Cinema dos anos 50 ao 80, estrelas e suas recptivas épocas

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CONHEÇA NOSSA EQUIPE Emanoela Ferst Torres Redatora

Evelin Bueno Redatora

Thiaggo Ramos Redator

Tatiane Kepel Direção de arte

Elaine Cristina Svidnitzki Redatora

2 Cinema dos anos 50 ao 80


EDITORIAL Apontamos como objetivo principal desse jornal procurar entender, saber e expor detalhadamente sobre a história do cinema, visando obter mais conhecimento, e ter uma opinião critica sobre o assunto. Buscando entender não só como telespectador, mas também como um comunicador que é capaz de uma leitura competente e crítica da sociedade na qual está inserido, ou seja, é preciso estar atento e saber tudo sobre a história da comunicação, desde quando se iniciou até como a vemos hoje, as mudanças, transformações, adaptações, enfim, foi a partir dessa ideia que partimos para o inicio de nosso trabalho. Boa Leitura!

INDICE

do cinema 04 Historia Conheça os primórdios do cinema dos anos 50 06 Divas As divas que passaram pela história do cinema nos anos 60 10 Cinemas A época que mudou o mundo nos anos 70 13 Cinema A era do cinema 'Teen', os tempos da brilhantina Cinema nos anos 80 16 A era da ficção ­ científica 3 Cinema dos anos 50 ao 80


H I S T Ó R I A D O C I N E MA O cinema surgiu por volta de 1895, mas não possuía um código próprio, ou seja, ainda não se caracterizava como cinema, era visto como forma de manifestações populares, culturais, teatrais e passava por transformações constantes o que não acontecia no cinema hollywoodiano que era estável. Os filmes eram uma continuação na tradição das projeções de lanterna mágica, na qual um apresentador mostrava ao público imagens coloridas projetadas numa tela através do foco de luz gerado pela chama de querosene com acompanhamento de vozes, músicas e efeitos sonoros. Não se pode dizer que existiu apenas um descobridor do cinema e ela não surgiu de uma hora pra outra, ou seja, vários inventores mostravam o resultado de suas pesquisas ao público e sempre outra pessoa ia aperfeiçoando essas invenções. As primeiras exibições de filmes com mecanismos intermitentes aconteceram em 1893 por Thomas Edison que criou o quinestoscópio e em 1895 quando os irmãos Lumiere realizaram em paris uma demonstração paga e pública do cinematógrafo. No quinestoscópio havia um visor individual onde era possível assistir um pequeno filme em looping inserindo uma moeda e nesse pequeno filme apareciam imagens em movimentos de números cômicos, bailarinas, etc. O primeiro estúdio de cinema do mundo foi chamado de “ Black Maria” por conta de sua aparência. 4 Cinema dos anos 50 ao 80

Quinestoscópio Os irmãos Lumiere não foram os primeiros a cobrar pel exibição paga de seus filmes, porém foram os que ficaram mais famosos, isso porque souberam divulgar melhor e com mais eficiência seu invento. O cinematografo teve sucesso devido a seu design, era muito mais leva e funcional, o aparelho fazia cerca de 16 quadros por segundo enquanto o de Edison fazia 46. A grande exibição do cinematografo aconteceu no Grande Café em Paris no dia 28 de dezembro de 1895. A invenção dos Lumiere se consolidou e se fortaleceu e na frança tinham 2 concorrentes: a produtora de George Meliés conhecida pela produção de filmes de ficção e a Companhia Pathé. Porém a produtora de George declarou falência no inicio de sua carreira. Nos primeiros 20 anos o cinema não foi de muito interesse e as pessoas se encantavam mais com as cenas em movimento do que com o que de fato acontecia, com o enredo, não

havia ainda a ideia de plano, sequência, etc. Então vários historiadores começaram a pesquisar e tentar entender porque isso acontecia, fizeram então pesquisas sobre os primeiros anos do cinema e tiveram um material que não estava disponível antes, era a paper print collection, uma coleção de cópias em papel, nos anos 50 as paper print chamavam bastante a atenção das pessoas, pois muitos filmes nela registrados tinham desaparecido, dessa forma os filmes foram refotografados em celuloide de 16 mm e em 1970 estavam a disposição dos pesquisadores, os pesquisadores consideravam o cinema de antigamente como uma produtora histórica e não natural.

Paper print collection

O conceito de plano surgiu gradativamente a medida que os filmes se tornavam mais longos, e eram vendidos separados como se fossem filmes individuais.


História

P E RI O DI Z AÇÃO

O primeiro período do cinema foi dividido em 2 partes: a primeira se refere ao “cinema de atrações” que se preocupa em chamar a tenção dos espectadores de forma direta e agressiva, ou seja, a intenção era de exibicionismo e vai dos primórdios em 1894 até 1906/07 quando a demanda por filmes de ficção aumenta.

Aspectos da obra de José Medina (1894­ 1980), figura das mais influentes do cinema paulista silencioso.

O c i n e m a d e a tr a ç õ e s

Nessa fase os espectadores se interessavam mais pelo visual do que pelo contexto histórico. Prevalecem filmes de truques, atualidades, cômicos, etc. há uma mistura de cenários naturais e artificiais. Esse período de atrações tem duas fases: a primeira que vai de 1894 até 1903 e tem caráter documental e a segunda fase que vai de 1903/07 estão em domínio filmes de ficção que começam a ter múltiplos planos e superam os números de atualidades. Entre 1903/06 os filmes de perseguição são os que fazem maior sucesso. Quem tinha o controle editorial na época eram os exibidores. Mas em 1905 surgem os distribuidores que eram empresários que compravam filmes das produtoras e alugavam para os exibidores ou seja, o controle editorial agora era dos distribuidores. Com isso

houve um aumento na disponibilidade de filmes e os custos de exibição diminuíram e os nickelodeons se expandiram. Os nickelodeons eram grandes galpões onde começou a ser exibido o cinema a um custo muito baixo, apenas 5 nickels, por isso o nome, dessa forma mais pessoas começaram a se interessar, ou seja, o cinema chegou a todas as classes, porém o lugar não era muito aconchegante, era abafado e muitas pessoas assistiam os filmes em pé, mas foi aí que o cinema foi se popularizando e sendo valorizado como tal. É possível definir o cinema dos anos 80 em um termo? Sim. Pós­ modernismo. A década destacou­se pela reciclagem de gêneros cinematográficos conhecios promovendo a releitura inventiva que consagrou definitivamente nomes como Martin Scorsese, Steven Spielberg, George Lucas, Brian de Palma e Francis Ford Coppola, entre muitos outros.

A segunda fase vai de 1906 até 1913/15 com o chamado“período de transição” que foi quando o cinema começou a se estruturar e passou a não ser visto mais como um espetáculo e sim como uma indústria.

Charlie Chaplin estreou no cinema em 1913 e cuidado com a pele do rosto ficou marcado pelo personagem "The tramp" (o vagabundo).

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Divas

Da história do cinema - anos 50 GRACE KELLY

A PRINCESA DE MÔNACO Em 1953, após duas atuações no cinema, ela foi convidada pelo diretor John Ford para atuar em Mogambo, depois que Gene Tierney desistiu do papel por motivações pessoais. No papel de Linda Nordley, na primeira produção após assinar contrato com a MGM, Grace Kelly recebeu um Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz Coadjuvante, além de uma nomeação ao Oscar na mesma categoria.

Prêmios e indicações Grace Kelly ganhou vários prêmios na década de 50: 1954 – Prêmio Golden Globe Awards, Melhor Atriz Coadjuvante em Mogambo. 1954 – Prêmio NBR Award, Melhor Atriz Principal em Amar é sofrer, Disque M para Matar e Janela Indiscreta. 1954 – Prêmio NYFCC Award, Melhor Atriz Principal em Amar é sofrer, Disque M para Matar e Janela Indiscreta. 1955 – Prêmio Oscar, Melhor atriz principal em Amar é sofrer. 1955 – Prêmio Golden Globe Awards, Melhor Atriz Filme Dramático em Amar é sofrer. 1956 – Prêmio Globo de Ouro: Henrietta Award, Filme Mundial Favorito – Feminino em Amar é sofrer. Em 1982, Grace faleceu em um acidente de carro em Mônaco, causando um derrame cerebral e sua morte aos cinquenta e dois anos.

BIOGRAFIA Grace Patricia Kelly nasceu em 12 de novembro de 1929, na cidade de Filadélfia estado da Pensilvânia­Estados Unidos. É considerada a décima terceira lenda do cinema mundial, além de um ícone da moda. Casou–se com Rainier III, príncipe­soberano de Mônaco, tornou­se a princesa de Mônaco, sendo conhecida também como Princesa Grace de Mônaco. Como atriz, estrelou onze filmes, entre eles "Amar é sofrer", pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. No total, a atriz recebeu dez nomeações aos principais prêmios da indústria cinematográfica mundial, tais como o BAFTA e o Globo de Ouro, das quais venceu seis vezes. Em 1951, na época com 22 anos de idade, Grace Kelly atuou pela primeira vez em uma produção cinematográfica ela participou do filme Fourteen Hours.


Divas

FILMOGRAFIA ­ Anos 50

*1951 ­ Nous Irons à Monte Carlo *1951 ­ Laughter in Paradise *1951 ­ One Wild Oat Grace Kelly atuando como 'Tracy Samantha Lord' no filme High Society, em 1956, o último filme de sua carreira como atriz.

*1951 ­ O Mistério da Torre (The Lavender Hill Mob) *1951 ­ Young Wives' Tale

*1952 ­ The Secret People *1952 ­ Monte Carlo Baby

*1953 ­ A Princesa e o Plebeu *1954 ­ Sabrina

*1956 ­ Guerra e Paz

*1957 ­ Cinderela em Paris

*1957 ­ Amor na Tarde

*1959 ­ A Flor Que Não Morreu

*1959 ­ Uma Cruz À Beira do Abismo. Grace Kelly no glamour dos Anos Dourados, anos 50. 7 Cinema dos anos 50 ao 80


Divas CARREIRA NOS ANOS 50 *1950 ­ O Que Pode um Beijo *1950 – O segredo das jóias *1950 – A malvada

MARILYN MONROE

Marilyn Monroe ou Norma Jeane Mortenson nasceu em Los Angeles no dia 1 de junho de 1926. Logo ao nascer sua mãe por admitir em não saber criar um fliho entregou Norma a sua babá para ser criada por ela, muito rigida batia na menina com uma corrente desde os três anos de idade. Até que um dia sua avó materna resolve roubar Norma Jeane, por ter problemas mentais ela tenta estrangular a menina e a tranca no armário, encontrada horas despois quase asfixiada, este incidente leva Norma a ter sérios traumas de infância. Quando sua avó morreu ela deixou uma herança para sua mãe, que possibilitou que ela comprasse uma casa para morar com sua filha, mas logo apos ela teve uma crise mental e precisou ser internada em uma clínica psiquiatrica, apartir dai Norma teve que conviver com famílias diferentes. Chegou a ser violentada por um conhecido de uma de suas familias adotivas, sendo assim dita pela familia como uma vergonha para uma familia decente, sendo assim levada para o orfanato Orfan's Home Society, em Los Angeles. Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de parentes e orfanatos. Já com 21 anos Norma Jeane começou a trabalhar em uma fábrica, alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto tirava fotos de 8 Cinema dos anos 50 ao 80

mulheres que ajudavam no esforço de guerra, ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo. Norma Jeane posou para uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. Em 1946 logo após assinar seu primeiro divórcio dos três, assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946, com um salário de 125 dólares por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro claríssimo e mudou seu nome artisticamente para Marilyn Monroe, Monroe era o sobrenome da sua avó materna e Marilyn o nome mais chique da época. Marilyn começou a carreira em alguns pequenos filmes, mas a sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença em eventos levaram­na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando­ a numa das mais populares estrelas de cinema e simbolo sexual da década de 1950. Marylin era amante de Kennedy, pretendia livrar­se dela com elegância, pois esse relacionamento lhe prejudicaria perante os poderosos da política. Então ela resolveu dar lhe um presente em seu aniversário, na sede do Partido Democrata, cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente". Em 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa.

*1950 ­ O Faísca *1951 – Sempre jovem *1951 – O segredo das viúvas *1951 ­ Joguei Minha Mulher *1952 ­ Páginas da Vida *1952 ­ O Inventor da Mocidade *1952 ­ Só a Mulher Peca *1953 ­ Torrentes de Paixão *1953 ­ Os Homens Preferem as Loiras *1953 ­ Como Agarrar um Milionário *1954 ­ O Rio das Almas Perdidas *1954 ­ O Mundo da Fantasia *1955 ­ O Pecado Mora ao Lado *1956 ­ Nunca Fui Santa *1957 ­ O Príncipe Encantado *1959 ­ Quanto Mais Quente Melhor.


LIZ TAYLOR

ElizabethTaylor começou sua carreira cinematografa ainda criança descoberta aos 10 anos. Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o actor Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed. Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos, a marca registrada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul­violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra. Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, cercada do carinho de fãs e muito luxo. Seu talento e beleza chocavam qualquer pessoa, do mundo da mídia ou de fora dele. Foi a diva eterna dos anos de ouro do cinema norte­ americano. Liz era uma compulsiva colecionadora de jóias, era muito vaidosa, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquiagens, sapatos de grife, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente, e chamavam atenção de qualquer pessoa por onde andasse, seus olhos, então, ainda mais. Ficou famosa também por ser uma hábil casamenteira, oito ao todo: Seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hiltonem em 1950, mas durou apenas 1 ano. É mãe de Catherine Taylor.Ela casou­se com Michael Wilding, Michael Todd, Eddie Fisher, Richard Burton, John Warner e Larry Fortensky. O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, seu 5º marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes. Fez duplas

com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Óscar. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call­girlde Disque Butterfield 8 (O Número do Amor). Liz teve 3 filhos biológicos e 1 adotivo. Foi a melhor amiga do "Rei do Pop" Michael Jackson, que dedicou­lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl" e "Elizabeth, I Love You". Também era madrinha de seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin. Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. Foi pioneira no desenvolvimento de acções filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra aAIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte­americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais. A atriz Morreu no dia 23 de março de 2011 , em Los Angeles, aos 79 anos ela havia sido internada hà seis semanas antes de sua morte no hospital Cedars­ Sinai, e enfrentava desde 2004 um quadro de insuficiência cardíaca congestiva.

CARREIRA NOS ANOS 50 *Father of the Bride (1950) *Um Lugar ao Sol (1951) *Ivanhoe (1952). *Assim Caminha a Humanidade (1956) *Giant (1956) *A Megera Domada (1967) *Gata em Teto de Zinco Quente (1958) *Suddenly, Last Summer (1959) O filme mais marcante de toda carreira de Elizabeth Taylor é "Cleópatra" (1963).

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O c in e m a n o s a n o s 6 0 A época que mudou o Mundo

A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas ideias de liberdade "On the Road" da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O cinema estava entrando em declínio e os órgãos maiores, necessitaram criar algo para atraí­ los para as “poltronas”, Foi aí que criaram o primeiro filme com cena de nudez frontal da história e surgiram as grandes celebridades que vestiam a ideia e cheios de atitude, atuam nos seriados e filmes da época.

CELEBRIDADES DA ÉPOCA: TWIGGY

Twiggy é uma modelo, atriz e cantora britânica nascida na Inglaterra e considerada a primeira top model do mundo. Sua imagem quase andrógina, magérrima, pequena, com cabelos loiros muito curtos e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, tornaram Twiggy o ícone dos anos 60. Participou de programas de televisão e de espetáculos da Broadway, e gravou vários discos.

Twiggy


Anos 60 ADAM WEST E BURT WARD (BATMAN E ROBIN)

Burt Ward e Adam West são atores. Burt Ward interpretou Robin na série de TV Batman e Adam West é ator e dublador estadunidense de grande nome nos anos 60, principalmente na TV e no cinema. Participou e inúmeros seriados de televisão, mas ficou conhecido pelo papel de Batman no seriado de mesmo nome, e que foi ao ar de 1966 a 1968. Adam West aparece como desenho animado na série Family Guy (Uma família da Pesada) como sendo o Prefeito da Cidade Quahog, sendo dublado por ele próprio. E também em vários episódios do desenho The Fairly OddParents, no qual ele interpreta um super herói felino maluco.

Burt Ward (Robin)

Adam West (Batman) Adam West e Burt Ward


Anos 60 MARLON BRANDO

Marlon Brando, Jr. foi um ator de cinema e teatro estado­unidense na década de 60. Considerado um dos mais importantes atores do cinema dos Estados Unidos, Brando foi um dos três únicos atores profissionais, juntamente com Charlie Chaplin e Marilyn Monroe, a fazer parte da lista de 100 pessoas mais importantes do século compilada pela revista Time, em 1999. É talvez mais conhecido pelos seus papéis como Stanley Kowalski em A Streetcar Named Desire (1951), Emiliano Zapata em Viva Zapata! (1952), Marco Antônio na adaptação da MGM da peça de Shakespeare, Julius Caesar e Terry Malloy em On the Waterfront (1954). Durante os anos 70, ele foi mais famoso pela sua performance vencedora do Oscar CATHERINE DENEUVE

Atriz francesa de carreira internacional, a "loira gelada" Catherine Deneuve já foi comparada a Greta Garbo por colocar sua indiscutível beleza e seu talento a serviço de interpretações minimalistas, distantes e ao mesmo tempo intensas. Nascida Catherine Dorléac ­ irmã da falecida atriz Françoise ­ , em 22 de outubro de 1943, em Paris, ela colocou sua fria sensualidade a serviço do cinema a partir de 1956 e se consagrou internacionalmente com Os Guarda­ Chuvas do Amor (1964), ao lado da irmã, e em 1967 fez o célebre A Bela da Tarde. Teve um filho com o diretor Roger Vadim (1963), teve um curto relacionamento com o fotógrafo David Bailey (1965/69) e decidiu que casamento não era com ela. Marcello Mastroianni lhe deu uma filha, em 1972, sem maiores compromissos.

como Vito Corleone, em The Godfather (1972), de Francis Ford Coppola, e, também, pelo seu papel como Coronel Walter Kurtz em Apocalypse Now (1979), também de Coppola. Brando também recebeu uma indicação ao Oscar pela sua performance como Paul em Last Tango in Paris (1972), além de ter dirigido e estrelado One­Eyed Jacks (1961). É considerado um dos maiores e mais influentes atores do século XX. Na opinião de Martin Scorsese, "Ele é o marco. Há o 'antes de Brando' e 'depois de Brando'." Brando foi, também, um ativista, apoiando diversas causas, mais notavelmente o movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e diversos movimentos em defesa dos índios norte­ americanos. Marlon Brando

Catherine Deneuve


AUDREY HPBUM

Audrey Hepburn sintetiza o charme e a elegância dos anos 50 e 60. Seu aspecto ingênuo e jovem lhe conferia um sex appeal muito particular. Filha da baronesa Ella van Heemstra, Audrey Hepburn­ Ruston nasceu em Bruxelas, em 4 de maio de 1929. Foi educada em Londres, estudou balé e foi modelo. Fez várias pontas em filmes britânicos em 1951 até ser escolhida para ser a Gigi da Broadway. Estreou em Hollywood recebendo o Oscar de melhor atriz por A Princesa e o Plebeu e ainda foi indicada por Sabrina (1954), Uma Cruz à Beira do Abismo (1959), Bonequinha de Luxo, (1961) e um Clarão nas Trevas (1967). Casou­se com o ator Mel Ferrer em 1954, teve um filho e se divorciou em 1968, casando­se no ano seguinte com o psiquiatra Andrea Dotti, com quem também teve um filho. Foi embaixadora da Unicef a partir de 1989, e viveu na Suíça com Robert Wolders até falecer em 1993.

Ano s 7 0

A era do ''Cinema teen'' Os anos 70 foi uma época promissora para a música e para o cinema. Vários clássicos dos anos 70 são até hoje revistos e admirados por muitos. Esta foi a época em que Hollywood des­ cobriu as maravilhas do “cinema teen”. Desco­ briu­se como era rentável fazer filmes para os jovens e, com isto, várias estrelas de cinema tam­ bém ganharam seu espaço na calçada da fama. Nos anos 70 diversos atores faziam as meni­ nas suspirarem. Outros diversos surpreendiam por mais uma bela atuação. Uma das temáticas preferidas do cinema nesta época eram as disco­ tecas e a vida dos jovens. Foi também neste pe­ ríodo que diretores de grande sucesso atualmente como Francis Ford Coppola, George Lucas, Martin Scorsese e Steven Spielberg, filmaram seus maiores sucessos. Por mais que alguns filmes marquem época com grandes efeitos especiais e atuações espeta­ culares, parece que, certos diálogos fixam em nossa memória como chiclete, reinavam as calças boca de sino, os sapatos plataforma, os globos es­ pelhaos e as músicas de Bee Gees, Kool & The Gang e KC & The Sunshine Band,década de 70 “TEMPOS DA BRILHANTINA”.

Audrey Hepburn 13 Cinema dos anos 50 ao 80


C E L E B R I D A D E S D OS A N OS 7 0 JOHN TRAVOLTA

John Joseph Travolta (Englewood, 18 de fevereiro de 1954) é um ator, cantor e dançarino norte­americano.Travolta foi dançarino da Broadway, e lançado ao estrelato mundial nos cinemas ao protagonizar em 1977 o filme Saturday Night Fever (no Brasil, Os embalos de sábado à noite) no qual vivia o jovem Tony Manero, um vendedor de tintas do Brooklyn, em Nova Iorque, durante o dia, e imbatível rei das pistas de discoteca à noite, um grande sucesso dos cinemas, que foi sucedido em 1978 por Grease (no Brasil, Grease ­ Nos Tempos da Brilhantina). O filme também foi um grande sucesso.Por fim, este éo ator mais marcante dos anos 70. Tendo atuado no filme considerado chave desta época.O Embalo de Sábado à Noite, de 1977, seu rosto ficou marcado para sempre como símbolo da juventude deste período. John

Travolta ainda atuou em outro grande Olivia Newton e sucesso dos anos 70, “Grease – Nos John Travolta e Tempos da Brilhantina” o qual contribuiu para consolidar este ator como a imagem da cultura jovem da época. John Travolta estrelou também outro filme de sucesso nos anos 70 “O Rapaz na Bolha de Plástico”, filme de 1976. Após estes filmes, Travolta sagrou­se uma lenda em Hollywood, sendo considerado também o galã dos anos 1970. Porém, após Staying Alive (no Brasil, Os Embalos de Sábado Continuam), a sequência de Os Embalos de Sábado à Noite, Travolta enfrentou um certo ostracismo em sua carreira devido às pesadas críticas ao filme. Depois de anos sem atuar em filmes importantes, Travolta apareceu em Pulp Fiction, de Quentin Tarantino, em 1994 (no Brasil, Pulp Fiction ­ Tempo de violência). Só então o ator conseguiu "voltar à ativa" e retomar sua carreira em Hollywood.


Anos 70 CHRISTOPHER D'OLIER REEVE

Tornou­se famoso ao protagonizar o papel de Superman no cinema, mas já era ator desde os 14 anos de idade, tendo estudado em prestigiadas escolas de artes cênicas. Iniciou sua carreira com pequenas participações no teatro e na televisão, obtendo seu primeiro bom papel em Alerta Vermelho: Netuno Profundo, em 1977. Mesmo tendo participado de outros bons filmes, como Em Algum Lugar no Passado e Vestígios do Dia, nunca conseguiu se livrar do estereótipo do Homem de Aço.

Christopher em uma cena de Superman

LIZA MAY MINNELLI

Melhor Atriz pelo desempenho e o Golden Globe Award de melhor É uma atriz e cantora atriz em comédia ou musical. Foi americana. Os anos 1970 foram anos simultaneamente capa das revistas de muito trabalho para Liza. Actuou Time e Newsweek. Além de nos palcos, nas telas e na música. Cabaret, uma das interpretações Em 1972, Minnelli protagonizou um mais conhecidas é New York, New dos maiores sucessos da carreira, no York. filme Cabaret, eternizou­se no Em 1974, participou como cinema como a dançarina Sally narradora do filme Isto é o Bowles, filme que lhe rendeu um espetáculo, com Fred Astaire e Gene Oscar de melhor atriz, adaptação do Kelly. musical homônimo. O longa­metragem é também um dos maiores sucessos de bilheteria de Hollywood e projetou Liza como um dos maiores ícones do cinema mundial. O talento como cantora foi reconhecido com a interpretação antológica da canção­ tema homónima. Minnelli venceu o Óscar de Liza May Minnelli

15 Cinema dos anos 50 ao 80


C I N EM A N OS A N OS 8 0 A era da Ficção ­ Científica

A ficção­científica foi o gênero mais cultuado e ganhou status pop graças a filmes como as sequências de Guerra nas Estrelas, O Império Contra­Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983), um passo então inédito em termos de efeitos especiais, e sobretudo Blade Runner, de Ridley Scott. Este filme, estrelado pelo ator­ícone do período, Harrison Ford, é a obra­prima pós­ moderna. Além de Guerra nas Estrelas, outras trilogias marcaram época, como Indiana Jones e De Volta para o Futuro. Spielberg além de reciclar os antigos seriados das matinês com Os Caçadores da Arca Perdida (1981), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984) e a Última Cruzada (1989), dirigiu outro clássico da década, um filme absolutamente encantador, que impulsionou uma série hoje comum de filmes infantis feitos para encantar pessoas de qualquer idade. Bom, só quem foi abduzido nos anos 80 não viu E.T. O Extra­Terrestre (1982) e o seu revés em forma de sátira Gremlins (1984), dirigido por Joe Dante e roteirizado por Chris Columbus, que em 1986 dirigiria o divertido Os Goonies. Quem também marcou presença nessa época foram: Stallone e Schwarzeneger. Stallone protagonizou três sequências pavorosas da franquia Rocky Balboa e inventou um dos mais odiosos promotores da guerra: Rambo visto em três filmes. Já Schwarznegger, apostou em roteiros inteligentes, como o do O Exterminador do Futuro (1984). O gênero horror também fez muito sucesso na época com: Sexta­Feira 13, A Hora do Pesadelo, Freddy Krueger, Jason e Chucky O Brinquedo Assassino (1988). 16 Cinema dos anos 50 ao 80

Guerra nas Estrelas O Império Contra­ Ataca (1980)

Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984)

De Volta para o Futuro (1985)

E.T. O Extra­ Terrestre (1982)


C E L E B R I D A D E S D A É P OC A

HARRISON FORD

Harrison Ford nasceu em Chicago em 1942, cursou Filosofia, mas no final dos estudos teve maior interesse pelo cinema. Foi em 1977 que o ator ficou célebre, quando protagonizou a personagem Han Solo no filme “A Guerra das Estrelas”. Em poucos anos Harrison se tornava uma das maiores celebridades do cinema, com direito a uma estrela no passeio da fama de Hollywood Boulevard. Ficou muito famoso e conhecido mundialmente estralando filmes que tiveram grande repercussão, eram eles: Indiana Jones, de Steven Spielberg. Ao longo da sua longa carreira o ator conseguiu vários prêmios, inclusive dois recordes do Guiness Book, por ter sido o ator protagonista principal dos filmes que maior lucro em toda a história do cinema.

ARNOLD SCHWARZENEGGER

Schwarzenegger queria mudar­se do fisiculturismo para a atuação, finalmente o conseguindo quando foi escolhido para atuar o papel de Hércules no filme Hercules in New York, 1970. O filme que descobriu Schwarzenegger foi “Espada & Feitiçaria’’, Conan the Barbarian em 1982, que foi um sucesso de bilheteria”. Foi seguido por uma sequência, Conan the Destroyer em 1984, embora seu desempenho de bilheteria fosse decepcionante. Em 1983, Schwarzenegger estrelou no vídeo promocional "Carnival in Rio". Em 1984, fez a primeira aparição como o personagem principal e mais notável de toda sua carreira artística no filme thriller de ficção científica do diretor James Cameron, O exterminador. Os anos 1980 foram marcados por filmes de ação com Schwarzenegger e Sylvester Stallone que se tornaram estrelas internacionais.

Anos 80

SILVESTER STALLONE

Stalone além de fazer parte do elenco das sequencias de Rocky II, também escreveu e dirigiu o filme que foi de grande sucesso, chegando a arrecadar US$ 200 milhões. O ator estrelou em muitos outros filmes no final 70 e início de 80, que foram aclamados pela crítica, mas não foram bem sucedidos nas bilheterias. Stalone dirigiu o filme de drama Paradise Alley (1978), e recebeu elogios da crítica. Stallone lançou outra grande franquia de sucesso, estrelando como o veterano do Vietnã John Rambo, um ex­Boina Verde, no filme de ação­guerra­drama First Blood (1982), um sucesso de crítica e de bilheteria. Houve três continuações para a franquia, Rambo: First Blood Part II (1985), Rambo III (1988) e Rambo IV (2008), que apesar dos sucessos de bilheteria, não foram tão aclamadas pela crítica quanto o original. 17 Cinema dos anos 50 ao 80



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