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GUIA DE PRODUTOS NATURAIS

HEALTH CARE


GUIA DE PRODUTOS NATURAIS

Guia de Produtos Naturais


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PRODUTOS NATURAIS

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5-HIDROXITRIPTOFANO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para depressão: 150-300 mg/dia (1, 2). • Para síndrome da fibromialgia primária (SFP): 100 mg três vezes ao dia por até 1 mês (3).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Antidepressivos – Grave. • Carbidopa – Moderado. • Dextrometorfano – Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase – Grave. • Meperidina – Moderado. • Pentazocina – Moderado. • Tramadol – Moderado.

Anorexia. Azia. Diarreia. Dor estomacal. Eosinofilia assintomática. Eructação. Flatulência. Náusea. Síndrome de eosinofilia-mialgia. Vômito.

Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (4). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Síndrome de Down (5). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

1 Nakajima T, Kudo Y, Kaneko Z. Clinical evaluation of 5-hydroxy-L-tryptophan as an antidepressant drug. Folia Psychiatr Neurol Jpn 1978;32:223-30. 2 Poldinger W, Calanchini B, Schwarz W. A functional-dimensional approach to depression: serotonin deficiency as a target syndrome in a comparison of 5-hydroxytryptophan and fluvoxamine. Psychopathology 1991;24:5381. 3 Caruso I, Sarzi Puttini P, Cazzola M, Azzolini V. Double-blind study of 5-hydroxytryptophan versus placebo in the treatment of primary fibromyalgia syndrome. J Int Med Res 1990;18:201-9. 4 Birdsall TC. 5-Hydroxytryptophan: A Clinically-Effective Serotonin Precursor. Altern Med Rev 1998;3:271-80. 5 Coleman M. Infantile spasms associated with 5-hydroxytryptophan administration in patients with Down's syndrome. Neurology 1971;21:911-9.

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ACÁCIA (Acacia senegal) Indicações e Dosagens:

Oral: • Dose típica: 1 a 4 colheres de chá. (4). A acácia é usualmente dissolvida em água para formar uma mucilagem. • Para redução dos níveis de colesterol: A dose de 15 g/dia tem sido usada em estudos clínicos (5).

Segurança:

Acácia tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações adversas:

• Fezes soltas. • Flatulência. • Inchaço abdominal. Estes efeitos podem diminuir com o uso continuado (2).

Interações:

Medicamentos: • Amoxicilina - Grave (3). Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 2 Jensen CD, Spiller GA, Gates JE, et al. The effect of acacia gum and a water-soluble dietary fiber mixture on blood lipids in humans. J Am Coll Nutr 1993;12:147-54. 3 Eltayeb IB, Awad AI, Elderbi MA, Shadad SA. Effect of gum arabic on the absorption of a single oral dose of amoxicillin in healthy Sudanese volunteers. J Antimicrob Chemother 2004;54:577-8. 4 Lust J. The herb book. New York, NY: Bantam Books, 1999. 5 Haskell WL, Spiller GA, Jensen CD, Ellis BK, Gates JE. Role of water-soluble dietary fiber in the management of elevated plasma cholesterol in healthy subjects. Am J Cardiol . 1992;69:433-439.

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AÇAFRÃO (Crocus sativus) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para depressão: Um extrato etanólico específico de açafrão 30 mg/dia (Novin Zaferan Co, Iran) tem sido usado (1,2). • Para síndrome pré-menstrual: Extrato etanólico específico de açafrão 15 mg duas vezes ao dia (Department of Cultivation and Development of Institute of Medicinal Plants, Tehran, Iran) (3,8). • Para disfunção erétil: Comprimido contendo 200 mg de açafrão administrado pela manhã. O açafrão mostrou efeitos positivos na função sexual com aumento do número e duração dos eventos de ereção em pacientes com disfunção erétil após 10 dias de tratamento (7).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente ema quantidades comumente encontradas em alimentos. Açafrão tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (4). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente para propósitos medicinais e em curto prazo. Um extrato específico de açafrão 30 mg/dia (Novin Zaferan Co, Iran) parece ser seguro quando usado por até 6 semanas (1,2). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em altas doses. A ingestão de 5 g ou mais de açafrão pode causar efeitos colaterais severos (5). Doses de 12-20 g podem ser letais (6). Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em quantidades acima das comumente encontradas em alimentos. Grandes quantidades de açafrão têm efeitos abortivos e ocitócicos (2,6); evite o uso. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Ansiedade. Redução ou aumento de apetite. Sonolência Náusea. Vômito. Hipomania.

Reações Adversas:

• • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Transtorno bipolar.

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• Alergenicidade cruzada. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Akhondzadeh S, Fallah-Pour H, Afkham K, et al. Comparison of Crocus sativus L. and imipramine in the treatment of mild to moderate depression: A pilot double-blind randomized trial [ISRCTN45683816]. BMC Complement Altern Med 2004;4:12. 2 Akhondzadeh S, Tahmacebi-Pour N, Noorbala AA, et al. Crocus sativus L. in the treatment of mild to moderate depression: a double-blind, randomized and placebocontrolled trial. Phytother Res 2005;19:148-51. 3 Agha-Hosseini M, Kashani L, Aleyaseen A, et al. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and placebo-controlled trial. BJOG 2008;115:515-9. 4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 6Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 7 Shamsa A, Hosseinzadeh H, Molaei M, Shakeri MT, Rajabi O. Evaluation of Crocus sativus L. (saffron) on male erectile dysfunction: a pilot study. Phytomedicine. 2009 Aug;16(8):690-3. 8 Agha-Hosseini M, Kashani L, Aleyaseen A, Ghoreishi A, Rahmanpour H, Zarrinara AR, Akhondzadeh S. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and placebo-controlled trial. BJOG. 2008 Mar;115(4):515-9

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ACEROLA (Malpighia glabra) Indicações e Dosagens:

Oral: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Seguro quando usado oralmente (1,2). Toxicidade: Não há relatos de toxicidade em trabalhos clínicos. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oral: • Cólicas abdominais. • Diarreia. • Fadiga. • Insônia. • Náusea. • Sonolência.

Interações:

Medicamentos: • Estrógenos – Moderado. • Flufenazina – Moderado. • Varfarina – Baixo. Ervas e suplementos: • Vitamina C. Alimentos: • Ferro. Doenças ou condições: • Gota (2). • Nefrolitíase (2). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998.

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ACETIL-L-CARNITINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para depressão em idosos: 1500-3000 mg diariamente dividida em duas ou mais administrações (5, 6). • Para doença de Alzheimer: 1500-4000 mg diariamente, dividido em duas ou três administrações durante o dia (1, 2, 3). • Para doença de Peyronie: 1 g duas vezes ao dia por 3 meses (7). • Para falha de memória relacionada à idade: 1500-2000 mg diariamente dividida em duas ou mais administrações (4). • Para infertilidade masculina: 1 g de acetil-L-carnitina mais 2 g de L-carnitina diariamente (8). • Para melhora da eficácia do sildenafil no tratamento de disfunção erétil após prostatectomia radical retropúbica nerve sparing bilateral: 2 g/dia (26). • Para melhora da fadiga e dores musculares em idosos: 2 g/dia (28). • Para melhora da fadiga em pacientes com esclerose múltipla: 1 g uma a duas vezes ao dia (25). • Para neuropatia diabética: 1500 a 3000 mg por dia divididos em várias administrações (10, 11). • Para sintomas de deficiência de testosterona relacionada à idade: 2 g de acetil-L-carnitina mais 3 g de propionil-L-carnitina diariamente (9). • Para tratamento de distimia: 500 mg duas vezes ao dia (27). • Para tratamento de encefalopatia hepática: 2 g/dia (29). Intravenosa: • Para isquemia cerebral crônica: Dose única de 1500 mg (12, 13). Intramuscular: • Para neuropatia diariamente (14).

Segurança:

diabética

periférica:

500-1000

mg

Oralmente a acetil-L-carnitina geralmente é bem tolerada (24, 25). Oralmente, a acetil-L-carnitina tem sido usada com segurança em estudos clínicos por um período de até 33 meses (15, 16, 1, 2, 17, 18, 19, 3, 20, 4, 21, 22, 7, 10, 23). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações adversas:

Oral: • Agitação (inquietação e hiperatividade motora) (17, 3, 10). • Distúrbio gastrintestinal. • Náusea. • Odor corporal induzido pela droga (25). • Vômitos.

Interações:

Medicamentos: • Acenocoumarol – Grave.

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• Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • D-carnitina. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Convulsões. • Hipotireoidismo. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

1 Thal LJ, Carta A, Clarke WR, et al. A 1-year multicenter placebo-controlled study of acetyl-L-carnitine in patients with Alzheimer's Disease. Neurology 1996;47:705-11. 2 Sano M, Bell K, Cote L, et al. Double-blind parallel design pilot study of acetyl levocarnitine in patients with Alzheimer's Disease. Arch Neurol 1992;49:1137-41. 3 Rai G, Wright G, Scott L, et al. Double-blind, placebo controlled study of acetyl-l-carnitine in patients with Alzheimer's dementia. Curr Med Res Opin 1990;11:638-47. 4 Passeri M, Cucinotta D, Bonati PA, et al. Acetyl-L-carnitine in the treatment of mildly demented elderly patients. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:75-9. 5 Bella R, Biondi R, Raffaele R, Pennisi G. Effect of acetyl-L-carnitine on geriatric patients suffering from dysthymic disorders. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:355-60. 6 Garzya G, Corallo D, Fiore A, et al. Evaluation of the effects of L-acetylcarnitine on senile patients suffering from depression. Drugs Exp Clin Res 1990;16:101-6. 7 Biagiotti G, Cavallini G. Acetyl-L-carnitine vs tamoxifen in the oral therapy of Peyronie's disease: a preliminary report. BJU Int 2001;88:63-7. 8 Lenzi A, Sgro P, Salacone P, et al. A placebo-controlled double-blind randomized trial of the use of combined lcarnitine and l-acetyl-carnitine treatment in men with asthenozoospermia. Fertil Steril 2004;81:1578-84. 9 Cavallini G, Caracciolo S, Vitali G, et al. Carnitine versus androgen administration in the treatment of sexual dysfunction, depressed mood, and fatigue associated with male aging. Urology 2004;63:641-6. 10 De Grandis D, Minardi C. Acetyl-L-carnitine (levacecarnine) in the treatment of diabetic neuropathy. A longterm, randomised, double-blind, placebo-controlled study. Drugs R D 2002;3:223-31. 11 Sima AAF, Calvani M, Mehra M, et al. Acetyl-L-carnitine improves pain, nerve regeneration, and vibratory perception in patients with chronic diabetic neuropathy: An analysis of two randomized, placebo-controlled trials. Diabetes Care 2005;28:89-94. 12 Postiglione A, Soricelli A, Cicerano U, et al. Effect of acute administration of L-acetyl carnitine on cerebral blood flow in patients with chronic cerebral infarct. Pharmacol Res 1991;23:241-6. 13 Rosadini G, Marenco S, Nobili F, et al. Acute effects of acetyl-L-carnitine on regional cerebral blood flow in patients with brain ischaemia. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:123-8. 14 Onofrj M, Fulgente T, Melchionda D, et al. L-acetylcarnitine as a new therapeutic approach for peripheral neuropathies with pain. Int J Clin Pharmacol Res 1995;15:9-15. 15 Cucinotta D, Passeri M, Ventura S, et al. Multicenter clinical placebo-controlled study with acetyl-L-carnitine (ALC) in the treatment of mildly demented elderly patients Drug Development Res 1988;14:213-6. 16 Tempesta E, Troncon R, Janiri L, et al. Role of acetyl-L-carnitine in the treatment of cognitive deficit in chronic alcoholism. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:101-7. 17 Spagnoli A, Lucca U, Menasce G, et al. Long-term acetyl-L-carnitine treatment in Alzheimer's Disease. Neurology 1991;41:1726-32. 18 Brooks JO 3rd, Yesavage JA, Carta A, Bravi D. Acetyl L-carnitine slows decline in younger patients with Alzheimer's disease: a reanalysis of a double-blind, placebo-controlled study using the trilinear approach. Int Psychoger 1998;10:193-203. 19 Pettegrew JW, Klunk WE, Panchalingam K, et al. Clinical and neurochemical effects of acetyl-L-carnitine in Alzheimer's disease. Neurobiol Aging 1995;16:1-4. 20 Salvioli G, Neri M. L-acetylcarnitine treatment of mental decline in the elderly. Drugs Exp Clin Res 1994;20:169-76. 21 Montgomery SA, Thal LJ, Amrein R. Meta-analysis of double blind randomized controlled clinical trials of acetyl-L-carnitine versus placebo in the treatment of mild cognitive impairment and mild Alzheimer's disease. Int Clin Psychopharmacol 2003;18:61-71. 22 Vicari E, La Vignera S, Calogero AE. Antioxidant treatment with carnitines is effective in infertile patients with prostatovesiculoepididymitis and elevated seminal leukocyte concentrations after treatment with nonsteroidal anti-inflammatory compounds. Fertil Steril 2002;78:1203-8. 23 Scarpini E, Sacilotto G, Baron P, et al. Effect of acetyl-L-carnitine in the treatment of painful peripheral neuropathies in HIV+ patients. J Peripher Nerv Syst 1997;2:250-2. 24 Hudson S, Tabet N. Acetyl-L-carnitine for dementia. Cochrane Database Syst Rev 2003;2:CD003158. 25 Tomassini V, Pozzilli C, Onesti E, Pasqualetti P, Marinelli F, Pisani A, Fieschi C. Comparison of the effects of acetyl L-carnitine and amantadine for the treatment of fatigue in multiple sclerosis: results of a pilot, randomised, double-blind, crossover trial. Journal of the Neurological Sciences 218 (2004) 103– 108. 26 Cavallini G, Modenini F, Vitalli G, Koverech A. ACETYL-L-CARNITINE PLUS PROPIONYL-L-CARNITINE IMPROVE EFFICACY OF SILDENAFIL IN TREATMENT OF ERECTILE DYSFUNCTION AFTER BILATERAL NERVE-SPARING RADICAL RETROPUBIC PROSTATECTOMY. UROLOGY 66: 1080–1085, 2005. 27 Zanardi R, Smeraldi E. A double-blind, randomised, controlled clinical trial of acetyl-L-carnitine vs. amisulpride in the treatment of dysthymia. European Neuropsychopharmacology (2006) 16, 281-287. 28 Malaguarnera M, Gargante MP, Cristaldi E, Colonna V, Messano M, Koverech A, Neri S, Vacante M, Cammalleri L, Motta M. Acetyl L-carnitine (ALC) treatment in elderly patients with fatigue. Archives of Gerontology and Geriatrics 46 (2008) 181–190. 29 Shores NJ, Keefee EB. Is Oral L-Acyl-Carnitine an Effective Therapy for Hepatic Encephalopathy? Review of the Literature. Dig Dis Sci (2008) 53:2330–2333.

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ÁCIDO ALFA LINOLÊNICO (ALA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para prevenção primária de doença cardiovascular: Aproximadamente 1,2-2 g/dia de fontes dietéticas (1, 2, 3). • Para prevenção secundária de doença cardiovascular: Aproximadamente 1,6 g/dia como parte de uma dieta Mediterrânea (4). Obs: A dosagem de ácido graxo frequentemente é baseada na porcentagem de calorias que ele fornece. Alguns pesquisadores sugerem que o ácido alfa linolênico deveria compor aproximadamente 1% das calorias diárias. Este resulta em aproximadamente 2 g baseado em uma dieta de 2000 kcal (5, 6).

Segurança:

Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do ácido alfa linolênico quando usado em quantidade acima da típica encontrada em alimentos. Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do ácido alfa linolênico durante a gravidez e lactação quando usado em quantidade acima da típica encontrada em alimentos.

Reações Adversas:

Oralmente, ácido alfa linolênico de fontes dietéticas é muito bem tolerado; no entanto, ácido alfa linolênico é alto em calorias e pode resultar em ganho de peso se consumido em excesso. Ingestão muito alta de ácido alfa linolênico de algumas fontes dietéticas, como margarina, que também contém alta concentração de ácidos linoleico e ácidos graxos trans, pode aumentar o risco de doença cardíaca e infarto do miocárdio. Este efeito é provavelmente atribuível ao conteúdo de ácido graxo trans e não ao ácido alfa linolênico (7). Pesquisa epidemiológica sugere que alta ingestão dietética de ácido alfa linolênico pode aumentar o risco de câncer de próstata (8, 9, 10, 11, 12). Ácido alfa linolênico de fontes vegetais, como semente de linho, não parece afetar o risco de câncer de próstata (13). Ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa dos óleos de peixe estão associados com um risco reduzido de câncer de próstata (14).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de próstata (12). • Hipertrigliceridemia (15).

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Exames laboratoriais: • Pressão sanguínea (16). • Triglicerídeos (15). Referências:

1 Ascherio A, Rimm EB, Giovannucci EL, et al. Dietary fat and risk of coronary heart disease in men: cohort follow up study in the United States. BMJ 1996;313:84-90. 2 Hu FB, Stampfer MJ, Manson JE, et al. Dietary intake of alpha-linolenic acid and risk of fatal ischemic heart disease among women. Am J Clin Nutr 1999;69:890-7. 3 Christensen JH, Christensen MS, Toft E, et al. Alpha-linolenic acid and heart rate variability. Nutr Metab Cardiovasc Dis 2000;10:57-61. 4 de Lorgeril M, Renaud S, Mamelle N, et al. Mediterranean alpha-linolenic acid-rich diet in secondary prevention of coronary heart disease. Lancet 1994;343:1454-9. 5 Simopoulos AP, Leaf A, Salem N. Workshop statement on the essentiality of and recommended dietary intakes for Omega-6 and Omega-3 fatty acids. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2000;63:119-21. 6 de Deckere EAM, Korver O, Verschuren PM, Katan MB. Health aspects of fish and n-3 polyunsaturated fatty acids from plant and marine origin. Eur J Clin Nutr 1998;52:749-53. 7 Pedersen JI, Ringstad J, Almendingen K, et al. Adipose tissue fatty acids and risk of myocardial infarction-a case-control study. Eur J Clin Nutr 2000;54:618-25. 8 Kolonel LN, Nomura AM, Cooney RV. Dietary fat and prostate cancer: current status. J Natl Cancer Inst 1999;91:414-28. 9 Ramon JM, Bou R, Romea S, et al. Dietary fat intake and prostate cancer risk: a casecontrol study in Spain. Cancer Causes Control 2000;11:679-85. 10 Giovannucci E, Rimm EB, Colditz GA, et al. A prospective study of dietary fat and risk of prostate cancer. J Natl Cancer Inst 1993;85:1571-9. 11 De Stefani E, Deneo-Pellegrini H, Boffetta P, et al. Alpha-linolenic acid and risk of prostate cancer: a case-control study in Uruguay. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2000;9:335-8. 12 Brouwer IA, Katan MB, Zock PL. Dietary alpha-linolenic acid is associated with reduced risk of fatal coronary heart disease, but increased prostate cancer risk: a meta-analysis. J Nutr 2004;134:919-22. 13 Laaksonen DE, Laukkanen JA, Niskanen L, et al. Serum linoleic and total polyunsaturated fatty acids in relation to prostate and other cancers: a population-based cohort study. Int J Cancer 2004;111:444-50. 14 Leitzmann MF, Stampfer MJ, Michaud DS, et al. Dietary intake of n-3 and n-6 fatty acids and the risk of prostate cancer. Am J Clin Nutr 2004;80:204-16. 15 Finnegan YE, Minihane AM, Leigh-Firbank EC, et al. Plant- and marine-derived n-3 polyunsaturated fatty acids have differential effects on fasting and postprandial blood lipid concentrations and on the susceptibility of LDL to oxidative modification in moderately hyperlipidemic subjects. Am J Clin Nutr 2003;77:783-95. 16 Bemelmans WJ, Muskiet FA, Feskens EJ, et al. Associations of alpha-linolenic acid and linoleic acid with risk factors for coronary heart. Eur J Clin Nutr 2000;54:865-71.

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ÁCIDO ALFA-LIPOICO Indicações e Dosagens:

Oral: • Auxiliar no tratamento de demência: 600 mg/dia (13). • Para melhora da função endotelial e redução dos marcadores inflamatórios: 300 mg/dia (15). • Para neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2: 800 mg/dia (3). • Para tratamento de diabetes tipo 2 e neuropatia periférica: 600-1200 mg/dia (1,2,12). • Para tratamento de disgeusia: 200 mg a cada 8 horas (14). Intravenosa: • Para neuropatia diabética periférica em pacientes com diabetes tipo 2: 600-1200 mg/dia (1,2,5,4). Tópica: • Para rugas e pele fotoenvelhecida: Creme contendo 5% de ácido alfa-lipoico aplicado na face duas vezes ao dia (16).

Segurança:

Ácido alfa-lipoico oral tem sido usado com segurança em estudos clínicos por um período de 4 meses a 2 anos (1,2,3,4). Ácido alfa-lipoico intravenoso tem sido usado com segurança em estudos clínicos por um período de até 3 semanas (1,5,4,6). Por via tópica, ácido alfa-lipoico creme a 5% tem sido usado com segurança em estudos clínicos com duração de até 12 meses (16). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Cefaléia. Erupção cutânea. Náusea. Parestesia. Vômito.

Reações adversas:

• • • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabéticas – Leve. • Drogas quimioterápicas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hiperglicêmico. • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Glicose sanguínea. • Razão entre linfócitos T-helper/T-supressor.

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• Triiodotiroxina (T3). Referências:

1 Ziegler D, Hanefeld M, Ruhnau K, et al. Treatment of symptomatic diabetic polyneuropathy with the antioxidant alpha-lipoic acid: A 7-month, multicenter, randomized, controlled trial (ALADIN III Study). Diabetes Care 1999;22:1296-301. 2 Reljanovic M, Reichel G, Rett K, et al. Treatment of diabetic polyneuropathy with the antioxidant thioctic acid (alpha-lipoic acid): A 2-year, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial (ALADIN II). Alpha Lipoic Acid in Diabetic Neuropathy [abstract]. Free Radic Res 1999;31:1717. 3 Ziegler D, Schatz H, Conrad F, et al. Effects of treatment with the antioxidant alpha-lipoic acid on cardiac autonomic neuropathy in NIDDM patients. Diabetes Care 1997;20:369-73. 4 Ametov AS, Barinov A, Dyck PJ, et al. The sensory symptoms of diabetic polyneuropathy are improved with alpha-lipoic acid. Diabetes Care 2003;26:770-6. 5 Ziegler D, Hanefeld M, Ruhnau KJ, et al. Treatment of symptomatic diabetic peripheral neuropathy with the antioxidant alpha-lipoic acid: A 3-week, multicenter, randomized, controlled trial (ALADIN Study). Diabetologia 1995;38:1425-33. 6 Ziegler D, Nowak H, Kemplert P, et al. Treatment of symptomatic diabetic polyneuropathy with the antioxidant alpha-lipoic acid: A meta-analysis. Diabet Med 2004;21:114-21. 7 Konrad T, Vicini P, Kusterer K, et al. Alpha-lipoic acid treatment decreases serum lactate and pyruvate concentrations and improves glucose effectiveness in lean and obese patients with Type 2 diabetes. Diabetes Care 1999;22:280-7. 8 Gleiter CH, Schreeb KH, Freudenthaler S, et al. Lack of interaction between thioctic acid, glibenclamide and acarbose. Br J Clin Pharmacol 1999;48:819-25. 9 Labriola D, Livingston R. Possible interactions between dietary antioxidants and chemotherapy. Oncology 1999;13:1003-8. 10 Fuchs J, Schofer H, Milbradt R, et al. Studies on lipoate effects on blood redox state in human immunodeficiency virus infected patients. Arzneimittelforschung 1993;43:1359-62. 11 Segermann J, Hotze A, Ulrich H, Rao GS. Effect of alpha-lipoic acid on the peripheral conversion of thyroxine to triiodothyronine and on serum lipid-, protein- and glucose levels. Arzneimittelforschung 1991;41:1294-8. 12 Ruhnau KJ, Meissner HP, Finn JR, et al. Effects of 3-week oral treatment with the antioxidant thioctic acid (alpha-lipoic acid) in symptomatic diabetic polyneuropathy. Diabet Med 1999;16:10403. 13 Hager K, Marahrens A, Kenklies M, Riedere P, Much G. Alpha-lipoic acid as a new treatment option for Azheimer type dementia. Archives of Gerontology and Geriatrics 32 (2001) 275–282. 14 F. Femiano, C. Scully, F. Gombos: Idiopathic dysgeusia; an open trial of alpha lipoic acid (ALA) therapy. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2002; 31: 625–628. 15 Sola S, Mir MQS, Cheema FA, Khan-Merchant N, Menon RG, Parthasarathy S, Khan BV. Irbesartan and Lipoic Acid Improve Endothelial Function and Reduce Markers of Inflammation in the Metabolic Syndrome Results of the Irbesartan and Lipoic Acid in Endothelial Dysfunction (ISLAND) Study. Circulation. 2005;111:343-348. 16 Beitner H. Randomized, placebo controlled, double-blind study on the clinical efficacy of a cream containing 5% alpha-lipoic acid related to photoaging of facial skin. Br J Dermatol 2003;149:841-9.

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ÁCIDO DOCOSAHEXAENÓICO (DHA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Como agente antitrombótico em pacientes diabéticos: 4 g/dia (28). • Como auxiliar no controle de depressão: 2 g/dia (30). • Para hiperlipidemia: 4 g/dia de DHA (5). • Para melhora da adaptação à escuridão da visão em indivíduos disléxicos: Uma dose diária de óleo de peixe contendo 480 mg de DHA (6). • Para melhora dos sintomas em pacientes com eczema atópica: 4,5 g/dia (32). • Para melhora dos transtornos motores em crianças com dispraxia: Uma dose oral diária de óleo de peixe contendo 480 mg de DHA combinado com 35 mg de ácido araquidônicos, 96 mg de ácido gama e alfa linoléico do óleo de prímula, 24 mg de óleo de tomilho e 80 mg de vitamina E (6). • Para o desenvolvimento do bebê: Ingestão maternal de 200 mg de DHA diariamente (1, 2). Fórmulas infantis fornecendo DHA 0,1%, 0,12%, 0,14% 0,2%, 0,23%, 0,3%, 0,32%, 0,35%, 0,36%, ou 0,38% como uma porcentagem da gordura total (3, 4). Alguns especialistas sugerem que fórmulas infantis deveriam conter pelo mesnos 0,2% de ácidos graxos DHA (4). • Para prevenção da doença de Alzheimer: 180 mg/dia (31). • Para redução de excessiva agressividade em jovens: 1,5 g/dia (29). Intravenosa: • Para psoríase em placas: 4,2 g de DHA e 4,2 g de ácido eicosapentaenoico (EPA) (7).

Segurança:

DHA tem sido usado com segurança em estudos com duração de até 4 anos (8, 9, 10, 11, 12, 13). Suplementos de óleo de peixe contendo DHA também têm sido seguros quando usados em estudos com duração de até 7 anos (8). Crianças: DHA é um componente de algumas fórmulas infantis (3, 14, 6, 15, 16, 4, 17, 18). Gravidez e lactação: DHA é comumente usado durante a gravidez e como componente de alguns suplementos vitamínicos para uso pré-natal. DHA é um componente comum do leite materno (1, 19, 2, 20, 4).

Reações Adversas:

Oral (13): • Equimose. • Flatulência. • Hemorragia prolongada. • Náusea.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas anti-hipertensivas – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades anticoagulantes/ antiplaquetárias (21, 22). • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipertensão (23, 24, 25, 26). • Sensibilidade à aspirina (12). Exames laboratoriais: • Colesterol (5). • Glicose (11). • Insulina (5). • Índice de normalização internacional protrombina (PT) (21, 22). • Testes da função pulmonar (27). • Triglicerídeos (5). Referências:

(INR)/

tempo

de

1 Malcolm CA, McCulloch DL, Montgomery C, et al. Maternal docosahexaenoic acid supplementation during pregnancy and visual evoked potential development in term infants: a double blind, prospective, randomised trial. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2003;88:F383-90. 2 Montgomery C, Speake BK, Cameron A, et al. Maternal docosahexaenoic acid supplementation and fetal accretion. Br J Nutr 2003;90:135-45. 3 Lucas A, Stafford M, Morley R, et al. Efficacy and safety of long-chain polyunsaturated fatty acid supplementation of infant-formula milk: a randomized trial. Lancet 1999;354:1948-54. 4 Uauy R, Hoffman DR, Mena P, et al. Term infant studies of DHA and ARA supplementation on neurodevelopment: Results of randomized controlled trials. J Pediatr 2003;143:S17-25. 5 Mori TA, Burke V, Puddey IB, et al. Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose, and insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr 2000;71:1085-94. 6 Stordy BJ. Dark adaptation, motor skills, docosahexaenoic acid, and dyslexia. Am J Clin Nutr 2000;71:323S-6S. 7 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebocontrolled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47. 8 Saynor R, Gillott T. Changes in blood lipids and fibrinogen with a note on safety in a long term study on the effects of n-3 fatty acids in subjects receiving fish oil supplements and followed for seven years. Lipids 1992;27:533-8. 9 Hamazaki T, Sawazaki S, Itomura M, et al. The effect of docosahexaenoic acid on aggression in young adults. A placebo-controlled double-blind study. J Clin Invest 1996;97:1129-33. 10 Merz-Demlow BE, Duncan AM, Wangen KE, et al. Soy isoflavones improve plasma lipids in normocholesterolemic, premenopausal women. Am J Clin Nutr 2000;71:1462-9. 11 Woodman RJ, Mori TA, Burke V, et al. Effects of purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids on glycemic control, blood pressure, and serum lipids in type 2 diabetic patients with treated hypertension. Am J Clin Nutr 2002;76:1007-15. 12 Marangell LB, Martinez JM, Zboyan HA, et al. A double-blind, placebo-controlled study of the omega-3 fatty acid docosahexaenoic acid in the treatment of major depression. Am J Psychiatry 2003;160:996-8. 13 Wheaton DH, Hoffman DR, Locke KG, et al. Biological safety assessment of docosahexaenoic acid supplementation in a randomized clinical trial for X-linked retinitis pigmentosa. Arch Ophthalmol 2003;121:1269-78. 14 Carlson SE, Werkman SH. A randomized trial of visual attention of preterm infants fed docosahexaenoic acid until two months. Lipids 1996;31:85-90. 15 Birch EE, Garfield S, Hoffman DR, et al. A randomized controlled trial of early dietary supply of long-chain polyunsaturated fatty acids and mental development in term infants. Dev Med Child Neurol 2000;42:174-81. 16 Voigt RG, Llorente AM, Jensen CL, et al. A randomized, double-blind, placebocontrolled trial of docosahexaenoic acid supplementation in children with attentiondeficit/hyperactivity disorder. J Pediatr 2001;139:189-96. 17 SanGiovanni JP, Berkey CS, Dwyer JT, Colditz GA. Dietary essential fatty acids, longchain polyunsaturated fatty acids, and visual resolution acuity in healthy fullterm infants: a systematic review. Early Hum Dev 2000;57:165-88.

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18 Hirayama S, Hamazaki T, Terasawa K. Effect of docosahexaenoic acid-containing food administration on symptoms of attention-deficit/hyperactivity disorder - a placebocontrolled double-blind study. Eur J Clin Nutr 2004;58:467-73. 19 Sanjurjo P, Ruiz-Sanz JI, Jimeno P, et al. Supplementation with docosahexaenoic acid in the last trimester of pregnancy: maternal-fetal biochemical findings. J Perinat Med 2004;32:132-6. 20 Hawkes JS, Bryan DL, Makrides M, et al. A randomized trial of supplementation with docosahexaenoic acid-rich tuna oil and its effects on the human milk cytokines interleukin 1 beta, interleukin 6, and tumor necrosis factor alpha. Am J Clin Nutr 2002;75:754-60. 21 Leng GC, Smith FB, Fowkes FG, et al. Relationship between plasma essential fatty acids and smoking, serum lipids, blood pressure and haemostatic and rheological factors. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1994;51:101-8. 22 Nelson GJ, Schmidt PS, Bartolini GL, et al. The effect of dietary docosahexaenoic acid on platelet function, platelet fatty acid composition, and blood coagulation in humans. Lipids 1997;32:1129-36. 23 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive patients. Thromb Res 1998;1:105-12. 24 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8. 25 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13. 26 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9. 27 Picado C, Castillo JA, Schinca N, et al. Effects of a fish oil enriched diet on aspirin intolerant asthmatic patients: a pilot study. Thorax 1988;43:93-7. 28 Woodman RJ, Mori TA, Burke V, Puddey IB, Barden A, Watts GF, Beiliin LJ. Effects of purified eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid on platelet, fibrinolytic and vascular function in hypertensive type 2 diabetic patients. Atherosclerosis 166 (2003) 8593. 29 Hamazaki T, Sawazaki S, Itomura M, Asaoka E, Nagao Y, Nishimura N, Yazawa K, Kuwamori T, Kobayashi M. The Effect of Docosahexaenoic Acid on Aggression in Young Adults A Placebo-controlled Double-blind Study. J. Clin. Invest. 1996. 97:1129–1133. 30 Marangell LB, Martinez JM, Zboyan HA, Kertz B, Kin HFS, Puryer LJ. A Double-Blind, Placebo-Controlled Study of the Omega-3 Fatty Acid Docosahexaenoic Acid in the Treatment of Major Depression. Am J Psychiatry 160:5, May 2003. 31 Johnson EJ, Schaefer EJ. Potential role of dietary n_3 fatty acids in the prevention of dementia and macular degeneration. Am J Clin Nutr 2006;83(suppl):1494S– 8S. 32 Koch C, Dolle S, Metzger M, Rasche C, Jungclas H, Ruhl R, Renz H, Worm M. Docosahexaenoic acid (DHA) supplementation in atopic eczema: a randomized, doubleblind, controlled trial. British Journal of Dermatology 2008 158, pp786–792.

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ÁCIDO EICOSAPENTAENOICO (EPA) Indicações e Dosagens:

Oral: Ácido eicosapentaenoico (EPA) é usualmente administrado com o ácido docosahexaenoico (DHA) como óleo de peixe. Uma variação grande de doses tem sido usada. A dose típica é 5 g de óleo de peixe contendo 169-563 mg de EPA e 72-312 mg de DHA. Muitas preparações de ácidos graxos como EPA também contém pequenas quantidades de vitamina E como um antioxidante para prevenir a deterioração. • Auxiliar no controle de hiperlipidemia em pacientes diabéticos: 1,8 g/dia (16). • Para depressão: 1 g de EPA duas vezes ao dia (1). • Para desordem de personalidade borderline: 1 g de EPA (como ácido etil eicosapentaenoico) diariamente por até 8 semanas (4). • Para esquizofrenia: 1-3 g de EPA diariamente divididos em doses por 12-16 semanas (2, 3). • Para psoríase em placas: 1,8 g diariamente (5). • Para redução do índice de hemólise em pacientes com hepatite C sob terapia com ribavirina e interferon peguilado: 1,8 g/dia (17). Intravenosa: • Para psoríase em placas: 4,2 g de EPA e 4,2 g de DHA por dia (5).

Segurança:

Doses orais maiores que 3 g/dia podem reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o risco de hemorragia (8). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações adversas:

Oralmente, ácido eicosapentaenoico (EPA) é usualmente bem tolerado. Efeitos colaterais relatados em estudos clínicos incluem náusea, diarreia, desconforto epigástrico, erupção de pele, coceira, hemorragia nasal, e dor nas articulações, dorso e músculos (6). Para óleos de peixe contendo EPA e DHA, efeitos colaterais podem incluir gosto de peixe, eructação, hemorragia nasal, náusea e fezes soltas (7). Altas doses de óleo de peixe podem também reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o risco de hemorragia (8). Há evidência preliminar que o EPA no óleo de peixe reduz a atividade natural killer da célula. Devido este efeito, existe a preocupação que o aumento da ingestão de EPA possa provocar alguns efeitos imunológicos adversos e possibilidade do aumento do risco de infecções virais e alguns tipos de cânceres (15).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. Ervas e suplementos:

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• Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipertensão (10, 11, 12, 13). • Sensibilidade à aspirina (9). Exames laboratoriais: • Colesterol LDL (6). • Índice de normalização internacional protrombina (PT) (8). • Insulina (14). • Testes da função pulmonar (9). • Triglicerídeos (14). Referências:

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(INR)/

tempo

de

1 Nemets B, Stahl Z, Belmaker RH. Addition of omega-3 fatty acid to maintenance medication treatment for recurrent unipolar depressive disorder. Am J Psychiatry 2002;159:477-9. 2 Emsley R, Myburgh C, Oosthuizen P, van Rensburg SJ. Randomized, placebo-controlled study of ethyl-eicosapentaenoic acid as supplemental treatment in schizophrenia. Am J Psychiatry 2002;159:1596-8. 3 Joy CB, Mumby-Croft R, Joy LA. Polyunsaturated fatty acid supplementation for schizophrenia. Cochrane Database Syst Rev 2006;3:CD001257. 4 Zanarini MC, Frankenburg FR. Omega-3 Fatty acid treatment of women with borderline personality disorder: a double-blind, placebo-controlled pilot study. Am J Psychiatry 2003;160:167-9. 5 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebocontrolled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47. 6 Yokoyama M, Origasa H, Matsuzaki M, et al. Effects of eicosapentaenoic acid on major coronary events in hypercholesterolaemic patients (JELIS): a randomised open-label, blinded endpoint analysis. Lancet 2007;369:1090-8. 7 Kris-Ehterton PM, Harris WS, Appel LJ, et al. Fish consumption, fish oil, omega-3 fatty acids, and cardiovascular disease. Circulation 2002;106:2747-57. 8 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition. Letter regarding dietary supplement health claim for omega-3 fatty acids and coronary heart disease. Available at: http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr11.html. 9 Picado C, Castillo JA, Schinca N, et al. Effects of a fish oil enriched diet on aspirin intolerant asthmatic patients: a pilot study. Thorax 1988;43:93-7. 10 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive patients. Thromb Res 1998;1:105-12. 11 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8. 12 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13. 13 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9. 14 Mori TA, Burke V, Puddey IB, et al. Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose, and insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr 2000;71:1085-94. 15 Thies F, Nebe-von-Caron G, Powell JR, et al. Dietary supplementation with eicosapentaenoic acid, but not with other long-chain n-3 or n-6 polyunsaturated fatty acids, decreases natural killer cell activity in healthy subjects aged >55 y. Am J Clin Nutr 2001;73:539-48. 16 Shosaku Nomura, Shigenori Kanazawa, Shirou Fukuhara. Effects of eicosapentaenoic acid on platelet activation markers and cell adhesion molecules in hyperlipidemic patients with Type 2 diabetes mellitus. Journal of Diabetes and Its Complications 17 (2003) 153159. 17 Kawashima A, Tsukamoto I, Koyabu T, Murakami Y, Kawakami T, Kakibuchi N, Takaguchi K, Kita K, Okita M. Eicosapentaenoic Acid Supplementation for Chronic Hepatitis C Patients During Combination Therapy of Pegylated Interferon a-2b and Ribavirin. Lipids (2008) 43:325–333.

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ÁCIDO ETILENODIAMINOTETRACÉTICO (EDTA) Indicações e Dosagens:

Tópica: • Para depósito de cálcio na córnea: Uma solução a 0,35% a 1,85% preparada com cloreto de sódio 0,9% estéril e EDTA dissódico disponível comercialmente para injeção (1). O debridamento epitelial da córnea deve ser feito antes a aplicação da solução visto que o EDTA não penetra no epitélio (2,3). A solução é aplicada como um banho para córnea uma vez por 15-20 minutos (1) seguido pelo debridamento do cálcio (3), ou com uma esponja de celulose mergulhada na solução de EDTA dissódico esfregado sobre o depósito enquanto o cálcio é removido (3). Os olhos devem ser irrigados com cloreto de sódio 0,9% após aplicação da solução de EDTA dissódico (1). Intravenosa: • Para envenenamento agudo e crônico por chumbo e encefalopatia por chumbo: Uma dose de EDTA cálcio dissódico 50 mg/kg de peso corporal até uma dose máxima diária de 3 g (1) diluída em dextrose 5% ou cloreto de sódio 9% para uma concentração de 2-4 mg/ml e administrado como uma única infusão por 8-24 horas por até 5 dias (1). Um período mínimo de espera de 2 dias é sugerido antes de iniciar o segundo curso de 5 dias de terapia de quelação para minimizar o desenvolvimento de nefrotoxicidade (1). Para níveis de chumbo no sangue maiores que 70 mcg/dL, é recomendado que o dimercaprol (BAL, British Anti-Lewisite) seja usado em conjunto com o EDTA cálcio dissódico (4). Para indivíduos expostos a baixos níveis de chumbo a longo prazo e com função renal reduzida, 1 g de EDTA cálcio dissódico tem sido usado e misturado com 200 ml de dextrose 5% e infundido por 2 horas uma vez por semana por 2 meses (5). • Para hipercalcemia: Uma dose de EDTA dissódico 50 mg/kg de peso corporal até uma dose máxima diária de 3 g é diluída com dextrose 5% ou cloreto de sódio 0,9% para uma concentração de 2-4 mg/ml e infundida por 3 horas ou mais (1). • Para arritmias ventriculares induzidas por glicosídeo: EDTA dissódico é administrado em uma dose de 15 mg/kg por hora até um máximo de 60 mg/kg infuso em dextrose 5% (1). • Para tratamento doença vascular aterosclerótica: EDTA dissódico em uma dose de 50 mg/kg até um máximo de 5 g diluído em 500-1000 ml de um veículo 150-osmolar (6). Heparina, ascorbato de sódio, magnésio elementar, lidocaína, piridoxina, e bicarbonato de sódio é frequentemente adicionado à infusão com aditivos opcionais de extrato de córtex adrenal, cianocobalamina, niacina, ácido pantotênico e vitaminas do complexo B (6). Intramuscular: • Para envenenamento agudo e crônico por chumbo e encefalopatia por chumbo: A dosagem de EDTA cálcio dissódico é a mesma da administração intravenosa dividida em

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doses a cada 8-12 horas (1). Quando administrado em conjunto com dimercaprol, a dosagem diária administrada é igualmente divida em doses a cada 4 horas. Para reduzir a dor no local da injeção, 1 ml de lidocaína HCl 1% ou 1 ml de procaína HCl 1% é adicionado para cada ml de EDTA cálcio dissódico para obter uma concentração final de lidocaína ou procaína de 5 mg/ml (1). Segurança:

Toxicidade: EDTA tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (7,8). EDTA parenteral nas formas dissódica e cálcio dissódica são produtos de prescrição aprovados pelo FDA (1). Oftalmicamente, soluções de EDTA 0,35-1,85% na forma dissódica parecem ser seguras (3). Via intravenosa ou intramuscular, doses acima de 50 mg/kg/dia ou maiores que 3 g por dia, ou usado por mais que 5-7 dias por curso de tratamento estão associados com severa toxicidade incluindo nefrotoxicidade (9). Infusão da forma dissódica de EDTA por menos de 3 horas pode causar efeitos adversos ameaçadores à vida incluindo hipocalcemia e morte (6). Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente disponível para outras formas de EDTA; evite o uso.

Reações Adversas:

Via intravenosa, EDTA comumente pode causar espasmos abdominais, anorexia, náusea, vômito, diarreia, cefaleia (1), hipotensão (6), dermatite exfoliativa (1), e uma sensação de queimação e dor no local da infusão (10). EDTA pode também causar febre, fadiga, indisposição, sede, espirros e congestão nasal (1), arritmias (11,12), tromboflebite (1), anemia (1), tempo de protrombina (PT) prolongado (6), depressão medular transiente (6,12), e frequência e urgência urinária (12). A forma cálcio dissódica de EDTA pode causar deficiência de zinco (11,12), hipercalcemia (11,12), leve elevação dos níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e redução da fosfatase alcalina (1). A forma dissódica do EDTA pode ocasionalmente causar câimbras musculares, dor lombar, fraqueza muscular, tremores, formigamento, mialgias, parestesias (1), redução das concentrações séricas de magnésio e potássio (11,12). Efeito adverso mais sério das ambas as formas de EDTA é a nefrotoxicidade (12), o qual é dependente da dose maior que 3 g/dia (1). Ambas as formas de EDTA podem também causar noctúria, hiperuricemia, poliúria, disúria, oligúria, proteinúria, glicosúria, hematúria e alterações dos glomérulos e dos túbulos distais e (1). Ambas as formas também podem causar necrose tubular renal aguda e insuficiência e falha renal (12). Rápida infusão de EDTA dissódico ou quando administrado em uma solução muito concentrada, pode causar hipocalcemia, convulsões, arritmias cardíacas severas, parada respiratória e morte (1). Quando usado oftalmicamente, EDTA dissódico pode causar quemose transiente e edema estromal (1). Inalação de EDTA dissódico contido em soluções para nebulização tem sido relatado causar broncoconstrição relacionada à dose (14).

Interações:

Medicamentos:

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• Drogas diuréticas – Moderado (1). • Insulina – Severo (6,11). • Varfarina – Severo. Ervas e suplementos: • Magnésio (1). • Minerais traço (1,9). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Asma (14). • Irregularidades do ritmo cardíaco (1). • Diabetes (1). • Hipocalcemia (1). • Hipocalemia (1). • Hipomagnesemia (1). • Disfunções hepáticas e hepatite (1). • Disfunção renal (1). • Crises epilépticas (1). • Tuberculose (1). Exames laboratoriais: • Alanina aminotransferase (ALT, SGPT) (1). • Fosfatase alcalina (1,13). • Aspartato aminotransferase (AST, SGOT) (1). • Cálcio (1). • Tempo de protrombina (PT) (6). Referências:

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Golan A, Savir H, Bar-Meir S, et al. Band keratopathy due to hyperparathyroidism. Ophthalmologica 1975;171:119-22. 3 Yanoff M, Duker JS. Ophthalmology. Saint Louis, MO: Mosby-Year Book Inc., 1999. 4 Chisolm JJ Jr. BAL, EDTA, DMSA and DMPS in the treatment of lead poisoning in children. J Toxicol Clin Toxicol 1992;30:493-504. 5 Lin JL, Ho HH, Yu CC. Chelation therapy for patients with elevated body lead burden and progressive renal insufficiency. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1999;130:7-13. 6 Grier MT, Meyers DG. So much writing, so little science: a review of 37 years literature on edetate sodium chelation therapy. Ann Pharmacother 1993;27:1504-9. 7 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 8 Whittaker P, Vanderveen JE, Dinovi MJ, et al. Toxicological profile, current use, and regulatory issues on EDTA compounds for assessing use of sodium iron EDTA for food fortification. Regul Toxicol Pharmacol 1993;18:419-27. 9 Mortensen ME, Walson PD. Chelation therapy for childhood lead poisoning. The changing scene in the 1990s. Clin Pediatr (Phila) 1993;32:284-91. close window 10 Christensen K, Theilade D. Edta chelation therapy: an ethical problem. Med Hypotheses 1999;53:69-70. 11 Lacy CF, Armstrong LL, Ingrim NB, et al. Drug Information Handbook. 6th ed. Hudson, OH:Lexi-Comp Inc 1998:439-41. 12 Ellsworth AJ, Witt DM, Dugdale DC, et al. Medical Drug Reference. Saint Louis, MO: Mosby-Year Book Inc 1998:302-3. 13 Anderson PO, Knoben JE, Troutman WG. Handbook of Clinical Drug Data. 9th ed. Stamford, CT: Appleton & Lange, 1999. 14 Beasley R, Fishwick D, Miles JF, Hendeles L. Preservatives in nebulizer solutions: risks without benefit. Pharmacotherapy 1998;18:130-9.

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ÁCIDO GAMA LINOLÊNICO (GLA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para artrite reumatóide: 1,1 g/dia (1). • Para neuropatia diabética: 360 a 480 mg/dia (2, 3). • Para hiperlipidemia: 1,5-6 g/dia (4, 5).

Segurança:

Oralmente o ácido gama linolênico parece ser seguro quando usado em doses orais até 2,8 g/dia por até um ano (6, 7, 8, 3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Diarreia. Eructação. Flatulência. Náusea/Vômito.

Reações Adversas:

• • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Fenotiazinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Distúrbios hemorrágicos (5). Exames laboratoriais: • Perfil lipídico (5). • Tempo de sangramento (5).

Referências:

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1 Pullman-Mooar S, Laposata M, Lem D. Alteration of the cellular fatty acid profile and the production of eicosanoids in human monocytes by gamma-linolenic acid. Arthritis Rheum 1990;33:1526-33. 2 Jamal GA, Carmichael H. The effect of gamma-linolenic acid on human diabetic peripheral neuropathy: a double-blind placebo-controlled trial. Diabet Med 1990;7:319-23. 3 Keen H, Payan J, Allawi J, et al. Treatment of diabetic neuropathy with gamma-linolenic acid. The gamma-Linolenic Acid Multicenter Trial Group. Diabetes Care 1993;16:8-15. 4 Johnson MM, Swan DD, Surette ME. Dietary supplementation with gamma-linolenic acid alters fatty acid content and eicosanoid production in healthy humans. J Nutr 1997;127:1435-44. 5 Guivernau M, Meza N, Barja P, Roman O. Clinical and experimental study on the longterm effect of dietary gamma-linolenic acid on plasma lipids, platelet aggregation, thromboxane formation, and prostacyclin production. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1994;51:311-6. 6 van der Merwe CF, Booyens J, Joubert HF, van der Merwe CA. The effect of gammalinolenic acid, an in vitro cytostatic substance contained in evening primrose oil, on primary liver cancer. A double- blind placebo controlled trial. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1990;40:199-202. 7 Leventhal LJ, Boyce EG, Zurier RB. Treatment of rheumatoid arthritis with gammalinolenic acid. Ann Intern Med 1993;119:867-73. 8 Zurier RB, Rossetti RG, Jacobson EW, et al. Gamma-linolenic acid treatment of rheumatoid arthritis. A randomized, placebo-controlled trial. Arthritis Rheum 1996;39:1808-17.

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ÁCIDO LINOLEICO CONJUGADO (CLA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para perda de peso em pacientes obesos: Uma dose de 1,8 a 7 g por dia tem sido usada. No entanto, doses maiores que 3,4 g por dia não parecem oferecer nenhum benefício adicional (1,2,3,4,5,6,7).

Segurança:

Toxicidade: Seguro quando usado oralmente em quantidades encontradas nos alimentos. Ácido linoleico conjugado ocorre naturalmente na gordura do leite, carne e alimentos de outros animais ruminantes (8,9,10,11). Possivelmente seguro quando usado via oral e apropriadamente em doses medicamentosas 1,2,3,4,5,6). Gravidez e lactação: Seguro quando usado por via oral em quantidades encontradas nos alimentos (8,10,11). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do ácido linoleico conjugado quando usado em doses medicamentosas durante a gravidez e lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Por via oral, o efeito adverso mais comum consiste de distúrbios gastrintestinais incluindo diarreia, náusea, fezes soltas e dispepsia (3,4). Em alguns casos os pacientes podem experimentar fadiga (3).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Vitamina A. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (2). • Síndrome metabólica (2,12,7). Exames laboratoriais: • Colesterol (3).

Referências:

1 Smedman A, Vessby B. Conjugated linoleic acid supplementation in humans--metabolic effects. Lipids 2001;36:773-81. 2 Riserus U, Arner P, Brismar K, Vessby B. Treatment with dietary trans10cis12 conjugated linoleic acid causes isomer-specific insulin resistance in obese men with the metabolic syndrome. Diabetes Care 2002;25:1516-21. 3 Blankson H, Stakkestad JA, Fagertun H, et al. Conjugated linoleic acid reduces body fat mass in overweight and obese humans. J Nutr 2000;130:2943-8. 4 Gaullier JM, Halse J, Hoye K, et al. Conjugated linoleic acid supplementation for 1 y reduces body fat mass in healthy overweight humans. Am J Clin Nutr 2004;79:1118-25. 5 Mougios V, Matsakas A, Petridou A, et al. Effect of supplementation with conjugated linoleic acid on human serum lipids and body fat. J Nutr Biochem 2001;12:585-94. 6 Kamphuis MM, Lejeune MP, Saris WH, Westerterp-Plantenga MS. Effect of conjugated linoleic acid supplementation after weight loss on appetite and food intake in overweight subjects. Eur J Clin Nutr 2003;57:1268-74. 7 Riserus U, Smedman A, Basu S, Vessby B. Metabolic effects of conjugated linoleic acid in humans: the Swedish experience. Am J Clin Nutr 2004;79(6 Suppl):1146S-8S. 8 Pariza M, Park Y, Cook ME. Conjugated linoleic acid and the control of cancer and

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obesity. Toxicol Sci 1999;52:107-10. 9 Jiang J, Wolk A, Vessby B. Relation between the intake of milk fat and the occurrence of conjugated linoleic acid in human adipose tissue. Am J Clin Nutr 1999;70:21-7. 10 Kelly ML, Berry JR, Dwyer DA, et al. Dietary fatty acid sources affect conjugated linoleic acid concentrations in milk from lactating dairy cows. J Nutr 1998;128:881-5. 11 Herbel BK, McGuire MK, McGuire MA, Shultz TD. Safflower oil consumption does not increase plasma conjugated linoleic acid concentrations in humans. Am J Clin Nutr 1998;67:332-7. 12 Riserus U, Vessby B, Arner P, Zethelius B. Supplementation with trans10cis12conjugated linoleic acid induces hyperproinsulinaemia in obese men: close association with impaired insulin sensitivity. Diabetologia 2004;47:1016-9.

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ÁCIDO PARA-AMINOBENZOICO (PABA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Vitiligo, pênfigo, dermatomiosite, esclerodermia localizada e doença de Peyronie: 12 g/dia dividido em 4-6 administrações. Em crianças, o FDA aprovou a dose de 220 mg/kg por dia dividido em 4 a 6 doses. O PABA deve ser administrado com alimentos para evitar distúrbios estomacais (1). Visto que o PABA é excretado pela via renal, o ajuste da dosagem pode ser necessário em pacientes com disfunção renal. Tópica: • Proteção solar: 1-15% (2).

Segurança:

PABA foi aprovado pelo FDA para uso tópico e até o momento não foram reportados efeitos tóxicos significantes (3, 2). Doses orais maiores que 12 g/dia foram associados com leucopenia (4). Crianças: Doses orais maiores que 220 mg/kg/dia foram associados com efeitos tóxicos fatais (4). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Acne vulgaris. Dermatite de contato. Descoloração da pele. Eritema. Foliculite. Irritação da pele. Prurido.

Reações adversas:

• • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Antibióticos sulfonamídicos – Grave. • Cortisona (Acetato de cortisona) – Moderado. • Dapsona – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença renal. Exames laboratoriais: • Leucopenia. • Testes de função hepática.

Referências:

1 United States Pharmacopeial Convention, Inc., ed. Drug Information for the Health Care Professional. 19th ed. Englewood, CO: Micromedex Inc., 1999. 2 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC:

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American Pharmaceutical Association, 1996. 3 Facts and Comparisons staff. Drug Facts and Comparisons. St Louis: Wolters Kluwer Company (updated monthly). 4 Worobec S, LaChine A. Dangers of orally administered para-aminobenzoic acid. JAMA 1984;251:2348. 5 Clegg DO, Reading JC, Mayes MD, et al. Comparison of aminobenzoate potassium and placebo in the treatment of scleroderma. J Rheumatol 1994;21:105-10. 6 Kantor GR, Ratz JL. Liver toxicity from potassium para-aminobenzoate. J Am Acad Dermatol 1985;13:671-2.

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AGAR (Agar-Agar) Indicações e Dosagens:

Oral: • A dose típica é de 4-16 g, uma a duas vezes ao dia (1). Tomar cada dose com pelo menos 250 ml de água (2).

Segurança:

Possivelmente seguro apropriadamente (1).

quando

usado

oralmente

e

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, nenhum efeito colateral tem sido relatado; porém, teoricamente, agar pode causar obstrução esofágica ou intestinal se tomado com quantidade insuficiente de líquidos (1).

Interações:

Medicamentos: • Drogas orais – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Obstrução intestinal ou dificuldade de deglutição. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

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AGARICUS (Agaricus blazei) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para diabetes: Extrato de agaricus 500 mg três vezes ao dia (1). • Para normalizar a função hepática em pacientes com hepatite B crônica: 1500 mg/dia de extrato de agaricus por 12 meses (4).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Extrato de agaricus tem sido seguro quando usado por até 12 semanas (2,1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, agaricus é geralmente bem tolerado. Em pacientes com diabetes tipo 2 tomando agentes hipoglicêmicos orais convencionais, agaricus tem sido associado com episódios ocasionais de hipoglicemia e prurido (1). Três casos de severa hepatotoxicidade foram informados em mulheres com câncer de ovário ou de mama recebendo quimioterapia, as quais tomaram suplementos de agaricus (3). Dois das mulheres tiveram aumento nos testes de função hepática poucos dias após o início do agaricus, e elas progrediram rapidamente para hepatite fulminante. Uma destas mulheres também era portadora assintomática do vírus da hepatite B. Nos três casos, a função hepática melhorou quando o agaricus foi suspenso, piorou quando ele foi reiniciado, e então recuperaram completamente quando o suplemento foi suspenso definitivamente (3).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antibiabetes – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença hepática. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Hsu CH, Liao YL, Lin SC, et al. The mushroom Agaricus Blazei Murill in combination with metformin and gliclazide improves insulin resistance in type 2 diabetes: a randomized, double-blinded, and placebo-controlled clinical trial. J Altern Complement Med 2007;13:97-102. 2 Ahn WS, Kim DJ, Chae GT, et al. Natural killer cell activity and quality of life were improved by consumption of a mushroom extract, Agaricus blazei Murill Kyowa, in gynecological cancer patients undergoing chemotherapy.Int J Gynecol Cancer 2004;14:589-94. 3 Mukai H, Watanabe T, Ando M, Katsumata N. An alternative medicine, Agaricus blazei, may have induced severe hepatic dysfunction in cancer patients. Jpn J Clin Oncol

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2006;36:808-10. 4 Hsu CH, Hwang KC, Chiang YH, Chou P. The mushroom Agaricus blazei Murill extract normalizes liver function in patients with chronic hepatitis B. J Altern Complement Med. 2008 Apr;14(3):299-301.

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AGRIMONIA (Agrimonia eupatoria) Indicações e Dosagens:

Oral: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, uma dose de 3 g/dia tem sido usada (1). Tópica: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, uma cataplasma é comumente aplicada varias vezes ao dia usando extrato aquoso a aproximadamente 10%, o qual é preparado fervendo a erva por 10-20 minutos (2).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente e apropriadamente por curto período de tempo (1,3). Não usar doses muito altas devido ao seu alto conteúdo de tanino (3). Gravidez e lactação: Possivelmente inseguro quando usado oralmente devido o seu possível efeito no ciclo menstrual (4,3).

Reações Adversas:

O uso de agrimonia pode causar fotodermatite e pode afetar a pressão sanguínea (5).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994. 3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 4 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 5 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999.

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ALFA HIDROXIÁCIDOS (AHA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para fibromialgia: Ácido málico (um alfa hidroxiácido) 6001200 mg duas vezes ao dia com hidróxido de magnésio 150300 mg duas vezes ao dia (Super Malic). Esta dosagem é equivalente a 3-6 comprimidos de Super Malic duas vezes ao dia (1). Tópica: • Para tratamento de fotoenvelhecimento da pele: Produtos de alfa hidroxiácido são tipicamente usados em uma concentração de 8% como ácido lático, ácido tartárico, gluconolactona, ou ácido glicólico. Eles geralmente são aplicados na pele fotoenvelhecida da face ou de outros locais, duas vezes ao dia (2,3). O alfa hidroxiácido glucolactona também é usado em solução a 14%. • Para aumentar a firmeza e uniformidade da pele: Soluções e loções contendo 5 a 12% de ácido lático têm sido usados na face duas vezes ao dia por até 16 semanas (4,5). • Para melhorar a aparência de cicatrizes por acne atrófica: Peeling facial serial de ácido glicólico (GA) de 20%, 35%, 50%, e 70% são aplicados quinzenalmente. Peelings são aplicados primeiramente por 2 minutos e então o tempo de exposição é gradualmente aumentado até 4-5 minutos como tolerado com cada aplicação antes da aplicação da próxima solução mais forte. Geralmente é necessário o uso repetitivo GA a 70% por pelo menos 6 vezes para se observar a melhora. Para pacientes não tolerantes aos peelings faciais, tem sido usada uma loção de GA a 15% ao dia por longo prazo (6). • Para diminuir a pigmentação associada com melasma: Loção de ácido glicólico (GA) a 10% é aplicado com um protetor solar na pele da face todas as noites por 2 semanas seguidas por um programa de peeling facial. Um peeling de GA a 50% três vezes na face e deixado por um período de 2-5 minutos cada vez (2 minutos para o primeiro peeling, 4 minutos para o segundo, e 5 minutos para o terceiro peeling). O programa de peeling é realizado mensalmente por 3 meses consecutivos (7).

Segurança:

Seguro quando usado topicamente e apropriadamente (8,9,3,6). Preparações contendo concentrações de 10% ou menos podem ser seguramente usados para autotratamento se usados apropriadamente (10,7). Porém, altas concentrações somente devem ser usadas sob supervisão de um dermatologista (10,6,11). Possivelmente seguro quando ácido málico é usado oralmente e apropriadamente. Ácido málico tem sido usado com segurança por até 6 meses (1). O uso inapropriado de altas concentrações de alfa hidroxiácidos pode causar queimadura na pele (11).

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Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso do ácido málico durante a gravidez e lactação; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, o alfa hidroxiácido, ácido málico, parece ser bem tolerado. Alguns pacientes podem experimentar distúrbio gastrintestinal incluindo diarréia e náusea (1). Topicamente, alfa hidroxiácidos são geralmente bem tolerados quando usado em concentrações até 10% (8,9,3,6,7). No entanto, estes produtos podem aumentar a sensibilidade aos raios solares e luz ultravioleta (UV). Isto pode aumentar o dano à pele e após o uso a longo prazo pode aumentar o risco de câncer de pele. Aconselhar os pacientes a usarem protetores ou roupas protetoras. Altas concentrações podem severas na pele (6,7).

Interações:

causar

irritação,

queimaduras

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Indivíduos com sensibilidade cutânea. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Russell IJ, Michalek JE, Flechas JD, et al. Treatment of fibromyalgia syndrome with Super Malic: a randomized, double blind, placebo controlled, crossover pilot study. J Rheumatol 1995;22:953-8. 2 Berardesca E, Distante F, Vignoli GP, et al. Alpha hydroxyacids modulate stratum corneum barrier function. Br J Dermatol 1997;137:934-8. 3 Stiller MJ, Bartolone J, Stern R, et al. Topical 8% glycolic acid and 8% L-lactic acid creams for the treatment of photodamaged skin. A double-blind, vehicle-controlled clinical trial. Arch Dermatol 1996;132:631-6. 4 Wehr R, Krochmal L, Bagatell F, Ragsdale W. A controlled two-center study of lactate 12 percent lotion and a petrolatum-based creme in patients with xerosis. Cutis 1986;37:2057, 209. 5 Smith WP. Epidermal and dermal effects of topical lactic acid. J Am Acad Dermatol 1996;35:388-91. 6 Erbagci Z, Akcali C. Biweekly serial glycolic acid peels vs. long-term daily use of topical low-strength glycolic acid in the treatment of atrophic acne scars. Int J Dermatol 2000;39:789-94. 7 Javaheri SM, Handa S, Kaur I, Kumar B. Safety and efficacy of glycolic acid facial peel in Indian women and melasma. Int J Dermatol 2001;40:354-7. 8 Hunt MJ, Barnetson R. A comparative study of gluconolactone versus benzoyl peroxide in the treatment of acne. Australas J Dermatol 1992;33:131-4. 9 Kempers S, Katz HI, Wildnauer R, Green B. An evaluation of the effect of an alpha hydroxy acid-blend skin cream in the cosmetic improvement of symptoms of moderate to severe xerosis, epidermolytic hyperkeratosis, and ichthyosis. Cutis 1998;61:347-50. 10 Anon. Alpha Hydroxy Acids in Cosmetics. July 31, 1997. FDA. www.fda.gov/opacom/backgrounders/alphabg.html. 11 Ghadishah D, Gorchynski J. Airway compromise after routine alpha-hydroxy facial peel administration. J Emerg Med 2002;22:353-5.

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ALANINA (Beta-alanina) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para esquizofrenia: 100 mg/kg/dia de D-alanina (5). • Para hipoglicemia: 40 g após um episódio de hipoglicemia ou na hora de dormir junto com glicose 10 g para prevenir hipoglicemia noturna (2). • Para melhora do desempenho de atletas de força e potência: 3,2 g de beta-alanina com 10,5 g de creatina monoidratada uma vez ao dia (10). • Para melhora na capacidade de exercício em atletas aeróbicos: 4 g divididos em várias administrações durante o período do exercício, de preferência a cada hora ou intercalado homogeneamente durante o exercício. Tomar uma dose de ataque de 1 g uma hora antes do exercício (9). • Para melhora no desempenho atlético: 4,8 g/dia (1). • Para melhora no desempenho físico: 800 mg quatro vezes ao dia por 1 semana e então 1600 mg quatro vezes ao dia por 3 semanas (3, 4).

Segurança:

Um produto específico de beta-alanina foi usado com aparente segurança por até 28 dias (3, 4). Um produto de D-alanina na dosagem de 100 mg/kg/dia também foi usado com aparente segurança por até 6 semanas (5). Uma dose única de alanina 40 g também foi usada com aparente segurança (2, 6). Crianças: Alanina 90 mmol/L, como um componente para uma solução oral de reidratação tem sido usado com aparente segurança em crianças com 3-48 meses (7, 8). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Derave W, Ozdemir MS, Harris RC, et al. Beta-Alanine supplementation augments muscle carnosine content and attenuates fatigue during repeated isokinetic contraction bouts in trained sprinters. J Appl Physiol 2007;103:1736-43. 2 Wiethop BV, Cryer PE. Alanine and terbutaline in treatment of hypoglycemia in IDDM. Diabetes Care 1993;16:1131-6.

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3 Stout JR, Cramer JT, Zoeller RF, et al. Effects of beta-alanine supplementation on the onsent of neuromuscular fatigue and ventilatory threshold in women. Amino Acids 2007;32:381-6. 4 Stout JR, Cramer JT, Mielke M, et al. Effects of twenty-eight days of beta-alanine and creatine monohydrate supplementation on the physical working capacity at neuromuscular fatigue threshold. J Strength Cond Res 2006;20:928-31. 5 Tsai GE, Yang P, Chang YC, Chong MY. D-alanine added to antipsychotics for the treatment of schizophrenia. Biol Psychiatry 2006;59:230-4. 6 Saleh TY, Cryer PE. Alanine and terbutaline in the prevention of nocturnal hypoglycemia in IDDM. Diabetes Care 1997;20:1231-6. 7 Sazawal S, Bhatnagar S, Bhan MK, et al. Alanine-based oral rehydration solution: assessment of efficacy in acute noncholera diarrhea among children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1991;12:461-8. 8 Ribeiro Junior Hda C, Lifshitz F. Alanine-based oral rehydration therapy for infants with acute diarrhea. J Pediatr 1991;118(4 ( Pt 2)):S86-90. 9 C. A. Hill, R. C. Harris, H. J. Kim, B. D. Harris, C. Sale, L. H. Boobis, C. K. Kimand J. A. Wise. Influence of β-alanine supplementation on skeletal muscle carnosine concentrations and high intensity cycling capacity Amino Acids (2007) 32: 225–233. 10 Jay Hoffman; Nicholas A. Ratamess; Jie Kang; Gerald Mangine; Avery Faigenbaum; Jeffrey Stout. Effect of Creatine and ß-Alanine Supplementation on Performance and Endocrine Responses in Strength/Power Athletes. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 430-446.

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ALECRIM (Rosmarinus officinalis) Indicações e Dosagens:

Oral: A dose típica é 1-2 g da folha bruta. Alecrim é frequentemente preparado como um chá. Uma dose típica é uma xícara de chá três vezes ao dia, preparado através da infusão de 1-2 g de folhas em 150 ml de água fervente por 5-10 minutos e então filtrado (1,2). Um extrato líquido (1:1 em álcool 45%) tem sido usado em uma dose de 2-4 ml três vezes ao dia (2). Tópica: Tipicamente, são usadas preparações líquidas ou semi-sólidas contendo 6-10% de óleo essencial (1). Para banho de alecrim, 50 g de folha bruta em 1 L de água quente é comumente adicionada à água do banho (3). • Para o tratamento de alopecia areata: Uma combinação de óleos essenciais incluindo 3 gotas ou 114 mg de alecrim, 2 gotas ou 88 mg de tomilho, 3 gotas ou 108 mg de lavanda e 2 gotas ou 94 mg de cedro, todos misturados com 3 ml de óleo de jojoba e 20 ml de óleo de semente de uva. Cada noite, a mistura é massageada no couro cabeludo por 2 minutos com uma toalha quente colocada envolta da cabeça para aumentar a absorção (4).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades tipicamente encontradas em alimentos. Alecrim tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (5). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades medicinais (3) e quando usado topicamente e apropriadamente (4). Óleo de alecrim tem sido seguro quando usado por até 7 meses (4). O alecrim também parece ser seguro quando usado para inalação como aromaterapia (6). Inseguro quando o óleo essencial é ingerido. Ingestão de óleo de alecrim não diluído pode causar efeitos adversos significantes (7). Gravidez: Possivelmente seguro quando usado oralmente em quantidades medicinais. Alecrim pode ter efeitos estimulantes do fluxo menstrual e uterino (2,8,3); evite o uso. Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso tópico do alecrim durante a gravidez. Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso de alecrim em quantidades medicinais durante a lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, grandes quantidades de folhas contendo óleo de alecrim podem causar coma profundo, espasmos, vômito, gastrenterite, hemorragia uterina, irritação renal, edema pulmonar e morte (3). Ingestão de óleo não diluído pode causar

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irritação intestinal e estomacal, dano renal e convulsões (9,10). Topicamente, alecrim pode levar a fotossensibilidade, eritema e dermatite em indivíduos hipersensíveis (2,10). Pode ocorrer asma devido à repetida exposição ocupacional (11). Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Crises convulsivas. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 3 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 4 Hay IC, Jamieson M, Ormerod AD. Randomized trial of aromatherapy. Successful treatment for alopecia areata. Arch Dermatol 1998;134:1349-52. 5 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 6 Buckle J. Use of aromatherapy as a complementary treatment for chronic pain. Altern Ther Health Med 1999;5:42-51. 7 Foster S, Tyler VE. Tyler's Honest Herbal, 4th ed., Binghamton, NY: Haworth Herbal Press, 1999. 8 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 9 Foster S, Tyler VE. Tyler's Honest Herbal: A Sensible Guide to the Use of Herbs and Related Remedies. 3rd ed., Binghamton, NY: Haworth Herbal Press, 1993. 10 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 11 Cartier LC, Lehrer A, Malo JL. Occupational asthma caused by aromatic herbs. Allergy 1996;51:647-9.

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ALFA-CETOGLUTARATO Indicações e Dosagens:

Oral: • Melhora do metabolismo de aminoácidos em pacientes em hemodiálise: 1187 g, três vezes ao dia (1). Intravenosa: • Cirurgia cardíaca: 28 g têm sido adicionados para cardioplegia sanguínea (2, 3). • Prevenção de depleção protéica pós-cirurgia ou trauma: 280 mg/kg de peso corporal são adicionados para nutrição parenteral (4).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações adversas:

• Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Riedel E, Nundel M, Hampl H. Alpha-Ketoglutarate application in hemodialysis patients improves amino acid metabolism. Nephron 1996;74:261-5. 2 Kjellman U, Bjork K, Ekroth R, et al. Alpha-ketoglutarate for myocardial protection in heart surgery. Lancet 1995;345:552-3. 3 Kjellman UW, Bjork K, Ekroth R, et al. Addition of alpha-ketoglutarate to blood cardioplegia improves cardioprotection. Ann Thorac Surg 1997;63:1625-33. 4 Blomqvist BI, Hammarqvist F, von der Decken A, et al. Glutamine and alphaketoglutarate prevent the decrease in muscle free glutamine concentration and influence protein synthesis after total hip replacement. Metabolism 1995;44:1215-22.

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ALHO (Allium sativum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hiperlipidemia: Extrato de alho 600-1200 mg divididos em três doses ao dia (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15). A maioria dos estudos clínicos usou um extrato padronizado em pó contendo 1,3% de aliína, 300 mg três vezes ao dia. Um extrato específico de alho envelhecido 7,2 g por dia também tem sido usado. Alho envelhecido tipicamente contém somente 0,03% de aliína (16, 17, 18, 2). Alho fresco 4 g (aproximadamente um dente) uma vez ao dia também tem sido usado. Alho fresco tipicamente contém 1% de aliína (18, 19). • Para hipertensão: Alho em pó 600-900 mg diariamente (20, 21, 1, 22, 15, 23). Um extrato de alho envelhecido 2400 mg/dia também foi usado (22). • Para prevenção de câncer colorretal e do estômago: Alho fresco ou cozido 3,5-29 g por semana (24). • Para prevenção de doença cardiovascular e controle do colesterol: Alho em pó 1 g duas vezes ao dia (50). Preparações de alho algumas vezes são dosadas com base em seu constituinte alicina. Para cada miligrama de aliína fornece tipicamente 0,458 mg de alicina. Então, uma dose de 600 mg de extrato de alho que contém 1,3% de aliína, produz tipicamente 3600 mcg de alicina. Uma dose de alho fresco de 4 g contendo 1% de aliína tipicamente produz aproximadamente 18300 mcg de alicina. Tópica: • Para infecções por tinea: Estudos clínicos têm usado o constituinte do alho, ajoene como um creme a 0,4%, gel 0,6% e gel 1% aplicado duas vezes ao dia por uma semana (25, 26, 27). • Para verrugas: Extrato lipídico de alho aplicado duas vezes ao dia por 1-2 semanas. • Para calos: Extrato lipídico de alho aplicado duas vezes ao dia por 10-20 dias.

Segurança:

Alho tem sido usado seguramente em estudos clínicos com duração de até 7 anos sem informação de significante toxicidade (22, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 28, 29, 13, 15, 30). Crianças: Em um estudo, extrato de alho 300 mg VO três vezes ao dia teve efeitos colaterais comparáveis ao placebo quando usado em crianças com idade de 8-18 anos por oito semanas (31). Gravidez: Alho é reportado ter atividade abortiva (32). Um estudo também sugere que os constituintes do alho são distribuídos no líquido amniótico após uma única dose de alho (33). No entanto, não há nenhuma informação publicada sobre os efeitos adversos na gravidez. Em um estudo, 800 mg/dia de alho foram usados durante o terceiro trimestre de gestação com

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nenhuma informação de resultados adversos (34). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do uso de alho tópico durante a gravidez. Lactação: Vários estudos sugerem que os constituintes do alho são secretados no leite materno, e que a mães que estão amamentando seus bebês e estão consumindo alho são orientadas a estender a amamentação e a possível alteração do sabor do leite materno (18, 35, 36). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do uso de alho tópico durante a lactação. Reações Adversas:

Oralmente, alho tem efeitos adversos relacionados à dose, que comumente inclui odor no corpo e hálito, irritação ou queimação gastrintestinal e boca, azia, flatulência, náusea, vômito e diarreia. Estes efeitos podem ser mais pronunciados com o consumo de alho cru ou em pacientes não acostumados ao consumo de alho (18, 4). Uso oral de alho pode também causar mudanças na flora intestinal (18, 19), que pode resultar em distúrbio gastrintestinal. Efeitos do alho na função plaquetária são bem conhecidos, e pode aumentar o risco de hemorragia. Consumo de alho dietético tem causado disfunção plaquetária, prolongamento do tempo de sangramento, hemorragia retrobulbar, hemorragia pós-cirurgia, e hematoma epidural espinal (37, 38, 39). Outras reações alérgicas associadas com alho incluem rinite, conjuntivite, urticária, anafilaxia e angioedema (15). Topicamente, exposição e aplicação de alho fresco têm causado dermatite, eczema e pústula (40, 41, 42, 43, 44).

Interações:

Medicamentos: • Ciclosporina – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Drogas contraceptivas - Moderado. • Inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeo (NNRTIs) Grave. • Isoniazida - Grave. • Saquinavir - Grave. • Substratos do citocromo P450 2E1 (CYP2E1) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado. • Varfarina - Moderado. Ervas e suplementos: • Ácido eicosapentaenoico (EPA, óleo de peixe) (45, 46, 43). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (16, 45, 46, 47, 48). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia (38, 19, 39). • Distúrbios hemorrágicos (45, 46, 43). • Irritação gastrintestinal (18, 4, 19). Exames laboratoriais:

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• Colesterol (20, 21, 1). • Índice de normalização internacional protrombina (PT) (49). • Pressão sanguínea (20, 21, 1). Referências:

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(INR)/

tempo

de

1 Auer W, Eiber A, Hertkorn E, et al. Hypertension and hyperlipidaemia: garlic helps in mild cases. Br J Clin Pract Symp Suppl 1990;69:3-6. 2 Sato T, Miyata G. The Nutraceutical Benefit, Part IV: Garlic. Nutrition 2000;16:787-8. 3 Holzgartner H, Schmidt U, Kuhn U. Comparison of the efficacy and tolerance of a garlic preparation vs. bezafibrate. Arzneimittelforschung 1992;42:1473-7. 4 Jain AK, Vargas R, Gotzkowsky S, McMahon FG. Can garlic reduce levels of serum lipids? A controlled clinical study. Am J Med 1993;94:632-5. 5 Mader FH. Treatment of hyperlipidaemia with garlic-powder tablets. Evidence from the German Association of General Practitioners' multicentric placebo-controlled double-blind study. Arzneimittelforschung 1990;40:1111-6. 6 Rotzsch W, Richter V, Rassoul F, Walper A. [Postprandial lipemia under treatment with Allium sativum. Controlled double-blind study of subjects with reduced HDL2-cholesterol]. [Article in German]. 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33 Mennella JA, Johnson A, Beauchamp GK. Garlic ingestion by pregnant women alters the odor of amniotic fluid. Chem Senses 1995;20:207-9. 34 Ziaei S, Hantoshzadeh S, Rezasoltani P, Lamyian M. The effect of garlic tablet on plasma lipids and platelet aggregation in nulliparous pregnants at high risk of preeclampsia. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 2001;99:201-6. 35 Mennella JA, Beauchamp GK. Maternal diet alters the sensory qualities of human milk and the nursling's behavior. Pediatrics 1991;88:737-44. 36 Mennella JA, Beauchamp GK. The effects of repeated exposure to garlic-flavored milk on the nursling's behavior. Pediatr Res 1993;34:805-8. 37 Rose KD, et al. Spontaneous spinal epidural hematoma with associated platelet dysfunction from excessive garlic ingestion: a case report. Neurosurg 1990;26:880-2. 38 Burnham BE. Garlic as a possible risk for postoperative bleeding. Plast Reconstr Surg 1995;95:213. 39 Carden SM, Good WV, Carden PA, Good RM. Garlic and the strabismus surgeon. Clin Experiment Ophthalmol 2002;30:303-4. 40 Fernandez-Vozmediano JM, Armario-Hita JC, Manrique-Plaza A. Allergic contact dermatitis from diallyl disulfide. Contact Dermatitis 2000;42:108-9. 41 Cronin E. Dermatitis of the hands in caterers. Contact Dermatitis 1987;17:265-9. 42 Lee TY, Lam TH. Contact dermatitis due to topical treatment with garlic in Hong Kong. Contact Dermatitis 1991;24:193-6. 43 Ali M, Thomson M, Afzal M. Garlic and onions: their effect on eicosanoid metabolism and its clinical relevance. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2000;62:55-73. 44 Hubbard VG, Goldsmith P. Garlic-fingered chefs. Contact Dermatitis 2005;52:165-6. 45 Rahman K, Billington D. Dietary supplementation with aged garlic extract inhibits ADPinduced platelet aggregation in humans. J Nutr 2000;130:2662-5. 46 Steiner M, Li W. Aged garlic extract, a modulator of cardiovascular risk factors: a dosefinding study on the effects of AGE on platelet functions. J Nutr 2001;131:980S-4S. 47 Kiesewetter H, Jung F, Jung EM, et al. Effect of garlic on platelet aggregation in patients with increased risk of juvenile ischaemic attack. Eur J Clin Pharmacol 1993;45:333-6. 48 Legnani C, Frascaro M, Guazzaloca G, et al. Effects of a dried garlic preparation on fibrinolysis and platelet aggregation in healthy subjects. Arzneimittelforschung 1993;43:119-22. 49 Sunter WH. Warfarin and garlic. Pharm J 1991;246:722. 50 C. S. Stokes. Garlic – the heart of the matter. British Nutrition Foundation - Nutrition Bulletin, 2008; 33, 111-113.

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ALOE VERA (Aloe vera; Aloe barbadensis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para colite ulcerativa: A dose de 100 ml de uma solução a 50% tem sido usada duas vezes ao dia (1). • Para constipação: A dose típica é 100-200 mg de aloe vera ou 50 mg de extrato de aloe vera administrado à noite (2). Tópica: • Para psoríase: Creme de extrato de aloe vera 0,5% aplicado três vezes ao dia (3). • Para líquen plano oral: Gel de aloe vera (mucilagem) a 70% aplicado na área afetada duas vezes ao dia (21). • Para herpes genital em homens: Creme hidrofílico 0,5% de um extrato etanólico de aloe vea a 50% aplicado três vezes ao dia nas lesões, por 5 dias consecutivos por semana por até duas semanas (22).

Segurança:

Seguro quando o gel de aloe vera é usado topicamente e apropriadamente (4,5,3,6,7,8,9,10). Possivelmente seguro quando o gel de aloe vera é usado oralmente e apropriadamente (5,1,10). Possivelmente inseguro quando o látex de aloe vera é usado oralmente. Existe alguma evidência que as antraquinonas do látex são carcinogênicas ou promove o crescimento de tumor, embora os dados sejam conflitantes (11,12,13). Em 2002, o FDA baniu o uso do látex de aloe vera em produtos laxativos devido à falta de dados de segurança (14). Inseguro quando o látex de aloe vera for usado oralmente em altas doses. Ingestão de 1 g/dia de látex de aloe vera por vários dias pode causar nefrite, insuficiência renal aguda e morte (2,15). Crianças: Possivelmente inseguro quando o látex de aloe vera e extrato da folha de aloe vera são usados oralmente em crianças. Crianças menores de 12 anos podem experimentar dor abdominal, espasmos e diarréia (16). Gravidez: Antraquinonas presentes no látex da aloe vera e extratos da folha têm efeitos irritantes, catártico e possivelmente mutagênico (16,12,13). Lactação: Efeitos catárticos e mutagênicos das antraquinonas presentes no látex da aloe vera e extratos da folhas de aloe vera podem passar para o leite materno; evite o uso (16,20).

Reações Adversas:

Oralmente, o gel de aloe vera é bem tolerado (1). Látex de aloe vera pode causar dor e espasmos abdominais. Uso a longo prazo ou abuso do látex de aloe vera pode causar diarréia, às vezes com sangramento; depleção de potássio;

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albuminúria; hematúria; fraqueza muscular; perda de peso; distúrbios cardíacos e pseudomelanosis coli (pigmentação da mucosa do cólon) (16,11). Acredita-se que a pseudomelanosis coli não cause danos, e que geralmente o quadro se reverte quando a aloe vera é descontinuada. Uso prolongado de altas doses (1 mg/dia ou mais) pode causar gastrite hemorrágica, nefrite e insuficiência renal aguda (16,15). Situações de hepatite aguda têm sido informadas após a ingestão de extrato da folha de aloe vera por entre 3 semanas a 5 anos. Acredita-se ser uma reação de hipersensibilidade (17,18,19). Topicamente, gel de aloe vera geralmente bem tolerado (5). Ocasionalmente ele tem sido associado com queimaduras, coceira e dermatite de contato (10). Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado. • Digoxina - Grave. • Drogas diuréticas – Moderado. • Drogas orais – Moderado. • Sevoflurano – Moderado. • Laxativos estimulantes – Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas contendo glicosídeos cardíacos. • Ervas ou suplementos com potencial hipoglicêmicos. • Cavalinha. • Alcaçuz. • Ervas laxativas estimulantes. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. • Condições gastrintestinais (GI). • Hemorróidas. • Desordens renais. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Glicemia. • Testes colorimétricos.

Referências:

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AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADA (BCAA) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para anorexia e melhora de todos os estados nutricionais em pacientes idosos malnutridos sob hemodiálise: 4 g três vezes ao dia (6). • Para atenuar a proteólise muscular em exercício de resistência: 2 g de BCAA combinado com 0,5 g de L-arginina 10 minutos antes do início do exercício (8). • Para discinesia tardia: 222 mg/kg três vezes ao dia por 3 semanas (5). • Para encefalopatia hepática crônica ou latente: 240 mg/kg/dia até 25 g (1, 2, 3). • Para mania: 60 g de BCAA contendo valina, isoleucina e leucina na razão de 3:3:4 a cada manhã por 7 dias (4). • Para manutenção da saúde em indivíduos que realizam exercícios pesados: 10 g até 2 horas após o exercício (23). • Para melhora clínica e metabólica de pacientes que sofreram queimaduras e traumas: 4-8 g adicionado ä nutrição enteral ao dia (24). • Para melhora da qualidade de vida de indivíduos com cirrose em estágio inicial: 14,22 g/dia dividido em três doses (22). • Para melhora da resposta imune em exercício intenso de longa duração: 3 g trinta minutos antes do exercício (8). • Para melhora do desempenho físico e ganho de massa magra: 4 g uma a quatro vezes ao dia (7). • Para tratamento de fadiga central: 4 g uma a três vezes ao dia antes do exercício (7). Intravenosa: • Para todos os tipos de encefalopatia hepática em pacientes intolerantes a soluções de aminoácidos e não podem receber terapia oral: 28-43 /dia (1, 9, 10, 11).

Segurança:

BCAA não tem sido associado com efeitos adversos significantes em estudos com duração de 1-2 semanas até 6 meses (1, 12, 13, 14, 4, 5, 6). Crianças: BCAA tem sido seguro quando usado em crianças em estudos por 2 semanas (15, 16). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• Fadiga. • Náusea. • Perda de coordenação motora.

Interações:

Medicamentos: • Corticosteroides – Leve. • Drogas antidiabéticas – Moderado. • Hormônio da tireoide – Leve. • Levodopa – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alcoolismo crônico (20). • Cetoacidúria de cadeia ramificada (19). • Cirurgia. • Esclerose lateral amiotrófica (ALS, doença de Lou Gehrig) (17, 18). • Hipoglicemia idiopática (21). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 O'Keefe SJ, Ogden J, Dicker J. Enteral and parenteral branched chain amino acidsupplemented nutritional support in patients with encephalopathy due to alcoholic liver disease. JPEN J Parenter Enteral Nutr 1987;11:447-53. 2 Egberts EH, Schomerus H, Hamster W, Jurgens P. Branched chain amino acids in the treatment of latent portosystemic encephalopathy. A double-blind, placebo-controlled, crossover study. Gastroenterology 1985;88:887-95. 3 Marchesini G, Dioguardi FS, Bianchi GP, et al. Long-term oral branched-chain amino acid treatment in chronic hepatic encephalopathy. A randomized double-blind casein-controlled trial. The Italian Multicenter Study Group. J Hepatol 1990;11:92-101. 4 Scarna A, Gijsman HJ, McTavish SF, et al. Effects of a branched-chain amino acid drink in mania. Br J Psychiatry 2003;182:210-3. 5 Richardson MA, Bevans ML, Read LL, et al. Efficacy of the branched-chain amino acids in the treatment of tardive dyskinesia in men. Am J Psychiatry 2003;160:1117-24. 6 Hiroshige K, Sonta T, Suda T, et al. Oral supplementation of branched-chain amino acid improves nutritional status in elderly patients on chronic haemodialysis. Nephrol Dial Transplant 2001;16:1856-62. 7 Eva Blomstrand .A Role for Branched-Chain Amino Acids in Reducing Central Fatigue. J. Nutr. 2006 136: 544S-547S. 8 Reinaldo A. Bassit, Letícia A. Sawada, Reury F. P. Bacurau, Franciso Navarro, Eivor Martins Jr, Ronaldo V. T. Santos, Erico C. Caperuto, Patrícia Rogeri, Luís F. B. P. Costa Rosa. Branched-chain amino acid supplementation and the immune response of longdistance athletes.Nutrition 2002;18:376-379. 9 Facts and Comparisons staff. Drug Facts and Comparisons. St Louis: Wolters Kluwer Company (updated monthly). 10 Wahren J, Denis J, Desurmont P, Eriksson LS, et al. Is intravenous administration of branched chain amino acids effective in the treatment of hepatic encephalopathy? A multicenter study. Hepatol 1983;3:475-80. 11 Vilstrup H, Gluud C, Hardt F, et al. Branched chain enriched amino acid versus glucose treatment of hepatic encephalopathy. A double-blind study of 65 patients with cirrhosis. J Hepatol 1990;10:291-6. 12 Richardson MA, Bevans ML, Weber JB, et al. Branched chain amino acids decrease tardive dyskinesia symptoms. Psychopharmacology (Berl) 1999;143:358-64. 13 Mori N, Adachi Y, Takeshima T, et al. Branched-chain amino acid therapy for spinocerebellar degeneration: a pilot clinical crossover trial. Intern Med 1999;38:401-6. 14 Stein TP, Schluter MD, Leskiw MJ, Boden G. Attenuation of the protein wasting associated with bed rest by branched-chain amino acids. Nutrition 1999;15:656-60. 15 Richardson MA, Small AM, Read LL, et al. Branched chain amino acid treatment of tardive dyskinesia in children and adolescents. J Clin Psychiatry 2004;65:92-6. 16 Mager DR, Wykes LJ, Ball RO, Pencharz PB. Branched-chain amino acid requirements in school-aged children determined by indicator amino acid oxidation (IAAO). J Nutr 2003;133:3540-5. 17 Anon. Branched-chain amino acids and amyotrophic lateral sclerosis: a treatment failure? The Italian ALS Study Group. Neurology 1993;43:2466-70. 18 Tandan R, Bromberg MB, Forshew D, et al. A controlled trial of amino acid therapy in amyotrophic lateral sclerosis: I. Clinical, functional, and maximum isometric torque data. Neurology 1996;47:1220-6. 19 Hutson SM, Lieth E, LaNoue KF. Function of leucine in excitatory neurotransmitter metabolism in the central nervous system. J Nutr 2001;131:846S-50S. 20 Chuah SY, Ellis BJ, Mayberry JF. Exacerbation of hepatic encephalopathy by branchedchain amino acids-a case report. J Hum Nutr Diet 1992;5:53-6. 21 Hutson SM, Harris RA. Introduction. Symposium: Leucine as a nutritional signal. J Nutr 2001;131:839S-40S. 22 Shuhei Nishiguchi, Daiki Habu. Effect of oral supplementation with branched-chain

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amino acid granules in the early stage of cirrhosis. Hepatology Research 30S (2004) S36– S41. 23 John D. Fernstrom and Robert R. Wolfe. Introduction to Symposium on Branched-Chain Amino Acids in Exercise. J. Nutr. 136: 524S, 2006. 24 De Bandt JP, Cynover L. Therapeutic Use of Branched-Chain Amino Acids in Burn, Trauma, and Sepsis. J. Nutr. 136: 308S–313S, 2006.

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AMOREIRA BRANCA (Morus alba, Morus indica, Morus multicauli) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para diabetes: 1 g de pó da folha da amoreira branca três vezes ao dia (1,2). Alguns estudos têm usado um extrato padronizado da folha da amoreira branca contendo 1,5% de 1desoxinojirimicina (2). • Para hiperlipidemia: 1 g de pó da folha da amoreira branca três vezes ao dia (1).

Segurança:

Toxicidade: 1,2 g três vezes ao dia de pó da folha da amoreira branca têm sido usados com segurança por até 5 semanas em estudos clínicos (1,2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, nenhum efeito colateral foi relatado em estudos clínicos. O pó da folha da amoreira branca parece ter efeitos anti-hiperglicêmicos especialmente efeitos hipoglicêmicos (3,2). Indivíduos saudáveis que usaram 1,2 g de pó antes de cada refeição por 38 dias não experimentaram hipoglicemia (2).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado (1,4,2). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (1,4,2). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (1,4,2). Exames laboratoriais: • Glicemia (1,4,2). • Colesterol (1).

Referências:

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1 Andallu B, Suryakantham V, Lakshmi Srikanthi B, Reddy GK. Effect of mulberry (Morus indica L.) therapy on plasma and erythrocyte membrane lipids in patients with type 2 diabetes. Clin Chim Acta 2001;314:47-53. 2 Kimura T, Nakagawa K, Kubota H, et al. Food-grade mulberry powder enriched with 1deoxynojirimycin suppresses the elevation of postprandial blood glucose in humans. J Agric Food Chem 2007;55:5869-74. 3 Andallu B, Varadacharyulu NC. Gluconeogenic substrates and hepatic gluconeogenic enzymes in streptozotocin-diabetic rats: effect of mulberry (Morus indica L.) leaves. J Med Food 2007;10:41-8. 4 Mudra M, Ercan-Fang N, Zhong L, et al. Influence of mulberry leaf extract on the blood glucose and breath hydrogen response to ingestion of 75 g sucrose by type 2 diabetic and control subjects. Diabetes Care 2007;30:1272-4. close window

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ARNICA (Arnica montana) Indicações e Dosagens:

Tópica: • Dose típica: 2 gramas da inflorescência de arnica em 100 ml de água (1). Como uma cataplasma, a tintura de arnica é diluída três a dez vezes com água (1). Como um líquido para limpeza bucal, a tintura é diluída dez vezes (1); o líquido para limpeza bucal não deveria ser tragado. Unguentos contêm um máximo de 20-25% da tintura ou 15% do óleo comumente (1). A tintura normalmente é 1:10 (2), e o óleo normalmente é 1:5 em óleo fixo vegetal (2, 1). • Para insuficiência venosa crônica: Gel de tintura de arnica a 20% (3). • Para osteoartrite da mão e joelho: Gel de tintura de arnica a 50% (4, 5).

Segurança:

Arnica tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (6). Agências reguladoras canadenses não permitem seu uso como um ingrediente alimentar (7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso (7).

Reações Adversas:

Oral: • Diarreia. • Dor estomacal. • Falta de ar. • Irritação da mucosa. • Sonolência. • Taquicardia. • Vômito. Tópica: • Dermatite de contato. • Irritação da mucosa.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergenicidade cruzada. • Irritação gastrintestinal. Exames laboratoriais: • Função plaquetária.

Referências:

1 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994.

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2 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 3 Principles and Practice of Phytotherapy, 2000. 4 Rheumatol Int (2007) 27:585-591. 5 Advances In Therapy - Volume 19 No. 5, 2002. 6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 7 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association’s Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.

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ASTRAGALUS (Astragalus membranaceus) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora da função imune para prevenção de resfriado comum: 4-7 g/dia (1). Em alguns casos, indivíduos têm usado 30-60 g/dia de astragalus em pó (1), porém pesquisas sugerem que doses acima de 28 g/dia não oferecem benefícios adicionais (1). 0,5-1 L/dia astragalus como decocto (máximo de 120 g da raiz inteira por litro de água) tem sido usado. • Para melhora da função imune debilitada associada à leucopenia: 10 g da raiz seca, 1 a 3 vezes ao dia (2, 3) Tópica: • Dose típica não determinada.

Segurança:

Reações tóxicas significantes não têm sido reportadas (4, 5, 1, 6); no entanto, avaliações da segurança não têm sido realizadas. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Ciclofosfamida – Moderado. • Imunossupressores – Moderado. • Lítio – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doenças autoimunes. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Upton R, ed. Astragalus Root: Analytical, quality control, and therapeutic monograph. Santa Cruz, CA: American Herbal Pharmacopoeia. 1999:1-25. 2 Weng XS. Chung Kuo Chung Hsi I Chieh Ho Tsa Chih 1995. 15(8): 462-464. 3 Principles and Practice of Phytotherapy, 2000. 4 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 6 McCulloch M, See C, Shu XJ, et al. Astragalus-based Chinese herbs and platinum-based chemotherapy for advanced non-small-cell lung cancer: meta-analysis of randomized trials. J Clin Oncol 2006;24:419-30.

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BACOPA (Bacopa monnieri) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora da função cognitiva: 300 mg/dia de extrato (1).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• Boca seca • Fadiga • Náusea

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Stough C, Lloyd J, Clarke J, et al. The chronic effects of an extract of Bacopa monniera (Brahmi) on cognitive function in healthy human subjects. Psychopharmacology 2001;156:481-4.

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BELADONA (Atropa belladonna) Indicações e Dosagens:

Oral: • Dose típica: Dose única de 50-100 mg do pó das folhas de beladona. A dose única máxima é de 200 mg, que equivale a 0,6 mg de alcalóides totais, calculados como hiosciamina. A dose máxima diária é de 600 mg, que equivale a 1,8 mg de alcalóides totais, calculados como hiosciamina. O pó da raiz é comumente usado em uma dose única média de 50 mg. A dose única máxima é de 100 mg, que equivale a 0,5 mg de alcalóides totais, calculado como hiosciamina. A máxima dose diária do pó da raiz é 300 mg, equivalente a 1,5 mg de alcalóides totais calculados como hiosciamina. O extrato de beladona é usado como uma dose única média de 10 mg. A dose única máxima é de 50 mg, equivalente a 0,73 mg de alcalóides totais calculados como hiosciamina. A dose máxima diária é 150 mg, equivalente a 2,2 mg de alcalóides totais calculados como hiosciamina (1). Tópica: • Dosagem típica não determinada. Retal: • Dosagem típica não determinada.

Segurança:

Beladona contém alcalóides potencialmente tóxicos e tem sido associado a sérios efeitos adversos (2, 3). Gravidez e lactação: Beladona pode reduzir a produção de leite e é secretado no leite materno (4). Evitar o uso.

Reações Adversas:

Oral (1, 5, 3): • Alucinações. • Boca seca. • Coma. • Convulsões. • Dificuldade de urinar. • Dilatação das pupilas. • Diminuição da transpiração. • Espasmos. • Hipertermia. • Pele seca avermelhada • Psicose aguda. • Taquicardia. • Visão borrada.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticolinérgicas. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Colite ulcerativa. • Constipação. • Doença obstrutiva do trato gastrintestinal. • Febre. • Glaucoma de ângulo fechado. • Hernia hiatal. • Infecções gastrintestinais. • Insuficiência cardíaca congestiva. • Megacólon tóxico. • Refluxo gastroesofágico. • Retenção urinária. • Síndrome de Down. • Taquiarritimias. • Úlcera gástrica. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 3 Jaspersen-Schib R, Theus L, Guirguis-Oeschger M, et al. [Serious plant poisonings in Switzerland 1966-1994. Case analysis from the Swiss Toxicology Information Center]. [Article in German]. Schweiz Med Wochenschr 1996;126:1085-98. 4 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 5 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

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BENJOIN (Styrax benzoin; Styrax paralleloneurum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Nenhuma dosagem típica. Tópica: • A dosagem típica é de algumas gotas de tintura de benjoin (USP) a cada duas horas (1). Compostos de tintura de benjoin contém 100 g de benjoin pó, 20 g de aloe pó, 80 g de estoraque e 40 g de balsamo de tolu por 1000 mL de tintura (3). Inalação: • Em geral adiciona-se 5 mL de tintura de benjoin (USP) em 473 mL de água quente ou diretamente em um lenço (1).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Tópica (2): • Dermatite de contato.

Interações:

Medicamentos: • Lítio – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Indivíduos sensíveis (2). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Fetrow CW, Avila JR. Professional's Handbook of Complementary & Alternative Medicines. 1st ed. Springhouse, PA: Springhouse Corp., 1999. 2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 3 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott: Williams & Wilkins, 1996.

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BERBERINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipercolesterolemia: 0,5 g duas vezes ao dia por três meses (4). • Para diarreia infecciosa: 400 mg de sulfato de berberina como dose única. • Para trombocitopenia: 5 mg de bissulfato de berberina três vezes ao dia (20 minutos antes das refeições) por 15 dias (5).

Segurança:

Berberina tem sido segura quando utilizada por via oral em doses de até 2 g/dia durante 8 semanas (1). Topicamente, a berberina tem sido segura quando utilizada por até 20 dias (2). Crianças: A berberina pode causar kernicterus em recémnascidos, particularmente em recém-nascidos prematuros com hiperbilirrubinemia (3). Gravidez e lactação: Acredita-se que a berberina atravessa a placenta podendo causar dano ao feto. Crianças recém-nascidas têm desenvolvido Kernicterus quando expostas à berberina (3). A berberina pode ser transferida para a criança através do leite materno (3).

Reações Adversas:

O uso por via oral de ervas contendo berberina durante a gravidez, lactação ou em crianças recém-nascidas pode causar kernicterus; várias fatalidades foram associadas ao seu uso (3).

Interações:

Medicamentos: • Ciclosporina – Grave. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Bilirrubina.

Referências:

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1 Zeng XH, Zeng XJ, Li YY. Efficacy and safety of berberine for congestive heart failure secondary to ischemic or idiopathic dilated cardiomyopathy. Am J Cardiol 2003;92:173-6 2 Ang ES, Lee ST, Gan CS, et al. Evaluating the role of alternative therapy in burn wound management: randomized trial comparing moist exposed burn ointment with conventional methods in the management of patients with second-degree burns. Med Gen Med 2001;3:3. 3 Chan E. Displacement of bilirubin from albumin by berberine. Biol Neonate 1993;63:201-8. 4 KONG W, WEI J, ABIDI P et al.: Berberine is a novel cholesterol-lowering drug working through a unique mechanism distinct from statins. Nat. Med. (2005) 12:1344-1351. 5 Chekalina SI, Umurzakova RZ, Saliev KK, Abdurakhmanov TR. Effect of berberine bisulfate ron platelet hemostasis in thrombocytopenia patients. Gematol Transfuziol. 1994 Sep-Oct;39(5):33-5.

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BETA-GLUCANA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipercolesterolemia: 7,5 g duas vezes ao dia de fibras adicionado em suco (1). • Para hipercolesterolemia em crianças e adolescentes: 3 g de beta-glucana com 5 g de pectina ao dia junto à dieta (13). Intravenosa: • Para prolongar o tempo de sobrevida de pacientes com câncer: 1-2 mg de beta-glucana lentinano de fungo ou 20-40 mg de beta-glucana schizophyllan (SPG) de fungo administrado uma a duas vezes por semana por até 1 ano (2,3,4,5,6). • Para prevenção de infecção em pacientes com trauma submetidos a procedimentos cirúrgicos exploratórios: 50 mg/M2 de beta-glucana solúvel derivada de levedura por dia por 7 dias (7). • Em pacientes submetidos à cirurgia com alto risco de infecção: 0,5-2 mg/kg de PGG-glucana administrado de 1-6 horas antes da cirurgia e então repetido em 4, 48 e 96 horas após a cirurgia (8,9).

Segurança:

Beta-glucanas derivadas de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (10). Não há informação confiável a cerca da segurança do uso de beta-glucanas por via subcutânea ou tópica. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oral: Beta-glucanas derivadas de leveduras são Nenhum efeito adverso foi relatado (1).

bem toleradas.

Intravenosa: • Dor articular (11). • Dor nas costas (11). • Cefaléia (11). • Diarreia (11). • Vertigem (11). • Urticária (11). • Vermelhidão (3,4). • Dor e inchaço no local de aplicação (3,4). • Hipotensão (8,9). • Hipertensão (8,9). • Náusea (8,9). • Vômito (8,9). • Leucocitose (8,9). • Febre (11,9). Interações:

Medicamentos: • Imunossupressores – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • AIDS (12). Exames laboratoriais: • Contagem de leucócitos (8). Referências:

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1 Nicolosi R, Bell SJ, Bistrian BR, et al. Plasma lipid changes after supplementation with beta-glucan fiber from yeast. Am J Clin Nutr 1999;70:208-12. 2 Borchers AT, Stern JS, Hackman RM, et al. Mushrooms, tumors, and immunity. Proc Soc Exp Biol Med 1999;221:281-293. 3 Okamura K, Suzuki M, Chihara T, et al. Clinical evaluation of schizophyllan combined with irradiation in patients with cervical cancer. A randomized controlled study. Cancer 1986;58:865-72. 4 Kimura Y, Tojima H, Fukase S, Takeda K. Clinical evaluation of sizofilan as assistant immunotherapy in treatment of head and neck cancer. Acta Otolaryngol Suppl 1994;511:192-5. 5 Miyazaki K, Mizutani H, Katabuchi H, et al. Activated (HLA-DR+) T-lymphocyte subsets in cervical carcinoma and effects of radiotherapy and immunotherapy with sizofiran on cell-mediated immunity and survival. Gynecol Oncol 1995;56:412-40. 6 Matsuoka H, Seo Y, Wakasugi H, et al. Lentinan potentiates immunity and prolongs the survival time of some patients. Anticancer Res 1997;17:2751-5. 7 Browder W, Williams D, Pretus H, et al. Beneficial effect of enhanced macrophage function in the trauma patient. Ann Surg 1990;211:605-12; discussion 612-3. 8 Babineau TJ, Hackford A, Kenler A, et al. A phase II multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled study of three dosages of an immunomodulator (PGG-glucan) in high-risk surgical patients. Arch Surg 1994;129:1204-10. 9 Dellinger EP, Babineau TJ, Bleicher P, et al. Effect of PGG-glucan on the rate of serious postoperative infection or death observed after high-risk gastrointestinal operations. Betafectin Gastrointestinal Study Group. Arch Surg 1999;134:977-83. 10 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 11 Gordon M, Bihari B, Goosby E, et al. A placebo-controlled trial of the immune modulator, lentinan, in HIV-positive patients: a phase I/II trial. J Med 1998;29:305-30. 12 Duvic M, Reisman M, Finley V, et al. Glucan-induced keratoderma in acquired immunodeficiency syndrome. Arch Dermatol 1987;123:751-6. 13 Kevin C. Maki, Michael H. Davidson, Kate A. Ingram, Patricia E. Veith, Marjorie Bell, Eric Gugger. Lipid responses to consumption of a beta-glucan containing ready-to-eat cereal in children and adolescents with mild-to-moderate primary hypercholesterolemia. Nutrition Research 23 (2003) 1527-1535.

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BETA-SITOSTEROL Indicações e Dosagens:

Oral: • Alopecia androgenética (alopecia areata): 50 mg duas vezes ao dia combinado com saw palmetto 200 mg duas vezes ao dia (1). • Hipercolesterolemia: 800 mg a 6 g por dia dividido em doses e administrado antes das refeições. Beta-sitosterol é comumente administrado em conjunto com uma dieta pobre em gordura (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14). • Hiperplasia prostática benigna (BPH) e prostatite: 60130 mg/dia divididos em 2-3 doses (2, 3, 4).

Segurança:

Oralmente, beta-sitosteral tem sido usado com segurança em estudos por um período de até 18 meses (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) (13, 15, 14). Topicamente tem sido usado com aparente segurança por até 20 dias (16). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• • • • •

Diarreia ou constipação. Disfunção erétil e perda da libido (2, 3). Flatulência. Náusea. Vômito.

Em combinação com saw palmetto: • Agravamento da acne (1). • Diarreia. • Flatulência. • Perda de apetite. Interações:

Medicamentos: • Ezetimibe. • Pravastatina. Ervas e suplementos: • Caroteno, Vitamina E. • Ervas e suplementos hipocolesterolêmicos. Alimentos: • Caroteno, vitamina E. Doenças ou condições: • Sitosterolemia (Fitosterolemia). Exames laboratoriais: • Colesterol.

Referências:

1 Prager N, Bickett K, French N, Marcovici G. A randomized, double-blind, placebocontrolled trial to determine the effectiveness of botanically derived inhibitors of 5-alphareductase in the treatment of androgenetic alopecia. J Altern Complement Med 2002;8:143-52. 2 Berges RR, Windeler J, Trampisch HJ, et al. Randomised, placebo-controlled, doubleblind clinical trial of beta-sitosterol in patients with benign prostatic hyperplasia. Betasitosterol Study Group. Lancet 1995;345:1529-32.

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3 Klippel KF, Hiltl DM, Schipp B. A multicentric, placebo-controlled, double-blind clinical trial of beta-sitosterol (phytosterol) for the treatment of benign prostatic hyperplasia. Br J Urol 1997;80:427-32. 4 Wilt TJ, MacDonald R, Ishani A. beta-sitosterol for the treatment of benign prostatic hyperplasia: a systematic review. BJU Int 1999;83:976-83. 5 Becker M, Staab D, Von Bergmann K. Treatment of severe familial hypercholesterolemia in childhood with sitosterol and sitostanol. J Pediatr 1993;122:292-6. 6 Oster P, Schlierf G, Heuck CC, et al. [Sitosterol in familial hyperlipoproteinemia type II. A randomized, double-blind, cross-over study]. [Article in German]. Dtsch Med Wochenschr 1976;101:1308-11. 7 Schlierf G, Oster P, Heuck CC, et al. Sitosterol in juvenile type II hyperlipoproteinemia. Atherosclerosis 1978;30:245-8. 8 Schwartzkopff W, Jantke HJ. [Dose-effect of beta-sitosterin in type IIa and IIb hypercholesterolemias]. [Article in German]. MMW Munch Med Wochenschr 1978;120:1575-8. 9 Becker M, Staab D, Von Bergman K. Long-term treatment of severe familial hypercholesterolemia in children: effect of sitosterol and bezafibrate. Pediatrics 1992;89:138-42. 10 Weststrate JA, Meijer GW. Plant sterol-enriched margarines and reduction of plasma total- and LDL-cholesterol concentrations in normocholesterolaemic and mildly hypercholesterolaemic subjects. Eur J Clin Nutr 1998;52:334-43. 11 Donald PR, Lamprecht JH, Freestone M, et al. A randomised placebo-controlled trial of the efficacy of beta-sitosterol and its glucoside as adjuvants in the treatment of pulmonary tuberculosis. Int J Tubercul Lung Dis 1997;1:518-22. 12 Gerolami A, Sarles H. Letter: Beta-sitosterol and chenodeoxycholic acid in the treatment of cholesterol gallstones. Lancet 1975;2:721. 13 Tangedahl TN, Thistle JL, Hofmann AF, et al. Effect of beta-sitosterol alone or in combination with chenic acid on cholesterol saturation of bile and cholesterol absorption in gallstone patients. Gastroenterol 1979;76:1341-6. 14 Neil HA, Meijer GW, Roe LS. Randomised controlled trial of use by hypercholesterolaemic patients of a vegetable oil sterol-enriched fat spread. Atherosclerosis 2001;156:329-37. 15 Berges RR, Kassen A, Senge T. Treatment of symptomatic benign prostatic hyperplasia with beta-sitosterol: an 18-month follow-up. BJU Int 2000;85:842-6. 16 Ang ES, Lee ST, Gan CS, et al. Evaluating the role of alternative therapy in burn wound management: randomized trial comparing moist exposed burn ointment with conventional methods in the management of patients with second-degree burns. Med Gen Med 2001;3:3.

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BETAÍNA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para homocistinúria: Uma dose de manutenção de 3 g é tipicamente administrada duas vezes ao dia tanto para adultos como crianças. É desejável a titulação da dose em crianças. Para crianças < 3 anos de idade, a dose inicial é de 100 mg/kg/dia, aumentado em intervalos semanais de incrementos de 100 mg/kg/dia. Todos os pacientes podem receber aumento de dose até a concentração de homocisteína plasmática não for detectada ou for muito baixa, o que pode requerer doses de até 20 g/dia. (1). • Para redução dos níveis de homocisteína plasmática: 3 g de betaína anidra duas vezes ao dia (2). • Para esteato-hepatite não alcoólica: 20 g/dia, dividido em duas administrações (3). • Ergogênico: 1,25 g de betaína em 300 ml de uma bebida para esporte (o estudo utilizou a bebida para esporte Gatorade) duas vezes ao dia em horário padronizado individualizado para cada atleta. Adicionalmente, a cada dia de teste os indivíduos receberam uma dose matutina de betaína (5). Tópica: • Para tratamento de boca seca: Betaína anidra tem sido adicionada em pastas dentais na concentração de 4% (4).

Segurança:

Betaína anidra é um produto de prescrição aprovado pelo FDA. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oral (4, 3): • Diarreia. • Distúrbios gastrintestinais. • Náusea. • Odor corporal.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Brouwer IA, Verhoef P, Urgert R. Betaine supplementation and plasma homocysteine in

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healthy volunteers (letter). Arch Intern Med 2000;160:2546-7. 3 Abdelmalek MF, Angulo P, Jorgensen RA, et al. Betaine, a promising new agent for patients with nonalcoholic steatohepatitis: results of a pilot study. Am J Gastroenterol 2001;96:2711-7. 4 Soderling E, Le Bell A, Kirstila V, Tenovuo J. Betaine-containing toothpaste relieves subjective symptoms of dry mouth. Acta Odontol Scand 1998;56:65-9. 5 Elaine C Lee, Carl M Maresh, William J Kraemer, Linda M Yamamoto, Disa L Hatfield1, Brooke L Bailey,Lawrence E Armstrong, Jeff S Volek, Brendon P McDermott, Stuart AS Craig. Ergogenic effects of betaine supplementation on strength and power performance.Journal of the International Society of Sports Nutrition 2010, 7:27.

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BIFIDOBACTERIA (Bifidobacterium adolescentis; Bifidobacterium animalis, Bifidobacterium bifidum; Bifidobacterium breve; Bifidobacterium infantis; Bifidobacterium lactis; Bifidobacterium longum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para síndrome do intestino irritável: Bifidobacterium infantis 1x109 UFC diariamente em uma bebida de leite maltado (1). • Para tratamento contra Helicobacter pylori: Uma dose de 5x109 UFC de bactérias consistindo de Bifidobacterium lactis e lactobacillus acidophilus uma vez ao dia (2). • Adjunto ao tratamento de doença de Crohn: 30x109 UFC de Bifidobacterium breve com 30x109 UFC de Lactobacillus casei e 3,3 g de psyllium três vezes ao dia (25).

Segurança:

Bifidobactéria tem se mostrado seguro nos estudos clínicos com duração de até um ano (3,4,5,6,7,8,9,10,1,11,12,13,14). Crianças: Bifidobactéria tem se mostrado seguro em crianças incluindo aquelas com menos de 2 anos de idade e bebês críticos quando usado por até 8 meses (15,16,17,18). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oral: Em crianças, pode causar diarreia (17). Efeitos adversos pela ingestão de bifidobactéria não foi reportado; no entanto, como outros probióticos, pacientes podem experimentar distúrbios gastrintestinais como inchaço e flatulência. A maioria das espécies de bifidobactéria é considerada não patogênica e não toxigênica; no entanto a espécie Bifidobacterium dentium tem sido associado com cárie dental (19,20).

Interações:

Medicamentos: • Antibióticos – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Imunodeficiência (21,22,23,24). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 O'Mahony L, McCarthy J, Kelly P, et al. Lactobacillus and bifidobacterium in irritable bowel syndrome: symptom responses and relationship to cytokine profiles. Gastroenterology 2005;128:541-51. 2 Cremonini F, Di Caro S, Covino M, et al. Effect of different probiotic preparations on antihelicobacter pylori therapy-related side effects: a parallel group, triple blind, placebocontrolled study. Am J Gastroenterol 2002;97:2744-9. 3 Bouhnik Y, Pochart P, Marteau P, et al. Fecal recovery in humans of viable

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bifidobacterium ingested in fermented milk. Gastroenterology 1992;102:875-8. 4 Colombel JF, Cortot A, Neut C, Romond C. Yoghurt with Bifidobacterium longum reduces erythromycin-induced gastrointestinal effects. Lancet 1987;2:43. 5 Chen RM, Wu JJ, Lee SC, et al. Increase of intestinal Bifidobacterium and suppression of coliform bacteria with short-term yogurt ingestion. J Dairy Sci 1999:82:2308-14. 6 Venturi A, Gionchetti P, Rizzello F, et al. Impact on the composition of the faecal flora by a new probiotic preparation: preliminary data on maintenance treatment of patients with ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther 1999;13:1103-8. 7 Gionchetti P, Rizzello F, Venturi A, et al. Oral bacteriotherapy as maintenance treatment in patients with chronic pouchitis: a double-blind, placebo-controlled trial. Gastroenterology 2000;119:305-9. 8 Kim HJ, Camilleri M, McKinzie S, et al. A randomized controlled trial of a probiotic, VSL#3, on gut transit and symptoms in diarrhoea-predominant irritable bowel syndrome. Aliment Pharmacol Ther 2003;17:895-904. 9 Mimura T, Rizzello F, Helwig U, et al. Once daily high dose probiotic therapy (VSL#3) for maintaining remission in recurrent or refractory pouchitis. Gut 2004;53:108-14. 10 Ishikawa H, Akedo I, Umesaki Y, et al. Randomized controlled trial of the effect of bifidobacteria-fermented milk on ulcerative colitis. J Am Coll Nutr 2003;22:56-63. 11 McFarland LV. Meta-analysis of probiotics for the prevention of antibiotic associated diarrhea and the treatment of Clostridium difficile disease. Am J Gastroenterol 2006;101:812-22. 12 Kato K, Mizuno S, Umesaki Y, et al. Randomized placebo-controlled trial assessing the effect of bifidobacteria-fermented milk on active ulcerative colitis. Aliment Pharmacol Ther 2004;20:1133-41. 13 Tursi A, Brandimarte G, Giorgetti GM, et al. Low-dose balsalazide plus a high-potency probiotic preparation is more effective than balsalazide alone or mesalazine in the treatment of acute mild-to-moderate ulcerative colitis. Med Sci Monit 2004;10:PI126-31. 14 Bibiloni R, Fedorak RN, Tannock GW, et al. VSL#3 probiotic-mixture induces remission in patients with active ulcerative colitis. Am J Gastroenterol 2005;100:1539-46. 15 Saavedra JM, et al. Feeding of bifidobacterium bifidum and streptococcus thermophilus to infants in hospital for prevention of diarrhea and shedding of rotavirus. Lancet 1994;344:1046-9. 16 Hoyos AB. Reduced incidence of necrotizing enterocolitis associated with enteral administration of Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium infantis to neonates in an intensive care unit. Int J Infect Dis 1999;3:197-202. 17 Phuapradit P, Varavithya W, Vathanophas K, et al. Reduction of rotavirus infection in children receiving bifidobacteria-supplemented formula. J Med Assoc Thai 1999;82:S43S48. 18 Isolauri E, Arvola T, Sutas Y, et al. Probiotics in the management of atopic eczema. Clin Exp Allergy 2000;30:1604-10. 19 Macfarlane GT, Cummings JH. Probiotics and prebiotics: can regulating the activities of intestinal bacteria benefit health? BMJ 1999;318:999-1003. 20 Ha GY, Yang CH, Kim H, Chong Y. Case of sepsis caused by Bifidobacterium longum. J Clin Microbiol 1999;37:1227-8. 21 Saxelin M, Chuang NH, Chassy B, et al. Lactobacilli and bacteremia in southern Finland 1989-1992. Clin Infect Dis 1996;22:564-6. 22 Kalima P, Masterton RG, Roddie PH, et al. Lactobacillus rhamnosus infection in a child following bone marrow transplant. J Infect 1996;32:165-7. 23 Goldin BR. Health Benefits of probiotics. Br J Nutr 1998;80:S203-7. 24 Rautio M, Jousimies-Somer H, Kauma H, et al. Liver abscess due to Lactobacillus rhamnosus strain indistinguishable from L. rhamnosus strain GG. Clin Infect Dis 1999;28:1159-60. 25 Fujimori S, Tatsuguchi A, Gudis K, Kishida T, Mitsui K, Ehara A, Kobayashi T, Sekita Y, Seo T, Sakamoto C. High dose probiotic and prebiotic cotherapy for remission induction of active Crohn’s disease. J Gastroenterol Hepatol. 2007 Aug;22(8):1199-204.

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BILBERRY (Vaccinium myrtillus) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para retinopatia: 160 mg de extrato duas vezes ao dia (1). • Para melhora da visão noturna: 160 mg de extrato duas vezes ao dia (2). Antocianosídeos do Bilberry têm sido usados como dose única de 12, 24 ou 36 mg; ou como 12 ou 24 mg, duas vezes ao dia por 4 dias (3, 4). • Para tratamento de desordem vascular periférica: 480 mg/dia de extrato padronizado (equivalente a 173 mg de antocianinas por dia) (9).

Segurança:

Bilberry tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. Extratos do fruto de bilberry têm sido usados com segurança em trabalhos clínicos (1, 5, 6, 2, 3, 4, 7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente a cerca da segurança da fruta do bilberry durante a gestação e lactação.

Reações Adversas:

Não documentado.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabetes – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos contendo cromo. • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (8). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Glicemia (8). • Triglicerídeos (8).

Referências:

1 Perossini M, Guidi G, Chiellini S, Siravo D. [Diabetic and hypertensive retinopathy therapy with Vaccinium myrtillus anthocyanosides (Tegens). Double blind, placebocontrolled clinical trial]. [Article in Italian]. Ann Ottalmol Clin Ocul 1987;113:1173-7. 2 Muth ER, Laurent JM, Jasper P.The effect of bilberry nutritional supplementation on night visual acuity andcontrast sensitivity. Altern Med Rev 2000;5:164-73. 3 Zadok D, Levy Y, Glovinsky Y, et al. The effect of anthocyanosides on night vision (abstract). Invest Ophthalmol Vis Sci 1997;38:S633. 4 Levy Y, Glovinsky Y. The effect of anthocyanosides on night vision. Eye 1998;12:967-9. 5 Scharrer A, Ober M. [Anthocyanosides in the treatment of retinopathies]. [Article in German]. Kiln Monastbl Augenheilkd 1981;178:386-9. 6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 7 Canter PH, Ernst E. Anthocyanosides of Vaccinium myrtillus (bilberry) for night vision--a systematic review of placebo-controlled trials. Surv Ophthalmol 2004;49:38-50. 8 Cignarella A, Nastasi M, Cavalli E, Puglisi L. Novel lipid-lowering properties of Vaccinium myrtillus L. leaves, a traditional antidiabetic treatment, in several models of rat dyslipidaemia: a comparison with ciprofibrate. Thromb Res 1996;84:311-22.

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9 ESCOP Monographs, 2003.

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BITTER ORANGE (Citrus aurantium) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para obesidade e perda de peso: 975 mg de extrato de bitter orange em combinação com 900 mg de erva de São João e 528 mg de cafeína por dia (13). Extrato de bitter orange comumente contém de 1,5% a 6% de sinefrina (1). Tópica: • Para tratamento de micose superficial: Óleo de bitter orange purificado aplicado 1 vez ao dia por uma a três semanas (2).

Segurança:

Bitter orange tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (3). Gravidez e lactação: Os efeitos do bitter orange ao feto e na amamentação de bebês não são conhecidos.

Reações Adversas:

• Hipertensão (4, 1, 5) • Toxicidade cardiovascular.

Interações:

Medicamentos: • Cafeína – Moderado. • Dextrometorfano – Moderado. • Drogas estimulantes – Moderado. • Drogas que prolongam o intervalo QT – Moderado. • Felodipina – Moderado. • Indinavir – Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs) - Principal • Midazolam – Grave. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades estimulantes (5, 6). • Panax ginseng (11, 12). Alimentos: • Cafeína (5, 6). Doenças ou condições: • Cirurgia • Cefaléia (7, 8). • Glaucoma de ângulo fechado (4, 5). • Hipertensão (6, 9). • Síndrome do QT longo (10). • Taquiarritimias (6, 9). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Calapai G, Firenzuoli F, Saitta A, et al. Antiobesity and cardiovascular toxic effects of Citrus aurantium extracts in the rat: A preliminary report. Fitoterapia 1999;70:586-92. 2 Ramadan W, Mourad B, Ibrahim S, Sonbol F. Oil of bitter orange: new topical antifungal

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agent. Int J Dermatol 1996;35:448-9. 3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 4 Penzak SR, Jann MW, Cold JA, et al. Seville (sour) orange juice: synephrine content and cardiovascular effects in normotensive adults. J Clin Pharmacol 2001;41:1059-63. 5 Keogh AM, Baron DW. Sympathomimetic abuse and coronary artery spasm. Br Med J 1985;291:940. 6 Haller CA, Benowitz NL, Jacob P 3rd. Hemodynamic effects of ephedra-free weight-loss supplements in humans. Am J Med 2005;118:998-1003. 7 Min B, Cios D, Kluger J, White CM. Absence of QTc-interval-prolonging or hemodynamic effects of a single dose of bitter-orange extract in healthy subjects. Pharmacotherapy 2005;25:1719-24. 8 D'Andrea G, Terrazzino S, Leon A, et al. Elevated levels of circulating trace amines in primary headaches. Neurology 2004;62:1701-5. 9 Bui LT, Nguyen DT, Ambrose PJ. Blood pressure and heart rate effects following a single dose of bitter orange. Ann Pharmacother 2006;40:53-7. 10 Nasir JM, Durning SJ, Ferguson M, et al. Exercise-induced syncope associated with QT prolongation and ephedra-free Xenadrine. Mayo Clin Proc 2004;79:1059-62. 11 Caron MF, Hotsko AL, Robertson S, et al. Electrocardiographic and hemodynamic effects of Panax ginseng. Ann Pharmacother 2002;36:758-63. 12 McBride BF, Karapanos AK, Krudysz A, et al. Electrocardiographic and hemodynamic effects of a multicomponent dietary supplement containing ephedra and caffeine: a randomized controlled trial. JAMA 2004;291:216-21. 13 Colker CM, Kalman DS, Torina GC, et al. Effects of Citrus aurantium extract, caffeine, and St. John's wort on body fat loss, lipid levels, and mood states in overweight healthy adults. Curr Ther Res 1999;60:145-153.

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BLACK COHOSH (Cimicifuga racemosa) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoporose: 40 mg/dia de extrato padronizado de black cohosh (CR BNO 1055) (1, 2). • Para redução de sintomas relacionados à síndrome prémenstrual (SPM): 20 mg VO uma a duas vezes ao dia iniciando 7-10 dias antes das menstruações. Não exceder 40 mg/dia VO. Descontinuar autotratamento depois de 6 meses de uso; duração mais longa de uso deve ser sob prescrição de um profissional de cuidado médico qualificado. • Para redução dos sintomas de dismenorreia: 20 mg VO uma vez a duas vezes ao dia durante as menstruações foi sugerido para diminuir as dores. Não exceder 20 mg VO quatro vezes por dia (i.e., 80 mg/dia VO). Descontinuar autotratamento depois de 6 meses de uso; duração mais longa de uso deve ser sob prescrição de um profissional de cuidado médico qualificado. • Para sintomas da menopausa: Extrato padronizado de black cohosh contendo 1 mg de triterpenos glicolisados, calculado como 27-deoxiacteína. Muitos estudos usaram doses de 40-80 mg duas vezes ao dia, fornecendo 4-8 mg de triterpenos glicolisados por até 6 meses (3, 4, 5, 6, 7, 1, 8, 9, 10, 11).

Segurança:

Black cohosh tem sido usado com segurança por um período de até 6 meses na maioria dos estudos (3, 4, 12, 5, 6, 7, 8, 9, 2, 10, 13, 14, 11). Gravidez e lactação: Teoricamente, pode aumentar o risco de aborto; evite usar durante a gestação. Black cohosh pode ter efeitos hormonais. Teoricamente, a ingestão durante a lactação pode causar efeitos adversos ao bebê, evite o uso.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Aborto fetal. Anemia. Bradicardia de sinus. Broncoespasmo. Contrações uterinas. Diaforese. Dispepsia. Cefaléia. Erupção cutânea (não especificado). Hipertensão. Infecção. Inquietude. Menorragia. Morte fetal. Náusea/vômitos. Neonatal depressão respiratória. Palpitações. Parada cardíaca. Reações anafilactoides. Taquicardia de sinus. Teratogênese.

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• Trombocitopenia. • Vertigem. • Visão borrada. Interações:

Medicamentos: • Cisplatino – Moderado. • Drogas hepatotóxicas – Moderado. • Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos hepatotóxicos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de mama. • Condições ou cânceres sensíveis ao hormônio. • Deficiência de proteína S. • Doença hepática. • Transplante de fígado. Exames laboratoriais: • Testes de função hepática.

Referências:

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1 Wuttke W, Seidlova-Wuttke D, Gorkow C. The Cimicifuga preparation BNO 1055 vs. conjugated estrogens in a double-blind placebo-controlled study: effects on menopause symptoms and bone markers. Maturitas 2003;44:S67-77. 2 Wuttke W, Gorkow C, Seidlova-Wuttke D. Effects of black cohosh (Cimicifuga racemosa) on bone turnover, vaginal mucosa, and various blood parameters in postmenopausal women: a double-blind, placebo-controlled, and conjugated estrogens-controlled study. Menopause 2006;13:185-96. 3 Lieberman S. A Review of the effectiveness of cimicifuga racemosa (Black Cohosh) for the symptoms of menopause. J Womens Health 1998;7:525-9. 4 Liske E, Wustenberg P. Therapy of climacteric complaints with Cimicifuga racemosa: herbal medicine with clinically proven evidence. Menopause 1998;5:250. 5 Jacobson JS, Troxel AB, Evans J, et al. Randomized trial of black cohosh for the treatment of hot flashes among women with a history of breast cancer. J Clin Oncol 2001;19:2739-45. 6 Liske E, Hanggi W, Henneicke-von Zepelin HH, et al. Physiological investigation of a unique extract of black cohosh (Cimicifugae racemosae rhizoma): a 6-month clinical study demonstrates no systemic estrogenic effect. J Womens Health Gend Based Med 2002;11:163-74. 7 Kronenberg F, Fugh-Berman A. Complementary and alternative medicine for menopausal symptoms: a review of randomized, controlled trials. Ann Intern Med 2002;137:805-13. 8 Osmers R, Friede M, Liske E, et al. Efficacy and safety of isopropanolic black cohosh extract for climacteric symptoms. Obstet Gynecol 2005;105:1074-83. 9 Nappi RE, Malavasi B, Brundu B, Facchinetti F. Efficacy of Cimicifuga racemosa on climacteric complaints: a randomized study versus low-dose transdermal estradiol. Gynecol Endocrinol 2005;20:30-5. 10 Pockaj BA, Loprinzi CL, Sloan JA, et al. Pilot evaluation of black cohosh for the treatment of hot flashes in women. Cancer Invest 2004;22:515-21. 11 Bai W, Henneicke-von Zepelin HH, Wang S, et al. Efficacy and tolerability of a medicinal product containing an isopropanolic black cohosh extract in Chinese women with menopausal symptoms: A randomized, double blind, parallel-controlled study versus tibolone. Maturitas 2007;58:31-41. 12 Lehmann-Willenbrock E, Riedel HH. [Clinical and endocrinologic studies of the treatment of ovarian insufficiency manifestations following hysterectomy with intact adnexa]. [Article in German]. Zentralbl Gynakol 1988;110:611-8. 13 Frei-Kleiner S, Schaffner W, Rahlfs VW, et al. Cimicifuga racemosa dried ethanolic extract in menopausal disorders: a double-blind placebo-controlled clinical trial. Maturitas 2005;51:397-404. 14 Uebelhack R, Blohmer JU, Graubaum HJ, et al. Black cohosh and St. John's wort for climacteric complaints: a randomized trial. Obstet Gynecol 2006;107(2 Pt 1):247-55.

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BOLDO (Peumus boldus) Indicações e Dosagens:

Oral: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, 60-200 mg de folhas secas três vezes ao dia ou como um chá três vezes ao dia. O chá é preparado por infusão de 1 g de folhas secas em 150 ml de água fervente por 5-10 minutos e então filtrar (1,2). A dose comum de extrato líquido, 1:1 em a 45%, é 0,1-0,3 ml três vezes ao dia (2). A tintura, 1:10 em álcool a 60%, é usualmente administrado como 0,5-2 ml três vezes ao dia (2). A dose média diária de folhas de boldo para infusão é de 3 g (1).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Boldo tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (3). Possivelmente inseguro quando usado em quantidades medicinais. O óleo volátil (2,5% na folha) contém toxina hepática ascaridol (2). Boldo também tem sido ligado a um caso documentado de dano hepático (4). Se as preparações de boldo são administradas para propósitos medicinais, somente as preparações livres de ascaridol deveriam ser usadas. Gravidez e lactação: Possivelmente inseguro quando usado em quantidade medicinal. O ascaridol constituinte do boldo é uma toxina hepática (2).

Reações Adversas:

Oralmente, acredita-se que o boldo potencialmente causa hepatotoxicidade. O óleo volátil das folhas do boldo contém a toxina hepática, ascaridol. Em um caso relato, o fabricante de um laxante fitoterápico reformulou seu produto para conter boldo. Dentro de 5 meses da troca para este produto reformulado, um homem de 82 anos de idade desenvolveu desconforto abdominal; distúrbios GI incluindo azia; e testes de função hepática elevada incluindo gama-glutamil transferase (GGT), fosfatase alqalina, transaminase glutâmico-pivúrica (GPT), e transaminase glutâmico-oxalacética (GOT). Testes de função hepática normalizaram após a descontinuação do produto fitoterápico contendo boldo (4). Ingestão de boldo tem sido ligado a um caso de reação alérgica anafilática mediada por IgE (5). Topicamente, o boldo pode ser irritante quando aplicado na pele (2).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas hepatotóxicas – Moderado. • Lítio – Moderado. • Varfarina – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos hepatotóxicos. Alimentos: • Álcool. Doenças ou condições: • Obstrução dos ductos biliares. • Doença hepática. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 4 Piscaglia F, Leoni S, Venturi A, et al. Caution in the use of boldo in herbal laxatives: a case of hepatotoxicity. Scand J Gastroenterol 2005;40:236-9. 5 Monzon S, Lezaun A, Saenz D, et al. Anaphylaxis to boldo infusion, a herbal remedy. Allergy 2004;59:1019-20.

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BORO Indicações e Dosagens:

Oral: Não há valores RDA para o boro visto que nenhum papel biológico essencial foi identificado (1). Dietas consideradas altas em boro fornecem aproximadamente 3,25 mg de boro por 2000 kcal/dia. Dietas consideradas baixas em boro fornecem 0,25 mg de boro por 2000 kcal/dia (2). • Valores UL: Ver tabelas – Anexo I. Intravaginal: • Para vulvovaginite: Ácido bórico pó 600 mg uma a duas vezes ao dia intravaginal por 2 semanas (3, 4, 5, 6, 7, 8). • Para prevenção de infecções por Cândida recorrentes: 600 mg duas vezes por semana (9, 8).

Segurança:

Oralmente, o boro é seguro em quantidades até 20 mg/dia (UL) (1). Por via intravaginal o ácido bórico, a forma mais comum de boro, tem sido seguro quando usado por até seis meses (10, 3, 4, 5, 11, 6, 7, 12, 8). Gravidez e lactação: Oralmente não exceder os valores UL para mulheres grávidas (ver anexo I). Altas doses podem, teoricamente, causar efeitos adversos no desenvolvimento do feto (1). Ácido bórico intravaginal tem sido associado a um aumentado de 2,7 a 2,8 vezes o risco de defeitos de nascimento quando usado durante os primeiros 4 meses de gestação (10, 13).

Reações Adversas:

Oralmente, boro parece ter baixa toxicidade (1). Reações adversas em doses abaixo de 20 mg por dia são improváveis (14). Ácido bórico/borato pode ser fatal quando ingerido em doses de 300 mg/kg (10). Altas doses podem resultar em envenenamento agudo. Crianças as quais ingeriram 5 g ou mais de boratos podem ter náusea persistente, vômito e diarreia levando a uma desidratação aguda, choque e coma. Adultos os quais tem ingerido 15-20 g de borato podem exibir náusea, vômito, diarreia, dor epigástrica, hematêmese e uma descoloração das fezes e vômitos (15). Sintomas de envenenamento em adultos e crianças podem também incluir eritema de pele, descamação, esfoliação, hiperexcitabilidade, irritabilidade, tremor, convulsão, fraqueza, letargia, dor de cabeça e depressão (15). Por via vaginal, ácido bórico é geralmente bem tolerado (16). Ele pode causar queimação vulvovaginal e dispareunia em homens se a atividade sexual ocorrer logo após o tratamento vaginal (9). Embora o ácido bórico via oral seja tóxico em altas doses, pesquisas limitadas sugerem que o ácido bórico administrado vaginalmente não parece resultar em absorção sistêmica, e provavelmente não deva causar toxicidade (10). Administração intravaginal de ácido bórico tem sido associada a um aumento de 2,7-2,8 vezes no risco de defeitos congênitos quando usado durante os primeiros 4 meses de gravidez (10,13).

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Interações:

Medicamentos: • Estrógenos – Moderado. Ervas e suplementos: • Fósforo. • Magnésio. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Condições/cânceres sensíveis ao hormônio. • Doença renal/função renal prejudicada. Exames laboratoriais: • Densidade mineral óssea (BMD). • Fósforo. • Magnésio.

Referências:

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1 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 2 Penland JG. Dietary boron, brain function, and cognitive performance. Environ Health Perspect 1994;102:65-72. 3 Van Slyke KK, Michel VP, Rein MF. Treatment of vulvovaginal candidiasis with boric acid powder. Am J Obstet Gynecol 1981;141:145-8. 4 Sobel JD, Chaim W, Nagappan V, Leaman D. Treatment of vaginitis caused by Candida glabrata: use of topical boric acid and flucytosine. Am J Obstet Gynecol 2003;189:1297300. 5 Swate TE, Weed JC. Boric acid treatment of vulvovaginal candidiasis. Obstet Gynecol 1974;43:893-5. 6 Guaschino S, De Seta F, Sartore A, et al. Efficacy of maintenance therapy with topical boric acid in comparison with oral itraconazole in the treatment of recurrent vulvovaginal candidiasis. Am J Obstet Gynecol 2001;184:598-602. 7 Jovanovic R, Congema E, Nguyen HT. Antifungal agents vs. boric acid for treating chronic mycotic vulvovaginitis. J Reprod Med 1991;36:593-7. 8 Sobel JD, Chaim W. Treatment of Torulopsis glabrata vaginitis: retrospective review of boric acid therapy. Clin Infect Dis 1997;24:649-52. 9 Van Kessel K, Assefi N, Marrazzo J, Eckert L. Common complementary and alternative therapies for yeast vaginitis and bacterial vaginosis: a systematic review. Obstet Gynecol Surv 2003;58:351-8. 10 Thai L, Hart LL. Boric acid vaginal suppositories. Ann Pharmacother 1993;27:1355-7. 11 Bleys J, Navas-Acien A, Guallar E. Serum selenium and diabetes in U.S. adults. Diabetes Care 2007;30:829-34. 12 Makela P, Leaman D, Sobel JD. Vulvovaginal trichosporonosis. Infect Dis Obstet Gynecol 2003;11:131-3. 13 Acs N, Banhidy F, Puho E, Czeizel AE. Teratogenic effects of vaginal boric acid treatment during pregnancy. Int J Gynaecol Obstet 2006;93:55-6. 14 Naghii MR, Samman S. The effect of boron supplementation on its urinary excretion and selected cardiovascular risk factors in healthy male subjects. Biol Trace Elem Res 1997;56:273-86. 15 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997. 16 Rein MF. Current therapy of vulvovaginitis. Sex Transm Dis 1981;8:316-20.

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BORRAGEM (Borago officinalis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para artrite reumatoide: 1,1 ou 1,4 g de óleo de borragem diariamente por até 24 semanas (1). • Para dermatite atópica: 500-2000 mg de óleo de borragem diariamente por até 24 semanas (2, 3). Tópica: • Para dermatite seborreica infantil: 0,5 ml de óleo de borragem aplicado duas vezes ao dia por 10-12 dias. Após a resolução das lesões, aplicar 2 a 3 vezes a cada semana enquanto o bebê estiver com seis a sete meses de idade (4).

Segurança:

Preparações com óleo de borragem têm sido usadas com aparente segurança em trabalhos clínicos (5, 6, 4, 2, 7, 1, 3, 8). Crianças: Algumas evidências sugerem que preparações com óleo de semente de borragem podem ser seguras em crianças (3). Gravidez e lactação: Partes da planta borragem incluindo folhas, flores e sementes podem conter constituintes de alcaloides de pirrolizidina hepatotóxica. Estes constituintes são também excretados no leite materno (9, 10). Não há evidência suficiente disponível sobre a segurança do uso de óleo de borragem durante a gravidez e lactação. Evite o uso.

Reações Adversas:

Oral (11, 3): • Diarreia. • Eructação. • Fezes soltas. • Inchaço.

Interações:

Medicamentos: • Anestésicos – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetários – Moderado. • Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDs) - Leve. • Indutores do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas contendo alcaloides de pirrolizidina hepatotóxica (PA). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetárias. • Ervas que induzem o citocromo P450 3A4 (CYP3A4). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Distúrbios hemorrágicos. • Doença hepática. Exames laboratoriais:

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• Tempo de sangramento. • Perfil lipídico. Referências:

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1 Leventhal LJ, Boyce EG, Zurier RB. Treatment of rheumatoid arthritis with gammalinolenic acid. Ann Intern Med 1993;119:867-73. 2 Henz BM, Jablonska S, van de Kerkhof PC, et al. Double-blind, multicentre analysis of the efficacy of borage oil in patients with atopic eczema. Br J Dermatol 1999;140:685-8. 3 Takwale A, Tan E, Agarwal S, et al. Efficacy and tolerability of borage oil in adults and children with atopic eczema: randomised, double blind, placebo controlled, parallel group trial. BMJ 2003;327:1385. 4 Tollesson A, Frithz A. Borage oil, an effective new treatment for infantile seborrhoeic dermatitis. Br J Dermatol 1993;129:95. 5 Pullman-Mooar S, Laposata M, Lem D. Alteration of the cellular fatty acid profile and the production of eicosanoids in human monocytes by gamma-linolenic acid. Arthritis Rheum 1990;33:1526-33. 6 Gadek JE, DeMichele SJ, Karlstad MD, et al. Effect of enteral feeding with eicosapentaenoic acid, gamma-linolenic acid, and antioxidants in patients with acute respiratory distress syndrome. Enteral Nutrition in ARDS Study Group. Crit Care Med 1999;27:1409-20. 7 Henz BM. Efficacy of borage oil in patients with atopic eczema - reply from author. Br J Dermatol 2000;143:201. 8 Tollesson A, Frithz A, Stenlund K. Malassezia furfur in infantile seborrheic dermatitis. Pediatr Dermatol 1997;14:423-5. 9 Chojkier M. Hepatic sinusoidal-obstruction syndrome: toxicity of pyrrolizidine alkaloids. J Hepatol 2003;39:437-46. 10 Roeder E. Medicinal plants in Europe containing pyrrolizidine alkaloids. Pharmazie 1995;50:83-98. 11 Fan YY, Chapkin RS. Importance of dietary gamma-linolenic acid in human health and nutrition. J Nutr 1998;128:1411-4.

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Boswellia serrata Indicações e Dosagens:

Oral: • Para artrite reumatoide: 3600 mg de extrato diariamente (2). • Para asma brônquica: 300 mg três vezes ao dia (4). • Para colite ulcerativa: 350 mg de uma preparação de goma três vezes ao dia (3). • Para osteoartrite: 333 mg de extrato três vezes ao dia (1).

Segurança:

Gravidez e lactação: Não há evidência suficiente disponível sobre a segurança do uso da Boswellia serrata durante a gravidez e lactação. Evite o uso.

Reações Adversas:

Oral (1, 5): • Azia. • Diarreia. • Dor epigástrica. • Náusea/vômito. Tópica (6): • Dermatite de contato.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Kimmatkar N, Thawani V, Hingorani L, et al. Efficacy and tolerability of Boswellia serrata extract in treatment of osteoarthritis of knee--a randomized double blind placebo controlled trial. Phytomedicine 2003;10:3-7. 2 Sander O, Herborn G, Rau R. [Is H15 (resin extract of Boswellia serrata, "incense") a useful supplement to established drug therapy of chronic polyarthritis? Results of a double-blind pilot study]. [Article in German]. Z Rheumatol 1998;57:11-6. 3 Gupta I, Parihar A, Malhotra P, et al. Effects of Boswellia serrata gum resin in patients with ulcerative colitis. Eur J Med Res 1997;2:37-43. 4 Gupta I, Gupta V, Parihar A, et al. Effects of Boswellia serrata gum resin in patients with bronchial asthma: results of a double-blind, placebo-controlled, 6-week clinical study. Eur J Med Res 1998;3:511-4. 5 Gupta I, Parihar A, Malhotra P, et al. Effects of gum resin of Boswellia serrata in patients with chronic colitis. Planta Med 2001;67:391-5. 6 Acebo E, Raton JA, Sautua S, et al. Allergic contact dermatitis from Boswellia serrata extract in a naturopathic cream. Contact Dermatitis 2004;51:91-2.

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BROMELINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoartrite: Um produto combinando enzimas (Phlogenzym), o qual contém 100 mg de rutina, 48 mg de tripsina e 90 mg de bromelina, 2 comprimidos três vezes ao dia (1). Outro estudo usou bromelina 540 mg duas vezes ao dia (10). • Para retardar o início da dor muscular: 300 mg de bromelina três vezes ao dia imediatamente após um regime de exercício intenso (2). • Para dor de joelho aguda: 200 mg a 400 mg ao dia de bromelina por 30 dias (3).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, bromelina pode causar distúrbios gastrintestinais ou diarreia. Reações alérgicas mediadas pela imunoglobulina E pela bromelina podem ocorrer e inclusive uma alergenicidade cruzada entre bromelina e farinha de trigo, aipo, papaína, cenoura, funcho, pólen de cipreste e pólen de capim. Alergenicidade cruzada pode também ocorrer com membros da família de plantas das Asteraceae/Compositae. Algumas destas ervas incluindo crisântemo, margarida, equinácea e muitas outras ervas (4, 5).

Interações:

Medicamentos: • Amoxicilina – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Tetraciclinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (6). • Zinco (7). Alimentos: • Batata (8). • Soja (9). Doenças ou condições: • Alergia ao abacaxi (4). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Klein G, Kullich W. Short-term treatment of painful osteoarthritis of the knee with oral enzymes. Clin Drug Invest 2000;19:15-23. 2 Stone MB, Merrick MA, Ingersoll CD, et al. Preliminary comparison of bromelain and Ibuprofen for delayed onset muscle soreness management. Clin J Sport Med 2002;12:3738. 3 Walker AF, Bundy R, Hicks SM, Middleton RW. Bromelain reduces mild acute knee pain and improves well-being in a dose-dependent fashion in an open study of otherwise healthy adults. Phytomedicine 2002;9:681-6. 4 Tanabe S, Tesaki S, Watanabe M, Yanagihara Y. [Cross-reactivity between bromelain and soluble fraction from wheat flour]. [Article in Japanese]. Arerugi 1997;46:1170-3. 5 Nettis E, Napoli G, Ferrannini A, Tursi A. IgE-mediated allergy to bromelain. Allergy

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2001;56:257-8. 6 Taussig SJ, Batkin S. Bromelain, the enzyme complex of pineapple (Ananas comosus) and its clinical application. An update. J Ethnopharmacol 1988;22:191-203. 7Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 8 Valueva TA, Revina TA, Mosolov VV. Potato tuber protein proteinase inhibitors belonging to the Kunitz soybean inhibitor family. Biochemistry (Mosc) 1997;62:1367-74. 9 Zimacheva AV, Mosolov VV. [Cysteine proteinase inhibitors from soy seeds]. [Article in Russian]. Biokhimiia 1995;60:118-23. 10 Brien S, Lewith G, Walker A, Hicks SM, Middleton D. Bromelain as a Treatment for Osteoarthritis: a Review of Clinical Studies. eCAM 2004;1(3)251–257.

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CACAU (Theobroma cacao) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipertensão essencial: 46-105 g/dia de chocolate amargo “dark” fornecendo 213-500 mg de polifenóis do cacau (1,2). • Para hipertensão sistólica isolada: 100 g/dia de chocolate amargo “dark” rico em polifenóis do cacau (3).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (4,1,5,6,2,7) ou quando usado topicamente. Manteiga de cacau é extensivamente usada como uma base para pomadas e supositórios e é geralmente considerada segura (8). Gravidez: Possivelmente seguro quando usado em quantidades comumente encontradas em alimentos. Devido o conteúdo de cafeína em preparações de cacau, as gestantes devem aumentar a atenção para assegurar o consumo moderado de cacau. A concentração de cafeína no sangue fetal é aproximadamente a mesma da maternal (9). Uso da cafeína na gravidez é controversa; no entanto, o consumo moderado não foi associado a efeitos adversos importantes clinicamente ao feto (10,11,12,13,14). Algumas fontes sugerem manter o consumo de cafeína abaixo de 200 mg/dia (10). Produtos de chocolate fornecem 2-35 mg de cafeína por porção (10) e um copo de chocolate quente fornece aproximadamente 10 mg (15). O uso excessivo de cacau durante a gravidez deve ser evitado. Lactação: Possivelmente seguro quando usado em quantidades comumente encontradas em alimentos. Devido ao conteúdo de cafeína em preparações de cacau, as lactantes devem aumentar a atenção para assegurar o consumo moderado de cacau. Acredita-se que as concentrações de cafeína no leite materno seja aproximadamente 50% das concentrações séricas maternais. Grandes doses ou ingestão excessiva de cacau devem ser evitadas durante a lactação.

Reações Adversas:

Oralmente, o cacau pode causar reações alérgicas na pele, aumento da micção, aumento da frequência cardíaca, constipação e pode desencadear cefaléias tipo enxaqueca (16,17,4). O cacau no chocolate pode causar náusea, desconforto gastrintestinal, borborismo e flatulência (18). Topicamente, a manteiga de cacau ocasionalmente tem causado erupção.

Interações:

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Medicamentos: • Adenosina – Moderado. • Drogas antidiabetes – Moderado. • Agonistas beta-adrenérgicos – Moderado. • Cimetidina – Leve. • Clozapina – Moderado. • Drogas contraceptivas – Moderado. • Dipiridamol – Leve.

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• • • • • • • • • • •

Disulfiram – Leve. Ergotamina – Moderado. Estrógenos – Moderado. Fluconazol – Leve. Lítio – Moderado. Mexiletina – Leve. Inibidores da monoamina oxidase – Moderado. Fenilpropanolamina – Moderado. Antibióticos quinolônicos – Leve. Teofilina – Moderado. Verapamil – Leve.

Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos contendo cafeína. • Efedra (Ma huang). Alimentos: • Suco de toranja. Doenças ou condições: • Ansiedade. • Diabetes. • Doença do refluxo gastresofágico. • Cefaléia tipo enxaqueca. • Cirurgia. • Taquiarritmias. Exames laboratoriais: • Ácido 5-hidroxiindolacético. • Tempo de sangramento. • Pressão sanguínea. • Catecolaminas. • Creatina. • Teste de estresse farmacológico. • Urato. • Ácido vanililmandélico. Referências:

1 Grassi D, Necozione S, Lippi C, et al. Cocoa reduces blood pressure and insulin resistance and improves endothelium-dependent vasodilation in hypertensives. Hypertension 2005;46:398-405. 2 Taubert D, Roesen R, Schomig E. Effect of cocoa and tea intake on blood pressure: a meta-analysis. Arch Intern Med 2007;167:626-34. 3 Taubert D, Berkels R, Roesen R, Klaus W. Chocolate and blood pressure in elderly individuals with isolated systolic hypertension. JAMA 2003;290:1029-30. 4 Vlachopoulos C, Aznaouridis K, Alexopoulos N, et al. Effect of dark chocolate on arterial function in healthy individuals. Am J Hypertens 2005;18:785-91. 5 Grassi D, Lippi C, Necozione S, et al. Short-term administration of dark chocolate is followed by a significant increase in insulin sensitivity and a decrease in blood pressure in healthy persons. Am J Clin Nutr 2005;81:611-14. 6 Heiss C, Dejam A, Kleinbongard P, et al. Vascular effects of cocoa rich in flavan-3ols. JAMA 2003;290:1030-1. 7 Taubert D, Roesen R, Lehmann C, et al. Effects of low habitual cocoa intake on blood pressure and bioactive nitric oxide: a randomized controlled trial. JAMA 2007;298:49-60. 8 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 9 Briggs GB, Freeman RK, Yaffe SJ. Drugs in Pregnancy and Lactation. 5th ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 1998. 10 The National Toxicology Program (NTP). Caffeine. Center for the Evaluation of Risks to Human Reproduction (CERHR). Available at: http://cerhr.niehs.nih.gov/common/caffeine.html. 11 Klebanoff MA, Levine RJ, DerSimonian R, et al. Maternal serum paraxanthine, a caffeine metabolite, and the risk of spontaneous abortion.N Engl J Med 1999;341:163944. 12 Eskenazi B. Caffeine—filtering the facts. N Engl J Med 1999;341:1688-9.

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13 Fernandes O, Sabharwal M, Smiley T, et al. Moderate to heavy caffeine consumption during pregnancy and relationship to spontaneous abortion and abnormal fetal growth: a meta-analysis. Reprod Toxicol 1998;12:435-44. 14 Bracken MB, Triche EW, Belanger K, et al. Association of maternal caffeine consumption with decrements in fetal growth. Am J Epidemiol 2003;157:456-66. 15 Peirce A. The American Pharmaceutical Association Practical Guide to Natural Medicines. New York, NY: William Morrow and Co., 1999. 16 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 17 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 18 Baron AM, Donnerstein RL, Samson RA, et al. Hemodynamic and electrophysiologic effects of acute chocolate ingestion in young adults. Am J Cardiol 1999;84:370-3.

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CAFEÍNA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para aumento do desempenho atlético: 2-10 mg/kg ou mais tem sido usado. No entanto, doses acima de 800 mg por dia podem resultar em níveis na urina maiores que 15 mcg/mL de acordo com a National Collegiate Athletic Association (4). • Para cefaléia e recuperação da agilidade mental: 250 mg/dia (1, 2). • Para cefaléia pós-punção dural: 300 mg (8, 9). • Para fadiga: 150-600 mg (3). • Para prevenção da doença de Parkinson: Homens consumindo 3-4 copos (830 mL) de café cafeinado por dia ou 421-2716 mg de cafeína total tem sido associado a mais baixo risco de desenvolvimento da doença de Parkinson. No entanto, um significativo mais baixo risco também foi associado com o consumo de apenas 124-208 mg de cafeína (12). Em mulheres, o consumo mais moderado parece ser melhor, 1-3 copos por dia (13). • Para prevenção de colelitíase sintomática: Consumo de 400 mg ou mais de cafeína por dia tem sido usado para redução do risco (10, 11). • Para redução da dor muscular devido a exercícios excêntricos: Tomar uma dose de 5 mg/kg 48 horas e 24 horas antes do exercício (60). • Perda de peso: Produtos com a combinação de efedrina e cafeína são comumente dosados em 20 mg/200 mg três vezes ao dia (5, 6, 7). Um copo de café de coador fornece de 95-200 mg de cafeína. 240 mL de chá preto fornecem de 40-120 mg de cafeína. 240 mL de chá verde fornecem 15-60 mg de cafeína. Refrigerantes de cola fornecem de 20-80 mg de cafeína por porção de 355 mL. Bebidas desportivas ou energéticas tipicamente fornecem de 48300 mg de cafeína por porção. Intravenosa: • Para apneia em recém-nascidos: Um estudo usando uma dose intravenosa inicial de 10 mg/kg de benzoato de cafeína. Alguns recém-nascidos requerem uma segunda dose de 6 mg/kg após 18-24 horas (14). Outro estudo usou uma dose de carga de 20 mg/kg de citrato de cafeína IV seguido por uma dose diária de 2,5 mg/kg IV ou VO por 10 dias para manutenção (15). • Para cefaléia pós-punção dural: 500 mg de benzoato sódico de cafeína em 1000 mL de solução salina normal infundida por 90 minutos após a anestesia (8, 9).

Segurança:

Cafeína tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (16). Cafeína é um produto aprovado pelo FDA e um componente para vários produtos de prescrição e isentos de prescrição (16, 3). Gravidez e lactação: Cafeína geralmente é classificada como categoria de risco B na gravidez pelo FDA; no entanto, produtos

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de prescrição como o Cafcit® (Injetável e solução oral) são classificados como categoria de risco C. Cafeína atravessa facilmente a placenta; Concentrações no tecido e sangue fetal aproximam-se das concentrações maternais. Não há estudos grandes e bem controlados da administração de cafeína em mulheres grávidas; geralmente é recomendado que a ingestão de bebidas contendo cafeína, como café, chás e sodas, sejam limitadas na gravidez (usualmente não mais que 1-2 bebidas contendo cafeína/dia) ou evitá-las se possível. Semelhantemente, medicamentos contendo cafeína devem ser limitados para uso quando absolutamente necessário. Baixa a moderada ingestão de cafeína não parece aumentar o risco de má formação congênita, aborto espontâneo, nascimento prematuro ou baixo peso no nascimento. A associação entre alta ingestão diária (>500 mg/dia) de cafeína e o aumento da taxa de baixo peso no nascimento, aborto espontâneo, dificuldade de gravidez ou infertilidade é ainda controverso. Não há estudos adequados e bem controlados de administração de cafeína em mulheres grávidas. Arritmia neonatal (ex., taquicardia, contrações atriais prematuras) e taquipneia têm sido informados quando cafeína foi consumida durante a gravidez em quantidade > 500 mg/dia. Metabolismo do citocromo P450 da cafeína é inibido nos recém-nascidos os quais estão sendo amamentados; fórmulas infantis não parecem afetar a farmacocinética da cafeína nos recém-nascidos. Nível de pico de cafeína no leite usualmente ocorre dentro de 1 hora após a ingestão maternal de bebida cafeinada; com relações informadas de leite:plasma de 0,5-0,7. Embora somente pequenas quantidades sejam secretadas no leite materno, cafeína pode se acumular no recém-nascido se a ingestão maternal for moderada a alta. Mais alta ingestão de cafeína (>500 mg/dia) pela mãe que está amamentando pode causar irritabilidade ou padrões de sono pobres no bebê que está sendo amamentado. Embora o American Academy of Pediatrics geralmente considere o uso de bebidas cafeinadas ser compatível com a lactação, mães que estão amamentando devem limitar, se possível, a ingestão de bebidas cafeinadas. Produtos-drogas contendo cafeína devem ser usados com cautela durante a lactação devido seus altos teores de cafeína. Mães que estão amamentando seus bebês os quais são prescritos cafeína para apneia devem evitar cafeína adicional. Reações Adversas:

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• • • • • • • • • • • • • •

Ansiedade. Diarreia. Dor de cabeça. Enterocolite. Hipercalciuria. Hiperglicemia. Hipoglicemia. Infertilidade. Inibição da espermatogênese. Insônia. Irritabilidade. Náusea/vômito. Palpitações. Poliúria.

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• Taquicardia sinusal. • Taquipneia. • Tremor. Interações:

Medicamentos: • Adenosina - Moderado (17). • Álcool - Leve (18). • Antibióticos quinolônicos - Moderado (19, 20, 21). • Cimetidina - Moderado (22). • Clozapina - Moderado (23). • Dipiridamol - Moderado (24, 25). • Disulfiram - Moderado (26). • Drogas antibiabetes - Leve (27, 28). • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (29, 30); • Drogas contraceptivas - Leve (31, 32). • Drogas estimulantes - Moderado (3). • Efedrina - Grave (33, 34, 35). • Estrógenos - Moderado (31). • Fenilpropanolamina - Moderado (36). • Fluconazol - Leve (37). • Fluvoxamina - Moderado (18). • Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) - Moderado (38). • Lítio - Moderado (39). • Mexiletina - Leve (40, 41). • Pentobarbital - Moderado (42). • Riluzol - Moderado (43). • Teofilina - Moderado (41). • Terbinafina - Leve (44). • Verapamil – Moderado (41). Ervas e suplementos: • Bitter orange (45). • Cálcio (46). • Creatina (33). • Efedra (Ma Huang) (33, 34, 35). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos contendo cafeína. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (48, 49). • Distúrbios hemorrágicos (29, 30). • Glaucoma (50). • Hipertensão (51). • Osteoporose (52, 53, 54). • Transtornos bipolares (47). • Transtornos de ansiedade (2). Exames laboratoriais: • Ácido 5-hidroxi-indoleacético (38). • Ácido vanililmandélico (VMA) (38). • Cálcio urinário (54). • Catecolamina (28). • Creatina (55).

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• • • • • • • • • • Referências:

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Glicose (28). Imagens obtidas por dipiridamol-tálio (56). Lactato (28). Tempo de sangramento (29, 30). Teofilina (58). Teste de diagnóstico de feocromocitoma (38). Teste de diagnóstico de neuroblastoma (38). Teste de estresse farmacológico (17). Testes de função pulmonar (57). Urato (59).

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CÁLCIO Indicações e Dosagens:

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Oral: • Para prevenção de hipocalcemia: 1 g/dia de cálcio elementar. A reposição de cálcio necessária em indivíduos com hipocalcemia pode ser estimada pela condição clínica e determinação do cálcio sérico, mas a dose típica inicial é de 12 g/dia de cálcio elementar (1). • Para azia: 0,5-1,5 g de carbonato de cálcio quando necessário (2). • Para hiperfosfatemia em adultos com insuficiência renal crônica: A dose inicial de acetato de cálcio é de 1.334 g (338 mg de cálcio elementar) com cada refeição, aumentar para 22,67 g (500-680 mg de cálcio elementar) com cada refeição se necessário (3, 4). • Para prevenção de osteoporose em mulheres na pósmenopausa: 1-1,6 g de cálcio elementar diariamente divididos em doses (como carbonato, citrato, gluconato, ou citrato malato) (5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14). • Para prevenção de perda óssea em mulheres na pósmenopausa acima de 40 anos: 1 g/dia (12). • Para gestantes com baixa ingestão dietética de cálcio: A dose para aumentar a densidade óssea fetal varia de 300-1300 mg/dia iniciando entre as semanas 20-22 de gestação (15, 16). • Para redução dos sintomas da síndrome pré-menstrual (SPM): 1-1,2 g de cálcio por dia como carbonato de cálcio (17, 18). • Para tratamento de hiperparatireoidismo secundário em pessoas com insuficiência renal crônica: 2-21 g/dia de carbonato de cálcio (19, 20, 21). • Para tratamento de hiperparatireoidismo em mulheres idosas: 1200 mg/dia de cálcio elementar, combinado com 800 IU de vitamina D ao dia (22). • Para prevenção de perda óssea associada com uso crônico de corticosteroide: 1 g/dia de cálcio elementar dividida em doses (23). • Para prevenção de câncer colorretal e adenomas colorretais recorrentes: 1200 a 1600 mg/dia de cálcio (24, 25, 26, 27, 28, 29). • Para prevenção de todos os tipos de câncer em mulheres na pós-menopausa: 1400 a 1500 mg/dia de cálcio mais 1100 UI/dia de vitamina D3 (colecalciferol) (30). • Para hipertensão: 1-1,5 g/dia de cálcio (31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41). • Para prevenção de pré-eclampsia: 1-2 g/dia de cálcio elementar como carbonato (42, 43, 44, 45, 46, 47). • Para câimbras nas pernas relacionadas com a gravidez: 1 g duas vezes ao dia (48). • Para tratar diarreia e hiperproliferação epitelial retal devido ao bypass intestinal: 2,4-3,6 g/dia de cálcio elementar como carbonato de cálcio (49). • Para hipercolesterolemia: 1200 mg/dia com ou sem 400 UI de vitamina D diariamente em conjunto com uma dieta de baixa gordura ou com restrição de caloria (50, 51).

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• Para redução de altos níveis séricos de fluoreto a sintomas de fluorose em crianças: 125 mg de cálcio duas vezes ao dia em combinação com ácido ascórbico e vitamina D (52). • Adjunto no controle do peso corporal: 1 g de cálcio elementar como citrato de cálcio (90). • Adjunto no controle lipídico em mulheres na pósmenopausa: 200 mg de cálcio elementar como citrato de cálcio de manhã e a noite (91). • Para melhora da densidade mineral óssea: 500 mg de cálcio elementar com 200 UI de vitamina D duas vezes ao dia (92). • Para redução de quedas em pacientes idosos: 500 mg de cálcio elementar como citrato malato com 700 UI de vitamina D3 uma vez ao dia (93). • Para controle da homeóstase de cálcio em atletas femininos: 400 mg de cálcio elementar como carbonato de cálcio duas vezes ao dia nos dias de exercícios (94). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Obs: Carbonato de cálcio e o citrato de cálcio são as duas formas de cálcio mais comumente usadas (31, 53). Suplementos de cálcio são usualmente divididos em duas doses diariamente para aumentar a absorção de cálcio (14). É usualmente recomendado a administração em doses de 500 mg ou menos de cálcio (45, 53). Intravenosa: • Para controle de emergência de hipocalcemia: 100-200 mg de cálcio elementar via intravenosa como um bolus. 1 ml de cloreto de cálcio fornece 27 mg de cálcio elementar, e 1 ml de gluconato de cálcio fornece 9 mg (1). • Para controle de hipercaliemia: 20 ml de gluconato de cálcio a 10% administrado por 5-10 minutos em adultos (0,5 ml/kg em crianças), e como uma infusão lenta por 20-30 minutos para pacientes tomando digoxina (54). Segurança:

Cálcio é seguro quando usado em doses que não excedam o nível de ingestão máxima tolerável (UL) (55). Gravidez e lactação: Quando doses altas crônicas são evitadas, sais de cálcio parecem ser seguros e eficazes para uso durante a gravidez para ajudar a manter a necessidade nutricional maternal adequada.. O uso de sais de cálcio parece ser seguro e eficaz durante a amamentação para ajudar a manter a necessidade nutricional maternal adequada. Leite humano naturalmente contém cálcio e outros minerais; ingestão maternal de cálcio parece não ter efeitos significativos na quantidade de cálcio normalmente encontrada no leite humano.

Reações Adversas:

• • • • • •

Anorexia. Bloqueio AV. Bradicardia. Confusão. Constipação. Contrações ventriculares prematuras (PVCs).

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• • • • • • • • • • • • • • • • Interações:

Fibrilação ventricular. Hipercalcemia. Hipertensão. Hipotensão. Náusea/vômito. Necrose de tecido. Nefrolitíase. Parada cardíaca. Poliúria. Prurido. Reação no local da injeção. Rubor. Síncope. Síndrome leite-álcali. Sonolência. Vertigem.

Medicamentos: • Antibióticos quinolônicos – Moderado (65, 66). • Bisfosfonatos - Moderado (56). • Bloqueadores de canal de cálcio – Moderado (58, 59). • Calcipotrieno – Leve (57). • Ceftriaxona - Grave (60). • Digoxina – Moderado (61). • Diltiazem – Moderado (62). • Diurétidos tiazídicos– Moderado (68). • Estrógenos – Leve (63). • Levotiroxina – Moderado (64). • Sotalol – Moderado (67). • Tetraciclinas – Moderado (2). • Verapamil – Moderado (62). Ervas e suplementos: • Magnésio (69, 55, 70). • Vitamina D (55). Alimentos: • Cafeína (71). • Ferro, zinco, magnésio (73, 74, 75, 76, 77, 78, 79). • Fibra (55, 72). • Sódio (45, 71). Doenças ou condições: • Acloridria (80). • Tabagismo (87). • Hiperfosfatemia (82). • Hiperparatireoidismo (81). • Hipofosfatemia (83). • Hipotireoidismo (84, 64, 85). • Insuficiência renal (55). • Sarcoidose (86). Exames laboratoriais: • 11-hidroxicorticosteroides (88). • Captação de I-131 (88). • Densidade mineral óssea (BMD) (5, 89, 7).

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• • • • • Referências:

Gastrina (88). Glicose (88). Insulina (88). Lipase (88). Magnésio (88).

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CAMOMILA (Matricaria recutita) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para dispepsia: Um produto específico contendo camomila (Iberogast, Medical Futures, Inc) e várias outras ervas tem sido usado na dose de 1 ml três vezes ao dia (1,2,3). • Para cólica em bebês: Um produto específico multiingredientes contendo 164 mg de funcho, 97 mg de melissa e 178 mg de camomila (Colimil) duas vezes ao dia por uma semana (4). Tópica: • Para mucosite bucal induzido por radio ou quimioterapia: Um enxágue bucal feito com 10-15 gotas de extrato líquido de camomila em 100 ml de água quente tem sido usado três vezes ao dia (5).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Camomila tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (6). Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente (evite aplicar próximo aos olhos), por curto período de tempo. A segurança da camomila em doses terapêuticas a longo prazo é desconhecida. (7). Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente, por curto período de tempo. Pesquisas clínicas preliminares sugerem que um produto específico multiingredientes contendo 164 mg de funcho, 97 mg de melissa e 178 mg de camomila (Colimil) seja seguro em crianças quanto usado por até uma semana (4). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, o chá de camomila pode causar reações alérgicas incluindo reações severas de hipersensibilidade e anafilaxia em alguns pacientes (8). Topicamente, a camomila pode causar dermatite alérgica e eczema (9,10,7). Se aplicado próximo aos olhos, ele pode causar irritação (7).

Interações:

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Medicamentos: • Benzodiazepinas – Moderado. • Depressantes do SNC – Moderado. • Drogas contraceptivas – Moderado. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. • Estrógenos – Moderado. • Tamoxifeno – Moderado. • Varfarina – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades sedativas Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergenicidade cruzada. • Cânceres/condições sensíveis ao hormônio. • Cirurgia Exames laboratoriais: • Creatinina. Referências:

1 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebocontrolled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia [Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May. 2 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion 2004;69:45-52. 3 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast).Aliment Pharmacol Ther 2004;20:1279-87. 4 Savino F, Cresi F, Castagno E, et al. A randomized double-blind placebo-controlled trial of a standardized extract of Matricariae recutita, Foeniculum vulgare and Melissa officinalis (ColiMil) in the treatment of breastfed colicky infants. Phytother Res 2005;19:335-40. 5 Carl W, Emrich LS. Management of oral mucositis during local radiation and systemic chemotherapy: a study of 98 patients. J Prosthet Dent 1991;66:361-9. 6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 7 Hormann HP, Korting HC. Evidence for the efficacy and safety of topical herbal drugs in dermatology: part I: anti-inflammatory agents. Phytomedicine 1994;1:161-71. 8 Subiza J, Subiza JL, Hinojosa M, et al. Anaphylactic reaction after the ingestion of chamomile tea; a study of cross-reactivity with other composite pollens. J Allergy Clin Immunol 1989;84:353-8. 9 van Ketel WG. Allergy to Matricaria chamomilla. Contact Dermatitis 1982;8:143. 10 van Ketel WG. Allergy to Matricaria chamomilla. Contact Dermatitis 1987;16:50-1.

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CANELA DA CHINA (Cinnamomum cassia; Cinnamomum aromaticum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para diabetes tipo 1 e 2: 1 a 6 g de canela da China diariamente por 40 dias (1,2,3). • Para redução da insulina sérica pós-prandial: 3 g/dia junto às refeições (8).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Canela da China tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (4). Canela da China tem sido usado com segurança em estudos com duração de até 6 semanas (1,2). Alguns produtos de Canela da China contêm altos níveis de coumarina. Em humanos, altas doses de coumarina de 50-700 mg/dia podem resultar em hepatotoxicidade que se resolve quando a coumarina é descontinuada (5). Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da Canela da China usada em quantidade terapêutica durante a gravidez e lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, Canela da China parece ser bem tolerada. Nenhum efeito colateral significante tem sido relatado em estudos clínicos (1,2). Existe alguma preocupação a cerca da segurança da ingestão de grandes quantidades de Canela da China devido ao seu conteúdo de coumarina. Em geral, a ingestão de Canela da China não fornece uma quantidade suficiente de coumarina para causar significante toxicidade; porém, em indivíduos especialmente sensíveis, como aquelas com doença hepática, a ingestão prolongada de uma grande quantidade de Canela da China pode agravar a condição. Topicamente, têm sido relatadas reações alérgicas na pele e estomatite pelo uso de pastas dentais flavorizadas com Canela da China (6,7).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado. • Drogas hepatotóxicas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos hepatotóxicos. • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. • Doença hepática. • Cirurgia.

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Exames laboratoriais: • Glicemia. • Testes de função hepática. Referências:

1 Khan A, Safdar M, Ali Khan M, et al. Cinnamon improves glucose and lipids of people with type 2 diabetes. Diabetes Care 2003;26:3215-8. 2 Vanschoonbeek K, Thomassen BJ, Senden JM, et al. Cinnamon supplementation does not improve glycemic control in postmenopausal type 2 diabetes patients. J Nutr 2006;136:977-80. 3 Baker WL, Gutierrez-Williams G, White CM, et al. Effect of cinnamon on glucose control and lipid parameters. Diabetes Care 2008;31:41-3. 4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 5 Felter SP, Vassallo JD, Carlton BD, Daston GP. A safety assessment of coumarin taking into account species-specificity of toxicokinetics. Food Chem Toxicol 2006;44:462-75. 6 De Benito V, Alzaga R. Occupational allergic contact dermatitis from cassia (Chinese cinnamon) as a flavouring agent in coffee. Contact Dermatitis 1999;40:165. 7 Drake TE, Maibach HI. Allergic contact dermatitis and stomatitis caused by a cinnamic aldehyde-flavored toothpaste. Arch Dermatol 1976;112:202-3. 8 Joanna Hlebowicz, Anna Hlebowicz, Sandra Lindstedt, Ola Björgell, Peter Höglund, Jens J Holst, Gassan Darwiche, and Lars-Olof Almér. Effects of 1 and 3 g cinnamon on gastric emptying, satiety, and postprandial blood glucose, insulin, glucose-dependent insulinotropic polypeptide, glucagon-like peptide-1, and ghrelin concentrations in healthy subjects. Am J Clin Nutr 2009;89:1-7.

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CANTAXANTINA Indicações e Dosagens:

Oral: • A dose típica para redução e tratamento de fotossensibilidade associada com porfiria eritropoética (EPP): 60 a 90 mg diariamente em média por três a cinco meses por ano (1). A dose típica para bronzeamento artificial é de 120 mg por dia por vários dias (2).

Segurança:

Cantaxantina tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, grandes quantidades de cantaxantina podem causar coloração marrom-alaranjada na pele (4), coloração cor de tijolo das fezes (5), coloração laranja do plasma (4), descoloração de secreções corporais (6), diarreia, náusea, espasmos estomacais, pele seca (6), urticária (7), diminuição da acuidade visual (10), sensibilidade da retina reduzida (11), e anemia aplástica (8), depósitos cristalinos amarelos e dourados em torno da mácula da retina (4, 8, 9, 10, 1, 11), e hepatite (8).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipersensibilidade a vitamina A. Exames laboratoriais: • Testes de vitamina A (6).

Referências:

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1 Leyon H, Ros AM, Nyberg S, Algvere P. Reversibility of canthaxanthin deposits within the retina. Acta Ophthalmol (Copenh) 1990;68:607-11. 2 Anon. A suntan in capsules - orobronze. Drug Ther Bull 1983;21:57. 3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 4 Lober CW. Canthaxanthin- the "tanning" pill. J Am Acad Dermatol 1985;13:660. 5 Jackson R. Quick suntan pills in Canada. J Am Acad Dermatol 1981;4:233. 6 Rock GA, Decary F, Cole RS. Orange plasma from tanning capsules. Lancet 1981;1:1419-20. 7 Herbert V. Canthaxanthin toxicity. Am J Clin Nutr 1991;53:573-4. 8 Bluhm R, Branch R, Johnston P, Stein R. Aplastic anemia associated with canthaxanthin ingested for 'tanning' purposes. JAMA 1990;264:1141-2. 9 Harnois C, Samson J, Malenfant M, Rousseau A. Canthaxanthin retinopathy. Anatomic and funtional reversibility. Arch Ophthalmol 1989;107:538-40. 10 Chang TS, Aylward W, Clarkson JG, Gass JD. Asymmetric canthaxanthin retinopathy. Am J Ophthalmol 1995;119:801-2. 11 Espaillat A, Aiello LP, Arrigg PG, et al. Canthaxanthine retinopathy. Arch Ophthalmol 1999;117:412-3.

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CAPSICUM (Capsicum frutescens; Capsicum annuum; Capsicum chinense; Capsicum baccatum; Capsicum pubscens; Capsicum minimum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para disfunção da deglutição em idosos: 1 comprimido contendo 1,5 mcg de capsaicina dissolvido na boca antes de cada refeição (1). Tópica: • Para síndromes dolorosas: Incluindo reumatoide e osteoartrite, neuropatia e fibromialgia, cremes contendo o ativo capsaicina são aplicados 3-4 vezes ao dia. Isto pode levar até 14 dias para o efeito analgésico completo. A maioria dos cremes contém capsaicina na concentração de 0,025% a 0,075%. Preparações com mais potência podem ser usadas para neuropatia diabética (2, 3). • Para lombalgia: Emplastros contendo capsicum fornecendo 11 mg de capsaicina por emplastro ou 22 mcg/cm2 de emplastro. O emplastro deve ser aplicado uma vez ao dia de manhã e deixado no local por 4-8 horas (4, 5, 6). • Para prurido nodular: Creme com 0,025% a 0,3% de capsaicina 4-6 vezes ao dia (7). Os pacientes devem ser orientados para lavar suas mãos após a aplicação do creme com capsaicina. Orientar os pacientes para usarem uma solução de vinagre diluída para remover o creme de capsicum. O ativo, capsaicina não é removido com água. Prevenir contra o uso de preparações de capsicum perto dos olhos ou em pele sensível (8). Intranasal: • Para cefaléia em salvas: 0.1 mL de uma suspensão de 10 mM de capsaicina, fornecendo 300 mcg/dia de capsaicina, aplicado na fossa nasal ipsilateral. Um creme com capsaicina a 0,025% aplicado diariamente por 7 dias tem sido usado para tratamento de ataques de cefaléia em salvas aguda. (9). • Para enxaqueca: Aplicação de capsaicina 0,075% na mucosa nasal (10). • Para rinite alérgica: Um chumaço de algodão ensopado em solução de 30 microM de capsaicina aplicado por 15 minutos e repetido a cada dois dias (11). • Para rinite perene: Aplicação intranasal de solução de capsaicina fornecendo 0,15 mg/dose, até 7 doses por um período de 14 dias (12). Um spray nasal de capsaicina 0,0033 mol uma vez por semanas por 5 semanas também tem sido usado (13). Um spray nasal de capsaicina contendo 15 mcg/mcL, dois sprays aplicados 3 vezes ao dia por 3 dias também tem sido usado (14). • Para polipose sinonasal: 0,5 mL de uma solução de capsaicina 30 mmol/L aplicado em cada narina por 3 dias seguidos por 0,5 mL de uma solução de capsaicina 100 mmol/L por 2 dias (15). Devido a dor severa associada com a administração intranasal de capsaicina, é geralmente usado um pré-tratamento com anestésico intranasal local.

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Segurança:

Capsicum tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (16). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, capsicum pode causar desconforto abdominal incluindo, gases, inchaço, náusea, dor e queimação epigástrica, diarreia e eructação (17, 18). Quantidade excessiva de capsaicina pode levar a gastroenterite e necrose hepática (19). Topicamente, capsicum pode causar ardência, sensação de picadas e eritema. Cerca de um em 10 pacientes que usam capsaicina tópica descontinua o tratamento devido os efeitos adversos (3). Via intranasal, capsaicina pode causar dor e ardência nasal na maioria dos pacientes. Também frequentemente causa lacrimejamento, espirros e excessiva secreção nasal (20, 10, 21); no entanto, estes efeitos colaterais parecem diminuir com repetidas aplicações (22, 21). Inalação de capsicum pode causar tosse, dispnéia, congestão nasal, irritação dos olhos e alveolite alérgica (23).

Interações:

Medicamentos: • Cocaína - Moderado (27). • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (25, 26). • Inibidores da ACE (ACEIs) - Leve (24). • Teofilina - Moderado (28). Ervas e suplementos: • Coca (27). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Pele danificada. Exames laboratoriais: • Tempo de sangramento (29).

Referências:

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spray) on the human cornea and conjunctiva. Ophthalmology 2000;107:2186-9. 9 Marks DR, Rapoport A, Padla D, et al. A double-blind placebo-controlled trial of intranasal capsaicin for cluster headache. Cephalalgia 1993;13:114-6. 10 Levy RL. Intranasal capsaicin for acute abortive treatment of migraine without aura. Headache 1995;35:277. 11 Stjarne P, Rinder J, Heden-Blomquist E, et al. Capsaicin desensitization of the nasal mucosa reduces symptoms upon allergen challenge in patients with allergic rhinitis. Acta Otolaryngol 1998;118:235-9. 12 Blom HM, Van Rijswijk JB, Garrelds IM, et al. Intranasal capsaicin is efficacious in nonallergic, non-infectious perennial rhinitis. A placebo-controlled study. Clin Exp Allergy 1997;27:796-801. 13 Lacroix JS, Buvelot JM, Polla BS, Lundberg JM. Improvement of symptoms of nonallergic chronic rhinitis by local treatment with capsaicin. Clin Exp Allergy 1991;21:595600. 14 Marabini S, Ciabatti PG, Polli G, et al. Beneficial effects of intranasal applications of capsaicin in patients with vasomotor rhinitis. Eur Arch Otorhinolaryngol 1991;248:191-4. 15 Baudoin T, Kalogjera L, Hat J. Capsaicin significantly reduces sinonasal polyps. Acta Otolaryngol 2000;120:307-11. 16 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 17 Schmulson MJ, Valdovinos MA, Milke P. Chili pepper and rectal hyperalgesia in irritable bowel syndrome. Am J Gastroenterol 2003;98:1214-5. 18 Bortolotti M, Coccia G, Grossi G, Miglioli M. The treatment of functional dyspepsia with red pepper. Aliment Pharmacol Ther 2002;16:1075-82. 19 Surh YJ, Lee SS. Capsaicin in hot chili pepper: carcinogen, co-carcinogen or anticarcinogen? Food Chem Toxicol 1996;34:313-6. 20 Rapoport AM, Bigal ME, Tepper SJ, Sheftell FD. Intranasal medications for the treatment of migraine and cluster headache. CNS Drugs 2004;18:671-85. 21 Sicuteri F, Fusco BM, Marabini S, et al. Beneficial effect of capsaicin application to the nasal mucosa in cluster headache. Clin J Pain 1989;5:49-53. 22 Fusco BM, Marabini S, Maggi CA, et al. Preventative effect of repeated nasal applications of capsaicin in cluster headache. Pain 1994;59:321-5. 23 Millqvist E. Cough provocation with capsaicin is an objective way to test sensory hyperreactivity in patients with asthma-like symptoms. Allergy 2000;55:546-50. 24 Hakas JF Jr. Topical capsaicin induces cough in patient receiving ACE inhibitor. Ann Allergy 1990;65:322-3. 25 Hogaboam CM, Wallace JL. Inhibition of platelet aggregation by capsaicin. An effect unrelated to actions on sensory afferent neurons. Eur J Pharmacol 1991;202:129-31. 26 Wang JP, Hsu MF, Teng CM. Antiplatelet effect of capsaicin. Thromb Res 1984;36:497507. 27 Mendelson J, Tolliver B, Delucchi K, Berger P. Capsaicin increases the lethality of cocaine. Clin Pharmacol Ther 1998;65:(abstract PII-27). 28 Bouraoui A, Brazier JL, Zouaghi H, Rousseau M. Theophylline pharmacokinetics and metabolism in rabbits following single and repeated administration of Capsicum fruit. Eur J Drug Metab Pharmacokinet 1995;20:173-8. 29 Visudhiphan S, Poolsuppasit S, Piboonnukarintr O, Timliang S. The relationship between high fibrinolytic activity and daily capsicum ingestion in Thais. Am J Clin Nutr 1982;35:1452-8.

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CARALLUMA (Caralluma fimbriata) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para perda de peso: 500 mg de extrado de caralluma duas vezes ao dia (1).

Segurança:

Extrato de caralluma 500 mg duas vezes ao dia tem sido usado com segurança por até 60 dias (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, caralluma parece ser bem tolerada. Um estudo clínico informou efeitos colaterais incluindo distúrbios gastrintestinais, distensão abdominal, flatulência, constipação e gastrite. Estes efeitos colaterais parecem diminuir dentro da primeira semana de uso (1).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

100

1 Kuriyan R, Raj T, Srinivas SK, et al. Effect of Caralluma Fimbriata extract on appetite, food intake and anthropometry in adult Indian men and women. Appetite 2007;48:33844.

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CAROB (Ceratonia siliqua) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora dos perfis lipídicos e excreção de gordura nas fezes: Goma de carob 50-100 mg três vezes ao dia, combinado com Phaseolus vulgaris 300-600 mg três vezes ao dia (1).

Segurança:

Carob tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Birketvedt GS, Travis A, Langbakk B, Florholmen JR. Dietary supplementation with bean extract improves lipid profile in overweight and obese subjects. Nutrition 2002;18:729-33. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.

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CARRAGENA (Chondrus crispus) Indicações e Dosagens:

Oral: Um copo de decocto de carragena é às vezes usado duas a três vezes ao dia. A decocção é preparada pela adição de 30 g da planta seca em 470-700 ml de água fervente, deixar fever em fogo brando e filtrar. A decocção pode ser adoçada com mel (1).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não informado.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Drogas anti-hipertensivas - Moderado. • Drogas orais - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Fetrow CW, Avila JR. Professional's Handbook of Complementary & Alternative Medicines. 1st ed. Springhouse, PA: Springhouse Corp., 1999. 2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

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CÁRTAMO (Carthamus tinctorius) Indicações e Dosagens:

Oral: A dose típica é uma xícara de chá até três vezes ao dia. Para preparar o chá, ferver 1 g de flores secas em 150 ml de água por 5-10 minutos e então filtrar (1).

Segurança:

Seguro quando o óleo da semente de cártamo é usado oralmente (2). Possivelmente seguro quando a flor de cártamo é usada é oralmente e apropriadamente (2,3,1). Gravidez: Possivelmente inseguro quando a flor de cártamo é usada, devido seu efeito abortífero, efeitos estimulante menstrual e estimulante uterino (4,3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Cártamo pode causar uma reação alérgica em indivíduos sensíveis à família das Asteraceae/Compositae.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Distúrbios hemorrágicos. • Alergenicidade cruzada. • Cirurgia Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 2 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 4 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.

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CÁSCARA SAGRADA (Rhamnus purshiana) Indicações e Dosagens:

Oral: • 20-30 mg/dia do ingrediente ativo, derivados do hidroxiantraceno, tem sido usado. Este é calculado como cascarosídeo A, da casca, pó ou extrato (1). Uma dose típica inclui 1 xícara de chá o qual é preparada pela infusão de 2 g da casca cortada em pequenos pedaços em 150 ml de água fervente por 5-10 minutos, e então filtrado (2). O extrato líquido de cáscara é administrado em uma dose de 2-5 ml três vezes ao dia (3). A quantidade adequada de cáscara é a menor dose que é necessária para manter as fezes soltas (1).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Cáscara parece ser segura quando usada por menos de uma (4). Cáscara foi anteriormente aprovada pelo FDA como seguro e eficaz, mas esta designação foi retirada em 2002 devido à falta de evidências (5). Possivelmente inseguro quando usado oralmente, em longo prazo. Uso de cáscara por mais de uma a duas semanas pode levar a dependência e perda eletrolítica, especialmente baixos níveis de potássio (4). Crianças: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em crianças. Cáscara deve ser usada com cautela em crianças devido o risco de perda eletrolítica, especialmente baixos níveis de potássio (4). Gravidez: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Lactação: Possivelmente inseguro quando usado oralmente. Cáscara é excretada no leite materno e pode causar diarreia (4).

Reações Adversas:

Oralmente, cáscara pode causar desconforto abdominal leve, cólicas e espasmos. Uso a longo prazo pode levar a depleção de potássio, albuminúria, hematúria, perturbação da função cardíaca, fraqueza muscular e caquexia (3).

Interações:

Medicamentos: • Corticosteróides – Moderado. • Digoxina – Moderado. • Drogas diuréticas – Moderado. • Drogas orais – Moderado. • Laxantes estimulantes – Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas contendo glicosídeos cardíacos. • Ervas e suplementos contendo cromo. • Cavalinha. • Alcaçuz. • Ervas laxativas estimulantes.

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Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Condições gastrintestinais (GI) Exames laboratoriais: • Testes colorimétricos. • Potássio. Referências:

1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 3 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 4 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association, 1996. 5 Food and Drug Administration, HHS. Status of certain additional over-the counter drug category II and III active ingredients. Final rule. Fed Regist 2002;67:31125-7.

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CASEÍNA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipertensão: Um produto específico de caseína peptídeo (C12 peptide), 100-200 mg duas vezes ao dia (1).

Segurança:

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da caseína peptídeos. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não informado.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anti-hipertensivas - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia ao leite. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Townsend RR, McFadden CB, Ford V, Cadee JA. A randomized, double-blind, placebocontrolled trial of casein protein hydrolysate (C12 peptide) in human essential hypertension. Am J Hypertens 2004;17(11 Pt 1):1056-8.

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CASTANHA DA ÍNDIA (Aesculus hippocastanum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para insuficiência venosa crônica: 300 mg de extrato da semente de castanha da índia contendo 50 mg de aescina têm sido usados duas vezes ao dia (1,2).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Extratos padronizados da semente da castanha da índia parecem ser seguros quando usados por 2-12 semanas (1,3,2,4,5,6). É removido destes extratos o principal componente tóxico, a esculina (7). Inseguro quando a semente bruta, casca, flor ou folhas são usadas via oral. Castanha da índia contém quantidades significantes da toxina esculina, e pode ser letal (8). Crianças: Inseguro quando a semente bruta, casca, flor ou folhas são usadas via oral. Envenenamento tem sido relatado em crianças que tomaram chá feito com ramos e folhas de horse chestnut (9). Gravidez e lactação: Inseguro quando a semente bruta, casca, flor ou folhas são usadas via oral. Preparações de castanha da índia podem ser letais (8); evite o uso. Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do extrato da semente de castanha da índia quando usado durante a gravidez e lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, o extrato da semente de castanha da índia sem seu constituinte tóxico, esculina, parece ser bem tolerado. Algumas pessoas experimentam vertigem, náusea, cefaléia e prurido (6). A semente e casca de castanha da índia podem causar irritação GI e nefropatia tóxica (9). Sintomas de envenenamento por castanha da índia incluem espasmos musculares, fraqueza, perda de coordenação, pupila dilatada, vômito, diarréia, depressão, paralisia e adormecimento (9).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabetes – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. • Irritação GI.

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• Insuficiência hepática. • Alergia ao látex. • Insuficiência renal. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Pittler MH, Ernst E. Horse-chestnut seed extract for chronic venous insufficiency. A criteria-based systematic review. Arch Dermatol 1998;134:1356-60. 2 Diehm C, Trampisch HJ, Lange S, Schmidt C. Comparison of leg compression stocking and oral horse-chestnut seed extract in patients with chronic venous insufficiency. Lancet 1996;347:292-4. 3 Greeske K, Pohlmann BK. Horse chestnut seed extract-an effective therapy principle in general practice. Drug therapy of chronic venous insufficiency. Fortschr Med 1996;114:196-200. 4 Diehm C, Vollbrecht D, Amendt K, Comberg HU. Medical edema protection-clinical benefit in patients with chronic deep vein incompetence. Vasa 1992;21:188-92. 5 Bisler H, Pfeifer R, Kluken N, Pauschinger P. [Effects of horse-chestnut seed on transcapillary filtration in chronic venous insufficiency]. [Article in German]. Dtsch Med Wochenschr 1986;111:1321-9. 6 Pittler MH, Ernst E. Horse chestnut seed extract for chronic venous insufficiency (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 3, 2004. Chichester, UK: John Wiley & Sons, Ltd. 7 Anon. Horse Chestnut. The Natural Pharmacist 2000. www.tnp.com/substance.asp?ID=62. (Accessed 24 June 2000). 8 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997. 9 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996.

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CEBOLA (Allium cepa) Indicações e Dosagens:

Oral: • A dose típica é 50 g de cebola fresca por dia. O suco de 50 g de cebola fresca ou 20 g de cebola seca por dia também é usada (1). É recomendado um máximo de 35 mg de difenilamina por dia se as preparações de cebola forem usadas por vários meses (1). Tópica: • Uma fatia de cebola é tipicamente colocada na pele, ou o suco é usado como uma cataplasma (2).

Segurança:

Seguro quando consumido em quantidades comumente encontradas em alimentos. A cebola tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (3). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente (1). É recomendado um máximo de 35 mg do constituinte difenilamina por dia se as preparações de cebola forem usadas por vários meses (1). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da cebola para outros usos. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente. Evite o uso em quantidades maiores que as comumente encontradas em alimentos.

Reações Adversas:

O consumo de grandes quantidades de cebola pode causar dor estomacal (2). Eczema pode ocorrer nas mãos devido o contato frequente (2).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Drogas antidiabetes - Moderado. • Aspirina - Moderado. • Lítio - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. Exames laboratoriais: • Glicemia.

Referências:

1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ:

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Medical Economics Company, Inc., 1998. 3 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.

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CENTELLA ASIÁTICA (Centella asiatica) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para aterosclerose: 60 mg de extrato de centela asiática três vezes ao dia (1,2). • Para microangiopatia diabética: 60 mg de extrato de centela asiática duas vezes ao dia (3,4). • Para insuficiência venosa: 60-180 mg/dia de extrato de centela asiática (5,6,7,8). • Para prevenção de trombose venosa profunda devido à viagem aérea: 120 mg de extrato de centela asiática 3 dias antes do vôo, no dia do vôo e um dia após (9). • Para tratamento de quelóides e/ou cicatrizes hipertróficas: 60 a 150 mg/dia de extrato de centela asiática (16,17). Tópica: • Para cicatrização de feridas: Creme de centela asiática 1% (10). • Para melhora da cicatriz: Centela asiática tem sido usada em combinação com o extrato de Bulbine frutescens (Creme de centela Alpha, não disponível nos US) por 6-8 semanas (11). • Para prevenção de estrias na gravidez: Centela asiática tem sido usada em combinação com vários outros ingredientes (Trofolastin and Verum). Creme Trofolastin (não disponível nos US) é uma mistura de centela, vitamina E e colágeno hidrolisado (12). Pomada Verum (não disponível nos US) contém centela asiática, vitamina E, ácidos graxos essenciais, ácido hialurônico, elastina e mentol (13).

Segurança:

Possivelmente segura quando usada topicamente e apropriadamente. Centela asiática tem sido usada com segurança em um creme e pomada por até 8 semanas (11,13) e quando usado oralmente. Centela asiática tem sido usada com segurança em trabalhos com duração de até 12 meses (10,1,5,7,3,6,9,4,2,8,14). No entanto, existe certa preocupação que a centela possa causar hepatotoxicidade em alguns pacientes (15). Gravidez: Possivelmente seguro quando usado topicamente e apropriadamente (13,12). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da centela asiática quando usado oralmente durante a gravidez; evite o uso. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• • • • • • •

Distúrbios gastrintestinais. Sonolência. Hepatotoxicidade. Dermatite de contato. Eritema. Prurido. Pápulas.

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• Sensação de ardência. • Eczema. Interações:

Medicamentos: • Depressantes do SNC – Grave. • Drogas hepatotóxicas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos hepatotóxicos. • Ervas e suplementos com propriedades sedativas. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença hepática. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Incandela L, Belcaro G, Nicolaides AN, et al. Modification of the echogenicity of femoral plaques after treatment with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a prospective, randomized, placebo-controlled trial.Angiology 2001;52 Suppl 2:S69-73. 2 Cesarone MR, Belcaro G, Nicolaides AN, et al. Increase in echogenicity of echolucent carotid plaques after treatment with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a prospective, placebo-controlled, randomized trial.Angiology 2001;52 Suppl 2:S19-25. 3 Cesarone MR, Incandela L, De Sanctis MT, et al. Evaluation of treatment of diabetic microangiopathy with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a clinical prospective randomized trial with a microcirculatory model.Angiology 2001;52 Suppl 2:S49-54. 4 Incandela L, Belcaro G, Cesarone MR, et al. Treatment of diabetic microangiopathy and edema with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a prospective, placebo-controlled randomized study. Angiology 2001;52 Suppl 2:S27-31. 5 Incandela L, Belcaro G, De Sanctis MT, et al. Total triterpenic fraction of Centella asiatica in the treatment of venous hypertension: a clinical, prospective, randomized trial using a combined microcirculatory model.Angiology 2001;52 Suppl 2:S61-7. 6 Cesarone MR, Belcaro G, Rulo A, et al. Microcirculatory effects of total triterpenic fraction of Centella asiatica in chronic venous hypertension: measurement by laser Doppler, TcPO2-CO2, and leg volumetry. Angiology 2001;52 Suppl 2:S45-8. 7 De Sanctis MT, Belcaro G, Incandela L, et al. Treatment of edema and increased capillary filtration in venous hypertension with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a clinical, prospective, placebo-controlled, randomized, dose-ranging trial. Angiology 2001;52 Suppl 2:S55-9 8 Cesarone MR, Belcaro G, De Sanctis MT, et al. Effects of the total triterpenic fraction of Centella asiatica in venous hypertensive microangiopathy: a prospective, placebocontrolled, randomized trial. Angiology 2001;52 Suppl 2:S15-18. 9 Cesarone MR, Incandela L, De Sanctis MT, et al. Flight microangiopathy in medium- to long-distance flights: prevention of edema and microcirculation alterations with total triterpenic fraction of Centella asiatica. Angiology 2001;52 Suppl 2:S33-7. 10 Brinkhaus B, Lindner M, Schuppan D, Hahn EG. Chemical, pharmacological and clinical profile of the east Asian medical plant Centella asiatica. Phytomedicine 2000;7:427-48. 11 Widgerow AD, Chait LA, Stals R, Stals PJ. New innovations in scar management. Aesthetic Plast Surg 2000;24:227-34. 12 Mallol J, Belda MA, Costa D, et al. Prophylaxis of striae gravidarum with a topical formulation. A double blind trial. Int J Cosmet Sci 1991;3:51-7. 13 Young GL, Jewell D. Creams for preventing stretch marks in pregnancy.Cochrane Database Syst Rev 2000;(2):CD000066. 14 Bradwejn J, Zhou Y, Koszycki D, Shlik J. A double-blind, placebo-controlled study on the effects of Gotu Kola (Centella asiatica) on acoustic startle response in healthy subjects. J Clin Psychopharmacol 2000;20:680-4. 15 Jorge OA, Jorge AD. Hepatotoxicity associated with the ingestion of Centella asiatica. Rev Esp Enferm Dig 2005;97:115-24. 16 Bosse JP, Papillon J, Frenette G, et al. Clinical study of a new antikeloid agent. Ann Plast Surg 1979;3:13-21. 17 Widgerow AD, Chait LA, Stals R, Stals PJ. New innovations in scar management. Aesthetic Plast Surg 2000;24:227-234.

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CHÁ PRETO (Camellia sinensis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Dose típica como um estimulante: Várias xícaras por dia. • Dose típica de cafeína para cefaléia ou reestabelecimento da agilidade mental: Até 250 mg/dia (1, 2). • Para prevenção de doença de Parkinson: Total de 4212716 mg de cafeína (aproximadamente 5-33 xícaras de chá preto). • Para prevenir aterosclerose: Consumo de 125-500 mL (1-4 xícaras) de chá preto diariamente (6). • Para reduzir o risco de ataque cardíaco e cálculos renais: Uma dose de pelo menos uma xícara por dia (3, 4, 5).

Segurança:

Chá preto contém uma significante quantidade de cafeína. O uso crônico, especialmente em grandes quantidades, pode produzir tolerância, habitação, dependência psicológica, e outros efeitos adversos significantes. Doses maiores que 250-300 mg/dia tem sido associado com significantes efeitos adversos como taquiarritmias e distúrbios do sono (7). Gravidez: Devido o chá preto conter cafeína, mulheres grávidas devem monitorar com atenção sua ingestão para assegurar um consumo moderado. Cafeína atravessa a placenta humana, mas não é considerado teratogênico. A concentração de cafeína no sangue fetal é aproximadamente a concentração maternal (8). O uso da cafeína durante a gravidez é controverso; no entanto, o consumo moderado, menos que 200 mg/dia, não tem sido associado com efeitos adversos clinicamente importantes no feto (9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16). O consumo acima de 200 mg/dia de cafeína foi associado com um aumento significativo de aborto (15). Mais evidências são necessárias para determinar a segurança do uso de chá preto durante a gravidez. Lactação: Devido o chá preto conter cafeína, mulheres que estão amamentando devem monitorar com atenção sua ingestão para assegurar um consumo moderado. Acredita-se que a concentração de cafeína no leite materno seja aproximadamente 50% da concentração sérica maternal. Ingestão de altas doses de chá preto deve ser evitada durante a lactação.

Reações Adversas:

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Agitação. Anemia. Ansiedade. Ataques apopléticos. Constipação. Corrimento vaginal. Delírio. Diaforese. Diarreia. Dispepsia. Dor abdominal. Dor de cabeça.

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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Interações:

Fadiga. Flatulência. Hipercalciúria. Hiperglicemia. Hipertensão. Hipoglicemia. Inibição de espermatogênese. Inquietude. Insônia. Irritabilidade. Irritação vaginal. Letargia. Náusea/vômito. Palpitações. Parestesia. Pirose (azia). Polidipsia. Poliúria. Taquicardia sinusal. Tosse. Tremor. Vertigem.

Medicamentos: • Adenosina – Moderado. • Álcool – Leve. • Antibióticos quinolônicos – Moderado. • Antidepressivos tricíclicos (TCAs) – Leve. • Cimetidina – Moderado. • Clozapina – Moderado. • Contraceptivos – Leve. • Dipiridamol – Moderado. • Dissulfiram – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabéticas – Leve. • Drogas estimulantes – Moderado. • Efedrina – Moderado. • Estrógenos – Moderado. • Fenilpropanolamina – Moderado. • Fenotiazinas – Leve. • Fluconazol – Leve. • Fluvoxamina – Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Moderado. • Lítio – Moderado. • Mexiletina – Leve. • Pentobarbital – Moderado. • Riluzol – Moderado. • Teofilina – Moderado. • Terbinafina – Moderado. • Verapamil – Moderado. Ervas e suplementos: • Bitter orange. • Cálcio. • Creatina. • Efedra (Ma huang).

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• • • •

Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Ervas e suplementos contendo cafeína. Ferro. Magnésio.

Alimentos: • Ferro. • Leite. Doenças ou condições: • Anemia. • Câncer/condições sensíveis a hormônios. • Condições cardíacas. • Diabetes. • Distúrbios hemorrágicos. • Glaucoma. • Hipertensão. • Osteoporose. • Transtornos de ansiedade. Exames laboratoriais: • Ácido 5-hidroxiindolacético. • Ácido vanililmandélico (VMA). • Cálcio urinário. • Catecolamina. • Creatina. • Ferritina. • Ferro. • Glicose. • Hemoglobina. • Imagens obtidas por dipiridamol-tálio. • Lactato. • Tempo de sangramento. • Teofilina. • Teste de diagnóstico de feocromocitoma. • Teste de diagnóstico de neuroblastoma. • Teste de estresse farmacológico. • Urato. Referências:

1 Migliardi JR, Armellino JJ, Friedman M, et al. Caffeine as an analgesic adjuvant in tension headache. Clin Pharmacol Ther 1994;56:576-86. 2 Smith A. Effects of caffeine on human behavior. Food Chem Toxicol 2002;40:1243-55. 3 Curhan GC, Willett WC, Speizer FE, Stamfer MJ. Beverage use and risk of kidney stones in women. Ann Intern Med 1998;128:534-40. 4 Sesso HD, Gaziano JM, Buring JE, et al. Coffee and tea intake and the risk of myocardial infarction. Am J Epidemiol 1999;149:162-7. 5 Hindmarch I, Quinlan PT, Moore KL, Parkin C. The effects of black tea and other beverages on aspects of cognition and psychomotor performance. Psychopharmacol 1998;139:230-8. 6 Geleijnse JM, Launer LJ, Hofman A, et al. Tea flavonoids may protect against atherosclerosis: the Rotterdam Study. Arch Intern Med 1999;159:2170-4. 7 Institute of Medicine. Caffeine for the Sustainment of Mental Task Performance: Formulations for Military Operations. Washington, DC: National Academy Press, 2001. Available at: http://books.nap.edu/books/0309082587/html/index.html. 8 Briggs GB, Freeman RK, Yaffe SJ. Drugs in Pregnancy and Lactation. 5th ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 1998. 9 The National Toxicology Program (NTP). Caffeine. Center for the Evaluation of Risks to Human Reproduction (CERHR). Available at: http://cerhr.niehs.nih.gov/common/caffeine.html. 10 Klebanoff MA, Levine RJ, DerSimonian R, et al. Maternal serum paraxanthine, a caffeine metabolite, and the risk of spontaneous abortion. N Engl J Med 1999;341:163944. 11 Eskenazi B. Caffeine—filtering the facts. N Engl J Med 1999;341:1688-9.

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CHÁ VERDE (Camellia sinensis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Adjunto na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas: 250 mg de extrato padronizado uma a duas vezes ao dia em jejum (46). • Adjunto no controle da composição corporal: 250 mg de extrato padronizado três vezes ao dia nas principais refeições (43). • Dose típica: Doses de chá verde podem variar significantemente, mas usualmente a variação está entre 1-10 xícaras por dia. A dose comumente usada é baseada na quantidade típica consumida em paises asiáticos, que é cerca de 3 xícaras por dia, fornecendo 240-320 mg de polifenóis. A dose típica de cafeína para Cefaléia ou re-estabelecimento da agilidade mental é de até 250 mg/dia (1, 2). • Para lesões cervicais infectadas por papilomavirus humano (HPV): Extrato de chá verde, 200 mg/dia como monoterapia ou combinado com unguento de chá verde tópico por 8-12 semanas (7). • Para melhora da performance cognitiva: Chá fornecendo 60 mg de cafeína ou aproximadamente uma xícara de chá (3). • Para prevenção da doença de Parkinson: Homens consumindo 421-2716 mg de cafeína (aproximadamente 5-33 xícaras de chá verde) diariamente têm sido relacionados a um menor risco de desenvolver doença de Parkinson (8). Em mulheres, o consumo moderado de cafeína parece ser melhor, o equivalente a 1-4 xícaras de chá verde por dia (9). • Para prevenção de câncer de mama ou câncer de mama recorrente: Três ou mais xícaras de chá verde por dia (6). • Para redução do colesterol: 10 ou mais xícaras por dia tem sido associado com a redução dos níveis de colesterol (4). Extrato de chá verde enriquecido com teaflavina, 375 mg/dia por 12 semanas tem sido usados para reduzir o colesterol (5). Obs: Para fazer o chá, tipicamente é usada 1 colher das de chá das folhas de chá verde em 240 ml de água fervida. Tópica: • Para condiloma acuminado: Um unguento específico de extrato de chá verde fornecendo 15% de kunecatequinas aplicado três vezes ao dia nas verrugas externas por até 16 semanas (10). • Para lesões cervicais infectadas por papilomavirus humano (HPV): Unguento de chá verde (concentração não especificada) tem sido usada em combinação com o extrato de chá verde oral, duas vezes por semana por 8-12 semanas (7). • Para prevenção contra dano ao DNA causado por UVB e diminuição do reritema solar: Filtro solar com 1% extrato de chá verde aplicado na pele antes e durante a exposição solar (45). • Para prevenção contra inflamação e câncer de pele: Filtro solar com 5% de extrato de chá verde aplicado nas regiões

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expostas ao sol 3 a 4 vezes ao dia (44). Segurança:

Oralmente o chá verde é diariamente consumido nas culturas asiáticas e não tem sido associado com efeitos adversos significantes (11). Topicamente um específico unguento de extrato de chá verde fornecendo 15% de kunecatequinas é aprovado pelo FDA como produto de prescrição. Gravidez: Evidência clínica para a segurança do chá verde na gravidez não está disponível. No entanto, alguns, mas não todos, produtos de chá verde contem cafeína. Cafeína é geralmente classificada pelo FDA como categoria de risco B. Cafeína atravessa a placenta. Não há estudos grandes e bem controlados sobre a administração de cafeína em mulheres grávidas; geralmente é recomendado que a ingestão de bebidas cafeinadas, como café, chás e sodas, seja limitada durante a gravidez (usualmente não mais que 1-2 bebidas cafeinadas por dia) ou evitada se possível. Lactação: Evidência clínica para a segurança do chá verde na lactação não está disponível. Metabolismo do citocromo P450 da cafeína é inibido em infantes que estão amamentando; fórmulas infantis não parecem afetar a farmacocinética da cafeína nos infantes. Embora somente uma pequena quantidade seja excretada no leite materno, a cafeína pode se acumular no neonato se a ingestão maternal for moderada a alta (> 500 mg/dia) e pode causar irritabilidade ou sono pobre no infante que está amamentando. Embora a American Academy of Pediatrics geralmente considere que o uso normal de bebidas cafeinadas seja compatível com a lactação, as mães que estão amamentando, se possível, devem limitar a ingestão de bebidas contendo cafeína. Drogas contendo cafeína devem ser usados com cautela durante a lactação devido a alta concentração de cafeína.

Reações Adversas:

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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Agitação. Anemia. Ansiedade. Ataques apopléticos. Constipação. Corrimento vaginal. Delírio. Diaforese. Diarreia. Dispepsia. Dor abdominal. Cefaléia. Fadiga. Flatulência. Hipercalciúria. Hiperglicemia. Hipertensão. Hipoglicemia. Inibição de espermatogênese. Inquietude. Insônia.

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• • • • • • • • • • • • • Interações:

Irritabilidade. Irritação vaginal. Letargia. Náusea/vômito. Palpitações. Parestesia. Pirose (azia). Polidipsia. Poliúria. Taquicardia sinusal. Tosse. Tremor. Vertigem.

Medicamentos: • Adenosina – Moderado. • Anfetaminas – Grave. • Antibióticos quinolônicos – Moderado. • Cimetidina – Moderado. • Clozapina – Moderado. • Cocaína – Grave. • Dipiridamol – Moderado. • Disulfiram – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabéticas – Leve. • Drogas contraceptivas – Moderado. • Drogas hepatotóxicas – Moderado. • Efedrina – Grave. • Estrógenos – Moderado. • Etanol – Leve. • Fenilpropanolamina – Moderado. • Fluconazol – Leve. • Fluvoxamina – Moderado. • Inibidores na monoamina oxidase (MAOIs) – Moderado. • Lítio – Moderado. • Mexiletina – Leve. • Nicotina – Moderado. • Pentobarbital – Moderado. • Riluzol – Moderado. • Teofilina – Moderado. • Terbinafina – Leve. • Varfarina – Moderado. • Verapamil – Moderado. Ervas e suplementos: • Ácido fólico (16). • Bitter orange (12). • Creatina (13). • Efedra (Ma Huang) (14, 15). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos contendo cafeína (13). • Ervas e suplementos hepatotóxicos (17, 18). • Ferro (19, 20). Alimentos: • Ferro (21, 19, 22).

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• Leite (23, 24). Doenças ou condições: • Anemia (22). • Condições cardíacas. • Distúrbios hemorrágicos (25). • Diabetes (26, 27). • Doença hepática (17, 18). • Glaucoma (28). • Hipertensão (29, 30, 31, 32). • Osteoporose (33, 34, 35). • Transtornos de ansiedade. Exames laboratoriais: • Ácido 5-hidroxi-indoleacético (36). • Ácido vanililmandélico (VMA). • Cálcio urinário (35). • Catecolamina (37). • Creatina (25). • Ferritina (22). • Ferro (22). • Glicose (37). • Hemoglobina (22). • Lactato (37). • Tempo de sangramento (25). • Teofilina (38) • Teste tálio-dipiridamol (39). • Testes de estresse farmacológico (40). • Testes de feocromocitoma (36). • Testes de função hepática (17, 18). • Testes de função pulmonar (41). • Testes de neuroblastoma (36). • Urato (42). Referências:

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1 Migliardi JR, Armellino JJ, Friedman M, et al. Caffeine as an analgesic adjuvant in tension headache. Clin Pharmacol Ther 1994;56:576-86. 2 Smith A. Effects of caffeine on human behavior. Food Chem Toxicol 2002;40:1243-55. 3 Durlach PJ. The effects of a low dose of caffeine on cognitive performance. Psychopharmacology (Berl) 1998;140:116-9. 4 Imai K. Nakachi K. Cross-sectional study of effects of drinking green tea on cardiovascular and liver diseases. BMJ 1995;310:693-6. 5 Maron DJ, Lu GP, Cai NS, et al. Cholesterol-lowering effect of a theaflavin-enriched green tea extract: a randomized controlled trial. Arch Intern Med 2003;163:1448-53. 6 Inoue M, Tajima K, Mizutani M, et al. Regular consumption of green tea and the risk of breast cancer recurrence: follow-up study from the Hospital-based Epidemiologic Research Program at Aichi Cancer Center (HERPACC), Japan. Cancer Lett 2001;167:175-82. 7 Ahn WS, Yoo J, Huh SW, et al. Protective effects of green tea extracts (polyphenon E and EGCG) on human cervical lesions. Eur J Cancer Prev 2003;12:383-90. 8 Ross GW, Abbott RD, Petrovitch H, et al. Association of coffee and caffeine intake with the risk of parkinson disease. JAMA 2000;283:2674-9. 9 Ascherio A, Zhang SM, Hernan MA, et al. Prospective study of caffeine intake and risk of Parkinson's disease in men and women. Proceedings 125th Ann Mtg Am Neurological Assn. Boston, MA: 2000;Oct 15-18:42 (abstract 53). 10 Bradley Pharmaceuticals. Veregen Prescribing Information. October 2006. 11 Nemecz G. Green tea. US Pharm 2000;May:67-70. 12 Haller CA, Benowitz NL, Jacob P 3rd. Hemodynamic effects of ephedra-free weight-loss supplements in humans. Am J Med 2005;118:998-1003. 13 Vahedi K, Domingo V, Amarenco P, Bousser MG. Ischemic stroke in a sportsman who consumed MaHuang extract and creatine monohydrate for bodybuilding. J Neurol Neurosurg Psychiatr 2000;68:112-3. 14 Haller CA, Benowitz NL. Adverse cardiovascular and central nervous system events associated with dietary supplements containing ephedra alkaloids. N Engl J Med 2000;343:1833-8. 15 Kockler DR, McCarthy MW, Lawson CL. Seizure activity and unresponsiveness after hydroxycut ingestion. Pharmacotherapy 2001;21:647-51.

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CHASTEBERRY (Vitex agnus-castus) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para desordem disfórica pré-menstrual: 20-40 mg/dia (11). Extratos da erva in natura são tipicamente usados nas doses de 20-240 mg ao dia até 1800 mg ao dia divididos em duas ou três administrações (1). • Para síndrome pré-menstrual (SPM) e outras condições: A dose depende do extrato usado. Em um estudo um extrato específico de chasteberry (Agnolyt), 4 mg/dia foi usado (2). Outro estudo usando o extrato Ze 440, 20 mg/dia foi usado (1). Em outro estudo um extrato específico BNO 1095 (Agnucaston/Cyclodynon, Bionorica AG) 20 mg/dia foi usado (7). Em outro estudo, uma cápsula (Femicur) contendo 1,6-3,0 mg de extrato da fruta seca (6,1-12,5:1) foi usada duas vezes ao dia (5).

Segurança:

Oralmente, Chasteberry tem sido seguro em estudos com duração de 3 até 1,5 anos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7). Pesquisas preliminares sugerem que o extrato de chasteberry é seguro quando aplicado na pele como repelente de insetos (8). Gravidez e lactação: Teoricamente, os efeitos hormonais do chasteberry poderiam afetar desfavoravelmente a gravidez ou lactação (9, 10, 6); evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, chasteberry é usualmente bem tolerado. Efeitos colaterais incluem: distúrbios gastrintestinais, Cefaléia, diarreia, náusea, coceira e urticária, erupção, acne, insônia, ganho de peso, e sangramento menstrual irregular (1, 2, 11, 6, 7).

Interações:

Medicamentos: • Agonistas da dopamina - Moderado. • Contraceptivos – Moderado. • Drogas antipsicóticas - Moderado. • Estrógenos - Moderado. • Metoclopramida - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer e condições sensíveis a hormônios. • Fertilização in vitro. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Schellenberg R. Treatment for the premenstrual syndrome with agnus castus fruit extract: prospective, randomized, placebo-controlled study. Br Med J 2001;322:134-7. 2 Lauritzen CH, Reuter HD, Repges R, et al. Treatment of premenstrual tension syndrome

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CLORELA (Chlorella pyrenoidosa; Chlorella vulgaris) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para fibromialgia: Comprimidos de 10 g mais 100 ml de extrato líquido (Wakasa Gold) diariamente (1). • Para melhorar a tolerabilidade a quimioterapia e radioterapia em pacientes com tumores cerebrais: Comprimidos de clorela, até 20 g ao dia, mais 150 ml de extrato líquido diariamente (2). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente por curto prazo. Clorela parece ser seguro por até 2 meses (1,3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, clorela pode causar diarréia, espasmos abdominais, flatulência e náusea, especialmente durante a primeira semana de tratamento (1,2). Também pode causar fadiga (3). Coloração verde nas fezes também foram foi relatada, presumidamente devido o conteúdo de clorofila da clorela (2). Reações alérgicas, incluindo asma e anafilaxia, têm sido reportadas em indivíduos que tomam clorela (4,5). Reações de fotossensibilidade também têm ocorrido após a ingestão de clorela (4,6). Raramente, a clorela e outras algas causam infecções em humanos (7).

Interações:

Medicamentos: • Imunodepressivos – Moderado. • Varfarina - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doenças automimunes. • Imunodeficiência. • Sensibilidade ao iodo. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Merchant RE, Carmack CA, Wise CM. Nutritional supplementation with Chlorella pyrenoidosa for patients with fibromyalgia syndrome: a pilot study. Phytother Res 2000;14:167-73. 2 Merchant RE, Rice CD, Young HF. Dietary Chlorella pyrenoidosa for patients with malignant glioma: effects on immunocompetence, quality of life, and survival. Phytother Res 1990;4:220-31. 3 Halperin SA, Smith B, Nolan C, et al. Safety and immunoenhancing effect of a Chlorelladerived dietary supplement in healthy adults undergoing influenza vaccination: randomized, double-blind, placebo-controlled trial.CMAJ 2003;169:111-7.

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COBRE Indicações e Dosagens:

Oral: • Para deficiência de cobre: Doses até 0,1 mg/kg de sulfato de cobre por dia (1). • Para osteoporose: 2,5 mg de cobre combinado com 15 mg de zinco, 5 mg de magnésio e 1000 mg de cálcio por dia (2). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Intravenosa: • Para deficiência de cobre: 1 a 2 mg/dia adicionados à solução de nutrição parenteral (3).

Segurança:

Cobre é seguro em quantidade que não exceda o nível de ingestão máximo tolerável (UL) (1). Gravidez e lactação: O cobre é seguro quando usado em quantidade abaixo do nível de ingestão máximo tolerável (UL).

Reações Adversas:

Oralmente, o cobre é comumente associado com efeitos colaterais gastrintestinais incluindo dor abdominal, espasmos, diarreia, náusea e vômito. Sintomas de envenenamento agudo por cobre incluem náusea, vômito, diarreia sanguinolenta, hipotensão, anemia hemolítica, uremia e colapso cardiovascular (4). Sintomas da exposição crônica incluem febre esporádica, vômito, dor epigástrica, diarreia e icterícia (4).

Interações:

Medicamentos: • Penicilamina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ferro. • Vitamina C. • Zinco. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirrose indiana da infância. • Doença de Wilson. • Hemodiálise. • Intoxicação idiopática por cobre. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 2 Strause L, Saltman P, Smith KT, et al. Spinal bone loss in postmenopausal women supplemented with calcium and trace minerals. J Nutr 1994;124:1060-4. 3 Hardman JG, Limbird LL, Molinoff PB, eds. Goodman and Gillman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1996. 4 Gossel TA, Bricker JD. Principles of Clinical Toxicology. New York, NY:Raven Press, 1994.

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COENZIMA Q10 (Ubiquinona) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para angina: 50 mg três vezes ao dia (11). • Para cardiomiopatia dilatada em crianças: Doses de 3 mg/kg/dia e 10 mg/kg/dia divididas em 2-3 doses (10). • Para deficiência de coenzima Q10 documentada: 150 mg/dia (27). • Para diabetes: 100 mg uma ou duas vezes ao dia (16, 17, 18). • Para distrofia muscular: 100 mg/dia (25). • Para doença de Parkinson: 300 mg, 600 mg, 1200 mg, e 2400 mg por dia divididos em 3-4 doses (19, 20, 21). • Para encefalomiopatia mitocondrial responsiva a quinona: 5 mg/kg/dia (26). • Para encefalomiopatia mitocondrial: 150-160 mg, ou 2 mg/kg/dia (1, 2, 3). Em alguns casos, a dose deve ser aumentada gradativamente até 3000 mg/dia (4). • Para hipertensão sistólica isolada: 60 mg duas vezes ao dia (13). • Para hipertensão: 120-200 mg/dia dividido em duas doses (35, 18). • Para HIV/AIDS, 200 mg/dia (14, 15). • Para infertilidade masculina: Coenzima Q-10 200 mg/dia (28). • Para insuficiência cardíaca em adultos: 100 mg/dia divididos em 2 ou 3 doses (5, 6, 7, 8). Benefícios também foram obtidos com a dose de 60 mg/dia (9). • Para miopatia induzida por estatinas: 100-200 mg/dia (24). • Para prevenção de enxaqueca: 100 mg três vezes ao dia (22). Uma dose de 1-3 mg/kg tem sido usada em pacientes adolescentes e pediátricos (23). • Para redução do risco de eventos cardíacos futuros em pacientes com recente infarto do miocárdio: 120 mg/dia divididos em 2 doses (12). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Coenzima Q10 tem sido usada com segurança em estudos com duração de até 30 meses (29, 5, 6, 30, 3, 19, 31, 32, 21). Crianças: Coenzima Q10 em doses de 1-3 mg/kg/dia ou 10 mg/kg/dia tem sido usados com segurança em até 9 meses sob supervisão médica (33, 10, 23). Gravidez: Segurança e eficácia da coenzima Q10 não foram estabelecidas para gravidez. Devido à falta de estudos bem controlados do uso de coenzima Q10 em mulheres grávidas, é aconselhável evitar o uso durante a gravidez. Lactação: Segurança e eficácia da coenzima Q10 não foram estabelecidas para lactação. Devido à falta de estudos bem

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controlados do uso de coenzima Q10 durante a amamentação, é aconselhável evitar o uso durante a lactação. Anorexia. Diarreia. Dispepsia. Enzimas hepáticas elevadas. Insônia. Náusea/vômito.

Reações Adversas:

• • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. • Quimioterapia – Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. • Levedura vermelha. • Vitamina K. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Tabagismo. • Hipotensão, hipertensão. Exames laboratoriais: • Enzimas hepáticas (29, 19, 31, 32). • Hemoglobina glicosilada (Hemoglobina A1C, Hg A1C): (16, 17, 18, 34). • Hipercolesterolemia (23). • Razão T4/T8 (14).

Referências:

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1 Chan A, Reichmann H, Kogel A, et al. Metabolic changes in patients with mitochondrial myopathies and effects of coenzyme Q10 therapy. J Neurol 1998;245:681-5. 2 Chen RS, Huang CC, Chu NS. Coenzyme Q10 treatment in mitochondrial encephalomyopathies. Short-term double-blind, crossover study. Eur Neurol 1997;37:2128. 3 Bresolin N, Doriguzzi C, Ponzetto C, et al. Ubidecarenone in the treatment of mitochondrial myopathies: a multi-center double-blind trial. J Neurol Sci 1990;100:70-8. 4 Musumeci O, Naini A, Slonim AE, et al. Familial cerebellar ataxia with muscle coenzyme Q10 deficiency. Neurology 2001;56:849-55. 5 Watson PS, Scalia GM, Galbraith A, et al. Lack of effect of coenzyme Q on left ventricular function in patients with congestive heart failure. J Am Coll Cardiol 1999;33:1549-52. 6 Permanetter B, Rossy W, Klein G, et al. Ubiquinone (coenzyme Q10) in the long-term treatment of idiopathic dilated cardiomyopathy. Eur Heart J 1992;13:1528-33. 7 Langsjoen PH, Langsjoen PH, Folkers K. Long-term efficacy and safety of coenzyme Q10 therapy for idiopathic dilated cardiomyopathy. Am J Cardiol 1990;65:521-3. 8 Soja AM, Mortensen SA. Treatment of congestive heart failure with coenzyme Q10 illuminated by meta-analyses of clinical trials. Mol Aspects Med 1997;18:S159-68. 9 Berman M, Erman A, Ben-Gal T, et al. Coenzyme Q10 in patients with end-stage heart failure awaiting cardiac transplantation: a randomized, placebo-controlled study. Clin Cardiol 2004;27:295–9. 10 Soongswang J, Sangtawesin C, Durongpisitkul K, et al. The effect of coenzyme Q10 on idiopathic chronic dilated cardiomyopathy in children. Pediatr Cardiol 2005;26:361-6. 11 Kamikawa T, Kobayashi A, Yamashita T, et al. Effects of coenzyme Q10 on exercise tolerance in chronic stable angina pectoris. Am J Cardiol 1985;56:247-51. 12 Singh RB, Neki NS, Kartikey K, et al. Effect of coenzyme Q10 on risk of atherosclerosis in patients with recent myocardial infarction. Mol Cell Biochem 2003;246:75-82. 13 Burke BE, Neuenschwander R, Olson RD. Randomized, double-blind, placebo-controlled trial of coenzyme Q10 in isolated systolic hypertension. South Med J 2001;94:1112-7. 14 Folkers K, Hanioka T, Xia LJ, et al. Coenzyme Q10 increases T4/T8 ratios of

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COLÁGENO HIDROLISADO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoporose: 10 g ao dia (2). • Para tratamento adjunto de osteoartrite: 10 g/dia (5). • Para redução de dor articular em atletas: 10 g/dia (6). • Para melhora de cicatrização em úlceras de pressão: 15 g/dia (7).

Segurança:

Colágeno tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (1). Existem algumas evidências que o colágeno hidrolisado em doses até 10 g diariamente seja seguro quando usado por até 6 meses (2). No entanto, como colágeno hidrolisado em geral é derivado de ossos e pele de bovinos, existe uma preocupação a cerca da contaminação com doenças (3). Até o momento não há relatos de transmissão de doenças para humanos devido o uso de preparações de colágeno contaminadas. Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do colágeno durante a gestação e lactação quando usados em doses medicamentosas.

Reações Adversas:

Oralmente, pode causar gosto desagradável, sensação de estômago pesado, inchaço, dispepsia e eructação (2). Colágeno pode causar reações alérgicas em alimentos pode causar sensibilização inicial (4).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 2 Moskowitz RW. Role of collagen hydrolysate in bone and joint disease.Semin Arthritis Rheum 2000;30:87-99. 3 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA. Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html. 4 Schwick HG, Heide K. Immunochemistry and immunology of collagen and gelatin. Bibl Haematol 1969;33:111-25. 5 Roland W. Moskowitz. Role of collagen hydrolysate in bone and joint disease. Semin Arthritis Rheum 30:87-99. 6 Clark, Kristine L.; Sebastianelli, Wayne; Flechsenhar, Klaus R.; Aukermann, Douglas F.; Meza, Felix; Millard, Roberta L.; Deitch, John R.; Sherbondy, Paul S.; Albert, Ann. 24Week study on the use of collagen hydrolysate as a dietary supplement in athletes with activity-related joint pain. Current Medical Research and Opinion, Vol. 24, No. 5, 2008,

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1485–1496. 7 Lee SK, Posthauer ME, Dorner B, Redovian V, Maloney MJ. Pressure Ulcer Healing with a Concentrated, Fortified, Collagen Protein Hydrolysate Supplement: A Randomized Controlled Trial. ADVANCES IN SKIN & WOUND CARE & VOL. 19 NO. 2.

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COLINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para asma: 500-1000 mg três vezes ao dia (1, 2). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Altas doses podem aumentar o risco de efeitos adversos. Os pacientes devem ser orientados para não excederem 3,5 g/dia para adulto com mais de 18 anos (3). Crianças: Os pais devem ser orientados para não excederem 1 g/dia para crianças de 1-8 anos de idade, 2 g/dia para crianças de 9-13 anos de idade e 3 g/dia para crianças de 14-18 anos de idade (3). Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da colina usada em altas doses em mulheres grávidas ou lactantes.

Reações Adversas:

Oralmente, reações adversas podem incluir suor, odor de peixe no corpo, distúrbio gastrintestinal e vômito (4, 5). Grandes doses podem causar diarreia (6). Existe uma preocupação que a colina possa aumentar o risco de câncer colorretal. Um estudo populacional, o consumo de grande quantidade de colina foi associado com um aumento no risco de câncer colorretal em mulheres. Mais pesquisa é necessária para confirmara este achado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. • Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Gupta SK, Gaur SN. A placebo controlled trial of two dosages of LPC antagonist-choline in the management of bronchial asthma. Indian J Chest Dis Allied Sci 1997;39:149-56. 2 Gaur SN, Agarwal G, Gupta SK. Use of LPC antagonist, choline, in the management of bronchial asthma. Indian J Chest Dis Allied Sci 1997;39:107-13. 3 Yates AA, Schlicker SA, Suitor CW. Dietary reference intakes: The new basis for recommendations for calcium and related nutrients, B vitamins, and choline. J Am Diet Assoc 1998;98:699-706. 4 Grunewald KK, Bailey RS. Commercially marketed supplements for bodybuilding athletes. Sports Med 1993;15:90-103. 5 Shronts EP. Essential nature of choline with implications for total parenteral nutrition. J Am Diet Assoc 1997;97:639-46. 6 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association, 1996.

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COLOSTRO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora do desempenho atlético: 10 g de proteína do colostro bovino diariamente até 60 g duas vezes ao dia (1, 2, 3, 4). • Para diarreia associada ao Cryptosporidium parvum em pacientes com AIDS: 10 g de colostro pó quatro vezes ao dia por 21 dias (5). • Para diarreia infecciosa em pacientes com AIDS: 10-20 g diariamente por 10 dias (6). • Para doença enxerto contra hospedeiro após transplante de medula óssea: 10 g por dia por 10 dias (7). • Para diarreia associada ao rotavirus em crianças: 10 g, equivalente a 3,6 g de anticorpos antirrotavirus, por dia por 4 dias (8). Retal: • Para tratamento de colite distal: 100 mL de um enema a 10% de colostro bovino duas vezes ao dia por 4 semanas (9).

Segurança:

Não há relatos de toxicidade significante nos vários estudos em humanos (3, 10, 8, 5, 6, 7, 11, 4909). Colostro bovino parece ser seguro, no entanto, como ele é derivado de animais, existe uma preocupação a cerca de possível contaminação pelo uso de partes de animais doentes (12). Até o momento não foi reportado nenhuma transmissão de doença para humanos devido ao uso de colostro bovino contaminado. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, colostro bovino pode causar náusea e vômito em indivíduos com criptosporidiose relacionado ao HIV (5). Também pode causar reação alérgica em indivíduos alérgicos aos produtos derivados do leite bovino.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia ao leite bovino. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Buckley JD, Brinkworth GD, Abbott MJ. Effect of bovine colostrum on anaerobic exercise performance and plasma insulin-like growth factor I. J Sports Sci 2003;21:577-88 2 Brinkworth GD, Buckley JD. Bovine colostrum supplementation does not affect nutrient absorptive capacity in healthy young men. Nutr Res 2003;23:1619-29.

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3 Mero A, Miikkulainen H, Riski J, et al. Effects of bovine colostrum supplementation on serum IGF-I, IgG, hormone, and saliva IgA during training. J Appl Physiol 1997;83:114451. 4 Shing CM, Jenkins DG, Stevenson L, Coombes JS. The influence of bovine colostrum supplementation on exercise performance in highly trained cyclists. Br J Sports Med 2006;40:797-801. 5 Greenberg PD, Cello JP. Treatment of severe diarrhea caused by Cryptosporidium parvum with oral bovine immunoglobulin concentrate in patients with AIDS. J Acquir Immune Defic Syndr Hum Retrovirol 1996;13:348-54. 6 Plettenberg A, Stoehr A, Stellbrink HJ, et al. A preparation of bovine colostrum in the treatment of HIV-positive patients with chronic diarrhea. Clin Invest 1993;71:42-5. 7 Rump JA, Arndt R, Arnold A, Bendick C, et al. Treatment of diarrhea in human immunodeficiency virus-infected patients with immunoglobulins from bovine colostrum. Clin Invest 1992;70:588-94. 8 Mitra AK, Mahalanabis D, Ashraf H, et al. Hyperimmune cow colostrum reduces diarrhoea due to rotavirus: a double-blind, controlled clinical trial. Acta Paediatr 1995;84:996-1001. 9 Khan Z, Macdonald C, Wicks AC, et al. Use of the 'nutriceutical', bovine colostrum, for the treatment of distal colitis: results from an initial study. Aliment Pharmacol Ther 2002;16:1917-22. 10 Sarker SA, Casswall TH, Mahalanabis D, et al. Successful treatment of rotavirus diarrhea in children with immunoglobulin from immunized bovine colostrum. Pediatr Infect Dis J 1998;17:1149-54. 11 Nord J, Ma P, DiJohn D, et al. Treatment with bovine hyperimmune colostrum of cryptosporidial diarrhea in AIDS patients. AIDS 1990;4:581-4. 12 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA. Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html.

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CREATINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhorar o desempenho físico: Vários regimes de dosagens têm sido experimentados. A carga aguda típica de creatina é de 20 g/dia (ou 0,3 g/kg) por 5 dias seguido por uma dose de manutenção de 2 g ou mais (0,03 g/kg) diariamente (1, 2). Embora 5 dias de carga sejam típicos, 2 dias de carga também têm sido usados (1). A dose de carga de 9 g/dia por 6 dias também tem sido usada (3). Algumas fontes sugerem que, ao invés da carga aguda, resultados similares podem ser obtidos com 3 g/dia por 28 dias (4). Durante a suplementação de creatina, a ingestão de água deve ser de 1,9 L por dia (5, 4). • Para doença de Parkinson: 10 g/dia (8). Uma dose de carga de creatina de 20 g/dia por 6 dias seguida por 2 g/dia por 6 meses, e então 4 g/dia por 18 meses (9). • Para melhora da resistência no treinamento em pacientes com doença de Parkinson: Uma dose de carga de 20 g/dia por 5 dias, seguido por 5 g/dia (10). • Para doença de McArdle: 150 mg/kg/dia por 5 dias seguido por 60 mg/kg/dia (13). • Para distrofia muscular: 10 g/dia têm sido usados em adultos e 5 g/dia em crianças (14). • Para distrofia miotônica tipo 2/miopatia miotônica proximal: 10 g/dia (15). • Para esclerose lateral amiotrófica (ALS, doença de Lou Gehrig): 10 g/dia por 12-16 meses (16). Uma dose inicial de 20 g/dia por 5 dias, seguida por 5 g/dia por 6 meses (17). • Para miopatia inflamatória idiopática (polimiosite, dermatomiosite): 20 g/dia por 8 dias, seguido por 3 g/dia por 6 meses (18). • Para esquizofrenia: 3 g/dia por 1 mês seguido por 5 g/dia por 2 meses (19). • Para ganho de massa muscular: Tomar uma dose 200 mg/kg após o exercício, não tomar nos dias que não treinar (43). • Para prevenção de lesão muscular: 5 g quatro vezes ao dia (44). • Para aumentar a resitência ao exercício pesado: 1 g cinco vezes ao dia por 1 semana e após, 1 g duas vezes ao dia (46) • Para melhora dos parâmetos preditivos de evolução de pacientes com câncer colorretal: Iniciar a dosagem com 5 g quatro vezes ao dia, depois reduzir para 2,5 g duas vezes ao dia (47). • Para perda de peso em idosos praticantes de exercício: 0,3 g/kg/dia por 7 dias (45). • Para insuficiência cardíaca: 20 g/dia por 5-10 dias (6, 7). • Para atrofia girata: 1,5 g/dia (11, 12).

Segurança:

Toxicidade: A suplementação de creatina parece ser segura quando usada em doses apropriadas em adultos saudáveis (20, 21, 22, 5, 23, 24, 25, 26, 27, 18). A creatina tem sido usada diariamente com segurança por 1-5 anos (23, 8, 9). Possivelmente seguro quando usado via oral em altas doses.

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Existe alguma preocupação que doses muito altas de creatina possa afetar adversamente a função renal, hepática ou cardíaca e ter outros efeitos adversos, como hipertensão (20, 25); no entanto, uma associação clara entre a alta dose de creatina e efeitos adversos significantes ainda não tem sido estabelecida. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, a creatina pode causar dor gastrintestinal, náusea e diarreia (5, 1, 25). Relatos de casos têm encontrado que 25% de atletas universitários masculinos que tomavam creatina tiveram câimbras (28). Pacientes que estão controlando seus pesos e praticam exercícios intensos e/ou exercícios em ambientes quentes devem evitar a suplementação de creatina (25). Creatina tipicamente causa um ganho de peso de 0,5 a 1,6 kg que aumenta com o prolongamento da suplementação (29). Este ganho de peso, mais provavelmente devido à retenção de água, tem sido considerado também aumentar o risco para alta pressão arterial. Porém, um recente estudo não mostrou nenhum efeito do consumo de 20 g/dia de creatina por 5 dias na pressão arterial. (24). Creatina também pode causar disfunção renal (30, 31), mas isto parece ser raro em pessoas com rins saudáveis (32, 33, 23). A maioria dos estudos não encontrou alterações na função renal em pessoas tomando 5-20 g/dia de creatina por até 5 anos (23, 24, 34). No entanto, há um relato de nefrite intersticial aguda e dano tubular focal após 4 semanas de creatina 5 g quatro vezes ao dia (30). Em outro caso, a suplementação de creatina, a uma carga de 15 g/dia por uma semana, e então 2 g/dia, causou um significante declínio na clearence de creatinina em um homem recebendo ciclosporina para glomerulosclerose segmentar focal resistente a esteroides (31). Supervisão médica é sugerida para pessoas as quais têm doença renal ou tem um alto risco para doença renal e são usuárias de creatina (24, 25). Insuficiência renal com rabdomiólise tem sido relatada em pacientes que tomam creatina adicional a múltiplos suplementos que aumentam o desempenho (35, 36, 37). Há um relato de acidente vascular cerebral isquêmico em um atleta o qual consumiu diariamente uma combinação de 6 g de creatina monoidratada, 400-600 mg de cafeína, 40-60 mg de efedra e uma variedade de outros suplementos por 6 semanas (38). Há também um relato de fibrilação atrial em um paciente masculino de 30 anos de idade que tomou creatina para melhora da massa muscular. Há um relato de caso de dermatose purpúrica pigmentada em um paciente o qual tinha tomado um suplemento contendo creatina e hidroximetilbutirato por 6 anos (39). O problema foi resolvido quando o suplemento foi suspenso.

Interações:

Medicamentos: • Drogas nefrotóxicas – Moderado. Ervas e suplementos: • Cafeína (38, 40, 41). • Efedra (Ma huang) (38).

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Alimentos: • Carboidratos (42). Doenças ou condições: • Disfunção renal (1). Exames laboratoriais: • Creatinina sérica (21, 5). Referências:

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CRISINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para fisiculturismo: Crisina 625 mg/dia tem sido administrado como um componente de um produto contendo androstenediona, DHEA, Tribulus terrestris, indol-3-carbinol e saw palmetto (1).

Segurança:

Crisina 300 mg/dia parece ser segura quando administrado por até 8 semanas (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não documentado.

Interações:

Medicamentos: • Inibidores da aromatase – Moderado. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Leve. • Drogas glicuronadas - Leve. Ervas e suplementos: • Androstenediona (7506) Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Brown GA, Vukovich MD, Reifenrath TA, et al. Effects of anabolic precursors on serum testosterone concentrations and adaptations to resistance training in young men. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2000;10:340-59.

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CROMO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para diabetes tipo 2: 200-1000 mcg/dia dividida em várias doses (1, 2, 3, 4, 5). Um produto específico fornecendo 600 mcg de cromo mais 2 mg de biotina diariamente também tem sido usado (6). • Para dislipidemia em homens tomando betabloqueadores: 200 mcg três vezes ao dia (7). • Para hiperglicemia induzida por corticosteróides ou exacerbação do diabetes pré-existente: 400 mcg/dia ou 200 mcg três vezes ao dia (8). • Para prevenir hipoglicemia reativa: 200 mcg/dia de cloreto de cromo (9). • Para tratamento de transtorno distímico (depressão leve): 200 mcg uma ou duas vezes ao dia de polinicotinato ou picolinato de cromo (10). • Para síndrome do ovário policístico (PCOS): Picolinato de cromo 500 mcg duas vezes ao dia (11). • Auxiliar na melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 com baixos níveis de cromo: 200 mcg de picolinato de cromo uma vez ao dia em jejum (23). • Auxiliar na melhora da resistência periférica à insulina em pacientes utilizando terapia antirretroviral: 1000 mcg/dia de picolinato de cromo divididos em duas administrações (24). • Para tratamento de depressão atípica: Inicialmente 200 mcg de picolinato de cromo duas vezes ao dia por duas semanas e após três vezes ao dia (25). • Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I. Picolinato de cromo é a forma utilizada na maioria dos estudos. Intravenosa: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Cromo tem sido seguro quando usado em doses até 1000 mcg/dia por até 6 meses (1, 8, 7, 12, 9, 13, 14, 15, 2, 16, 17, 3, 4, 18, 19, 20, 5); no entanto, muitos estudos têm usado a dose de cromo variando de 150 a 600 mcg. A avaliação da segurança do cromo pelo FDA e IOM sugere que o cromo seja seguro em doses de 200 mcg/dia por até 6 meses, no entanto, não há informação confiável suficiente a cerca da segurança a longo prazo (21, 22). Gravidez: Cromo injetável é classificado como categoria C de risco na gravidez pelo FDA. O uso do cromo na gravidez somente é prescrito para prevenção de deficiência de cromo em pacientes recebendo fórmulas de nutrição parenteral. Outra indicação de uso do cromo na forma de picolinato de cromo como adjunto no tratamento de diabetes gestacional não é recomendada, pois a segurança e eficácia não foram estabelecidas para estes pacientes. O uso do cromo em suplementos polivitamínicos e minerais não é esperado ser

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prejudicial. Lactação: Suplementos de cromo devem ser usados com cautela em mulheres que estão amamentando. O cromo é normalmente um componente do leite materno humano. Estudos recentes de distribuição do cromo indicam que o nível excretado no leite materno é independente da ingestão dietética diária da mãe. No entanto, não se sabe se a suplementação de cromo em níveis acima da ingestão dietética adequada (AI) pode influenciar nas concentrações no leite materno. De acordo com o American Academy of Pediatrics, suplementação de cromo de suplementos polivitamínicos e minerais não é esperado ser prejudicial. Clastogênese. Convulsão. Desidratação. Dor musculoesquelética. Espasmos musculares. Flebite Fraqueza. Gastrite. Hipoglicemia. Náusea/vômito. Necrose tubular renal. Rabdomiólise. Sonolência.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDS) – Menor. • Insulina – Moderado. • Levotiroxina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos contendo cromo. • Ferro. • Vitamina C. • Zinco. Alimentos: • Desconhecido Doenças ou condições: • Alergia a cromatos. • Desordens psiquiátricas e de comportamento. • Diabetes. • Doença hepática. • Doença renal. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Lee NA, Reasner CA. Beneficial effect of chromium supplementation on serum triglyceride levels in NIDDM. Diabetes Care 1994;17:1449-52. 2 Anderson RA, Cheng N, Bryden NA, et al. Elevated intakes of supplemental chromium improve glucose and insulin variables in individuals with type 2 diabetes. Diabetes 1997;46:1786-91. 3 Rabinovitz H, Friedensohn A, Leibovitz A, et al. Effect of chromium supplementation on

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CÚRCUMA (Curcuma longa) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para dispepsia: 500 mg de cúrcuma quatro vezes ao dia (1). • Para câncer colorretal: 2200 mg de extrato de cúrcuma 440, contendo 36 a 180 mg de curcumina, administrado diariamente por até 4 meses (2). • Para artrite reumatóide: 1200 mg/dia de curcumina (11). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Toxicidade: Cúrcuma tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (9). Gravidez: Cúrcuma pode estimular o fluxo menstrual e o útero (10). Lactação: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do uso da cúrcuma em quantidade medicinal durante a lactação. Evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a cúrcuma é geralmente bem tolerada (2,1,3,4,5). Ela pode causar efeitos adversos gastrintestinais (GI) como náusea e diarreia (2). Topicamente, a cúrcuma pode causar dermatite alérgica (6).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (7). Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Obstrução do ducto biliar e cálculos biliares (8). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Thamlikitkul V, Bunyapraphatsara N, Dechatiwongse T, et al. Randomized double blind study of Curcuma domestica Val. for dyspepsia. J Med Assoc Thai 1989;72:613-20. 2 Sharma RA, McLelland HR, Hill KA, et al. Pharmacodynamic and pharmacokinetic study of oral Curcuma extract in patients with colorectal cancer. Clin Cancer Res 2001;7:1894900. 3 Kuttan R, Sudheeran PC, Josph CD. Turmeric and curcumin as topical agents in cancer therapy. Tumori 1987;73:29-31. 4 Deodhar SD, Sethi R, Srimal RC. Preliminary study on antirheumatic activity of curcumin (diferuloyl methane). Indian J Med Res 1980;71:632-4. 5 Lal B, Kapoor AK, Asthana OP, et al. Efficacy of curcumin in the management of chronic anterior uveitis. Phytother Res 1999;13:318-22. 6 Hata M, Sasaki E, Ota M, et al . Allergic contact dermatitis from curcumin (turmeric). Contact Dermatitis 1997;36:107-8. 7 Shah BH, Nawaz Z, Pertani SA. Inhibitory effect of curcumin, a food spice from turmeric, on platelet-activating factor- and arachidonic acid-mediated platelet aggregation through inhibition of thromboxane formation and Ca2+ signaling. Biochem Pharmacol

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D-RIBOSE Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhorar a tolerância ao exercício em pacientes com doença da artéria coronariana: 15 g quatro vezes ao dia (1). Iniciando 1 hora antes do exercício até o fim da seção de exercício, 3 g a cada 10 minutos têm sido usados para reduzir sintomas induzidos pelo exercício como rigidez e câimbras musculares associados com deficiência de mioadenilato deaminase. (2). • Para síndrome da fadiga crônica (CFS): 5 g três vezes ao dia (3). • Para insuficiência cardíaca congestiva (CHF): 5 g três vezes ao dia administrado com alimentos (4). • Para fibromialgia: 5 g três vezes ao dia (3). Intravenosa: • Para imagem das artérias coronárias usando tálio-201: Uma infusão de 30 minutos de 3,3 mg/kg/minuto de ribose como uma solução a 10% (5,6).

Segurança:

Seguro quando usado apropriadamente VO ou IV a curto prazo (5, 6, 1, 7, 8, 2, 9, 3, 10, 16, 11) (12, 13, 14, 15, 4). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da ribose quando usada a longo prazo. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a ribose pode causar diarréia (7), diminuir os níveis de glicose no sangue (17), desconforto gastrintestinal, náusea e cefaléia (1). Hipoglicemia (18,5,7), leve aumento nos níveis de insulina sérica (6) e redução do fosfato sérico (18) foram relatados após a infusão de ribose.

Interações:

Medicamentos: • Alcool (Etanol) – Leve. • Drogas antidiabetes – Moderado. • Aspirina – Leve. • Trissalicilato de colina e magnésio - Leve. • Insulina - Moderado. • Propranolol - Leve. • Salsalato - Leve. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. • Hipoglicemia. • Cirurgia.

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Exames laboratoriais: • Glicose. • Insulina. • Fosfato. Referências:

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DEANOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Doses têm variado de 300 a 2000 mg por dia em estudos clínicos (1, 2, 3). Tópica: • Para pele envelhecida: Um gel de 3% de deanol tem sido usado (4).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, deanol pode causar constipação, urticária, dor de cabeça, sonolência, insônia, superestimulação, sonhos vívidos, confusão, depressão, elevação na pressão sanguínea, hipomania, um aumento nos sintomas de esquizofrenia, e discinesia tardia orofacial e respiratória (5, 6, 10, 7, 8, 9).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticolinérgicas – Leve. • Drogas colinérgicas – Leve. • Inibidores da acetilcolinesterase (AChE) – Leve. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Depressão (7). • Epilepsia tônico-clônica (9). • Esquizofrenia (5). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Re O. 2-Dimethylaminoethanol (deanol): a brief review of its clinical efficacy and postulated mechanism of action. Curr Ther Res Clin Exp 1974;16:1238-42. 2 George J, Pridmore S, Aldous D. Double blind controlled trial of deanol in tardive dyskinesia. Aust N Z J Psychiatry 1981;15:68-71. 3 Penovich P, Morgan JP, Kerzner B, et al. Double-blind evaluation of deanol in tardive dyskinesia. JAMA 1978;239:1997-8. 4 Uhoda I, Faska N, Robert C, et al. Split face study on the cutaneous tensile effect of 2dimethylaminoethanol (deanol) gel. Skin Res Technol 2002;8:164-7. 5 de Montigny C, Chouinard G, Annable L. Ineffectiveness of deanol in tardive dyskinesia: a placebo controlled study. Psychopharmacology (Berl) 1979;65:219-23. 6 Fisman M, Mersky H, Helmes E. Double-blind trial of 2-dimethylaminoethanol in Alzheimer's disease. Am J Psychiatry 1981;138:970-2. 7 Casey DE. Mood alterations during deanol therapy. Psychopharmacology (Berl) 1979;62:187-91. 8 Sergio W. Use of DMAE (2-dimethylaminoethanol) in the induction of lucid dreams. Med Hypotheses 1988;26:255-7. 9 Osol A, Hoover JE, eds. Remington's Pharmaceutical Science, 15th ed. Easton, PA: Mack Publishing Company, 1975. 10 Haug BA, Holzgraefe M. Orofacial and respiratory tardive dyskinesia: potential side effects of 2-dimethylaminoethanol (deanol)? Eur Neurol 1991;31:423-5.

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DIACILGLICEROL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para perda de peso e redução da gordura corporal: 10 a 45 g de diacilglicerol por dia em alimentos em substituição a gorduras. Tipicamente, cada porção contém 8 a 9 g de óleo diacilglicerol, usado no lugar de outras gorduras dietéticas, em 2 a 5 porções por dia (1).

Segurança:

Diacilglicerol parece ser seguro quando usado oralmente em doses de 0,4 g/kg/dia por até 24 semanas, ou 0,5 g/kg/dia por até 12 semanas (1, 2, 3, 4). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, diacilglicerol pode causar efeitos adversos leves como desconforto gastrintestinal, dor de cabeça, acne e erupções na pele (1).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Maki KC, Davidson MH, Tsushima R, et al. Consumption of diacylglycerol oil as part of a reduced-energy diet enhances loss of body weight and fat in comparison with consumption of a triacylglycerol control oil. Am J Clin Nutr 2002;76:1230-6. 2 Yamamoto K, Asakawa H, Tokunaga K, et al. Long-term ingestion of dietary diacylglycerol lowers serum triacylglycerol in type II diabetic patients with hypertriglyceridemia. J Nutr 2001;131:3204-7. 3 Nagao T, Watanabe H, Goto N, et al. Dietary diacylglycerol suppresses accumulation of body fat compared to triacylglycerol in men in a double-blind controlled trial. J Nutr 2000;130:792-7. 4 Yasunaga K, Glinsmann WH, Seo Y, et al. Safety aspects regarding the consumption of high-dose dietary diacylglycerol oil in men and women in a double-blind controlled trial in comparison with consumption of a triacylglycerol control oil. Food Chem Toxicol 2004;42:1419-29.

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DIMETILSULFÓXIDO (DMSO) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para sintomas da amiloidose: 7-15 g de DMSO diariamente (1). Tópica: • Para amiloidose: Solução a 50-100% DMSO aplicada duas vezes por semana na área afetada (1). • Para artrite reumatoide: Solução ou gel a 60-90% de DMSO aplicado na área afeta 2-4 vezes ao dia (1, 2). • Para dor neuropática: Solução a 50% de DMSO 4 vezes ao dia por até 3 semanas (4). • Para escleroderma: Solução a 50-90% de DMSO aplicada na área afetada duas vezes ao dia (1). • Para lesões e inflamação musculoesquelética: Solução ou gel a 60-90% de DMSO aplicado na área afetada 1-3 vezes ao dia por 1-3 semanas (1). • Para osteoartrite: Solução ou gel a 60-90% de DMSO aplicado diariamente na área afetada (1). • Para prevenção de necrose no tecido após extravasamento com agentes antineoplásicos: Solução a 77-90% de DMSO aplicada a cada 3-8 horas por 10-14 dias. • Para prurido produzido por amiloide: Solução a 50-100% de DMSO aplicada na área afetada diariamente (1). • Para retalhos cirúrgicos: Solução a 60% DMSO aplicada nos retalhos a cada 4 horas por 10 dias (3). Intravenosa: • Para hipertensão intracraniana: Uma solução de DMSO a 10% tem sido infundida rapidamente a uma dose de 1 g/kg ou uma solução de DMSO a 20% infundida e titulada de acordo com a pressão intracraniana (5). Uma solução de DMSO a 28% também tem sido usada por infusão rápida a uma dose de 1,12 g/kg (6).

Segurança:

Solução aquosa a 50% é aprovada pelo FDA para uso intravesical no tratamento de cistite intersticial (7, 8). Gravidez e lactação: Não há evidência suficiente disponível sobre a segurança do uso durante a gravidez e lactação. Evite o uso.

Reações Adversas:

Topicamente, DMSO pode causar sedação, Cefaléia, vertigem, sonolência, náusea, vômito, diarreia, constipação, anorexia, eosinofilia, eritema, prurido, queimação, dispneia e piora da asma brônquica (9, 1, 10, 11, 12, 13, 14, 2). Intravenosa, DMSO pode causar rubor facial, sobrecarga de fluidos, hipernatremia, distúrbios eletrolíticos, diurese, eosinofilia, hemólise, hematúria, fraqueza, confusão, letargia, desorientação, agitação, disartria, reflexos hipoativos, vasodilatação, hipotensão, dor lombar, taquicardia sinusal, aumento da creatinina sérica e encefalopatia (5, 6, 15, 16).

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Interações:

Medicamentos: • Drogas injetáveis - Moderado. • Drogas orais - Moderado. • Drogas tópicas - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Condições hematológicas (18). • Condições hepáticas (18). • Condições renais (18). • Diabetes (17). • Pressão intracraniana (5). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Trice JM, Pinals RS. Dimethyl sulfoxide: a review of its use in the rheumatic disorders. Semin Arthritis Rheum 1985;15:45-60. 2 Williams HJ, Furst DE, Dahl SL, et al. Double-blind, multicenter controlled trial comparing topical dimethyl sulfoxide and normal saline for treatment of hand ulcers in patients with systemic sclerosis. Arthritis Rheum 1985;28:308-14. 3 Rand-Luby L, Pommier RF, Williams ST, et al. Improved outcome of surgical flaps treated with topical dimethylsulfoxide. Ann Surg 1996;224:583-9. 4 Kingery WS. A critical review of controlled clinical trials for peripheral neuropathic pain and complex regional pain syndromes. Pain 1997;73:123-39. 5 Marshall LF, Camp PE, Bowers SA. Dimethyl sulfoxide for the treatment of intracranial hypertension: a preliminary trial. Neurosurg 1984;14:659-63. 6 Karaca M, Bilgin UY, Akar M, de la Torre JC. Dimethyl sulphoxide lowers ICP after head trauma. Eur J Clin Pharmacol 1991;40:113-4. 7 Sant GR, LaRock DR. Standard intravesical therapies for interstial cystitis. Urol Clin North Am 1994;21:73-83. 8 Sant GR. Intravesical 50% dimethyl sulfoxide (Rimso-50) in treatment of interstitial cystitis. Urology 1987;29:17-21. 9 Rosenstein ED. Topical agents in the treatment of rheumatic disorders. Rheum Dis Clin North Am 1999;25:899-918. 10 Merlini G. Treatment of primary amyloidosis. Semin Hematol 1995;32:60-79. 11 Thiers BH. Unusual treatments for herpesvirus infections II, herpes zoster. J Am Acad Dermatol 1983;8:433-6. 12 Burton WJ, Gould PW, Hursthouse MW, et al. A multicentre trial of Zostrum (5 percent idoxuridine in dimethyl sulphoxide) in herpes zoster. N Z Med J 1981;94:384-6. 13 Juel Jensen BE, MacCallum FO, Mackenzie AM, Pike MC. Treatment of zoster with idoxuridine in dimethyl sulphoxide. Results of two double-blind controlled trials. Br Med J 1970;4:776-80. 14 Wildenhoff KE, Esmann V, Ipsen J, Harving H, et al. Treatment of trigeminal and thoracic zoster with idoxuridine. Scand J Infect Dis 1981;13:257-62. 15 Takacs T, Montet JC. In vitro dissolution of cholesterol biliary stones. Gut 1995;37:157-8. 16 Wolf P, Simon M. Dimethyl sulphoxide (DMSO) induced serum hyperosmolality. Clin Biochem 1983;16:261-2. 17 Brayton CF. Dimethyl sulfoxide (DMSO): a review. Cornell Vet 1986;76:61-90. 18 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999.

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DIOSMINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de hemorróidas internas: Diosmina 1350 mg mais hesperidina 150 mg duas vezes ao dia por 4 dias seguido por diosmina 900 mg e hesperidina 100 mg duas vezes ao dia por 3 dias (1, 2). • Para prevenção de reincidência de hemorróidas internas: Diosmina 450 mg mais hesperidina 50 mg duas vezes ao dia por 3 meses de terapia (1). • Para tratamento de linfedemas após cirurgia para câncer de mama: A combinação de 900 mg de diosmina e 100 mg de hesperidina diariamente por até 6 meses (3). • Para tratamento de úlceras de estase venosa: A combinação de 900 mg de diosmina e 100 mg de hesperidina diariamente por até 2 meses (4).

Segurança:

Diosmina parece ser seguro quando usado por até 6 meses (1, 5, 3, 4). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, diosmina pode causar efeitos adversos gastrintestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, e gastrite. Pode ocorrer dor de cabeça em alguns pacientes (1, 5, 2).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Misra MC, Parshad R. Randomized clinical trial of micronized flavonoids in the early control of bleeding from acute internal haemorrhoids. Br J Surgery 2000;87:868-72. 2 Cospite M. Double-blind, placebo-controlled evaluation of clinical activity and safety of Daflon 500 mg in the treatment of acute hemorrhoids. Angiology 1994;45:566-73. 3 Pecking AP, Fevrier B, Wargon C, Pillion G. Efficacy of Daflon 500 mg in the treatment of lymphedema (secondary to conventional therapy of breast cancer). Angiology 1997;48:93-8. 4 Guilhou JJ, Dereure O, Marzin L, et al. Efficacy of Daflon 500 mg in venous leg ulcer healing: a double-blind, randomized, controlled versus placebo trial in 107 patients. Angiology 1997;48:77-85. 5 Thanapongsathorn W, Vajrabukka T. Clinical trial of oral diosmin (Daflon) in the treatment of hemorrhoids. Dis Colon Rectum 1992;35:1085-8.

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DONG QUAI (Angelica sinensis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para sintomas da menopausa: 4,5 g de pó da raiz de Dong Quai ao dia (1).

Segurança:

Dong quai tem sido usado com segurança em estudos clínicos com duração de até 24 semanas (1). Gravidez: Dong quai tem efeito relaxante e estimulante uterino (2); teoricamente, ele pode afetar adversamente a gravidez. Evite o uso. Lactação: Informação confiável disponível insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, dong quai é bem tolerado (1). Dong quai contem componentes que são carcinogênicos (3), porém é desconhecido se as concentrações destes componentes são suficientes para causar câncer com o uso em altas doses ou a longo prazo. Dong quai também contem psoralenos que podem causar fotossensibilidade e fotodermatite (4).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Grave. • Varfarina - Grave. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (5). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de mama (6). • Cirurgia. • Condições/cânceres sensíveis aos hormônios (7, 8, 9, 6). • Deficiência de proteína (10). Exames laboratoriais: • Índice de normalização internacional (INR)(5). • Tempo de protrombina (PT).

Referências:

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1 Hirata JD, Swiersz LM, Zell B, et al. Does dong quai have estrogenic effects in postmenopausal women? A double-blind, placebo-controlled trial. Fertil Steril 1997;68:981-6. 2 Shi M, Chang L, He G. [Stimulating action of Carthamus tinctorius L., Angelica sinensis (Oliv.) Diels and Leonurus sibiricus L. on the uterus]. [Article in Chinese]. Zhongguo Zhong Yao Za Zhi 1995;20:173-5, 192. 3 Dr. Duke's Phytochemical and Ethnobotanical Databases. . Available at: http://www.arsgrin.gov/duke/. 4 Zhu DP. Dong Quai. Am J Chin Med 1987;15:117-25. 5 Page RL II, Lawrence JD. Potentiation of warfarin by dong quai. Pharmacotherapy 1999;19:870-6. 6 Lau CBS, Ho TCY, Chan TWL, Kim SCF. Use of dong quai (Angelica sinensis) to treat peri- and postmenopausal symptoms in women with breast cancer: is it appropriate? Menopause 2005;12:734-40. 7 Eagon PK, Elm MS, Hunter DS, et al. Medicinal herbs: modulation of estrogen action. Era

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EQUINÁCEA (Echinacea angustifolia; Echinacea pallida; Echinacea purpúrea) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de infecções do trato respiratório superior incluindo resfriado comum e gripe: Uma grande variedade de doses tem sido usada dependendo da formulação. Um comprimido contendo 6,78 mg de extrato bruto de Echinacea purpurea baseado em 95% da erva e 5% da raiz (Echinaforce, Bioforce AG) é administrada como 2 comprimidos três vezes ao dia (1). Cápsula contendo 100 mg de extrato liofilizado do suco de equinácea três vezes ao dia tem sido usada (2). A dose de 6-9 ml de suco de Echinacea purpurea tem sido usada diariamente por até um máximo de 8 semanas (3). Suco de Echinacea purpurea também tem sido usado em uma dose de 20 gotas a cada 2 horas para o primeiro dia seguido por 20 gotas três vezes ao dia até a melhora dos sintomas. Uma tintura da raiz de Echinacea pallida, equivalente a 900 mg da erva diariamente, também tem sido usada (4). Um chá composto de equináceas (Echinacea Plus, Traditional Medicinals), contendo folhas, flores e caule de Echinacea purpurea e Echinacea angustifolia mais extrato seco da raiz de Echinacea purpurea, tem sido usado tomando 5-6 xícaras de chá no primeiro dia de sintomas e titulando para baixo até 1 xícara por dia pelos próximos 5 dias (5). Tópica: • Nenhuma dosagem típica. Intravenosa: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Várias formulações de equinácea têm sido usadas com segurança em estudos com duração de até 12 semanas (1,6,4,3,7,8,9,10,11,12,13,14). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da equinácea quando usada a longo prazo. Crianças: Existe alguma evidência que o extrato do suco de Echinacea purpurea seja seguro em crianças de 2-11 anos quando usado por até 10 dias. No entanto, a equinácea pode aumentar o risco de erupção cutânea em algumas crianças (15,12). Gravidez: Existe evidência preliminar que lactantes podem usar a equinácea com segurança por 5-7 dias durante o primeiro trimestre de gestação sem afetar de modo adverso o feto (16,12,17). Enquanto esta evidência não for confirmada através de estudos de alta qualidade, as gestantes devem evitar o uso da equinácea.

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Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Náusea. Dor abdominal. Diarreia. Vômito. Reações alérgicas. Febre. Azia. Constipação. Boca seca. Dor de garganta. Parestesia. Entorpecimento da língua. Úlceras bucais. Cefaléia. Vertigem. Insônia. Desorientação. Eritema nodoso. Prurido. Lacrimejamento. Rinorreia. Fraqueza muscular.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Cafeína – Moderado. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. • Imunossupressores – Moderado. • Midazolam – Leve. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Atopia. • Doenças autoimunes. • Pemphigus vulgaris. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Brinkeborn RM, Shah DV, Degenring FH. Echinaforce and other Echinacea fresh plant preparations in the treatment of the common cold. A randomized, placebo controlled, double-blind clinical trial. Phytomedicine 1999;6:1-6. 2 Yale SH, Liu K. Echinacea purpurea therapy for the treatment of the common cold: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Arch Intern Med 2004;164:1237-41. 3 Grimm W, Muller HH. A randomized controlled trial of the effect of fluid extract of Echinacea purpurea on the incidence and severity of colds and respiratory infections. Am J Med 1999;106:138-43. 4 Barrett B, Vohmann M, Calabrese C. Echinacea for upper respiratory infection. J Fam Pract 1999;48:628-35. 5 Lindenmuth GF, Lindenmuth EB. The efficacy of echinacea compound herbal tea preparation on the severity and duration of upper respiratory and flu symptoms: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. J Altern Complement Med

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2000;6:327-34. 6 Gunning K. Echinacea in the treatment and prevention of upper respiratory tract infections. West J Med 1999;171:198-200. Phytomedicine 2000;7:273-82. 7 Giles JT, Palat CT III, Chien SH, et al. Evaluation of Echinacea for treatment of the common cold. Pharmacother 2000;20:690-7. 8 Melchart D, Linde K, Fischer P, Kaesmayr J. Echinacea for preventing and treating the common cold. Cochrane Database Syst Rev 2000;2:CD000530. 9 Barrett BP, Brown RL, Locken K, et al. Treatment of the common cold with unrefined echinacea. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Ann Intern Med 2002;137:939-46. 10 Schulten B, Bulitta M, Ballering-Bruhl B, et al. Efficacy of Echinacea purpurea in patients with a common cold. A placebo-controlled, randomised, double-blind clinical trial. Arzneimittelforschung 2001;51:563-8. 11 Goel V, Lovlin R, Barton R, et al. Efficacy of a standardized echinacea preparation (Echinilin) for the treatment of the common cold: a randomized, double-blind, placebocontrolled trial. J Clin Pharm Ther 2004;29:75-83. 12 Huntley AL, Thompson Coon J, Ernst E. The safety of herbal medicinal products derived from Echinacea species: a systematic review. Drug Saf 2005;28:387-400. 13 Caruso TJ, Gwaltney JM Jr. Treatment of the common cold with echinacea: a structured review. Clin Infect Dis 2005;40:807-10. 14 Linde K, Barrett B, Wolkart K, et al. Echinacea for preventing and treating the common cold. Cochrane Database Syst Rev 2006;(1):CD000530. 15 Taylor JA, Weber W, Standish L, et al. Efficacy and safety of echinacea in treating upper respiratory tract infections in children: a randomized controlled trial. JAMA 2003;290:2824-30. 16 Gallo M, Sarkar M, Au W, et al. Pregnancy outcome following gestational exposure to echinacea: A prospective controlled study. Arch Intern Med 2000;160:3141-3. 17 Perri D, Dugoua JJ, Mills E, Koren G. Safety and efficacy of echinacea (Echinacea augustafolia, e. purpurea and e. pallida) during pregnancy and lactation. Can J Clin Pharmacol 2006;13:e262-7.

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ESPIRULINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para leucoplasia oral: 1 g/dia de espirulina de cianobactérias (Spirulina fusiformia) por 12 dias (1). • Para blefaroespasmo: Um produto específico de alga verdeazulada (Super Blue-Green Algae (SBGA) capsules, Cell Tech) 1500 mg/dia (2). • Para melhora do desempenho no exercício e atenuação do aumento da peroxidação lipídica induzida pelo exercício: 6 g/dia (11).

Segurança:

Crianças: Crianças são mais sensíveis ao envenenamento por microcistinas produzidas pelas cianobactérias (3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, cianobactéria parece causar poucos efeitos adversos quando são usados produtos não contaminados. Efeitos colaterais relatados em estudos clínicos incluem diarreia, inchaço, desconforto estomacal, flatulência e edema (2). Cianobactéria pode ser contaminada com a toxina da espécie Microcystis aeruginosa, que produz potentes hepatotoxinas chamadas de microcistinas (4). Produtos de cianobactérias contaminadas com microcistina podem causar hepatotoxicidade, icterícia, distensão e dor abdominal, náusea, vômito, fraqueza, sede excessiva, pulsação rápida e fraca, choque e morte (5,6). Sintomas de envenenamento usualmente ocorrem 30 minutos a 24 horas após a ingestão (5). Crianças são mais sensíveis ao envenenamento por microcistina que adultos (3).

Interações:

Medicamentos: • Imunossupressores – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doenças autoimunes (7,8). • Pênfigo vulgar (9). • Fenilcetonúria (10). Exames laboratoriais: • Testes da função hepática (6).

Referências:

1 Mathew B, Sankaranarayanan R, Nair PP, et al. Evaluation of chemoprevention of oral cancer with Spirulina fusiforms. Nutr Cancer 1995;24:197-02. 2 Vitale S, Miller NR, Mejico LJ, et al. A randomized, placebo-controlled, crossover clinical trial of super blue-green algae in patients with essential blepharospasm or Meige syndrome. Am J Ophthalmol 2004;138:18-32. 3 Anon. Health Canada announces results of blue-green algal products testing – only Spirulina found Microcystin-free. Health Canada, September 27, 1999; URL: www.hcsc.gc.ca/english/archives/releases/99_114e.htm (Accessed 27 October 1999).

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4 Gilroy DJ, Kauffman KW, Hall RA, et al. Assessing potential health risks from microcystin toxins in blue-green algae dietary supplements. Environ Health Perspect 2000;108:435-9. 5 Anon. Toxic algae in lake Sammamish. King County, WA. October 28, 1998; URL: splash.metrokc.gov/wlr/waterres/lakes/bloom.htm (Accessed 5 December 1999). 6 Iwasa M, Yamamoto M, Tanaka Y, et al. Spirulina-associated hepatotoxicity. Am J Gastroenterol 2002;97:3212-13. 7 Jensen GS, Ginsberg DJ, Huerta P, et al. Consumption of Aphanizomenon flos-aquae has rapid effects on the circulation and function of immune cells in humans. A novel approach to nutritional mobilization of the immune system. JANA 2000;2:50-6. 8 Hayashi O, Katoh T, Okuwaki Y. Enhancement of antibody production in mice by dietary Spirulina platensis. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo) 1994;40:431-41. 9 Lee AN, Werth VP. Activation of autoimmunity following use of immunostimulatory herbal supplements. Arch Dermatol 2004;140:723-7. 10 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 11 MARIA KALAFATI, ATHANASIOS Z. JAMURTAS, MICHALIS G. NIKOLAIDIS, VASSILIS PASCHALIS, ANASTASIOS A. THEODOROU, GIORGOS K. SAKELLARIOU, YIANNIS KOUTEDAKIS, and DIMITRIS KOURETAS. Ergogenic and Antioxidant Effects of Spirulina Supplementation in Humans. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 42, No. 1, pp. 142-151, 2010.

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ESTÉVIA (Stevia rebaudiana) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipertensão: Esteviosídeo, um constituinte da estévia, 250 to 500 mg três vezes ao dia (1,2).

Segurança:

Seguro quando o componente da estévia, esteviosídeo ou rebaudiosídeo A, é usado oralmente como um adoçante em alimentos. Rebaudiosídeo A é o mais abundante constituinte glicosídeo esteviol encontrado na estévia. Rebaudiosídeo A tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. para uso como um adoçante para alimentos (3,4,5,6,7). Esteviosídeo tem sido seguro quando usado em doses de até 1500 mg/dia por dois anos (1,2,8). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, estévia e constituintes glicosídeos esteviol como o esteviosídeo, pode às vezes causar efeitos adversos gastrintestinais como plenitude abdominal e náusea. Outros efeitos colaterais relatados incluem cefaléia, vertigem, mialgia e entorpecimento (1,2). Estudos clínicos não têm identificado eventos adversos significantes.

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes - Moderado. • Drogas anti-hipertensivas - Moderado. • Lítio - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergenicidade cruzada. • Diabetes. • Hipotensão. Exames laboratoriais: • Pressão sanguínea. • Glicose.

Referências:

1 Hsieh MH, Chan P, Sue YM, et al. Efficacy and tolerability of oral stevioside in patients with mild essential hypertension: a two-year, randomized, placebo-controlled study. Clin Ther 2003;25:2797-808. 2 Chan P, Tomlinson B, Chen YJ, et al. A double-blind placebo-controlled study of the effectiveness and tolerability of oral stevioside in human hypertension. Br J Clin Pharmacol 2000;50:215-20. 3 CFSAN/Office of Food Additive Safety. GRAS Notices Received in 2008. GRN No. 252. U.S. Food and Drug Administration, December 2008. Available at: http://www.cfsan.fda.gov/~rdb/opa-gn08.html. 4 CFSAN/Office of Food Additive Safety. Agency Response Letter: GRAS Notice No.

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000252. U.S. Food and Drug Administration, December 17, 2008. Available at: http://www.cfsan.fda.gov/~rdb/opa-g252.html. 5 Maki KC, Curry LL, Carakostas MC, et al. The hemodynamic effects of rebaudioside A in healthy adults with normal and low-normal blood pressure. Food Chem Toxicol 2008;46 Suppl 7:S40-6 6 Barriocanal LA, Palacios M, Benitez G, et al. Apparent lack of pharmacological effect of steviol glycosides used as sweeteners in humans. A pilot study of repeated exposures in some normotensive and hypotensive individuals and in Type 1 and Type 2 diabetics. Regul Toxicol Pharmacol 2008;51:37-41. 7 Ferri LA, Alves-Do-Prado W, Yamada SS, et al. Investigation of the antihypertensive effect of oral crude stevioside in patients with mild essential hypertension. Phytother Res 2006;20:732-6. 8 Geuns JM. Stevioside. Phytochemistry 2003;64:913-21.

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ESTRÔNCIO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoporose: 2 g/dia de ranelato de estrôncio (fornecendo 680 mg de estrôncio elementar) (1, 2, 3). Intravenosa: • Tratamento de metástase óssea: 148 MBq (MegaBequerl) de cloreto de estrôncio-89 administrado por 1 a 2 minutos. Ou uma dose de 1,5 a 2,2 MBq/kg, 40 a 60 microCI(curie)/kg (4).

Segurança:

Estrôncio não tem sido associado à toxicidade quando consumido em quantidades dietéticas, cerca de 0,5 mg a 1,5 mg/dia (5, 6). Cloreto de estrôncio-89 é um produto aprovado pelo FDA. Cloreto de estrôncio hexaidratado é usado topicamente em pastas dentais (9). Oralmente, ranelato de estrôncio é geralmente bem tolerado quando usado em doses até 2 g/dia, fornecendo 680 mg/dia de estrôncio elementar e administrado por até 56 meses (1, 2, 3, 7). Gravidez e lactação: O FDA classifica o estrôncio como categoria D de risco à gestação; evitar o uso (4). O estrôncio é excretado no leite materno, evitar o uso durante a lactação (4). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da administração oral de estrôncio quando usado em quantidade maiores que a ingestão dietética típica durante a gravidez e lactação.

Reações Adversas:

Efeitos colaterais comuns, os quais são usualmente leves e temporários incluem náusea, diarreia, Cefaléia, dermatite e eczema (1, 2, 3, 7).

Interações:

Medicamentos: • Andrógenos – Moderado. • Antiácidos - Moderado. • Antibióticos quinolônicos - Moderado. • Estrógenos - Moderado. • Tetraciclinas - Moderado. Ervas e suplementos: • Alginatos. • Cálcio (7). • Fucus (Fucus vesiculosus). • Laminaria. • Vitamina D. Alimentos: • Produtos lácteos, alimentos fortificados com cálcio. Doenças ou condições: • Desordens tromboembólicas. • Doença de PAGET. • Insuficiência renal. Exames laboratoriais:

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• Cálcio. • Contagens de células sanguíneas. • Creatina fosfoquinase. Referências:

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1 Meunier PJ, Roux C, Seeman E, et al. The effects of strontium ranelate on the risk of vertebral fracture in women with postmenopausal osteoporosis. N Engl J Med 2004;350:459-68. 2 El-Hajj Fuleihan G. Strontium ranelate--a novel therapy for osteoporosis or a permutation of the same? N Engl J Med 2004;350:504-6. 3 Meunier PJ, Slosman DO, Delmas PD, et al. Strontium ranelate: dose-dependent effects in established postmenopausal vertebral osteoporosis--a 2-year randomized placebo controlled trial. J Clin Endocrinol Metab 2002;87:2060-6. 4 Metastron prescribing information. Medi-Physics, Inc., Amersham Healthcare, Arlington Heights, IL, 1998. http://www.cancerpaintherapy.com/METATECHPAGE.htm. (Accessed 13 March 2004). 5 US Department of Health and Human Services, Public Health Service. Agency for Toxic Substances and Disease Registry. Toxicological profile for strontium. April 2004. Available at: www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/tp159.pdf. (Accessed 8 August 2006). 6 Pennington JA, Jones JW. Molybdenum, nickel, cobalt, vanadium, and strontium in total diets. J Am Diet Assoc 1987;87:1644-50. 7 Protelos European Summary of Product Characteristics. Les Laboratoires Servier, 2006. Available at: www.servier.com/pro/osteoporose/protelos/protelos_spc.asp. (Accessed 01 August 2006).

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EUCALIPTO (Eucalyptus globulus; Eucalyptus bicostata; Eucalyptus smithii; Eucalyptus odorata, Eucalyptus fruticetorum; Eucalyptus polybractea) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para asma: O componente eucaliptol do óleo de eucalipto tem sido administrado em doses de 200 mg três vezes ao dia (1).

Segurança:

Toxicidade: Eucalipto tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (2). O eucaliptol parece ser seguro por até 12 semanas (1). Via tópica, o uso prolongado do óleo não diluído pode causar neurotoxicidade (3). A ingestão de 3,5 ml de óleo não diluído pode ser fatal (4). Não há informação confiável insuficiente a cerca da segurança do uso medicinal do óleo de eucalipto; evite o uso. Crianças: Informação confiável insuficiente a cerca da segurança do uso medicinal do óleo de eucalipto (2). Não há informação confiável insuficiente a cerca da segurança do uso medicinal do óleo de eucalipto; evite o uso. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente a cerca da segurança do uso medicinal do óleo de eucalipto; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a folha de eucalipto teoricamente pode causar efeitos gastrintestinais. O uso oral do óleo de eucalipto pode causar náusea, vômito e diarreia. Sinais de envenenamento por óleo de eucalipto incluem depressão do sistema nervoso central, respiração superficial, pulsação rápida, coma e morte. A ingestão de 3,5 ml de óleo pode ser fatal para adultos (4). Topicamente, a exposição prolongada ou uso de grande quantidade de óleo de eucalipto pode causar agitação, sonolência, fala indistinta, ataxia, fraqueza muscular e convulsões. O risco de toxicidade pode ser maior em crianças (5,3). O pólen de eucalipto pode causar dermatite de contato em indivíduos sensíveis (6).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado (7). • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado (8). • Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) – Moderado (8). • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado (8). • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado (8). Ervas e suplementos: • Ervas contendo alcaloides pirrolizidínicos hepatotóxicos (PA) (9). Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Diabetes (7). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Glicemia (7). Referências:

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1 Juergens UR, Dethlefsen U, Steinkamp G, et al. Anti-inflammatory activity of 1.8-cineol (eucalyptol) in bronchial asthma: a double-blind placebo-controlled trial. Respir Med 2003;97:250-6. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 Darben T, Cominos B, Lee CT. Topical eucalyptus oil poisoning. Australas J Dermatol 1998;39:265-7. 4 De Vincenzi M, Silano M, De Vincenzi A, et al. Constituents of aromatic plants: eucalyptol. Fitoterapia 2002;73:269-75. 5 Burkhard PR, Burkhardt K, Haenggeli CA, Landis T. Plant-induced seizures: reappearance of an old problem. J Neurol 1999;246:667-70. 6 Whitman BW, Ghazizadeh H. Eucalyptus oil: therapeutic and toxic aspects of pharmacology in humans and animals. J Paediatr Child Health 1994;30:190-1. 7 Gray AM, Flatt PR. Antihyperglycemic actions of Eucalyptus globulus (Eucalyptus) are associated with pancreatic and extra-pancreatic effects in mice. J Nutr 1998;128:2319-23. 8 Unger M, Frank A. Simultaneous determination of the inhibitory potency of herbal extracts on the activity of six major cytochrome P450 enzymes using liquid chromatography/mass spectrometry and automated online extraction. Rapid Commun Mass Spectrom 2004;18:2273-81. 9 White RD, Swick RA, Cheeke PR. Effects of microsomal enzyme induction on the toxicity of pyrrolizidine (Senecio) alkaloids. J Toxicol Environ Health 1983;12:633-40. close window

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EUCALIPTO-LIMÃO (Corymbia citriodora, Eucalyptus citriodora) Indicações e Dosagens:

Tópica: • Para prevenção de picadas de mosquitos: Um óleo de eucalipto limão a 30%, 40%, ou 75% tem sido usado (1,2,3); no entanto, a mais alta concentração não parece ser mais eficaz que a mais baixa concentração (1). • Para prevenir picadas e fixação de carrapatos: Um extrato oleoso específico de eucalipto limão a 30% (Citriodiol) tem sido aplicado até três vezes ao dia quando exposto a áreas infestadas por carrapatos (4). Este extrato específico é usado em produtos comerciais como o Mosi-guard e Repel Oil of Lemon Eucalyptus. Os produtos comerciais disponíveis nos U.S. (ex., Repel Lemon Eucalyptus) contêm 10% a 30% de óleo de eucalipto limão. Os fabricantes dos produtos comerciais sugerem aplicar o óleo não mais que duas vezes ao dia. Avisando aos pacientes para lavarem sempre as mãos após a aplicação do óleo.

Segurança:

Toxicidade: Topicamente o óleo de eucalipto limão parece ser seguro quando aplicado em concentrações de 30% a 75%, a curto prazo (1,2,3,5,4,6,7). A US Environmental Protection Agency (EPA) aprovou o óleo de eucalipto limão como um inseticida seguro para uso humano (8). O Centers for Disease Control (CDC) considera a aplicação tópica de eucalipto limão como uma alternativa segura à baixas concentrações de DEET para uso como repelente para mosquitos; no entanto, há menos experiências usando o óleo de eucalipto limão comparado ao DEET (9). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Topicamente, algumas pessoas podem ser sensíveis ao óleo do eucalipto-limão e podem desenvolver reações cutâneas (10). Oralmente, envenenamento grave tem ocorrido com a ingestão de produtos contendo óleo do eucalipto-limão (Vicks’s VapoRub).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

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ReferĂŞncias:

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1 Hadis M, Lulu M, Mekonnen Y, Asfaw T. Field trials on the repellent activity of four plant products against mainly Mansonia population in western Ethiopia. Phytother Res 2003;17:202-5. 2 Barnard DR, Bernier UR, Posey KH, Xue RD. Repellency of IR3535, KBR3023, paramenthane-3,8-diol, and deet to black salt marsh mosquitoes (Diptera: Culicidae) in the Everglades National Park. J Med Entomol 2002;39:895-9. 3 Moore SJ, Lenglet A, Hill N. Field evaluation of three plant-based insect repellents against malaria vectors in Vaca Diez Province, the Bolivian Amazon. J Am Mosq Control Assoc 2002;18:107-10. 4 Gardulf A, Wohlfart I, Gustafson R. A prospective cross-over field trial shows protection of lemon eucalyptus extract against tick bites. J Med Entomol 2004;41:1064-7. 5 Govere J, Durrheim DN, Baker L, et al. Efficacy of three insect repellents against the malaria vector Anopheles arabiensis. Med Vet Entomol 2000;14:441-4. 6 Trigg JK, Hill N. Laboratory evaluation of a Eucalyptus-based repellent against four biting arthropods. Phytother Res 1996;10:313-16. 7 Collins DA, Brady JN, Curtis CF. Assessment of the efficacy of Quwenling as a mosquito repellent. Phytother Res 1993;7:17-20. 8 US Environmental Protection Agency. p-Menthane-3,8-diol (011550) Biopesticide Registration Eligibility Document. Available at: http://www.epa.gov/oppbppd1/biopesticides/ ingredients/tech_docs/tech_011550.htm#BIBLIOGRAPHY (Accessed 18 May 2005). 9 Centers for Disease Control and Prevention. Telebriefing Transcript CDC Adopts New Repellent Guidelines for Upcoming Mosquito Season. Available at: http://www.cdc.gov/od/oc/media/transcripts/t050428.htm. (Accessed 28 April 2005). close window 10 Fradin MS, Day JF. Comparative efficacy of insect repellents against mosquito bites. N Engl J Med 2002;347:13-8.

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FORSKOLIN (Coleus forskohlii) Indicações e Dosagens:

Intravenosa: • Para cardiomiopatia congestiva idiopática: Forskolin intravenoso tem sido infundido a 0,5 mcg/kg/min e aumentado a intervalos de 15 minutos como tolerado para 1,0, 2,0 e 3,0 mcg/kg/minuto por até 1 hora (1,2). Inalação: • Para asma: 10 mg de pó de forskolin, usando um inalador de pó (Spinhaler) (3). Oftálmica: • Para reduzir a pressão intraocular: 50 ml de colírio de suspensão de forskolin (1%), aplicado topicamente na córnea, tem sido usado em pacientes saudáveis (4,5,6,7,8,9). A dose apropriada para pacientes com glaucoma não é conhecida. Oral: • Nenhuma dose típica.

Segurança:

Toxicidade: Via intravenosa o forskolin parece ser seguro e bem tolerado quando administrado a uma taxa apropriada de 0,5 mcg/kg/minuto e aumentado em intervalos de 15 minutos para 1,0, 2,0 e 3,0 mcg/kg/minuto por até 1 hora (1,2). A inalação de uma única dose de pó de forskolin (10 mg) parece ser seguro e bem tolerado (3). Colírio de suspensão de forskolin (1%) parece ser bem tolerado (4,5,6,7,8,9). Gravidez e insuficiente.

lactação:

Informação

confiável

disponível

Reações Adversas:

Via intravenosa, forskolin pode causar rubor e hipotensão (2). A inalação de forskolin pode causar irritação na garganta e no trato respiratório superior, tosse leve a moderada e inquietação (3). Oftalmicamente, forskolin pode causar ardência dos olhos e hiperemia conjuntival (5).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (10, 11). • Bloqueadores do canal de cálcio – Grave (1,2). • Nitratos – Grave (1,2). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Vasodilatadores (1,2). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desordens de sangramento (1,2). • Doença cardiovascular (1,2). • Cirurgia.

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Exames laboratoriais: • Tempo de sangramento (10,11). Referências:

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1 Baumann G, Felix S, Sattelberger U, Klein G. Cardiovascular effects of forskolin (HL362) in patients with idiopathic congestiv cardiomyopathy. A comparative study with dobutamine and sodium nitroprusside. J Cardiovasc Pharmacol 1990;16:93-100. 2 Kramer W, Thormann J, Kindler M, Schlepper M. Effects of forskolin on left ventricular function in dilated cardiomyopathy. Arzneimittelforschung 1987;37:364-7. 3 Bauer K, Dietersdorfer F, Kaspar S, et al. Pharmacodynamic effects of inhaled dry powder formulations of fenoterol and colforsin in asthma. Clin Pharmacol Ther 1993;53:76-83. 4 Meyer BH, Stulting AA, Muller FO, et al. The effects of forskolin eye drops on intra-ocular pressure. S Afr Med J 1987;71:570-1. 5 Brubaker RF, Carlson KH, Kullerstrand LJ, et al. Topical forskolin (colforsin) and aqueous flow in humans. Arch Ophthalmol 1987;105:637-41. 6 Seto C, Eguchi S, Araie M, et al. Acute effects of topical forskolin on aqueous humor dynamics in man. Jpn J Ophthalmol 1986;30:238-44. 7 Caprioli J, Sears M. Forskolin lowers intraocular pressure in rabbits, monkeys, and man. Lancet 1983;1:958-60. 8 Caprioli J, Sears M, Bausher L, et al. Forskolin lowers intraocular pressure by reducing aqueous inflow. Invest Ophthalmol Vis Sci 1984;25:268-77. 9 Burstein NL, Sears ML, Mead A. Aqueous flow in human eyes is reduced by forskolin, a potent adenylate cyclase activator. Exp Eye Res 1984;39:745-9. 10 Christenson JT, Thulesius O, Nazzal MM. The effect of forskolin on blood flow, platelet metabolism, aggregation and ATP release. Vasa 1995;24:56-61. 11 Agarwal KC, Zielinski BA, Maitra RS. Significance of plasma adenosine in the antiplatelet activity of forskolin: potentiation by dipyridamole and dilazep.Thromb Haemost 1989;61:106-10.

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FERRO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora da função cognitiva em adolescentes com deficiência de ferro: 650 mg de sulfato de ferro duas vezes ao dia (5). • Para melhora da fadiga “inexplicada” em mulheres não anêmicas: 80 mg de sulfato de ferro ao dia (4). • Para prevenção de deficiência de ferro em mulheres durante a menstruação as quais passaram por cirurgia de bypass gástrico: 320 mg duas vezes ao dia (3). • Para redução de tosse induzida por inibidores da enzima conversora da angiotensina (ACE): 256 mg/dia de sulfato de ferro (6). • Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD): 5 mg/kg de sulfato de ferro ao dia (7). • Para tratamento de anemia por deficiência de ferro em adultos: 50-100 mg de ferro elementar três vezes ao dia. Para crianças com anemia por deficiência de ferro, a dose de 4-6 mg/kg/dia dividido em três doses (1). Tratamento é usualmente continuado por 6 meses para reposição dos estoques de ferro (1). Dois a três meses de tratamento podem reverter a anemia sem a reposição dos estoques de ferro (2). Deficiência de ferro devido hemorragia crônica descontrolada requer terapia contínua de ferro (2). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Gravidez: Quando ingeridos em quantidades de acordo com a recomendada pela RDA, sais de ferro são classificados pelo FDA como categoria de risco A. Quando ingeridos em quantidades acima da recomendada pela RDA, os suplementos de ferro são classificados pelo FDA como categoria de riso C. Rotina de suplementação de ferro durante a gravidez parece prevenir nível baixo de hemoglobina maternal no nascimento e um período imediatamente após o parto. Mulheres grávidas devem receber suplementação de ferro durante a gestação somente quando orientadas por um profissional da área de saúde. Lactação: Enquanto o ferro é excretado no leite materno, o conteúdo de ferro do leite materno não é afetado de imediato pelo conteúdo de ferro na dieta maternal ou pelo nível sérico de ferro. Então, o uso de sais de ferro, sob orientação de um profissional de saúde, é compatível com a amamentação se a mãe lactante necessitar de tratamento para deficiência de ferro.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • •

Anorexia. Constipação. Descoloração das fezes. Descoloração do dente. Diarreia. Disfagia. Dispepsia. Dor abdominal. Esofagite. Estenose esofágica.

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• • • • • • Interações:

Hemosiderose. Náusea/vômito. Odinofagia. Pustulose exantemática aguda generalizada (AGEP). Ulceração esofágica. Ulceração oral.

Medicamentos: • Antibióticos quinolônicos – Moderado. • Bisfosfonatos – Moderado. • Cloranfenicol – Leve. • Levodopa – Moderado. • Levotiroxina – Moderado. • Metildopa – Moderado. • Micofenolato mofetil – Moderado. • Penicilamina – Moderado. • Tetraciclinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Acácia. • Betacaroteno. • Cálcio. • Riboflavina. • Vitamina A. • Vitamina C. • Zinco. Alimentos: • Café e chá. • Produtos lácteos. Doenças ou condições: • Acloridria. • Bebês prematuros. • Colite ulcerativa. • Diabetes. • Gastroenterite. • Hemodiálise. • Hemoglobinopatias. • Síndromes da má absorção. • Úlceras pépticas. Exames laboratoriais: • Teste guáiaco.

Referências:

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1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health-System Pharmacists, 1998. 2 Shils M, Olson A, Shike M. Modern Nutrition in Health and Disease. 8th ed. Philadelphia, PA: Lea and Febiger, 1994. 3 Brolin RE, Gorman JH, Gorman RC, et al. Prophylactic iron supplementation after Roux-en-Y gastric bypass: a prospective, double-blind, randomized study. Arch Surg 1998;133:740-4. 4 Verdon F, Burnand B, Stubi CL, et al. Iron supplementation for unexplained fatigue in non-anaemic women: double blind randomised placebo controlled trial. BMJ 2003;326:1124. 5 Bruner AB, Joffe A, Duggan AK, et al. Randomized study of cognitive effects of iron supplementation in non- anaemic iron-deficient adolescent girls. Lancet 1996;348:992-6. 6 Lee SC, Park SW, Kim DK, et al. Iron supplementation inhibits cough associated with ACE inhibitors. Hypertension 2001;38:166-170. 7 Sever Y, Ashkenazi A, Tyano S, Weizman A. Iron treatment in children with attention deficit hyperactivity disorder. A preliminary report. Neuropsychobiology 1997;35:178-80.

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FOSFATIDILCOLINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hepatite C: 1,8 g de lecitina diariamente com interferon (1). • Para redução da dependência de corticosteroides em pacientes com colite ulcerativa refratária: 2 g/dia (12). Subcutâneo: • Para depósitos de gordura localizada: 0,2 ml de uma solução injetável de fosfatidilcolina a 5% (250 mg/5 ml) aplicada subcutaneamente diretamente em cada depósito de gordura. A quantidade total injetada varia de 0,2 ml to 5 ml por tratamento. Os pacientes recebem 1-5 sessões de tratamento sendo o período entre sessões de 2-4 semanas (2, 3, 4). • Para lipoma: Injeção direta no tumor de 0,5 ml de uma solução de fosfatidilcolina em três diferentes ângulos de aplicação. A aplicação é repetida três vezes com intervalo de 3 semanas (5). • Para tratamento de bolsas de gordura periorbitais: 0,4 ml de uma solução de fosfatidilcolina a 5% (250 mg/5 ml) injetada subcutaneamente diretamente em cada bolsa de gordura. A aplicação é repetida 2-4 vezes a um intervalo de 15 dias entre as aplicações (6, 7).

Segurança:

Amplas doses de até 30 g/dia via oral por 6 semanas tem sido bem toleradas (8). Subcutaneamente, alguns pesquisadores sugerem que injeções subcutâneas de 0,2 ml a 5 ml de uma solução de fosfatidilcolina a 5% não causa efeitos adversos sérios significantes quando administrado até 5 vezes com intervalos de 2-4 semanas entre as aplicações (2, 6, 9, 3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a fosfatidilcolina pode aumentar o suor (10). Ingestão de grande quantidade (30 g/dia) pode causar distúrbio gastrintestinal e diarreia (8). Subcutânea, a fosfatidilcolina pode causar dor, queimação, coceira, sensibilidade ao toque, contusão, edema, e eritema no local da injeção (6, 9, 11, 4). Altas doses acima de 1,2 g podem causar náusea e dor abdominal em algumas pessoas (9). A injeção de fosfatidilcolina diretamente no lipoma pode resultar em uma significante resposta inflamatória e indesejável mudança nos tecidos fibróticos (5).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticolinérgicas - Moderado. • Drogas colinérgicas - Moderado. • Inibidores da acetilcolinesterase (ACHE) - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido.

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Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Niederau C, Strohmeyer G, Heintges T, et al. Polyunsaturated phosphatidyl-choline and interferon alpha for treatment of chronic hepatitis B and C: a multi-center, randomized, double-blind, placebocontrolled trial. Leich Study Group. Hepatogastroenterology 1998;45:797-804. 2 Hexsel DM, Serra M, de Oliveira Dal'Forno T, et al. Cosmetic uses of injectable phosphatidylcholine on the face. Otolaryngol Clin North Am 2005;38:1119-29. 3 Hexsel D, Serra M, Mazzuco R, et al. Phosphatidylcholine in the treatment of localized fat. J Drugs Dermatol 2003;2:511-8. 4 Rittes PG. The use of phosphatidylcholine for correction of localized fat deposits. Aesthetic Plast Surg 2003;27:315-8. 5 Kopera D, Binder B, Toplak H, et al. Histopathologic changes after intralesional application of phosphatidylcholine for lipoma reduction: report of a case. Am J Dermatopathol 2006;28:331-3. 6 Rittes PG. The use of phosphatidylcholine for correction of lower lid bulging due to prominent fat pads. Dermatol Surg 2001;27:391-2. 7 Ablon G, Rotunda AM. Treatment of lower eyelid fat pads using phosphatidylcholine: clinical trial and review. Dermatol Surg 2004;30:422-7. 8 Domino EF, May WW, Demetriou S, et al. Lack of clinically significant improvement of patients with tardive dyskinesia following phosphatidylcholine therapy. Biol Psychiatry 1985;20:1189-96. 9 Rotunda AM, Kolodney MS. Mesotherapy and phosphatidylcholine injections: historical clarification and review. Dermatol Surg 2006;32:465-80. 10 Aronson PJ, Lorincz AL. Promotion of palmar sweating with oral phosphatidylcholine. Acta Derm Venereol 1985;65:19-24. 11 Hasengschwandtner F. Phosphatidylcholine treatment to induce lipolysis. Cosmet Dermatol 2005;4:308-13. 12 Stremmel W, Ehhalt R, Autschbach F, Karner M. Phosphatidylcholine for Steroid-Refractory Chronic Ulcerative Colitis A Randomized Trial. Ann Intern Med. 2007;147:603-610.

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FOSFATIDILSERINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para a doença de Alzheimer, demência senil, e comprometimento cognitivo e de memória relacionado à idade: Em estudos clínicos foram utilizados 100 mg três vezes ao dia (1, 2, 3, 4, 5). • Para melhora da capacidade de exercício em atletas aeróbicos: 750 mg/dia (13). • Para o tratamento de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD) em crianças: 200 a 300 mg/dia (6).

Segurança:

Fosfatidilserina parece ser segura quando utilizada por até 6 meses (1, 2, 7, 3, 4, 8, 5). A maioria dos estudos utilizou fosfatidilserina derivada do córtex bovino. Considerando que estas preparações são derivadas de animais, há alguma preocupação sobre a contaminação com partes de animais doentes (9). Até o momento, não foi informada nenhuma transmissão de doença para humanos devido ao uso de preparações de fosfatidilserina contaminadas. Atualmente a maioria dos fabricantes só produz fosfatidilserina derivada da soja ou do repolho (9, 10). Esta fosfatidilserina derivada de plantas também foi utilizada seguramente em estudos clínicos por até 12 semanas (5). Gravidez e lactação: Informação segura não está disponível; evitar o uso.

Reações Adversas:

Tipicamente a fosfatidilserina por via oral é bem tolerada. Alguns pacientes podem experimentar distúrbios gastrintestinais como flatulência ou insônia. Estes efeitos colaterais têm maior probabilidade de ocorrer com doses mais altas, 300 mg para distúrbios gastrintestinais e 600 mg para insônia (11, 12, 5). A maioria dos suplementos de fosfatidilserina utilizados foi derivada do córtex bovino, assim, houve alguma preocupação sobre a possível contaminação por doença ou animais doentes, incluindo encefalopatia espongiforme bovina (BSE, mal da vaca louca). A utilização de suplementos produzidos de animais doentes poderia apresentar uma periculosidade aos humanos. Até o momento não há informações de BSE ou outra transmissão de doença aos humanos de suplementos dietéticos contendo materiais animais e o potencial risco de transmissão de doença é considerado baixo. Porém, devido a esta preocupação, a maioria dos fabricantes produz somente fosfatidilserina derivada da soja ou do repolho.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticolinérgicas – Moderado. • Drogas colinérgicas – Moderado. • Inibidores da acetilcolinesterase – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido.

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Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Ácido úrico (11). • Alanina aminotransferase (ALT, SGPT) (11). Referências:

1 Crook T, Petrie W, Wells C, Massari DC. Effects of phosphatidylserine in Alzheimer's disease. Psychopharmacol Bull 1992;28:61-6. 2 Delwaide PJ, Gyselynck-Mambourg AM, Hurlet A, Ylieff M. Double-blind, randomized, controlled study of phosphatidylserine in senile demented patients. Acta Neurol Scand 1986;73:136-40. 3 Cenacchi T, Bertoldin T, Farina C, et al. Cognitive decline in the elderly: a double-blind, placebo-controlled multicenter study on efficacy of phosphatidylserine administration. Aging (Milano) 1993;5:123-33. 4 Crook TH, Tinklenberg J, Yesavage J, et al. Effects of phosphatidylserine in ageassociated memory impairment. Neurology 1991;41:644-9. 5 Schreiber S, Kampf-Sherf O, Gorfine M, et al. An open trial of plant-source derived phosphatydilserine for treatment of age-related cognitive decline. Isr J Psychiatry Relat Sci 2000;37:302-7. 6 Kidd PM. Attention Deficit/Hyperactivity disorder (ADHD) in children: rationale for its integrative management. Altern Med Rev 2000;5:402-28. 7 Engel RR, Satzger W, Gunther W, et al. Double-blind cross-over study of phosphatidylserine vs. placebo in patients with early dementia of the Alzheimer type. Eur Neuropsychopharmacol 1992;2:149-55. 8 Amaducci L. Phosphatidylserine in the treatment of Alzheimer's disease: results of a multicenter study. Psychopharmacol Bull 1988;24:130-4. 9 Lewis CJ. Letter to reiterate certain public health and safety concerns to firms manufacturing or importing dietary supplements that contain specific bovine tissues. FDA. Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/dspltr05.html. 10 Blokland A, Honig W, Brouns F, Jolles J. Cognition-enhancing properties of subchronic phosphatidylserine (PS) treatment in middle-aged rats: comparison of bovine cortex PS with egg PS and soybean PS. Nutrition 1999;15:778-83. 11 Pepping J. Phosphatidylserine. Am J Health-Syst Pharm 1999;56:2038,2043-4. 12 Kidd PM. Phosphatidylserine; Membrane nutrient for memory. A clinical and mechanistic assessment. Altern Med Rev 1996;1:70-84. 13 MICHAEL I. KINGSLEY; MARK MILLER; LIAM P. KILDUFF; JANE McENENY; DAVID BENTON. Effects of Phosphatidylserine on Exercise Capacity during Cycling in Active Males. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 38, No. 1, pp. 64-71, 2006.

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FRUTO-OLIGOSSACARÍDEOS (FOS) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de constipação: Dose de 10 g/dia (1). • Como prebiótico: A dose típica é de 4 a 10 g/dia (2,3). • Para redução da saciedade após as refeições: 8 g antes das principais refeições (8). • Para aumentar a resposta imune em bebês: 8 g/litro de alimento do bebê (9). • Como adjunto à terapia hipocolesterolêmica: 3 g junto às principais refeições (10).

Segurança:

Possivelmente seguro quando apropriadamente em quantidades (4,5,1).

usado menores

oralmente e que 30 g/dia

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, o uso de fruto-oligossacarídeos pode causar flatulência, eructação, dor abdominal, ruídos intestinais e inchaço (6,3,7). Estes sintomas ocorrem comumente, mas são geralmente leves em baixas doses (menos que 10 g/dia) (5,3,7).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Bifidobactéria. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Chen HL, Lu YH, Lin JJ, Ko LY. Effects of fructooligosaccharide on bowel function and indicators of nutritional status in constipated elderly men. Nutr Res 2000;20:1725-33. 2 Gibson GR. Dietary modulation of the human gut microflora using prebiotics. Br J Nutr 1998;80:S209-12. 3 Bouhnik Y, Vahedi K, Achour L, et al. Short-chain fructo-oligosaccharide administration dosedependently increases fecal bifidobacteria in healthy humans. J Nutr 1999;129:113-6. 4 Bornet FR. Undigestible sugars in food products. Am J Clin Nutr 1994;59:763S-9S. 5 Briet F, et al. Symptomatic response to varying levels of fructo-oligosaccharides consumed occasionally or regularly. Eur J Clin Nutr 1995;49:501-7. 6 Stone-Dorshow T, Levitt MD. Gaseous response to ingestion of a poorly absorbed fructooligosaccharide sweetener. Am J Clin Nutr 1987;46:61-5. 7 Cummings JH, Macfarlane GT, Englyst HN. Prebiotic digestion and fermentation. Am J Clin Nutr 2001;73:415S-420S. 8 Cani PD, Joly E, Horsmans Y, Delzenne NM. Oligofructose promotes satiety in healthy human: a pilot study. European Journal of Clinical Nutrition (2006) 60, 567–572. 9 Arslanoglu S, Moro GE, Boehm G. Early Supplementation of Prebiotic Oligosaccharides Protects Fórmula-Fed Infants against Infections during the First 6 Months of Life. J. Nutr. 137: 2420–2424, 2007. 10 Brown L, Rosner B, Willett WW, Sacks FM. Cholesterol-lowering effects of dietary fiber: a metaanalysis. Am J Clin Nutr 1999;69:30–42.

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GAMA ORIZANOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para redução do colesterol sérico: A dose usual de gama orizanol é de 300 mg/dia (1,2). Em um estudo foi usado 100 mg três vezes ao dia (1).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Nenhum relato.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipotireoidismo primário (3). Exames laboratoriais: • Colesterol (1,2). • Hormônio estimulante da tireoide (TSH) (3). • Triglicerídeos (2).

Referências:

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1 Sasaki J, Takada Y, Handa K, et al. Effects of gamma-oryzanol on serum lipids and apolipoproteins in dyslipidemic schizophrenics receiving major tranquilizers. Clin Ther 1990;12:263-8. 2 Ishihara M, Ito Y, Nakakita T, et al. [Clinical effect of gamma-oryzanol on climacteric disturbance- on serum lipid peroxides]. [Article in Japanese]. Nippon Sanka Fujinka Gakkai Zasshi 1982;34:243-51. 3 Shimomura Y, Kobayashi I, Maruto S, et al. Effect of gamma-oryzanol on serum TSH concentrations in primary hypothyroidism. Endocrinol Jpn 1980;27:83-6.

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GARCÍNIA (Garcinia cambogia) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para perda de peso: Um extrato contendo 50% de ácido hidroxicítrico, 1000 mg três vezes ao dia (1). Ácido hidroxicítrico, 500 mg quatro vezes ao dia também é usado para perda de peso (2).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente apropriadamente por 12 semanas ou menos (1,3).

e

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do uso a longo prazo da garcínia. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, garcinia pode causar náusea, desconforto GI, e cefaléia (3).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Heymsfield SB, Allison DB, Vasselli JR, et al. Garcinia cambogia (hydroxycitric acid) as a potential antiobesity agent: a randomized controlled trial. JAMA 1998;280:1596-600. 2 Kovacs EM, Westerterp-Plantenga MS, Saris WH. The effects of 2-week ingestion of (--)hydroxycitrate and (--)-hydroxycitrate combined with medium-chain triglycerides on satiety, fat oxidation, energy expenditure and body weight. Int J Obes Relat Metab Disord 2001;25:1087-94. 3 Soni MG, Burdock GA, Preuss HG, et al. Safety assessment of (-)-hydroxycitric acid and Super CitriMax, a novel calcium/potassium salt. Food Chem Toxicol 2004;42:1513-29.

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GARRA DO DIABO (Harpagophytum procumbens) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para dor lombar: Um extrato específico fornecendo 50-100 mg de harpagosídeo diariamente tem sido usado (2, 4, 5). • Para osteoartrite: 2,6 g/dia de um produto específico da raiz de Harpagophytum procumbens em pó fornecendo um total de 57 mg de harpagosídeo e 87 mg de iridoide glicosilados totais. Cada cápsula de 435 mg contém 2% de harpagosídeo (9,5 mg por cápsula) e 3% de iridoide glicosilados (14,5 mg por cápsula) (1). 2400 mg/dia de outro extrato específico fornecendo 60 mg/dia de harpagosídeo têm sido usados (2, 3).

Segurança:

Harpagophytum procumbens parece ser bem tolerado quando usado diariamente por até um ano (1, 2, 4, 3, 5). Não há informação confiável disponível sobre a segurança do uso tópico ou oral a longo prazo. Gravidez: Harpagophytum oxitócicos (6); evite o uso.

procumbens

pode

ter

efeitos

Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Diarreia (1). Dor abdominal. Cefaléia. Instabilidade hemodinâmica (2). Náusea/vômito. Tinido (7).

Reações Adversas:

• • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Bloqueadores H2 – Leve. • Inibidores da bomba de prótons (PPIs) – Leve. • Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desordens cardíacas (6). • Diabetes (6). • Hipertensão (6). • Hipotensão (6). • Litíase vesicular (8). • Úlcera péptica (PUD) (9). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

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ReferĂŞncias:

1 Chantre P, Cappelaere A, Leblan D, et al. Efficacy and tolerance or Harpagophytum procumbens versus diacerhein in treatment of osteoarthritis. Phytomedicine 2000;7:17784. 2 Chrubasik S, Thanner J, Kunzel O, et al. Comparison of outcome measures during treatment with the proprietary Harpagophytum extract doloteffin in patients with pain in the lower back, knee or hip. Phytomedicine 2002;9:181-94. 3 Wegener T, Lupke NP. Treatment of patients with arthrosis of hip or knee with an aqueous extract of devil's claw (Harpagophytum procumbens DC). Phytother Res 2003;17:1165-72. 4 Gagnier JJ, Chrubasik S, Manheimer E. Harpgophytum procumbens for osteoarthritis and low back pain: a systematic review. BMC Complement Altern Med 2004;4:13. 5 Chrubasik S, Kunzel O, Thanner J, et al. A 1-year follow-up after a pilot study with Doloteffin for low back pain. Phytomedicine 2005;12:1-9. 6 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 7 Grahame R, Robinson BV. Devils's claw (Harpagophytum procumbens): pharmacological and clinical studies. Ann Rheum Dis 1981;40:632. 8 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994. 9 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998.

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GEGIBRE (Zingiber officinale) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para enjoo de viagem: 1 g de raiz seca de gengibre em pó 30 minutos a 4 horas antes da viagem (6, 7). • Para enjoo matinal: 250 mg de gengibre quatro vezes ao dia, ou 500 mg duas vezes ao dia (1, 2, 3, 4). Uma alta dose de 650 mg três vezes ao dia (5). • Para enxaqueca: 500 mg de gengibre no início e repetir a cada 4 horas até 1,5-2 g /dia por 3-4 dias (15). • Para náusea e desequilíbrio devido à descontinuação ou diminuição do uso de inibidor seletivo de recaptação de serotonina (SSRI): 550-1100 mg três vezes ao dia (10). • Para náusea e vômito induzido por quimioterapia: 1 g de raiz de gengibre em pó diariamente iniciando no primeiro dia de quimioterapia e continuando por 5 dias (16). Um chá de gengibre também tem sido usado e é tipicamente preparado e tomado no dia da quimioterapia e continuado por enquanto for necessário (17). • Para náusea e vômito na gravidez: 350 mg de pó da raiz de gengibre três vezes ao dia (28). • Para náusea e vômito pós-cirurgia: 1-2 g de pó da raiz de gengibre uma hora antes da anestesia (11, 12, 6, 13, 14). • Para osteoartrite: Um extrato de gengibre 170 mg três vezes ao dia (8). Outro extrato de gengibre 250 mg quatro vezes ao dia tem sido usado (9).

Segurança:

Gengibre tem sido usado com segurança em vários estudos clínicos (1, 11, 12, 2, 8, 18, 19, 7, 15, 20, 9, 3, 14, 16). Gravidez: O uso do gengibre durante a gestação é controverso (21, 22). Existe alguma preocupação devido a evidência preliminar que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais do feto (22). No entanto, estudos em mulheres grávidas sugerem que o gengibre seja seguro para enjoo matinal sem prejudicar o feto. Como qualquer medicação administrada durante a gestação, o potencial benefício em contraposição ao risco deve ser pesado. Lactação: Não há informação confiável suficiente disponível; evitar o uso em quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Adversas:

Oralmente, gengibre é usualmente bem tolerado quando usado nas doses típicas. No entanto, altas doses de 5 g por dia aumentam o risco de efeitos colaterais e reduzem sua tolerabilidade (23). Efeitos adversos comuns do gengibre incluem desconforto abdominal, azia, diarreia e um efeito irritante tipo pimenta na boca e garganta (2, 7). Algumas pessoas informaram experimentarem alguma sedação ou sonolência (5). Topicamente, o gengibre pode causar dermatite em indivíduos sensíveis (24).

Interações:

Medicamentos:

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• • • • •

Bloqueadores do canal de cálcio – Leve. Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. Drogas antidiabéticas – Leve. Femprocumona – Moderado. Varfarina – Moderado.

Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (23, 25). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Condições hemorrágicas (23,25). • Diabetes (26). • Doença cardíaca (27). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

1 Fischer-Rasmussen W, Kjaer SK, Dahl C, Asping U. Ginger treatment of hyperemesis gravidarum. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1991;38:19-24. 2 Vutyavanich T, Kraisarin T, Ruangsri R. Ginger for nausea and vomiting in pregnancy: randomized, double-masked, placebo-controlled trial. Obstet Gynecol 2001;97:577-82. 3 Smith C, Crowther C, Wilson K et al. A randomized controlled trial of ginger to treat nausea and vomiting in pregnancy. Obstet Gynecol 2004;103:639-45. 4 Pongrojpaw D, Somprasit C, Chanthasenanont A. A randomized comparison of ginger and dimenhydrinate in the treatment of nausea and vomiting in pregnancy. J Med Assoc Thai 2007;90:1703-9. 5 Chittumma P, Kaewkiattikun K, Wiriyasiriwach B. Comparison of the effectiveness of ginger and vitamin B6 for treatment of nausea and vomiting in early pregnancy: a randomized double-blind controlled trial. J Med Assoc Thai 2007;90:15-20. 6 Ernst E, Pittler MH. Efficacy of ginger for nausea and vomiting: a systematic review of randomized clinical trials. Br J Anaesth 2000;84:367-71. 7 Grontved A, Brask T, Kambskard J, Hentzer E. Ginger root against seasickness: a controlled trial on the open sea. Acta Otolaryngol 1998;105:45-9. 8 Bliddal H, Rosetzsky A, Schlichting P, et al. A randomized, placebo-controlled, cross-over study of ginger extracts and ibuprofen in osteoarthritis. Osteoarthritis Cartilage 2000;8:912. 9 Wigler I, Grotto I, Caspi D, Yaron M. The effects of Zintona EC (a ginger extract) on symptomatic gonarthritis. Osteoarthritis Cartilage 2003;11:783-9. 10 Schechter JO. Treatment of disequilibrium and nausea in the SRI discontinuation syndrome. J Clin Psychiatry 1998;59:431-2. 11 Phillips S, Ruggier R, Hutchinson SE. Zingiber officinale (ginger)-an antiemetic for day case surgery. Anaesthesia 1993;48:715-7. 12 Bone ME, Wilkinson DJ, Young JR, et al. Ginger root-a new antiemetic. The effect of ginger root on postoperative nausea and vomiting after major gynaecological surgery. Anaesthesia 1990;45:669-71. 13 Visalyaputra S, Petchpaisit N, Somcharoen K, Choavaratana R. The efficacy of ginger root in the prevention of postoperative nausea and vomiting after outpatient gynaecological laparoscopy. Anaesthesia 1998;53:506-10. 14 Chaiyakunapruk N, Kitikannakorn N, Nathisuwan S, et al. The efficacy of ginger for the prevention of postoperative nausea and vomiting: a meta-analysis. Am J Obstet Gynecol 2006;194:95-9. 15 Grontved A, Hentzer E. Vertigo-reducing effect of ginger root. A controlled clinical study. ORL J Otorhinolaryngol Relat Spec 1986;48:282-6. 16 Manusirivithaya S, Sripramote M, Tangjitgamol S, et al. Antiemetic effect of ginger in gynecologic oncology patients receiving cisplatin. Int J Gynecol Cancer 2004;14:1063-9. 17 Anon. Case problem: presenting conventional and complementary approaches for relieving nausea in a breast cancer patient undergoing chemotherapy. J Am Diet Assoc 2000;100:257-9. 18 Altman RD, Marcussen KC. Effects of ginger extract on knee pain in patients with osteoarthritis. Arthritis Rheum 2001;44:2531-38. 19 Marcus DM, Suarez-Almazor ME. Is there a role for ginger in the treatment of osteoarthritis? Arthritis Rheum 2001;44:2461-2. 20 Portnoi G, Chng LA, Karimi-Tabesh L, et al. Prospective comparative study of the safety and effectiveness of ginger for the treatment of nausea and vomiting in pregnancy. Am J Obstet Gynecol 2003;189:1374-7. 21 Wilkinson JM. What do we know about herbal morning sickness treatments? A

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GINKGO (Ginkgo biloba) Indicações e Dosagens::

Oral: • Auxiliar na melhora da dislexia em crianças: 80 mg/dia de extrato padronizado de ginkgo (28) • Para alívio da dor de caminhada em pacientes com claudicação intermitente: 120-240 mg/dia de extrato da folha de ginkgo dividido em duas ou três doses; no entanto, dose mais alta pode ser mais efetiva (3). • Para ansiedade: 240 mg duas vezes ao dia (27). • Para auxiliar na melhora da memória e estresse: 40 mg três vezes ao dia de extrato seco de ginkgo (29). • Para auxiliar no tratamento de vitiligo: 40 mg três vezes ao dia (32). • Para controle de tinido e vertigem de origem vascular e involucional: 120 a 240 mg de extrato padronizado ao dia dividido em 2-3 administrações (8, 31). • Para doença de Raynaud: 360 mg/dia de extrato da folha de ginkgo, dividido em três doses (13). • Para melhora da função cognitiva em jovens saudáveis: 120-600 mg/dia (5, 6, 7). • Para melhora da função cognitiva em mulheres na pósmenopausa: 120 mg uma a duas vezes ao dia. (30). • Para prevenção da doença da altitude: 80 mg de extrato da folha ginkgo duas vezes ao dia (9). • Para reversão da disfunção sexual devido o uso de SSRIs: A dose inicial típica é de 60 mg duas vezes ao dia de extrato da folha de ginkgo. Esta dose pode ser titulada até 240 mg duas vezes ao dia (4). • Para síndrome pré-menstrual (PMS): 80 mg duas vezes ao dia, iniciando no décimo sexto dia do ciclo menstrual até o quinto dia do próximo ciclo (10). • Para síndromes de demência: 120-240 mg/dia de extrato da folha de ginkgo dividido em duas ou três doses (1, 2). • Para tratamento de fibrose hepática: 120 mg do extrato seco duas vezes ao dia (33). • Para tratamento de glaucoma de pressão normal: Extrato de ginkgo 40 mg três vezes ao dia por até quatro semanas (12). • Para tratamento de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD): Um produto específico contendo extrato de ginkgo 50 mg e extrato de ginseng americano 200 mg duas vezes ao dia tem sido usado (11).

Segurança:

Extratos padronizados de folhas de ginkgo têm sido usados com segurança em estudos com duração de algumas semanas até um ano (1, 2, 3, 14, 15, 16, 17, 18, 5, 6, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26). Gravidez: Uso do ginkgo na gravidez não é recomendado devido aos efeitos na via do ácido araquidônico. Lactação: A administração de ginkgo em mulheres que estão amamentando não tem sido estudada e não é recomendada.

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Ataque apopléctico. Choque anafilático. Dermatite de contato. Diarreia. Cefaléia. Edema. Eritema. Flatulência. Flebites. Hematoma subdural. Hemorragia retinal. Hemorragia. Infertilidade. Náusea/vômito. Prurido. Vertigem.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Alprazolam – Moderado. • Anticonvulsivantes – Moderado. • Buspirona – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Grave. • Drogas antidiabetes – Moderado. • Drogas redutoras de crises convulsivas – Moderado. • Fluoxetina – Moderado. • Hidroclorotiazida – Leve. • Ibuprofeno – Grave. • Omeprazol – Leve. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. • Trazodona – Moderado. • Varfarina – Grave. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos redutores de crises convulsivas. • Erva de São João. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Diabetes. • Distúrbios hemorrágicos. • Epilepsia. • Infertilidade. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Le Bars PL, Katz MM, Berman N, et al. A placebo-controlled, double-blind, randomized

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GINSENG AMERICANO (Panax quinquefolius) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para redução dos níveis de glicose pós-prandial em pacientes com diabetes tipo 2: 3-9 g até 2 horas antes da refeição (1,2). No entanto, não há benefício adicional na administração de doses maiores que 3 g (2). Ginseng americano deve ser administrado dentro de duas horas antes da refeição para evitar potencial hipoglicemia (1,2). • Para prevenção de infecções no trato respiratório superior assim como resfriado comum ou gripe: Um extrato específico de ginseng americano denominado CVTE002 (Cold-FX, Afexa Life Sciences, Canada) 200 mg duas vezes ao dia por 3-4 meses (3,4,5). • Para crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: Um produto específico (AD-fX, Afexa Life Sciences, Canada) contendo extrato de ginseng americano 200 mg mais ginkgo 50 mg duas vezes ao dia tem sido usado por 4 semanas (6). • Para melhora do desempenho atlético: 1600 mg de ginseng americano por até 4 semanas (7).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Ginseng americano tem sido usado com segurança por até 4 semanas (1,2,8,7). Um extrato específico de ginseng americano denominado CVT-E002 (ColdFX, Afexa Life Sciences, Canada) também tem sido usado com segurança por até 4 meses (3,4,5). Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Um produto específico contendo ginseng americano e extrato de ginseng americano e extrato de ginkgo (AD-FX, Afexa Life Sciences, Canada) foi usado com segurança em crianças de 3 a 17 anos em um estudo com duração de 4 semanas (6). Gravidez: Ginsenosídeo Rb1, um ativo do ginseng americano, tem efeitos teratogênicos em modelos animais (9); evite o uso. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • •

Insônia. Mastalgia. Sangramento vaginal. Taquicardia. Mania. Vasculite cerebral. Síndrome de Stevens-Johnson. Hepatite colestática. Amenorréia. Diminuição do apetite. Edema. Hiperpirexia. Prurido.

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• • • • • Interações:

Hipotensão. Palpitações. Cefaléia. Vertigem. Euforia.

Medicamentos: • Drogas antidiabetes - Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase - Moderado. • Varfarina - Grave. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. • Condições ou cânceres sensíveis ao hormônio. • Insônia. • Esquizofrenia. • Cirurgia Exames laboratoriais: • Glicemia. • Tempo de protrombina.

Referências:

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1 Vuksan V, Sievenpiper JL, Koo VY, et al. American ginseng (Panax quinquefolius L) reduces postprandial glycemia in nondiabetic subjects and subjects with type 2 diabetes mellitus. Arch Intern Med 2000;160:1009-13. 2 Vuksan V, Stavro MP, Sievenpiper JL, et al. Similar postprandial glycemic reductions with escalation of dose and administration time of American ginseng in type 2 diabetes. Diabetes Care 2000;23:1221-6. 3 McElhaney JE, Gravenstein S, Cole SK, et al. A Placebo-Controlled Trial of a Proprietary Extract of North American Ginseng (CVT-E002) to Prevent Acute Respiratory Illness in Institutionalized Older Adults. J Am Geriatr Soc 2004;52:13-9. 4 Predy GN, Goel V, Lovlin R, et al. Efficacy of an extract of North American ginseng containing poly-furanosyl-pyranosyl-saccharides for preventing upper respiratory tract infections: a randomized controlled trial. CMAJ 2005;173:1043-8. 5 McElhaney JE, Goel V, Toane B, et al. Efficacy of COLD-fX in the prevention of respiratory symptoms in community-dwelling adults: a randomized, double-blinded, placebo controlled trial. J Altern Complement Med 2006;12:153-7. 6 Lyon MR, Cline JC, Totosy de Zepetnek J, et al. Effect of the herbal extract combination Panax quinquefolium and Ginkgo biloba on attention-deficit hyperactivity disorder: a pilot study. J Psychiatry Neurosci 2001;26:221-8. 7 Hsu CC, Ho MC, Lin LC, et al. American ginseng supplementation attenuates creatine kinase level induced by submaximal exercise in human beings. World J Gastroenterol 2005;11:5327-31. 8 Sievenpiper JL, Arnason JT, Leiter LA, Vuksan V. Variable effects of American ginseng: a batch of American ginseng (Panax quinquefolius L.) with a depressed ginsenoside profile does not affect postprandial glycemia. Eur J Clin Nutr 2003;57:243-8. 9 Chan LY, Chiu PY, Lau TK. An in-vitro study of ginsenoside Rb(1)-induced teratogenicity using a whole rat embryo culture model. Hum Reprod 2003;18:2166-8.

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GINSENG COREANO (Panax ginseng) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para reduzir o risco de contrair resfriado comum ou gripe: Ginseng coreano 100 mg diariamente iniciando quatro semanas antes da vacinação contra gripe e continuando por oito semanas (1). • Para uso em ataque agudo bronquite crônica: Ginseng coreano 100 mg duas vezes ao dia por 9 dias combinado com terapia antibiótica (2). • Para disfunção erétil: Ginseng coreano 300 mg três vezes ao dia (3). • Para tratar diabetes tipo 2: 200 mg/dia (4). • Para melhora da memória e circulação sanguínea cerebral: 100 mg de extrato seco duas vezes ao dia (9). • Para promover ergogênese: 500 mg de extrato uma a duas vezes ao dia (10) • Para melhora da qualidade de vida relacionada à saúde: 200 mg/dia de extrato adminstrado pela manhã (11). Tópica: • Para ejaculação precoce: Um creme contendo ginseng coreano e outros ingredientes têm sido aplicados na glande do pênis 1 hora antes do intercurso e removido (lavagem) antes do intercurso (5).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente, por um curto período de tempo. Ginseng coreano parece ser seguro quando usado por menos de 3 meses (3,2). Topicamente, a curto prazo, como parte de um creme multi-ingredientes (SS Cream). Este creme parece ser seguro quando aplicado e deixado na glande do pênis por uma hora (5). Avaliações futuras são necessárias para determinar sua segurança após o uso tópico prolongado e repetitivo. Possivelmente inseguro quando usado oralmente, em longo prazo. Existe alguma preocupação a cerca da segurança a longo prazo devido o potencial efeito do tipo hormonal, o qual pode causar efeitos adversos com o uso prolongado (6). Os pacientes devem limitar o uso contínuo para menos de 3 meses. Crianças: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em crianças. Uso do ginseng coreano em recém-nascidos está associado com intoxicação que pode levar à morte (7). Não há informação confiável disponível a cerca do uso em crianças mais velhas; evite o uso. Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente. Ginsenosídeo Rb1, um constituinte ativo do ginseng coreano, tem efeitos teratogênicos em modelos animais (8); evite o uso. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações

• Insônia.

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Mastalgia. Sangramento vaginal. Amenorreia. Taquicardia e palpitações. Hipertensão. Hipotensão. Edema. Diminuição do apetite. Diarreia. Hiperpirexia. Prurido. Cefaléia. Vertigem. Euforia. Mania.

Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Álcool (Etanol) – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabetes – Moderado. • Cafeína – Moderado. • Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – Moderado. • Furosemida – Moderado. • Imunossupressores – Moderado. • Insulina – Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase – Moderado. • Drogas estimulantes – Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários: • Laranja amarga (bitter orange) • Country mallow. • Efedra. • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Álcool. • Café, chá. Doenças ou condições: • Doenças autoimunes. • Condições hemorrágicas. • Condições cardíacas. • Diabetes. • Cânceres/condições sensíveis ao hormônio. • Insônia. • Transplante de órgão. • Esquizofrenia. Exames laboratoriais: • Tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT), tempo de trombina (TT). • Dosagem de digoxina sérica. • Glicose. • Hemoglobina glicosilada (HbA1c).

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ReferĂŞncias:

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GINSENG SIBERIANO (Eleutherococcus senticosus) Indicações e Dosagens:

Oral: • Infecções por herpes simples tipo II: 400 mg/dia de extrato padronizado contendo 0,3% de eleutherosídeo E (1). • Qualidade de vida em idosos: 300 mg/dia de extrato seco (5).

Segurança:

Extrato da raiz de Ginseng siberiano tem sido usado com segurança por um período de até 2 meses (2, 3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, Ginseng siberiano pode causar leve sonolência, ansiedade, melancolia, mastalgia, irritabilidade, e sangramento uterino (4, 3). Estes efeitos adversos são mais prováveis com o uso de doses mais altas que o normal. O Ginseng siberiano deve ser usado com cautela em pacientes com desordens cardiovasculares (ex., doença cardíaca reumática ou aterosclerótica), porque ele pode causar palpitações, taquicardia e hipertensão (4). Cefaléia e dor pericárdica também pode ocorrer em pacientes com doença cardíaca reumática. O uso a longo prazo de Ginseng siberiano está associado com inflamação dos nervos, frequentemente o nervo ciático, o qual pode causar espasmos musculares.

Interações:

Medicamentos: • Álcool (etanol) – Moderado. • Depressores do SNC – Moderado. • Digoxina – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabéticas – Moderado. • Lítio – Moderado. • Substratos do citocromo p450 1A2 (cyp1a2) – Moderado. • Substratos do citocromo p450 2c9 (cyp2c9) – Moderado. • Substratos do citocromo p450 2D6 (cyp2d6) – Leve. • Substratos do citocromo p450 3A4 (cyp3a4) – Leve. Ervas e suplementos: • Ervas com propriedades sedativas. • Ervas e suplementos anticoagulantes e antiplaquetários. • Ervas e suplementos com efeitos hiperglicêmicos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Vogler BK, Pittler MH, Ernst E. The efficacy of ginseng. A systemic review of randomized

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clinical trials. Eur J Clin Pharmacol 1999;55:567-75. 2 Dowling EA, Redondo DR, Branch JD, et al. Effect of Eleutherococcus senticosus on submaximal and maximal exercise performance. Med Sci Sports Exerc 1996;28:482-9. 3 Hartz AJ, Bentler S, Noyes R et al. Randomized controlled trial of Siberian ginseng for chronic fatigue. Psychol Med 2004;34:51-61. 4 Mills S, Bone K. Principles and Practice of Phytotherapy. London: Churchill Livingstone, 2000. 5 Cicero AF, Derosa G, Brillante R, Bernardi R, Nascetti S, Gaddi A. Effects of Siberian ginseng (Eleutherococcus senticosus maxim.) on elderly quality of life: a randomized clinical trial. Arch Gerontol Geriatr Suppl. 2004;(9):69-73.

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GLICINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de crises epilépticas induzidas por deficiência de 3-PGDH: 200 mg/kg diariamente em combinação com suplementos de serina (5). • Tratamento de acidemia isovalérica: 250 mg/kg diariamente; pode ser administrada com ou sem l-carnitina (6). • Tratamento de esquizofrenia: 0,4 a 0,8 g/kg diariamente em doses divididas. A dose inicial usual é de 4 g/dia e é incrementada de 4 g/dia até a dosagem terapêutica ser obtida (1, 2, 3, 4). Sublingual: • Para neuroproteção após início de acidente vascular cerebral isquêmico agudo: 1 a 2 g/dia iniciando dentro de 6 horas após o início do acidente vascular cerebral (7). Tópica: • Para tratamento de úlceras na perna: Creme contendo 10 mg de glicina, 2 mg l-cisteína, e 1 mg dl-treonina por grama de creme. O creme deve ser aplicado em cada limpeza e troca de curativo da ferida uma vez ao dia, em dias alternados ou duas vezes ao dia (8).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• • • •

Interações:

Medicamentos: • Clozapina – Moderado.

Desconforto no trato gastrintestinal superior. Leve sedação. Náusea. Vômito.

Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Javitt DC, Zylberman I, Zukin SR, et al. Amelioration of negative symptoms in schizophrenia by glycine. Am J Psychiatry 1994;151:1234-6. 2 Heresco-Levy U, Javitt DC, Ermilov M, et al. Double-blind, placebo-controlled, crossover trial of glycine adjuvant therapy for treatment-resistant schizophrenia. Br J Psychiatry 1996;169:610-7. 3 Heresco-Levy U, Javitt DC, Ermilov M, et al. Efficacy of high-dose glycine in the treatment of enduring negative symptoms of schizophrenia. Arch Gen Psychiatry 1999;56:29-36. 4 Potkin SG, Jin Y, Bunney BG, Costa J, Gulasekaram B. Effect of clozapine and adjunctive

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GLUCOMANNAM Indicações e Dosagens:

Oral: • Para aumento da frequência de evacuações em indivíduos com baixa ingestão de fibras: 1,5 g nas principais refeições (4,5 g/dia) (11). • Para diabetes tipo 2 com hiperlipidemia: 3,6 a 10,6 g/dia (3, 4). • Para hipercolesterolemia: Glucomannan 1,2 g/dia mais quitosana 1,2 g/dia (6). • Para melhora das medidas corporais, colesterol HDL e razão TC/HDL-C em indivíduos com sobrepeso sob treinamento de exercício de endurance e resistência: 1 g nas principais refeições (3 g/dia) (12). • Para perda de peso em adultos: 1 g três vezes ao dia (1 hora antes de cada alimentação) (1). • Para perda de peso em crianças: 2 a 3 g/dia (2). • Para síndrome de resistência a insulina: 8 a 13 g/dia (5).

Segurança:

Crianças: Glucomannam tem sido seguro quando usado em crianças por até 4 meses (7, 2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

• Obstrução esofágica. • Obstrução gastrintestinal.

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabéticas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. (8, 3, 4). • Vitamina A (9). • Vitamina D (9). • Vitamina E (9). • Vitamina K (9). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Diabetes (3, 4). Exames laboratoriais: • Colesterol (10, 1, 8, 3, 4). • Triglicérides (10, 1). • Glicose (3, 4).

Referências:

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1 Walsh DE, Yaghoubian V, Behforooz A. Effect of glucomannan on obese patients: a clinical study. Int J Obes 1984;8:289-93. 2 Livieri C, Novazi F, Lorini R. [The use of highly purified glucomannan-based fibers in childhood obesity]. [Article in Italian]. Pediatr Med Chir 1992;14:195-8. 3 Chen HL, Sheu WH, Tai TS, et al. Konjac supplement alleviated hypercholesterolemia and hyperglycemia in type 2 diabetic subjects--a randomized double-blind trial. J Am Coll Nutr 2003;22:36-42.

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GLUTATIONA Indicações e Dosagens:

Oral: • Suplementação: As doses para suplementação variam de 50600 mg/dia, com uma dose típica de 250 mg/dia; no entanto, a glutationa administrada via oral é provavelmente não biodisponível (1). Inalação: • Uma dose típica é 600 mg aerossol duas vezes ao dia (2,3,4). Intramuscular: • Para infertilidade: 600 mg em dias alternados por 2 meses (5). • Adjunto a quimioterapia: 600 mg em 2 até 5 dias de quimioterapia (6,7). Intravenosa: • Adjunto a quimioterapia: 2,5 g ou 1,5 g/m2 imediatamente antes da quimioterapia (8,6,7,9,10,11,12,13,14,15,16).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não relatado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Asma (17). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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GOJI (Lycium chinense; Lycium barbarum) Indicações e Dosagens:

Oral: Goji é usualmente administrado na forma de chá. Tradicionalmente, uma dose típica é de uma ou mais xícaras de chá diariamente; no entanto, a concentração do chá pode variar dependendo das condições tratadas. Tipicamente o chá é feito fervendo 20 g de bagas ou casca da raiz em 3 copos de água em fogo brando até que o volume seja reduzido a 2 xícaras. • Antitérmico: Uma xícara diariamente desta preparação é comumente usada (1). • Para diabetes: 6 a 12 g é comumente fervido e consumido como um chá. • Para hipertensão: 30 g de casca da raiz fervido em 100 ml de água. • Para tratar malária: 30 g de casca da raiz são comumente fervidos e consumidos como um chá (2). • Para melhora da qualidade de vida e bem-estar: 120 ml diariamente de um suco específico padronizado (GoChi, Freelife International LLC) tem sido usado (3). • Como antioxidante: 120 ml/dia de um suco específico padronizado em polissacarídeos do Lycium barbarum (GoChi) (8).

Segurança:

Toxicidade: Em um estudo clínico, o suco de goji usado na dose de 120 ml diariamente foi seguro por 14 dias sem relato de efeitos colaterais (2,3). Gravidez e lactação: Goji contem betaína, o qual é um emenagogo e abortífero (4,5); evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a casca seca da raiz tem sido associada com náusea e vômito (2).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes - Moderado (2). • Drogas anti-hipertensivas - Moderado (2). • Substrato do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – Moderado (6). • Varfarina – Moderado (6,7). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (2). • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos (2). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (2). • Hipertensão (2). • Hipotensão (2). Exames laboratoriais:

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• Glicemia (2). • Leucograma (2). Referências:

1 Chevallier A. Encyclopedia of Herbal Medicine. 2nd ed. New York, NY: DK Publ, Inc., 2000. 2 Huang KC. The Pharmacology of Chinese Herbs. 2nd ed. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1999. 3 Amagase H, Nance DM. A randomized, double-blind, placebo-controlled, clinical study of the general effects of a standardized Lycium barbarum (goji) juice, GoChi. J Altern Complement Med 2008;14:403-12. 4 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 5 Agricultural Research Service. Dr. Duke's phytochemical and ethnobotanical databases. www.ars-grin.gov/cgi-bin/duke/farmacy2.pl?575 (Accessed 31 January 2001). 6 Lam AY, Elmer GW, Mohutsky MA. Possible interaction between warfarin and Lycium Barbarum. Ann Pharmacother 2001;35:1199-201. 7 Leung H, Hung A, Hui AC, Chan TY. Warfarin overdose due to the possible effects of Lycium barbarum L. Food Chem Toxicol 2008;46:1860-2. 8 Harunobu Amagase, Buxiang Sun, Carmia Borek. Lycium barbarum (goji) juice improves in vivo antioxidant biomarkers in serum of healthy adults. Nutrition Research 29 (2009) 19-25.

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GOMA GUAR Indicações e Dosagens:

Oral: • Para constipação: 12 g/dia. Recomenda-se iniciar com uma pequena dose de 4 g/dia e titular para reduzir a ocorrência de efeitos colaterais gastrintestinais (1). • Para hipercolesterolemia: 15 g/dia de goma guar mais pectina em combinação com 5 g de fibras insolúveis (4). • Para diarreia em pacientes em cuidados críticos: 22 g de goma guar por litro de fórmula alimentar enteral (5). • Para síndrome do intestino irritável: 5 g de goma guar parcialmente hidrolisada (6). • Para diabetes: 15 g/dia (2, 3).

Segurança:

Guar guar tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Asma por exposição ocupacional. Diarreia. Fezes soltas. Flatulência. Obstrução do esôfago. Obstrução intestinal.

Reações Adversas:

• • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Digoxina – Leve. • Drogas antidiabéticas – Moderado. • Etinil estradiol – Moderado. • Metformina – Moderado. • Penicilina – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Obstrução gastrintestinal (GI) (8). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Colesterol (9, 4). • Glicose (10).

Referências:

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1 Patrick PG, Gohman SM, Marx SC, et al. Effect of supplements of partially hydrolyzed guar gum on the occurrence of constipation and use of laxative agents. J Am Diet Assoc 1998;98:912-4. 2 Groop PH, Aro A, Stenman S, Groop L. Long-term effects of guar gum in subjects with non-insulin-dependent diabetes mellitus. Am J Clin Nutr 1993;58:513-8. 3 Lalor BC, Bhatnagar D, Winocour PH, et al. Placebo-controlled trial of the effects of guar gum and metformin on fasting blood glucose and serum lipids in obese, type 2 diabetic patients. Diabet Med 1990;7:242-5. 4 Knopp RH, Superko HR, Davidson M, et al. Long-term blood cholesterol-lowering effects of a dietary fiber supplement. Am J Prev Med 1999;17:18-23.

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GOMA XANTANA Indicações e Dosagens:

Oral: A Organização Mundial da Saúde (WHO) tem estabelecido a ingestão máxima aceitável para goma xantana como aditivo para alimentos em 10 mg/kg/dia (1). • Como laxante: 15 g/dia (2). Para segurança e eficácia, a massa laxante requer uma ingestão adequada de fluidos (3). • Para diabetes: Uma dose típica de 12 g/dia como um ingrediente de muffins (4). Tópica: • Substituto da saliva: Solução aquosa a 0,018% ou 0,092% com eletrólitos (5).

Segurança:

Toxicidade: Seguro quando consumido em quantidades encontradas nos alimentos, até 10 mg/kg/dia (1). A goma xantana tem status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (6). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso em quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Adversas:

Oralmente, a goma xantana pode causar flatulência e distensão abdominal (4,2). A exposição ocupacional dos trabalhadores que manuseiam o pó de goma xantana pode causar sintomas tipo gripe e irritação nasal e da garganta sem perda crônica ou aguda da função pulmonar (7).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado (4). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Glicemia (4). • Colesterol (4).

Referências:

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1 Wade A, Weller PJ, eds. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 2nd ed. Washington, DC: Am Pharmaceutical Assn, 1994. 2 Daly J, Tomlin J, Read NW. The effect of feeding xanthan gum on colonic function in man: correlation with in vitro determinants of bacterial breakdown. Br J Nutr 1993;69: 897-902. 3 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC: American Pharmaceutical Association, 1996. 4 Osilesi O, Trout DL, Glover EE, et al. Use of xanthan gum in dietary management of diabetes mellitus. Am J Clin Nutr 1985;42: 597-603. 5 van der Reijden WA, van der Kwaak, Vissink A, et al. Treatment of xerostomia with polymer-based saliva substitutes in patients with Sjogren's syndrome. Arthritis Rheum

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GUARANÁ (Paullinia cupana) Indicações e Dosagens:

Oral: Guaraná é frequentemente usado em combinação com outros ingredientes em produtos para perda de peso. • Para o tratamento de sonolência, fadiga ou obesidade: Normalmente, suplementos dietéticos com guaraná estão disponíveis em 250 mg-600 mg de extrato de semente de guaraná por dose, que tem sido normalmente padronizada em 90 mg de cafeína por dose. O consumo recomendado de guaraná é de 1-2 cápsulas VO por dia, dependendo do produto utilizado. • Para diminuição da frequência cardíaca em exercício com carga constante: 6 mg/kg de peso corporal de guaraná em pó 60 minutos antes de inciar o exercício (14). • Para melhora do desempenho cognitivo: 75 mg de extrato etanólico seco de quaraná (aprox. 11-13% de alcalóides) combinado com 200 mg de Panax ginseng (4% de ginsenosídeos) uma a duas vezes ao dia conforme resultado clínico (15).

Segurança:

Seguro quando consumido em quantidades típicas encontradas em alimentos. O uso do guaraná em alimentos é aprovado nos US (1). Possivelmente seguro quando apropriadamente a curto prazo (2).

usado

oralmente

e

Possivelmente inseguro quando usado oralmente a longo prazo e em altas doses. Guaraná contém uma quantidade significante de cafeína. Uso crônico, especialmente em grandes quantidades, pode produzir tolerância, habituação, dependência psicológica, e outros efeitos adversos significantes. Doses maiores que 250300 mg por dia tem sido associado com efeitos adversos significativos como taquiarritimias e distúrbios do sono (3). Estes efeitos não são esperados com o consume de guaraná descafeinado. Inseguro quando usado oralmente em doses muito altas. A dose oral aguda fatal de cafeína é estimada ser 10-14 g (150-200 mg/kg). Gravidez: Possivelmente seguro quando consumido em quantidades comumente encontradas em alimentos. Devido o guaraná conter cafeína, mães deveriam monitorar mais atentamente sua ingestão para assegurar um consumo moderado. Cafeína cruza a placenta humana, mas não é considerada teratogênica. Concentrações séricas de cafeína no feto são aproximadamente a mesma da concentração maternal (4). O uso de cafeína durante a gravidez é controverso; porém, o consumo moderado, menos que 200 mg/dia, não tem sido associado com efeitos adversos clinicamente importantes no feto (5,6,7,8,9,10,11,12). Porém, o consumo de quantidades acima de 200 mg/dia está associado com um aumento significativo no

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risco de aborto (11). Alta dose maternal de cafeína por toda gravidez também tem resultado em sintomas de retirada de cafeína nos recém-nascidos (13). Altas doses de cafeína têm sido associadas com aborto, nascimento de prematuros e baixo peso em recém-nascidos (6,8). Lactação: Quando usado VO em quantidades comumente encontrada em alimentos. Devido o conteúdo de cafeína no guaraná, mães que estão amamentando devem monitorar atentamente a ingestão de cafeína. Acredita-se que a concentrações de cafeína no leite materno seja em torno de 50% da concentração sérica maternal. O consumo de guaraná pode causar irritabilidade e redução da atividade intestinal em bebês que estão sendo amamentados (14). Grandes doses ou excessiva ingestão de guaraná devem ser evitadas durante a lactação. Reações Adversas:

Oralmente, guaraná pode causar efeitos colaterais relacionados ao conteúdo de cafeína. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Agitação. Alcalose respiratória. Ansiedade. Arritmia. Cefaléia. Convulsões. Delírio. Diarréia. Diurese. Dor no peito. Enterocolite. Hipercalciúria. Hiperglicemia. Hipocalemia. Infertilidade. Inibição da espermatogênese. Inquietação. Insônia. Irritabilidade. Irritação gástrica. Náusea/vômito. Nervosismo. Palpitações. Poliúria. Respiração acelerada Taquicardia sinusal. Taquipneia. Tremor.

Medicamentos: • Adenosina - Moderado. • Álcool - Leve. • Antibióticos quinolônicos - Moderado. • Cimetidina - Moderado. • Clozapina - Moderado. • Dipiridamol - Moderado.

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• • • • • • • • • • • • • • • • • •

Disulfiram - Moderado. Drogas antibiabetes - Leve. Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. Drogas contraceptivas - Leve. Drogas estimulantes - Moderado. Efedrina - Grave. Estrógenos - Moderado. Fenilpropanolamina - Moderado. Fluconazol - Leve. Fluvoxamina - Moderado. Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs) - Moderado. Lítio - Moderado. Mexiletina - Leve. Pentobarbital - Moderado. Riluzol - Moderado. Teofilina - Moderado. Terbinafina - Leve. Verapamil – Moderado.

Ervas e suplementos: • Laranja amarga (Bitter orange). • Cálcio. • Creatina. • Efedra (Ma Huang). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos contendo cafeína. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes. • Distúrbios hemorrágicos. • Glaucoma. • Hipertensão. • Osteoporose. • Transtornos bipolares. • Transtornos de ansiedade. Exames laboratoriais: • Ácido 5-hidroxi-indoleacético. • Ácido vanililmandélico (VMA). • Cálcio urinário. • Catecolamina. • Creatina. • Glicose. • Imagens obtidas por dipiridamol-tálio. • Lactato. • Tempo de sangramento. • Teofilina. • Teste de diagnóstico de feocromocitoma. • Teste de diagnóstico de neuroblastoma. • Teste de estresse farmacológico. • Testes de função pulmonar. • Urato.

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ReferĂŞncias:

1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 2 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 3 Institute of Medicine. Caffeine for the Sustainment of Mental Task Performance: Formulations for Military Operations. Washington, DC: National Academy Press, 2001. Available at: http://books.nap.edu/books/0309082587/html/index.html. 4 Briggs GB, Freeman RK, Yaffe SJ. Drugs in Pregnancy and Lactation. 5th ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins; 1998. 5 The National Toxicology Program (NTP). Caffeine. Center for the Evaluation of Risks to Human Reproduction (CERHR). Available at: http://cerhr.niehs.nih.gov/common/caffeine.html. 6 Klebanoff MA, Levine RJ, DerSimonian R, et al. Maternal serum paraxanthine, a caffeine metabolite, and the risk of spontaneous abortion.N Engl J Med 1999;341:1639-44. 7 Eskenazi B. Caffeine—filtering the facts. N Engl J Med 1999;341:1688-9. 8 Fernandes O, Sabharwal M, Smiley T, et al. Moderate to heavy caffeine consumption during pregnancy and relationship to spontaneous abortion and abnormal fetal growth: a meta-analysis. Reprod Toxicol 1998;12:435-44. 9 Bracken MB, Triche EW, Belanger K, et al. Association of maternal caffeine consumption with decrements in fetal growth. Am J Epidemiol 2003;157:456-66. 10 Nawrot P, Jordan S, Eastwood J, et al. Effects of caffeine on human health. Food Addit Contam 2003;20:1-30. 11 Weng X, Odouli R, Li DK. Maternal caffeine consumption during pregnancy and the risk of miscarriage: a prospective cohort study. Am J Obstet Gynecol 2008;198:279.e1-8. 12 Savitz DA, Chan RL, Herring AH 13 McGowan JD, Altman RE, Kanto WP Jr. Neonatal withdrawal symptoms after chronic maternal ingestion of caffeine. South Med J 1988;81:1092-4. 14 Rev Bras Med Esporte v.12 n.6; 2006. 15 D.O. Kennedy, C.F. Haskell, K.A. Wesnes, A.B. Scholey. Improved cognitive performance in human volunteers following administration of guarana (Paullinia cupana) extract: comparison and interaction with Panax ginseng.Pharmacology, Biochemistry and Behavior 79 (2004) 401-411.

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GUGGUL (Commiphora wightii, Commiphora mukul, Balsamodendrum wightii, Balsamodendrum mukul) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipercolesterolemia: Um extrato de guggul (guggulipid), fornecendo 75 a 150 mg de guggulsteronas diariamente, tem sido administrado em doses de 1000 a 2000 mg duas a três vezes ao dia por até 9 semanas (1,2,3). • Para acne nodulocística: Uma dose de guggulipídeo equivalente a 25 mg de guggulsteronas duas vezes ao dia (4, 15).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, tem sido usado com segurança em estudos clínicos por até 24 semanas (2,4,3). Alguma evidência também sugere o uso a longo prazo até 75 semanas pode ser seguro (5). Gravidez: Resina da goma de Guggul parece estimular o fluxo menstrual e o útero (6). Lactação: Informação confiável insuficiente; evitar o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, o guggul pode causar cefaleias, náusea, vômito, fezes soltas, diarreia, eructação, inchaço e soluço (2,7,5,3). Guggul também pode causar reações de hipersensibilidade incluindo erupção cutânea e prurido (3). O risco de reações cutâneas parece ser dependente da dose. Em um estudo, a incidência de reações cutâneas foi de 3% com uma dose de 1000 mg três vezes ao dia, comparado com 15% com uma dose de 2000 mg três vezes ao dia. A severidade das reações variou de prurido a inchaço e eritema da face a lesões bolhosas nos membros inferiores associados com cefaléias, mialgias e prurido (8).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (2,9). • Drogas contraceptivas - Moderado (10). • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado (10). • Diltiazem – Moderado (11). • Estrógenos – Grave (10). • Propranolol – Moderado (11). • Tamoxifeno – Moderado (10). • Hormônio da tireóide - Moderado (12,13). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (2,9). • Ervas com atividade estrogênica (10). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cânceres ou condições sensíveis aos hormônios (10). • Cirurgia.

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• Desordens da tireóide (12,13). Exames laboratoriais: • Colesterol sérico (1,2). • Triglicerídeos séricos (1,2). • Hormônio estimulante da tireóide (TSH) (14). • Triiodotironina (T3) (14). Referências:

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HESPERIDINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de hemorróidas internas: 150 mg de hesperidina mais 1350 mg de diosmina duas vezes ao dia por 4 dias, seguido por 100 mg de hesperidina e 900 mg de diosmina duas vezes diariamente por 3 dias (1,2). • Para prevenção de reincidência de hemorróidas internas: 50 mg de hesperidina mais 450 mg de diosmina duas vezes ao dia por 3 meses (1). • Para tratamento de úlcera de estase venosa: Uma combinação de 100 mg de hesperidina e 900 mg de diosmina diariamente por até 2 meses (3). • Para tratamento de linfedema após cirurgia para câncer de mama: Uma combinação de 100 mg de hesperidina e 900 mg de diosmina por até 6 meses (4).

Segurança:

Toxicidade: Hesperidina parece ser segura quando usada por até 6 meses (1,4,3). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da hesperidina quando usada por mais de 6 meses. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, hesperidina pode causar efeitos colaterais gastrintestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e gastrite. Também pode ocorrer cefaléia em alguns pacientes (1,2).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Misra MC, Parshad R. Randomized clinical trial of micronized flavonoids in the early control of bleeding from acute internal haemorrhoids. Br J Surgery 2000;87:868-72. 2 Cospite M. Double-blind, placebo-controlled evaluation of clinical activity and safety of Daflon 500 mg in the treatment of acute hemorrhoids.Angiology 1994;45:566-73. 3 Guilhou JJ, Dereure O, Marzin L, et al. Efficacy of Daflon 500 mg in venous leg ulcer healing: a double-blind, randomized, controlled versus placebo trial in 107 patients. Angiology 1997;48:77-85. 4 Pecking AP, Fevrier B, Wargon C, Pillion G. Efficacy of Daflon 500 mg in the treatment of lymphedema (secondary to conventional therapy of breast cancer). Angiology 1997;48:93-8.

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Hibiscus sabdariffa Indicações e Dosagens:

Oral: • Como chá: Infusão 1,5 g de flores em 150 ml de água fervente por 5-10 minutos, filtrar (1). • Para redução do colesterol sérico em indivíduos hipercolesterolêmicos: 1 g de extrato de Hibiscus sabdariffa três vezes ao dia nas refeições (4).

Segurança:

Toxicidade: Seguro quando consumido em quantidades encontradas nos alimentos. Hibiscus tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2). Gravidez: Acredita-se que o Hibiscus seja um estimulante menstrual, e pode ter efeitos abortíferos (3). Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Nenhum relato.

Interações:

Medicamentos: • Acetaminofeno – Leve. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998. 4 Tzu-Li Lina, Hui-Hsuan Lin, Chang-Che Chen, Ming-Cheng Lin, Ming-Chih Chou, ChauJong Wang. Hibiscus sabdariffa extract reduces serum cholesterol in men and women. Nutrition Research 27 (2007) 140-145.

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HIDROXIMETILBUTIRATO (HMB) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para fisiculturismo e aumento da resistência corporal durante treinamento de peso: 1 g três vezes ao dia (3, 4) ou 1.5 g uma ou duas vezes ao dia (1). • Para reduzir o colesterol e pressão arterial: 3 g/dia (1). • Para tratamento de emaciação relacionada à AIDS: 3 g de HMB em combinação com 14 g de arginina e 14 g de glutamina administrado dividido em duas doses ao dia (2).

Segurança:

Doses de 3 g/dia ou menos por até 8 semanas parecem ser seguros (2, 4, 5, 1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não informado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Nissen S, Sharp RL, Panton L, et al. B-Hydroxy-B-Methylbutyrate (HMB) supplementation in humans is safe and may decrease cardiovascular risk factors. J Nutr 2000;130:1937-45. 2 Clark RH, Feleke G, Din M, et al. Nutritional treatment for acquired immunodeficiency virus-associated wasting using beta-hydroxy beta-methylbutyrate, glutamine, and arginine: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. JPEN J Parenter Enteral Nutr 2000;24:133-9. 3 Panton LB, Rathmacher JA, Baier S, et al. Nutritional supplementation of the leucine metabolite beta-hydroxy-beta-methylbutyrate (hmb) during resistance training. Nutrition 2000;16:734-9. 4 Slater G, Jenkins D, Logan P, et al. Beta-hydroxy-beta-methylbutyrate (HMB) supplementation does not affect changes in strength or body composition during resistance training in trained men. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2001;11:384-96. 5 Nissen S, Sharp R, Ray M, et al. Effect of leucine metabolite beta-hydroxy-betamethylbutyrate on muscle metabolism during resistance-exercise training. J Appl Physiol 1996;81:2095-104.

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HUPERZINA A Indicações e Dosagens:

Oral: • Para demência senil ou pré-senil: 30 mcg duas vezes ao dia (2). • Para doença de Alzheimer e demência multi-infarto: 50200 mcg duas vezes ao dia (1, 2, 3). • Para melhora da memória em adolescentes: 100 mcg duas vezes ao dia (4). Intramuscular: • Para prevenção de fraqueza muscular em miastenia gravis: 400 mcg/dia (5).

Segurança:

A huperzina A foi utilizada com segurança em trabalhos clínicos com duração de 1-3 meses (1, 2, 6, 5, 7, 4). Gravidez e lactação: insuficiente; evitar usar.

Informação

confiável

disponível

Reações Adversas:

Oralmente, a huperzina A pode causar náusea, suor, visão borrada, hiperatividade, anorexia, diminuição do batimento cardíaco e fasciculação (2, 8, 5, 3). Em pelo menos 2 casos documentados, o consumo acidental de um chá fermentado de Lycopodium selago, uma fonte de huperzina A, resultou em toxicidade colinérgica significativa, incluindo suor, vômito, diarreia, hipertensão, câimbra nas pernas e fala ininteligível (9). Foi sugerido que a huperzina A pode ter menos efeitos colaterais colinérgicos do que a tacrina (Cognex) e o donepezil (Aricept), mas isto não foi confirmado em trabalhos em humanos (10).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticolinérgicas. • Drogas colinérgicas. • Inibidores da acetilcolinesterase. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Bradicardia/ doença cardiovascular. • Condições pulmonares (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica). • Epilepsia. • Obstrução gastrintestinal. • Obstrução urogenital. • Úlcera péptica. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Xu SS, Gao ZX, Weng Z, et al. Efficacy of tablet huperzine-A on memory, cognition, and behavior in Alzheimer's disease. Zhongguo Yao Li Xue Bao 1995;16:391-5.

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2 Zhang RW, Tang XC, Han YY, et al. [Drug evaluation of huperzine A in the treatment of senile memory disorders]. [Article in Chinese]. Chung Kuo Yao Li Hsueh Pao 1991;12:2502. 3 Camps P, Cusack B, Mallender WD, et al. Huprine X is a novel high-affinity inhibitor of acetylcholinesterase that is of interest for treatment of Alzheimer's disease. Mol Pharmacol 2000;57:409-17. 4 Sun QQ, Xu SS, Pan JL, et al. Huperzine-A capsules enhance memory and learning performance in 34 pairs of matched adolescent students. Chung Kuo Yao Li Hsueh Pao 1999;20:601-3. 5 Pepping J. Huperzine A. Am J Health Syst Pharm 2000;57:530-4. 6 Zhang SL. [Therapeutic effects of huperzine A on the aged with memory impairment]. [Article in Chinese]. New Drugs and Clinical Remedies 1986;5:260-2. 7 Xu SS, Cai ZY, Qu ZW, et al. Huperzine-A in capsules and tablets for treating patients with Alzheimer disease. Zhongguo Yao Li Xue Bao 1999;20:486-90. 8 Cheng YS, Lu CZ, Ying ZL, et al. [128 cases of myasthenia gravis treated with huperzine A]. [Article in Chinese]. New Drugs and Clinical Remedies 1986;5:197-9. 9 Felgenhauer N, Zilker T, Worek F, Eyer P. Intoxication with huperzine A, a potent anticholinesterase found in the fir club moss. J Toxicol Clin Toxicol 2000;38:803-8. 10 Skolnick AA. Old Chinese herbal medicine used for fever yields possible new Alzheimer Disease therapy. JAMA 1997;277:776.

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IDEBENONA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para doença de Alzheimer: Idebenona 90-120 mg três vezes ao dia (1,2). • Para ataxia de Friedreich: 5-10 mg/kg dividido em três doses diariamente (3,4). Altas doses de até 75 mg/kg/dia também têm sido usadas (5). • Para encefalomiopatias mitocondriais: 90-270 mg divididos em três doses ao dia (6,7,8).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Idebenona em doses de até 360 mg/dia tem sido usado com segurança em estudos clínicos por até dois anos (9,4,1,2,5). Altas doses como 75 mg/kg/dia tem sido seguras por até um mês (5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, idebenona é bem tolerada. Em estudos clínicos, não tem sido relatado efeitos adversos significantes. Algumas pessoas podem experimentar náusea e vômito, constipação, flatulência, inchaço, fezes soltas, erupções localizadas e cefaléia (9,4,10,11,1,6,7,8,2); porém, estes efeitos colaterais não são comuns. Altas doses de até 75 mg/kg/dia também são consideradas bem toureadas sem um aumento clinicamente significante de efeitos colaterais (5).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Weyer G, Babej-Dolle RM, Hadler D, et al. A controlled study of 2 doses of idebenone in the treatment of Alzheimer's disease. Neuropsychobiology 1997;36:73-82. 2 Gutzmann H, Hadler D. Sustained efficacy and safety of idebenone in the treatment of Alzheimer's disease: update on a 2-year double-blind multicentre study. J Neural Transm 1998;54:301-10. 3 Buyse G, Mertens L, Di Salvo G, et al. Idebenone treatment in Friedreich's ataxia: neurological, cardiac, and biochemical monitoring. Neurology 2003;60:1679-81. 4 Hausse AO, Aggoun Y, Bonnet D, et al. Idebenone and reduced cardiac hypertrophy in Friedreich's ataxia. Heart 2002;87:346-9. 5 Di Prospero NA, Sumner CJ, Penzak SR, et al. Safety, tolerability, and pharmacokinetics of high-dose idebenone in patients with Friedreich ataxia. Arch Neurol 2007;64:803-8. 6 Ikejiri Y, Mori E, Ishii K, et al. Idebenone improves cerebral mitochondrial oxidative metabolism in a patient with MELAS. Neurology 1996;47:583-5. 7 Pisano P, Durand A, Autret E, et al. Plasma concentrations and pharmacokinetics of idebenone and its metabolites following single and repeated doses in young patients with

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mitochondrial encephalomyopathy. Eur J Clin Pharmacol 1996;51:167-9. 8 Ihara Y, Namba R, Kuroda S, et al. Mitochondrial encephalomyopathy (MELAS): pathological study and successful therapy with coenzyme Q10 and idebenone. J Neurol Sci 1989;90:263-71. 9 Mariotti C, Solari A, Torta D, et al. Idebenone treatment in Friedreich patients: oneyear-long randomized placebo-controlled trial. Neurology 2003;60:1676-9. 10 Lerman-Sagie T, Rustin P, Lev D, et al. Dramatic improvement in mitochondrial cardiomyopathy following treatment with idebenone. J Inherit Metab Dis 2001;24:28-34. 11 Rustin P, von Kleist-Retzow JC, Chantrel-Groussard K, et al. Effect of idebenone on cardiomyopathy in Friedreich's ataxia: a preliminary study. Lancet 1999;354:477-9.

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INDOL-3-CARBINOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para displasia cervical: 200-400 mg/dia têm sido usados. No entanto, 200 mg/dia parecem ser tão efetivos quanto às doses mais altas (1). • Para prevenção de câncer de mama: 300 mg/dia (2). • Para tratar papilomatose respiratória recorrente em adultos: 200 mg duas vezes ao dia (3). Em crianças maiores de 3 anos de idade e peso acima de 25 kg, a dose recomendada é de 6-7 mg/kg de peso corporal.

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas na dieta. Consumo dietético de indol-3-carbinol é tipicamente de 20-120 mg/dia (4,5). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidade medicinais. Doses de 200-400 mg/dia parecem ser seguras e bem toleradas quando usadas por até 3 meses (1,2,6). Crianças: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas na dieta (4,5). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades medicinais. Gravidez e lactação: Seguro quando usado em quantidades tipicamente consumidas em alimentos (4). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do indol-3-carbinol quando usado em quantidades maiores que as encontradas na dieta durante a gravidez ou lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, indol-3-carbinol é geralmente bem tolerado. No entanto, alguns pacientes podem experimentar erupções na pele e pequenos aumentos na enzima hepática alanina aminotransferase (ALT, SGPT) (4,2). Em doses muito altas, maiores que 400 mg/dia, sintomas de desequilibro, tremor, e náusea podem ocorrer (3).

Interações:

Medicamentos: • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Alanina aminotransferase.

Referências:

1 Bell MC, Crowley-Nowick P, Bradlow HL, et al. Placebo-controlled trial of indole-3-

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carbinol in the treatment of CIN. Gynecol Oncol 2000;78:123-9. 2 Wong GY, Bradlow L, Sepkovic D, et al. Dose-ranging study of indole-3-carbinol for breast cancer prevention. J Cell Biochem Suppl 1997;28-29:111-6. 3 Rosen CA, Woodson GE, Thompson JW, et al. Preliminary results of the use of indole-3carbinol for recurrent respiratory papillomatosis. Otolaryngol Head Neck Surg 1998;118:810-5. 4 Natl Inst Health, Natl Inst Environmental Health Sci. Indole-3-carbinol. Available at: http://ntp-server.niehs.nih.gov. 5 Balk JL. Indole-3-carbinol for cancer prevention. Altern Med Alert 2000; 3:105-7. 6 Michnovicz JJ. Increased estrogen 2-hydroxylation in obese women using oral indole-3carbinol. Int J Obes Relat Metab Disord 1998;22:227-9. adduct formation, acceleration of PhIP metabolism, and induction of cytochrome P450 in female

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INOSITOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para depressão: 12 g/dia (1). • Para transtorno obsessivo compulsivo: 18 g/dia (4). • Para tratamento de sintomas associados com síndrome do ovário policístico: D-chiro-inositol 1200 mg/dia (5). • Para tratamento de psoríase relacionada ao lítio: 6 g/dia (6). • Para transtorno de pânico: 12 a 18 g/dia (2, 3). Parenteral: • Para síndrome do desconforto respiratório em bebês prematuros: 80 mg/kg parenteralmente por dia (7).

Segurança:

Inositol tem sido usado em quantidade até 12 g/dia por até 4 semanas, e 6 g/dia por 10 semanas sem efeitos adversos significativos (2, 1, 8). Gravidez: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Lactação: Leite materno é rico em inositol endógeno (9); no entanto, efeitos da administração exógena não são conhecidos.

Reações Adversas:

• Cefaléia. • Fadiga. • Náusea/vertigem.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Minerais (10). Doenças ou condições: • Transtorno bipolar (11). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Levine J, Barak Y, Gonzalves M, et al. Double-blind, controlled trial of inositol treatment of depression. Am J Psychiatry 1995;152:792-4. 2 Benjamin J, Levine J, Fux M, et al. Double-blind, placebo-controlled, crossover trial of inositol treatment for panic disorder. Am J Psychiatry 1995;152:1084-6. 3 Palatnik A, Frolov K, Fux M, Benjamin J. Double-blind, controlled, crossover trial of inositol versus fluvoxamine for the treatment of panic disorder. J Clin Psychopharmacol 2001;21:335-9. 4 Fux M, Levine J, Aviv A, Belmaker RH. Inositol treatment of obsessive-compulsive disorder. Am J Psychiatry 1996;153:1219-21. 5 Nestler JE, Jakubowicz DJ, Reamer P, et al. Ovulatory and metabolic effects of D-chiroinositol in the polycystic ovary syndrome. N Engl J Med 1999;340:1314-20. 6 Allan SJ, Kavanagh GM, Herd RM, Savin JA. The effect of inositol supplements on the psoriasis of patients taking lithium: a randomized, placebo-controlled trial. Br J Dermatol 2004;150:966-9. 7 Hallman M, et al. Inositol supplementation in premature infants with respiratory distress syndrome. N Engl J Med 1992;326:1233-9. 8 Levine J. Controlled trials of inositol in psychiatry. Eur Neuropsychopharmacol

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1997;7:147-55. 9 Goodman GA, Rall TW, Nies AS, Taylor P. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed. 10 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott: Williams & Wilkins, 1996. 11 Machado-Vieira R, Viale CI, Kapczinski F. Mania associated with an energy drink: the possible role of caffeine, taurine, and inositol. Can J Psychiatry 2001;46:454-5.

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INULINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Adjunto no tratamento de doença inflamatória intestinal: 8 g nas principais refeições (24 g/dia)(11). • Para hipertrigliceridemia: 10-14 g/dia (1). • Para melhora da absorção de cálcio em adolescentes femininos: 4 g duas vezes ao dia (uma dose pela manhã e uma à tarde) (10). • Para melhora da inflamação em mucosa de reservatórios ileais em pacientes com anatomose íleo-anal: 24 g/dia dividido em três administrações (9). • Para tratamento de constipação em idosos: 20-40 g/dia por 19 dias (3). • Para tratamento de hipercolesterolemia: 6 g três vezes ao dia por até 6 semanas (2).

Segurança:

Doses de 8 a 14 g/dia tem sido seguro quando usado por até 8 semanas (1, 4, 5, 6, 7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Espasmos gastrintestinais. Flatulência. Inchaço abdominal. Ruídos intestinais.

Reações Adversas:

• • • •

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Cálcio (7, 8). Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Williams CM. Effects of inulin on lipid parameters in humans. J Nutr 1999 Jul;129(7 Suppl):1471S3S. 2 Davidson MH, Maki KC, Synecki C, et al. Effects of dietary inulin on serum lipids in men and women with hypercholesterolemia. Nutr Res 1998;18:503-17. 3 Kleessen B, Sykura B, Zunft HJ, Blaut M. Effects of inulin and lactose on fecal microflora, microbial activity, and bowel habit in elderly constipated persons. Am J Clin Nutr 1997;65:1397-402. 4 Roberfroid MB, Van Loo JA, Gibson GR. The bifidogenic nature of chicory inulin and its hydrolysis products. J Nutr 1998;128:11-9. 5 Menne E, Guggenbuhl N, Roberfroid M. Fn-type chicory inulin hydrolysate has a prebiotic effect in humans. J Nutr 2000;130:1197-9. 6 Hoeger WW, Harris C, Long EM, Hopkins DR. Four-week supplementation with a natural dietary compound produces favorable changes in body composition. Adv Ther 1998;15:305-14. 7 Abrams SA, Griffin IJ. Calcium absorption is increased in adolescent girls receiveing enriched inulin. World Congress of Pediatric Gastroenterology, Hepatology, & Nutrition, Boston, MA, August 59, 2000: Abstract 821. 8 Teuri U, Karkkainen M, Lamberg-Allardt C, Korpela R. Addition of inulin to breakfast does not acutely affect serum ionized calcium and parathyroid hormone concentrations. Ann Nutr Metab 1999;43:356-64. 9 Welters CFM, Heineman E, Thunnissen FBJM, van den Bogaard AEJM, Soeters PB, Baeten CGMI.

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Effect of Dietary Inulin Supplementation on Inflammation of Pouch Mucosa in Patients With an Ileal Pouch-Anal Anastomosis. Dis Colon Rectum 2002;45:621–627. 10 Griffin IJ, Hick PMD, Heaney RP, Abrams SA. Enriched chicory inulin increases calcium absorption mainly in girls with lower calcium absorption. Nutrition Research 23 (2003) 901–909 11 Leenen CHM, Dieleman LA. Inulin and Oligofructose in Chronic Inflammatory Bowel Disease. J. Nutr. 137: 2572S–2575S, 2007.

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IODO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para doença da mama fibrocística: 80 mcg/kg de iodo molecular (1). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Tópica: • Como um antisséptico: Solução aquosa a 2% aplicado nas áreas afetadas da pele (2). • Para prevenção de mucosite devido à quimioterapia: Enxágue bucal com solução de iodo povidona 4 vezes ao dia (3, 4). • Para tratamento de úlceras do pé diabético: Pomada de iodo a 0,9% (5). Evitar a oclusão das áreas tratadas com iodo para reduzir o risco de queimadura por iodo (2).

Segurança:

Iodo é seguro em quantidades que não excedam o nível de ingestão máxima tolerável (UL) de 1100 mcg/dia (6). Altas doses podem ser seguras quando usadas terapeuticamente com monitoramento médico adequado (1, 7). Em algumas regiões do planeta, como o Japão, a ingestão dietética diária é estimada ser tão alta quanto 5280 mcg a 13800 mcg sem resultados de efeitos adversos (16747). Topicamente, uma solução de iodo a 2% foi aprovada pelo FDA como produto para prescrição (2). Gravidez e lactação: Seguro quando usado dentro dos valores UL (6). Alta ingestão pode causar disfunção da tireóide (6).

Reações Adversas:

Oralmente, iodo pode causar sensibilidade marcada. Sintomas de hiperssensibilidade ao iodo são angioedema, hemorragias cutâneas e da mucosa, febre, artralgia, linfadenopatia, eosinofilia, urticária, púrpura trombocitopênica trombótica e periarterite fatal (2). Grandes quantidades ou uso crônico de iodo podem causar gosto metálico na boca; dor nos dentes e gengivas; queimação na boca e garganta; aumento da salivação; coriza; espirros; irritação dos olhos e inchaço das pálpebras; cefaléia; tosse; edema pulmonar; inchaço das glândulas parótida e submaxilar; inflamação da faringe, laringe e amígdala; lesões na pele; distúrbios gástricos; diarreia; anorexia e depressão (2, 8). O uso prolongado de iodo pode causar hiperplasia da glândula tireóide, edenoma tireoidiano, bócio e hipotireoidismo severo (2). Topicamente o iodo pode manchar a pele, irritar os tecidos e causar sensibilização em alguns indivíduos (2). Queimaduras por iodo estão associadas com a aplicação de soluções hidroalcoólicas a 7% (2).

Interações:

Medicamentos: • Amiodarona – Moderado. • Bloqueadores do receptor da angiotensina (ARBs) – Moderado. • Diuréticos poupadores de potássio – Moderado. • Drogas antitireóide – Grave. • Inibidores da ACE (ACEIs) – Moderado. • Lítio – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Disfunção tireoidiana (2). • Doenças tireoidianas autoimunes (AITD) (6). Exames laboratoriais: • Hormônios tireoidianos (6). Referências:

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1 Ghent WR, Eskin BA, Low DA, Hill LP. Iodine replacement in fibrocystic disease of the breast. Can J Surg 1993;36:453-60. 2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 3 Adamietz IA, Rahn R, Bottcher HD, et al. Prophylaxis with povidone-iodine against induction of oral mucositis by radiochemotherapy. Support Care Cancer 1998;6:373-7. 4 Rahn R, Adamietz IA, Boettcher HD, et al. Povidone-iodine to prevent mucositis in patients during antineoplastic radiochemotherapy. Dermatology 1997;195(Suppl 2):57-61. 5 Apelqvist J, Ragnarson Tennvall G. Cavity foot ulcers in diabetic patients: a comparative study of cadexomer iodine ointment and standard treatment. An economic analysis alongside a clinical trial. Acta Derm Venereol 1996;76:231-5. 6 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 7 Potassium iodide for nuclear exposure. Pharmacist's Letter/Prescriber's Letter 2001;17(12):171214. 8 Goodman GA, Rall TW, Nies AS, Taylor P. The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed.

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Irvingia gabonensis Indicações e Dosagens:

Oral: • Para perda de peso e obesidade: Tem sido usado um extrato da semente na dose de 1,05 g três vezes ao dia (1). Um extrato padronizado da semente (IGOB131) na dose de 150 mg duas vezes ao dia também tem sido usado (2). • Para hiperlipidemia: Extrato da semente tem sido usado na dose de 1,05 g três vezes ao dia (1). Um extrato padronizado da semente (IGOB131) na dose de 150 mg duas vezes ao dia também tem sido usado (2).

Segurança:

Toxicidade: O extrato da semente de Irvingia gabonensis tem sido usado com segurança em doses de 1,05 g três vezes ao dia por até 4 semanas (1). Um extrato padronizado da semente (IGOB131) tem sido usado com segurança em doses até 150 mg duas vezes ao dia por até 10 semanas (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, os efeitos colaterais mais frequentes de um extrato padronizado específico de Irvingia gabonensis (IGOB131) são flatulência, cefaléias e dificuldade para dormir (2).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Ngondi JL, Oben JE, Minka SR. The effect of Irvingia gabonensis seeds on body weight and blood lipids of obese subjects in Cameroon. Lipids Health Dis 2005;4:12. 2 Ngondi JL, Etoundi BC, Nyangono CB, et al. IGOB131, a novel seed extract of the West African plant Irvingia gabonensis, significantly reduces body weight and improves metabolic parameters in overweight humans in a randomized double-blind placebo controlled investigation. Lipids Health Dis 2009;8:7.

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JOJOBA (Simmondsia chinensis) Indicações e Dosagens:

Tópica: • Como ingrediente cosmético: Os níveis de óleo de jojoba variam de acordo com a aplicação: Em produtos de cuidados da pele de 5-10%; em xampus e condicionadores de 1-2%; em sabonetes de 0,5-3% (1).

Segurança:

Toxicidade: Seguro quando usado topicamente (1). Oralmente, devido o óleo de jojoba conter 14% de ácido erúcico, pode causar fibrose miocárdica (1); evite o uso. Gravidez e lactação: Seguro quando usado topicamente para higiene (1).

Reações Adversas:

Topicamente, pode ocorrer dermatite de contato com o uso de xampus e condicionadores contendo óleo de jojoba (1).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999.

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KEFIR Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hiperlipidemia: Kefir 125 ml a 500 ml diariamente por até 6 meses (1,2,3,4).

Segurança:

Toxicidade: Kefir parece ser seguro quando usado por até 6 meses (1,2,3,4). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, kefir pode causar cause cólicas intestinais e constipação, especialmente no início do consumo. Estes sintomas usualmente são solucionados após o consumo contínuo de kefir (1). Fora disto, kefir parece ser bem tolerado (1,2,3,4).

Interações:

Medicamentos: • Imunossupressores - Moderado (5,6,7,8). Ervas e suplementos: • Desconhecido Alimentos: • Desconhecido Doenças ou condições: • AIDS (5,6,7,8). • Imunossupressão (5,6,7,8). Exames laboratoriais: • Desconhecido

Referências:

1 St-Onge MP, Farnworth ER, Savard T, et al. Kefir consumption does not alter plasma lipid levels or cholesterol fractional synthesis rates relative to milk in hyperlipidemic men: a randomized controlled trial [ISRCTN10820810]. BMC Complement Altern Med 2002;2:1. 2 Agerbaek M, Gerdes LU, Richelsen B. Hypocholesterolaemic effect of a new fermented milk product in healthy middle-aged men. Eur J Clin Nutr 1995;49:346-52. 3 Richelsen B, Kristensen K, Pedersen SB. Long-term (6 months) effect of a new fermented milk product on the level of plasma lipoproteins--a placebo-controlled and double blind study (abstract). Eur J Clin Nutr 1996;50:811-5. close window 4 Schaafsma G, Meuling WJ, van Dokkum W, Bouley C. Effects of a milk product, fermented by Lactobacillus acidophilus and with fructo-oligosaccharides added, on blood lipids in male volunteers. Eur J Clin Nutr 1998;52:436-40. 5 Murofushi M, Mizuguchi J, Aibara K, Matuhasi T. Immunopotentiative effect of polysaccharide from kefir grain, KGF-C, administered orally in mice. Immunopharmacology 1986;12:29-35. 6 Shiomi M, Sasaki K, Murofushi M, Aibara K. Antitumor activity in mice of orally administered polysaccharide from Kefir grain. Jpn J Med Sci Biol 1982;35:75-80. 7 Rimada PS, Abraham AG. Polysaccharide production by kefir grains during whey fermentation. J Dairy Res 2001;68:653-61. 8 De Vrese M, Keller B, Barth CA. Enhancement of intestinal hydrolysis of lactose by microbial beta-galactosidase (EC 3.2.1.23) of kefir. Br J Nutr 1992;67:67-75.

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L-ARGININA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para angina pectoris associada com doença da artéria coronária: 3-6 g três vezes ao dia por até 1 mês (4, 5, 6, 7). • Para cistite intersticial: 500 mg - 1,5 g por dia dividido em doses por 6 meses (12, 13, 21). • Para demência senil: 1,6 g/dia por três meses (15). • Para disfunção erétil orgânica: 5 g/dia (14). • Para estimular as defesas do hospedeiro em pacientes com câncer de mama sob quimioterapia: Uma dose oral de 10 g três vezes ao dia (16). • Para hipertensão, hiperlipidemia e insuficiência cardíaca congestiva: L-arginina 6 g/dia em combinação com proteína, vitamina C, vitamina E, ácido fólico e outras vitaminas e minerais (9, 10). • Para insuficiência cardíaca congestiva: 6-20 g/dia, frequentemente dividido em três doses (1, 2, 3). • Para melho ra na c apacidade de exercíci o em paci entes com an gina pec tori s estáv el: 2 g três vezes ao di a por 3 di as. • Para melho ra na sensibili dade hepática e periféric a à in sulina em pacientes com diabetes tipo 2: 3g três vezes ao dia (39). • Para prevenção de enterocolite necrotizante em bebês prematuros: 261 mg/kg adicionados ao alimento oral diariamente para os primeiros 28 dias de vida (17). • Para prevenção de tolerância ao nitrato em pacientes com angina: 700 mg quatro vezes ao dia (8). • Para redução de colesterol LDL em pacientes com diabetes: 7 g duas vezes ao dia por seis semanas (11). Tópica: • Para prevenção de ulceração do pé diabético: Um creme contendo 12,5% de L-arginina, 4 g por aplicação, aplicado duas vezes ao dia (18). Intravenosa: • Para avaliação da reserva de hormônio de crescimento em pacientes com conhecida ou suspeita deficiência de hormônio de crescimento: 300 ml IV por 30 minutos em adultos. 500 mg/kg IV por 30 minutos em crianças. Nota: Deve-se ter extrema cautela ao usar a injeção de L-arginina em crianças. • Para claudicação intermitente associado com doença arterial oclusiva periférica: 8 g duas vezes ao dia por três semanas (19). • Para corrigir hipocloremia: A dose pode ser obtida usando a seguinte fórmula: dose de L-arginina (ml) = peso (kg) x 0,4 x [103 - Cl°] onde Cl° é igual a concentração de cloreto sérico em mEq/L; administrar 1/2 a 2/3 da dose calculada e reavaliar. Nota: Deve-se ter extrema cautela ao usar a injeção de L-arginina em crianças. • Para o controle de alcalose metabólica severa não compensada (pH >= 7,55) após otimização com terapia

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com suplementos de sódio, potássio e cloreto de amônio: A dose pode ser obtida usando a seguinte fórmula: dose de L-arginina (g) = peso (kg) x 0,1 x [HCO3° - 24] onde HCO3° é igual a concentração de bicarbonato sérico do paciente em mEq/L; administrar 1/2 a 2/3 da dose calculada e re-avaliar. Se a função pituitária estiver normal, os níveis do hormônio de crescimento devem aumentar após a administração para 10-30 ng/ml (variação de controle: 0-6 ng/ml). Nota: Deve-se ter extrema cautela ao usar a injeção de L-arginina em crianças. Subcutânea: • Para tratar úlcera do pé diabético: Injeção subcutânea de 10 mM de L-arginina dissolvido em soro fisiológico estéril no local da úlcera (20). Segurança:

L-arginina tem sido usada com segurança e associada efeitos colaterais mínimos nos estudos clínicos com duração de até 3 meses (13, 16, 21, 5, 1, 2, 22, 23, 24, 3) (26, 9, 6, 27, 10, 28, 15, 29). Não há informação confiável disponível sobre a segurança a longo prazo da L-arginina oral (12, 30). Parenteralmente a L-arginina é um produto de prescrição aprovado pelo FDA (31). Topicamente, L-arginina parece ser segura quando 5 g são aplicadas como creme tópico duas vezes ao dia por duas semanas (18). Não há informação suficiente sobre a segurança da L-arginina para uso tópico a longo prazo. Gravidez: L-arginina 12 g/dia por dois dias tem sido usado com aparente segurança em mulheres com período gestacional de 28 a 36 semanas (32). Não há informação suficiente sobre a segurança da L-arginina quando usado a longo prazo em mulheres grávidas. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Acidose metabólica secundária a hipercloremia. Dor abdominal. Cefaléia (após rápida infusão IV). Hipercaliemia. Hiperglicemia. Inchaço abdominal. Náusea/ vômito. Rubor (após rápida infusão IV).

Reações Adversas:

• • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. • Nitratos – Moderado. • Sildenafil – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. • Xilitol (31). Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Alergia (33). • Asma (33) (34). • Cirrose (35). • Cirurgia. • Herpes-vírus (36, 37). • Hipotensão (10, 38). • Infarto do miocárdio (IM) (30). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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L-CARNITINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Adjunto a terapia com sinvastatina para redução dos níveis de lipoproteína(a) em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: 2g/dia adjunto a terapia com 20 mg/dia de sinvastatina (46). • Para angina crônica estável e insuficiência cardíaca congestiva: 1 g duas vezes ao dia (4, 5, 6, 7). • Para deficiência primária ou secundária de L-carnitina em adultos: 990 mg duas a três vezes ao dia (1). • Para doença de Alzheimer: 2,5 g/dia por 3 meses seguidos por 3 g/dia por 3 meses (42). • Para doença vascular periférica: 2 g duas vezes ao dia (8). • Para fadiga relacionada à doença celíaca: 2 g/dia (17). • Para fadiga relacionada à esclerose múltipla: 3-6 g/dia (19). • Para fadiga relacionada à hepatite: 2 g/dia (18). • Para fadiga relacionada à idade: 2 g/dia (13, 14). • Para fadiga relacionada ao câncer: doses até 3-4 g/dia (15, 16). • Para hiperlipoproteinemia: 900 mg/dia (43). • Para hipertireoidismo: 1-2 g duas vezes ao dia (29). • Para infertilidade masculina: 2 g de L-carnitina mais 1 g de L-acetil-carnitina diariamente (12). • Para m elhora da ergogênese em adultos saudávei s: 2 a 6 g/di a durante o trei namento e exercí ci o fí si co (48). • Para melhora da ergogênese em adultos saudáveis: 2-6 g/dia (41). • Para melhora do desempenho físico e cardíaco em pacientes com talassemia: 50 mg/kg/dia (45). • Para m elhora do desem penho fí sico e do estado funcional em pacientes com clau dic ação intermi tente: 2 g/dia (47). • Para melhora dos sintomas musculares em pacientes hemodialisados: 500 mg no período da manhã em todos os dias de diálise e um dia após a diálise (44). • Para miocardite associada com difteria: 100 mg/kg/dia de DL-carnitina por 4 dias (10, 11). • Para síndrome de Rett: 100 mg/kg/dia dividido em três administrações (9). • Para toxicidade induzida por valproato frequentemente associado com deficiência de L-carnitina: 50 a 100 mg/kg/dia divididos em três ou quatro administrações até um máximo de 3 g/dia (1, 2, 3). Intravenosa: • Deficiência de L-carnitina secundária a hemodiálise: 10 a 20 mg/kg ajustados de acordo com os níveis plasmáticos de Lcarnitina (1). • Erro inato do metabolismo resultando em deficiência secundária de L-carnitina: 50 mg/kg administrado como injeção em bolus lento (2 a 3 minutos) ou infusão seguido por 50 mg/kg administrado em doses divididas a cada 3 a 4 horas

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até as próximas 24 horas. Doses diárias de manutenção subsequentes estão usualmente na faixa de 50 mg/kg (1). • Melhora na utilização de gordura em bebês prematuros na nutrição parenteral total: 10 mg/kg (20). • Tratamento e prevenção de hepatotoxidade induzida por ácido valproico em pacientes em tratamento por ingestão acidental ou overdose de ácido valproico: 150500 mg/kg/dia até 3 g/dia (2, 3). Segurança:

L-carnitina tem sido usada com segurança em trabalhos clínicos durante até 6 meses (30, 10, 11, 4, 5, 6, 7, 21, 22, 23, 25) (31, 29, 32, 28, 12, 18, 17, 15, 24, 13, 16). Evite usar a D-carnitina e a DL-carnitina. Estas formas podem agir como inibidores competitivos da L-carnitina e podem causar sintomas de deficiência de L-carnitina (26). Crianças: L-carnitina tem sido usada oralmente com segurança em crianças acima de 2 meses (9, 27, 28). Ela também tem sido segura quando usada via oral e intravenosa em bebês prematuros (33, 34, 35, 36, 20). Gravidez: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Lactação: Doses suplementares de L-carnitina têm sido administradas em infantes no leite materno e fórmulas infantis sem relato de efeitos adversos. Os efeitos de doses maiores usados pelas lactantes são desconhecidos, mas a L-carnitina é excretada no leite materno (1). Anemia. Convulsões. Diarreia. Dor abdominal. Cefaléia. Edema periférico. Febre. Fraqueza. Gastrite. Hipertensão. Náusea/vômito. Odor corporal induzido pela droga. Parestesia. Taquicardia ventricular. Vertigem.

Reações adversas:

• • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Acenocoumarol – moderado. • Hormônio da tireoide – moderado. • Varfarina – moderado. Ervas e Suplementos: • D-carnitina. Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou Condições: • Colesterol HDL. • Contagens de CD4/CD8. • Triglicerídeos. Referências:

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a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:3579-94. 30 Colombani P, Wenk C, Kunz I, et al. Effects of L-carnitine supplementation on physical performance and energy metabolism of endurance-trained athletes: a double-blind crossover field study. Eur J Appl Physiol 1996;73:434-9. 31 FDA. List of All Orphan Products Designations and Approvals. Levocarnitine. Available at: http://www.fda.gov/orphan/designat/alldes.rtf 32 Hurot JM, Cucherat M, Haugh M, Fouque D. Effects of L-carnitine supplementation in maintenance hemodialysis patients: a systematic review. J Am Soc Nephrol 2002;13:70814. 33 Scaglia F, Longo N. Primary and secondary alterations of neonatal carnitine metabolism. Semin Perinatol 1999;23:152-61. 34 Bonner CM, DeBrie KL, Hug G, et al. Effects of parenteral L-carnitine supplementation on fat metabolism and nutrition in premature neonates. J Pediatr 1995;126:287-92. 35 Schmidt-Sommerfeld E, Penn D. Carnitine and total parenteral nutrition of the neonate. Biol Neonate 1990;58:81-8. 36 Melegh B, Kerner J, Sandor A, et al. Oral L-carnitine supplementation in low-birthweight newborns: a study on neonates requiring combined parenteral and enteral nutrition. Acta Paediatr Hung 1986;27:253-8. 37 Evans AM, Fornasini G. Pharmacokinetics of L-carnitine. Clin Pharmacokinet 2003;42:941-67. 38 Wu X, Huang W, Prasad PD, et al. Functional characteristics and tissue distribution pattern of organic cation transporter 2 (OCTN2), an organic cation/carnitine transporter. J Pharmacol Exp Ther 1999;290:1482-92. 39 Moretti S. Effect of L-carnitine on human immunodeficiency virus-1 infectionassociated apoptosis: a pilot study. Blood 1998;91:3817-24. 40 Famularo G, De Simone C, Cifone G. Carnitine stands on its own in HIV infection treatment. Arch Intern Med 1999;159:1143-4. 41 Brass EP. Supplemental carnitine and exercise. Am J Clin Nutr 2000;72(suppl):618S— 623S. 42 Sano M, Bell K, Cote L et al. Double-blind parallel design pilot study of acetyl levocarnitine in patients with Alzheimer's disease. Arch Neurol 1992;49:1137—41. 43 Maebashi M, Kawamura N, Sato M, et al. Lipid-lowering effect of carnitine in patients with type-IV hyperlipoproteinaemia. Lancet 1978;2(8094):805—7. 44 Sakurauchi Y, Matsumoto Y, Shinzato T, Takai I, Nakamura Y, Sato M, Nakai S, Miwa M, Morita H, Miwa T, Amano I, Maeda K. Effects of L-Carnitine Supplementation on Muscular Symptoms in Hemodialyzed Patients. American Journal of Kidney Diseases, Vol 32, No 2 (August), 1998: pp 258-264. 45 El-Bashlawy A, El Accaoui R, El-Sattar MA, El-Deen MHG, Youssry I, Shaheen N, Hamdy M, El-Ghamrawy M, Taher A. Effect of L-carnitine on the physical fitness of thalassemic patients. Ann Hematol (2007) 86:31–34. 46 Solfrizzi V, Capurso C, Colacicco AM, D´Introno A, Fontana C, Capurso S, Torres F, Gadaleta AM, Koverech A, Capurso A, Panza F. Efficacy and tolerability of combined treatment with l-carnitine and simvastatin in lowering lipoprotein(a) serum levels in patients with type 2 diabetes mellitus. Atherosclerosis 188 (2006) 455–461. 47 William R Hiatt, Judith G Regensteiner, Mark A Creager, Alan T Hirsch, John P Cooke, Jeffrey W Olin, Georgij N Gorbunov, Jeffrey Isner, Yurij V Lukjanov, Mihail Sh Tsitsiashvili, Tatyana F Zabelskaya, Antonino Amato. Propionyl-L-carnitine improves exercise performance and functional status in patients with claudication. Am J Med. 2001;110:616– 622. 48 Eric P Brass. Supplemental carnitine and exercise. American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 72, No. 2, 618S-623s

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L-CITRULINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para deficiência de ornitina transcarbamilase em desordem do ciclo da uréia: L-citrulina 0,17 g/kg/dia tem sido usado em crianças (1). • Para hipertensão pulmonar pós-cirurgia em crianças submetidas à cirurgia de cardiopatia congênita: Lcitrulina 1,9 g/m2 tem sido administrado via oral por 5 doses. A primeira dose é administrada via uma sonda nasogástrica na indução da anestesia, seguidos pelas doses imediatamente após a cirurgia e a 12, 24 e 36 horas após a cirurgia (2). • Para melhora do desempenho no exercício: Uma dose de 3 g administrada 3 vezes nas 24 hs antes do exercício (3). • Para doença falciforme: Uma dose de 0,09-0,13 g/kg/dia dividido em duas doses por até 9 meses (4). Intravenosa: • Para hipertensão pulmonar pós-cirurgia em crianças submetidas à cirurgia de cardiopatia congênita: Uma dose em bolus intravenosa de 150 mg/kg no início da cirurgia e uma infusão pós-cirurgia de 9 mg/kg/horas por 48 horas (5).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Em estudos clínicos, L-critrulina tem sido usada com segurança por até 9 meses, em doses até 0,13 g/kg/dia, cerca de 9 g/dia para uma pessoa com 70 kg (4,3). Doses únicas de até 15 g também são usadas (6). Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. L-citrulina tem sido usada com aparente segurança em crianças até uma dose de 0,17 g/kg/dia (1). Uma dose em bolus intravenosa de L-critrulina 150 mg/kg seguido por 9 mg/kg/hora por 48 horas tem sido usada com segurança em crianças com menos de 6 anos de idade (5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas: Interações:

Não informado.

Medicamentos: • Drogas anti-hipertensivas - Moderado. • Nitratos - Grave. • Inibidores da fosfodiesterase-5 - Grave. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Melancia. Doenças ou condições: • Distúrbios do ciclo da uréia.

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Exames laboratoriais: • Testes de distúrbios do ciclo da uréia. Referências:

1 Berry GT, Steiner RD. Long-term management of patients with urea cycle disorders. J Pediatr 2001;138:S56-61. 2 Smith HA, Canter JA, Christian KG, et al. Nitric oxide precursors and congenital heart surgery: a randomized controlled trial of oral citrulline. J Thorac Cardiovasc Surg 2006;132:58-65. 3 Hickner RC, Tanner CJ, Evans CA, et al. L-citrulline reduces time to exhaustion and insulin response to a graded exercise test. Med Sci Sports Exerc 2006;38:660-6. 4 Waugh WH, Daeschner CW 3rd, Files BA, et al. Oral citrulline as arginine precursor may be beneficial in sickle cell disease: early phase two results. J Natl Med Assoc 2001;93:36371. 5 Barr FE, Tirona RG, Taylor MB, et al. Pharmacokinetics and safety of intravenosamente administered citrulline in children undergoing congenital heart surgery: potential therapy for postoperative pulmonary hypertension. J Thorac Cardiovasc Surg 2007;134:319-26. 6 Moinard C, Nicolis I, Neveux N, et al. Dose-ranging effects of citrulline administration on plasma amino acids and hormonal patterns in healthy subjects: the Citrudose pharmacokinetic study. Br J Nutr 2008;99:855-62.

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L-GLUTAMINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para redução de mucosite (estomatite) induzida por quimioterapia: Vários regimes de dosagem têm sido usados. Tem sido usada com maior frequência a suspensão de glutamina 4 g administrada a cada 4 horas, o dia todo, iniciando com a primeira dose de quimioterapia e continuando até a resolução dos sintomas (1). Em alguns casos, 4 g são administrados duas vezes diariamente desde o primeiro dia de quimioterapia por 28 dias, ou por quatro dias após a resolução dos sintomas (2). Outros regimes de sucesso incluem 2 g/m2 duas vezes ao dia (3) ou 1 g/m2 quatro vezes ao dia (14) administrados nos dias de quimioterapia e por pelo menos 14 dias adicionais, ou 500 mg/kg/dia (4). • Para diarreia induzida por quimioterapia: 6 g misturada em água três vezes ao dia iniciando 5 dias antes da quimioterapia por 15 dias consecutivos (6). • Síndrome do intestino curto: 630 mg/kg/dia (7). • Para prevenir diminuição na contagem de linfócitos e atenuar a permeabilidade do aparelho digestivo em pessoas com câncer esofágico durante radioquimioterapia: 30 g/dia dividido em três administrações (11). • Para doença de Crohn: 7 g três vezes ao dia (12). • Para tratamento de artralgia e mialgia induzido pelo paclitaxel: 10 g três vezes ao dia iniciando 24 horas antes da infusão de paclitaxel (13). • Para emaciação por HIV: 8-40 g/dia. No entanto, 40 g/dia podem resultar em maiores benefícios (8, 9, 10). • Para melhora mais rápida de diarreia aguda em crianças: 0,3 g/kg/dia de L-glutamina combinada com solução oral de reidratação (28). • Para crianças recebendo quimioterapia: 0,35 to 0,65 g/kg/dia (5). Intravenosa: • Para melhora na recuperação após cirurgia maior: Doses de 20 g e 300 mg/kg/dia têm sido adicionadas na nutrição parenteral (16, 17). Quando a glutamina dipeptídeo é usada após cirurgia maior, 18 a 30 g de glutamina dipeptídeo por dia (equivalente a 13 a 20 g de glutamina) são tipicamente usadas em pacientes com 60 a 70 kg. (18). • Para melhora na recuperação após transplante de medula óssea: 570 mg/kg/dia (15).

Segurança:

Oralmente a glutamina parece ser segura em doses até 40 g/dia (7, 19, 12, 2, 20, 1, 21, 22, 23, 24). Crianças: Glutamina parece ser seguro em quantidades que não excedam 0,65 g/kg/dia em crianças de 3 a 18 anos (5). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da glutamina em altas doses quando usadas em crianças. Gravidez: A L-glutamina é classificada pela FDA como categoria

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de risco C para gravidez. Ela deveria somente ser administrada em mulheres grávidas se claramente necessário. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Artralgia. Dor abdominal. Cefaléia. Dor musculoesquelético. Edema periférico. Edema. Febre. Flatulência. Infecção. Náusea/vômito. Pancreatite. Prurido. Reação no local da injeção. Vertigem.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Anticonvulsivantes – Moderado. • Lactulose – Moderado. • Quimioterapia – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Distúrbio convulsivo (26, 24). • Encefalopatia hepática (24). • Hipersensibilidade a glutamato monossódico (MSG) (27, 25). • Mania, hipomania (25, 26). Exames laboratoriais: • Níveis séricos de amônia (24, 5). • Níveis séricos de glutamato (24, 5).

Referências:

1 Cockerham MB, Weinberger BB, Lerchie SB. Oral glutamine for the prevention of oral mucositis associated with high-dose paclitaxel and melphalan for autologous bone marrow transplantation. Ann Pharmacother 2000;34:300-3. 2 Skubitz KM, Anderson PM. Oral glutamine to prevent chemotherapy induced stomatitis: a pilot study. J Lab Clin Med 1996;127:223-8. 3 Anderson PM, Schroeder G, Skubitz KM. Oral glutamine reduces the duration and severity of stomatitis after cytotoxic cancer chemotherapy. Cancer 1998;83:1433-9. 4 Rubio IT, Cao Y, Hutchins LF, et al. Effect of glutamine on methotrexate efficacy and toxicity. Ann Surg 1998;227:772-8. 5 Ward E, Picton S, Reid U, et al. Oral glutamine in paediatric oncology patients: a dose finding study. Eur J Clin Nutr 2003;57:31-6. 6 Daniele B, Perrone F, Gallo C, et al. Oral glutamine in the prevention of fluorouracil induced intestinal toxicity: a double blind, placebo controlled, randomised trial. Gut 2001;48:28-33. 7 Scolapio JS, Camilleri M, Fleming CR, et al. Effect of growth hormone, glutamine, and diet on adaptation in short-bowel syndrome: a randomized, controlled study. Gastroenterology 1997;113:1074-81. 8 Eschbach LF, Webster MJ, Boyd JC, et al. The effect of siberian ginseng (Eleutherococcus senticosus) on substrate utilization and performance. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2000;10:444-51. 9 Shabert JK, Winslow C, Lacey JM, Wilmore DW. Glutamine-antioxidant supplementation

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L-HISTIDINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para artrite reumatóide: A dose usual de histidina é 3,7-4,5 g/dia (1,2,3). • Para anemia em uremia ou anemia associada à manutenção de diálise: A dose típica é 1-4 g/dia (4,5). • Valores EAR, AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Estudos clínicos indicam a ausência de efeitos colaterais no uso de doses de até 4 g/dia (1,5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não informado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Deficiência de ácido fólico. Exames laboratoriais: • Ácido formiminoglutâmico urinário.

Referências:

1 Gerber DA, Tanenbaum L, Ahrens M. Free serum histidine levels in patients with rheumatoid arthritis and control subjects following an oral load of free L-histidine. Metabolism 1976;25:655-7. 2 Pinals RS, Harris ED, Burnett JB, Gerber DA. Treatment of rheumatoid arthritis with Lhistidine: a randomized, placebo-controlled, double-blind trial. J Rheumatol 1977;4:414-9. 3 Gerber DA, Tanenbaum L, Ahrens M. Free serum histidine levels in patients with rheumatoid arthritis and control subjects following an oral load of free L-histidine. Metabolism 1976;25:655-7. 4 Blumenkrantz MJ, Shapiro DJ, Swendseid ME, Kopple JD. Histidine supplementation for treatment of anaemia of uraemia. Br Med J 1975;2:530-3. 5 Reeves RD, Barbour GL, Robertson CS, Crumb CK. Failure of histidine supplementation to improve anemia in chronic dialysis patients. Am J Clin Nutr 1977;30:579-81.

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L-LISINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de herpes simples labial: 1000 mg/dia por 12 meses e 1000 mg três vezes ao dia por 6 meses (1,2). • Valores EAR, AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I. Tópica: • Para tratamento de herpes simples labial: Uma combinação específica de lisina mais óxido de zinco e 14 outros ingredientes (Super Lysine Plus +) aplicado a cada 2 horas por 11 dias (3).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente por até 1 ano (1,2), e quando usado topicamente e apropriadamente por um curto período de tempo (3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, diarréia e dor abdominal têm sido informados (1,4,5,6,2). Topicamente, a lisina parece ser bem tolerada (3).

Interações:

Medicamentos: • Suplementos de cálcio - Moderado. Ervas e suplementos: • Cálcio. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doenças renais. • Osteoporose. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Thein DJ, Hurt WC. Lysine as a prophylactic agent in the treatment of recurrent herpes simplex labialis. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1984;58:659-66. 2 Griffith RS, Walsh DE, Myrmel KH, et al. Success of L-lysine therapy in frequently recurrent herpes simplex infection. Treatment and prophylaxis. Dermatologica 1987;175:183-90. 3 Singh BB, Udani J, Vinjamury Sp, et al. Safety and effectiveness of an L-lysine, zinc, and herbal-based product on the treatment of facial and circumoral herpes. Altern Med Rev 2005;10:123-7. 4 McCune MA, Perry HO, Muller SA, O'Fallon WM. Treatment of recurrent herpes simplex infections with L-lysine monohydrochloride. Cutis 1984;34:366-73. 5 DiGiovanna JJ, Blank H. Failure of lysine in frequently recurrent herpes simplex infection. Treatment and prophylaxis. Arch Dermatol 1984;120:48-51. 6 Milman N, Scheibel J, Jessen O. Lysine prophylaxis in recurrent herpes simplex labialis: a double-blind, controlled crossover study. Acta Derm Venereol 1980;60:85-7.

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L-METIONINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para envenenamento por acetaminofeno: Metionina 2,5 g a cada 4 horas por 4 doses tem sido usado para prevenir dano ao fígado e morte (1). • Para teste de hiper-homocisteinemia: Uma dose de carga oral de 50-100 mg/kg (2,3).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado intravenosa, e apropriadamente (2,3,1).

oralmente

ou

via

Doses maiores que 100 mg/kg devem ser evitados para prevenir efeitos cerebrais potencialmente severas e letais (4). Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente ou via intravenosa, e apropriadamente. Possivelmente inseguro quando usado via intravenosa em crianças recebendo nutrição parenteral. Em crianças, a concentração de metionina no sangue pode aumentar devido a baixa atividade enzimática e inabilidade para metabolizar a metionina. Altas doses de metionina podem causar toxicidade hepática (5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Náusea. Vômito. Vertigem. Sonolência. Hipotensão. Irritabilidade. Encefalopatia hepática. Confusão. Desorientação. Delírio. Agitação.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Sal e nitrito. Doenças ou condições: • Acidose. • Aterosclerose. • Câncer. • Doença hepática e cirrose. • Deficiência de metilenotetraidrofolato redutase. • Esquizofrenia.

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Exames laboratoriais: • pH do sangue. • Homocisteína. Referências:

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1 Vale JA, Meredith TJ, Goulding R. Treatment of acetaminophen poisoning. The use of oral methionine. Arch Intern Med 1981;141:394-6. 2 Bellamy MF, McDowell IF, Ramsey MW, et al. Hyperhomocysteinemia after an oral methionine load acutely impairs endothelial function in healthy adults. Circulation 1998;98:1848-52. 3 Hladovec J, Sommerova Z, Pisarikova A. Homocysteinemia and endothelial damage after methionine load. Thromb Res 1997;88:361-4. 4 Cottington EM, LaMantia C, Stabler SP, et al. Adverse event associated with methionine loading test: a case report. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2002;22:1046-50. 5 Btaiche IF, Khalidi N. Parenteral nutrition-associated liver complications in children. Pharmacotherapy 2002;22:188-211.

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L-TRIPTOFANO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para insônia: A dosagem mais comum é de 1 g, 20 minutos antes de dormir (1). • Para apneia do sono: 2,5 g/dia (2). Estudos clínicos de desordens do sono têm usado doses de 0,25 g a 15 g (2,1). • Para depressão: 300 mg/dia em combinação com antidepressivos (3). • Para síndrome pré-menstrual: 6 g/dia (4). • Como antitabagismo: Alta dose de L-triptofano, 50 mg/kg/dia tem sido usada (5).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, L-triptofano tem sido associado a mais de 1500 relatos de síndrome de eosinofilia-mialgia (EMS) e várias mortes (6,7,8,9,10). A causa exata da EMS em pacientes tomando L-triptofano é desconhecida, mas alguma evidência sugere que possa ser devido a contaminação de produtos de Ltriptofano (11,12,13,10). Sob o Dietary Supplement Health and Education Act (DHSEA) de 1994 L-triptofano e atualmente disponível e comercializado como um suplemento dietético. Gravidez: Pode causar depressão respiratória no útero (14); evite o uso. lactação: Informação confiável disponível insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, L-triptofano pode causar efeitos colaterais gastrintestinais (GI) como azia, dor estomacal, inchaço e flatulência, náusea, vômito, diarreia, cefaleia, delírio, boca seca, visão borrada, ataxia, sonolência e anorexia (15). Em 1989, mais de 1500 casos de síndrome de eosinofilia-mialgia (EMS) e 37 mortes foram associadas com o uso de L-triptofano nos U.S. Sintomas da EMS associados com o uso de L-triptofano incluindo eosinofilia intensa; fadiga; mialgia incapacitante; neuropatia; alterações cutâneas esclerodemiformes; alopecia; erupção e desordens inflamatórias afetando as articulações, tecido conjuntivo, pulmões, coração e fígado (7,13). A causa exata da EMS em pacientes tomando L-triptofano é desconhecida, mas alguma evidência sugere que pode ser devido a contaminação de produtos de L-triptofano (11,12,13,10).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidepressivas – Moderado (16,17). • Benzodiazepinas – Moderado (18). • Depressores do SNC – Severo (19). • Dextrometorfano - Moderado (16) (17). • Meperidina – Moderado (16, 17). • Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Severo (17). • Pentazocina – Moderado (16, 17). • Fenotiazinas – Moderado (18). • Tramadol - Moderado (16, 17). Ervas e suplementos:

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• Ervas e suplementos com propriedades sedativas (19). • Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (16). • Erva de São João (20). Alimentos: Doenças ou condições: • Eosinofilia (6). • Disfunção renal ou hepática (6). Exames laboratoriais: • Contagem de eosinófilos (7). • Testes da função hepática (7). Referências:

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1 Hartmann E, Spinweber CL. Sleep induced by L-tryptophan. Effect of dosages within the normal dietary intake. J Nerv Ment Dis 1979;167:497-9. 2 Schmidt HS. L-tryptophan in the treatment of impaired respiration in sleep. Bull Eur Physiopathol Respir 1983;19:625-9. 3 Nardini M, De Stefano R, Iannuccelli M, et al. Treatment of depression with L-5hydroxytryptophan combined with chlorimipramine, a double-blind study. Int J Clin Pharmacol Res 1983;3:239-50. 4 Steinberg S, Annable L, Young SN, Liyanage N. A placebo-controlled study of the effects of L-tryptophan in patients with premenstrual dysphoria. Adv Exp Med Biol 1999;467:858. 5 Bowen DJ, Spring B, Fox E. Tryptophan and high-carbohydrate diets as adjuncts to smoking cessation therapy. J Behav Med 1991;14:97-110. 6 FDA. Information paper on L-tryptophan and 5-hydroxy-L-tryptophan. Office of Nutritional Products, Labeling, Dietary Supplements. Center for Food Safety and Applied Nutrition. February 2001. 7 Sullivan EA, Kamb ML, Jones JL, et al. The natural history of eosinophilia-myalgia syndrome in a tryptophan-exposed cohort in South Carolina. Arch Intern Med 1996;156:973-9. 8 Greenberg AS, Takagi H, Hill RH, et al. Delayed onset of skin fibrosis after the ingestion of eosinophilia-myalgia syndrome-associated L-tryptophan. J Am Acad Dermatol 1996;35:264-6. 9 Kilbourne EM, Philen RM, Kamb ML, Falk H. Tryptophan produced by Showa Denko and epidemic eosinophilia-myalgia syndrome. J Rheumatol Suppl 1996;46:81-8. 10 Carr L, Ruther E, Berg PA, Lehnert H. Eosinophilia-myalgia syndrome in Germany: an epidemiologic review. Mayo Clin Proc 1994;69:620-5. 11 Hudson JI, Pope HG, Daniels SR, Horwitz RI. Eosinophilia-myalgia syndrome or fibromyalgia with eosinophilia? JAMA 1993;269:3108-9. 12 Shapiro S. L-tryptophan and eosinophilia-myalgia syndrome. Lancet 1994;344:817-9. 13 Mayeno AN, Gleich GJ. The eosinophilia-myalgia syndrome: lessons from Germany. Mayo Clin Proc 1994;69:702-4. 14 Devoe LD, Castillo RA, Searle NS. Maternal dietary substrates and human fetal biophysical activity. The effects of tryptophan and glucose on fetal breathing movements. Am J Obstet Gynecol 1986;155:135-9. 15 Shaw K, Turner J, Del Mar C. Tryptophan and 5-hydroxytryptophan for depression. Cochrane Database Syst Rev 2002;(1):CD003198. 16 Messiha FS. Fluoxetine: adverse effects and drug-drug interactions. J Toxicol Clin Toxicol 1993;31:603-30. 17 Singhal AB, Caviness VS, Begleiter AF, et al. Cerebral vasoconstriction and stroke after use of serotonergic drugs. Neurology 2002;58:130-3. 18 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999. 19 Lieberman HR, Corkin S, Spring BJ. The effects of dietary neurotransmitter precursors on human behavior. Am J Clin Nutr 1985;42:366-70. 20 Bryant SM, Kolodchak J. Serotonin syndrome resulting from an herbal detox cocktail. Am J Emerg Med 2004;22:625-6.

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LACTASE Indicações e Dosagens:

Oral: A dose típica de lactase é 6000-9000 UI em comprimidos mastigáveis no início de uma refeição contendo lactose (1) ou 2000 UI em uma solução adicionada em 500 mL de leite imediatamente antes do consumo (2).

Segurança:

Não há relatos de efeitos adversos com o uso de até 9900 UI de lactase (3, 4, 5). Lactase é um produto livre de prescrição aprovado pelo FDA e disponível nos US. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 DairyEase product information. McNeil-PPC Inc. Fort Washington, PA 19034. 2 Lami F, Callegari C, Tatali M, et al. Efficacy of addition of exogenous lactase to milk in adult lactase deficiency. Am J Gastroenterol 1988;83:1145-9. 3 Ramirez FC, Lee K, Graham DY. All lactase preparations are not the same: results of a prospective, randomized, placebo-controlled trial. Am J Gastroenterol 1994;89:566-70. 4 Sanders SW, Tolman KG, Reitberg DP. Effect of a single dose of lactase on symptoms and expired hydrogen after lactose challenge in lactose-intolerant subjects. Clin Pharm 1992;11:533-8. 5 Lin MY, Dipalma JA, Martini MC, et al. Comparative effects of exogenous lactase (betagalactosidase) preparations on in vivo lactose digestion. Dig Dis Sci 1993;38:2022-7.

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LACTOBACILLUS (Lactobacillus acidophilus; Lactobacillus amylovorus; Lactobacillus brevis; Lactobacillus bulgaricus; Lactobacillus casei; Lactobacillus casei sp. rhamnosus; Lactobacillus crispatus; Lactobacillus delbrueckii; Lactobacillus fermentum; Lactobacillus gallinarum; Lactobacillus johnsonii; Lactobacillus plantarum; Lactobacillus reuteri; Lactobacillus rhamnosus; Lactobacillus salivarius; Lactobacillus sporogenes) Indicações e Dosagens:

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Oral: Doses típicas usualmente variam de 1 a 10 bilhões de organismos viáveis tomados diariamente divididos em 3-4 administrações (1). • Adjunto no tratamento de erradicação de Helicobacter pylori: 6 x 109 UFC/dia de Lactobacillus GG às refeições (42). • Para bebês e crianças com diarreia: 10 a 100 bilhões de Lactobacillus reuteri diariamente por até 5 dias (4, 5). Também, a combinação de Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus reuteri, 10 bilhões de cada cepa, tem sido usada duas vezes ao dia por 5 dias (6). • Para boucite crônica: Uma combinação probiótica contendo espécies de bactérias liofilizadas incluindo lactobacillus, bifidobactéria, e estreptococos (VSL#3) 3 g duas vezes ao dia. • Para Clostridium difficile recorrente: 1,25 bilhões de Lactobacillus GG dividido em duas doses por 2 semanas (14). • Para crianças com diarreia por rotavírus: 5 a 10 bilhões de Lactobacillus GG em uma solução para reidratação (2, 3). • Para dermatite atópica: Uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus GG (Culturelle, ConAgra Foods) tem sido usada (2). Lactobacillus reuteri 1 x 108 UFC diariamente (15). • Para diarreia induzida por quimioterapia: Uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus GG (Culturelle, ConAgra Foods) 10-20 bilhões de organismos vivos diariamente tem sido usado (12). • Para melhora pulmonar em pacientes com fibrose cística: 6 x 109 UFC/dia de Lactobacillus GG em solução para reidratação (41). • Para prevenção de diarreia dos viajantes: Lactobacillus GG, 2 bilhões de organismos diariamente (18). • Para prevenção de dermatite atópica em bebês com história familiar de atopia: 20 bilhões (2 x 1010 UFC) de Lactobacillus GG diariamente têm sido administrados para mulheres grávidas por 2 a 4 semanas antes do parto, e então pelos primeiros 3 a 6 meses de lactação (16, 17). Geralmente, bebês de mães que recebem L. GG tem uma redução significante do risco de desenvolver eczema atópico durante os primeiros 2 anos de vida. • Para prevenção de diarreia associada a antibióticos em crianças: Uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus GG (Culturelle, ConAgra Foods) 20 bilhões de organismos diariamente tem sido usado (7). Uma bebida

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específica contendo Lactobacillus casei, Lactobacillus bulgaricus, e Streptococcus therophilus (Actimel. Danone) 97 ml duas vezes ao dia também tem sido usado (8). • Para prevenção de diarreia em bebês e crianças com idade entre 1 a 36 meses: 6 x 109 UFC de Lactobacillus GG duas vezes ao dia (9). Um produto a base de leite fermentado contendo cepas específicas de Lactobacillus casei cepa DN-114 001 (DanActive, Dannon) em doses de 100 g, 125 g, ou 250 g diariamente tem sido usado (10, 11). • Para prevenção de infecções respiratórias em crianças atendidas em centros de cuidados diários: Leite com 5 x 105 a 106 UFC de Lactobacillus GG por ml tem sido usado; consumo médio de leite foi de 260 ml (13). • Para prevenção de intolerância a lactose: 400 ml de um produto lácteo não fermentado contendo Lactobacillus bulgaricus 1,6 x 108 UFC/ml diariamente. Intravaginal: • Para candidíase vaginal: Óvulos vaginais contendo 1 bilhão de lactobacillus GG duas vezes ao dia por 7 dias (19). • Para redução do risco de infecções recorrentes do trato urinário: Supositórios contendo 1,6 x 109 UFC de L. casei var rhamnosus e L. fermentum tem sido usado duas vezes por semana por duas semanas, então uma vez por mês por dois meses (23). • Para tratamento de vaginose bacteriana: 1-2 comprimidos vaginais diariamente contendo Lactobacillus acidophilus (1 x 107 UFC/comprimido) e 0,3 mg de estriol por 6 dias (20). Supositórios vaginais contendo 1 x 108 a 1 x 109 UFC de Lactobacillus acidophilus administrados duas vezes ao dia por 6 dias (21). Cápsulas vaginais contendo Lactobacillus grasseri e Lactobacillus rhamnosus, 1 x 108 a 1 x 109 UFC de cada cepa por cápsula, após tratamento convencional por 10 dias em três ciclos menstruais subsequentes (22). Segurança:

Oral: Principais espécies de lactobacillus, incluindo Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus bulgaricus, Lactobacillus casei, Lactobacillus delbrueckii, Lactobacillus rhamnosus, e Lactobacillus plantarum tem sido usado com segurança em estudos com duração de até nove meses (24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 10, 11, 8). Intravaginal: Principais espécies de Lactobacillus incluindo Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei sp. Rhamnosus, e Lactobacillus fermentum têm sido usados com segurança em estudos com duração de 1 semana a seis meses (19, 31, 23, 27, 20, 21). Crianças: Lactobacillus GG, uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus, tem sido usada com segurança em estudos com duração de 7 dias a 15 meses (2, 7, 34, 35, 9, 13, 32, 6, 33, 28). Lactobacillus reuteri tem sido usado com segurança por até 5 dias (4, 32, 6). Lactobacillus sporogenes tem sido usado com segurança em recém-nascidos por 12 meses (36, 17). A segurança de uso em crianças das outras espécies não foi estudada.

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Gravidez: Lactobacillus GG, uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus, tem sido usada com aparente segurança durante a gravidez iniciando 2 a 4 semanas antes do parto (16, 17). A segurança do uso das outras espécies de lactobacillus na gravidez é desconhecida. Lactação: Lactobacillus GG, uma cepa específica de Lactobacillus rhamnosus, tem sido usada com aparente segurança durante a lactação por até 6 meses (16, 17). A segurança do uso das outras espécies de lactobacillus na lactação é desconhecida. Reações Adversas:

• Erupção cutânea (não especificada). • Flatulência.

Interações:

Medicamentos: • Antibióticos – Moderado. • Imunossupressores – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Imunodeficiência (25, 37, 38, 39). • Síndrome do intestino curto (40). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Fetrow CW, Avila JR. Professional's Handbook of Complementary & Alternative Medicines. 1st ed. Springhouse, PA: Springhouse Corp., 1999. 2 deRoos NM, Katan MB. Effects of probiotic bacteria on diarrhea, lipid metabolism, and carcinogenesis: a review of papers published between 1988 and 1998. Am J Clin Nutr 2000;71:40511. 3 Guandalini S, Pensabene L, Zikri MA, et al. Lactobacillus GG administered in oral rehydration solution to children with acute diarrhea: a multicenter European trial. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2000;30:54. 4 Shornikova AV, Casas IA, Isolauri E, et al. Lactobacillus reuteri as a therapeutic agent in acute diarrhea in young children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1997;24:399-404. 5 Shornikova AV, Casas IA, Mykkanen H, et al. Bacteriotherapy with Lactobacillus reuteri in rotavirus gastroenteritis. Pediatr Infect Dis J 1997;16:1103-7. 6 Rosenfeldt V, Michaelsen KF, Jakobsen M, et al. Effect of probiotic Lactobacillus strains in young children hospitalized with acute diarrhea. Pediatr Infect Dis J 2002;21:411-6. 7 Arvola T, Laiho K, Torkkeli S, et al. Prophylactic Lactobacillus GG reduces antibiotic-associated diarrhea in children with respiratory infections: a randomized study. Pediatrics 1999;104:e64. 8 Hickson M, D'Souza AL, Muthu N, et al. Use of probiotic Lactobacillus preparation to prevent diarrhoea associated with antibiotics: randomised double blind placebo controlled trial. BMJ 2007;335:80. 9 Szajewska H, Kotowska M, Mrukowicz JZ, et al. Efficacy of Lactobacillus GG in prevention of nosocomial diarrhea in infants. J Pediatr 2001;138:361-5. 10 Pedone CA, Bernabeu AO, Postaire ER, et al. The effect of supplementation with milk fermented by Lactobacillus casei (strain DN-114 001) on acute diarrhoea in children attending day care centres. Int J Clin Pract 1999;53:179-84. 11 Pedone CA, Arnaud CC, Postaire ER, et al. Multicentric study of the effect of milk fermented by Lactobacillus casei on the incidence of diarrhoea. Int J Clin Pract 2000;54:589-71. 12 Osterlund P, Ruotsalainen T, Korpela R, et al. Lactobacillus supplementation for diarrhoea related to chemotherapy of colorectal cancer: a randomised study. Br J Cancer 2007;97:1028-34. 13 Hatakka K, Savilahti E, Ponka A, et al. Effect of long term consumption of probiotic milk on infections in children attending day care centres: double blind, randomised trial. BMJ 2001;322:1327. 14 Biller JA, Katz AJ, Flores AF, et al. Treatment of recurrent Clostridium difficile colitis with Lactobacillus GG. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1995;21:224-6. 15 Abrahamsson TR, Jakobsson T, Bottcher MF, et al. Probiotics in prevention of IgE-associated eczema: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. J Allergy Clin Immunol 2007;119:1174-80.

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16 Rautava S, Kalliomaki M, Isolauri E. Probiotics during pregnancy and breast-feeding might confer immunomodulatory protection against atopic disease in the infant. J Allergy Clin Immunol 2002;109:119-21. 17 Kalliomaki M, Salminen S, Arvilommi H et al. Probiotics in primary prevention of atopic disease: a randomised placebo-controlled trial. Lancet 2001;357:1076-1079. 18 Oksanen PJ, Salminen S, Saxelin M, et al. Prevention of travellers' diarrhoea by Lactobacillus GG. Ann Med 1990;22:53-6. 19 Hilton E, Rindos P, Isenberg HD. Lactobacillus GG Vaginal Suppositories and Vaginitis. J Clin Microbiol 1995;33:1433. 20 Parent D, Bossens M, Bayot D, et al. Therapy of bacterial vaginosis using exogenously-applied Lactobacilli acidophili and a low dose of estriol: a placebo-controlled multicentric clinical trial. Arzneimittelforschung 1996;46:68-73. 21 Hallen A, Jarstrand C, Pahlson C. Treatment of bacterial vaginosis with lactobacilli. Sex Transm Dis 1992;19:146-8. 22 Larsson PG, Stray-Pedersen B, Ryttig KR, Larsen S. Human lactobacilli as supplementation of clindamycin to patients with bacterial vaginosis reduce the recurrence rate; a 6-month, double-blind, randomized, placebo-controlled study. BMC Womens Health 2008;8(1):3. 23 Reid G, Bruce AW, Taylor M. Influence of three-day antimicrobial therapy and Lactobacillus vaginal suppositories on recurrence of urinary tract infections. Clin Ther 1992;14:11-6. 24 Gorbach SL. Probiotics and gastrointestinal health. Am J Gastroenterol 2000;95:S2-S4. 25 Saxelin M, Chuang NH, Chassy B, et al. Lactobacilli and bacteremia in southern Finland 19891992. Clin Infect Dis 1996;22:564-6. 26 Gionchetti P, Rizzello F, Venturi A, et al. Oral bacteriotherapy as maintenance treatment in patients with chronic pouchitis: a double-blind, placebo-controlled trial. Gastroenterology 2000;119:305-9. 27 Pirotta M, Gunn J, Chondros P, et al. Effect of lactobacillus in preventing post-antibiotic vulvovaginal candidiasis: a randomized, controlled trial. BMJ 2004;329:548 . 28 McFarland LV. Meta-analysis of probiotics for the prevention of antibiotic associated diarrhea and the treatment of Clostridium difficile disease. Am J Gastroenterol 2006;101:812-22. 29 Tursi A, Brandimarte G, Giorgetti GM, et al. Low-dose balsalazide plus a high-potency probiotic preparation is more effective than balsalazide alone or mesalazine in the treatment of acute mild-tomoderate ulcerative colitis. Med Sci Monit 2004;10:PI126-31. 30 Bibiloni R, Fedorak RN, Tannock GW, et al. VSL#3 probiotic-mixture induces remission in patients with active ulcerative colitis. Am J Gastroenterol 2005;100:1539-46. 32 Bruce AW, Reid G. Intravaginal instillation of Lactobacilli for prevention of recurrent urinary tract infections. Can J Microbiol 1988;34:339-43. 32 Rosenfeldt V, Michaelsen KF, Jakobsen M, et al. Effect of probiotic Lactobacillus strains on acute diarrhea in a cohort of nonhospitalized children attending day-care centers. Pediatr Infect Dis J 2002;21:417-9. 33 Van Niel CW, Feudtner C, Garrison MM, Christakis DA. Lactobacillus therapy for acute infectious diarrhea in children: a meta-analysis. Pediatrics 2002;109:678-84. 34 Oberhelman RA, Gilman RH, Sheen P, et al. A placebo-controlled trial of Lactobacillus GG to prevent diarrhea in undernourished Peruvian children. J Pediatr 1999;134:15-20. 35 Guarino A, Canani RB, Spagnuolo MI, et al. Oral bacterial therapy reduces the duration of symptoms and of viral excretion in children with mild diarrhea. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1997;25:516-9. 36 Chandra RK. Effect of Lactobacillus on the incidence and severity of acute rotavirus diarrhoea in infants. A prospective placebo-controlled double-blind study. Nutr Res 2001;22:65-9. 37 Kalima P, Masterton RG, Roddie PH, et al. Lactobacillus rhamnosus infection in a child following bone marrow transplant. J Infect 1996;32:165-7. 38 Goldin BR. Health Benefits of probiotics. Br J Nutr 1998;80:S203-7. 39 Rautio M, Jousimies-Somer H, Kauma H, et al. Liver abscess due to Lactobacillus rhamnosus strain indistinguishable from L. rhamnosus strain GG. Clin Infect Dis 1999;28:1159-60. 40 De Groote MA, Frank DN, Dowell E, et al. Lactobacillus rhamnosus GG bacteremia associated with probiotic use in a child with short gut syndrome. Pediatr Infect Dis J 2005;24:278-80. 41 Bruzzese E, Raia V, Spagnuolo MI, Volpicelli M, De Marco G, Maiuri L, Guarino A. Effect of Lactobacillus GG supplementation on pulmonary exacerbations in patients with cystic fibrosis: A pilot study. Clinical Nutrition (2007) 26, 322–328. 42 Tong JL, Ran ZH, Shen J, Zhang CX, Xiao SD. Meta-analysis: the effect of supplementation with probiotics on eradication rates and adverse events during Helicobacter pylori eradication therapy. Aliment Pharmacol Ther 25, 155–168.

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LACTOFERRINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de hepatite C: Lactoferrina bovina 1,8 a 3,6 g/dia. Alguns especialistas recomendam iniciar a lactoferrina 1 a 3 meses antes de iniciar o interferon para identificar os respondedores à lactoferrina (1,2,3,12).

Segurança:

Toxicidade: Seguro quando consumido em quantidades comumente encontradas nos alimentos. Lactoferrina tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (4). Lactoferrina recombinante humana tem sido usada com segurança por até 14 dias (5,6,7). Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente disponível a cerca da segurança da lactoferrina quando usada de forma medicinal durante a gravidez ou lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a lactoferrina recombinante humana e bovina são bem toleradas (8,9,5,10,3,11). Pode ocorrer diarréia em alguns pacientes. Tem sido relatado erupção cutânea, anorexia, fadiga, calafrios e constipação com a ingestão de alta dose de lactoferrina (7,2 g/dia) (12).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Iwasa M, Kaito M, Ikoma J, et al. Lactoferrin inhibits hepatitis C virus viremia in chronic hepatitis C patients with high viral loads and HCV genotype 1b. Am J Gastroenterol 2002;97:766-7. 2 Di Mario F, Aragona G, Dal Bo N, et al. Use of bovine lactoferrin for Helicobacter pylori eradication.Dig Liver Dis 2003;35:706-10. 3 Okada S, Tanaka K, Sato T, et al. Dose-response trial of lactoferrin in patients with chronic hepatitis C. Jpn J Cancer Res 2002;93:1063-9. 4 Food and Drug Administration, CFSAN/Office of Food Additive Safety. Agency Response Letter GRAS Notice No. GRN 000130. 2003. Available at: http://www.cfsan.fda.gov/~rdb/opa-g130.html (Accessed 29 June 2005). 5 Guttner Y, Windsor HM, Viiala CH, Marshall BJ. Human recombinant lactoferrin is ineffective in the treatment of human Helicobacter pylori infection. Aliment Pharmacol Ther 2003;17:125-9. 6 Troost FJ, Saris WH, Brummer RJ. Orally ingested human lactoferrin is digested and secreted in the upper gastrointestinal tract in vivo in women with ileostomies. J Nutr 2002;132:2597-600. 7 Troost FJ, Saris WH, Brummer RJ. Recombinant human lactoferrin ingestion attenuates indomethacin-induced enteropathy in vivo in healthy volunteers. Eur J Clin Nutr 2003;57:1579-85. 8 Zullo A, De Francesco V, Scaccianoce G, et al. Quadruple therapy with lactoferrin for Helicobacter pylori eradication: A randomised, multicentre study. Dig Liver Dis

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2005;37:496-500. 9 Di Mario F, Aragona G, Bo ND, et al. Use of lactoferrin for Helicobacter pylori eradication. Preliminary results. J Clin Gastroenterol 2003;36:396-8. 10 Ishii K, Takamura N, Shinohara M, et al. Long-term follow-up of chronic hepatitis C patients treated with oral lactoferrin for 12 months. Hepatol Res 2003;25:226-233. 11 van't Land B, van Beek NM, van den Berg JJ, M'Rabet L. Lactoferrin reduces methotrexate-induced small intestinal damage, possibly through inhibition of GLP-2mediated epithelial cell proliferation. Dig Dis Sci 2004;49:425-33. 12 Kaito M. Use of lactoferrin for chronic hepatitis C. Hepatol Res 2005;32:200-1.

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LECITINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora do desempenho atlético: 3,6 g duas vezes ao dia (1). • Para discinesia tardia (TD): 20-50 g de lecitina isolada ou em combinação com lítio (2). • Para mania: 10 mg três vezes ao dia (3).

Segurança:

Toxicidade: A lecitina tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (4,5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso em quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Adversas:

Oralmente, a lecitina pode causar diarreia, náusea, dor abdominal ou saciedade (6,7,8). Lecitina pode causar reações alérgicas na pele em pessoas com alergia à soja e ovo (9).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Buchman AL, Awal M, Jenden D, et al. The effect of lecithin supplementation on plasma choline concentrations during a marathon. J Am Coll Nutr 2000;19:768-70. 2 Volavka J, O'Donnell J, Muragali R,et al. Lithium and lecithin in tardive dyskinesia: an update. Psychiatry Res 1986;19:101-4. 3 Cohen BM, Lipinski JF, Altesman RI. Lecithin in the treatment of mania: double-blind, placebo-controlled trials. Am J Psychiatry 1982;139:1162-4. 4 Hebel SK, ed. Drug Facts and Comparisons. 52nd ed. St. Louis: Facts and Comparisons, 1998. 5 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 6 Buchman AL, Dubin M, Jenden D, et al. Lecithin increases plasma free choline and decreases hepatic steatosis in long-term total parenteral nutrition patients. Gastroenterology 1992;102:1363-70. 7 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline (2000). Washington, DC: National Academy Press, 2000. Available at: http://books.nap.edu/books/0309065542/html/. 8 Gelenberg AJ, Dorer DJ, Wojcik JD, et al. A crossover study of lecithin treatment of tardive dyskinesia. J Clin Psychiatry 1990;51:149-53. 9 Palm M, Moneret-Vautrin DA, Kanny G, et al. Food allergy to egg and soy lecithins. Allergy 1999;54:1116-7.

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LIPASE Indicações e Dosagens:

Oral: • Para insuficiência pancreática associada com fibrose cística: Uma dose típica para adultos é de 4500 unidades/kg de lípase (incluído na pancrelipase) por dia. Para crianças, uma dose típica é de 5100 unidades/kg/dia. As doses devem ser tituladas de acordo com os resultados clínicos (1).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, quando administrado em grandes quantidades em combinação com outras enzimas pancreáticas pode causar diarreia, dor abdominal, flatulência e náusea. Para melhorar a absorção de gordura e reduzir esteatorreia, os pacientes frequentemente devem tomar muitas cápsulas de enzimas pancreáticas por dia, o que pode reduzir a aderência ao tratamento (2,1).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Fibrose cística (3,4,5,6). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Stern RC, Eisenberg JD, Wagener JS, et al. A comparison of the efficacy and tolerance of pancrelipase and placebo in the treatment of steatorrhea in cystic fibrosis patients with clinical exocrine pancreatic insufficiency. Am J Gastroenterol 2000;95:1932-8. 2 Owen G, Peters TJ, Dawson S, Goodchild MC. Pancreatic enzyme supplement dosage in cystic fibrosis. Lancet 1991;338:1153. 3 Lloyd-Still JD. Cystic fibrosis and colonic strictures. A new "iatrogenic" disease. J Clin Gastroenterol 1995;21:2-5. 4 Croft NM, Marshall TG, Ferguson A. Gut inflammation in children with cystic fibrosis on high-dose enzyme supplements. Lancet 1995;346:1265-7. 5 Smyth RL, Ashby D, O'Hea U, et al. Fibrosing colonopathy in cystic fibrosis: results of a case-control study. Lancet 1995;346:1247-51. 6 Smyth RL, van Velzen D, Smyth AR, et al. Strictures of ascending colon in cystic fibrosis and high-strength pancreatic enzymes. Lancet 1994;343:85-6.

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LICOPENO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de câncer de próstata: Licopeno 15 mg duas vezes ao dia (1). • Para leucoplasia oral: Um suplemento específico de licopeno (LycoRed) 8 mg/dia ou 4 mg/dia (2). • Para prevenção de asma induzida por exercício: Licopeno 30 mg/dia (5).

Segurança:

Suplementos de licopeno 30 mg/dia têm sido seguros por até 8 semanas (1). Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente disponível a cerca da segurança de suplementos de licopeno usados durante a gravidez ou lactação; evite usar em quantidades maiores que aquelas tipicamente encontradas em alimentos.

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Beta-caroteno (6). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de próstata (3). Exames laboratoriais: • Antígeno prostático específico (PSA) (1, 4).

Referências:

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1 Kucuk O, Sarkar FH, Sakr W, et al. Phase II randomized clinical trial of lycopene supplementation before radical prostatectomy. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2001;10:861-8. 2 Singh M, Krishanappa R, Bagewadi A, Keluskar V. Efficacy of oral lycopene in the treatment of oral leukoplakia. Oral Oncol 2004;40:591-6. 3 Forbes K, Gillette K, Sehgal I. Lycopene increases urokinase receptor and fails to inhibit growth or connexin expression in a metastatically passaged prostate cancer cell line: a brief communication. Exp Biol Med (Maywood) 2003;228:967-71. 4 Matlaga BR, Hall MC, Stindt D, Torti FM. Response of hormone refractory prostate cancer to lycopene. J Urol 2001;166:613. 5 Neuman I, Nahum H, Ben-Amotz A. Reduction of exercise-induced asthma oxidative stress by lycopene, a natural antioxidant. Allergy 2000;55:1184-9. 6 Johnson EJ, Qin J, Krinsky NI, Russell RM. Ingestion by men of a combined dose of betacarotene and lycopene does not affect the absorption of beta-carotene but improves that of lycopene. J Nutr 1997;127:1833-7.

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LÍTIO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para episódios de mania aguda: Carbonato de lítio 1,8 g ou 20-30 mg/kg/dia dividido em 2-3 doses. Alguns clínicos iniciam a terapia com 600-900 mg/dia e titulam para cima. • Para transtorno bipolar e outras condições psiquiátricas: A dose usual de manutenção para adultos é de 900 mg a 1,2 g/dia dividido em 2-4 doses. Solução de citrato de lítio 24-32 mEq administrado dividido em 2-4 doses diariamente. Doses de manutenção usualmente não devem exceder 2,4 g de carbonato de lítio ou 65 mEq de citrato de lítio por dia. Para crianças, 15-60 mg/kg (0,4-1,6 mEq/kg) por dia em doses divididas (1, 2). Lítio pode ser administrado como uma dose única diária, mas usualmente é administrada dividida em doses para diminuir efeitos colaterais (2). A descontinuação abrupta da terapia aumenta o risco de retorno do transtorno bipolar. O lítio deve ser reduzido gradualmente em pelo menos 14 dias (3). Não há valores RDA para o lítio. Um RDA provisório de 1 mg/dia para um adulto de 70 Kg tem sido sugerido (4).

Segurança:

Carbonato de lítio e citrato de lítio são drogas aprovadas pelo FDA (2). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do orotato de lítio. Gravidez e lactação: Lítio é classificado como categoria D de risco na gravidez. Ele atravessa livremente a placenta e tem sido associado com toxicidade fetal. Dados de registros de lítio no nascimento sugerem um aumento na incidência de bócio neonatal e um aumento de anomalias cardíacas, especialmente anomalia de Ebstein. Em alguns casos, no entanto, a terapia de lítio pode ser justificada durante a gravidez, mas os pacientes devem ser informados sobre os possíveis danos para os fetos. Se possível, o lítio deveria ser evitado no primeiro trimestre de gestação. Mulheres em idade reprodutiva que necessitam de terapia de lítio devem ser aconselhadas a não se engravidarem. O lítio é secretado no leite materno e é contra-indicado em mulheres que estão amamentando. Sintomas de toxicidade por lítio, incluindo mudanças ECG, tem sido observados em alguns bebês que estão sendo amamentados por mães sob terapia com lítio.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • •

Anorexia. Ataxia. Bloqueio AV. Bócio. Bradicardia. Coma. Confusão. Convulsões. Diabetes insipidus. Diarreia. Disartria.

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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Interações:

Disgeusia. Ganho de peso. Hipotensão. Hipotireoidismo. Leucocitose. Mioclonia. Náusea/vômito. Polidipsia. Poliúria. Prejuízo cognitivo. Prejuízo visual. Pseudotumor cerebral. Síndrome nefrótica. Síndrome neuroléptica maligna. Síndrome serotoninérgica. Sonolência. Alterações de ondas ST-T. Teratogenese. Tremor. Xerostomia.

Medicamentos: • Anticonvulsivantes – Moderado. • Bloqueadores do canal de cálcio – Moderado. • Dextrometorfano – Moderado. • Diuréticos de alça – Moderado. • Diuréticos tiazídicos – Moderado. • Drogas antidepressivas – Grave. • Drogas anti-inflamatórias não esteroidais (NSAIDs) Moderado. • Fenotiazinas – Moderado. • Inibidores da ACE (ACEIs) – Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Grave. • Meperidina – Moderado. • Metildopa – Moderado. • Metilxantinas – Moderado. • Pentazocina – Leve. • Relaxantes musculoesqueléticos – Moderado. • Tramadol – Moderado.

Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos contendo cafeína (1, 2). • Ervas diuréticas (1, 2). • Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (1, 2). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Doença cardiovascular (2). • Doença tireoidiana (2). • Insuficiência renal (1). Exames laboratoriais: • Eritrócitos (2).

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• Leucócitos (2). • Plaquetas (2). • Testes da função tireoidiana (LFTs) (2). Referências:

1 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999. 2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 3 Perlis RH, Sachs GS, Lafer B, et al. Effect of abrupt change from standard to low serum levels of lithium: a reanalysis of double-blind lithium maintenance data. Am J Psychiatry 2002;159:1155-9. 4 Schrauzer GN. Lithium: occurrence, dietary intakes, nutritional essentiality. J Am Coll Nutr 2002;21:14-21.

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LUTEÍNA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para redução do risco de catarata e degeneração macular relacionada à idade (AMD): 6 mg de luteína por dia, ou através da dieta ou suplementação. Indivíduos consumindo 6,9-11,7 mg de luteína por dia através da dieta têm um risco mais baixo de desenvolver AMD e catarata (1, 2). • Para melhora da função visual em pacientes com catarata relacionada à idade: 15 mg três vezes ao dia (8). • Para redução dos sintomas da AMD: 10 mg/dia de suplemento de luteína (3).

Segurança:

Toxicidade: Alta ingestão dietética de luteína de 6,0-11,7 mg/dia parece ser segura (1, 2). Suplemento de luteína 10 mg/dia de tem sido usado com segurança por até um ano. (3). Gravidez e lactação: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades encontradas em alimentos. (1, 2).

Reações Adversas:

Não relatado.

Interações:

Medicamentos: • Beta-caroteno (4, 5). Ervas e suplementos: • Beta-caroteno (4, 5). Alimentos: • Olestra (6). Doenças ou condições: • Fibrose cística (7). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Brown L, Rimm EB, Seddon JM, et al. A prospective study of carotenoid intake and risk of cataract extraction in US men. Am J Clin Nutr 1999;70:517-24. 2 Chasan-Taber L, Willett WC, Seddon JM, et al. A prospective study of carotenoid and vitamin A intakes and risk of cataract extraction in US women. Am J Clin Nutr 1999;70:509-16. 3 Richer S, Stiles W, Statkute L, et al. Double-masked, placebo-controlled, randomized trial of lutein and antioxidant supplementation in the intervention of atrophic age-related macular degermation: the Veterans LAST study (Lutein Antioxidant Supplement Trial). Optometry 2004;75:216-30. 4 van den Berg H, van Vliet T. Effect of simultaneous, single oral doses of beta-carotene with lutein or lycopene on the beta-carotene and retinyl ester responses in the triacylglycerol-rich lipoprotein fraction of men. Am J Clin Nutr 1998;68:82-9. 5 Kostic D, White WS, Olson JA. Intestinal absorption, serum clearance, and interactions between lutein and beta-carotene when administered to human adults in separate or combined oral doses. Am J Clin Nutr 1995;62:604-10. 6 Koonsvitsky BP, Berry DA, et al. Olestra affects serum concentrations of alphatocopherol and carotenoids but not vitamin D or vitamin K status in free-living subjects. J Nutr 1997;127:1636S-45S. 7 Schupp C, Olano-Martin E, Gerth C, et al. Lutein, zeaxanthin, macular pigment, and visual function in adult cystic fibrosis patients. Am J Clin Nutr 2004;79 1045-52. 8 Olmedilla B, Ganado F, Blanco I, Vaquero M. Lutein, but Not alpha-Tocopherol,

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Supplementation Improves Visual Function in Patients With Age-Related Cataracts: A 2-y Double-Blind, Placebo-Controlled Pilot Study. Nutrition 2003;19:21–24.

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MACA (Lepidium meyenii) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para aumento do desejo sexual em homens: 1500 a 3000 mg/dia divididos em 3 doses. A dose de 1500 mg parece ser tão efetiva que a dose de 3000 mg (1).

Segurança:

Toxicidade: Maca parece ser segura em doses de até 3 g/dia por 12 semanas (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Nenhum relato.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Gonzales GF, Cordova A, Vega K, et al. Effect of Lepidium meyenii (MACA) on sexual desire and its absent relationship with serum testosterone levels in adult healthy men. Andrologia 2002;34:367-72. 2 Gonzales GF, Cordova A, Vega K, et al. Effect of Lepidium meyenii (Maca), a root with aphrodisiac and fertility-enhancing properties, on serum reproductive hormone levels in adult healthy men. J Endocrinol 2003;176:63-168.

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MAGNÉSIO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para aumento da tolerância ao exercício em pacientes com doença arterial coronariana: 365 mg de magnésio elementar como citrato duas vezes ao dia (34). • Para câimbras nas pernas relacionadas à gravidez: 240 mg de manhã e 440 mg à noite (12, 13). • Para enxaqueca: 600 mg/dia (2). • Para esclerose múltipla: 1 g diariamente de glicerofosfato de magnésio por aproximadamente um mês então aumentar para 1,5 g/dia (15). • Para hipertensão: 600-1000 mg/dia (5, 6, 7). • Para melhora da função hepática em pacientes com prejuízo hepático associado ao consumo de álcool: 250 mg duas vezes ao dia (31). • Para melhora do desempenho de atletas sob treinamento: 10 mg/kg/dia (36). • Para osteoporose: 150-750 mg/dia usado isoladamente ou combinado com cálcio ou outros suplementos (8, 9). • Para proteção contra alterações no limiar deaudição em ambientes com alto nível de ruídos: 122 mg/dia de magnésio elementar como aspartato (33). • Para redução da frequência e severidade de enxaquecas em crianças: Óxido de magnésio 9 mg/kg divididos em 3 doses por até 16 semanas (3). • Para redução da frequência e severidade de enxaquecas: Citrato de magnésio 1830 mg divididos em 3 doses por 3 meses (1). Dicitrato de trimagnésio 600 mg (24 mmol) diariamente por até 3 meses (2). • Para redução do nível de proteína C reativa em pacientes com insuficiência cardíaca: 300 mg/dia (32). • Para reposição de magnésio em atletas fundistas: 200 mg de magnésio elementar duas vezes ao dia (35). • Para síndrome pré-menstrual (SPM): 200-360 mg/dia (10, 11). • Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD): 6 mg/kg/dia por 6 meses tem sido usados em crianças com 7 a 12 anos de idade (14). • Para tratamento de hipomagnesemia em pacientes com diabetes tipo 2: Uma dose de 50 mL de solução de cloreto de magnésio (contendo 50 g de cloreto de magnésio por 1000 mL de solução) diariamente por 16 semanas (4). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Parenteral: • Como um adjunto para analgésicos para dor após histerectomia: Uma dose em bolus de 3 g seguido por uma infusão de 0,5 mg/hora (28). • Como um tocolítico em parto prematuro: Uma dose inicial de 4 a 6 g por infusão IV por 20 minutos tem sido usado, seguido por uma infusão de manutenção de 2 a 4 g por hora, ajustado de acordo com a resposta clínica (16). • No tratamento de dor neuropática associada com câncer: Única dose de 500 mg ou 1 g (26).

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• Para agravamento agudo da doença pulmonar obstrutiva crônica: 1,2 g de sulfato de magnésio IV (27). • Para angina vasoespástica: Uma dose de 0,27 mmol/kg de peso corporal infundidos por 20 minutos tem sido usada para reduzir espasmo coronário (21). • Para ataques agudos de asma: 7,7 mg/kg/hora (25). • Para cefaléias em salvas e enxaqueca aguda: Doses de 1 g IV têm sido usadas (27). • Para deficiência severa: 5 g podem ser administrados em 1 L de infusão intravenosa por 3 horas (16). Como parte de uma nutrição parenteral total (TPN), adultos tipicamente recebem 500 mg a 3 g de sulfato de magnésio diariamente (16). • Para redução da frequência de arritmias ventriculares após infarto do miocárdio: 8 g de sulfato de magnésio infundido IV por 12 horas (18). • Para redução da morbidade e mortalidade cardiovascular após infarto do miocárdio: Magnésio é iniciado dentro das 6 horas de sintomas. Uma dose de 2 g IV por 5 a 15 minutos tem sido usada, seguido por uma infusão IV de 18 g por 24 horas (16). • Para taquicardia atrial: 7-12 g por 5 horas (19, 20). • Para taquicardia paroxística supraventricular: 1,25 g a 10 g (17). • Para tratamento adjunto de ataques asmáticos agudos: Doses de 1 a 2 g infundidos IV por 15 a 30 minutos (27). • Para tratamento da síndrome de fadiga crônica em pacientes com baixos níveis de magnésio nas hemácias: 1 g IM semanalmente (30). • Para tratamento de acidente vascular cerebral agudo: 816 mmol (2-4 g) de sulfato de magnésio, bolus IV por 15 minutos seguido por 65 mmol (16,25 g) de sulfato de magnésio por 24 horas (22, 23, 24). • Para tratamento de arritmias ventriculares ameaçadoras à vida como a torsades de pointes: 1 a 6 g IV por vários minutos, seguido por uma infusão IV, e para taquicardia atrial, 3 a 4 g administrados por 30 segundos. Estas doses por push IV devem ser administradas com extremo cuidado (16). • Para tratamento de asma aguda em crianças: Sulfato de magnésio 40 mg/kg infundido IV por 20 minutos (29). • Para tratamento de eclampsia ou pré-eclampsia severa: Uma dose inicial típica é de 4 g por infusão IV, seguido por 4 a 5 g IM a cada 4 horas, ou 1 a 3 g por hora em infusão IV constante. Doses devem ser ajustadas de acordo com os níveis séricos e excreção urinária, e não devem exceder 30 a 40 g por dia (16). • Para tratamento de hipomagnesemia: Doses devem ser individualizadas de acordo com os níveis séricos de magnésio, mas uma dose típica inicial para deficiência leve é de 1 g IM a cada 6 horas por 4 doses. Segurança:

Magnésio VO é seguro quando usado em doses abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL) (veja anexo I). Gravidez e lactação: Sulfato de magnésio parenteral é classificado como categoria de risco A na gravidez e sulfato de magnésio oral e outros sais de magnésio são classificados como

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categoria de risco B. Sulfato de magnésio parenteral atravessa a placenta e altera rapidamente as concentrações séricas fetais que se aproximam às da mãe. Efeitos do magnésio no neonato podem ser similares às da mãe e pode incluir hipotonia, sonolência e depressão respiratória. Anormalidades ósseas e raquitismo congênito têm sido informados em nascimento de bebês de mães tratadas com sulfato de magnésio parenteral por períodos de tempo prolongados (4 a 13 semanas de duração). Sulfato de magnésio é distribuído no leite materno. As concentrações no leite são aproximadamente duas vezes as concentrações séricas maternais. Problemas com outros sais de magnésio não tem sido demonstrado com a quantidade diária normal recomendada durante a amamentação. Bloqueio AV. Bradicardia. Depressão respiratória. Diaforese. Diarreia. Fraqueza. Hipermagnesemia. Hipocalcemia. Hiporeflexia Hipotensão. Hipotermia. Parada cardíaca. Parada respiratória. Paralisia muscular. Reação no local da injeção. Rubor.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Antibióticos aminoglicosídeos – Moderado. • Antibióticos quinolônicos – Moderado. • Bisfosfonatos – Moderado. • Bloqueadores do canal de cálcio - Moderado. • Diuréticos poupadores de potássio – Moderado. • Relaxantes musculoesqueléticos – Moderado. • Tetraciclinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ácido málico. • Boro. • Cálcio. • Vitamina D. • Zinco. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Azul Diagnex. • Cálcio.

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• • • • • • • Referências:

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Cortisol. Eletrocariograma (ECG). Enzima conversora da angiotensina (ACE). Fosfatase alcalina (ALK PHOS). Hormônio paratireóideo. Pressão sanguínea. Testosterona.

1 Demirkaya S, Dora B, Topcuoglu MA, et al. A comparative study of magnesium, flunarizine and amitriptyline in the prophylaxis of migraine. J Headache Pain 2000;1:17986. 2 Peikert A, Wilimzig C, Kohne-Volland R. Prophylaxis of migraine with oral magnesium: results from a prospective, multi-center, placebo-controlled and double-blind randomized study. Cephalalgia 1996;16:257-63. 3 Wang F, Van Den Eeden SK, Ackerson LM, et al. Oral magnesium oxide prophylaxis of frequent migrainous headache in children: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Headache 2003;43:601-10. 4 Rodriguez-Moran M, Guerrero-Romero F. Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity and metabolic control in type 2 diabetic subjects: A randomized doubleblind controlled trial. Diabetes Care 2003;26:1147-52. 5 Sanjuliani AF, de Abreu Fagundes VG, Francischetti EA. Effects of magnesium on blood pressure and intracellular ion levels of Brazilian hypertensive patients. Int J Cardiol 1996;56:177-83. 6 Widman L, Wester PO, Stegmayr BK, et al. The dose-dependent reduction in blood pressure through administration of magnesium. A double blind placebo controlled crossover study. Am J Hypertens 1993;6:41-5. 7 Jee SH, Miller ER 3rd, Guallar E, et al. The effect of magnesium supplementation on blood pressure: a meta-analysis of randomized clinical trials. Am J Hypertens 2002;15:691-6. 8 Stendig-Lindberg G, Tepper R, Leichter I. Trabecular bone density in a two year controlled trial of peroral magnesium in osteoporsis. Magnes Res 1993;6:155-63. 9 Abraham GE, Grewal H. A total dietary program emphasizing magnesium instead of calcium. Effect on the mineral density of calcaneous bone in postmenopausal women on hormonal therapy. J Reprod Med 1990;35:503-7. 10 Facchinetti F, Borella P, Sances G, et al. Oral magnesium successfully relieves premenstrual mood changes. Obstet Gynecol 1991;78:177-81. 11 Walker AF, De Souza MC, Vickers MF, et al. Magnesium supplementation alleviates premenstrual symptoms of fluid retention. J Womens Health 1998;7:1157-65. 12 Dahle LO, Berg G, Hammar M, et al. The effect of oral magnesium substitution on pregnancy-induced leg cramps. Am J Obstet Gynecol 1995;173:175-80. 14 Starobrat-Hermelin B, Kozielec T. The effects of magnesium physiological supplementation on hyperactivity in children with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). Positive response to magnesium oral loading test. Magnes Res 1997;10:149-56. 15 Rossier P, van Erven S, Wade DT. The effect of magnesium oral therapy on spasticity in a patient with multiple sclerosis. Eur J Neurol 2000;7:741-4. 16 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 17 Christiansen EH, Frost L, Andreasen F, et al. Dose-related cardiac electrophysiological effects of intravenous magnesium. A double-blind placebo-controlled dose-response study in patients with paroxysmal supraventricular tachycardia. Europace 2000;2:320-6. 18 Ceremuzynski L, Gebalska J, Wolk R, Makowska E. Hypomagnesemia in heart failure with ventricular arrhythmias. Beneficial effects of magnesium supplementation. J Intern Med 2000;247:78-86. 19 McCord JK, Borzak S, Davis T, Gheorghiade M. Usefulness of intravenous magnesium for multifocal atrial tachycardia in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Am J Cardiol 1998;81:91-3. 20 Iseri LT, Fairshter RD, Hardemann JL, Brodsky MA. Magnesium and potassium therapy in multifocal atrial tachycardia. Am Heart J 1985;110:789-94. 21 Teragawa H, Kato M, Yamagata T, et al. The preventive effect of magnesium on coronary spasm in patients with vasospastic angina. Chest 2000;118:1690-5. 22 Muir KW, Lees KR. A randomized, double-blind, placebo-controlled pilot trial of intravenous magnesium sulfate in acute stroke. Stroke 1995;26:1183-8. 23 Muir KW, Lees KR. Dose optimization of intravenous magnesium sulfate after acute stroke. Stroke 1998;29:918-23. 24 Muir KW, Lees KR, Ford I, et al. Magnesium for acute stroke (Intravenous Magnesium Efficacy in Stroke trial): randomised controlled trial. Lancet 2004;363:439-45. 25 Schenk P, Vonbank K, Schnack B, et al. Intravenous magnesium sulfate for bronchial hyperreactivity: a randomized, controlled, double-blind study. Clin Pharmacol Ther 2001;69:365-71. 26 Crosby V, Wilcock A, Corcoran R. The safety and efficacy of a single dose (500 mg or 1 g) of intravenous magnesium sulfate in neuropathic pain poorly responsive to strong opioid analgesics in patients with cancer. J Pain Symptom Manage 2000;19:35-9. 27 Swain R, Kaplan-Machlis B. Magnesium for the next millennium. South Med J 1999;92:1040-7. 28 Tramer MR, Schneider J, Marti RA, Rifat K. Role of magnesium sulfate in postoperative

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analgesia. Anesthesiology 1996;84:340-7. 29 Ciarallo L, Brousseau D, Reinert S. Higher-dose intravenous magnesium therapy for children with moderate to severe acute asthma. Arch Pediatr Adolesc Med 2000;154:97983. 30 Cox IM, Campbell MJ, Dowson D. Red blood cell magnesium and chronic fatigue syndrome. Lancet 1991;337:757-60. 31 Poikolainen K, Alho H. Magnesium treatment in alcoholics: A randomized clinical trial. Substance Abuse Treatment, Prevention, and Policy 2008, 3:1. 32 Almoznino-Sarafian D, Berman S, Mor A, Shteinshnaider M, Gorelik O, Tzur I, Alon I, Modai D, Cohen N. Magnesium and C-reactive protein in heart failure: an antiinflammatory effect of magnesium administration? Eur J Nutr (2007) 46:230–237. 33 Attias J, Sapir S, Bresloff I, Reshef-aran I, Ising H. Reduction in noise-induced temporary threshold shift in humans following oral magnesium intake. Clin. Otolaryngol. 2004, 29, 635–641. 34 Shechter M, Merz NB, Stuehlinger HG, Salny J, Pachinger O, Rabinowitz B. Effects of Oral Magnesium Therapy on Exercise Tolerance, Exercise-Induced Chest Pain, and Quality of Life in Patients With Coronary Artery Disease. Am J Cardiol 2003;91:517–521. 35 Caroline H. Bohl; Stella L. Volpe. Magnesium and Exercise. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 42 (6): 533-563 (2002). 36 Cnar, V., Nzamloglu, M., Mogulkoc, R., Baltac, A. K. Effects of Magnesium Supplementation on Blood Parameters of Athletes at Rest and After Exercise. Biol Trace Elem Res. 2007;115(3):205-12.

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MANGANÊS Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoporose: 5 mg/dia combinado com 1000 mg de cálcio elementar, 15 mg de zinco e 2,5 mg de cobre (1). • Para síndrome pré-menstrual (SPM): 1 mg ou 5,6 mg/dia de manganês combinado com 587 mg ou 1336 mg de cálcio ao dia (2). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Intravenosa: • Em nutrição parenteral: Manganês é administrado em doses de 150-800 mcg/dia para adultos e 2-10 mcg/kg/dia em crianças (3).

Segurança:

Manganês é usualmente seguro em doses até 11 mg/dia em adultos com 19 anos e mais velhos (4). Gravidez e lactação: Manganês é usualmente seguro na gravidez e lactação em adultos com idade de 19 anos ou mais velhos quando usado em doses menores que 11 mg/dia. No entanto, mulheres grávidas e lactantes com idade abaixo de 19 anos deve limitar a dose em menos que 0 mg/dia (4). Doses acima de 11 mg/dia estão associadas com um grande risco de toxicidade (4).

Reações Adversas:

Oralmente, o manganês é usualmente bem tolerado quando usado em doses abaixo de 11 mg/dia (4). Existe um consenso que altas doses podem aumentar o risco de neurotoxicidade, incluindo sintomas extrapiramidais do tipo Parkinsonianas (4, 5, 6). Exposição ocupacional crônica ao manganês também podem causar reações extrapiramidais, hipotensão ortostática, diminuição na frequência cardíaca, distúrbios de humor e demência (7, 4).

Interações:

Medicamentos: • Antibióticos quinolônicos – Moderado. • Tetraciclinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ácido fítico (Ip-6). • Cálcio. • Ferro. • Zinco. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Anemia por deficiência de ferro. • Doença hepática crônica. • Nutrição parenteral. Exames laboratoriais: • Coloração das fezes.

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• Densidade mineral óssea (BMD) • Fosfatase alcalina. Referências:

1 Strause L, Saltman P, Smith KT, et al. Spinal bone loss in postmenopausal women supplemented with calcium and trace minerals. J Nutr 1994;124:1060-4. 2 Penland JG, Johnson PE. Dietary calcium and manganese effects on menstrual cycle symptoms. Am J Obstet Gynecol 1993;168:1417-23. 3 Drug Facts and Comparisons. Olin BR, ed. St. Louis, MO: Facts and Comparisons. (updated monthly). 4 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 5 Lee JW. Manganese intoxication. Arch Neurol 2000;57:597-9. 6 Powers KM, Smith-Weller T, Franklin GM, et al. Parkinson's disease risks associated with dietary iron, manganese, and other nutrient intakes. Neurology 2003;60:1761-6.

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MARACUJÁ (Passiflora incarnata) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para transtorno de ansiedade generalizado: 45 gotas de extrato líquido (tintura) de maracujá em um copo com água diariamente (1). • Para redução de sintomas associados com a retirada de opiáceo: 60 gotas de extrato líquido de maracujá combinado com 0,8 mg de clonidina diariamente (2). A dose típica de maracujá não processado é de 0,25-2 g das partes aéreas secas três vezes ao dia ou uma xícara de chá duas a três vezes ao dia e 30 minutos antes de deitar (3, 4). O chá é preparado por infusão de 0,25-2 g de partes aéreas secas em 150 mL de água fervente por 10-15 minutos e então é filtrado. A dose usual do extrato líquido (1:1 em álcool 25%) é 0,5-1,0 mL três vezes ao dia. A dose comum de tintura (1:8 em álcool 45%) é 0,5-2 mL três vezes ao dia (4). Tópica: Maracujá é tipicamente usado como um enxágue para hemorróidas, a qual é preparada fervendo em fogo brando, 20 g de partes aéreas secas em 200 mL de água, filtrada, e resfriado antes do uso (5).

Segurança:

Maracujá tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (6). Gravidez: Alguns constituintes do maracujá evidência de estimulação uterina (4, 7).

apresentam

Lactação: Informação segura disponível é insuficiente; evitar o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, maracujá pode causar vertigem, confusão, sedação e ataxia em alguns pacientes (3, 8, 9).

Interações:

Medicamentos: • Depressores do SNC – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades sedativas. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Akhondzadeh S, Naghavi HR, Shayeganpour A, et al. Passionflower in the treatment of

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generalized anxiety: a pilot double-blind randomized controlled trial with oxazepam. J Clin Pharm Ther 2001;26:363-7. 2 Akhondzadeh S, Kashani L, Mobaseri M, et al. Passionflower in the treatment of opiates withdrawal: a double-blind randomized controlled trial. J Clin Pharm Ther 2001;25:36973. 3 Monographs on the medicinal uses of plant drugs. Exeter, UK: European Scientific Co-op Phytother, 1997. 4 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 5 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 7 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 8 Mori A, Hasegawa K, Murasaki M, et al. Clinical evaluation of Passiflamin (passiflora extract) on neurosis - multicenter double blind study in comparison with mexazolam. Rinsho Hyoka (Clinical Evaluation) 1993;21:383-440. 9 Miyasaka LS, Atallah AN, Soares BG. Passiflora for anxiety disorder. Cochrane Database Syst Rev 2007;(1):CD004518.

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MARAPUAMA (Ptychopetalum olacoides) Indicações e Dosagens:

Oral: Tipicamente as pessoas usam de 1 a 2 ml do extrato de marapuama em água duas a três vezes ao dia. O número de gotas recomendado varia de acordo com os produtos comercializados. O rótulo de um produto diz que um conta-gotas cheio é igual a 1 ml e contém 500 mg de marapuama. Outros produtos não especificam a concentração do ingrediente ativo. Agite bem antes de usar; contém álcool (1). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Não há informação segura o suficiente sobre a segurança da marapuama. Gravidez e Lactação: insuficiente; evitar o uso.

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido.

Informação

segura

disponível

é

Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

274

1 Mother Nature Products website: www.mothernature.com (Accessed 23 July 1999).

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MELISSA (Melissa officinalis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para doença de Alzheimer leve a moderada: 60 gotas por dia de um extrato padronizado de melissa, preparado 1:1 em álcool 45% (1). • Para melhora do sono em adultos saudáveis: Um produto específico contendo 80 mg de extrato de folha de melissa e 160 mg de extrato de raiz de valeriana (Euvegal forte, Schwabe Pharmaceuticals) 3 vezes ao dia tem sido usado por até 30 dias (2). • Para cólica em bebês: Um produto específico multiingrediente contendo 164 mg de funcho, 97 mg de melissa e 178 mg de camomila (Colimil) duas vezes ao dia por uma semana (3). • Para dispepsia: Um produto específico contendo melissa (Iberogast, Medical Futures, Inc) e várias outras ervas tem sido usado em uma dose de 1 ml três vezes ao dia (4,5,6). • Para dissonia em crianças: Um produto específico contendo 80 mg de extrato de folha de melissa e 160 mg de extrato de valeriana (Euvegal forte, Schwabe Pharmaceuticals) 1-2 comprimidos uma a duas vezes ao dia (7). Tópica: • Para herpes labial: Creme ou pomada contendo 1% de um extrato aquoso liofilizado 70:1 aplicado duas a quatro vezes ao dia no primeiro sinal do pródromo por poucos dias após as lesões terem cicatrizado (8,9).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Melissa tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (10). Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente e apropriadamente por um curto período de tempo. Melissa tem sido usada com aparente segurança por até 4 meses (8,1,11,9,5). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da melissa quando usada a longo prazo. Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, melissa é bem tolerada. Pode causar náusea, vômito, dor abdominal, vertigem, e respiração ofegante (1). Topicamente, existe um relato de irritação e um relato de agravação dos sintomas do herpes quando a melissa foi aplicada (8).

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Interações:

Medicamentos: • Depressores do SNC - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades sedativas. Alimentos: • Etanol. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Akhondzadeh S, Noroozian M, Mohammadi M, et al. Melissa officinalis extract in the treatment of patients with mild to moderate Alzheimer's disease: a double blind, randomised, placebo controlled trial. J Neurol Neurosurg Psychiatry 2003;74:863-6. 2 Cerny A, Shmid K. Tolerability and efficacy of valerian/lemon balm in healthy volunteers (a double blind, placebo-controlled, multicentre study). Fitoterapia 1999;70:221-8. 3 Savino F, Cresi F, Castagno E, et al. A randomized double-blind placebo-controlled trial of a standardized extract of Matricariae recutita, Foeniculum vulgare and Melissa officinalis (ColiMil) in the treatment of breastfed colicky infants. Phytother Res 2005;19:335-40. 4 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebocontrolled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia [Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May. 5 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion 2004;69:45-52. 6 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast). Aliment Pharmacol Ther 2004;20:1279-87. 7 Muller SF, Klement S. A combination of valerian and lemon balm is effective in the treatment of restlessness and dyssomnia in children. Phytomedicine 2006;13:383-7. 8 Wolbling RH, Leonhardt K. Local therapy of herpes simplex with dried extract from Melissa officinalis. Phytomedicine 1994;1:25-31. 9 Koytchev R, Alken RG, Dundarov S. Balm mint extract (Lo-701) for topical treatment of recurring herpes labialis. Phytomedicine 1999;6:225-30. 10 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 11 Kennedy DO, Scholey AB, Tildesley NT, et al. Modulation of mood and cognitive performance following acute administration of Melissa officinalis (lemon balm). Pharmacol Biochem Behav 2002;72:953-64.

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MENTA (Mentha x piperita) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para síndrome do intestino irritável (SII): A dose usual é 0,2-0,4 ml três vezes ao dia em cápsulas com revestimento entérico (1,2,3). Para crianças de 8 anos e mais velhas com SII, a dose usual é 0,1-0,2 ml três vezes ao dia em cápsulas com revestimento entérico (4). • Para dispepsia: Óleo de menta 90 mg/dia em combinação com óleo de cominho (5,6,7). Um produto contendo folha de menta e várias outras ervas (Iberogast, Medical Futures, Inc) tem sido usado na dose de 1 ml três vezes ao dia (8,9,10). • Para redução do espasmo colônico durante exame com enema de bário com duplo contraste: 10 ml de solução de óleo de menta 1,6% têm sido usados no início do exame (11). Tópica: • Para cefaléia tipo tensional: Solução de óleo de menta 10% em etanol aplicado transversalmente na testa e têmpora, repetir após 15 e 30 minutos (12). • Para redução do espasmo colônico durante enema de bário: 8 ml de óleo de menta adicionado a 100 ml de água e um tensoativo, Tween 80. A fração insolúvel foi removida, então 30 ml da solução de menta restante foi adicionada a 300 ml da solução de bário (13). Inalação: • Para náusea pós-cirurgia: 0,2 ml em 2 ml de solução salina isotônica (14).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Menta tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (15). Possivelmente seguro quando óleo de menta é usado via oral, tópica ou retal e apropriadamente em quantidades medicinais (16,17,12,5,6,7,13,18,11) e quando folhas de menta são usadas oralmente e apropriadamente em curto prazo. Existe alguma evidência que a folha de menta pode ser usada com segurança por até 8 semanas (9,18). A segurança a longo prazo da folha de menta em doses medicinais é desconhecida. Crianças: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Menta tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (15). Possivelmente seguro quando usado oralmente em quantidades medicinais em crianças com 8 anos ou mais velhas. Cápsulas de óleo de menta com revestimento entérico parece ser seguro quando usadas sob supervisão médica em crianças de 8 anos ou mais velhas (4). Gravidez e lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Menta tem

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status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (15). Não há informação confiável disponível a cerca do uso da menta em doses medicinais doses durante a gravidez ou lactação; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, o óleo de menta pode causar azia e vômito, e reações alérgicas, incluindo rubor e cefaléia. Cápsulas com revestimento entérico ajudam a reduzir a incidência de azia (1,4,5,19). Cápsulas com revestimento entérico podem causar queimação anal em condições onde o tempo de trânsito intestinal está reduzido (20). Óleo de menta também tem sido associado com a síndrome da boca ardente e ulceração oral crônica em pessoas com sensibilização ao contato com menta (21). Consumo excessivo de balas de menta contendo óleo de menta tem sido ligado a casos de estomatite (22). Óleo de menta, quando usado em combinação com óleo de cominho, pode causar uma sensação de queimação subesternal, eructação, azia, náusea, vômito e diarréia (5,6,23,7). Topicamente, óleo de menta pode causar irritação na pele e dermatite de contato (24).

Interações:

Medicamentos: • Antiácidos - Leve. • Ciclosporina - Moderado. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado. • Bloqueadores H2 - Leve. • Inibidores da bomba de prótons - Leve. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Alimentos. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Acloridria. • Diarréia. • Hormônio folículo estimulante (FSH). • Hormônio luteinizante (LH). • Testosterona.

Referências:

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1 Liu JH, Chen GH, Yeh HZ, et al. Enteric-coated peppermint-oil capsules in the treatment of irritable bowel syndrome: a prospective, randomized trial. J Gastroenterol 1997;32:765-8. 2 Dew MJ, Evans BK, Rhodes J. Peppermint oil for the irritable bowel syndrome: a multicentre trial. Br J Clin Pract 1984;38:394-98. 3 Rees WD, Evans BK, Rhodes J. Treating irritable bowel syndrome with peppermint oil. Br

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Med J 1979;2:835-6. 4 Kline RM, Kline JJ, Di Palma J, Barbero GJ. Enteric-coated, pH-dependent peppermint oil capsules for the treatment of irritable bowel syndrome in children. J Pediatr 2001;138:125-8. 5 Madisch A, Heydenreich CJ, Wieland V, et al. Treatment of functional dyspepsia with a fixed peppermint oil and caraway oil combination preparation as compared to cisapride. A multicenter, reference-controlled, double-blind equivalence study. Arzneimittelforschung 1999;49:925-32. 6 May B, Kuntz HD, Kieser M, Kohler S. Efficacy of a fixed peppermint oil/caraway oil combination in non-ulcer dyspepsia. Arzneimittelforschung 1996;46:1149-53. 7 May B, Kohler S, Schneider B. Efficacy and tolerability of a fixed combination of peppermint oil and caraway oil in patients suffering from functional dyspepsia. Aliment Pharmacol Ther 2000;14:1671-7. 8 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebocontrolled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia [Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May. 9 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion 2004;69:45-52. 10 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast). Aliment Pharmacol Ther 2004;20:1279-87. 11 Mizuno S, Kato K, Ono Y, et al. Oral peppermint oil is a useful antispasmodic for double-contrast barium meal examination. Gastroenterol Hepatol 2006;21:1297-301. 12 Gobel H, Fresenius J, Heinze A, et al. [Effectiveness of Oleum menthae piperitae and paracetamol in therapy of headache of the tension type]. [Article in German]. Nervenarzt 1996;67:672-81. 13 Asao T, Kuwano H, IDE M, et al. Spasmolytic effect of peppermint oil in barium during double-contrast barium enema compared with Buscopan. Clin Radiol 2003;58:301-5. 14 Anderson LA, Gross JB. Aromatherapy with peppermint, isopropyl alcohol, or placebo is equally effective in relieving postoperative nausea. J Perianesth Nurs 2004;19:29-35. 15 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 16 Gobel H, Schmidt G, Soyka D. Effect of peppermint and eucalyptus oil preparations on neurophysiological and experimental algesimetric headache parameters. Cephalalgia 1994;14:228-34;discussion 182. 17 Tate S. Peppermint oil: a treatment for postoperative nausea. J Adv Nurs 1997;26:543-9. 18 Nair B. Final report on the safety assessment of Mentha Piperita (Peppermint) Oil, Mentha Piperita (Peppermint) Leaf Extract, Mentha Piperita (Peppermint) Leaf, and Mentha Piperita (Peppermint) Leaf Water. Int J Toxicol 2001;20:61-73. 19 Nash P, Gould SR, Bernardo DE. Peppermint oil does not relieve the pain of irritable bowel syndrome. Br J Clin Pract 1986;40:292-3. 20 Weston CF. Anal burning and peppermint oil. Postgrad Med J 1987;63:717. 21 Morton CA, Garioch J, Todd P, et al. Contact sensitivity to menthol and peppermint in patients with intra-oral symptoms. Contact Dermatitis 1995;32:281-4. 22 Rogers SN, Pahor AL. A form of stomatitis induced by excessive peppermint consumption. Dent Update 1995;22:36-7. 23 Micklefield GH, Greving I, May B. Effects of peppermint oil and caraway oil on gastroduodenal motility. Phytother Res 2000;14:20-3. 24 Davies SJ, Harding LM, Baranowski AP. A novel treatment of postherpetic neuralgia using peppermint oil. Clin J Pain 2002;18:200-2.

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METILSULFONILMETANO (MSM) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoartrite: 500 mg três vezes ao dia até 3 g duas vezes ao dia (1, 2). • Para rinite alérgica: 2600 mg/dia (3). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Toxicidade: Oralmente o MSM em doses de 2.6 a 6 g/dia tem sido usado com segurança em estudos com duração de até 12 semanas (3, 1, 2). Não há informação confiável disponível a cerca do uso do MSM por via tópica. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, MSM tem sido associado com relatos de náusea, inchaço, cefaléia, fadiga, insônia e dificuldade de concentração em estudos clínicos (3, 2). No entanto, estes efeitos colaterais não parecem ocorrer com mais frequência que com o placebo (2). MSM também pode causar prurido e aumento de sintomas alérgicos em alguns pacientes (3).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Usha PR, Naidu MUR. Randomised, double-blind, parallel, placebo-controlled study of oral glucosamine, methylsulfonylmethane and their combinations. Clin Drug Invest 2004;24:353-63. 2 Kim LS, Axelrod LJ, Howard P, et al. Efficacy of methylsulfonylmethane (MSM) in osteoarthritis pain of the knee: a pilot clinical trial. Osteoarthritis Cartilage 2006;14:28694. 3 Barrager E, Veltmann JR Jr, Schauss AG, Schiller RN. A multicentered, open-label trial on the safety and efficacy of methylsulfonylmethane in the treatment of seasonal allergic rhinitis. J Altern Complement Med 2002;8:167-73.

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MILK THISTLE (Silybum marianum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para cirrose hepática: Um extrato de milk thistle contendo 70% a 80% de silimarina (Legalon), 420 mg/dia (1). • Para hepatite ativa crônica: O constituinte do milk thistle, silibinina (Silibide), 240 mg duas vezes ao dia (2). • Para dispepsia: Um produto específico contendo milk thistle (Iberogast, Medical Futures, Inc) e várias outras ervas tem sido usado a uma dose de 1 ml três vezes ao dia (3,4,5). • Para diabetes: Silimarina 200 mg três vezes ao dia tem sido usado em combinação com o tratamento convencional (6,7).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Extratos padronizados de milk thistle contendo 70% a 80% de silimarina parece ser seguro quando usado por até 41 meses (8,1,9,10,11,12,13,7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, milk thistle é geralmente bem tolerado (14,15). Ele pode causar um efeito laxativo ocasional (15). Outros efeitos gastrintestinais menos comuns incluem náusea, diarreia, dispepsia, flatulência, inchaço abdominal, plenitude e dor, e anorexia (14). Alguns pacientes podem apresentar reações alérgicas ao milk thistle incluindo prurido, erupção cutânea, urticária, eczema e anafilaxia (14,15).

Interações:

Medicamentos: • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Moderado. • Estrógenos - Leve. • Drogas glicuronadas - Moderado. • Inibidores da HMG-CoA redutase ("estatinas") - Leve. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergenicidade cruzada. • Cânceres/condições sensíveis ao hormônio. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Ferenci P, Dragosics B, Dittrich H, et al. Randomized controlled trial of silymarin treatment in patients with cirrhosis of the liver. J Hepatol 1989;9:105-13. 2 Buzzelli G, Moscarella S, Giusti A, et al. A pilot study on the liver protective effect of silybin-phosphatidylcholine complex (IdB1016) in chronic active hepatitis. Int J Clin Pharmacol Ther Toxicol 1993;31:456-60. 3 Holtmann G, Madisch A, Juergen H, et al. A double-blind, randomized, placebocontrolled trial on the effects of an herbal preparation in patients with functional dyspepsia [Abstract]. Ann Mtg Digestive Disease Week 1999 May.

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4 Madisch A, Holtmann G, Mayr G, et al. Treatment of functional dyspepsia with a herbal preparation. A double-blind, randomized, placebo-controlled, multicenter trial. Digestion 2004;69:45-52. 5 Melzer J, Rosch W, Reichling J, et al. Meta-analysis: phytotherapy of functional dyspepsia with the herbal drug preparation STW 5 (Iberogast).Aliment Pharmacol Ther 2004;20:1279-87. 6 Velussi M, Cernigoi AM, De Monte A, et al. Long-term (12 months) treatment with an anti-oxidant drug (silymarin) is effective on hyperinsulinemia, exogenous insulin need and malondialdehyde levels in cirrhotic diabetic patients. J Hepatol 1997;26:871-9. 7 Huseini HF, Larijani B, Heshmat R, et al. The efficacy of Silybum marianum (L.) Gaertn. (silymarin) in the treatment of type II diabetes: a randomized, double-blind, placebocontrolled, clinical trial. Phytother Res 2006;20;1036-9. 8 Szilard S, Szentgyorgyi D, Demeter I. Protective effect of Legalon in workers exposed to organic solvents. Acta Med Hung 1988;45:249-56. 9 Salmi HA, Sarna S. Effect of silymarin on chemical, functional, and morphological alterations of the liver. A double-blind, controlled study.Scand J Gastroenterol 1982;17:517-21. 10 Bunout D, Hirsch S, Petermann M. [Controlled study of the effect of silymarin on alcoholic liver disease.] [Article in Spanish]. Rev Med Chil 1992;120:1370-5. 11 Trinchet JC, Coste T, Levy VG. [Treatment of alcoholic hepatitis with silymarin. A double-blind comparative study in 116 patients]. [Article in French]. Gastroenterol Clin Biol 1989;13:120-4. 12 Pares A, Planas R, Torres M, et al. Effects of silymarin in alcoholic patients with cirrhosis of the liver: results of a controlled, double-blind, randomized and multicenter trial. J Hepatol 1998;28:615-21. 13 Rambaldi A, Jacobs B, Iaquinto G, Gluud C. Milk thistle for alcoholic and/or hepatitis B or C virus liver diseases. Cochrane Database Syst Rev 2005;2:CD003620. 14 Anon. Milk thistle: Effects on liver disease and cirrhosis and clinical adverse effects. Summary, Evidence Report/Technology Assessment: Number 21, September 2000. Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD. Available at: http://www.ahrq.gov/clinic/epcsums/milktsum.htm 15 Boerth J, Strong KM. The clinical utility of milk thistle (Silybum marianum) in cirrhosis of the liver. Journal of Herbal Pharmacotherapy 2002;2:11-7.

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MOLIBDÊNIO Indicações e Dosagens:

Oral: • Valores AI, RDA, UL: Ver Tabela I – Anexo I.

Segurança:

Toxicidade: Oralmente o molibdênio é seguro em quantidades que não excedam o nível de ingestão máximo tolerável (UL) (Tabela 1 – Anexo I). Gravidez: O molibdênio atravessa a placenta por difusão passiva e é trocado livremente entre a mãe e o feto (1). No entanto, o molibdênio é seguro quando usado na dose que não exceda a UL (Tabela 1 – Anexo I). Lactação: O molibdênio é seguro quando usado na dose que não exceda a UL (Tabela 1 – Anexo I).

Reações Adversas:

Oralmente, molibdênio em doses traços é bem tolerado. Dados de toxicidade em humanos são limitados, mas a ingestão de molibdênio acima do necessário é provavelmente rapidamente excretado na urina (2). Pessoas moradoras na Armênia com uma alta ingestão dietética de molibdênio de 10 a 15 mg/dia devido os altos níveis no solo, têm relatado um aumento na incidência de hiperuricemia, gota e artralgia (3,4,5).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Cobre (6,5). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Gota (3,4,5). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Al-Saleh E, Nandakumaran M, Al-Shammari M, Al-Harouny A. Maternal-fetal status of copper, iron, molybdenum, selenium and zinc in patients with gestational diabetes. J Matern Fetal Neonatal Med 2004;16:15-21. 2 Turnlund JR, Keyes WR, Peiffer GL. Molybdenum absorption, excretion, and retention studied with stable isotopes in young men at five intakes of dietary molybdenum. Am J Clin Nutr 1995;62:790-6. 3 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 4 Rajagopalan KV. Molybdenum: an essential trace element in human nutrition. Annu Rev Nutr 1988;8:401-27. 5 Vyskocil A, Viau C. Assessment of molybdenum toxicity in humans. J Appl Toxicol 1999;19:185-92. 6 Sievers E, Arpe T, Schleyerbach U, Schaub J. Molybdenum supplementation in phenylketonuria diets: adequate in early infancy? J Pediatr Gastroenterol Nutr 2000;31:57-62.

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MUCUNA (Mucuna pruriens) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para doença de Parkinson: Um extrato padronizado conhecido como HP-200 contendo 3,3% de levodopa (L-dopa) tem sido usado em doses variando de 22,5 a 67,5 g divididos em 2 a 5 doses por dia (1). Extratos não padronizados contendo 4,5% a 5,5% de levodopa têm sido usados em doses de 40 a 60 g/dia divididos em 4 doses (2).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, formulações em pó da semente da mucuna têm sido usadas com segurança por até 20 semanas (3,1,2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a mucuna parece ser bem tolerada quando um extrato padronizado, conhecido como HP-200, produzido a partir da porção interna (endocarpo) e do pericarpo, for usado. Os efeitos colaterais mais comumente relatados são náusea e sensação de distensão abdominal. Outros efeitos colaterais menos frequentes são vômito, discinesia e insônia (1). Efeitos adversos relatados pelo uso de preparações da semente incluem cefaleia, palpitações, suor, flatulência, diarreia, boca seca, erupções cutâneas e prurido, alterações na coloração da urina e sintomas de psicose incluindo confusão, agitação, vertigem, alucinações e ilusões paranoides (2,4). Teoricamente, devido o componente levodopa (L-dopa), a mucuna provavelmente causa os mesmos efeitos adversos que tem sido atribuído a L-dopa purificada. Alguns destes efeitos adversos incluem enzimas hepáticas elevadas, distúrbios respiratórios, retenção urinária, câimbras musculares, cefaléia e priapismo (5). No entanto, estes efeitos não têm sido reportados para mucuna.

Interações:

Medicamentos: • Anestesia – Moderado (5). • Drogas antidiabetes – Moderado (6). • Drogas antipsicóticas – Moderado (5). • Guanetidina - Moderado (5). • Metildopa – Severo (5). • Inibidores da monoamina oxidase (MAOIs) – Severo (5). • Antidepressivos tricíclicos (TCAs) – Moderado (5). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (6). • Kava (7). • Vitamina B6 (5). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença cardiovascular (5).

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• • • • • • •

Diabetes (6). Hipoglicemia (6). Doença hepática (5). Melanoma (5). Úlcera péptica (5). Doença psiquiátrica (5). Cirurgia.

Exames laboratoriais: • Glicose (5). • Cetonas (5). • Testes da função hepática (5). • Ácido úrico (5). Referências:

1 HP-200 in Parkinson's Disease study group. An alternative medicine treatment for Parkinson's disease: Results of a multicenter clinical trial. J Alt Comp Med 1995;1:249-55. 2 Vaidya AB, Rajagopalan TG, Mankodi NA, et al. Treatment of Parkinson's disease with the cowhage plant-Mucuna pruriens Bak. Neurol India 1978;26:171-6. 3 Nagashayana N, Sankarankutty P, Nampoothiri MRV, et al. Association of l-DOPA with recovery following Ayurveda medication in Parkinson's Disease. J Neurol Sci 2000;176:124-7. 4 Infante ME, Perez AM, Simao MR, et al. Outbreak of acute toxic psychosis attributed to Mucuna pruriens. Lancet 1990;336:1129. 5 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 6 Akhtar MS, Qureshi AQ, Iqbal J. Antidiabetic evaluation of Mucuna pruriens, Linn seeds. J Pak Med Assoc 1990;40:147-50. 7 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998.

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N-ACETIL-L-CISTEÍNA (NAC) Indicações e Dosagens:

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Oral: • Adjunto ao clomifeno na melhora da ovulação em mulheres com síndrome do ovário policístico: 600 mg duas vezes ao dia, adjunto ao tratamento com citrato de clomifeno (24). • Para alveolite fibrosante: 600 mg três vezes ao dia (5). • Para angina instável: 600 mg três vezes ao dia com nitroglicerina transdérmica (2). • Para doença de Alzheimer: 50 mg/kg/dia (18). • Para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): 600 mg uma a duas vezes ao dia, adicionalmente ao cuidado padrão por até 6 meses (4, 25). • Para epilepsia mioclônica: 4-6 g/dia (12). • Para melhora da função imune e da proteção antioxidante em pacientes com HIV: 4 g uma a duas vezes ao dia (26). • Para melhora da função imune em mulheres na pósmenopausa: 600 mg/dia (27). • Para overdose de acetaminofeno: Uma dose de ataque de 140 mg/kg de uma solução a 5% deve ser administrada. 17 doses adicionais de 70 mg/kg como uma solução a 5% devem ser administradas a cada 4 horas, para uma dose total de 1330 mg/kg em 72 horas (1). • Para prevenção da deterioração da função renal induzida por contraste em pacientes diabéticos: 1200 mg duas vezes ao dia, um dia antes e no dia da cateterização coronariana (29). • Para prevenção da redução da função renal induzida por iopromida em pacientes com insuficiência renal crônica: 400 a 600 mg duas vezes ao dia no dia anterior e no dia da administração de iopromida, com salina (0,45%) IV 1 ml/kg de peso corporal por hora por 12 horas antes e 12 horas após a administração de iopromida (16, 17). • Para prevenção da toxicidade da bexiga urinária devido à ifosfamida: 1 a 2 g a cada 6 horas (6, 7, 8, 9, 10). • Para prevenção do agravamento agudo de bronquite crônica: 200 mg duas a três vezes ao dia, 300 mg duas vezes ao dia de liberação lenta, e 600 mg duas vezes ao dia de liberação controlada (3). • Para redução da fadiga muscular respiratória em exercício pesado: 1800 mg/dia 45 minutos antes do exercício (28). • Para redução do risco de eventos cardiovasculares em pacientes com doença renal em estágio terminal: 600 mg duas vezes ao dia (14). • Para redução dos níveis de homocisteína plasmática: 1,2 g/dia (11). • Para redução dos sintomas da influenza: 600 mg duas vezes ao dia (13). • Para tratamento de lesões cutâneas por pseudoporfiria associada à hemodiálise: 200 mg quatro vezes ao dia ou 600 mg duas vezes ao dia (15).

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Intravenosa: • Para overdose de acetaminofeno: Para pacientes que se apresentavam com 10 a 24 horas após ingestão de acetaminofeno, particularmente se altas doses foram ingeridas, regime de 48 horas deve ser usado (1). Administrar uma dose de ataque de 140 mg IV de N-acetilcisteína como uma solução a 3% por 1 hora. Doze doses adicionais de 70 mg/kg IV de N-acetilcisteína devem ser administradas por 1 hora a cada 4 horas desde então. O regime alternativo de 20 horas consiste da administração IV de 150 mg/kg de Nacetilcisteína em 200 ml de solução de dextrose a 5%, administrado por 15 minutos. Após esta dose, 50 mg/kg de Nacetilcisteína em 500 ml de dextrose a 5% por 4 horas e 100 mg/kg em 1 litro de dextrose a 5% por 16 horas. A dose total é 300 mg/kg por 20 horas. Este regime é mais eficaz se iniciado dentro das 8 horas após a ingestão de acetaminofeno (1). Segurança:

Gravidez: N-acetilcisteína atravessa a placenta, mas não tem sido associada com efeitos adversos na gestante ou no feto (23). No entanto somente deve ser usada em grávidas quando claramente indicado, como nos casos de toxicidade por acetaminofeno. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Angioedema. Broncoespasmo. Disgeusia. Dispneia. Erupção cutânea (não especificado). Erupção cutânea maculopapular. Estomatite. Febre. Hemoptise. Náusea/vômitos. Ofego. Prurido. Reações anafilactoides. Rinorreia. Rubor. Sonolência.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Carvão ativado – Moderado. • Nitroglicerina – Grave. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia à acetilcisteína (19).

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• Asma (19). • Pseudoporfiria associada à hemodiálise (15). Exames laboratoriais: • Cetonas (20). • Cisteína (livre) (20). • Cloreto (20). • Creatinina (20). • Lipoproteína A (20). • Lítio (20). • Ouro (20). • Pressão arterial (21). • Salicilato (20). • Tempo de protrombina (TP) (22). • Testes de função hepática (19). Referências:

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1 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997. 2 Ardissino D, Merlini PA, Savonitto S, et al. Effect of transdermal nitroglycerin or Nacetylcysteine, or both, in the long-term treatment of unstable angina pectoris. J Am Coll Cardiol 1997;29:941-7. 3 Grandjean EM, Berthet P, Ruffmann R, Leuenberger P. Efficacy of oral long-term Nacetylcysteine in chronic bronchopulmonary disease: a meta-analysis of published doubleblind, placebo-controlled clinical trials. Clin Ther 2000;22:209-21. 4 Pela R, Calcagni AM, Subiaco S, et al. N-acetylcysteine reduces the exacerbation rate in patients with moderate to severe COPD. Respiration 1999;66:495-500. 5 Behr J, Maier K, Degenkolb B, et al. Antioxidative and clinical effects of high-dose Nacetylcysteine in fibrosing alveolitis. Adjunctive therapy to maintenance immunosuppression. Am J Respir Crit Care Med 1997;156:1897-901. 6 Holoye PY, Duelge J, Hansen RM, et al. Prophylaxis of Ifosamide toxicity with oral acetylcysteine. Semin Oncol 1983;10:66-71. 7 Morgan LR, Holdiness MR, Gillen LE. N-acetylcysteine: its bioavailability and interaction with ifosfamide metabolites. Semin Oncol 1983;10:56-61. 8 Morgan LR, Donley PJ, Harrison EF, Hunter HL. The control of ifosfamide-induced hematuria with N-acetylcysteine in patients with advanced carcinoma of the lung. Semin Oncol 1982;9:71-4. 9 Loehrer PJ Sr, Birch R, Kramer BS, et al. Ifosfamide plus N-acetylcysteine in the treatment of small cell and non-small cell carcinoma of the lung: a Southeastern Cancer Study Group Trial. Cancer Treat Rep 1986;70:919-20. 10 Loehrer PJ, Williams SD, Einhorn LH. N-acetylcysteine and ifosfamide in the treatment of unresectable pancreatic adenocarcinoma and refractory testicular cancer. Semin Oncol 1983;10:72-5. 11 Bostom AG, Shemin D, Yoburn D, et al. Lack of effect of oral N-acetylcysteine on the acute dialysis-related lowering of total plasma homocysteine in hemodialysis patients. Atherosclerosis 1996;120:241-4. 12 Hurd RW, Wilder BJ, Helveston WR, et al. Treatment of four siblings with progressive myoclonus epilepsy of the Unverricht-Lundborg type with N-acetylcysteine. Neurology 1996;47:1264-8. 13 De Flora S, Grassi C, Carati L. Attenuation of influenza-like symptomatology and improvement of cell-mediated immunity with long-term N-acetylcysteine treatment. Eur Respir J 1997;10:1535-41. 14 Tepel M, van der Giet M, Statz M, et al. The antioxidant acetylcysteine reduces cardiovascular events in patients with end-stage renal failure: a randomized, controlled trial. Circulation 2003;107:992-5. 15 Vadoud-Seyedi J, de Dobbeleer G, Simonart T. Treatment of haemodialysis-associated pseudoporphyria with N-acetylcysteine: report of two cases. Br J Dermatol 2000;142:5801. 16 Tepel M, van der Giet M, Schwarzfeld C, et al. Prevention of radiographic-contrastagent-induced reductions in renal function by acetylcysteine. N Engl J Med 2000;343:1804. 17 Shyu KG, Cheng JJ, Kuan P. Acetylcysteine protects against acute renal damage in patients with abnormal renal function undergoing a coronary procedure. J Am Coll Cardiol 2002;40:1383-8. 18 Adair JC, Knoefel JE, Morgan N. Controlled trial of N-acetylcysteine for patients with probable Alzheimer's disease. Neurology 2001;57:1515-7. 19 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 20 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC Press, 1995. 21 Horowitz JD, Henry CA, Syrjanen ML, et al. Nitroglycerine/N-acetylcysteine in the management of unstable angina pectoris. Eur Heart J 1988;9:95-100. 22 Jepsen S, Hansen AB. The influence of N-acetylcysteine on the measurement of

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prothrombin time and activated partial thromboplastin time in healthy subjects. Scand J Clin Lab Invest 1994;54:543-7. 23 Horowitz RS, Dart RC, Jarvie DR, et al. Placental transfer of N-acetylcysteine following human maternal acetaminophen toxicity. J Toxicol Clin Toxicol 1997;35:447-51. 24 Rizk AY, Bedatwy MA, Al-Inany HG. N-acetyl-cysteine is a novel adjuvant to clomiphene citrate in clomiphene citrate–resistant patients with polycystic ovary syndrome. Fertil Steril, 2005;83:367–70. 25 Zuin R, Palamidese A, Negrin R, Catozzo L, Scarda A, Balbinot M. High-Dose NAcetylcysteine in Patients with Exacerbations of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Clin Drug Invest 2005; 25 (6): 401-408. 26 Der Rosa SC, Zaretsky MD, Dubs JG, Roederer M, Anderson M, Green A, Mitra D, Watanabe N, Nakamura H, Tjioe I, Deresinski SC, Moore WA, Ela SW, Parks D, Herzenberg LA, Herzenberg LA. N-acetilcysteine replenishes glutathione in HIV infection. European Journal of Clinical Investigation (2000) 30, 915-929. 27 Arranz L, Fernández C, Rodríguez A, Ribera JM, De la Fuente M. The glutathione precursor N-acetylcysteine improves immune function in postmenopausal women. Free Radic Biol Med. 2008 Nov 1;45(9):1252-62. 28 Kelly MK, Wicker RJ, Barstow TJ, Harms CA. Effects of N-acetylcysteine on respiratory muscle fatigue during heavy exercise. Respir Physiol Neurobiol. 2009 Jan 1;165(1):67-72. 29 Jo SH, Koo BK, Park JS, Kang HJ, Kim YJ, Kim HL, Chae IH, Choi DJ, Sohn DW, Oh BH,Park YB, Choi YS, Kim HS. N-acetylcysteine versus AScorbic acid for preventing contrast-Induced nephropathy in patients with renal insufficiency undergoing coronary angiography NASPI study-a prospective randomized controlled trial. Am Heart J. 2009 Mar;157(3):576-83.

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NADH (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para nutrição e aumento de energia: Uma dose típica de 2,5 a 5 mg diariamente ou em dias alternados (1). • Para suporte terapêutico da doença de Alzheimer (1, 2), doença de Parkinson e síndrome da fadiga crônica (CFS) (1, 3): Uma dose típica de 10-15 mg diariamente ou em dias alternados. Alguns profissionais da saúde recomendam a forma de sal dissódico do NADH, administrado com água 30 minutos antes ou duas horas após as refeições (1).

Segurança:

NADH geralmente é conhecido como seguro e tem sido usado por até 12 semanas sem informação de efeitos colaterais. Gravidez e lactação: insuficiente; evitar o uso.

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido.

Informação

segura

disponível

é

Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Hawkins EB. NADH: Advanced supplementation for more energy and slower aging. Natural Pharmacy 1998;2:10. 2 Rainer M, Kraxberger E, Haushofer M, et al. No evidence for cognitive improvement from oral nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) in dementia. J Neural Transm 2000;107:1475-81. 3 Forsyth LM, Preuss HG, MacDowell AL, et al. Therapeutic effects of oral NADH on the symptoms of patients with chronic fatigue syndrome. Ann Allergy Asthma Immunol 1999;82:185-91.

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NONI (Morinda citrifolia) Indicações e Dosagens:

Oral: • Como antioxidante: 29,5 ml de suco de noni diariamente pela manhã (1). Os resultados de um estudo (1) fundamentam as propriedades antioxidantes do suco de noni em fumantes pesados.

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, embora a morinda tenha sido usada com segurança em estudos preliminares (2), ela tem sido associada com relatos de casos severos de hepatotoxicidade (3,4,5). Em dois relatos, a hepatotoxicidade foi associada a um produto específico de suco de morinda (Tahitian Noni Juice, Tahitian Noni International) (4). Gravidez: Historicamente, a morinda tem sido usada como um abortífero (6). Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, nenhum efeito colateral tem sido relatado em estudos que avaliam a morinda. No entanto, há casos severos de hepatotoxicidade em pacientes os quais consumiram morinda. Em um caso, um paciente saudável desenvolveu sintomas iniciando uma semana após o consumo diário de um chá de morinda. Hepatotoxicidade foi diagnosticada após 3 semanas de ingestão do chá e testes da função hepática foram encontrados elevados. Os testes da função hepática diminuíram com 2 dias de descontinuação do chá de morinda e foi normalizado dentro de um mês (3). Em outro caso, uma mulher de 62 anos de idade desenvolveu hepatite aguda após o consumo de um suco específico de morinda (Tahitian Noni Juice, Tahitian Noni International) por 4 meses. A função hepática gradualmente retornou ao normal após a descontinuação da morinda (4). Alguns pesquisadores teorizam que antraquinonas contidas na morinda podem potencialmente causar hepatotoxicidade. Mas a análise do suco específico de morinda (Tahitian Noni Juice, Tahitian Noni International) associado aos relatos de dano hepático não detectaram antraquinonas em seu conteúdo (5). É necessário mais evidência para determinar se a morinda causa hepatotoxicidade.

Interações:

Medicamentos: • Inibidores da ACE (ACEIs) - Moderado • Bloqueadores do receptor da angiotensina (ARBs) - Moderado • Drogas hepatotóxicas - Moderado • Diuréticos poupadores de potássio - Moderado • Varfarina - Moderado Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos hepatotóxicos (3,4,5). Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Insuficiência renal crônica (7). • Hiperpotassemia (7). • Doença hepática (3,4,5). Exames laboratoriais: • Testes da função hepática (3,4,5). • Cor da urina (8). Referências:

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1 Mian-Ying Wang, M Nawal Lutfiyya, Vicki Weidenbacher-Hoper, Gary Anderson5, Chen X Su and Brett J West. Antioxidant activity of noni juice in heavy smokers. Chemistry Central Journal 2009, 3:13. 2 Wang MY, West BJ, Jensen CJ, et al. Morinda citrifolia (Noni): a literature review and recent advances in Noni research. Acta Pharmacol Sin 2002;23:1127-41. 3 Millonig G, Stadlmann S, Vogel W. Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a Noni preparation (Morinda citrifolia). Eur J Gastroenterol Hepatol 2005;17:445-7. 4 Stadlbauer V, Fickert P, Lackner C, et al. Hepatotoxicity of NONI juice: report of two cases. World J Gastroenterol 2005;11:4758-60. 5 Yuce B, Gulberg V, Diebold J, Gerbes AL. Hepatitis induced by noni juice from morinda citrifolia: a rare cause of hepatotoxicity or the tip of the iceberg? Digestion 2006;73:16770. 6 McClatchey W. From Polynesian healers to health food stores: changing perspectives of Morinda citrifolia (Rubiaceae). Integr Cancer Ther 2002;1:110-20. 7 Mueller BA, Scott MK, Sowinski KM, Prag KA. Noni juice (Morinda citrifolia): hidden potential for hyperkalemia? Am J Kidney Dis 2000;35:310-2. 8 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC Press, 1995.

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OCTACOSANOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para doença de Parkinson: A dose típica de octacosanol é de 5 mg três vezes ao dia junto às refeições (1). • Para esclerose lateral amiotrófica (ALS, doença de Lou Gehrig): A dose usual é de 40 mg/ dia (2,3).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Não relatado.

Interações:

Medicamentos: • Levodopa/carbidopa – Moderado (1). Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença de Parkinson (1). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Snider S. Octacosanol in parkinsonism. Ann Neurol 1984;16:723. 2 Norris FH, Denys EH, Fallat RJ. Trial of octacosanol in amyotrophic lateral sclerosis. Neurology 1986;36:1263-4. 3 Norris FH, Denys EH. Nutritional supplements in amyotrophic lateral sclerosis. Adv Exp Med Biol 1987;209:183-9.

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ÓLEO DE CITRONELA (Cymbopogon nardus) Indicações e Dosagens:

Tópica: • Para prevenir picadas de mosquitos: Citronela 0,5% a 10% (1).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Óleo de citronela tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2). Possivelmente seguro quando usado topicamente e apropriadamente. Óleo de citronela parece ser seguro para a maioria das pessoas quando aplicado topicamente como um repelente para insetos, mas ele pode ser um sensibilizador cutâneo em alguns pacientes e causar reações alérgicas (3). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em grandes quantidades (4,5) ou quando inalado. Tem sido informada aveolite tóxica (6). Crianças: Possivelmente inseguro quando usado oralmente. Há relatos de envenenamento em crianças após a ingestão de repelente de inseto que continha óleo de citronela (6,4,7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, existe pelo menos um relato de morte após a ingestão de repelente de insetos contendo óleo de citronela (6). Topicamente, acredita-se que o óleo de citronela possa ser um sensibilizador cutâneo e pode potencialmente causar dermatite de contato (3). Por inalação, óleo de citronela tem causado alveolite tóxica (6).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Fradin MS, Day JF. Comparative efficacy of insect repellents against mosquito bites. N Engl J Med 2002;347:13-8. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS:

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A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 Public Health Agency of Canada. Safety Tips on Using Personal Insect Repellents Available at: http://www.phac-aspc.gc.ca/wn-no/repellents-insectifuge_e.html. (Accessed 24 May 2005) 4 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 5 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 6 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 7 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997.

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ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU Indicações e Dosagens:

Oral: • Para redução dos níveis de triglicerídeos: 20 ml de óleo de fígado de bacalhau por dia (1,2). • Para hipercolesterolemia familiar: 30 ml/dia (3). • Para redução da pressão arterial: 20 ml/dia (1,2).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, doses maiores que 25 ml/dia podem reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o risco de sangramento (4,2). Existe também alguma preocupação a cerca da toxicidade por vitamina A e vitamina D. Em média 20 ml de óleo de fígado de bacalhau fornece 15000 UI de vitamina A e 1500 UI de vitamina D (5,6). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do óleo de fígado de bacalhau quando usado topicamente. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, o óleo de fígado de bacalhau pode causar um forte odor de peixe e pode causar eructação, hemorragia nasal, halitose e azia. Altas doses podem causar náusea e fezes soltas. Doses maiores que 25 ml podem também diminuir a coagulação sanguínea e aumentar potencialmente o risco de sangramento (7,4,2). O uso a longo prazo do suplemento de óleo de fígado de bacalhau está associado com um risco aumentado de melanoma maligno cutâneo em mulheres (8).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – (1,9,10,4,11,12). • Drogas anti-hipertensivas – Moderado (13,14,1).

Moderado

Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (15, 16). • Hipertensão: (13,14,1,2) Exames laboratoriais: • Pressão arterial (13,14,1,2). • Índice de normalização internacional protrombina (PT) (7,4,2). • Triglicerídeos (1,2,17,18). Referências:

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(INR),

tempo

de

1 Jensen T, Stender S, Goldstein K, et al. Partial normalization by dietary cod-liver oil of increased microvascular albumin leakage in patients with insulin-dependent diabetes and albuminuria. N Engl J Med 1989;321:1572-7. 2 Sanders TA, Vickers M, Haines AP. Effect on blood lipids and haemostasis of a supplement of cod-liver oil, rich in eicosapentainoic and docosahexaenoic acids, in healthy young men. Clin Sci (Colch) 1981;61:317-24.

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3 Brox JH, Killie JE, Osterud B, et al. Effects of cod liver oil on platelets and coagulation in familial hypercholesterolemia (type IIa). Acta Med Scand 1983;213:137-44. 4 Brox JH, Killie JE, Gunnes S, Nordoy A. The effect of cod liver oil and corn oil on platelets and vessel wall in man. Thromb Haemost 1981;46:604-11. 5 Anon. Licensed fish-oil concentrate versus cod-liver oil. Lancet 1987;2:453. 6 Henderson MJ, Jones RG. Cod liver oil or bust. Lancet 1987;2:274-5. 7 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition. Letter regarding dietary supplement health claim for omega-3 fatty acids and coronary heart disease. Available at: http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr11.html. 8 Veierod MB, Thelle DS, Laake P. Diet and risk of cutaneous malignant melanoma: a prospective study of 50,757 Norwegian men and women. Int J Cancer 1997;71:600-4. 9 Landymore RW, MacAulay M, Sheridan B, Cameron C. Comparison of cod-liver oil and aspirin-dipyridamole for the prevention of intimal hyperplasia in autologous vein grafts. Ann Thorac Surg 1986;41:54-7. 10 Landymore RW, Kinley CE, Cooper JH, et al. Cod-liver oil in the prevention of intimal hyperplasia in autogenous vein grafts used for arterial bypass. J Thorac Cardiovasc Surg 1985;89:351-7. 11 Aviram M, Brox J, Nordoy A. Effects of postprandial plasma and chylomicrons on endothelial cells. Differences between dietary cream and cod liver oil. Acta Med Scand 1986;219:341-8. 12 Hansen JB, Olsen JO, Wilsgard L, Osterud B. Effects of dietary supplementation with cod liver oil on monocyte thromboplastin synthesis, coagulation and fibrinolysis. J Intern Med Suppl 1989;225:133-9. 13 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive patients. Thromb Res 1998;1:105-12. 14 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8. 15 Lombardo YB, Chicco A, D'Alessandro ME, et al. Dietary fish oil normalize dyslipidemia and glucose intolerance with unchanged insulin levels in rats fed a high sucrose diet. Biochim Biophys Acta 1996;1299:175-82. 16 Farmer A, Montori V, Dinneen S, Clar C. Fish oil in people with type 2 diabetes mellitus. Cochrane Database Syst Rev 2001;3:CD003205. 17 Hsu HC, Lee YT, Chen MF. Effect of n-3 fatty acids on the composition and binding properties of lipoproteins in hypertriglyceridemic patients. (abstract)Am J Clin Nutr 2000;71:28-35. 18 Roche HM, Gibney MJ. Effect of long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids on fasting and postprandial triacylglycerol metabolism. Am J Clin Nutr 2000;71:232S-7S.

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297


ÓLEO DE KRILL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hiperlipidemia: 1-3 g/dia de um produto de óleo de krill específico (Neptune Krill Oil, Neptune Technologies & Bioresources, Inc) (1). • Para síndrome pré-menstrual (PMS): 2 g/dia de um produto de óleo de krill específico (Neptune Krill Oil, Neptune Technologies & Bioresources, Inc) (2). • Para artrite reumatoide e osteoartrite: 300 mg/dia de um produto de óleo de krill específico (Neptune Krill Oil, Neptune Technologies & Bioresources, Inc) (3).

Segurança:

Toxicidade: Um produto de óleo de krill específico (Neptune Krill Oil, Neptune Technologies & Bioresources, Inc) parece ser seguro quando usado em estudos clínicos com duração de até 3 meses (1,2,3); no entanto, estes estudos não avaliaram especificamente a segurança ou os efeitos adversos do óleo de Krill. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, é esperado que o óleo de krill oil deva causar efeitos colaterais similares aos dos ácidos graxos ômega-3 como o óleo de peixe. Alguns destes incluem halitose, pirose, gosto de peixe, dispepsia, náusea e fezes soltas. No entanto, não foram relatadas reações adversas em estudos clínicos (1,2). Como o óleo de peixe, altas doses de óleo de krill pode inibir a agregação plaquetária e aumentar potencialmente o risco de sangramento.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado (4,5,6). • Orlistate – Leve. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/ antiplaquetários (4,5,6). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia aos frutos do mar. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Índice de normalização protrombina (PT) (4,5,6).

Referências:

298

internacional

(INR),

tempo

de

1 Bunea R, El Farrah K, Deutsch L. Evaluation of the effects of Neptune Krill Oil on the clinical course of hyperlipidemia. Altern Med Rev 2004;9:420-8. 2 Sampalis F, Bunea R, Pelland MF, et al. Evaluation of the effects of Neptune Krill Oil on the management of premenstrual syndrome and dysmenorrhea. Altern Med Rev 2003;8:171-9. 3 Deutsch L. Evaluation of the effect of Neptune Krill Oil on chronic inflammation and arthritic symptoms. J Am Coll Nutr 2007;26:39-48.

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4 Leaf A. On the reanalysis of the GISSI-Prevenzione. Circulation 2002;105:1874-5. 5 Connor WE. n-3 Fatty acids from fish and fish oil: panacea or nostrum? Am J Clin Nutr 2001;74;415-6. 6 Calder PC. N-3 polyunsaturated fatty acids, inflammation and immunity: pouring oil on troubled waters or another fishy tale? Nutr Res 2001;21:309-41.

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299


ÓLEO DE LINHAÇA (Linum usitatissimum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD) em crianças: Óleo de linhaça fornecendo 200 mg ácido alfa-linolênico mais 25 mg de vitamina C duas vezes ao dia (1). • Para ceratoconjuntivite sicca (síndrome do olho seco): Óleo de linhaça 1-2 g/dia (2). • Auxiliar no tratamento de hipertensão e melhora do perfil lipídico: 15 ml/dia divido em três administrações (14). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, suplementos de óleo de linhaça têm sido usados com segurança em estudos com duração de até 6 meses (3, 4, 5, 1, 2, 6, 7, 8). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do óleo de linhaça quando aplicado topicamente. Crianças: Há evidência sugerindo que o óleo de linhaça, fornecendo 200 mg de ácido alfa-linolênico, possa ser usado com segurança em crianças por até 3 meses (1). Gravidez: Alguns pesquisadores sugerem que o consumo de óleo de linhaça durante o segundo e terceiro trimestre de gestação está associado com um aumento de 4 vezes no risco de nascimento de prematuros (9). Enquanto esta confirmação é aguardada, é previdente avisar as gestantes para não consumirem óleo de linhaça durante a gravidez. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, óleo de linhaça é geralmente bem tolerado. No entanto, a dose de 30 g/dia ou mais alta tem sido associada com fezes soltas e diarreia (5, 12). Reações alérgicas e anafiláticas têm sido relatadas com a ingestão de óleo de linhaça e também em trabalhadores no processamento de produtos de linhaça (11).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas anti-hipertensivas – Leve. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (5). • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos (13). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desordens de sangramento (5).

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• Cirurgia (5). Exames laboratoriais: • Tempo de protrombina (PT) (5). • Triglicerídeos (10). Referências:

1 Joshi K, Lad S, Kale M, et al. Supplementation with flax oil and vitamin C improves the outcome of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2006;74:17-21. 2 Pinheiro MN Jr, dos Santos PM, dos Santos RC, et al. [Oral flaxseed oil (Linum usitatissimum) in the treatment for dry-eye Sjögren's syndrome patients]. [Article in Portuguese]. Arq Bras Oftalmol 2007;70:649-55. 3 Allman MA, Pena MM, Pang D. Supplementation with flaxseed oil versus sunflower seed oil in healthy young men consuming a low fat diet: effects on platelet composition and function. Eur J Clin Nutr 1995;49:169-78. 4 Fischer S, Honigmann G, Hora C, et al. [Results of linseed oil and olive oil therapy in hyperlipoproteinemia patients]. [Article in German]. Dtsch Z Verdau Stoffwechselkr 1984;44:245-51. 5 Nordstrom DC, Honkanen VE, Nasu Y, et al. Alpha-linolenic acid in the treatment of rheumatoid arthritis. A double-blind, placebo-controlled and randomized study: flaxseed vs. safflower seed. Rheumatol Int 1995;14:231-4. 6 Kaul N, Kreml R, Austria JA, et al. A comparison of fish oil, flaxseed oil and hempseed oil supplementation on selected parameters of cardiovascular health in healthy volunteers. J Am Coll Nutr 2008;27:51-8. 7 Harper CR, Edwards MC, Jacobson TA. Flaxseed oil supplementation does not affect plasma lipoprotein concentration or particle size in human subjects. J Nutr 2006;136:2844-8. 8 Francois CA, Connor SL, Bolewicz LC, Connor WE. Supplementing lactating women with flaxseed oil does not increase docosahexaenoic acid in their milk. Am J Clin Nutr 2003;77:226-33. 9 University of Montreal. Pregnant Women Consuming Flaxseed Oil Have High Risk Of Premature Birth.ScienceDaily, October 29, 2008. Available at: www.sciencedaily.com/releases/2008/10/081027140817.htm (Accessed May 14, 2009). 10 Finnegan YE, Minihane AM, Leigh-Firbank EC, et al. Plant- and marine-derived n-3 polyunsaturated fatty acids have differential effects on fasting and postprandial blood lipid concentrations and on the susceptibility of LDL to oxidative modification in moderately hyperlipidemic subjects. Am J Clin Nutr 2003;77:783-95. 11 Alonso L, Marcos ML, Blanco JG, et al. Anaphylaxis caused by linseed (flaxseed) intake. J Allergy Clin Immunol 1996;98:469-70. 12 Bloedon LT, Szapary PO. Flaxseed and cardiovascular risk. Nutr Rev 2004;62:18-27. 13 Paschos GK, Magkos F, Panagiotakos DB, et al. Dietary supplementation with flaxseed oil lowers blood pressure in dyslipidaemic patients. Eur J Clin Nutr 2007;61:1201-6. 14 Paschos GK, Magkos F, Panagiotakos DB, et al. “Dietary supplementation with flaxseed oil lowers blood pressure in dyslipidaemic patients.” European Journal of Clinical Nutrition. 2007;61:1201-1206.

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301


ÓLEO DE PALMA (Elaeis guineensis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para prevenção de deficiência de vitamina A: Cerca de 9 g/dia de óleo de palma para adultos e crianças acima de 5 anos. Cerca de 12 g tem sido usado para mulheres gestantes. Para crianças com menos de 5 anos, 6 g/dia (1).

Segurança:

Toxicidade: Óleo de palma tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (2). O óleo de palma tem sido usado diariamente com segurança por até 6 meses (3,4,1). Crianças: Óleo de palma tem sido usado com segurança em crianças por até 6 meses (3,4,1). Gravidez e lactação: Óleo de palma tem sido usado com segurança durante a gravidez por até 6 meses (3,4,1).

Reações Adversas:

Oralmente, nenhum efeito adverso tem sido relatado em estudos clínicos. Fórmulas infantis com óleo de palma podem aumentar o risco de redução do conteúdo mineral ósseo. (5).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (6). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Beta-caroteno (7,8,9). • Vitamina A (7,8,9). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

302

1 Lietz G, Henry CJ, Mulokozi G, et al. Comparison of the effects of supplemental red palm oil and sunflower oil on maternal vitamin A status.Am J Clin Nutr 2001;74:501-9. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 Radhika MS, Bhaskaram P, Balakrishna N, Ramalakshmi BA. Red palm oil supplementation: a feasible diet-based approach to improve vitamin A status of pregnant women and their infants. Food Nutr Bull 2003;24:208-17. 4 Zagre NM, Delpeuch F, Traissac P, Delisle H. Red palm oil as a source of vitamin A for mothers and children: impact of a pilot project in Burkina Faso.Public Health Nutr 2003;6:733-42. 5 Clandinin MT, Larsen B, Van Aerde J. Reduced bone mineralization in infants fed palm olein-containing formula: a randomized, double-blinded, prospective trial. Pediatrics 2004;114:899-900. 6 Sanchez-Muniz FJ, Oubina P, Rodenas S, et al. Platelet aggregation, thromboxane production and thrombogenic ratio in postmenopausal women consuming high oleic acidsunflower oil or palmolein. Eur J Nutr 2003:42:299-306. 7 Edem DO. Palm oil: biochemical, physiological, nutritional, hematological, and toxicological aspects: a review. Plant Foods Hum Nutr 2002;57:319-41. 8 Atinmo T, Bakre AT. Palm fruit in traditional African food culture. Asia Pac J Clin Nutr 2003;12:350-4.

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9 Wattanapenpaiboon N, Wahlqvist MW. Phytonutrient deficiency: the place of palm fruit. Asia Pac J Clin Nutr 2003;12:363-8.

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303


ÓLEO DE PEIXE (Ômega 3) Indicações e Dosagens:

304

Oral: • Adjunto na redução de uso de NSAIDs em artrite reumatoide: 2,2 g/dia (75). • Para artrite reumatoide: Óleo de peixe fornecendo 3,8 g/dia de EPA e 2 g/dia de DHA (1039). • Para depressão como adjunto aos antidepressivos convencionais: Óleo de peixe 9,6 g/dia (23). • Para hipertensão secundária por ciclosporina em pacientes com transplante de coração: 4 g/dia (7). • Para hipertensão: Estudos têm usado ou 4 g/dia de óleo de peixe ou óleo de peixe fornecendo 2,04 g de ácido eicosapentaenoico (EPA) e 1,4 g de ácido docosahexaenoico (DHA) ao dia (5, 6). • Para hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia combinadas: Óleo de peixe fornecendo 1800-2160 mg de EPA e 1200-1440 mg de DHA ao dia combinado com 900-1200 mg/dia de alho em pó tem sido usado para reduzir o colesterol total, LDL, triglicerídeos, e as razões colesterol total/HDL e LDL/HDL (30, 31). • Para hipertrigliceridemia em pacientes com fenótipo de lipoproteína aterogênica (ALP): 6 g/dia (4). • Para hipertrigliceridemia: 1-4 g/dia de óleo de peixe (1, 2, 3). • Para insuficiência cardíaca: 1 g/dia de óleo de peixe (fornecendo 850-882 mg de EPA e DHA como etil éster em uma razão 1:1,2) (8). • Para melhora da adaptação da visão ao escuro em indivíduos com dislexia: Óleo de peixe fornecendo 480 mg de DHA ao dia (21). • Para melhora de transtornos motores em crianças com dispraxia: Óleo de peixe fornecendo 480 mg de DHA combinado com 35 mg de ácido araquidônico e 96 mg de ácido alfa-gama linoleico de óleo de prímula, 24 mg de óleo de tomilho e 80 mg de vitamina E ao dia (21). • Para melhorar a função endotelial em indivíduos com hipercolesterolemia: 4 g/dia (13). • Para nefrotoxicidade por ciclosporina: 12 g/dia contendo 2,2 g de EPA e 1,4 g de DHA (9). • Para perda de peso: Óleo de peixe fornecendo aproximadamente 0,66 g de EPA e 0,6 g de DHA diariamente (19). • Para perda lenta de peso em pacientes com câncer: 7,5 g/dia de óleo de peixe fornecendo 4,7 g de EPA e 2,8 g de DHA (20). • Para preservar a função renal em pacientes com nefropatia por IgA severo: 4-8 g/dia (28, 29). • Para prevenção de aborto em mulheres com síndrome do anticorpo antifosfolípide e história de aborto recorrente: 5,1 g/dia de óleo de peixe com uma razão EPA:DHA de 1,5 (15). • Para prevenção de dor muscular após exercício físico: 1,8 g/dia (32).

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• Para prevenção de restenose após angioplastia coronariana transluminal percutânea (PTCA): 6 g/dia de óleo de peixe iniciando um mês antes da PTCA, seguido por 3 g/dia por seis meses (25). • Para prevenção de trombose após a implantação de um enxerto para hemodiálise: 6 g/dia (27). • Para prevenção e reversão a progressão de aterosclerose nas artérias coronárias: 6 g/dia de óleo de peixe pelos três primeiros meses, seguido por 3 g/dia (12). • Para redução da frequência de oclusões de enxertos após cirurgia de revascularização coronariana: 4 g/dia de óleo de peixe contendo 2,04 g de EPA e 1,3 g de DHA (24). • Para redução da mortalidade geral e morte súbita em pacientes com doença arterial coronária: Uma dose diária de óleo de peixe fornecendo 0,3-6 g de EPA e 0,6-3,7 g de DHA (10). • Para redução e prevenção da elevação contínua a longo prazo na pressão sanguínea e para prevenção da função renal após transplante cardíaco: 4 g/dia de óleo de peixe (46,5% de EPA e 37,8% de DHA) (26). • Para transtorno bipolar: Óleo de peixe fornecendo 6,2 g de EPA e 3,4 g de DHA diariamente (18). • Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD): Um suplemento específico contendo 400 mg de óleo de peixe e 100 mg de óleo de prímula por cápsula, seis cápsulas ao dia (14). • Para transtorno do desenvolvimento da coordenação em crianças: Óleo de peixe fornecendo 558 mg de EPA e 174 mg de DHA divididos em 3 doses (22). • Para tratamento da síndrome de Raynaud primária: Uma dose total diária de 3,96 g de EPA e 2,64 g de DHA (17). • Para tratamento de asma em crianças: 17-26,8 mg/kg de EPA e 7,3-11,5 mg/kg de DHA (11). • Para tratamento de dismenorreia: Uma dose diária de 1080 mg de EPA e 720 mg de DHA (16). • Para tratamento de lúpus eritematoso sistêmico, melhora na função endotelial e redução do estresse oxidativo: 3 g/dia (74). Suplementos de óleo de peixe frequentemente contêm pequena quantidade de vitamina E como um antioxidante para prevenir a deterioração. Eles podem também ser combinados com cálcio, ferro, ou vitamina A, B1, B2, B3, C ou D. Peixes que são boas fontes de ácidos graxos ômega-3 incluem: cavala, atum, salmão, esturjão, tainha, anchova, sardinhas, arenque, truta, e menhaden, fornecem cerca de 1 g de ácidos graxos ômega-3 por 100 g de peixe. Intravenosa: • Para psoríase em placas crônica: Uma dose intravenosa de 200 ml/dia de emulsão lipídica parenteral baseada em óleo de peixe, contendo 4,2 g de EPA e 4,2 g de DHA por 14 dias (33). • Para psoríase gutata aguda: Uma dose diária intravenosa de um produto parenteral de óleo de peixe contendo 2,1 g de EPA e 21 g de DHA por 10 dias (34).

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Segurança:

Doses de 3 g/dia VO ou menos pode ser usado com segurança pela maioria das pessoas. Óleo de peixe tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 13, 44) (45, 2, 3, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53). Crianças: Dados limitados estão disponíveis sobre o uso de óleo de peixe, ácidos graxos ômega-3 em crianças; o FDA não aprovou o uso de suplemento de óleo de peixe em crianças < 18 anos de idade. Até que mais dados estejam disponíveis, encorajar os pacientes a buscarem conselho de um profissional de cuidados médicos antes de fornecer suplementos de óleo de peixe às crianças. A suplementação em crianças não é recomendada. Gravidez: Até que informação adicional esteja disponível, não usar suplemento de óleo de peixe (i.e., cápsulas) em mulheres grávidas sem supervisão de um profissional de cuidados médicos qualificados (categoria C de risco na gravidez). Dados limitados estão disponíveis para descrever a segurança do óleo de peixe, suplemento de ácidos graxos ômega-3 durante a gravidez. A maioria dos óleos de peixe não parece ser prejudicial em níveis que se aproximam da ingestão dietética normal e as mulheres grávidas podem permitir alguma ingestão dietética de peixe como recomendado pela American Heart Association (AHA) ou FDA. Embora a ingestão dietética de peixe seja considerada parte de uma dieta saudável durante a gravidez, suplementos dietéticos de óleo de peixe não prescritos (por exemplo, cápsulas) devem ser tomados com precaução. Por exemplo, óleo de bacalhau contém uma alta quantidade de vitamina A e não seria recomendado para uso em mulheres grávidas, uma vez que a ingestão excessiva de vitamina A durante a gravidez pode ser prejudicial para um feto em desenvolvimento. Além disso, em concentrações várias vezes a dose terapêutica máxima humana, foram notados efeitos adversos na gestação em ratos. Lactação: Não é conhecido se ácido Ômega-3 etil éster é excretados no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano, deve ser exercida precaução quando Omacor® for administrado a uma mulher que esteja amamentando. Durante a amamentação, óleo de peixe, ácido graxo ômega 3 não parece ser perigoso para a criança em níveis que se aproximam da ingestão dietética materna normal (i.e., pela dieta materna de peixe). Ácido docosahexaenoico (DHA) está presente no leite materno sob circunstâncias fisiológicas normais e é um importante componente nutricional. Porém, até que mais dados estejam disponíveis, as mulheres devem buscar conselho de um profissional de cuidados médicos antes de tomar suplementos dietéticos de óleo de peixe não prescritos (por exemplo, cápsulas) durante a lactação.

Reações adversas:

306

• • • •

Angina. Coagulopatia. Diarreia. Disgeusia.

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• • • • • • • • • • • • • • • • Interações:

Dispepsia. Epistaxe. Equimose. Eructação. Erupção cutânea (não especificado). Ganho de peso. Halitose. Hemorragia. Hipercolesterolemia. Hipervitaminose A. Hipervitaminose D. Infecção. Lombalgia. Náusea/vômito. Reações anafilactoides. Tempo de sangramento prolongado.

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Leve. • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. • Drogas contraceptivas – Moderado. • Orlistate – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetárias (54, 55, 56). • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. • Vitamina E (57). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia a frutos do mar. • Cirrose (59). • Depressão (60). • Diabetes (61, 62, 37, 46, 47, 63, 51, 64). • Hipertensão (5, 6, 66, 67). • Imunodeficiência (35, 68, 57). • Polipose adenomatosa familiar (65). • Transtorno bipolar (58, 18). Exames laboratoriais: • Colesterol (37, 30, 69, 70, 71, 72, 73, 71). • Índice de normalização internacional (INR), protrombina (PT)(35). • Triglicerídeo (45, 48).

Referências:

tempo

de

1 Nestel PJ. Fish oil and cardiovascular disease: lipids and arterial function (abstract). Am J Clin Nutr 2000;71:228S-31S. 2 Westphal S, Orth M, Ambrosch A, et al. Postprandial chylomicrons VLDLs in severe hypertriacylglycerolemia are lowered more effectively than are chylomicron remnants after treatment with n-3 fatty acids. Am J Clin Nutr 2000;71:914-20. 3 Stark KD, Park EJ, Maines VA, Holub BJ. Effect of a fish-oil concentrate on serum lipids in postmenopausal women receiving and not receiving hormone replacement therapy in a placebo-controlled, double-blind trial.Am J Clin Nutr 2000;72:389-94. 4 Minihane AM, Khan S, Leigh-Firbank EC, et al. ApoE polymorphism and fish oil supplementation in subjects with an atherogenic lipoprotein phenotype.Arterioscler Thromb Vasc Biol 2000;20:1990-7.

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307


5 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive patients. Thromb Res 1998;1:105-12. 6 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8. 7 Andreassen AK, Hartmann A, Offstad J, et al. Hypertension prophylaxis with omega-3 fatty acids in heart transplant recipients. J Am Coll Cardiol 1997;29:1324-31. 8 Gissi-HF Investigators; Tavazzi L, Maggioni AP, Marchioli R, et al. Effect of n-3 polyunsaturated fatty acids in patients with chronic heart failure (the GISSI-HF trial): a randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet 2008;372:1223-30. 9 Badalamenti S, Salerno F, Lorenzano E, et al. 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ÓLEO DE PRÍMULA (Oenothera biennis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para mastalgia: 3-4 g/dia (1,2,3). • Para síndrome pré-menstrual: 2-4 g/dia (1). • Para artrite reumatóide: Doses variando de 540 mg/dia a 2,8 g/dia (4). • Para melhora dos transtornos motores em crianças com dispraxia: 24 mg de óleo de tomilho combinado com óleo de peixe fornecendo 480 mg de DHA e 35 mg de ácido araquidônico, 96 mg de ácido gama e alfa linoléico do óleo de prímula, e 80 mg de vitamina E (Efalex) ao dia (5). • Para eczema tópico: 4-6 g/dia tem sido usado em adultos (6,7) e 3 g/dia em crianças (8,9). • Para melhora da hidratação e elasticidade cutânea: 3 g/dia (22).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Óleo de prímula geralmente é considerado seguro e tem sido usado em vários estudos sem relatos de efeitos colaterais significantes (10,1,4,2,11,8,12,13,14). Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Doses de 3 g/dia por 16 semanas têm sido usadas em crianças com aparente segurança (15,16,8,9,17). Gravidez: Óleo de prímula pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez (18). Óleo de prímula também tem sido associado com um relato de petéquias e equimoses em um recém-nascido cuja mãe ingeriu 6,5 g uma semana antes da concepção (19); evite o uso. Lactação: Possivelmente seguro quando usado oralmente. Lactantes que usavam suplementos de óleo de prímula em suas dietas tiveram altos níveis de ácido gama-linolênico secretados no leite materno (20); no entanto, ácido gama-linolênico é um ácido graxo que normalmente está presente em proporções significantes no leite materno (21).

Reações Adversas:

Oralmente, óleo (10,1,4,11).

de

prímula

geralmente

é

bem

tolerado

Óleo de prímula pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez (18). Interações:

Medicamentos: • Anestesia. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias. • Fenotiazinas. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos:

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• Desconhecido. Doenças ou condições: • Distúrbios hemorrágicos. • Epilepsia/transtornos convulsivos. • Esquizofrenia. • Cirurgia Exames laboratoriais: • Tempo de sangramento. • Perfil lipídico. Referências:

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OLIVA (Olea europaea) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para constipação: 30 ml (1). • Para hipertensão: 30-40 g/dia de óleo de oliva extravirgem como parte da dieta (2). Extrato da folha de oliva 400 mg quatro vezes ao dia tem sido usado para hipertensão (3). • Para redução do risco de infarto do miocárdio: Consumo de 54 g/dia tem sido associado com a redução do risco de primeiro infarto do miocárdio (4). • Para hiperlipidemia e redução do risco de doença cardiovascular: Óleo de oliva 23 g/dia (cerca de 2 colheres de sopa) fornecendo 17.5 g de ácidos graxos monoinsaturados (5). • Para osteoartrite: 400 mg/dia de extrato aquoso liofilizado da fruta de oliva (6). • Para artrite reumatóide: 400 mg/dia de extrato aquoso liofilizado da fruta de oliva (6). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Óleo de oliva pode ser usado com segurança como 14% do total diário de calorias, ou aproximadamente 28 g (2 colheres de sopa) ao dia (9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,5) ou quando usado topicamente e apropriadamente (20). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da folha de oliva. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente. Evite o uso em quantidades maiores que as comumente encontradas em alimentos.

Reações Adversas:

Oralmente, óleo de oliva é bem tolerado. Polpa da fruta e folhas da oliva não tem sido associada a efeitos adversos significantes em estudos clínicos (3,6). Topicamente, hipersensibilidade tardia e dermatite de contato foram relatadas após o uso do óleo de oliva (7,8).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes - Moderado. • Drogas anti-hipertensivas - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições:

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• Diabetes. Exames laboratoriais: • Pressão sanguínea. • Cálcio. • Glicose. Referências:

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PANTETINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de hiperlipoproteinemia: 300 mg três a quatro vezes ao dia (1,2,3,4,5,6,7,8,9). • Para tratamento de anormalidades da lipoproteína em pacientes com insuficiência renal sob hemodiálise: 600 a 1200 mg/dia (10).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, a pantetina parece ser segura por até 12 meses (1,2,3,10,11). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a patentina parece ser bem tolerada (1,2,4,5,6,7). Ela pode causar sintomas gastrintestinais secundários como náusea, diarreia e desconforto epigástrico (3).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado (9). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (9). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desordens de sangramento (9) • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Murai A, Miyahara T, Tanaka T, et al. The effects of pantethine on lipid and lipoprotein abnormalities in survivors of cerebral infarction. Artery 1985;12:234-43. 2 Maggi GC, Donati C, Criscuoli G. Pantethine: a physiological lipomodulating agent in the treatment of hyperlipidemias. Curr Ther Res 1982;32:380-6. 3 Da Col PG, Cattin L, Fonda M, et al. Pantethine in the treatment of hypercholesterolemia: a randomized double-blind trial versus tiadenol. Curr Ther Res 1984;36:314-22. 4 Rubba P, Postaiglione B, De Simone F, et al. Comparative evaluation of the lipidlowering effects of fenofibrate and pantethine in type II hyperlipoproteinemia. Curr Ther Res 1985;38:719-27. 5 Angelica M, Pinto G, Ciaccheri C, et al. Improvement in serum lipid profile in hyperlipoproteinemia patients after treatment with pantethine: a cross-over double-blind trial versus placebo. Curr Ther Res 1983;33:1091-7. 6 Gaddi A, Descovich GC, Noseda G, et al. Controlled evaluation of pantethine, a natural hypolipidemic compound, in patients with different forms of hyperlipoproteinemia. Atherosclerosis 1984;50:73-83. 7 Prisco D, Rogasi PG, Matucci M, et al. Effect of oral treatment with pantethine on platelet and plasma phospholipids in IIa hyperlipoproteinemia. Angiology 1987;38:241-7. 8 Coronel F, Tornero F, Torrente J, et al. Treatment of hyperlipemia in diabetic patients on dialysis with a physiological substance. Am J Nephrol 1991;11:32-6. 9 Agrati AM, Ambrosi G, Ferraro G, Palmieri. Gemfibrozil efficacy vs pantethine in dyslipoproteinemic patients: a controlled study. Curr Ther Res 1989;45:650-63. 10 Donati C, Barbi G, Cairo G, et al. Pantethine improves the lipid abnormalities of chronic hemodialysis patients: results of a multicenter clinical trial. Clin Nephrol 1986;25:70-4. 11 Arsenio L, Bodria P, Magnati G, et al. Effectiveness of long-term treatment with pantethine in patients with dyslipidemia. Clin Ther 1986;8:537-45.

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PAPAÍNA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de inflamações e inchaço após trauma ou cirurgia: Estudos clínicos têm usado 1500 mg (2520 unidades FIP) por dia (1). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Papaína tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, grande quantidade de papaína pode causar perfuração esofágica (3). Uso tópico da papaína pode causar prurido (4). Reações alérgicas severas têm sido relatadas em indivíduos sensíveis (3, 5).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Figo, Kiwi (6). • Proteína da batata (7). Doenças ou condições: • Desordens de coagulação (1). Exames laboratoriais: • Índice de normalização internacional (INR) (8).

Referências:

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1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 4 Shuttleworth D, Hill S, Marks R, Connelly DM. Relief of experimentally induced pruritus with a novel eutectic mixture of local anaesthetic agents. Br J Dermatol 1988;119:535-40. 5 Mansfield LE, Ting S, Haverly RW, Yoo TJ. The incidence and clinical implications of hypersensitivity to papain in an allergic population, confirmed by blinded oral challenge. Ann Allergy 1985;55:541-3. 6 Diez-Gomez ML, Quirce S, Aragoneses E, Cuevas M. Asthma caused by Ficus benjamina latex: evidence of cross-reactivity with fig fruit and papain. Ann Allergy Asthma Immunol 1998;80:24-30. 7 Valueva TA, Revina TA, Mosolov VV. Potato tuber protein proteinase inhibitors belonging to the Kunitz soybean inhibitor family. Biochemistry (Mosc) 1997;62:1367-74. 8 Shaw D, Leon C, Kolev S, Murray V. Traditional remedies and food supplements: a 5year toxicological study (1991-1995). Drug Saf 1997;17:342-56.

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Phaseolus vulgaris Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipercolesterolemia: 300-600 mg de extrato da semente três vezes ao dia, combinado com goma de alfarroba 50-100 mg três vezes ao dia (1). • Para perda de peso e obesidade: Um extrato específico (Phase 2, Pharmachem Labs) 1500 mg duas vezes ao dia no almoço e no jantar ou 445 mg uma vez ao dia (2,3).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, extratos da semente parecem ser seguros quando usados por 2-3 meses (1,2,3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, extratos da semente podem causar náusea, vômito, diarreia e dor no estômago (4).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabetes - Moderado (5). Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (5). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Birketvedt GS, Travis A, Langbakk B, Florholmen JR. Dietary supplementation with bean extract improves lipid profile in overweight and obese subjects. Nutrition 2002;18:729-33. 2 Udani J, Hardy M, Madsen DC. Blocking carbohydrate absorption and weight loss: A clinical trial using phase 2 brand proprietary fractionated white bean extract. Altern Med Rev 2004;9:63-9. 3 Celleno L, Tolaini MV, D'Amore A, et al. A dietary supplement containing standardized Phaseolus vulgaris extract influences body composition of overweight men and women. Int J Med Sci 2007;4:45-52. 4 FDA Center for Food Safety and Nutrition. What are some of the questionable weight loss products? http://www.cfsan.fda.gov/~dms/qa-nut4.html. (Accessed 20 December 2003). 5 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998.

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PIMENTA PRETA E BRANCA (Piper nigrum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Uma dose típica de pimenta preta e pimenta branca varia de 300-600 mg (1); até 1.5 g por dia (1). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Pimenta preta e branca tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades medicinais (3). O óleo de pimenta preta não é irritante e geralmente é bem tolerado (4). Crianças: Seguro quando usado oralmente em quantidades encontradas nos alimentos (4). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em grandes quantidades. Casos fatais de inalação de pimenta têm sido informados em alguns pacientes (5,6). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do óleo de pimenta quando usado em crianças. Gravidez: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos (4). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em grandes quantidades. Pimenta preta pode ter efeitos abortíferos (4,7); evite o uso. Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do óleo de pimenta quando usado durante a gravidez. Lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos (4). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da pimenta preta e branca quando usado durante a amamentação.

Reações Adversas:

Oralmente, pimenta pode causar ardência após a ingestão. Topicamente, contato da pimenta moída com os olhos pode causar vermelhidão dos olhos e inchaço nas pálpebras (5). Foram relatadas mortes devido à inalação de grandes quantidades de pimenta (5,6).

Interações:

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Medicamentos: • Carbamazepina – Leve. • Substrato do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. • Lítio – Moderado. • Substratos da P-glicoproteína – Moderado. • Fenitoína – Moderado. • Propranolol – Moderado. • Rifampina – Moderado. • Teofilina – Moderado.

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Ervas e suplementos: • Esparteína. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Análise da concentração sérica de drogas. Referências:

1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 4 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 5 Cohle SD, Trestrail JD III, Graham MA, et al. Fatal pepper aspiration. Am J Dis Child 1988;142:633-6. 6 Sheahan K, Page DV, Kemper T, Suarez R. Childhood sudden death secondary to accidental aspiration of black pepper. Am J Forensic Med Pathol 1988;9:51-3. 7 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998.

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PIRUVATO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para perda de peso: 6 g/dia de piruvato de cálcio, e 22-44 g/dia, como um adjunto em dieta de baixa gordura e baixo colesterol (1, 2). Tópica: • Para envelhecimento da pele: Um peeling de ácido pirúvico a 50% aplicado uma vez por semana por 4 semanas (3).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente, existe alguma evidência que o piruvato possa ser seguro quando usado por até 6 semanas (4, 1, 2, 5, 6). Topicamente, existe alguma evidência que peeling com ácido pirúvico a 50% possa ser seguro quando aplicado por um profissional de saúde (3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, piruvato pode causar aflição gástrica quando tomado em altas doses (5). Topicamente, o ácido pirúvico quando aplicado na pele facial pode causar intensa sensação de queimação. Os vapores do ácido podem causar irritação respiratória (3).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cardiomiopatia (7). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Stanko RT, Reynolds HR, Hoyson R, et al. Pyruvate supplementation of a low-cholesterol, low-fat diet: effects on plasma lipid concentrations and body composition in hyperlipidemic patients. Am J Clin Nutr 1994;59:423-7. 2 Kalman D, Colker CM, Wilets I, et al. The effects of pyruvate supplementation on body composition in overweight individuals. Nutrition 1999;15:337-40 3 Gheresitich I, Brazzini B, Perris K, et al. Pyruvic acid peels for the treatment of photoaging. Dermatol Surg 2004;30:32-6. 4 Stanko RT, Tietze DL, Arch JE. Body composition, energy utilization, and nitrogen metabolism with a 4.25-MJ/d low-energy diet supplemented with pyruvate. Am J Clin Nutr 1992;56:630-5. 5 Koh-Banerjee PK, Ferreira MP, Greenwood M, et al. Effects of calcium pyruvate supplementation during training on body composition, exercise capacity, and metabolic responses to exercise. Nutrition 2005;21:312-9. 6 Stone MH, Sanborn K, Smith LL, et al. Effects of in-season (5 weeks) creatine and pyruvate supplementation on anaerobic performance and body composition in American football players. Int J Sport Nutr 1999;9:146-65. 7 Matthys D, Van Coster R, Verhaaren H. Fatal outcome of pyruvate loading test in child with restrictive cardiomyopathy. Lancet 1991;338:1020-1.

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Polypodium leucotomos Indicações e Dosagens:

Oral: • Para prevenção de queimadura solar: Um extrato específico de Polypodium leucotomos (Fernblock, Cantabria Farmaceutica) na dose de 7,5 mg/kg diariamente dividido em duas doses antes da exposição solar (1). Outro extrato específico de Polypodium leucotomos (Difur, Cantabria Farmaceutica) 240 mg três vezes ao dia também tem sido usado (2). • Para prevenção de fotodano por terapia PUVA (psoraleno-UVA): Um extrato específico de Polypodium leucotomos (Fernblock, Cantabria Farmaceutica) 7,5 mg/kg diariamente dividido em 2 doses antes do tratamento PUVA (3). Outro extrato específico de Polypodium leucotomos (Difur, Cantabria Farmaceutica) 240 mg três vezes ao dia tem sido usado (2). • Para vitiligo: 360 mg/dia de um extrato específico de Polypodium leucotomos (Anapsos) por 5 meses (4). Um estudo usou 250 mg três vezes ao dia combinado com terapia com UVB de banda estreita (7). Tópica: • Para prevenção se queimadura solar: Uma loção contendo extrato de Polypodium leucotomos 10%, 25%, ou 50% (2). • Para prevenção de fotodano por terapia PUVA (psoraleno-UVA): Uma loção contendo extrato de Polypodium leucotomos 10%, 25%, ou 50% (2).

Segurança:

Toxicidade: Um extrato específico de Polypodium leucotomos (Fernblock, Cantabria Farmaceutica) tem sido usado com segurança em estudos com duração de até dois dias (1,2). Outro extrato específico de Polypodium leucotomos (Anapsos, ASAC Pharma) também tem sido usado com aparente segurança por até 5 meses (4,5). Não há informação confiável suficientemente disponível a cerca da segurança do Polypodium leucotomos quando usado a longo prazo. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, Polypodium leucotomos pode causar dor ou desconforto abdominal em alguns pacientes (6); no entanto, informação a cerca dos potenciais efeitos colaterais é muito limitada devido à falta de estudos clínicos.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

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1 Middelkamp-Hup MA, Pathak MA, Parrado C, et al. Oral Polypodium leucotomos extract decreases ultraviolet-induced damage of human skin. J Am Acad Dermatol 2004;51:9108. 2 Gonzalez S, Pathak MA, Cuevas J, et al. Topical or oral administration with an extract of Polypodium leucotomos prevents acute sunburn and psoralen-induced phototoxic reactions as well as depletion of Langerhans cells in human skin. Photodermatol Photoimmunol Photomed 1997;13:50-60. 3 Middelkamp-Hup MA, Pathak MA, Parrado C, et al. Orally administered Polypodium leucotomos extract decreases psoralen-UVA-induced phototoxicity, pigmentation, and damage of human skin. J Am Acad Dermatol 2004;50:41-9. 4 Mohammad A. Vitiligo repigmentation with Anapsos (Polypodium leucotomos). Int J Dermatol 1989;28:479. 5 Padilla HC, Lainez H, Pacheco JA. A new agent (hydrophilic fraction of polypodium leucotomos) for management of psoriasis. Int J Dermatol 1974;13:276-82. 6 Sempere JM, Rodrigo C, Campos A, et al. Effect of Anapsos (Polypodium leucotomos extract) on in vitro production of cytokines. Br J Clin Pharmacol 1997;43:85-9. 7 MA Middelkamp-Hup, JD Bos, F Rius-Diaz, S Gonzalez, W Westerhof. Treatment of vitiligo vulgaris with narrow-band UVB and oral Polypodium leucotomos extract: a randomized double-blind placebo-controlled study. J Eur Acad Dermatol Venereol. 2007 Aug;21(7):942-5.

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POTÁSSIO Indicações e Dosagens:

Oral: A suplementação de potássio deve ser individualizada e baseada no nível sérico de potássio do indivíduo, o qual deve-se manter entre 3,5-5 mEq/L. Um adulto normal necessita diariamente e usualmente de uma ingestão dietética de 40-80 mEq (1). • Para prevenção de hipocaliemia: Dose típica de 20 mEq/dia (1). A dose comum de potássio para tratamento de hipocaliemia é de 40-100 mEq ou mais ao dia, dividida em duas a quatro administrações (1). • Para hipertensão: 48-90 mEq/dia (4). • Para prevenção de acidente vascular cerebral: Ingestão dietética de aproximadamente 75 mEq (cerca de 3,5 g de potássio elementar) ao dia pode reduzir o risco. (5, 6). • Para hipercalciuria: 1 mEq/kg ao dia (2, 3).

Segurança:

Gravidez e lactação: Sais de potássio, como por exemplo, cloreto de potássio, são listados como categoria de risco C para gravidez pelo FDA. Drogas da categoria C podem ser usadas durante a gravidez quando o potencial benefício justificar o risco para o feto. É prudente monitorar a concentração sérica de potássio em mulheres grávidas que estão recebendo suplementação de potássio. O conteúdo normal do íon potássio no leite humano é cerca de 13 mEq/L. Não se sabe se sais de potássio tem um efeito nesta concentração. É prudente monitorar a concentração sérica de potássio em mulheres que estão amamentando e que estão recebendo suplementação de potássio.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Bloqueadores dos receptores da angiotensina (ARBs)

Bloqueio AV. Confusão. Disfagia. Dor abdominal. Erupção cutânea (não especificado). Esofagite. Estenose esofágica. Flebite. Fraqueza. Hemorragia GI. Hipercaliemia. Hipotensão. Náusea/vômito. Obstrução GI. Odinofagia. Parada cardíaca. Parestesia. Perfuração GI. Reação no local de injeção. Toxicidade ao alumínio. Úlcera de péptica. Ulceração esofágica.

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• Diuréticos retentores de potássio – Moderado. • Inibidores da ACE (ACEIs) Ervas e suplementos: • Vitamina B12 (7). Alimentos: • Alimentos contendo potássio (8). • Substitutos do sal contendo potássio. Doenças ou condições: • Condições de motilidade gastrintestinal (1). • Sensibilidade à aspirina ou tartrazina (1). Exames laboratoriais: • Pressão sanguínea (4). Referências:

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1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Breslau NA, Heller HJ, Reza-Albarran AA, Pak CY. Physiological effects of slow release potassium phosphate for absorptive hypercalciuria: a randomized double-blind trial. J Urol 1998;160:664-8. 3 Heller HJ, Reza-Albarran AA, Breslau NA, Pak CY. Sustained reduction in urinary calcium during long-term treatment with slow release neutral potassium phosphate in absorptive hypercalciuria. J Urol 1998;159:1451-5; discussion 1455-6. 4 Whelton PK, He J, Cutler JA, et al. Effects of oral potassium on blood pressure. Metaanalysis of randomized controlled clinical trials. JAMA 1997;277:1624-32. 5 FDA, CFSAN. FDA-approved potassium health claim notification for potassium containing foods. 2000. Available at: www.cfsan.fda.gov/~dms/hclm-k.html. 6 McCarron DA, Reusser ME. Are low intakes of calcium and potassium important causes of cardiovascular disease? Am J Hypertens 2001;14:206S-12S. 7 Isaac G, Holland OB. Drug-induced hypokalamia: A cause for concern. Drugs & Aging 1992;2:35-41. 8 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott: Williams & Wilkins, 1996.

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PRÓPOLIS Indicações e Dosagens:

Oral: • Terapia adjuvante como imunoestimulante e inflamatório: 250 mg duas a quatro vezes ao dia (7).

anti-

Tópica: • Como um exágue bucal após sulcoplastia: Uma solução hidroalcoólica de própolis a 5% é comumente usada (1). • Para lesões herpéticas: Uma pomada de própolis a 3% aplicada sobre as lesões 4 vezes ao dia (2). Segurança:

Toxicidade: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da própolis.

suficientemente

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas:

Oralmente, própolis pode causar reações alérgicas e mucosite oral aguda com ulceração pelo uso de tabletes contendo própolis (3). Topicamente, produtos contendo própolis, incluindo alguns cosméticos podem causar dermatite de contato eczematosa (3, 4).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Asma (5). • Hipersensibilidade (6). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Magro-Filho O, de Carvalho AC. Topical effect of propolis in the repair of sulcoplasties by the modified Kazanjian technique. Cytological and clinical evaluation. J Nihon Univ Sch Dent 1994;36:102-11. 2 Vynograd N, Vynograd I, Sosnowski Z. A comparative multi-centre study of the efficacy of propolis, acyclovir and placebo in the treatment of genital herpes (HSV). Phytomedicine 2000;7:1-6. 3 Hay KD, Greig DE. Propolis allergy: a cause of oral mucositis with ulceration. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1990;70:584-6. 4 Jensen CD, Andersen KE. Allergic contact dermatitis from cera alba (purified propolis) in a lip balm and candy. Contact Dermatitis 2006;55:312-3. 5 Anon. Bee Propolis. MotherNature.com 1999. http://www.mothernature.com/library/books/natmed/bee_propolis.asp (Accessed 28 May 2000). 6 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998. 7 Castaldo S, Capasso F. Propolis, an old remedy used in modern medicine. Fitoterapia 73 Suppl. 1 (2002) S1–S6.

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PYCNOGENOL (Pinus pinaster) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para asma em crianças: 2,2 mg/kg de peso corporal ao dia, divididos em duas doses (1). • Para insuficiência venosa crônica: 45-360 mg ao dia, ou 50-100 mg três vezes ao dia (2,3,4,5,6). • Para câimbras: 200 mg/dia (7). • Para diabetes e outras retinopatias: 50 mg três vezes ao dia (8). • Para diabetes tipo 2: 50-300 mg/dia; porém, 300 mg/dia parece não ter efeito adicional sobre 200 mg/dia (9,10). • Para microangiopatia diabética: 50 mg três vezes ao dia (11,6). • Para doença da artéria coronariana: 150 mg três vezes ao dia (12). • Para disfunção erétil: 120 mg/dia (13,14). • Para hipercolesterolemia: 120 mg três vezes ao dia (15). • Para hipertensão leve: 200 mg/dia (16). • Para melhora da capacidade de exercício em atletas: 200 mg/dia (17). • Para dor pélvica crônica, dismenorreia e endometriose em mulheres: 30-120 mg/dia (18,19). • Para sintomas da menopausa: 100 mg duas vezes ao dia (20). • Para dor relacionada à gravidez: 30 mg/dia (21). • Para melhora na morfologia do espermatozóide em homens subférteis: 200 mg/dia (22). • Para proteção contra queimadura solar: Doses de 1,10 e 1,66 mg/kg/dia têm sido usadas (23). • Para redução da frequência e severidade de enxaquecas: Um produto específico contendo 1200 mg/dia de extrato de pycnogenol, 600 mg/dia de vitamina C e 300 UI/dia de vitamina E foi usado no estudo (24). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Pycnogenol tem sido usado em doses de 50450 mg/dia por até 6 meses (2,3,4,12,17,22,15,16,13,14,20,19,9,10,11,7). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do uso tópico de pycnogenol. Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em curto prazo. Pycnogenol em uma dose de 2,2 mg/kg de peso corporal ao dia foi usado com segurança em um estudo clínico em crianças de 6-18 anos por até três meses (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Em pesquisa clínica preliminar, o pycnogenol foi usado durante o terceiro trimestre em grávidas com aparente

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segurança (21); porém, é necessária mais evidências. Reações Adversas:

Oralmente, pycnogenol parece ser tem tolerado; no entanto, em estudos clínicos, existe a falta de informações mais concretas sobre os efeitos colaterais. Vertigem e problemas gastrintestinais foram relatados em dois estudos (9,10), e cefaléia e úlcera bucal em um único estudo (9).

Interações:

Medicamentos: • Imunossupressores - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doenças autoimunes. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Lau BH, Riesen SK, Truong KP, et al. Pycnogenol as an adjunct in the management of childhood asthma. J Asthma 2004;41:825-32. 2 Rice-Evans CA, Packer L, eds. Flavonoids in Health and Disease. Manhattan, NY: Marcel Dekker, Inc., 1998. 3 Arcangeli P. Pycnogenol in chronic venous insufficiency. Fitoterapia 2000;71:236-44. 4 Petrassi C, Mastromarino A, Spartera C. Pycnogenol in chronic venous insufficiency. Phytomedicine 2000;7:383-8. 5 Schmidtke I, Schoop W. Pycnogenol: stasis oedema and its medical treatment. Schweizerische Zeitschrift fur GanzheitsMedizin 1995;3:114-5. 6 Belcaro G, Cesarone MR, Ricci A, et al. Control of edema in hypertensive subjects treated with calcium antagonist (nifedipine) or angiotensin-converting enzyme inhibitors with pycnogenol. Clin Appl Thromb Hemost 2006;12:440-4. 7 Vinciguerra G, Belcaro G, Cesarone MR, et al. Cramps and muscular pain: prevention with Pyconogenol in normal subjects, venous patients, athletes, claudicants and in diabetic microangiopathy. Angiology 2006;57:331-9. 8 Spadea L, Balestrazzi E. Treatment of vascular retinopathies with pycnogenol. Phytother Res 2001;15:219-23. 9 Liu X, Zhou HJ, Rohdewald P. French maritime pine bark extract pycnogenol dosedependently lowers glucose in type 2 diabetic patients (letter). Diabetes Care 2004;27:839. 10 Liu X, Wei J, Tan F, et al. Antidiabetic effect of Pycnogenol French maritime pine bark extract in patients with diabetes type II. Life Sci 2004;75:2505-13. 11 Cesarone MR, Belcaro G, Rohdewald P, et al. Improvement of diabetic microangiopathy with Pycnogenol: A prospective, controlled study. Angiology 2006;57:431-6. 12 Wang S, Tan D, Zhao Y, et al. The effect of pycnogenol on the microcirculation, platelet function and ischemic myocardium in patients with coronary artery diseases. Eur Bull Drug Res 1999;7:19-25. 13 Stanislavov R, Nikolova V. Treatment of erectile dysfunction with pycnogenol and Larginine. J Sex Marital Ther 2003;29:207-13. 14 Durackova Z, Trebaticky B, Novotny V, et al. Lipid metabolism and erectile function improvement by Pycnogenol, extract from the bark of Pinus pinaster in patients suffering from erectile dysfunction-a pilot study. Nutr Res 2003;23:1189-98. 15 Koch R. Comparative study of venostatin and pycnogenol in chronic venous insufficiency. Phytother Res 2002:16:S1-S5. Phytother Res 2002:16:S1-S5. 16 Hosseini S, Lee J, Sepulveda RT, et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled, prospective, 16 week crossover study to determine the role of pycnogenol in modifying blood pressure in mildly hypertensive patients. Nutr Res 2001;21:1251-60. 17 Pavlovic P. Improved endurance by use of antioxidants. Eur Bull Drug Res 1999;7:269. 18 Kohama T, Suzuki N. The treatment of gynecological disorders with pycnogenol. Eur Bull Drug Res 1999;7:30-2. 19 Kohama T, Suzuki N, Ohno S, Inoue M. Analgesic efficacy of French maritime pine bark extract in dysmenorrhea: an open clinical trial. J Reprod Med 2004;49:828-32. 20 Yang HM, Liao MF, Zhu SY, et al. A randomised, double-blind, placebo-controlled trial on the effect of Pycnogenol on the climacteric syndrome in peri-menopausal women. Acta Obstet Gynecol Scand 2007;86:978-85.

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21 Kohama T, Inoue M. Pycnogenol alleviates pain associated with pregnancy. Phytother Res 2006;20:232-4. 22 Roseff SJ, Gulati R. Improvement of sperm quality by pycnogenol. Eur Bull Drug Res 1999;7:33-6. 23 Saliou C, Rimbach G, Molni H, McLaughlin L, Hosseini S, Lee J, et al. Solar ultravioletinduced erythema in human skin and nuclear factor-kappa-b-dependent gene expression in keratinocytes are modulated by a French Maritime pine bark extract. Free Radic Biol Med 2001;30:154-60. 24 Chayasirisobhon S. Use of a Pine Bark Extract and Antioxidant Vitamin Combination Product as Therapy for Migraine in Patients Refractory to Pharmacologic Medication. Headache 2006;46:788-793.

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PYGEUM (Prunus africana, Pygeum africanum) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para sintomas funcionais da hiperplasia prostática benigna (HPB): 75-200 mg de extrato lipofílico padronizado (14% triterpenos, 0,5% n-docosanol) por dia (1,2). Alguns pesquisadores sugerem uma a duas vezes ao dia (3).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, casca do pygeum geralmente é bem tolerado. Ele pode causar náusea e dor abdominal (1,2).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Ishani A, MacDonald R, Nelson D, et al. Pygeum africanum for the treatment of patients with benign prostatic hyperplasia: a systematic review and quantitative meta-analysis. Am J Med 2000;109:654-64. 2 Wilt T, Ishani A, Mac Donald R, et al. Pygeum africanum for benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev 2002;CD001044. 3 Chatelain C, Autet W, Brackman F. Comparison of once and twice daily dosage forms of Pygeum africanum extract in patients with benign prostatic hyperplasia: a randomized, double-blind study, with long-term open label extension. Urology 1999;54:473-8.

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QUERCETINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para prostatite: 500 mg duas vezes ao dia (1). • Para hipertensão leve: 365 mg quercetina aglicona duas vezes ao dia (2). • Para melhora precoce da função renal em pacientes submetidos a transplante de rins: 20 mg em combinação com 480 mg de curcumina uma a duas vezes ao dia (3). • Para melhora em exercício de endurance: 500 mg duas vezes ao dia por 3 semanas anteriores e continuando durante o evento de ciclismo ou corrida (4,5). • Para prevenção de infecções do trato respiratório superior em atletas: 1000 mg/dia (15). Intravenosa: • Para tratamento de câncer: 420-1400 mg/m2 via bolus IV semanalmente ou em intervalos de 3 semanas (6). Intraperitoneal: • Nenhuma dose típica.

Segurança:

Toxicidade: Oralmente a quercetina tem sido usada com segurança na dose até 500 mg duas vezes ao dia por até 12 semanas (1,7). Via intravenosa, ela tem sido usada com segurança a doses menores que 722 mg (6,7). Doses maiores podem ser nefrotóxicas (6,7). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a quercetina pode causar cefaléia e formigamento das extremidades (1). A administração intravenosa de quercetina está associada com rubor, suor, dispneia, náusea e vômito (6). Nefrotoxicidade tem sido relatado com o uso de doses maiores que 945 mg/m2 (8,6).

Interações:

Medicamentos: • Ciclosporina – Moderado (9). • Substratos do citocromo P450 2C8 (CYP2C8) – (10,11,12). • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) – (13,14). • Substratos do citocromo P450 2D6 (CYP2D6) – (13,14). • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – (13,14,11,9). • Substratos da P-glicoproteína - Moderado (14,11,9). • Antibióticos quinolônicos – Moderado (1).

Moderado Moderado Moderado Moderado

Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Disfunção renal (8,6). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

1 Shoskes DA, Zeitlin SI, Shahed A, Rajfer J. Quercetin in men with category III chronic prostatitis: A preliminary prospective, double-blind, placebo-controlled trial. Urol 1999;54:960-3. 2 Edwards RL, Lyon T, Litwin SE, et al. Quercetin reduces blood pressure in hypertensive subjects. J Nutr 2007;137:2405-11. 3 Shoskes D, Lapierre C, Cruz-Corerra M, et al. Beneficial effects of the bioflavonoids curcumin and quercetin on early function in cadaveric renal transplantation: a randomized placebo controlled trial. Transplantation 2005;80:1556-9. 4 Nieman DC, Henson DA, Davis JM, et al. Quercetin's influence on exercise-induced changes in plasma cytokines and muscle and leukocyte cytokine mRNA. J Appl Physiol 2007;103:1728-35. 5 Nieman DC, Henson DA, Davis JM, et al. Quercetin ingestion does not alter cytokine changes in athletes competing in the Western States Endurance Run. J Interferon Cytokine Res 2007;27:1003-11. 6 Ferry DR, Smith A, Malkhandi J, et al. Phase I clinical trial of the flavonoid quercetin: Pharmacokinetics and evidence for in vivo tyrosine kinase inhibition. Clin Cancer Res 1996;2:659-67. 7 Harwood M, Danielewska-Nikiel B, Borzelleca JF, et al. A critical review of the data related to the safety of quercetin and lack of evidence of in vivo toxicity, including lack of genotoxic / carcinogenic properties. Food Chem Toxicol 2007;45:2179-205. 8 Starvic B. Quercetin in our diet: from potent mutagen to probable anticarcinogen. Clin Biochem 1994;27:245-8. 9 Choi JS, Choi BC, Choi KE. Effect of quercetin on the pharmacokinetics of oral cyclosporine. Am J Health Syst Pharm 2004;61:2406-9. 10 Kim KA, Park PW, Kim HK, et al. Effect of quercetin on the pharmacokinetics of rosiglitazone, a CYP2C8 substrate, in healthy subjects. J Clin Pharmacol 2005;45:941-6. 11 Choi JS, Jo BW, Kim YC. Enhanced paclitaxel bioavailability after oral administration of paclitaxel or prodrug to rats pretreated with quercetin. Eur J Pharm Biopharm 2004;57:313-8. 12 Vaclavikova R, Horsky S, Simek P, Gut I. Paclitaxel metabolism in rat and human liver microsomes is inhibited by phenolic antioxidants. Naunyn Schmiedebergs Arch Pharmacol 2003;368:200-9. 13 Obach RS. Inhibition of human cytochrome P450 enzymes by constituents of St. John's wort, an herbal preparation used in the treatment of depression. J Pharmacol Exp Ther 2000;294:88-95. 14 DiCenzo R, Frerichs V, Larppanichpoonphol P, et al. Effect of quercetin on the plasma and intracellular concentrations of saquinavir in healthy adults.Pharmacotherapy 2006;26:1255-61. 15 NIEMAN, DAVID C.; HENSON, DRU A.; GROSS, SARAH J.; JENKINS, DAVID P.; DAVIS, J. MARK; MURPHY, E. ANGELA; CARMICHAEL, MARTIN D.; DUMKE, CHARLES L.; UTTER, ALAN C.; MCANULTY, STEVEN R.; MCANULTY, LISA S.; MAYER, EUGENE P. Quercetin Reduces Illness but Not Immune Perturbations after Intensive Exercise. Medicine & Science in Sports & Exercise. 39(9):1561-1569, 2007.

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QUITOSANA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de insuficiência renal com hemodiálise crônica: 1,35 g três vezes ao dia (1). • Para hipercolesterolemia: 1-3 g/dia (3,2,4,5). Uma combinação de quitosana 1,2 g/dia mais glucomannan 1,2 g/dia também tem sido usada (6). • Para perda de peso: 1-5 g/dia (7,8). Uma combinação específica de quitosana 2,5 g/dia em combinação com psyllium 1 g/dia, ácido málico 200 mg/dia e aloe 100 mg/dia (Fat Magnet, Natural Balance Inc) também tem sido usada (9). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente, por curto prazo. Quitosana tem sido seguro em estudos com duração de 4 semanas a 6 meses (1,10,11,12,13,14,15,5,16,8,17), e quando usado topicamente (18,19,20,21). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, quitosana é geralmente bem tolerado. Efeitos colaterais podem incluir distúrbios gastrintestinais, náusea, flatulência, aumento do volume de fezes e constipação (7). Como a quitosana é derivada de crustáceos, indivíduos com alergia a crustáceos devem usar a quitosana com cautela (22).

Interações:

Medicamentos: • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia aos crustáceos. Exames laboratoriais: • Colesterol. • Hemoglobina. • Uréia/creatinina.

Referências:

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1 Jing SB, Li L, Ji D, et al. Effect of chitosan on renal function in patients with chronic renal failure. J Pharm Pharmacol 1997;49:721-3. 2 Ho SC, Tai ES, Eng PH, et al. In the absence of dietary surveillance, chitosan does not reduce plasma lipids or obesity in hypercholesterolaemic obese Asian subjects. Singapore Med J 2001;42:6-10. 3 Pittler MH, Abbot NC, Harkness EF, Ernst E. Randomized, double-blind trial of chitosan for body weight reduction. Eur J Clin Nutr 1999;53:379-81. 4 Metso S, Ylitalo R, Nikkila M, Wuolijoki E, et al. The effect of long-term microcrystalline chitosan therapy on plasma lipids and glucose concentrations in subjects with increased plasma total cholesterol: a randomised placebo-controlled double-blind crossover trial in

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RED CLOVER (Trifolium pratense) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para redução de fogachos em mulheres na pósmenopausa: Um extrato de isoflavona do red clover (Promensil) 40-160 mg por dia tem sido usado (1, 2). • Para mastalgia cíclica: 40-80 mg de isoflavonas do red clover diariamente (3). • Para osteoporose: Um extrato específico de red clover (Promensil, Novogen) fornecendo 40 mg/dia de isoflavonas (4). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Red clover tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (5, 2, 6). Extratos do red clover parecem seguros quando usados por até um ano (7, 4, 1, 8, 9). Não há informação disponível sobre a segurança do uso tópico do red clover. Gravidez e lactação: Red clover é provavelmente seguro quando usado oralmente em quantidades comumente usadas em alimentos (5). Informação confiável insuficiente a cerca da segurança do uso de red clover tópico durante a gravidez e lactação.

Reações Adversas:

Oralmente, red clover é geralmente bem tolerado (1, 8, 9). Ele pode causar reações tipo erupções, mialgia, cefaléia, náusea e sangramento vaginal (10).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Drogas contraceptivas - Moderado. • Estrógenos - Moderado. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C19 (CYP2C19) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado. • Tamoxifeno - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários (11). • Ervas com atividade estrogênica (12, 13, 14, 15, 16, 17). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de mama (18). • Câncer/condições sensíveis ao hormônio (19, 20, 2). • Cirurgia. • Deficiência de proteína S (21). • Distúrbios de coagulação (2).

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Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências:

1 van de Weijer P, Barentsen R. Isoflavones from red clover (Promensil) significantly reduce menopausal hot flush symptoms compared with placebo. Maturitas 2002;42:18793. 2 Nelsen J, Barrette E, Tsouronix C, et al. Red clover (Trifolium pratense) monograph: A clinical decision support tool. J Herb Pharmacother 2002;2:49-72. 3 Ingram DM, Hickling C, West L, et al. A double-blind randomized controlled trial of isoflavones in the treatment of cyclical mastalgia. The Breast 2002;11:170-4. 4 Atkinson C, Compston JE, Day NE, et al. The effects of phytoestrogen isoflavones on bone density in women: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial. Am J Clin Nutr 2004;79:326-33. 5 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 6 Horn-Ross PL, John EM, Canchola AJ, et al. Phytoestrogen intake and endometrial cancer risk. J Natl Cancer Inst 2003;95:1158-64. 7 Howes JB, Sullivan D, Lai N, et al. The effects of dietary supplementation with isoflavones from red clover on the lipoprotein profiles of postmenopausal women with mild to moderate hypercholesterolemia. Atherosclerosis 2000;152:143-7. 8 Schult TM, Ensrud KE, Blackwell T, et al. Effect of isoflavones on lipids and bone turnover markers in menopausal women. Maturitas 2004;48:209-18. 9 Atkinson C, Oosthuizen W, Scollen S, et al. Modest protective effects of isoflavones from a red clover-derived dietary supplement on cardiovascular disease risk factors in perimenopausal women, and evidence of an interaction with ApoE genotype in 49-65 yearold women. J Nutr 2004;134:1759-64. 10 Tice J, Cummings SR, Ettinger B, et al. Few adverse effects of two red clover extracts rich in phytoestrogens: a multicenter, placebo-controlled trial. Alt Ther 2001;7:S33. 11 Puschner B, Galey FD, Holstege DM, et al. Sweet clover poisoning in dairy cattle in California. J Am Vet Med Assoc 1998;212:857-9. 12 Zand RS, Jenkins DJ, Diamandis EP. Steroid hormone activity of flavonoids and related compounds. Breast Cancer Res Treat 2000;62:35-49. 13 Baird DD, Umbach DM, Lansdell L, et al. Dietary intervention study to assess estrogenicity of dietary soy among postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab 1995;80:1685-90. 14 Duncan AM, Underhill KE, Xu X, et al. Modest hormonal effects of soy isoflavones in postmenopausal women. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:3479-84. 15 Ginsburg J, Prelevic GM. Lack of significant hormonal effects and controlled trials of phyto-oestrogens. Lancet 2000;355:163-4. 16 Hargreaves DF, Potten CS, Harding C, et al. Two-week dietary soy supplementation has an estrogenic effect on normal premenopausal breast. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:4017-24. 17 Setchell KD, Cassidy A. Dietary isoflavones: biological effects and relevance to human health. J Nutr 1999;129:758S-67S. 18 Keinan-Boker L, van Der Schouw YT, Grobbee DE, Peters PH. Dietary phytoestrogens and breast cancer risk. Am J Clin Nutr 2004;79:282-8. 19 Le Bail JC, Champavier Y, Chulia AJ, Habrioux G. Effects of phytoestrogens on aromatase, 3beta and 17beta-hydroxysteroid dehydrogenase activities and human breast cancer cells. Life Sci 2000;66:1281-91. 20 This P, De La Rochefordiere A, Clough K, et al. Phytoestrogens after breast cancer. Endocr Relat Cancer 2001;8:129-34. 21 Cheong JL, Bucknall R. Retinal vein thrombosis associated with a herbal phytoestrogen preparation in a susceptible patient. Postgrad Med J 2005;81:266-7.

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RESVERATROL Indicações e Dosagens:

Oral: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do resveratrol quando usado em doses suplementares em quantidades maiores que as encontradas em alimentos. Gravidez e lactação: Seguro quando usado em quantidades encontradas em alguns alimentos (1). Resveratrol é encontrado nas peles de uva, suco de uva, vinho e outras fontes de alimentos. Vinho não deve ser usado como uma fonte de resveratrol durante a gravidez e lactação

Reações Adversas:

Não reportado.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas com potencial anticoagulante/antiplaquetário (2, 3, 4, 5, 6). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer/condições sensíveis ao hormônio (7). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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RUIBARBO (Rheum officinale; Rheum palmatum; Rheum tanguticum; Rheum australe, Rheum emodi; Rheum hybridum, Rheum cultorum, Rheum rhabarbarum, Rheum rhaponticum) Indicações e Dosagens:

Oral: Ruibarbo é usado apenas a curto prazo, por menos de 8 dias (1). • Para constipação: 1-4 g/dia da raiz seca (2). • Para diarreia: 100-300 mg/dia da raiz seca (2). • Para redução da toxicidade pulmonar devido a radioterapia: 20 mg/kg/dia por 6 semanas (10). Tópica: • Para tratamento de herpes labial: Um creme contendo 23 mg/g cada de extrato de ruibarbo e extrato de sálvia tem sido aplicado a cada 2 a 4 horas enquanto acordado, iniciando o tratamento no primeiro dia de sintomas e continuando por 10 a 14 dias (3).

Segurança:

Toxicidade: Ruibarbo tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (4). Crianças: Oralmente a raiz ou rizoma do ruibarbo não deveria ser usado em crianças com menos de 12 anos (1). Gravidez e lactação: Quando usado em doses medicinais o ruibarbo é um estimulante laxativo, evite o uso (1).

Reações Adversas:

Oralmente, ruibarbo pode causar desconforto gastrintestinal (GI), diarreia e contrações uterinas. Existe um relato de anafilaxia (5). O uso crônico de ruibarbo pode causar perda eletrolítica (especialmente potássio), hiperaldosteronismo, deterioração óssea acelerada, albuminúria, hematúria, desidratação, inibição da motilidade gástrica, arritmia, fraqueza muscular, nefropatias e edema (1). Uso crônico produtos contendo antraquinonas também está associado com relatos de hepatotoxicidade (6).

Interações:

Medicamentos: • Corticosteroides – Moderado (7). • Digoxina - Moderado (8). • Drogas diuréticas – Moderado (8). • Drogas nefrotóxicas - Moderado (6). • Drogas orais – Moderado (9). • Estimulantes laxativos– Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Cálcio (1). • Ervas contendo glicosídeo cardíaco (9). • Horsetail (8). • Ferro (1).

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• Licorice (8). • Ervas estimulantes laxativos (8). • Zinco (1). Alimentos: • Cálcio, ferro, zinco (7,1). Doenças ou condições: • Constipação, diarreia (1). • Condições gastrintestinais (GI) (1). • Disfunção renal (6). • Cálculos renais (Nefrolitíase) (1). Exames laboratoriais: • Testes de urina (7). Referências:

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1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 2 Schulz V, Hansel R, Tyler VE. Rational Phytotherapy: A Physician's Guide to Herbal Medicine. Terry C. Telger, transl. 3rd ed. Berlin, GER: Springer, 1998. 3 Saller R, Buechi S, Meyrat R, Schmidhauser C. Combined herbal preparation for topical treatment of Herpes labialis. Forsch Komplementarmed Klass Naturheilkd 2001;8:373-82. 4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 5 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 6 Kwan TH, Tong MK, Leung KT, et al. Acute renal failure associated with prolonged intake of slimming pills containing anthraquinones. Hong Kong Med J 2006;12:394-7. 7 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 8 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998. 9 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. Sandy, OR: Eclectic Medical Publ, 1997. 10. Yu HM, Liu YF, Cheng YF, Hu LK, Hou M. Effects of rhubarb extract on radiation induced lung toxicity via decreasing transforming growth factor-beta-1 and interleukin-6 in lung cancer patients treated with radiotherapy. Lung Cancer. 2008 Feb;59(2):219-26.

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RUTINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para aliviar os sintomas de edema associado com insuficiência venosa crônica: Uma dose típica de 500 mg duas vezes ao dia (1). • Para osteoartrite: Um produto composto de enzimas (Phlogenzym) contendo 100 mg de rutina, 48 mg de tripsina e 90 mg de bromelina, 2 tabletes 3 vezes ao dia (2).

Segurança:

Toxicidade: A rutina foi usada com segurança, a curto prazo, em um estudo clínico. (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso de quantidades maiores que as encontradas nos alimentos.

Reações Adversas:

Oralmente, a rutina pode causar cefaléia, queimação, erupção ou distúrbios gastrintestinais leves (1).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Ferro (3). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Mehta DK (Ex Ed). British National Formulary, Number 37. British Medical Association and Royal Pharmaceutical Society of Great Britain: London, England, March 1999. 2 Klein G, Kullich W. Short-term treatment of painful osteoarthritis of the knee with oral enzymes. Clin Drug Invest 2000;19:15-23. 3 Kostyuk VA, Potapovich AI. Antiradical and chelating effects in flavonoid protection against silica-induced cell injury. Arch Biochem Biophys 1998;355:43-8.

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S-ADENOSILMETIONINA (SAMe) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para cirrose ou doença renal associada ao álcool: Doses orais de 1200-1600 mg/dia têm sido usadas por até 24 meses (5, 6, 7, 8). • Para colestase intra-hepática: Uma dose oral de 800 mg duas vezes ao dia é tipicamente usada (9, 1, 10). • Para demência: 400 mg três vezes ao dia (14). • Para depressão: Uma dose oral de 400-1600 mg/dia (1, 2). Doses de 1600 mg/dia são mais comumente usadas em estudos clínicos (3). • Para fibromialgia: Uma dose oral de 800 mg/dia (7). • Para osteoartrite: Uma dose oral de 200 mg três vezes ao dia é tipicamente usada (4). Parenteral: • Para depressão: Uma injeção intravenosa ou intramuscular de 200-400 mg/dia (1). • Para acelerar a início do efeito antidepressivo em combinação com um antidepressivo tricíclico: SAMe 200 mg intramuscular pelas primeiras 2 semanas de terapia de antidepressivo tricíclico (11). • Para osteoartrite: Uma dose intravenosa de 400 mg/dia tem sido usada (4). • Para colestase intra-hepática: Uma dose intravenosa de 800 mg/dia (9, 1). • Para doença hepática relacionada ao consumo de álcool: Doses intravenosas têm variado de 200-2000 mg/dia por 1530 dias. Como uma dose intramuscular, 200 mg/dia tem sido usada por 30 dias (8). • Para colestase intra-hepática da gravidez: Uma dose intravenosa de 800 mg/dia (9, 1, 12). • Para mielopatia relacionada à AIDS: Uma dose intravenosa de 800 mg/dia por 14 dias (13).

Segurança:

Toxicidade: Problemas sérios de toxicidade não foram relatados em múltiplos estudos clínicos envolvendo 22000 pacientes com duração de poucos dias até 2 anos (1, 14, 3, 15, 16, 17, 9, 1, 18, 8). Gravidez: Em dois estudos pequenos, SAMe 800 mg diariamente foi usado intravenosamente por 14-20 dias durante o terceiro trimestre da gravidez para colestase intra-hepática. Nenhum efeito adverso foi observado na mãe e no feto (9, 1, 12). São necessários estudos grandes para confirmar a segurança do uso do SAMe na gravidez. Usar o SAMe durante a gravidez somente se os benefícios claramente sobrepujarem os riscos potenciais. Não há informação confiável disponível a cerca do uso de SAMe em altas doses, por longo período de tempo ou durante os primeiros trimestres da gravidez. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

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Reações Adversas:

Oralmente, SAMe é geralmente bem tolerado. Efeitos colaterais mais comuns com altas doses incluem flatulência, náusea, vômito, diarreia, anorexia, suor, vertigem, constipação, boca seca, leve insônia e nervosismo (1, 19, 18, 8). Podem ocorrer ansiedade e cansaço em indivíduos com depressão (1, 20), e hipomaina em indivíduos com transtorno bipolar (1). Quando usado como uma injeção, SAMe pode causar mania em indivíduos com transtorno bipolar (21, 1).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidepressivas – Grave. • Dextrometorfano – Moderado. • Levodopa – Moderado. • Meperidina - Moderado • Inibidores da oxidase (MAOIs) – Grave. • Pentazocina – moderado. • Tramadol – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (22, 11). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Transtorno bipolar (23). • Doença de Parkinson (24). • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Friedel HA, Goa KL, Benfield P. S-adenosyl-L-methionine. A review of its pharmacological properties and therapeutic potential in liver dysfunction and affective disorders in relation to its physiological role in cell metabolism. Drugs 1989;38:389-416. 2 Aggarwal R, Sentz J, Miller MA. Role of zinc administration in prevention of childhood diarrhea and respiratory illnesses: a meta-analysis. Pediatrics 2007;119:1120-30. 3 Bressa GM. S-adenosyl-l-methionine (SAMe) as antidepressant: meta-analysis of clinical studies. Acta Neurol Scand Suppl 1994;154:7-14. 4 Bradley JD, Flusser D, Katz BP, et al. A randomized, double blind, placebo controlled trial of intravenous loading with S-adenosylmethionine (SAM) followed by oral SAM therapy in patients with knee osteoarthritis. J Rheumatol 1994;21:905-11. 5 Mato JM, Camara J, Fernandez de Paz J, et al. S-adenosylmethionine in alcoholic liver cirrhosis: a randomized, placebo-controlled, double-blind, multicenter clinical trial. J Hepatol 1999;30:1081-9. 6 Podymova SD, Nadinskaia M. [Clinical trial of heptral in patients with chronic diffuse liver disease with intrahepatic cholestasis syndrome]. [Article in Russian]. Klin Med (Mosk) 1998;76:45-8. 7 Jacobsen S, Danneskiold-Samsoe B, Andersen RB. Oral S-adenosylmethionine in primary fibromyalgia. Double-blind clinical evaluation. Scand J Rheumatol 1991;20:294302. for Healthcare Research and Quality, US Dept of Health and Human Services; 2002. AHRQ publication 02-E033. Rockville, Md. Available at: http://www.ahrq.gov/clinic/tp/sametp.htm. 8 Rambaldi A, Gluud C. S-adenosyl-L-methionine for alcoholic liver diseases. Cochrane Database Syst Rev 2006;:CD002235. 9 Almasio P, Bortolini M, Pagliaro L, Coltorti M. Role of S-adenosyl-L-methionine in the treatment of intrahepatic cholestasis. Drugs 1990;40:111-23. 10 Frezza M, Surrenti C, Manzillo G, et al. Oral S-adenosylmethionine in the symptomatic treatment of intrahepatic cholestasis. A double-blind, placebo-controlled study. Gastroenterology 1990;99:211-5. 11 Berlanga C, Ortega-Soto HA, Ontiveros M, Senties H. Efficacy of S-adenosyl-Lmethionine in speeding the onset of action of imipramine. Psychiatry Res 1992;44:257-62. 12 Frezza M, Centini G, Cammareri G, et al. S-adenosylmethionine for the treatment of intrahepatic cholestasis of pregnancy. Results of a controlled clinical trial.

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Hepatogastroenterology 1990;37:122-5. 13 Castagna A, Le Grazie C, Accordini A, et al. Cerebrospinal fluid S-adenosylmethionine (SAMe) and glutathione concentrations in HIV infection: effect of parenteral treatment with SAMe. Neurol 1995;45:1678-83. 14 Bottiglieri T, Hyland K, Reynolds EH. The clinical potential of ademetionine (Sadenosylmethionine) in neurological disorders. Drugs 1994;48:137-52. 15 Vahora SA, Malek-Ahmasi P. S-adenosylmethionine in the treatment of depression. Neurosci Biobehav Rev 1988;12:139-41. 16 Baldessarini RJ. Neuropharmacology of S-adenosyl-L-methionine. Am J Med 1987;83:95-103. 17 di Padova C. S-adenosylmethionine in the treatment of osteoarthritis. Review of the clinical studies. Am J Med 1987;83:60-5. 18 Goren JL, Stoll AL, Damico KE, et al. Bioavailability and lack of toxicity of S-adenosylL-methionine (SAMe) in humans. Pharmacotherapy 2004;24:1501-7. 19 Mischoulon D, Fava M. Role of S-adenosyl-L-methionine in the treatment of depression: a review of the evidence. Am J Clin Nutr 2002;76:1158S-61S. 20 Arnold O, Saletu B, Anderer P, et al. Double-blind, placebo-controlled pharmacodynamic studies with a nutraceutical and a pharmaceutical dose of ademetionine (SAMe) in elderly subjects, utilizing EEG mapping and psychometry. Eur Neuropsychopharmacol 2005;15:533-43. 21 Lipinski JF, Cohen BM, Frankenburg F, et al. Open trial of S-adenosylmethionine for treatment of depression. Am J Psychiatry 1984;141:448-50. 22 Iruela LM, Minguez L, Merino J, Monedero G. Toxic interaction of S-adenosylmethionine and clomipramine. Am J Psychiatry 1993;150:522. 23 Carney MW, Chary TK, Bottiglieri T, et al. The switch mechanism and the bipolar/unipolar dichotomy. Br J Psychiatry 1989;154:48-51. 24 Charlton CG, Crowell B Jr. Parkinson's disease-like effects of S-adenosyl-L-methionine: effects of L-dopa. Pharmacol Biochem Behav 1992;43:423-31.

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SÁLVIA (Salvia officinalis/ Salvia lavandulaefolia) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento da doença de Alzheimer: Uma dose de extrato hidroalcoólico de Salvia officinalis, equivalente a 1 g de sálvia por dia (1). Um extrato de Salvia lavandulaefolia, titulado até 2,5 mg três vezes ao dia (2). Tópica: • Para tratamento de herpes labial: Um creme contendo 23 mg/g de cada extrato de sálvia e extrato de ruibarbo tem sido aplicado a cada 2 a 4 horas enquanto desperto, com o tratamento iniciando com os primeiros sintomas e continuando por 10 a 14 dias (3).

Segurança:

Toxicidade: Sálvia é aprovado para uso em alimentos nos U.S. (4). A sálvia parece ser segura quando administrada oralmente por até 4 meses (2,1). Algumas espécies de sálvia contêm o componente tujona que pode ser tóxico se consumido em grandes quantidades (5). Gravidez: Devido o composto tujona, a sálvia pode ter efeitos abortíferos e estimulante menstrual (6). Lactação: Acredita-se que a sálvia reduz a produção de leite materno (6).

Reações Adversas:

Oralmente, a sálvia pode causar náusea, vômito, dor abdominal, azia, agitação e dificuldade na respiração (1). Ela pode aumentar a pressão arterial em pacientes hipertensos (2). Tujona, o qual é encontrado na Salvia officinalis, é uma neurotoxina que pode causar convulsões (7). Cânfora, presente nestas espécies de sálvia, pode causar hepatotoxicidade e neurotoxicidade em altas doses (2).

Interações:

Medicamentos: • Anticonvulsivantes - Moderado (7). • Drogas antidiabetes - Moderado (8). • Depressivos do CNS – Moderado (2). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico (8). • Ervas e suplementos com propriedades sedativas (2). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (8). • Hipertensão (2). • Desordens epilépticas (7). Exames laboratoriais: • Glicemia (8).

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ReferĂŞncias:

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1 Akhondzadeh S, Noroozian M, Mohammadi M, et al. Salvia officinalis extract in the treatment of patients with mild to moderate Alzheimer's disease: a double blind, randomized and placebo-controlled trial. J Clin Pharm Ther 2003;28:53-9. 2 Perry NS, Bollen C, Perry EK, Ballard C. Salvia for dementia therapy: review of pharmacological activity and pilot tolerability clinical trial. Pharmacol Biochem Behav 2003;75:651-9. 3 Saller R, Buechi S, Meyrat R, Schmidhauser C. Combined herbal preparation for topical treatment of Herpes labialis. Forsch Komplementarmed Klass Naturheilkd 2001;8:373-82. 4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 7 Perry NB, Anderson RE, Brennan NJ, et al. Essential oils from dalmatian sage (Salvia officinalis l.): variations among individuals, plant parts, seasons, and sites. J Agric Food Chem 1999;47:2048-54. 6 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998. 8 Broadhurst CL, Polansky MM, Anderson RA. Insulin-like biological activity of culinary and medicinal plant aqueous extracts in vitro. J Agric Food Chem 2000;48:849-52.

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SAW PALMETTO (Serenoa repens) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hiperplasia prostática benigna: 160 mg duas vezes ao dia ou 320 mg uma vez ao dia de um extrato lipofílico contendo 80% a 90%de ácidos graxos tem sido usado em estudos clínicos (1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13). • Para alopecia androgenética (alopecia areata): 200 mg duas vezes ao dia combinado com beta-sitosterol 50 mg duas vezes ao dia (14).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Saw palmetto tem sido usado com segurança em estudos clínicos com duração de até 1 ano (1,15,16,13). Gravidez e lactação: Saw palmetto tem atividade hormonal (17); evite o uso. Vertigem. Cefaléia. Náusea. Vômito. Constipação. Hepatite aguda. Pancreatite aguda. Disfunção erétil.

Reações Adversas:

• • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas contraceptivas – Moderado. • Estrógenos – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Tempo de sangramento. • Antígeno prostático específico.

Referências:

1 Wilt TJ, Ishani A, Stark G, et al. Saw palmetto extracts for treatment of benign prostatic hyperplasia: a systematic review. JAMA 1998;280:1604-9. 2 Gerber GS. Saw palmetto for the treatment of men with lower urinary tract symptoms. J Urol 2000;163:1408-12. 3 Champault G, Patel JC, Bonnard AM. A double-blind trial of an extract of the plant Serenoa repens in benign prostatic hyperplasia. Br J Clin Pharmacol 1984;18:461-2. 4 Braeckman J. The extract of serenoa repens in the treatment of benign prostatic hyperplasia: a multicenter open study. Curr Ther Res 1994;55:776-85. 5 Reece-Smith H, Memon A, Smart CJ, Dewbury K. The value of permixon in benign prostatic hypertrophy. Br J Urol 1986;58:36-40. 6 Wilt T, Ishani A, Stark G, et al. Serenoa repens for benign prostatic hyperplasia. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001423. 7 Boyle P, Robertson C, Lowe F, Roehrborn C. Meta-analysis of clinical trials of permixon

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SELÊNIO Indicações e Dosagens:

Oral: • Imunoestimulante: 100 mcg/dia de selênio elementar (28). • Para doença de Keshan: 30 mcg/dia são considerados necessários para prevenir o desenvolvimento de doenças as quais estão associadas com a deficiência de selênio (5). • Para envenenamento por arsênico: 100-200 mcg de selênio-levedura diariamente por 14 meses (7). • Para melhora da função imune em pacientes infectados por vírus: 100 mcg de selênio elementar associado a 150 UI de vitamina E (29). • Para pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV): 250 mcg de L-selenometionina diariamente por 12 meses (6). • Para prevenção de câncer: 200 mcg/dia (1, 2, 3, 4). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Oralmente, selênio parece ser seguro quando administrado a curto prazo e em quantidades abaixo do nível de ingestão superior tolerável (UL) (8, 6, 7, 9, 10, 11, 12) (Ver tabelas – Anexo I). Crianças: Selênio parece ser seguro quando administrado a curto prazo e em quantidades abaixo do nível de ingestão superior tolerável (UL) (Ver tabelas – Anexo I). Gravidez: Selênio parenteral é classificado como categoria C. Lactação: Ingestão de selênio pode afetar a concentração do plasma materno e concentrações de leite; existe uma correlação entre a ingestão maternal e selênio no leite humano (27). Alopecia. Diabetes mellitus. Diarreia. Fatiga. Halitose. Irritabilidade. Náusea/vômito. Sabor metálico.

Reações Adversas:

• • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Barbituratos – Moderado. • Contraceptivos – Leve. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Inibidores da HMG-CoA redutase (“estatinas”) – Moderado. • Sais de ouro – Leve. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Astragalus (13). • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetárias • Vitamina C (14, 15) • Zinco (16, 17).

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Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Infertilidade (21). • Câncer de pele (3). • Cirurgia. • Hemodiálise (18, 19). • Hipotireoidismo (20, 8) Exames laboratoriais: • Creatinina quinase (23). • Eletrocardiograma (ECG) (8). • Exames de selênio no sangue (22). • Lipoproteína-2 de alta densidade (HDL2) (24). • Motilidade do espermatozoide (21). • Testes da função tireoidea (25, 26). Referências:

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1 Clark LC, Combs GF Jr, Turnbull BW, et al. Effects of selenium supplementation for cancer prevention in patients with carcinoma of the skin. A randomized controlled trial. JAMA 1996;276:1957-63. 2 Clark LC, Dalkin B, Krongrad A, et al. Decreased incidence of prostate cancer with selenium supplementation: results of a double-blind cancer prevention trial. Br J Urol 1998;81:730-4. 3 Duffield-Lillico AJ, Slate EH, Reid ME, et al. Selenium supplementation and secondary prevention of nonmelanoma skin cancer in a randomized trial. J Natl Cancer Inst 2003;95:1477-81. 4 Lippmann SM, Klein EA, Goodman PJ, et al. Effect of selenium and vitamin E on risk of prostate cancer and other cancers: the selenium and vitamin E cancer prevention trial (SELECT). JAMA 2009;301:39-51. 5 Koller LD, Exon JH. The two faces of selenium-deficiency and toxicity--are similar in animals and man. Can J Vet Res 1986;50:297-306. 6 Constans J, Delmas-Beauvieux MC, Sergeant C, et al. One-year antioxidant supplementation with beta-carotene or selenium for patients infected with human immunodeficiency virus: a pilot study. Clin Infect Dis 1996;23:654-6. 7 Wuyi W, Linsheng Y, Shaofan H, et al. Prevention of endemic arsenism with selenium. Curr Sci 2001;81:1215-8. 8 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin C, Vitamin E, Selenium, and Carotenoids. Washington, DC: National Academy Press, 2000. Available at: http://www.nap.edu/books/0309069351/html/. 9 Shen CL, Song W, Pence BC. Interactions of selenium compounds with other antioxidants in DNA damage and apoptosis in human normal keratinocytes. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2001;10:385-90. 10 Schrauzer GN. Nutritional selenium supplements: product types, quality, and safety. J Am Coll Nutr 2001;20:1-4. 11 Sher L. Role of selenium depletion in the etiopathogenesis of depression in patient with alcoholism. Med Hypotheses 2002;59:330-3. 12 You WC, Brown LM, Zhang L, et al. Randomized double-blind factorial trial of three treatments to reduce the prevalence of precancerous gastric lesions. J Natl Cancer Inst 2006;98:974-83. 13 Sors TG, Ellis DR, Na GN, et al. Analysis of sulfur and selenium assimilation in Astragalus plants with varying capacities to accumulate selenium. Plant J 2005;42:785-97. 14 Flodin NW. Micronutrient supplements: toxicity and drug interactions. Prog Food Nutr Sci 1990;14:277-331. 15 Ip C. Interaction of vitamin C and selenium supplementation in the modification of mammary carcinogenesis in rats. J Natl Cancer Inst 1986;77:299-303. 16 Schrauzer GN. Anticarcinogenic effects of selenium. Cell Mol Life Sci 2000;57:1864-73. 17 House WA, Welch RM. Bioavailability of and interactions between zinc and selenium in rats fed wheat grain intrinsically labeled with 65Zn and 75Se. J Nutr 1989;119:916-21. 18 Krizek M, Senft V, Motan J. Influence of hemodialysis on selenium blood levels. Sb Lek 2000;101:241-8. 19 Berger MM, Shenkin A, Revelly JP, et al. Copper, selenium, zinc, and thiamine balances during continuous venovenous hemodiafiltration in critically ill patients. Am J Clin Nutr 2004;80:410-6. 20 Arnaud J, Malvy D, Richard MJ, et al. Selenium status in an iodine deficient population of the West Ivory Coast. J Physiol Anthropol Appl Human Sci 2001;20:81-4. 21 Hawkes WC, Turek PJ. Effects of dietary selenium on sperm motility in healthy men. J Androl 2001;22:764-72. 22 Chan S, Gerson B, Subramaniam S. The role of copper, molybdenum, selenium, and zinc in nutrition and health. Clin Lab Med 1998;18:673-85.

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23 Ellenhorn MJ, et al. Ellenhorn's Medical Toxicology: Diagnoses and Treatment of Human Poisoning. 2nd ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1997. 24 Brown BG, Zhao XQ, Chait A. Simvastatin and niacin, antioxidant vitamins, or the combination for the prevention of coronary disease. N Engl J Med 2001;345:1583-93. 25 Calomme MR, Vanderpas JB, Francois B, et al. Thyroid function parameters during a selenium repletion/depletion study in phenylketonuric subjects. Experientia 1995;51:1208-15. 26 Duffield AJ, Thomson CD, Hill KE, Williams S. An estimation of selenium requirements for New Zealanders. Am J Clin Nutr 1999;70:896-903. 27 Lawrence RA. Chapter 9: Diet and dietary supplements for the mother and infant. In: Breastfeeding- A Guide for the Medical Profession. 5th ed. St. Louis MO: Mosby, Inc.; 1999. 28 McKenzie RC, Rafferty TS, Beckett GJ. Selenium: an essential element for immune function. Immunol Today. 1998 Aug;19(8):342-5. 29 Beck MA. Selenium and Vitamin E Status: Impact on Viral Pathogenicity. J. Nutr. 137: 1338–1340, 2007.

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SITOSTANOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipercolesterolemia: Estudos clínicos têm usado de 800 mg a 4 g/dia (1). No entanto, doses acima de 2 g/dia não parecem prover benefício adicional (2). Doses únicas diariamente parecem ser tão efetivas quanto divididas em doses, duas a três vezes ao dia (2). • Para hipercolesterolemia familiar em crianças: Estudos clínicos têm usado inicialmente 2-6 g/dia e então gradualmente reduzido para 1,5 g/dia (3,4,5).

Segurança:

Toxicidade: Oralmente o sitostanol tem sido usado com segurança em estudos com duração de até 1 ano (6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,5,16,17,1). Crianças: Oralmente, o sitostanol tem sido usado com segurança em crianças em estudos com duração de até 3 meses (3,4,5,18,19). Não há informação confiável suficientemente disponível a cerca da segurança do uso a longo prazo do sitostanol em crianças. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, sitostanol parece ser bem tolerado. Efeitos adversos não têm sido relatados em estudos clínicos em crianças ou adultos (6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,5,16,17,20,21,22,18,19). No entanto, devido ao sitostanol reduzir a absorção de colesterol no estômago, pode ser esperado produzir algum sintoma gastrintestinal do tipo diarreia ou excesso de gordura nas fezes (esteatorreia).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Beta-caroteno (3,12,1,20,21,22). Alimentos: • Beta-caroteno (3,12,1,20,21,22). Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Colesterol sérico (6,7,9,10,11,13,15,5,16,17).

Referências:

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SOJA (Glycine max) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hiperlipidemia: Dose típica de 20-50 g/dia de proteína da soja (1,2,3,4,5,6). • Para prevenção de osteoporose: 40 g/dia de proteína da soja contendo 2-2,25 mg de isoflavonas por grama têm sido usados em estudos clínicos (7,8). • Para sintomas da menopausa como ondas de calor: 2060 g/dia de proteína da soja fornecendo 34-76 mg de isoflavonas (3,9); extratos concentrados de isoflavonas da soja fornecendo 50-120 mg/dia de isoflavonas também têm sido usados (10,11,12). Genisteína, uma isoflavona da soja, 54 mg/dia também tem sido usada (13). • Para redução do risco de câncer de próstata: Dois ou mais copos de leite de soja diariamente (14). • Para proteinúria: Uma dieta limitada a 700-800 mg/kg de proteína de soja ao dia (15). • Para mastalgia cíclica em mulheres na pré-menopausa: 34 g de proteína da soja (como leite de soja) ao dia (16). • Para diarréia em crianças: Fórmula infantil fortificada com fibra da soja contendo 18-20 g de proteína da soja por litro tem sido usada (17,18). • Para diabetes tipo 2: Extrato touchi 300 mg três vezes ao dia com alimentos (19). • Para diabetes tipo 2 em mulheres na pós-menopausa: 30 g/dia de proteína da soja, contendo 132 mg de fitoestrógenos, têm sido usados por até 12 semanas (20). • Para hipertensão: 40 g diariamente ou 10 g de proteína da soja fornecendo 18 mg de isoflavonas duas vezes ao dia (3,21). • Para prevenção de câncer pulmonar: Consumo de isoflavonas da soja 8,3 mcg/dia até 83,2 mcg/dia tem sido associado a redução do risco de câncer pulmonar comparado ao consumo de quantias mais baixas (22). Alimentos a base de soja contêm quantidades variáveis de isoflavonas. Farinha de soja contém 2,6 mg de isoflavonas por grama de farinha, sementes da soja fermentadas contêm 1,3 mg/g, sementes fervidas contêm 0,6 mg/g, leite de soja contém 0,4 mg/g, tofú contém 0,5 mg/g, semente de soja frita contém 0,7 mg/g, pasta da semente de soja contém 0,4 mg/g e molho de soja contém 0,016 mg/g (23).

Segurança:

Seguro quando a proteína da soja é usada oralmente e apropriadamente. Produtos de proteína da soja em doses até 60 g/dia fornecendo até 185 mg de isoflavonas tem sido usados com segurança em estudos com duração de até 16 semanas (7,1,24,3,25,26,27,28,5,29,20,30,31). Possivelmente seguro quando extratos de soja são usados oralmente e apropriadamente, em curto prazo. Extratos da soja contendo isoflavonas concentradas em doses de 35-120 mg/dia parecem seguros quando usados por até 6 meses

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(10,11,32,33,34,35). Possivelmente inseguro quando extratos da soja são usados oralmente em altas doses, em longo prazo. Mulheres na pósmenopausa que consomem comprimidos de isoflavonas da soja 150 mg/dia por 5 anos parecem ter um aumento na ocorrência de hiperplasia endometrial (36). No entanto, não há evidência que o consumo em uma dieta rica em alimentos a base de soja cause este potencial efeito adverso. Pessoas que consomem uma dieta rica em alimentos a base de soja atualmente parecem ter um risco reduzido de câncer endometrial (37,30). Crianças: Seguro quando consumido em quantidades comumente encontradas em alimentos (38). Soja em quantidades comumente encontradas em alimentos ou como um componente de fórmula infantil parece ser seguro (39,40). O uso regular de leite de soja pode levar a deficiência de nutrientes (41). Embora as fórmulas infantis a base de proteína da soja sejam frequentemente indicadas para crianças com alergia ao leite, crianças com alergia severa ao leite de vaca também são frequentemente sensíveis a proteína da soja (42). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança de produtos a base de soja quando usados em quantidades maiores que as encontradas em alimentos para crianças. Gravidez: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos (38). Soja contém constituintes estrogênicos (43,44,45,46,47,48). Teoricamente, uso terapêutico da soja pode afetar de forma adversa o desenvolvimento fetal; evite o uso. Lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos (38). Uma dose única de 20 g de sementes de soja torradas, contendo 37 mg de isoflavonas, produz quatro a seis vezes menos isoflavonas no leite materno que o fornecido por fórmulas infantis a base de soja (49). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança a longo prazo do uso de quantidades terapêuticas da soja durante a lactação. Constipação. Diarréia. Inchaço. Náusea Insônia. Erupção cutânea. Prurido.

Reações Adversas:

• • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Antibióticos - Moderado. • Substratos do citocromo P450 2C9 (CYP2C9) - Leve. • Estrógenos - Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase - Grave. • Tamoxifeno - Moderado. • Varfarina - Moderado.

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Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Alimentos de origem vegetal. Doenças ou condições: • Rinite alérgica. • Câncer de mama. • Asma. • Fibrose cística. • Hipotireoidismo. • Cálculos renais (nefrolitíase). • Alergia ao leite. • Insuficiência renal. • Câncer de bexiga urinária. Exames laboratoriais: • Hormônio paratireóideo. • Antígeno prostático específico (PSA): Referências:

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SULFATO DE CONDROITINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoartrite: A dose típica de sulfato de condroitina é 200-400 mg duas a três vezes ao dia (1, 2, 3, 4, 5) ou 10001200 mg como uma única dose ao dia (2, 6). Dosagem intermitente também parece ser efetiva. Um estudo usou 800 mg/dia por 3 meses seguidos por 3 meses sem, e então 3 meses de tratamento novamente (7). • Para prevenção de infarto do miocárdio recorrente: 10 g diariamente divididos em 3 doses por 3 meses, seguido por 1,5 g divididos em 3 doses como terapia de manutenção (8). Tópica: • Para osteoartrite: Administração tópica de um creme contendo 50 mg/g de sulfato de condroitina, 30 mg/g de sulfato de glucosamina, 140 mg/g de cartilagem de tubarão e 32 mg/g de cânfora tem sido usado como necessário para dor em articulações por até 8 semanas (9). Intramuscular: • Para osteoartrite: Polissulfato de condroitina 50 mg duas vezes por semana por 8 semanas a cada 4 meses (5).

Segurança:

Sulfato de condroitina tem sido usado com segurança em estudos com duração de 2 meses até 6 anos (10, 8, 1, 2, 3, 11). No entanto, uma vez que a condroitina geralmente é derivada da cartilagem bovina existe preocupação a cerca da contaminação por doenças das partes dos animais (18). Até o momento, não foi informado nenhum caso de transmissão devido o uso de preparações de condroitina contaminadas. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, sulfato de condroitina é geralmente bem tolerado. Alguns pacientes podem ter dor epigástrica e náusea.

Interações:

Medicamentos: • Varfarina - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Asma (12, 13). • Câncer de próstata (14, 15). • Distúrbios de coagulação. Exames laboratoriais: • Antifator Xa (17). • Índice de normalização

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internacional

(INR)/

tempo

de

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protrombina (PT) (16). ReferĂŞncias:

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SULFATO DE GLICOSAMINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para auxiliar na recuperação de pacientes com dano agudo no joelho: 1500 mg/dia (27). • Para osteoartrite da articulação têmporo-mandibular (TMJ): 500 mg três vezes ao dia (7). • Para osteoartrite: A dose típica é de 1500 mg uma vez ao dia ou dividida em 3 doses (1, 2, 3, 4, 5, 6). Um estudo usou 500 mg de glicosamina mais 500 mg de MSM três vezes ao dia (26). Tópica: • Para osteoartrite: Administração tópica de um creme contendo 30 mg/g de sulfato de glicosamina, 50 mg/g de sulfato de condroitina, 140 mg/g de cartilagem de tubarão e 32 mg/g de cânfora tem sido usado como necessário para dor em articulações por até 8 semanas (8). Parenteral: A administração intramuscular, intravenosa e intra-articular é usada em alguns países (9). Em um estudo, foi usado sulfato de glicosamina 400 mg IM duas vezes por semana (10).

Segurança:

Glicosamina tem sido usada com segurança em múltiplos estudos clínicos com duração de 4 semanas a 3 anos (11, 1, 2, 3, 12, 4, 5, 6, 13, 14, 15, 16). Glicosamina intramuscular parece ser bem tolerada quando administrada duas vezes por semana por até 6 semanas (10). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, sulfato de glicosamina pode comumente causar problemas gastrintestinais leves incluindo náusea, azia, diarreia e constipação. Sonolência, reações cutâneas também são reportadas (17).

Interações:

Medicamentos: • Acetaminofeno - Leve. • Drogas antidiabéticas - Leve. • Quimioterapia com antimitóticos - Moderado. • Varfarina - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Asma (18). • Diabetes (19). • Hiperlipidemia (20). • Hipertensão (19, 21).

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• Alergia a frutos do mar (22). Exames laboratoriais: • Glicose no sangue (23, 24, 19). • Índice de normalização internacional protrombina (PT) (25). Referências:

(INR)/

tempo

de

1 Drovanti A, Bignamini AA, Rovati AA. Therapeutic activity of oral glucosamine sulfate in osteoarthrosis: a placebo-controlled, double-blind investigation. Clin Ther 1980;3:260-72. 2 Lopes Vaz AL. Double-blind, clinical evaluation of the relative efficacy of ibuprofen and glucosamine sulphate in the management of osteoarthrosis of the knee in out-patients. Curr Med Res Opin 1982;8:145-9. 3 Pujalte JM, Llavore EP, Ylescupidez FR. Double-blind clinical evaluation of oral glucosamine sulphate in the basic treatment of osteoarthrosis. Curr Med Res Opin 1980;7:110-4. 4 Forster K, Schmid K, Rovati L, et al. Longer-term treatment of mild-to-moderate osteoarthritis of the knee with glucosamine sulfate- a randomized controlled, double-blind clinical study. Eur J Clin Pharmacol 1996;50:542. 5 Reginster JY, Deroisy R, Rovati LC, et al. Long-term effects of glucosamine sulfate on osteoarthritis progression: a randomized, placebo-controlled trial. Lancet 2001;357:251-6. 6 Pavelka K, Gatterova J, Olejarova M, et al. Glucosamine sulfate use and delay of progression of knee osteoarthritis: A 3-year, randomized, placebo-controlled, double-blind study. Arch Intern Med 2002;162:2113-23. 7 Thie NM, Prasad NG, Major PW. Evaluation of glucosamine sulfate compared to ibuprofen for the treatment of temporomandibular joint osteoarthritis: a randomized double blind controlled 3 month clinical trial. J Rheumatol 2001;28:1347-55. 8 Cohen M, Wolfe R, Mai T, Lewis D. A randomized, double blind, placebo controlled trial of a topical cream containing glucosamine sulfate, chondroitin sulfate, and camphor for osteoarthritis of the knee. J Rheumatol 2003;30:523-8. 9 da Camara CC, Dowless GV. Glucosamine sulfate for osteoarthritis. Ann Pharmacother 1998;32:580-7. 10 Reichelt A. Efficacy and safety of intramuscular glucosamine sulfate in osteoarthritis of the knee. A randomised, placebo-controlled, double-blind study. Arzneimittelforschung 1994;44:75-80. 11 McAlindon TE, LaValley MP, Gulin JP, Felson DT. Glucosamine and Chondroitin for Treatment of Osteoarthritis A Systematic Quality Assessment and Meta-analysis. JAMA 2000;283:1469-75. 12 Qiu GX, Gao SN, Giacovelli G, et al. Efficacy and safety of glucosamine sulfate versus ibuprofen in patients with knee osteoarthritis. Arzneimittelforschung 1998;48:469-74. 13 Towheed TE. Current status of glucosamine therapy in osteoarthritis. Arthritis Rheum 2003;49:601-4. 14 Bruyere O, Pavelka K, Rovati LC, et al. Glucosamine sulfate reduces osteoarthritis progression in postmenopausal women with knee osteoarthritis: evidence from two 3-year studies. Menopause 2004;11:138-43. 15 Towheed TE, Anastassiades TP, Shea B, et al. Glucosamine therapy for treating osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev 2001;1:CD002946. 16 Towheed TE, Maxwell L, Anastassiades TP, et al. Glucosamine therapy for treating osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev 2005;(2):CD002946. 17 Barclay TS, Tsourounis C, McCart GM. Glucosamine. Ann Pharmacother 1998;32:5749. 18 Tallia AF, Cardone DA. Asthma exacerbation associated with glucosamine-chondroitin supplement. J Am Board Fam Pract 2002;15:481-4. 19 Almada A, Harvey P, Platt K. Effects of chronic oral glucosamine sulfate on fasting insulin resistance index (FIRI) in non-diabetic individuals. FASEB J 2000;14:A750. 20 Tannock LR, Kirk EA, King VL, et al. Glucosamine supplementation accelerates early but not late atherosclerosis in LDL receptor-deficient mice. J Nutr 2006;136:2856-61. 21 Does glucosamine increase serum lipid levels and blood pressure? Pharmacist's Letter/Prescriber's Letter 2001;17(11):171115. 22 Gray HC, Hutcheson PS, Slavin RG. Is glucosamine safe in patients with seafood allergy (letter)? J Allergy Clin Immunol 2004;114:459-60. 23 Balkan B, Dunning BE. Glucosamine inhibits glucokinase in vitro and produces a glucose-specific impairment of in vivo insulin secretion in rats. Diabetes 1994;43:1173-9. 24 Giaccari A, Morviducci L, Zorretta D, et al. In vivo effects of glucosamine on insulin secretion and insulin sensitivity in the rat: possible relevance to the maladaptive responses to chronic hyperglycaemia. Diabetologia 1995;38:518-24. 25 Rozenfeld V, Crain JL, Callahan AK. Possible augmentation of warfarin effect by glucosa mine-chondroitin. Am J Health Syst Pharm 2004;61:306-307. 26 Usha PR, Naidu MUR. Randomised, Double-Blind, Parallel, Placebo-Controlled Study of Oral Glucosamine, Methylsulfonylmethane and their Combination in Osteoarthritis. Clin Drug Invest 2004; 24 (6): 353-363. 27 S.M. Ostojic; M. Arsic; S. Prodanovic; J. Vukovic; M. Zlatanovic. Glucosamine Administration in Athletes: Effects on Recovery of Acute Knee Injury. Res Sports Med. 2007;15(2):113-124.

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TAMARINDO (Tamarindus indica) Indicações e Dosagens:

Oral: • Como um laxante: 10-50 g de pasta de tamarindo é usado oralmente (1). Esta pasta é preparada da fruta fermentada de Tamarindus indica (1). Tópica: • Nenhuma dosagem típica.

Segurança:

Seguro quando usado oralmente em quantidades comumente encontradas em alimentos. Tamarindo tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (2). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do tamarindo quando usado em quantidades maiores que as encontradas em alimentos Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso em quantidades maiores que as encontradas em alimentos.

Reações Adversas:

Não informado.

Interações:

Medicamentos: • Aspirina - Moderado. • Ibuprofeno - Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html.

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TAURINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para tratamento de insuficiência cardíaca congestiva: 26 g/dia divididos em duas ou três doses têm sido usados em estudos clínicos (1, 2, 3, 4, 5). • Para tratamento de hepatite aguda: 4 g três vezes ao dia por 6 semanas (6). • Para tratamento de esteatorreia em crianças com fibrose cística: 30 mg/kg/dia por 4 meses em adição a suplementação de enzima pancreática (5). • Como tratamento auxiliar em doença cardíaca coronariana: 1 g duas a três vezes ao dia (9).

Segurança:

Toxicidade: Taurina tem sido usada com segurança em estudos com duração de até 1 ano (2, 6, 4, 5). Crianças: Taurina tem sido administrado em crianças com aparente segurança por até 4 meses (5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, não têm sido relatados efeitos colaterais em estudos clínicos usando a taurina por até um ano (2, 6, 4, 5). Em um caso, ocorreu encefalopatia em um fisiculturista que tomou cerca de 14 g de taurina em combinação com insulina e esteroides anabolizantes (7). Porém, não se sabe se foi devido à ingestão da taurina ou das outras drogas (7).

Interações:

Medicamentos: • Lítio – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Transtorno bipolar (8). Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Niittynen L, Nurminen ML, Korpela R, et al. Role of arginine, taurine, and homocysteine in cardiovascular diseases. Ann Med 1999;31:318-26. 2 Azuma J, Sawamura A, Awata N. Usefulness of taurine in chronic congestive heart failure andits prospective application. Jpn Circ J 1992;56:95-9. 3 Azuma J, Hasegawa H, Sawamura A, et al. Therapy of congestive heart failure with orally administered taurine. Clin Ther 1983;5:398-408. 4 Azuma J, Hasegawa H, Awata N, et al. Taurine for the treatment of congestive heart failure in humans. Prog Clin Biol Res 1983;125:61-72. 5 Azuma J. Long-term effect of taurine in congestive heart failure: Preliminary report. Adv Exp Med Biol 1994;359:425-33. 6 Azuma J, Sawamura A, Awata N, et al. Therapeutic effect of taurine in congestive heart failure: a double-blind crossover trial. Clin Cardiol 1985;8:276-82. 7 Obermann M, Schorn CF, Mummel P, et al. Taurine induced toxic encephalopathy? Clin Neurol Neurosurg 2006;108:812-3.

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8 Machado-Vieira R, Viale CI, Kapczinski F. Mania associated with an energy drink: the possible role of caffeine, taurine, and inositol. Can J Psychiatry 2001;46:454-5. 9 Militante JD, Lombardini JB. Increased cardiac levels of taurine in cardiomyopathy: the paradoxical benefits of oral taurine treatment. Nutrition Research 21 (2001) 93–102.

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TEANINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para ansiedade: 200 mg/dia têm sido usados (1).

Segurança:

Toxicidade: Possivelmente seguro quando usado oralmente por um curto período de tempo. Há alguma evidência que a dose de 200 mg de teamina pode ser seguramente usada quando administrada uma vez por semana por 3 semanas (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Nenhum relato.

Interações:

Medicamentos: • Drogas anti-hipertensivas– Moderado (2). • Drogas estimulantes – Moderado (3, 4). Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 Lu K, Gray MA, Oliver C, et al. The acute effects of L-theanine in comparison with alprazolam on anticipatory anxiety in humans. Hum Psychopharmacol Clin Exp 2004;19:457–65. 2 Yokogoshi H, Kobayashi M. Hypotensive effect of gamma-glutamylethylamide in spontaneously hypertensive rats. Life Sci 1998;62:1065-8. 3 Kakuda T, Yanase H, Utsunomiya K, et al. Protective effect of gammaglutamylethylamide (theanine) on ischemic delayed neuronal death in gerbils. Neurosci Lett 2000;289:189-92. 4 Kimura R, Murata T. Effect of theanine on norepinephrine and serotonin levels in rat brain. Chem Pharm Bull 1986;34:3053-57.

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TIROSINA Indicações e Dosagens:

Oral: • Para melhora o estado de vigilância após privação de sono: 150 mg/kg/dia (1).

Segurança:

É seguro em quantidade geralmente encontrada nos alimentos. Tirosina tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (2). Tirosina parece ser segura quando usado em doses até 150 mg/kg por dia. Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança da tirosina durante a gestação e lactação quando usados em doses medicamentosas.

Reações Adversas:

Oralmente, tirosina pode causar náusea, cefaléia, fadiga, azia e artralgia (3).

Interações:

Medicamentos: • Levodopa – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipertireoidismo, doença de Graves (4). Exames laboratoriais: • Hormônio tireoestimulante (TSH) (4).

Referências:

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1 Neri DF, Wiegmann D, Stanny RR, et al. The effects of tyrosine on cognitive performance during extended wakefulness. Aviat Space Environ Med 1995;66:313-9. 2 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 3 Wood DR, Reimherr FW, Wender PH. Amino acid precursors for the treatment of attention deficit disorder, residual type. Psychopharmacol Bull 1985;21:146-9. 4 van Spronsen FJ, van Rijn M, Bekhof J. Phenylketonuria: tyrosine supplementation in phenylalanine-restricted diets. Am J Clin Nutr 2001;73:153-7.

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TRIBULUS (Tribulus terrestris) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para desempenho atlético: 250 mg/dia (3,21 mg/kg) (1,2).

Segurança:

Tribulus terrestris foi utilizado seguramente em estudos por até oito 8 semanas (1,2). A segurança a longo prazo do Tribulus terrestris é desconhecida. Gravidez: Pesquisa em animais sugere que o Tribulus terrestris pode afetar adversamente o desenvolvimento fetal (3); evite o uso. Lactação: Informação segura disponível é insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, os suplementos de Tribulus terrestris não foram associados a efeitos adversos (4,1). Há relato de um caso de pneumotórax bilateral relacionado à remoção de uma fruta de Tribulus terrestris (5).

Interações:

Medicamentos: • Drogas antidiabéticas Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de próstata/condições. • Hipertrofia prostática benigna (HPB). Exames laboratoriais: • Glicose sanguínea.

Referências:

1 Brown GA, Vukovich MD, Reifenrath TA, et al. Effects of anabolic precursors on serum testosterone concentrations and adaptations to resistance training in young men. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2000;10:340-59. 2 Antonio J, Uelmen J, Rodriguez R, Earnest C. The effects of Tribulus terrestris on body composition and exercise performance in resistance-trained males. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2000;10:20815. 3 Walker D, Bird A, Flora T, O'Sullivan B. Some effects of feeding Tribulus terrestris, Ipomoea lonchophylla and the seed of Abelmoschus ficulneus on fetal development and the outcome of pregnancy in sheep. Reprod Fertil Dev 1992;4:135-44. 4 Wang B, Ma L, Liu T. 406 cases of angina pectoris in coronary heart disease treated with saponin of Tribulus terrestris. Chung Hsi I Chieh Ho Tsa Chih 1990;10:85-7. 5 Dudley JP. Bilateral pneumothorax resulting from the bronchoscopic removal of a puncture vine fruit. Ann Otol Rhinol Laryngol 1983;92:396-7.

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TRIGLICERÍDEOS DE CADEIA MÉDIA (TCM) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para o controle de crises epilépticas em crianças: Óleo TCM é usado como 60% da ingestão calórica (1). • Para doença de Alzheimer: Um produto específico de TCM (AC-1202) 20 g/dia tem sido usado (2). Intravenosa: • Como uma fonte de gordura em fórmulas para nutrição parenteral: Uma mistura de gordura contendo 50% de TCM e 50% de triglicerídeos de cadeia longa é comumente usada (3,4,5).

Segurança:

Crianças: TCMs têm sido usados com segurança em crianças com desordens epilépticas (6,1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, TCMs pode causar distúrbio gastrintestinal significante. Diarreia é o efeito colateral mais comum (1,7,2). Outros relatos incluem vômito, irritabilidade, náusea, desconforto abdominal, ruídos intestinais e deficiência de ácidos graxos essenciais (1,7). A administração de TCMs com alimentos pode reduzir estes efeitos adversos (6). Óleo TCM contém 6-8,5 calorias/g. Uma colher das de sopa fornece cerca de 14 g e cerca de 115 calorias (8). Consumo excessivo pode resultar em ganho de peso.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Alimentos (6). Doenças ou condições: • Diabetes (8). • Encefalopatia hepática, cirrose (8). Exames laboratoriais: • Triglicerídeos (9).

Referências:

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1 Trauner DA. Medium-chain triglyceride (MCT) diet in intractable seizure disorders. Neurology 1985;35:237-8. 2 Henderson ST, Vogel JL, Barr LJ, et al. Study of the ketogenic agent AC-1202 in mild to moderate Alzheimer's disease: a randomized, double-blind, placebo-controlled, multicenter trial. Nutr Metab (Lond) 2009;6:31. 3 Nijveldt RJ, Tan AM, Prins HA, et al. Use of a mixture of medium-chain triglycerides and longchain triglycerides versus long-chain triglycerides in critically ill surgical patients: a randomized prospective double-blind study.Clin Nutr 1998;17:23-9. 4 Ball MJ. Parenteral nutrition in the critically ill: use of a medium chain triglyceride emulsion. Intensive Care Med 1993;19:89-95. 5 Clarke PJ, Ball MJ, Hands LJ, et al. Use of a lipid containing medium chain triglycerides in

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patients receiving TPN: a randomized prospective trial. Br J Surg 1987;74:701-4. 6 Sills MA, Forsythe WI, Haidukewych D, et al. The medium chain triglyceride diet and intractable epilepsy. Arch Dis Child 1986;61:1168-72. 7 Ruppin DC, Middleton WR. Clinical use of medium chain triglycerides. Drugs 1980;20:216-24. 8 Bach AC, Babayan VK. Medium-chain triglycerides: an update. Am J Clin Nutr 1982;36:950-62. 9 Calabrese C, Myer S, Munson S, et al. A cross-over study of the effect of a single oral feeding of medium chain triglyceride oil vs canola oil on post-ingestion plasma triglyceride levels in healthy men. Altern Med Rev 1999;4:23-8.

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UNHA DE GATO (Uncaria tomentosa) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para osteoartrite de joelho: 100 mg/dia de extrato aquoso liofilizado de unha de gato (1). • Para artrite reumatóide: 60 mg/dia de um extrato de unha de gato específico (livre de alcalóides oxindólicos tetracíclicos) dividido em três doses ao dia (2).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente, a curto prazo. Um extrato aquoso liofilizado específico parece ser seguro quando usado por até quatro semanas (1). Outro extrato de unha de gato, livre de alcalóides oxindólicos tetracíclicos, parece ser seguro quando usado por até 24 semanas (2). Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente. Há preocupação que a unha de gato possa ser insegura baseado em seu uso como um contraceptivo (3); evite o uso. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, unha de gato pode causar cefaléia, vertigem e vômito (1).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) – Moderado. • Imunosupressores – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doenças autoimunes. • Hipotensão. • Leucemia. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Leucócitos.

Referências:

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1 Piscoya J, Rodriguez Z, Bustamante SA, et al. Efficacy and safety of freeze-dried cat's claw in osteoarthritis of the knee: mechanisms of action of the species Uncaria guianensis. Inflamm Res 2001;50:442-448. 2 Mur E, Hartig F, Eibl G, Schirmer M. Randomized double blind trial of an extract from the pentacyclic alkaloid-chemotype of uncaria tomentosa for the treatment of rheumatoid arthritis. J Rheumatol 2002;29:678-81. 3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997.

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UVA URSI (Arctostaphylos uva-ursi) Indicações e Dosagens:

Oral: A dose típica da erva seca é de 1,5-4 g/dia (4). O extrato fluido (1:1 em álcool a 25%) é administrado 1,5-4 mL três vezes ao dia (1). Uva ursi não deve ser usado por mais de uma semana sem monitoramento devido seu risco potencial (2). Limitar seu uso para menos que 5 vezes por ano (2).

Segurança:

Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, uva ursi pode causar náusea, vômito (3), desconforto gastrintestinal e descoloração da urina (1). Grandes quantidades podem ser oxitócico, aumentando a rapidez do parto (1). Um grama de hidroquinona, equivalente a 6-20 g de uva ursi, pode causar tinido, náusea, vômito, falta de ar, cianose, convulsões, delírio e colapso (1). Cinco gramas de hidroquinona, equivalente a 30-100 g de uva ursi, pode causar morte (1). Outros efeitos adversos devido a uva ursi incluem hepatotoxicidade, irritação e inflamação das membranas mucosas do trato urinário (4). Uso crônico, especialmente em crianças (4), pode causar insuficiência hepática devido ao seu conteúdo de tanino (1).

Interações:

Medicamentos: • Lítio – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desordens renais (5, 6). • Irritação gastrintestinal (5, 6). Exames laboratoriais: • Testes colorimétricos de urina (1).

Referências:

1 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 2 Schulz V, Hansel R, Tyler VE. Rational Phytotherapy: A Physician's Guide to Herbal Medicine. Terry C. Telger, transl. 3rd ed. Berlin, GER: Springer, 1998. 3 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 4 Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 5 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 6 Brinker F. Herb Contraindications and Drug Interactions. 2nd ed. Sandy, OR: Eclectic Medical Publications, 1998.

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VALERIANA (Valeriana officinalis) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para insônia: A maioria dos estudos tem usado 400-900 mg de extrato de valeriana até 2 horas antes da hora de dormir por 28 dias (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7). Outros estudos têm usado 300-450 mg de extrato de valeriana dividido em três doses ao dia (2, 4). Extrato de valeriana 120 mg com extrato de Melissa officinalis 80 mg, tem sido usado três vezes ao dia por 30 dias (8). Valeriana deve ser administrado 30 minutos a 2 horas antes da hora de dormir (9). • Para dissonia em crianças: Um produto com extrato da raiz de valeriana 160 mg e extrato das folhas de Melissa officinalis 80 mg 1-2 comprimidos uma a duas vezes ao dia (10).

Segurança:

Valeriana tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S. (11). Estudos clínicos relataram segurança no uso de valeriana para fins medicinais em 12000 pacientes em ensaios com duração de até 28 dias (1, 2, 12, 13, 3, 14). A segurança a longo prazo é desconhecida. Não há informação confiável a cerca do uso tópico de valeriana. Crianças: Valeriana tem sido seguro em crianças em estudos com duração de 4-8 semanas (15, 10). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, valeriana pode causar cefaléias, excitabilidade, malestar, distúrbios cardíacos e insônia (2). Ocasionalmente, a valeriana pode causar desconforto gastrintestinal, boca seca, sonhos vívidos (13), e sonolência matinal (1). A administração de extratos de valeriana até 1800 mg não parece afetar significantemente o humor ou performance psicomotora (7, 16).

Interações:

Medicamentos: • Álcool (Etanol) - Grave. • Alprazolam - Grave. • Benzodiazepinas - Grave. • Depressantes do SNC - Grave. • Substratos do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades sedativas (17). Alimentos: • Álcool (9). Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

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ReferĂŞncias:

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VANÁDIO Indicações e Dosagens:

Oral: • Para diabetes tipo 2: Sulfato de vanadil 50 mg duas vezes ao dia (1, 2, 3). • Valores UL: Ver tabelas – Anexo I. Sulfato de vanadil contém 31% de vanádio elementar. Metavanadato de sódio contem 42% de vanádio elementar. Ortovanadato de sódio contem 28% de vanádio elementar (4).

Segurança:

Vanádio é seguro quando administrado VO em quantidade abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL) de 1,8 mg/dia (5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, vanádio causa comumente distúrbios gastrintestinais leves (5). Em altas doses, vanádio frequentemente causa efeitos gastrintestinais incluindo desconforto abdominal, diarreia, náusea e flatulência (1, 2, 3, 6, 7). Em alguns casos, pacientes com diabetes tem usado doses muito alta (100 mg/dia) com segurança por até 4 semanas (1, 2, 3).

Interações:

Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas antidiabéticas - Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (1, 2, 3) (3). • Insuficiência renal (5). Exames laboratoriais: • Creatinina sérica (5). • Glicose no sangue (3).

Referências:

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1 Halberstam M, Cohen N, Shlimovich P, et al. Oral vanadyl sulfate improves insulin sensitivity in NIDDM but not in obese nondiabetic subjects. Diabetes 1996;45:659-66. 2 Cohen N, Halberstam M, Shlimovich P, et al. Oral vanadyl sulfate improves hepatic and peripheral insulin sensitivity in patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus. J Clin Invest 1995;95:2501-9. 3 Boden G, Chen X, Ruiz J, et al. Effects of vanadyl sulfate on carbohydrate and lipid metabolism in patients with non-insulin-dependent diabetes mellitus. Metabolism 1996;45:1130-5. 4 Gennaro A. Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 19th ed. Lippincott: Williams & Wilkins, 1996. 5 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 6 Goldfine AB, Simonson DC, Folli F, et al. Metabolic effects of sodium metavanadate in humans with insulin-dependent and noninsulin-dependent diabetes mellitus in vivo and in vitro studies. J Clin Endocrinol Metab 1995;80:3311-20.

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7 Cusi K, Cukier S, DeFronzo RA, et al. Vanadyl sulfate improves hepatic and muscle insulin sensitivity in type 2 diabetes. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:1410-7.

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VITAMINA A Indicações e Dosagens:

Oral: • Diagnóstico de má absorção de gordura: Adultos: 7000 UI/kg de vitamina A lipossolúvel como dose única. Concentrações séricas de vitamina A em jejum são medidas antes e 4 h após a administração. • Para acelerar a re-epitelização após ceratectomia fotorrefrativa: 25 000 UI de vitamina A (palmitato de retinol) e 230 mg de vitamina E (alfa-tocoferil nicotinato) 3 vezes ao dia por 30 dias seguido por 2 vezes ao dia por 2 meses (1). • Para deficiência de vitamina A em adultos com alterações na córnea: 10000-25000 UI/dia até melhora clínica (1-2 semanas). • Para deficiência de vitamina A: Adultos e crianças > 8 anos: 100000 UI/dia por 3 dias e então 50000 UI/dia por 14 dias; Crianças 1-8 anos: 10000 UI/kg/dia por 5 dias seguidos por 17000-35000 UI/dia por 10 dias; bebês <1 ano: 10000 UI/kg/dia por 5 dias, seguido por 7500-15000 UI/dia por 10 dias. • Para deficiência severa de vitamina A com xeroftalmia: Adultos e crianças >8 anos: 500000 UI/dia por 3 dias, então 50000 UI/dia por 14 dias e usar a dose de manutenção de 10000-20000 UI/dia por 2 meses; Crianças 1-8 anos: 5000 UI/kg/dia por 5 dias ou até ocorrer a cura. • Para desordens de queratinização como ceratose folicular e ictiose: Adultos: 50000-500000 UI/dia por várias semanas. • Para prevenção de catarata nuclear: 10000 UI/dia (2). • Para prevenção de deficiência de vitamina A em pacientes com síndrome de má absorção: Adultos e crianças > 8 anos: 10000-50000 UI/dia. • Para prevenção de perda do campo visual em pacientes com retinite pigmentosa: 15 000 UI/dia. • Para prevenção do risco de desenvolvimento de deficiência de vitamina A em crianças: Crianças >1 ano: 200000 UI a cada 4-6 meses; Bebês <= 1 ano: 100000 UI a cada 4-6 meses. • Para redução de mortalidade em crianças infectadas por HIV em países subdesenvolvidos: 60 mg (equivalente retinol) a cada 3 meses (5). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Nota: 1 UI de vitamina A é igual a 0,3 mcg equivalentes de retinol (ER).

Segurança:

Vitamina A é segura em adultos quando administrados em doses abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL) (3) (Ver tabelas – Anexo I). Gravidez: O uso de vitamina A em doses maiores que as recomendadas pela RDA pode causar danos fetais quando administrado durante a gestação.Vitamina A parenteral é classificada pelo FDA como categoria de risco X para gravidez. Anormalidades fetais, retardo no crescimento e Fechamento

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epifisário precoce tem sido informado em crianças cujas mães receberam quantidades excessivas de vitamina A durante a gestação. Lactação: Suplementação oral de vitamina A durante a amamentação deve ser abordado com cautela. Vitamina A, como outras vitaminas lipossolúveis, é distribuída no leite materno via células gordurosas. Acidoses metabólicas. Alopecia. Anorexia. Artralgia. Ascite. Choque anafilático. Colestase. Dismenorreia. Dor abdominal. Cefaléia. Exoftalmo. Fechamento de epifisário. Hepatomegalia. Hiperpigmentação da pele. Hipervitaminose A. Hipotensão. Icterícia. Inibição do crescimento. Letargia. Leucopenia. Malaise. Náusea/vômito. Papiledema. Pressão de intracraniana aumentada. Reações anafilactoides. Teratogênese. Trombocitopenia.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Drogas hepatotóxicas – Moderado. • Retinoides – Principal. • Tetracicllinas - Moderado. • Varfarina - Moderado. Ervas e suplementos: • Ferro. Alimentos: • Alimentos gordurosos. Doenças ou condições: • Alcoolismo. • Anemia. • Deficiência de zinco. • Desordens de má absorção de gordura. • Doença renal. • Hiperlipidemia.

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• Infecções e infestações intestinais. • Má nutrição. Exames laboratoriais: • Bilirrubina (4). • Colesterol (4). Referências:

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1 Vetrugno M, Maino A, Cardia G, et al. A randomised, double masked, clinical trial of high dose vitamin A and vitamin E supplementation after photorefractive keratectomy. Br J Ophthalmol 2001;85:537-9. 2 Cumming RG, Mitchell P, Smith W. Diet and cataract: the Blue Mountains Eye Study. Ophthalmology 2000;10:450-6. 3 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 4 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 5 Semba RD, Ndugwa C, Perry RT, Clark TD, Jackson JB, Melikian G, Tielsch J, Mmiro F, Effect of periodic vitamin A supplementation on mortality and morbidity of human immunodeficiency virus–infected children in Uganda: a controlled clinical trial. Nutrition 21 (2005) 25–31.

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VITAMINA B1 (Tiamina) Indicações e Dosagens:

Oral: • Como um suplemento dietético em adultos: 1-2 mg/dia • Para síndromes de deficiência de tiamina leves em adultos: A dose usual de tiamina é de 5-30 mg/dia ou em uma única dose diária ou dividida em doses por um mês (1). A dose típica para deficiência severa pode chegar a 300 mg/dia (1). • Para desordens genéticas de deficiência de enzima: 1020 mg diariamente é recomendada, embora 600-4000 mg/dia divididos em doses possam ser necessários para doença de Leigh (1). • Para redução do risco de cataratas nucleares: Ingestão dietética diária de aproximadamente 10 mg (2). • Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I. Parenteral: • Para tratamento e prevenção de síndrome WernickeKorsakoff associado com a abstinência de álcool: 5-200 mg de tiamina IM uma vez ao dia por 2 dias (3).

Segurança:

Tiamina geralmente é considerada não tóxica; embora, raras reações de hipersensibilidade tenham ocorrido (1). Tiamina injetável é uma droga de prescrição aprovada pelo FDA. Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do uso de grandes quantidades de tiamina durante a gravidez ou lactação.

Reações Adversas:

Oralmente, tiamina é usualmente bem tolerada, mas em raros casos podem causar dermatite e outras reações de hipersensibilidade (1). Parenteralmente, tiamina pode causar sensações de calor, prurido, formigamento, dor, urticária, fraqueza, suor, náusea, inquietação, angioedema, cianose, edema pulmonar, sangramento gastrintestinal, hipotensão e vasodilatação temporária, colapso vascular e morte.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Areca (4). • Cavalinha (5). Alimentos: • Café, chás (6, 7, 8, 9). • Frutos do mar (6, 10, 4). Doenças ou condições: • Alcoolismo, cirrose (3, 11). • Hemodiálise (11053). • Síndromes de má absorção (1).

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Exames laboratoriais: • Ácido úrico (1). • Teofilina sérica (1). • Urobilinogênio (1). Referências:

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1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Cumming RG, Mitchell P, Smith W. Diet and cataract: the Blue Mountains Eye Study. Ophthalmology 2000;10:450-6. 3 Day E, Bentham P, Callaghan R, et al. Thiamine for Wernicke-Korsakoff Syndrome in people at risk from alcohol abuse. Cochrane Database Syst Rev 2004;(1):CD004033. 4 Vimokesant S, Kunjara S, Rungruangsak K, et al. Beriberi caused by antithiamin factors in food and its prevention. Ann N Y Acad Sci 1982;378:123-36. 5 Hamon NW, Awang DVC. Horsetail. Can Pharm J 1992:399-401. 6 Tanphaichitr V. Thiamin. In: Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, Eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999. pg.3819. 7 Smidt LJ, Cremin FM, Grivetti LE, Clifford AJ. Influence of folate status and polyphenol intake on thiamin status in Irish women. Am J Clin Nutr 1990;52:1077-92. 8 Hilker DM, Somogyi JC. Antithiamins of plant origin: their chemical nature and mode of action. Ann N Y Acad Sci 1982;378:137-44. 9 Somogyi JC, Nageli U. Antithiamine effect of coffee. Int J Vit Nutr Res 1976;46:149-53. 10 Vimokesant S, Nakornchai S, Rungruangsak K, et al. Food habits causing thiamine deficiency in humans. J Nutr Sci Vitaminol 1976;22:1-2. 11 Koike H, Iijima M, Sugiura M, et al. Alcoholic neuropathy is clinicopathologically distinct from thiamine-deficiency neuropathy. Ann Neurol 2003;54:19-29.

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VITAMINA B2 (Riboflavina) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para deficiência de riboflavina em adultos: 5-30 mg administrado diariamente dividida em doses (1). • Para prevenção de enxaquecas: Uma dose de 400 mg por dia tem sido usada (2, 3, 4), e pode levar 3 meses para alcançar o benefício máximo (4). • Para prevenção de cataratas: Uma ingestão dietética diária de aproximadamente 2,6 mg de riboflavina (5). Uma combinação de riboflavina 3 mg mais niacina 40 mg diariamente também tem sido usado (6). • Para tratamento de acidose lática induzida por zidovudina ou estavudina: 50 mg/dia (7, 8). • Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Nenhum efeito tóxico tem sido relatado (2, 3, 4). Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança quando usado em grande quantidade na gravidez e lactação.

Reações Adversas:

Oralmente, grandes doses de riboflavina (400 mg/dia) podem causar diarreia e poliúria (4). Riboflavina pode causar uma alteração na cor da urina para amarelo-alaranjado (1).

Interações:

Medicamentos: • Antidepressivos tricíclicos (TCAs) - Leve. • Drogas anticolinérgicas - Grave. • Fenobarbital - Leve. • Probenecida - Leve. Ervas e suplementos: • Ferro (10). • Psyllium (9). Alimentos: • Alimentos: Absorção de riboflavina pode ser aumentada quando administrado com alimentos devido os sais biliares facilitarem a absorção de riboflavina (11). Doenças ou condições: • Cirrose. • Hepatite. • Obstrução biliar (1). Exames laboratoriais: • Acetoacetate decarboxilase (12). • Azul Diagnex (12). • Catecolaminas (12). • Testes colorimétricos (12). • Testes de droga de abuso (13). • Urobilinogênio (12).

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ReferĂŞncias:

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1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Sandor PS, Afra J, Ambrosini A, Schoenen J. Prophylactic treatment of migraine with beta-blockers and riboflavin: differential effects on the intensity dependence of auditory evoked cortical potentials. Headache 2000;40:30-5. 3 Schoenen J, Lenaerts M, Bastings E. High-dose riboflavin as a prophylactic treatment of migraine: results of an open pilot study. Cephalalgia 1994;14:328-9. 4 Schoenen J, Jacquy J, Lenaerts M. Effectiveness of high-dose riboflavin in migraine prophylaxis. A randomized controlled trial. Neurology 1998;50:466-70. 5 Cumming RG, Mitchell P, Smith W. Diet and cataract: the Blue Mountains Eye Study. Ophthalmology 2000;10:450-6. 6 Sperduto RD, Hu TS, Milton RC, et al. The Linxian cataract studies. Two nutrition intervention trials. Arch Ophthalmol 1993;111:1246-53. 7 Fouty B, Frerman F, Reves R. Riboflavin to treat nucleoside analogue-induced lactic acidosis. Lancet 1998;352:291-2. 8 Kulkarni PM, Schuman PC, Merlino NS, Kinzie JL. Lactic acidosis and hepatic steatosis in HIV seropositive patients treated with nucleoside analogues. Natl AIDS Treatment Advocacy Project. Dig Disease Week Liver Conf, San Diego,CA. 2000;May 21-4:Rep11. 9 Roe DA, Kalkwarf H, Stevens J. Effect of fiber supplements on the apparent absorption of pharmacological doses of riboflavin. J Am Diet Assoc 1988;88:211-3. 10 Fishman SM, Christian P, West KP. The role of vitamins in the prevention and control of anemia. Public Health Nutr 2000;3:125-50. 11 McCormick DB. Riboflavin. In: Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999. pg.3919. 12 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC Press, 1995. 13 Kunsman GW, Levine B, Smith ML. Vitamin B2 interference with TDx drugs-of-abuse assays. J Forensic Sci 1998;43:1225-7.

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VITAMINA B5 (Ácido pantotênico) Indicações e Dosagens:

Oral: • Como suplemento dietético: 5-10 mg de ácido pantotênico (1). • Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I. Tópica: • D-pantenol (dexpanthenol) 2% como creme é aplicado nas áreas afetadas uma a duas vezes ao dia (1).

Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Doses de até 10 g têm sido ingeridas sem efeitos adversos significantes (1). Crianças: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente (2,3). Gravidez: Seguro quando usado oralmente em quantidades que não excedam a recomendada pela RDA. A RDA durante a gravidez é 6 mg (4). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso de ácido pantotênico em quantidades acima da recomendada pela RDA durante a gravidez; evite o uso. Lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades que não excedam a recomendada pela RDA. A RDA durante a lactação é 7 mg (4). Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso de ácido pantotênico em quantidades acima da recomendada pela RDA durante a lactação; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, grandes quantidades de ácido pantotênico podem causar diarréia.

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Geléia real. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Obstrução GI. • Hemofilia. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Brenner A. The effects of megadoses of selected B complex vitamins on children with hyperkinesis: controlled studies with long-term follow-up. J Learn Disabil 1982;15:258-64. 3 Haslam RH, Dalby JT, Rademaker AW. Effects of megavitamin therapy on children with

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VITAMINA B6 (Piridoxina) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para deficiência de vitamina B6 em adultos: A dose típica é 2,5-25 mg/dia por três semanas, então 1,5-2,5 mg/dia como terapia de manutenção (1). • Para deficiência de vitamina B6 em mulheres que fazem uso de contraceptivos orais: A dose é 25-30 mg/dia (1). • Para sintomas associados com a síndrome prémenstrual: A dose diária é 50-100 mg. Doses altas como 500 mg ao dia também têm sido usadas, mas doses diárias acima de 100 mg não parecem ter benefícios adicionais, e pode aumentar o risco de efeitos adversos (2). • Para anemia sideroblástica hereditária: Inicialmente é usada a dose de 200-600 mg por dia, reduzindo para 30-50 mg ao dia após uma resposta adequada (1). • Para distúrbios metabólicos, incluindo acidúria xanturênica, cistationinúria primária ou homocistinúria: 100-500 mg/dia (1). • Para hiper-homocisteinemia pós-prandial: 50 a 200 mg de piridoxina usada isolada ou uma combinação de 100 mg de piridoxina e 0,5 mg de ácido fólico ao dia (3, 4, 5). • Para cálculos renais: 25-500 mg/dia (6, 7). • Para hiperoxalúria primária: Dose de 2 a 200 mg/dia tem sido usada (7, 8). Quando usado com magnésio para prevenção de cálculos renais, 10 mg/dia de piridoxina têm sido usados em combinação com 300 mg/dia de magnésio (9). • Para prevenção de anemia devido à deficiência de piridoxina ou neurite em indivíduos que estão recebendo isoniazida ou penicilamina: A dose típica é 10-50 mg/dia (1). • Para tratamento de discinesia tardia: 100 mg/dia titulados até 400 mg/dia, dividido em duas doses ao dia (10). • Para prevenção de crises convulsivas em pacientes que estão recebendo cicloserina: 100-300 mg administrado diariamente dividida em doses (1). • Para náusea durante a gravidez: 10-25 mg três ou quatro vezes ao dia (11, 12, 13); alternativamente, comprimido de liberação controlada contendo 75 mg de piridoxina combinada com 12 mg de vitamina B12 (cianocobalamina), 1 mg de ácido fólico e 200 mg de cálcio (PremesisRx) é usado diariamente como um produto de prescrição aprovado pelo FDA para náusea durante a gravidez (14). • Para síndrome hipercinética em crianças: 300 mg diariamente têm sido usados em estudos clínicos. No entanto, algumas crianças podem necessitar de doses mais altas que podem variar de 500 mg a 2 g/dia (15). • Para reduzir a taxa de reestenose após angioplastia coronária: Tem sido usada uma combinação de 10 mg de piridoxina mais 400 mcg de vitamina B12 e 1 mg de ácido fólico diariamente (16). • Para melhor de câimbras musculares durante a gestação: 40 mg/dia de piridoxina mais 100 mg/dia de tiamina (21).

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• Valores UL, EAR, AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I. Intravenosa ou intramuscular: • Para crises convulsivas em recém-nascidos e bebes: É recomendada a dose 10 mg a 100 mg piridoxina IV ou IM (1). Injeção de 100 mg/ml é um produto de prescrição aprovado pelo FDA. Segurança:

Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (1) e quando usado parenteralmente e apropriadamente (1). Possivelmente seguro quando apropriadamente em quantidades recomendada na RDA (10).

usado oralmente que não excedam

e a

Possivelmente inseguro quando usado oralmente em doses excessivas, por longo prazo. Doses maiores que 1000 mg/dia ou dose total de 1000 g ou mais pode expor os pacientes a maiores riscos, embora a neuropatia possa ocorrer com doses mais baixas (17). Crianças: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (18). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades recomendadas na RDA (19, 20). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em doses excessivas, por longo prazo (18). Gravidez: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Um produto de liberação controlada contendo piridoxina 75 mg/dia é aprovado pelo FDA para uso na gravidez. Piridoxina é também considerada um tratamento de primeira linha para náusea e vômito na gravidez pelo American College of Obstetrics and Gynecology (13). Porém, não se deve usar a longo prazo ou sem a supervisão e monitoração médica. Lactação: Seguro quando usado oralmente e apropriadamente (18). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades recomendadas na RDA (18). O valor RDA em mulheres lactantes é de 2 mg/dia. Não há informação confiável disponível a cerca da segurança da piridoxina quando usada em altas doses em mulheres que estão amamentando. Náusea. Vômito. Dor abdominal. Perda de apetite. Cefaléia. Parestesia. Sonolência. Reações alérgicas. Aumento da sensibilidade nas mamas. Fotossensibilidade.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Amiodarona – Moderado.

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• Levodopa – Leve. • Fenobarbital – Moderado. • Fenitoína – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Angioplastia. Exames laboratoriais: • Urobilinogênio. Referências:

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Wyatt KM, Dimmock PW, Jones PW, O'Brien PM. Efficacy of vitamin B6 in the treatment of premenstrual syndrome. BMJ 1999;318:1375-81. 3 Bostom AG, Gohh RY, Beaulieu AJ, et al. Treatment of hyperhomocysteinemia in renal transplant recipients. A randomized, placebo-controlled trial. Ann Intern Med 1997;127:1089-92. 4 van der Griend R, Biesma DH, Haas FJLM, et al. The effect of different treatment regimens in reducing fasting and postmethionine-load homocysteine concentrations. J Int Med 2000;248:223-9. 5 van der Griend R, Haas FJ, Biesma DH, et al. Combination of low-dose folic acid and pyridoxine for treatment of hyperhomocysteinaemia in patients with premature arterial disease and their relatives. Atherosclerosis 1999;143:177-83. 6 Mitwalli A, Ayiomamitis A, Grass L, et al. Control of hyperoxaluria with large doses of pyridoxine in patients with kidney stones. Int Urol Nephrol 1988;20:353-9. 7 Yendt ER, Cohanim M. Response to physiologic dose of pyridoxine in type I primary hyperoxaluria. N Engl J Med 1985;312:953-7. 8 Revusova V, Gratzlova J, Zvara V, et al. The evaluation of some biochemical parameters in pyridoxine-treated calcium oxalate renal stone formers. Urol Int 1977;32:348-52. 9 Rattan V, Sidhu H, Vaidyanathan S. Effect of combined supplementation of magnesium oxide and pyridoxine in calcium-oxalate stone formers. Urol Res 1994;22:161-5. 10 Lerner V, Miodownik C, Kaptsan A, et al. Vitamin B(6) in the treatment of tardive dyskinesia: a double-blind, placebo-controlled, crossover study. Am J Psychiatry 2001;158:1511-4. 11 Vutyavanich T, Wongtra-ngan S, Ruangsri R. Pyridoxine for náusea and vomiting of pregnancy: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Am J Obstet Gynecol 1995;173:881-4. 12 Sahakian V, Rouse D, Sipes S, et al. Vitamin B6 is effective therapy for náusea and vomiting of pregnancy: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Obstet Gynecol 1991;78:33-6. 13 ACOG Practice Bulletin #52: Náusea and vomiting of pregnancy. Obstet Gynecol 2004;103:803-15. 14 PremesisRx. Pharmacist's Letter / Prescriber's Letter 1999:15(12);151206. 15 Brenner A. The effects of megadoses of selected B complex vitamins on children with hyperkinesis: controlled studies with long-term follow-up. J Learn Disabil 1982;15:258-64. 16 Schnyder G, Roffi M, Pin R, et al. Decreased rate of coronary restenosis after lowering of plasma homocysteine levels. N Engl J Med 2001;345:1593-600. 17 Bendich A, Cohen M. Vitamin B6 safety issues. Ann N Y Acad Sci 1990;585:321-30. 18 Yates AA, Schlicker SA, Suitor CW. Dietary reference intakes: The new basis for recommendations for calcium and related nutrients, B vitamins, and choline. J Am Diet Assoc 1998;98:699-706. 19 Findling RL, Maxwell K, Scotese-Wojtila L, et al. High-dose pyridoxine and magnesium administration in children with autistic disorder: an absence of salutary effects in a doubleblind, placebo-controlled study. J Autism Dev Disord 1997;27:467-78. 20 Tolbert L, Haigler T, Waits MM, Dennis T. Brief report: lack of response in an autistic population to a low dose clinical trial of pyridoxine plus magnesium. J Autism Dev Disord 1993;23:193-9. 21 Sorabvand F, Shariat M, Haghollahi. Vitamin B supplementation for leg cramps during pregnancy. International Journal of Gynecology and Obstetrics (2006) 95, 48—49.

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VITAMINA B9 (Ácido fólico) Indicações e Dosagens:

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Oral: • Adjunto ao tratamento de pacientes com doença cardíaca coronariana: 30 mg/dia. (42) • Adjunto no tratamento de doenças neuropsiquiátricas: 1 mg/dia (44). • Para aumento na resposta a antidepressivos: 200-500 mcg/dia (21, 22). • Para deficiência de folato: 250-1000 mcg/dia. • Para deficiência severa de folato: Em casos de anemia megaloblástica e desordens de má absorção, 1-5 mg/dia (1). • Para doença aterosclerótica: 10 mg/dia de ácido fólico (17). Outros regimes com 2,5-5 mg três vezes por semana também têm sido usados (18). Doses mais altas que 15 mg/dia não parecem produzir efeitos adicionais na redução da homocisteína (19). • Para hiper-homocisteinemia: 0,5-5 mg/dia (7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16), embora 0,8-1 mg/dia parece produzir uma redução máxima dos níveis de homocisteína (9, 13). • Para melhora da função endotelial em fumantes: 5 mg/dia (45). • Para melhora da função endotelial em pacientes com diabetes tipo 2: 5 mg/dia (48). • Para melhora da sensibilidade de barorreceptores em hipertensão: 5 mg/dia (47). • Para melhora do apetite em crianças: 1 mg/dia (43). • Para melhora do metabolismo lipídico e metabolismo insulínico em mulheres na pós-menopausa: 7,5 mg/dia (49). • Para melhora na função cognitiva em indivíduos com idade acima de 65 anos: 800-1000 mcg/dia (31, 32). • Para prevenção de defeitos do tubo neural: Mínimo de 400 mcg/dia de ácido fólico de suplementos ou alimentos fortificados em mulheres que pretendem se engravidar e continuar a administração no primeiro mês de gestação (2, 3, 4, 1). Mulheres com história prévia de gestação complicada relacionada a defeitos do tubo neural a dose usual é de 4 mg/dia iniciando um mês antes e por três meses após a concepção (1). • Para prevenção do aumento nos níveis de homocisteína após anestesia com óxido nitroso: 2,5 mg de folato em combinação com 25 mg de piridoxina e 500 mcg de vitamina B12 diariamente por 1 semana antes da cirurgia (20). • Para redução de toxicidade associada com a terapia de metotrexato para artrite reumatoide ou psoríase: 1-5 mg/dia (24, 25, 26, 27, 28, 29, 30). • Para redução do risco de câncer de cólon: 400 mcg/dia (5, 6). • Para reduzir o espessamento da íntima-média em pacientes com risco de isquemia cerebral: 2,5 mg de ácido fólico em combinação com 25 mg de vitamina B6 e 0,5 mg de vitamina B12 ao dia (46). • Para retardar o declínio de audição em idosos: 800

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mcg/dia (41). • Para vitiligo: 5 mg duas vezes ao dia (23). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Segurança:

Parenteralmente, o ácido fólico é seguro quando usado em doses menores que 1000 mcg por dia (3). Oralmente, doses acima de 1000 mcg/dia devem ser evitadas para prevenir precipitação ou exacerbação de neuropatia relacionada à deficiência de vitamina B12 (3, 33, 34). No entanto, existe evidência que doses de 5 mg/dia via oral por até 4 meses podem ser usadas seguramente se os níveis de vitamina B12 forem monitorados rotineiramente (35). Pesquisa clínica preliminar sugere que doses de 800-1200 mcg podem aumentar o risco de câncer e efeitos adversos cardiovasculares (36, 37). Altas doses de 15 mg/dia podem causar efeitos colaterais significantes no sistema nervoso central e sistema gastrintestinal (38). Gravidez e lactação: 300-400 mcg de ácido fólico são comumente usados durante a gravidez para prevenção de defeitos do tubo neural (1). Anorexia. Depressão. Distúrbios gastrintestinais. Irritabilidade. Náusea/vômito.

Reações adversas:

• • • • •

Interações:

Medicamentos: • Fenitoína – Moderado. • Fenobarbital – Moderado. • Fosfenitoína – Moderado. • Metotrexato – Moderado. • Pirimetamina – Moderado. • Primidona – Moderado. Ervas e suplementos: • Chá verde. Alimentos: • Zinco. Doenças ou condições: • Anemia perniciosa. • Angioplastia. • Câncer. • Doença cardiovascular. • Desordens convulsivas. Exames laboratoriais: • Volume corpuscular médio (MCV).

Referências:

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33 Suitor CW, Bailey LB. Food folate vs synthetic folic acid: a comparison. J Am Diet Assoc 1999;99:285. 34 Nardini M, De Stefano R, Iannuccelli M, et al. Treatment of depression with L-5hydroxytryptophan combined with chlorimipramine, a double-blind study. Int J Clin Pharmacol Res 1983;3:239-50. 35 Title LM, Cummings PM, Giddens K, et al. Effect of folic acid and antioxidant vitamins on endothelial dysfunction in patients with coronary artery disease. J Am Coll Cardiol 2000;36:758-65. 36 Lange H, Suryapranata H, De Luca G, et al. Folate therapy and in-stent restenosis after coronary stenting. N Engl J Med 2004;350:2673-81. 37 Bonaa KH. NORVIT: Randomised trial of homocysteine-lowering with B vitamins for secondary prevention of cardiovascular disease after acute myocardial infarction. European Society of Cardiology, September 3-7, 2005, Abstract 1334. 38 Hardman JG, Limbird LL, Molinoff PB, eds. Goodman and Gillman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed. New York, NY: McGraw-Hill, 1996. 39 Sandoval M, Charbonnet RM, Okuhama NN, et al. Cat's claw inhibits TNFalpha production and scavenges free radicals: role in cytoprotection. Free Radic Biol Med 2000;29:71-78. 40 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 41 Jane Durga, Petra Verhoef, Lucien J.C. Anteunis, Evert Schouten, and Frans J. Kok. Effects of Folic Acid Supplementation on Hearing in Older Adults: A Randomized, Controlled Trial. Annals of Internal Medicine 2007, 146(1):1-9. 42 Ahmed Tawakol, Raymond Q. Migrino, Kusai S. Aziz, Justyna Waitkowska, Gotfred Holmvang, Nathaniel M. Alpert, James E. Muller, Alan J. Fischman, Henry Gewirtz. HighDose Folic Acid Acutely Improves Coronary Vasodilator Function in Patients With Coronary Artery Disease. J Am Coll Cardiol 2005;45: 1580-4. 43 Nikta Hatamizadeh, Hassan Eftekhar, Bijan Shafaghi, Kazem Mohammad. Effects of folic acid on preschool children's appetite: Randomized triple-blind clinical trial. Pediatrics International 49, 5, 2007: 558-563 44 Reynolds EH. Folic acid, ageing, depression, and dementia. BMJ 2002;324:1512–5. 45 Mangoni AA, Sherwood RA, Swift CG, Jackson SHD. Folic acid enhances endothelial function and reduces blood pressure in smokers: a randomized controlled trial. Journal of Internal Medicine 2002; 252: 497–503. 46 Till U, Rohl P, Jentsch A, Till H, Muller A, Benllstedt K, Plonne D, Fink HS, Vollandt R, Sliwka U, Herrmann FH, Petermann H, Riezler R. Decrease of carotid intima-media thickness in patients at risk to cerebral ischemia after supplementation with folic acid, Vitamins B6 and B12. Atherosclerosis 181 (2005) 131–135. 47 Bechir M, Enseleit F, Chenvevard R, Muntwyler J, Luscher TF, Noll G. Folic Acid Improves Baroreceptor Sensitivity in Hypertension. J Cardiovasc Pharmacol 2005;45:44– 48. 48 Arduino A. Mangoni, Roy A. Sherwood, Belinda Asonganyi, Cameron G. Swift, Stephen Thomas and Stephen H.D. Jackson. Short-Term oral folic acid supplementation enhances endothelial function in patients with type 2 diabetes. Am J Hypertens. 2005; 18:220-6. 49 Paola Villa, Concetta Perri, Rosanna Suriano, Francesco Cucinelli, Simona Panunzi, Micaela Ranieri, Cristina Mele, and Antonio Lanzone. L-Folic Acid Supplementation in Healthy Postmenopausal Women: Effect on Homocysteine and Glycolipid Metabolism. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism Vol. 90, No. 8 4622-4629.

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VITAMINA B12 (Cianocobalamina) Indicações e Dosagens:

Oral: Para deficiência de vitamina B12 ou anemia perniciosa: 300-10,000 mcg/dia (1, 2, 3). Algumas evidências sugerem que a dose oral mais efetiva está entre 647-1032 mcg/dia (4). Para hiper-homocisteinemia: 500 mcg de vitamina B12 em combinação com 0,5-5 mg de ácido fólico e 16,5 mg de piridoxina (5, 6). Para reduzir a taxa de restenose após angioplastia coronária: 400 mcg de vitamina B12 mais 10 mg de piridoxina (vitamina B6) e 1 mg de ácido fólico ao dia (7). Para reduzir o aumento da concentração de homocisteína associada com anestesia geral com óxido nitroso: 500 mcg de vitamina B12 com 25 mg de piridoxina (vitamina B6) e 2,5 mg de ácido fólico diariamente por uma semana antes da cirurgia (8). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Intramuscular: • Para alívio de tremor associado com a síndrome shakyleg: Injeção de 1000 mcg de vitamina B12 na forma de cianocobalamina diariamente por duas semanas, então semanalmente por dois meses, e depois uma vez ao mês (12). • Para má absorção seletiva hereditária de vitamina B12: 1000 mcg de cianocobalamina semanalmente por três semanas, seguido por 250 mcg mensalmente (11). • Para reduzir os níveis de homocisteína e normalizar níveis de B12 em adultos vegetarianos: 1000 mcg de cianocobalamina (13). • Para tratamento de deficiência de vitamina B12: A dose usual é de 30 mcg diariamente por 5-10 dias. Como terapia de manutenção, 100-200 mcg uma vez ao mês. Ambas as formas são usadas: cianocobalamina e hidroxicobalamina (11). Tópica: • Para dermatite atópica (eczema): Creme contendo vitamina B12 0,07% aplicado duas vezes ao dia (9). • Para psoríase: Creme contendo óleo de abacate mais vitamina B12 0,7% aplicado duas vezes ao dia por 12 semanas (10).

Segurança:

Vitamina B12 geralmente é considerada segura, mesmo em doses mais altas (11, 14, 15, 16, 17, 18, 1, 19, 3, 20, 21, 22) (12, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 9). Gravidez e lactação: Vitamina B12 parenteral e intranasal são classificados pelo FDA como categoria de risco C para gravidez. Estudos adequados em humanos não foram conduzidos; no entanto, problemas não têm ocorrido com doses que são recomendadas durante a gravidez. Vitamina B12 é distribuída no leite materno em quantidade similar a do plasma maternal, e a distribuição no leite materno leva a uma ingestão adequada de cianocobalamina pelo lactente. Ingestão maternal adequada é

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importante para ambos a mãe e bebê durante a amamentação, e a necessidade maternal de vitamina B12 aumenta durante a lactação. Angioedema. Ansiedade. Ataxia. Choque anafilático. Diarreia. Cefaléia. Edema pulmonar. Hipocaliemia. Infecção. Náusea/vômito. Parestesia. Policitemia. Prurido. Rinite. Trombocitose.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Cloranfenicol – Grave. Ervas e suplementos: • Ácido fólico. • Potássio. • Vitamina C. Alimentos: • Álcool (Etanol). Doenças ou condições: • Anemia megaloblástica. • Angioplastia. • Doença de Leber. • Hipersensibilidade a cobalto ou cobalamina. • Policitemia vera. Exames laboratoriais: • Fator intrínseco.

Referências:

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VITAMINA C (Ácido ascórbico) Indicações e Dosagens:

Oral: • Para escorbuto: 100-250 mg uma a duas vezes ao dia por vários dias (1). • Para prevenção de resfriado comum em pessoas sob estresse físico: 600-1000 mg/dia (3). • Para estresse agudo: 1 g três vezes ao dia na forma de preparação de liberação controlada por até 14 dias (4). • Para prevenção de nefropatia mediada por contraste: 3 g administrados antes da angiografia coronariana e 2 g após o procedimento à noite e novamente na manhã seguinte (5). • Para hemodiálise crônica em adultos: 100-200 mg/dia (1). • Para prevenção de queimaduras solares: 2 g/dia em combinação com RRR-alfa-tocoferol (vitamina E natural) 1000 UI (7). • Para lesões gástricas pré-malignas: 1 g duas vezes ao dia (8). • Para redução da velocidade de progressão da aterosclerose: 250 mg de vitamina C de liberação lenta combinado com 91 mg (136 UI) de vitamina E duas vezes ao dia por até 6 anos (9, 10). • Para hipercolesterolemia familiar em crianças: 500 mg de vitamina C com 40 UI de vitamina E diariamente até 6 meses (11). • Para tirosinemia em bebês prematuros em dieta hiperproteica: 100 mg (1). • Para redução da albuminúria em pacientes com diabetes tipo 2: 1250 mg de vitamina C com 680 UI de vitamina E diariamente por 4 semanas (12). • Para câncer de próstata: 120 mg de vitamina C em combinação com 30 mg de vitamina E (alfa-tocoferol), 6 mg de betacaroteno, 100 mcg de selênio e 20 mg de zinco (13). • Para infertilidade associada com defeito da fase lútea: 750 mg/dia (14). • Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD): 25 mg mais óleo de linhaça fornecendo 200 mg de ácido alfa-linolênico duas vezes ao dia (15). • Para prevenção da síndrome dolorosa complexa regional em pacientes com fratura de punho: 500 mg/dia por 50 dias (16, 17). • Para redução de dor muscular pós-exercício: 3 g/dia por duas semanas antes do exercício e por 4 dias após o exercício (19). • Para resfriado comum: 1-3 g/dia (2). • Para prevenção de tolerância a nitratos: 3-6 g/dia (6). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Tópica: • Rugas e pele envelhecida: Cremes contendo 5% a 10% de vitamina C (18).

Segurança:

Vitamina C é segura quando administrado oralmente em doses abaixo do nível de ingestão máxima tolerável (UL). A vitamina C

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injetável é um produto de prescrição aprovado pelo FDA. Gravidez e lactação: Ácido ascórbico é classificado pelo FDA como categoria de risco C para gravidez. Problemas não têm sido documentados com a ingestão dietética normal dentro das recomendações da RDA, mas altas doses administradas durante a gestação têm causado escorbuto em neonatos. Ácido ascórbico é distribuído no leite materno em níveis que são 2-3 vezes as concentrações no plasma materno. Problemas não têm sido documentados com uma ingestão dietética normal durante a amamentação. Anemia hemolítica. Anemia. Cáries dentais. Crise falcêmica Diarreia. Dor costovertebral. Cefaléia. Dor lombar. Hemodiálise. Hiperoxalúria Náusea/vômito Nefrolitíase Obstrução do tubo renal. Rubor. Vertigem.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Acetaminofeno – Leve. • Alumínio – Moderado. • Aspirina – Leve. • Estrógenos - Moderado. • Flufenazina - Moderado. • Inibidores da HMG-CoA redutase ("estatinas") - Moderado. • Niacina - Moderado. • Nicardipina - Leve. • Nifedipina - Leve. • Quimioterapia - Moderado. • Salsalato - Leve. • Trissalicilato de colina e magnésio - Leve. • Varfarina - Moderado. Ervas e suplementos: • Acerola. • Cherokee rosehip. • Cobre. • Cromo. • Ferro. • Rosehip. • Uva. • Vitamina B12. Alimentos: • Desconhecido.

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Doenças ou condições: • Anemia falciforme. • Angioplastia. • Cálculo renal (nefrolitíase). • Câncer. • Deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase. • Diabetes. • Infarto do miocárdio (MI). • Nicotina e tabagismo. • Sobrecarga de ferro, memocromatose, talassemia, anemia sideroblástica. • Uso de tabaco não fumável. Exames laboratoriais: • Acetaminofeno. • Ácido úrico. • Aspartato aminotransferase (AST, SGOT) • Bilirrubina. • Cálcio/sódio. • Carbamazepina. • Creatinina. • Desidrogenase láctica (LDH). • Ferro. • Glicose. • Lipoproteína de alta densidade-2 (HDL-2). • Sangue oculto. • Teofilina. • Vitamina B12. Referências:

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Douglas RM, Chalker EB, Treacy B. Vitamin C for preventing and treating the common cold. Cochrane Database Syst Rev 2000;2:CD000980. 3 Hemila H. Vitamin C and common cold incidence: a review of studies with subjects under heavy physical stress. Int J Sports Med 1996;17:379-83. 4 Brody S, Preut R, Schommer K, Schurmeyer TH. A randomized controlled trial of high dose ascorbic acid for reduction of blood pressure, cortisol, and subjective responses to psychological stress. Psychopharmacology 2002;159:319-24. 5 Spargias K, Alexopoulos E, Kyrzopoulos S, et al. Ascorbic acid prevents contrastmediated nephropathy in patients with renal dysfunction undergoing coronary angiography or intervention. Circulation 2004;110:2837-42. 6 Daniel TA, Nawarskas JJ. Vitamin C in the prevention of nitrate tolerance. Ann Pharmacother 2000;34:1193-7. 7 Eberlein-Konig B, Placzek M, Przybilla B. Protective effect against sunburn of combined systemic ascorbic acid (vitamin C) and d-alpha-tocopherol (vitamin E). J Am Acad Dermatol 1998;38:45-8. 8 Correa P, Fontham ETH, Bravo JC, et al. Chemoprevention of gastric dysplasia: randomized trial of antioxidant supplements and anti-Helicobacter pylori therapy. J Natl Cancer Inst 2000;92:1881-8. 9 Salonen JT, Nyyssonen K, Salonen R, et al. Antioxidant Supplementation in Atherosclerosis Prevention (ASAP) study: a randomized trial of the effect of vitamins E and C on 3-year progression of carotid atherosclerosis. J Intern Med 2000;248:377-86. 10 Salonen RM, Nyyssonen K, Kaikkonen J, et al. Six-year effect of combined vitamin C and E supplementation on atherosclerotic progression: the Antioxidant Supplementation in Atherosclerosis Prevention (ASAP) Study. Circulation 2003;107:947-53. 11 Engler MM, Engler MB, Malloy MJ, et al. Antioxidant Vitamins C and E Improve Endothelial Function in Children With Hyperlipidemia: Endothelial Assessment of Risk from Lipids in Youth (EARLY) Trial. Circulation 2003;108:1059-63. 12 Gaede P, Poulsen HE, Parving HH, Pedersen O. Double-blind, randomised study of the effect of combined treatment with vitamin C and E on albuminuria in Type 2 diabetic patients. Diabet Med 2001;18:756-60. 13 Meyer F, Galan P, Douville P, et al. Antioxidant vitamin and mineral supplementation and prostate cancer prevention in the SU.VI.MAX trial. Int J Cancer 2005;116:182-6. 14 Henmi H, Endo T, Kitajima Y, et al. Effects of ascorbic acid supplementation on serum progesteron levels in patients with luteal phase defect. Fertil Steril 2003;80:459-61. 15 Joshi K, Lad S, Kale M, et al. Supplementation with flax oil and vitamin C improves the outcome of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). Prostaglandins Leukot Essent

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Fatty Acids 2006;74:17-21. 16 Zollinger PE, Tuinebreijer WE, Kreis RW, Breederveld RS. Effect of vitamin C on frequency of reflex sympathetic dystrophy in wrist fractures: a randomized trial. Lancet 1999;354:2025-8. 17 Zollinger PE, Tuinebreijer WE, Breederveld RS, Kreis RW. Can vitamin C prevent complex regional pain syndrome in patients with wrist fractures? A randomized, controlled, multicenter dose-response study. J Bone Joint Surg Am 2007;89:1424-31. 18 Traikovich SS. Use of topical ascorbic acid and its effects on photodamaged skin topography. Arch Otolaryngol Head Neck Surg 1999;125:1091-8. 19 Scott Bryer; Allan H. Goldfarb. Effect of High Dose Vitamin C Supplementation on Muscle Soreness, Damage, Function, and Oxidative Stress to Eccentric Exercise. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 270-280.

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VITAMINA D Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hiperlipidemia: 400 UI de vitamina D mais 1200 mg de cálcio diariamente (7). • Para prevenir esclerose múltipla (MS): Consumo a longo prazo de pelo menos 400 UI/dia, principalmente na forma de polivitamínicos (6). • Para prevenir fraturas e osteoporose: Alguns especialistas recomendam 800-1000 UI/dia para adultos mais velhos (1, 2). • Para prevenir quedas: 800-1000 UI/dia tem sido usado em combinação com 1000-1200 mg/dia de cálcio (3, 4, 5). • Para prevenir todos os tipos de câncer: 1400-1500 mg/dia de cálcio mais 1100 UI/dia de vitamina D3 (colecalciferol) em mulheres na pós-menopausa (8). Outro estudo em câncer colorretal em mulheres na pós-menopausa usou 1000 mg/dia de cálcio mais 400 UI/dia de vitamina D (9). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Vitamina D tem sido seguro quando usado em uma larga variação de doses. Quando usado a longo prazo, as doses não devem exceder o nível de ingestão máximo tolerado (UL); no entanto, doses altas são frequentemente necessárias para tratamento a curto prazo de deficiência de vitamina D. Gravidez e lactação: Vitamina D é classificada pelo FDA como categoria de risco C para gravidez. Problemas com a ingestão diária normal de vitamina D em humanos não tem sido documentado; no entanto, hipercalcemia durante a gestação tem sido associada com supressão do hormônio paratireóideo em recém-nascidos, resultando em retardo mental e estenose aórtica congênita. Vitamina D é distribuída em pequenas quantidades no leite humano. Concentrações de cálcio sérico no aleitamento devem ser monitoradas quando altas doses de ergocalciferol são prescritas a mãe que está amamentando. O metabólito ativo, 25-hidroxiergocalciferol, pode ser distribuído no leite materno.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • • • • • • • •

Acidoses metabólicas. Anemia. Anorexia. Artralgia. Ataxia. Azotemia. Constipação. Desidratação. Diarreia. Dor abdominal. Cefaléia. Dor músculo-esquelético. Fadiga. Fotofobia. Fracasso renal (não especificado). Fraqueza. Gosto metálico.

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• • • • • • • • • • • • • • • • • • • Interações:

Hipercalcemia. Hipercalciúria. Hipercolesterolemia. Hiperfosfatemia Hipertensão. Hipertermia. Hipervitaminose D. Inibição de crescimento. Irritabilidade. Mialgia. Náusea/vômito. Noctúria. Osteoporose. Perda de peso. Polidipsia. Poliúria. Tinido. Vertigem. Xerostomia.

Medicamentos: • Alumínio – Moderado. • Calcipotrieno – Moderado. • Cimetidina – Leve. • Digoxina – Moderado. • Diltiazem – Moderado. • Diuréticos tiazídicos – Moderado. • Heparina – Leve. • Heparina de baixo peso molecular (LMWHs) – Leve. • Verapamil – Moderado. Ervas e suplementos: • Magnésio. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Arteriosclerose. • Doença renal. • Hipercalcemia. • Hiperparatireoidismo. • Histoplasmose. • Linfoma. • Sarcoidose. • Tuberculose. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Bischoff-Ferrari HA, Willett WC, Wong JB, et al. Fracture prevention with vitamin D supplementation: a meta-analysis of randomized controlled trials. JAMA 2005;293:225764. 2 Dawson-Hughes B, Heaney RP, Holick MF, et al. Estimates of optimal vitamin D status. Osteoporos Int 2005;16:713-6. 3 Bischoff HA, Stahelin HB, Dick W, et al. Effects of vitamin D and calcium supplementation on falls: a randomized controlled trial. J Bone Miner Res 2003;18:34351.

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VITAMINA E Indicações e Dosagens:

400

Oral: • Fibrose induzida por radiação: 1000 UI/dia de vitamina E (tipo não especificado) em combinação com 800 mg de pentoxifilina (29, 30). • Para acelerar a re-epitelização após ceratectomia fotorrefrativa: 230 mg de vitamina E (alfa-tocoferil nicotinato) e vitamina A (retinol palmitato) 25000 UI três vezes ao dia por 30 dias, seguido por duas vezes ao dia por 2 meses (27). • Para anemia falciforme: 450 UI/dia (1). • Para beta-talassemia: 750 IU/dia de vitamina E (1). • Para câimbras noturnas na perna: 400 UI de vitamina E (tipo não especificado) antes de deitar (28). • Para criança com hipercolesterolemia familiar: Vitamina E 200 UI, com vitamina C 250 mg, duas vezes ao dia por até 6 com uma dieta do National Cholesterol Education Program Step II (NCEP-II) (23). • Para crianças com glomerulosclerose segmentar e focal: 200 UI/dia de vitamina E (tipo não especificado) tem sido usado para reduzir proteinúria (20). • Para deficiência de G6PD: 800 UI/dia de vitamina E (tipo não especificado) (21, 22). • Para deficiência de vitamina E: Uma dose típica para adultos é de 60-75 UI/dia de RRR-alfa tocoferol (1). • Para discinesia tardia: A maioria dos estudos usou 1600 UI/dia de RRR-alfa-tocoferol (vitamina E natural) (2, 3, 4). • Para dismenorreia: 200 UI duas vezes ao dia ou 500 UI/dia de vitamina E iniciando 2 dias antes do período menstrual e continuando durante os 3 primeiros dias de sangramento (25, 26). • Para doença de Alzheimer: Uma dose típica até 2000 UI/dia (6). Terapia combinada de donepezil 5 mg e vitamina E 1000 UI ao dia tem sido usada para retardar o declínio cognitivo em pacientes com doença de Alzheimer (7). • Para doença de Huntington precoce: Um estudo usou 3000 UI/dia de RRR-alfa-tocoferol (vitamina E natural) (8). • Para dor em artrite reumatoide: 600 UI duas vezes ao dia de vitamina E (tipo não especificado) (9). • Para melhora da função endotelial e rigidez arterial em pacientes com hipertensão essencial: 400 UI de vitamina E em combinação com 1000 mg de vitamina C uma vez ao dia (40). • Para melhora da função imune em idosos: 100-200 mg/dia de vitamina E (tipo não especificado) (13, 14, 15). • Para melhora da infertilidade masculina: 200-600 UI diariamente de vitamina E (tipo não especificado) (5). • Para melhora da resposta da eritropoietina em pacientes sob diálise: Adultos, 300-500 mg/dia de vitamina E (tipo não especificado), e crianças, 15 mg/kg/dia (17, 18, 19). • Para melhora do perfil antioxidante em pacientes com doença de Parkinson: 1000 UI uma a duas vezes ao dia (38). • Para melhora no fluxo sanguíneo da retina e clearance

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• • • •

• • • •

de creatinina em diabetes tipo 1: 1800 UI/dia de vitamina E (tipo não especificado) (12). Para neuropatia diabética: 900 mg/dia de vitamina E (tipo não especificado) (10). Para prevenção de infecções das vias aéreas superiores: 200 UI/dia (39). Para prevenção de câncer de próstata: 50-100 UI/dia de vitamina E (tipo não especificado) (32, 33, 34). Para prevenção de nefrotoxicidade causada pela cisplatina: 300 mg/dia de vitamina E (alfa-tocoferol) tem sido usado com cada tratamento de quimioterapia e por até 3 meses após a suspensão da terapia com cisplatina (11). Para prevenção de pré-eclampsia em mulheres de alto risco: 400 UI de vitamina E com 1000 mg de vitamina C diariamente (35). Para prevenção de queimadura solares: 1000 UI de RRRalfa-tocoferol em combinação com 2 g de ácido ascórbico ao dia (31). Para prevenção de retinopatia e displasia broncopulmonar em bebês prematuros: 15 a 30 UI/kg/dia de vitamina E (tipo não especificado) (1). Para prevenção de tolerância ao nitrato: 200 mg três vezes ao dia de vitamina E (tipo não especificado) (16). Para síndrome pré-menstrual (SPM): 400 UI/dia de RRRalfa-tocoferol (vitamina E natural) (24). Para tratamento de anemia da prematuridade: 50 UI/dia por até 6 semanas (36). Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I.

Tópica: • Para tratamento de extravasamento de quimioterápicos: vitamina E 10% (tipo não especificado) tópica em combinação com dimetilsulfóxido (DMSO) 90% (37). Segurança:

A vitamina E é geralmente considerada segura, mesmo até em doses excedendo a recomendada pela RDA; no entanto, efeitos adversos são mais prováveis de ocorrer com doses mais altas. Gravidez e lactação: Suplementação oral de vitamina E em quantidades excedendo as recomendadas pela RDA durante a gestação deve ser abordada com cautela. Deficiência de vitamina E é rara e a suplementação de vitamina E especificamente durante a gestação não é necessária em mulheres com absorção normal de gordura. Vitamina E atravessa a placenta e é distribuída no leite materno. A quantidade de vitamina E que cruza a placenta parece ser menor que a quantidade que é transferida para o bebê pelo leite materno. A suplementação oral de vitamina E durante a amamentação deve ser abordada com cautela.

Reações Adversas:

• • • • • •

Dermatite de contato. Diarreia. Cefaléia. Enterocolite. Fadiga. Fraqueza.

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• • • • • Interações:

Hemorragia. Insuficiência cardíaca. Irritação da pele. Náusea/vômito. Visão borrada.

Medicamentos: • Ciclosporina – Moderado. • Drogas anticoagulantes/antiplaquetários – Moderado. • Inibidores da HMG-CoA redutase ("estatinas") – Moderado. • Niacina – Moderado. • Quimioterapia – Moderado. • Substratos do citocromo P450 3a4 (CYP3a4)– Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Ácidos graxos ômega-6. • Beta-caroteno. • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ferro. • Vitamina A. • Vitamina K. Alimentos: • Alimentos gordurosos. Doenças ou condições: • Acidente vascular cerebral. • Angioplastia. • Câncer de pescoço e cabeça. • Cirurgia. • Deficiência de vitamina K. • Diabetes. • Distúrbios hemorrágicos. • Infarto do miocárdio. • Rinitose pigmentar. Exames laboratoriais: • Tempo de protrombina internacional (INR) • Testosterona.

Referências:

402

(PT)/

Índice

de

normalização

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Adler LA, Edson R, Lavori P, et al. Long-term treatment effects of vitamin E for tardive dyskinesia. Biol Psychiatry 1998;43:868-72. 3 Sajjad SH. Vitamin E in the treatment of tardive dyskinesia: a preliminary study over 7 months at different doses. Int Clin Psychopharmacol 1998;13:147-55. 4 Lohr JB, Caligiuri MP. A double-blind, placebo-controlled study of vitamin E treatment of tardive dyskinesia. J Clin Psychiatry 1996;57:167-73. 5 Kessopoulou E, Powers HJ, Sharma KK, et al. A double-blind, randomized, placebo, cross-over, controlled trial using the antioxidant vitamin E to treat reactive oxygen species associated male infertility. Fertil Steril 1995;64:825-31. 6 Sano M, Ernesto C, Thomas RG, et al. A controlled trial of selegiline, alpha-tocopherol, or both as treatment for Alzheimer's disease. The Alzheimer's Disease Cooperative Study. N Engl J Med 1997;336:1216-22. 7 Klatte ET, Scharre DW, Nagaraja HN, et al. Combination therapy of donepezil and vitamin E in Alzheimer disease. Alzheimer Dis Assoc Disord 2003;17:113-6. 8 Peyser CE, Folstein M, Chase GA, et al. Trial of d-alpha-tocopherol in Huntington's disease. Am J Psychiatry 1995;152:1771-5. 9 Edmonds SE, Winyard PG, Guo R, et al. Putative analgesic activity of repeated oral doses of vitamin E in the treatment of rheumatoid arthritis. Results of a prospective

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39 Meydani SN, Leka LS, Fine BC, Dallal GE, Keusch GT, Singh MF, Hamer DH. Vitamin E and Respiratory Tract Infections in Elderly Nursing Home Residents A Randomized Controlled Trial. JAMA. 2004;292:828-836. 40 Plantinga Y, Ghiadoni L, Magagna A, Gainnarelli C, Franzoni F, Taddei S, Salvetti A. Supplementation With Vitamins C and E Improves Arterial Stiffness and Endothelial Function in Essential Hypertensive Patients. Am J Hypertens 2007;20:392–397.

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VITAMINA H (Biotina) Indicações e Dosagens:

Oral: • Adjunto no controle de hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia em pacientes diabéticos: 5 mg uma a três vezes ao dia (8). • Para diabetes: 2 mg de biotina mais 600 mcg de cromo diariamente (1). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Intramuscular: • Para tratamento de neuropatia diabética periférica: Biotina IM 10 mg/dia por seis semanas, então três vezes por seis semanas, seguido por uma dose oral (2).

Segurança:

Gravidez e lactação: Pode ser consumido dentro parâmetros de ingestão adequada (AI) recomendada.

dos

Reações Adversas:

Oralmente a biotina tem sido administrada em doses de 10 mg/dia sem efeitos adversos (3).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Ovos brancos (3, 4, 3, 5). Doenças ou condições: • Deficiência da biotinidase (3). • Diálise renal (3). • Tabagismo (6). Exames laboratoriais: • Tiroxina livre (FT4) (7). • Hormônio estimulante da tireoide (TSH) (7).

Referências:

1 Ebek, Inc. issues voluntary nationwide recall of Liviro3, a product marketed as a dietary supplement. Ebek Press Release, January 19, 2007. Available at: http://www.fda.gov/oc/po/firmrecalls/ebek01_07.html. 2 Koutsikos D, Agroyannis B, Tzanatos-Exarchou H. Biotin for diabetic peripheral neuropathy. Biomed Pharmacother 1990;44:511-4. 3 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline (2000). Washington, DC: National Academy Press, 2000. Available at: http://books.nap.edu/books/0309065542/html/. 4 Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999. 5 Mock NI, Malik MI, Stumbo PJ, et al. Increased urinary excretion of 3-hydroxyisovaleric acid and decreased urinary excretion of biotin are sensitive early indicators of decreased status in experimental biotin deficiency. Am J Clin Nutr 1997;65:951-8. 6 Sealey WM, Teague AM, Stratton SL, Mock DM. Smoking accelerates biotin catabolism in women. Am J Clin Nutr 2004;80:932-5. 7 Henry JG, Sobki S, Afafat N. Interference by biotin therapy on measurement of TSH and FT4 by enzyme immunoassay on Boehringer Mannheim ES 700 analyzer. Ann Clin Biochem 1996;33:162-3. 8 Fernandez-Mejia. Pharmacological effects of biotin. Journal of Nutritional Biochemistry 16 (2005) 424– 427.

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VITAMINA K Indicações e Dosagens:

Oral: • Para hipoprotrombinemia: Vitamina K1 (fitonadiona) 2,5-25 mg (1). • Para anticoagulação excessiva por varfarina: Vitamina K1 (fitonadiona) 1-5 mg é tipicamente usada; no entanto, a exata dose é determinada pelo INR (1). • Para pacientes sob terapia de varfarina com tempos de coagulação instáveis: Vitamina k 100-200 mcg/dia (2, 3, 4, 5). • Para osteoporose: Vitamina K1 (Fitonadiona) 1 mg a 10 mg diariamente ou vitamina K2 (menaquinona) 45 mg/dia (6, 7, 8, 9). • Valores AI, RDA: Ver tabelas – Anexo I.

Segurança:

Vitamina K1 e vitamina K2 têm sido usados com segurança em estudos clínicos de 1-3 anos de duração (6, 7, 10, 11, 12, 13, 9). Gravidez e lactação: Seguro quando usado oralmente em quantidades que não excedam a RDA (1). O nível de ingestão máximo tolerável para vitamina K na gravidez e lactação não foi estabelecida (12).

Reações Adversas:

Oralmente, a vitamina K causa poucos efeitos adversos.

Interações:

Medicamentos: • Varfarina – Grave Ervas e suplementos: • Coenzima Q-10 (14, 15). • Tiratricol (1). • Vitamina A (12, 16). • Vitamina E (17, 12). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença hepática (1). • Hemodiálise (18). • Secreção biliar reduzida (1). Exames laboratoriais: • 17-hidroxicorticosteroides (19). • Bilirrubina (19). • Cálcio (19). • Eritrócito (19). • Hematócrito (19). • Hemoglobina (19). • Hidroxiprolina (19). • Leucócitos, plaquetas (19). • Osteocalcina (19).

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• • • • Referências:

Porfirinas (19). Proteína (19). Tempo de protrombina (PT) (19). Urobilinogênio (19).

1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of HealthSystem Pharmacists, 1998. 2 Sconce E, Avery P, Wynne H, Kamali F. Vitamin K supplementation can improve stability of anticoagulation for patients with unexplained variability in response to warfarin. Blood 2007;109:2419-23. 3 Reese AM, Farnett LE, Lyons RM, et al. Low-dose vitamin K to augment anticoagulation control. Pharmacotherapy 2005;25:1746-51. 4 Rombouts EK, Rosendaal FR. Van Der Meer FJ. Daily vitamin K supplementation improves anticoagulant stability. J Thromb Haemost 2007;5:2043-8. 5 Ansell J, Hirsh J, Hylek E, et al. Pharmacology and management of the vitamin K antagonists: American College of Chest Physicians Evidence-Based Clinical Practice Guidelines (8th Edition). Chest 2008;133:160S-98S. 6 Shiraki M, Shiraki Y, Aoki C, Miura M. Vitamin K2 (menatetrenone) effectively prevents fractures and sustains lumbar bone mineral density in osteoporosis. J Bone Miner Res 2000;15:515-21. 7 Olson RE. Osteoporosis and vitamin K intake. Am J Clin Nutr 2000;71:1031-2. 8 Nagasawa Y, Fujii M, Kajimoto Y, et al. Vitamin K2 and serum cholesterol in patients on continuous ambulatory peritoneal dialysis. Lancet 1998;351:724. 9 Cockayne S, Adamson J, Lanham-New S, et al. Vitamin K and the prevention of fractures. systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Intern Med 2006;166:1256-61. 10 Iwamoto I, Kosha S, Noguchi S, et al. A longitudinal study of the effect of vitamin K2 on bone mineral density in postmenopausal women a comparative study with vitamin D3 and estrogen-progestin therapy. Maturitas 1999;31:161-4. 11 Yonemura K, Kimura M, Miyaji T, Hishida A. Short-term effect of vitamin K administration on prednisolone-induced loss of bone mineral density in patients with chronic glomerulonephritis. Calcif Tissue Int 2000;66:123-8. 12 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 13 Rejnmark L, Vestergaard P, Charles P, et al. No effect of vitamin K(1) intake on bone mineral density and fracture risk in perimenopausal women. Osteoporos Int 2006;17:1122-32. 14 Spigset O. Reduced effect of warfarin caused by ubidecarenone. Lancet 1994;334:1372-3. 15 Heck AM, DeWitt BA, Lukes AL. Potential interactions between alternative therapies and warfarin. Am J Health Syst Pharm 2000;57:1221-7. 16 Bendich A, Langseth L. Safety of vitamin A. Am J Clin Nutr 1989;49:358-71. 17 Corrigan JJ Jr, Marcus FI. Coagulopathy associated with vitamin E ingestion. JAMA 1974;230:1300-1. 18 Robert D, Jorgetti V, Leclercq M, et al. Does vitamin K excess induce ectopic calcifications in hemodialysis patients? Clin Nephrol 1985;24:300-4. 19 Young DS. Effects of Drugs on Clinical Laboratory Tests 4th ed. Washington: AACC Press, 1995.

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Vitis vinifera Indicações e Dosagens:

Oral: • Para insuficiência venosa crônica: 360 mg ou 720 mg de extrato padronizado uma vez ao dia (1). Extrato da semente de uva 75-300 mg diariamente por três semanas seguidas por uma dose de manutenção de 40-80 mg/dia (2). • Para redução do estresse ocular devido à claridade: Extrato de semente de uva padronizado em proantocianidinas, 200-300 mg/dia (3). • Para controle do estresse oxidativo em fumantes: Uma dose de extrato de semente de uva padronizado em 75 mg de proantocianidinas duas vezes ao dia (9).

Segurança:

Extratos de uva e pele de uva têm o status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (4). Extratos da semente de uva têm sido usados seguramente por até 8 semanas em estudos clínicos (3, 5, 6). Extrato da folha de uva tem sido usado seguramente por até 12 semanas em estudos clínicos (1). Gravidez e lactação: Não há informação confiável disponível a cerca da segurança de quantidade medicinal de extrato de uva durante a gravidez e lactação; evitar o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, extrato da semente de uva é bem tolerado. Cefaléia, dor abdominal, dor de garganta, náusea e tosse têm sido relatados com o uso do extrato de semente de uva, mas estes efeitos ocorrem a uma taxa similar ao placebo (6). Extrato das folhas de uva tem sido reportado causar desconforto gastrintestinal, diarreia, dispepsia, boca seca e ânsia de vômito.

Interações:

Medicamentos: • Fenacetina – Moderado. • Substratos do citocromo P450 1A2 (CYP1A2) – Moderado. • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • Lactobacillus acidophilus (7). • Vitamina C (8). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 Kiesewetter H, Koscielny J, Kalus U, et al. Efficacy of orally administered extract of red vine leaf AS 195 (folia vitis viniferae) in chronic venous insufficiency (stages I-II). A randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Arzneimittelforschung 2000;50:109-17. 2 Peirce A. The American Pharmaceutical Association Practical Guide to Natural Medicines.

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New York, NY: William Morrow and Co., 1999. 3 Bombardelli E, Morazzoni P. Vitis vinifera L. Fitoterapia 1995;LXVI:291-317. 4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 5 Anon. OPCs (Oligomeric Proanthocyanidins). The Natural Pharmacist 2000. http://www.tnp.com/substance.asp?ID=181. (Accessed 3 June 2000). 6 Bernstein DI, Bernstein CK, Deng C, et al. Evaluation of the clinical efficacy and safety of grapeseed extract in the treatment of fall seasonal allergic rhinitis: a pilot study. Ann Allergy Asthma Immunol 2002;88:272-8. 7 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 8 Ward NC, Hodgson JM, Croft KD, et al. The combination of vitamin C and grape-seed polyphenols increases blood pressure: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Hypertens 2005;23:427-34. 9 Vigna GB, Constantini F, Aldini G, Carini M, Catapano A, Schena F, Tangerini A, Zanca R, Bombardelli E, Morazzoni P, Mezzettti A, Fellin R, Facino RM. . Effect of a Standardized Grape Seed Extract on Low-Density Lipoprotein Susceptibility to Oxidation in Heavy Smokers. Metabolism, Vol 52, No 10 (October), 2003: pp 1250-1257.

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WHEY PROTEIN (Proteína do soro do leite) Indicações e Dosagens:

Oral: • Anabolismo muscular: 20 g/dia VO 1 hora após o exercício (7). • Carcinoma metastásico: 30 g/dia VO (6). • Força em treinamento de resistência: 1,5 g/kg/d durante a duração do programa de treinamento (8). • Para estimular a síntese de proteína muscular em homens jovens sob treinamento de força: 10 g de whey protein associado a 21 g de frutose após o exercício (9). • Suplemento dietético para pessoas com HIV: 8,4 - 84 g/dia VO (3, 4), ou 2,4 g/kg/dia em uma fórmula enriquecida caloricamente (5), ou 42-84 g/dia em uma fórmula enriquecida com glutamina (4).

Segurança:

Não há nenhum relato de toxicidade em trabalhos clínicos. Gravidez e lactação: Quando são utilizados produtos de qualidade por via oral e de modo adequado (1).

Reações Adversas:

Doses altas de 2,3 a 6,5 g/kg/dia podem causar aumento da frequência de evacuação, náusea, sede, inchaço, câimbras, redução do apetite, fadiga e Cefaléia. Whey protein também pode duplicar o nível de nitrogênio ureico no sangue (NUS) (2).

Interações:

Medicamentos: • Alendronato – Moderado. • Antibióticos quinolônicos – Moderado. • Levodopa – Grave. • Tetraciclinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Alergia ao leite. Exames laboratoriais: • Nitrogênio ureico no sangue (NUS).

Referências:

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1 Fukushima Y, Kawata Y, Onda T, Kitagawa M. Long-term consumption of whey hydrolysate formula by lactating women reduces the transfer of beta-lactoglobulin into human milk. Nutr Sci Vitaminol (Tokyo) 1997;43:673-8. 2 Bell SJ. Whey protein concentrates with and without immunoglobulins: a review. J Med Food 2000;3:1-13. 3 Bounous G, Baruchel S, Falutz J, et al. Whey proteins as a food supplement in HIVseropositive individuals. Clin Invest Med 1993;16:204-9. 4 Vergel NR, Salvato P, Mooney M. Anabolic steroids, resistance exercise and protein supplementation effect on lean body mass in HIV+ patients. Int Conf AIDS 1998;12:557. 5 Engelson ES, et al. Effect of a high protein diet upon protein metabolism in HIV-infected men and women. Int Conf AIDS 1998;12:553. 6 Kennedy RS, Konok GP, Bounous G, et al. The use of a whey protein concentrate in the treatment of patients with metastatic carcinoma: a phase I-II clinical study. Anticancer Res 1995;15:2643-9.

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7 Tipton, Kevin D.; Elliott, Tabatha A.; Cree, Melanie G.; Wolf, Steven E.; Sanford, Arthur P.; Wolfe, Robert R. Ingestion of Casein and Whey Proteins Result in Muscle Anabolism after Resistance Exercise. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 36, No. 12, pp. 2073–2081, 2004. 8 Paul J. Cribb; Andrew D. Williams; Michael F. Carey; Alan Hayes. The Effect of Whey Isolate and Resistance Training on Strength, Body Composition, and Plasma Glutamine. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2006 Oct;16(5):494-509. 9 Jason E. Tang, Joshua J. Manolakos, Greg W. Kujbida, Paul J. Lysecki, Daniel R. Moore, and Stuart M. Phillips. Minimal whey protein with carbohydrate stimulates muscle protein synthesis following resistance exercise in trained young men. Appl Physiol Nutr Metab. 2007 Dec;32(6):1132-1138.

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WILD YAM (Dioscorea alata, Dioscorea villosa) Indicações e Dosagens:

Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente a raiz do Wild yam é usada como diaforético e expectorante em doses de 0,4 a 4 g/dia, embora não haja estudos clínicos recentes que confirmem estas doses (3).

Segurança:

Possivelmente seguro quando usado oralmente (1) e quando usado topicamente (2). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, ingestão de grande quantidade de tintura de wild yam pode causar vômito (1).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cânceres/condições sensíveis ao hormônio. • Deficiência de proteína S Exames laboratoriais: • Desconhecido.

Referências:

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1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 2 Komesaroff PA, Black CV, Cable V, et al. Effects of wild yam extract on menopausal symptoms, lipids and sex hormones in healthy menopausal women. Climacteric 2001;4:144-50. 3 Claus E. Textbook of Pharmacognosy, 5th ed. Philadelphia, PA: Lea & Febiger, 1956:151-52.

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XILITOL Indicações e Dosagens:

Oral: • Para otite média aguda: Doses diárias totais de 8,4 a 10 g têm sido usadas em gomas, pastilhas ou xaropes administrados divididos em 5 doses, após as refeições (1,2,3). Tópica: • Para prevenção de cáries dentárias em adultos e crianças: É usada uma larga faixa de doses. Tipicamente, doses estão entre 7 a 20 g/dia dividido em três a cinco doses, usualmente administrado na forma de balas ou gomas de mascar (4,5). Intravenosa: • Nenhuma dose típica.

Segurança:

Toxicidade: Xilitol tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) nos U.S (6). Xilitol tem sido usado com segurança em doses de 20 a 53 g/dia por até três anos (4,5,7). Existe alguma preocupação que o uso dose muito alta por longos períodos de tempo podem induzir o crescimento de tumor (4,8). No entanto, este efeito não tem sido demonstrado em humanos. Crianças: O xilitol tem sido usado com segurança em crianças na dose até 20 g/dia por até 3 anos (4,5). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso.

Reações Adversas:

Oralmente, a administração aguda de grande quantidade de xilitol (30 a 40 g) pode causar diarreia e flatulência. No entanto, se a dose for aumentada gradualmente, a tolerância para este efeito pode ocorrer e pode prevenir o desenvolvimento de diarreia e flatulência (9). Infusão intravenosa em altas doses tem sido associada com hiperuricemia, alterações nos testes da função hepática e acidose, incluindo acidose láctica (4).

Interações:

Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido.

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ReferĂŞncias:

414

1 Tapiainen T, Luotonen L, Kontiokari T, et al. Xylitol administered only during respiratory infections failed to prevent acute otitis media. Pediatrics 2002;109:E19. 2 Uhari M, Kontiokari T, Koskela M, Niemela M. Xylitol chewing gum in prevention of acute otitis media: double-blind, randomized trial. BMJ 1996;313:1180-4. 3 Uhari M, Kontiokari T, Niemela M. A novel use of xylitol sugar in preventing acute otitis media. Pediatrics 1998;102:879-84. 4 Lee B, Sue D. Xylitol for prevention of dental caries. DICP 1989;23:691-2. 5 Makinen KK. Can the pentitol-hexitol theory explain the clinical observations made with xylitol? Med Hypotheses 2000;54:603-13. 6 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 7 Makinen KK. The rocky road of xylitol to its clinical application. J Dent Res 2000;79:1352-5. 8 Crapo PA. Use of alternative sweeteners in diabetic diet. Diabetes Care 1988;11:174-82. 9 Martindale W. Martindale the Extra Pharmacopoeia. Pharmaceutical Press, 1999.

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ZINCO Indicações e Dosagens:

Oral: • Adjunto no tratamento de tinido: 25 mg de zinco elementar (acetato) duas vezes ao dia (6). • Para acne: 30-135 mg/dia de zinco elementar (1, 2, 3, 4, 5). • Para anorexia nervosa: 100 mg/dia de gluconato de zinco (71). • Para aumento da eficácia da imipramina em pacientes resistentes ao tratamento: 25 mg/dia de zinco elementar associado ao tratamento com imipramina (74). • Para câimbras musculares em pacientes com cirrose e deficiência de zinco: sulfato de zinco 220 mg duas vezes ao dia (7). • Para cirrose avançada: 200 mg de sulfato de zinco três vezes ao dia (8). • Para crescimento e ganho de peso em crianças prépúberes com doença falciforme: 10 mg/dia de zinco elementar (9). • Para degeneração de macular relacionada à idade (AMD): 80 mg de zinco elementar mais 500 mg de vitamina C, 400 IU de vitamina E, e 15 mg de beta-caroteno diariamente (10). • Para diarreia aguda em crianças subnutridas ou com deficiência de zinco: 10-40 mg/dia zinco elementar (11, 12, 13, 14, 15, 16, 17). • Para doença de Wilson: 50 mg de zinco elementar três vezes ao dia de o estômago vazio. A dose mínima eficaz é de 25 mg de zinco elementar três vezes ao dia (18). • Para doença falciforme: 220 mg de sulfato de zinco três vezes ao dia (19). • Para hipogeusia: 25-100 mg/dia de zinco (23). • Para melhora do crescimento físico (aumento da altura e ganho de peso) em crianças com desordem de crescimento físico: 5 mg/dia de zinco elementar por seis meses (75). • Para normalização da resposta imune e diminuição do estresse oxidativo induzida pelo ferro em idosos: 20 mg/dia de zinco elementar (gluconato) (24). • Para osteoporose: 15 mg de zinco combinado com 5 mg de manganês, 1000 mg de cálcio, e 2,5 mg de cobre diariamente (25). • Para prevenção e tratamento pneumonia em crianças desnutridas: 10-70 mg/dia (26, 27, 17). • Para promover a cicatrização de feridas em pacientes com deficiência de zinco: 50 mg de zinco elementar três vezes ao dia até a cicatrização da ferida (18). • Para redução da excreção de albumina em pacientes com diabetes tipo 2 microalbuminúricos: 30 mg/dia de zinco elementar por 3meses (76). • Para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (ADHD) em crianças: 55 – 150 mg/dia de sulfato de zinco (15 - 40 mg de zinco elementar) (28, 29). • Para tratar resfriado comum (dose típica): 9-24 mg de

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zinco elementar (gluconato ou acetato de zinco) (20, 21, 22). • Úlcera gástrica: 200 mg três vezes ao dia de sulfato de zinco (30). • Valores AI, RDA, UL: Ver tabelas – Anexo I. Intranasal: • Tratamento ou prevenção de resfriado comum: 2,1% de zinco elementar por dia (31). Tópica: • Acne vulgar: Acetato de zinco a 1,2% com eritromicina 4% como loção aplicado duas vezes ao dia (32). • Infecções com herpes simples: Sulfato de zinco 0,25% aplicado 8 a 10 vezes ao dia ou óxido de zinco 0,3% com glicina aplicado a cada 2 horas enquanto estiver acordado (33). Segurança:

Ingestão crônica de 450-1600 mg/dia pode causar anemia sideroblástica. Ingestão de 10-30 g de sulfato de zinco pode ser letal em adultos (34). Crianças: Seguro até o limite indicado pelo Nível de Ingestão Máximo Tolerável (UL) (Ver tabela UL - Anexo I). Ingestão acima da UL pode causar anemia sideroblástica e deficiência de cobre (34). Gravidez: Seguro até o limite indicado pelo Nível de Ingestão Máximo Tolerável (UL) (Ver tabela UL - Anexo I). Altas doses durante o primeiro trimestre podem causar partos prematuros e maior incidência de natimortos (35). Lactação: Seguro até o limite indicado pelo Nível de Ingestão Máximo Tolerável (UL) (Ver tabela UL - Anexo I). Altas doses podem causar deficiência de cobre induzido pelo zinco em bebês lactentes (34). Anemia sideroblástica. Anemia. Disosmia. Dispepsia. Dor abdominal. Dor ocular. Hipocupremia. Leucopenia. Limitação visual. Náusea/vômito. Neutropenia.

Reações Adversas:

• • • • • • • • • • •

Interações:

Medicamentos: • Amilorida – Leve. • Antibióticos quinolonas – Moderado. • Cisplatina – Moderado. • Penicilamina – Moderado. • Tetraciclinas – Moderado. Ervas e suplementos:

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• • • • • • • • • • • •

Ácido fólico (34, 46). Bromelina (36). Cálcio (37). Cobre (39, 40, 41). Cromo (38). EDTA (42, 43, 44, 45). Ferro (48, 49, 50, 51, 52, 53, 54). IP-6 (ácido fítico) (47). Magnésio (55, 56). Manganês (57). Riboflavina (58). Vitamina D (59).

Alimentos: • Café (72). • Fibras (34, 61). • Fitatos (ácido fítico, hexafosfato de mioinositol, IP6) (34, 61, 73). • Produtos lácteos, alimentos fortificados com cálcio (47, 34, 37, 60, 61, 62. • Proteína: (34). • Vegetarianismo (63, 34, 64). Doenças ou condições: • Alcoolismo (34). • Artrite reumatoide (RA) (67). • Hemodiálise (65). • Síndrome da má absorção (34). • Vírus da imunodeficiência humana (HIV) (66). Exames laboratoriais: • Testes de zinco no sangue (68). • Hemoglobina A1C (HgbA1c) (69). • Perfil lipídico (70). Referências:

1 Goransson K, Liden S, Odsell L. Oral zinc in acne vulgaris: a clinical and methodological study. Acta Derm Venereol 1978;58:443-8. 2 Hillstrom L, Pettersson L, Hellbe L, et al. Comparison of oral treatment with zinc sulphate and placebo in acne vulgaris. Br J Dermatol 1977;97:681-4. 3 Meynadier J. Efficacy and safety study of two zinc gluconate regimens in the treatment of inflammatory acne. Eur J Dermatol 2000 May;10:269-73. 4 Michaelsson G, Juhlin L, Vahlquist A. Effects of oral zinc and vitamin A in acne. Arch Dermatol 1977;113:31-6. 5 Dreno B, Amblard P, Agache P, et al. Low doses of zinc gluconate for inflammatory acne. Acta Derm Venereol 1989;69:541-3. 6 Otology & neurotology vol 24(1):86-89. 7 Kugelmas M. Preliminary observation: oral zinc sulfate replacement is effective in treating muscle cramps in cirrhotic patients. J Am Coll Nutr 2000;19:13-5. 8 Bianchi GP, Marchesini G, Brizi M, et al. Nutritional effects of oral zinc supplementation in cirrhosis. Nutr Res 2000;20:1079-89. 9 Zemel BS, Kawchak DA, Fung EB, et al. Effect of zinc supplementation on growth and body composition in children with sickle cell disease. Am J Clin Nutr 2002;75:300-7. 10 Age-Related Eye Disease Study Research Group. A randomized, placebo-controlled, clinical trial of high-dose supplementation with vitamins C and E, beta carotene, and zinc for age-related macular degeneration and vision loss. AREDS report no. 8. Arch Ophthalmol 2001;119:1417-36. 11 Faruque AS, Mahalanabis D, Haque SS, et al. Double-blind, randomized, controlled trial of zinc or vitamin A supplementation in young children with acute diarrhea. Acta Paediatr 1999;88:154-60. 12 Roy SK, Tomkins AM, Akramuzzaman SM, et al. Randomized, controlled trial of zinc supplementation in malnourished Bangladeshi children with acute diarrhea. Arch Dis Child 1997;77:196-200. 13 Sazawal S, Black RE, Bhan MK, et al. Zinc supplementation in young children with acute diarrhea in India. N Engl J Med 1995;333:839-44. 14 Penny ME, Peerson JM, Marin RM, et al. Randomized, community-based trial of the

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effect of zinc supplementation, with and without other micronutrients, on the duration of persistent childhood diarrhea in Lima, Peru. J Pediatr 1999;135:208-17. 15 Bhutta ZA, Black RE, Brown KH, et al. Prevention of diarrhea and pneumonia by zinc supplementation in children in developing countries: pooled analysis of randomized controlled trials. J Pediatr 1999;135:689-97. 16 Baqui AH, Black RE, El Arifeen S, et al. Effect of zinc supplementation started during diarrhoea on morbidity and mortality in Bangladeshi children: community randomised trial. BMJ 2002;325:1059-62. 17 Aggarwal R, Sentz J, Miller MA. Role of zinc administration in prevention of childhood diarrhea and respiratory illnesses: a meta-analysis. Pediatrics 2007;119:1120-30. 18 Clinical Pharmacology 2007. 19 Gupta VL, Chaubey BS. Efficacy of zinc therapy in prevention of crisis in sickle cell anemia: a double blind, randomized controlled clinical trial. J Assoc Physicians India 1995;43:467-9. 20 Mossad SB, Macknin ML, Medendorp SV, Mason P. Zinc gluconate lozenges for treating the common cold. A randomized, double-blind, placebo-controlled study. Ann Intern Med 1996;125:81-8. 21 Al-Nakib W, Higgins PG, Barrow I, et al. Prophylaxis and treatment of rhinovirus colds with zinc gluconate lozenges. J Antimicrob Chemother 1987;20:893-901. 22 Eby GA, Davis DR, Halcomb WW. Reduction in duration of common colds by zinc gluconate lozenges in a double-blind study. Antimicrob Agents Chemother 1984;25:20-4. 23 Heyneman CA. Zinc deficiency and taste disorders. Ann Pharmacother 1996;30:186-7. 24 Mechanisms of Ageing and Development 127 (2006) 517-525. 25 Strause L, Saltman P, Smith KT, et al. Spinal bone loss in postmenopausal women supplemented with calcium and trace minerals. J Nutr 1994;124:1060-4. 26 Bhandari N, Bahl R, Taneja S, et al. Effect of routine zinc supplementation on pneumonia in children aged 6 months to 3 years: randomised controlled trial in an urban slum. BMJ 2002;324:1358. 27 Brooks WA, Yunus M, Santosham M, et al. Zinc for severe pneumonia in very young children: double-blind placebo-controlled trial. Lancet 2004;363:1683-8. 28 Bilici M, Yildirim F, Kandil S, et al. Double-blind, placebo-controlled study of zinc sulfate in the treatment of attention deficit hyperactivity disorder. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry 2004;28:181-90. 29 Akhondzadeh S, Mohammadi MR, Khademi M. Zinc sulfate as an adjunct to methylphenidate for the treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children :a double blind and randomized trial. BMC Psychiatry 2004;4:9. 30 Frommer DJ. The healing of gastric ulcers by zinc sulphate. Med J Aust 1975;2:793-6. 31 Mossad SB. Effect of zincum gluconicum nasal gel on the duration and symptom severity of the common cold in otherwise healthy adults. QJM 2003;96:35-43. 32 Pierard-Franchimont C, Goffin V, Visser JN, et al. A double-blind controlled evaluation of the sebosuppressive activity of topical erythromycin-zinc complex. Eur J Clin Pharmacol 1995;49:57-60. 33 Godfrey HR, Godfrey NJ, Godfrey JC, Riley D. A randomized clinical trial on the treatment of oral herpes with topical zinc oxide/glycine. Altern Ther Health Med 2001;7:49-56. 34 Food and Nutrition Board, Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Vitamin A, Vitamin K, Arsenic, Boron, Chromium, Copper, Iodine, Iron, Manganese, Molybdenum, Nickel, Silicon, Vanadium, and Zinc. Washington, DC: National Academy Press, 2002. Available at: www.nap.edu/books/0309072794/html/. 35 Anon. Zinc for the common cold. Med Lett Drugs Ther 1997;39:9-10. 36 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996. 37 Wood RJ, Zheng JJ. High dietary calcium intakes reduce zinc absorption and balance in humans. Am J Clin Nutr 1997;65:1803-9. 38 Hahn CJ, Evans GW. Absorption of trace metals in the zinc-deficient rat. Am J Physiol 1975;228:1020-3. 39 Broun ER, Greist A, Tricot G, Hoffman R. Excessive zinc ingestion. A reversible cause of sideroblastic anemia and bone marrow depression. JAMA 1990;264:1441-3. 40 Sandstead HH. Requirements and toxicity of essential trace elements, illustrated by zinc and copper. Am J Clin Nutr 1995;61:621S-4S. 41 Brewer GJ, Dick RD, Johnson VD, et al. Treatment of Wilson's disease with zinc: XV long-term follow-up studies. J Lab Clin Med 1998;132:264-78. 42 Green S. Chelation therapy: unproven claims and unsound theories. Quackwatch 2000. Available at: http://www.quackwatch.org (Accessed 17 November 2000). 43 Cantilena LR, Klaassen CD. The effect of chelating agents on the excretion of endogenous metals. Toxicol Appl Pharmacol 1982;63:344-50. 44 Allain P, Mauras Y, Premel-Cabic A, et al. Effects of an EDTA infusion on the urinary elimination of several elements in healthy subjects. Br J Clin Pharmacol 1991;31:347. 45 Guldager B, Jorgensen PJ, Grandjean P. Metal excretion and magnesium retention in patients with intermittent claudication treated with intravenous disodium EDTA. Clin Chem 1996;42:1938-42. 46 Butterworth CE, Hatch K, Cole P, et al. Zinc concentration in plasma and erythrocytes of subjects receiving folic acid supplementation. Am J Clin Nutr 1988;47:484-6. 47 Zhou JR, Erdman JW Jr. Phytic acid in health and disease. Crit Rev Food Sci Nutr 1995;35:495-508. 48 O'Brien KO, Zavaleta N, Caulfield LE, et al. Prenatal iron supplements impair zinc absorption in pregnant Peruvian women. J Nutr 2000 130:2251-5. 49 Valberg LS, Flanagan PR, Chamberlain MJ. Effects of iron, tin, and copper on zinc absorption in humans. Am J Clin Nutr 1984;40:536-41.

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50 Crofton RW, Gvozdanovic D, Gvozdanovic S, et al. Inorganic zinc and the intestinal absorption of ferrous iron. Am J Clin Nutr 1989;50:141-4. 51 Rossander-Hulten L, Brune M, Sandstrom B, et al. Competitive inhibition of iron absorption by manganese and zinc in humans. Am J Clin Nutr 1991;54:152-6. 52O'Brien KO, Zavaleta N, Caulfield LE, et al. Influence of prenatal iron and zinc supplements on supplemental iron absorption, red blood cell iron incorporation, and iron status in pregnant Peruvian women. Am J Clin Nutr 1999;69:509-15. 53 Donangelo CM, Woodhouse LR, King SM, et al. Supplemental zinc lowers measures of iron status in young women with low iron reserves. J Nutr 2002;132:1860-4. 54 Solomons NW, Jacob RA. Studies on the bioavailability of zinc in humans: effects of heme and nonheme iron on the absorption of zinc. Am J Clin Nutr 1981;34:475-82. 55 Spencer H, Norris C, Williams D. Inhibitory effects of zinc on magnesium balance and magnesium absorption in man. J Am Coll Nutr 1994;13:479-84. 56 Nielsen FH, Milne DB. A moderately high intake compared to a low intake of zinc depresses magnesium balance and alters indices of bone turnover in postmenopausal women. Eur J Clin Nutr 2004;58:703-10. 57 Freeland-Graves JH, Lin PH. Plasma uptake of manganese as affected by oral loads of manganese, calcium, milk, phosphorus, copper, and zinc. J Am Coll Nutr 1991;10:38-43. 58 Agte VV, Chiplonkar SA, Gokhale MK. Interaction of riboflavin with zinc bioavailability. Ann NY Acad Sci 1992;669:314-6. 59 Fleet JC, Turnbull AJ, Bourcier M, Wood RJ. Vitamin D-sensitive and quinacrinesensitive zinc transport in human intestinal cell line Caco-2. Am J Physiol 1993;264:G1037-45. 60 Wise A. Phytate and zinc bioavailability. Int J Food Sci Nutr 1995;46:53-63. 61 Lonnerdal B. Dietary factors influencing zinc absorption. J Nutr 2000;130:1378s-83s. 62 Mills CF. Dietary interactions involving the trace elements. Ann Rev Nutr 1985;5:17393. 63 Shils ME, Olson JA, Shike M, Ross AC, eds. Modern Nutrition in Health and Disease. 9th ed. Baltimore, MD: Williams & Wilkins, 1999. 64 Hunt JR. Moving toward a plant-based diet; are iron and zinc at risk? Nutr Rev 2002;60:127-34. 65 Berger MM, Shenkin A, Revelly JP, et al. Copper, selenium, zinc, and thiamine balances during continuous venovenous hemodiafiltration in critically ill patients. Am J Clin Nutr 2004;80:410-6. 66 Tang AM, Graham NM, Saah AJ. Effects of micronutrient intake on survival in human immunodeficiency virus type 1 infection. Am J Epidemiol 1996;143:1244-56. 67 Naveh Y, Schapira D, Ravel Y, et al. Zinc metabolism in rheumatoid arthritis: plasma and urinary zinc and relationship to disease activity. J Rheumatol 1997;24:643-6. 68 Chan S, Gerson B, Subramaniam S. The role of copper, molybdenum, selenium, and zinc in nutrition and health. Clin Lab Med 1998;18:673-85. 69 Cunningham JJ, Fu A, Mearkle PL, Brown RG. Hyperzincuria in individuals with insulindependent diabetes mellitus: concurrent zinc status and the effect of high-dose zinc supplementation. Metabolism 1994;43:1558-62. 70 Fosmire GJ. Zinc toxicity. Am J Clin Nutr 1990;51:225-7. 71 Birmingham CL, Goldner EM, Bakan R. Controlled trial of zinc supplementation in anorexia nervosa. Int J Eat Disord 1994;15:251-5. 72 Pecoud A, Donzel P, Schelling JL. Effect of foodstuffs on the absorption of zinc sulfate. Clin Pharmacol Ther 1975;17:469-74. 73 Oberleas D, Prasad AS. Factors affecting zinc homeostasis. In: Prasad AS (ed). Trace Elements in Human Health and Disease. Vol 1, zinc and copper. Academic Press, New York, 1976. 74 Siwek M, Dudek D, Paul IA, Sowa-Kućma M, Zięba A, Popik P, Pilc A, Nowak G. Zinc supplementation augments efficacy of imipramine in treatment resistant patients: A double blind, placebo-controlled study. J Affect Disord. 2009 Mar 9. 75 Mozaffari-Khosravi H, Shakiba M, Eftekhari MH, Fatehi F. Effects of zinc supplementation on physical growth in 2-5-year-old children. Biol Trace Elem Res. 2009 May;128(2):118-27. 76 Parham M, Amini M, Aminorroaya A, Heidarian E. Effect of zinc supplementation on microalbuminuria in patients with type 2 diabetes: a double blind, randomized, placebocontrolled, cross-over trial. Rev Diabet Stud. 2008 Summer;5(2):102-9.

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ANEXO I TABELAS

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Tabela 1. Valores diários de UL, EAR, e AI* ou RDA para minerais Cálcio ULa (g)

EAR

Bebês 0-6m

NDb

7 - 12 m

ND

Crianças 1-3a 4-8a

Estágio da Vida

Homens 9 -13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Fósforo

Ferro

Cromo

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL

EAR

AI* ou RDA (µg)

ND

210*

ND

ND

100*

40

ND

0,27*

ND

ND

ND

270*

ND

ND

275*

40

6,9

11

ND

ND

0,2µ µg* ou 29 ng/kg* 5,5µ µg* ou 611 ng/kg*

2,5 2,5

ND ND

500* 800*

3 3

380 405

460 500

40 40

3 4,1

7 10

ND ND

ND ND

11* 15*

2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5

ND ND ND ND ND ND

1300* 1300* 1000* 1000* 1200* 1200*

4 4 4 4 4 3

1055 1055 580 580 580 580

1250 1250 700 700 700 700

40 45 45 45 45 45

5,9 7,7 6 6 6 6

8 11 8 8 8 8

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

25* 35* 35* 35* 30* 30*

2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5

ND ND ND ND ND ND

1300* 1300* 1000* 1000* 1200* 1200*

4 4 4 4 4 3

1055 1055 580 580 580 580

1250 1250 700 700 700 700

40 45 45 45 45 45

5,7 7,9 8,1 8,1 5 5

8 15 18 18 8 8

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

21* 24* 25* 25* 20* 20*

2,5 2,5 2,5

ND ND

1300* 1000* 1000*

3,5 3,5 3,5

1055 580 580

1250 700 700

45 45 45

23 22 22

27 27 27

ND ND ND

ND ND ND

29* 30* 30*

2,5 2,5 2,5

ND ND ND

1300* 1000* 1000*

45 45 45

1055 580 580

1250 700 700

45 45 45

7 6,5 6,5

10 9 9

ND ND ND

ND ND ND

44* 45* 45*

Continua

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Magnésio Estágio da Vida Bebês 0-6m 7 - 12 m Crianças 1-3a 4-8a Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Mulheres 9 -13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Flúor

Boro

Níquel

ULc (mg)

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR

AI* ou RDA

UL (mg)

EAR

AI* ou RDA

ND ND

ND ND

30* 75*

0,7 0,9

ND ND

0,01* 0,5*

ND ND

ND ND

ND ND

ND ND

ND ND

ND ND

65 110

65 110

80 130

1,3 2,2

ND ND

0,7* 1*

3 6

ND ND

ND ND

0,2 0,3

ND ND

ND ND

350 350 350 350 350 350

200 340 330 350 350 350

240 410 400 420 420 420

10 10 10 10 10 10

ND ND ND ND ND ND

2* 3* 4* 4* 4* 4*

11 17 20 20 20 20

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

0,6 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

350 350 350 350 350 350

200 300 255 265 265 265

240 360 310 320 320 320

10 10 10 10 10 10

ND ND ND ND ND ND

2* 3* 3* 3* 3* 3*

11 17 20 20 20 20

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

0,6 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

350 350 350

335 290 300

400 350 360

10 10 10

ND ND ND

3* 3* 3*

17 20 20

ND ND ND

ND ND ND

1,0 1,0 1,0

ND ND ND

ND ND ND

350 350 350

300 255 265

360 310 320

10 10 10

ND ND ND

3* 3* 3*

17 20 20

ND ND ND

ND ND ND

1,0 1,0 1,0

ND ND ND

ND ND ND

Continua

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UL (mg)

Vanádiod EAR

Bebês 0-6m

ND

7 - 12 m

Estágio da Vida

Cobre

Iodo

Molibdênio

AI* ou RDA

UL (µg)

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

UL (µg)

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

UL (µg)

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

ND

ND

ND

ND

ND

ND

110*

ND

ND

2µ µg* ou 0,3µ µg/kg*

ND

ND

ND

ND

ND

200µ µg* ou 30µ µg/kg* 220µ µg* ou 24µ µg/kg*

ND

ND

130*

ND

ND

3µ µg* ou 0,3µ µg/kg*

ND ND

ND ND

ND ND

1000 3000

260 340

340 440

200 300

65 65

90 90

300 600

13 17

17 22

ND ND 1,8 1,8 1,8 1,8

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

5000 8000 10000 10000 10000 10000

540 685 700 700 700 700

700 890 900 900 900 900

600 900 1100 1100 1100 1100

73 95 95 95 95 95

120 150 150 150 150 150

1100 1700 2000 2000 2000 2000

26 33 34 34 34 34

34 43 45 45 45 45

Mulheres 9 -13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

ND ND 1,8 1,8 1,8 1,8

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

5000 8000 10000 10000 10000 10000

540 685 700 700 700 700

700 890 900 900 900 900

600 900 1100 1100 1100 1100

73 95 95 95 95 95

120 150 150 150 150 150

1100 1700 2000 2000 2000 2000

26 33 34 34 34 34

34 43 45 45 45 45

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

ND ND ND

ND ND ND

ND ND ND

8000 10000 10000

785 800 800

1000 1000 1000

900 1100 1100

160 160 160

220 220 220

1700 2000 2000

40 40 40

50 50 50

Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

ND ND ND

ND ND ND

ND ND ND

8000 10000 10000

985 1000 1000

1300 1300 1300

900 1100 1100

209 209 209

290 290 290

1700 2000 2000

35 36 36

50 50 50

Crianças 1-3a 4-8a Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

Continua

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Selênio Estágio da Vida Bebês 0-6m 7 - 12 m

ULa (µg)

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

UL (mg)

Manganês EAR

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

Zinco EAR (mg)

45 60

ND ND

15* 20*

ND ND

ND ND

0,003* 0,6*

4 5

ND 2,5

2* 3*

AI* ou RDA (mg)

Crianças 1-3a 4-8a Homens 9 -13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

90 150

17 23

20 30

2 3

ND ND

1,2* 1,5*

7 12

2,5 4

3 5

280 400 400 400 400 400

35 45 45 45 45 45

40 55 55 55 55 55

6 9 11 11 11 11

ND ND ND ND ND ND

1,9* 2,2* 2,3* 2,3* 2,3* 2,3*

23 34 40 40 40 40

7 8,5 9,4 9,4 9,4 9,4

8 11 11 11 11 11

Mulheres 9 -13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

280 400 400 400 400 400

35 45 45 45 45 45

40 55 55 55 55 55

6 9 11 11 11 11

ND ND ND ND ND ND

1,6* 1,6* 1,8* 1,8* 1,8* 1,8*

23 34 40 40 40 40

7 7,3 6,8 6,8 6,8 6,8

8 9 8 8 8 8

400 400 400

49 49 49

60 60 60

9 11 11

ND ND ND

2* 2* 2*

34 40

10,5 9,5 9,5

13 11 11

400 400 400

59 59 59

70 70 70

9 11 11

ND ND ND

2,6* 2,6* 2,6*

34 40 40

10,9 10,4 10,4

14 12 12

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Fontes: Institute of Medicine. Nota: † Não foram estabelecidos um EAR ou AI para arsênico, boro, níquel, silício ou vanádio. Apesar de não ter sido determinado o UL para arsênico, não há justificativa para adicionar arsênico ao alimento ou suplementos. Apesar de não se terem observado efeitos adversos em seres humanos, não há justificativa para adicionar silício aos suplementos. ªUL: O limite superior tolerável de maior ingestão (UL) é o maior nível de ingestão continuada de um nutriente que, com uma dada probabilidade, não coloca em risco a saúde da maior parte dos indivíduos. A menos que esteja especificado de outra maneira, o UL representa a ingestão total de alimento, água e suplementos. bND= não foi possível estabelecer este valor. cO UL para magnésio representa a ingestão na forma de suplemento apenas e não inclui a ingestão do nutriente a partir do alimento e água. dApesar do vanádio no alimento não ter apresentado efeitos adversos em seres humanos, não se justifica a adição de vanádio aos alimentos e os suplementos devem ser utilizados com cautela. O UL é baseado nos efeitos adversos em animais de laboratório e esses dados puderam ser utilizados para estabelecer o UL para adultos, mas não para adolescentes e crianças.

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Tabela 2. Valores diários de UL, EAR, e AI* ou RDA para vitaminas Vitamina K

Tiamina

Riboflavina

Vitamina C

ULs

EAR

AI* ou RDA (µg)

UL

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

NDb ND

ND ND

2,0* 2,5*

ND ND

ND ND

0,2* 0,3*

ND ND

ND ND

0,3* 0,4*

ND ND

ND ND

40* 50*

ND ND

ND ND

30* 55*

ND ND

0,4 0,5

0,5 0,6

ND ND

0,4 0,5

0,5 0,6

400 650

13 22

15 25

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

60* 75* 120* 120* 120* 120*

ND ND ND ND ND ND

0,7 1 1 1 1 1

0,9 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2

ND ND ND ND ND ND

0,8 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1

0,9 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3

1200 1800 2000 2000 2000 2000

39 63 75 75 75 75

45 75 90 90 90 90

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

60* 75* 90* 90* 90* 90*

ND ND ND ND ND ND

0,7 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

0,9 1 1,1 1,1 1,1 1,1

ND ND ND ND ND ND

0,8 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

0,9 1,0 1,1 1,3 1,3 1,3

1200 1800 2000 2000 2000 2000

39 56 60 60 60 60

45 65 75 75 75 75

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

ND ND ND

ND ND ND

75* 90* 90*

ND ND ND

1,2 1,2 1,2

1,4 1,4 1,4

ND ND ND

1,2 1,2 1,2

1,4 1,4 1,4

1800 2000 2000

66 70 70

80 85 85

Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

ND ND ND

ND ND ND

75* 90* 90*

ND ND ND

1,2 1,2 1,2

1,4 1,4 1,4

ND ND ND

1,3 1,3 1,3

1,6 1,6 1,6

1800 2000 2000

96 100 100

115 120 120

Estágio da Vida Bebês 0-6m 7 - 12 m Crianças 1-3a 4-8a Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

Continua

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Niacinac

Folato Eq. de folato alimentar (DFE)d

Vitamina B6

Vitamina E α -tocoferol equivalentese UL1 (mg) EAR (mg) AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL (mg)

EAR (mg)

AI* ou RDA (mg)

UL (µg)

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

Bebês 0-6m 7 - 12 m

ND ND

ND ND

2* 4*

ND ND

ND ND

0,1* 0,3*

ND ND

ND ND

65* 80*

ND ND

ND ND

4* 5*

Crianças 1-3a 4-8a

10 15

5 6

6 8

30 40

0,4 0,5

0,5 0,6

300 400

120 160

150 200

200 300

5 6

6 7

Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

20 30 35 35 35 35

9 12 12 12 12 12

12 16 16 16 16 16

60 80 100 100 100 100

0,8 1,1 1,1 1,1 1,4 1,4

1 1,3 1,3 1,3 1,7 1,7

600 800 1000 1000 1000 1000

250 330 320 320 320 320

300 400 400 400 400 400

600 800 1000 1000 1000 1000

9 12 12 12 12 12

11 15 15 15 15 15

20 30 35 35 35 35

9 11 11 11 11 11

12 14 14 14 14 14

60 80 100 100 100 100

0,8 1 1,1 1,1 1,3 1,3

1 1,2 1,3 1,3 1,5 1,5

600 800 1000 1000 1000 1000

250 330 320 320 320 320

300 400 400 400 400 400

600 800 1000 1000 1000 1000

9 12 12 12 12 12

11 15 15 15 15 15

30 35 35

14 14 14

18 18 18

80 100 100

1,6 1,6 1,6

1,9 1,9 1,9

800 1000 1000

520 520 520

600 600 600

800 1000 1000

12 12 12

15 15 15

30 35 35

13 13 13

17 17 17

80 100 100

1,7 1,7 1,7

2 2 2

800 1000 1000

450 450 450

500 500 500

800 1000 1000

16 16 16

19 19 19

Estágio da Vida

Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Continua

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Vitamina B12g

AI* ou RDA (µg)

UL (µg)

Vitamina Dhi EAR

ND ND

5* 6*

25 25

ND ND

5* 5*

ND ND

ND ND

8* 12*

50 50

ND ND

5* 5*

4* 5* 5* 5* 5* 5*

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

30* 25* 30* 30* 30* 30*

50 50 50 50 50 50

ND ND ND ND ND ND

5* 5* 5* 5* 10* 15*

ND ND ND ND ND ND

4* 5* 5* 5* 5* 5*

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

20* 25* 30* 30* 30* 30*

50 50 50 50 50 50

ND ND ND ND ND ND

5* 5* 5* 5* 10* 15*

ND ND ND

ND ND ND

6* 6* 6*

ND ND ND

ND ND ND

30* 30* 30*

50 50 50

ND ND ND

5* 5* 5*

ND ND ND

ND ND ND

7* 7* 7*

ND ND ND

ND ND ND

35* 35* 35*

50 50 50

ND ND ND

5* 5* 5*

Estágio da Vida

UL

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

UL

Ácido Pantotênico EAR

Bebês 0-6m 7 - 12 m

ND ND

ND ND

0,4* 0,5*

ND ND

Crianças 1-3a 4-8a

ND ND

0,7 1,0

0,9 1,2

Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

ND ND ND ND ND ND

1,5 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

ND ND ND ND ND ND

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

AI* ou RDA (mg)

UL

Biotina EAR

ND ND

1,7* 1,8*

ND ND

ND ND

ND ND

2* 3*

1,8 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

1,5 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0

1,8 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND

2,2 2,2 2,2

2,6 2,6 2,6

ND ND ND

2,4 2,4 2,4

2,8 2,8 2,8

AI* ou RDA (µg)

Continua

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Colinaj Estágio da Vida Bebês 0-6m 7 - 12 m Crianças 1-3a 4-8a Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Vitamina Ak, RAE

UL (g)

EAR

AI* ou RDA (mg)

UL (µg)

EAR (µg)

AI* ou RDA (µg)

ND ND

ND ND

125* 150*

600 600

ND ND

400* 500*

1,0 1,0

ND ND

200* 250*

600 900

210 275

300 400

2,0 3,0 3,5 3,5 3,5 3,5

ND ND ND ND ND ND

375* 550* 550* 550* 550* 550*

1700 2800 3000 3000 3000 3000

445 630 625 625 625 625

600 900 900 900 900 900

2,0 3,0 3,5 3,5 3,5 3,5

ND ND ND ND ND ND

375* 400* 425* 425* 425* 425*

1700 2800 3000 3000 3000 3000

420 485 500 500 500 500

600 700 700 700 700 700

3,0 3,5 3,5

ND ND ND

450* 450* 450*

2800 3000 3000

530 550 550

750 770 770

3,0 3,5 3,5

ND ND ND

550* 550* 550*

2800 3000 3000

885 900 900

1200 1300 1300

Notas: † Não foram estabelecidos valores de EAR, RDA ou AI e UL para carotenóides. ªUL: O limite superior tolerável de maior ingestão (UL) é o maior nível de ingestão continuada de um nutriente que com uma dada probabilidade não coloca em risco a saúde da maior parte dos indivíduos. A menos que esteja especificado de outra maneira, o UL representa a ingestão total proveniente de alimentos, água e suplementos. bND= não foi possível estabelecer este valor. cComo equivalentes de niacina (NE). 1mg de niacina= 60mg de triptofano. Zero-6 meses= niacina pré-formada (não NE). d1 equivalente alimentar de folato (DFE)= 1 µg de folato alimentar= 0,6µg de ácido fólico de alimento fortificado ou como suplemento consumido com alimento= 0,5 µg de suplemento tomado com o estômago vazio. Dadas as evidências que ligam a ingestão de folato aos defeitos do tubo neural no feto, é recomendado que todas as mulheres capazes de engravidar consumam 400 µg a partir de suplementos ou alimentos fortificados, além da ingestão do folato alimentar de uma dieta variada. eComo α-tocoferol. O α-tocoferol inclui RRR αtocoferol (única forma encontrada nos alimentos) e as formas 2R-estereoisoméricas de α-tocoferol (RRR-, RSR-, RRS- e RSS–tocoferol) que são encontradas nos alimentos fortificados e suplementos. Ele não inclui as formas 2R-estereoisoméricas de α-tocoferol (SRR-, SSR, SR- e SSS-α-tocoferol) também encontradas em alimentos fortificados e suplementos. fSó se aplica para qualquer forma de α-tocoferol suplementar. gComo 10 a 30% dos indivíduos idosos podem absorver mal a B12 de alimentos, recomenda-se após os 50 anos, o consumo de alimentos fortificados ou suplementos. hComo coleclaciferol. 1µg de colecalciferol= 40 UI vitamina D. iNa ausência de exposição solar adequada. jApesar das AI terem sido estabelecidas para colina, não há dados suficientes para justificar a utilização de suplemento dietético. kComo equivalentes de atividade de retinol (RAE). 1 RAE= 1 µg de retinol, 12µg de β-caroteno, 24µg de α-caroteno, ou 24µg de β-criptoxantina.

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Tabela 3. Valores diários de EAR, AI* ou RDA e AMDR para macronutrientes Carboidrato Estágio da Vida Bebês 0-6m 7 - 12 m Crianças 1-3a 4-8a Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Fibras

Gorduras totais

EAR (g)

AI* ou RDA (g)

AMDRa

AI* ou RDA (g)

AI* ou RDA (g)

NDb ND

60* 95*

ND ND

ND ND

31* 30*

100 100

130 130

45-65 45-65

19* 25*

ND ND

100 100 100 100 100 100

130 130 130 130 130 130

45-65 45-65 45-65 45-65 45-65 45-65

31* 38* 38* 38* 30* 30*

100 100 100 100 100 100

130 130 130 130 130 130

45-65 45-65 45-65 45-65 45-65 45-65

135 135 135

175 175 175

160 160 160

210 210 210

Ácido Linoléico

Ácido alfa Linoléicoc

AI* ou RDA (g)

AMDR

AI* ou RDA (g)

AMDR

4,4* 4,6*

ND ND

0,5* 0,5*

ND ND

30-40 25-35

7* 10*

5-10 5-10

0,7* 0,9*

0,6-1,2 0,6-1,2

ND ND ND ND ND ND

25-35 25-35 20-35 20-35 20-35 20-35

12* 16* 17* 17* 14* 14*

5-10 5-10 5-10 5-10 5-10 5-10

1,2* 1,6* 1,6* 1,6* 1,6* 1,6*

0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2

26* 26* 25* 25* 21* 21*

ND ND ND ND ND ND

25-35 25-35 20-35 20-35 20-35 20-35

10* 11* 12* 12* 11* 11*

5-10 5-10 5-10 5-10 5-10 5-10

1,0* 1,1* 1,1* 1,1* 1,1* 1,1*

0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2

45-65 45-65 45-65

28* 28* 28*

ND ND ND

20-35 20-35 20-35

13* 13* 13*

5-10 5-10 5-10

1,4* 1,4* 1,4*

0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2

45-65 45-65 45-65

29* 29* 29*

ND ND ND

20-35 20-35 20-35

13* 13* 13*

5-10 5-10 5-10

1,3* 1,3* 1,3*

0,6-1,2 0,6-1,2 0,6-1,2

AMDR

Continua

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Proteína Estágio da Vida

AI* ou RDA (g/kg/dia)

AI* ou RDA (g/dia)

AI* ou RDA (g/kg/dia)

AMDR

Bebês 0-6m 7 - 12 m

ND 1,0

9,1* 11

1,52* 1,2

ND ND

Crianças 1-3a 4-8a

0,87 0,76

13 19

1,05 0,95

5-20 10-30

Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

0,76 0,73 0,66 0,66 0,66 0,66

34 52 56 56 56 56

0,95 0,85 0,8 0,8 0,8 0,8

10-30 10-30 10-35 10-35 10-35 10-35

Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

0,76 0,71 0,66 0,66 0,66 0,66

34 46 46 46 46 46

0,95 0,85 0,8 0,8 0,8 0,8

10-30 10-30 10-35 10-35 10-35 10-35

0,88 ou + 21 g de proteína adicional 0,88 ou + 21 g de proteína adicional 0,88 ou + 21 g de proteína adicional

71 71 71

1,1 ou + 25 g de proteína adicional 1,1 ou + 25 g de proteína adicional 1,1 ou + 25 g de proteína adicional

10-35 10-35 10-35

1,05 ou + 21 g de proteína adicional 1,05 ou + 21 g de proteína adicional 1,05 ou + 21 g de proteína adicional

71 71 71

0,3 ou + 25 g de proteína adicional 0,3 ou + 25 g de proteína adicional 0,3 ou + 25 g de proteína adicional

10-35 10-35 10-35

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Fonte: Institute of Medicine. Nota: †Para colesterol, gorduras saturadas e trans não foram estabelecidos valores de EAR, RDA ou AI e UL. aA variação de distribuição aceitável de macronutriente (AMDR) é a faixa de ingestão da fonte particular de energia dada como porcentagem que está associada ao risco reduzido de doença crônica que fornece as ingestões dos nutrientes essenciais. bND= não foi possível estabelecer este valor. cAproximadamente 10% da ingestão dos ácidos graxos n-3 podem ser provenientes de ácidos graxos de cadeia mais longa.

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Tabela 4. Valores diários de EAR, e AI* ou RDA para aminoácidos essenciais Histidina

Isoleucina

Leucina

Lisina

Metionina + Cisteína

Fenilalanina + Tirosina

EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

EAR (mg/kg)UL

AI* ou RDA (mg/kg)

EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

Bebês 0-6m 7 - 12 m

ND 22

36* 32

ND 30

88* 43

ND 65

156* 93

ND 62

107* 89

ND 30

59* 43

ND 58

135* 84

Crianças 1-3a 4-8a

16 13

21 16

22 18

28 22

48 40

63 49

45 37

58 46

22 18

28 22

41 33

54 41

Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

13 12 11 11 11 11

17 15 14 14 14 14

18 17 15 15 15 15

22 21 19 19 19 19

40 38 34 34 34 34

49 47 42 42 42 42

37 35 31 31 31 31

46 43 38 38 38 38

18 17 15 15 15 15

22 21 19 19 19 19

33 31 27 27 27 27

41 38 33 33 33 33

Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

12 12 11 11 11 11

15 14 14 14 14 14

17 16 15 15 15 15

21 19 19 19 19 19

38 35 34 34 34 34

47 44 42 42 42 42

35 32 31 31 31 31

43 40 38 38 38 38

17 16 15 15 15 15

21 19 19 19 19 19

31 28 27 27 27 27

38 35 33 33 33 33

15 15 15

18 18 18

20 20 20

25 25 25

45 45 45

56 56 56

41 41 41

51 51 51

20 20 20

25 25 25

36 36 36

44 44 44

15 15 15

19 19 19

24 24 24

30 30 30

50 50 50

62 62 62

42 42 42

52 52 52

21 21 21

26 26 26

41 41 41

51 51 51

Estágio da Vida

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 A Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Continua

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Treonina Estágio da Vida

EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

EAR (mg/kg)

Bebês 0-6m 7 - 12 m

ND 34

73* 49

ND 9

Crianças 1-3a 4-8a

24 19

32 24

Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

19 18 16 16 16 16

Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 A Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Triptofano AI* ou RDA (mg/kg)

Valina EAR (mg/kg)

AI* ou RDA (mg/kg)

28* 13

ND 39

87* 58

6 5

8 6

28 23

37 28

24 22 20 20 20 20

5 5 4 4 4 4

6 6 5 5 5 5

23 22 19 19 19 19

28 27 24 24 24 24

18 17 16 16 16 16

22 21 20 20 20 20

5 4 4 4 4 4

6 5 5 5 5 5

22 20 19 19 19 19

27 24 24 24 24 24

21 21 21

26 26 26

5 5 5

7 7 7

25 25 25

31 31 31

24 24 24

30 30 30

7 7 7

9 9 9

28 28 28

35 35 35

Fonte: Institute of Medicine.

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Tabela 5. Valores diários de UL, EAR, e AI* ou RDA para água e eletrólitos Sódioa

Cloreto

Águad

Potássio

ULb (g)

EAR

AI* ou RDA (g)

UL (g)

EAR

AI* ou RDA (g)

UL

EAR

AI* ou RDA (g)

UL

EAR

AI* ou RDA (g)

Bebês 0-6m 7 - 12 m

ND ND

ND ND

0,12* 0,37*

ND ND

ND ND

0,18* 0,57*

ND ND

ND ND

0,4* 0,7*

ND ND

ND ND

0,7* 0,8*

Crianças 1-3a 4-8a

1,5 1,9

ND ND

1,0* 1,2*

2,3 2,9

ND ND

1,5* 1,9*

ND ND

ND ND

3,0* 3,7*

ND ND

ND ND

1,3* 1,7*

Homens 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3

ND ND ND ND ND ND

1,5* 1,5* 1,5* 1,5* 1,3* 1,2*

3,4 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6

ND ND ND ND ND ND

2,3* 2,3* 2,3* 2,3* 2,0* 1,8*

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

4,5* 4,7* 4,7* 4,7* 4,7* 4,7*

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

2,4* 3,3* 3,7* 3,7* 3,7* 3,7*

Mulheres 9 - 13 a 14 - 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a 51 - 70 a > 70 a

2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3

ND ND ND ND ND ND

1,5* 1,5* 1,5* 1,5* 1,3* 1,2*

3,4 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6

ND ND ND ND ND ND

2,3* 2,3* 2,3* 2,3* 2,0* 1,8*

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

4,5* 4,7* 4,7* 4,7* 4,7* 4,7*

ND ND ND ND ND ND

ND ND ND ND ND ND

2,1* 2,3* 2,7* 2,7* 2,7* 2,7*

2,3 2,3 2,3

ND ND ND

1,5* 1,5* 1,5*

3,6 3,6 3,6

ND ND ND

2,3* 2,3* 2,3*

ND ND ND

ND ND ND

4,7* 4,7* 4,7*

ND ND ND

ND ND ND

3,0* 3,0* 3,0*

2,3 2,3 2,3

ND ND ND

1,5* 1,5* 1,5*

3,6 3,6 3,6

ND ND ND

2,3* 2,3* 2,3*

ND ND ND

ND ND ND

5,1* 5,1* 5,1*

ND ND ND

ND ND ND

3,8* 3,8* 3,8*

Estágio da Vida

Gestantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 A Lactantes < 18 a 19 - 30 a 31 - 50 a

Fonte: Institute of Medicine. Nota: † Para sulfato, as evidências científicas foram insuficientes para estabelecer tanto um AI ou UL. As necessidades de sulfato são cobertas pela ingestão atualmente recomendada para os aminoácidos sulfurados, os quais fornecem a maior parte dos sulfatos inorgânicos necessários para o metabolismo. aO AI foi baseado em pessoas capazes de obter uma dieta nutricionalmente adequada. O UL se aplica para indivíduos não hipertensos. bUL: O limite superior tolerável de maior ingestão (UL) é o maior nível de ingestão continuada de um nutriente que, com uma dada probabilidade, não coloca em risco a saúde da maior parte dos indivíduos. A menos que esteja especificado de outra maneira, o UL representa a ingestão total de alimento, água e suplementos. c ND= não foi possível estabelecer este valor. dO AI representa a necessidade de água total para clima temperado. Todas as fontes de água podem contribuir para a necessidade total de água (chás, cafés, sucos, água e a umidade dos alimentos).

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Tabela 6. Valores de ingestão dietética de referência para energia para indivíduos ativos NEE de NAF ativo (kcal/dia)a

Critério Estágio da Vida 0-6m 7 - 12 m 1 - 2a 3-8a 9 - 13 a 14 - 18 a > 18 a Gestantes 14 - 18 a Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre 19 - 50 a Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Lactantes 14 - 18 a Primeiro trimestre Segundo trimestre 19 - 50a Primeiro trimestre Segundo trimestre

Gasto de Gasto de Gasto de Gasto de Gasto de Gasto de

energia + deposição de energia + deposição de energia + deposição de energia + deposição de energia + deposição de energia + deposição de Gasto de energia

energia energia energia energia energia energia

Sexo masculino

Sexo feminino

570 743 1046 1742 2279 3152 3067b

520 (3 meses) 676 (9 meses) 992 (24 meses) 1642 (6 anos) 2071 (11 anos) 2368 (16 anos) 2403 (19 anos)

NEE adolescente do sexo feminino + alteração em TEE + deposição de energia da gravidez

2368 (16 anos) 2708 (16 anos) 2820 (16 anos)

NEE adulta do sexo feminino + alteração em GTEa + deposição de energia da gravidez

2403 (19 anos) 2743 (19 anos) 2855 (19 anos)

NEE adolescente do sexo feminino + débito de energia do leite - perda de peso

2698 (16 anos) 2768 (16 anos)

NEE adulta do sexo feminino + débito de energia do leite - perda de peso

2733b (19 anos) 2803b (19 anos)

Fonte: Institute of Medicine. Nota: Para americanos e canadenses saudáveis ativos na altura e peso de referência; aNAF = nível de atividade física; NEE = necessidade estimada de energia; GET = gasto total de energia; b Subtrair 10 kcal/dia para homens e 7 kcal/dia para mulheres para cada ano de idade acima de 19 anos.

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