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“Com olhos de vidro de cores berrantes Balançam edifícios de quarenta andares Que olhados de longe se parecem altares Do culto esquecido de uns deuses gigantes Que rompem os tempos dizendo arrogantes Que o vento liberto não pode passar E atrás das colunas que agarram o ar Uns tantos se espremem sentindo os mormaços Nas sombras de uns poucos que miram os espaços Cantando ciranda na beira do mar” (SIBA)



O Cais José Estelita, localizado em um dos bairros mais antigos da cidade do Recife, apesar de ser uma área bastante degradada e carente dos cuidados do poder público, tem singular importância por seus traços históricos e seu valor estético, artístico, urbanístico, paisagístico e simbólico. Em 2012, foi aprovado o Consórcio Novo Recife, projeto de requalificação para a área que prevê a construção de doze torres de até 45 pavimentos, entre elas, condomínios luxuosos e um grande pólo hoteleiro, pistas de cooper, comércio e bares que prometem agregar valor ao local. Por desconsiderar questões urbanísticas básicas, pela conivência do poder público, juntamente com a ausência da participação popular e a presença de diversas ilegalidades no processo de venda do terreno e aprovação do projeto, a população se mobilizou contra o Consórcio, criando o movimento OcupeEstelita. Portanto, este trabalho foi elaborado no sentido de mostrar que existem outras possibilidades de reativar o Estelita. Preocupando-se com a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos, o projeto adota como princípios o fortalecimento da identidade e memória do local, a integração com o entorno e a promoção de usos democráticos e acesso irrestrito.



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área de proje

4 cais josé este


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4

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1pernambuco 3 são josé

1 17

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18

2

2 recife

eto: elita

planta situação atual escala 1.15 000


o bairro

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1. Igreja Matriz de São José (foto: Adelmo de Medeiros) 2. Forte das Cinco Pontas (fonte: http://historiasecenariosnordestinos.blogspot.com.br/) 3. Casa da Cultura (fonte: http://samuel-minhacidade.blogspot.com.br/) 4. Estação Central e Museu do Trem (foto: Raul Lisboa) 5. Pátio e Igreja São Pedro dos Clérigos (fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/) 6. Mercado de São José (fonte: http://viagemeviagem.com.br/)


o sítio

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7. Vista do início da Avenida Engenheiro José Estelita (fonte: Google Street View) 8. Avenida Engenheiro José Estelita (fonte: Rafaela Sabino) 9. Orla do Cais José Estelita (fonte: arquivo pessoal) 10. Avenida Sul (fonte: arquivo pessoal) 11. Rua Imperial (fonte: arquivo pessoal)


o pรกtio ferroviรกrio

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12. Armazém de açúcar (fonte: Direitos Urbanos) 13. Residência dos funcionários da antiga RFFSA (fonte: arquivo pessoal) 14. Cilindros de armazenamento de melaço (foto: Sérgio Bernardo ) 15. Linha férrea (foto: Sérgio Bernardo ) 16. Oficina de vagões (fonte: IPHAN ) 17. Plataforma de embarque (fonte: IPHAN) 18. vinte e oite armazéns (fonte: arquivo pessoal)



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A fim de promover a dimensão humana como dimensão necessária a um novo planejamento foi pensado um projeto que tivesse como diretrizes: 1. Promover a integração do Cais José Estelita com o Bairro de São José e o restante da cidade, (re)costurando “esse retalho da cidade, na trama urbana e, ao mesmo tempo, fortalecer toda a trama ao redor”; 2. Estimular o adensamento da área de modo sustentável, aproveitando e melhorando a infraestrutura existente; i) Interessante citar o novo Plano Diretor do Estado de São Paulo, entregue à Câmara Municipal no dia 26 de agosto de 2013. Apesar de não fazer parte da região administrativa em estudo, ele propõe uma medida que segundo o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano do Estado de São Paulo, Fernando de Mello Franco, é a essência do novo Plano Diretor, o estímulo às “dinâmicas de produção imobiliária, com adensamento e diversificação de usos ao longo dos eixos de transporte coletivo público e nas áreas de centralidades com concentração de atividades não residenciais[...]”.(PLANO DIRETOR, 2013, p.3) O objetivo é aproximar as moradias às ofertas de emprego e aos eixos de mobilidade. 3. Promover suporte para o desenvolvimento de um sistema de transporte eficiente, valorizando o pedestre, a bicicleta e o transporte público, nesta ordem de importância. i) melhoria do sistema de calçadas, que hoje encontra-se mal planejado ou repleto de obstáculos. Uso da pavimentação como elemento de identificação; ii) criação de um sistema de ciclovias; iii) implantação de mais pontos de ônibus. 4. Projetar espaços públicos de qualidade e acessíveis a toda a população. Dando preferência a pequenas praças e parques ao longo do cais;


linha ferroviária

viaduto cinco pontas

priorização da circulação de meios de transporte motorizados e particulares fachada inativa e sem aberturas

mapa esquemático identificação das barreiras

integração da área interna e costeira do bairro são josé eliminação de parte da linha ferroviária

integração com o bairro do recife centro histórico

demolição do viaduto cinco pontas integração e aproximação da população com a água

mapa esquemático estratégias de integração


i) implantação de mais áreas verdes. Além de melhorar a qualidade urbana, proporcionam sombra aos pedestres estimulando a caminhada ou até mesmo sua permanência. 5. Proporcionar uma diversidade de usos e funções na área, principalmente atividades que sejam compatíveis com as necessidades e vocação da área. Abaixo algumas referências: i) Seguindo a proposta do Plano Diretor de 2006, propõem-se revitalizar mercados públicos e feiras livres do bairro e implantar escolas de formação profissional e centros de desenvolvimento esportivo, musical e cultural, com fins de desenvolvimento profissional. 6. Destinar os pavimentos térreos a áreas de uso público e não residenciais, com acesso para a via pública. i) Na projetação desses espaços, propõem-se fachadas estreitas, buscando preferencialmente evitar fachadas cegas e com poucas aberturas, além do uso de detalhes e materiais para estabelecer fachadas mais atrativas; ii) Interessante citar novamente o Plano Diretor de São Paulo de 2013, que afirma que os edifícios que determinarem a “destinação do pavimento térreo a áreas de fruição pública e não residenciais de âmbito local, com acesso para a via pública” (PLANO DIRETOR, 2013, p.95) estarão dispensados do pagamento de outorga onerosa1. Para Mello Franco, a medida é uma forma de estimular a relação das construções com o espaço público, melhorando a qualidade do percurso dos pedestres, que terão calçadas melhores, vitrines iluminadas e gente passando. 7. Propor atividades que promovam a vida diurna e a noturna (ruas cheias transmitem a sensação de segurança); i) Bares, restaurantes e discotecas estimulam a vida noturna, atraindo usuários para o local.

1

Taxa cobrada para construir acima do permitido pelo coeficiente básico da zona


8. É reconhecido o forte caráter das áreas em frentes de água como locais de lazer e turismo, no entanto, o cerne do projeto será afirmar o Cais José Estelita como instrumento de identidade da população recifense, destacando os valores da comunidade, mantendo o caráter público essencial às frentes hídricas e fortalecendo a memória do cais, através de atitudes como, por exemplo, a valorização dos marcos históricos e patrimoniais e conservação da linha ferroviária, dos armazéns e dos cilindros de armazenamento; 9. Reduzir o tamanho do lote por meio do parcelamento em lotes menores, o que irá facilitar a conexão da orla com o restante do bairro; 10. Preocupação com as condições bioclimáticas, principalmente as altas temperaturas presentes ao longo do ano inteiro e os períodos de chuva; 11. Estimular o contato dos cidadãos recifenses com a água. 12. Além da acessibilidade relacionada à mobilidade urbana e ao contato com a água, o desenho urbano será cuidadosamente estudado para promover a acessibilidade universal, incluindo os Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) e promovendo a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano e nos meios de transporte. i) Segundo o PlanMob (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2007, 118), as diretrizes indispensáveis para acessibilidade no ambiente físico de circulação são: Rebaixamento de meios-fios nas esquinas e junto às faixas de segurança com a construção de rampas segundo as especificações da ABNT; remoção de barreiras físicas como separadores de fluxos nos locais de travessia de pedestres; sinalização no passeio público de rotas para a circulação de deficientes visuais, utilizando pisos táteis nos locais de maior circulação e nos pontos acesso ao de transporte coletivo; utilização de semáforos para pedestres com sinal sonoro para orientação aos portadores de deficiência visual; cuidados especiais na construção e conservação de passeios, tratando-os como parte da via pública.


edifícios patrimôniais reconhecidos a nível federal ou regional eixo dantas barreto

parte da linha ferroviária viaduto pontas viadutocinco cinco pontas

equipamentos do pátio ferroviário

armazéns

silos de armazenamento residências de funcionários armazém de açúcar

preservar demolir

mapa esquemático preservar/demolir

permeabilidade integração conexão com o tecido urbano acessibilidade

aproximação com a frente hídrica

divisão da área do antigo pátio ferroviário em diversos lotes

mapa esquemático parcelamento


eixo capibaribe conexão com o bairro joana bezerra e coelhos

eixo dantas barreto (eixo histórico) conexão com o bairro de santo antônio

eixos são josé conexão com o próprio bairro

mapa esquemático eixos de integração

eixo bacia do pina conexão com o bairro do cabanga e pina

permeabilidade integração do cais com o restante do bairro preservação da identidade da área uso dos trilhos existentes para implantação de uma linha de trem de superfície

mapa esquemático intenções projetuais

conexão com o restante da cidade priorização de meios de transporte não motorizados e/ou públicos

contato do cidadão com a água mix de usos e funções diversidade de tipologia diversidade de público adensamento sustentável



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planta nĂ­vel do pedestre escala 1.5000




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PR plano de ocupação



A volumetria proposta, apesar de não alcançar o coeficiente de utilização exigido pelo Plano Diretor da Cidade do Recife, buscou respeitar a paisagem de um recife horizontal, garantir a visibilidade do conjunto urbano dos bairros de Santo Antônio e São José, onde estão localizados 16 bens tombados pelo IPHAN. Preocupou-se ainda com questões bioclimáticas e com a topocepção das pessoas na área. Marcada por edifícios de doze pavimentos, a Avenida Sul se abre para a frente hídrica através de portais marcados por edifícios lineares de cinco a oito pavimentos que configuram as vias transversais. Já a Avenida José Estelita é caracterizada por um padrão de edifícios mais baixos, com no máximo seis pavimentos, que dialogam com os elementos pré-existentes no terreno.


N

Com a intenção de estimular a vida diurna e noturna, o projeto adotou uma diversidade de usos e funções, entre elas residências, comércio, serviço, lazer e áreas verdes. mapa de atividades escala 1.7500


QUADRA 04 coeficiente de ocupação: 1,85

QUADRA 03 coeficiente de ocupação: 3,58

QUADRA 02 coeficiente de ocupação: 3,40

55,6% área livre e pública

28,8% área construída proposta TOTAL coeficiente de ocupação: 3,34

uso misto (com atividade residencial)

15,6%

uso misto (sem atividade residencial) áreas verdes de permanência

lazer coletivo e equipamentos culturais serviço e institucional área industrial ativada/desativada

área construída existente


QUADRA 04 coeficiente de ocupação: 1,85

QUADRA 03 coeficiente de ocupação: 3,58

QUADRA 02 coeficiente de ocupação: 3,40

QUADRA 01 coeficiente de ocupação: 3,84

N

TOTAL coeficiente de ocupação: 3,34

edifícios preserv edifícios propost


vados tos

55,6% área livre e pública

28,8% área construída proposta

15,6% área construída existente O mapa ao lado indica os dados alcançados a partir da volumetria proposta. dados e coeficientes escala 1.7500



ET O

OJ

PR plano de mobilidade


AVENIDA ESTELITA ATUAL

4m

10,78m

0,95m 7,1m

3,65m 2,7m

AVENIDA ESTELITA PROJETO

26,48m

13,6m

2,75m 6,1m

5m

43,15m

6,1m

9,6m


26,2% de calรงada no perfil viรกrio existente

60%

de calรงada no perfil viรกrio proposto

30,7m


AVENIDA SUL ATUAL

5,6m

12,9m

1m

10,65m

2m

AVENIDA SUL PROJETO

32,15m

5m

10m

2,5m

10m

3,35m 3,6m 58,75m

6,4m

17,9m


23,6%

de calรงada no perfil viรกrio existente

50,8% de calรงada no perfil viรกrio proposto


RUA BONSUCESSO ATUAL

19%

de calรงada no perfil viรกrio existente

6m

9,2m

3,6m

18,8m

RUA BONSUCESSO PROJETO

51%

de calรงada no perfil viรกrio proposto

5,5m

9,3m

1m 3m 30,3m

11,5m



PARQUE PROJETO

VIA TRANSVERSAL VIA TRANSVERSAL CENTRAL PROJETO

de calรงada no perfil viรกrio proposto

100%

6m 7m 6m

21m

12,9m 7m

19,9m


100%

de calรงada no perfil viรกrio proposto


N


Com os perfis viários apresentados, a área do Cais José Estelita teria uma nova dinâmica viária. A Avenida Engenheiro José Estelita passaria a ser uma via coletora, estreitando a relação do homem com o corpo hídrico. Enquanto a Avenida Sul ganharia um caráter de via arterial, garantindo um fluxo contínuo para os automóveis que passam pela área. As vias transversais implementadas teriam o caráter de rua compartilhada, isto é, seriam um espaço onde pedestres, ciclistas e automóveis convivem em harmonia, cada qual respeitando o próximo. via compartilhada via arterial via coletora via local

mapa hierarquia viária escala 1.7500

Além das vias transversais, o final da Avenida Engenheiro José Estelita também seria uma rua compartilhada. Esta estratégia visa reaproximar o Forte das Cinco Pontas da Bacia do Pina, visto que a relação entre estes dois elementos era uma característica marcante desde a construção do Forte e que foi perdida ao longo do tempo, principalmente a partir da construção do Viaduto das Cinco Pontas.


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sentido da via semáforo de dois tempos

O mapa ao lado indica como seria o fluxo dos automóveis com a retira do viaduto e a implementação dos novos perfis viários e vias. mapa fluxos escala 1.7500


N

M B B

O B V O V Para melhorar a mobilidade, o projeto implementa um sistema de calçadas amplas e atrativas, uma linha de trem de superfície, aproveitando o leito ferroviário existente, novos pontos de ônibus, um sistema de ciclofaixas em toda a área do cais, prevendo inclusive sua expansão para as áreas do entorno e, novos pontos de aluguel de bicicleta. Todas as medidas citadas foram pensadas como um único sistema, permitindo a integração entre os meios de transporte e tornando a mobilidade ainda mais eficiente.

O B

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V

O O B

V

O

estação de vlt distância: 450 - 500m

B

B ponto de aluguel de bicicletas distância: 300 - 350m

ponto de ônibus distância: 400m

B ponto de aluguel de bicicletas V estação de vlt nova linha vlt O pontos de ônibus rota de ônibus M estação de metrô linha metrô

mapa operacional escala 1.7500


N


ciclorota (projeto da PCR) ciclofaixa (projeto da PCR) ciclofaixa na calçada (proposta)

O mapa ao lado indica o sistema de ciclofaixa, uma das medidas adotadas pelo projeto para promover a mobilidade de forma sustentável. O ciclista poderá percorrer por ciclofaixas com duplo sentido, no nível da calçada e uma largura confortável de 3 metros ou por espaços compartilhados, que serão devidamente sinalizados.

mapa cicloviário escala 1.7500


N

Apesar de não ser prioridade, também foram pensados em espaços para os carros, visto que o espaço deve ser acessível a todos os tipos de público. Portanto, foram previstas algumas vagas ao longo das vias. Nas vias transversais foi implementado o que é conhecido como chicana, ou seja, vagas em lados alternados ao longo da via, como forma de reduzir a velocidade dos carros que circulam por aquele espaço. Além de praticamente todos os edifícios possuírem um ou dois pavimentos destinados a garagem, um dos volumes é um edifício garagem, destinado a suprir a necessidade de usuários e trabalhadores da área e do entorno.


acessos edifĂ­cio garagem estacionamento

mapa de acessos e estacionamentos escala 1.7500



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PR estudo bioclimรกtico


N

VENTO LESTE

velocidade: 3 a 6 m/s período: setembro a março

VENTO SUL velocidade: 4 a 6 m/s período: abril a agosto

VENTO SUDESTE velocidade: 4 a 6 m/s período: todo o ano

Analisando os ventos predominantes foram identificadas as fachadas que atuam como barreiras e, como forma de minimizar os impactos negativos, foram adotadas as estratégias de escalonamento dos edifícios, posicionando os mais altos (máximo 12 pavimentos) atrás dos mais baixos (mínimo 5 pavimentos), e a criação de pilotis nos pavimentos superiores, de forma a reduzir os efeitos da sombra de vento (igual a seis vezes a altura do edifício) e ao mesmo tempo continuar com os térreos ativos. Além disso, a maioria dos edifícios apresenta o pavimento térreo recuado, criando uma proteção para o pedestre tanto das altas temperaturas quanto da chuva.


detalhe pavimentos vazados escala 1.1000

detalhe pavimento tĂŠrreo recuado escala 1.500



ET O

OJ

PR detalhamento


N

DET. 01

+

planta nĂ­vel do pedestre escala 1.5000


piso diferenciado na ciclofaixa próximo à travessia para alertar os ciclistas da preferência do pedestre

ciclofaixa com duplo sentido na calçada (3m)

ilha de segurança rebaixada no nível da via e protegida com balizadores, divide a travessia em dois estágios, tornando-a mais segura e fácil

canteiro central (5m) permitindo a realização de retorno

det. cruzamento 01 escala 1.750

cruzamento elevado no nível da calçada e protegido com balizadores


N

DET. 02

+

planta nĂ­vel do pedestre escala 1.5000


ciclofaixa com duplo sentido na calçada (3m)

faixa exclusiva para ônibus nos dois sentidos da via o canteiro central com estacionamento foi substituído por um canteiro arborizado

det. cruzamento 02 escala 1.750

o leito da linha de trem existente foi aproveitado para a implantação de uma linha de VLT

cruzamento elevado no nível da calçada e protegido com balizadores

as novas vias foram desenhadas com raios menores, um mecanismo que reduz a velocidade dos veículos e aumenta a segurança dos pedestres


N DET. 03

+

planta nĂ­vel do pedestre escala 1.5000


o desenho da via foi alterado de forma a deixá-la perpendicular à avenida, o que reduz a velocidade dos carros e a distância de travessia para o pedestre

canteiro central (2,5m) faixa exclusiva para ônibus nova linha de VLT além da devida sinalização vertical e horizontal, o desenho do piso auxilia a identificação dos espaços compartilhados

det. cruzamento 03 escala 1.750

cruzamento elevado no nível da calçada, de forma a fortalecer o vínculo entre os três elementos históricos: o forte das cinco pontas, a igreja matriz de são josé e os antigos armazéns.



perspectiva geral eixo dantas barreto pĂ­er central


perspectiva eixo dantas barreto esplanada para pedestres




perspectiva praรงa dos silos



perspectiva praรงa dos silos


perspectiva via transversal rua compartilhada



perspectiva orla calçadão da avenida engenheiro josé estelita




perspectiva feira do forte



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