Trabalho qualidade

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Curso Técnico da Qualidade

Edição Especial Maio 2009

1


http://revista-revista-tecnicosqualidade.blogspot.com/

À

EDITORIAL A Revista “Princípios da Qualidade” surge no

âmbito

da

nossa

Actividade

Integradora. Actualmente,

a

concorrência

entre

empresas é cada vez mais intensa, encontram-se

no

mercado

produtos

similares (características e qualidade), daí a

importância

de

uma

empresa

Procura

ter

capacidade para colocar no mercado um produto ou serviço com qualidade que satisfaça os desejos e necessidades dos seus clientes. Pensando

nisso,

elaboramos

alguns

artigos relacionados com a “Qualidade” e com

as

ferramentas

utilizadas

pelas

Da

organizações para a conquistarem. Sugerimos a leitura atenta de todos os artigos, uma vez que eles irão contribuir para

uma

melhor

compreensão

do

conceito “Qualidade”.

Qualidade 2


ÍNDICE Editorial …1 Introdução …1 Evolução da qualidade …1 Solpré certificada pela ISO 9001 …1 Visita de estudo CTCP – Felgueiras …1 Segunda visita de estudo …1 Comparação da norma 9001:2000/9001:2008 …1 Atlanta certificada pela ISO 9001 …1 Quinta da Lixa certificada pela ISO 9001 …1 FERRAMENTAS DE PLANEAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADA …1 MACEDO’S Pirotécnia certificados pela ISO 9001 …1 A importância da qualidade para as empresas no mundo actual …1 Metrologia e calibração …1 PASSATEMPOS …1 SOLUÇÕES …1

Ficha Técnica: Textos elaborados pelos formandos do curso Técnicas (os) da Qualidade com a colaboração dos formadores. Organizada pela formanda Helena Sousa

3


INTRODUÇÃO Na nossa vivência diária, e sobretudo nas últimas décadas, o termo Qualidade é cada vez mais frequente no nosso vocabulário, fala-se hoje muito em Qualidade de um produto, Qualidade de um serviço, Qualidade de ensino, Qualidade de vida, etc. As pessoas adquiriram uma nova cultura e tornaram-se mais exigentes e sensíveis para pormenores anteriormente descorados em consequência do aparecimento em todos os domínios de produtos cada vez com melhor qualidade. O tema da Qualidade tem sido bastante falado e continuará a ser até que não seja necessário falar dela como um elemento mais para conseguir o êxito, um elemento tão necessário como as camas de um hotel ou o telefone numa agência de viagens. Existem milhões de produtos e uma oferta cada vez mais global o que faz pressupor que, para poder competir, as empresas precisam vender um produto ou serviço de qualidade ou então não conseguem obter quota de mercado e sem esta as empresas não sobrevivem. A interligação entre Qualidade, Produtividade e Competitividade é um dos factores mais importantes na Economia Actual. Se as empresas conseguirem aumentar a qualidade, aumenta a produtividade e consequentemente a competitividade, ou seja a capacidade de um produto ou serviço se destacar dos da concorrência quer seja pelo preço quer pelas características específicas desse produto ou serviço. A evolução do conceito “qualidade” ao longo dos anos foi sofrendo várias alterações, alterações essas que foram evoluindo a par com os avanços tecnológicos que as empresas iam implementando, e também a par com uma maior abertura por parte dos empresários à conversação com os seus colaboradores (fornecedores e funcionários), uma vez que só com a colaboração de todos, é possível existir o conceito de Qualidade Total. Nas páginas que se seguem vamos explorar o conceito “Qualidade”, assim como os procedimentos a ter em conta para que a Qualidade de um produto ou serviço seja conquistada. Artigo de Cláudia Almeida e Manuela Andrade

4


EVOLUÇÃO DA QUALIDADE qualidade, focando aspectos como as falhas

internas

produção)

e

(desperdícios as

falhas

de

externas

(reclamações dos clientes), assim como A qualidade tem existido desde os tempos em que os chefes tribais, reis e faraós governavam. Com a passagem da produção artesanal para industrial, nos finais

do

século

XIX,

a

qualidade

começou a estar focalizada na produção

os métodos para reduzi-los, através da inspecção e da prevenção. Surgem as ferramentas. lançou

o

Em

1956,

conceito

do

Feigenbaum “controlo

da

qualidade total”, que resulta do esforço de todos os envolvidos na empresa. Em 1961, Phillip Crosby defendeu conceitos

industrial.

tais como: “Zero defeitos”, “Qualidade é Em

1900,

Frederick

foi

grátis e compensa” e “Produzir bem à

pioneiro em separar o planeamento da

primeira”. O autor Ishikawa desenvolveu

execução

as

e

a

inspector/verificador

W.

Taylor,

considerar responsável

o

“7

ferramentas

da

qualidade”,

pela

destacando-se o diagrama de causa-

qualidade do trabalho. Nos anos 50 o Dr.

efeito. Taguchi defende que a qualidade

Deming verificou que os empregados

também passa pelo design. Acrescenta o

motivados atingiam melhores níveis de

conceito dos custos da qualidade para a

produtividade e fundou a associação

empresa e para a sociedade. Garvin

americana de qualidade. Implantou os

defende que gestores, trabalhadores e

seus conhecimentos e experiência no

clientes discutam a qualidade, em facetas

Japão,

tornarem-se

tais como: performance, funcionalidades

pioneiros na qualidade. Dr. Juran definiu

do produto, conformidade, durabilidade,

a qualidade como: “Adequação de um

serviço, aparência e imagem. Zeithaml,

produto à utilização pretendida”. Este

Parasuraman

novo conceito aproximou a noção de

mais conhecimentos aos propostos por

qualidade, às necessidades, desejos e

Gavin relacionados com a prestação de

expectativas

serviços que inclui a participação do

inspirando-os

dos

a

clientes.

Em

1951

lançou um livro sobre os custos de

e

Berry

acrescentaram

cliente.

5


1.ª Idade – Inspecção/Verificação –

4.ªIdade – Garantia da Qualidade –

1920 (I Guerra Mundial):

1960:

O supervisor faz o controlo da qualidade,

Acções planeadas e sistematizadas de

não deixando passar a mercadoria com

modo a garantirem confiança.

defeito. 2.ª Idade – Controlo Estatístico da Qualidade – 1930-50 (II Guerra Mundial): Possibilita uma inspecção mais eficiente, eliminando a amostragem a 100%

5.ª Idade – Gestão Integral e Integrada da Qualidade – 1980-90: A estratégia actual está acrescida do factor humano, visando a satisfação total do cliente. Artigo de:

3.ª Idade – Controlo Integral da

Emília Magalhães

Qualidade:

José Magalhães Isabel Mendes

Definir e medir a probabilidade de vida e fiabilidade dos componentes.

6


SOLPRÉ CERTIFICADA PELA ISO 9001 Em 18/03/2005 implementou e certificouse pelo Sistema de Gestão da Qualidade, NP EN ISO 9001:2000, entretanto transitou para ISO 9001/ 2008. A motivação para a SOLPRE avançar com a certificação, foi a procura de uma melhor organização e desempenho da empresa. Claro que após esta melhoria seria mais fácil obter uma melhor satisfação por parte dos A Solpré é uma empresa que tem como

seus clientes e por consequência uma maior

actividade a produção e comércio de

e melhor projecção da empresa.

componentes para calçado, especificamente solas, localiza-se em Felgueiras, uma das

As maiores dificuldades que a empresa

mais importantes zonas de produção de

encontrou a caminho da certificação foram a

calçado do norte de Portugal.

falta de “ formação empresarial” a todos os níveis, desde a base ao topo da pirâmide de

A Solpré foi fundada em 1988 e dedicavase nessa altura à produção de solas PréFabricadas em materiais como Couro, Neolite, Micro e outros. Ao longo dos anos a empresa foi analisando

o

consequentemente

mercado evoluindo.

e Nesse

sentido de evolução e crescimento, em 1995 acrescentou aos seus produtos novos tipos de solas, nomeadamente, TR, PVC e PVC com Couro. Decorreu então um período de adaptação e de conquista de mercado que se concretizou conforme as expectativas.

funções, dentro e fora da empresa.

As vantagens obtidas com a certificação são várias, maior organização, maior rapidez de respostas aos clientes, maior satisfação dos clientes e, maior credibilidade no mercado.

Artigo de: Cláudia Almeida e Manuela Andrade

7


VIS ITA DE E ESTUD DO CTC CP – FEL LGUEIR RAS Como ba ase para a nosssa segund da

Desenvolve D e um conju unto de actividades a s na n área do contrrolo da qualidade, q certificação c o das em mpresas, formação, higiene h e segurança a no traba alho, entre e outros. o Re ealiza enssaios físic cos, para a avaliar a

a

qualida ade,

des sempenho,

conforto c e segurança para ga arantir que e os o materia ais são seguros e fiáveis; ensaios e

q químicos

para

analisar

ass

característi c icas de co olagem, demonstrarr que q

os

materia ais

não

contêm m

proibida as,

determinar

actividade e integrad dora: “Princípios da d

su ubstânciass

Qualidade e”, o grupo o de formação visito ou

es e desco ca ausas de reclamaçõ r olorações;

a filial do Centro Te ecnológico de Calçad do

ensaios de e solidez e resistência à luz,

de Portug gal em Felg gueiras.

ca alor, frio, água, friicção, transpiração,

O labora atório de ensaios do CTCP, acreditado o segundo o a norma ISO 1702 25 tem capa acidade pa ara efectua ar cerca de d 250 ensa aios de accordo com as norma as internacio onais, eurropeias ou u naciona ais (ISO, EN N, ASTM, BS, DIN,, NF, UNE, etc.), parra a maio oria dos produtos e materiais

o

C CTCP

d dispõe

d de

ações técnicas ade equadas ou o especifica utiliza esp pecificaçõe es internaccionais.

ass

se ecagem a seco; enssaios de análises de e ág gua e eflu uentes; en nsaios de uso para a análise do poder de e calce e conforto; análise de reclamaçõe r es de cons sumo para a de escolagem m, rebentam mento de costuras c e quebra de solas; s ensa aios para calçado c de e trrabalho e segurança a, e marc cação CE. Utilizam U ta ambém arcas de frio para a effectuar te estes em sapatos que se e de estinam

a

países

frios.

Artigo de e: Eva Monte eiro, Gabriela David, Natália Marinho

8


SEGU UNDA VISITA V DE EST TUDO

A No seguim mento da actividade a integradorra,

ESTGF, E tem m vários tip pos de lice enciaturas,

no passado dia 7 de d Maio fiizemos um ma

entre todoss os cursoss, o mais próximo à

visita de estudo ao ESTG GF (Esco ola

no ossa formação é o ccurso de Segurança S a

Superior de Tecnologia e Gestão de d

e Qualidade e no Traba alho. Este curso tem m

Felgueirass)

a duração de d três an nos, e está á aberto a

que

faz

parte e

do

IP PP

(Politécnicco do Porto o).

es studantes e a maio ores de 23 3 anos. O objectivo desta d licen nciatura é dotar oss es studantes de comp petências que lhess pe ermitam higiene

actuar e

co omo,

seguran nça

téc cnicos no

de e

trabalho,

co oordenado ores de sisstemas de gestão de e higiene

e

seguran nça

no

trabalho,

co oordenado ores do sisstema de gestão da a qualidade e coordena adores de e sistemass Esta esco ola foi criad da pelo Decreto-Lei n.º n 264, de 14 de Julho de 19 999, é um ma Escola Superior S P Pública, in ntegrada no n Instituto

Politécnicco

do

P Porto,

qu ue

responde às necesssidades de d formaçã ão superior na zona do d Vale do d Sousa e Baixo Tâm mega. A

ESTG GF

encontra-se

de e gestão ambiental. a É a única licenciaturra no país s e nesta a área que permite p o acesso directo d ao o CAP C de téccnico de se egurança e higiene e sa aúde no trrabalho nívvel 5) e ao CAP de e fo ormador. A legislaçã ão obriga a que ass empresas

actualmen nte

certificada a pela Norm ma ISO 90 001:2008.

estejam

certificad das

pela a

qualidade, dai d este cu urso ter um ma elevada a empregabiliidade. 9


No decorrer da apresentação deste curso

Após a conclusão da nossa formação

tivemos

verificar

como técnicos da qualidade, podemos

alguns equipamentos de laboratório para

eventualmente enveredar por um curso

a segurança e qualidade no trabalho,

superior relacionado com a qualidade e

passamos a citar alguns:

segurança no trabalho, já que é uma área

a

oportunidade

de

de

formação

com

elevada

empregabilidade e que está de acordo com as nossas motivações. Estas informações foram-nos fornecidas por Fátima Silva, que está à frente do laboratório da qualidade da SOLPRE.

- Sonómetro, que é um equipamento de medidor de ruído, - Analisador dos produtos da combustão (O2 e CO), - Explosivimetro que é um detector para gases explosivos, - Detector de fugas de refrigerantes, - Medidor de velocidade do ar, - Medidor de temperatura e humidade.

Artigo de: Eva Monteiro, Gabriela David, Natália Marinho

Achamos esta visita muito interessante, ficamos esclarecidos sobre a importância do curso de qualidade e segurança no trabalho.

10


COMPA ARAÇÃ ÃO DA NORMA N A 9001:2 2000/900 01:2008 a necessida ade de de efinir no Sistema de e Gestão G da Qualidad de qual o tipo e a ex xtensão do d contro olo que deve serr aplicado aos processo os subconttratados. A seguir ap presenta-se e, uma co omparação o de etalhada entre e a novva ISO 9001:2008 e a antiga ISO I 9001:2000 com algunss ex xemplos das d altera ações técn nicas que e fo oram introd duzidas e a as suas im mplicações. Em relaçã ão à edição o do ano 2000, 2 a novva ISO

900 01:2008

mesm ma

A alínea e) da cláusula 4.1 clariifica que a

estrutura e numeraçção das clá áusulas. Por

os s casos, embora todos os processoss

isso a no orma é mu uito similarr à anterio or,

te enham de e ser mon nitorizados s medição o

porém,

sub bcontratado os

po ode não ser s aplicávvel em todo os. Foram m

foram cla arificados, sendo introduzida as

ac crescentad das notas para exp plicar maiss

duas nova as notas.

de etalhadam mente

o os

mantém

processos

a

Cláusula C 4..1 (Requis sitos geraiis)

Esta norm ma veio to ornar maiss perceptívvel que os prrocessos subcontrat s tados faze em parte

do o

sistem ma

de

G Gestão

d da

Qualidade e, mesmo o que esstes seja am executado os

por

uma

tercceira

parrte

o

processo

de e

su ubcontrata ação, inclu uindo exem mplos doss tip pos

de

controlo

que

po odem

serr

re ealizados a este tipo o de proce esso, com m ba ase em facctores com mo: O impacto potencia al do processo de e

externa à organização, demo onstrando a

su ubcontrata ação

necessida ade de cerrtificar que e satisfaze em

organização o fornece er um pro oduto em m

todos

co onformidad de com os requisitos s;

oss

requisittos

dos

clientes

e

na

capacid dade

da a

regulamentares apliicáveis. A organizaçã o ão é respon nsável por assegurrar que os o processoss cumprem m todos os o requisito os aplicáveiss.

A

n norma

a anterior

O grau até onde o o con ntrolo do processo p é pa artilhado; A capacidad de de ating gir o contro olo

demonstra ava a imp portância de d controlar

ne ecessário através da a aplicação o da

os proce essos sub bcontratado os, mas a

clláusula 7.4 4 (Comprass).

nova ediçção demon nstra maiss claramen nte 11


As notas esclarecem, também, que os

todo alterado. A antiga versão da ISO

processos de subcontratação são da

9001:2000 focalizava-se só no cliente, já

responsabilidade da organização e

a nova versão diz “que o representante

devem ser incluídos no sistema de gestão de qualidade.

da gestão deve ser uma pessoa da equipa da gestão da própria organização” e esse representante deve “ser nomeado pela gestão de topo, deve ser uma só

Cláusula 4.2.1 (Requisitos da

pessoa e não um grupo de pessoas e

Documentação)

deve ser um membro da organização. Foram introduzidas alterações mínimas, com o objectivo de esclarecer algumas

Cláusula 6 à 6.2

alíneas, c) e d) tendo sido excluída a

Não existem alterações significativas, a

alínea e).

partir deste ponto apresentam-se as

A documentação do SGQ também inclui registos;

mudanças na transição da norma. 6.2.1- Foi explicado e descrito de forma

Os documentos exigidos pela norma

clara o requisito de competência das pessoas

podem ser combinados;

que

interferem

para

a

conformidade do produto, isto é, que Cláusula 4.2.3 (Controlo dos

exerçam qualquer actividade enquadrada

documentos)

no âmbito do SGQ.

A ISO 9001:2008 torna claro que os documentos externos que precisam de

6.3 - Requisito relacionado com infraestrutura.

ser controlados são os que a organização considera

necessários

para

o

planeamento e funcionamento do sistema de gestão de qualidade, alínea f), da norma. Cláusula 5 à 5.2 Não existem alterações significativas, a partir deste ponto apresentam-se as mudanças na transição da norma.

Foi acrescentada uma nova alínea c) que diz respeito ao serviço de suporte, “sistemas de informação”. Cláusula

7.1

(Planeamento

da

realização do produto) A transição da norma ISO 9001:2000 para

a

requisito

ISO para

9001:2008 o

reforçou

planeamento

o da

realização do produto para incluir a No ponto 5.5.2 que diz respeito ao

medição “conforme adequado”.

representante da gestão foi praticamente 12


Cláusula 7.2.1 (Processos

Cláusula

norma

esclarece

agora

que

as

actividades de pós-venda podem incluir: Actividades

sob

as

e

condições

O texto foi modificado para clarificar que a identificação pode ser necessária ao longo do processo de realização do

de

garantia;

produto e não apenas para o produto final.

Obrigações

contratuais,

tais

como

serviços de manutenção; Serviços

(Identificação

rastreabilidade)

relacionados com o cliente) A

7.5.3

A nota desta cláusula passa a explicar

suplementares,

tais

como

reciclagem ou deposição final. Cláusula

7.3.1

Cláusula 7.5.4 (Propriedade do cliente)

que, tanto a propriedade intelectual como os dados pessoais são considerados

(Planeamento

da

concepção e do desenvolvimento)

propriedade do cliente. Cláusulas 7.5.1d e 7.6 (Reintitulada

Foi acrescentada uma nota a explicar que a revisão, a verificação e a validação

“Controlo

de

equipamentos

de

monitorização e medição”)

da concepção e do desenvolvimento têm

A nova norma retoma a expressão

objectivos diferentes.

“equipamentos de medição” e abandona

Assim, tendo em conta o que for mais

a expressão “dispositivos de medição”.

adequado ao produto e à organização,

Ao longo da norma, o conceito/expressão

estas actividades podem ser conduzidas

“conformidade com os requisitos do

e registadas separadamente ou de forma

produto” (cláusulas 7.2.1 e 7.2.2), veio

combinada.

substituir

Cláusula 7.3.3 (Saídas da concepção e do desenvolvimento) Os

requisitos

clarificados.

desta

expressões,

tal

como,

“qualidade do produto”. Cláusula 8.1

cláusula

Acrescentaram

foram

notas

a

explicar que os resultados devem incluir, por exemplo, os resultados relacionados com a embalagem, nos casos em que

Estabelece que todos os processos devem

ser

monitorizados,

e

onde

aplicável, também devem ser medidos. Cláusula 8.2.1

esta é necessária à preservação do

Foi

produto.

apresentando

acrescentada

uma

nota,

exemplos

de 13


“monitorização da percepção do cliente”:

Foi

essa monitorização pode ser feita através

apresentando uma recomendação para

da obtenção de dados de entrada a partir

que a Organização, ao determinar os

de

métodos

fontes

tais

como

inquéritos

de

acrescentada

uma

apropriados

Nota,

para

a

satisfação do cliente, dados do cliente

monitorização

quanto à qualidade do produto entregue,

processo, considere o impacto desse

inquéritos de opinião aos utilizadores,

processo na conformidade dos requisitos

análise de negócios perdidos, elogios,

do produto e na eficácia do SGQ.

reclamações de garantia e relatórios de distribuidores. De alguma forma fica clarificada a necessidade de atingir não apenas a satisfação mas também a fidelização do Cliente.

medição

de

cada

Cláusula 8.3 Foi rearranjada, passando a alínea d) a definir,

com

Organização

mais

clareza,

que

a

deve

adoptar

acções

apropriadas aos efeitos, ou potenciais efeitos, da não conformidade quando a não conformidade do produto é detectado

Cláusula 8.2.3 Clarifica

e

a

necessidade

de

adoptar

acções em caso de falha no desempenho

depois da entrega ou depois do inicio da sua utilização.

dos processos do SGQ: sempre que os

A norma ISO 9001:2008 torna mais

resultados planeados não são atingidos

claras as responsabilidades/deveres da

(através da operações dos processos do

Organização

SGQ), a Organização deve implementar

reclamações, garantias, devoluções, re-

correcções

calls, etc.

e

acções

correctivas,

independentemente do impacto imediato e directo na conformidade do produto.

Artigo

do

no

grupo

tratamento

da

de

Qualidade

http://www.ordemfarmaceuticos.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/articleFile23.pdf

14


ATLANTA CERTIFICADA PELA ISO 9001

A Atlanta & Componentes de Calçado,

Gestão da Qualidade e a respectiva

Lda.

certificação pela NP EN ISO 9001:2000.

Iniciou

a

sua

actividade

em

Setembro de 1995, com 2 máquinas e apenas 5 funcionários. Tinha então uma capacidade de produção entre 500 e 700 pares de sola/dia.

Na próxima auditoria a Atlanta pretende fazer a transição para a nova versão da norma de gestão da qualidade: ISO 9001:2008

Em 1997 e 1998 para fazer face às solicitações dos seus clientes, a Atlanta substituiu os equipamentos existentes por equipamentos de ponta. Em 2003 a Atlanta constrói de raiz um pavilhão industrial com área coberta de 3000 m2 que veio permitir optimizar o processo de fabrico, e também uma área com 800 m2 para instalar os escritórios, laboratório, salas de amostras, gabinetes de estilismo e de modelação, áreas sociais e outras.

A Atlanta avançou para a certificação

Em entrevista ao Eng.º Hilário Oliveira,

com

director técnico da qualidade da Atlanta,

desempenho interno e também por uma

ficamos a saber que no início de 2004,

questão de imagem junto dos nossos

com a finalidade de melhorar a prestação

clientes.

de serviço ao cliente e a capacidade de gestão, foi implementado o Sistema de

o

intuito

de

melhorar

o

seu

A implementação do sistema de gestão da qualidade correu de forma suave, não 15


havendo entraves significativos à sua

consciência

conclusão e manutenção.

processos da empresa.

Os

benefícios

traduziram-se

para

a

numa

empresa

melhoria

da

do

desempenho

dos

A Atlanta emprega neste momento cerca de

50

colaboradores.

Com

uma

eficiência interna dos seus processos, no

capacidade de produção instalada de

reforço da imagem de qualidade junto

15.000 a 20.000 pares/dia.

dos

seus

clientes

e

uma

maior

QUINTA DA LIXA CERTIFICADA PELA ISO 9001 engarrafamento

na

propriedade

era

imperativo. É então que surge a oportunidade de adquirir a Quinta que hoje dá o nome à empresa, com uma área total de 10 hectares, onde se plantaram 7 hectares de vinha. O Natal de 2001 torna-se mais uma data A Quinta da Lixa - Soc. Agrícola Lda. é

importante para a empresa já que é

o testemunho vivo da paixão que a Família

nessa altura que são colocados no

Meireles sempre teve pelos vinhos verdes.

mercado os primeiros Espumantes de

Presente em diversas áreas do mundo

Vinho Verde, ali produzidos.

empresarial,

esta

família

que

era

proprietária de vinhedos localizados em

A Quinta da Lixa é uma empresa

redor da pequena Vila da Lixa decide, em

certificada pela norma NP EN ISO 9001/2008.

1986, criar uma pequena empresa com a designação

de

Soporvin

-

Sociedade

As razões que levaram a Quinta da Lixa a certificar-se pela norma da qualidade

Portuguesa de Vinhos.

foram as de satisfazer as necessidades O vinho produzido era, inicialmente, vendido a granel mas rapidamente se percebeu aceitação

que

a

eram

sua tais

qualidade que

e o

dos seus clientes habituais e potências, através da comercialização dos vinhos de uma forma competitiva com uma boa relação

qualidade/preço;

relação

de 16


parceria; excelência no serviço; garantia

equipa;

de qualidade e segurança nos vinhos.

pessoal e profissional garantia das boas

As dificuldades encontradas para chegar à certificação foram a parte burocrática do próprio sistema, bem como formar e

a

promoção

da

realização

práticas de saúde, higiene e segurança no trabalho foram as metas atingidas através da certificação.

informar, criando hábitos para todos os

Após a certificação passou a haver um

colaboradores da empresa.

melhor

O aumento da confiança de todos os clientes,

a

diminuição

da

taxa

de

planeamento

processos,

e

eliminando

controlo assim

de

passos

desnecessários.

reclamações e de não conformidades; o

Agradecemos

incremento dos negócios nos mercados

responsável pela área da qualidade da

internos e externos, a entrada em certos

Quinta da Lixa a sua disponibilidade em

mercados;

responder a todas as nossas questões.

o

colaboradores comprometidos;

desenvolvimento

de

competentes

e

o

respeito

a

Diana

Meireles,

pela

individualidade e fomento do espírito de

17


FERRAMENTAS DE PLANEAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADA Breve história do aparecimento das ferramentas. Na década de 60, podemos dizer que foi o momento marcante do aparecimento das duas ferramentas. O Desdobramento da Função Qualidade (QFD) surgiu pela mão do japonês Yoji Akao,

no

final

da

década,

como

ferramenta de apoio ao projecto de navios de grande porte. Transposta a metodologia para a indústria automóvel em 1972 pela Mitsubishi, só chegaria aos EUA em 1983, onde a Ford e a Xerox foram as companhias pioneiras. Foram

desenvolvidas

numerosas

A AMFE foi utilizada pela primeira vez no

ferramentas para ajudar as indústrias a

sector

dominar

mesma década e desde então, o seu uso

melhor

a

sua

qualidade.

da

indústria

aeroespacial

Limitaremos o nosso estudo, a duas

tem-se

ferramentas estratégicas mais utilizadas

Actualmente, no sector automóvel, a

nas

maioria

empresas

industriais.

Estas

ferramentas são as seguintes:

progressivamente

na

dos

construtores

alargado.

fomenta

a

utilização de AMFE por parte dos seus fornecedores, durante o desenvolvimento

QFD – Desenvolvimento da Função da Qualidade;

de novos produtos e na introdução de alterações de engenharia, levando-os a

AMFE- Análise Modal de Falhas e

inovar nos processos de fabrico, a reduzir

Efeitos.

custos e a prevenir a ocorrência de falhas com o produto.

18


Actualmente,

estes

conceitos

são

distribuição. Portanto, especialistas em

aplicados um pouco por todo o mundo

Qualidade, Marketing, Engenharia de

(incluindo Portugal, ainda que de forma

Processo e Produto, têm em mãos um

limitada), e nos mais variados contextos

instrumento ágil e comprovadamente

organizacionais, cobrindo um vasto leque

eficaz

de actividades, desde a indústria aos

quantificar os diversos requisitos que

serviços, passando pelo ensino e a

satisfarão os clientes, com a vantagem

saúde.

de reduzir os custos e aumentar a

que

possibilita

identificar

e

qualidade e a produtividade.

O QUE É O QFD? O QFD – Desdobramento da Função

EM QUE CONSISTE?

Qualidade é um sistema que traduz as

Em traços gerais, a aplicação do QFD

necessidades dos clientes em requisitos

envolve a construção de um conjunto de

técnicos

a

matrizes, das quais a mais utilizada é

introdução dos desejos nos produtos e

vulgarmente designada como "Casa da

serviços.

É

que

Qualidade" (ou matriz de planeamento).

possibilita

colocar

numa

Nesta matriz (ver fig. 1), encontramos

apropriados,

uma

permitindo

ferramenta os

clientes

posição de destaque. Este sistema é aplicado em cada estágio do ciclo de desenvolvimento do produto ou serviço, desde a pesquisa e o desenvolvimento até a engenharia, a produção, o marketing, as vendas e a

nas linhas as necessidades dos clientes (requisitos dos clientes) e nas colunas a resposta desenvolvida pela equipa de trabalho no sentido de satisfazer tais necessidades. A "Casa da Qualidade" contém ainda outras submatrizes (ou "Quartos")

que

posicionamento

permitem

aferir

relativamente

o à

concorrência, evidenciando os aspectos 19


a optimizar para se obter um produto ou

Maior conhecimento e entendimento do

serviço de elevado valor acrescentado.

mercado;

Escutados os clientes e feito o confronto

Melhoria

com

departamentos;

a

concorrência,

a

equipa

de

desenvolvimento está apta a estabelecer as especificações técnicas do produto –

nas

relações

entre

Melhoria da comunicação interna;

que constam igualmente da "Casa da

Redução do número de mudanças de

Qualidade" -, o output fundamental.

engenharia e de seu custo respectivo; Redução de custos de qualidade de falhas externas; Redução

dos

GAPS

de

qualidade

(serviços); Redução de reclamações dos clientes; Aumento do nível de satisfação dos clientes. Fig.1

O QUE É O AMFE?

VANTAGENS

O

Podemos

sumariar,

as

principais

AMFE

é

uma

descrever

ferramenta,

eficazmente

o

1vantagens que se podem obter, quando

desenvolvimento

utilizamos com sucesso a metodologia

produtos, numa óptica preventiva. Trata-

QFD:

se da Análise Modal de Falhas e Efeitos (AMFE),

de

para

uma

processos

metodologia

e

analítica

Obtenção de vantagem competitiva;

utilizada para garantir, na medida do

Melhoria da Qualidade dos processos e

possível, a identificação de todos os

dos Produtos ou Serviços;

potenciais modos de falha e causas correspondentes associados ao projecto

Redução do ciclo de desenvolvimento;

ou

processo

de

Redução dos ciclos de manufactura;

determinado produto.

Melhor estruturação e documentação de

Em que consiste?

projectos com flexibilidade de alterações;

fabrico

de

um

A construção de uma AMFE deverá ser efectuada por uma equipa multidisciplinar 20


cujas

ideias

e

criatividade

são

imprescindíveis para o sucesso na sua aplicação. Esta ferramenta pode ser empregue

em

seguintes

fases

qualquer do

ciclo

uma

das

de

vida

associado a um produto:

A AMFE permite, de forma preventiva, obter ganhos de Qualidade e inovar de modo

a

evitar

falhas

posteriores,

robustos e adequados ao fim a que se destinam.

No fim do projecto;

utilizada,

Na pré-planificação da produção;

Quando desafia

correctamente as

equipas

a

desenvolver soluções criativas para os potenciais problemas mais importantes.

Durante o processo de fabrico; Aquando da introdução de acções de ou

especificações de projecto.

apresentando produtos e processos mais

Na concepção do produto;

melhoria,

que possam conduzir a um desvio das

alterações

ao

A construção de uma AMFE de Processo deverá ser iniciada com o desenho do respectivo fluxograma. Na posse deste

processo/produto.

elemento e de um formulário AMFE É então possível distinguir dois tipos de

(figura 1), o grupo de trabalho vai

AMFE,

identificar os modos, efeitos e causas de

representativas

de

estágios

diferentes de análise:

falhas potenciais.

O AMFE de Projecto, que é utilizada logo

VANTAGENS

no início do ciclo de vida do produto. Consiste numa análise detalhada do projecto com o objectivo de prevenir os modos de falha a ele associados e de garantir

o

funcionamento

eficaz

do

Após a aplicação podem ser realizados acções para diminuir os riscos, através de:

produto durante a produção;

Melhoria na aplicação do AMFE

O AMFE de Processo, que compreende

Prevenção Total ao tipo de falha;

um estudo pormenorizado das diferentes partes do processo visando prevenir os modos de falha antes mesmo do início da produção e de se ter gasto dinheiro em

Prevenção total de uma causa de falha; Que dificultam a ocorrência de falhas; Que limitem o efeito do tipo de falhas;

equipamentos. A ênfase é colocada na prevenção ou, pelo menos, na detecção

Que

aumentam

a

probabilidade

de alterações nas variáveis de processo

detecção do tipo ou causa de falhas.

de

21


Importância da aplicação de um AMFE

Permite definir acções de melhorias no

para as organizações:

projecto do produto/processo, baseados

Proporciona critérios

de

para

forma

sistemática

catalogar

informações

em dados (melhoria contínua); Diminuição de custos por meio de

sobre as falhas dos produtos;

prevenção da ocorrência de falhas;

Melhora o conhecimento dos problemas

Benefícios

nos produtos/processo;

organização a prevenção.

de

incorporar

dentro

da

Artigo de: Filomena Moreira, Luísa Costa, Natália

Bessa

MACEDO’S PIROTÉCNIA CERTIFICADOS PELA ISO 9001

Lda., “MACEDO’S estratégia

Pirotecnia” empresarial

resulta da

da

família

alcançou, patamar

em rumo

Macedo, tendo como ponto de partida a

concretizado

firma

Qualidade,

Fogos

de

Artifício

-

Joaquim

Macedo & Filhos, Lda. Orgulhosa do seu passado e confiante no futuro, a empresa Macedos Pirotecnia,

2002, à

importante

Qualidade

na dos

um

Total,

Certificação seus

da

espectáculos

pirotécnicos, segundo a Norma NP EN ISO 9001. A

necessidade

de

organização

e

controle de todos os procedimentos que 22


envolvem a actividade da empresa, criar

Apesar de antes já ser uma empresa com

soluções

às

algumas regras, as principais diferenças

de

que se observam na empresa depois da

espectáculos com pirotecnia, garantir a

certificação, são na organização e nos

qualidade do serviço prestado e garantir

resultados

a total segurança dos espectáculos bem

efectiva a que norma os obrigada e que

como

legislação

se reflectem nas actividades da empresa,

aplicável foram as principais razões que

bem como o conhecimento da opinião

levaram a empresa a uma certificação da

dos seus clientes, que lhes permite fazer

qualidade.

uma melhoria contínua da eficácia do

para

dar

necessidades

o

do

resposta mercado

cumprimento

da

As principais dificuldades encontradas para

a

certificação

de

uma

formação

sistema de Gestão da Qualidade.

a

A empresa “MACEDO’S Pirotecnia” conta

o

no seu curriculum com muitos Galardões

dos

e Menções Honrosas, figura também no

procedimentos, que foram atenuando à

Guinness World Records mas, dizem os

medida que a pratica foi evoluindo.

responsáveis

implementação

do

cumprimento

Com

a

foram

finais

sistema

e

rigoroso

certificação

conseguiu

organização e controle de todas as tarefas

inerentes

á

sua

actividade,

controlar estatisticamente todos os dados da

empresa,

formação

activa

dos

colaboradores, aumento do volume de negócios

e

o

reconhecimento

da

mesma

que

o

reconhecimento da qualidade dos seus serviços, em espectáculos de pirotecnia, é o maior prémio obtido por todos os seus colaboradores e a melhor garantia para os seus clientes. Artigo de: Cláudia Almeida e Manuela Andrade

da

empresa a nível nacional e internacional.

23


A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE PARA AS EMPRESAS NO MUNDO ACTUAL esforço necessário para a obtenção da qualidade. Os custos da qualidade devem ser vistos por

parte

das

empresas

como

um

investimento, uma vez que se forem bem direccionados

a

empresa

num

futuro

próximo retirará daí grandes vantagens como a redução bastante significativa dos A Qualidade é um conjunto de atributos e características

das

entidades,

para

satisfazer necessidades e expectativas das pessoas e da sociedade em geral.

custos da não qualidade. Os custos da qualidade resultam dos custos de prevenção e avaliação, enquanto os custos da não qualidade resultam dos

A concorrência entre empresas é cada vez

custos das falhas internas e das falhas

mais feroz, no mercado actual encontram-

externas.

se

produtos

idênticos

(características,

qualidade), daí a importância da empresa possuir

capacidades

para

colocar

no

mercado um produto ou serviço de elevada qualidade para satisfazer as necessidades do

seu

principal

activo

(cliente),

assegurando bons níveis de rendibilidade. No mundo moderno, apenas sobrevivem no mercado as empresas que possuírem produtos e serviços que satisfaçam com

Uma empresa deve apostar na prevenção

qualidade os desejos e necessidades dos

e melhoria da qualidade (investimento) o

clientes, caso contrário o insucesso está à

que resulta na redução de custos (falhas

vista.

internas e externas) a médio prazo. Há um

Regra geral, os custos da qualidade representam os custos atribuídos à falta de qualidade e os custos que representam o

aumento dos custos de prevenção, uma diminuição dos custos de avaliação, e uma diminuição drástica dos custos das falhas internas e externas.

24


O

sistema

de

Custos

da

Qualidade

seja qual for o produto ou serviço que

permitir-nos ter uma noção dos custos

pretende implementar no mercado, antes

necessários para assegurar a qualidade e

de iniciar a sua actividade tem que ter em

eliminar os efeitos da não qualidade, que

atenção

se apresentam como entrave para o

mercado se conseguir apresentar um

sucesso das empresas.

produto ou serviço com qualidade e que vá

Para finalizar, podemos mencionar que seja qual for a empresa, seja qual for o ramo de actividade em que está inserida,

que

apenas

será

aceite

no

de encontro com as necessidades não satisfeitas

de

determinado

cliente

ou

consumidor Artigo do grupo da Qualidade

METROLOGIA E CALIBRAÇÃO

A Metrologia é a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos

que

asseguram

no

processo

exigida procurando

garantir

a

a

precisão produtivo,

qualidade

de

produtos e serviços através da calibração de instrumentos de

medição,

sejam analógicos

eles ou

medidas e dos sistemas de unidades de todos os povos, antigos e modernos.

electrónicos (digitais), e da realização de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas.

Metrologia

também

diz

respeito ao conhecimento dos pesos e

A Metrologia garante a qualidade do produto final favorecendo as negociações pela confiança do cliente. O sucesso económico dos países depende da nossa capacidade para fabricar e comercializar 25


produtos e serviços que passaram por

O sucesso económico

uma eficaz medição e uma serie de

dos países depende de

testes. A Metrologia é vital para os

nossa capacidade para

fabricantes,

fabricar e comercializar

fornecedores

e

consumidores de produtos e serviços.

produtos

Todos os grupos devem ter confiança na

que passaram por uma

eficácia e credibilidade das medições

eficaz medição e uma série

feitas em todos os níveis de exactidão.

de

e

serviços

testes.

A,

Metrologia é vital para os fabricantes,

de

fornecedores e consumidores de produtos

medições, passamos a citar algumas;

e serviços. Todos os grupos devem ter

unidades

de

confiança na eficácia e credibilidade das

energia;

medições feitas em todos os níveis de

Existem

diferentes

de

comprimento;

unidades

área;

unidades

unidades

de

unidades de força; unidades de peso específico;

unidades

de

exactidão.

velocidade;

unidades de temperatura e de tempo;

O que é a Calibração e para que

unidades de volume, entre outros.

serve: A calibração é o conjunto de operações, que

estabelece

sob

condições

especificadas, a relação entre os valores indicados

por

um

instrumento

de

medição, sistema de medição ou valores representados materializada

por ou

uma um

medida

material

de

referência, e os valores correspondentes A

confiabilidade

procedimentos,

metrológica rotinas

e

requer métodos

das

grandezas

estabelecidas

por

padrões. Desta forma, os serviços de

apropriados, semelhantes aos usados em

calibração

controlo de qualidade, todos derivados de

intervenções, troca de componentes e

aplicações de técnicas estatísticas e

manutenção.

análise

de

erros.

O

programa

de

não

A

envolvem

ajustes,

calibração

dos

confiabilidade metrológico é contínuo,

equipamentos de medida

sem interrupção, requerendo tanto o

é uma função importante

panejamento prévio como a avaliação

para

constante dos resultados alcançados.

processo

a

qualidade produtivo

no e 26


deve ser uma actividade normal de

medição, como exemplo: o almude, a

produção que proporciona uma serie de

arroba, o alqueire, o quartilho, entre

vantagens,

outros, mas estes entraram em desuso e

tais

como:

garante

a

rastreabilidade das medições; permite a

foi

confiança nos resultados medidos; reduz

uniformização e assim usar as medidas

a variação das especificações técnicas

do sistema internacional.

dos

produtos;

previne

defeitos

necessário

adaptarmo-nos

a

e A evolução da sociedade, e as novas

compatibiliza as medidas.

tecnologias permitem que hoje em dia As

primeiras

tiveram

como

comparação

utilizar

este

medições base

grandezas

como

por

exemplo

a

de

intensidade de ruído, velocidade do vento

dois objectos. Mas como

e a quantidade de partículas que se

nem sempre era possível

encontram no ar.

método,

egípcios, os gregos

directa

a

seja cada vez mais necessário medir

os

primitivos

e os

romanos

serviram-se de partes do corpo como unidade de medida.

O que se pode concluir é que a metrologia foi, é e sempre será uma ciência actual que sofre evoluções. No que se refere ao nosso dia a dia,

Os gregos utilizavam o pé, os romanos,

podemos constatar que directamente ou

além do pé utilizavam o passo. Em

indirectamente

Portugal existiam vários objectos de

sempre presentes.

as

medições

estão

Artigo de Eva Monteiro, Gabriela David, Natália Marinho

27


SODOKU

PASSATEMPO 1

5 8

2

3

4

5

6

7

M

1

C

6 2

1

3

4

2

I

A R

4

8

R

4

9

1

C

R P F

3

8

N

5

2 1

Ç

C

3

9 7

5

E

6

Q

7

F

Ã

5 N

4

8

Í

P

S S

9

10

A

Ç

Ç

Horizontal 1‐ Regras da qualidade; 2‐ Processo de conduzir um grupo de pessoas; 3‐ Ganho obtido pela Empresa; 4‐ Conjunto de acções que visam evitar um problema; 5‐ Organização que presta serviços; 6‐ Característica empresarial necessária para atingir o sucesso; 7‐ Forma de adquirir conhecimentos; 8‐ Passos a seguir para medir a qualidade; 9‐ Atendimento ao público; 10‐ Resultado obtido pelo cliente quando o serviço/ produto tem qualidade. Vertical 1‐ Objectivo da qualidade; 2‐ Valor a pagar no desenvolvimento de um serviço/ produto; 3‐ Algo que pode ser comprado; 4‐ Aquele que compra; 5‐ Sinónimo de eficácia; 6‐ Acto de agir; 7‐ Resultado de um exame.

28


HORÓSCOPO CARNEIRO 21 Março-20 Abril Estes dias vão ser favoráveis aos investimentos. Isto é, desde que tenha poupado nos meses anteriores para investir em qualquer coisa que se veja, caso contrário fique mas é quietinho(a) no seu canto.

TOURO 21 Abril-21 Maio Começa a ser tempo de atinar. Não sabe que quanto mais tempo passa, menos probabilidades tem de vir a ganhar juízo? Ah, pois é! Este é o mês ideal para iniciar um processo de autoanálise e decidir o que quer fazer da sua vidinha. Vá, sente-se. Reflicta… GÉMEOS 22 Maio-21 Junho Talvez seja interessante fazer uma retrospectiva das melhores e piores momentos da sua vida. Das duas, uma. Ou vai apaixonar-se perdidamente por si próprio, ou vai achar a sua figura tão anedótica que nunca mais se quer ver à frente. Eu cá tenho a minha opinião…mas não digo.

CARANGUEJO 22 Junho-23 Julho Dietas? Risque esta palavra do seu dicionário! Regimes alimentares fazem mal ao cérebro e, se há coisa que não precisa é de perder gordura intelectual. Os seus neurónios ficarão todos contentes se os alimentar diariamente a chocolate e gelado, vá por mim.

LEÃO 24 Junho-23 Agosto A vida corre bem, não corre? E vai ter um mês em grande…já para não falar das próximas férias, que vão ser de arromba! Mas isso, é o que eu acho…sabe, a minha bolinha de cristal apanhou umas pingas de água e anda a fazer curto-circuito!

VIRGEM 24 Agosto-21 Maio Sente-se a modos que presa(o) às obrigações do dia-a-dia? Só lhe apetece sair a correr de braços no ar, qual lebre a fugir à frente da raposa? Comece por dar início à sua libertação psicológica. Mas antes abasteça-se de muita comidinha, pois isto da libertação espiritual é coisa para dar larica. BALANÇA 24 Setembro-23 Outubro É um(a) tagarela, é verdade. Para si falar é a melhor coisa do mundo. Pois acredite, é provável que o pessoal que o(a) acompanha diariamente esteja a ficar um bocado cansado. Se não acredita, talvez o facto de terem comprado tampões para os ouvidos lhe sugira alguma coisa. Não? Bem este mês é melhor ter tento na língua e dizeres apenas 50 palavras por minuto.

ESCORPIÃO 24 Outubro-22 Novembro Não quer gastar o seu rico dinheirinho em rosas vermelhas e chocolates? Ofereça à sua cara-metade uma previsão astrológica das minhas! Não dá milhões, mas fica baratinha e a crise agradece…Quem é amiguinha, quem é?

SAGITÁRIO 23 Novembro-22 Dezembro Atenção! Este mês não é bom para pintar o cabelo de cor-de-rosa! Mas se pensar noutra cor tipo…tipo…verde! Tem muito mais a ver consigo e o sucesso será maior. Vá por mim que, tenho um curso de Designação analítica cromática específica modular de cores.

CAPRICÓRNIO 23 Dezembro-23 Setembro Júpiter e Saturno estão-lhe favoráveis durante este mês. Isto significa que, se não se mexer muito, talvez tudo lhe corra bem. Ou seja, quanto menos gestos bruscos fizer, mais probabilidades tem de não partir nada, de não bater sem querer em alguém, ou seja, de não fazer asneiras…

AQUÁRIO 21 Janeiro-19 Fevereiro Este será um período em que o seu bom humor dependerá da pertinência de Vénus sobre Marte. E pode um planeta ser pertinente? Pergunta você…Obviamente! Há planetas pertinentes, astros irascíveis e estrelas implicantes. Ora quando Vénus exercer a sua pertinência para os lados de Marte, espera-se uma conjunção favorável, que se pode reflectir em noites bem dormidas e sonhos adocicados

PEIXES 20 Fevereiro-20 Março Já vai sendo tempo de estar menos viciado(a) na Internet. Ainda sabe o que é conversar cara-a-cara com alguém? A minha sugestão é que se mostre mais na rua. Qualquer dia tem teias de aranha. Olhe que a camada de pó já se começa a notar…

29


SOPA DE LETRAS ENCONTRE NA AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE

D

E

S

D

F

G

V

C

X

Y

J

I

O

F

R

J

T

V

D

S

K

S

D

I

A

G

R

A

M A

D

E

D

I

S

P

E

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S

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T

O

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U

X

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Q

E

W S

A

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W

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B

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A

G Q A

E

I

P

I

Y Q R

P

W A

G

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D

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D

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L

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A

K

W A

L

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N

T

S

U

A R

Ç

N

J

D

O

V

M

W H

P

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L

Q

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R M

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V

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A

L

A

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V

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J

G

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G

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K

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Q W

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T

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A W

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B

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A

R

T

A

S

D

E

C O

N

T

R

O

L

O

S

E

FLUXOGRAMA /REGISTO E ANALISE DE DADOS /DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO/DIAGRAMA DE PARETO/ HISTOGRAMA /DIAGRAMA DE DISPERSÃO /CARTAS DE CONTROLO

30


Não fume, mas, também não beba em demasia.

31


GLOSSÁRIO / Glossary Acção Preventiva - Acção implementada para eliminar as causas de uma possível não conformidade, defeito ou outra situação indesejável, a fim de prevenir a sua ocorrência. Normalmente, é aplicada antes da implementação de novos produtos, processos ou sistemas, ou antes de modificações já existentes. Preventive Action – Implemented action to eliminate the causes of possible non-conformity, defect or other undesirable situation in order to prevent it from happening. Usually it’s is applied before the introduction of new products, processes or systems or before changes already. Acreditação - O procedimento através do qual o organismo nacional de acreditação (ONA) reconhece, formalmente, que uma entidade é competente tecnicamente para efectuar uma determinada função específica, de acordo com normas internacionais, europeias ou nacionais, baseando-se, complementarmente, nas orientações emitidas pelos organismos internacionais de acreditação de que Portugal faça parte. Accreditation - procedure by which the national accreditation body (NAO) recognizes, formally, an entity that is technically competent to perform a specific function according to international standards, European or national, based, in addition, in the guidelines issued by the international accreditation organisms that Portugal belongs to. Acção correctiva - Acção para eliminar a causa de uma não conformidade detectada ou de outra situação indesejável. (NP EN ISSO 9000:2000) Corrective action - action to eliminate the cause of a detected nonconformity or other undesirable situation. (NP EN ISO 9000:2000)

Auditoria - Exame sistemático e independente, para determinar se as actividades da qualidade e seus resultados estão de acordo com as disposições planeadas, se estas foram implementadas com eficácia e se são adequadas à consecução dos objectivos. Audit - Systematic and independent examination to determine whether the activities of quality and their results are in accordance with the plans if they were effectively implemented and are suitable for achieving the objectives.

Brainstorming - Maximizar a geração de ideias provenientes de um grupo de pessoas. Relacionadas com as causas ou soluções de um problema, direccionadas para a criação de novos produtos ou inovações. Consiste em estimular e recolher ideias dos participantes sem nenhuma preocupação crítica, até que se esgotem todas as possibilidades. Brainstorming - Maximize the generation of ideas from a group of people. Related to the causes or solutions to a problem, directed the creation of new products or innovations. Is to stimulate and collect ideas for participants with no critical concern, until they exhaust all possibilities. Calibração - Conjunto de operações que estabelecem, em condições especificadas, a relação entre valores de grandezas indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição, ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência e os correspondentes valores realizados por padrões. (DIR CNQ 17/94) Calibration - Set of operations that establish, under specified conditions, the relationship between values of quantities indicated by a measuring instrument, or measuring system or values represented by a material or a reference material and the corresponding values realized by standards. Certificação - Procedimento segundo o qual uma terceira parte dá uma garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados. Certification - Procedure whereby a third party gives a written guarantee that a product, process or service conforms to specified requirements.

Ciclo PDCA – PDCA Cycle; Plan (planear); Do (execução); Check (verificação); Act (acção)

32


Custos da qualidade - são custos suportados pela empresa para a obtenção da qualidade. Tipos de custos: Custos de prevenção/Custos de avaliação Costs of quality - costs are supported by the company to achieve quality. Types of costs: Costs of prevention /Costs of assessment/evaluation Custos da não qualidade – são custos suportados pela empresa devido à existência de erros ou defeitos nos produtos ou serviços. Costs of non quality - costs caused by the existence of errors or defects in products or services. Types of costs: Declaração de Conformidade - Declaração, emitida pelo produtor ou pelo fornecedor de um produto/serviço assegurando que este opera em conformidade com certas normas ou especificações preestabelecidas. Declaration of Conformity - Declaration, issued by the producer or supplier of a product / service ensuring that it operates according to certain predetermined standards or specifications. Defeito - Não satisfação de um requisito relacionado com uma utilização pretendida ou especificada. Defect - Not meeting a requirement related to a specified or intended use. Especificação - documento que estabelece requisitos. Specification - document that establishes requirements.

Garantia da Qualidade - Conjunto de actividades planeadas e sistemáticas, implementadas no sistema da qualidade e demonstradas como necessárias para assegurar a confiança adequada de que uma entidade atenderá os requisitos para a qualidade. Quality Assurance - Set of planned and systematic activities, implemented in the quality system and demonstrated as needed to ensure adequate confidence that an entity will meet the requirements for quality. Gestão da Qualidade - Todas as actividades da função gerencial que determinam a política da qualidade, os objectivos e as responsabilidades, e os implementam por meios tais como: o planeamento da qualidade, o controlo da qualidade, a garantia da qualidade e a melhoria da qualidade dentro do sistema da qualidade. Quality Management - All activities of the management function that determine the quality policy, the objectives and the responsibilities and implement them by means such as quality planning, quality control, quality assurance and quality improvement within the quality system . Medição - A acção de aplicar uma métrica de qualidade de software a um produto de software específico. Measurement - The action of applying a metric for quality of software to a specific software product. Política da Qualidade - Intenções e directrizes globais de uma organização relativas à qualidade, formalmente expressas pela alta administração. Quality Policy - Intents and guidelines of an organization regarding quality, formally expressed by top management. Processo - Conjunto de recursos e actividades inter-relacionadas que transformam entradas de matérias-primas em produtos (saídas). Process - Set of resources and inter-related activities that transform inputs of raw materials into products (outputs). Qualidade (Quality) - Totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas. Quality (Quality) - Total characteristics of an entity which gives it the ability to meet the explicit and implicit needs.

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Requisitos para a Qualidade - Expressão das necessidades ou sua tradução num conjunto de requisitos, explicitados em termos quantitativos ou qualitativos, pretendendo definir as características de uma entidade a fim de permitir a sua realização e o seu exame. Requirements for Quality - Expression of needs or their translation into a set of requirements, specified in quantitative or qualitative, seeking to define the characteristics of an entity to enable its implementation and its review. Técnico/a da Qualidade - Organiza e põe em prática os diferentes procedimentos que garantem a qualidade das matérias-primas, dos meios de produção, dos produtos semi-acabados e dos produtos acabados da empresa e participar na melhoria dos métodos de produção, da organização da produção e dos equipamentos e máquinas, tendo em vista a qualidade. Tem noções de gestão da produção, gestão de recursos humanos e química e física. Quality Technician - Organizes and implements the various procedures to ensure the quality of raw materials, means of production, semi-finished and finished products of the company and participate in the improvement of production methods, organization production and equipment and machinery in order to quality. Has knowledge of the concepts of production management, human resources management and chemistry and physics. Validação - Confirmação, por exame e fornecimento de evidência objectiva, de que os requisitos específicos para um uso pretendido são atendidos. Validation - Confirmation, by examination and provision of objective evidence, that the requirements for a specific intended use are met. Verificação - Confirmação, por exame e fornecimento de evidência objectiva, do atendimento aos requisitos especificados. Processo de avaliação de um sistema (ou componente) com o objectivo de determinar se o produto de uma dada fase do desenvolvimento satisfaz às condições impostas no início dessa fase Verification – Confirmation, by examination and provision of objective evidence, of meeting the specified requirements. Evaluation process of a system (or component) in order to determine whether the product of a given development phase satisfies the conditions imposed at the beginning of that stage.

5S - Método para organizar e manter o espaço de trabalho, evitando a perda de tempo na procura de objectos.

5S - Method to organize and maintain the area of work, avoiding loss of time in search of objects: Bibliographical References Módulo 0726 - Custos da qualidade http://www.google.pt/ www.sup.com.br http://www.ipq.pt http://pt.wikipedia.org http://www.geocities.com http://www.scribd.com

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SOLUÇÕES DAS PALAVRAS CRUZADAS Horizontais 1-Normas; 2-Liderança; 3-Lucro; 4-Prevenção; 5-Empresa; 6-Qualidade; 7-Formação; 8-Processos; 9-Serviços; 10-Satisfação. Verticais 1-Melhoria contínua; 2-Custos; 3-Produtos; 4-Cliente; 5-Eficiência; 6-Acção; 7-Avaliação.

SOLUÇÕES DO SUDOKU

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