicologia evolucionista na perspectiva de Robert Wright.
4 09 SET >
O ESPÍRITO DA INTIMIDADE O pensamento Dagara e o amor na perspectiva de Sobonfu Somé. Por que a paixão é um obstáculo às relações amorosas?
RENATO NOGUERA. Professor adjunto de Filosofia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), doutor em Filosofia pela UFRJ. Autor de Aprendendo a ensinar: uma introdução aos fundamentos filosóficos da educação.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
19 NIETZSCHE E OSWALD DE ANDRADE ADRIANY MENDONÇA E ALEXANDRE MENDONÇA • 4 AULAS
1 06 SET > 2 13 SET > 3 20 SET > 4 27 SET >
ARTE E FILOSOFIA NOS TEXTOS DO PROFESSOR NIETZSCHE NIETZSCHE POETA: A GAIA CIÊNCIA E ZARATUSTRA ANTROPOFAGIA E FILOSOFIA A CRISE DA FILOSOFIA MESSIÂNICA: OSWALD DEVORANDO NIETZSCHE
ADRIANY MENDONÇA. Professora adjunta do Curso de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora e mestre em Filosofia pela Uerj. ALEXANDRE MENDONÇA. Professor adjunto de Filosofia da Faculdade de
Educação da UFRJ. Doutor em Filosofia pela UFRJ e mestre em Filosofia pela Uerj. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
PENSAMENTO
O curso analisa as curiosas sintonias entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e o escritor brasileiro Oswald de Andrade. Se Nietzsche rompe com a academia e se torna mais filósofo conforme aproxima seus textos do discurso poético, Oswald parece submeter sua poética a uma intensa elaboração conceitual. Ele chegou a redigir, em 1950, uma monografia para concorrer à cadeira de professor de Filosofia na USP cuja principal referência era Nietzsche. Apesar de se tratar de percursos aparentemente opostos, encontram-se nos textos mais maduros de ambos os autores uma crítica ao racionalismo acadêmico, a valorização da sensibilidade artística e a dissolução dos limites entre filosofia e poesia tanto no plano temático quanto no estilístico.
20 TRÊS CONSIDERAÇÕES FILOSÓFICAS SOBRE O BRASIL ANDRÉ MARTINS • 3 AULAS
PENSAMENTO
Será que a filosofia no Brasil possui uma perspectiva diferente das tradições europeia e norte-americana? Muitos pensadores estrangeiros acham que sim. Professor da CASA DO SABER RIO desde sua inauguração, o doutor em Filosofia e Teoria Psicanalítica André Martins também ousa dizer que sim. Nesse curso ele aborda três aspectos de fundamentos epistemológicos da filosofia que emergem de nossa cultura. O objetivo é propor uma reflexão sobre o quanto o que pensamos é diferente do que se vê mundo afora – por mais que nós, devido ao nosso sentimento de cidadãos do mundo e ao complexo de vira-lata identificado por Nelson Rodrigues, não acreditemos que seja.
1 16 SET > 2 23 SET > 3 30 SET >
FUNDAMENTOS DO ESTAR-NO-MUNDO AQUI E FORA DAQUI Ontologia, antropologia filosófica, antropogênese: um modelo brasileiro.
CIDADÃOS DO MUNDO: E A RES PUBLICA? Pensando com Spinoza elementos de nossa forma de coletividade.
ENTRE A CORDIALIDADE E A POLIDEZ: REPENSANDO O PROJETO CIVILIZATÓRIO O que há de comum entre o ufanismo e o complexo de vira-lata: o paradoxo do reconhecimento. Outra visão de nós mesmos é possível?
ANDRÉ MARTINS. Professor associado da UFRJ. Doutor em Filosofia pela
Universidade de Nice e em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, com pós-doutorado sênior em Filosofia pela Universidade de Provence, na França. Membro do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro e do Espace Analytique de Paris. Autor de Pulsão de morte? Por uma clínica psicanalítica da potência e organizador de Spinoza et la psychanalyse, entre outros livros. Co-organizador (com Arthur Arruda e Robert Segal) de Uma bola no pé e uma ideia na cabeça: o que o futebol nos faz pensar. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 165,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 165,00
21 SUJEITO E IMAGEM NA ERA DA INTERNET TANIA RIVERA • 3 AULAS
O que está verdadeiramente em jogo na grande exposição de si a que hoje convidam as redes sociais e outros dispositivos da web? Longe de ser mero exibicionismo ou perda das fronteiras da intimidade, trata-se, em parte graças à difusão da fotografia e do vídeo digital, de novas modalidades culturais de construção da imagem de si na cena do mundo. O curso vai explorar tais modalidades em suas incidências na arte e na vida cotidiana, de modo a refletir sobre a inscrição do sujeito na cultura em suas variações históricas.
TANIA RIVERA. Psicanalista. Professora do Departamento de Arte e
do Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes da UFF e membro do Corpo Freudiano – Seção Rio de Janeiro. Entre seus livros, destacam-se O avesso do imaginário. Arte contemporânea e psicanálise; e Hélio Oiticica e a arquitetura do sujeito. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 165,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 165,00
PENSAMENTO
1 18 SET > DELIMITAÇÃO E CAMUFLAGEM DO SUJEITO NA CENA DO MUNDO 2 25 SET > A TECNOLOGIA DIGITAL E A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DO EU 3 02 OUT > INTIMIDADE FORA DE MIM: VIDA E NARRATIVA
22 INTRODUÇÃO A WITTGENSTEIN A segunda fase do pensamento do autor de Investigações filosóficas LUDOVIC SOUTIF • 6 AULAS
Além de ser considerado um dos maiores e mais originais pensadores do século passado e da história da filosofia, Wittgenstein é uma das personalidades mais influentes da contemporaneidade. No entanto, sua filosofia ainda é de difícil acesso. O propósito do curso é auxiliar a compreensão do pensamento de Wittgenstein – eleito pela revista Time uma das cem pessoas mais importantes do século XX –, dando ênfase à sua segunda grande obra: Investigações filosóficas.
PENSAMENTO
1 20 SET >
2 27 SET >
VIDA E OBRA DE WITTGENSTEIN De Viena a Cambridge (via Trattenbach, Skjolden, Dublin): contexto cultural, percurso profissional e acadêmico. Uma figura intensa e hipnótica: sua influência sobre as principais correntes de pensamento do século XX. Publicações em vida e póstumas. A divisão de sua filosofia em fases: quantas? Do Tractatus às Investigações: as principais ideias da primeira e da segunda fase do pensamento de Wittgenstein.
A ABERTURA DAS INVESTIGAÇÕES FILOSÓFICAS A imagem agostiniana da essência da linguagem. Como entender a crítica à concepção designativa da referência e do significado? O método dos jogos de linguagem e suas metas. O jogo de linguagem dos pedreiros. Sua ambivalência. Ensinar (aprender), explicar e compreender: a crítica etológica. A concepção designativa diante da diversidade de espécies e usos de palavras.
3 04 OUT > SEMELHANÇAS DE FAMÍLIA, CÁLCULO E JOGO
A noção de semelhanças de família. Exemplos: os conceitos de jogo e de número. O problema dos universais. Nem nominalismo, nem realismo: a posição antiplatonista de Wittgenstein. Frege, Wittgenstein e a possibilidade de conceitos sem fronteiras já traçadas. A concepção da linguagem como cálculo x a analogia com os jogos.
4 11 OUT > SUPERFÍCIE E PROFUNDIDADE: LÓGICA, LINGUAGEM E FILOSOFIA Profundidade: a ilusão de uma ordem lógica subjacente à linguagem. Fonte e efeitos da ilusão. Lógica e gramática: a gramática como investigação de superfície. A concepção wittgensteiniana de filosofia enquanto atividade e método.
5 18 OUT > SEGUIR UMA REGRA
O paradoxo cético de Kripke. Crítica à interpretação de Kripke. Os verdadeiros problemas e alvos de Wittgenstein: a concepção superlativa da relação entre regra e aplicação. O que significa compreender uma série de instruções?
6 25 OUT > O ARGUMENTO DA LINGUAGEM PRIVADA
O que é uma linguagem privada? O que não é? Nomes de sensações: uma aproximação naturalista. A privacidade das próprias sensações. O diário e a cerimônia inútil da definição ostensiva privada. O argumento: a inconsistência das noções de critério de correção e de justificativa internos. Nomes de cores e impressões visuais privadas.
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 200,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 200,00
PENSAMENTO
LUDOVIC SOUTIF. Professor de Filosofia na PUC-Rio. Doutor em Filosofia pela Universidade Paris I – Panthéon Sorbonne e pós-doutor pela USP. Em 2011, publicou na França um livro e uma coletânea intitulados, respectivamente: Wittgenstein et le problème de l’espace visuel: phénoménologie, géométrie, grammaire e Wittgenstein en confrontation.
23 ANTROPOLOGIA DAS EMOÇÕES MARIA CLAUDIA COELHO • 4 AULAS
As emoções costumam ser entendidas, no senso comum das sociedades ocidentais, como fenômenos ao mesmo tempo naturais e universais, individuais e singulares. Colocar em xeque essa dupla representação é o objetivo da antropologia das emoções: mostrar em que medida a dimensão emocional da experiência humana é construída pela sociedade e pela cultura, não se restringindo ao íntimo de cada sujeito e desempenhando funções nos mundos da política e do trabalho.
1 30 SET > CULTURA, SOCIEDADE E SENTIMENTOS
A construção cultural da emoção. Diversidade cultural e sentimentos. Interação e afeto.
PENSAMENTO
2 07 OUT > REGRAS SOCIAIS E EXPERIÊNCIAS EMOCIONAIS
Vivência individual x códigos culturais: o papel da cultura na definição dos sentimentos individuais. Os exemplos do amor e da solidão.
3 14 OUT > A DIMENSÃO MORAL DAS EMOÇÕES
O papel das emoções nas dinâmicas de grupo. Emoções e definições de fronteiras entre grupos. Sentimentos e hierarquia.
4 21 OUT > OS SENTIMENTOS NA POLÍTICA
A dimensão política das emoções. Esperança e movimentos sociais. Humilhação, vergonha e construção de identidade.
MARIA CLAUDIA COELHO. Antropóloga e professora do Departamento de Ciências Sociais da Uerj. É autora dos livros O valor das intenções – Dádiva, emoção e identidade e A experiência da fama – Individualismo e comunicação de massa; coautora de Antropologia das emoções; e co-organizadora da coletânea Cultura e sentimentos – Ensaios em antropologia das emoções.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
24 INTRODUÇÃO A SCHOPENHAUER JOSÉ THOMAZ BRUM • 4 AULAS
Ministrado por um dos professores mais frequentes da CASA, o curso apresenta o pensamento de Arthur Schopenhauer (1788-1860), um dos filósofos mais influentes da história ocidental. A proposta é focalizar de maneira introdutória sua principal obra, O mundo como vontade e representação, escrita em 1819.
1 09 OUT > A TEORIA DO CONHECIMENTO 2 16 OUT > A METAFÍSICA DA VONTADE 3 23 OUT > A CONTEMPLAÇÃO DA ESTÉTICA 4 30 OUT > A ÉTICA DA COMPAIXÃO E A NEGAÇÃO DA VONTADE em História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
PENSAMENTO
JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização
25 O NARCISISMO NA MODERNIDADE SANDRA NISKIER FLANZER
PENSAMENTO
• 4 AULAS
Freud conceitua o narcisismo como a construção, feita pelo sujeito, de uma imagem de si perfeita, inteira, unificada. Embora possa se tornar patológico, esse é um estado comum e necessário para todo funcionamento psíquico. Mas, ao contrário do que se supõe, Freud não recorre ao mito de Narciso para ilustrar a paixão do sujeito por si mesmo, e sim para ressaltar que, por trás daquela adorada imagem que ele supõe ser do outro, o que se reflete é, na verdade, o próprio sujeito. Freud afirma que “todo encontro com o objeto é sempre um reencontro”. Por razões estruturais, estamos situados entre algo que perdemos e aquilo que desejamos arduamente reencontrar. Buscamos o que nos falta, numa tentativa de poder reeditar aquilo que foi, um dia, supostamente inteiro. Esse é o próprio movimento da vida – ou, em termos freudianos, o caminho percorrido pela libido (energia sexual). Nesse curso, será discutido por que o narcisismo se encontra cada vez mais impregnado em nossa cultura, com seus efeitos nos dias de hoje, evidentes tanto na forma como nos relacionamos quanto nas diversas mídias que nos cercam.
1 10 OUT > O CONCEITO FREUDIANO DE NARCISISMO 2 17 OUT > NARCISISMO PRIMÁRIO E AUTOEROTISMO 3 24 OUT > A PAIXÃO NARCÍSICA 4 31 OUT > TEXTOS FREUDIANOS SOBRE O NARCISISMO NA CULTURA SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria
Psicanalítica pela UFRJ. Autora dos livros a pa-lavra e Por um, segundo. QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
26 A MORTE DO HOMEM E O ALÉM-HOMEM AUTERIVES MACIEL JÚNIOR • 8 AULAS
A morte do homem – anunciada por Nietzsche e posta em análise por Michel Foucault – é um acontecimento pouco explorado pela filosofiacontemporânea. Entretanto, o mundo atual coloca em evidência as consequências desse evento, ao mostrar subjetividades e formas de vida não mais regidas pelos valores que orquestravam o humanismo moderno. Assistimos ao advento de vidas pós-humanas incrementadas pelas ciências e tecnologias que anunciam uma nova era, com novos poderes, novas subjetividades e novos estilos de vida: a era cyborg. O curso analisa o declínio da forma homem e o surgimento de vidas pós-humanas, cuja principal característica é a hibridização do orgânico com a máquina.
Nietzsche e a superação do humano. Foucault e a morte do homem.
2 30 out > A MORTE DO HOMEM E O SUPER-HOMEM, SEGUNDO DELEUZE O advento de subjetividades pós-humanas.
3 06 NOV > DA SOCIEDADE DISCIPLINAR AO CONTROLE
As várias faces da pós-humanidade no mundo contemporâneo.
4 13 NOV > BIOTECNOLOGIA E PODER NO NOSSO FUTURO PÓS-HUMANO A era das próteses e o surgimento de novas tecnologias de poder.
5 27 NOV > O MANIFESTO CYBORG DE DONNA HARAWAY
A era cyborg segundo Toni Negri: um novo cenário político.
6 04 DEZ >
AS TECNOLOGIAS DO SEXO E A DESNATURALIZAÇÃO DA SEXUALIDADE O dispositivo da sexualidade e as práticas contrassexuais.
7 11 DEZ > BIOPODER E POLÍTICA CYBORG EM FOUCAULT, NEGRI E HARAWAY Poder e resistência na era pós-humana.
8 18 DEZ > AS TECNOLOGIAS DE SI E O SURGIMENTO DO ALÉM-HOMEM Novos estilos de vida.
AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio. Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 3 parcelas de R$ 200,00
PENSAMENTO
1 23 OUT > O DECLÍNIO DA FORMA-HOMEM E O ADVENTO DO ALÉM-HOMEM
27 MARTIN HEIDEGGER E HANNAH ARENDT Filosofia, política e amor PEDRO DUARTE • 6 AULAS
PENSAMENTO
“Há um mestre, talvez se possa aprender a pensar.” Hannah Arendt referiu-se assim a Martin Heidegger, ambos grandes filósofos do século XX. Ela aprendeu a pensar com ele e respondeu a seus desafios de modo original. Ele era professor; e ela, sua aluna. Ele se envolveu com o nazismo; ela era judia. Viveram o amor e o pensamento intensamente. Seu encontro tem dimensões filosóficas, políticas e amorosas.
1 28 OUT > O ENCONTRO ENTRE MARTIN HEIDEGGER E HANNAH ARENDT 2 04 NOV > A RUPTURA DA TRADIÇÃO FILOSÓFICA OCIDENTAL 3 11 NOV > AÇÃO E COMPREENSÃO DIANTE DO NAZISMO 4 18 NOV > HEIDEGGER E A AUTENTICIDADE EXISTENCIAL DO HOMEM 5 25 NOV > HANNAH ARENDT E A PLURALIDADE POLÍTICA DOS HOMENS 6 02 DEZ > UMA NOVA RELAÇÃO ENTRE VERDADE E HISTÓRIA PEDRO DUARTE. Professor adjunto de Filosofia da Universidade Federal
do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre e doutor em Filosofia pela PUC-Rio, onde é colaborador no Curso de Especialização em Arte e Filosofia. É autor de Estio do tempo: Romantismo e estética moderna. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 200,00
28 O QUE É NORMALIDADE?
O que muda com as novas definições da DSM-5 FABIO BARBIRATO, ANTONIO GERALDO, FATIMA VASCONCELOS, ANALICE GIGLIOTTI, CARMITA ABDO, GABRIELA DIAS, ANTONIO EGÍDIO E RICARDO KRAUSE Coordenação: Fabio Barbirato
Em maio, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) divulgou a quinta edição do seu Manual de Psiquiatria, que serve de parâmetro para a classificação de distúrbios psiquiátricos no mundo inteiro. O objetivo desse curso é apresentar e discutir essas mudanças – algumas relacionadas a autismo, depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção, anorexia e abusos de álcool e de outras drogas. Além dos novos critérios para os diagnósticos, as novidades nos tratamentos e os mitos relacionados a alguns distúrbios também serão discutidos. O curso abordará ainda a proposta da Associação Brasileira de Psiquiatria sobre psicofobia, criminalizando o preconceito às doenças mentais.
1 30 out > PSICOFOBIA E AUTISMO
O que é psicofobia? A saúde mental no Brasil e no mundo – o que precisamos mudar? Novidades no autismo – o que mudou e os mitos e verdades no tratamento desse transtorno. FABIO BARBIRATO E ANTONIO GERALDO
2 06 NOV > NA MESA, NO BAR E NA CAMA
Compulsão alimentar e anorexia. Problemas com álcool e outras drogas. Sexualidade e saúde mental. FATIMA VASCONCELOS, ANALICE GIGLIOTTI, CARMITA ABDO
3 27 nov > TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE Da infância ao adulto e da ansiedade normal à patológica: como diferenciar e o que temos de novo. FABIO BARBIRATO, GABRIELA DIAS E ANTONIO EGÍDIO
4 04 dez > TRANSTORNOS DO HUMOR: DEPRESSÃO E BIPOLARIDADE Novidades no diagnóstico e tratamento: da pré-escola à terceira idade. FABIO BARBIRATO E RICARDO KRAUSE
PENSAMENTO
• 4 AULAS
FABIO BARBIRATO. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de
Psiquiatria Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro e coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. É membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. Coautor do livro A mente do seu filho. ANTONIO GERALDO. Psiquiatra. Presidente da Associação Brasileira
de Psiquiatria. FATIMA VASCONCELOS. Presidente da Associação de Psiquiatria
do Rio de Janeiro. ANALICE GIGLIOTTI. Presidente da Associação de Estudo de Álcool e Drogas. CARMITA ABDO. Professora da USP, referência em sexualidade e saúde
PENSAMENTO
mental no Brasil. Fundadora e coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. GABRIELA DIAS. Psiquiatra pela UFRJ e mestre em Psiquiatria pela
mesma instituição com o tema “Qualidade de vida no TDAH do adulto”. É médica assistente do serviço de Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. ANTONIO EGÍDIO. Professor titular de Psiquiatria da UFRJ. RICARDO KRAUSE. Psiquiatra pela UFRJ e membro da Academia Americana
de Psiquiatria e da Academia Brasileira de Psiquiatria. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
29 SEIS OBRAS FUNDAMENTAIS DE FREUD
GUILHERME GUTMAN, SANDRA NISKIER FLANZER E MARCOS COMARU • 6 AULAS
Freud, como outros grandes pensadores, estabeleceu uma nova chave de leitura para um campo amplo de temas. Ao dar relevo às motivações inconscientes atuantes na vida psíquica, impôs a terceira grande afronta ao amor próprio dos homens, ombreando-se a Copérnico e Darwin. Ao afirmar que “o Eu não é senhor em sua própria casa”, provoca o reposicionamento de cada um em relação ao mundo e à própria vida.
1 01 NOV > ESTUDOS SOBRE A HISTERIA (1893-1895) GULHERME GUTMAN
2 08 NOV > A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS (1900) SANDRA NISKIER FLANZER SANDRA NISKIER FLANZER
4 29 NOV > A REPRESSÃO (1915) MARCOS COMARU
5 06 DEZ > ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER (1920) MARCOS COMARU
6 13 DEZ > MAL-ESTAR NA CULTURA (1930) GULHERME GUTMAN
GUILHERME GUTMAN. Médico psiquiatra e psicanalista. Professor de Psicologia da PUC-Rio, mestre e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Uerj. SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria
Psicanalítica pela UFRJ. Autora dos livros a pa-lavra e Por um, segundo. MARCOS COMARU. Psicanalista. Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ,
professor convidado do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro, da Sociedade de Psicanálise e do Instituto Cultural Freud. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 220,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 220,00
PENSAMENTO
3 22 NOV > INTRODUÇÃO AO NARCISISMO (1914)
30 GRANDES TEMAS ÉTICOS CONTEMPORÂNEOS LEANDRO CHEVITARESE • 6 AULAS
A atual condição da cultura traz consigo mudanças fundamentais em inúmeras áreas da vida política, social e existencial, articulando questões éticas diretamente relacionadas à vida cotidiana. Esse curso vai considerar alguns temas polêmicos da atualidade que articulam questões filosóficas fundamentais. A abordagem de cada assunto procurará apresentar teorias éticas que possam servir de alicerce para uma reflexão mais cuidadosa sobre cada uma das dificuldades envolvidas, a fim de que possamos considerar melhor nossas decisões e ações no tempo em que vivemos.
1 12 NOV > AÇÕES AFIRMATIVAS E POLÍTICA DE COTAS
PENSAMENTO
As ações afirmativas promovem a igualdade ou ressignificam tal conceito? Quais as consequências sociais de sua implementação?
2 19 NOV > ABORTO E EUTANÁSIA
Quais as consequências sociais da legalização do aborto e da eutanásia? Quando, e sob que condições, um óvulo fecundado deve ser considerado uma “pessoa”? Em que condições seria possível permitir a morte?
3 26 NOV > REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL
Quando, e sob que condições, se é “legalmente responsável”? Quais as consequências sociais da redução da maioridade penal?
4 03 DEZ > LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS
O que se pode consumir, no exercício da liberdade individual, sem prejuízo à coletividade? Quais as consequências sociais da legalização das drogas?
5 10 DEZ > CASAMENTO GAY
Quais os limites da liberdade religiosa em um estado laico? Quais as consequências sociais da legalização do casamento homoafetivo?
6 17 DEZ > LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Quais os limites da liberdade de expressão e manifestação política em uma sociedade democrática? Quando, e sob que condições, a liberdade se converte em violência?
LEANDRO CHEVITARESE. Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor adjunto
de Filosofia do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e professor convidado da Especialização em Filosofia Contemporânea da PUC-Rio. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 220,00
31 O PENSAMENTO DE EMIL CIORAN da romênia à frança
JOSÉ THOMAZ BRUM E MARCO LUCCHESI
E. M. Cioran é um dos mais rigorosos e exigentes moralistas contemporâneos. Nascido em 1911 em Rasinari (Transilvânia), filho de um sacerdote ortodoxo, Cioran foi para Paris. Lá, juntamente com Mircea Eliade e Ionesco, compôs o trio de romenos célebres que escolheu a capital francesa para viver. Sua condição de romeno desgarrado no cosmopolitismo parisiense colocou-o na posição que, segundo diz, é ideal para um intelectual: a de apátrida, exilado. Tendo abandonado a “vitalidade balcânica” de sua língua materna, defrontou-se com os “pálidos refinamentos do francês”. Deu, assim, forma linguística ao conflito entre a barbárie e a decadência, que constitui um dos grandes temas de sua obra. É dessa posição de estrangeiro total, de “possuidor de raízes muito tênues mas inoperantes” que Cioran fala do vazio metafísico da vida, forjando uma espécie de sabedoria da desilusão. É sobre isso que tratará o curso, organizado em parceria com o Consulado da Romênia. JOSÉ THOMAZ BRUM. Professor de Estética no Curso de Especialização em
História da Arte da PUC-Rio. Licenciado e mestre em Filosofia pela mesma instituição, é doutor em Filosofia pela Universidade de Nice, França. Publicou Nietzsche: as artes do intelecto, O pessimismo e suas vontades e Schopenhauer et Nietzsche: vouloir-vivre et volonté de puissance. É tradutor de Clément Rosset e Emil Cioran. MARCO LUCCHESI. Escritor, professor da UFRJ, membro da ABL. Obteve diversos prêmios literários, entre eles o Jabuti. Publicou, entre outros, o romance O dom do crime, o livro de poemas Meridiano celeste e bestiário e Nove cartas sobre A divina comédia – Navegações pela obra clássica de Dante.
13 NOV > QUARTA-FEIRA, ÀS 20H R$ 100,00
PENSAMENTO
• 1 aula
hist贸ria, ci锚ncias e atualidade
32 UMA CERTA ADOLESCÊNCIA INTERMINÁVEL CESAR MUSSI IBRAHIM • 4 aulas
Assistimos nas últimas décadas ao progressivo encurtamento da infância. A adolescência, portanto, vem começando cada vez mais precocemente. Poderíamos imaginar (ingenuamente) que a entrada na vida adulta se desse também mais cedo. Porém, é o inverso o que acontece. Muitos jovens de classes sociais privilegiadas tendem a protelar sua entrada na universidade e, por consequência, no mercado de trabalho, com a cumplicidade da família. A adolescência vem perdendo o caráter transitório e fixando-se como um estado emocional permanente. Cada vez mais nos deparamos com adolescentes de “cabelos brancos” que se recusam a crescer. O curso tem como objetivo discutir as causas desse fenômeno.
1 15 AGO > O PANO DE FUNDO DA CULTURA HEDONISTA
A prevalência do prazer sobre o dever. Os excessos de medicalização e a negação da dor.
2 22 AGO > A MISSÃO DOS PAIS DE FAZER OS FILHOS FELIZES
A discrepância entre direitos e deveres no jovem contemporâneo. O ideal romântico de uma educação indolor e a permissividade dos pais criando a redoma analgésica. Os excessos da patologização da aprendizagem. As estratégias da escola para minimizar a falta de autoridade dos pais.
4 05 SET >
A NEGAÇÃO DA DOR E DO CONFLITO NA CONDIÇÃO HUMANA SEGUNDO A PERSPECTIVA FREUDIANA A imposição de uma parcela de sofrimento como constitutiva da saúde mental. A interdição que regulamenta o prazer possibilitando uma sexualidade saudável. Os riscos colocados pela fantasia de imortalidade no uso de substâncias químicas.
CÉSAR MUSSI IBRAHIM. Professor na PUC-Rio e psicanalista, especializado em terapias de família e de adolescentes. Mestre em Psicologia pela PUC-Rio.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
História, Ciências e atualidade
3 29 AGO > AS DIFICULDADES DE AVANÇO ACADÊMICO
33 RIO DE JANEIRO, UMA CIDADE GLOBAL
As relações da capital carioca com o resto do mundo MONIQUE SOCHACZEWSKI • 4 AULAS
“Outros futuros podem requerer outros passados.” Mark Mazower escreveu essa frase no final de sua incrível biografia da cidade de Salônica para tratar das diferentes construções do passado pelas quais a cidade balcânica – atualmente grega – passou. A história da cidade do Rio de Janeiro não é tão longeva nem tão dramática, mas merece uma análise em seu contexto global, redimensionando suas conexões com outras regiões do planeta que não necessariamente a Europa. A ideia desse curso, portanto, é apresentar não apenas novas pesquisas e interpretações sobre a história da inserção internacional do Rio, como também um panorama das mudanças pelas quais passa a cidade, justamente visando a uma nova atuação internacional.
1 20 AGO > O RIO NA HISTÓRIA INTERNACIONAL
A cidade no contexto do Império Ultramarino Português, na autoestrada do Atlântico Sul, na rota dos Mares do Sul.
2 27 AGO > UM RIO ORIENTAL
Desde 1513 presente em mapas otomanos, a cidade era receptiva a escravos muçulmanos e porto de entrada de milhares de imigrantes oriundos do Oriente Médio. A Saara e a Tijuca árabe.
História, Ciências e atualidade
3 03 SET > O RIO E AS AMÉRICAS
Conexões da cidade com a América do Sul (os peruleiros e Nossa Senhora de Copacabana etc.). O Rio como parada obrigatória de milhares pessoas a caminho da corrida do ouro, na Califórnia. O contato com a escravidão aqui teve comprovados impactos nos debates que levaram à Guerra Civil dos Estados Unidos.
4 10 SET > CIDADE DE REFÚGIO
De refugiados das guerras napoleônicas no início do século XIX a sobreviventes do Holocausto nazista. Refugiados de outras ditaduras latino-americanas. Como a cidade viu e foi vista por estrangeiros, deslocados, refugiados e imigrantes.
Monique Sochaczewski. Professora da Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), onde fez doutorado em História, Política e Bens Culturais. Mestre em História Política pela Uerj, é autora de vários artigos sobre História do Oriente Médio.
terças-FEIRAS, ÀS 20h R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
34 GAMES: A INDÚSTRIA DE ENTRETENIMENTO QUE MAIS CRESCE NO MUNDO Censura, aprendizado e narrativa ARTHUR PROTASIO • 3 AULAS
O Brasil é o quarto maior mercado de jogos digitais no mundo. Movimentou R$ 5,3 bilhões em 2012, o que representa um crescimento de 32% em relação a 2011. A expectativa é de que o setor quadruplique o faturamento até 2016. Apesar do aumento de sua importância na indústria de entretenimento e como negócio, há quem ainda tenha uma preocupação com a violência de seu conteúdo. O curso apresenta o mundo da censura nos jogos, o potencial como mídia agregadora de valor por meio do aprendizado tangencial e o poder das narrativas criadas tanto pelos roteiristas como pelos próprios jogadores.
1 22 AGO > CENSURA NO MUNDO DOS GAMES
Parte da sociedade vê os jogos eletrônicos como corruptores da juventude e dos bons valores. Essa concepção se estende desde a mídia jornalística até projetos de lei e decisões judiciais. Os argumentos são bem fundamentados ou há uma violação da liberdade de expressão? Diante da percepção social que enxerga os jogos eletrônicos como uma mídia carente de valores educativos e comunicacionais, cria-se uma constante fixação nos jogos pedagógicos. Mas, para que um jogo cumpra a sua finalidade, ele precisa ser engajante.
3 05 SET > A NARRATIVA
Por que o jogo eletrônico não só é uma nova forma de contar histórias, mas também de criá-las a partir da experiência do público? Enxergar os jogos eletrônicos como obras expressivas, protegidas pela liberdade de expressão e transmissoras de conhecimento, é possível graças à narrativa que mistura elementos culturais e artísticos embutidos na experiência.
ARTHUR PROTASIO. Coordenador do CTS Game Studies, projeto de pesquisa e desenvolvimento de jogos do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (CTS/FGV-RJ) e presidente da Associação Internacional de Desenvolvedores de Jogos no Rio de Janeiro (IGDA RIO). Como criador de histórias, roteiriza, apresenta e edita o LudoBardo, websérie de análises críticas sobre narrativas nos jogos.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 100,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 100,00
História, Ciências e atualidade
2 29 AGO > O APRENDIZADO
35 O QUE AS GRANDES REVOLUÇÕES NOS ENSINARAM? Inglaterra, Estados Unidos, França e Rússia Maurício Parada • 4 AULAS
O termo “revolução” tem retomado sua força no início do século XXI. Mas o que define um movimento como revolucionário? Quais seus legados? O objetivo desse curso é traçar uma comparação entre quatro matrizes revolucionárias que forjaram a moderna concepção de política e de mudança social: a revolução inglesa, a americana, a francesa e a russa.
1 02 SET > 2 09 SET >
3 16 SET > 4 23 SET >
A INGLATERRA E O QUE DEVE SER UM GOVERNO JUSTO OS ESTADOS UNIDOS E A IMPORTÂNCIA DO GOVERNO REPRESENTATIVO A FRANÇA E O PROBLEMA DOS DIREITOS POLÍTICOS A RÚSSIA: ENTRE A IGUALDADE E A DEMOCRACIA
MAURÍCIO PARADA. Mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e
História, Ciências e atualidade
doutor em História Social pela UFRJ. Professor titular da Universidade Salgado de Oliveira e professor agregado da PUC-Rio. Autor de Educando corpos e criando a nação e organizador do livro Fascismos: conceitos e experiências e da coleção Os Historiadores – Clássicos da História. SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
36 O MUNDO DOS SÍMBOLOS
DOS brasões medievais à logomarca capitalista FRANCISCO VIEIRA • 4 AULAS
O homem, em qualquer sociedade e em qualquer tempo, tem necessidade de símbolos. Imagens que o representem ou a seus deuses. A sociedade ocidental europeia criou na Idade Média um sistema simbólico de identificação, com formas, cores e regras fixas, identificando indivíduos ou coletividades. A heráldica e o mundo dos brasões. Esse sistema foi fruto de uma determinada época, mas chega aos nossos dias ainda vivo e conhece desdobramentos nas logomarcas do mundo capitalista, nas cores de times de futebol ou de escolas de samba. O curso pretende enfocar a história dessa arte, as origens e a evolução dos brasões, seus símbolos, cores e usos através do tempo.
2 13 SET >
O HOMEM E OS SÍMBOLOS A sociedade medieval e o nascimento da heráldica.
BRASÕES, FORMAS, CORES, PARTIÇÕES A simbologia das cores e imagens.
3 20 SET >
OS BRASÕES DE LINHAGENS, DE CORPORAÇÕES, DE TERRITÓRIOS, DE NAÇÕES
4 27 SET >
AS TRANSFORMAÇÕES DA HERÁLDICA NO TEMPO E OS SÍMBOLOS DE IDENTIFICAÇÃO NO MUNDO INDUSTRIALIZADO
FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador
no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
História, Ciências e atualidade
1 06 SET >
37 AS LEIS DA MODA De Luís XIV a Louboutin
PAULA ACIOLI E BRUNA REGO LINS • 2 AULAS
Desde que surgiu como fenômeno social amplo, a moda está sujeita ao julgamento histórico. Ela foi durante séculos um importante instrumento de dominação e poder, legitimado por rigorosas leis que, vigentes até o final do século XVIII, estabeleceram as regras do vestir nas monarquias europeias. Ferramenta de distinção social, a moda foi desenhando sua trajetória através da história e chegou à atualidade com características totalmente diversas das predominantes no passado. A proposta do curso é estudar as ferramentas de legitimação da moda, desde as “leis sumptuárias” do século XIV até os dias atuais, ultrapassada a primeira década do século XXI, quando as “leis de mercado” é que regem a sociedade de consumo. Serão abordadas também questões éticas, direito de autor e formas de proteção na criação de moda hoje.
História, Ciências e atualidade
1 12 SET >
AS LEIS DA MODA ATRAVÉS DA HISTÓRIA Como a moda se tornou importante ferramenta de dominação e a história legitimou seu poder através de rigorosas leis que regulamentaram o vestir por séculos. As “leis sumptuárias” (exemplos nas monarquias europeias). A Revolução Industrial e a mudança de cenário no consumo. O surgimento da alta-costura e suas características marcantes. Prêt-à-porter e fast fashion. PAULA ACIOLI
2 19 SET > AS LEIS DA MODA NO SÉCULO XXI
Inspiração e imitação em criação de moda. Direito e moda no mundo contemporâneo. Casos e curiosidades. Os contratos no mundo da moda. Uso de imagem, cessão de direitos autorais patrimoniais e licença de uso de marca. As armadilhas e perigos de um contrato inadequado. Direito e moda no Brasil: um breve panorama da situação e as perspectivas no mercado. BRUNA REGO LINS
PAULA ACIOLI. Mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Senac-SP, bacharel em Design e Comunicação Visual pela UFRJ e especialista em Moda pelo London College of Fashion. Idealizadora e coordenadora acadêmica do Curso de Gestão de Negócios no Setor da Moda da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professora no MBA de Gestão de Negócios em Moda da Azov/ UniverCidade. Dirige a P/A Profashional Pesquisa e Consultoria de Moda. BRUNA REGO LINS. Mestre em Propriedade Industrial pela George Washington University com pós-graduação em Direito de Propriedade Intelectual pela PUC-Rio. Sócia do Montaury Pimenta, Machado e Vieira de Mello, escritório de advocacia. Integrante do grupo Fashion Law, especializado em análise de cases envolvendo ações de direito na moda e direito de propriedade intelectual e de imagem.
História, Ciências e atualidade
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 110,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 110,00
38 INTRODUÇÃO ÀS MÍDIAS SOCIAIS O futuro da comunicação FABRÍCIO SAAD • 4 AULAS
Esse curso faz uma reflexão sobre a importância das mídias sociais, apontando os principais feitos e o grande número de redes nas diferentes áreas em âmbito global (ciberativismo, política, negócios). Analisa ainda o processo evolutivo das mídias sociais no Brasil até os dias de hoje e seu futuro, considerando fatores como custos, recursos humanos, infraestrutura e regulamentação.
1 12 SET > INTRODUÇÃO ÀS MÍDIAS SOCIAIS 2 19 SET > MÍDIAS SOCIAIS NO BRASIL 3 26 SET > AS MÍDIAS SOCIAIS E O MUNDO DOS NEGÓCIOS 4 03 OUT > AS MÍDIAS SOCIAIS E A VIDA COTIDIANA
História, Ciências e atualidade
FABRÍCIO SAAD. Estatístico, com pós-MBA em Inovação Digital pela Kellogg School of Management, nos Estados Unidos. Professor no MBA de Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV), atua como executivo na área de comunicação. É articulista para canais do meio, como Nós da Comunicação, Mundo do Marketing e HSM, e estudioso de temas como marketing de relacionamento, mídias sociais, neoconsumidor e inteligência de mercado. Autor de Mídias sociais: impactos e oportunidades para o marketing corporativo.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
39 CERVEJA E SUAS HISTÓRIAS JOSÉ RAIMUNDO PADILHA • 6 AULAS
Bebida alcoólica mais consumida no mundo, originada nas civilizações antigas, a cerveja tem uma rica história. O curso explora esse universo, mas também os ingredientes e processos de produção, abordando os principais estilos de cerveja, as tradicionais escolas cervejeiras e as inúmeras possibilidades de harmonização dessa bebida com a gastronomia. Em encontros com degustações orientadas de cervejas, brasileiras e internacionais, a finalidade é aprender a identificar aromas e sabores em rótulos de diferentes marcas e estilos.
1 26 SET > HISTÓRIA DA CERVEJA
Da descoberta da fermentação aos dias de hoje.
2 03 OUT > DICAS DE DEGUSTAÇÃO E PRINCIPAIS INGREDIENTES Água, malte, lúpulo e fermento.
3 10 OUT > PROCESSOS DE PRODUÇÃO
Métodos artesanais e industriais.
4 17 OUT > PRINCIPAIS ESTILOS DE CERVEJAS E SERVIÇO Temperatura, copos e armazenamento.
5 24 OUT > CERVEJA E GASTRONOMIA
6 31 OUT > GRANDES NAÇÕES CERVEJEIRAS
Escolas alemã, belga, britânica e norte-americana.
JOSÉ RAIMUNDO PADILHA. Publicitário formado pela PUC-Rio, consolidou sua formação em cerveja como Sommelier de Cervejas pela Doemens Akademie (Alemanha). Especializou-se em introduzir o público iniciante no universo das cervejas especiais. Criador da Delirium Akademie, dedicada ao estudo das cervejas. Colunista independente, autor do site Sommelier de Cervejas.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 260,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 260,00
História, Ciências e atualidade
Princípios básicos de harmonização.
40 BATALHAS QUE MUDARAM A HISTÓRIA LEANDRO KARNAL • 2 AULAS
As guerras são momentos de aceleração do tempo histórico. As mudanças ocorrem em ritmos visíveis e suas derivações podem se ampliar por anos. O curso trata de quatro momentos em que encontros de inimigos transformaram o futuro: quatro grandes batalhas da História.
1 04 OUT> A BATALHA DE ISSO E A VITÓRIA DE ALEXANDRE MAGNO/
A DERROTA DA INVENCÍVEL ARMADA E A ASCENSÃO BRITÂNICA
2 11 OUT > A VITÓRIA DE NAPOLEÃO EM AUSTERLITZ/
A DERROTA NAZISTA EM STALINGRADO
LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP.
Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros.
História, Ciências e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 125,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 125,00
41 NOÇÕES DE CULPA, PECADO E PERDÃO NAS GRANDES RELIGIÕES LEANDRO KARNAL • 4 AULAS
As noções de erro e de possibilidade de redimir o erro percorrem o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. Ministrado por um dos principais professores da CASA DO SABER em São Paulo, o curso visa refletir sobre esses conceitos nas grandes religiões monoteístas clássicas fazendo um contraponto com o Budismo.
1 04 OUT > NOÇÕES DE CULPA E DE PECADO NAS RELIGIÕES TRADICIONAIS 2 11 OUT > PERDÃO NA HISTÓRIA RELIGIOSA 3 18 OUT > O CONTRAPONTO BUDISTA 4 25 OUT > PERDOAR É UM BEM OU UM MAL? LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros.
História, Ciências e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19h30 R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
42 FEIRA MODERNA: A TECNOLOGIA NA INDÚSTRIA CRIATIVA ALEX SANDRO, FABIANO MUNIZ GALLINDO, FELIPE VENETIGLIO E GUILHERME VELHO Coordenação e moderação: Beto Largman • 1 encontro
Com um faturamento girando em torno de R$ 120 bilhões, o Brasil já é o quinto maior mercado global de economia criativa. Esse é o tema da quarta edição do Feira Moderna, encontro derivado do blog de mesmo nome que Roberto Largman mantém no Globo Online desde 2005 – o primeiro num grande portal a tratar do assunto tecnologia de maneira descontraída e que conseguiu atrair um público formado tanto por aficionados quanto por uma audiência que não considerava o tema acessível. Profissionais ligados ao fomento e à startups do segmento que usam intensamente a tecnologia como ferramenta estarão presentes para discutir os desafios da indústria criativa no Brasil e no Rio de Janeiro e a utilização da tecnologia nas empresas do setor.
História, Ciências e atualidade
ALEX SANDRO. Sócio e diretor de Tecnologia da empresa Creapix, que pesquisa e desenvolve projetos de tecnologia com foco em brand experience para diversos segmentos. Antes de fundar a própria empresa, trabalhou na agência Biruta durante quatro anos com pesquisa e projetos voltados para a indústria criativa. FABIANO MUNIZ GALLINDO. Graduado em Engenharia de Produção pela
UFRJ, com especializações em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial e Computação Gráfica Aplicada. Mestre em Engenharia de Produção. É especialista em Projetos Tecnológicos da Firjan. FELIPE VENETIGLIO. Publicitário. Sócio fundador e CEO do Dujour, aplicativo
de moda. Também foi sócio fundador da Kinda Connected e da Space Apps. GUILHERME VELHO. Administrador de empresas, é chefe executivo da
Incubadoras Rio Criativo. Sócio fundador da Quadrigis Consultoria e consultor parceiro do Lab.SSJ. Professor de Mercado e Inovação no Sebrae-RJ e no Instituto Gênesis PUC-Rio. BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inovação e Novas Mídias, edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo, e faz comentários regularmente sobre esses temas no Canal Futura, na TV Brasil e na Globo News. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias eletrônicas, arte e cultura.
08 OUT > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 20,00
43 A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO LEANDRO KARNAL • 2 AULAS
O mundo da retórica foi obrigatório como peça política e social por séculos. Desde o período clássico estipulam-se as normas do bem falar e do convencimento. O curso trata das bases clássicas da retórica e suas apropriações no mundo contemporâneo. Afinal, num mundo de imagens e de valores líquidos, ainda tem sentido a arte de falar em público?
1 18 OUT > AS BASES DA RETÓRICA CLÁSSICA
E A SOCIEDADE DOS ORADORES
2 25 OUT > O MUNDO LÍQUIDO E AS REGRAS DO BEM FALAR LEANDRO KARNAL. Historiador. Doutor em História Social pela USP. Professor da Unicamp. Autor de Teatro da fé: representação religiosa no Brasil e no México do século XVI; História na sala de aula; e História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI, entre outros livros.
História, Ciências e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 125,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 125,00
44 O MAL-ESTAR NA DEMOCRACIA BRUNO BORGES E MAURÍCIO SANTORO • 4 AULAS
A democracia enfrenta enormes desafios no mundo inteiro. Sob intensa pressão de crises econômicas, esgarçamento da malha social e desrespeito a direitos básicos da cidadania, ela é cada vez mais questionada e sabotada. Sem as grandes utopias do passado, acaba sofrendo demandas difíceis de serem satisfeitas. Esse curso tenta fazer um balanço do estado atual da democracia, concentrando-se em algumas regiões do mundo que, apesar de possuírem problemas específicos, apresentam dificuldades em sustentar ou ampliar seus modelos democráticos. Analisa também as possibilidades futuras e os modos de reinvenção da democracia global.
1 01 NOV > OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
Bipartidarismo e problemas eleitorais do sistema norte-americano. A “guerra ao terror” e o ataque aos direitos civis. A crise econômica, a desconfiança com Wall Street e o “Occupy”. O novo Partido Republicano e a “cristianização” da política. O fenômeno Obama e a indefinição do Partido Democrata.
História, Ciências e atualidade
2 08 NOV > A UNIÃO EUROPEIA
A crise do euro e o efeito dominó: austeridade versus crescimento. A corrosão do Estado de Bem-Estar Social. Uma encruzilhada para a democracia: integração política significa matar a política? O nacionalismo que ressurge. As dificuldades demográficas e o fracasso do multiculturalismo.
3 22 NOV > AMÉRICA LATINA
A ascensão das esquerdas. Sociedade civil, direitos humanos e inclusão social. A nova classe média. Legitimidade social permite mudança institucional? É possível acertar contas com o passado? Desafios atuais para a consolidação democrática.
4 29 NOV > PAÍSES EMERGENTES (ÍNDIA, ÁFRICA DO SUL, TURQUIA)
Ganhando voz internacional, acertando dívidas históricas. O crescimento econômico e o novo papel da sociedade civil. O problema da desigualdade. Novos modelos democráticos para o futuro?
BRUNO BORGES. Mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC-Rio e PhD em Ciência Política pela Duke University, Estados Unidos. Professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio e coordenador pedagógico do Clio Internacional. MAURÍCIO SANTORO. Jornalista e cientista político. Assessor de Política Externa e Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil. Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro (Iuperj). Lecionou em várias instituições no Brasil (FGV, PUC, Universidade Candido Mendes, Academia Militar das Agulhas Negras), nos Estados Unidos (New School University, Nova York) e na Argentina (Universidad Torcuato di Tella, Buenos Aires). Autor do livro Ditaduras contemporâneas.
História, Ciências e atualidade
SEXTAS-FEIRAS, ÀS 19H30 R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
45 PARA PENSAR O VINHO MARCELO COPELLO • 3 AULAS
Autor de quatro livros de sucesso, o prestigiado crítico de vinhos Marcelo Copello prepara-se para lançar este ano o quinto: Vinho & Muito mais (editora Best Seller). En primeur, debaterá na CASA DO SABER RIO O GLOBO alguns dos temas abordados nesse novo livro, além de outros desenvolvidos em suas obras anteriores. Para Copello, o vinho é apenas um líquido dentro de uma garrafa – a emoção está em quem o degusta. O vinho, por sua complexidade e antiguidade, é um perfeito espelho do ser humano que o prova. Músicos degustarão acordes; arquitetos, estruturas; cinéfilos, cenas e roteiros. Copello nos mostra como pensar o vinho, analisando sua relação com temas como pintura, contexto, astrologia, moda, carnaval, pensamento e linguagem, religião, natureza e música.
1 04 NOV > O CONTEXTO DO VINHO
Tempo, palavra, contexto, a história da crítica de vinhos, aspectos culturais da cor, aroma e sabor.
2 11 NOV > VINHO EM TODA PARTE
Arte, moda, astrologia, internet, marketing, religião e natureza.
3 18 NOV > VINHO E MÚSICA História, Ciências e atualidade
Jazz, tango, bossa nova; a relação com artistas como Sinatra e Chopin.
MARCELO COPELLO. Um dos jornalistas de vinhos mais influente do Brasil, apresentador de rádio e TV, diretor da revista BACO, do Anuário vinhos do Brasil e criador do portal SimplesmenteVinho. Autor de quatro livros, lança este ano Vinho & Muito Mais.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
46 CORPO, ENVELHECIMENTO E FELICIDADE MIRIAN GOLDENBERG • 4 AULAS
O curso busca debater questões que surgiram em 25 anos de pesquisas realizadas pela antropóloga Mirian Goldenberg com homens e mulheres de gerações distintas. Quais as diferenças entre visões, comportamentos e valores de homens e de mulheres a respeito do corpo e do envelhecimento? Qual a distância entre o discurso e o comportamento efetivo de homens e mulheres com relação ao valor da liberdade, da vontade e da amizade no processo de envelhecimento?
1 06 NOV > MEDO DE ENVELHECER
Conceitos de velhice e de envelhecimento. Diferenças entre as expectativas e os comportamentos de homens e de mulheres e a construção de modelos de bom e de mau envelhecimento.
2 13 NOV > PROJETO DE VIDA E DIFERENÇAS DE GÊNERO
Semelhanças e diferenças dos comportamentos de homens e mulheres a respeito do envelhecimento. Os diferentes discursos de homens e mulheres sobre seus desejos e práticas a respeito do próprio envelhecimento.
3 27 NOV > OS SEGREDOS DO BOM ENVELHECIMENTO 4 04 DEZ > ACEITAÇÃO DA IDADE E HUMOR
As diferenças culturais entre o humor masculino e o feminino e a valorização de determinados modelos de ser homem e de ser mulher relacionados ao corpo e ao envelhecimento.
MIRIAN GOLDENBERG. Antropóloga e professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ. Autora de Toda mulher é meio Leila Diniz, entre outros livros. Colunista da Folha de S.Paulo.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
História, Ciências e atualidade
A valorização da liberdade e da vontade – e o papel da amizade no processo de envelhecimento masculino e feminino.
47 PATERNIDADE E MATERNIDADE NO SÉCULO XXI
DANIEL BECKER, SANDRA NISKIER FLANZER, ROSANE ESQUENAZI E CHRIS NICKLAS • 4 AULAS
A função da maternidade e da paternidade não mudou muito nos últimos anos, mas muitos dos desafios apresentados a pais e mães no século XXI são distintos dos vivenciados por pais de gerações passadas. A modernidade trouxe novos desafios e questões para as famílias na tarefa da educação. Com três especialistas de formações distintas, o curso busca refletir sobre esses temas.
1 07 NOV > INTRODUÇÃO
Panorama das questões mais importantes vividas pelas famílias hoje, tendo a modernidade como pano de fundo. Alimentação, atividades, sono, desenvolvimento, comportamento, medicalização, creches e outros temas, numa conversa aberta e participativa. DANIEL BECKER
História, Ciências e atualidade
2 14 NOV > AS MUDANÇAS IMPOSTAS PELA MODERNIDADE
A tecnologia impõe à criança e ao adolescente uma comunicação assídua e acelerada, mas isso é um fator de libertação de suas questões estruturais ou de aprisionamento? Estamos mais “ligados” ou mais distantes de nossos filhos? Como estabelecer um equilíbrio afetivo no convívio familiar diante da ausência dos pais imposta pelas pressões do trabalho e das distrações trazidas pela tecnologia? SANDRA NISKIER FLANZER
3 21 NOV > A INFLUÊNCIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES
A experiência de paternidade/maternidade no contexto dos nossos ciclos vitais. As mudanças em nossas vidas – como indivíduos e como casais – surgidas com o nascimento dos filhos. O desafio de lidarmos com nossa própria história e com conflitos familiares. A discussão de conceitos como alianças e coalizões, desagregação e fusão, rigidez e complacência, hierarquia e formas de comunicação no sistema familiar. ROSANE ESQUENAZI
4 28 NOV > MESA-REDONDA
Moderada pela apresentadora Chris Nicklas, uma mesa-redonda com a participação dos três especialistas servirá para a plateia esclarecer dúvidas e conversar sobre as questões abordadas durante o curso. DANIEL BECKER, SANDRA NISKIER FLANZER E ROSANE ESQUENAZI
DANIEL BECKER. Médico pediatra e sanitarista. É pioneiro da Pediatria Integral
no Brasil, voltada para o desenvolvimento pleno da criança e o bem-estar dela e da família. Trabalhou com a organização Médicos sem Fronteiras na Tailândia (1988) e fundou o Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS), ONG do Rio de Janeiro que se tornou referência nacional e internacional em saúde e sustentabilidade. É colaborador da OMS e do Unicef, palestrante e consultor de diversas fundações e empresas nas áreas de saúde e sustentabilidade. SANDRA NISKIER FLANZER. Psicanalista. Mestre e doutora em Teoria
Psicanalítica pela UFRJ. Autora dos livros a pa-lavra e Por um, segundo. ROSANE ESQUENAZI. Psiquiatra e terapeuta de família e casal, membro titular
da Associação Brasileira de Psiquiatria. Foi presidente da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro entre 2010 e 2012. CHRIS NICKLAS. Apresentadora de televisão na MTV Brasil, onde iniciou
a carreira, de 1993 a 2000. Em 2003 tornou-se colaboradora do canal GNT, da Globosat, onde esteve à frente de coberturas ao vivo e de diversos programas, entre eles Quebra-cabeça, que tratava de questões ligadas à educação infantil.
História, Ciências e atualidade
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
48 ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA TRAGÉDIA GREGA SUSANA DE CASTRO • 4 AULAS
História, Ciências e atualidade
Esse curso aborda a proposta de filosofia da tragédia de Aristóteles (Poética) e analisa as tragédias sob dois aspectos fundamentais: estrutura e conteúdo. O gênero poético abarca quatro espécies: poema lírico, épico, cômico e dramático. Cada uma dessas espécies possui características próprias que as distinguem umas das outras. No caso do poema dramático, o elemento central é o enredo trágico. Para que ele provoque as emoções catárticas (temor e piedade), o dramaturgo deve estruturar a sua narrativa de acordo com a fórmula dramática de reviravolta, reconhecimento e calamidade. Em outras palavras, a história deve provocar uma tensão no espectador e, ao mesmo tempo, uma expectativa pela solução. Assim, invariavelmente, a peça apresenta, logo no começo, o problema; em seguida, há um reconhecimento da causa do problema; e, por fim, uma morte. Será abordado um de seus aspectos estruturais (o tempo) e também dois aspectos do seu conteúdo: a caracterização do herói e o embate entre ele e o seu antagonista; e o crime. As peças trágicas são marcadas, em sua maioria, por mortes violentas e por crimes entre membros de uma mesma família. A preferência por esse tipo de história está relacionada ao objetivo de mexer com as emoções do espectador. É chocante “testemunhar” a ação de um pai que mata a própria filha (Ifigênia em Aulis) ou de uma esposa que mata o marido (Agamêmnon).
1 22 NOV > O TEMPO NA TRAGÉDIA 2 29 NOV > A MORTE NA TRAGÉDIA 3 06 DEZ > O HERÓI TRÁGICO 4 13 DEZ > AS MULHERES NA TRAGÉDIA SUSANA DE CASTRO. Professora adjunta do Departamento de Filosofia
da UFRJ. Doutora em Filosofia pela Ludwig-Maximilians-Universität, Munique, Alemanha. Autora dos livros A teoria aristotélica da substância, Três formulações do objeto da metafísica, Ontologia, As mulheres das tragédias gregas: poderosas?; e organizadora de Introdução à filosofia. SEXTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
49 HABSBURGOS, ANATOMIA DA MAIS IMPORTANTE DINASTIA EUROPEIA FRANCISCO VIEIRA • 4 AULAS
Durante mais de cinco séculos uma família esteve presente no jogo político europeu e mundial. Como foi possível que uma família de condes suíços se transformasse na mais poderosa dinastia da Europa? A proposta é enfocar a história dos Habsburgos, governantes no mundo germânico, na Espanha, nos Países Baixos, nas Américas, na Itália, na Europa central, temor dos franceses e ingleses. Essa linhagem conta com personagens intrigantes, como Carlos V e Maria Tereza, ou romantizados e glamourosos, como Maximiliano do México, Francisco José e Sissi. Conhecer essa história certamente ajuda a entender a formação da Europa dos nossos dias.
1 25 NOV > DAS ORIGENS AO SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO 2 02 DEZ > CARLOS V 3 09 DEZ > DE MARIA TEREZA A FRANCISCO II,
OU O RENASCIMENTO DA DINASTIA
4 16 DEZ > DE FRANCISCO JOSÉ AO OCASO DA DINASTIA
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
História, Ciências e atualidade
FRANCISCO VIEIRA. Doutor em História Social pela UFF e pesquisador no Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão.
50 FEIRA MODERNA: MÚSICA E TECNOLOGIA FELIPPE LLERENA, JOÃO BRASIL e LEONI
Coordenação e moderação: Beto Largman • 1 encontro
Em 2005, o jornalista Beto Largman começou a escrever o blog Feira Moderna, no Globo Online, o primeiro num grande portal a tratar de tecnologia de maneira descontraída e sem “tecniquês”. Com essa abordagem, Largman conseguiu atrair um público formado tanto por aficionados quanto por uma audiência que não considerava o assunto acessível. Em sua quinta edição do Feira Moderna na CASA DO SABER RIO, profissionais do setor vão falar sobre como a tecnologia está inserida em suas carreiras: instrumentos musicais, estratégias de divulgação nos meios digitais, publicação de obras, processos de gravação e direitos autorais estão entre alguns dos temas pautados. FELIPPE LLERENA. Pioneiro no mercado de distribuição digital no Brasil,
atua na indústria fonográfica desde 1991, quando abriu o selo independente Natasha Records e a Nikita Music, em 1999. Formado em Administração de Empresas e Marketing pela New York University, foi fundador e diretor executivo e de Conteúdo do iMusica por oito anos. Recentemente, abriu a plataforma MusicPost para desenvolver negócios em geração, distribuição e monetização de conteúdo em serviços digitais e redes sociais.
História, Ciências e atualidade
JOÃO BRASIL. Músico, produtor musical, DJ e artista. Sua música vai da bossa
nova ao tecnobrega, do rock ao baile funk, da música pop à música concreta e da música eletrônica ao carimbó. É um especialista em colagem de som, canções, remixes e mashups. LEONI. Cantor e compositor, Leoni é um dos músicos brasileiros que mais utilizam a internet para se aproximar dos fãs. Transformou seu site também em gravadora e distribuidora e inovou, ao disponibilizar gratuitamente uma música por mês para quem estivesse cadastrado. Em 2009, promoveu um concurso on-line e premiou o ganhador com uma parceria em uma de suas composições. BETO LARGMAN. Jornalista, blogueiro e consultor especializado em Tecnologia, Inovação e Novas Mídias, edita o blog Feira Moderna, no site do jornal O Globo, e faz comentários regularmente sobre esses assuntos no Canal Futura, na TV Brasil e na Globo News. Gerenciou projetos ligados a tecnologia, comunicação, mídias eletrônicas, arte e cultura.
03 DEZ > TERÇA-FEIRA, ÀS 20H R$ 20,00
51 À PROCURA DE DEUS
Deus visto pelas três grandes religiões monoteístas RENATA SANCOVSKY, ANDRÉ CHEVITARESE E PAULO GABRIEL HILU • 3 AULAS
O fundamentalismo religioso deseja intervir na esfera de comportamentos individuais e em questões da sociedade civil. Para isso, há quem pregue em nome de Deus ou se coloque como guardião de sua palavra. Nem sempre é um Deus que reconhecemos. As três grandes religiões monoteístas concordam com a existência de um único Deus, mas a imagem que cada uma tem desse Deus nem sempre é a mesma. E em cada religião essa imagem mudou com o passar dos anos. O ambiente histórico e cultural influencia a percepção das pessoas. Como disse Montesquieu, se os triângulos tivessem um Deus, Ele teria três lados. Nesse curso, especialistas de história das religiões explicam as visões judaica, cristã e islâmica. Afinal, que Deus é esse?
1 04 DEZ > DEUS JUDAICO
RENATA SANCOVSKY
2 11 DEZ > DEUS CRISTÃO
ANDRÉ CHEVITARESE
3 18 DEZ > DEUS ISLÂMICO
RENATA SANCOVSKY. Doutora em História Social pela USP, com pós-doutorado em Arqueologia pelo Museu Nacional/UFRJ. Professora adjunta de História Medieval da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Autora de Inimigos da fé. Judeus, conversos e judaizantes na Península Ibérica – Século VII; e coautora de Identidades judaicas e cristãs no limiar da era comum. ANDRÉ CHEVITARESE. Mestre em História Social pela UFRJ, doutor em
Antropologia Social pela USP e pós-doutor pela Unicamp. Autor, juntamente com Gabriele Cornelli, do livro Judaísmo, cristianismo, helenismo: ensaios sobre interações culturais no Mediterrâneo Antigo; e organizador, com Gabriele Cornelli e Monica Selvatici, de Jesus de Nazaré: uma outra história. PAULO GABRIEL HILU. Historiador e antropólogo. Formado em História pela
UFF, onde fez o mestrado. Doutor em Antropologia pela Universidade de Boston, Estados Unidos. Professor do Departamento de Antropologia da UFF, onde dirige o núcleo de estudos sobre o Oriente Médio. Autor de Islã, religião e civilização: uma abordagem antropológica, entre outros livros. Coautor de Ethnographies of Islam: Ritual Performances and Everyday Practices. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 180,00
História, Ciências e atualidade
PAULO GABRIEL HILU
artes
52 HISTÓRIA DA ARTE: O FINAL DO SÉCULO XIX HÉLIO DIAS FERREIRA • 10 AULAS
Esse curso pretende oferecer um panorama do universo da história da arte ocidental do final do século XIX. Serão discutidos os múltiplos movimentos artísticos que aconteceram nesse momento, como o Simbolismo e o Art Nouveau. Também serão abordadas as reformas urbanísticas modernizantes em aulas fartamente ilustradas.
1 12 AGO > ESCULTURA DO SÉCULO XIX E A OBRA DE RODIN
A escultura do século XIX teve menos importância do que a pintura. Mas tivemos Auguste Rodin e Camille Claudel. A revolução nesse campo da arte será abordada a partir das imagens de suas principais obras.
2 19 AGO > PÓS-IMPRESSIONISMO: VAN GOGH E GAUGUIN
O colorido expressionista de Van Gogh e a libertação das áreas independentes de cor de Gauguin.
3 26 AGO > CÉZANNE, TOULOUSE-LAUTREC E SEURAT
Cézanne, o artista de Aix-en-Provence, e sua influência sobre artistas da arte moderna. Toulouse-Lautrec, o mundo novo da arte gráfica e a irreverência de seus pastéis e óleos. Seurat e o nascimento do Pontilhismo, uma nova maneira de ver a pintura.
4 09 SET > SIMBOLISMO E OS NABIS
Com grande influência da literatura simbolista francesa, a pintura europeia viu acontecer uma revolução onírica na temática de seus trabalhos. Alguns artistas influenciados por Gauguin, como Vuillard e Bonnard, formaram um grupo de coloristas singulares chamados Nabis.
5 16 SET > PRÉ-RAFAELITAS E A PINTURA ACADÊMICA
Um grupo de pintores ingleses, entre eles Dante Gabriel Rossetti, William Hunt e Everett Millais, formou a Irmandade Pré-Rafaelita de pintura. Na mesma época, a Escola de Belas Artes apresentava pintores como Cabanel e Bouguereau. Paris e o modelo da nova cidade. A reforma de Haussmann e a problemática da metrópole. O surgimento de novos materiais e a arquitetura do ferro e do vidro na Europa e no mundo.
ARTES
6 23 SET > URBANISMO, ARQUITETURA DO FERRO E DO VIDRO E ECLETISMO
7 30 SET > ARTS & CRAFTS E O ART NOUVEAU
O movimento Arts & Crafts e a utopia de um pequeno grupo na Inglaterra, liderado por William Morris. Na Bélgica, o nascimento do Art Nouveau, com a linha serpentina de Victor Horta.
8 07 OUT > ÉCOLE DE NANCY
O polo industrial de fabricação de móveis e vidros de Nancy. A Escola que se consolidou na cidade com artistas como Gallé, Majorelle e Gruber.
9 14 OUT > ANTONI GAUDÍ
O movimento modernista em Barcelona e a obra arquitetônica de Antoni Gaudí.
10 21 OUT > SECESSÃO AUSTRÍACA E GUSTAV KLIMT
A obra singular dos artistas da Viena de 1900. Gustav Klimt e os integrantes da Wiener Werskstätte, como Josef Hoffmann e Koloman Moser.
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
ARTES
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 300,00 na inscrição + 3 parcelas de R$ 300,00
53 O SENSACIONISMO NA POESIA E NA PINTURA Fernando Pessoa, Paul Cézanne e Gilles Deleuze AUTERIVES MACIEL JÚNIOR • 8 AULAS
Para o poeta português Fernando Pessoa, a única realidade da vida era a sensação. A estética da sensação – o sensacionismo segundo Pessoa – será abordada nesse curso a partir de análises empreendidas na obra de três criadores: o próprio Pessoa, Deleuze e Cézanne. Da poesia à pintura, passando pela filosofia, Auterives Maciel – um dos professores que atuam na Casa desde sua inauguração, em 2006 – procurará elucidar os principais aspectos dessa estética, colocando em evidência sua lógica e suas características.
1 14 AGO > O QUE É SENSACIONISMO? 2 21 AGO > O LABORATÓRIO POÉTICO DE FERNANDO PESSOA 3 28 AGO > OS HETERÔNIMOS NA OBRA DE FERNANDO PESSOA 4 04 SET > OS HETERÔNIMOS E OS DEVIRES NA OBRA DE ARTE 5 11 SET > PINTAR A SENSAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DE PAUL CÉZANNE 6 18 SET > DE CÉZANNE A FRANCIS BACON: A LÓGICA DA SENSAÇÃO 7 25 SET > A ARTE COMO CRIAÇÃO DE COMPOSTOS DE SENSAÇÕES 8 02 OUT > A OBRA DE ARTE COMO EXPERIMENTAÇÃO AUTERIVES MACIEL JÚNIOR. Professor de Filosofia da UFF e da PUC-Rio.
Mestre em Filosofia pela Uerj e doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. É autor de Os pré-socráticos: a invenção da razão.
ARTES
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 3 parcelas de R$ 200,00
54 O DIVÃ E O PALCO
MAITÊ PROENÇA E JORGE FORBES • 3 AULAS
Ele, psicanalista. Ela, atriz. Em comum, a interpretação. O psicanalista Jorge Forbes interpreta os personagens que cada um se faz. A atriz Maitê Proença interpreta personagens que tocam a vida de muitos. Ambos se reúnem em três encontros e, a partir de suas janelas – o divã e o palco –, discutem o homem e a mulher, a escrita e a interpretação.
1 14 AGO > HOMEM E MULHER
Uma mulher não sabe o que quer, e o homem pensa que sabe. Partindo desse pressuposto, como fazer um desencontro feliz?
2 21 AGO > ESCREVER
Todo mundo quer escrever, mas alguns textos são muito atraentes e outros são muito chatos. O que faz a diferença entre eles: o tema ou algo mais?
3 28 AGO > INTERPRETAR
É o psicanalista um ator? É o ator um psicanalista? O que se interpreta, quando, onde, para quem e para quê?
MAITÊ PROENÇA. Atriz e escritora. Atuou em dezenas de novelas, séries, filmes e peças. Autora, entre outros livros, de É duro ser cabra na Etiópia e de Uma vida inventada – Memórias trocadas e outras histórias, que vendeu mais de 100 mil exemplares. No teatro, produziu e escreveu as peças Achadas e perdidas e As meninas (prêmio APTR de Melhor Autor de Teatro). Jorge Forbes. Psicanalista e médico psiquiatra. Doutor em Ciências pela
ARTES
USP. Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ e mestre em Psicanálise pela Universidade Paris VIII, França. Analista membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Escola Europeia de Psicanálise. É um dos principais introdutores do ensino de Jacques Lacan no Brasil, cujos seminários frequentou, em Paris, de 1976 a 1981. Teve participação fundamental na criação da Escola Brasileira de Psicanálise, da qual foi o primeiro diretor-geral. Preside o Instituto da Psicanálise Lacaniana (IPLA) e o Projeto Análise. Dirige a Clínica de Psicanálise do Centro do Genoma Humano (USP). É autor, entre outros livros, de Inconsciente e responsabilidade – Psicanálise do século XXI. QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 180,00
55 SHAKESPEARE, ESCRITOR DO MUNDO VIVIEN KOGUT LESSA DE SÁ • 2 AULAS
A obra lírico-dramática de William Shakespeare (1564-1616) foi forjada sob o impacto de grandes mudanças – geopolíticas, econômicas, culturais e intelectuais – na Europa e, especificamente, na Inglaterra. A descoberta do Novo Mundo, a Reforma Protestante, a emergência da burguesia, o desenvolvimento do Humanismo e do Relativismo, para citar alguns exemplos, representam transformações e crises que se fazem presentes no texto shakespeariano e justificam, em parte, sua eterna contemporaneidade. As duas palestras se propõem a discutir de que maneira a obra de Shakespeare se relaciona com o seu tempo – a virada do século XVI para o XVII – e a examinar o seu impacto em nossa época.
1 14 AGO > SHAKESPEARE E A INGLATERRA DO RENASCIMENTO
A biografia de Shakespeare e seus mistérios. Visão panorâmica de sua obra lírica e dramática. O palco do mundo na Inglaterra de Shakespeare: crises religiosas, crises políticas, as cortes de Elizabeth I e Jaime I e o teatro.
2 21 AGO > SHAKESPEARE E O MUNDO DO RENASCIMENTO
Como a expansão das fronteiras intelectuais e geográficas do Renascimento figura na obra de Shakespeare. Humanismo, Utopias, o Novo Mundo. Shakespeare e seus contemporâneos.
VIVIEN KOGUT LESSA DE SÁ. Professora de Literatura Inglesa da PUC-Rio e da Universidade de Essex, Inglaterra. Doutora em Literatura e especialista em Renascimento.
ARTES
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 110,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 110,00
56 ARISTÓTELES E FREUD INTERPRETAM SERIADOS AMERICANOS II Homeland, The Walking Dead, The Newsroom e Lost FELIPE PENA • 4 AULAS
Em bem-sucedido curso realizado em janeiro deste ano, o professor Felipe Pena analisou seriados como Friends, Mad Men, House, Modern Family e Breaking Bad desenvolvendo a ideia de que eles carregam estratégias narrativas articuladas há mais de dois mil anos. O novo curso toma como objeto de análise os seriados Homeland, The Walking Dead, The Newsroom e Lost para mostrar como eles se apropriam da metodologia proposta por Aristóteles na obra A arte poética. Ao mesmo tempo, utiliza conceitos freudianos com a finalidade de examinar a densidade dos personagens e propor algumas hipóteses para a empatia do público com seus dramas e suas situações cômicas.
1 04 SET > 2 11 SET >
3 18 SET > 4 25 SET >
HOMELAND A teleologia aristotélica e o conceito de paranoia em Freud. Análise da curva dos personagens.
THE WALKING DEAD A unidade de ação em Aristóteles e a neurose de angústia segundo Freud. A importância dos personagens dinâmicos na jornada do protagonista.
THE NEWSROOM A unidade de lugar em Aristóteles e a neurose obsessiva segundo Freud. As diferenças entre mise-en-scène e mise-en-abyme.
LOST A unidade de tempo (ou a ausência de) em Aristóteles e a interpretação dos sonhos segundo Freud. Os sintagmas narrativos e descritivos.
ARTES
FELIPE PENA. Jornalista pela PUC-Rio e doutor em Literatura pela mesma instituição, com pós-doutorado em Semiologia da Imagem pela Universidade de Paris – Sorbonne III, França. Autor de 12 livros, entre eles o romance O verso do cartão de embarque. É professor da UFF e roteirista da TV Globo.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
57 GRANDES COMPOSITORES ALEMÃES MARCEL GOTTLIEB • 4 AULAS
O termo “música clássica” só foi criado tardiamente, no século XIX, em uma tentativa de canonizar o período dourado entre Bach e Beethoven, não por acaso dois compositores alemães. Nenhum país produziu tantos expoentes da música erudita quanto a Alemanha. Em quatro aulas, o curso traçará um panorama da produção de alguns desses grandes mestres.
1 12 SET > PACHELBEL, BACH & HÄNDEL 2 19 SET > BEETHOVEN, BRAHMS & WEBER 3 26 SET > GLUCK, MENDELSSOHN & SCHUMANN 4 03 OUT > STRAUSS, MEYERBEER, OFFENBACH & ORFF MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado
há mais de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
ARTES
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
58 A LITERATURA AINDA É A MELHOR FORMA DE VIAJAR
Itália, Alemanha, Moscou e interior dos estados unidos MARCELO BACKES • 4 AULAS
Durante muito tempo, a literatura foi a maneira mais fácil de viajar tanto pelo universo distante das mais importantes capitais do mundo quanto pelas regiões mais inóspitas do planeta. A Itália e a Alemanha talvez jamais tenham sido tão bem compreendidas quanto nas obrasprimas de Dante e Goethe. Moscou, por sua vez, quem sabe nunca foi tão bem trilhada quanto nos meandros literários de Tolstói. E vamos percorrer o novo mundo do interior dos Estados Unidos sob o olhar de um representante do velho mundo europeu. O curso se propõe a viajar através da leitura das obras de grandes autores para conhecer o mundo filosófica, histórica e psicologicamente complexo de alguns dos países e cidades mais interessantes do mundo.
1 16 SET > A DIVINA COMÉDIA DE DANTE E A ITÁLIA 2 23 SET > O FAUSTO DE GOETHE E A ALEMANHA 3 30 SET > ANNA KARENINA DE TOLSTÓI EM MOSCOU E SÃO PETERSBURGO 4 07 OUT > lolita de nabokov e o interior dos estados unidos MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade
de Freiburg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de Lazarus über sich selbst (sua tese de doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine) e do romance O último minuto, entre outros livros.
ARTES
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
59 AS FUNÇÕES DO AUTOR NA ERA DIGITAL CRISTIANE COSTA • 4 AULAS
A tão propalada morte do autor, na era digital, ganhou outro sentido. À função-autor como criador original, voltado para a construção de uma obra literária a ser impressa e divulgada por uma editora tradicional, vendida numa livraria física e comentada por críticos na imprensa, começam a ser acrescentadas novas funções. Ao mesmo tempo em que o escritor vem ganhando ferramentas, que permitem, entre outras coisas, que enriqueça seu texto com conteúdo multimídia e monitore sua audiência página a página, ele passou também a acumular uma série de novas tarefas, como alimentar suas fan pages e blogs. O novo autor tem autonomia para se encarregar ele mesmo de etapas como edição, distribuição e marketing, graças a plataformas cada vez mais simples de autopublicação, que trazem novas perspectivas a escritores que estiveram à margem do mercado editorial. Hoje, já não são poucos os casos que nascem em edições próprias e migram para as listas de mais vendidos. Mesmo os escritores que optam por uma grande editora são chamados a investir seu capital social nas mídias sociais, dialogar com seus leitores e, eventualmente, são até desafiados a explorar por conta própria todas as possibilidades (e ganhos) do livro eletrônico. Um curso para quem escreve ou gostaria de escrever e quer entender quais as novas ferramentas disponíveis para isso.
1 24 SET> COMO ELE ESCREVE?
A função do autor ao longo da história. Adeus ao Word: a evolução dos softwares de escrita. A tradição narrativa não linear. Hipertexto, multimídia e interatividade. Realidade aumentada. Fan fiction, remix, mashup e sampler: o autor como um DJ.
2 01 OUT > COMO ELE PUBLICA?
3 08 OUT > COMO ELE DIVULGA?
O boca a boca: a importância das redes sociais para criar uma reputação. Algoritmos e sistemas de recomendação. O leitor ativo. Ferramentas de monitoramento de leitura. Economia da atenção.
ARTES
As plataformas de autopublicação em papel e em meio digital. Templates para fazer você mesmo capa, miolo e distribuição. Impressão sob demanda. Vantagens e desvantagens da autopublicação.
4 15 OUT > COMO ELE COMERCIALIZA?
A revolução das livrarias virtuais. O mercado do livro digital. DRM, Creative Commons, pirataria e copyright. Novos modelos de negócio. O show do autor: ganhando dinheiro em outras frentes.
CRISTIANE COSTA. Jornalista especializada em Literatura. Doutora em Comunicação e Cultura pela Eco-UFRJ, onde coordena o curso de Jornalismo. É autora de Pena de aluguel: escritores jornalistas no Brasil 1904-2004 e Eu compro essa mulher: romance e consumo nas telenovelas brasileiras e mexicanas. Foi editora do Caderno Ideias, do Jornal do Brasil, da revista Nossa História e do Portal Literal.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
60 IMAGEM E PALAVRA NA ARTE SÉRGIO BRUNO MARTINS • 6 AULAS
Uma das marcas mais fortes da arte moderna e contemporânea é sua crescente proximidade com a linguagem escrita. Empregada pelo Cubismo para lidar com a crise da pintura, a presença da palavra foi constante na arte do século XX. Juntas, imagem e palavra extrapolaram os gêneros artísticos tradicionais, ganharam o espaço público e transformaram o modo de pensar dos artistas. Esse curso vai examinar momentos decisivos dessa história.
1 24 SET > A PALAVRA E A CRISE DA REPRESENTAÇÃO
Europa no começo do século XX. Cubismo, Futurismo, Dadá – o apelo da palavra no Modernismo.
2 01 OUT > PALAVRA CONCRETA E NEOCONCRETA
Brasil nos anos 50. Arte e poesia na retomada das vanguardas construtivas. Poesia concreta. Os poemas espaciais de Ferreira Gullar.
3 08 OUT > PALAVRA, REFLEXÃO E MATERIALIDADE
Estados Unidos nos anos 60-70. Da Lista de verbos de Richard Serra à Pilha de linguagem de Robert Smithson. Os neons de Bruce Nauman.
4 15 OUT > ARTE CONCEITUAL
A palavra é conceitual? Joseph Kosuth e Art & Language. Entre a pintura e a palavra. John Baldessari, Ed Ruscha e Antonio Dias.
5 22 OUT > A ESCRITA DE HÉLIO OITICICA
Da palavra nos Bólides e Parangolé, nos anos 60, à sua escrita-manifesto nos anos 70.
6 29 OUT > DA ARTE POP À PALAVRA CIRCULANTE
A palavra na arte pop e os signos de cultura de massa. Espaço público, ideologia e palavra nas ruas. Barbara Kruger e Jenny Holzer.
University College London (UCL). Editou o número especial Bursting on the Scene: Looking back at Brazilian Art, do periódico inglês Third Text. Escreve para a revista Artforum e contribuiu com ensaios para os catálogos das retrospectivas de Lygia Clark no Itaú Cultural e de Cildo Meireles no Museu Reina Sofia, ambos previstos para 2013. Seu livro Constructing an avant-garde: art in Brazil – 1949-1979 será publicado este ano pela MIT Press. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 180,00
ARTES
SÉRGIO BRUNO MARTINS. Crítico e historiador da arte, com doutorado pela
61 FORMAÇÃO DA ARTE BRASILEIRA FRANZ MANATA • 8 AULAS
Apoiado num vasto conjunto de obras e artistas, o curso mostra como a arte brasileira se formou e como se envolveu com o pensamento de vanguarda, em cada período, até hoje. Apresentado de forma cronológica, é destinado aos interessados na arte brasileira produzida no século XX.
1 26 SET >
A FORMAÇÃO DO AMBIENTE ARTÍSTICO BRASILEIRO NA CHEGADA DO SÉCULO MODERNO A vinda da corte portuguesa, o papel da “Missão Francesa” para a formação artística e o impacto da chegada do século XX.
2 03 OUT > O MODERNISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX
O projeto político das vanguardas artísticas no início do século XX e por que o Brasil se descobre em Paris.
3 10 OUT > O PROJETO CONSTRUTIVO BRASILEIRO A PARTIR DOS ANOS 50 O Brasil desenvolvimentista e a necessidade de um projeto para “ajustar o relógio”, dessa vez do ponto de vista do nosso país.
4 17 OUT > A “NOVA OBJETIVIDADE” DA ARTE BRASILEIRA
Os artistas respondem às especificidades do ambiente político brasileiro a partir da retomada da figuração, via pop art.
5 24 OUT > O EXPERIMENTALISMO DOS ANOS 70 E A CHEGADA
DO CONTEMPORÂNEO
Algumas características marcantes desta fase: o Experimentalismo, a expansão dos limites da linguagem e a inclusão, definitiva, do espectador na condição de participador.
6 31 OUT > NOVOS VENTOS NA ARTE DOS ANOS 80
A globalização, a abertura política e o crescimento econômico renovam o prazer de pintar, ao mesmo tempo em que se exige maior profissionalização do circuito.
7 07 NOV > OS ANOS 90 E OS EXPERIMENTOS COM OS MEIOS TECNOLÓGICOS
ARTES
A entrada na era da informação, a “democratização” dos meios tecnológicos e o aumento no trânsito de artistas, ideias e obras.
8 14 NOV > OS COLETIVOS E AS PRÁTICAS RELACIONAIS
NA ERA DA INFORMAÇÃO
A produção do século XXI, que mistura o repertório da tradição com as práticas colaborativas e os ativismos, num grande caldeirão relacional.
FRANZ MANATA. Artista, curador e consultor de arte. Mestre em Linguagens Visuais pela EBA-UFRJ, é professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de Janeiro. Tem formação em Economia com especialização em Sociologia e Administração Financeira pela PUC-Minas. Trabalhou durante oito anos no Departamento de Curadoria do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Participa, desde 1994, de projetos solo e coletivos no Brasil e no exterior, entre os quais se destaca SoundSystem, em parceria com Saulo Laudares.
ARTES
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 180,00 na inscrição + 3 parcelas de R$ 180,00
62 O CINEMA POR TRÁS DAS TELAS ALBERTO FLAKSMAN • 4 AULAS
Com ampla experiência atrás das telas – como diretor e produtor, como superintendente da Ancine e como professor –, Alberto Flaksman estreia na CASA com um curso em que aborda as estruturas de funcionamento das indústrias de cinema no Brasil, nos Estados Unidos e na França. Além de explicar os mecanismos de financiamento, ele analisa o mercado audiovisual com suas mudanças recentes.
1 07 OUT > A CADEIA DE VALOR DO CINEMA
A produção de filmes: suas etapas, os profissionais envolvidos, os riscos, as empresas, seus investimentos, sua remuneração. A distribuição de filmes: o que são as distribuidoras, como surgiram, sua importância, seus investimentos, sua remuneração. A exibição nas diferentes mídias: as salas de cinema, o vídeo doméstico e suas modalidades físicas e virtuais, a TV aberta e por assinatura, as novas mídias.
2 14 OUT > HOLLYWOOD: O CINEMA DOMINANTE
O surgimento dos grandes estúdios: dos nickelodeons às empresas de produção. O studio system, o poder de Hollywood, a internacionalização do cinema norte-americano clássico. A concorrência da TV e o cinema norte-americano independente. Tendências atuais da indústria cinematográfica norte-americana.
3 21 OUT > FRANÇA: O CINEMA NACIONAL RESISTENTE
Os pioneiros perdem a posição de domínio. As políticas de resistência contra a invasão econômica e cultural: o conceito de “exceção cultural”. A criação do CNC, os modelos de apoio à cadeia econômica do cinema na França. A situação atual e perspectivas do cinema francês.
4 28 OUT > BRASIL: O CINEMA SUBSIDIADO PELO ESTADO
ARTES
Curta história do cinema no Brasil. Mecanismos públicos de financiamento. Mercado brasileiro de audiovisual hoje. A nova lei da TV por assinatura e o futuro do cinema brasileiro.
ALBERTO FLAKSMAN. Coordenador acadêmico e professor dos cursos de Formação Executiva em Cinema e TV (Film & Television Business) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com turmas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi superintendente de Comércio Exterior da Agência Nacional do Cinema (Ancine). Foi diretor e produtor executivo da Videofilmes.
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 220,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 220,00
63 TEATRO E MITOLOGIA
Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes ANDRÉ GARDEL • 5 AULAS
O curso se propõe a refletir sobre as origens do teatro no Ocidente, na Grécia antiga, em suas expressividades fundantes: a tragédia e a comédia áticas. Como desdobramento de tais proposições, busca pensar o contexto social, político e filosófico em que as artes cênicas foram configuradas em nossa civilização. E também analisar a importância da mitologia grega, matéria e fonte dessa dramaturgia, na construção do imaginário ocidental. As aulas têm início com as origens das artes cênicas, desde a época arcaica – da rapsódia homérica, da lírica coral, dos ditirambos – até o século clássico, em que o teatro torna-se o foco de formação política e poética da cidadania grega. E, dentro dessa produção, os nomes de Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes são os mais representativos.
1 08 OUT > ORIGENS DO TEATRO GREGO 2 15 OUT > OS PERSAS (ÉSQUILO) 3 22 OUT > ÉDIPO REI (SÓFOCLES) 4 29 OUT > AS BACANTES (EURÍPEDES) 5 05 NOV > AS RÃS (ARISTÓFANES) ANDRÉ GARDEL. Professor de Teoria do Teatro e da Escola de Letras
da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Escritor e compositor de música popular. Publicou dez livros, entre ensaios, poesias e didáticos, recebendo o Prêmio Carioca de Monografia de 1995 por O encontro entre Bandeira & Sinhô.
ARTES
TERÇAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 250,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 250,00
64 DIÁLOGOS ENTRE O CLÁSSICO E O POPULAR O que o rock deve à música erudita e vice-versa ARTHUR DAPIEVE • 4 AULAS
A música popular e a música clássica não se confundem de todo, a não ser na obra de alguns artistas excepcionais. Elas são guiadas por lógicas distintas, da etapa da composição à do consumo. Isso não significa, porém, que uma não possa se tornar “clássica” e a outra não continue a ser popular – inclusive em toques de celular. Além disso, elas vêm dialogando de modo contínuo desde que se separaram, na época em que surgiu a primeira forma de notação musical. Do mesmo modo que muitos compositores clássicos foram buscar inspiração no folclore de seus povos, muitos músicos populares lançam mão de recursos característicos dos clássicos na hora de criar suas canções. A proposta do curso é mostrar como a separação – às vezes quase um apartheid – entre clássico e popular contempla apenas determinados aspectos da música.
1 09 OUT > DO CLÁSSICO AO POPULAR
A música “do passado” é constantemente revivida e homenageada pelo presente. Mussorgsky e Emerson, Lake & Palmer, Chopin e Regina Spektor.
2 16 OUT > DO POPULAR AO CLÁSSICO
As melodias da música do povo sempre inspiraram os compositores da elite intelectual. Schubert, Tchaikovsky, Mahler, Karaindrou.
3 23 OUT > A ÓPERA, A VALSA, O ROCK E OUTRAS DANÇAS
Gêneros e estilos hoje considerados “eruditos” eram populares quando surgiram. Verdi, Strauss, Callas, as óperas-rock do The Who e do Pink Floyd.
4 30 OUT > BACHIANAS BRASILEIRAS
ARTES
Há um diálogo contínuo entre “alta” e “baixa” culturas no Brasil. Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Villa-Lobos, Tom Jobim, Rogério Duprat.
ARTHUR DAPIEVE. Professor do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio. Crítico musical. Colunista do jornal O Globo desde 1993. Autor de dez livros, entre ficção e não ficção, como o romance De cada amor tu herdarás só o cinismo e o perfil Renato Russo – O trovador solitário. Apresenta um programa de música clássica na Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles.
QUARTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcelA de R$ 200,00
65 O UNIVERSO DE SÍMBOLOS E MITOS NA HISTÓRIA DA ARTE HÉLIO DIAS FERREIRA • 5 AULAS
Esse curso oferece um panorama sobre o universo dos símbolos e mitos da história da arte ocidental. Serão feitas uma introdução ao mundo do simbólico e uma exposição sobre os principais mitos gregos apresentados pelas artes visuais ao longo dos tempos.
1 17 OUT > INTRODUÇÃO AOS CONCEITOS DE SIGNO, SÍMBOLO E MITO
Esse primeiro encontro visa discutir e indicar uma bibliografia sobre o assunto e fazer uma introdução ao campo dos símbolos, explicando, através de imagens de obras de várias épocas, como eles aparecem nas artes visuais.
2 24 OUT > MITOLOGIA GREGA E ARTE (PARTE 1)
Introdução à Teogonia de Hesíodo. Introdução ao mito de Afrodite através de pinturas e esculturas.
3 31 OUT > MITOLOGIA GREGA E ARTE (PARTE 2)
Os mitos de Afrodite e de Eros, seus desdobramentos e suas várias versões através da história da arte. O mito de Eros e Psiqué e suas imagens na pintura e na escultura.
4 07 NOV > MITOLOGIA GREGA E ARTE (PARTE 3)
Zeus e a família do Olimpo. As transformações de Zeus e seus amores. Os templos, o legado de Olímpia, as esculturas e as pinturas. Os mitos de Hera, Ares, Atená e o mundo de Hades.
5 14 NOV > MITOLOGIA GREGA E ARTE (PARTE 4)
Os filhos de Zeus e de Leto: Ártemis e Apolo. O deus do sol, das artes e o oráculo de Delfos. Dioniso e o mundo da metamorfose, do teatro e do vinho. O culto aos heróis através da história da arte.
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 17H R$ 200,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 200,00
ARTES
HÉLIO DIAS FERREIRA. Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), mestre em História da Arte pela UFRJ e doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Universidade Paris III – Sorbonne, França. É autor de livros de arte como Uma história da arte ao alcance de todos e Ivan Serpa: o expressionista concreto.
66 ARTE BRASILEIRA NOS ANOS 80 DANIELA NAME • 7 AULAS
O curso vai abordar um período fundamental para a arte brasileira. Interpretados anteriormente como a década da “volta da pintura”, os anos 80 vêm recebendo estudos recentes que apontam para aspectos mais plurais da arte do período. Marcada por exposições de impacto, caso de A grande tela, na Bienal de São Paulo de 1983, e Como vai você, Geração 80?, no Parque Lage, no Rio, em 1984, a década de 80 revelou artistas que desenvolveram novas possibilidades para a pintura, entre eles Leonilson, Beatriz Milhazes, Daniel Senise e Luiz Zerbini. E também artistas que exploraram outras linguagens e meios, como Angelo Venosa, Leda Catunda, Nuno Ramos e Barrão. Há peculiaridades na obra de cada um desses criadores e elementos que os tornam pertencentes a uma mesma geração, uma espécie de zeitgeist – o espírito de uma época. O curso vai abordar essas distinções e semelhanças, além de traçar um panorama internacional do período para refletir sobre o papel da crítica de arte de então.
1 05 NOV > PANORAMA MUNDIAL (NEOEXPRESSIONISMO ALEMÃO,
TRANSVANGUARDA) E NACIONAL
Ações e omissões da crítica. A grande tela e o contexto brasileiro. Jorge Guinle, Victor Arruda, Como vai você, Geração 80?, Parque Lage, Faap. Uma década da pintura, mas também de outras linguagens.
2 12 NOV > LEONILSON, LEDA CATUNDA e SERGIO ROMAGNOLO 3 19 NOV > LUIZ ZERBINI e BARRÃO 4 26 NOV > CRISTINA CANALE, NUNO RAMOS E A CASA 7 5 03 DEZ > KARIN LAMBRECHT, SUZANA QUEIROGA, EMMANUEL NASSAR
e DELSON UCHOA
6 10 DEZ > O ATELIÊ DA LAPA, DANIEL SENISE e ANGELO VENOSA 7 17 DEZ > BEATRIZ MILHAZES e ADRIANA VAREJÃO ARTES
DANIELA NAME. Curadora, crítica de arte e jornalista. Mestranda do
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ. Mantém um blog especializado em arte no endereço http://daniname.wordpress.com. TERÇAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 230,00 na inscrição + 2 parcelas de R$ 230,00
67 GRANDES ESCRITORES ALEMÃES
Goethe, Kafka, Schnitzler, Thomas Mann e outros MARCELO BACKES • 5 AULAS
O Ano da Alemanha no Brasil é uma bela oportunidade para conhecermos alguns dos maiores autores da literatura alemã, que já foi produzida inclusive além das fronteiras da atual Alemanha. Será oferecido nocurso um panorama dessa literatura, desde o primeiro grande autor que chegou mais extensivamente ao Brasil, Goethe, até as manifestações mais contemporâneas. Passando por Kafka, Schnitzler e Thomas Mann compreenderemos tanto o pensamento filosófico alemão quanto a importância da análise psicológica e alguns dos momentos históricos mais decisivos do século XX.
1 21 NOV > JOHANN WOLFGANG VON GOETHE
Goethe é o criador de Fausto, o mais alemão dos personagens da literatura universal, e de Werther, não apenas sua primeira obra de sucesso, mas aquela que deu início à prosa moderna na Alemanha, antecipando a entrada da Europa no romance oitocentista e burguês.
2 28 NOV > FRANZ KAFKA
O escritor tcheco foi um dos maiores autores da literatura alemã de todos os tempos. Kafka fala do mundo e bebe da fonte filosófica, e em obras como O processo e A metamorfose enfoca o desespero do homem moderno em relação à existência.
3 05 DEZ > ARTHUR SCHNITZLER
“Irmão gêmeo” de Freud, o austríaco Schnitzler fez na literatura o que o pai da psicanálise fazia no ensaio, mergulhando nas profundezas da alma humana. Em várias novelas e dois romances tratou, a partir de Viena, da decadência de um dos maiores impérios do mundo.
4 12 DEZ > THOMAS MANN
ARTES
O criador da versão moderna do Fausto alemão é também o autor filosófico de A montanha mágica e criador de um dos mais belos retratos para o amor em Morte em Veneza.
5 19 DEZ > OUTROS AUTORES E ESCRITORES CONTEMPORÂNEOS
Ingo Schulze conta a queda do Muro de Berlim em Vidas novas; Saša Staniši discorre sobre a Guerra dos Bálcãs, que estilhaçou a antiga Iugoslávia, em Como o soldado conserta o gramofone; Juli Zeh, lembrando Robert Musil, situa problemas filosóficos, sociológicos, jurídicos e éticos pelos quais passa a humanidade em A menina sem qualidades. Rilke, Brecht, Günter Grass, Thomas Bernhard, Sebald e outros.
MARCELO BACKES. Doutor em Germanística e Romanística pela Universidade de Freiburg, na Alemanha. Escritor, professor, tradutor e crítico literário, é autor de Lazarus über sich selbst (doutorado sobre o poeta alemão Heinrich Heine).
ARTES
QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 250,00 na inscrição + 1 parcelas de R$ 250,00
68 UMA VIAGEM À ÓPERA DE WAGNER MARCEL GOTTLIEB • 4 AULAS
Richard Wagner revolucionou o mundo da música ao formular a Gesamtkunstwerk, a obra de arte total, unindo música, teatro, canto, dança e artes plásticas. Também fundiu a arte erudita com uma temática folclórica e popular. A importância de sua obra ultrapassa a cena musical. Certamente, foi uma das grandes forças culturais do século XIX. E uma das figuras mais polêmicas desde então. O curso fará uma viagem pelos personagens e intérpretes de Wagner, de agora e do passado, como uma celebração ao seu bicentenário de nascimento.
1 25 NOV > RIENZI. O NAVIO FANTASMA. TANNHÄUSER 2 02 DEZ > LOHENGRIN. TRISTÃO E ISOLDA. OS MESTRES CANTORES
DE NUREMBERG
3 09 DEZ > OURO DO RENO. A VALQUÍRIA. SIEGFRIED 4 16 DEZ > O CREPÚSCULO DOS DEUSES. PARSIFAL MARCEL GOTTLIEB. Fundador da Musicativa, espaço cultural destinado há mais
de 10 anos à divulgação da música através de palestras e cursos. Formado em Engenharia pela PUC-Rio, com MBA na Fundação Getulio Vargas (FGV).
ARTES
SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H R$ 200,00 na inscrição + 1 parcela de R$ 200,00
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assistente de direção DE CONTEÚDO flavia azevedo DEPARTAMENTO FINANCEIRO CÁSSIA VENTURA ASSISTENTE ADMINISTRATIVA ADRIANA MORAES INFORMÁTICA TIAGO OLIVEIRA ASSESSORIA DE IMPRENSA ANGELA FALCÃO angelafalcao@angelafalcao.com.br
CATÁLOGO CURADORIA LUIZ ANTONIO RYFF capa, PROJETO GRÁFICO e DIAGRAMAÇÃO CAROLINA FERMAN REVISÃO KATHIA FERREIRA IMPRESSÃO GRÁFICA J. SHOLNA
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