Rio Carioca. Banca Final TFG2. FAU-UFRJ

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RIO CARIOCA

“Tem nome de rio essa cidade onde brincam os rios de esconder...”


SITUAÇÃO PROBLEMA Embora já tenha sido a principal fonte de abastecimento de água da cidade, hoje, com trechos canalizados, retificados e enterrados, o Rio Carioca não é mais parte da paisagem.

O Carioca, tal como a maioria dos 267 rios e canais do município, supriram e embelezaram a cidade por décadas mas com o passar do tempo, foram transformados em latrinas.

“Tem nome de rio esta cidade onde brincam os rios de esconder...” Retrato de uma Cidade Carlos Drummond de Andrade.

Em janeiro de 2015 foi anunciado pelo secretário estadual do Ambiente interesse em revitalizar o Carioca, num convênio que previa a administração compartilhada do empreendimento, entre Governo do Estado, Cedae, Rio Águas e INEA, o projeto no entanto, se resumia a um estudo de viabilidade. Fonte: Secretaria Municipal de Saneamento e Recursos Hídricos.

Hoje na cidade existem em funcionamento cinco Unidades de Tratamento de Rios-, sendo uma delas a UTR do Rio Carioca. Atualmente, o custo anual de operação e manutenção das cinco UTRs é de

R$16.9 milhões[1], dinheiro investido nesse sistema ineficiente concebida sob o princípio que prioriza o investimento no tratamento da consequência e não na origem dos problemas. Fonte[1]: Conselho Estadual de Recursos Hídricos


LINHA DO TEMPO AS CHÁCARAS DA ZONA SUL Do século XVII ao XVIII, a região era constituída por chácaras, os escravos dessas casas usavam as águas do rio para o asseio da casa, o que deu início a transformação do córrego em latrina.

FORMAÇÃO DOS PRIMEIROS ASSENTAMENTOS Em 1503, a mando de Gonçalo Coelho, foi construída uma pequena casa da foz de um rio. Os tamoios a apelidaram de “casa de cascudo”, assim surge o nome akari oka.

1500 1700 1800

VIABILIZAÇÃO DA EXPANSÃO DA CIDADE Mesmo com a mudança da cidade para o Morro do Castelo, o rio Carioca era o principal fornecedor de água potável. Em 1723, foi inaugurado o primeiro chafariz no largo que passou a ser chamado de Largo da Carioca.

1900

FORAM OS CARIOCAS QUE FECHARAM O RIO CARIOCA No início do século XX, com a demolição de grande parte dos casarões e o loteamento das chácaras. Os novos proprietários de Laranjeiras, solicitaram na Câmara dos vereadores a canalização do Rio Carioca, com o intuito de incentivar o desenvolvimento imobiliário da região.


O RIO NO COTIDIANO Igreja Metodista do Catete – Rua Conde de Baependi. Fonte: Arquivo do MIS

Rua Conde de Baependi. Fonte: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro

Igreja Metodista do Catete Pça José de Alencar. Fonte: Google Maps.

1905 1906

1903

2016

Igreja Metodista do Catete – Rua Conde de Baependi. Fonte: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro

“Quando o rio é visto como lugar de vida e prazer, ele é preservado; quando é visto como mau elemento, a tendência é esconder.” Marat Troina, vice-presidente do IAB-RJ 2014-2016 e membro do CONEMA ( Conselho Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro).


OBJETIVO GERAL

DESENVOLVER UM SISTEMA DE CORREDORES VERDES NO INTUITO DE REQUALIFICAR O RIO CARIOCA, CRIANDO UM MEMORIAL À HISTÓRIA DO DESENVOLVIMENTO DA CIDADE E A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Manter o rio como uma peça do saneamento urbano, entretanto alterando sua atual função no sistema. Opondo-se à concepção do atual uso da canalização, que se resume a transportar esgoto, encontrar meios de utilizála para o controle e manutenção da qualidade das águas.

Torna o curso d’água, assim como a sua história, mais evidente para a população. A urbanização avançada da área onde se localiza o Carioca impede a sua completa renaturalização, contudo é notável a presença de pontos onde medidas alternativas são possíveis.

Redimensionar os espaços para a escala do pedestre. Inverter a hierarquia atual dos meios de deslocamento, priorizando o pedestre e o ciclista e depois o transporte público, colocando por último os usuários de veículos privados.

Valorizar a memória e o patrimônio do rio e do entorno. Os bairros de Laranjeiras e Cosme Velho possuem características históricoculturais hoje degradadas, em alguns casos, pela própria legislação de patrimônio que se mostra muito impeditiva.


RECONHECIMENTO DA ÁREA


1796 fonte: Jacques Funck, com acréscimos de José Corrêa Rangel de Bulhões.

fonte: Plantada Cidade do Rio de Janeiro e Uma Parte dos Subúrbios., Masheck, Giesecke e Devrient, Leipzig

2004

1778 fonte: Plano Topográfico do Porto e Entrada do Rio de Janeiro, Francisco João Roscio

1910

1666 fonte: Aparência do Rio de Janeiro, João Teixeira Albernaz.

1900

fonte: Luiz Teixeira

1890

1573

LEVANTAMENTO CARTOGRÁFICO

fonte: Encyclopædia Britannica, Inc. 10th ed.

fonte: Mapa – Década de 10.

fonte: Bacias e sub-bacias hidrográficas. SMU, IPP.


BRASIL RIO DE JANEIRO: 7.1 km PARQUE NACIONAL DA TIJUCA: 1.8 km COSME VELHO: 2.1 km LARANJEIRAS: 1.9 km FLAMENGO: 1.3 km

PRAIA DO FLAMENGO

R. BARÃ DO FLAMENGO

PÇA JOSÉ DE ALENCAR

R. CONDE DE BAEPENDI

R. IPIRANGA

R. COSME VELHO

PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

R. DAS LARANJEIRAS

PERCURSO ATUAL DO RIO CANALIZADO


INFORMAÇÕES DEMOGRÁFICAS

BAIRRO COSME VELHO

BAIRRO LARANJEIRAS

BAIRRO CATETE

BAIRRO FLAMENGO

Extensão: 89,25 ha Habitantes: 7.148 Domicílios: 2.491 Pop. Entre 15 e 64 anos: 66,1% Renda per capita: R$701,19

Extensão: 249,35 há Habitantes: 45.554 Domicílios: 20.268 Pop. Entre 15 e 64 anos: 68,1% Renda per capita: R$1.679,22

Extensão: 68,10 ha Habitantes: 24.057 Domicílios: 11.351 Pop. Entre 15 e 64 anos: 68,2% Renda per capita: R$822,22

Extensão: 164,63 ha Habitantes: 50.043 Domicílios: 25.854 Pop. Entre 15 e 64 anos: 66,9% Renda per capita: R$1.781,71

IDH-L: 0,818 IDH-E: 0,950 IDH-R: 0,867 IDH: 0,878

IDH-L: 0,881 IDH-E: 0,992 IDH-R: 1,000 IDH: 0,957

IDH-L: 0,833 IDH-E: 0,978 IDH-R: 0,893 IDH: 0,901

IDH-L: 0,882 IDH-E: 0,995 IDH-R: 1,000 IDH: 0,959

9° IDH do RJ

6° IDH do RJ

Fontes: Google Maps, Prefeitura do Rio e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL FOTOS CARACTERIZANTES DO PERCUSO


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA RUA COSME VELHO, ALTURA DO NÚMERO 800, PRÓXIMO AO ACESSO DO TÚNEL ANDRÉ REBOUÇAS Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA RUA COSME VELHO. BECO DE ACESSO AO LARGO DO BOTICÁRIO Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA RUA COSME VELHO. TERMINAL RODOVIÁRIO Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA RUA COSME VELHO. VISTA DA ENTRADA DO COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL NA RUA DAS LARANJEIRAS, ALTURA DO NÚMERO 361 Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL NA RUA DAS LARANJEIRAS. ESQUINA COM A RUA SOARES CABRAL , VISTA DA FRENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DOS SURDOS. Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL NA RUA CONDE DE BAEPENDI. ALTURA DO NÚMERO 48, ESQUINA COM A RUA ESTEVES JÚNIOR Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA PRAÇA JOSÉ DE ALENCAR Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA RUA BARÃO DO FLAMENGO, ALTURA DO NÚMERO 22 - EDÍFICIO MINISTER -, VOLTADA PARA A PRAÇA JOSÉ DE ALENCAR. Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NO ATERRO DO FLAMENGO. VISTA DA PASSARELA FERNANDO MONCÔRVO PARA A AVENIDA INFANTE DOM HENRIQUE. Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA ORLA DO FLAMENGO. CAMINHO DE DECKS DE MADEIRA QUE COBRE O RIO NO TRAJETO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO À SUA FOZ. Fonte: F. do A.


ANÁLISE VISUAL SEQUENCIAL

NA ORLA DO FLAMENGO. VISTA DO QUEBRA MAR DA FOZ DO RIO CARIOCA. Fonte: F. do A.


ANÁLISE MORFOTIPOLÓGICA DOS LOGRADOUROS

POTENCIAL DE INTERVENÇÃO EM FUNÇÃO DOS ASPECTOS MORFOLÓGICOS DO ESPAÇO ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, PATRIMÔNIOS, ÁREAS EDIFICADAS E PRIVADAS. EXTENSÃO APROX.: 3.2 km POTENCIAL BAIXO EXTENSÃO APROX.; 2.8 km POTENCIAL MÉDIO EXTENSÃO APROX.; 0.5 km

POTENCIAL ALTO EXTENSÃO APROX.; 0.7 km


ANÁLISE MORFOTIPOLÓGICA DOS LOGRADOUROS


ANÁLISE MORFOTIPOLÓGICA DOS LOGRADOUROS


ANÁLISE MORFOTIPOLÓGICA DOS LOGRADOUROS


DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ATUAÇÃO


RELAÇÃO ENTRE ESPAÇO LIVRE E EDIFICADO


ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E INTERESSE IMATERIAL

Bem Ambiental

Parque Nacional da Tijuca

01

Bem de Interesse Imaterial Rio Carioca

02

Bem Ambiental

Parque do Flamengo

03


BENS DE IMPO RTÂNCIA HISTÓRICA E PATRIMÔNIOS PRESERVADOS SOB REGIME LEGAL

Bem Patrimonial

02

Conj. Arq. Do Largo do Boticário

Bem Patrimonial

Estação de Trem do Corcovado

03

Bem Patrimonial

Casas Casadas

06

Bem Patrimonial

Parque Guinle

08

Bem Patrimonial

Mercado São José

09


INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E EQUIPAMENTOS DE ATIVIDADES CULTURAL

Instituições e Eq. Culturais Museu de Arte Naïf

01

Instituições e Eq. Culturais Centro de Artes de Laranjeiras

03

Instituições e Eq. Culturais Inst. Nac. de Educ. de Surdos

05

Instituições e Eq. Culturais

06

Casa da Leitura da Bibl. Nacional


ÁREAS E EDIFIÍCIOS SEM USO, DE INSTALAÇÃO INADEQUADA, DEGRADADOS OU MAL-RESOLVIDOS

Áreas com Potenc. de Renovação

01

Largo do Professor Silva Melo

Áreas com Potenc. de Renovação

02

Muro de Contenção da Ladeira dos Guararapes

Áreas com Potenc. de Renovação Praça Del Prete

10


DIMENSÕES DA ÁREA DE ATUAÇÃO ÁREA DE PROJETO DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES Bolsões a serem conectados: 9 Extensão: 3.480km Área aprox.: 160.150 m²

The High Line, Nova Iorque – EUA 40°44’50.30”N 73°00’05.70”O Extensão aprox.: 2.600km

Las Ramblas, Barcelona - ESP 41°22’50.52”N 2°10’25.73”O Extensão aprox.: 1.250km

Sistema de Corredores do Carioca, Rio de Janeiro – BRA 22°56’06.05”N 43°11’17.77”O Extensão aprox.: 3.500km


PLANO DE ATUAÇÃO


INTERVENÇÕES

CATEGORIAS DE INTERVENÇÃO REVIT./REST. ARQ.

NOVO EMP. ARQ.

REVIT./REST. PAIS.

NOVO EMP. PAIS.

REABERTURA DO RIO


INTERVENÇÕES O PROJETO SE INICIA DANDO ATENÇÃO AS QUE DIZEM RESPEITO DIRETAMENTE À REABERTURA DO RIO.

CATEGORIAS DE INTERVENÇÃO

REABERTURA DO RIO


REABERTURA DO RIO


TRECHOS DE RECUPERAÇÃO DO RIO REABERTURA DO RIO Total de trechos: 6 Extensão: 1.450 km Percentual: 40%


PANORAMA GERAL TRECHO 1 – RODOVIÁRIA DO COSME VELHO

TRECHO 2 – PÇA SÃO JUDAS TADEU

TRECHO 3 – PÇA BEN GURION

TRECHO 4 – RUA DAS LARANJEIRAS

TRECHO 5 – EDIFÍCAÇÃO NA R. CONDE DE BAEPENDI COM A R. IPIRANGA

TRECHO 6 – BAEPENDI + PÇA JOSÉ DE ALENCAR + BARÃO

Fonte: Google Maps


PANORAMA GERAL TRECHO 1 – RODOVIÁRIA DO COSME VELHO

TRECHO 2 – PÇA SÃO JUDAS TADEU

TRECHO 3 – PÇA BEN GURION

TRECHO 4 – RUA DAS LARANJEIRAS

TRECHO 5 – EDIFÍCAÇÃO NA R. CONDE DE BAEPENDI COM A R. IPIRANGA

TRECHO 6 – BAEPENDI + PÇA JOSÉ DE ALENCAR + BARÃO

Fonte: Google Maps


DIRETRIZES


DIRETRIZES


DIRETRIZES

FOMENTAR ATRAÇÕES E DESTINOS Potencializar os destinos já existentes e criar novas polaridades.

AFABILIDADE COM O ENTORNO Preservar e respeitar a vizinhança, criando espaços públicos potentes mas que não degradem e/ou descaracterizem o lugar.

INTERAÇÕES VARIADAS Oferecer formas variadas de interagir com as águas.

TRANSFORMAR AS VIAS EM RUAS COMPARTILHADAS Alcançar um equilíbrio nos meios de deslocamento, dando prioridade aos pedestres.

CRIAR PRAÇAS MULTIFUNCIONAIS Desenvolver espaços atrativos, que ofereçam diferentes tipos de atividades para variados perfis de usuários.

CRIAR UM PROGRAMA INTEGRAL Vincular o programa de cada setor do espaço público com os usos das edificações próximas, porém priorizando a unidade do sistema global.

VALORIZAR O COMÉRCIO LOCAL Valorizar as atividades comerciais do local, com espaços e equipamentos que deem suporte à essas atividades.

CRIAR UM PROGRAMA ABERTO Dar à dinâmica a liberdade para se estabelecer, criando o programa, mas sem impedir que ele possa evoluir por livre apropriação.

ÁREAS DE ESTAR ASSOCIADAS AO RIO Procurar sempre associar as áreas de longa permanência com as aberturas do rio, oferecendo um estar diretamente vínculo a presença e ao contato com a água.

CONVERTER OS PASSEIOS EM CALÇADÕES Conectar melhor as atividades com o espaço livre e melhorar a apropriação desses usos pelos habitantes.


REFERÊNCIA - AMPLIAÇÃO DO MUSEU UNTERLINDEN – COLMAR, FR. Herzog & de Meuron Concurso: 2009 Projeto: 2010 - 2012 Realização: 2012 - 2015 Os espaço entre os edifícios era deteriorado e abandonado por isso, concluíram que embora o foco do concurso fosse em um projeto de restauro e incorporação de um anexo, o ponto de partida da intervenção foi enxergá-la como um projeto urbanístico.

Paradoxalmente, a solução para resolver a conectividade dos espaços vinha de dividi-lo , reabrindo o rio que se fazia presente na paisagem na época medieval, a mesma dos edifícios do entorno.

DIRETRIZES DO PROJETO • Reabertura do rio como elemento dominante no espaço. • Valorização da arquitetura e da história local. • Inspiração no desenho original da paisagem urbano e das edificações da época medieval. • Valoração das formas simples e de fácil legibilidade. • Fazer uma ligação entre passado e presente, através de uma materialidade atemporal.


AMPLIAÇÃO – TRECHO EMBLEMÁTICO


TRECHO EMBLEMÁTICO


00 - RUA DAS LARANJEIRAS ENTRE A R. LEITE LEAL E R. SOARES CABRAL


01 - GABARITOS


02 - PATRIMÔNIO PROTEGIDOS SOB REGIME LEGAL


03 - FLUXO DE VEÍCULOS


04 - FLUXO DE PEDESTRES


05 – PONTOS DE AGLOMERAÇÃO DE PEDESTRES


06 – USO DO ESPAÇO LIVRE


07 – RECORTE DA ÁREA DE INTERVENÇÃO


08 – ACESSOS


09 – POSTES


10 – ÁRVORES EXISTENTES


11 – LINHAS DE FORÇA (alinhamentos e eixos)


12 – VISTAS DA RUA


12. R. DAS LARANJEIRAS VISTA NORTE

N° 314 EDIFÍCIO RESIDENCIAL.

N° 304 PALACETE MODESTO LEAL.


N° 280 EDIFÍCIO RESIDENCIAL COM EMBASSAMENTO COMERCIAL

N° 232 INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS


12.2 - RUA DAS LARANJEIRAS VISTA SUL

N° 251 EDIFÍCIO RESIDENCIAL COM EMBASSAMENTO COMERCIAL

N° 259 EDIFÍCIO RESIDENCIAL COM EMBASSAMENTO COMERCIAL

N° 271 EDIFÍCIO RESIDENCIAL

N° 275 EDIFÍCIO RESIDENCIAL

N° 279 EDIFÍCIO RESIDENCIAL


N° 285 EDIFÍCIO RESIDENCIAL

N° 291 EDIFÍCIO COMERCIAL

N° 301 EDIFÍCIO COMERCIAL

N° 307 CASAS CASADAS

N° 335 EDIFÍCIO RESIDENCIAL COM EMBASSAMENTO COMERCIAL


13 – USOS EDIFÍCIOS


14 – CORTES TRANSVERSAIS


15 – CROQUIS DE IMPRESSÕES


PAAs E PALs MODIFICAÇÃO DOS N° 265 E 287 DA R. DAS LARANJEIRAS, ESQUINA COM A R. SOARES CABRAL., SEGUNDO O PAA 727.

N°.: 265 USO ATUAL: Cafeteria e Academia.

N°.: 287 USO ATUAL: Lavanderia.

MODIFICAÇÃO DO N° 308 DA R. DAS LARANJEIRAS., SEGUNDO O PAA 7927.

N°.: 308 USO ATUAL: CCAA – Curso de Idiomas.


ESTUDO DE ESTRUTURAÇÃO MORFOLÓGICA

1. TESTADA DO PALACETE MODESTO LEAL Área com extenso gradeado que impossibilita a vista da fachada do edifício tombado, área de passagem.

espaço. Setor com potencial de concentração e boas visadas.

2. TESTADA DO N° 280 Área sob influência comercial com potencial de concentração de pessoas.

8. TESTADA DAS CASAS CASADAS Área afastada do fluxo intenso de veículos e pedestres com grande potencial de concentração, excelente vista para fachada de edificação histórica e com potencial para receber eventos de pequeno porte escala do bairro.

3. TESTADA DO INES Área com extenso gradeado, área de passagem com curta permanência em alguns momentos do dia devido ao uso institucional da edificação.

9. TESTADA DE EDIFICAÇÃO DE USO COMERCIAL Área sob forte influência comercial, com potencial de concentração, setor que oferece boas visadas e fácil apropriação do largo.

4. CENTRO DA RUA Espaço destinado a passagem de veículos

10. TESTADA DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS Área sob influência residencial, setor calmo e com baixo fluxo de pedestres, área com acesso de pedestres e veículos.

5. ESQUINA DAS LARANJEIRAS COM LEITE COM LEAL Área sob influência de comércio alimentício que atualmente se apropria da calçada, área com potencial de concentração, boas visadas e fácil apropriação do largo. 6. FAIXA INTERMEDIÁRIA Espaço de transição entre centro da rua e as áreas relacionadas com as testadas dos edifícios. Área com função transitória – de amortecimento – entre os veículos e os pedestres e com tendência a fluxo intenso de pedestres. Bom setor para a alocação de equipamentos e serviços. 7. LARGO PROF. SAUL BORGES CARNEIRO Área com bom acesso para os pedestres e boa visibilidade que propicia uma fácil compreensão do

11. ESQUINA DAS LARANJEIRAS COM SOARES CABRAL Esquina aberta, área com bom acesso, apropriação e boa visibilidade para a extensão da intervenção, área sob influência residencial, alta exposição, amplitude e alto fluxo de veículos e pedestres. ENTRONCAMENTO BARREIRAS VISUAIS PONTO CRÍTICO – MUDANÇA DE TRÁFEGO E TRAVESSIA DE PEDESTRES MAL RESOLVIDA


LISTAGEM DE NECESSIDADES

- Estrutura básica para listagem e definição preliminar – quantitativa e qualitativa - de toda a demanda real de funções para atender as necessidades dos usuários, vinculada ao tema do projeto. SETOR

DENOMINAÇÃO

HORÁRIO DE USO

ASPECTOS QUALITATIVOS

TIPOS DE ATIVIDADES

NÍVES DE MOVIMENTAÇÃO

PAUTA FUNCIONAL

1

Passeio

M/T/N

Amplidão ao longo do eixo / Piso pavimentado

Passagem / Encontro / Espera

Circulação / Curta Permanência

1–2–4

2

Apoio Comércio Existente

M/T

Arborização / Sombreamento / Assentos

Comércio / Estar

Longa Permanência

2–1–3

3

Passeio

M/T/N

Amplidão / Piso pavimentado / Níveis de insolação variada

Passagem / Encontro / Espera

Circulação / Curta Permanência

3 – 1 – 2 – 11 – 12

4

Passagem

M/T/N

Piso pavimentado / Amplidão ao longo do eixo

Passagem

Circulação

4 – 1 – 3 – 5 – 6 – 11 – 12

5

Apoio Comércio Existente

M/T/N

Sombreamento / Assentos / Arborização

Comércio / Estar

Longa Permanência

5–4–7–8

6

Promenade

M/T/N

Amplidão ao longo do eixo / Piso pavimentado / Níveis de insolação variados

Passagem / Encontro / Estar

Circulação / Permanência

6 – 5 – 4 – 7 – 9 – 10

7

Estar Longa Permanência

M/T/N

Arborização / Assentos / Níveis de insolação variados

Descanso / Encontro / Contemplação

Longa Permanência

7–5–6–8–9

8

Eventos

M/T/N

Piso Pavimentado / Amplidão / Assentos variados / Sombreamento

Eventos / Estar / Contemplação

Circulação / Longa Permanência

8–5–7-9

9

Estar Lazer

M/T/N

Assentos variados / Equipamentos lúdicos / Piso de baixo impacto e antiaderente

Atividades lúdicas / Encontro

Longa Permanência

9 – 6 – 7 – 8 – 10

10

Contemplação

M/T/N

Arborização / Níveis de insolação variados

Descanso / Espera / Contemplação

Longa Permanência

10 – 6 – 9 – 11

11

Estar Curta Permanência

M/T/N

Piso pavimentado / Assentos / Sol Parcial

Espera / Encontro

Circulação / Curta Permanência

11 – 3 – 10 – 12

12

Passeio

M/T/N

Amplidão ao longo do eixo / Piso pavimentado

Passagem / Encontro / Espera

Circulação / Curta Permanência

12 – 3 - 11

ZONEAMENTO DESCRITIVO – Descrição básica das necessidades a serem atendidas pelo programa. SETOR

EQUIPAMENTOS

ESTRATOS VEGETAIS

PISOS

1

Assentos Alternativos

Arvores globulares de copa rala

Piso com baixo grau índice de permeabilidade

2

Assentos variados / Mesas / Ombrelones

Arvores globulares de copa graúda

Piso impermeável

3

Assentos Alternativos

Arvores globulares de copa rala

Piso com baixo grau índice de permeabilidade

4

Sinalização Horizontal / Iluminação

-

Piso com alto índice de permeabilidade

5

Mesas / Ombrelones

Arvores globulares de copa graúda

Piso impermeável

6

Assentos variados / Espreguiçadeiras

Arvores globulares de copa rala / Arvores globulares de copa graúda / Arbustos Ornamentais

Piso impermeável

7

Assentos Alternativos

Arvores globulares de copa graúda

Piso com alto índice de permeabilidade

8

Assentos Alternativos

Arvores globulares de copa graúda

Piso com baixo grau índice de permeabilidade

9

Jogos / Mesas de atividades em grupo / Assentos variados

Arvores globulares de copa graúda

Piso de baixo impacto e antiderrapante

10

Assentos variados

Arvores globulares de copa graúda

Piso com alto índice de permeabilidade

11

Assentos alternativos

Arvores globulares de copa rala

Piso impermeável

12

Assentos alternativos

Arvores globulares de copa rala

Piso impermeável

ESTRUTURA FUNCIONAL


ESQUEMA CONCEITUAL DA PROPOSTA








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