CENTRO DE TREINAMENTO DO FORTALEZA ESPORTE CLUBE
TAÍS REIS
universidade federal do ceará curso de arquitetura e urbanismo trabalho final de graduação
CENTRO DE TREINAMENTO DO FORTALEZA ESPORTE CLUBE
por
TAÍS REIS
orientação
PROF. DR. FRANCISCO RICARDO CAVALCANTI FERNANDES
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará Biblioteca do Departamento de Arquitetura
N749c
Norões e Silva, Taís Reis de
Centro de treinamento do Fortaleza Esporte Clube / Taís Reis de Norões e Silva. – 2016
96 p. : il. color., enc. ; 30 cm.
Monografia (Graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Tecnologia, Departamento de
Arquitetura, Curso de Arquitetura e Urbanismo, Fortaleza, 2016. Orientação: Prof. : Dr. Francisco Ricardo Cavalcanti Fernandes.
1. Arquitetura moderna – Fortaleza (CE). 2. Clubes esportivos – Projetos e plantas - Fortaleza (CE). 3.
Instlações esportivas - Projetos e plantas - Fortaleza (CE). I. Título.
CDD 725.8043
TAÍS REIS
CENTRO DE TREINAMENTO DO FORTALEZA ESPORTE CLUBE
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Francisco Ricardo Cavalcanti Fernandes orientador | DAUUFC
Prof. Dr. Ricardo Alexandre Paiva professor convidado | DAUUFC
Arq. Igor Lima Ribeiro arquiteto convidado
FORTALEZA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016
Agradeço inicialmente aos meus pais pelo amor, esforço, dedicação e incentivo à minha educação e por sempre confiarem na minha capacidade. Ao Victor por todo o companheirismo constante, cumplicidade, paciência e zelo por mim. Em toda essa jornada não mediu esforços para me auxiliar, principalmente nessa reta final da graduação. Aos amigos Macedo, Carol, Raquel, Beker e Amanda pelos momentos de descontração e amizade, pelo compartilhamento de todo conhecimento e pelas angústias divididas. Ao diretor de futebol da atual gestão do Fortaleza, Marcelo Paz, pela disponibilidade e atenção ao me receber no Estádio Alcides Santos. Ao professor Ricardo Fernandes, pelo seu imenso incentivo, organização e grande contribuição dedicados a este projeto. Muito obrigada!
Tema apresentação
9
Justificativa Objetivos
contexto
15
Estádio Alcides Santos
Localização lugar
21
Entorno Vias e acessos
Programa Implantação partido
27
Análise de insolação Diagrama de processo Diagrama de fluxos
Distribuição do projeto proposta
37
Expressão arquitetônica e estrutura Ecoeficiência
Sede SEBRAE referências projetuais
81
Centro de treinamento Barra Funda - São Paulo F. C Estádio Mané Garrincha
Considerações finais
+
89
Rererências Projetuais Lista de Imagens Bibliografia
A paixão pelo futebol é adolescente e infinita, não acaba, não nos deixa. Não se transforma no amor chato e entediante, não cai na rotina, ela é e sempre será a maior paixão de um homem ligado ao suprassumo esportivo. Nos faz chorar, nos faz gritar, nos faz sorrir e, acima de tudo, nos faz esquecer, mesmo que durante apenas 90 minutos, de toda a dor e dificuldade presentes. (NETO, 2016)
APRESENTAÇÃO
F.1 Perspectiva do acesso à Av. FernandesTávora.
tema
Um novo projeto para Centro de Treinamento do Fortaleza Esporte Clube parte da carência e demanda que o clube tem de espaços mais amplos, modernos e funcionais para desenvolver suas atividades. O centro de treinamento (ou CT, como é popularmente chamado) é o local onde o clube realiza suas pré-temporadas e treinamentos. É lá também que a equipe de jogadores se concentra para as partidas e onde moram alguns atletas de fora da cidade que escolhem residir no clube. Geralmente sua estrutura é composta por vários campos de futebol, centros de fisioterapia e recuperação, salas de musculação, piscinas, alojamentos, vestiários e outros ambientes necessários para a realização desse tipo de atividade.
11
justificativa
O futebol é uma paixão nacional e descrever o fascínio e a mobilização que provoca é algo inexplicável. Com uma apaixonada torcida , o Fortaleza, um dos maiores clubes do Nordeste brasileiro, é digno de um espaço suficientemente adequado para a realização de um bom trabalho. O investimento em um bom Centro de Treinamento para os clubes repercute diretamento no resultado do seu futebol. Dispondo de uma estrutura apropriada para os treinamentos e um bom alojamento para períodos de concentração, os clubes conseguem obter melhores resultados nas competições que participam. Atualmente, os jogos que acontecem esporadicamente do atual C.T são feitos de forma precária e meio improvisada, tanto em termos de instalações necessárias para o funcionamento da partida como em relação a própria acomodação do público. Sendo assim, a construção de um novo centro irá trazer benefícios dentro do próprio clube, rebatendo diretamente no desepenho dentro de campo e na própria relação entre o torcedor e seu time do coração.
12
objetivos
A proposta para um novo CT do Fortaleza tem como intuito disponibilizar uma estrutura moderna para o time profissional. Um equipamento voltado para treinamentos técnicos, táticos e físicos do clube, pré-temporadas, concentração e alojamento de jogadores. Possibilitando, também, comportar jogos que não exijam grande demanda de espectadores e de uma só torcida Objetivos específicos: • Projetar uma sede funcional e moderna: um local onde o atleta dispõe de toda estrutura para realizar treinos e pré-temporadas, além de tratamentos médicos e de reabilitação. • Propor um estádio para abrigar de forma confortável um razoável número espectadores. • Transformar a praça Ney Rebouças em uma área verde para filtrar os ruídos do exterior, proporcionando maior comodidade para concentração e alojamento dos jogadores. • Utilizar da arquitetura e suas tecnologias para projetar um edifício de qualidade, funcional e que respeite o meio ambiente. • Pretende-se soluções arquitetônicas financeiramente viáveis e de fácil manutenção.
13
CONTEXTO
F.2 Fotografia da atual arquibancada.
estádio alcides santos
O Fortaleza Esporte Clube, fundado em 1918, é um time de tradição do estado e possui uma grande torcida. Sua sede, localizada no bairro Pici, é composta pelo núcleo administrativo, centro de treinamento do time profissional, alojamentos, vestiários e departamento médico. O pequeno complexo, chamado Estádio Alcides Santos e popularmente conhecido por Parque dos Campeonatos ou somente Pici, inaugurado em Junho de 1962, possui uma estrutura física muito modesta em relação às reais necessidades do clube, demandando ampliação e melhorias. Uma vez que o Alcides Santos nunca teve um projeto arquitetônico e foi sendo ampliado de acordo com as precisões e disponibilidade financeira do clube, a edificação existente não tem grande valor arquitetural. Ademais, o prédio em si não possui uma carga histórica e simbólica, mas sim o lugar onde está inserido. Então, optou-se por manter o terreno e desenvolver uma proposta totalmente nova para o CT do Fortaleza, suprindo as carências encontradas no existente. Além da utilização pelos atletas do time, a proposta possibilitará a inserção do Centro de Treinamento ao cenário urbano e social, por meio da integração da população através da utilização da praça Ney Rebouças. Dessa forma, permite-se que haja apropriação do espaço pelos que residem nas adjacências, carecida de espaços livres e de lazer. O projeto visa satisfazer as demandas do clube, aprimorando seu funcionamento e sua relação com a cidade.
17
F.3 Fachada atual à Av. Fernandes Távora.
F.4 Perspectiva geral do campo.
18
F.5 Vista geral do campo e arquibancadas.
19
LUGAR
A inauguração do Estádio Alcides Santos foi, junto com a Base Aérea Americana da II Guerra Mundial e o Campus do Pici da Universidade Federal do Ceará, de grande relevância para a consolidação da imagem do Pici e do seu progresso como bairro de nossa capital. Pela preservação das memórias históricas do clube e do lugar que já é consolidado como a “toca definitiva do tricolor vitorioso cearense” (SALGUEIRO, 2014: 43-44), o novo Parque dos Campeonatos será projetado no próprio local do já existente. Portanto, a história do Fortaleza Esporte Clube – com mais de meio século fincado, como suas inúmeras e centenárias mangueiras, no solo fértil do bairro – se confunde com a do Pici; e mesmo que os limites e a criação (nem sempre oficiais, mas frutos de meros modismos de falsos “fazedores de tradições”) de novos bairros digam que o “Leão do Pici” agora está – como fizeram com o antigo “Sítio do Pici”, onde Rachel de Queiroz escreveu os romances ‘O Quinze’ e ‘João Miguel’, e até com a velha “Estrada do Pici” – localizados nos bairros mais novos do Jóquei Clube e do Henrique Jorge, eles serão patrimônios imortais do “Grande Pici”, codinome que invento para proteger os limites históricos e físicos do eterno bairro Pici, isto é: de todas aquelas terras que se localizam à oestes da lendária “Lagoa da Porangaba”. (SALGUEIRO, 2014: 44 - 45)
22
MAPA DE LOCALIZAÇÃO SEM ESCALA
01 03 02
01 PICI 02 PARANGABA 03 HENRIQUE JORGE JÓQUEI CLUBE
23
Ocupando quase um quarteirão do bairro, sito na zona oeste da cidade, o terreno, com 40,5 mil m² de área, tem no seu entorno terminal de ônibus, shopping, supermercado, feira, casa de show, hospital, residências e pontos comerciais. Dessa forma, o intuito é organizar o edifício da forma mais neutra possível para que fique em harmonia com as demais construções. O terreno fica endereçado na esquina da Av. Fernandes Távora com a Rua Rio Grande do Sul e está cercado de outras importantes vias arteriais como a Av. Lineu Machado, Av. Carneiro de Mendonça e Av. Américo Barreira, situação que facilita o escoamento de veículos em dias que o prédio for sediar jogos. Além disso, o acesso pode ser facilmente realizado por outros modais, como ônibus e bicicleta, considerando a proximidade com o terminal, a passagem de várias linhas de ônibus pela redondeza e a futura colocação de ciclofaixas através da implantação do binário Jóquei Clube.
MAPA DE SITUAÇÃO
AV. CA
50
RNE
DE M
END
50
100
ONÇ
A
AV. LINE UM ACH ADO
IRO
0
AND
ES T
ÁVO
DO SUL
ERN
AV. AM ÉR
ICO BA RREIRA
R. RIO G
RANDE
RA
LIMITES DO TERRENO PRINCIPAIS VIAS DE ACESSO PROJETO CILCOVIÁRIO HOSPITAL DA MULHER PARQUE ECOLÓGICO SHOPPING
IRA
SUPERMERCADO FEIRA DA PARANGABA TERMINAL DO LAGOA
OB AR RE
OR F
MÉ RIC
NAD
AV .A
AV. SE
25
PARTIDO
O ponto de partida do projeto é a definição da posição do campo de jogo. Sua orientação ideal é a que tenha seu eixo longitudinal aproximadamente no eixo Norte-Sul, com o intuito de minimizar ao máximo o ofuscamento causado pelo sol. A arquibancada, por ocupar uma grande área e ter algumas restrições para sua definição relacionadas a normas técnicas e de segurança, também é um fator primordial na concepção do conjunto. Sua direção deve ficar no sentido Leste, em razão das partidas acontecerem predominantemente durante o período da tarde. Um outro ponto de grande importância é o estudo da sua curva de visibilidade, pois é a partir disso que fica determinado o seu posicionamento e altura em relação ao campo. Consequentemente, sabe-se o espaço certo que resta para ocupar da melhor e mais funcional maneira possível o restante das funções. Diante dessas circunstâncias, o edifício foi concebido em torno do campo de jogo e todo o seu programa distribuído em lâminas ortogonais.
40.5 mil m²
PRAÇA NEY REBOUÇAS
SÍTIO
N
W
IMPLANTAÇÃO
S
E
DISTRIBUIÇÃO PROGRAMÁTICA | ACESSOS
29
F.6 Perspectiva pรกtio de entrada dos torcedores.
Visto que o prédio é ocupado pelo núcleo administrativo do clube, pelo centro de treinamento em si e, além disso, ainda irá receber jogos de pequena demanda, o programa foi dividido em sete diferentes setores (administrativo, departamento de futebol, treinamento e jogos, departamento médico e de reabilitação, serviços, concentração e uso do público), além do estacionamento e da praça, que, unidos, fazem o funcionamento do complexo como um todo. Portanto, o grande desafio do projeto é desencontrar os fluxos internos dos diferentes tipos de usuários que irão ocupar o edifício, principalmente nos dias que acontecerão os jogos. São eles: jogadores, comissão técnica e dirigentes do Fortaleza e os do time visitante; a imprensa e, por sua vez, os torcedores. O dimensionamento dos ambientes foi baseado nas reais necessidades físicas que os atuais ocupantes relataram em visita técnica feita ao espaço hoje existente. Além disso, tentou-se atender às principais recomendações e requisitos técnicos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da FIFA (Fédération Internationale de Football Association), que foram criticamente analisadas, porém nem todas aplicáveis a estádios de menor porte.
32
ARQUIBANCADAS +3,24
PAV. SUPERIOR +3,24
TÉRREO
SUBSOLO 01
SUBSOLO 02
0,00
-4,50
-7,38
DIAGRAMA DE FLUXOS PÚBLICO APOIO | IMPRENSA ATLETAS | COMISSÃO FORTALEZA ATLETAS | COMISSÃO VISITANTE 33
F.7 Perspectiva do campo para as arquibancadas.
PROJETO
distribuição do programa
Todo o conjunto é desenvolvido a partir do campo de jogo, que assume grande presença no interior da edificação, como um “pátio” aberto. O arranjo do programa está disposto em dois pavimentos laminados que seguem as arestas do campo, envolvendo-o. Na base do pequeno complexo encontram-se as funções administrativas e os departamentos de futebol, de treinamento, médico e de reabilitação, que são as atividades que representam o funcionamento do centro de treinamento no seu dia-a-dia. Os usos relacionados ao apoio e funcionamento dos jogos também estão, em sua maior parte, no térreo. Pela frente do prédio, estão a sede administrativa e o departamento de futebol. Ambos recebem, eventualmente, atendimento ao público, porém com acesso restrito. Além do mais é onde fica o memorial/sala de troféus do Fortaleza e a Loja Leões do Pici (programa de fidelidade do clube) com visitação livre. Aos fundos do edifício, se concentram as funções médicas, de reabilitação e relacionadas a treinamentos físicos, em um pavilhão com pé-direito duplo e iluminação natural, advinda da transparência da própria fachada com seus elementos móveis e por domos na coberta que possibilitam iluminação zenital. Isoladamente e oculto às demais funções do CT, o ingresso dos torcedores ao prédio se dá pela praça lateral e o térreo, aberto e livre, em pilotis abriga os serviços para o uso do público como as bilheterias, bares/lanchonetes e circulações verticais de acesso às arquibancadas e aos banheiros públicos.
38
ARQUIBANCADAS PÚBLICO
3245 m²
1 PAVIMENTO PÚBLICO GERAL | SERVIÇOS MÉDICO TREINAMENTO | JOGOS CONCENTRAÇÃO
602.30 m² 218.40 m² 175 m² 42.27 m² 1280.40 m²
TÉRREO ADMINISTRAÇÃO FUTEBOL GERAL | SERVIÇOS MÉDICO TREINAMENTO | JOGOS ÁREA LIVRE
203.40 m² 344.09 m² 94.65 m² 3644.45 m² 12703.13 m² 14546.91 m²
SUBSOLO 1 VAGAS E CIRCULAÇÃO
13115 m²
SUBSOLO 2 VAGAS E CIRCULAÇÃO
8300 m²
39
O pavimento superior abriga todo o setor relacionado ao alojamento e à concentração da equipe, que é composta por uma média de 40 jogadores no time profissional e acomoda alguns garotos das categorias de base que residem no lugar. Visto que esse departamento necessita de maior intimidade e retraimento por parte dos atletas, sua posição no conjunto foi pensada de forma que ficasse o mais afastado possível de grande fluxo de circulação de pessoas e o mais isolado do restante das funções. Um pequeno lounge com um bar/lanchonete, banheiros e camarotes, além das cabines de rádio também compõem o primeiro andar do prédio e só funcionam na ocasião de jogo. Essas funcionalidades não podem ter circulações se chocando, sendo uma obstruída para outra. Os dois subsolos são ocupados pelo estacionamento que contém 499 vagas para o público e 138 vagas restritas, para veículos e seu acesso é feito pela Av. Fernandes Távora.
40
F.8 Perspectiva da esquina pela praรงa Ney Rebouรงas.
F.9 Perspectiva de esquina Ă R. Rio Grande do Sul.
A já existente praça Ney Rebouças recebe um novo tratamento e ampliação. Dentre as ações para o novo projeto da praça estão a utilização de jardins de pré-arquitetura com complementação da vegetação arbórea já existente, preservando ao máximo as mangueiras centenárias enraizadas no local e massas arbustivas adjuntas ao prédio e a implementação de áreas gramadas contribuindo para dar a desejável intimidade necessária aos jogadores. Além disso, a praça funciona como um elemento de transição entre os ruídos da cidade para a tranquilidade necessária no interior do centro de treinamento. Para minimizar o impacto gerado pelo muro na rua Rio Grade do Sul, principalmente no percurso de pedestres, foi trabalhada uma área verde com a implantação de barzinhos e lanchonetes em quiosques que funcionarão para dar vitalidade e fluxo ao espaço.
+1.00
+2.00
B
A
PLANTA DE COBERTA 5
D
01
02
03
04
05
06
07
08
D 7.20
0.00
7.20
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
0
5
10
15
23
D 7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
A 7.20
A B
7.20
B C
7.20
C
D 7.20
D
E 7.20
E F
7.20
F -1.00
G
G C
7.20
C H
7.20
H
I 7.20
I
J 7.20
J
K 7.20
K
-2.00
L 7.20
L
M 7.20
N 7.20
N
P 7.20
P
Q
Q 7.20
PRAÇA NEY REBOUÇAS
M
R
R
B
A
+1.00
+2.00
PLANTA PAV. SUPERIOR B
A
5
D
01
02
03
04
05
06
07
08
7.20
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
01
D
7.20
06
08
7.20
7.20
7.20
7.20
01
07
7.20
7.20
12 12
01
09
7.20
7.20
7.20
7.20
13
A
15
14
B
01
01 D 23
01
20
21
22 D 23
10
11
11
10
22
21
D 23
20
21
16
20 D 23
C 7.20
20
7.20
D
05
16
D
D 7.20
17 18
E
11.6
04
E
15
7.20
07
C
10
23
D
A B
5
D
D
0.00
09
0
7.20
03
F G
7.20
01
G
C
7.20
-1.00
F
H 7.20
H D
I 7.20
I J
J 68
19
01
L 7.20
L
K 7.20
K -2.00
7.20
S
M 7.20
M 02
PRAÇA NEY REBOUÇAS
N 7.20
N
120
7.20
9.10
9.10
Q 7.20
Q
P
01
11.6
P
D
R
B
A CONCENTRAÇÃO 01-SUÍTES 02-SALA DE REPOUSO E LEITURA 03-CAPELA ECUMÊNICA 04-GABINETE 05-ESTAR ATLETAS 06-SALA DE TV E JOGOS 12-WCS 13-REFEITÓRIO 11-CABINES DE RÁDIO PÚBLICO 20-WCS FEMININOS 21-WCS MASCULINOS 22-WCS DEFICIENTES 23-ACESSOS ARQUIBANCADAS
R
SERVIÇOS
14-COZINHA INDUSTRIAL 15-DEPÓSITO 16-VESTIÁRIOS FUNCIONÁRIOS 17-GERADOR 18-SUBESTAÇÃO
MÉDICO E REABILITAÇÃO
19-ACADEMIA TREINAMENTO E JOGOS 07-WCS 08-BAR/LANCHONETE 09-LOUNGE 10-CAMAROTES
C
+1.00
+2.00
B
A
PLANTA TÉRREO
D
01
02
03
04
05
5
06
07
08
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
36
37
7.20
7.20
7.20
7.20
37
36
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
43
S
S 23
18
24 25 25
D
D
S
26 27
S
44
S 29
30 31
32 32
33
39
45
40
46
22
17 17
28
34
7.20
38
19
D
A
35
47
41 42
F
13
C
7.20
56
F
7.20
7.20
14
E
49
11.6
15
B
D
16
E
S 7.20
35
20 21
C
15
7.20
A B
10
23
0.00 S
5
D
D
7.20
09
0
G
C
G
C
7.20
-1.00
12
H
H 7.20
50
I
I J
7.20
11
J 68
7.20
S
K
51
52
09
N
06 06
Q
07
N 54 9.10
120
9.10
02
R
01
P 7.20
05 04 03
M
Q 7.20
P
53
55
7.20
08
11.6
PRAÇA NEY REBOUÇAS
M
L 7.20
L
7.20
-2.00
K 7.20
10
S
R
B
A
ADMINISTRATIVO 01-ALMOXARIFADO 02-MONITORAMENTO 03-DIREÇÃO DE MARKETING, SOCIAL E REL. PÚBLICAS 04-DIR. ADMINISTRATIVO 05-COPA 06-WCS 07-TESOURARIA 08-SECRETARIA 09-SETOR PESSOAL FUTEBOL 13-PRESIDÊNCIA 14-SUPERVISOR 15-DIREÇÃO DE FUTEBOL 16-REUNIÕES 17-WCS 18-VÍDEO E MULTIMÍDIA 19-ACESSORIA DE IMPRENSA 20-ALMOXARIFADO 21-D.M.L TREINAMMENTO E JOGOS 22-SALA DE IMPRENSA 23-VESTIÁRIO ÁRBITROS 24-AMBULATÓRIO 25-WCS 26-BOMBEIROS 27-ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO 28-VESTIÁRIO VISITANTE 29-CONTROLE DE DOPPING 30-SEGURANÇA E MONITORAMENTO 31-ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO 32-WCS 33-MASSAGISTA 34-VESTIÁRIO DO FORTALEZA E.C MÉDICO E REABILITAÇÃO 39-NUTRIÇÃO 40-AMBULATÓRIO 41-PSICOLOGIA 42-PODOLOGIA 49-SALA DE FISIOTERAPIA 50-PISCINA 51-HRIDROTERAPIA 52-SAUNA 53-WC 54-ACADEMIA 55-MINI CAMPO 56-CAIXA DE AREIA PÚBLICO 10-LOJA LEÕES DO PICI 11-RECEPÇÃO 12-MEMORIAL/SALA DE TROFÉUS 35-LANCHONETES/BARES 36-BILHETERIAS 37-CATRACAS 38-PILOTIS SERVIÇOS 43-D.M.L 44-ESTAR FUNCIONÁRIOS 45-COPA 46-ROUPARIA 47-LAVANDERIA
+2.00
PLANTA SUBSOLO 01 01
02
03
04
B
A
+1.00
05
06
07
08
09
10
11
12
5
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
0
5
26
27
S
15
A’ 7.20
A’
10
B’
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
B’
7.20
7.20
C’
C’ S
7.20
S
D’
7.20
D’
0.00
E’ 7.20
E’
A
A 7.20
S
B
S
S
B
7.20
02
C
C 01
03
7.20
S
D 7.20
D
E 7.20
E F
C
7.20
C
G
G 7.20
-1.00
F
H 7.20
H
I 7.20
I
J 7.20
J
K 7.20
K
L
L 7.20
-2.00
M 7.20
M
N 7.20
N
P 7.20
P
Q 7.20
Q
R
R
ESTACIONAMENTO RESTRITO
02-CONTROLE 03-138 VAGAS
B
01-172 VAGAS
A
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
+2.00
PLANTA SUBSOLO 02 01
02
03
04
B
A
+1.00
05
06
07
08
09
10
11
12
5
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
0
5
26
27
S
15
A’ 7.20
A’
10
B’
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
7.20
B’
7.20
7.20
C’
C’ S
7.20
S
D’
7.20
D’
0.00
E’ 7.20
E’
A
A 7.20
S
B
7.20
B
C
C 7.20
01
S
D 7.20
D
E 7.20
E F
C
7.20
C
G
G 7.20
-1.00
F
H 7.20
H
I 7.20
I
J 7.20
J
K 7.20
K
L
L 7.20
-2.00
M 7.20
M
N 7.20
N
P 7.20
P
Q 7.20
Q
R
R
B
01-327 VAGAS
A
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
CORTE AA ESCALA 1:200 1
0
1
5
PAV. SUPERIOR +3.24
TÉRREO
0.00
SUBSOLO 01 -4.50
SUBSOLO 02 -7.38
A’
B’
C’
D’
E’
A
B
C
D
CORTE BB ESCALA 1:200 1
0
1
5
PAV. SUPERIOR +3.24
TÉRREO
0.00
SUBSOLO 01 -4.50
SUBSOLO 02 -7.38
C’
D’
E’
A
B
C
D
CORTE CC ESCALA GRÁFICA 5
0
5
SETOR 01
10
SETOR 02 PAV. SUPERIOR +3.24
TÉRREO
0.00
SUBSOLO 01 -4.50
SUBSOLO 02 -7.38
7.20
01
7.20
02
7.20
03
7.20
04
7.20
05
7.20
06
7.20
07
7.20
7.20
08
09
7.20
10
7.20
11
7.20
12
7.20
13
7.20
14
7.20
15
7.20
16
7.20
7.20
17
18
7.20
19
7.20
20
7.20
21
7.20
22
23
15
SETOR 01 ESCALA 1:75 1
TELHA METÁLICA TERMOACÚSTICA I=2% VIGA CALHA
BRISE METÁLICO PIVOTANTE GUARDA CORPO METÁLICO
PAVIMENTO SUPERIOR
PISO ELEVADO
+3.24
DETALHE 01
TÉRREO
GRELHA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO SUBSOLO
SUBSOLO 01
GRELHA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO SUBSOLO
0.00
-4.50
SUBSOLO 02 -7.38
01
02
0
1
2
SETOR 02 ESCALA 1:75 1
0
TELHA METÁLICA TERMOACÚSTICA I=2% VIGA CALHA
DETALHE 02
BRISE METÁLICO PIVOTANTE GUARDA CORPO METÁLICO PISO ELEVADO
PAVIMENTO SUPERIOR
+3.24
GRELHA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO SUBSOLO
TÉRREO
GRELHA DE VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO SUBSOLO
SUBSOLO 01
0.00
-4.50
SUBSOLO 02 -7.38
22
23
1
2
REVESTIMENTO
PLACA EM AÇO ESTAMPADO PREENCHIDO INTERNAMENTO COM CONCRETO CELULAR SUPORTE TELESCÓPICO
DETALHE 01 ESCALA 1:20
TELHA TERMOACÚSTICA PARAFUSO AUTOBROCANTE DOMO EM ACRÍLICO LEITOSO GAXETAS DE NEOPRENE PERFIL METÁLICO
CHUMBADOR MECÂNICO VIGA CALHA
DETALHE 01 ESCALA 1:10
65
expressão arquitetônica e estrutura
Optou-se pela predominância da horizontalidade do edifício, respeitando a escala residencial do lugar. A concepção em lâminas ortogonais caracteriza a forma geométrica que em conjunto aos paneis metálicos pivotantes garantem a integridade do conjunto. A vedação externa, no térreo, é constituída por esquadrias de vidro piso a teto e, no pavimento superior, as varandas em lâminas de concreto com vedações externas em brises móveis garantem a elegância do projeto. Esses componentes funcionam como fortes elementos de fachada e propiciam a penetração de iluminação no interior.
66
F.10 Perspectiva fachada pela praรงa lateral.
67
TRECHO EXPLODIDO
01
02 03 04 05
DIAGRAMA DE ESTRUTURA 01 02 03 04 05
TELHA TERMOACÚSTICA PÓRTICO VIGA CALHA PISO ELEVADO BRISE MÓVEL METÁLICO
01 02 ISOMÉTRICA PISO ELEVADO 01 REVESTIMENTO 02 PLACA EM AÇO ESTAMPADO PREENCHIDO INTERNAMENTO COM CONCRETO CELULAR 03 SUPORTE TELESCÓPICO
03
TRECHO EXPLODIDO
01 02 03 ISOMÉTRICA DOMO DE ILUMINAÇÃO 01 02 03 04
CHAPA DE ACRÍLICO LEITOSO PARAFUSO AUTOBROCANTE GAXETAS DE NEOPRENE PERFIL METÁLICO
01 02
03 04 05 06
DIAGRAMA DE ESTRUTURA 01 02 03 04 05 06
DOMOS DE ILUMINAÇÃO TELHA TERMOACÚSTICA PÓRTICO VIGA CALHA PISO ELEVADO BRISE MÓVEL METÁLICO
04
F.11 Perspectiva interna piscina.
A estrutura segue modulação de 7.20 x 7.20 metros e é totalmente independente das alvenarias proporcionando maior liberdade na disposição das funcionalidades. Lajes nervuradas, vigas e pilares surgem como um elemento de composição na arquitetura do prédio, evidenciando-se a plasticidade do concreto. Componentes - piso elevado, forro e shafts - foram planejados com o intuito de esconder visualmente as instalações hidrossanitárias dos espaços. A sustentação da arquibancada é formada por degraus apoiados em pórticos transversais feitos em concreto aparente. O desenho dos pórticos proporciona maior visibilidade e identidade ao volume que se contrapõe ao restante do edifício.
72
TRECHO EXPLODIDO
01 02
03 04
05 06
DIAGRAMA DE ESTRUTURA 01 02 03 04 05 06
PÓRTICO ARQUIBANCADA TELHA TERMOACÚSTICA PÓRTICO VIGA CALHA PISO ELEVADO BRISE MÓVEL METÁLICO 73
F.12 Perspectiva de frente da fachada pela praรงa lateral.
ecoeficiência
Foi incorporado ao projeto, com o intuito de reduzir o desperdício e os gastos com a água, um sistema de captação e tratamento de águas pluviais e águas cinzas (provenientes de pias e ralos) para fins não potáveis como, por exemplo, no reuso em irrigação e abastecimento de vasos sanitários. O processo consiste em coletar a água da chuva (proveniente da coberta e do campo de jogo), filtrá-la e encaminhá-la a um reservatório inferior, geralmente submerso, a partir do qual é feita a distribuição para os pontos desejados. O método para a reutilização das águas cinzas é basicamente o mesmo. Ainda que os filtros e os mecanismos de filtragem possam variar, o funcionamento é muito parecido e com isso a água cinza é recolhida, filtrada e reaproveitada.
77
SISTEMA DE RECOLHIMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS TANQUE DE RESERVA PARA REÚSO DE ÁGUA CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS DISTRIBUIÇÃO PARA IRRIGAÇÃO E VASOS SANITÁRIOS
SISTEMA DE RECOLHIMENTO DE ÁGUAS CINZAS TANQUE DE RESERVA PARA REUSO DE ÁGUA FILTRO ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO CAPTAÇÃO DE ÁGUAS CINZAS (PIAS E RALOS) DISTRIBUIÇÃO PARA IRRIGAÇÃO E VASOS SANITÁRIOS
78
PLANTA DE DRENAGEM 5
0
5
10
15
TANQUE DE RESERVA PARA REUSO DE ÁGUA
i=1 %
LUVA DE CORRER DRENO RÍGIDO 100mm
01
TAMPÃO CEGO TIPO CAP i=1%
DRENO RÍGIDO 100mm i=1%
02 DRENO RÍGIDO 100mm JUNÇÃO DUPLA
i=1% 03
03
01 i=1%
MANTA GEOTEXTIL 04
04
GRAMA i=1%
i=1%
02
ARGILA SILTO ARENOSA AREIA BRITA
i=1%
i=1%
DRENO RÍGIDO 100mm MANTA GEOTEXTIL
04
79
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
F.13 Sebrae de Brasília 01.
F.14 Sebrae de Brasília 02.
F.15 Sebrae de Brasília 03.
sede sebrae
Álvaro Puntoni Luciano Margotto Soares João Sodré Jonathan Davies Brasília, Brasil (2008). O edifício conversa com o entorno e não agride a paisagem. Entretanto, os contrastes entre a cor natural dos materiais utilizados, o branco da estrutura metálica, o azul do céu e o verde da paisagem envoltória dão a característica particular da edificação. O térreo se divide em superior e inferior, visando melhorar a iluminação e a ventilação por meio dos espaços livres que o circunscrevem, concedendo ao conjunto uma expressão arquitetônica diferenciada. A estrutura, tratada e aparente, evidencia a plasticidade do aço e do concreto e permite que os espaços internos sejam abertos, admitindo diversos arranjos livres de obstáculos, bem como privilegiando a iluminação central e a circulação. Vale ressaltar a importância dos quebra-sóis metálicos em painéis que, além de trabalhar o conforto térmico da edificação, compõe o partido arquitetônico escolhido.
83
F.16 Foto interna CT Barra Funda.
F.17 Fachada CT Barra Funda.
c.t. barra funda
Arquiteto desconhecido São Paulo, Brasil (1988). Espaço e tecnologia conferem ao CT Barra Funda, do São Paulo, infraestrutura digna dos melhores elogios no tocante à formação de atletas, medicina do esporte e capacitação de profissionais no segmento do futebol. O prédio conta com 20 apartamentos duplos, todos suítes. No mesmo andar dos quartos está uma área de lazer. Na parte térrea fica a cozinha (industrial), refeitório para 50 pessoas, sala de TV, sala de palestras, sala da comissão técnica, departamento de futebol, áudio e vídeo, departamento médico e o REFFIS - Núcleo de Reabilitação Esportiva, Fisioterápica e Fisiológica -, onde os atletas fazem as avaliações físicas e o trabalho de prevenção e recuperação de lesões. Na parte externa são três campos oficiais. Conta ainda com dois mini-campos, utilizado para treinos de alta intensidade. Há também uma piscina, campo de areia, quadra poliesportiva, arquibancada para duas mil pessoas, quatro vestiários, consultório de podologia, salão de cabeleireiro, sala de imprensa, estacionamentos privativo e para convidados.
85
F.18 Estádio Mané Garrincha - estrutura.
F.19 Estádio Mané Garrincha.
estádio mané garrincha
Eduardo de Castro Mello Brasília, Brasil (1970). O estádio é destaque mundial pelo seu compromisso com o meio ambiente. Energia solar, aproveitamento de água da chuva, retirada de gases poluentes da atmosfera - são apenas alguns conceitos de sustentabilidade presentes no Estádio Nacional de Brasília. A arquibancadas do estádio são sustentadas por estruturas em pórticos de concreto pré-moldado. O desenho da arquibancada levou em conta a análise dinâmica de posicionamento dos pilares de sustentação. Eles foram colocados em pontos estratégicos, de forma a garantir amortecimento e evitar a vibração da estrutura de concreto, causada pela movimentação das torcidas.
87
+
considerações finais
O projeto para o novo Centro de Treinamento do Fortaleza Esporte Clube buscou arquitetar espaços favoráveis ao desenvolvimento das atividades do clube sendo de extrema importância para a qualidade de desempenho da equipe e seus resultados dentro de campo. Assim, esse novo espaço tem como função proporcionar aos atletas condições de treino adequado, e oferecer toda a infraestrutura necessária para o seu bom desenvolvimento e aperfeiçoamento. Com uma preocupação, também, relacionada ao público, pensou-se em um melhoramento da estrutura para recebë-los de forma a aproximar a torcida ao clube. Foram respeitadas, ao máximo, normas e requisitos técnicos alusivos ao dimensionamento e conformação dos ambientes, recomendados pela FIFA e pela CBF, além do regulamento de segurança dos Bombeiros que se refere a edificações dessa tipologia. Os estudos técnicos relacionados a concepção de espaços designados ao futebol foi de grande importância, quando normas específicas do esporte surgem como mais uma variável a ser considerada no projeto. Horizontalidade, permeabilidade visual e modulação são alguns conceitos que regem a arquitetura do prédio. Além do mais, soluções para a reutilização das águas corresponde a sustentabilidade presente no projeto. Realizar uma nova proposta para o Alcides Santos, com tanta carga histórica e tão pouco símbolo arquitetônico, representa muito para o clube e para torcida que irá dispor de um moderno e mais funcional complexo.
F.20 Percpectiva dos p贸rticos da arquibancada.
91
bibliografia
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL. Guia de recomendações de parâmetros e dimensionamentos para segurança e conforto em estádios de futebol. 2011 . CHING, FRANCIS D. K. Técnicas de construção ilustradas. Editora: Bookman Companhia Ed. Edição 4. 2010. CORREA, Cris. Patrícia Totaro: Arquitetura Esportiva. Editora: C4 Editora. Edição 1. 2011. CUNHA, Gerson Dias da; VELLOSO, Maria Francisca C. APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO SISTEMA DE DRENAGEM DOS CAMPOS DE FUTEBOL DO ZICO RECREIO DOS BANDEIRANTES – RJ. Departamento Técnico - Atividade Bidim, São Paulo, 2011. DA COSTA, Lamartine. Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Confef, 2006. DA NÓBREGA, José Emílio Paiva. Arquitetura Esportiva: A interação do esporte como qualidade de vida nos grandes centros de treinamento. Departamento de Arquitetura, Universidade Potiguar. ENGEL, Heino. Sistemas de estruturas. Editorial: Gustavo Gili S.L. Edição 1. 2006. FÉDÉRATION INTERNATIONALE DE FOOTBALL ASSOCIATION (FIFA). Estádios de Futebol: Recomendações e requisitos técnicos. 5ª Edição, 2011.
92
IORI, Tullia. Pier Luigi Nervi. Itália: Motta, 2009. PIÑON, Helio. Teoria do projeto. São Paulo: Livraria do Arquiteto, 2005. PLAN, The. FORMA-Arquitetura em detalhe. Editora: Queen Books. REBELLO, Yopanan C. P. A concepção estrutural e a Arquitetura. Editora: Zigurate. 2000. SALGUEIRO, Pedro Rodrigues. Pici: dos velhos sítios à periferia. Fortaleza; Secultfor, 2014. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL DO ESTADO DO CEARÁ. NORMA TÉCNICA N.O 03/2011: Prevenção Contra Incêndio e Pânico em Estádios e Áreas Afins (Dimensionamento de Lotação e Saídas de Emergência). Fortaleza. Maio, 2011. SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL. NORMA TÉCNICA N.O 005/2008: SAÍDAS DE EMERGÊNCIA. Fortaleza. Fevereiro, 2008. ZORZAL, Fábio Márcio Bisi; DANTAS, Bruno Teixeira; ELIAS, Juliano Vicente Venete. IX-004 - SOLUÇÕES EM DRENAGEM DE CAMPO DE FUTEBOL. 2005. 13 f. Artigo para o 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Campo Grande, 2005.
93
imagens
F.1 - Percpectiva do acesso à Av. Fernandes Távora, pág. 12. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. Fonte: F.2 – Fotografia da atual arquibancada, pág.18. Fonte: Fotografia por Washington Luiz. Disponível em: panoramio.com F.3 – Fachada atual à Av. Fernandes Távora, pág. 20. Fonte: Fotografia por Aragão. Disponível em: panoramio.com F.4 – Perspectiva geral do campo, pág. 20. Fonte: facebook.com/FortalezaOficial F.5 – Vista geral do campo e arquibancadas, pág.21. Fonte: facebook.com/FortalezaOficial F.6 – Perspectiva pátio de entrada dos torcedores, pág. 32. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. F.7 – Perspectiva do campo para as arqiubancadas, pág. 36. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. F.8 – Perspectiva da esquina pela Praça Ney Rebouças, pág. 42. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. F.9 – Perspectiva de esquina à R. Rio Grande do Sul, pág. 44. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. F.10 – Perspectiva fachada pela praça lateral, pág. 69. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes.
94
F.11 – Perspectiva interna piscina, pág. 72. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. F.12 – Perspectiva de frente pela praça lateral, pág. 76. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes. F.13 – SEBRAE Brasília 01, pág. 84. Fonte: fotografia por Nelson Kon. F.14 – SEBRAE Brasília 02, pág. 84. Fonte: fotografia por Nelson Kon. F.15 – SEBRAE Brasília 03, pág. 84. Fonte: fotografia por Nelson Kon. F.16 – Foto interna CT Barra Funda, pág. 86. Fonte: página oficial do SPFC. F.17 – Fachada CT Barra Funda, pág. 86. Fonte: página oficial do SPFC. F.18 – Estádio Mané Garrincha – estrutura, pág. 88. Fonte: cortesia Castro Mello Arquitetos. Disponível em: achdaily.com.br. F.19 – Estádio Mané Garrincha, pág. 88. Fonte: cortesia Castro Mello Arquitetos. Disponível em: achdaily.com.br. F.20 – Perspectiva dos pórticos da arquibancada, pág. 92. Fonte: renderização e edição por Victor Menezes.
95